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SÃO PAULO, 18 DE AGOSTO DE 2015.
Muito vista em tatuagens, a carpa é símbolo de prosperidade, longevidade e fertilidade. O peixe
tem origem, principalmente, asiática. No Brasil, o animal é muito utilizado para ornamentar
espelhos d’água e lagos, já que é bastante forte, resiste a mudanças de temperatura, tem uma
alimentação variada e sobrevive até em águas poluídas. Em agosto, a Divisão Técnica de Medicina
Veterinária e Manejo de Fauna Silvestre, departamento da Secretaria Municipal do Verde e do
Meio Ambiente (SVMA), ofereceu o curso gratuito de "Manejo de Carpas Coloridas em Espelhos
D’água". As aulas, abertas para qualquer pessoa, foram criadas principalmente para capacitar
funcionários da prefeitura que cuidam dos locais da cidade que abrigam a espécie. A carpa é uma
espécie de origem asiática muito resistente e de cuidados simples.
Assista, aqui.
Telespectadores mandam fotos no Parque do Ibirapuera
Assista, aqui.
Parque Ibirapuera é eleito o melhor parque do mundo
Ouça, aqui.
150 bateristas se reúnem para tocar heavy metal no Parque Ibirapuera;
assista
No último dia 30 de julho, mil músicos se encontraram em um parque na Itália para
tocar “Learn to Fly”, canção da banda Foo Fighters. Uma ação musical parecida
ocorreu no último domingo, dia 9, mas dessa vez no Parque Ibirapuera.
Cerca de 150 bateristas se reuniram para celebrar hits do heavy metal. A ação fez
parte do projeto “Bateras 100% Brasil” e contou com músicos ilustres, como Amilcar
Christófaro (Torture Squad), Jean Dolabella (ex Sepultura), Bart (Baleia Mutante), Edu
Garcia (John Wayne), Nana (Alma Djem) e Dino Verdade (Brotheria).
“You Shook Me All Night Long”, do AC/DC, e “Symphony Of Destruction”, do Megadeth
foram algumas das faixas executadas na ocasião. As performances você confere a
seguir:
Assista, aqui.
Primeiro jardim vertical do Minhocão fica pronto em setembro, diz Prefeitura
SP liberou empresas a fazerem compensação ambiental com os projetos.
Prédio vizinho ao elevado terá 302 m² de 'paredão' cobertos por plantas.
O primeiro jardim vertical permanente instalado em prédios vizinhos ao Elevado
Presidente Costa e Silva - o Minhocão - ficará pronto em 5 de setembro, segundo
previsão da Prefeitura de São Paulo. A estrutura começou a ser montada há 10 dias, no
Condomínio Edifício Huds, que fica na Rua Helvétia. O pedido de instalação em outros
sete prédios está em análise.
O projeto é resultado de um decreto publicado em março que permite empresas a
fazerem a compensação ambiental de obras e serviços na capital por meio da
instalação de jardins verticais e telhados verdes. Nesta primeira intervenção, o custo
para cobrir 302 m² de fachada do prédio, em uma área de paredes sem janelas, será de
R$ 253,9 mil.
No caso do Edifício Huds, a manutenção da estrutura será feita pelo grupo WTorre nos
primeiros seis meses. Depois disso, a Prefeitura assume os custos. O projeto foi
desenvolvido pelo Movimento 90º - que reúne profissionais que querem uma cidade
mais verde.
Além de melhorar a paisagem urbana, essas estruturas ajudam na filtragem da
poluição do ar e no conforto térmico tanto no prédio onde está instalado quanto do
seu entorno. Em 2013, o Movimento 90º fez um projeto-piloto no local. Durante quase
um ano e meio a parede de um prédio do Minhocão ficou coberta com cinco mil
plantas. O movimento quer construir 20 jardins verticais em fachadas só do Minhocão,
o equivalente a uma área de 8 mil m².
Outros condomínios
Um edital de chamamento público foi aberto em maio pela Prefeitura para que
edifícios vizinhos ao Minhocão possam receber a instalação de jardins verticais. Até o
momento, sete condomínios mostraram interesse em participar, mas não há previsão
de quantos receberão a estrutura porque os pedidos estão em análise técnica na
Prefeitura.
Podem se candidatar condomínios que possuam empenas cegas (paredes sem janelas)
que estejam localizadas a uma quadra do Minhocão. Ao todo, 140 prédios, ou uma
área equivalente a nove campos de futebol, são candidatos a receber a cobertura de
plantas.
A escolha dos edifícios será feita pela Câmara Técnica de Compensação Ambiental, que
levará em conta o fato de a nova área verde proporcionar redução da poluição sonora
e do calor no entorno. As cartas de intenção devem ser entregues na Secretaria
Municipal do Verde e Meio Ambiente (SVMA), na Rua do Paraíso, 387/389 - térreo, das
9h às 16h.
Benefícios
De acordo com a Secretaria do Verde, os jardins verticais têm várias vantagens, como o
fato de a temperatura interna das construções ficarem até 7ºC mais baixa. Além disso,
as plantas produzem oxigênio e umidade e filtram os poluentes. Elas diminuem ainda
os ruídos porque formam uma barreira acústica e melhoraram a paisagem urbana.
Essas estruturas são capazes de sustentar e manter vegetações sobre e paralelamente
a superfícies verticais, como prédios com empenas cegas (paredes sem janelas), muros
e paredes, porque se adaptam tanto em espaços internos como externos.
Ainda segundo a Secretaria, não há riscos de infiltração para os locais onde o jardim
está instalado. Ele também exige pouca manutenção, porque o sistema de irrigação é
automatizado, e pode ser retirado posteriormente, sem que a superfície original seja
danificada.
Escassez da água já afeta mais de 40% da população do planeta Terra
Estiagem não atinge só o Brasil, mas outros lugares do mundo.
Veja as medidas que foram adotadas em países como EUA e Cingapura.
Assista, aqui.
O Jornal da Globo, em parceria com o Globo Natureza, exibe, esta semana, uma série
especial sobre a crise hídrica no mundo. A série "Água - Planeta em Crise" vai mostrar
de que maneira a seca está afetando populações em todo o planeta.
Quando a gente olha para os oceanos, para os rios e lagos, a Terra parece ter muita
água. Quase três quartos da superfície são cobertos por oceanos. É o planeta azul visto
do espaço.
Mas será que é isso tudo? Vejam a realidade: a camada de água dos oceanos é muito
fina e, por isso, a quantidade de água é relativamente pequena. Se a Terra fosse do
tamanho de uma bola de basquete, toda a água do planeta caberia dentro de uma
bolinha de ping pong.
E mais: dessa bolinha de ping pong, quase tudo, 97,5% é água salgada. E, desse
pouquinho que sobra, 70% é agua congelada nos polos e nas geleiras, 30% está
debaixo da superfície da Terra e apenas 0,3% é água potável nos lagos e rios.
E essa água está mal distribuída. Sobra em algumas regiões e falta em outras. Some-se
a isso o fato de várias regiões do mundo estarem passando por secas mais
prolongadas.
SECA NA CALIFÓRNIA (EUA)
É o caso do estado da Califórnia, nos Estados Unidosx, que está entrando no quarto
ano seguido de seca.
2013 foi o mais seco em 120 anos, diz o climatologista do governo, Michael Anderson.
E ele prevê para este ano um novo recorde de pouca chuva e de temperaturas altas.
O nível dos reservatórios baixou. O lago Cachuma está com 26% da capacidade e, em
outubro, pode deixar de fornecer água para a cidade de Santa Bárbara.
O governador do estado, Jerry Brown, acaba de tomar medidas drásticas: a redução
obrigatória de 25% no consumo de água nas cidades e corte do fornecimento para
fazendas que usam irrigação.
Tulare tem a agricultura mais produtiva da Califórnia. É uma região rica. As famílias de
trabalhadores que vivem em casas modestas se abastecem de água em poços, mas os
poços estão secando.
O poço da casa de Lala e Benjamin Luengas, da comunidade mexicana, secou em junho
do ano passado. Foi um desespero. “O que vamos fazer, o que vamos fazer?”, Lala
pergunta.
Eles não tinham US$ 25 mil para perfurar um poço profundo, ficaram seis meses sem
uma gota d'água até que receberam um pequeno reservatório da organização não
governamental Self-Help Enterprises. A água chega de carro-pipa duas vezes por mês.
É pouco. Lala economiza água na cozinha, reusa no banheiro e os banhos são curtos.
“No máximo entro, me molho, fecho a água, me ensaboo, abro e já saio”, conta Lala.
Paul Boyer, da Self-Help Enterprise, diz que o lençol de água subterrânea deveria ter
subido nos primeiros meses do ano ficou estático. Para Boyer, a crise ainda vai piorar
antes de melhorar.
CADÊ A ÁGUA NO NORDESTE?
A situação também pode piorar no Nordeste brasileiro. Em São Miguel (RN), cidade de
23 mil habitantes, ninguém recebe mais conta de água. É que a água encanada acabou
em dezembro passado quando o açude secou. E não foi sem aviso.
“Desde 2013, quando a gente só estava com 10% da capacidade da água nós demos o
grito, nós pedimos socorro”, diz Adalcina Vieira, presidente da Câmarax de
Vereadores. O socorro não veio. A água só chega em carros-pipa, carroças, motos ou
na mão.
Desde que a água encanada acabou, a cidade se movimenta basicamente em torno de
um objetivo: conseguir água, vender e comprar água, transportar água, carregar balde
d’água. E essa situação deve se manter por um bom tempo porque as autoridades
locais não estão vendo uma solução de curto prazo.
“A situação de nossa cidade é muito difícil. É uma situação de colapso, uma situação de
calamidade”, declara Dario Vieira, prefeito de São Miguel (RN).
Contratar um carro-pipa com 8 mil litros custa R$ 150. Quem não tem recursos
depende das cacimbas da prefeitura.
“Essa caixinha de água aqui não dá nem para começar. Nesses dias nós vamos morrer
de sede aqui se Deus não tiver misericórdia”, diz a dona Maria Lúcia da Silva.
É uma trabalheira. “Eu vou levar na mão”, mostra Sandra Leite Lopes, moradora da
cidade. São cinco viagens da cacimba à casa dela para encher a caixa de mil litros.
Esse transtorno seria evitado se São Miguel não dependesse de apenas um açude,
construído 60 anos atrás.
CRISE DOS RESERVATÓRIOS
A crise também bateu na porta da rica região Sudeste. Dos dois maiores reservatórios
que atendem a Grande São Paulo, Cantareira e Alto Tietê, estão com níveis críticos. O
Cantareira, o mais importante deles, entrou no volume morto em maio do ano
passado e nunca mais saiu.
O presidente da Ana (Agência Nacional de Água) reconhece que o Brasil tem um nível
muito baixo de água reservada e reclama que a legislação ambiental pouco flexível não
ajuda.
“Porque, como um reservatório tem impacto ambiental, muitas vezes se abandona a
discussão dos reservatórios por conta desses impactos ambientais e sociais. É verdade,
eles existem. Agora a gente tem que, precisa colocar na outra coluna também, é a
segurança hídrica que esses reservatórios propiciam”, diz Vicente Andreu Giullo,
presidente da Ana (Agência Nacional de Água).
O EXEMPLO DE CINGAPURA
Cingapura não cometeu esse erro. Conservando água, uma ilha pequena que era pobre
quando pertencia à Malásia, hoje é uma cidade-estado rica e high tec. À época da
independência, 50 anos atrás, a maior parte da água consumida em Cingapura era
importada da Malásia, que fica lá do outro lado.
A gente pôde ver os dutos que hoje levam água, mas nas disputas políticas e
econômicas entre os dois países autoridades da Malásia frequentemente exploravam
essa dependência com ameaças de fechar a torneira.
Cingapura logo percebeu que precisava buscar a autossuficiência no abastecimento de
água. Questão de vida ou morte.
A brasileira Luciane, há oito anos em Cingapura, só usa eletrodomésticos econômicos
em água e energia. O jardim tem plantas que sobrevivem na seca e os dois filhos
apreendem na escola a usar pouca água. Dá para comparar com o Brasil?
“Aqui a gente realmente tem mais consciência, o governo ele incentiva e eles até dão
prêmios para as pessoas que ajudam a colocar mais ainda essa consciência na pessoa
de que a água é importante e que você precisa economizar água”, conta a consultora
Luciane Becker.
O Papa Francisco, na recente Encíclica Laudato Si, fez um alerta contra o desperdício. O
problema da água, disse ele, é, em parte, uma questão educativa e cultural.
Hoje a escassez de água afeta mais de 40% da população do nosso planeta, segundo
a ONUx. Ela prevê que, até 2025, ou seja, em apenas dez anos, 1,8 bilhão de pessoas
estarão vivendo em países ou regiões com absoluta escassez de água.
Agência oferece cursos gratuitos sobre recursos hídricos
A Agência Nacional de Águas (ANA) abre, a partir de hoje (17), 7 mil vagas em cursos
gratuitos, na modalidade de ensino a distância (EaD). As inscrições podem ser
realizadas através do site de Cursos a Distância da ANA até o próximo dia 23 ou antes
desta data, caso todas as vagas sejam preenchidas. A Agência repetirá os oito temas
oferecidos em julho, quando a procura pelas capacitações foi alta, para dar mais uma
oportunidade aos interessados em aprender sobre os temas das capacitações. São
eles:
– Água e Floresta: Uso Sustentável da Caatinga;
– Codificação de Bacias pelo Método Otto Pfafstetter;
– Comitê de Bacia: O que É e o que Faz?
– Comitê de Bacia: Práticas e Procedimentos;
– Estruturação da Gestão Ambiental Municipal;
– Gestão Integrada de Recursos Hídricos no Nordeste;
– Lei das Águas;
– Monitoramento da Qualidade da Água de Rios e Reservatórios.
Os interessados podem se inscrever em até dois cursos simultaneamente e receberão
a confirmação de matrícula no primeiro dia de cada capacitação. A seleção será feita
por ordem de inscrição. Os alunos que conseguirem 60% de aproveitamento nas
avaliações terão direito a um certificado, sendo que o tempo de duração das
atividades pode ser menor que o previsto, conforme o desempenho de cada um. Para
facilitar a aprendizagem, os conteúdos são estruturados através de uma navegação
sequencial entre módulos.
Oferecido pela ANA e pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB), o curso Água e Floresta:
Uso Sustentável da Caatinga tem duração de dez horas. As turmas acontecem de 7 a
13 de setembro e de 14 a 20 de setembro, cada uma com 500 vagas. A capacitação
visa a apresentar noções básicas sobre práticas sustentáveis de uso dos recursos
florestais da Caatinga e sua relação com a água.
Com carga de 20 horas e 400 vagas, o curso Codificação de Bacias Hidrográficas pelo
Método de Otto Pfafstetter é voltado para integrantes do Sistema Nacional de
Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singreh), órgãos ambientais e afins. A
capacitação tem o objetivo de propiciar um maior entendimento sobre a codificação
oficial de bacias hidrográficas do Brasil: o Método Otto Pfafstetter. As duas turmas
acontecerão de 25 de agosto a 6 de setembro e de 7 a 20 de setembro.
Previsto para acontecer de 25 de agosto a 6 de setembro com carga de 20 horas,
o curso Comitê de Bacia: o que É e o que Faz? oferece 500 vagas. A capacitação
busca ensinar as atribuições e responsabilidades desses colegiados, além de
incentivar a participação da sociedade na gestão da água. Também com 500 vagas
e 20 horas de carga, o tema Comitê de Bacia: Práticas e Procedimentos terá suas
atividades entre 7 e
20 de setembro com foco no funcionamento da estrutura organizacional desses
colegiados, visando a melhorar o processo de gestão de recursos hídricos.
O curso Estruturação da Gestão Ambiental Municipal, oferecido pela ANA em
parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), tem carga de 40 horas e
oferece 1000 vagas. O objetivo da capacitação é apresentar linhas gerais para o
fortalecimento do Sistema Nacional de Meio Ambiente e sua inter-relação com os
demais instrumentos e atores da gestão municipal, entre os quais a Política
Nacional de Recursos Hídricos. Neste caso, as atividades acontecem entre 25 de
agosto e 20 de setembro.
Também há duas turmas para o curso Gerenciamento Integrado dos Recursos
Hídricos no Nordeste com um total de 1000 vagas e carga de dez horas. As atividades
acontecem de 25 a 30 de agosto e de 31 de agosto a 6 de setembro. A
capacitação aborda o gerenciamento de recursos hídricos no Nordeste, considerando
as peculiaridades da região no que diz respeito à disponibilidade hídrica.
Com 1600 vagas, o curso Lei das Águas tem carga de 20 horas e acontecerá em
duas turmas de 25 de agosto a 6 de setembro e de 7 a 20 de setembro. A
capacitação aborda a Política Nacional de Recursos Hídricos e os conceitos básicos
relacionados à gestão das águas e ensina os alunos a identificarem formas de
atuação responsável para o uso e gestão do recurso.
Para o curso Monitoramento da Qualidade da Água de Rios e Reservatórios, a ANA
oferece 1000 vagas para os interessados no tema. A capacitação está prevista para
o período de 25 de agosto a 20 de setembro, com carga de 40 horas. O
objetivo é promover a reflexão sobre conceitos e ferramentas de monitoramento
de qualidade da água em atendimento à Política Nacional de Recursos Hídricos e
demais normas legais e institucionais sobre o tema.
Capacitação
A ANA realiza capacitações para as entidades que compõem o Sistema Nacional
de Gerenciamento de Recursos Hídricos e para toda a sociedade brasileira. O objetivo
dos cursos é estimular a conservação e o uso sustentável da água, além da
participação cidadã na implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos. Em
2014, a Agência capacitou mais de 22 mil pessoas. Para 2015, a expectativa é bater
este recorde com mais de 33 mil alunos.