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SAÚDE DA MULHER 1
Como prevenção várias medidas podem sertomadas, desde hábitos saudáveis a suplementação e controle do estresse
Edição #02 JANEIRO 2017 Distribuição Gratuita para Profissionais de Saúde www.aformulabr.com.br
SAÚDE DA MULHER
Palavra do especialista
Candidíase
Vaginoses
Uso em consultório
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Interação prescritor e farmacêutico
REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 22
EDITORIALPrezado Prescritor,
Desde a sua fundação em 1988, A Fórmula trabalha com foco na inovação nas áreas de saúde e beleza. Para isso, conta com uma equipe especializada e oferece uma ampla linha de cosméticos, suplementos e nutracêuticos com marca própria, que são vendidos em mais de 60 lojas.
Agora, com a Revista Científica A FÓRMULA, damos mais um grande passo em direção ao sucesso. E tudo isso só pôde ocorrer por um motivo: você!
Muito obrigado pela confiança! Seguimos juntos, sempre unindo tradição e inovação em muito mais edições que virão pela frente.
Equipe A Fórmula
SAÚDE DA MULHER 3
Projeto Gráfico: Argolo Studio Design Diretor de Arte Edu Argolo [eduargolo@argolodesign.com.br]
ÍNDICE
EDIÇ
ÃO
2 SAÚDE DA MULHER
JANEIRO/2017
PALAVRA DO ESPECIALISTA
INTERAÇÃO: PRESCRITOR FARMACÊUTICO
FARMÁCIA MAGISTRAL: POSSIBILIDADES
FORMAS FARMACÊUTICAS
CIÊNCIA DA MULHER
VULVITE E VULVOVAGINITE
VAGINOSE BACTERIANA
CANDIDÍASE
TRICOMONÍASE
CERVICITE OU ENDOCERVICITE
USO EM CONSULTÓRIO
OUTRAS OPÇÕES DE FORMULAÇÕES
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PALAVRA DO ESPECIALISTA
A saúde feminina exige um cuidado especial e único. Dessa forma, en-tendemos que determinadas ati-tudes médicas tendem a contribuir para a qualidade de vida da mulher, como é o caso do medicamento ou produto manipulado. Desenvolvido de forma totalmente personaliza-da, atendendo as características e peculiaridades da saúde feminina, itens manipulados tem a vanta-gem de oferecer uma formulação exclusiva para cada caso.
O tratamento que deve se dar à mulher vai além da anamnese clí-nica superficial ou usual. Deve-se levar em consideração também a evolução social pela qual a figura feminina tem passado, tornando-se contemporânea, produtiva e evoluída. Itens diferenciados que
são oferecidos em farmácias de manipulação oferece a inovação que esse público almeja e merece, a exemplo de produtos no forma-to de chocolates, que oferecem a vantagem de carregar a dose es-pecífica necessária ao tratamento, o que aumenta a adesão e eficiên-cia dos resultados. Essa preocupa-ção também é vista em produtos de uso vaginal, como formulações transdérmicas ou simples prescri-ções de uso oral. Entender o momento pelo qual a paciente está passando e oferecer o melhor que a evolução farma-cêutica e cosmética tem a oferecer passa também por considerar a mulher participante da prescrição, sempre com o objetivo de primar pela saúde.
Médica especialista em ginecologia e obstetricia, ginecologista da Secretaria Municipal de Saúde de Maceió além de ser professora e ginecologista Obstetra da UNCISAL (Universidade Estadual de Alagoas)
CRM: 2732/AlCristina Carvalho Cabús
Sonograph Centro de Imagem e DiagnosticoAv. João Davino, 766 - Jatiúca, Maceió-AL Tel (82) 3377-1911
INTERAÇÃO: PRESCRITOR FARMACÊUTICO, VISÃO HOLÍSTICA
ARTIGO
O relacionamento entre os Farmacêuticos Magistrais e os Prescritores (médicos, den-tistas, veterinários, nutricionistas, etc.) é de extrema importância para que esses profis-sionais possam atender os seus clientes/pa-cientes de forma especial, com formulações específicas, de acordo com as características individuais de cada um, minimizando o risco de reações indesejadas ou o efeito que deter-minadas interações medicamentosas pode-
rão causar em seu organismo, entre outros fatores.
Quando se atinge um nível de relacionamento mais estreito: Prescritor – Farmacêutico estes acabam se tornando parceiros na busca da individualização ou personalização do aten-dimento ao paciente – formulação adequada, redução de interações medicamentosas peri-gosas, e demais vantagens.
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POSSIBILIDADESFARMÁCIA MAGISTRAL:
APRESENTAÇÃO Diversificar formas farmacêuticas que poderão ser utiliza-das a depender do perfil do paciente.
Referências: As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman/organizadores, Laurence L. Brunton, Bruce A. Chabner, Björn C. Knollmann; [tradução: Augusto Langeloh et al.; revisão técnica: Almir Lourenço da Fonseca]. – 12 ed.– Porto Alegre: AM GH, 2012.Formulário médico farmacêutico/José Antonio de Oliveira Batistuzzo, Masayuki Itaya, Yukiko Eto – 5 ed. revista e ampliada– São Paulo: Atheneu Editora São Paulo, 2015.
EXATIDÃOAs indicações e as doses precisas para o perfil específico, a exemplo os pacientes pediátricos não devem ser tratados como adultos pequenos.
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CONTINUIDADEPossibilitar a manipulação dos chamados fármacos descontinua-dos, são componentes daqueles medicamentos que a indústria farmacêutica interrompeu a fa-bricação. Existem centenas deles ao longo dos últimos 25 anos, por motivos econômicos.
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FORMAS FARMACÊUTICAS
ARTIGO
REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 26
ALGUMAS OPÇÕES DE FORMAS FARMACÊUTICAS
É uma microemulsão lipossomal fosfolipídica, empregada para ad-ministração de fármacos pela via transdérmica.
O desenvolvimento do gel de PLO (Pluronic R Lecithin Organogel) foi um passo considerável à aplicação terapêutica dos géis transdérmi-cos, sendo na verdade uma emul-são que apresenta um toque sen-sorial de gel consistindo de uma fase hidrossolúvel e de uma fase lipossolúvel.
GEL TRANSDÉRMICO
Forma farmacêutica: estado final em que se apresenta o medicamento a fim de facilitar a sua utilização por determinada via de adminis-tração e obter o efeito desejado.
Os veículos/excipientes não possuem atividade terapêutica, porém podem modificar a ativida-de terapêutica do fármaco, influenciando a sua biodisponibilidade, portanto estes se consti-tuem elementos habituais e imprescindíveis nas formulações magistrais.
A escolha da forma farmacêutica depende principalmente:
- da natureza físico-química do fármaco.
- do mecanismo de ação.
- do local de ação do medicamento.
- da dosagem.
As formas farmacêuticas, enfim, facilitam a administração dos medicamentos. A escolha da forma farmacêutica está diretamente rela-cionada com a via de administração que será utilizada.
Referências: Brasil. Vocabulário Controlado de Formas Farmacêuticas, Vias de Administração e Embalagens de Medicamentos, 1ª Edição / Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2011.
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É uma forma farmacêutica constituída essencialmente de gelatina, é palatá-vel, mastigável, de fácil deglutição e flavorizada; eficiente para mascarar sabores desagradáveis de determina-dos ativos. Particularmente interes-sante para administração oral de me-dicamentos para pacientes submetidos a tratamentos prolongados ou com demandas especiais como pacientes pediátricos, geriátricos e portadores de doença de Parkinson, Alzheimer, câncer etc. que apresentam dificuldade de de-glutição, aumentando a adesão ao tra-tamento.
SACHÊ GOMA MEDICAMENTOSA
Forma farmacêutica destinada a administração em doses indivi-duais. Permite utilização de doses elevadas de ativos.
Referências: As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman/organizadores, Laurence L. Brunton, Bruce A. Chabner, Björn C. Knollmann; [tradução: Augusto Langeloh et al.; revisão técnica: Almir Lourenço da Fonseca]. – 12 ed. – Porto Alegre: AM GH, 2012.Formulário médico farmacêutico/José Antonio de Oliveira Batistuzzo, Masayuki Itaya, Yukiko Eto – 5 ed. revista e am-pliada– São Paulo: Atheneu Editora São Paulo, 2015.
REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 28 REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 28
CAPA
A ciência da mulher busca a saúde do aparelho reprodutor feminino: vagina, útero, ovários e mamas. Os principais problemas apresentados são:
Como prevenção para evitar qualquer tipo de doença recomenda-se adotar uma alimentação saudá-vel, prática de atividade física, hábitos salutares (não beber, não fumar), suplementação com vitaminas e sais minerais (quando necessário) e evitar o estresse.
Câncer dos órgãos reprodutivos incluindo ovários, trompas (tuba uterina), útero, vagina e vulva.Incontinência urinária.Amenorreia (ausência dos períodos menstruais)Dismenorreia (períodos menstruais dolorosos - cólicas)Infertilidade e fertilidadeMenorragiaProlapso dos órgãos pélvicosCervicite/Corrimento/Infecção vaginalDoença inflamatória pélvicaCisto ovarianoMioma
Destaca-se que apenas o médico poderá ana-lisar e diagnosticar precisamente cada um dos problemas apresentados pelo aparelho repro-dutor feminino, ressaltando que prevenir sem-pre é melhor que remediar, assim, deve-se evitar certos hábitos:
•uso de roupas íntimas de tecidos sintéticos;•sabonete perfumado e com pH elevado;•sexo sem camisinha;•ducha vaginal;•uso de roupas justas na região genital;•uso de absorventes diários.
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INFECÇÕES DO TRATO REPRODUTIVO FEMININO
Os fármacos usados para tratar distúrbios dos órgãos re-produtores femininos estão entre os agentes prescritos com maior frequência na prática clínica.Uma variedade de patógenos pode causar infecções no tra-to reprodutivo feminino, que variam de vaginite à doença inflamatória pélvica.
LactobaciLLus acidophiLus
Probiótico de vanguarda com resultados atualizados .
DeSCrIçãoO Lactobacillus acidophilus é um probiótico considerado como um microorganismo do tipo bastonete gram positivo, não formador de esporo, homofermentativo de catalase negativa, habitante comum do trato intestinal humano.
MeCANISMo De Ação Existem evidências de que inibe a proliferação de microrganismos patogênicos que competem por nutrientes ou produzem compostos que aumentam a acidez no intestino, desfavorecendo o seu crescimento. Assim, aumenta o número de microorganismos saudáveis, como os lactobacilos vaginais que restauram a microbiota vaginal. De forma geral, inibem o crescimento de microorganismos patogênicos, evitando vulvovaginites.
INDICAÇÕES:
Tratamento de vulvovaginites bacterianas, fúngicas e por Trichomonas; Síndrome do intestino irritável; Diarreia infecciosa, colites ulcerativas, colostomias com diarreia e constipação; Restabelecimento da microbiota intestinal devido ao uso de antibióticos.
DOSE USUAL:Recomendação oral média de 10 bilhões de UFC de Lactobacillus acidophilus ao dia.
ESTUDOS CLÍNICOShttp://aformulabr.com.br/qrcode/lactoacidophilusafv01
REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 210
Lactobacillus acidophilus..................................... 1 x 109 UFC Lactobacillus bulgaricus....................................... 1 x 109 UFC Lactobacillus rhamnosus..................................... 1 x 109 UFC Lactobacillus casei................................................. 1 x 109 UFC Bifidobacterium breve........................................... 1 x 109 UFC Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia. Indicação: efeito protetor na diarreia associada ao uso de antibióticos em tratamentos específicos.
MUCOSAVE® CG
Personal care íntimo.
DeSCrIçãoMucosave® CG é um blend de polissacarídeos de cladódios (ramos de caule modificados) extraídos do Opuntia fIcus-indica e biofenóis extraídos das folhas da Olea europaea, desenvolvido para a higiene pessoal e proteção da mucosa (mucoadesivo, cicatrizante e calmante)
MeCANISMo De Ação Os polissacarídeos do Opuntia ficus-indica têm como função principal proteger a mucosa, interagindo com a superfície da mucosa carregada negativamente em pH fisiológico (pH 7,0), seja por pontes de hidrogênio ou por interações iônicas, formando um filme viscoso e impedindo que os agressores externos tenham contato com a mucosa.Já os compostos biofenólicos da Olea europaea, consistem em fenóis, flavonoides, oleopeína e derivados com propriedades cicatrizantes e calmantes, além de ocasionar de forma sinérgica com os polissacarídeos do Opuntia ficus-indica. Assim, o Mucosave® CG ocasiona reparação do epitélio e proteção da mucosa.
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Lactobacillus acidophilus............................... 10 bilhões de UFC
Modo de uso: dissolver 1 dose em 1 litro de água, para lavagens vaginais, 4 vezes ao dia, durante 5 a 7 dias. Indicação: acidificante vaginal.
Referências: METTS J.; FARMULA T.R.; TRENEV N.; CLEMENS R.A. Lactobacillus acidophilus, Strain NAS (H2 O2 Positive), in Reduction of Re-current Candidal Vulvovaginitis. The Journal of Applied Research. V.3, n°. 4. 2003. Disponível em:< https://translate.google.com.br/?hl=pt-BR#en/pt/FALL>. Acesso em: 05 de Setembro de 2016, às 09:27. KI C.B.; MUN J.S.; HWAN C.C.; SONG I.D.; WOONG L.H.; JOON K.H.; HYUK J.; KYUNG C.S.; KIM K.; CHUNG W.S.; SEO J.G. The effect of a multispecies probiotic mixture on the symptoms and fecal microbiota in diarrhea-dominant irritable bowel syndrome: a ran-domized, double-blind, placebo-controlled trial. J Clin Gastroenterol. V.46, nº3, p.220-7. Mar; 2012. Disponível em:< http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22157240>. Acesso em: 05 de Setembro de 2016, às 09:59.
INFECÇÕES DO TRATO REPRODUTIVO FEMININO
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SUGESTÕES DE FÓRMULAS Mentol.......................................................................... 0,02% Irgasan DP 300.......................................................... 0,7% Alantoína..................................................................... 0,3%Sabonete íntimo mucovaginal qsp.................... 100ml
Modo de uso: 1 a 2 vezes ao dia. Indicação: antisséptico vaginal.
Ácido lático ................................................................ 2%Alantoína..................................................................... 0,3%Sabonete íntimo mucovaginal qsp.................... 100ml
Modo de uso: 1 a 2 vezes ao dia. Indicação: sabonete de uso íntimo.
INDICAÇÕES:
Higiene e proteção de membranas da mucosa (oral, vaginal, anal, afta, hemorroida e proteção íntima feminina)
DOSE USUAL:Recomendação tópica de 2 a 3% de Mucosave® CG ao dia.
ESTUDOS CLÍNICOS
Referências: BATISTUZZO, J. A O; ITAYA, M.; ETO, Y. Formulário Médico-Farmacêutico. 5 ed. São Paulo: Pharmabooks, 2015. SOUZA, V. M.; ANTUNES JUNIOR, D. Ativos Dermatológicos: Dermocosmédicos e Nutracêuticos, edição especial 10 anos. v. 1 a 8. São Paulo: Pharmabooks, 2013.SPRAKER, M.K. Et. al. Topical miconazole nitrate ointment in the treatment of diaper dermatitis complicated by candidiasis. Cutis. V. 77, n.2, p. 113-120, Feb 2006. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16570675. Acesso em: 29 de feve-reiro de 2016, às 14:41.GHANNOUM, M.A.; HERBERT, J.; ISHAM, N. Repeated exposure of Candida spp. to miconazole demonstrates no development of resistance. Mycoses. V. 54, n.4, p. 175-177Jul 2011.Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20236241. Acesso em: 29 de fevereiro de 2016, às 15:10.
http://aformulabr.com.br/qrcode/mucosavegcafv01
REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 212
Referências: BATISTUZZO, J. A de Oliveira; ITAYA, M.; ETO, Y. Formulário Médico Farmacêutico, 5ª edição Revista e Ampliada. Atheneu, Editora são Paulo, S.P, 2015. Págs. 343-345; 348-349.
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Gentamicina (sulfato)....................................................... 0,1%Creme vaginal qsp.............................................................. 50g
Modo de uso: 1 a 2 aplicações (intravaginais) de 5g ao dia.
Tintura de Thuya occidentalis....................................... 5%Tintura de Calendula officinalis.................................... 5%Sabonete íntimo qsp.......................................................... 100ml
Modo de uso: 1 vez ao dia.
São inflamações na parte externa do órgão genital feminino.
Na vulvite a irritação se dá na vulva e na vul-vovaginite ocorre na vulva e na vagina parte externa do órgão genital feminino. A vulvite e vulvovaginite são provocadas, principal-mente, pela presença de diversos microor-ganismos que causam corrimento. As mes-mas bactérias que originam a Candidíase, a Tricomoníase e Clamídia podem desenvol-ver a vulvite e vulvovaginite.
O que diferencia a vulvite e vulvovaginite de outras DST’s são o tipo de irritação, a textura e a cor do corrimento.
O tratamento e cuidados faz-se com medicamentos orais, locais e mudanças de hábito.
VULVITE E VULVOVAGINITE
Referências: (LIMA, Geraldo Rodrigues de; J.B.C., Manoel; BARACAT, E. Chada. Doenças sexualmente transmissíveis. In: Ginecologia de consultório, 2003. 1ª Edição, P. 193-210. Editora de Projetos Médicos. São Paulo-SP)
INFECÇÕES DO TRATO REPRODUTIVO FEMININO
SAÚDE DA MULHER 13
É uma infecção causada por bactérias, princi-palmente pela Gardnerella vaginalis, não sendo considerada uma DST para alguns especialistas, uma vez que algumas destas bactérias podem ser encontradas habitualmente no ser huma-no. No entanto, a transmissão ocorre, também, pelo contato íntimo ou relação sexual.
Essa infecção desencadeia um desequilíbrio da microbiota vaginal, fazendo com que a concen-tração de bactérias aumente.
VAGINOSE BACTERIANA
Atualmente, a Vaginose bacteriana é conside-rada uma proliferação maciça de uma micro-biota mista, que inclui Gardnerella vaginalis, Peptoestreptococcus e Micoplasma hominis.
Durante a menstruação, a Vaginose causa um odor desagradável e forte, pois neste período a ação das bactérias aumenta. Essa doença ocorre principalmente em mulheres em idade reprodutiva, que usam DIU ou são fumantes.
Referências: LIMA, G. Rodrigues de; J.B.C, Manoel; BARACAT, E. Chada. Doenças sexualmente transmissíveis. In: Ginecologia de Consultório, 2003.1ª Edição, pg. 193-210. Editora de Projetos Médicos. São Paulo – S.P.
O tratamento indicado para Vaginose bacteria-na é realizado à base de antibiótico, podendo ser por uso oral ou tópico com creme vaginal ou óvulos. O uso do medicamento oral é indicado por 7 dias, assim como creme vaginal, aplicado por 7 noites.
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Clindamicina (fosfato) ..................................................... 2%Creme vaginal qsp.............................................................. 50g
Modo de uso: 1 aplicação (intravaginal) ao deitar, por 7 dias.Obs: indicação no tratamento da vaginose em mulheres grávidas.
ÚTERO
OVÁRIOS
CANALVAGINALINFECTADO
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INFECÇÕES DO TRATO REPRODUTIVO FEMININO
Referências: LIMA, G. Rodrigues de; J.B.C, Manoel; BARACAT, E. Chada. Doenças sexualmente transmissíveis. In: Ginecologia de Consultório, 2003.1ª Edição, pg. 193-210. Editora de Projetos Médicos. São Paulo – S.P.
CANDIDÍASE
Candidíase vaginal é uma infecção vaginal causa-da por fungos do gênero Candida. Pode ocorrer quando o sistema imunológico está debilitado ou quando as bactérias benéficas da vagina não conseguem manter o fungo (Candida albicans) sob controle. Não é uma doença sexualmente transmissível. Ela pode ser bastante desagradá-vel, mas, na maioria dos casos, é simples de ser tratada.
Uma em cada 5 mulheres já experimentaram uma infecção vaginal por fungos em algum mo-mento de sua vida. Uma vagina saudável possui diversas bactérias e um número pequeno de células fúngicas. A bactéria mais presente nes-se órgão, chamada Lactobacillus acidophilus, é responsável por manter a microbiota vaginal equilibrada e impedir o crescimento de bacté-
rias e fungos nocivos à vagina.
Quando algum fator interno ou externo modifi-ca o balanceamento desses organismos, fungos podem se multiplicar pelo canal vaginal e causar sintomas. O uso prolongado de antibióticos, por exemplo, pode causar este desequilíbrio. Os altos níveis de estrógenos causado pela gravidez ou te-rapia hormonal também podem ser responsáveis, bem como, algumas doenças, como por exemplo, a diabetes e a infecção por HIV.
No caso das doenças tipicamente femininas a prevenção faz toda a diferença, por isso é muito importante que a mulher não ignore nenhum sin-toma ou sensação que seja anormal e procure um médico para o esclarecimento e diagnóstico mais preciso.
Referências: O que é vaginose bacteriana. Disponível em: http://www.sitemedico.com.br/site/saude/saude da mulher/6132- o que-é-va-ginose-bacterianaDST/AIDS; Vaginose bacteriana. Disponível em: <http://www.capital.ms.gov.br/dstaids/canaistexto?it can =2968>SIMÕES, J.A. Vaginites e Vaginoses. Guia Prático para diagnóstico de corrimento vaginal. In: LINHARES, I.M.; DUARTE, G.; GIRAL-DO, P.C.; BAGNOLI, V.R. DST/AIDS – Manual de Orientação. FEBRASGO – Federação brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia. P. 64-71. São Paulo: Editora Ponto, 2004ROSSI, A et al. Arch Gynecol Obstet. 2010 Jun;281(6):1065-9. doi: 10.1007/s00404-009-1287-6. Epub 2009 Dec 12. The use of Lactobacillus rhamnosus in the therapy of bacterial vaginosis. Evaluation of clinical efficacy in a population of 40 women treated for 24 months.
PVP-I........................................................................................1%Sabonete líquido qsp........................................................ 120ml
Modo de uso: 1 a 2 vezes ao dia.+Lactobacillus rhamnosus................................................ 10 bilhões de UFC/gÓvulo qsp............................................................................... 1 un
Modo de uso: 1 óvulo (intravaginal) ao deitar, por 3 meses e monitorar para possível repetição.
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SUGESTÕES DE FÓRMULAS Clotrimazol............................................................................... 1%Crema vaginal qsp................................................................. 50g
Modo de uso: 1 aplicação (intravaginal) ao deitar durante 7 dias.
Referências: SOBEL, J. Lancet 2007, 369,1961-71 FFPRHC and BASH H Guidance (January 2009) J Farm. Plann Reprod Healthcare 2006.32 (1)
Tioconazol............................................................................. 300mgÓvulo qsp.............................................................................. 1 un
Modo de uso: 1 óvulo (intravaginal) ao dia ao deitar, aplicação única. Repetir após 1 semana.
Borato de sódio................................................................... 3%Creme vaginal qsp.............................................................. 100g
Modo de uso: 1 aplicação (intravaginal) de 5g ao deitar.Obs: indicado na prevenção de recidiva de candidíase (estabiliza o pH entre 8 e 8,5) como antisséptico suave.
Candidíasis o micosis vaginal
REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 216
INFECÇÕES DO TRATO REPRODUTIVO FEMININO
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Metronidazol......................................................................... 500mg Óvulo qsp............................................................................... 1 un
Modo de uso: 1 óvulo (intravaginal) ao deitar, durante 10 a 20 dias.+L Optizinc® ............................................................................. 75mgGoma qsp ............................................................................... 1 dose
Modo de uso: 01 dose ao dia.Indicação: imunoestimulante.
Metronidazol......................................................................... 500mgNistatina.................................................................................. 100.000UICloreto de benzalcônio.................................................... 5mgGel qsp...................................................................................... 5g
Modo de uso: 1 aplicação (intravaginal) ao deitar por 10 dias. Opção: óvulo.
Referências: BATISTUZZO, J.A. de Oliveira, ITAYA. M.; ETO, Y; Formulário Médico Farmacêutico, 5ª ed. Revisada e ampliada. Atheneu, Editora São Paulo, S.P. págs. 350-351, 2015
É uma infeção causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis. Sua transmissão ocorre por meio das relações sexuais ou contato íntimo com secreções de uma pes-soa contaminada.
A terapêutica tem como objetivo erradicar o agente causador, onde é administrado antibióticos e quimioterápicos, sendo obri-gatório o tratamento conjunto do parceiro sexual para evitar a reinfecção.
Nas mulheres, o tratamento oral é de dose única simultaneamente ao tratamento tó-pico com o uso de creme vaginal.
TRICOMONÍASE
SAÚDE DA MULHER 1717
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Tinidazol.................................................................................. 3% Miconazol Nitrato............................................................... 2% Creme vaginal qsp.............................................................. 80g
Modo de uso: 1 aplicação (intravaginal) ao deitar durante 14 dias ou 2 aplicações ao dia, durante 7 dias. Indicação: vulvovaginites por Trichomonas, Candida ou ambos.
MICONAZOL NITRATO
Antimicótico de amplo espectro.
DeSCrIçãoAntimicótico de amplo espectro, ativo seja por via sistêmica como a tópica, contra dermatófitos, saprófitas e leveduras, atuando sobre bactérias como estreptococos e estafilicocos, por exemplo. MeCANISMo De Ação O Miconazol inibe a biossíntese do ergosterol no fungo e altera a composição de outros componentes lipídicos da membrana, aumentando a permeabilidade da saída de nutrientes, ocasionando necrose da célula fúngica. Age rapidamente nas infecções por dermatófitos (micoses superficiais) comuns como Trichophyton rubrum, T. mentagrophytes, Epidermophyton floccosum, Candida albicans e Pityrosporum orbiculare, leveduras e outros fungos, não produzindo níveis sanguíneos detectáveis, concluindo que sua ação é exclusivamente local quando aplicado de forma tópica.
INDICAÇÕES:
Otites micóticas; Candidíase oral e vaginal; vulvovaginites; Micoses superficiais por leveduras, dermatófitos e saprófitas; Infecções micóticas dos olhos e anexos oculares; ceratite por Acanthamoeba.
DOSE USUAL:Recomendação de uso tópico de 2% de Miconazol.
Referências: GEBREMEDHIN S. et. al. Miconazole activity against Candida biofilms developed on acrylic discs. J Physiol Pharmacol. V. 65, n.4, p. 593-600, Aug 2014. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Miconazole+activity+against+Candida+-biofilms+developed+on+acrylic+discs 29 de fevereiro de 2016, às 14:33.
ESTUDOS CLÍNICOShttp://aformulabr.com.br/qrcode/miconazolnitrafv01
REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 218
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Cloridrato de tetraciclina................................................. 500mg
Modo de uso: 1 dose (cápsula) de 6 em 6 horas, podendo ser até 1 g duas vezes ao dia, onde a dose e o tempo de tratamento varia de acordo com a resposta individual.
Alantoína............................................................................... 0,5 a 1%Sulfato de neomicina........................................................ 0,5%Ureia........................................................................................ 2 a 5%Creme vaginal qsp ............................................................. 50g
Modo de uso: 1 aplicação (intravaginal), 2 vezes ao dia.
INFECÇÕES DO TRATO REPRODUTIVO FEMININO
É uma inflamação do colo do útero que acome-te muitas mulheres, entre os 18 e 25 anos, pro-vocada principalmente por uma variedade de organismos diferentes. Também há a cervicite crônica que é a irritação constante do colo do útero, acometendo em maior proporção mu-lheres após o parto e que fazem uso de anti-concepcionais.
Esta doença pode ser causada por outras doenças sexualmente transmissíveis, como gonorreia, herpes, cândida e infecções bacte-rianas. Outra causa possível para a Cervicite é a sensibilidade causada por produtos quími-
CERVICITE OU ENDOCERVICITE
cos, como os dos espermicidas das camisinhas e até mesmo dos tampões vaginais. Cervicite causada por bactérias muitas delas naturais da microbiota vaginal, ou transmitida através da relação sexual. Caso não haja tratamento adequado desta doença, a mulher pode desen-volver enfermidades mais sérias, como inferti-lidade, doença inflamatória pélvica e aumento da possibilidade de gravidez ectópica.
Os protocolos para essa terapêutica indicam antibióticos específicos contra as bactérias causadoras da infecção e durante a sua reali-zação, a interrupção de relações sexuais.
Referências: LIMA, G. Rodrigues de; J.B.C, Manoel; BARACAT, E. Chada. Doenças sexualmente transmissíveis. In: Ginecologia de Consultório, 2003.1ª Edição, pg. 193-210. Editora de Projetos Médicos. São Paulo – S.P.
SAÚDE DA MULHER 19
A terapêutica em consultório de ginecologia torna-se ferramenta no tratamento global do paciente favorecendo inclusive a relação mé-dico-paciente e resultado a longo prazo.
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Solução de ácido acético glacial 5% qsp................... 100ml
Indicação: colposcopia.
Solução de hipossulfito de sódio 2% qsp.................. 100ml
Indicação: solução para eliminar a coloração do Lugol após o Teste de Schiller.
Iodo metaloide..................................................................... 1 a 2%Iodeto de potássio.............................................................. 4%Água destilada qsp............................................................. 100ml
Indicação: teste de Schiller.
USO EM CONSULTÓRIO DE GINECOLOGIA
Cloreto férrico...................................................................... 25%Água purificada................................................................... 30%Gel de hidroxietilcelulose de alta viscosidade qsp. 30ml
Indicação: hemostático.
Solução de violeta de genciana 0,8% qsp................. 50ml
Indicação: antisséptico.Obs: opção em gel.
REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 220
Referências: BATISTUZZO, J.A. Oliveira de; ITAYA, M.; ETO, Y., Formulário Médico Farmacêutico, 5ª edição Revisada e Ampliada, São Paulo, Atheneu Editora São Paulo, 2015 págs. 352-353.
SUGESTÕES DE FÓRMULAS Solução de ácido tricloroacético 50% qsp................ 20ml
Modo de uso: aplicar sobre as lesões protegendo as áreas adjacentes com uma camada fina de vaselina.Indicação: condilona acuminado e verrugas.Obs.: Pode ser formulado em gel, em concentrações até 70%.
Hidróxido de potássio....................................................... 10%Água destilada qsp............................................................ 20ml
Modo de uso: alcalinizar 1 gota da secreção vaginal com a solução de hidróxido de potássio. A presença de um odor característico é indicativa de infecção.Indicação: diagnóstico de infecções por Gardnerella e outras bactérias anaeróbias.
Irgasan DP 300.................................................................... 0,1%Óleo de melaleuca ............................................................ 2%Sabonete líquido neutro qsp.......................................... 100ml
Modo de uso: lavar a região com a solução diluída 1:10 ou aplicar com algodão embebidoObs: opção de substituir o irgasan por iodo a 2%. Indicação: assepsia vaginal e vulvar para histerometria, biópsia de colo uterino, colocação de DIU, ressecção de condilomas intravaginais.
USO EM CONSULTÓRIO DE GINECOLOGIA
SAÚDE DA MULHER 21
NOSSOS PRODUTOS
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REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 222
OUTRAS OPÇÕES DE FORMULAÇÕES
De acordo com o perfil do paciente, em muitos momentos pode ser necessário a adequação e associação de ativos na fórmula de uma maneira específica, criteriosa e individualizada para melhor adesão ao tratamento.
VULVITE E VULVOVAGINITE
Sulfato de neomicina....................................................... 0,5%Creme vaginal qsp............................................................. 50g
Modo de uso: 1 a 2 aplicações (intravaginais) ao dia.
Clindamicina (fosfato)...................................................... 100mgÓvulo qsp.............................................................................. 1 un
Modo de uso: 1 óvulo (intravaginal) ao deitar, durante 3 a 7 dias.
Anfotericina B ..................................................................... 1,25%Tetraciclina .......................................................................... 2,5%Creme vaginal .................................................................... qsp 50g
Modo de uso: 1 aplicação (intravaginal) diária ao deitar, durante 7 a 10 dias.
REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 222
SAÚDE DA MULHER 23
ANTISSÉPTICO E/OU ESTABILIZADOR DO PH VAGINAL
Ácido acético glacial......................................................... 0,921mgÁcido bórico......................................................................... 3gGel vaginal qsp.................................................................... 100g
Modo de uso: 1 aplicação (intravaginal) pela manhã e à noite.
Ácido acético glacial .................................................................. 2%Ácido bórico ................................................................................... 3%Tintura de Thuya officinalis ................................................. 2%Creme vaginal qsp ..................................................................... 50g
Modo de uso: 1 aplicação (intravaginal) pela manhã.Indicação: acidulante do meio vaginal, nas vaginites e cervicites inespecíficas, na profilaxia das infecções no pré e pós-parto ou em intervenções cirúrgicas ginecológicas.
Lactobacillus acidophillus..................................................... 0,5gÓvulo qsp........................................................................................ 1 un
Modo de uso: 1 óvulo (intravarginal) ao dia ao deitar, durante 14 dias.
Lactobacillus acidophillus ..................................................... 10 bilhões de UFC/ gSachê qsp....................................................................................... 1 sachê
Modo de uso: dissolver o conteúdo de 1 sachê em 1 litro de água, para lavagens vaginais, 4 vezes ao dia, durante 5 a 7 dias.Indicação: coadjuvante no tratamento de vulvovaginites bacterianas, fúngicas.
23SAÚDE DA MULHER
REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 224 REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 224
OUTRAS OPÇÕES DE TRATAMENTO
VAGINOSE BACTERIANA
Ampicilina............................................................................. 500mg
Modo de uso: 01 dose (cápsula), de 6-6h, por 7 dias.
Amoxicilina........................................................................... 500mg
Modo de uso: 01 dose (cápsula) de 8-8h, por 7 dias.
Digluconato de clorexidina.................................................... 0,2%Creme vaginal qsp...................................................................... 60g
Modo de uso: 1 aplicação (intravaginal), 1 a 2 vezes ao dia.
Mentol.............................................................................................. 0,02%Irgasan............................................................................................. 1%Alantoína........................................................................................ 0,4%Sabonete íntimo qsp................................................................ 100ml
Modo de uso: 1 a 2 vezes ao dia.
Triclosan.......................................................................................... 1%Ácido lático qs ............................................................................. pH 4,5Alantoína......................................................................................... 0,1%Sabonete íntimo qsp.................................................................. 100ml
Modo de uso: 1 a 2 vezes ao dia.
SAÚDE DA MULHER 2525SAÚDE DA MULHER
CANDIDÍASE
Clotrimazol........................................................................... 100mgÓvulo qsp............................................................................... 1 un
Modo de uso: 1 aplicação (intravaginal) ao dia ao deitar, durante 6 dias.
Tioconazol............................................................................ 6% (300mg/5g)Creme vaginal..................................................................... qsp 5g
Modo de uso: 1 aplicação (intravaginal) ao dia ao deitar, aplicação única.
Tetraciclina cloridrato...................................................... 2,5%Óvulo qsp.............................................................................. 1 un
Modo de uso: 1 a 2 aplicações (intravaginais) ao dia, por 7 dias.
Lactobacillus rhamnosus................................................ 10 milhões UFCÓvulo qsp............................................................................... 1 un
Modo de uso: 1 óvulo (intravaginal) ao deitar, por 4 semanas.Obs: restauração vaginal após antibioticoterapia.
Irgasan DP 300.................................................................... 0,1%Sabonete líquido qsp ....................................................... 100ml
Modo de uso: lavar a região com a solução diluída a 1:10 ou aplicar com algodão embebido.
26 REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 2
Alantoína................................................................................. 1%Tirotricina................................................................................ 0,36%Cloranfenicol......................................................................... 1,6mgHidrocortisona...................................................................... 0,05%Creme qsp............................................................................... 50g
Modo de uso: 1 aplicação (intravaginal) duas vezes ao dia.Opção: gel vaginal
TRICOMONÍASE
CERVICITE OU ENDOCERVICITE
Referências: BATISTUZZO, J. A de Oliveira; ITAYA, M.; ETO, Y. Formulário Médico Farmacêutico, 5ª edição Revista e Ampliada. Atheneu, Editora são Paulo, S.P, 2015. Págs. 343-345; 348-349.SIMÕES, J.A. Vaginites e Vaginoses. Guia Prático para diagnóstico de corrimento vaginal. In: LINHARES, I.M.; DUARTE, G.; GIRAL-DO, P.C.; BAGNOLI, V.R. DST/AIDS – Manual de Orientação. FEBRASGO – Federação brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia. P. 64-71. São Paulo: Editora Ponto, 2004.
OUTRAS OPÇÕES DE TRATAMENTO
Metronidazol........................................................................ 500mgÓvulo qsp .............................................................................. 1 dose
Modo de uso: 1 aplicação ao deitar, durante 10 a 20 dias.+Sulfato de zinco.................................................................. 1gÁgua destilada qsp............................................................ 100ml
Modo de uso: profilaxia – 100 a 200ml da solução como ducha vaginal, antes da aplicação de Metronidazol 500mg (óvulos vaginais) ao deitar, por 3 noites consecutivas após a menstruação, por pelo menos 3 meses; tratamento – após a ducha com sulfato de zinco, aplicar um óvulo vaginal de metronidazol 500mg, 2 vezes ao dia, juntamente com metronidazol oral, 200 a 400mg 3 vezes ao dia.Obs: Coadjuvante na profilaxia e tratamento da tricomoníase.
Tinidazol................................................................................ 3%Nitrato de miconazol........................................................ 2%Creme vaginal qsp............................................................. 80g
Modo de uso: 1 aplicação (intravaginal) ao deitar durante 14 dias ou 2 aplicações ao dia, durante 7 dias.
27SAÚDE DA MULHER
BAHIA
SERGIPE
PERNAMBUCO
CEARÁ
PIAUÍ
PARÁ
RORAIMA
PIAUÍ
CEARÁ
BAHIA
RORAIMA
RIO GRANDEDO NORTE
MINAS GERAIS
PARÁ
MINASGERAIS
Picos
PERNAMBUCO
ALAGOAS
SERGIPECaruaruPetrolina
ArapiracaMaceió
Aracajú
CratéusFortalezaJuazeiro do Norte
AlagoinhasCamaçariCandeiasEunápolisFeira de SantanaIlhéusIpiaúItabunaJacobinaJequiéJuazeiroLauro de FreitasPaulo AfonsoSalvadorSanto Antônio de JesusSenhor do BonfimVitória da Conquista
Boa Vista
Mossoró
Almenara
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