Sistema Brasileiro de Classificação de Carcaças f ç ode r ç de Bovinos

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Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – FMVZ – Campus de Botucatu

Departamento de Produção Animal

Sistema Brasileiro de Sistema Brasileiro de Classificação de Carcaças f ç o de r ç

de Bovinos

André Mendes JorgeZootecnista

Professor Adjunto – Livre DocenteDepartamento de Produção AnimalDepartamento de Produção Animal

O Sistema Brasileiro de Tipificação, a ti d 1977 f i i l t dpartir de 1977 foi implementado com a

hierarquia de classes em tipos, com as letras da palavra BRASIL.

A legislação em vigor publicada no Diário Ofi i l d U iã d 10 10 1989Oficial da União de 10.10.1989, com os

parâmetros: sexo, maturidade, conformação e acabamento. Contudo, não há

obrigatoriedade, além da implementaçãoobrigatoriedade, além da implementação não atuar de forma efetiva, devido à

complexidade e difícil aplicaçãoProf. Dr. André Mendes Jorge

complexidade e difícil aplicação.

O sistema atual de classificação foi elaborado com a finalidade de produção de animais jovenscom a finalidade de produção de animais jovens

com acabamento para abate, resultando em aumento da produtividade brasileira; não tendoaumento da produtividade brasileira; não tendo

relação com qualidade ou mesmo com o segmento de comercializaçãosegmento de comercialização.

O i t t l l i ti BO sistema atual seleciona carcaças tipo B para exportação dentro da cota Hilton e para

p og amas de no ilho p ecoce Ent etanto oprogramas de novilho precoce. Entretanto, o principal objetivo ainda é incentivar pecuaristas a produzir animais mais jovens (com acabamentoproduzir animais mais jovens (com acabamento adequado) e não realizar uma linguagem para

comercialização da carneProf. Dr. André Mendes Jorge

comercialização da carne.

Recentemente, o sistema nacional de classificação foi aprovado pela Câmara Setorial da cadeiafoi aprovado pela Câmara Setorial da cadeia produtiva da carne bovina, com previsão de

obrigatoriedade de implementação no Brasil emobrigatoriedade de implementação no Brasil em Janeiro de 2005.

No entanto, deveriam ser revistas as normas de implementação antes desse prazo uma vez que oimplementação antes desse prazo, uma vez que o

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) como os setores da cadeiaAbastecimento (MAPA) como os setores da cadeia

da carne não se encontravam preparados.

Criado pelo MAPA, as normas do Sistema constam da Instrução Normativa nº9 de 3 de Maio de 2004

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Instrução Normativa nº9, de 3 de Maio de 2004.

Além da dificuldade na implementação das normas, ainda é necessário indicar ao produtornormas, ainda é necessário indicar ao produtor qual tipo exato de animal é o mais desejado.

P é i ti t f ã á i t áPorém, investimentos se farão necessários nesta área, para uma maior valorização e padronização da carne

d id B ilproduzida no Brasil.

No entanto conhecendo o potencial de nosso setorNo entanto, conhecendo o potencial de nosso setor produtivo, tais investimentos em pesquisas,

implantação de um Sistema de Classificação eimplantação de um Sistema de Classificação e investimentos em novas tecnologias, obterão um

retorno rápido e garantido através do aumento dasretorno rápido e garantido através do aumento das exportações de carne e conseqüente melhoria na

qualidade da carne aqui produzida

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qualidade da carne aqui produzida.

Assim, a classificação de carcaças deve atuar como instrumento para que o Brasil torne-se maiscomo instrumento para que o Brasil torne-se mais competitivo e consolide sua posição no mercado

exportador de carne bovinaexportador de carne bovina.

Informar ao mercado consumidor (externo e interno)Informar ao mercado consumidor (externo e interno) as características da carne, aumenta a valorização do

produto, estimula e organiza a produção, além deproduto, estimula e organiza a produção, além de ampliar as relações entre os componentes da cadeia

da carne bovina.

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da carne bovina.

Para tanto, implementar qualidade, como classificar carcaças além dascomo classificar carcaças, além das

iniciativas, tais como, rastreabilidade, k ê lmarketing, ciência e tecnologia,

organização da cadeia, normas eorganização da cadeia, normas e padronização da linguagem de

i li ã ã f tcomercialização são ferramentas essenciais para o aumento da p

qualidade e comercialização da carne.

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Os parâmetros adotados são:

SEXO M – Macho

C – Macho Castrado

F FêF – Fêmea

MATURIDADE dentes de leite

2 dentes incisivos permanentes

4 dentes incisivos permanentes4 dentes incisivos permanentes

6 dentes incisivos permanentes

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p

8 dentes incisivos permanentes

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“Conformação”(*) – Avaliação subjetiva de perfis d t d l i t dque demonstram o desenvolvimento das

massas musculares.

C CC – Convexa

Sc – Sub-convexasSc Sub co e as

Re – Retilíneas

Sr – Sub-retilíneasCo CôncavasCo – Côncavas

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(*) – Esta característica foi extinta da nova Instrução Normativa-09 de 03/05/2004

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Fonte: Pardi et al. (1996)

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