Post on 29-Mar-2016
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Ano II | Edição 3 | Dezembro - Janeiro de 2011/2012
revi
sta
Os problemas de depositar tanta responsabilidade nos ombros dos pequeninos
ADULTIZAÇÃO
RECORDAR É VIVER ... afi nal de contas o pensamento nos faz ver que podemos ser eternas crianças
VI SIPAT DA CÂMARA Os servidores tiveram um momento de refl exão sobre o "eu" de cada um.
Estimulando o funcionalismo público a colaborar com a preservação do meio ambiente
RESPONSABILIDADE AMBIENTAL
REVISTA PARLAMENTO CMB - DEZEMBRO E JANEIRO - 2011/20122
Câmara Municipal de Barueri: Alameda Wagih Salles Nemer, 200 | Centro Comercial Barueri | Barueri - SP CEP: 06401-134 | Fone: 4199-7900 | revista@camarabarueri.sp.gov.br | www.camarabarueri.sp.gov.br Coordenadoria de Comunicação: Jeremias Silva | Jornalista Responsável: Jeremias SilvaFotógrafos: André Nicoleti e Ivan Nunes | Assessora de Imprensa: Juliana LudovicoAssistentes de redação: Fernanda Pessoa, Thiago Wagner, João Anselmo, Angela CristinaPeriodicidade: Bimestral | Distribuição: Câmara Municipal de Barueri | Tiragem: 400 exemplares
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ESTÁ VEDADA A DISTRIBUIÇÃO EXTERNA DA REVISTA DA CÂMARA MUNICIPAL DE BARUERI
Edição Nº 3 - Novembro/Dezembro 2011/2012 | REVISTA PARLAMENTO
INSTITUCIONALPODER LEGISLATIVO
MESA DIRETORABIÊNIO 2011/2012
Josué Pereira Silva
(Jô)
Presidente
Francisco dos Reis Vilela
(Chico Vilela)
Vice-presidente
Sergio Baganha
1º secretário
Nilton Humberto Melão
(Nilton Melão)
2º secretário
Jânio Gonçalves de Oliveira
3º secretário
Orozimbo Donizete Lustosa
(Zetti Bombeirinho)
Tesoureiro
VEREADORES
Antonio Furlan Filho
(Toninho Furlan)
Agnério Néri Ferreira
(Professor Agnério)
Antonio Carlos Marques
(Dr. Antonio)
José de Melo
(Zé de Melo)
José Francisco de Lima
(Zé Baiano)
Marcos de Castro Schuler
(Dr. Marcos Schuler)
Miguel Francisco de Lima
(Miguel de Lima)
Sebastião Carlos do Nascimento
(Carlinhos do Açougue)
DIRETORES
Dr. Fabio Nogueira Rodrigues
Diretor Jurídico
Eunice Ângelo Morais de Assis
Diretora Financeira
Helena Maria Bildziukas
Diretora Legislativa
Maria Inês de Oliveira Silva
Diretora Administrativa
J á é janeiro, um novo ano pronto
para ser desbravado.
Terminamos 2011 com a
sensação do dever cumprido,
pois trabalho não faltou para nós, funcio-
nários da Câmara Municipal de Barueri.
Preparamos essa edição especial da
Revista Parlamento para você. Trouxe-
mos matérias bem legais, elaboradas pen-
sando em você, no que você quer saber.
A Psicóloga Elisa Rubbo Rodrigues
abordará um novo assunto. Desta vez
o tema escolhido foi “Adultização das
Crianças”, atitude em que os pais proje-
tam nos fi lhos tudo aquilo que gostariam
de ser, e o que é pior, ainda na infância.,
roubando a infância dos pequeninos.
Falamos também sobre as auditorias
que ocorreram aqui neste segundo se-
mestre. Novamente fomos recertifi cados,
parabens a todos pelas recertifi cações.
Em outubro ocorreu a IV SIPAT
(Semana Interna de Prevenção de Aci-
dentes do Trabalho). Foi uma semana
inteira dedicada a orientações sobre
prevenção de acidentes.
Também no mês de outubro, os
brigadistas da Câmara passaram , lite-
ralmente, por um “teste de fogo”. Eles
participaram de um treinamento real
em Cotia. Vale à pena conferir as fotos.
Falamos também sobre o Prêmio
Barueri Sustentável, programa desen-
volvido pela Prefeitura de Barueri que
premia as instituições e departamentos
do poder público que agregam, em suas
tarefas diárias, ações ambientalmente
corretas. A Câmara ficou em sétimo lu-
gar na categoria Ouro.
Confira as fotos dos Aniversarian-
tes do Mês”, você vai se divertir.
Por fim, dêem uma olhada nas
fotos da “Confraternização de Natal“,
onde nossos colaboradores puderam
saborear uma boa comida e ouvir o di-
versificado repertório do cantor Diego.
Muito obrigado e boa leitura
Jeremias Silva
Coordenadoria de Comunicação
Fim de ano...e o recomeço
EDITORIAL
REVISTA PARLAMENTO CMB - DEZEMBRO E JANEIRO - 2011/2012 3
PALAVRA DO PRESIDENTE
Chegou o fi m de 2011, ano de muitas
vitórias e conquistas.
Nós, vereadores da Câmara Mu-
nicipal de Barueri, viemos agradecer
pela sua colaboração, afi nal de contas você é
quem move este Poder Legislativo.
Nós não conseguiriamos ser referência na-
cional de qualidade se você não estivesse empe-
nhado em prestar um serviço de qualidade aos
munícipes baruerienses.
Durante o ano de 2011 foi apresentado em
plenário 1972 proposituras.
Foram 1529 Indicações, 259 Requerimen-
tos, 36 Moções, 139 Projetos de Leis, 21 Projetos
de Lei Complementar, 11 Projetos de Resolução
e 7 Projetos de Decreto Legislativo.
Mais uma vez, como em todos os anos,
este legislativo mostrou que trabalha par e pas-
so com o Poder Executivo, pois cumprimos
nossa meta: Nenhum projeto pendente.
Já estamos em 2012. Barueri não para de
crescer, e é por isso que a Câmara de Vereadores
deve acompanhar esse dinamismo. Não pode-
mos nos dar ao luxo de demorar para aprovar
um determinado projeto só porque temos o
tempo à disposição.
2012 é um ano eleitoral, atípico. Mas com
a sua ajuda, chegaremos ao fi m dele melhor que
2011, afi nal de contas, trabalhamos sempre em
busca da melhoria contínua.
Diante de tamanho esforço e profi ssiona-
lismo, só nos resta desejar um 2012 repleto de
alegrias e realizações para você e sua família.
Deus abençoe a todos nós.
Muito obrigado
Olá amigo,
Mais uma vez, como em todos os anos,
este legislativo mostrou que traba-
lha par e passo com o Poder Executivo,
pois cumprimos nossa meta: Nenhum
projeto pendente.
Josué Pereira Silva (vereador Jô) Presidente da
Câmara Municipal de Barueri Biênio 2011-2012
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13
ÍNDICE
18
7
8
EVENTOS5 | VI SIPAT da Câmara Municipal
de Barueri.
EDUCAÇÃO7 | Aprender e ensinar é só começar.
10 | CAPA A criança que cresce...
QUALIDADE8 | Câmara realiza Plano de
Abandono e semana da SIPAT.
SOCIAL13 | Festa na Câmara: fi m de ano,
festa para os funcionários da Câmara
CAPA
RESPONSABILIDADE AMBIENTAL16 | Pelo segundo ano consecutivo,
legislativo barueriense é ouro em suas
ações ambientais.
ESPECIAL18| Recordar é viver – vale a pena
recordar – vale a pena viver
REVISTA PARLAMENTO CMB - DEZEMBRO E JANEIRO - 2011/2012 5
VI SIPAT da Câmara Municipalde BarueriInteração entre os funcionários para proporcionar um ambiente de trabalho mais saudável
E ntre os dias 3 e 7 de outubro ocorreu na
Câmara Municipal de Barueri a VI SIPAT
Semana Interna de Prevenção de aciden-
tes de trabalho.
O objetivo da SIPAT foi promover um ambiente
saudável e livre de qualquer risco de acidentes, aler-
tando os funcionários sobre suas responsabilidades
com a segurança no trabalho.
Na abertura da semana, que contou com inter-
venções da “Shirley Paris” nos departamentos, os fun-
cionários puderam perceber qual seria o “clima” da
semana, gerando expectativa nos funcionários.
EVENTOS
Se é para melhorar, os funcionários mostraram-se interessados
REVISTA PARLAMENTO CMB - DEZEMBRO E JANEIRO - 2011/20126
Já na terça-feira, a atração ficou por
conta das sessões de Quick Massage (massa-
gem terapêutica de efeito imediato).
A massagem tem por finalidade de-
sestressar, acabar com a irritabilidade do
funcionário.
Na quarta-feira, ocorreram palestras
motivacionais no plenário da Câmara. Di-
cas sobre saúde, bem-estar e principalmen-
te sobre organização do tempo foram os as-
suntos abordados.
Os servidores tiveram um momento
de reflexão sobre o “eu” de cada um. “Vi-
Os servidores tive-ram um momento de
refl exão sobre o “eu” de cada um. “Viver a vida de forma plena; aproveitar todos os
momentos”.
O Vereador e Médico Dr. Antonio f
alou sobre DST aos interessados
Prof. Alci fala sobre “aproveitar a vida”
O trabalho em equipe diverte e gera resultados Todos queriam participar, até o presidente
ver a vida de forma plena; aproveitar todos
os momentos”.
Na quinta-feira, o vereador e médico
Dr. Antonio ministrou uma palestra sobre
DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis).
Na sexta-feira, fechando a SIPAT, to-
dos participaram da feira “Show do Mi-
lhão”, forma interativa de perguntas e res-
postas que abordam os assuntos referentes
à segurança no trabalho, saúde, qualidade
de vida e meio ambiente.
Assim foi a VI SIPAT da Câmara Muni-
cipal de Barueri. Confira as fotos.
REVISTA PARLAMENTO CMB - DEZEMBRO E JANEIRO - 2011/2012 7
motora, os domínios cognitivos e afetivos. É comprovado
que a ludicidade apresenta benefícios para o desenvolvi-
mento da criança: a vontade da criança em aprender cres-
ce, seu interesse aumenta, pois desta maneira ela realmente
aprende o que lhe está sendo ensinado.
Hoje, muitas vezes encontro alunos que comentam es-
sas aulas que tiveram, e para mim, isso é muito gratifi cante.
Portanto, uma aula lúdica é uma aula que se asseme-
lha ao brincar - atividade livre, criativa, imprevisível, capaz
de absorver a pessoa que brinca, não centrada na produti-
vidade. Mas não podemos esquecer nunca de que os jogos
pedagógicos têm que ser planejados pelo professor cuida-
dosamente, para saber o objetivo da aula. Caso contrário,
perdem seu valor.
Diante de tantos meios para se obter informa-
ção, a sala de aula é, hoje, obsoleta e deses-
timuladora. Então, o que fazer para atrair
nossos alunos e mostrar que podemos nos
divertir aprendendo?
Em primeiro lugar, para ser professor deve-se gos-
tar muito, mas muito mesmo de lecionar, porque a edu-
cação passou por um período muito grande de desva-
lorização, e sendo assim, a nossa profissão também foi
muito desvalorizada.
Ficou no passado dar reguada na mão do aluno ou
colocá-lo de castigo no canto da parede. O bom professor
sempre tem um jeito particular de ensinar.
Uma maneira que encontrei para atrair meus alunos
foi trabalhar com o lúdico. É bom frisar que uma aula lu-
dicamente inspirada não é, necessariamente, aquela que
ensina conteúdos com jogos, mas aquela em que as carac-
terísticas do brincar estão presentes, infl uindo no modo de
ensinar do professor, na seleção dos conteúdos, no papel
do aluno. Jogos e brincadeiras desenvolvem o aprendiza-
do da criança dentro da sala de aula, servindo como uma
ferramenta de ensino para o desempenho e desenvolvi-
mento integral dos alunos. E ainda vou mais longe: é uma
necessidade na vida do ser humano em todas as idades;
e não deve ser vista apenas como diversão ou momentos
de prazer, mas momentos de desenvolver a criatividade, a
socialização com o próximo, o raciocínio, a coordenação
Maria InêsColaborou: Jeremias Silva
Aprender e ensinar é só começar
EDUCAÇÃO
Quem disse que sala de aula não é lugar de diversão?
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QUALIDADE
Poucos sabem, mas a Câmara Muni-
cipal de Barueri possui uma briga-
da de incêndio que é composta por
seus servidores. O grupo é forma-
do por vinte e cinco funcionários, que uma
vez por ano são submetidos a um curso de
brigadista. Esse ano o curso aconteceu no dia
dez de outubro, e foi ministrado pela empresa
Brigada & Prevenção de Incêndio, com uma
carga horária de oito horas.
A finalidade é treinar os funcionários
para saberem como agir diante de uma si-
tuação de incêndio, qual a melhor forma de
evacuar o prédio, como manter a calma dos
demais servidores diante de uma emergência.
Como forma de saber se a brigada está apta
para agir diante de situações de risco é feita
Essas e outras ações fazem parte da busca permanente da Câmara Municipal de Barueri pela qualidade no ambiente de trabalho
Câmara realiza Plano de Abandono e semana da SIPAT
Essas ações são realizadas pelos servidores municipais
REVISTA PARLAMENTO CMB - DEZEMBRO E JANEIRO - 2011/2012 9
uma vez por ano uma simulação de incêndio e evacu-
ação do prédio. Este ano aconteceu no mês de junho e
Funcionarios em simulação de abandono do prédio
foram retiradas da Câmara cerca de cento e quarenta e
cinco pessoas.
O responsável por toda essa ação é o presidente da
CIPA o servidor Ângelo Antonio, que além do plano de
abandono é responsável por organizar também a semana
da SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes de
Trabalho). Que este ano ofereceu mini palestras de moti-
vação e ergonomia, quick massagem, palestra de motiva-
ção que teve como objetivo melhorar desenvolvimentos
como, auto confi ança, melhora ao atendimento ao cliente
entre outros, palestra do Vereador Dr. Antonio falando
sobre DST e AIDS, e o game show do milhão que contou
com a participação do presidente do Legislativo Jô.
Essas e outras ações fazem parte da busca perma-
nente da Câmara Municipal de Barueri pela qualidade
no ambiente de trabalho.
Brigada em treinamento real
REVISTA PARLAMENTO CMB - DEZEMBRO E JANEIRO - 2011/201210
Olá, caro leitor. Nesta edição vou abor-
dar o tema adultização de crianças
para pensarmos de uma forma refl e-
xiva sobre o tempo, a sociedade e o
lugar da criança nos dias de hoje.
O que é criança? Qual o seu papel atu-
almente? Qual o seu lugar na sociedade? De
quais crianças falamos, quando a defi nimos?
Podemos defi nir criança de diversas for-
mas, através de muitas teorias e consequente-
mente de inúmeras concepções.
O Dicionário Aurélio, por exemplo, cita:
“1. Ser humano de pouca idade, menino ou me-nina. 2. Pessoa ingênua”.
Outro exemplo é defi nir a partir da nossa
experiência como criança, aquelas experiências
que deixam recordações através de inúmeras
sensações e se instalam na memória, dando
substância a vida e aos conceitos que vamos
armazenando. É inevitável fazer comparações e
para esta ação, o tempo é o principal auxiliador.
Há 50 anos, o que era Barueri? O que era
São Paulo? O que era a sociedade? Como era
a relação com o trabalho e consequentemente
o consumo? Que lugar as crianças ocupavam
naquela época?
O tempo faz com que cada experiência
seja única, “aquela que foi, aquela que é e
aquela que será...”.
Criança, afi nal, é mais um conceito que
estará em constante transformação visto às
mudanças que a sociedade tem sofrido, princi-
palmente, com a introdução da tecnologia e a
Está “nascendo” a geração touch screen, uma gera-ção com acesso a informação de forma rápida, onde adquiri outras expe-riências, aprendem outras formas de relacionamento, os vínculos afetivos são estabelecidos diferentemente.
A criança que cresce...Os desafi os que os pequeninos enfrentam dentro da própria casa
Fotos: Stock XCHNG
CAPA
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intensidade que é utilizada nos mais variados ambientes.
Vygotsky, advogado e estudioso na área do desenvol-
vimento humano, explica e demonstra a importância do
ambiente no processo de formação do indivíduo. Tendo
este conceito como base, é impossível pensar que as crian-
ças se tornaram, ou, estão se tornando adultas, sem consi-
derar o meio e as experiências a que são submetidas, con-
siderando que a autonomia e independência são limitadas.
A idade, item importantíssimo, é a partir dela que te-
remos a noção de faixas etárias: - criança, - adolescente,
- jovem, - adulto, - idoso. Todos ganham direitos e deveres
para cada etapa da vida. O que automaticamente pode nos
induzir à um padrão a ser alcançado.
Muitas vezes é em cima de conceitos pré-formados,
pré-adquiridos, que: achamos, sentimos e dizemos que as
crianças estão se transformando em mini-adultos, estão
muito mais espertas, estão se desenvolvendo numa veloci-
dade que, nós adultos não acompanhamos, não é?
Este é o ponto que queria discutir: Uma mesma rea-
lidade - a sociedade atual - absorvida por indivíduos com
REVISTA PARLAMENTO CMB - DEZEMBRO E JANEIRO - 2011/201212
percepções diferentes.
A criança de hoje vive na era da tecnologia, como cita
a matéria de Lara Silbiger, na revista TIC (Tecnologia, In-
formação, Comunicação), está “nascendo” a geração touch
screen, uma geração com acesso a informação de forma
rápida, onde adquiri outras experiências, aprendem ou-
tras formas de relacionamento, os vínculos afetivos são
estabelecidos diferentemente. Ou seja, estamos lidando
com indivíduos em fase de transformação, estão em de-
senvolvimento em uma fase histórica para nós em muitos
sentidos. Avanços, mudanças culturais, de hábitos, de re-
lacionamento e primeiro é necessária uma refl exão crítica
de nosso momento sócio-histórico-cultural para pensar a
perda da criança.
Todos estes aspectos acima citados são conhecimen-
tos que nós adultos podemos acessar, mas de uma forma
muito diferente da criança. Afi nal ela vive tudo isso como
natural e não como mudança, ou seja, ela se desenvolve
em meio a tudo isso enquanto os mais velhos se adaptam,
o que também gera desenvolvimento. Uma ilustração para
pensar as transformações que estamos falando já ocorreu
no âmbito do trabalho, são as gerações: X, Y, Z.
A criança, um ser humano, com pouca idade, como
mencionou o Dicionário Aurélio, sempre existiu e conti-
nua existindo. Mas a infância, ela sim é questionável, afi nal
ela é construída a partir de um momento sócio-histórico.
Neste momento, elenco exemplos que podem nos
orientar a percorrer este caminho social na atualidade.
Começo pelo dia das crianças, a data que mobiliza o
mês de outubro e a economia, esta última focada em pre-
sentes, presentes e mais presentes. Carla Freitas Silveira
Netto demonstra em um artigo uma pesquisa no campo
da publicidade, cujo objetivo é identifi car o quanto as pro-
pagandas e a economia atingem e usam o público infantil,
criando necessidades e desejos que só poderão ser adqui-
ridos com o dinheiro.
Outro aspecto muito importante na análise do de-
senvolvimento da criança é o trabalho. Na época de 1950,
como recordamos acima, sabe-se que as crianças começa-
vam a trabalhar cedo. Frigotto menciona que o amadureci-
mento da criança se dá em partes quando o trabalho é ini-
ciado “cedo”, assim a criança pode amadurecer em muitos
aspectos, mas em outros permanece sem desenvolvimento.
Hoje vivenciamos uma realidade diferente, onde a
criança ingressa no mercado de trabalho “mais tarde”.
Mas, quando afi rmamos isto, temos o conceito estático
de trabalho. Será que não podemos considerar a escola
um trabalho? Afi nal, a impossibilidade de escolher é quase
inevitável: precisa ir, cumprir as regras, tirar notas boas.
O que podemos afi rmar após várias refl exões é que
a criança tem se tornado produto das conquistas, das afl i-
ções e problemas atuais que nós, adultos, provocamos, ex-
perienciamos, aprendemos e sofremos.
Ter uma visão de sujeito que produz e modifi ca seu
próprio meio é pensar numa nova possibilidade de crian-
ça. Onde podemos tanto ensiná-la, como aprender com
ela caminhos, alternativas e formas, para assim, melhorar
e compartilhar do seu “real” desenvolvimento.
Assim a criança que cresce, neste artigo, não é a da
idade, a do tempo cronológico, mas sim o conceito, na
perspectiva de trazer possibilidades, necessidades, dimen-
sões. Considerando a criança apenas como um ser que tem
pouca idade e consequentemente pouco tempo de vida.
CAPA
REVISTA PARLAMENTO CMB - DEZEMBRO E JANEIRO - 2011/2012 13
Festa na Câmara
A festa dos aniversariantes
do mês sempre garante
alegria, confraternização e
bolo para todos.
Todos saíram satisfeitos, até presente
ganharam.
Confi ra as fotos:
... apagaram as velinhas e ... ... cortaram o bolo.
Parabéns para os aniversariantes de setembro... ...mas precisa apagar as velinhas.
Aniversariantes dos meses de Julho e Agosto que ...
SOCIAL
REVISTA PARLAMENTO CMB - DEZEMBRO E JANEIRO - 2011/201214
SOCIAL
A casa tava cheia
Tudo isso vereador?
Tinha até artista – O "Reinaldo Gianechini" Turma do mês 11
Fim de ano, festa para os funcionários da Câmara
Interação entre os funcionários para proporcionar um ambiente de trabalho mais saudável
N o fim do primeiro ano do mandato pre-
sidencial do vereador Jô, os funcionários
da Câmara puderam saborear um delicio-
so almoço no Restaurante Deck Bar, em
Santana de Parnaiba.
Sob o som das “mil vozes” do cantor Diego, aliás,
um excelente artista, os funcionários marcaram o úl-
timo ano de trabalho de 2011 com muita alegria, des-
contração e claro, muitos comes e bebes.
Confira as fotos:
Cantor Diego, o homem das mil vozes...mandou bem.
REVISTA PARLAMENTO CMB - DEZEMBRO E JANEIRO - 2011/201216
Pelo segundo ano consecutivo, legislativo barueriense é ouro em suas ações ambientais
Estimulando o funcionalismo pú-blico a colaborar com a preservação do meio ambiente, reduzindo o desper-dício no consumo de recursos naturais.
Em cerimônia realizada no plenário da
Câmara Municipal, dia 1º de dezem-
bro, a Câmara Municipal de Barueri
recebeu o reconhecimento pelas suas
ações ambientais no transcorrer do ano de 2011.
Organizado pela Secretaria de Recursos
Naturais e Meio Ambiente de Barueri, também
foram premiadas 18 secretarias municipais e
cinco órgãos vinculados à Prefeitura com o tro-
féu “Barueri Sustentável”, pelas suas participa-
ções no programa durante o ano de 2011.
O esforço da Câmara Municipal em man-
ter uma política pública preocupada com o
meio ambiente classifi cou a Câmara, pela se-
gunda vez consecutiva na série “Ouro” do pro-
grama, desta vez em sétimo lugar.
Dr. Marcos Schuler representou os vereadores no evento.
RESPONSABILIDADE AMBIENTAL
Ficamos com a sétima colocação
REVISTA PARLAMENTO CMB - DEZEMBRO E JANEIRO - 2011/2012 17
O programa tem como objetivo principal inserir a
questão ambiental e implantar critérios de sustentabilida-
de nas entidades e demais órgãos vinculados à administra-
ção municipal, estimulando o funcionalismo público a co-
laborar com a preservação do meio ambiente, reduzindo o
desperdício no consumo de recursos naturais. A meta para
este ano foi a redução de, no mínimo, 10% (comparado ao
ano de 2009) no consumo de água, energia elétrica, papel
sulfi te, copo descartável; além da implantação da coleta se-
letiva nos prédios públicos.
O evento foi presidido pelo secretário da pasta, Mar-
co Antonio de Oliveira (Bidu), que agradeceu a partici-
pação de todos os órgãos públicos e pediu aplausos para
os membros das comissões. “Novamente, Barueri torna-
-se exemplo ao iniciar um programa como o Barueri Sus-
tentável, que mobilizou todas as esferas da administração
municipal visando um único objetivo, um governo com
qualidade ambiental”, concluiu o secretário.
Representando a Câmara de Barueri, o vereador Dr.
Marcos Schuler enfatizou a necessidade de atrelar a preo-
cupação ambiental à todas as ações públicas do município.
“Cada vez mais vemos a necessidade de trabalhar a preo-
cupação ambiental de uma forma que esteja diretamente
ligada às nossas tarefas diárias, pois estamos lidando com
recursos fi nitos”, disse o vereador.
Confi ra os vencedores:
1º 97,3 Cultura e Turismo
2º 90,8 Ações Sociais e Cidadania
3º 90,5 Saúde
4º 89,5 Abastecimento
5º 85,1 Assuntos de Segurança
6º 83,8 IPRESB
7º 81,8 Câmara Municipal
8º 81,7 Serviços Municipais
9º 80,8 Esportes
10º 79,9 Ouvidoria
11º 76,8 FIEB
12º 76,0 Ganha Tempo
13º 75,3 Negócios Jurídicos
14º 73,5 Educação
15º 73,4 Direitos da Pessoa com Defi ciência
16º 72,3 Comunicação Social
17º 72,2 Finanças
18º 68,0 Indústria, Comércio e Trabalho
19º 67,3 Projetos e Construção
20º 64,1 Administração
21º 63,0 Planejamento e Controle Urbanístico
22º 62,5 Gabinete e Governo
23º 60,1 Planejamento, Gestão, Transporte e
Suprimentos
Servidores da Câmara receberam o troféu das mãos do vereador Dr. Marcos Schuler
Funcionários prestigiaram o evento
Ranking Geral Barueri Sustentável
REVISTA PARLAMENTO CMB - DEZEMBRO E JANEIRO - 2011/201218
Certo dia ao comprar um determinado produto
no supermercado perto de casa, decidi com-
prar um chiclete também.
Confesso que fui impulsionado por uma
gostosa nostalgia, pois na infância minha preferência era
pelo CHICLETE PLOC (amarelinho).
Decepção total, pois o gosto não era o mesmo, a em-
balagem não era a mesma enfi m...nada se comparava ao
que vivi quando criança.
Talvez o gosto seja o mesmo, mas experimentado em
um estágio da vida em que as fantasias dão lugar à reali-
dade faz com que notemos que o mundo é bem diferente.
Mas para os que, assim como eu, estão na casa dos
30, vale a pena recordar um pouco e, ao fi nal do texto, du-
vido que uma pontinha de saudade não mexerá com sua
imaginação....afi nal de contas o pensamento nos faz ver
que podemos ser eternas crianças, basta fechar os olhos
e lembrar da infância, dos brinquedos e doces que papai
trazia ao retornar para casa.
Você lembra dos relógios CHAMPIONS? Sim, aquele
das 7 pulseiras que você combinava com suas roupas. Esse
Recordar é viver – vale a pena recordar – vale a pena viver
Tempo bom que nos acompanha até hoje, em nossas lembranças
ESPECIAL
REVISTA PARLAMENTO CMB - DEZEMBRO E JANEIRO - 2011/2012 19
...afi nal de contas o pensamento nos faz
ver que podemos ser eternas crianças,
basta fechar os olhos e lembrar da infân-
cia, dos brinquedos e doces que papai
trazia ao retornar para casa...
era o presente preferido dos adolescentes.
E a boneca FOFOLETI da Trol? Aquela
que vinha numa caixinha de fósforo. As meni-
nas adoravam a bonequinha.
Playstation?...que nada. Nosso vídeo-game
era o ATARI. Vai me dizer que você não jogou
no ATARI. Mas esse era brinquedo de bacana.
Quem não tinha muita grana brincava de trator
feito de lata de KITUT...isso era divertido.
Agora, esse eu tenho certeza de que você
curtiu bastante: DIPN'LIK. Aquele pirulito que
vinha dentro de um saquinho com pó açucara-
do....tinha várias cores.
E por falar em pirulito, você lembra do PI-
ROCÓPTERO? Aquele pirulito que vinha com
uma hélice na ponta. Saboreava o pirulito e de-
pois brincava com o pirocóptero.
Ao cair da tarde a molecada toda se reunia
para disputar quem lançava mais alto.
Unanimidade eram os cigarrinhos de cho-
colate da PAN. Isso deu muita polêmica na épo-
ca. Acho que hoje, com tantas propagandas anti-
-fumo, não permitiriam a venda desse chocolate.
Chocolate por chocolate, você lembra do
LOLLO e do SURPRESA ( aquele que vinha
com fi guras de animais). Eu tinha uma coleção
dessas fi guras em casa ou na mochila da escola.
Outra coisa que não podia faltar na nos-
sa mochila era CHOCOLATE DO FOFÃO, da
Dizioli. Chocolate ali passava longe, mas a gen-
te nem se importava.
DADINHO DA DIZIOLI, MINI-CHI-
CLETE DA MENTEX, BALA JUQUINHA
enfi m, tudo isso aconteceu na nossa infância e
não voltam mais, pois como disse: épocas dife-
rentes sabores diferentes.
Até agora falei apenas de doces e brinque-
dos, mas tem muito mais.
Você lembra do seriado CHIPS? Aqueles dois
policiais boa pinta que patrulhavam as rodovias
americanas e nunca precisavam sacar as armas.
No mesmo patamar estava o ESQUA-
DRÃO CLASSE A...Murdock, B.A e companhia.
Era programação que não deixava a gente
sair da frente da TV.
Tudo isso vivi na infância, creio que você
também. Tempo de criança, época em que
não adultizava pequeninos, época em que ser
criança representava, realmente, ser criança.
Tempo bom que só fi cou registrado na nos-
sa memória e de lá não sairá nunca mais. Prova
disso é que você foi despertado com esse texto.
cola.
nos-
ISO 14000 SA 80000 ISO 9001
QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL