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E S C O L A D E AD M I N I ST R AÇ ÃO D E E M P R E S AS D E S ÃO P AUL O - F UN D AÇ ÃO G E T UL I O VAR G AS
________________________________________________ *P r o fe s sor do D e pa r ta m en t o d e C on ta bi l i da d e, F ina n ça s e Co nt r ol e da F G V -E AE S P.
E st e ma t er ia l é d e u so e x c lu si v o e i n t e rn o da FG V -E AE SP .
FC-0463-LI
ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA
DE EMPRESAS
PLANO DE TRABALHO SEMESTRAL
FINANÇAS CORPORATIVA I - G V
Oscar Malvessi*
VERSÃO: FEVEREIRO 2011
OSCAR LUIZ MALVESSI FGV-EAESP
2
ÍNDICE
PÁG.
I. O Trabalho ........................................................................................................... 03
II. Metodologia ......................................................................................................... 04
1. Perfil da Empresa ........................................................................................... 04
a) Relatório da Administração ...................................................................... 04
b) Características da Empresa ....................................................................... 06
c) Fontes de Pesquisa.................................................................................... 07
2. Preenchimento da Planilha de Análise ............................................................ 09
3. Metodologia de Análise e Interpretação Econômico-Financeira ...................... 12
a) Objetivo .................................................................................................. 12
b) Instrumentos de análise/interpretação...................................................... 12
c) Relatório de Conclusão ............................................................................ 15
III. Acompanhamento ................................................................................................ 15
IV. Entrega do Trabalho Final .................................................................................... 16
V. Apresentação do Trabalho em Aula ...................................................................... 17
VI. Índices Econômico-Financeiros ........................................................................... 19
1. Indicadores de Liquidez ............................................................................ 19
2. Indicadores de Atividade .......................................................................... 19
3. Estrutura de Capital .................................................................................. 20
4. Indicadores de Endividamento .................................................................. 20
5. Retorno sobre Investimento ...................................................................... 20
6. Indicadores de Rentabilidade .................................................................... 21
7. Indicadores de Análise de Ações .............................................................. 21
8. Outros ...................................................................................................... 21
9 e 10. Criação de Valor ao Acionista - EVA® / MVA ................................. 22
11. Demonstração de Fluxo de Caixa ........................................................... 22
ANÁLISE ECONMICO-FINANCEIRA DE EMPRESAS – PLANO DE
FGV-EAESP TRABALHO SEMESTRAL (INSTRUÇÕES GERAIS)
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ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA DE EMPRESAS
PLANO DE TRABALHO SEMESTRAL
O trabalho semestral do curso de Finanças Corporativas I - GV consiste em elaborar uma
Análise Econômico-Financeira de uma Empresa de capital aberto com a “ótica de um investidor de
longo prazo atual ou em potencial”.
I. O TRABALHO
O trabalho será desenvolvido em grupos de até “quatro alunos”, e cada grupo terá uma
Empresa para analisar, a qual será determinada pelo professor no início do curso.
Deverá ser entregue como resultado desse trabalho “um único relatório”, composto de três
estruturas básicas:
a) PRIMEIRA PARTE:
Perfil da Empresa (VIDE II – METODOLOGIA / PERFIL DA EMPRESA)
Relatório de Administração comparativo: suas principais características e sua relação com o
setor em que atua. (VIDE II- METODOLOGIA/ REL.ADMINISTRAÇÃO)
b) SEGUNDA PARTE:
Análise do desempenho Econômico-Financeiro (VIDE II – METODOLOGIA / ANÁLISE
ECO-FINANCEIRA)
c) TERCEIRA PARTE:
Relatório de Conclusão: Essa parte compreende um relatório final de conclusão da análise
onde se deve consolidar a exposição e toda a análise efetuada com a decisão do grupo, de
investir ou não na Empresa. (VIDE II – METODOLOGIA/ REL DE CONCLUSAO)
d) QUARTA PARTE:
Demais itens que compõem o relatório de Análise conforme item IV – Entrega do Trabalho Final
OSCAR LUIZ MALVESSI FGV-EAESP
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II. METODOLOGIA
1. PERFIL DA EMPRESA
A) RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
A descrição a ser apresentava deve ser comparativa, objetiva e sucinta, procurando detectar as
informações relevantes entre as empresas analisadas.
O “Relatório de Administração” publicado no Relatório Anual em conjunto com as
Demonstrações Financeiras pelas empresas é uma importante fonte de informação para ser
analisada e estudada, porque ele apresenta a empresa, suas estratégias e demais informações
aos acionistas, investidores e stakeholders.
Assim, é imprescindível ler com atenção os Relatórios de Administração (da Empresa do
trabalho e das Benchmark – AmBev e Embraer), de cada ano. Procurar detectar aspectos
relevantes sobre estratégia, visão, filosofia empresarial, mercado, investimentos, governança
corporativa empresa integrante do Novo Mercado do Bovespa1, ações negociadas na Nyse,
etc.,
O objetivo é conhecer e entender a dinâmica e evolução da empresa e o cumprimento de suas
metas, resultados propostos, etc., procurando avaliar quais são os pontos fortes e fracos de
cada empresa.
O Relatório de Administração = “análise comparativa”: compreende a análise que o
grupos deve incorporar no relatório , fazendo a descrição sintética mas comparativa e
evolutiva das principais informações divulgadas pela empresa em seus Relatórios Anuais nos
últimos 5 anos e este deve integrar o conjunto de informações do relatório final de análise.
Ver em “Relatório de Referencia2” informações padronizadas e divulgadas pelas empresas de
capital aberto a partir de 2010, cf. apresentado a seguir.
Governança Corporativa: conceitos e a importância da governança corporativa nas
empresas no Brasil. Ver site do IBGC - Instituto Brasileiro de Governança Corporativa -
www.ibgc.org.br
1 BM&FBovespa – Novo Mercado: acessar o site da BM&FBovespa para conhecer as características das empresas que
compões o Novo Mercado no Brasil. Há também conceitos, simuladores, planilhas, cursos, etc. –
www.bm&fbovespa.com.br 2 Ver material disponível na Intranet do Prof. Oscar Malvessi e/ou no material distribuído com o título
“”CVM_Exemplos do Formulário de Referencia dez 2010””, onde constam exemplos das publicações feitas em 2010 das
empresas como Vale, BRFoods, Ambev, Hipermarcas e da Totvs.
ANÁLISE ECONMICO-FINANCEIRA DE EMPRESAS – PLANO DE
FGV-EAESP TRABALHO SEMESTRAL (INSTRUÇÕES GERAIS)
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Comparação com empresas Benchmark: essas informações (apresentação sintética
considerando os seus principais ítens) devem ser comparadas com o conteúdo dos Relatórios
de Administração das empresas consideradas Benchmark em qualidade de informações na
publicação de seus relatórios de administração (como exemplos de empresas benchmark
usaremos a AmBev e Embraer (por ano, nos últimos 5 anos) e, se necessário por outras
empresas sugeridas pelo professor). Portanto, é necessário conhecer o relatório da sua
empresa e destas empresas Benchmark, para então efetuar as devidas comparações e análise
da evolução entre eles. Assim, este “relatório de administração comparativo” deve de forma
sintética e clara apontar os pontos fracos e fortes observados em cada item, considerando a
empresa e as benchmark, demonstrando a respectiva evolução e melhorias constatadas,
informações estas que constar do trabalho e irão subsidiar sua decisão de investir na
conclusão deste trabalho.
A.1 - RELATORIO DE REFERÊNCIA: emitida em dezembro de 2009 a instrução 480 da CVM
obriga as empresas abertas a publicarem informações detalhadas da empresa.
O primeiro relatório refere-se ao ano base de 2009, foi publicado pelas empresas em junho de 2010.
O Relatório de Referencia padrão deve conter como itens padronizados os seguintes
temas (vide exemplos no material disponível na intranet):
1. Responsáveis pelo formulário
2. Auditores independentes
3. Informações financeiras selecionadas
4. Fatores de risco
5. Risco de mercado
6. Histórico do emissor
7. Atividades do emissor
8. Grupo econômico
9. Ativos relevantes
10. Comentários dos diretores
11. Projeções
12. Assembleia e administração
13. Remuneração dos administradores
14. Recursos humanos
15. Controle
16. Transações partes relacionadas
17. Capital social
18. Valores mobiliários
19. Planos de recompra/tesouraria
20. Política de negociação
21. Política de divulgação
22. Negócios extraordinários
OBS.: Esta informação assim como as demais publicadas pelas empresas está disponíveis no
site da CVM e/ou das empresas.
OSCAR LUIZ MALVESSI FGV-EAESP
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B) CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA ANALISADA
APRESENTAR DESCRIÇÃO OBJETIVA SEGUINDO OS ITENS ABAIXO. (NÃO É PARA SIMPLESMENTE UTILIZAR
A ALTERNATIVA “COPIAR” E “COLAR”)
Principais produtos
Principais marcas
Produção/processos
Tecnologia utilizada
Principais matérias-primas
Fornecedores
Clientes
Mercados-alvo
A EMPRESA E O SETOR
Principais características do setor
Participação da Empresa no setor
Principais empresas que atuam no mesmo setor e suas características. Definir e justificar a
escolha das melhores empresas – Benchmark – concorrentes que servirão de comparação
A oferta
A demanda
Comercialização e distribuição
Exportação
ESTRUTURA SOCIETÁRIA
COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL: APRESENTAR O NOME DOS CONTROLADORES/ACIONISTAS
ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO
Conselho de Administração e Diretoria: (como é estruturado e formado – há governança
corporativa na empresa?, há descrição das principais atividades, formação e funções desenvolvidas)
Currículo dos Administradores: somente um RESUMO (“ da formação, experiência
profissional” - idem, acima)
Quadro evolutivo de pessoal da empresa (administração e produção)
ANÁLISE ECONMICO-FINANCEIRA DE EMPRESAS – PLANO DE
FGV-EAESP TRABALHO SEMESTRAL (INSTRUÇÕES GERAIS)
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Observações:
Esses tópicos devem orientar o grupo a iniciar o perfil da Empresa definida para o Trabalho
Semestral, porém, se necessário, eles podem ser distribuídos e reformulados de acordo com as
características da Empresa estudada, já que cada Empresa possui características específicas, assim
como o setor em que atuam.
Recomenda-se incluir e elaborar tabelas e gráficos, com a respectiva análise e interpretação,
sempre de forma comparativa (entre a empresa e o setor), para facilitar e ampliar a compreensão.
Quando se tratar de informações externas é importante indicar a fonte de consulta.
C) FONTES DE PESQUISA
A busca das informações necessárias tanto para elaboração do perfil da Empresa, do Relatório
de Administração comparativo quanto para os dados para a Análise Econômico-Financeira poderão
ser obtidas por intermédio de:
Demonstrações Financeiras (DFP), Informativo Anual (IAN) ou Informações Trimestrais
(ITR) das empresas: disponíveis no site www.cvm.gov.br da Comissão de Valores Mobiliários
(CVM)3, no site da Bolsa de Valores do Estado de São Paulo (BM&FBOVESPA)
www.bm&fbovespa.com.br e/ou no site da própria Empresa = Relações com Investidores4.
IMPORTANTE: Esta é à base de informações das demonstrações financeiras padronizadas. Tirar
uma cópia completa das demonstrações porque elas são as bases para a entrada na planilha de
análise;
Alternativas de publicações de informações:
a) Demonstrações Financeiras publicadas: as Empresas publicam anualmente e/ou
periodicamente (trimestrais) suas informações em jornais e também disponibilizam no seu site –
Relação com Investidores, na Internet através do site da CVM, da BM&FBovespa, etc.;
b) Relatórios da Empresa: O “Relatório Anual” normalmente inclui todas as informações que a
empresa publica como o Relatório da Administração, o Relatório do Conselho de Administração
e as demais informações das Demonstrações Financeiras, notas explicativas, parecer do auditor;
Visita à Empresa para realização de entrevistas: (para as empresas localizadas e/ou com
escritório em São Paulo): o objetivo da visita é o de ampliar o conhecimento sobre a empresa,
coleta complementar de dados e informações para o relatório (importante: antes da visita, preparar
roteiro da entrevista e principais informações a serem obtidas na empresa e, após, anexar ao
trabalho). Se for necessário buscar informações, informar quais foram obtidas com contato direto
na empresa (apresentar o nome e cargo da pessoa que prestou as informações);
3 Na CVM para ter acesso as informações das empresas é necessário baixar em Programas o software DIVEXT. É ele
que possibilita abrir as informações padronizadas das empresas na C.V.M. 4 Atenção: Para o preenchimento da “planilha de análise”, só serão aceitas informações originais publicadas na CVM
ou BM&FBovespa. Qualquer alteração só com a autorização do Professor.
OSCAR LUIZ MALVESSI FGV-EAESP
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Softwares disponíveis no LEPI (5º andar): Software da CVM - DIVEXT (Demonstrações
Financeiras completas das S. As. de capital aberto), da Economatica (informações financeiras de
empresas e do mercado financeiro) e da CMA (informações sobre mercado financeiro, cotações,
gráficos, etc.);
Softwares disponíveis na Biblioteca: Internet Securities (indexa informações da
Broadcast/Agência Estado-Jornal O Estado de S. Paulo), Reuters (informações do mercado
financeiro internacional e nacional), banco de dados da Revista Exame, FGV-Dados (indicadores
de inflação, por setor, juros e indicadores financeiros), etc.;
buscas em revistas especializadas do setor, associações de classe, sindicatos e/ou em revistas
anuais, tais como: Exame (Melhores e Maiores), Revista Valor, Conjuntura Econômica (500
Maiores) e demais publicações/sites encontrados no mercado;
relatórios sobre análise de empresas divulgada por bancos de investimentos e corretoras de
valores.
Observação: é obrigatório o uso do modelo padrão da "planilha de análise = Analise
Finanças GV".
Para comparação da empresa com o setor (empresas benchmark) usar as
informações acima indicadas e o modelo simplificado (setor) em anexo nesta
planilha padrão.
ANÁLISE ECONMICO-FINANCEIRA DE EMPRESAS – PLANO DE
FGV-EAESP TRABALHO SEMESTRAL (INSTRUÇÕES GERAIS)
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2. PREENCHIMENTO DA PLANILHA DE ANÁLISE
Com a introdução dos respectivos valores (empresa e concorrentes), a planilha calcula os
índices econômico-financeiros tradicionais estabelecidos. Como já esclaremos, vários indicadores
precisam ser calculados e linkados. Assim, é possível avaliar e interpretar o comportamento e
evolução dos indicadores no período em análise.
Importante: a introdução de valores classificados de forma errada traz respostas diretamente
errada!!! Portanto: é fundamental o uso dos conceitos de contabilidade e de finanças
e o correto e atencioso preenchimento.
Dúvidas/esclarecimentos: os alunos terão o auxílio de um monitor para o curso como também do
professor.
A) PREENCHIMENTO DO CABEÇALHO
Na célula [A1]: digite o nome da Empresa, e ele estará automaticamente preenchido em
todas as planilhas utilizadas. No anexo “Setor” usar o mesmo procedimento.
Na linha 2: devem ser digitadas as informações da data-base, que é a data definida para
transformar as demonstrações em moeda constante (geralmente usa-se como base o último
ano da demonstração);
Na linha 5: são digitadas as informações referentes às datas bases em que as demonstrações
históricas foram publicadas, assim como os respectivos valores da UFIR correspondente a
essas datas.
B) PREENCHIMENTO DA PLANILHA
A PLANILHA É COMPOSTA E ESTÁ DESMEMBRADA EM VÁRIAS PARTES, PORTANTO, A DICA É
PROCURAR CONHECER TODOS OS ASPECTOS SOLICITADOS, CONFORME DESCRITO ABAIXO:
Planilha de Análise: deverá ser preenchida integralmente, tomando o cuidado de
verificar os comentários e/ou conceitos registrados em algumas células. As
informações registradas na Planilha de Análise servirão de base para interpretar a
situação econômico-financeira das empresas, elaborar o relatório de análise e a
conclusão.
Planilha do Demonstrativo de Fluxo de Caixa: não possui fórmula e, portanto,
deverá linkada e preenchida de acordo com os conceitos de Finanças do curso (serão
apresentados juntamente com os exercícios em aula).
OSCAR LUIZ MALVESSI FGV-EAESP
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Planilha Criação de Valor: As planilhas elaboradas contem espaços em branco para
serem completados e linkados. Esses espaços representam a base de cálculo a ser
analiticamente demonstrada e devem seguir a estrutura, os conceitos, fórmulas e as
tabelas apresentadas no capítulo 3 do Brigham & Ehrhardt, 13ª edição – 2010 e/ou
pelo material apresentado em aula.
PARA INSERIR DADOS:
Várias são as regiões de entrada de dados: Ativo, Passivo, Resultado, DOAR, alguns ítens em
Índices Eco-Financeiros tradicionais, o Fluxo de Caixa e planilhas auxiliares como a de Criação de
Valor, Benchmark, gráficos, etc. Praticamente essas informações se repetem com o preenchimento dos dados das empresas concorrentes;
Os valores devem ser inseridos sempre em “milhares”;
As fórmulas da planilha estão protegidas e, portanto, não podem ser modificadas pelo aluno.
Somente as células de “entrada” de Informações podem ser acessadas;
UFIR: Não se esquecer de colocar as datas de início e encerramento de exercício e verificar se
estão compatíveis com o valor da UFIR informada. Caso algum encerramento de exercício não
seja 31 de dezembro, ir até a região do cabeçalho e fazer as devidas alterações (datas e
indexadores);
Quando as Demonstrações Financeiras forem elaboradas pela correção integral, verificar em qual
moeda e/ou valor a demonstração foi publicada e o ano a que ela se refere. Observar que,
geralmente, estes se referem à data da última Demonstração Financeira publicada. Nos anos em
que a Empresa publicou as demonstrações em Correção Integral, digitar a UFIR de final de período em todos os campos destinados aos indexadores no respectivo ano.
ATENÇÃO: Não estamos solicitando a correção das D. F., ou seja, os valores permanecem
Nominais e a UFIR com valor 1,00. Logo, não há atualização de valor/moeda.
Importante: Em 1º de janeiro de 1996 foi decretada, pelo Ministro Malan, a extinção total de
qualquer correção da inflação nas Demonstrações Financeiras. Ficou, portanto, a cargo
de cada empresa a decisão de publicar suas demonstrações corrigidas ou não, a partir
dessa data. Assim, a maioria das empresas tem adotado o critério de publicar suas
Demonstrações Financeiras pela Legislação Societária, ou seja, em valores nominais.
Portanto, nesse caso, não serão corrigidas as D. F. do trabalho solicitado, permanecendo
os valores nominais.
Posteriormente, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) através da instrução 248 de 29 de março
de 1996 autorizou, de modo facultativo, a apresentação das D. F. em “moeda de capacidade
aquisitiva constante”.
ANÁLISE ECONMICO-FINANCEIRA DE EMPRESAS – PLANO DE
FGV-EAESP TRABALHO SEMESTRAL (INSTRUÇÕES GERAIS)
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Como exemplos da manutenção desses critérios, citamos as empresas, Copesul, Cia Siderúrgica de
Tubarão, Sabesp, Tupy Fundições e Vale que têm publicado suas D. F. em legislação societária e,
como informação suplementar, suas D.F. em moeda de capacidade aquisitiva constante. Na intranet
do professor (OM) estão disponíveis estas demonstrações financeiras em moeda constante destas
empresas e outras para estudo e análise.
PARA SALVAR A PLANILHA:
Escolha na opção Arquivo o item Salvar Como, informe o diretório e digite o nome da Empresa que
está sendo analisada. Não esquecer de salvar a planilha periodicamente durante o trabalho de
preenchimento. Também é aconselhável manter uma cópia de reserva.
PARA IMPRIMIR O RELATÓRIO:
Use as alternativas que o Excel proporciona, ou utilize as indicações da própria planilha para
imprimir corretamente. (Se ao abrir a planilha houver a solicitação de ativar as Macros, clicar em "Enable Macros" ou "Permitir Macros").
OSCAR LUIZ MALVESSI FGV-EAESP
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3. METODOLOGIA DE ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA
A) OBJETIVO
A análise e interpretação dos aspectos econômico-financeiros da empresa versus de suas
concorrentes (benchmark) têm por objetivo apresentar argumentação técnica, sólida e
fundamentada para a decisão de investir em uma empresa. Demonstrar e fundamentar a visão
econômico-financeira com foco na Criação de Valor ao Acionista, dentro dos princípios de Finanças Corporativas desenvolvidas neste curso.
B) INSTRUMENTOS DE ANÁLISE / INTERPRETAÇÃO
A análise deve se basear nos seguintes itens:
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA: servirá de Princípio Básico de Análise
e Interpretação. Por meio deste instrumento, é possível analisar o desempenho
operacional da empresa, alterações nos níveis de capital de giro, caixa gerado pelas
operações, investimentos de longo prazo, fontes de recursos obtidos para seu
financiamento, amortizações, o tipo de alavancagem financeira e o pagamento de
dividendos.
INDICADORES ECO-FINANCEIROS: os indicadores tradicionais de análise
servirão de Suporte de análise. É importante utilizar este instrumento para fazer
comparações com as empresas concorrentes, e interpretar, analisar a situação e posicionamento econômico-financeiro da empresa no setor.
DICA: Sempre colocar gráficos comparativos - como um modelo pode-se usar a
Planilha “Setor” e “Indicadores Benchmark”.
CRIAÇÃO DE VALOR AO ACIONISTA: O conceito de Criação de Valor ao
Acionista EVA5 ou VEC
® – Valor Econômico Criado deverá ser utilizado em
conjunto com a análise das informações da Demonstração do Fluxo de Caixa e
Indicadores tradicionais, demonstrando os devidos contrastes, comparações e/ou
evoluções. Ao analisar, comparar e contrastar o comportamento e evolução do F.C.F.,
o ROIC, o WACC, o EVA e MVA, o grupo deve “INTERPRETAR” o resultado dos cálculos e valores obtidos da Planilha “Criação de Valor”.
5 VEC®
= Valor Econômico Criado. Termo também conhecido por Economic Profit ou Lucro Econômico e pela sigla EVA -
Economic Value Added ou Valor Econômico Adicionado. EVA é marca registrada da Stern Stewart de Nova York.
VEC® é a denominação utilizada na TESE de Doutorado (EAESP-FGV-2001 pelo Prof. Oscar Malvessi, nos artigos, reportagens
publicadas e/ou trabalhos, visando expressar a metodologia de Criação de Valor ao Acionista e sua convergência aos princípios de governança corporativa aplicados atualmente às empresas no Brasil.
ANÁLISE ECONMICO-FINANCEIRA DE EMPRESAS – PLANO DE
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DICA: para subsidiar a qualidade da interpretação, Sempre colocar gráficos
comparativos e com três dimensões (valores, datas e percentuais).
IMPORTANTE: Contrastar e comparar o comportamento dos índices/indicadores e
valores analisandos representa:
Interpretar e avaliar o porquê, como, aonde, tendo como objetivo efetuar a
devida inter-relação entre os principais grupos de indicadores como, (ao fluxo
de caixa, indicadores tradicionais, F.C.F., ROIC versus ROI e ROE e com o
WACC, Criação de Valor EVA versus MVA e informações de Mercado – como
o Valor da ação, versus o Índice Bovespa,, para fundamentar a
“interpretação” da situação econômico-financeira encontrada e ao final
decidir sobre o investimento;
Demonstrar e incluir no texto da análise informações que foram calculadas na
planilha, apresentando, as bases dos valores utilizados nos cálculos, ou seja, a
comprovação dos números. A fonte da informação é importante para deixar claros os valores e sustentar a interpretação.
Abranger e incluir a análise do mercado e concorrência em que a Empresa atua,
Incluir as informações do mercado financeiro, como o Índice BOVESPA versus
o valor da ação no mercado, PIB setorial, impacto da inflação, etc..
Apresentar Vantagens/Desvantagens Comparativas e Competitivas da Empresa,
com base na „Análise do Desempenho Econômico Financeiro‟ (para a empresa e
as empresas concorrentes ou benchmark).
GRÁFICOS: Elaborar e incluir no texto das análises, gráficos da empresa e gráficos
comparando com seus concorrentes, de tal forma que demonstrem a evolução e seu
comportamento (exemplo: evolução das vendas, custo, despesas, lucro, patrimônio
líquido, fluxo de caixa, F.C.F., ROE x ROIC x WACC, Criação de Valor, EVA versus
MVA, índice Bovespa versus valor da ação, etc., sempre comparando e contrastando indicadores e valores entre si).
DICA: Visando ampliar o nível de entendimento e de explicação, recomenda-se adotar
sempre que possível gráficos com que apresentem no mínimo três dimensões, como
datas, valores e percentuais.
OSCAR LUIZ MALVESSI FGV-EAESP
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O intuito deve ser o de subsidiar e fundamentar a interpretação da situação econômico-
financeira da empresa. DICA: A planilha apresenta como sugestão alguns exemplos de gráficos que servem de idéia para desenvolvimento EM TRES DIMENSÕES.
VALOR DA AÇÃO NO MERCADO: É necessário comparar a evolução da cotação
da ação da Empresa e dos concorrentes com o índice BOVESPA. É importante
verificar a influência da Inflação, bem como a da variação do Dólar no desempenho
histórico observado.
DICA: é possível buscar estas informações nos softwares disponíveis no mercado e
adicioná-lo ao trabalho.
ATENÇÃO = IMPORTANTE:
NÃO É PARA INICIAR A ANÁLISE PELOS INDICADORES
TRADICIONAIS, EMBORA ESTA SEJA A SEQÜÊNCIA DA PLANILHA
E/OU DOS LIVROS.
O FOCO DE UMA ANÁLISE CRITERIOSA DEVE SER NA
CAPACIDADE QUE A EMPRESA POSSUI EM GERAR CAIXA.
EXEMPLO: INTER-RELACIONAR OS COMPONENTES DO FLUXO
DE CAIXA, COM O IMPACTO DEMONSTRADO PELOS
INDICADORES TRADICIONAIS. É NECESSÁRIO INCLUIR A
AVALIAÇÃO DA POLÍTICA DE CAPITAL DE GIRO ADOTADA PELAS
AS EMPRESAS.
DA MESMA FORMA, PARA OS DEMAIS ITENS DO FLUXO DE CAIXA
E SUAS INTER-RELAÇÕES.
REFERENDAR AS DECISÕES ESTRATÉGICAS DA EMPRESA COM A
POTÍTICA DE INVESTIMENTO, DA ESTRUTURA DE CAPITAL,
ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL.
REMUNERAÇÃO AOS ACIONISTAS/DIVIDENDOS E O RESPECTIVO
IMPACTO NOS INDICADORES DE CRIAÇÃO DE VALOR AO
ACIONISTA.
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C) RELATÓRIO DE CONCLUSÃO DO TRABALHO
A análise da empresa deve ser conclusiva, com posição firme e determinada do grupo
quanto ao investimento ou não na Empresa.
a. Portanto, a conclusão do trabalho deverá:
i. Estar fundamentada nos princípios e CONCEITOS de Finanças Corporativas
desenvolvidos no curso. É necessário considerar as funções e decisões estratégicas
de finanças, da políticas de capital de giro, alavancagem operacional e financeira,
incorporando todos os conceitos de Criação de Valor ao Acionista como o Fluxo
de Caixa, Fluxo de Caixa Operacional versus o Free Cash Flow, o ROIC versus o
WACC, o EVA versus o MVA, Valor da ação versus o Índice Bovespa,
comparado-os e contrastando, esclarecendo os motivos e efeitos de seu
comportamento.
ii. Explicar tecnicamente, (enumerar em ordem de importância) com clareza, os
motivos favoráveis e/ou desfavoráveis (pontos fortes e fracos) que levaram à
conclusão, ou seja, fundamentar a decisão com os “Conceitos de Finanças” do curso e/ou os aqui solicitados.
III. ACOMPANHAMENTO/ AVALIAÇÃO DO TRABALHO
Estão previstas várias avaliações e/ou acompanhamentos do trabalho, com o objetivo de
subsidiar e orientar o grupo no desenvolvimento. Algumas com prazos previamente estabelecidos (cf.
programa detalhado do curso) e as demais serão programadas pelo professor durante as aulas. Além
do professor, o monitor do curso estará disponível nos horários definidos para colaborar e ajudar no
desenvolvimento do trabalho semestral.
a) Primeira Avaliação: Na Primeira fase da Avaliação o grupo deverá apresentar:
Demonstração Financeira da Empresa completa: preencher o modelo, com os respectivos
valores e cálculos solicitados pela Planilha de Análise;
Demonstração do Fluxo de Caixa da Empresa: efetuar os cálculos e seus links, utilizando-se
do modelo próprio apresentado na Planilha de Análise.
OSCAR LUIZ MALVESSI FGV-EAESP
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b) Segunda Avaliação: Na Segunda Avaliação o grupo deverá apresentar:
Planilha de Criação de Valor da Empresa: preencher o modelo conforme indicado, fazendo
todos os links;
Planilha de Demonstrações Financeiras e Criação de Valor das 3 (três) empresas
Concorrentes ou benchmark: completar todas as informações necessárias do modelo.
c) Terceira Avaliação: Na Terceira Avaliação o grupo deverá apresentar:
“Minuta do Perfil da Empresa”
Relatório de Administração Comparativo da Empresa com a AMBEV e a EMBRAER.
IV - ENTREGA E RELATÓRIO FINAL DO TRABALHO
A entrega será na data do primeiro dia marcado para o início das apresentações dos trabalhos
(conforme o programa detalhado do curso). Nesta mesma data, TODOS os grupos devem entregar o
trabalho completo, conforme abaixo:
Portanto, o “Relatório Final” é o trabalho completo, que é representado pelo conjunto
“integrado” de todas as informações mencionadas neste roteiro, devendo ser entregue de maneira
organizada e em uma pasta, na seguinte ordem:
1. Informações da Empresa, a análise, relatório de análise, conclusão e planilhas:
- O perfil da Empresa contendo os ítens do anexo I, incluindo as informações sobre o relatório
da administração comparado com as empresas benchmark;
- Análise do desempenho econômico-financeiro da Empresa, setor e concorrentes e a
apresentação de conclusão (gráficos comparativos e tabelas explicativas devem compor a
análise);
1.1 - Relatório de Conclusão;
- Bibliografia utilizada e fontes consultadas: citar as fontes, como as informações foram
obtidas, e/ou dificuldades encontradas no decorrer do trabalho.
- Anexar na mesma pasta do trabalho todas as “”planilhas de análise”” da empresa e das
benchmark como:
1. Balanço Patrimonial
2. Demonstração de Resultados
3. Origem e Aplicação de Recursos
4. Fluxo de Caixa (Anexo da Planilha)
2. Índices Econômico-Financeiros
3. Setor (Anexo da Planilha)
4. Criação de Valor (Anexo da Planilha)
ANÁLISE ECONMICO-FINANCEIRA DE EMPRESAS – PLANO DE
FGV-EAESP TRABALHO SEMESTRAL (INSTRUÇÕES GERAIS)
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2 - Anexo do Trabalho:
Faz parte do material do trabalho a ser entregue uma cópia completa das Demonstrações
Financeiras publicadas pela Empresa do trabalho (são as informações da empresa obtidas na CVM/Bolsa que serviram de base para o registro na planilha de análise);
3 - Cópia impressa da Apresentação:
Anexar e entregar cópia impressa dos slides (dois por página) elaborados para fazer a
apresentação do trabalho pelo grupo em aula;
4 - Cópia em disquete ou CD:
Entregar com o relatório uma cópia do arquivo da “planilha de análise” e dos slides de
apresentação do trabalho;
5 - Espaço e Letra:
Atenção: Recomenda-se apresentar o relatório em letra tamanho padrão, usando como
exemplo: – tipo Times New Roman – tamanho 12 e com espaço entre linhas simples ou no
máximo 1,5 linha. (como exemplo: usar a formatação e espaços deste)
OBSERVAÇÃO:
RECLASSIFICAÇÕES NAS D. F.: Elaborar notas explicativas sobre as reclassificações efetuadas na
introdução dos dados na planilha e, quando for necessário, informar alguma modificação e/ou
reclassificação utilizada na estrutura desta.
V. APRESENTAÇÃO DO TRABALHO EM AULA
O grupo (todos os componentes) deverá apresentar formalmente o resultado do trabalho em
aula.
O tempo é escasso e curto = 30 minutos para apresentar. Portanto, a apresentação deve ser
objetiva, direta, sucinta e clara. Recomenda-se fazer um resumo das principais informações do
relatório, (seguir o roteiro do trabalho) utilizando slides (Power point), transparências, os recursos de
internet com a respectiva preleção dos participantes do grupo.
Observação: A apresentação do resultado desse trabalho representa uma simulação técnico-
profissional, que é normalmente exigida nas empresas, bancos de
investimentos, corretoras de valores e pelo mercado financeiro de forma geral,
além de fazer parte das atividades normais a ser desenvolvida por um
Administrador (ra) de Empresas - GV. (EAESP – GV)
OSCAR LUIZ MALVESSI FGV-EAESP
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Cronograma de apresentação: O professor definirá através de sorteio em aula, o cronograma para
as apresentações, bem como dará todas as orientações necessárias.
V.1- Importante: Entrega simplificada de informações (handouts): No dia marcado para a
apresentação, o grupo deverá entregar cópias das principais informações das Demonstrações
Financeiras e seus indicadores da empresa e de seus concorrentes, ou seja, uma copia ao professor e
uma para que cada um dos grupos possa acompanhar com estes dados em mãos o desenvolvimento
da apresentação e conclusão.
ANÁLISE ECONMICO-FINANCEIRA DE EMPRESAS – PLANO DE
FGV-EAESP TRABALHO SEMESTRAL (INSTRUÇÕES GERAIS)
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VI . INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS TRADICIONAIS
FÓRMULAS DOS INDICADORES QUE CONSTAM DA PLANILHA PADRÃO
1. INDICADORES DE LIQUIDEZ
Corrente: AC PC
Seca: (AC - Estoques – Despesas Exercício Seguinte) PC
Geral: (AC + RLP) (PC + ELP)
2. INDICADORES DE ATIVIDADE
Número de dias: Entrar com o número de dias no período = n
Prazo médio Estocagem: Estoque do Período (( C.P.V. ) (360 dias))
Compras: Entrar com um percentual estimado pelo CPV que corresponda às
compras (Ver comportamento da empresa/setor)
Prazo médio Pagamento: Saldo de Fornecedores ((CPV x % das compras) (360 dias))
Prazo médio Faturamento: Entrar com o prazo concedido. Item a ser obtido na Empresa,
normalmente ele não está disponível das D. F. porque é uma
informação interna ou gerencial.
Prazo médio Recebimento: (Saldo de clientes nacional e do exterior) ((vendas
do mercado externo e do interno + prestação de serviços) -
abatimentos) (360 dias))
Ciclo Financeiro: (PME + PMR) - PMP
OSCAR LUIZ MALVESSI FGV-EAESP
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3. ESTRUTURA DE CAPITAL
Participação Capital Próprio no L.P.: PL (PL + ELP)
Participação Capital Próprio: PL (PL + ELP + PC)
Número de Ações: Atenção: Entrar com o número de ações (a empresa pode
negociar unitária ou em 'lote de mil'. Basicamente a
planilha usa a base unitária, portanto, é necessário fazer o
ajuste para unitária quando a empresa negociar em lote
de mil. Lançar a quantidade e ajustar o preço da ação de
modo que o "Valor de Mercado" e o "VAM" fiquem em
"Milhares R$").
Valor Patrimonial da Ação: PL número de ações
Permanente/Patrimônio Líquido: Permanente PL
4. INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO
Capital Terceiros/Capital Próprio: Exigível (C.P .+ L.P.) PL
Capital Terceiros/Passivo Total: Exigível (C.P .+ L.P.) Passivo Total
Imobilização Recursos Permanentes: Permanente (PL + ELP)
Cobertura de Juros (operacional): Lucro Operac. I Desp. Financeira
Grau de Alavancagem Financeira: % do Lucro por ação % do LAJIR
(na fórmula é o Lucro Operac. I)
5. RETORNO SOBRE INVESTIMENTO
Giro dos Ativos: VL Ativo Total
Retorno do Patrimônio Líquido (ROE): Resultado após o IR Patrimônio Líquido
Retorno sobre os Ativos Totais (ROA): Resultado após o IR Ativo Total
ANÁLISE ECONMICO-FINANCEIRA DE EMPRESAS – PLANO DE
FGV-EAESP TRABALHO SEMESTRAL (INSTRUÇÕES GERAIS)
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6. INDICADORES DE RENTABILIDADE
Margem Bruta: LB VL
Margem Operacional 1: LO 1 VL
Margem NOPAT ou LOLIR Nopat VL
Margem Operacional 2: LO 2 VL
Margem Líquida: Resultado após IR VL
Do Capital Próprio: Resultado após o IR PL
Lucro do lote de mil ações (LPA): Resultado do exercício número de ações
7. INDICADORES DE ANÁLISE DE AÇÕES
Preço*: Entrar com “Preço das Ações” (assim como no preenchimento da quantidade das ações,
verificar se o "preço" e a "quantidade" foram lançados corretamente de modo que o "Valor
de Mercado" e o "VAM" fiquem em "Milhares R$", padronizados com o restante da
planilha, que também tem seus valores sempre em "Milhares R$"). Observar que algumas
empresas negociam em Lote de mil ações e outras, as ações são em valor unitário.
P/L = Preço* LPA
Observação:
* O PREÇO é o valor da cotação de Bolsa na data de cada Demonstração Financeira. Os softwares
como o da Economática e da CMA possuem esses dados históricos.
8. OUTROS
Desp. Administrativa/Vendas Líquidas: Desp. Administrativa VL
Desp. Comercial/Vendas Líquidas: Desp. Comercial VL
OSCAR LUIZ MALVESSI FGV-EAESP
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9 E 10. CRIAÇÃO DE VALOR AO ACIONISTA OU EVA /VEC E MVA/VAM
Preencher as informações da planilha “Criação de Valor” em cada item solicitado de maneira
analítica e devidamente estruturada (os espaços apresentados definem o nível de explicação de cada
item). Observar que as informações devem estar linkadas com a planilha “análise” e com seus
valores devidamente calculados.
Base dos Conceitos: Usar os conceitos, estruturas e modelos apresentados em aula e os do Capítulo 3
do B & E, como (NOWC, NOPAT, FCF, ROIC, WACC, MVA e EVA) e as
informações do modelo da tabela 3-5 (= VEC e VAM).
Importante: conforme já citamos, para a análise e interpretação é necessário apresentar,
respectivamente, gráficos e/ou as planilhas auxiliares de “Criação de Valor” com seus indicadores,
inserindo e apresentando tecnicamente os cálculos efetuados, ou seja, subsidiar e demonstrar todas as
bases de cálculos utilizadas e comentadas.
11. DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA
A planilha possui o modelo padrão do Fluxo de Caixa. Ele deve ser preenchido com a
identificação (link) de suas fórmulas, usando-se os dados de Balanços, Resultados e DOAR.
Observar que há conceitos e indicações na própria planilha, ou seja, ler os comentários inseridos nas
células.
Modelos na Intranet: Na intranet do professor (OM) estão apresentados vários “Fluxos de Caixa”
publicados por diversas empresas de capital aberto. Eles servem de modelo e
de exemplo para ajudar o entendimento.
Uma vez preenchido, calculados os valores e confrontados os dados de disponibilidades, isto
é, se os dados batem e se a Demonstração do Fluxo de Caixa está correta, como sugestão mínima de
estrutura de análise, além da integração com todos os demais indicadores sugeridos no trabalho,
elaborar os indicadores abaixo, procurando assim subsidiar a interpretação solicitada.
IMPORTANTE: O objetivo é analisar e interpretar o comportamento das “Decisões
Estratégias de Finanças”, inserindo-os nas suas análises e conclusões, juntamente com os demais
indicadores avaliados.
11.1 - Fluxo de Caixa Operacional / V.L.
11.2 - Caixa Líquido Operacional / V.L.
11.3 - Invest. Operacional L.P. / Capital Aplicado
11.4 - Fluxos Financeiros / Capital Aplicado
Bibliografia = programa do curso de Finanças corporativas = GV
Fevereiro de 2011