Post on 30-Jul-2015
GRUPO:CINTIA RAQUEL
FERNANDA DE MELOFERNANDO MILTON
MARNO GALVÃORENATA SIQUEIRA
SIMONY MAGDA
AUTARQUIA EDUCACIONAL DE BELO JARDIMFACULDADE DE ENFERMAGEM DE BELO
JARDIMCURSO DE BACHARELAOD EM ENFERMAGEM
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO AMBIENTALDOCENTE: PROF.ª ALEXANDRA AGUIAR
CONTROLE DE ARTRÓPODES EROEDORES DE
IMPORTÂNCIA PARA A SAÚDE PÚBLICA
AUTARQUIA EDUCACIONAL DE BELO JARDIMFACULDADE DE ENFERMAGEM DE BELO
JARDIMCURSO DE BACHARELAOD EM ENFERMAGEM
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO AMBIENTAL
INTRODUÇÃO
LEI No 9.795, DE 27 DE ABRIL DE 1999.Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação
Ambiental e dá outras providências.
Art. 3o Como parte do processo educativo, todos têm direito à educação ambiental, incumbindo:
VI - à sociedade como um todo, manter atenção permanente à formação de valores, atitudes e habilidades que propiciem a atuação individual e coletiva voltada para a prevenção, a identificação e a solução de problemas ambientais.
INTRODUÇÃO
No último século, observou-se uma melhoria das condições de vida e saúde da população
da maioria dos países.
Tal melhoria vem sendo atribuída aos progressos políticos, econômicos, sociais e
ambientais, assim como aos avanços na saúde pública e na medicina;
INTRODUÇÃO
Entretanto, ainda persistem profundas desigualdades nas condições de vida e
saúde entre os países e, dentro deles, entre
regiões e grupos sociais.
INTRODUÇÃO
Mas, particularmente em países como o Brasil e
outros da América Latina, a péssima distribuição de renda, o analfabetismo e o
baixo grau de escolaridade, aliados às condições precárias de
habitação, saneamento e ambiente, se
configuram como fatores importantes nas
condições de vida e saúde.
INTRODUÇÃO
Saneamento do meio pode ser definido como “o conjunto de todos os fatores do meio físico do Homem que exercem ou podem exercer efeito deletério sobre seu bem-estar físico, mental e social”;
Assim, os principais componentes do saneamento do meio são:
abastecimento de água; sistemas de coleta e tratamento de águas residuárias; drenagem pluvial; sistema de limpeza publica (resíduos sólidos); controle de artrópodes e roedores de importância para a
saúde pública (moscas, mosquitos, baratas, ratos e outros).
RESÍDUOS SÓLIDOS
Como fator indireto, os resíduos sólidos domiciliares tem grande importância na transmissão de doenças, por exemplo, através de vetores como artrópodes e roedores, que encontram nos mesmos alimento e condições adequadas para proliferação.
RESÍDUOS SÓLIDOS
Estudo da Organização Pan-
Americana da Saúde conclui que a correta solução do
problema dos resíduos sólidos
resulta na redução de 90% das moscas,
65% dos ratos e 45% dos mosquitos.
RESÍDUOS SÓLIDOS
O risco potencial de transmissão direta de
doenças infecciosas por qualquer tipo de resíduo
sólido dependerá:
a) da presença de um agente infeccioso;
b) da sua capacidade de sobrevivência no lixo;
c) da possibilidade de sua transmissão do lixo para um
hospedeiro susceptível.
ROEDORES E ARTRÓPODES
RATOS
RATOS
Definição: são mamíferos pertencentes a ordem Rodentia;
Características: sobrevivem facilmente em diferentes ambientes, instalando-se em diferentes climas;
Roedores sinantrópicos (que convivem no mesmo meio ambiente do homem): silvestres e urbanos;
Importância em saúde pública, pela transmissão de doenças.
RATOS
Programa de controle de roedores:
deve ter como base o diagnóstico do município ou parte dele quanto à prevalência das espécies existentes, grau de incidência de doenças por eles transmitidas, assim como as condições socioeconômicas e sanitárias da cidade em questão.
No município de Belo Jardim, o controle é feito juntamente com a FUNASA e ocorre no tempo das enchentes.
Não há no Brasil, até a presente data, uma legislação em âmbito federal específica regulamentadora da atividade do controle de
roedores, seja na área da saúde pública, seja no campo da atividade privada. Essa regulamentação passa então à
responsabilidade dos Estados pelos seus respectivos códigos sanitários.
RATOS
Programa de controle de roedores:
3 espécies:
Rato de telhado; Ratazana (gabiru); Camundongo.
RATOS
O objetivo do programa é a redução no número de agravos à saúde e nos prejuízos
econômicos que certamente causam:
queda na oferta de alimentos;
severos danos às estruturas e materiais em virtude do hábito de roer;
altos custos médicos no tratamento de doentes, quando da ocorrência de doenças transmitidas por
roedores nas comunidades.
RATOS
TÉCNICAS DE CONTROLE
ARMADILHAS (FUNASA):
RATOS
TÉCNICAS DE CONTROLE ARMADILHAS (SEC. MUN. SAUDE):
RATOS
CONTROLE BIOLÓGICO
RATOS
CONTROLE QUÍMICO:
RATICIDAS.
RATOS
CONTROLE QUÍMICO:
RATICIDAS.
RATOS
RATOS
COMO É FEITO O CONTROLE?
DENUNCIA; BUSCA ATIVA.
RATOS
BUSCA ATIVA
RATOS
RATOS
RATOS
RATOS
RATOS
RATOS
RATOS
RATOS
RATOS
DOENÇAS RELACIONADAS
RATOS
PESTE NEGRA
RATOS
TIFO MURINO: causado pela bactéria
Rickettsia typhi, transmitida por pulgas
de rato infectado.
PESTE BUBÔNICA: causada pelo bacilo
Yersinia pestis, transmitido pelas pulgas do rato
infectado.
RATOS
BARATAS
BARATAS
Existe 4000 espécies mas só 1% são “domésticas”;
São cosmopolitas, só não existem nas calotas polares;
Colocam seus ovos em cápsulas impenetráveis por
inseticidas;
Podem transportar cerca de 40 microrganismos
patogênicos, incluindo o vírus da poliomielite.
BARATAS
É também denominada de barata grande e
barata voadora;
Fácil de ser encontradas em áreas úmidas e
escuras, como perto dos banheiros, cestos de
roupas, esgotos e local de preparo e
armazenamento de alimentos;
BARATAS
CONTROLE:
QUALQUER INSETICIDA MATA BARATAS
BARATAS
NA SEC. MUN. DE SAUDE:
CAPTURA E QUEIMA DOS OVOS
BARATAS
NA SEC. MUN. DE SAUDE:
BORRIFAÇÃO DE VENENO NO LOCAL
MOSQUITOS
DENGUE: transmitida
pelos mosquitos
Aedes aegypti, A.albopictus e A. scutellaris;
MOSQUITOS
FEBRE AMARELA:
transmitida pela picada do
mosquito Aedes aegypti;
ROEDORES E ARTRÓPODES
MALÁRIA: causada por Plasmodium vivax,
P. Malarie, P. Falsiparum e P. Ovale;
É trasmitida pela picada de mosquitos do gênero Anopheles.
MOSQUITOS
LEISHMANIOSE
Ag. etiológicos: Leishmania donovani
(leishmania viceral) e L. brasiliensis (leishmania
cutânea).
É transmitida pela picada de mosquitos
infectados (Phlebotomus)
MOSQUITOS
MOSQUITOS
MOSQUITOS
FILARIOSE mosquito do gênero Culex
MOSQUITOS
MOSQUITOS
CONTROLE:
ARANHAS
ARANHAS
Aranhas
De hábitos noturno, escondendo-se durante o dia;
O acidente geralmente ocorre quando a pessoa veste a roupa, com o animal dentro, comprimindo-o contra o
corpo;
Alguns venenos são extremamente potentes, sendo anestésico, hemolítico (destrói as células sangüíneas) e proteolítico (destrói os tecidos, causando necrose).
ARANHAS
Phoneutria sp. (armadeira):
São muito agressivas e assumem postura
ameaçadora, "armando o bote", de onde vem seu nome. São comuns os
acidentes, podendo ser graves para crianças menores de 7 anos.
ARANHAS
Loxosceles sp. (aranha marrom): Não são agressivas e os acidentes são raros, porém
geralmente graves.
ARANHAS
Caranguejeiras (diversos gêneros) Embora sejam muito temidas, os acidentes com elas
são raros e sem gravidade, e por isso não se produz soro contra seu veneno.
ARANHAS
Latrodectus sp. (viúva negra)
ARANHAS
Lycosa ( tarântula )
ARANHAS
LOXOSCELISMO: é causada pela aranha marrom (veneno de ação sistêmica, pode ser letal);
ESCORPIÕES
ESCORPIÕES
No Brasil, escorpiões do Gênero Tityus são os de importância médica;
Sendo os escorpiões amarelos, os maiores responsáveis por acidentes.
Vale frisar que esses animais não são agressivos, e que os acidentes ocorrem geralmente por distração da vítima, ao calçar sapato com o animal dentro, virar troncos sem luvas, ou pisar em terrenos propícios, sem a devida proteção.
ESCORPIÕES
ESCORPIÕES
ARANHAS E ESCORPIÕES
COMO EVITAR ACIDENTES POR ARANHAS E ESCORPIÕES
Manter jardins e quintais limpos. Evitar o acúmulo de entulhos, lixo doméstico, material e
construção nas proximidades das casas, inclusive terrenos baldios.
Evitar folhagens densas (trepadeiras, bananeiras e outras) junto às casas; manter a grama aparada.
Em zonas rurais, casas de campo, sacudir roupas e sapatos antes de usar.
Não pôr a mão em buracos, sob pedras, sob troncos "podres". O uso de calçado e de luvas pode evitar acidentes. Vedar as soleiras das portas e janelas ao escurecer.
ARANHAS E ESCORPIÕES
A coleta e criação de animais silvestres são Regulamentadas pelo Estado, devendo ser autorizadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama):
Art. 1º Os animais de quaisquer espécies, em qualquer fase do seu desenvolvimento e que vivem naturalmente fora do cativeiro, constituindo a fauna silvestre, bem como seus ninhos, abrigos e criadouros naturais são propriedade do Estado, sendo proibida a sua utilização, perseguição, destruição, caça ou apanha. (BRASIL, 1967)
MOSCAS
MOSCAS
Algumas espécies são utilizadas como agentes de controle biológico de plantas daninhas bem
como de insetos pragas.
Outras já são prejudiciais ao homem pois provocam doenças
e servem de hospedeiros para
agentes patogênicos.
MOSCAS
Inseto muito comum em áreas rurais e urbanas. No
ambiente urbano algumas espécies adaptaram-se bem às condições criadas pelo
homem, enquanto outras não apresentam tolerância ao processo de urbanização.
Normalmente estes insetos alimentam-se de fezes, escarros, pus, produtos animais e vegetais em
decomposição, açúcar, frutas entre outros.
MOSCAS
Nome popular: Mosca doméstica
MOSCAS
Nome popular: Mosca do chifre
MOSCAS
Nome popular: Varejeira azul
MOSCAS
Nome popular: Mosquinhas ou mosca da banana
MOSCAS
CONTROLE
BARBEIRO
BARBEIRO
A doença de Chagas (DC) é uma das consequências da infecção humana produzida pelo protozoário flagelado Trypanosoma cruzi
BARBEIRO
No Brasil, atualmente predominam os casos crônicos decorrentes de infecção por via
vetorial, com aproximadamente três milhões de indivíduos infectados.
No entanto, nos últimos anos, a ocorrência de doença de Chagas aguda (DCA) tem sido
observada em diferentes estados, em especial na região da Amazônia Legal
BARBEIRO
Segundo dados recentes da OMS doença de
Chagas atinge 16 a 1 8 milhões de habitantes de 18 países, causando 21.O00 mortes anuais e
uma incidência de 300.000 novos casos por ano. No Brasil,
cerca de 6 milhões de habitantes são
infectados
BARBEIRO
A transmissão do T. cruzi para o homem ocorre por meio de um vetor – os
triatomíneos;
Porém esses triatomíneos apenas transmitem o parasito se estiverem infectados
BARBEIRO
CONTROLE:
Melhoria das habitações rurais; Combate ao barbeiro; Controle do doador de sangue; Controle de transmissão congênita; Vacinação.
CONCLUSÃO
LEI No 9.795, DE 27 DE ABRIL DE 1999.Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação
Ambiental e dá outras providências.
Art. 5o São objetivos fundamentais da educação ambiental:
I - o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos;
III - o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social;
IV - o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania;
CONCLUSÃO
Assim, deve haver...
Ações efetivas por parte do município e da população;
Colaboração da população com os órgãos ambientais para a notificação de agravos;
Melhoria das Políticas Públicas de Saúde e Saneamento Básico (garantindo o direito à saúde e ao meio ambiente
conforme determina a Constituição Federal);
Conscientização!
Medidas Preventivas!
ROEDORES E ARTRÓPODES
MEDIDAS PREVENTIVAS
Ações de educação em saúde e ambiental além de promoção à saúde ambiental devem ser
realizadas!!!
Acondicionamento correto do lixo;
Controle de córrego e canais abertos;
Ausência de resíduos de alimentos nas áreas, terrenos, jardins, ruas, etc;
ROEDORES E ARTRÓPODES
MEDIDAS PREVENTIVAS
Ralos e tampas de bueiros firmemente encaixados;
Fechamento de vãos e buracos;
Limpeza de instalação de animais;
Telamento de portas e janelas;
Utilizar armadilhas;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁGICAS
BEZERRA, F. S. B. et al. QUALIDADE DE VIDA E PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS MORADORES DE UMA COMUNIDADE RURAL DE MOSSORÓ, RN. Revista Verde (Mossoró – RN – Brasil) v.4, n.3, p. 39 -44 julho/setembro de 2009.
Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Manual de controle de roedores. – Brasília: Ministério da Saúde, Fundação Nacional de Saúde, 2002.
FREIRE, A., OLIVEIRA, B., SILVINO, K., COSTA, N., PAZ, M. C. F. SANEAMENTO E SAÚDE PÚBLCA NA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA SECRETARIA EXECUTIVA REGIONAL V, FORTALEZA-Ce. IV Congresso de pesquisa e inovação da rede norte e nordeste de educação tecnológica. Belém – PA, 2009.
HELLER, L. Relação entre saúde e saneamento na perspectiva do desenvolvimento. Ciência & Saúde Coletiva, 3(2):73-84, 1998
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/gve_7ed_web_atual_doenca_de_chagas.pdf
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/moscas.htm
MORAES, L. R. S. IMPACTO NA SAÚDE DO ACONDICIONAMENTO E COLETA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES. Salvador, BA.
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/manual_escorpioes_web.pdf
http://www.brasilescola.com/animais/escorpiao.htm
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/aranhas/aranhas-venenosas-2.php