Post on 03-Jul-2015
1994
Ruanda
800 mil
mortos
Nesse país existiam
2 povos africanos:
•Hutus(maioria; +/- 85%);
•Tutsis(minoria; +/- 15%).
Os Hutus eram agricultores, e os Tutsis eram pastores
Por ordem da
Liga das Nações
(que se tornaria a
ONU), depois da
Segunda Guerra
Mundial a Bélgica
toma o controle.
Os belgas favoreceram os
Tutsis em prejuízo da
maioria dos Hutus, criando
uma divisão social de
trabalho:
Os Tutsis eram chefes dos
Hutus, o que resultou em
um grande ódio étnico.
Após a independência
do país, os belgas deram
o poder aos Tutsis.
Os habitantes desse
país decidiram criar uma
república, o presidente
eleito foi um hutu.
Cai o avião do presidente
quando se aproximava da
capital da Ruanda.
Os Tutsis são acusados de
matar o presidente, mas a
possibilidade de um hutu
da oposição ter feito
também existia.
Os Hutus formaram uma
milícia de soldados e
civis (pessoas que não
servem ao exército), o
qual mata todo tutsi que
encontra.
O fato é conhecido como
Genocídio em Ruanda.
Até hoje a ONU recebe
diversas críticas sobre a
decisão de retirada das
tropas.
Por ser um país pobre a
ONU não tinha nenhum
interesse econômico em
proteger Ruanda.
Antes do genocídio
A situação econômica piorou, o presidente Juvenal
Habyarimana perdia popularidade e refugiados tutsis em
Uganda começaram a formar o movimento Rwandan
Patriotic Front (Frente Patriótica Ruandense), ou RPF,
liderado por Kagame.
Em agosto de 1993, após vários ataques e meses de
negociações, um acordo de paz foi assinado entre
Habyarimana e o RPF, mas isso não foi suficiente para
diminuir as tensões.
Habyarimana decidiu explorar essa ameaça como uma
forma de trazer dissidentes hutus de volta para o seu lado.
Tutsis dentro de Ruanda foram acusados de ser
colaboradores do RPF.
Assassinatos em massa
Em Kigali, a guarda presidencial iniciou imediatamente uma campanha de vingança. Líderes da oposição política foram mortos e, quase imediatamente, começou o assassinato em massa de tutsis e hutus moderados. Dentro de horas, recrutas foram enviados a todo o país para executar a onda de crimes. Alguns tutsis conseguiram escapar para campos de refugiados. Entre os primeiros organizadores do massacre estavam militares, políticos e homens de negócios, mas em breve vários outros aderiram à campanha. Encorajada pela guarda presidencial e por propaganda massiva em estações de rádio, formou-se uma milícia não-oficial chamada Interahamwe (o nome significa "aqueles que atacam juntos"). No auge da violência, o grupo reuniu 30 mil pessoas.soldados e policiais encorajaram cidadãos comuns a participar. Em alguns casos, os militares obrigaram civis hutus a assassinar tutsis vizinhos. Os participantes com freqüência recebiam incentivos, como dinheiro ou comida. Em alguns casos, os mandantes dos crimes disseram aos hutus que poderiam se apropriar das terras dos tutsis que assassinassem. De maneira geral, não houve interferência da comunidade internacional durante o genocídio.As tropas da ONU se retiraram do país após a morte de dez soldados.No dia posterior à morte de Habyarimana, o RPF retomou seu ataque contra as forças do governo e várias tentativas da ONU de negociar um cessar-fogo fracassaram.
Depois do genocídio
Em julho, o RPF capturou Kigali. O governo se desintegrou e
o RPF declarou um cessar-fogo.
Tão logo ficou aparente que o RPF tinha sido vitorioso, cerca
de 2 milhões de hutus fugiram para o Zaire (hoje República
Democrática do Congo).
Entre os refugiados estão muitas pessoas que, mais tarde,
foram acusadas de envolvimento nos massacres.
Inicialmente, um governo multi-étnico foi formado, com um
hutu, Pasteur Bizimungu, como presidente, e Kagame como
seu vice.
A dupla mais tarde entrou em desacordo e Bizimungu foi
preso sob acusação de incitar violência étnica. Kagame
assumiu a Presidência