Segurança do trabalho desenho técnico

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SEGURANÇA DO TRABALHO DESENHO TÉCNICO

Professor: Pedro Ricardo Wolf

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O que é o Desenho ?

◦ O desenho talvez seja a forma de linguagem mais antiga. Provavelmente o homem das cavernas, bem antes de se comunicar com palavras, tenha feito isso através de rabiscos. Ainda hoje utilizamos desta técnica quando não conseguimos nos comunicar. (MAPAS)

◦ O desenho é a arte de representar, ou criar formas, utilizando materiais como lápis, carvão, pincel...

DEFINIÇÃO

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◦ Basicamente uma composição bidimensional constituída por linhas, pontos e formas. Há desenhos simples em que é empregada pouca técnica e outros mais sofisticados.

DEFINIÇÃO

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O que é o Desenho Técnico?

◦ É uma forma de representação gráfica que tem por finalidade a representação de forma, dimensão e posição de objetos. Que estejam de acordo com as necessidades das diferentes modalidades existentes. (NORMAS)

◦ Utiliza-se um conjunto constituído por linhas, números, símbolos, e indicações escritas normalizadas internacionalmente.

DEFINIÇÃO

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Surgimento.

◦ Egípcios e Maias; para eles a realidade era retratada por meio de desenhos mais avançados e em suas formas de escrita buscaram detalhar ao máximo afim de transmitir o mesmo pensamento a todos.

◦ Com a evolução surgiu a escrita, então o alfabeto e os desenhos continuaram se aperfeiçoando. Começam a ser frequentes os primeiros desenhos técnicos, por volta do Renascimento.

HISTÓRIA

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◦ Registros históricos dizem que o primeiro uso do desenho técnico foi em 1490, consta no álbum de desenho da Livraria do Vaticano. O desenhista Giuliano de Sangalo já usava planta e elevação.

◦ No século XVII, o matemático e desenhista francês Gaspar criou um sistema utilizado na engenharia militar com o uso de projeções ortogonais, sendo este um sistema capaz de representar as três dimensões de um objeto, com precisão, em superfícies planas.

 

HISTÓRIA

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◦ Esse sistema foi publicado em 1795, cujo título era “Geometrie Descriptive ou Geometria Descritiva”, conhecida como método de monge ou geometria Mongeana.

◦ Por volta do século XIX, Revolução Industrial, a Geometria Descritiva precisava ser normalizada em nível internacional. Assim uma Comissão Técnica, da International Organization for Standardization, cumpriu esse papel e tornou a Geometria Descritiva a principal forma de linguagem gráfica da engenharia e da arquitetura, sendo chamada de desenho técnico.

HISTÓRIA

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◦Lapiseira, *lápis: Preferencialmente uma lapiseira grafite 0,5 B ou 2B.

Grafites da serie B (ex. B, 2B), são mais macios e produzem traços mais largos, os da série H (ex. H, 2H), são mais duros e produzem traços mais finos. Grafites 0,3 e 0,5 são indicados são indicados para traços estreitos e os grafites 0,7 e 0,9 para traços largos.

◦Borracha: Branca e macia.

◦Compasso: Pontas de grafite.

MATERIAIS

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◦Régua: Seja sem imperfeições e com a escala muito bem visível. *Escalímetro.

◦Par de esquadros: Esquadro com 45° e 90° e esquadro com 30°, 60° e 90°.

◦ *Transferidor: Régua graduada em forma de circunferência ou semicircunferência usada para demarcar medidas angulares.

◦ *Gabarito: Gabarito de circunferência, “régua de bolas”.

MATERIAIS

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MATERIAIS

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Normas.

◦ Para transformar o desenho técnico em uma linguagem gráfica foi necessário padronizar seus procedimentos. Essa padronização é feita por meio de normas técnicas seguidas e respeitadas internacionalmente. São resultantes do esforço cooperativo dos interessados em estabelecer códigos técnicos que regulem relações entre produtores e consumidores, engenheiros, empreiteiros e clientes.

PADRONIZAÇÃO

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◦ No Brasil, as normas são aprovadas e editadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT

◦ABNT – fundada em 1940, para favorecer o desenvolvimento da padronização internacional e facilitar o intercâmbio de produtos e serviços entre as nações.

PADRONIZAÇÃO

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◦ ISO– fundada em 1947, pelos lideres de normalização de cada país, afim de regulamentar mundialmente questões que envolvam o entendimento para diversas nacionalidades.

◦ Quando sugerida uma norma a mesma passa por avaliação do órgão certificador. Sendo aprovada membros da organização editam a mesma como norma internacional.

PADRONIZAÇÃO

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No Brasil as normas técnicas que regulam o desenho técnico são normas editadas pela ABNT, registradas pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) como normas brasileiras NBR e estão em acordo com as normas internacionais aprovadas pela ISO.

PADRONIZAÇÃO

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NBR – Desenho Técnico.◦NBR 5984 – Norma geral de desenho técnico.◦NBR 8196 – Desenho técnico – emprego de

escalas.◦NBR 8402 – Execução de caracteres para

escrita em desenhos técnicos.◦NBR 8403 – Aplicação de linhas em desenhos –

tipos de linhas – larguras das linhas.◦NBR10126 – Cotagem em desenho técnico.◦NBR 10068 – Folha de desenho layout e

dimensões.

PADRONIZAÇÃO

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NBR 5984 – Norma geral de Desenho Técnico.

oObjetivo: Definir os termos empregados em desenho técnico. A norma define os tipos de desenho quanto aos seus aspectos geométricos (Desenho Projetivo e Não Projetivo), quanto ao grau de elaboração (Esboço, Desenho Preliminar e Definitivo), quanto ao grau de pormenorização (Componente, Conjunto e Detalhes) e quanto à técnica de execução (A mão livre ou utilizando computador).

PADRONIZAÇÃO

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NBR 8196 – Empregos de escala.

oObjetivo: Esta Norma fixa as condições para o emprego de escalas e suas designações em desenhos técnicos. A designação completa de uma escala deve consistir na palavra “ESCALA” ou a abreviatura ESC, seguida da indicação da relação;

1:1 ou “X:1” ou “1:X”Sendo sempre X>1.

PADRONIZAÇÃO

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NBR 8402 – Execução de caracteres para escrita em desenhos técnicos.

oObjetivo: Esta norma tem como objetivo estabelecer padrões para a escrita utilizadas em representação gráfica, sendo a legibilidade, uniformidade e adequação ao processo de reprodução.

PADRONIZAÇÃO

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NBR 8403 – Aplicação de linhas em desenhos; tipos e larguras das linhas.

oObjetivo: Esta norma fixa tipos e o escalonamento de larguras de linhas para uso em desenhos técnicos e documentos semelhantes. As espessuras das linhas correspondem ao mesmo escalonamento que os formatos de papel. Desta forma, ao se reduzir ou ampliar um desenho são mantidas as larguras originais das linhas.

PADRONIZAÇÃO

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NBR 10126 – Cotagem em desenho técnico.

oObjetivo: Esta norma fixa os princípios gerais de cotagem a serem aplicados em todos os desenhos técnicos. Cotagem e a representação gráfica no desenho da característica do elemento, através de linhas, símbolos, nota e valor numérico numa unidade de medida

PADRONIZAÇÃO

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NBR 10068 – Folha de desenho layout e dimensões.

oObjetivo: O objetivo é padronizar as dimensões das folhas utilizadas na execução de desenhos técnicos e definir seu lay-out com suas respectivas margens e legenda.

oNBR 13142 Dobramento de cópias.

PADRONIZAÇÃO