Segurança e auditoria de sistemas

Post on 03-Jan-2016

14 views 0 download

description

Segurança e auditoria de sistemas. Carlos Oberdan Rolim Ciência da Computação Sistemas de Informação. Exploiting Buffer Overflow. Estatísticas. 40% dos sites comprometidos usam senhas fracas. 35% devido a exploits de buffer overflow . 10% devido a descuidos administrativs - PowerPoint PPT Presentation

Transcript of Segurança e auditoria de sistemas

Segurança e auditoria de sistemas

Carlos Oberdan Rolim

Ciência da ComputaçãoSistemas de Informação

Exploiting Buffer Overflow

Estatísticas

40% dos sites comprometidos usam senhas fracas.

35% devido a exploits de buffer overflow.

10% devido a descuidos administrativs

8% devido a helicópteros pretos

2.600% a IP spoofing.

Popularidade do buffer overflow

Pesquisar na web por “buffer overflow exploit”.

Verificar sites como alt.2600, rootshell.com, antionline.com – pode ser encontradas longas listas de exploits baseadas em buffer overflow.

Até mesmo a versão original do ssh tinha um problema com buffer!

Exemplos

(In)famous: Morris worm (1988)gets() in fingerd

Code Red (2001)MS IIS .ida vulnerability

Blaster (2003)MS DCOM RPC vulnerability

Mplayer URL heap allocation (2004)% mplayer http://`perl –e ‘print “\””x1024;’`

O problema

void foo(char *s) {

char buf[10];

strcpy(buf,s);

printf(“buf is %s\n”,s);

}

foo(“thisstringistolongforfoo”);

void foo(char *s) {

char buf[10];

strcpy(buf,s);

printf(“buf is %s\n”,s);

}

foo(“thisstringistolongforfoo”);

Conceito de Buffer Overflow

O principio de explorar o buffer overflow é sobrescrever partes da memoria que supostamente nao poderia ser sobreescritas com codigos arbitrarios fazendo o processo executar esse codigo

Exploitation

A idéia geral é fornecer ao programa (servidores) strings grandes que vão estourar o buffer.

Para servidres com códigos problemáticos é fácil derrubar o código.

As vezes é possível fazer o servidor fazer qualquer coisa (!!!) ao invés de derrubá-lo.

Conhecimento necessário

Funções C e pilha (stack)

Um pouco de conhecimento em linguagem assembly.

Saber como as chamadas de sistema são efetuadas (em nível de máquina).

exec() system calls

Como “adivinhar” alguns parâmetros.

Dependência de CPU/OS

Construir um exploit requerer alguns conhecimentos específicos do sistema operacional alvo e da arquitetura usada.

Apesar de poucas diferenças o conceito é o mesmo

Chamada em C e a pilha

Quando uma chamada a uma função é feita o When a function call is made, the return address is put on the stack.

Often the values of parameters are put on the stack.

Usually the function saves the stack frame pointer (on the stack).

Local variables are on the stack.

Direção da pilha

Em sistemas Linux (x86) a pilha cresce dos endereços mais altos para os mais baixos

Colocar algo na pilha conduz ela em direção ao endreço 0.

Buffer na pilha

Imagine um servidor web com a seguinte função:

void func(char *str) {

char buf[126];

strcpy(buf,str);

}

Quando essa função é invocada um novo frame com variáveis locais é colocado na pilha

Aloca buffer local(126 bytes reservados na pilha)

Copia o argumento no buffer local

Top ofstack

Stack grows this way

buf sfpret

addr str

Local variables

Frame of thecalling function

Execute code at

this address after func()

finishes

ArgumentsPointer toprevious

frame

E se o buffer for sobreescrito ??

Ponteiro de memória para str é copiado na pilha…

void func(char *str) {

char buf[126];

strcpy(buf,str);

}

Se uma string maior que 126 bytes é copiada no buffer, ela vai sobrescresver as posições adjacentes da pilha

strcpy NÃO verifica se a string em *str contém mais que 126 caracteres

buf str

Isto sera interpretado como

o endereço de retorno!

overflowTop ofstack

Frame of thecalling function

Executando o código

Imagine que o buffer contém uma string com código malicioso

Se por exemplo, *str contém uma string recebida via rede como entrada de algum serviço

Quando a função termina, o código nobuffer vai ser executado

fornecendo uma shell ao atacante

Root shell se o programa exploitado rodar como setuid root

code str Frame of thecalling function

ret

Atacante coloca instruçòes assembly nessa string de entrada, exemplo

Código binário de execve(“/bin/sh”)

Nessa área, um ponteiro apontando de volta para o buffer aparece onde o sistema

esperava pelo retorno de endereço

Top ofstack

“Smashing the Stack”*

A idéia é encher o buffer para ele sobrescrever o endereço de retorno.

Quando uma função termina ela vai para um endereço na pilha.

Nós colocamos algum código no buffer e apontamos o endereço de retorno para ele!

*taken from the title of an article in Phrack 49-7

Antes e depois void foo(char *s) {

char buf[100];

strcpy(buf,s);

address of sreturn-address

saved sp

buf

address of spointer to pgm

Small Program

Observações

Como nós sabemos para onde o ponteiro deve apontar (novo endereço de retorno)

É o endereço do buffer, mas como nós vamos saber onde é esse endereço?

Como nós contruimos o “small program” e colocamos ele em uma string ?

Adivinhando o endereço

Geralmente o código fonte é necessário para estimar o endereço de retorno e o endereço do buffer.

Uma estimativa geralmente é o suficiente!

Construindo o “small program”

Tipicamente o exploit coloca no buffer um exec().

Outras vezes altera senhas, outras arquivos, outras abre portas….

exec()

In Unix, the way to run a new program is with the exec() system call.

There is actually a family of exec() system calls…

This doesn't create a new process, it changes the current process to a new program.

To create a new process you need something else ( fork() ).

Exemplo exec()

#include <stdio.h>

char *args[] = {"/bin/ls", NULL};

void execls(void) {

execv("/bin/ls",args);

printf(“I’m not printed\n");

}

Gerando uma string

Pega-se o código desejado (exemplo do slide anterior) e gera linguagem de máquina.

Copia-se os valores indiduais dos bytes e constroi-se uma string.

Um exemplo simples requerer menos de 100 bytes.

Exemplo de programa/string

Exemplo de um exec() com /bin/ls: exec(‘/bin/ls’)

unsigned char cde[] =

"\xeb\x1f\x5e\x89\x76\x08\x31\xc0”

“\x88\x46\x07\x89\x46\x0c\xb0\x0b"

"\x89\xf3\x8d\x4e\x08\x8d\x56\x0c”

“\xcd\x80\x31\xdb\x89\xd8\x40\xcd"

"\x80\xe8\xdc\xff\xff\xff/bin/ls";

Algumas considerações importantes

O “small program” deve rodar em qualquer posição da memória não sendo dependente de uma posição

Ele não pode ser grande ou então colocaremos o programa e o novo endereço de retorno na pilha

Sample Overflow Programunsigned char cde[] = "\xeb\x1f\…

void tst(void) {

int *ret;

ret = (int *)&ret+2; // pointer arith!

(*ret) = (int) cde; //change ret addr

}

int main(void) {

printf("Running tst\n");

tst();

printf("foo returned\n");

}

Atacando um programa

Relembrando: a idéia é fornecer ao servidor uma string grande capaz de estourar o tamanho do buffer.

Esta string estoura o buffer e sobreescreve o endereco de retorno na pilha.

Assumindo que nos colocamos o nosso “small program” em uma string nós precisamos saber seu endereço

NOPs

Várias CPUs possuem a No-Operation instruction – ela não faz nada somente avança o ponteiro de instrução.

Usualmente podemos colocar várias NOOP na frente do nosso programa (na string).

Se o novo endereço de retorno apontar para um NOP está OK.

Using NOPs

Programa real

(exec /bin/ls ou outra coisa)

Novo endereço de retorno

Instruções nop

Pode apontar

para qualquer

lugar a

qui

Estimando o tamanho da pilha

Pode ser adivinhado a localização do endereço de retorno relativo ao buffer estourado.

Colocar ele em vários novos endereços de retorno!

Estimando a localização

Program real

Novo endereço de retorno

Instruções nop

Novo endereço de retorno

Novo endereço de retornoNovo endereço de retorno

Novo endereço de retornoNovo endereço de retorno

vulnerable.c

void foo( char *s ) {

char name[200];

strcpy(name,s);

printf("Name is %s\n",name);

}

int main(void) {

char buf[2000];

read(0,buf,2000);

foo(buf);

}

void foo( char *s ) {

char name[200];

strcpy(name,s);

printf("Name is %s\n",name);

}

int main(void) {

char buf[2000];

read(0,buf,2000);

foo(buf);

}

genpgm.c

genpgm.c foi construido para estourar o buffer do programa vulnerable.c

Ele permite ao usuário acrescer um deslocamento para um endereço fixo imaginado (“xute”) que seja o endereço de retorno da pilha.

Ele escreve (para stdout) uma string contendo vários endereços de retorno e um programa que executa um : exec /bin/ls.

Testando

./genpgm 16 | ./vulnerable

Seja ambicioso!!!! Troque a saída do programa genpgm para exec /bin/sh!

(./genpgm; cat) | ./vulnerable

Maiores informações

Leitura obrigatória Smashing the Stack for Fun and Profit

Recomendado Exploiting Format String Vulnerabilities

Recomendado Blended Attacks by Chien and Szor para entender melhor buffer overflows e como eles são usados em worms internet

Opcional: The Tao of Windows Buffer Overflow by DilDog (Cult of the Dead Cow)