Saber Tradicional Base do sistema de decisões local Específico e não universal Transmitido...

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Saber Tradicional

Base do sistema de decisões localEspecífico e não universal Transmitido oralmente ou através de

observação, Saber tácitoSaber aprendido através da repetição

/replicaçãoSaber prático e não teóricoÚnico, particular a cada sociedadeDinâmico e em constante evolução

Saber Tradicional na área da Adaptação às Mudanças Climáticas

Previsão das chuvas Propostas sobre as escolhas técnicas a fazer

em função dos resultados das previsõesIncantações ou cerimónias para provocar as

chuvas Adaptação das técnicas agro-florestaisTécnicas de conservação das águas e do soloOutros exemplos??

Desafios ligados à valorização do Saber Tradicional

Protecção e salvaguardas do saber tradicional

Manutenção da biodiversidade  Conhecimento do processo de difusão Valorização do património cultral localCompreensão dos mecanismos de

adaptação do saber tradicional face à evolução do contexto

Importância do saber tradicional nos programas de adaptação

Maior adatabilidade dos progamas de adaptação

Maior participacção das comunidades em causa

Reforço do poder das populações no processo de decisão

Melhor compreensão pelos agentes exteriores da situação e práticas locais

Melhoria das condições de replicabilidade (valorização dos recursos locais)

Vulnerabilidade

Grau de susceptibilidade ou probabilidade de ser afectado pelos efeitos (negativos) das mudanças climáticas

É função de Grau de exposição ao risco Grau de sensibilidade ao risco

Factores de exposição e de sensibilidade

Dependência de uma agricultura de sequeiro (dependente das chuvas)

Tipo de ocupação espacial (ex: risco de inundação)

Fraca qualidade dos solosBaixo nível de rendimento para poder investir

na melhoria tecnológicaFraqueza do capital humano e social

Resiliência

Capacidade de um sistema para superar os choques causados pelas MC e para desenvolver as respostas apropriadas para voltar ao estado (anterior) no qual se encontrava antes do choque (resiliência «passiva»)

Resiliência « Transformacional »: Capacidade de transformar o sistema para uma adaptação durável a choques futuros

Capacidade de Adaptação

Capcidade/habilidade de identificar, planificar, implementar e avaliar/monitorar as medidas de adaptação às MC.

Esta habilidade depende da disponibilidade e do acesso ao CAPITAL: humano, social, financeiro, técnico, natural

O acesso a esses capitais varia de um sistema para outro

Para cada sistema é importante identificar o CAPITAL que constitui uma alavanca com um efeito charneira sobre os outros capitais ou recursos

Factores determinantes da capacidade de adaptação

Exemples à partir de projets AAP

Capital Humano Mão de obraNível de educaçãoAptidões profissionaisConhecimentos, etc.

Capital Social •Redes sociais•Associações•Formas de solidariedade, etc.

Capital naturel •Recursos da terra•Recursos florestais•Recursos hídricos• etc.

Capital financier •Recursos financeiros•Fontes de rendimento •Acesso aos serviços financeiros

Capital technique

•Equipamento•Tecnologias disponíveis, etc

GOVERNAÇÃO

Grelha de análise de impacto

CritériosElementos de análise

Descrição Aspectos Positivos

Aspectos negativos

Comentários

Eficácia e eficiência

Durabilidade

Replicabilidade

Monitoria-Avaliação

Monitoria-avaliação do processo de capitalização

Participação dos actores, instrumentos, e métodos, facilitação do processo, qualidade das informações e do relacionamento (rapport) conduzido, grau de alcance dos objectivos, etc.

Monitoria-avaliação do processo de partilha e divulgação dos resultados

Identificação do público alvo, estratégiade divulgação, transformações induzidas, etc.

Processo de Monitoria-Avaliação

Quais são os objectivos de M-A?

Quais as propostas de alterações/ajustamentos

?

Como analisar a informação?

Quais os métodos e instrumentos de

recolha?

Quais são os indicadores de M-A?

Quem vai fazer a recolha?

M-A do processo?

M-A da divulgação?

Implementação das acções de alteração/ajuste (que decorrem do processo de M-A)

O QUÊ? POR QUEM?

COMO? QUANTO? QUANDO?

Acção

Acção

Acção

Acção

Acção

Facilitação do Processo

Antes do começo Ajudar os actores a definir os objectivos Levar os actores a definir os papéis e responsabilidades Avaliar as necessidades logísticas e financeiras Planificar a implementação

Durante Facilitar a identificação dos actores Levar os actores a definir claramente os objectivos para cada etapa Propor os instrumentos adequados para cada etapa Assegurar a boa participação de todos de modo Organisar o registo (tomada de notas) durante as discussões Levar os actores a avaliar cada sessão

Facilitation du Processus

Depois Facilitar uma avaliação do processo de

capitalização Fazer um relatório sobre a avaliação do processo

Lista das iniciativas

Temas potenciais de capitalização

Elementos que poderiam justificar a escolha

Ordem de prioridade

Iniciativas desenvolvidas pelo Projecto

Temas Potenciais de Documentação

Porque é que são relevantes e importantes para documentar?

Prioritisar

ESCOLHA DOS TEMAS DE CAPITALIZAÇÃO

Factores a ter em conta na escolha dos temas de capitalização

Em que etapa do ciclo do projecto decorre o processo de capitalização?

Em função da etapa do ciclo do projecto onde decorre a capitalização, qual deveria ser o objectivo estratégico do exercício?

Qual é a pertinência do exercício de capitalização em relação ao objectivo/visão do projecto?

Qual o potencial de participação/ de parceria?

Qual o potencial impacto que a divulgação dos resultados pode gerar?

Quais são as capacidades e recursos mobilizáveis?

Factores a ter em conta na escolha dos temas de capitalização

ObjectivoInfluenciar decisores para replicarem

os resultados do projecto noutras zonas de seca em Moçambique

Pergunte a Questão:Qual o determinante chave para

a mudança de atitude/comportamento dos

decisores (definidores de políticas)

Defina os seus critérios e

indicadores

Exemplos de critérios / guiões de questões

É a tecnologia acessível e de baixo-

custo para as comunidades pobres?

É ambientalmente sustentável?

É socialmente aceitável?

O PROJECTO DE MORINGA DE MOÇAMBIQUE

Mostre evidência do impacto positivo na adaptação social

Mostre evidência de factores limitantes

InstrumentosTEESDRI

Matriz4R’s

É importante pensar no quadro de analise quando começamos a planificar o processo de documentação

Instrumento de análise: TEES

CRITÉRIOS Descreva resultados chave

Quais os pontos fortes?

Quais as limitações?

Tecnicamente adaptado

Economicamente viável

Ambientalmente adequado

Socialmente aceitável

Sumário das principais conclusões e lições aprendidas

Matriz de Análise

Escala de Pontuação de cumprimento dos critérios: do elevado (5) ao baixo (1)

Comentários chave

1 2 3 4 5

Critério

Critério

Critério

Critério

Comentários: dê rasões que expliquem a pontuação dada e dê detalhe dos pontos fortes e das fraquezas

DRI (Durabilidade, Replicabilidade, Inclusão)

aplicada à inovaçao social

DURABILIDADE/SUSTENTABILIDADE

REPLICABILIDADE

INCLUSÃO

Descreva os pontos fortes/resultados alcançados

Descreva as limitações chave

Sumário das principais conclusões e lições aprendidas

Desde a descrição: o QUÊ

À análise: o COMO e PORQUÊ?

Direitos

Responsabilidades

Relações

Ganhos

Actor 1

Actor 2

Actor 3

Actor 4

Direitos

Responsabilidades

Relações

Ganhos

Actor 1

Actor 2

Actor 3

Actor 4

Instrumentos de documentação de objectivos-múltiplos

Exemplo: os 4 R’s

Descrição dos principais direitos, papéis, responsabilidades, e ganhos para os diferentes actores através da implementação do projecto

Análise: Até que ponto a implementação do projecto levou em conta os direitos dos actores? Quão efectivos foram os actores no cumprimento das suas responsabilidades? Até que ponto as suas expectativas (ganhos) foram atingidas? Etc.