Post on 25-Sep-2020
ÁGUA : E AGORA?
SISTEMA CANTAREIRA : Reservatório Jaguari, 2014
COMITÊS DE BACIAS HIDROGRÁFICAS
REGIÕES +AFETADAS
Cenário Atual
Fevereiro/2014
Sistema Cantareira(operação normal)
Sistema Cantareira(operação normal)
Na bacia do Rio Paraíba
do Sul também se
verificam as vazões
naturais mais baixas da
história
Departamento de Meio AmbienteFIESP
Sistema integrado do rio Paraíba do Sul
Departamento de Meio AmbienteFIESP
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DADOS EM 11/09/14 –
volume equivalente –
16,5% *
ParaibunaSanta
BrancaJaguari Funil
% volume útil 10,5% 18,9% 29,5% 24,6%
Vazão afluente (m3/s) 37 57 2 118
Vazão defluente (m3/s) 50 71 40 144
Déficit (m3/s)
(Vazão defluente – vazão
afluente)
-13 -14 -38 -26
* http://arquivos.ana.gov.br/saladesituacao/BoletinsDiarios/PBSul_12-09-2014.pdf
ÁGUA : E AGORA?
Departamento de Meio AmbienteFIESP
Cenários e impactos para os usuários
• Vazões mínimas (estabelecidas por resolução pela ANA) de descarga dos
reservatórios poderão ser reduzidas em 2014 e em 2015;
Vazões mínimas em condição normal no trecho paulista
Paraibuna – 30 m3/s
Santa Branca – 40 m3/s
Jaguari – 10 m3/s
• Poderão ocorrer problemas de captação (nível baixo);
• O órgão gestor pode determinar a redução das captações em trechos onde
haja problema de disponibilidade;
• Podem haver problemas de piora da qualidade da água (menor diluição);
• Pressão no setor produtivo por redução dos valores captados, consumidos e
também das emissões hídricas;
• Renovações de licenças ambientais e outorgas com critérios mais restritivos.
Departamento de Meio AmbienteFIESP
Transposição da
represa de Jaguari
para a represa de
Atibainha
Departamento de Meio AmbienteFIESP
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Esquemas Arranjo 1 Arranjo 1A Arranjo 2 Arranjo 3 Arranjo 4 Arranjo 5 Arranjo 6 Arranjo 7 Arranjo 8 Arranjo 9
Itatinga – Itapanhaú 4,63 4,63 4,58 4,59 4,46 4,67 4,56 4,57
Braço do Rio Pequeno -Billings 2,23 2,23 2,14 2,23 2,27 1,19 1,15
Alto Juquiá (França - ETA Cotia) 11,72 10,28 10,25
São Lourenço (França – ETA Cotia) 4,70 4,70 4,70 4,70 4,70 4,70
São Lourencinho – ETA Embu Guaçu -
Alto Sorocaba16,42
Jaguari – Atibainha 4,14 5,13 1,29 3,98 1,45
Guararema - Biritiba 4,69 4,24
Barragem Piraí 1,33 1,33 1,33 1,33 1,33 1,23 1,23
Barragem Jundiuvira-Piraí 0,80 0,80 0,80
Barragem Campo Limpo 0,76 0,76 0,76 0,76
Barragens Pedreira e Duas Pontes 4,42 4,42 4,63 3,17 4,47 4,71 4,72
Atibaia - Indaiatuba 1,00
Atibaia – Rio Jundiaí 0,20 0,20 0,20 0,20
Jurumirim – ETA Cotia 9,80 15,75 6,76 11,66 12,39 11,20
Sarapuí-Sorocaba – Salto – Reservatório
Piraí - Indaiatuba0,54 0,54 0,54
Sarapuí - Sorocaba – Salto –
Reservatório Piraí0,26
Reservatório Cabreúva - Barueriincluso
no 12,39Barr. Pedreira – R. Atibaia – R. Jundiaí –
Indaiatuba1,69 1,64
Transposições previstas na bacia do Rio Paraíba do sul nos estudos
iniciais para abastecimento da macrometrópole:
Jaguari – Atibainha (5 a 8 m3/s) e Guararema - Biritiba (5 m3/s)
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Transferência Transposição* de água da represa Jaguaripara a Atibainha (para a qual a SABESP já solicitou outorga)
(e vice-versa, com vazão máxima de 12,2 m³/s para o Jaguari):
• Vazão média: 5,13 m³/s
• Vazão máxima: 8,5 m³/s
JAGUARI
ATIBAINHA
TÚNEL
ADUTORA EM VALA
ESTRUTURA DE TRANSIÇÃO
* São regiões com similaridade hidrológica – se sobrar ou faltar água isto
acontecerá em ambas regiões. Ou seja, trata-se de transpor água da represa
Jaguari para Atibainha
Departamento de Meio AmbienteFIESP
Vazões naturais em Santa Cecília:
Janeiro/2014: 42% MLT - 2° pior do histórico
Fevereiro/2014: 22% MLT - pior do histórico
Março/2014: 35% MLT - pior do histórico
Abril/2014: 52% MLT - 2° pior do histórico
Maio/2014: 47% MLT - pior do histórico
Máquina
da chuva
Como será em
2014 e 2015 ?
E se tiver a
transposição
?????
Departamento de Meio AmbienteFIESP
Vazões naturais em Santa Cecília:
Janeiro/2014: 42% MLT - 2° pior do histórico
Fevereiro/2014: 22% MLT - pior do histórico
Março/2014: 35% MLT - pior do histórico
Abril/2014: 52% MLT - 2° pior do histórico
Maio/2014: 47% MLT - pior do histórico
Máquina
da chuva
Como será em
2014 e 2015 ?
E se tiver a
transposição
?????
Departamento de Meio AmbienteFIESP
Transposição da represa de Jaguari para a represa de
Atibainha
Situação atual
• O prazo dado ao CBH-PS para analisar este pedido foi de 15 dias;
• Este comitê criou um GT para discutir este processo;
• Apesar disso, já foi emitida a licença de outorga de implantação de
empreendimento solicitada pela SABESP ao DAEE;
• O ICMbio emitiu um parecer sobre o conteúdo mínimo do EIA/Rima
por se tratar de empreendimento em unidade de conservação (APA);
• Este projeto está sendo discutido por representantes do poder
público dos três estados com interveniência da ANA e do MMA.
Próximos passos
• Análise do EIA/Rima pelo comitê;
• Emissão da LI e ;
• Emissão da outorga de uso da água.
Departamento de Meio AmbienteFIESP
Aspectos relevantes da Transposição da represa de
Jaguari para a represa de Atibainha
• Atropelo do processo pelo poder público de SP;
• Estudos de viabilidade apresentados não consideram a operação integrada nem
a outra transposição prevista em Guararema;
• Falta de regras claras de operação integrada indicando em que condições a
transposição poderá acontecer;
• A operação do sistema integrado atual não têm regras operativas que relacionam
os fluxos dos reservatórios com os níveis das represas;
• É necessário rever os cenários de disponibilidade de água com novas curvas de
aversão ao risco e com os níveis dos reservatórios;
• A regularização da vazão previa a implantação de reservatórios no trecho
paulista, mas eles não são mencionados na proposta atual;
• A proposta mais recente é garantir a transposição do Jaguari com o volume
morto do reservatório de Paraíbuna (aumentando o risco na bacia do Paraíba).
Ações
- Reuniões com os usuários / Planos de Contingência
- Atendimento e apresentações nas DRs
- Cartas e ofícios de posicionamento do setor
- Articulação junto a mídia
- Representação em todos os grupos e Comitês
/CRH/CNRH
- Alinhamento nas DRs
- Documento de posicionamentos e cartas
- Capacitação e orientações técnicas ao setor
- Interlocução com MPE e MPF
- Diversas outras ações
Obrigado !
Alexandre Vilella
Coordenador Regional de Meio Ambiente
E-mail: alexandre.vilella@fiesp.com