Post on 09-Nov-2018
SERVIO PBLICO FEDERAL
SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DE
PERNAMBUCO
PROJETO PEDAGGICO
ESPECIALIZAO EM GESTO E QUALIDADE EM TECNOLOGIA DA
INFORMAO E COMUNICAO
JABOATO DOS GUARARAPES
JUNHO/2015
SERVIO PBLICO FEDERAL
SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DE
PERNAMBUCO
Profa. Cludia Santos Silva
Reitora
Profa. Edilene Rocha Guimares
Pr-Reitora de Ensino
Profa. Anlia Keila Rodrigues Ribeiro
Pr-Reitora de Pesquisa, Ps-Graduao e Inovao
Profa. Maria Jos Gonalves de Melo
Pr-Reitora de Extenso
Aurino Csar Santiago de Souza
Pr-Reitor de Administrao e Planejamento
Andr Meneses da Silva
Pr-Reitor de Articulao e Desenvolvimento Institucional
Prof. Iran Jos Oliveira da Silva
Diretor Geral - Campus Jaboato dos Guararapes
Prof. Thiago Marsis Braga Diniz
Diretor de Ensino - Campus Jaboato dos Guararapes
Prof. Srgio Torres de Santana
Chefe da Diviso de Pesquisa e Extenso - Campus Jaboato dos Guararapes
Coordenao e elaborao da proposta
Prof. Diego dos Passos Silva
Prof. Francisco Chaves Pinto
Profa. Juliana Silva de Macdo
Prof. Luciano de Souza Cabral
Prof. Roberto Luiz Sena de Alencar
Prof. Srgio Torres de Santana
Prof. Thiago Affonso de Melo Novaes Viana
Prof. Thiago Marsis Braga Diniz
Prof. Yuri Carlos Tietre de Arajo
Reviso Pedaggica
Maria Isailma de Barros Pereira
APRESENTAO
O planejamento, a coordenao e a execuo do projeto de ps-graduao em
GESTO E QUALIDADE EM TECNOLOGIA DA INFORMAO E
COMUNICAO, a ser oferecido no Campus Jaboato dos Guararapes.
1. IDENTIFICAO DA PROPOSTA
NOME DO CURSO: Especializao em GESTO E QUALIDADE EM TECNOLOGIA
DA INFORMAO E COMUNICAO.
REAS DO CONHECIMENTO: Cincia da Computao, Engenharia de Software.
FORMA DE OFERTA: Presencial.
MODALIDADE: Ps-Graduao Lato Sensu.
HABILITAO/CERTIFICAO: Na concluso do curso, o estudante receber o
certificado do Curso de Ps-Graduao Lato Sensu Especialista em Gesto e Qualidade
em Tecnologia da Informao e Comunicao.
2. IDENTIFICAO DA INSTITUIO
NOME: Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia (IFPE)
CAMPUS: Jaboato dos Guararapes
ENDEREO: Rua Jos Braz Moscou, 252 - Piedade, Jaboato dos Guararapes - PE, 54410-
390 (sede provisria, antigo colgio Atual de Piedade)
E-Mail Institucional: direcao.geral@jaboatao.ifpe.edu.br
Telefone: (81) 8193 4994
3. JUSTIFICATIVA
Atualmente, o estado de Pernambuco apresenta uma concentrao de unidades do setor de
servios na Regio Metropolitana do Recife e Fernando de Noronha que, alm de concentrar
as cidades mais populosas do Estado, Recife, Jaboato dos Guararapes, Olinda e Paulista,
abrange ainda os polos mdico, de informtica e o porto de Suape. A construo da refinaria
de Petrleo est em pleno andamento, j existe estaleiro em funcionamento e uma montadora
de veculos j anunciou investimentos para implantao de uma fbrica no municpio de Goia-
na.
Em decorrncia desses fatos, nota-se a concentrao ainda maior de unidades dos seg-
mentos de servios voltados s atividades produtivas, como as de servios tcnicos prestados
s empresas, as atividades de informtica e conexas, alm dos servios de manuteno e repa-
rao e de telecomunicaes que concentram a totalidade de suas unidades nessa regio. De-
vido ainda ao seu potencial turstico, a regio Metropolitana de Recife apresenta maior con-
centrao das unidades do segmento de alojamento e alimentao.
Destaca-se tambm a importncia do chamado Porto Digital no bairro do Recife An-
tigo (centro da cidade), onde a concentrao de empresas desenvolvedoras de software j
uma realidade h alguns anos, absorvendo considervel mo de obra qualificada, principal-
mente estudantes de informtica advindos das universidades do municpio e tambm o Polo
em Suape com refinaria de petrleo e estaleiro entre outras empresas que possuem programa-
o de instalao em breve no estado de Pernambuco e que iro absorver uma grande quantida-
de de profissionais na rea de desenvolvimento de software.
Com este referencial socioeconmico, identifica-se a necessidade de um profissional
especialista em Gesto e Qualidade em Tecnologia da Informao e Comunicao. Uma vez
que, o profissional especializado nesta rea ter possibilidade de desenvolver anlises, proje-
tos, implementaes e manutenes em sistemas computacionais de informao, presentes em
qualquer empresa atualmente. Este profissional poder tambm, trabalhar com ferramentas
computacionais, equipamentos de informtica e metodologias de projetos na produo de sis-
temas.
Vale ressaltar que, o conhecimento nas reas de raciocnio lgico, emprego de lingua-
gens de programao e de metodologias de construo de projetos, qualidade em sistemas
computacionais, transparncia, usabilidade, integridade e segurana de programas computaci-
onais sero fundamentais atuao deste profissional.
Considerando que o municpio de Recife encabea a convergncia de investimentos
regionais, e desponta como polo de tecnologia de informao, turismo, arte, gastronomia e
cultura popular, reconhece-se a contribuio que o "Curso de Especializao em Gesto e
Qualidade em Tecnologia da Informao e Comunicao tem a oferecer para a sociedade lo-
cal.
Nesse contexto sociocientfico, econmico e cultural, acredita-se que o curso possui conso-
nncia com as amplas e dinmicas oportunidades provenientes do mundo do trabalho, inves-
tindo na formao de profissionais para atuar eficazmente nesse universo.
3.1 SITUAO ATUAL DO MERCADO DE TRABALHO EM
DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE QUE FAVORECE A IMPLEMENTAO
DO CURSO
Recife e sua Regio Metropolitana so reconhecidos como um local voltado para a cincia e
tecnologia, com projeo nacional e internacional, tendo em vista o desenvolvimento do Porto
Digital que congrega diversas empresas do setor de Tecnologia da Informao e Comunicao
(TIC). Atualmente, existem cerca de 200 empresas atuantes no Porto Digital, com capacidade
de absorver mo de obra especializada. Em especial, a maioria dessas empresas est atuando
na rea de Desenvolvimento de Software. No Quadro 1 h alguns exemplos significativos
destas empresas.
Quadro 1: Empresas do Porto Digital Atuantes na rea de Desenvolvimento de SoftwareEMPRESA: REA DE ATUAO: PRODUTOS DE TECNOLOGIA
DE SOFTWARE:Apply solutions Desenvolvimento e gesto de
sistemasSAP ALL-IN-ONE, Portal de
Contaes Online.CESAR Anlise e Desenvolvimento
de Sistemas
Citix, Monitor de Irrigao,
Dreams, SCR Banco Central,
Inteligncia de Trfego, etc.Espe Desenvolvimento de sistemas Sistemas de Gesto de empre-
sas (ControlX Light, Controlx
Corp, ControlX Food, etc).Facilit Tecnologia Desenvolvimento de sistemas Portal da Transparncia (esta-
do de PE), Target Manage-
ment.Jynx Desenvolvimento de sistemas
e jogos digitais
142 projetos de jogos digitais
em 16 pases.Meantime Desenvolvimento de sistemas
e jogos digitais
Diversos jogos produzidos em
06 idiomas diferentes.Microsoft Desenvolvimento e Implanta-
o de Sistemas
Windows, Office, etc.
Neurotech Desenvolvimento de sistemas
inteligentes
Sistemas para Mercado Finan-
ceiro, Varejo e afins, Seguros,
Servios, etc.Pitang Desenvolvimento de Siste-
mas
Sistemas: Arquimedes,
PROMPT, SGE.
Procenge Sistemas de Gesto Adminis-
trativa e Apoio a Tomada de
Deciso
Gesto de Leitura e Teleme-
tria (gua, luz, gs); Acqua-
GIS, PowerGIS Fonte: http://www.portodigital.org/
O marco zero dessa nova economia o Porto Digital, definido como o Arranjo Produ-
tivo de Tecnologia da Informao e Comunicao e Economia Criativa. Ele resultado do
ambiente de inovao que se consolidou em Pernambuco nas ltimas dcadas. Em uma regio
atrativa para inovao, instituies, empresas, universidades e governos fomentaram mudan-
as econmicas e sociais que esto gerando riqueza, emprego e renda.
Em doze anos de operao, o Porto Digital j transferiu para o Bairro do Recife 6.500
postos de trabalho, atraindo 10 empresas de outras regies do Pas e quatro multinacionais,
abrigando, ainda, quatro centros de tecnologia.
Em funo deste cenrio, de modo algum o IFPE pode omitir-se do seu papel de im-
portante ator para o desenvolvimento regional, tanto sobre o ponto de vista acadmico do En-
sino e da Pesquisa, como do ponto de vista de sua capacidade de formar profissionais para su-
prir o mercado. Alm disso, o IFPE tem um importante papel a ser consolidado como desen-
volvedor, a partir de suas atividades de Pesquisa e Extenso, de tecnologias que podero ser
transferidas para a sociedade, tendo em vista o papel institucional do IFPE para atuar no in-
centivo as atividades de inovao.
A partir da constatao destas tendncias e necessidades, que feita a proposta deste cur-
so a ser ministrado pelo IFPE.
4. HISTRICO
O IFPE tem por misso promover a educao profissional, bem como promover o
desenvolvimento do conhecimento cientfico e tecnolgico, em todos os nveis e modalidades,
com base no princpio da indissociabilidade das aes de Ensino, Pesquisa e Extenso. Estas
aes devem est comprometida com uma prtica cidad e inclusiva, de modo a contribuir
para a formao integral do ser humano e o desenvolvimento sustentvel da sociedade.
No cumprimento de sua misso, a instituio utiliza critrios de eficcia, eficincia,
competncia e transparncia e para efetivar essa complexa misso requer engajamento,
compromisso e senso de responsabilidade social por parte de sua comunidade, sem deixar de
considerar a necessidade de imprimir esforos para a criao, uso, aperfeioamento e
http://www.portodigital.org/
adequao de instrumentos de gesto que suportem as atividades acadmicas, reconhecendo e
potencializando suas especificidades, alm, claro, de garantir sua efetividade.
O Instituto nasce com um potencial bastante promissor no mbito da pesquisa
cientfica, tecnolgica e aplicada, com uma slida experincia de ensino na formao
profissional tcnica e de nvel superior, aliando-se a isto uma enorme capacidade de
desenvolvimento de aes de extenso.
Os Institutos Federais representam um dispositivo da sociedade cuja funo
contribuir com o desenvolvimento educacional, cientfico, tecnolgico e socioeconmico do
conjunto de regies dispostas no territrio brasileiro, a partir do conhecimento de indicadores
que demonstram historicamente que boa parte da nossa populao ficou margem das
polticas de formao para o trabalho. Entretanto, possvel reconhecer que estas populaes
apresentam o potencial para se qualificar para as atividades profissionais, para as atividades
de pesquisa, desenvolvimento e inovao, aproveitando a competncia cientfica e tecnolgica
j armazenada nos institutos federais como instrumento para a elevao do potencial dos
nossos arranjos produtivos.
Alm disso, as aes institucionais no ramo da educao cientfica e tecnolgica
devem ser pautadas na democratizao do conhecimento, considerando a comunidade em
todas as suas representaes. Neste sentido, no conjunto das atribuies conferidas aos
Institutos Federais, h que se preservar a indissocivel relao entre Ensino, Pesquisa e
Extenso e o grande objetivo do desenvolvimento pleno e sustentvel da Sociedade Brasileira.
De modo a situar o projeto, que neste documento ser proposto, para o Curso de
Especializao em Gesto e Qualidade em Tecnologia da Informao e Comunicao, nas
prximas 3 sees ser feita uma digresso histrica que ter por objetivo mostrar a viso
institucional e os fatos que vm levando, ao longo dos ltimos anos, consolidao da aes
integradas de Ensino, Pesquisa e Extenso.
4.1 HISTRICO DO ENSINO
No mbito do Educao, as aes do IFPE procuram sedimentar a verticalizao do ensino,
abrindo espao para o dilogo e a articulao entre os seus vrios nveis e modalidades, desde
a educao bsica superior. Nesta direo, o IFPE considera o princpio da
indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extenso, assim como efetiva seu compromisso
com as polticas de incluso social.
Assim, o Instituto atua nas seguintes reas: Educao Superior (cursos de tecnologia,
cursos de licenciatura nas reas de cincias e educao profissional; cursos de bacharelado em
engenharia); Ps-graduao (Lato sensu e Stricto sensu); Educao Bsica (ensino mdio e
PROEJA); Educao Profissional de Nvel Tcnico, assim como Formao Inicial e
Continuada de Trabalhadores. Nesse sentido, o IFPE investe na formao de profissionais em
diversos setores da economia pernambucana.
Os cursos superiores encontram-se distribudos atualmente da seguinte forma: No
Campus Recife, so oferecidos os cursos tecnolgicos em Gesto Ambiental, Gesto de
Turismo, Radiologia, Analise e Desenvolvimento de Sistemas e Design Grfico e ainda os
cursos de Bacharelado em Engenharia de Produo e Licenciatura em Geografia; no Campus
Pesqueira, so ofertadas as licenciaturas em Fsica e Matemtica e o curso de Bacharelado em
Enfermagem. No ano de 2011 tivemos a implantao da Licenciatura Plena em Qumica nos
campi de Vitria de Santo Anto, Ipojuca e Barreiros. Alm disso, temos o curso de
Licenciatura em Msica no Campus Belo Jardim, o curso de Engenharia Mecnica no campus
Caruaru, Tecnologia em Agroecologia em Barreiros e os cursos de Licenciatura em
Matemtica, Licenciatura em Geografia e Tecnologia em Gesto Ambiental na modalidade de
Educao a Distncia.
Assentado no Princpio da Indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extenso, e na
integrao entre formao tcnica de nvel mdio e tecnolgico, graduao e ps-graduao, o
IFPE tem buscado criar as condies para a implantao de cursos e de programas de ps-
graduao como elementos indispensveis para o desenvolvimento e consolidao da pesquisa
e da extenso. Desse modo, espera, com o oferecimento desse nvel de ensino, investir na
qualificao de pessoal para as atividades de Ensino, Pesquisa, Desenvolvimento e Inovao,
tanto mediante a oferta futura de cursos de ps-graduao stricto sensu (doutorado e
mestrado), quanto por meio dos cursos de ps-graduao lato sensu (especializao e
aperfeioamento), que atendam demandas especificas do mercado de trabalho, em todas as
reas do conhecimento.
Alm disso, com a finalidade de promover a melhoria do nvel de titulao dos
professores, contribuindo na formao de uma nova cultura em termos de pesquisa e de
ensino, a ps-graduao visa atuar, tambm, na capacitao dos servidores tcnicos e
-administrativos, com a finalidade de atualizar, desenvolver e formar recursos humanos
qualificados em todas as reas de atuao do Instituto Federal de Educao, Cincia e
Tecnologia de Pernambuco, de forma a garantir um processo de melhoria do desempenho
institucional e o comprimento de suas funes como propulsor do desenvolvimento.
Com essa finalidade, o IFPE conta hoje com a oferta de alguns cursos em nvel de
ps-graduao. Alguns oferecidos e concludos, a partir de seus quadros docentes, como,
Especializao em Educao Profissional Integrada Educao Bsica na Modalidade
Educao de Jovens e Adultos (concludo 2010) e Especializao em Gesto Pblica na
Modalidade de Ensino Distncia (em andamento) e uma Especializao em Gesto
Pedaggica em Educao Profissional, resultante de um convnio de cooperao tcnica
entre o IFPE e o ITEP (Instituto de Tecnologia de Pernambuco) iniciado em dezembro/2010.
Outros cursos em parceria, em forma de MINTER/DINTER (Mestrado e Doutorado
Interinstitucionais) com destacadas instituies pblicas brasileiras, foram efetivados, como
foi o caso do Minter: IFPE/UFAL - Mestrado em Educao 20 alunos (Concluso: Set.
2011); Minter: IFPE/UFCG - Mestrado em Engenharia Agrcola - 24 alunos (Concluso: Set.
2011); Minter: IFPE/UFCG - Mestrado em Engenharia Eltrica 09 alunos (Concluso: Nov.
2010).
A proposta, aqui apresentada, para a implementao da Ps-graduao Lato Sensu em
"Gesto e Qualidade em Tecnologia da Informao e Comunicao" vem, portanto, se somar
a este esforo institucional, consolidando a atuao do IFPE na rea de Ensino, afirmando o
seu papel social como propulsor do desenvolvimento tcnico, cientifico e profissional na
nossa regio.
4.2 HISTRICO DA PESQUISA
O desenvolvimento da Pesquisa no IFPE deve ser conduzido dentro de parmetros
compatveis com a proposta pedaggica do Instituto e dentro de uma Viso Verticalizada que
integre os nveis de formao profissional mdio, superior e de ps-graduao, considerando:
a) a emergncia de tecnologias, entendidas no seu sentido lato, que promovam o
desenvolvimento humano e valorizem os saberes locais e planetrios e que
provoquem impacto no mundo social e produtivo;
b) o favorecimento de uma relao sustentvel da sociedade humana com o meio
ambiente;
c) a priorizao da integralidade do conhecimento, preservando-se, por um lado, a
identidade das diversas reas do conhecimento, e, por outro, o dilogo construtivo
entre essas reas;
d) a viso sistmica e complexa da dimenso laboral do ser humano e a proeminncia
do trabalho sobre os sistemas econmicos, contemplando o fazer, o pensar e o criar;
e) a abordagem educativa dos conhecimentos construdos, numa perspectiva solidria
e articulada entre teoria, prtica e objetividade;
f) a democratizao da pesquisa na comunidade do IFPE atravs da gerao de
oportunidade justa e criteriosa e da realizao e socializao de trabalhos de
pesquisa;
g) garantir a Indissociabilidade do Ensino, da Pesquisa e da Extenso.
Com o intuito de despertar no educando o interesse pela produo do conhecimento, a
instituio incentiva o desenvolvimento de trabalhos de pesquisa cientfica realizados por
Alunos e Professores, cabendo a Pr-Reitoria de Pesquisa e Inovao coordenar estas aes,
divulgando, periodicamente, os editais de pesquisa das agncias de fomento, como ao de
apoio apresentao de projetos buscando financiamento. Tambm cadastrar projetos de
pesquisa articulados com as linhas dos grupos e com as orientaes do Programa Institucional
de Bolsas de Iniciao Cientfica (PIBIC).
No passado, as atividades de pesquisa na instituio eram realizadas por alguns
ncleos e pesquisadores isolados, porm sem a caracterizao oficial como Grupos de
Pesquisa. Com a Gerncia de Ensino, Pesquisa e Ps-graduao (GEPP), instituda em 31 de
maro de 2004, atravs da Portaria n 152/2004, com base na resoluo n 07/2004 do
Conselho Diretor, a GEPP ficou diretamente ligada Direo Geral, e iniciou as aes para a
estruturao do Programa Institucional de Incentivo Iniciao Cientfica, nas modalidades
de ensino mdio e tcnico (PIBIC-Jnior) e graduao (PIBIC); o Programa Institucional de
Apoio Pesquisa (APQ); as aes para implantao dos cursos de ps-graduao (Lato sensu
e Stricto sensu); bem como a viabilizao frente a outras instituies de pesquisa da oferta
direcionada de cursos de ps-graduao Stricto sensu para os professores.
O ento CEFET-PE foi cadastrado junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento
Cientfico e Tecnolgico (CNPq) como instituio certificadora de grupos de pesquisa
(julho/2004), o que culminou com o cadastro de 04 grupos certificados pelo dirigente de
pesquisa da GEPP. Alm destes grupos, conhecido que vrios professores participam de
atividades de pesquisa e ps-graduao em outras Universidades e Centros de Pesquisa. Com
o incentivo dos auxlios pesquisa e das bolsas de Iniciao Cientfica, houve um maior
engajamento nestas atividades, bem como o surgimento de Pesquisa Cientfica e Tecnolgica
em parceria com tais instituies.
Atualmente o IFPE possui 79 (setenta e nove) grupos de pesquisa cadastrados e
certificados junto ao CNPq, os quais, contam com a participao de servidores e discentes de
todos os 15 (quinze) campi do IFPE, alm da Reitoria e da EaD.
O percentual oramentrio destinado pesquisa atende o Programa PIBIC, nas
modalidades cursos superiores e cursos tcnicos, permite o auxlio ao pesquisador com bolsas
de produtividade em pesquisa. Para atendimento das demandas de pesquisadores, voltadas
para participao em eventos cientficos, h uma frao do oramento para viabilizar
inscries, passagens e dirias, para apresentao de trabalhos resultantes de pesquisas
desenvolvidas na instituio e cadastradas na Pr-reitoria de Pesquisa e Inovao
(PROPESQ).
Com a oficializao da pesquisa, a Instituio passou a ter visibilidade na Comunidade
Cientfica. Numa primeira ao, a Fundao de Amparo Cincia e Tecnologia do Estado de
Pernambuco (FACEPE) ofertou 08 bolsas de Iniciao Cientfica (I.C.) jnior, para alunos do
ensino mdio. Em situaes anteriores, devido s aes isoladas, esta modalidade de auxlio j
havia sido obtida por professores do CEFET-PE. Isto demonstra como de uma forma natural o
IFPE, veio, ao longo do seu percurso histrico, transformando-se em um polo importante de
Cincia e Tecnologia e como as aes desenvolvidas pela PROPESQ e os Departamentos de
Pesquisa dos diversos campi vm formalizando e institucionalizando, de modo bastante
favorvel e irreversvel, as atividades de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovao.
Como fruto inicial destas aes, no ms de novembro de 2004, mais um contato,
ocorrido com a FACEPE, levou participao de 9 (nove) projetos de professores do instituto,
com a seleo de novas bolsas PIBIC Jnior, concorrendo com a UFPE, UFRPE e UPE. O
mais profcuo desta participao decorreu da abertura desta concorrncia para os alunos dos
cursos Tcnicos, indicando a integrao do Ensino de Nvel Mdio com a Pesquisa, que passa
a ser vista como um elemento importante para a qualificao destes alunos.
Alm das Bolsas PIBIC/CNPQ e PIBITI/CNPQ, atualmente, o IFPE conta com as
seguintes modalidades de bolsas de pesquisa:
BOLSA BIA / FACEPE
BOLSA PIBIC-JNIOR / FACEPE
BOLSA PIBIC / CNPq e IFPE
BOLSA PIBITI / CNPq e IFPE
BOLSA PIBITI TCNICO / IFPE
BOLSA PIBIC TCNICO / IFPE
BOLSA APQ / IFPE*
BOLSA BPQ / IFPE**
(* APQ Auxlio de apoio pesquisa; ** BPQ Bolsa de produtividade em pesquisa).
A realizao de eventos como o CONIC, Congresso de Iniciao Cientfica, tem apre-
sentado, para a comunidade, o resultado das pesquisas desenvolvidas no IFPE. Outro momen-
to de discusso sobre Cincia e Tecnologia ocorre durante o CIENTEC, frum quinzenal pro-
movido no IFPE. Visando divulgao, com periodicidade regular, de investigaes cientfi-
cas resultantes de trabalhos de pesquisa desenvolvidos por pesquisadores do IFPE e de outras
instituies, foi instituda a revista CIENTEC que constitui num espao de socializao do co-
nhecimento, sendo disponibilizada nas verses impressa e eletrnica.
4.3 HISTRICO DA EXTENSO
No mbito da Extenso, o IFPE pauta sua ao no Plano Nacional de Extenso Universitria
(PNE), aprovado em 1999 pelo Frum de Pr-Reitores de Extenso das Universidades
Pblicas Brasileiras, criado em 1987, e que se configura como o principal documento sobre a
Extenso Universitria Brasileira. Estas diretrizes sinalizam a extenso como um processo
educativo, cultural e cientfico que articula o ensino e a pesquisa de forma indissocivel,
viabilizando a transformao da sociedade e apontando, tambm, para a criao de polticas
institucionais de extenso que respeitem as particularidades locais e caractersticas regionais,
mostrando a necessidade de preservar a relao inequvoca e responsvel com a sociedade em
geral e com a comunidade do entorno, em particular, direcionando-as para um maior
compromisso com a construo da cidadania.
Condizente com essa concepo, o IFPE vem buscando desenvolver aes que
reafirmam seu comprometimento com a transformao da sociedade brasileira em direo
construo da cidadania, por meio da justia, solidariedade e democracia. Visando a formao
do profissional cidado e sua efetiva interao com a sociedade, a extenso entendida como
prtica acadmica que interliga os institutos federais, nas suas atividades de ensino e de
pesquisa, com as demandas da maioria da populao. Isto possibilita essa formao e
credencia o IFPE, cada vez mais, junto comunidade, como espao privilegiado de produo
do conhecimento e formao para o desenvolvimento da sociedade, para a superao das
desigualdades sociais existentes, cumprindo assim a sua funo social.
As atividades de Extenso no IFPE seguem o que preconizado para os institutos
federais em documento validado por representantes do Frum de Diretores de Extenso dos
CEFETs FORDIREX, atualmente denominado FORPROEX e das antigas Escolas
Agrotcnicas Federais, iniciadas em fevereiro de 2008 junto equipe do SIGA-EPT e visam:
a) Propiciar a participao dos servidores nas aes integradas com as administraes
pblicas, em suas vrias instncias, e com as entidades da sociedade civil;
b) Buscar interao sistematizada dos institutos federais com a comunidade em geral e
com os setores produtivos em particular;
c) Contribuir para o desenvolvimento da sociedade, buscando nela conhecimentos e
experincias para a constante avaliao e revitalizao da Pesquisa e do Ensino;
d) Integrar o Ensino e a Pesquisa com as demandas da sociedade, buscando o
comprometimento da comunidade acadmica com interesses e necessidades da
vida social em seu sentido amplo, em todos os nveis, estabelecendo mecanismos
que inter-relacionem o saber acadmico as demandas, conhecimentos e
experincias que so inerentes comunidade;
e) Incentivar a prtica acadmica que contribua para o desenvolvimento da
conscincia social e poltica, formando profissionais-cidados;
g) Participar criticamente das propostas que objetivem o desenvolvimento regional,
econmico, social e cultural.
Esta poltica de extenso no IFPE implementada pela Pr-Reitoria de Extenso
(PROEXT) com concepo, diretrizes e princpios, sendo definidas pelo Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extenso e normatizada atravs de instrumentos legais, como estatuto, regimento,
instrues normativas e regulamentos. Na prtica extensionista, a disseminao de
conhecimento se d por meio das dimenses da Extenso, nas quais as aes so
organizadas, considerando que estas podem ser implementadas atravs de programas, projetos
(vinculados ou no a programas), cursos, eventos ou prestao de servio definidos a seguir:
1. Projetos Tecnolgicos: Atividades de pesquisa e/ou desenvolvimento em parceria com
instituies pblicas ou privadas que tenha um carter direto de aplicao na socieda-
de;
2. Servios Tecnolgicos: Consultorias, assessorias, prestaes de servios, laudos tcni-
cos com agregado tecnolgico para o mundo produtivo. Estas atividades devem ter ca-
rter no rotineiro e no devem concorrer com o mercado;
3. Eventos: Aes de interesse tcnico, social, cientfico, esportivo, artstico e cultural,
favorecendo a participao da comunidade externa e interna. Assim especificados:
campanhas de difuso cultural, campeonatos, ciclos de estudos, circuitos, colquios,
concertos, conclaves, conferncias, congressos, conselhos, debates, encontros, espet-
culos, exibies pblicas, exposies, feiras, festivais, fruns, jornadas, lanamentos
de publicaes e produtos, mesas redonda, mostras, olimpadas, palestras, recitais, se-
manas de estudos, seminrios, simpsios, torneios, entre outras manifestaes;
4. Projetos Sociais: Projetos que agregam um conjunto de aes, tcnicas e metodologias
transformadoras, desenvolvidas e/ou aplicadas na interao com a populao e apro-
priadas por ela, que representam solues para incluso social, gerao de oportunida-
des e melhoria das condies de vida;
5. Estgios e Empregos: Compreende todas as atividades de prospeco de oportunida-
des de estgio/emprego e a operacionalizao administrativa do estgio (encaminha-
mento, documentao, orientao, superviso e avaliao);
6. Cursos de Extenso: Ao pedaggica de carter terico e/ou prtico, com carga hor-
ria mnima e com critrios de avaliao definidos, de oferta no regular. Podendo ser
ofertados nas modalidades presencial, semipresencial e a distncia;
7. Projetos Culturais, Artsticos e Esportivos: Compreende aes referentes elaborao
de atividades culturais, artsticas e esportivas;
8. Visitas Tcnicas e Gerenciais: Interao das reas educacionais da instituio com o
mundo do trabalho, com o objetivo de verificar in loco o ambiente de trabalho, o
processo produtivo e de gesto das empresas e instituies, bem como a prospeco de
oportunidades de estgio e emprego;
9. Empreendedorismo: Compreende a insero de contedos de empreendedorismo nos
currculos e promoo de eventos de formao empreendedora (workshops, seminri-
os, desafios), a criao de habitats de inovao (pr-incubadoras, incubadoras, apoio
implantao de parques tecnolgicos) e a institucionalizao das empresas juniores;
Conselhos e Fruns: Participao dos institutos federais em espaos organizados para
participao e interface com a sociedade;
Egressos: Constitui-se no conjunto de aes implementadas que visam o apoio ao
egresso, identificao de cenrios junto ao mundo produtivo e retroalimentao das in-
formaes obtidas para a adequao do processo de Ensino, Pesquisa e Extenso;
Relaes Internacionais: Tem por finalidade o intercmbio e a cooperao internacio-
nais, como um instrumento para a melhoria do Ensino, da Pesquisa, da Extenso e da
Gesto.
No mbito da Extenso, o desafio da educao inclusiva j parte das preocupaes
do instituto. As aes do IFPE para a incluso de alunos com necessidades educacionais
especiais consideram no apenas os alunos com deficincia, mas tambm os alunos com
transtornos globais do desenvolvimento, bem como grandes habilidades ou superdotao.
Estas aes so apoiadas por um programa institucional do Ministrio da Educao chamado
de Programa TEC NEP (Educao, Tecnologia e Profissionalizao para Pessoas com
Necessidades Educacionais Especiais) no mbito da Secretaria de Educao Profissional e
Tecnolgica (SETEC).
O Programa TEC NEP tem como propsito iniciar o processo de transformao da
realidade atual e justifica-se no sentido de efetivar os direitos humanos das pessoas com
necessidades especiais, no que diz respeito educao profissional e ao trabalho, alm de, no
mdio e longo prazo, resultar em menor dispndio com programas assistenciais, motivados
em razo da histrica excluso social desse segmento da populao.
O IFPE tambm tem conscincia do seu papel na consolidao de uma educao para
todos, bem como de avanar na estruturao de uma rede federal de ensino preparada para
receber alunos com necessidades educacionais especiais e para atender aos princpios
definidos na Conveno dos Direitos das Pessoas com Deficincia, de 13/12/2006, propostos
pela ONU Organizao das Naes Unidas. O Brasil foi signatrio da referida conveno e
ratificou suas propostas atravs do Decreto Legislativo Federal de N 186, publicado no
Dirio Oficial da Unio, em 10/07/2008, tendo envidado esforos na direo de uma educao
inclusiva.
A implantao de NAPNEs Ncleos de Atendimentos s Pessoas com Necessidades
Educacionais Especiais o marco inicial dessa ao, pois tem como misso primar pelo
cumprimento do que diz o Item 1, do Artigo 4, da conveno supracitada que visa
proporcionar:
a. O pleno desenvolvimento do potencial humano e do senso de dignidade e
autoestima, alm do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos, pelas
liberdades fundamentais e pela diversidade humana;
b. O mximo desenvolvimento possvel da personalidade, dos talentos e da
criatividade das pessoas com deficincia, ou necessidades especiais, assim como de
suas habilidades fsicas e intelectuais;
c. A participao efetiva das pessoas com deficincia em uma sociedade livre.
A incluso de alunos com necessidades educacionais especiais no IFPE exige, por sua
vez, em conformidade com a conveno, assegurar que:
a. As pessoas com deficincia no sejam excludas do sistema educacional geral, sob
alegao de deficincia;
b. As pessoas com deficincia possam ter acesso ao ensino em igualdade de condies
com as demais pessoas na comunidade em que vivem;
c. As adaptaes razoveis de acordo com as necessidades individuais sejam
providenciadas;
d. As pessoas com deficincia recebam o apoio necessrio, no mbito do sistema de
ensino, com vistas a facilitar sua efetiva educao;
e. Medidas de apoio individualizadas e efetivas sejam adotadas em ambientes que
maximizem o desenvolvimento acadmico e social, de acordo com a meta de incluso
plena.
Tais medidas, enfim, asseguraro aos alunos com necessidades especiais a
possibilidade de desenvolver as competncias prticas e sociais necessrias, de modo a
facilitar sua plena e igual participao no sistema de ensino, em todos os seus nveis, e na vida
em comunidade. Enfim, o atendimento s pessoas com necessidades educacionais especiais,
no mbito deste instituto, buscar difundir os pressupostos da incluso como elemento que
permita a reduo mxima da excluso destas pessoas, j historicamente observado.
Para cumprir a sua funo social, o Instituto, alm de atuar na formao de jovens,
busca refletir sobre o seu papel como instituio pblica, contribuindo diretamente para o
processo de transformao e incluso social e para o desenvolvimento de uma poltica de
sustentabilidade.
No que tange questo ambiental, o Instituto entende que as pessoas devem ser
educadas para potencializar a sensibilidade para as questes no nvel planetrio, para poderem
participar de forma efetiva no processo de sustentabilidade. Dessa forma, programas de
educao ambiental devem ser desenvolvidos em todos os Campi para gerar uma conscincia
efetiva do planeta como um organismo.
A presente situao confere ao Instituto a responsabilidade de colaborar para a
reverso do atual quadro de misrias sociais e problemas de natureza produtiva e econmica,
atravs da oferta da Educao Profissional e Tecnolgica, em diversos nveis, e tambm
atravs de aes como produtor de conhecimentos e como gerador de solues para as
demandas da sociedade em diversas reas.
Assim, o instituto deve buscar a realizao de Projetos de Pesquisa visando
construo e difuso de Novas Tecnologias e alternativas em produtos e servios. Tudo isso
deve funcionar, adicionalmente, como estratgia para favorecer a gerao de trabalho, a
melhoria das condies de empregabilidade e o aumento da renda dos trabalhadores rurais e
urbanos e de suas famlias, sobretudo, atravs da realizao de atividades de extenso e aes
comunitrias, no sentido de colaborar para o desenvolvimento econmico e para a incluso
social. Estas aes tem o efeito de levar para a sociedade os frutos da atividade de Ensino e
Pesquisa, usando a capacidade do Instituto em resolver problemas e demandas da sociedade.
Alm de todas as aes de extenso j citadas, podem ser citados avanados no mbito
da educao inclusiva, com a adeso a alguns programas, como o Programa Nacional de
Integrao da Educao Profissional com a Educao Bsica na Modalidade de Jovens e
Adultos o PROEJA.
A oferta de cursos tcnicos da modalidade PROEJA vem contribuir para a integrao
scio-laboral de um contingente de cidados cerceados do direito de acesso a uma formao
profissional de qualidade, proporcionando aos jovens e adultos trabalhadores a possibilidade
de insero no mercado de trabalho, da manuteno de seus empregos, e do desenvolvimento
de seu potencial produtivo e resgate de sua autoestima.
Com objetivo de contribuir para implementar, fortalecer e apoiar os Programas e
Projetos de Extenso, foi lanado em 2009 o Programa Institucional de Bolsas de Extenso
PIBEX, com a instituio de bolsas modalidade A para os cursos de graduao e modalidade
B para os cursos tcnicos.
O PIBEX vem consolidar as aes j citadas, que alm de influrem na formao dos
alunos dos diversos nveis de ensino do IFPE, promovem melhorias na qualidade de vida da
populao beneficiada pelos programas e projetos. Desta forma o IFPE se credencia cada vez
mais, junto sociedade, como espao privilegiado de produo do conhecimento para a
superao dos nossos problemas sociais, de maneira que se possa cumprir a sua funo social.
5. OBJETIVO GERAL
Promover a qualificao de profissionais que atuam nas reas de computao, e corre-
latas atravs da especializao em Gesto e Qualidade em Tecnologia da Informao e Co-
municao.
6. OBJETIVOS ESPECFICOS
Formar especialistas em Gesto e Qualidade em Tecnologia da Informao e Co-
municao
Levar o profissional a compreender as diversas etapas da Engenharia de Software e
suas tcnicas no-convencionais;
Qualificar profissionais para atuar em gerenciamento de qualidade de produtos na
rea de Tecnologia da Informao e Comunicao;
Produzir e publicar artigos divulgando os resultados parciais de projetos desenvol-
vidos durante o curso;
Habilitar os profissionais para o realizar consultorias na rea de qualidade de
software, levando em considerao os padres nacionais e internacionais;
Habilitar profissionais para atuar na pesquisa e inovao;
Produzir produtos que levem gerao de inovao tecnolgica dentro do IFPE;
7. PBLICO-ALVO
Profissionais que atuam nas reas de Engenharia da Computao, Engenharia Eltrica, Cinci-
as da Computao, Anlise e Desenvolvimento de Sistemas, Sistemas de Informao e reas
afins, alm de Administradores, Gestores de Negcio e afins. Esses profissionais devem ter
como objetivo buscar a especializao nos diversos aspectos da Gesto de Projetos e da Qua-
lidade de Tecnologias de Informao e Comunicao.
8. CONCEPO DO CURSO
Aps a compreenso da misso e viso, justificativa da rea de concentrao e apresentao
do espao fsico e corpo acadmico disponvel, torna-se evidente que o IFPE tem plenas
condies de implementar o Curso de Gesto e Qualidade em Tecnologia da Informao e
Comunicao, na modalidade de Ps-graduao do tipo especializao. Alm disto, o IFPE,
no Campus Jaboato dos Guararapes, no demonstra necessidade de investimentos adicionais
para a implantao deste curso.
Em termos de atividades de pesquisa que daro suporte ao curso, o IFPE Campus
Jaboato dos Guararapes conta o grupo de pesquisa GESE Grupo de Pesquisa em
Engenhara de Software Aplicada, com suas atividades de pesquisa j configuradas em
projetos cadastrados na PROPESQ e estudantes de iniciao cientfica e tecnolgica. Estas
atividades j produziram resultados em termos de publicaes em revistas e congressos
nacionais e internacionais. Alm disso, temos o GGQIS - GRUPO DE GESTO DA
QUALIDADE EM INDSTRIAS E SERVIOS, grupo que tem iniciado suas atividades no
corrente ano com pesquisas voltadas rea de qualidade.
Isto demonstra a capacidade do IFPE para realizar pesquisa Cientfica/Tecnolgica de
alto nvel, que d suporte estrutural para a implementao da Ps-Graduao em Engenharia
de Software e Qualidade de Software.
Alm do que foi exposto, o IFPE encontra-se, atualmente, imerso em um ambiente re-
gional que se configura em um polo de tecnologia da informao, com investimentos sendo
feitos de forma crescente na rea de projeto de aplicaes de sistemas embarcados, o que tor-
na, o momento atual indicador da necessidade de mercado para formao de profissionais
com perfil para as atividades nesta rea.
9. DADOS DO COORDENADOR DO CURSO
Nome: Roberto Luiz Sena de Alencar
Titulao: Mestre
Cargo: Professor do Ensino Bsico, Tcnico e Tecnolgico
Regime de Trabalho: Dedicao Exclusiva
Descrio da Experincia Acadmica e Profissional: Possui 04 (quatro) anos de experincia
em coordenao e instituies de ensino superior, alm de 08 (oito) anos de experincia na
rea de gesto de projetos e engenharia de software.
10. CARGA HORRIA DO CURSO
O curso soma uma carga horria total de 450 horas, distribudas em 360 horas para as discipli-
nas e 90 horas para a realizao de TCC (Trabalho de Concluso de Curso).
11. PERODO E PERIODICIDADE
O curso ter uma durao de 01 (um ano) e 06 (seis meses), as aulas sero realizadas no turno
da tarde e a previso de que a primeira turma seja oferecida entre os meses de outubro de
2015 a outubro de 2016, com apresentao do TCC prevista para o ms de abril de 2017.
12. ORGANIZAO CURRICULAR
O curso est organizado em 3 mdulos, cada um com durao semestral.
O primeiro mdulo est focado em apresentar os principais fundamentos da engenharia de
software, bem como as tcnicas mais atualizadas em termos de elicitao de requisitos,
validao e verificao de requisitos, arquitetura e projeto de software. Alm disso, sero
abordados os conceitos gerais da administrao e gesto de empresas de software, bem como
as principais noes relativas gesto da qualidade.
O segundo mdulo est focado em apresentar temas avanados na rea de engenharia de
software e qualidade, tais como Gesto de Projetos e Governana de Tecnologia da
Informao e Comunicao. Sero estudados os principais elementos que envolvem a
certificao de software seguindo os padres de qualidade nacionais e internacionais. Alm
disso, sero abordados temas no convencionais a gesto de pesquisa, desenvolvimento e
inovao. Por fim, o estudante ter uma noo fundamentada sobre metodologia cientifica e
realizar junto ao seu orientador um estudo dirigido sobre principais tcnicas, ferramentas e
mtodos que enfoquem em sua linha de pesquisa, direcionando o estudante realizao de
seu Trabalho de Concluso de Curso.
O terceiro mdulo ser composto do desenvolvimento de um trabalho de concluso de curso,
vinculado uma das linhas de pesquisa existente em Grupo de Pesquisa cadastrado ao CNPq
e vinculado ao Campus Jaboato dos Guararapes. Este ser realizado atravs de orientao de
um professor do corpo docente e pesquisa aplicada por parte do estudante. A matriz curricular
pode ser observada no Quadro 02.
Quadro 02: Lista das disciplinas e carga horriaESPECIALIZAO EM GESTO E QUALIDADE EM TECNOLOGIA DA INFORMAO E
COMUNICAONome das Disciplinas Professores Carga Horria
MDULO I: DISCIPLINAS DE BASEEngenharia de Software Roberto Luiz Sena de Alencar 30hEngenharia de Requisitos Thiago Affonso de Melo
Novaes Viana30h
Gesto da Qualidade Francisco Chaves Pinto 30hMetodologia da Pesquisa Cientfica I
Srgio Torres de Santana 30h
Testes de Software Roberto Luiz Sena de Alencar 30hAdministrao Aplicada Tecnologia da Informao e
Juliana Silva de Macedo, Yuri Carlos Tietre de Araujo
30h
Comunicao
Subtotal 180 horasMDULO II: DISCIPLINAS AVANADAS
Gesto de Projetos Juliana Silva de Macedo e Thiago Marsis Braga Diniz
30h
Certificao e Qualidade em Tecnologia da Informao e Comunicao
Francisco Chaves Pinto 30h
Gesto em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovao
Thiago Affonso de Melo Novaes Viana
30h
Governana de Tecnologia da Informao
Luciano de Souza Cabral 30h
Metodologia da Pesquisa Cientfica II
Diego dos Passos Silva 30h
Tpicos Especiais Todos os professores 30hSubtotal 180 horas
MDULO III TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSOTrabalho de Concluso de Curso
Professor Orientador 90h
Subtotal 90 horasCarga Horria Total do Curso 450 horas
13. CONTEDOS PROGRAMTICOS
Disciplina: Engenharia de Software
Carga-Horria: 30h
Competncias
Compreender os conceitos e a evoluo histrica da engenharia de software;Conhecer os principais tpicos das reas de conhecimento definidas no SWEBOK;Compreender os conceitos e tcnicas da reutilizao de software;Compreender e aplicar mtodos geis de desenvolvimento de software;Conhecer as principais tendncias na engenharia de software.
Contedo Programtico:
1. INTRODUO ENGENHARIA DE SOFTWARE2. SWEBOK 3. REUTILIZAO DE SOFTWARE4. METODOLOGIAS GEIS DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE5. ESTADO DA ARTE DA ENGENHARIA DE SOFTWARE
Bibliografia Bsica:
1. SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de software. 9.ed. So Paulo: PEARSON EDUCATION -BR, 2011. 568p.
2. IEEE. SWEBOK V3.0. 2014.
3. Pohl, K. Bckle, G. Linden, F. J. v. d. Software Product Line Engineering - Foundations, Principles and Techniques: Springer. 2005. 468p.
4. SCHWABER, Ken; SUTHERLAN, Jeff. Guia do Scrum. 2013.
5. BECK, Kent. Programao Extrema (XP) Explicada. Porto Alegre: Bookman, 2004. 182p.
Bibliografia Complementar:
1. PRESSMAN, R. S., Engenharia de Software - Uma Abordagem Profissional. 7.ed. Editora ARTMED, 2011.
2. ALMEIDA, Eduardo Santana de; ALVARO, Alexandre; GARCIA, Vinicius Cardoso; MASCENA, Jorge Cludio Cordeiro Pires; BURGIO, Vanilson de Arruda; NASCIMENTO, Leandro Marques do; LUCRDIO, Daniel; MEIRA, Silvio Romero. C.R.U.I.S.E: Component Reuse in Software Engineering. C.E.S.A.R e-book, Brazil, 2007.
Disciplina: Engenharia de Requisitos
Carga-Horria: 30h
Competncias
Compreender os fundamentos da engenharia de requisitos.Conhecer como se d o processo de engenharia de requisitos.Conhecer as principais tcnicas e ferramentas de elicitao e verificao.Conhecer mtodos e tcnicas no convencionais de elicitao e verificao de requisitos.
Contedo Programtico:1. Introduo a Engenharia de Requisitos2. Processos da Engenharia de Requisitos3. Elicitao de requisitos e anlise4. Verificao e Validao de requisitos5. Gerenciamento de requisitos6. Tcnicas da engenharia de requisitos7. Mtodo de requisitos orientados a pontos de vista8. Requisitos no-funcionais9. Rastreabilidade de requisitos10. Mtodos Formais e Mtodos Formais Leves
Bibliografia Bsica:1. Kotonya, G.; Sommerville, I. Requirement Engineering Processes and Techniques,
Worldwide Series in Computer Science, 19992. Mylopoulos, J.; Yu, E; Chung, L. Non-Functional Requirements in Software Engineering.
Kluwer Academic Publishers, Boston/Dordresh/London, 2000.3. Jackson, M. Problem Frames: Analyzing and Structuring Software Development Problems,
Addison-Wesley, 2000.4. Karl E. Wiegers. More About Software Requirements: Thorny Issues and Practical Advice.
Microsoft Press, 2005.5. Karl E. Wiegers. Software Requirements. Microsoft Press; 2nd edition (February 26, 2003).
1st Edition: 1999.6. Ellen Gottesdiener. The Software Requirements Memory Jogger: A Pocket Guide to Help
Software and Business Teams Develop and Manage Requirements, Goal Q P C Inc, 2005.Bibliografia Complementar:
1. LEITE, J. C. S. P. ENGENHARIA DE REQUISITOS; RIO DE JANEIRO:WWW.LIVRODEENGENHARIADEREQUISITOS.BLOGSPOT.COM, 2007.
2. LEITE, JULIO CESAR SAMPAIO DO PRADO; DOORN, JORGE HORACIO.PERSPECTIVES ON SOFTWARE REQUIREMENTS; BOSTON: KLUWERACADEMIC PUBLISHERS, 2004.
3. JACKSON, M. A. SOFTWARE REQUIREMENTS AND SPECIFICATIONS : ALEXICON OF PRACTICE, PRINCIPLES AND PREJUDICES; WOKINGHAM:ADDISON-WESLEY, 1995.
Disciplina: GESTO DA QUALIDADE
Carga-Horria: 30h
Competncias
Conhecer o amplo campo de atuao do profissional da rea de qualidade;Conhecer seu impacto nas organizaes;Conhecer o sistema de gerenciamento da qualidade.
Contedo Programtico:1. Fundamentos da qualidade; 2. Histrico e atributos da qualidade;3. Introduo competitividade; 4. Noes de estratgias de gesto pela qualidade; 5. Conceito da garantia da qualidade; 6. Sistema da garantia da qualidade.
Bibliografia Bsica:
1. CARPINETTI, Luiz Csar Ribeiro. Gesto da Qualidade: conceitos e tcnicas. So Paulo: Atlas, 2012.
2. CIERCO, Agliberto Alves. ROCHA, Alexandre Varanda. MOTA, Edmarson Bacelar. MARSHAL JNIOR, Isnard. AMORIM, Srgio Roberto Leusin. Gesto da Qualidade. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011.
3. CARVALHO, Marly Monteiro de. Gesto da Qualidade: teoria e casos. Rio de Janeiro: Campus, 2012.
Bibliografia Complementar:
1. BALLESTERO, ALVAREZ, Maria Esmeralda. Gesto da qualidade, produo e opera-es. So Paulo: Atlas, 2012.
2. LOBO, Renato Nogueirol. Gesto da Qualidade. So Paulo: Erica, 2010.3. ROCHA, Alexandre Varanda. MOTA, Edmarson Bacelar. MARSHAL JNIOR,4. Isnard. QUINTELLA, Odair Mesquita. Gesto da Qualidade e processos. Rio de Ja-
neiro: Editora FGV, 2011.
Disciplina: METODOLOGIA DA PESQUISACIENTFICA I
Carga-Horria: 30h
Competncias:
Introduzir a metodologia de pesquisa cientfica avanada tendo em vista aproduo de conhecimento novo; Comunicar cientificamente os resultados de um trabalho de pesquisa.
Contedo Programtico:
1. Tipos e estruturas de trabalhos acadmicos.2. Elaborao, redao e apresentao de trabalhos acadmicos.3. Apresentao de pesquisas cientficas.4. Elaborao de artigos cientficos.5. Elaborao de apresentao de artigos cientficos.6. Utilizao de recursos audiovisuais na comunicao cientfica e no ensino. 7. Prtica de elaborao e apresentao de artigos cientficos.
Bibliografia Bsica:
1. GIL, A. C. Como elaborar Projetos de Pesquisa. 5a ed. So Paulo: Atlas, 2010. 2. UMBERTO, E. Como se faz uma tese. 23 ed. So Paulo: Perspectiva, 2010. 3. VIEIRA, S. Como se escreve uma tese. 6 ed. So Paulo: Atlas, 2008. 4. LAKATOS, E.M., MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia cientfica. 3.ed.
So Paulo: Atlas, 1991.
Bibliografia Complementar:
VIEIRA, S. Como Elaborar Questionrios. 1 ed. So Paulo: Atlas, 2009.
Disciplina: Testes de Software
Carga-Horria: 30h
Competncias
Compreender os principais conceitos da rea de testes de software;Entender os diferentes tipos de testes e os diferentes processos;Compreender as mtricas de testes e o processo de projeto e avaliao de testes;Conhecer as principais tcnicas e ferramentas para automao de testes;
Contedo Programtico:
INTRODUO TESTES DE SOFTWARE PLANEJAMENTO DE TESTES FERRAMENTAS E AUTOMAO DE TESTES ESTADO DA ARTE EM TESTES DE SOFTWARE
Bibliografia Bsica:
1. RIOS, Emerson; SOUZA, Aderson Bastos de; CRISTALLI, Ricardo de Souza; FILHO, Trayah Rodrigues Moreira. Base de Conhecimento Em Teste de Software. 3.ed. Editora MARTINS FONTES, 2012.
2. YOUNG, Michael; PEZZE, Mauro. Teste e Anlise de Software. 1.ed. Editora BOOKMAN COMPANHIA ED, 2008.
3. MOLINARI, Leonardo. Testes de Software - Produzindo Sistemas Melhores e Mais Confi-veis. 1.ed. Editora Erica. 2003. 232p.
Bibliografia Complementar:
1. PRESSMAN, R. S., Engenharia de Software - Uma Abordagem Profissional. 7.ed. Editora ARTMED, 2011.
2. SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de software. 9.ed. So Paulo: PEARSON EDUCATION -BR, 2011. 568p.
3. IEEE. SWEBOK V3.0. 2014 .
Disciplina: ADMINISTRAO APLICADA TIC
Carga-Horria: 30h
Competncias
Compreender a relao histrica do processo de construo da administrao, datecnologia e do conhecimento;Refletir sobre a importncia das tecnologias da informao e da comunicao naadministrao e suas implicaes no processo de gesto;Identificar o papel operacional, gerencial e estratgico das TICs nas organizaes;Reconhecer os efeitos positivos e negativos do uso das tecnologias no cotidianopessoal e profissional.
Contedo Programtico:1. Introduo s tecnologias de informao e comunicao (TICs);2. Introduo aos conceitos gerais da administrao;3. Papel operacional, gerencial e estratgico das TICs nas organizaes;4. Contexto social do uso de TICs;5. Uso e gesto de TICs para alavancar os processos organizacionais e melhorar a to-
mada de deciso;6. Investimentos em TICs, impacto e retorno sobre investimento;7. Competncias e tica em TICs.8. Negociao e contratos de TICs
Bibliografia Bsica:
1. PINOCHET, Luis. Tecnologia da Informao e Comunicao. So Paulo: ElsevierBrasil, 2014.
2. REZENDE, Denis Alcides. Engenharia se software e sistemas de informao. Rio deJaneiro: Brasport, 2005.
3. ROSINI, Alessandro Marco; PALMISANO, ngelo. Administrao de Sistema de In-formao e a Gesto do Conhecimento. So Paulo: Thomson, 2003.
4. ROSS, J. W.; WEILL, P.; ROBERTSON, D. C. Arquitetura de TI como estratgia em-presarial. So Paulo: M.Books do Brasil Editora Ltda., 2008.
Bibliografia Complementar:
1. OLIVEIRA, Ftima Bayma de (Org.). Tecnologia da Informao e da Comunicao:Articulando processos, mtodos e aplicaes.Rio de Janeiro: E-papers, 2009.
2. TENRIO, Fernando Guilherme (Org.). Tecnologia da informao transformando asorganizaes e o trabalho. Rio de Janeiro: FGV, 2007.
Disciplina: GESTO DE PROJETOS
Carga-Horria: 30h
Competncias
Proporcionar embasamento terico acerca dos fundamentos para gerenciamento de projetos de desenvolvimento facilitando a compreenso sobre tcnicas, comportamentos, requisitos, mtricas e fases estabelecidas durante todo o clico de vida, alm de sua aplicao no campo da prtica por meio de ferramentas e discusses.
Contedo Programtico:1. Gesto de projetos: caractersticas, fases e anlise. 2. Desenvolvimento do projeto. 3. Objetivos do gerenciamento de projetos. 4. Estrutura organizacional voltada para projetos. 5. Planejamento aplicado gesto de projetos: anlises dos riscos; estimativas de esco-
po, tempo, custos, viabilidade econmica e financeira e gesto dos recursos. 6. Gesto de comunicao em projetos.7. Perfil do gestor de projetos. 8. Peculiaridade do projeto de TICs.
Bibliografia Bsica:
1. Project Management Institute. Um guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerencia-mento de Projetos (PMBOK Guide). 5 ed, 2013.
2. HELDMAN, K. Gerncia de Projetos: guia para o exame oficial do PMI. Traduo de Teresa Flix. Rio de Janeiro, 2003. 5 Reimpresso.
3. PFEIFFER, P. Gerenciamento de Projetos de Desenvolvimento: conceitos, instrumen-tos e aplicaes. Rio de Janeiro: Brasport, 2005.
4. FIORINI, S. T., STAA. A. V., BAPTISTA, R. M. Engenharia de Software com CMM,Rio de Janeiro: Brasport, 1998.
Bibliografia Complementar:
1. SOMERVILLE, I. Engenharia de Software, 6 ed. So Paulo: Addison Wesley, 2003.2. PRESSMAN, R. S. Engenharia de Software. So Paulo: Pearson Makron Books,
1995, Reimpresso 2007.3. KOSCIANSKI, A. SOARES, M. S. Qualidade de Software, 2 ed. So Paulo: Novatec
Editora, 2007.
Disciplina: Certificao e Qualidade em Tecnologia daInformao e Comunicao
Carga-Horria: 30h
Competncias
Identificar os procedimentos legais necessrios normatizao da qualidade;Reconhecer a importncia da legislao vigente nos processos de gesto da qualidade;Apoiar o processo legal inerente gesto e normatizao da qualidade.
Contedo Programtico:
CERTIFICAES ISO:a. ISO 9000; b. ISO 9001; c. ISO 14000; d. ISO 14001; e. ISO 18000;f. ISO 20000.
Normas Internacionais:a. SA 8000.
Funes do INMETRO, CONMETRO e IPEM. CERTIFICAES DE QUALIDADE EM TI:
a. MPS-BRb. CMMI
Bibliografia Bsica:
COUTO, Ana Brasil. CMMI: Integrao dos Modelos de Capacitao e Maturidade de Siste-mas. Editora Cincia Moderna. 2007. 292p
BORIA, Jorge; RUBINSTEIN, Viviana; RUBINSTEIN, Andrs. A Histria da Tahini-Tahi-ni: Melhoria de Processos de Software com Mtodos geis e Modelo MPS. Ministrio da Cincia, Tecnologia e Inovao. 2013 201p.
Funes do INMETRO, CONMETRO e IPEM.
Certificaes: ISO 9000; ISO 9001; ISO 14000; ISO 14001; AS 8000.
Bibliografia Complementar:
SEIFFERT, Mari Elizabete Bernardini. ISO 14001 - Sistema de Gesto Ambiental: implantao objetiva e econmica. So Paulo: Atlas, 2011.
Disciplina: Gesto em Pesquisa, Desenvolvimento eInovao
Carga-Horria: 30h
Competncias
Compreender como se d o processo de pesquisa, desenvolvimento e inovao.Compreender o processo da inovao no pas e no mbito das empresas de software.Compreender como conduzir experimentos e testes empricos para o desenvolvimento de softwares.
Contedo Programtico:1. Cincia, tecnologia e desenvolvimento. 2. Inovao e competitividade. 3. Fontes de inovao. 4. Modelos de inovao. 5. Poltica industrial e de cincia e tecnologia. 6. O modelo da Triple Hlice. 7. Sistemas de inovao. 8. Polos, parques e incubadoras de empresas de base tecnolgica. 9. Agncias de Fomento. 10. Incentivos fiscais. 11. A Lei da Inovao e sua regulamentao. 12. Propriedade intelectual. 13. Proteo e acesso aos recursos genticos.14. Mtodos de Engenharia de Software Experimental
Bibliografia Bsica:1. CORAL, Eliza; OGLIARI, Andre; ABREU, Aline Frana de. Gesto integrada da
inovao:estratgia, organizao e desenvolvimento de produtos. So Paulo: Atlas 2008. xxii, 269 p.
2. TIDD, Joe; BESSANT, John; PAVITT, Keith. . Gesto da inovao. 3. ed So Paulo (SP): Bookman, 2008. xvi, 600p.
3. MATTOS, Joo Roberto Loureiro de; GUIMARES, Leonam dos Santos. Gesto da tecnologia e inovao: uma abordagem prtica. So Paulo: Saraiva, 2005. xviii, 278 p.
4. PREDEBON, Jose. Criatividade - Abrindo o lado inovador da mente: um caminho para o exerccio prtico dessa potencialidade esquecida ou reprimida quando deixamos de ser crianas. 7 Ed. So Paulo (SP): Atlas, 2010. 238p
Bibliografia Complementar:1. DAVILA, T.; EPSTEIN, M.; SHELTON, R. As regras da inovao. Porto Alegre, Editora
Bookman, 2007.2. DOMINGOS, C. Oportunidades disfaradas: histrias reais de empresas que transformaram
problemas em oportunidades. Rio de Janeiro, Editora Sextante, 2009 3. KIM, W. C.; MAUBORGNE, R. A estratgia do oceano azul: como criar novos mercados e
tornar a concorrncia irrelevante. 20 ed., Rio de Janeiro, Editora Campus/Symnetics, 2005. 4. MOREIRA, D. A.; QUEIROZ, A. C. S. Inovao organizacional e tecnolgica. So Paulo,
Thomson, 2007.
5. SVEIBY, K. E.. A nova riqueza das organizaes. Traduo: Luiz Euclides Frazo Filho. Riode Janeiro: Campus, 1998
6. TAKAHASHI, S. Gesto de inovao de produto. Rio de Janeiro, Editora Elsevier, 2007.7. TIGRE, P. B. Gesto da inovao: a economia da tecnologia do Brasil. Rio de Janeiro,
Editora Elsevier, 20068. VARGAS, R.V. Gerenciamneto de projetos: estabelecendo diferenciais competitivos. 6.ed
Rio de Janeiro: Brasport, 2005.
Disciplina: Governana de Tecnologia da Informao
Carga-Horria: 30h
Competncias
Interpretar e aplicar as prticas e disciplinas de governana de TI em diferentes ambientes detrabalho;Definir uma estratgica para planejamento de governana de TI;Estabelecer processos para institucionalizar as prticas de governana de TI
Contedo Programtico:
1. Viso geral de governana de TI;2. Governana corporativa;3. Planejamento estratgico de TI;4. Diagnostico de maturidade de processos de TI;5. Modelagem de processos;6. Padro de processos aplicados a TI;7. Gesto dos nveis de servios;8. Segurana fsica e lgica de TI;9. Anlise dos riscos operacionais de TI;10. Desenvolvimento de planos de negcios;11. Gesto de portflio de projetos;12. Gesto de aquisio de hardware e software;13. Gesto de mudanas em TI;14. Desenvolvimento de habilidades de gesto de conflitos;15. Fundamentos de auditoria em TI;16. Modelos de Governana COBIT e ITIL.
Bibliografia Bsica:
1. MAGALHES, I. Gerenciamento de servios de TI na prtica. Novatec, 2007.2. WEILL, P.; ROSS, J. Governana de TI Tecnologia da Informao. MBooks, 2005.3. FERNANDES, A.; ABREU, V. Implantando a Governana de TI da estratgia gesto dos
processos e servios. Brasport, 2006.Bibliografia Complementar:
1. LAMEIRA, Valdir de Jesus. Governana corporativa. Rio de Janeiro: Forense Universitria, 2001. 80 p. (Nmero de Chamada: 658.152 L228g, Ac. 152197.
2. ITIL. The ITIL Service Strategy Book. ITIL V3. Editado por Office of Government Commerce (OGC), 2007. 370 p.
Disciplina: METODOLOGIA DA PESQUISACIENTFICA II
Carga-Horria: 30h
Competncias:
Elaborar trabalhos de pesquisa, resumos, artigos cientficos, TCC e monografias
Contedo Programtico:
1. TEORIA DOS DOCUMENTOS CONHECIDOS: Tipos de conhecimento: Emprico, filosfico, religioso, tcnico e cientifico. Diferenas entre os tipos de conhecimento. Conceito de cincia: Concepes racionalistas (hipottico-dedutivo) e empirista (hipottico-indutivo).
2. PESQUISA CIENTIFICA : Pesquisa geral e suas etapas. Tcnicas de pesquisas: Pesquisa documental e bibliogrfica. Passos para realizao de uma pesquisa.
3. O FICHAMENTO E O RESUMO: Fichas de leitura: Transcrio, resumo, comen-trio. Textos, discurso, contexto, intertexto. Elementos estruturais do texto. Argumen-tao e senso critico: Marcas lingusticas da argumentao.
4. TRABALHOS CIENTFICOS: Tipologia e caracterizao. A monografia ou trabalho de concluso de curso - TCC. Precondio para a elaborao do trabalho monogr-fico.
5. AS REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS: Citaes de livros, monografias, peridi-cos, teses, dissertaes, documentos eletrnicos e outros similares. Expresses latinase abreviaturas. Notas do texto, de rodap e de fim de capitulo.
6. A ELABORAO DO PROJETO DE PESQUISA: Justificativa. Objetivos. Hipte-ses. Fundamentao terica. Metodologia. Suprim
Bibliografia Bsica:
1. GIL, A. C. Como elaborar Projetos de Pesquisa. 5a ed. So Paulo: Atlas, 2010. 2. UMBERTO, E. Como se faz uma tese. 23 ed. So Paulo: Perspectiva, 2010. 3. VIEIRA, S. Como se escreve uma tese. 6 ed. So Paulo: Atlas, 2008.
Bibliografia Complementar:
1. VIEIRA, S. Como Elaborar Questionrios. 1 ed. So Paulo: Atlas, 2009.
Disciplina: Tpicos Especiais
Carga-Horria: 30h
Competncias
Aprofundar conhecimentos em uma rea especifica a ser definida atravs do colegiado do curso.
Contedo Programtico:
Ementa varivel que pode compreender diversas reas e tpicos especficos da Gesto e Qualidade em Tecnologia da Informao e Comunicao.
Bibliografia Bsica:
A ser definida de acordo com os tpicos a serem abordados.
Bibliografia Complementar:
A ser definida de acordo com os tpicos a serem abordados.
Disciplina: Trabalho de Concluso de Curso
Carga-Horria: 120h
Competncias
Desenvolver o trabalho de concluso individual. Este trabalho deve ser realizado sob a orientao deum professor, aplicando os conceitos aprendidos no curso e sendo guiado por temas relacionados pesquisa e inovao.
Contedo Programtico:
No se aplica.
Bibliografia Bsica:
No se aplica.
Bibliografia Complementar:
No se aplica.
14. CORPO DOCENTE
O IFPE apresenta uma situao bastante favorvel para a implantao do curso, tendo em vis-
ta sua consolidada experincia, acumulada ao longo dos anos, no ensino de cursos correlatos,
tanto no Nvel Tcnico como no Ensino Superior. Alm disso, o IFPE possui um quadro de
professores com um alto grau de formao na rea, para ministras as aulas da Ps-Graduao.
Ao todo so 10 (dez) professores, dos quais 02 (dois) so Especialistas, 05 (cinco) so Mes-
tres e 03 (trs) so Doutores. O corpo de professores est relacionado no Quadro 03 abaixo.
Quadro 03: Lista do corpo docente do cursoNOME TITULAO REGIME
DE TRABALHOREA DE ATUAO NO
CURSO
Andria Matos Brito Pereira Mestre DedicaoExclusiva
Administrao
Diego dos Passos Silva Mestre DedicaoExclusiva
Redes de Computadores,
Francisco Chaves Pinto Mestre DedicaoExclusiva
Transparncia e Usabilidadede Software
Juliana Silva de Macdo Mestre DedicaoExclusiva
Administrao
Luciano de Souza Cabral Doutor DedicaoExclusiva
Inteligncia Artificial e Engenharia de Software
Roberto Luiz Sena de Alencar
Mestre DedicaoExclusiva
Linguagens de Programaoe Engenharia de Software
Srgio Torres de Santana Doutor DedicaoExclusiva
Circuitos Digitais E Eletrnica
Thiago Marsis Braga Diniz Especialista DedicaoExclusiva
Administrao
Thiago Affonso de Melo
Novaes Viana
Doutor DedicaoExclusiva
Linguagens de Programaoe Engenharia de Software
Yuri Carlos Tietre de Arajo Especialista DedicaoExclusiva
Administrao
O corpo docente dever sempre estar vinculado a um grupo de pesquisa do Campus Jaboato dos Guararapes, cadastrado junto ao CNPq e em efetiva produo.
15. METODOLOGIA
A metodologia de ensino, a ser desenvolvida, dever promover motivao para os estudos
tericos e prticos na rea de Gesto e Qualidade em Tecnologia da Informao e
Comunicao e para as atividades de pesquisa por parte dos alunos, incentivando o trabalho
focado em planos de estudo e projetos a serem desenvolvidos por grupos de alunos.
O curso ser desenvolvido por meio de aulas expositivas dialogadas; seminrios
temticos; trabalhos em grupo; pesquisas na internet; elaborao de situaes-problema;
estudos de caso; estudos dirigidos; experincias prticas; visitas a ambientes reais; produo
de resumos e artigos cientficos; entre outros. Ao final do curso, cada aluno dever elaborar
um Trabalho de Concluso de Curso, individualmente, orientada por um professor integrante
do curso.
Os temas do Trabalho de Concluso de Curso consideraro interesses dos ps-graduandos,
problemas de pesquisa relevantes de interesse do IFPE ou do mercado.
16. CONCEPO E PRINCPIOS PEDAGGICOS
O curso deve ser organizando em disciplinas de uma forma que contemple a
interdisciplinaridade, proporcionando uma aprendizagem mais estruturada e rica. Neste
contexto, os conceitos sero organizados em torno de unidades globais, de estruturas
conceituais e metodolgicas compartilhadas por vrias disciplinas. Partindo desses
pressupostos, optou-se por realizar a abordagem dos contedos das disciplinas de forma
integrada, de maneira que os conhecimentos no sejam percebidos de modo estanque ou
compartimentados pelos alunos.
As atividades de pesquisa dos alunos devem articular conhecimentos tericos e prticos ao
contexto de atuao profissional, necessidades de mercada e inovao tecnolgica. Para
sintetizar os estudos, ao final de cada mdulo de disciplinas, os alunos devero produzir um
artigo cientfico que envolva os conhecimentos tericos e prticos das disciplinas trabalhas no
respectivo mdulo.
17. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Dentro do mbito do curso podero ser realizadas atividades complementares no
obrigatrias, a saber:
Participao em eventos acadmicos e cientficos, relacionados s temticas das
disciplinas;
Produo de artigos cientficos em congressos de pesquisa e revistas cientficas;
Publicao de artigos cientficos em outros meios de divulgao;
Visitas tcnicas;
18. TECNOLOGIA
As aulas sero realizadas em salas de aula, presencialmente. Podero ser recursos utilizados
para as aulas: Datashow e outros meios de recursos de udio e Vdeo. Durante as aulas de
contedos prticos sero utilizados os laboratrios de informtica do Campus Jaboato dos
Guararapes.
19. INFRAESTRUTURA FSICA
O IFPE conta com a estrutura fsica disponibilizada pelo Campus Jaboato dos Guararapes
para a implementao do curso de Ps-Graduao, uma vez que, este campus conta com os
professores das reas envolvidas, integrando os cursos na rea tcnica de Informtica para In-
ternet e Qualidade. Estes cursos possuem laboratrios bem equipados e com softwares instala-
dos, com os professores j treinados no seu uso, com todo o instrumental necessrio para que
as atividades de ensino terico e prtico na rea de Desenvolvimento e Qualidade de Software
possam ser realizadas. Tendo em vista o fato de que ainda existe capacidade nestes laboratri-
os para comportar as turmas de estudantes previstas para a Ps-Graduao estes laboratrios
podem ser compartilhados entre os cursos j em operao e o novo curso. No Quadro 04,
apresenta-se a descrio da infra-estrutura disponvel, organizada em laboratrios e cursos as-
sociados, com a previso de capacidade ociosa que poder ser alocada para o curso de ps-
graduao.
Quadro 4: Recursos de Infraestrutura disponveis no campus para Implementao da Ps-Graduao
SALAS RECURSOS CURSO CAPACIDADE
DISPONVELLaboratrio
1
20 computadores, 40 lugares, 01
datashow, ar-condicionado e inter-
net
Tcnico em Infor-
mtica para Inter-
net
Dois dias inteiros por
semana s tardes
Laboratrio 20 computadores, 40 lugares, 01 Tcnico em Infor- Um dia inteiro por
2 datashow, ar-condicionado e inter-
net
mtica para Inter-
net
semana s tardes
Sala 105 30 lugares, 01 datashow, ar-condi-
cionado e internet
Totalmente dispo-
nvel
Todas as tardes e noi-
tesSala 107 30 lugares, 01 datashow, ar-condi-
cionado e internet
Totalmente dispo-
nvel
Todas as tardes e noi-
tesSala dos
Professores
Mesa para preparao de aulas, te-
leviso, internet, sof e armrios
Totalmente dispo-
nvel
Todos os dias
Biblioteca Emprstimos de livros, mesas para
estudo,, ar-condicionado e internet
Totalmente dispo-
nvel
Todos os dias
20. EQUIPE PEDAGGICA E ADMINISTRATIVA DO CURSO
Contaro como apoio para o citado curso a seguinte equipe pedaggica/administrativa listada no Quadro 05.
Quadro 5: Equipe pedaggica e administrativaNOME CARGO
CRISTINA MARIA SANTOS DA SILVA COORDENADORA DE TURNOSDENISE PIRES DE OLIVEIRA APOIO BIBLIOTECAANAMLIA CABRAL DE VASCONCELLOS DE AZEVEDO MELLO
PSICOLOGA
ERIKA LCIA LAGO MELO COORDENADORA DE APOIO AO ENSINO
MARIA DO PERPTUO SOCORRO CAVALCANTE FERNANDES
BIBLIOTECARIA
JULIANA DE CSSIA MACIEL SILVA TCNICA EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS
MARLON ANDERSON CSAR DA SILVA TCNICO EM INFORMTICAAMAURI CLEMENTINO DE OLIVEIRA COORDENADOR DE GESTO E
CONTROLE ACADMICO
21. CRITRIOS DE SELEO
O IFPE instaurar uma comisso de seleo de candidatos, formada, preferencialmente, por
docentes do curso. Os prazos e locais de inscrio e seleo, e de publicao dos resultados,
sero amplamente divulgados, juntamente com a descrio dos mecanismos de seleo e
regras de seleo, estabelecidos atravs do edital de seleo.
Os candidatos seleo devem apresentar o perfil de formao em curso superior
completo, nas reas afins do curso, a serem descriminadas no edital de seleo;
No ato da inscrio, o candidato dever apresentar:
Formulrio de inscrio devidamente preenchido;
Fotografia 3x4 (recente);
Copias Autenticadas do Diploma de Graduao e do Histrico do Curso;
Currculo em modelo Lattes comprovado, datado e assinado pelo candidato;
Em caso de profissional em atuao, carta da instituio em que trabalha, informando
o interesse desta na participao do candidato e garantindo que vai promover as
condies necessrias para que o funcionrio frequente todo o curso, compatibilizando
suas atividades no trabalho com os horrios do curso e disponibilizando tempo para os
estudos, de modo que este possa obter xito na formao.
21.1 MEIOS DE DIVULGAO DO CURSO
A oferta do curso, bem como as formas e critrios de seleo e execuo do mesmo,
sero amplamente divulgadas atravs dos meios cabveis e necessrios para o amplo conheci-
mento da populao. O edital de seleo ser divulgado na imprensa oficial. Alm disso, ou-
tros meios podero e sero utilizados, tais como: pgina oficial do IFPE, pginas informativas
da Internet, jornais locais e regionais, rdio, televiso, cartazes em locais acessveis ao p-
blico-alvo.
22. PROCESSO DE AVALIAO
Os instrumentos de avaliao, que podero ser utilizados no decorrer das disciplinas, so:
Estudos dirigidos;
Anlises textuais, temticas e interpretativas;
Provas, seminrios, estudos de caso;
Elaborao de papers;
Outras atividades que o professor possa realizar de modo a avaliar seus estudantes em
seu componente curricular e de acordo com as normas e padres do IFPE.
Ser considerado aprovado em cada disciplina, o aluno que apresentar frequncia mnima de
75% e no mnimo nota 7.0 nas disciplinas.
As avaliaes feitas pelos alunos, dos professores, da coordenao do curso, do setor
administrativo, das instalaes e das disciplinas ministradas, sero realizadas atravs de um
instrumento aplicado individualmente ao final de cada mdulo. Estas avaliaes serviro para
que a coordenao institucional Comisso de Avaliao, promova a melhoria e
desenvolvimento do curso, levando em considerao os resultados das avaliaes e as
contribuies de professores e alunos, no que se refere operacionalizao e/ou reformulao
do currculo.
Deste modo, o curso estar em permanente processo de repensar, buscando sempre o seu
aperfeioamento e a sua adequao as novas demandas que surgirem no mercado de trabalho,
no campo da pesquisa ou em funo de novas tecnologias e novas necessidades do IFPE. Com
isto, busca-se evitar um curso rgido e fechado, preso a algum paradigma, permitindo um
curso mais flexvel e passvel de transformao.
23. CONTROLE DE FREQUNCIA
A frequncia mnima em cada componente curricular do curso ser de 75%, sendo
considerado reprovado por falta o estudante que no atingir este valor. O controle de
frequncia ser realizado atravs de chamada nominal realizada em todas as atividades.
24. ACESSIBILIDADE
Para promover a acessibilidade, o campus Jaboato dos Guararapes conta com salas no trreo
e rampa para o primeiro andar, para os estudantes que sejam cadeirantes ou possuam
mobilidade reduzida. Alm disso, nos laboratrios do curso esto instalados programas de
leitura de telas para os estudantes deficientes visuais ou que possuem baixa viso.
25. TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO
OTRABALHODECONCLUSODECURSO(TCC),apresentadonecessariamentenafor
maescrita,poderserapresentadoemdiferentesformatos,taiscomomonografia,revisosis
temticaeaprofundadadaliteratura,artigo,patente,registrosdepropriedadeintelectual,pro
jetos tcnicos, publicaes tecnolgicas, desenvolvimento deaplicativos comrelatrio, de
materiaisdidticoseinstrucionaisedeprodutoscomrelatrio,processosetcnicas,relatrios
finaisdepesquisa,softwares,estudosdecaso,relatriotcnicocomregrasdesigilo,manual
deoperaotcnica,protocoloexperimentaloudeaplicaoemservios,projetodeaplicao
ouadequaotecnolgica,prottiposparadesenvolvimentocomrelatrio,projetosdeinova
otecnolgica.
Os projetos de pesquisa referentes ao TCC sero objetos de avaliao, dentro da disciplina de
Metodologia da Pesquisa Cientfica e Tecnolgica.
O TCC ser desenvolvido sob a orientao de um dos professores do curso que participe de
grupo cadastrado no Diretrio de Grupos de Pesquisa do CNPq e projeto vigente no Cadastro
de Projetos de Pesquisa do IFPE, vinculado ao Campus Jaboato dos Guararapes.
O TCC tem por objetivo permitir aos ps-graduandos a demonstrao, de forma aplicada, dos
conhecimentos adquiridos, discutindo e problematizando os conceitos passados durante o
curso e buscando a elaborao de planos de estudos que venham a contribuir com a rea de
concentrao do curso. Para isso, o TCC dever ser acompanhado pelo orientador, desde a
elaborao da metodologia de pesquisa e da metodologia experimental (quando for o caso),
at a redao final.
Para a realizao do TCC devero ser observados os seguintes itens:
Vinculao da temtica a proposta do curso;
Pertinncia e contribuio cientfica do problema de estudo;
Pertinncia e qualidade do quadro referencial terico com a problemtica estudada;
Pertinncia e contribuio para grupos de pesquisa e projetos de pesquisa do corpo
docente do curso;
Adequao da metodologia aplicada ao problema em estudo;
Atendimento s normas brasileiras para a elaborao de trabalhos cientficos (quando
for o caso).
A avaliao do TCC ser realizada atravs da apresentao do mesmo a uma banca
examinadora composta por trs professores, sendo dois convidados (dos quais pelo menos um
externo ao curso) e o orientador (presidente). Somente poder ser realizada banca de defesa
de TCC dos estudantes que estiverem aprovados em todas as disciplinas do curso.
A defesa constar de: 30 minutos para apresentao do trabalho e 30 minutos para arguies e
consideraes para cada componente da banca. Ao final da apresentao a banca
examinadora, aps deciso consensual, conceder ao aluno um dos seguintes conceitos:
aprovado ou reprovado.
O estudante que tiver o seu trabalho considerado aprovado ter 45 dias para apresentar a
verso final de seu TCC secretaria do curso, no respeitado esse prazo o estudante no ter
direito ao certificado.
Em caso de estudante com o trabalho reprovado, a banca examinadora dever definir se o
estudante poder ou no continuar com o mesmo tema e, em seguida, o estudante ter um
prazo de 06 meses para realizao de seu TCC e nova apresentao banca examinadora.
25.1 DISPENSA DE DEFESA DO TCC
Aos alunos que, juntamente com seu orientador, tiverem um ou mais artigos publicados em
conferncias e/ou peridicos Qualis B2, B1, A2 e A1 relacionados s reas de pesquisa do curso,
ser concedida a possibilidade de solicitar a dispensa de defesa perante banca examinadora. Esta
dispensa, no entanto, no isenta o estudante de entregar a verso impressa do TCC secretaria do
curso.
26. CERTIFICAO
Os alunos que conclurem as disciplinas obrigatrias, totalizando 450 horas/aula, sendo
aprovados nas mesmas, realizarem o trabalho de concluso e forem aprovados, entregando a
verso final na secretaria do curso, podero, dentro de prazo previsto no calendrio do curso,
encaminhar, para a Coordenao do Curso solicitao para fornecer o Certificado em nvel de
Ps-Graduao Lato-Sensu de Especialista em Gesto e Qualidade em Tecnologia da
Informao e Comunicao.
27. ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS
O curso busca realizar acompanhamento de seus egressos para identificar como ocorre sua
insero e permanncia no mercado de trabalho, bem como compreender a percepo que os
mesmos possuem acerca da profisso pela qual optaram e do curso que realizaram. Esse
entendimento possibilita o reconhecimento de potencialidades e fragilidades do curso, assim
como seu aprimoramento.
Atravs de listas de e-mail, os egressos sero informados dos eventos que ocorrem no
IFPE e podero aprimorar-se profissionalmente, participar em grupos de pesquisa e divulgar
trabalhos cientficos, bem como trazerem sua experincia profissional aos estudantes
correntes do curso.
Outra forma de acompanhar a trajetria dos egressos a verificao, nas listagens de
aprovao de concursos pblicos e processos seletivos municipais, estaduais e federais, que
funciona como um bom termmetro para a verificao se o curso tem correspondido s
demandas regionais.
28. AVALIAO DO PROJETO PEDAGGICO DO CURSO
Compreendendo a prtica avaliativa como inerente ao processo de construo do
conhecimento, tanto na dimenso curricular quanto na dimenso institucional, o Projeto
Pedaggico do Curso ser avaliado periodicamente, de forma sistemtica, envolvendo os
discentes, docentes, coordenador, orientador e apoio administrativo acadmico.
A avaliao incidir sobre as dimenses pedaggicas, corpo docente e infraestrutura,
atravs de instrumentos e procedimentos que permitiro o acompanhamento do processo de
ensino e aprendizagem, bem como o aperfeioamento do Projeto Pedaggico do Curso.
29. REFERNCIAS
BORIA, Jorge; RUBINSTEIN, Viviana; RUBINSTEIN, Andrs. A Histria da Tahini-
Tahini: Melhoria de Processos de Software com Mtodos geis e Modelo MPS.
Ministrio da Cincia, Tecnologia e Inovao. 2013 201p.
CARPINETTI, Luiz Csar Ribeiro. Gesto da Qualidade: conceitos e tcnicas. So
Paulo: Atlas, 2012.
CARVALHO, Marly Monteiro de. Gesto da Qualidade: teoria e casos. Rio de Janeiro:
Campus, 2012.
Certificaes: ISO 9000; ISO 9001; ISO 14000; ISO 14001; AS 8000.
CIERCO, Agliberto Alves. ROCHA, Alexandre Varanda. MOTA, Edmarson Bacelar.
MARSHAL JNIOR, Isnard. AMORIM, Srgio Roberto Leusin. Gesto da
Qualidade. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011.
COUTO, Ana Brasil. CMMI: Integrao dos Modelos de Capacitao e Maturidade de
Sistemas. Editora Cincia Moderna. 2007. 292p
FERNANDES, A.; ABREU, V. Implantando a Governana de TI da estratgia
gesto dos processos e servios. Brasport, 2006.
Funes do INMETRO, CONMETRO e IPEM.
GIL, A. C. Como elaborar Projetos de Pesquisa. 5a ed. So Paulo: Atlas, 2010.
KOSCIANSKI, A. SOARES, M. S. Qualidade de Software, 2 ed. So Paulo: Novatec
Editora, 2007.
MAGALHES, I. Gerenciamento de servios de TI na prtica. Novatec, 2007.
PRESSMAN, R. S. Engenharia de Software. So Paulo: Pearson Makron Books, 1995,
Reimpresso 2007.
SOMERVILLE, I. Engenharia de Software, 6 ed. So Paulo: Addison Wesley, 2003.
UMBERTO, E. Como se faz uma tese. 23 ed. So Paulo: Perspectiva, 2010.
VIEIRA, S. Como se escreve uma tese. 6 ed. So Paulo: Atlas, 2008.
WEILL, P.; ROSS, J. Governana de TI Tecnologia da Informao. MBooks, 2005.