Post on 05-Jun-2015
visãoamplaA sua revista Ampla para clientes corporativos ANO II • nº 6
Julho, Agosto e Setembro/2009
Antônio Carlos Cotrim, da GE Celma
Eficiência energéticaA estratégia competitiva da GE Celma - pág. 8
Subestação Barra AlegreMais emprego e renda para Bom Jardim - pág. 5
Carro elétricoAmpla dá exemplo de economia verde - pág. 15
2Para abrigar potências a partir de 300 kVA é preciso
contar com proteção total.
Em resposta a essa exigência, a Ampla inova ao lançar aSubestação Blindada em substituição à Subestação Abrigada
Convencional, capaz de inibir o arco elétrico interno e totalmentede acordo com as Normas de Segurança da ABNT e NR10.
Além de ser a única aprovada pelo Cepel,a Subestação Blindada Ampla é de fácil montagem
e tem preço competitivo.
Estabeleça contato conosco pelo e-mail amplanegocios@ampla.come saiba mais detalhes sobre o produto.
Subestação Blindada:segurança máxima
para a energiada sua empresa.
Seções
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Eletrizante
Transmissão de energia
Geração de resultado
Visão da capa
Fio condutor
Mais por menos
Transformador
Editorial
Um crescimentoorientado pela qualidade
Expediente - Publicação trimestral da Ampla. Criação e produção: Casa do Cliente Comunicação 360° e Marketing Ampla – Pryscila Civelli e Denise Monteiro. Conteúdo Novos Negócios: Eduardo Vale e Cruz e Bruno Cordeiro (estagiário) – Colaboração: Comunicação Ampla – Janaina Vilella; Casa do Cliente Comunicação 360° – Eliane Levy de Souza (edição), Júlia Lomba (coordenação e reportagem), Mariana Gouvêa e Sânia Motta (reportagem). Projeto gráfico: Casa do Cliente Comunicação
360°. Fotos: Antonio Pinheiro/EKTAR4 e Banco de imagens Casa do Cliente Comunicação 360°. Tiragem: 4 mil exemplares
Anuncie na Visão Ampla Para mais informações, entre em contato pelo e-mail amplanegocios@ampla.com
ou pelo tel. (21) 2613-7495, com Bruno Cordeiro
Vivemos um tempo em que
garantir produção para atender o mer-
cado é apenas uma das condições do
negócio. Hoje, tomar as decisões certas
em toda a cadeia produtiva é crucial
para a empresa se manter competitiva
e sustentar seu crescimento no longo
prazo. Ciente disso, a Ampla investe
em soluções diferenciadas, que vão ao
encontro das metas estipuladas pelo
planejamento estratégico de seus clien-
tes corporativos. Na reportagem de
capa desta edição apresentamos o case
GE Celma – empresa do grupo General
Electric, especializada na revisão de tur-
binas aeronáuticas –, que aposta forte-
mente no uso inteligente da energia
para reduzir custos e promover seu
crescimento. Ao perceber que o in-
sumo é vital para suas operações, a
unidade brasileira da organização ad-
quiriu um sistema de medição capaz
de mapear o consumo de cada área
e de obter informações importantes
para a melhoria de seu desempenho
operacional.
A percepção de que a energia
é matéria-prima importante para con-
quistar uma posição de destaque fren-
te aos públicos de interesse também
está em Mais por Menos. Na reporta-
gem, você vai conhecer a trajetória
do Mercado Fri Carnes, de Cabo Frio,
que contou com a Ampla para instalar
uma subestação própria e obter energia
de qualidade, de forma a expandir seu
empreendimento, que se diversificou
e hoje ocupa uma área quatro vezes
maior que a original. Além de garan-
tir mais conforto aos consumidores,
em função do aumento de carga, o
equipamento deve reduzir entre 10%
e 15% o valor da conta de energia. Es-
clarecimentos fundamentais como este
foram tema do Workshop Gestor de
Conta de Energia, realizado em maio
no Edifício-Sede da concessionária. Os
principais pontos abordados no encon-
tro – que contou com a participação
de cerca de 40 clientes corporativos da
Ampla e promete novas edições – es-
tão reunidos na seção Fio Condutor.
Crescer de forma sustentável,
como desejamos, implica investir ain-
da nas dimensões ambiental e social
do negócio. Em Geração de Resulta-
do, você acompanhará o crescimento
do mercado de equipamentos solares
para aquecimento de água. Nesse
contexto, conhecerá as vantagens da
bomba de calor, um dos produtos do
Ampla Negócios que conjuga redução
de custos e responsabilidade socioam-
biental. O pioneirismo da distribuidora
em iniciativas que visam a eficiência
energética não para por aí. Na seção
Transformador, você ficará por dentro
dos benefícios proporciados pelo carro
elétrico – inovação econômica e pouco
poluente, incorporada em junho às
operações da Ampla.
Já em Transmissão de
Energia, você vai conhecer um
verdadeiro case de cidadania.
São as novas perspectivas
geradas para o município de
Bom Jardim, na serra flumi-
nense, com a inauguração
da subestação Barra Alegre. O
investimento da distribuidora
contribui para levar energia com
mais qualidade para os mais de 22
mil habitantes da cidade, além de be-
neficiar indústrias locais e atrair novas
empresas, contribuindo para o desen-
volvimento socioeconômico da região.
Cristián Fierro
Presidente da Ampla
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Envie sua pergunta para o e-mail amplanegocios@ampla.com
Eletrizante
Criada com o objetivo de esclarecer dúvidas, a seção Eletrizante aborda as perguntas mais frequentes dos clientes, respondidas por executivos de contas. Nesta edição, você aprenderá as diferenças entre período úmido e seco e de que forma pode adaptar sua modalidade tarifária a cada um. Além disso, saberá quais impostos compõem sua conta de luz e como são estabelecidos os reajustes anuais. Continue enviando suas perguntas para amplanegocios@ampla.com ou entre em contato com nossos executivos de contas.Lembre-se de que esse espaço é um canal de comunicação com você, cliente
Tarifas eficientes
Perguntas e respostasExecutivos de contas tiram dúvidas dos clientes
Leandro CastilhoExecutivo de Atendimento do Noroeste
Pergunta: Quais são as diferenças entre os
períodos úmido e seco? De que forma eles
podem interferir na modalidade tarifária de
minha empresa?
O período úmido compreende os meses de
mais chuvas, ou seja, de dezembro a abril. Nessa
época, as hidrelétricas acumulam mais água, ten-
do a possibilidade de produzir e, consequentemen-
te, ofertar mais energia. Os meses de maio a novembro,
por sua vez, são secos devido à escassez de chuvas.
Emerson Caçador RubimResponsável pela Regulação Econômica
Pergunta: Que impostos compõem o valor
da minha conta de luz? Como é estabeleci-
do o reajuste anual da tarifa?
A tarifa é constituída por um conjunto de cus-
tos que compreende a geração, o transporte da
energia pelas linhas de transmissão e os gastos
operacionais do serviço de distribuição de energia,
bem como recursos necessários para novos investi-
mentos. A conta de luz ainda abrange um quarto compo-
nente: os encargos setoriais, definidos por lei, e os impostos
pagos ao governo, como o Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS). Com base nesses custos,
a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estabelece
o valor das tarifas, alterado anualmente, seja por meio da
revisão tarifária, seja por meio do reajuste tarifário.
Explicando melhor: a revisão tarifária – que aconte-
ce a cada cinco anos, conforme previsto no contra-
to de concessão da Ampla – consiste na definição pela
Aneel dos componentes de custos mencionados acima, com
base em seus regulamentos, parâmetros nacionais e interna-
cionais, além da legislação existente. Toda alteração tarifária
é estabelecida pela Aneel, que apresenta a definição do valor
tarifário por meio de notas técnicas publicadas em seu site e
divulgadas em audiência pública. Já o reajuste tarifário – que
acontece nos anos em que não há revisão tarifária – é uma
correção dos preços constituintes das tarifas. Para os custos
de compra de energia, transporte e encargos setoriais são
aplicados os valores definidos pela Aneel. A parcela restante
da tarifa é reajustada pela variação do Índice Geral de Preços
do Mercado (IGP-M) no período, deduzido de um fator de
produtividade definido pela Aneel, chamado Fator X.
Contatos: (21) 2613-7025 – erubim@ampla.com
Com base nessa variação climática, a resolução 456
da Aneel – que rege o sistema elétrico brasileiro – per-
mite que a concessionária disponibilize para o clien-
te as modalidades tarifárias horo-sazonais. Assim, ele
tem a oportunidade de contratar uma demanda de
energia elétrica para o período úmido, e outra dife-
rente para o período seco. No entanto, é importante
lembrar que o cliente tem direito a alterar sua moda-
lidade tarifária apenas uma vez ao ano.
Contatos: (22) 2737-2003 – lcsilva@ampla.com
5
Em Bom Jardim, o cultivode novas oportunidades
Transmissão de energia
O município de Bom Jardim,
localizado na serra fluminense, ga-
nhou, em 6 de julho, energia elétrica
de qualidade superior. Isso porque a
Ampla inaugurou na cidade a subes-
tação Barra Alegre, com potência ins-
talada de 15MVA e possibilidade de
expansão para 66MVA. O investimen-
to da distribuidora na construção da
subestação, de um trecho de linha de
transmissão em 138KV e de 8km de
rede de distribuição – R$ 6,9 milhões,
no total – contribuirá para levar ener-
gia com mais qualidade para os mais
de 22 mil residentes no município.
Além dos clientes residenciais, serão
beneficiadas as diversas indústrias lo-
cais e outras, que, com o crescimento
de Bom Jardim, estudam levar suas
fábricas para a região. “O empreen-
dimento vem ao encontro do plano
estratégico para o município, propi-
ciando o crescimento do distrito in-
dustrial, permitindo a conexão de no-
vos clientes e o aumento da demanda
contratada”, afirma André Barata, da
Diretoria Técnica da Ampla, respon-
sável pelo processo de engenharia e
obras de alta tensão.
Para o prefeito da cidade, Affon-
so Henriques, que compareceu à ceri-
mônia de inauguração, a subestação é
um marco na história do município e
será fundamental para seu crescimen-
to. “Não fosse por ela, Bom Jardim
continuaria como estava há 50 anos:
sem energia de qualidade para gran-
des indústrias, impedindo a captação
de novos empreendimentos. Com a
determinação da Ampla de construir
a subestação, as empresas locais têm
condições de adquirir mais
equipamentos e mão de
obra, gerando mais
receita e empregos
para a cidade”, afir-
ma. A energia de
melhor qualidade
atrai empresas de
outros estados,
que estão em fase
final de negocia-
ção para se instalar
no município.
Ganhos paraa produção industrial
As expectativas positivas de
Affonso são compartilhadas por em-
presários locais, como Rodrigo Bue-
no, sócio-diretor da PlastSeven, pro-
dutora de embalagens flexíveis criada
em Mogi-Guaçu (SP) em 1997, que
ganhou outra unidade em Bom Jar-
dim em 2007. “A subestação é fun-
damental em nossa estratégia de
crescimento imediato da produção e
para o aumento da capacidade ins-
talada a médio e longo prazos. Além
disso, vai permitir uma melhora subs-
tancial e imprescindível na qualidade
de nossos produtos”, afirma Rodrigo.
A solução também ajudará a empresa
a continuar investindo em tecnologia
de ponta, pela qual se tornou conhe-
cida. “Teremos condições de investir
Subestação Barra Alegre
em equipamentos mais modernos,
mais sensíveis a picos de energia”,
explica o empresário.
Oswaldo Resende, diretor da
empresa de embalagens CBS Elos do
Brasil – sediada na cidade de Arujá (SP)
desde 1987 e com crescimento anual
de 20% ao ano –, lembra que, antes
da subestação, a qualidade da energia
de Bom Jardim praticamente impossi-
bilitava a atividade industrial no muni-
cípio. Os problemas de interrupção no
fornecimento prejudicavam, além da
indústria, os moradores e o comércio
da região. “A construção da subesta-
ção resolveu os nossos problemas,
que eram sérios. Antes dela, durante
três anos, a energia caía frequente-
mente, causando problemas de pro-
dução e prejuízos. Hoje isso acabou,
pois temos uma energia excelente, de
primeiríssima qualidade”, atesta.
O prefeito Affonso Henriques (à esq.) e Cristián Fierro, presidente da Ampla, na inauguração da subestação Barra Alegre
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Geração de resultado
Investimentos que fazem a diferença
Reduzir custos e minimizar os
impactos ao meio ambiente gerados
pelo acúmulo de gases poluentes.
Esta é a fórmula da eficiência ener-
gética, incorporada à estratégia de
empresas que buscam a sustentabi-
lidade. Merece destaque, por exem-
plo, o crescimento do mercado de
equipamentos solares para aque-
cimento de água, como informa o
consultor Carlos Felipe Faria, diretor
da Associação Brasileira de Refrige-
ração, Ar-Condicionado, Ventilação
e Aquecimento (Abrava). “Registra-
mos, neste segmento, um aumen-
to de 18% no Brasil e de 60% no
mundo. Os números reforçam o
que foi apontado por especialistas
de 190 países que participaram da
Conferência das Nações Unidas so-
bre Mudança Climática, realizada
em Bali, em 2007: o uso de energia
solar é a solução mais confiável no
curto prazo para atender a urgência
de consumo eficiente dos recursos
naturais do planeta.”
Segundo o consultor, um in-
dicador dessa tendência de merca-
do é a criação de políticas públicas
que tendem a tornar obrigatórios os
aquecedores solares. A partir de 2010,
todos os edifícios da União Europeia
devem se adequar à nova exigência.
No Brasil tem havido uma adesão
voluntária, e mais de 150 cidades,
como São Paulo e Niterói, já formula-
ram planos de eficiência energética.
“Isso mostra que temos um grande
potencial a ser explorado. A iniciati-
va do Governo Federal – por meio do
programa ‘Minha Casa, Minha Vida’
– em investir R$ 34 bilhões para que
milhões de brasileiros tenham acesso
à moradia, em casas equipadas com
aquecedores solares, demonstra que
as vantagens dessa solução já foram
comprovadas”, comenta Carlos Feli-
pe. E acrescenta: “Se ainda existem
resistências em relação à essa fonte
alternativa de energia, é devido à
falta de informação. Apesar de im-
plicar um custo inicial mais elevado,
obtém-se o retorno do capital empre-
gado em cerca de três anos, gerando
economia de 60 a 70% para o negó-
cio de forma sustentável.”
Bomba-calor: sustentabilidade na prática
Entre as diversas soluções de
eficiência energética propostas pela
Ampla a seus clientes está a bomba
de calor – que captura a temperatu-
ra ambiental para aquecer a água. De
acordo com Henrique Goulart, res-
ponsável pela Divisão de Água Quente
da Jelly Fish, parceira da distribuidora,
os orçamentos solicitados este ano
somaram um total de R$ 8 milhões.
Um setor que tem experimentado as
vantagens da tecnologia é o hoteleiro,
que tem alto custo com o aquecimen-
to de água. “Os resultados têm sido
bastante expressivos. Em alguns ca-
sos, o retorno do investimento ocor-
re em apenas um ano e a economia
pode ultrapassar 70% em relação ao
gás natural, dependendo da tarifa. O
aquecimento uniforme reduz ainda o
consumo de água”, afirma.
Henrique revela que o uso das
bombas de calor pelo setor hotelei-
ro tem repercutido nas empresas dos
segmentos comercial e industrial,
como hospitais, academias de ginás-
ticas e construtoras. “Apesar de a tec-
nologia ter sido inventada no Canadá,
país de temperaturas mais baixas, ela
se aplica ao Rio de Janeiro, caracteri-
zado por uma alta umidade relativa
do ar e temperatura média de 26º”,
informa. Com vida útil de aproxima-
damente 10 anos, a bomba de calor é
uma solução compacta, de fácil insta-
lação e manutenção. “Integrada aos
painéis solares, ela compõe o sistema
ideal para consumo eficiente. Se um
prédio consegue economizar 40% de
energia com o aquecedor solar, a re-
dução de custos chega a 90% com o
apoio da bomba”, ilustra.
Piscina aquecida pela bomba de calor (à esq.)
8
Energia comodiferencial para o crescimento
Como estratégia competitiva, a
GE Celma, empresa do grupo General
Electric especializada na revisão de tur-
binas aeronáuticas, aposta fortemente
na redução de custos a partir do uso
inteligente de energia. A estimativa da
unidade brasileira, localizada em Petró-
polis, é promover um salto de cresci-
mento, ampliando a marca atual, de
330 revisões de turbinas/ano, para 500
em 2012. “A percepção das empresas,
de que a conta de luz é uma despesa
fixa, vem mudando ao longo dos anos.
Hoje, escolher um modelo tarifário de
acordo com as características do negó-
cio, bem como adquirir soluções para
uso eficiente do recurso, pode fazer a
diferença na estratégia de crescimento
de nossos clientes”, analisa Leonardo
Kaufmann, Executivo de Grandes In-
dústrias da Ampla.
Um investimento importante da
GE Celma foi a instalação, com o apoio
da Ampla, de um sistema composto
por 25 transdutores fixados nas 12 su-
bestações internas da empresa, capaz
de medir individualmente o consumo
de energia de cada setor (leia quadro
Atendimento sob medida). As informa-
ções geradas por esses equipamentos
são traduzidas por um gerenciador
de demanda, que produz, em tempo
real, relatórios sobre o comportamento
das áreas. De acordo com Leonardo, o
acompanhamento on-line das opera-
ções antecipa possíveis anormalidades,
que anteriormente só poderiam ser ob-
servadas após o recebimento da con-
ta de luz. “Isso permite, por exemplo,
corrigir algum processo e até mesmo
verificar o desempenho de um novo
Visão da capa
Funcionários da GE Celma trabalham na reforma de
turbina aeronáutica
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Uma trajetória ascendente
Criada em 1951 para fabricar eletrodomésticos – entre eles, ventilado-
res –, a então Companhia Eletromecânica Celma foi adquirida pela Panair do
Brasil em 1957 e incorporada em 1965 pelo Ministério da Aeronáutica, com
o objetivo de revisar turbinas de aviões da Força Aérea Brasileira. Em 1991 a
organização foi privatizada, com suas ações distribuídas entre construtoras,
bancos e a General Electric. Cinco anos depois a GE efetuou a compra total
do empreendimento, que hoje representa a única base do grupo que atua no
segmento de revisão de turbinas aeronáuticas em toda a América Latina. As
outras quatro plantas do grupo estão localizadas nos Estados Unidos, País de
Gales, Escócia e na Malásia.
Com aproximadamente mil
funcionários e cerca de 450 con-
tratados, a GE Celma tem em sua
carteira de clientes companhias
aéreas internacionais (que cor-
respondem a 90% do total)
e nacionais (10%). Hoje, a
empresa é especializada na
revisão das turbinas CFM56 e
CF6, modelos fabricados pela
GE e utilizados em aviões fa-
bricados pela Boeing e Airbus.
“A Ampla se sente honrada
em prestar consultoria e exe-
cutar serviços para a GE Celma,
muito exigente com a qualida-
de – tanto de seus fornecedores
quanto dos produtos que oferece
ao mercado”, comenta Leonardo.
Atendimento sob medida
Em andamento desde janeiro deste ano, a instalação do novo siste-
ma de medição deve ser concluída neste segundo semestre. Todo projeto
foi conduzido de modo a respeitar a disponibilidade das áreas operacio-
nais da GE Celma. “Tínhamos um grande receio na administração das
paradas [interrupções programadas], mas contamos com a flexibilidade
da Ampla para efetuar as manobras nos momentos certos”, destaca. Nes-
se contexto, o gerente ressalta também a parceria com a concessionária
para viabilizar, em 2007, a implantação de dois geradores de energia
previamente adquiridos pela empresa. “Hoje eles funcionam nos horários
de ponta, entre 18 e 21h”, revela.
motor de forma imediata. A emissão
de alarmes sinaliza também quando
há ultrapassagem [excesso] de deman-
da”, detalha.
Para Antonio Carlos Cotrim, ge-
rente de Manutenção e Utilidades da
GE Celma, o novo sistema de medição
favorecerá a compreensão do cenário
atual da empresa – formada por uma
estrutura que demanda muita energia
para seu pleno funcionamento. “As
variações desse consumo podem in-
dicar, entre outros aspectos, os níveis
de produção atingidos pela empresa.
Este insumo é fundamental em todas
as etapas de revisão das turbinas. São
fornos, tanques, estações de trata-
mento e diversos equipamentos mo-
vidos a eletricidade”, enumera. Entre
as expectativas de Antônio está ainda
a chance de estudar a viabilidade e
rentabilidade de processos da empre-
sa. “A partir de informações técnicas,
teremos respaldo para tomar decisões
importantes, como trocar um equi-
pamento por outro mais eficiente e
estimular o uso consciente do recurso
entre os clientes internos”, prevê.
Antônio Carlos Cotrim, da GE Celma (à esq.), e Leonardo Kaufmann, da Ampla
11
Fio condutor
Você sabe ler sua conta de luz?Estar sempre a postos para ofe-
recer os esclarecimentos necessários
sobre seus serviços é um atributo in-
dispensável para uma empresa cons-
truir relacionamentos transparentes
com o mercado. A Ampla deu mais
um passo nessa direção ao promo-
ver o Workshop Gestor de Conta de
Energia, no auditório do Edifício-Sede
da concessionária. Realizado em 27
de maio, o encontro – que promete
novas edições – teve como objetivo
orientar os clientes corporativos a fa-
zerem a leitura técnica da conta de
luz e contribuir para a redução de
custos, a partir da identificação de
eventuais problemas que podem ele-
var o valor da fatura. Os participantes
do workshop tiveram ainda a opor-
tunidade de visitar o Call Center e o
Centro Operacional do Sistema – que
concentra todos os comandos reali-
zados pela distribuidora.
“A ação foi inovadora e muito
importante para que nossos clientes
visualizassem com clareza diversos
aspectos do negócio da Ampla. En-
contros presenciais como este tam-
bém são fundamentais para aumen-
tarmos ainda mais a percepção sobre
suas dificuldades e apontar soluções
pertinentes, vislumbrando novas opor-
tunidades de parceria”, analisa Ricardo
Lopes, executivo de Atendimento de
Grandes Comércios. O evento reuniu
cerca de 40 clientes corporativos da
distribuidora, incluindo representantes
de empresas como Águas de Niterói,
Corn Products do Brasil, Duvale In-
dústria e Comércio de Papéis, Estaleiro
Mac Laren, Labs Cardiolab, Oi, Oriente
Construção Civil, Parmalat, Shell, TV
Cidade, Usina Barcelos e Werner.
Logo no início do workshop,
Ricardo apresentou um panorama da
atuação da Ampla e do setor elétrico
brasileiro, composto atualmente por
uma estrutura de mercado na qual
os segmentos industrial e comercial
são responsáveis por 59% e 27,5%,
respectivamente, do consumo total
de energia. Em seguida, o executivo
pontuou as definições da resolução
456 da Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel) – responsável pela ta-
rifação (leia mais na seção Eletrizante)
–, com os termos técnicos que fazem
parte do universo dos clientes. “Isso
permitiu que eles tivessem uma visão
mais ampla de sua inserção nesta ca-
deia, além entenderem que, antes da
distribuição, há empresas encarrega-
das de gerar e transmitir energia. Um
dos principais assuntos abordados foi
a importância de realizar, sempre que
necessário, a correção do baixo fator
de potência de instalações elétricas,
causado principalmente pelas perdas
elétricas internas das instalações”, in-
forma o executivo.
Por dentro das tarifas
Com a finalidade de apresentar
os quatro modelos de contratação ta-
rifária (convencional, optante b, verde
e azul), o executivo de Atendimento
de Grandes Indústrias e Clientes Li-
vres, Carlos Thomas, realizou simula-
ções para que os clientes pudessem
identificar a melhor opção para seu
negócio. “Estudar o empreendimen-
to no longo prazo é fundamental
para se tomar a decisão correta. Por
exemplo, se o cliente consumir mais
energia no horário de ponta (entre
18 e 21h), ele pode optar pela tarifa
azul, pois o valor do kWh é inferior ao
da verde nesse intervalo.”
Carlos detalhou também os
itens da conta de luz. “Fornecemos
um CD com a apresentação em
powerpoint, uma cópia da resolução
782 da Aneel, que preconiza os va-
lores da tarifa da distribuidora para
2009, e uma planilha comparativa
com as taxas do ano passado, além
de documentos que devem ser pre-
enchidos caso os clientes precisem
solicitar ligação nova ou aumento de
capacidade de suas subestações”, conta.
Carlos Thomas empalestra durante o Workshop
Gestor Conta de luz
Em palestra, o executivo de
Vendas de Novos Negócios, Alexan-
dre Santiago, apresentou o portfólio
do Ampla Negócios. Um assunto que
despertou grande interesse foram
as soluções de eficiência energética,
como bombas de calor e painéis so-
lares. “Nosso objetivo é promover
novos encontros, dessa vez com con-
teúdos personalizados para determi-
nados segmentos do mercado”, enfa-
tiza Alexandre. No final do workshop,
foram distribuídos kits para os
participantes.
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13
Mais por menos
Mercado Fri Carnes:energia como base da expansão
Há 18 anos, o Mercado Fri
Carnes era mais um açougue do
município fluminense de Cabo Frio.
Com o tempo, o empreendimento
do empresário Paulo Roberto da Silva
foi crescendo. A compra de lojas ao
redor e a obra recente de ampliação
do espaço – que, de 400m2, passou a
ter 1.600m2, divididos em dois anda-
res – transformaram o Fri Carnes em
um mercado completo. A expansão
teve a Ampla como um dos parceiros
fundamentais: para obter a energia
de qualidade que um estabelecimen-
to desse porte necessita, o Mercado
Fri Carnes contou com a distribuidora
para a instalação de uma subestação
própria, que vem promovendo im-
portantes benefícios ao negócio.
Opção pela qualidade
Alessandra dos Santos Costa,
executiva responsável pelo atendi-
mento ao Mercado Fri Carnes, ex-
plica a necessidade de construção
de uma subestação no local: “Para
fornecer a energia necessária aos
equipamentos que seriam instalados
no mercado, como ar-condicionado
central, o cliente precisava passar da
categoria de baixa tensão (grupo B)
para a de média tensão (grupo A).
Era imprescindível o aumento de car-
ga”. A opção pela Ampla, segundo
Paulo Roberto, teve como critério a
qualidade. “Um colega empresário
me recomendou muito a empresa e
me senti seguro da qualidade do ser-
viço prestado”, afirma o proprietário.
Desafio transformadoem benefícios
O projeto apresentou um de-
safio: a subestação deveria ser insta-
lada no terceiro piso do prédio, quan-
do o usual é o térreo. O equipamento
precisou ser içado até a altura neces-
sária. “Além do espaço limitado, nos
deparamos com o desafio de cons-
truir uma subestação especial, abri-
gada, com transformador a seco, que
demandou um trabalho ainda mais
especial”, conta. O serviço foi finali-
zado com sucesso em dezembro do
ano passado dentro do cronograma
proposto, e, embora a obra no mer-
cado ainda não tenha sido concluída,
os benefícios já se fizeram sentir: Pau-
lo Roberto estima uma economia de
10% a 15% na conta de luz do es-
tabelecimento, devido à redução de
tarifa com o aumento de carga.
O empresário está seguro de
que a subestação – primeira solução
de eficiência energética que adquiriu
do Ampla Negócios – apoiará o cres-
cimento de seu mercado. “A instala-
ção me deu a garantia de que terei
energia de qualidade na minha loja”,
afirma ele, que demonstrou sua satis-
fação com o atendimento: “O supor-
te que tenho da equipe da Ampla é
muito bom. Ligo para esclarecer dú-
vidas e sempre sou bem atendido”.
Paulo Roberto da Silva: investimento em subestação permitiu transformar açougue em
mercado completo
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Movido a eletricidade,rumo à preservação ambiental
Transformador
A Ampla conta com um novo
aliado pela preservação do meio am-
biente: o carro elétrico. Lançado em
15 de maio e em operação desde a
primeira semana de junho, o novo
automóvel apresenta inúmeros bene-
fícios em relação ao modelo conven-
cional: é mais econômico e menos
poluente. Com a iniciativa, a Ampla
reforça seu pioneirismo em práticas
sustentáveis: a distribuidora é a pri-
meira empresa de energia a promo-
ver o uso desse veículo em suas ope-
rações. “Nosso objetivo é despertar
tanto a empresa quanto a sociedade
para uma fonte alternativa que pode
ser utilizada”, comenta o responsável
por Cobranças do polo Centro, Mar-
celo Maciel, que ficou encarregado
de receber o carro, testá-lo e instruir
os motoristas.
De fabricação indiana, os dois
veículos 100% elétricos da frota da
Ampla atualmente atendem as ope-
rações de religação em Niterói, onde
está localizada a sede da distribui-
dora. É simples reabastecer o carro
elétrico – basta ligá-lo na tomada.
O veículo tem o mesmo consumo
de energia mensal de uma geladei-
ra duplex e é até sete vezes mais
econômico que um modelo comum
movido a gasolina ou álcool. “A eco-
nomia de combustível é muito sig-
nificativa, pois as despesas para per-
correr 80 quilômetros, por exemplo,
podem cair de R$ 17 para R$ 4,50”,
exemplifica Marcelo.
Economia e sustentabilidade
Mais importante do que a eco-
nomia que o carro elétrico representa
para a Ampla é sua contribuição para
um ar mais limpo: o veículo não emite
dióxido de carbono (CO2), principal
gás causador do aquecimento global
e liberado pela combustão dos mo-
tores tradicionais. “Entendemos que
o maior benefício é para o meio am-
biente, e, consequentemente, para a
sociedade. Além disso, por ser com-
pacto, o veículo proporciona eco-
nomia de espaço na cidade e é mais
fácil de estacionar”, afirma Marcelo.
Seu motor – movido a bateria recar-
regável com duração de oito horas –
é bastante silencioso e, dessa forma,
contribui também para a redução da
poluição sonora. Com a boa aceita-
ção dos carros elétricos, a Ampla tem
planos para aumentar sua frota.
Ficha técnicaMarca: Revai
Motor: elétrico, AC trifásico
Potência: 13kW (18cv)
Torque: 5,3mkgf a 1rpm
Peso: 700kg
Tempo para atingir 40km/h:
7 segundos
Autonomia: 80 quilômetros
Velocidade máxima: 80km/h
Tempo para carregar a bateria:
8 horas
Capacidade: quatro pessoas
(adaptado para duas)
Dimensões: 2,64m (comprimento)
x 1,32m (largura) x 1,51m (altura)
x 1,71m (entre-eixos)
O ministro Carlos Minc experimenta o carro
elétrico no lançamento do veículo
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