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Ano II | Edição 4 | Fevereiro - Março de 2012
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sta
Barueri uma história de luta e sucessoBARUERI
EEEESSSSPPPPPPEEEEEEECCCCIIIAAAAAALLLLPPPáássssccccccoooooaaaa dddaaatttaaaa ssssaaabbbbooooorrrroooosssssaaa ppppaaarrrraaa aaass cccccrrrriiiaaaannnnçççaaasss eee eeeessssppppiiiirrrriiitttuuuuaaaallll pppaaaarrraaaa oooosss aaaaaadddddduuullllttttoooossss. EEEnnnnnttteeeennnnnddddaaa...
COMPORTAMENTOPsicopatas também podem ser encontrados no ambiente de trabalho
Acompanhe as entrevista com as principais autoridades de Barueri na Web TV Câmara
Acesse: www.camarabarueri.sp.gov.br/webtv
REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 2012 3
O mês de março foi um mês muito
importante para todos nós, ser-
vidores públicos de Barueri. Nos-
sa cidade completou 63 anos de
emancipação político-administrativa.
Desde sua emancipação, no ano de 1949,
até os dias de hoje, Barueri mostrou-se uma
cidade em constante ascensão. Nascemos uma
cidade rural, passamos por cidade dormitó-
rio e hoje somos uma cidade desenvolvida: 1º
lugar nacional em desenvolvimento – Índice
FIRJAN.
Nada foi conquistado por acaso. Nossos
emancipadores, Wagih Salles Nemer, Benedi-
to Tucunduva, Benedito Feres, Mário Pestana,
entre outros, não mediram esforço para fazer
nascer a cidade “Flor vermelha que encanta”.
Hoje somos uma cidade bilionária, re-
ferência nacional de administração pública.
Consequentemente, somos os agentes trans-
formadores de toda essa estrutura em benfei-
torias para o povo barueriense.
E é com esse espírito que saímos todos os
dias de casa para trabalhar. Tanto nós, agentes
públicos, como você, leitor, SERVIDOR pú-
blico. Devemos fazer valer a confi ança que os
moradores de Barueri nos depositaram. Deve-
mos ter orgulho de trabalhar em uma Câmara
que, assim como sua cidade, também é refe-
rência em administração.
Vamos comemorar os 63 anos de Barueri
aprimorando nossas atividades e, principal-
mente, nossas ações diárias no contato com
quem nos procuram.
Parabéns Barueri, parabéns morador de Ba-
rueri, parabéns servidor público de Barueri.
Olá amigo leitor,
PALAVRA DO PRESIDENTE
Devemos ter orgulho de trabalhar em uma
Câmara que, assim como sua cidade,
é referência em administração
Josué Pereira Silva (vereador Jô) Presidente da
Câmara Municipal de Barueri Biênio 2011-2012
Barueri 63 anos
REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 20124
Câmara Municipal de Barueri: Alameda Wagih Salles Nemer, 200 | Centro Comercial Barueri | Barueri - SP CEP: 06401-134 | Fone: 4199-7900 | revista@camarabarueri.sp.gov.br | www.camarabarueri.sp.gov.br Coordenadoria de Comunicação: Jeremias Silva | Jornalista Responsável: Juliana LudovicoFotógrafos: André Nicoleti e Ivan Nunes | Assessora de Imprensa: Juliana LudovicoAssistentes de redação: Fernanda Pessoa, Thiago Wagner, João Anselmo, Angela CristinaPeriodicidade: Bimestral | Distribuição: Câmara Municipal de Barueri | Tiragem: 400 exemplares
Projeto gráfi co e diagramação: Paulo Saad - Volpe Artes Gráfi casFone: 3654-2306 | comercial@volpeartesgrafi cas.com.br | www.volpeartesgrafi cas.com.br
ESTÁ VEDADA A DISTRIBUIÇÃO EXTERNA DA REVISTA DA CÂMARA MUNICIPAL DE BARUERI
Edição Nº 4 - Fevereiro/Março 2012 | REVISTA PARLAMENTO
INSTITUCIONALPODER LEGISLATIVO
MESA DIRETORABIÊNIO 2011/2012
Josué Pereira Silva
(Jô)
Presidente
Francisco dos Reis Vilela
(Chico Vilela)
Vice-presidente
Sergio Baganha
1º secretário
Nilton Humberto Melão
(Nilton Melão)
2º secretário
Jânio Gonçalves de Oliveira
3º secretário
Orozimbo Donizete Lustosa
(Zetti Bombeirinho)
Tesoureiro
VEREADORES
Antonio Furlan Filho
(Toninho Furlan)
Agnério Néri Ferreira
(Professor Agnério)
Antonio Carlos Marques
(Dr. Antonio)
José de Melo
(Zé de Melo)
José Francisco de Lima
(Zé Baiano)
Marcos de Castro Schuler
(Dr. Marcos Schuler)
Miguel Francisco de Lima
(Miguel de Lima)
Sebastião Carlos do Nascimento
(Carlinhos do Açougue)
DIRETORES
Romildo Andrade Souza Junior
Diretor Jurídico
Eunice Ângelo Morais de Assis
Diretora Financeira
Helena Maria Bildziukas
Diretora Legislativa
Maria Inês de Oliveira Silva
Diretora Administrativa
É Abril, mês da Páscoa. E a Revista
Parlamento que você lê agora
tem assuntos bastante interes-
santes.
Preparamos essa edição sempre pen-
sando em você, no que você quer saber.
Insisto que precisamos de suas sugestões e
críticas. Queremos que você faça a próxi-
ma edição da Revista Parlamento.
A Psicóloga Elisa Rubbo Rodrigues
abordará um novo assunto. Retratará a im-
portância da meditação. Nós todos preci-
samos parar um pouco para refl etir sobre a
vida, nossa profi ssão, nossos sentimentos,
enfi m, dar uma boa “pausa”. Com isso fi ca
a dica: quando as coisas não vão bem, é
hora de parar e refl etir.
E por falar em refl exão, como o prin-
cipal tema do momento é a responsabili-
dade ambiental, aproveitando que no dia
22 de março foi comemorado o Dia Mun-
dial da Água, trouxemos um texto para
que você refl ita sobre seus hábitos diários:
Você sabia que a água representa 70% do
planeta Terra e que, somente 2,5% dessa
água é própria para o consumo? Pois é, va-
mos economizar água, galera.
E por falar em economizar, leiam a
matéria sobre as agências bancárias. Lá
você encontrará dicas para não alimentar,
os já milionários banqueiros, com taxas
que poderiam perfeitamente ser evitadas.
Por isso que os bancos são os que mais lu-
cram neste país do imposto.
Aliás, já que falamos em imposto,
dia 30 de abril, mais precisamente até as
23h59min desse dia, é o prazo limite para
enviar a sua declaração de imposto de ren-
da. Leia as dicas que o nosso departamento
jurídico deu para fazer a sua declaração.
Outro assunto pouco comentado no
nosso dia-a-dia, mas que tem em todos os
ambientes profi ssionais é o psicopata do
trabalho. Veja como identifi car um e, cla-
ro, fugir dele.
No mês passado Barueri comemorou
63 anos de emancipação político-adminis-
trativa. Elaboramos uma matéria explican-
do um pouco da nossa história. Sempre é
bom conferir se sabemos tudo sobre a nos-
sa “Flor vermelha que encanta”. Dos eman-
cipadores aos atuais políticos. Confi ra lá
como se deu o percurso da cidade mais
desenvolvida do Brasil, índice FIRJAN.
E por fi m, aos nossos vereadores e fun-
cionários que queiram disputar o próximo
pleito eleitoral, saibam o que vale e o que
não vale nas próximas eleições. Candidato
bem informado sai na frente dos demais.
É isso aí. Boa leitura e até a próxima
edição da Revista Parlamento, a sua revista.
Boa leitura!
Olá, caro leitor!
EDITORIAL
REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 2012 5
22
10 18
12
QUALIDADE CMB6 | 22 de Março, da mundial da
água
ELEIÇÕES 20127 | Duvidas eleitorais
EVENTOS8 | Câmara de Barueri recebe o
certifi cado “Parceira do Bem”
COMPORTAMENTO10 | Cuidado, no trabalho também
existe psicopata
14 | CAPA Barueri uma história de luta e sucesso
ÍNDICE
ESPECIAL12 |Páscoa, consumo e fé!
WEB TV17| Web TV
CURIOSIDADES18 | Carnaval, da cultura a tradição
REFLEXÃO20 | A Flor de Lótus
BEM-ESTAR22 | Paradigmas da nutrição
defensiva
SOCIAIS23 | Os aniversariantes do mês
FIQUE POR DENTRO24 | Imposto de renda, como
e quando declarar?
CULTURA27 | Parque Shopping Barueri
CULINÁRIA27 | Mousse de café
CAPA
REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 20126
22 de Março, dia mundial da água
O dia 22 de março foi dedicado pela Organização
das Nações Unidas à água, na Rio 92 - confe-
rência sobre o meio ambiente que o Brasil se-
diou. A água representa 70% da superfície do
planeta. Só 2,5% desse total é de água doce - aquela ade-
quada para o consumo do homem. É bom lembrar que a
água doce não serve só para beber. Ela também é usada
na higiene, na limpeza, na indústria e, principalmente, na
agricultura. No século 20, a população da Terra triplicou e
o consumo de água doce aumentou seis vezes.
Resíduos químicos e dejetosDa água doce disponível, boa parte é poluída pelos
resíduos químicos das indústrias nos países desenvolvidos
e, nos países pobres, a falta de esgotos gera a contamina-
ção pelos dejetos humanos. Um estudo das Nações Unidas,
realizado em 2000, chegou à conclusão de que, em 2020,
45% da população do planeta podem fi car sem água doce.
A questão afeta mais diretamente os habitantes da Ásia e
da África. O Brasil tem 16% da água doce do planeta. Só
existe um porém: a distribuição desses recursos hídricos
no território nacional. Enquanto 68% da água do país está
na região Norte, a grande maioria da população brasileira
se concentra em outras regiões, como o Sudeste, que conta
somente com 6% de nossas reservas de água.Economia e
reaproveitamento
A água doce pode ser reciclada: é possível tratar a
água dos esgotos ou aquela utilizada pela indústria. No
Arizona, por exemplo, um Estado norte-americano for-
mado por terras áridas, 80% das águas dos esgotos já são
reaproveitadas. Extrair o sal da água do mar e torná-la ade-
quada para a agricultura também é possível. Uma pesqui-
sa da ANA (Agência Nacional da Água) revela que cada
brasileiro usa, todo dia, pelo menos 200 litros de água.
Segundo a Organização das Nações Unidas, 110 litros/dia
são sufi cientes para atender as necessidades de consumo
e higiene de uma pessoa. Reduzir o desperdício e ajudar
o mundo a driblar a escassez também dependem de pe-
quenos gestos. Você sabia que 15 minutos com o chuveiro
ligado signifi ca jogar fora 242 litros de água pura? Então,
vamos fazer a nossa parte, cada pequeno gesto hoje, fará
uma grande diferença amanhã. Confi ra algumas dicas:
■ Após lavar as mãos, fechar a torneira;
■ Enquanto estiver escovando os dentes, se ensaboan-
do no banho ou lavando louça, fechar a torneira;
■ Utilizar a água de reuso (água da chuva) para regar
o jardim e/ou lavar o piso, e se não tiver cisterna, lavar as
calçadas e os pisos com balde ou invés de utilizar a man-
gueira;
■ Lavar o carro/moto apenas com balde ou fazer la-
vagem a seco;
■ Aproveitar a água usada da máquina de lavar roupas
para limpar o piso;
■ Nunca jogar resíduos nos rios e lagos.
QUALIDADE CMB
REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 2012 7
ELEIÇÕES 2012
Dúvidas eleitorais
Em 2012 todas as cidades do Brasil realizarão
eleições para a escolha de seus governantes e ve-
readores. Nos últimos anos os partidos, candi-
datos e coligações têm buscado maior e melhor
assessoria, já que o número de regras e condições para can-
didatura e para as campanhas exige conhecimento e prepa-
ro dos envolvidos nos pleitos eleitorais.
Ocorre que o eleitor, igualmente afeto as regras e nor-
mas eleitorais, acaba por não ter acesso as informações no
mesmo nível que os candidatos e partidos, o que acaba por
gerar grande número de dúvidas. Apesar das campanhas
de esclarecimento patrocinadas pela Justiça Eleitoral, por
vezes o eleitor fi ca à margem do processo eleitoral, por
puro desconhecimento de seus deveres e direitos.
Por essa razão, ao inaugurarmos esse espaço, dedicamos
as primeiras palavras para apresentar alguns esclarecimentos
respondendo alguns dos questionamentos mais corriqueiros:
Quem está obrigado a votar nas eleições de 2012?
O voto é obrigatório para os maiores de 18 anos, sen-
do facultativo para os maiores de 16 e menores de 18 anos,
para os maiores de 70 anos e para os analfabetos.
Até quando se pode requerer a inscrição como elei-
tor ou pedir a transferência do domicílio eleitoral para
as eleições 2012?
Os interessados em se inscrever como eleitor, solicitar
a transferência de seu domicílio eleitoral ou mesmo os que
necessitam de melhor e maior acesso aos locais de votação
(portadores de necessidades especiais/mobilidade reduzi-
da), deverão dirigir-se ao cartório eleitoral para apresentar
sua intenção até 151 (cento e cinqüenta e um) dias antes
das eleições, ou seja, até o dia 9 de maio de 2012.
Quem fará 16 (dezesseis) anos até o dia da eleição
pode tirar o título de eleitor e votar?
Sim, o alistamento no ano eleitoral do menor que
completar 16 anos até a data do pleito (7 de outubro de
2012) poderá ser requerido até o prazo fi nal para inscrição
ou transferência de título (9 de maio de 2012).
Como saber se o eleitor está com a situação regular
ou irregular perante a Justiça Eleitoral?
No site do Tribunal Superior Eleitoral, (TSE) na in-
ternet – www.tse.jus.br serviço ao eleitor situação
eleitoral – o eleitor pode consultar sua situação através
do fornecimento de dados pessoais e número do título. A
consulta pode ser feita também pessoalmente no cartório
da zona eleitoral em que a pessoa está inscrita.
Como regularizar a situação de quem deixou de vo-
tar em três eleições consecutivas?
A regularização precisa ser feita diretamente no cartório
eleitoral. Normalmente será cobrada uma multa, arbitrada pelo
juiz eleitoral, referente à cada turno de eleição em que se deixou
de votar e, após a apresentação do comprovante do pagamen-
to, será expedida a Certidão de Quitação Eleitoral. Importante
registrar que o alistando ou o eleitor que comprovar não reunir
condições fi nanceiras para arcar com os pagamentos, pode re-
querer a isenção das multas (artigo 367, § 3º do Código eleitoral).
Lamentavelmente não dispomos de espaço sufi ciente para
debater todas as dúvidas dos eleitores, bem por isso, descreve-
mos apenas algumas das mais comuns. Ainda assim, devemos
registrar que o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na inter-
net www.tse.jus.br conta com grande número de informações
disponíveis e acessíveis a todos. A Justiça Eleitoral também dis-
põe de serviço de atendimento telefônico “Disque Eleitor” atra-
vés dos telefones 148 (gratuito) ou ainda pelo (11) 2858-2100.
Esperamos que as informações sejam úteis e possam
servir para a orientação do eleitor que pretende exercer
sua cidadania em 2012, votando e elegendo seus represen-
tantes e contribuindo com a democracia.
Romildo Andrade de Souza Junior
andrade_souza@uol.com.br
REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 20128
Câmara de Barueri recebe o certifi cado “Parceira do Bem” Presidente Jô representou o Legislativo na cerimônia de entrega dos certifi cados
N a manhã de quinta-feira, 29, o movimen-
to “Barueri Sou do Bem”, capitaneado
pela primeira dama Sônia Furlan, pro-
moveu a entrega dos certificados às em-
presas, organizações, escolas, instituições e cidadãos
do Bem.
Acompanharam Sônia Furlan na Mesa Diretora o
presidente do Legislativo, Vereador JÔ (PV), Vera Zi-
cardi, esposa do vice-prefeito Carlos Zicardi, e Cilene
Bittencourt, que na ocasião representou o prefeito Ru-
bens Furlan.
EVENTOS
Presidente da Câmara Jô, Primeira Dama Sônia Furlan e a Senhora Vera Zicardi fazendo o descerramento da galeria do bem
REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 2012 9
Sônia Furlan agradeceu o apoio de to-
dos os Parceiros do Bem e explicou que mui-
tas ações foram realizadas pelo movimento,
mas tem muito mais ainda por fazer. “Se cada
um fizer a sua parte com alegrias e energia,
o mundo pode ficar melhor”. E acrescentou:
“Neste ano de 2012 não será diferente. É um
ano difícil, mas a gratidão e o bem não po-
dem parar”, finalizou.
Dentre os homenageados, a Câmara
Municipal de Barueri recebeu o certificado
“Parceira do Bem” das mãos da coordenado-
Funcionário da CMB recebendo o certifi cado de Parceiros do Bem
Se cada um fi zer a sua parte com
alegrias e energia, o mundo pode fi car
melhor, afi rmou Sônia Furlan
ra do movimento “Barueri Sou do Bem”, Sô-
nia Furlan. Ano passado, os funcionários do
Legislativo doaram um dia do seu salário,
no mês de dezembro, para o Movimento Ba-
rueri “Barueri Sou do Bem”. Foi arrecadado
R$19.331,60. Este valor foi revertido para o
GRAACC e AACD.
“Precisamos estar do lado dos mais ne-
cessitados. Todos os Parceiros do Bem enten-
deram essa necessidade. Isso é fundamental
na construção de um país melhor para se vi-
ver”, finalizou Jô.
REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 201210 REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 201210
COMPORTAMENTO
Quando pensamos em psicopatas,
sequer ousamos vê-los ou imaginá-
-los no ambiente de trabalho; mas
eles existem e aos montes dentro
das organizações. Vejamos um caso clássico de
um psicopata organizacional. Carlos, 32 anos,
ensino médio completo...
...recebeu a grande oportunidade de
trabalhar ao lado de engenheiros da área da
construção civil em uma grande incorpora-
dora. Ocupando o cargo de secretário, procu-
rava desempenhar seu trabalho com a maior
eficiência, era o braço direito de seu chefe.
Porém, para ele não era o suficiente esse re-
conhecimento “Carlos é um bom secretário”,
para ele era necessário mais, mesmo sem es-
tudo queria outros títulos.
Com o passar do tempo Carlos foi se
auto intitulando engenheiro e passou a dar
consultas quando, os verdadeiros engenhei-
ros não estavam presentes. Passou também a
perseguir os novos profissionais que ali ini-
ciavam seus trabalhos, escondendo informa-
ções, mentindo e causando situações compli-
cadas. As atitudes de Carlos ultrapassaram as
paredes da incorporadora, pois o "não profis-
sional" passou a transitar na cidade se apre-
sentando como engenheiro civil.
A má conduta desse funcionário demo-
rou alguns meses para ser percebida, pois o
verdadeiro psicopata de escritório não pensa
no bem-estar dos outros e nem sente culpa ao
fazer algo ruim.
É exagero chamar esse tipo de ‘psicopa-
ta’? A resposta é não. Embora haja muitos
psicopatas violentos, eles não são necessa-
riamente assassinos. O que eles fazem é, na
verdade, ir atrás daquilo que lhes dá prazer.
E isso pode ser dinheiro, status e poder. Por
isso, além da cadeia, o escritório é um lugar
fértil em psicopatas, só que nesse ambiente,
ao invés de matar os colegas, usam o cargo
para barbarizar: cancelam férias dos subordi-
nados, obrigam todos a trabalhar de madru-
gada, assediam a secretária, entre outras coi-
sas. Por isso, eles são “atraídos por empregos
com ritmo acelerado e muitos estímulos, com
regras facilmente manipuláveis”, diz o psicó-
logo especialista em comportamento no tra-
balho Paul Babiak.
É exagero chamar esse tipo de ‘psicopata’? A resposta é não
Cuidado, no trabalho também existe psicopata
REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 2012 11
10 características para identifi car um psicopata■ Superfi cialidade: ele não se importa com o conteúdo, mas em como vendê-lo.
■ Narcisismo: só se preocupa consigo mesmo.
■ Manipulação: ele mente e usa as pessoas para conseguir algo.
■ Frieza: é racional e calculista.
■ Remorso: ele não sente culpa.
■ Empatia: não consegue se colocar no lugar dos outros.
■ Irresponsabilidade: só está comprometido com o que lhe traz benefícios.
■ Impulso: ele tenta satisfazer as vontades na hora.
■ Planos: ele é incapaz de planejar e não estabelece metas de longo prazo.
■ Imprudência: ele corre riscos e toma decisões ousadas.
Páscoa, consumo e fé!
Q uando falamos a palavra Páscoa,
o que te lembra? Chocolate, feria-
do, bacalhau entre outras coisas
boas de se fazer e degustar não é?
Mas o que não podemos esquecer é que essa
é a maior celebração do calendário da litur-
gia da religião católica, onde se comemora a
morte e ressurreição de Jesus Cristo.
Para as crianças certamente essa é a data
mais importante, por ser cheia de tradições,
lendas, costumes e é claro consumo, que en-
cantam os pequenos.
Imagine você chegando ao super merca-
do e se deparando com um imenso túnel de
ovos de Páscoa, com uma variedade imensa
de marca, sabor e personagens. Sem brinca-
deira, são mais de 30 personagens diferentes,
tem pra todos os gostos e idades: Shrek, Max
Steel, Garotas Superpoderosas, Spiderman,
Barbie, Moranguinho, Hot Wheels, Polly,
Iron Man, Ben 10, Transformers, Pucca,
Hello Kit, entre outros tantos.
"O Brasil está consumindo mais chocola-
te", diz o presidente da Abicab (Associação
Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau,
Amendoim, Balas e Derivados), Getúlio Ur-
sulino Neto. "E o ovo de Páscoa é um produto
que tem uma ligação emocional com as pesso-
as. Colocar a mão no bolso para comprar um
ovo de R$ 30 não é tão difícil assim."
Com essa infinidade de atrativos, quem
não cai no consumo da data. Mas não po-
demos deixar de passar para os pequenos, o
que de fato representa a Páscoa! O que acha
de começar explicando o que representa o
ovo de Páscoa?
A palavra ovo está relacionada à origem, nas-
cimento, princípio da vida, por isso represen-
ta a Páscoa. Dar ovos de presente é costume
desde a antiguidade, com a diferença de que
eram ovos de galinha, pata ou gansa.
O surgimento do ovo de chocolate na
Páscoa se deu a partir do Séc. XVIII, em
substituição aos ovos duros e pintados que
eram escondidos nas ruas e nos jardins para
serem caçados. Foi uma descoberta fabulosa
dos confeiteiros franceses que inventaram
esse modo atraente de apresentar o chocolate.
Ao longo dos anos foram sofrendo mu-
dança até chegar no ovos de Páscoa que en-
contramos hoje sendo comercializados.
Ovo de Páscoa
A palavra Páscoa signifi ca passagem, e tem como marco celebrar a Ressurreição de Jesus Cristo depois da sua morte por crucifi cação
ESPECIAL
resenta o
gem, nas-
represen-
é costume
ça de que
a.
ocolate na
XVIII, em
tados que
rdins para
a fabulosa
nventaram
chocolate.
endo mu-
a que en-
ados.
REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 201212 RR
REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 2012 13
início da Páscoa. Se olharmos na biblía no livro de Mateus
a partir do capítulo 26, veremos que o ato de compartilhar
do corpo e do sangue (simbologia), o fi lho de Deus esta
livrando os apostólos dos pecados.
Quatro dias se passaram da Páscoa celebrada por Je-
sus Cristo até o dia de sua crucifi cação. Diante desse fatos
podemos dizer que a Páscoa celebra a remiçao dos nossos
pecados, que foram lavados na cruz pelo fi lho de Deus .
É importante que saibemos e passemos adiante nos-
sos conhecimentos, para que datas tão importantes para o
homem não se percam no consumismo excessivo que hoje
a sociedade está exposta.
Vimos que a Páscoa, assim como o Natal, passou a ser
mais um feriado pra consumo, do que a comemoração da
morte e ressurreição de Cristo.
Você sabe por que Jesus foi crucifi cado? Que ele res-
suscitou? Que a Páscoa é a celebração de um novo tempo?
Então vamos entender o que de fato representa essa data
tão esperado por adultos e crianças.
A palavra Páscoa significa passagem, (a passagem
de Cristo para a vida eterna), e tem como marco cele-
brar a Ressurreição de Jesus Cristo depois da sua mor-
te por crucificação.
A última ceia feita por Jesus e seus apostolós marca o
Barueri uma história de luta e sucesso
Dia 26 março marca a emancipação política ad-
ministrativa da cidade de Barueri, que este ano
completa 63 anos.
Agora pergunto a você servidor. Você co-
nhece a história da cidade antes da emancipação? Sabe o
que foi necessário ser feito para se alcançar o título de muni-
cípio? E a origem do nome Barueri? Essas e outras respostas
você encontrará acompanhando essa interessante leitura.
A fundação de Barueri remonta à época das missões
jesuítas, em meados do século XVI. Segundo os historia-
dores, a origem da cidade foi o aldeamento de Barueri,
fundado em 11 de novembro de 1560 pelo Padre José de
Anchieta, que ergueu na margem do rio Tietê, pouco acima
da confl uência com o Rio Barueri Mirim, a Capela de Nossa
Senhora da Escada.
Em 1633 os jesuítas foram expulsos e a Aldeia de Ba-
rueri foi ocupada pelos vereadores de São Paulo, ofi ciais da
Câmara e muitos fazendeiros e bandeirantes moradores na
Vila Paulistana. A capela foi fechada e os padres proibidos
de pregarem em suas imediações.
No dia 5 de junho de 1798, Barueri passou a ser admi-
nistrada por Santana de Parnaíba, com isso os índios deixa-
ram de morar nas proximidades da Capela e se dispersaram
nas áreas próximas, na condição de simples lavradores. A
velha Aldeia de Barueri permaneceu abandonada pelos ad-
ministradores, e só retomou algum aspecto de revitalização
em meados do século XIX com a formação de um povoado
em suas proximidades.
O governador Antonio José de Franca e Horta, que
administrou São Paulo de 1802 a 1811, foi o responsável
por transferir a administração da Aldeia de Barueri para a
vila de Santana de Parnaíba. Também foi o responsável pelo
CAPA
Largo São João Batista
REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 201214
surgimento do povoado de Barueri.
A abertura de três vias de comunicação ligando São
Paulo a Itu, Sorocaba e Jundiaí, durante seu governo, pri-
meiro passando próximo a Aldeia de Barueri, embora dis-
tantes de Santana de Parnaíba, permitiram que surgisse um
núcleo populacional ligado à estas vias pela atividade de
abastecimento de tropas.
A Estrada de Itu que se alongava pela margem esquer-
da do Tietê e entroncava na estrada de demanda do sul,
via Sorocaba, não passava em nenhum povoado antes de
chegar a Barueri, o que em curto espaço de tempo fez com
que se tornasse um desvio de tropeiros.
Em 1870 o povoado de Barueri passa a se destacar
pelo constante crescimento, com hospedarias e com um
comércio para tropeiros. O cultivo local já não se limitava
apenas à subsistência dos moradores, era agora produto de
grande valor comercial.
No mesmo ano foi anunciada a construção da estação
ferroviária no povoado, o que fez com que o mesmo dei-
xasse de ser um “povoado de tropas” para ser denominado
“Povoado Estação”.
Em 1918 Barueri passou a ser considerado distrito,
passando a contar com um sub-delegado e uma delegacia
de polícia. Em pouco tempo o distrito passou a ser o prin-
cipal centro tributário de Santana de Parnaíba
Em 1940 a região da “Grande São Paulo” contava ape-
nas com dez municípios (São Paulo, Mogi das Cruzes, San-
tana de Parnaíba, Cotia, Santa Isabel, Guarulhos, Itapece-
rica, Santo André e Juqueri), conheceria uma pulverização
político administrativa nos anos seguintes.
Os autonomistas baruerienses estimulados pelo fato
de que sete distritos que tinham população semelhante ou
superior a Barueri, aglutinado loteamentos aos aglomera-
dos urbanos já formados superaram as dimensões de dis-
trito e conseguiram a emancipação, entre 1940 e 1945, leva-
ram adiante o projeto que tornaria Barueri independente.
No dia 24 de dezembro de 1948, o governador
Igreja do centro de Barueri
REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 2012 15
Ademar de Barros assinou o decreto lei nº 233 que con-
solidava a emancipação de Barueri e criava os distritos
de Carapicuíba e Aldeia de Barueri, vinculados política
e geograficamente ao novo município.
Os primeiros políticos eleitos para o Executivo e Legis-
lativo barueriense foram empossados no dia 26 de março de
1949; foram eles:
Prefeito – Nestor de Camargo / PSP
Vice Prefeito – Orestes Brás / PSP
Vereadores
Otacílio Firmino Lopes / PSP
Francisco Moran / PSP
Heitor de Souza / PSP
Alberto Sumya / PSP
Mario Pestana / PSP
Aristides da Costa e Silva / PSP
Benedito de Lima Tucunduva / PSP
Arthur Veloso de Almeida / PSP
João Acácio de Almeida / PTB
Mario Camargo Silveira / PTB
Antonio da Cunha / UDN
Antonio Tito / UDN
Ruy Galvão / PRP
Assim se iniciava uma história de luta e sucesso, que
levou Barueri a ser reconhecida hoje como a 1a cidade em
índice de desenvolvimento FIRJAN, em Saúde, Emprego,
Renda e Educação.
O nome Barueri deriva da mistura da palavra
francesa barriére (barreira, queda, obstáculo) com
o vocábulo indígena mbaruery (rio encachoeirado),
significando, portanto, barreira que encachoeira o
rio, visto que a área ficava na bifurcação do Anhem-
bi, como era chamado o Tietê, Flor Vermelha que
encanta.
O que signifi ca o nome Barueri?
O vocábulo Barueri em tupi guarani não quer di-
zer fl or vermelha que encanta, como muitos acreditam.
Talvez pelo fato de, às margens do rio Barueri Mi-
rim existirem, muitos anos atrás, fl ores vermelhas (hi-
bisco) deu-se esta associação.
“Flor vermelha que encanta” é, na verdade, uma
espécie de slogam associado a Barueri.
Paço municipal
Passarela aldeia Barueri
Jardim Belval
REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 201216
REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 2012 17
Web TV
A Câmara de Barueri possui vários canais de
comunicação entre servidor, população e ins-
tituição. Um deles é a Web TV Câmara que
foi inaugurada no fi nal de 2010 e já produziu
algumas entrevista e reportagens.
No mês de fevereiro entrevistamos Dr. Mauricio
Tundise secretário de Saúde de Barueri, que nos falou
sobre os projetos que estão sendo desenvolvidos, sobre
as obras que serão entregues ainda no ano de 2012,
e ainda nos contou sobre o funcionamento de todo o
sistema de saúde.
No mês de março conversamos com o Dr. Weber Se-
ragini, superintendente do IPRESB, que nos contou como
funciona o Instituto de Previdência Social dos Servidores
Municipais de Barueri (IPRESB), sanou dúvidas que fo-
ram levantadas por servidores e nos mostrou qual a dife-
rença entre IPRESB E INSS.
Ainda no mês de março recebemos a Dr. Alessandra
Reis Santos Silveira, delegada titular da Delegacia de Defe-
sa da Mulher de Barueri. Com ela conseguimos entender
um pouco mais do que é a lei Maria da Penha, como agir
diante de uma agressão doméstica, onde procurar socorro.
Ela ainda falou de como está sendo a parceria entre o Es-
paço Mulher e a Delegacia da Mulher.
Essas e outras entrevistas você pode acompanhar pelo
site da Câmara de Barueri, lá você encontrará, o link Web
TV onde contém armazenadas essas e outras entrevistas.
Vale lembrar ao servidor, que este por ser um canal
de comunicação feito especialmente para você, aceitamos
sugestões de pautas para novas entrevistas.
E fi que ligado na nossa programação!
WEB TV
Juliana Ludovico entrevista Dr. Mauricio Tundisi Secretário de Saúde de Barueri
Juliana Ludovico e Dr. Weber Seragini Superintendente do IPRESB
REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 201218
CURIOSIDADES
Carnaval, da cultura
Introdução
Quem nunca saiu para pular carna-
val? Seja correndo atrás do trio,
curtindo marchinhas de carnavais
nos clubes da cidade ou viajando
para aproveitar o feriado prolongado que acom-
panha a festa.
O que pouca gente sabe é o que de fato re-
presenta o carnaval, qual o motivo de tanta co-
memoração. A única coisa da qual temos certe-
za é que essa data é marcada por alegria, festas,
diversões, marchinhas como “olha a cabeleira
do Zezé será que ele é, será que ele é”. Ah você
sabe quem criou as famosas marchinhas? Então
continue a leitura e descubra um pouco mais do
tão esperado CARNAVAL.
Origem O carnaval teve início em meado de 600 a
520 A.C, pelos gregos que através dessa festivi-
dade faziam seus agradecimentos aos deuses da
fertilidade do solo e pela produção.
A festa de carnaval iniciou-se a partir da
implantação da Semana Santa pela igreja ca-
tólica, antecedida por quarenta dias de jejum,
a Quaresma (século XI), que é marcado pelas
privações. A não permissão de certas atividades
nessa quarentena acabou incentivando os exa-
geros nos dias que a antecediam por meios de
grandes festas, onde se comia, bebia e partici-
pava de alegres celebrações e busca incessante
dos prazeres.
O carnaval tem duração de três dias que
são conhecidos como dias gordos, e é marcado
pelo “adeus carne” ou do latim “carne vale” dan-
do origem ao termo carnaval.
A festaO carnaval chegou ao Brasil por volta do
século XII e foi infl uenciado pelas festas car-
navalescas que aconteciam na Europa. Em al-
guns países como Itália e França, era tradicional
acontecer desfi les urbanos, onde os carnavales-
cos usavam máscaras e fantasias. Personagens
de origem européia foram adicionados ao car-
naval brasileiro, foram eles: a Colombina, o
Pierrô e o Rei Momo.
Os primeiros blocos carnavalescos, cor-
dões e os famosos “corsos” começaram a apa-
recer no fi nal do século XIX, porém se popula-
rizaram no início do século XX. As pessoas se
fantasiavam, decoravam seus carros e, em gru-
pos, desfi lavam pelas ruas das cidades.
O carnaval tornou-se mais popular no
decorrer do século XX e teve um crescimento
considerável que ocorreu devido às marchi-
Os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos “corsos” começaram a aparecer no fi nal do século XIX
REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 2012 19
a tradição
nhas carnavalescas (músicas que faziam o carnaval ficar
mais animado).
MarchinhasAs marchinhas de carnaval é um gênero musical que
marcou o carnaval dos brasileiros dos anos 20 aos anos 60
do século XX.
A primeira marcha foi composta por Chiquinha
Gonzaga no ano de 1899, intitulada "Ó Abre Alas",
feita para o cordão carnavalesco Rosa de Ouro. Não é
difícil explicar a atração que as marchinhas de carna-
val exercem sobre o grande público: compasso binário,
andamento acelerado e melodias simples cativam rapi-
damente o ouvinte, ao mesmo tempo em que as letras -
debochadas, irônicas, ambíguas ou sensuais - são fáceis
de entender e memorizar.
Mas falar de marchinhas em abstrato não faz sentido.
Para se compreender o espírito é preciso citar pelo menos
algumas das marchas que, marcaram os velhos carnavais.
Trata-se de uma seleção dificílima, principalmen-
te quando ela deve ser breve, mas talvez se deva come-
çar por aquela que mais permaneceu na memória dos
brasileiros e que se tornou um verdadeiro sinônimo de
carnaval: "Mamãe eu quero mamar", em segundo lugar,
a clássica "Chiquita Bacana", que se tornou um símbolo
de brasilidade.
A partir dos anos 60 as tradicionais marchinhas fo-
ram sendo substituídas pelo samba enredo.
Escolas de SambaAs escolas de samba começaram a nascer no ano de
1928, com a fundação da escola Deixa Falar, criada pelos
sambistas da Estácio de Sá.
O primeiro concurso de sambas aconteceu no ano de
1929 realizado na casa de Zé Espinguela, onde saiu vence-
dor o Conjunto Oswaldo Cruz, também participou a man-
gueira e o Deixa Falar. Para alguns carnavalescos este é o
marco da criação das Escolas de Samba.
Em 1932 o Jornal Mundo Sportivo, de propriedade do
jornalista Mário Filho, decidiu patrocinar o primeiro Des-
fi le de Escolas de Samba, na Praça Onze (Rio de Janeiro).
A convite do jornal dezenove escolas compareceram, foi
estabelecido critérios de julgamentos para as escolas parti-
cipantes. A ala das baianas surgiu como um dos requisitos
para concorrer, acompanhado da exigência de se ter mais
de cem componentes, apresentar sambas inéditos e não
usar instrumentos de sopro.
A escola vencedora foi a Estação Primeira da Manguei-
ra, enquanto o segundo lugar coube ao grupo carnavalesco
de Osvaldo Cruz, hoje Portela. O sucesso garantiu a ofi ciali-
zação do concurso que permaneceu na Praça Onze até 1941.
No ano de 1984, mais precisamente no dia 2 de março
o presidente Leonel Brizola entrega a Passarela do Samba,
ou Sámbodromo, um projeto do engenheiro Oscar Nie-
meyer. O primeiro desfi le realizado na Marquês de Sapacaí
(nome dado ao sambódromo) foi marcado pelo empate
das escolas Mangueira e Portela.
REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 201220
REFLEXÃO
A Flor de Lótus
O ano de 2012 se inicia e a contagem do tempo continua. Segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses e anos. Os números vão contabilizando o tempo e “de-marcando” a
vida e as experiências de cada pessoa neste universo. O ciclo de datas comemorativas se renova, trazendo
as festividades e os grandes eventos. Na nossa cultura brasileira mal comemoramos o réveillon e a maioria da população já se habituou à seguinte frase: O ano só começa depois do carnaval! Um dos eventos de grande magnitude, a diversidade da nossa cultura se manifesta, concretamente, e, as comemorações “de-marcadas” pelo território cultural que se habita, possibilita aos brasileiros uma gama de possibilidades, rica em experiências e conhecimentos.
Questionando o intervalo entre ano novo e carnaval, percebi o quanto este evento fazia com que voltasse para minha rotina diária mais cansada. A falta de tempo, um assunto muito recorrente atualmente.
Quantas obrigações temos que cumprir? Quantas atividades gostaríamos de fazer e reclamamos que não é possível? Na busca pelas respostas, comecei a questionar sobre que tempo é este á que estamos nos referindo constantemente. Buscar entendê-lo como forma simbólica, ou seja, ampliar nossa visão e conhecimento é importantíssimo nos dias de hoje.
A relação simbólica que estabelecemos com o tempo mudou e continua mudando. O avanço
acelerado da tecnologia traz alterações signifi cativas em nosso cotidiano - por menor que seja – interferindo consideravelmente nas relações interpessoais e na subjetividade das pessoas.
A agilidade, a rapidez e a quantidade de informações que chegam até as pessoas diariamente, são encantadoras e enlouquecedoras. Consequentemente podemos ter a sensação de que o tempo está passando muito depressa.
Assim angustiando-me com esta sensação, comecei a querer vivenciar outra relação com o tempo. Na época dos meus avós e dos meus pais, quantas histórias contadas que se alojam em minhas lembranças, sem tanta interferência da tecnologia e dos grandes eventos, como temos hoje. O barulho do mundo, cada vez mais barulhento!
Foi quando um dia conversando com uma colega de trabalho, psicóloga e professora, surgiram os assuntos: silêncio e meditação. E num encontro casual nasceu a possibilidade concreta de me afastar de todos os barulhos que me angustiavam.
Muito próximo de Barueri, em Cotia, está situado o templo Zu Lai, que ofereceu o 1º Retiro de Meditação e Nobre Silêncio de 2012 em pleno carnaval.
Decidida a me afastar dos barulhos do mundo, abri mão da folia, de todos os meios de comunicação, da fala e dos aspectos que a cultura carnavalesca tipicamente brasileira engloba. Então, durante quatro dias em silêncio absoluto, acompanhada de cem pessoas, num templo budista, vivenciei uma das experiências mais marcantes de minha vida até hoje e neste momento, compartilho
Por Elisa Rubbo Rodrigues
psicologa
REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 2012 21ÇO DE 2012 21
com vocês caros leitores, algumas refl exões decorrente desta vivência.
O tempo, as regras, a cultura e o silêncio. Primeiramente minha imaginação fez com que
me preocupasse em não fi car ociosa. Não ter nenhuma atividade - ter tempo livre - e ser “obrigada” a fi car em silêncio acompanhada de cem pessoas com certeza era algo que me preocupava, pois a vontade de falar seria imensa. Assim me preparei levando muitos livros, o único meio de comunicação permitido a priori.
Chegando ao templo, fui informada que a leitura não seria permitida, que fi caríamos restritos as atividades programadas a todos, podendo apenas escrever. Em seguida, fomos orientados, recebendo todas as instruções e regras necessárias para a convivência em grupo.
De imediato, percebi que a quantidade de atividades e regras preenchiam a maior parte do tempo que estaríamos acordados, a ociosidade não teve abertura e certo desespero apareceu, afi nal tinha saído de um mundo cheio de informações para outro repleto delas, só, que desta vez já tinha feito uma escolha, a minha escolha.
No segundo dia, me permitindo vivenciar todas as atividades, percebi a funcionalidade de tantas regras e aprendendo que a relação que estabelecemos com o tempo é refl exo de nossas escolhas.
Escolhas permeiam nosso caminho todos os dias, mas, estamos tão habituados com nossos costumes que muitas delas passam despercebidas, os hábitos se tornam obrigações e tem-se impressão que não estamos escolhendo.
Ao fi nal do segundo dia, no anoitecer, fi quei contemplando por um tempo uma fl or que estava fechada em um dos cantos do jardim, o desejo e a curiosidade de saber que fl or seria aquela e de como ela seria quando fl orisse, me contagiou e tomou conta dos meus pensamentos por muitos momentos.
Ao acordar no dia seguinte, o penúltimo do retiro, fui até aquele canto do jardim, sem nenhuma pretensão e uma surpresa radiante encheu meu coração. A fl or tinha se manifestado, um toque de mágica e “plim” meu desejo tinha sido realizado, e, novamente, por muito tempo fi quei a contemplar aquela imagem.
Ao fi nal do retiro, pude perceber e entender, que esta fl or se recolhia todas as noites, fechando-se, e, ao amanhecer se abria, uma delicadeza da natureza por mim nunca percebida.
Novamente o tema cultura domina minhas refl exões e percebi como a contemplação estava distante da cultura brasileira por mim vivenciada. A contradição se aproximou através da liberdade e da possibilidade de escolha, e entendi que estava tendo a oportunidade de conhecer e sentir um pouco de outra cultura, a chinesa!
A delicadeza dos aspectos da vida percebida através do silêncio, ensinando muitas coisas, a multiplicidade do mundo e das pessoas, a comunicação do escutar a si e aos outros.
O silêncio como forma de comunicação, a comunicação contraditória - silenciosa e barulhenta - as palavras que antes saiam da boca se tornaram agulhas, permitindo “a costura” de alguns barulhos meus, com tantos barulhos do mundo!
REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 201222
Paradigmas da nutrição defensiva
Este mês iremos abordar um assunto ex-
tremamente importante para todos os
seres humanos, o PARADIGMA DA
NUTRIÇÃO DEFENSIVA para adul-
tos do século XXI, onde escolhas alimentares sau-
dáveis promovem bem estar, qualidade de vida e
longevidade durante o envelhecimento.
Tal paradigma se baseia em uma alimen-
tação balanceada através das frutas, hortali-
ças, grãos integrais, nozes e leguminosas, além
de contar com outros alimentos como peixes,
ovos, proteínas de origem animal magra. Já o
consumo da carne vermelha (suina, bovina e
de cordeiro) é limitado. As gorduras saudáveis
como ácidos graxos ômega -6 e ômega-3 mo-
noinsaturados, laticínios de baixo teor de gor-
dura e produtos alimentares fermentados tam-
bém deverão ser adicionados.
Combinada com um programa de exercí-
cios regulares, esta dieta pode ajudar os adul-
tos a manter um peso saudável, podendo ter
impactos signifi cantes e positivos sobre o en-
velhecimento pela redução do risco de doença
cardiovascular, câncer, diabetes e várias doen-
ças crônicas.
Pesquisadores americanos monitoraram
quase 10.000 adultos durante 19 anos. Eles des-
cobriram que a ingestão de frutas e vegetais está
inversamente relacionada a doença cardiovas-
cular e todas as causas de mortalidade em geral
(Bazzano e cols.,2002).
Num estudo referêncial, um grupo inter-
nacional de especialista revisou mais de 4.500
pesquisas para determinar as relações entre ali-
mentação, nutrição e câncer, a segunda causa de
morte entre os americanos.
Estes especialistas estimaram que as taxas
de câncer diminuiriam em 20% se as pessoas
ingerissem cinco ou mais porções de frutas e
hortaliças por dia (American Institute for Cân-
cer Research,1997).
Vale lembrar que o Brasil é um país tropi-
cal, onde o acesso à frutas, legumes e verduras é
amplo e possível, sendo necessário apenas, uma
conscientização por parte, não só dos gover-
nantes mas de todos nós.
Combinada com um programa de exercícios regulares, esta dieta pode ajudar os adultos a manter um peso saudável
BEM-ESTAR
Por Glaucia Borges
Nutricionista
REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 2012 23
SOCIAIS
Aniversariantes do mês
O ano começou e as comemorações
começaram junto.
Em janeiro já tivemos a primeira festa dos
“Aniversariantes do Mês”, que festejou os
aniversários que aconteceram nos meses de dezembro
de 2011 e janeiro de 2012.
Nos meses de fevereiro e março comemoramos o
aniversário de quatros autoridades da Câmara: do
presidente Jô, vereador Zetti Bombeirinho, vereador
Toninho Furlan e vereador Agnério.
Para os funcionários essa festa ao fi m de cada mês é
uma oportunidade de confraternizar e festejar a cada
novo ano de vida concedido a cada servidor.
Foto 1 - Todos aguardam ansiosos pelos parabéns.
Foto 2 - No mês de janeiro foi assim, pura alegria
Foto 3 - E em fevereiro a alegria continua com muita risada
Foto 4 - Olha a servidora Juliana Brandão se divertindo com as brincadeiras.
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REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 201224
C hegou e hora de declarar o Imposto de Renda.
Mas afi nal, quem precisa declarar, como é
feito a declaração e qual o prazo?
O prazo fi nal para entrega da declaração é
30 de abril. Desta forma, quem tem imposto a pagar e fi zer
a opção pelo débito automático da quota única ou a partir
da primeira quota, deve enviar a declaração até o dia 31 de
março para que os bancos tenham tempo de fazer o cre-
denciamento da operação. Mas, se optar pelo pagamento
via DARF, o prazo limite é 30 de abril.
O contribuinte, assim chamado aquele que declara
e paga Imposto de Renda, pode preencher sua decla-
ração no site da Receita Federal ou se utilizar do pro-
grama disponível para download, assim somente depois
de preencher sua declaração, o mesmo saberá se deve
pagar algum dinheiro à União ou se deve restituir parte
do dinheiro retido na fonte.
Explicando o parágrafo anterior: na prática, o as-
salariado que vê parte do seu salário ser descontado
todo mês pode, na verdade, receber parte daqueles re-
cursos de volta. Desde que tenha guardado os recibos,
declarado todos os gastos dedutíveis que teve ao longo
do ano, assim sua renda tributável irá diminuir (pois
essas despesas serão subtraídas), e a alíquota de IR re-
cairá sobre um montante menor. Logo, ele terá direito
à diferença entre o que já desembolsou ao longo do
ano e aquilo que realmente deveria ter pago; a chama-
da restituição.
Por Doutor
Rogério Ferraciolli
Imposto de renda, como e quando declarar?
FIQUE POR DENTRO!
Veja quais são as deduções permitidas por lei e os
limites aplicados em cada uma das categorias:
EducaçãoLimite de 2.958,23 reais por contribuinte ou depen-
dente em despesas com ensino técnico, fundamental, mé-
dio, superior, pós-graduação, mestrado e doutorado. Gastos
com materiais e atividades extracurriculares, como escolas
de línguas ou cursinhos preparatórios, não entram na lista.
DependentesAbatimento limitado a 1.889,64 reais por pessoa.
PrevidênciaO contribuinte pode reduzir toda a contribuição des-
tinada ao INSS no ano a que se refere à declaração. Tam-
bém é possível abater o dinheiro investido na previdência
privada complementar, observado o limite de 12% da ren-
da tributável. É importante ressaltar que neste último caso,
o IR não deixará de ser cobrado: a mordida do Leão será
apenas postergada para a data de resgate do plano.
Saúde É permitido deduzir todas as despesas médicas, de
qualquer valor, para o contribuinte e seus dependentes:
consultas em médicos e dentistas, terapias, exames, cirur-
gias e até próteses dentárias e ortopédicas.
Empregado doméstico Limitada a um empregado doméstico por contri-
buinte, desde que o mesmo tenha carteira assinada. O
abatimento máximo é de 866,60 reais.
Incentivos fi scaisDoações para Fundos do Direito da Criança e do
Adolescente (FUNCADs) em até 3% do imposto devido,
e doações para os Fundos de Amparo ao Idoso e aos pro-
jetos enquadrados nas Leis de Incentivo à Cultura, da Ati-
vidade Audiovisual e do Desporto, em até 6% do imposto
devido para cada tipo de projeto separadamente. O total
de doações só é dedutível em até 6% do imposto devido.
AposentadosA partir do mês que tiverem completado 65 anos, os
aposentados podem abater a parcela adicional de 1.499,15
reais por mês no cálculo da renda tributável, para os me-
ses de janeiro a março de 2011. De abril a dezembro de
2011, o valor da parcela dedutível subiu para 1.566,61 re-
ais. No ano, o limite de abatimentos para aposentados é de
20.163,55 reais.
Pensão judicialTodo o valor estabelecido judicialmente pode ser de-
duzido. Contribuições informais são consideradas mesa-
das e não entram nos critérios de dedução.
Livro CaixaGastos de profi ssionais autônomos que tiverem re-
lação direta com o trabalho por eles exercido podem ser
deduzidos. É o caso de despesas com aluguel de escritório,
água, luz, telefone, material de expediente ou consumo. O
valor desses gastos está limitado ao valor da receita men-
sal recebida pelo trabalhador que não tem carteira assina-
da. Se fi carem acima do rendimento do mês, poderão ser
somadas às despesas registrados nos próximos meses, até
dezembro do ano em questão.
Declaração simples ou completaEm geral, é mais vantajoso para o contribuinte que
não tem muitas despesas dedutíveis optar
pela declaração simplifi cada. Isso porque a
Receita concede um desconto de 20% sobre
a renda tributável sem qualquer necessidade
de comprovação de gastos. O valor é limitado a
13.916,36 reais.
Para uma renda de 60.000 reais por ano (ou
5.000 por mês), e despesas dedutíveis de 10.000
reais, por exemplo, quem optar pela declaração
simplifi cada ganhará um desconto de 12.000
reais (20% de 60.000). Neste caso, o abatimento
terá sido maior do que os próprios gastos. Vanta-
gem, portanto, para o contribuinte.
Se, ao contrário, as despesas dedutíveis superarem
o limite imposto pela Receita para a declaração simpli-
fi cada, valerá sempre a pena optar pelo documento
completo, em que será necessário especifi car todos
os dispêndios efetuados no ano anterior.
E lembre-se, na dúvida, procure sem-
pre uma orientação adequada, pois qualquer
erro/ fraude, o contribuinte estará sujeito a uma
multa de 150%, sobre o valor da fraude.
REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 2012 25
REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 201226
Abrir conta no banco é algo cada vez mais corri-
queiro na vida do consumidor brasileiro. Co-
nhecer o que pode ou não ser cobrado, porém,
é fundamental neste início de relacionamento
para que o consumidor não acabe gastando mais do que o
necessário com a conta.
"Muita gente acaba pagando por serviços que não
usa, principalmente as pessoas mais humildes, que não
têm acesso a informação", diz o advogado especializado
em direito bancário Alexandre Berthe. "É preciso monito-
rar sempre o extrato da conta", sugere.
Todos os consumidores têm, por exemplo, direito a
uma quantidade mínima de serviços gratuitos, como de-
termina o Banco Central. Entre eles estão o fornecimento
de um cartão de débito, a realização de até quatro saques
mensais e a retirada de dois extratos.
"Dependendo do uso que o consumidor faz da con-
ta, esses serviços podem ser sufi cientes, e ele não precisa
contratar um pacote de tarifas", diz a assessora técnica do
Procon de São Paulo Edila Moquedace.
Conta-salário permite transferência sem cobrança
Trabalhadores contratados pelo regime da CLT e fun-
cionários públicos também podem optar por ter uma con-
ta-salário. Essa conta é vantajosa para quem já tem conta
em banco, mas precisa abrir outra numa instituição dife-
rente só para receber o salário pago pela empresa. Se ele
abrir uma conta-salário, poderá transferir o valor recebido
sem pagar nenhuma tarifa.
A portabilidade de crédito é outro direito pouco exer-
cido pelo consumidor, segundo os especialistas. Ela prevê
que quem tem algum tipo de fi nanciamento com um ban-
co (empréstimo pessoal, fi nanciamento de carro ou imó-
vel, por exemplo) possa transferir essa dívida para outra
instituição que ofereça melhores condições de juros e pra-
zos, sem que precise pagar por esta transferência.
Teste mostra que faltam informações em bancos
Um teste feito recentemente pelo Idec (Instituto Brasi-
leiro de Defesa do Consumidor) comprovou como o início de
relacionamento do cliente com o banco pode ser conturbado.
Em dezembro de 2011, voluntários do instituto abriram
contas em agências de seis bancos (Banco do Brasil, Brades-
co, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú Unibanco e San-
tander) e avaliaram as informações dadas aos novos clientes.
Os bancos foram reprovados em vários quesitos. Ne-
nhum deles informou, espontaneamente, sobre a existên-
cia dos serviços gratuitos aos consumidores e todos conce-
deram cheque especial sem o cliente ter solicitado.
"O que parece é que os bancos não tomam o cuidado
necessário para manter a base de funcionários informada so-
bre o que deve ser feito", diz o gerente de testes e pesquisas do
Bancos têm de oferecer serviços gratuitos; conheça esse e outros direitos
Fonte: Site Uol
FIQUE POR DENTRO!
REVISTA PARLAMENTO CMB - FEVEREIRO/MARÇO DE 2012 27
Mousse de Café
INGREDIENTES■ 1 xícara (chá) de açúcar
■ 4 gemas
■ 1 xícara (chá) de café forte coado
■ 1 pacote de gelatina sem sabor incolor
■ 1/3 xícara (chá) de água
■ 1 colher (sopa) de rum
■ 1 e 1/2 colher (chá) de essência de baunilha
■ 1 e 1/2 colher (chá) de creme de leite fresco gelado
■ 2 claras
■ Cobertura para sorvete sabor caramelo e grão de café para
decorar
MODO DE PREPARO■ Na batedeira, bata as gemas com 1/2 xícara (chá) de açúcar
até ficar fofo. Junte o café e misture bem. Hidrate a gelatina na
água por 5 minutos e leve ao fogo em banho-maria para dis-
solver. Adicione à mistura de gemas, juntamente com o rum
e a baunilha. Reserve. Bata o creme de leite até ficar firme.
Reserve. Na batederia, bata as claras com o açúcar restante.
Junte todas as misturas, mexendo delicadamente. Distribua
em taças individuais, decore com cobertura de caramelo e
grãos de café e leve à geladeira por 2 horas.
CULTURA CULINÁRIA
PARQUE SHOPPING BARUERI
O Parque Shopping Barueri é o mais novo centro
de compras e consumo da região, com várias
lojas de departamento, quiosques, entreteni-
mento, praça de eventos, praça com as melho-
res e mais variadas opções de alimentação, prestação de
serviços fi nanceiros, salão de beleza e supermercado.
Com todas estas opções de serviços, ainda oferece
um roteiro gastronômico, ou seja, transporte para ida e
volta dos funcionários das empresas cadastradas ao shop-
ping na hora do almoço.
Sua localização é privilegiada, a exemplo de outros
centros de compras, está próximo de uma estação da
CPTM, que será reformada e ganhará uma passarela com
acesso direto ao shopping.
Servidor faça uma visita para prestigiar o comércio
local, saborear uma boa comida e se divertir com a família.
Recém inaugurado o shopping está
localizado na Aldeia de Barueri
Idec, Carlos Th adeu de Oliveira. "Não podemos dizer que eles
agem de má-fé, mas o fato é que ganham dinheiro com isso."
Procurados pela reportagem, Banco do Brasil, Bra-
desco, Caixa, Santander e HSBC informaram que seus
funcionários são orientados a dar as informações comple-
tas aos clientes. Os demais bancos não enviaram resposta.
Bancos lideram listas de reclamaçõesEm 2011, pela primeira vez em 12 anos, os bancos
passaram as empresas de planos de saúde como o setor que
mais teve reclamações no Idec. Também em 2011, o banco
Bradesco fi cou no topo da lista de queixas do Procon-SP,
superando a Telefonica, que liderava a lista havia seis anos.
Para a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), o
aumento das queixas se deve "à elevação da base de clientes
das instituições fi nanceiras, ao maior grau de exigência dos
clientes e ao crescimento no consumo de produtos como
cartões de crédito".
Feliz Páscoa