Revista Mormaii #06

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Revista Mormaii 6

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FOTO James Thisted

Essa é a conclusão que se chega depois de ler a revista Mormaii cujo tema principal é o arquipélago de Galápagos.

São 13 ilhas que pertencem ao Equador com habitantes em apenas três delas. Mas em todas, uma fauna exuberante se desenvolve livremente.

San Cristóbal é a ilha onde o catamarã Itusca ficou ancorado por um mês e também onde foi produzido grande parte do material desta edição.

A revista Mormaii registra essa passagem inesquecível por Galápagos e presta uma homenagem ao local, onde o naturalista inglês Charles Darwin

A natureza é perfeita

San Cristóbal é a ilha onde o catamarã Itusca ficou ancorado por um mês e também onde foi produzido grande parte do material desta edição.

A revista Mormaii registra essa passagem inesquecível por Galápagos e presta uma homenagem ao local, onde o naturalista inglês Charles Darwin

FOTO James Thisted

colheu dados fundamentais para a teoria da evolução das espécies.

Embarque nesta edição para curtir também os anúncios de produtos Mormaii e outras seções editoriais que são aguardadas ansiosamente pelos visitantes do site, que querem ver belas fotos e ler boas histórias.

Felipe Fernandes

Todos nós trazemos no corpo a marca de nossa ligação com a mãe... o umbigo.

Também em Galápagos, mesmo nas ilhas mais antigas, podemos ver estes umbigos bem demarcados na terra.

São as bocas dos vulcões imponentes que nos relembram que esta terra um dia nasceu do fundo dos mares.

Lá, ainda hoje, continuam nascendo novas terras, substrato para novas vidas, ao mesmo tempo que as terras mais velhas são novamente engolidas pelo mar numa eterna luta entre a entalpia e a entropia.

Assim, entre a vida e a morte, surgem novas formas que evoluem de maneiras diferentes dando um colorido todo especial à eterna dança.

No meio desta maravilha encontramos o Diogo e o Flávio que, no comando do nosso catamarã Itusca, estão fazendo volta ao mundo. Indescritível o impacto, a beleza e a paz.

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Fiquei então tentando imaginar como puderam os pequenos dinossauros serem transformados em frágeis pássaros, os tentilhões que Darwin notou terem bicos diferentes em diferentes ilhas.

Peixes arrastaram-se rumo à terra, tornaram-se lagartos. Mais tarde, voltaram ao mar para alimentarem-se de algas quando a terra não mais os sustentou.

Que magia esta que não para de criar, desafiar, modificar e finalmente engolir a sua própria criação?

A nós, simples seres humanos produtos desta magia, apenas nos resta perguntar sem muita

esperança de receber as respostas.Segue a música aonde canto e me encanto

com nossa mãe... o mar.Morongo

O Itusca abriu caminho pelo Oceano Pacífico com os capitães

Ilha de San Cristóbal, em Galápagos, no Equador.

FOTO James Thisted

O Itusca abriu caminho pelo Oceano Pacífico com os capitães

Ilha de San Cristóbal, em Galápagos, no Equador. Primeira parada:

Diogo Guerreiro e Flávio Jardim.

A vida embaixo da água revela surpresas, como os lobos-marinhos curiosos que cercam Morongo neste mergulho livre de compromissos e reuniões. FOTO James Thisted

A vida embaixo da água revela surpresas, como os lobos-marinhos curiosos que cercam Morongo neste mergulho livre de compromissos e reuniões. FOTO James Thisted

Diogo Guerreiro acerta a manobra na onda e ela vira um buraco numa rasa bancada de pedras, só para dar mais emoção à viagem de Volta ao Mundo Destino Azul/Mormaii. FOTOS James Thisted

Flávio Jardim vai até a pontinha do lip e projeta a prancha para seguir a mil por hora na rápida direita da Loberia. FOTOS James Thisted

Em terra firme, o Cerro Brujo se apresenta majestoso para Flávio e Diogo, que apreciam o visual do lago El Junco, formado na cratera de um vulcão. FOTOS James Thisted

O desejo de todo surfista é chegar aos 46 anos de surf no rip e pegando ondas com bom preparo físico, em alto estilo. Morongo chegou lá e vai mais além, como mostra este tubo de backside, sem mão na borda. FOTOS James Thisted

O desejo de todo surfista é chegar aos 46 anos de surf no rip e pegando ondas com bom preparo físico, em alto estilo. Morongo chegou lá e vai mais além, como mostra este tubo de backside, sem mão na borda. FOTOS James Thisted

San Cristóbal tem altas ondas sem crowd, visuais paradisíacos e animais. Imagine nas outras 12 ilhas do arquipélago! FOTO James Thisted

Vestindo uma wetsuit Mormaii dos anos 80, Carlos Carpinelli faz um bottom turn que remete aos surfistas daquela época. FOTOS James Thited

FOTOS Ricardo Ribas

Praia dos Açores, Florianópolis

Digiácomo é ícone de um esporte nascido em Florianópolis (SC). Este ano, assumiu a responsabilidade de mapear os melhores lugares para sandboard em Santa Catarina. Leia na entrevista a seguir.

O esporte é a versão tropical do snowboard? Quais as semelhanças entre os dois?São muito similares, mas não iguais. O princípio do equilíbrio é o mesmo e as manobras são as mesmas. O que diferencia principalmente é a velocidade que no snow é bem superior e os saltos são bem mais altos e longos. Neste ponto que o sand se torna difícil, pois é preciso executar as mesmas manobras do snow num espaço de tempo bem menor. Se fosse para eu escolher dropar uma duna gigante ou uma montanha de neve, fico com a duna!

Qual a maior emoção que o sandboarder sente ao descer a duna?Esqueço de tudo e no momento só existe eu, a prancha e a duna, numa mistura de adrenalina e emoção. Só escuto o barulho quando faço as curvas e a borda da prancha rasgando a areia.

Qual a melhor duna do mundo que você já desceu?Sem dúvida, a melhor duna que já desci foi o Cerro Blanco, a maior duna do mundo com 1200m de altura e que se localiza na cidade peruana de Nazca. Foi um dos dias mais emocionantes na minha carreira dropar essa duna pela primeira vez. Foi tão emocionante como meu primeiro título mundial.

Como é a expedição em busca de dunas em Santa Catarina?É a primeira sand trip do Brasil. Já exploramos as dunas de São Francisco do Sul, na Guarda, em Garopaba e todas de Florianópolis (Lagoa, Joaquina, Açores, Ingleses, Santinho, Rio Vermelho e Moçambique), mas ainda falta explorar as dunas de Imbituba, Laguna, Jaguaruna, Araranguá e Balneário Gaivotas.

Qual a melhor duna do mundo que você já desceu?Sem dúvida, a melhor duna que já desci foi o Cerro Blanco, a maior duna do mundo com 1200m de altura e que se localiza na cidade peruana de Nazca. Foi um dos dias mais emocionantes na minha carreira dropar essa duna pela primeira vez. Foi tão emocionante como meu primeiro título mundial.

Como é a expedição em busca de dunas em Santa Catarina?É a primeira sand trip do Brasil. Já exploramos as dunas de São Francisco do Sul, na Guarda, em Garopaba e todas de Florianópolis (Lagoa, Joaquina, Açores, Ingleses, Santinho, Rio Vermelho e Moçambique), mas ainda falta explorar as dunas de Imbituba, Laguna, Jaguaruna, Araranguá e Balneário Gaivotas.

Praia da Joaquina, Florianópolis

Explique a manobra mais espetacular que já executou.Foi o double front flip (dois mortais pra frente). Fui o primeiro no mundo a executar essa manobra no sandboard e o primeiro brasileiro no snowboard. A primeira vez no campeonato catarinense de 2000 quando nas eliminatórias tinha ficado em segundo lugar e sabia que teria que fazer algo inacreditável para superar meu adversário. Então desci com o máximo de velocidade possível e consegui completar o mortal duplo. No mesmo dia mandei outra manobra dessas e garanti a vitória em duas categorias neste evento. Foi também com essa manobra que conquistei meu primeiro título mundial, na Alemanha, em 2001.

Praia Grande, São Francisco do Sul

Hawaii 2008 FOTO Sebastian Rojas

Praia do Moçambique, Florianópolis

Como são as competições de sandboard?Existe o campeonato mundial que é realizado sempre em junho na Alemanha e o sul-americano que é realizado no Peru no final do ano. Esse ano não terá o mundial devido à crise mundial que também afetou o sandboard com a falta de patrocínio para o evento. Nos campeonatos existem as modalidades big air (saltos com manobras), slope style (com rampas, corrimão e outros obstáculos, onde o atleta deve fazer suas melhores manobras nesse percurso), slalom (contornando as bandeiras), boardercross (corrida com obstáculos) e o speed (velocidade). Minhas favoritas são big air e slope style.

Lagoa da Conceição, Florianópolis

Quantas vitórias você coleciona na cerreira?Conquistei 72 títulos entre eles 3 mundiais e 4 sul-americanos. Fui condecorado na cidade de Ica, no Peru, como embaixador esportivo pelos títulos e por divulgar o esporte e incentivar jovens a praticarem o sandboard.

Rio Vermelho, Florianópolis

Prainha, Guarda do Embaú

DIVULGAÇÃO

Festival Puroritmo no Aragua

Pela primeira vez, o festival aconteceu em Florianópolis, no Centro de Treinamento Aragua, em abril. O evento foi prestigiado por diversos grupos e pessoas comprometidas com uma proposta de vida saudável e consciente.

O dia ensolarado garantiu o sucesso de atrações ligadas à conscientização ecológica, gastronomia natural e shows. À noite, a lua cheia também iluminou o festival Puroritmo num clima de magia e energia.

Todas as atividades foram movimentadas. A feira, as oficinas, palestras, gastronomia e atrações musicais. Esta parceria foi certeira e fortaleceu a proposta da cultura consciente em Florianópolis.

Para 2010, já está programada a segunda edição do Festival Puroritmo com mais força, na sede do Aragua, na praia Mole. Não perca!

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Daniel ErnstJames ThistedMichele Cruz

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A frase pode soar comum, não tivesse sido dita, de forma emocionada, pelo oceanógrafo e fotografo Marcelo Skaf, na época com mais de 1500 mergulhos em quatro oceanos, muitos dos quais nos mais cobiçados points do planeta.

Era 25 de Julho de 1998, acabáramos de subir de um mergulho inesquecível na Ilha de Darwin, norte do arquipélago de Galápagos. Hoje, mesmo depois de 7 expedições às “Ilhas Encantadas”, e com

Galápagos, o melhor point de mergulho do mundoPor Lawrence WahbaFOTOS Murillo Caldas & James Thisted

“Eu acabei de ver mais animais marinhos na última hora, do que em toda minha vida!”

mais de 3500 mergulhos no currículo, me lembro daquele ali como se fosse ontem...

Ao longo de uma hora e dez minutos, vimos praticamente todos os animais da lista dos mais desejados pelos mergulhadores: polvos, moréias, tartarugas, cardume de raias douradas, raia jamanta, tubarões de Galápagos, tubarões galha branca de arrecife, cardumes de tubarões martelo e dois tubarões baleia.

Galápagos, o melhor point de mergulho do mundoPor Lawrence WahbaFOTOS Murillo Caldas & James Thisted

“Eu acabei de ver mais animais marinhos na última hora, do que em toda minha vida!”

Marcelo conseguiu uma foto de um imenso cardume de tubarões martelo com um tubarão baleia no background! E para finalizar na parada de descompressão, fomos acompanhados durante 15 minutos por um grupo de vinte golfinhos brincalhões. Terminada a parada, deixamos os cilindros no bote e ficamos brincando em apnéia por mais vinte minutos com os golfinhos.

“Em 26 anos de mergulho nunca mais tive a chance de brincar 35 minutos seguidos com golfinhos selvagens!”

Mas nem sempre os mergulhos de Galápagos são um sonho como este. As mesmas correntes marinhas que se encontram trazendo nutrientes que alimentam esta fartura de vida, muitas vezes se tornam traiçoeiras.

Dias antes vivemos um verdadeiro pesadelo. Nós quase morremos ao ficar perdidos em alto-mar por mais de duas horas, boiando na superfície com ondulação de 2 metros, arrastados por uma forte correnteza e rodeados por 14 ameaçadores tubarões bico-fino (Carcharhinus falciformis - uma das espécies que mais atacam náufragos).

A cena era digna do pior dos pesadelos,

mas teve final feliz e difícil de acreditar. Um golfinho da espécie nariz-de-garrafa apareceu do nada e enxotou os tubarões, depois conseguimos escalar numa ilhota e fomos resgatados.

Seja pelo bem, ou pelo mal, um mergulho em Galápagos nunca será sem emoção (positivas, em 99% das vezes). Por isto, mesmo eu que sempre hesito em comparar os points de mergulho - já que cada um tem seus encantos – não consigo evitar concluir que, para mim, as Ilhas Encantadas de Galápagos são o melhor point de mergulho do mundo.

Seja pelo bem, ou pelo mal, um mergulho em Galápagos nunca será sem emoção (positivas, em 99% das vezes). Por isto, mesmo eu que sempre hesito em comparar os points de mergulho - já que cada um tem seus encantos – não consigo evitar concluir que, para mim, as Ilhas Encantadas de Galápagos são o melhor point de mergulho do mundo.

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Por Diogo GuerreiroDIVULGAÇÃO Destino Azul

Para saber a respeito da travessia do Atlântico ao Pacífico pelo Panamá, leia aqui as dicas do capitão do Itusca.

Antes de chegar ao Panamá, reserve lugar na Marina Shelter Bay - visite o site www.shelterbaymarina.com. É muito importante reservar espaço, pois a marina é pequena e o Panamá Canal Yatch Clube foi fechado em março 2009.

O preço é em torno de 1,10 dólares

o pé/dia, até uma semana, depois baixa para 0,66 centavos de dólar, por pé/dia. O catamarã tem acréscimo de 50%.

Para dar entrada no país é um pouco mais complicado que o normal. Além da cidade de Colón ser muito perigosa, a burocracia de “Customs e Imigration” é grande e se faz necessário ir a diversos lugares diferentes.

O preço é em torno de 1,10 dólares

o pé/dia, até uma semana, depois baixa para 0,66 centavos de dólar, por pé/dia. O catamarã tem acréscimo de 50%.

Para dar entrada no país é um pouco mais complicado que o normal. Além da cidade de Colón ser muito perigosa, a burocracia de “Customs e Imigration” é grande e se faz necessário ir a diversos lugares diferentes.

Siga essas dicas para facilitar: - imigração: pegar um documento

de entrada da tripulação (antes ficava no Panamá Yatch Club);

- Banco do Panamá: comprar um selo de 5 dólares por pessoa;

- Prédio da Imigração no centro: tirar o visto;

- Precisa ter uma foto de rosto igual do passaporte (US$15,00 pessoa);

- Customs: pegar um Cruising Permit (30 dias por 29 dólares);

- Táxi custa 1 dólar dentro da cidade e 2 a 3 para os arredores.

Depois de todo o trâmite burocrático e o abastecimento, a próxima parte é o transito do canal do Panamá.

Deve-se agendar a data da medição e vistoria da embarcação e pagar as taxas no City Bank. Essa medição é feita nos dois extremos do barco. Se o bote ou algo estiver para fora, vai contar como se fosse barco, não interessa a medida da documentação da embarcação.

Barcos até 49 pés pagam 610 dólares, mais um depósito caução de 860, que é devolvido logo após a passagem do canal, se nada der errado. Barcos acima de 50 pés pagam 750 dólares.

A fila do trânsito do canal varia de ano para ano. No nosso caso, se feita

Marina Shelter Bay

Flávio e Daniel Farias manejando os cabos.

com despachantes era de até quatro dias. Normalmente demora no máximo uma semana.

Tanto na parte de imigração quanto na travessia do canal existem dois despachante que podem facilitar a sua vida:

- Victor, motorista do ônibus da Shelter Bay

- Tito, no Service to Transit the Panamá Canal - titoservice2009@hotmail.com

O custo foi de 50 dólares pela imigração, customs e travessia, e mais 50 dólares para dar a saída do país. Recomendamos já fazer a saída de Colón, com múltiplas escalas.

Com Tito pode-se alugar os cabos para o trânsito. É necessário 4 cabos de 40 metros (125 pés) sem emenda e 22mm de espessura.

É recomendável uso de pneus, que podem ser comprados por 3 dólares cada, ou fique atento na net todos os dias às 8 da manhã no Canal VHF 74, pois outros barcos

que estão no sentido contrário informam sua chegada. E se alguém necessita de pneus, pode consegui-los de graça.

Quanto ao abastecimento de combustível, pagamos 2,6 dólares o galão na Shelter Bay (de excelente qualidade). Um amigo abasteceu no Balboa Yate Clube em Panamá City, bem mais barato, mas teve problema com muita água no diesel.

O gás de cozinha é bem barato, enchem praticamente todos os tipos de bocas. É só deixar na secretaria da marina, que será entregue no outro dia.

Depois de tudo pronto, é hora de cruzar o Canal. Por dia passam 60 navios, 30 Pacífico- Caribe, 30 Caribe - Pacífico. Eles pagam em torno de 100 mil a 200 mil dólares cada navio. São 10 mil funcionários no Canal. Junto com os navios passam 6 barcos menores, veleiros, lanchas, pesqueiros etc. Existem algumas formas de se posicionar na eclusa. Na sua entrevista faça a escolha de qual é melhor para você.

E se no dia não sentir confiança, ou achar que está prejudicado, pode pedir para trocar.

Sempre o maior barco do dia fica

Eclusa Gatún, Canal do Panamá.

E se no dia não sentir confiança, ou achar que está prejudicado, pode pedir para trocar.

Sempre o maior barco do dia fica

no meio. Nas suas pontas são amarrados mais 2 barcos, formando uma linha de três, com o navio à sua frente.

Primeira comporta se abrindo

Pode-se passar também grudado a um rebocador, dependendo do dia, até sozinho ou como aconteceu com a gente, com apenas um veleiro preso a nosso bombordo. Tem que estar preparado (com pneus

Pode-se passar também grudado a um rebocador, dependendo do dia, até sozinho ou como aconteceu com a gente, com apenas um veleiro preso a nosso bombordo. Tem que estar preparado (com pneus

e cabos) nesta travessia para qualquer uma das opções.

É obrigatório ter cinco tripulantes a bordo, sendo quatro para os cabos e o piloto. No barco sempre vai um prático (funcionário do Canal).

Arranjar tripulação é relativamente fácil já que sempre tem pessoas dispostas a ajudar no trânsito, e muitos querem passar com outro barco antes, para entender quais são as dificuldades.

No dia marcado da travessia tem que encontrar o prático às 17 horas no ancoradouro na frente do PYC (Zona F). Geralmente a travessia começa às 19 horas e leva em torno de 1 hora para cruzar as 3 primeiras eclusas.

Existem dois tipos de turbulências nas eclusas. Uma quando começa a encher e outra quando o navio que passa junto acelera.

Por isso os cabos têm que estar sempre tencionados. Os barcos sobem

quase 30 metros e chegam ao Lago Gatún onde o prático desembarca, onde se pernoita amarrado à uma enorme poita.

Às 7 horas da manhã, ou antes, um novo prático vem a bordo para navegar as 25 milhas até as eclusas da descida (Miraflores).

Durante a travessia o motor tem que permanecer ligado, porém, pode ajudar com a vela se quiser, mas somente no lago, nunca nas eclusas.

Perto do meio-dia, começa a descida com muito menos turbulência. O barco desce as três eclusas e literalmente as portas do mar do Pacífico se abrem.

Existem iates clubes na Cidade do Panamá, como o Yatch Clube de Balboa, onde as embarcações ficam em poitas. Além de estar sempre lotado, recomendamos a ancoragem em La Plaita, onde ficamos. Fica perto do

Yatch Clube Flamenco, onde cobra-se uma pequena fortuna.

O lugar da ancoragem é bem legal, vários barzinhos, boates, lojas. É bem agitado e parecia muito seguro.

O Panamá de modo geral é um lugar muito interessante. A rota normal dos

Porta para o pacífico.

Yatch Clube Flamenco, onde cobra-se uma pequena fortuna.

O lugar da ancoragem é bem legal, vários barzinhos, boates, lojas. É bem agitado e parecia muito seguro.

O Panamá de modo geral é um lugar muito interessante. A rota normal dos

veleiros é para Las Perlas. Nós seguimos atrás de ondas na costa panamenha a oeste, onde desfrutamos de lugares totalmente desertos, mata virgem, água quente e boas ondas. Mas essa é outra historia.

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FOTOS e produção: Michele Cruz

Nasce uma estrela em Garopaba

Cheia de atitude, ela saiu de Tunápolis (SC) e foi para o leste, viver no litoral. Perto do mar, o antigo sonho deve se realizar, ainda mais agora que tem uma wetsuit novinha da Mormaii.

Nasce uma estrela em Garopaba

Dalva Schnorrenberger aos 18 anos tem muitos sonhos. Um deles é surfar.

Cheia de atitude, ela saiu de Tunápolis (SC) e foi para o leste, viver no litoral. Perto do mar, o antigo sonho deve se realizar, ainda mais agora que tem uma wetsuit novinha da Mormaii.

A estrela Dalva posou com exclusividade, numa

praia de Garopaba, para brilhar na revista

eletrônica Mormaii.

Capacetes

MX Cross

Design moderno e segurança, aliados a sua excelente qualidade, os capacetes da Mormaii impressionam até mesmo os motociclistas mais exigentes. As duas linhas Street e Waves seguem o estilo open-face helmet. Outro lançamento é o modelo Cross.

Waves

Street

HarmônicasCompanhia em qualquer viagem ou em momentos de descontração. São dois modelos: Diatônica Bends Juke Mormaii (Soul Harp) e Diatônica Bends Croma Mormaii (Tecno Harp). Acompanha o estojo em EVA que protege o instrumento de impactos e ocupa pouco espaço nabagagem.

SOUL Harp

TECHNO Harp

TênisÚltimo lançamento da Mormaii, os tênis para homens e mulheres chegam nas cores atuais e têm design especial, para pessoas de bom gosto. Proporcionam conforto e durabilidade. Solado exclusivo da Mormaii e outros detalhes legítimos da marca.

Outdoor I WOOD

Casual Urbano I NEURON

Wetsuits VulcanusNovas cores em 2009!Moderna e ultra-anatômica, a wetsuit Mormaii Vulcanus concentra o calor do seu corpo. Fabricada com Techprene Super Stretch 300%, uma exclusividade da Mormaii, que tem mais de trinta anos de experiência em roupas de neoprene para surf.

· Disponível nos modelos full suit 3/2 mm e 2/2 mm e spring suit manga longa 2 mm

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Wetsuits Vulcanus

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Malas e MochilasA alta qualidade que virou padrão para os produtos da Mormaii está também nas linhas de malas e mochilas.Resistentes, extremamente práticos e bonitos, esses produtos da Mormaii são testados por surfistas da equipe em suas constantes surf trips.

MalhasAproveite os dias frios com conforto vestindo as malhas da Mormaii. Confeccionadas em fios de algodão e acrílico, são peças em jackard elistras, com bordados e apliques.

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MUSICAL

O que é o que é: quanto mais a gente tira maior ele fica? Não sabe? Então leia a coluna inteira que vai entender!

Você acredita que o homem realmente pisou na Lua? E o ET de Varginha?

Será que realmente existiu?Isso na verdade pouco importa. Não

estou aqui pra falar da lua ou do espaço, e sim da KRATERA, quarteto formado em meados de 2004 numa tarde pré tempestuosa aqui em Floripa, a ilha das bruxas.

Inspirados no repúdio ao bom mocismo do Pop Rock Nacional e tendo como um dos componentes o lendário Gastão Moreira (MTV, Musikaos e documentário Botinada - A origem do punk no Brasil), vulgo MOGS no contrabaixo, que ele ainda não aprendeu a tocar (hahahaha!), o quarteto ainda conta com o vocal de Roberta Kiefer, Galináceo nas guitarras e Beto Fonseca na bateria.

O SEGREDO MORA NA LUAPor Julio Rodrigues

MUSICAL

O que é o que é: quanto mais a gente tira maior ele fica? Não sabe? Então leia a coluna inteira que vai entender!

Você acredita que o homem realmente pisou na Lua? E o ET de Varginha?

Será que realmente existiu?Isso na verdade pouco importa. Não

estou aqui pra falar da lua ou do espaço, e sim da KRATERA, quarteto formado em meados de 2004 numa tarde pré tempestuosa aqui em Floripa, a ilha das bruxas.

Inspirados no repúdio ao bom mocismo do Pop Rock Nacional e tendo como um dos componentes o lendário Gastão Moreira (MTV, Musikaos e documentário Botinada - A origem do punk no Brasil), vulgo MOGS no contrabaixo, que ele ainda não aprendeu a tocar (hahahaha!), o quarteto ainda conta com o vocal de Roberta Kiefer, Galináceo nas guitarras e Beto Fonseca na bateria.

O SEGREDO MORA NA LUAPor Julio Rodrigues

Brincadeiras a parte, a originalidade nos sons e letras, além das cabeças pensantes, fazem do Kratera uma banda que vale muito ser ouvida. Ainda mais em época embalada por funks, sertanejos, emos e afins. O Kratera chuta a porta e serve de bandeja um rockão invocado, de cara feia.

Se você realmente quer entrar neste buraco negro, acessa aí:

http://www.myspace.com/krateraTem música, fotos e muito mais,

tudo Free. Woohoo! Agora, falando em cara feia, ceis viram como o Chimbinha ficou lindo sem a mecha branca?!

Vista pro Caos (2009)

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De longe, parecem inofensivos, mas se chegar muito perto, os lobos-marinhos botam qualquer um para corrrer. Morongo entendeu o recado e fez meia volta depressa.

Surf e vários outros esportes ligados ao mar, como windsurf, mergulho, kitesurf, jetski, vela e triatlo, viraram negócios que geram renda para muitas famílias.

O mais estranho, e ao mesmo tempo fantástico, é o fato de que os próprios atletas estão migrando da prática esportiva para as empresariais no mesmo ramo. Isto faz com que as empresas tenham forte identidade com a pura alma do esporte, e também que a história real acompanhe todos os momentos desta caminhada empresarial.

O esporte vira negócio natural-mente, os resultados são reflexos ou consequências do puro amor destes esportistas pelo que fazem, traduzindo

agora em números, estatísticas, faturamento, vendas e marketing.

Será muito difícil “o negócio” surgido no esporte de forma natural, com os próprios esportistas formando e tocando suas empresas, sucumbir perante a instabilidade sempre presente na economia mundial, pois a criatividade e principalmente a alma “destes negócios” são fortes e verdadeiras.

A Mormaii não foge desta nova realidade, onde o fundador e presidente é esportista, seus colaboradores, diretos e indiretos, que fazem a frente no mercado como um todo, são esportistas, alguns praticam surf, outros windsurf, kitesurf, skate, mergulho e outros esportes.

O surf como negócioPor Eduardo Nedeff

Marca R egistrada Eduardo Nedeff é íntimo do kitesurf. FOTO Cris Nedeff

agora em números, estatísticas, faturamento, vendas e marketing.

Será muito difícil “o negócio” surgido no esporte de forma natural, com os próprios esportistas formando e tocando suas empresas, sucumbir perante a instabilidade sempre presente na economia mundial, pois a criatividade e principalmente a alma “destes negócios” são fortes e verdadeiras.

A Mormaii não foge desta nova realidade, onde o fundador e presidente é esportista, seus colaboradores, diretos e indiretos, que fazem a frente no mercado como um todo, são esportistas, alguns praticam surf, outros windsurf, kitesurf, skate, mergulho e outros esportes.

Assim, fica muito difícil perder a autoridade perante o mercado, como também muito difícil não haver produtos e equipamentos que reflitam a real necessidade do uso no dia a dia, pois são “produtos de quem sabe o que faz, para quem sabe o que quer.” E isto faz a grande diferença neste negócio chamado “surf”.

Eduardo Nedeff é íntimo do kitesurf. FOTO Cris Nedeff

Presidente - Marco Aurélio RaymundoEditor - Felipe FernandesDiretor de marketing - Gerson Vignoli PerrenoudColunistas - Eduardo Nedeff e Julio Rodrigues Colaboradores - Daniel Ernst, Michelle Cruz, James Thisted, Ricardo Ribas, Lawrence Wahba, Diogo Guerreiro, Flávio Jardim, Carlos “Duka” Machado, Cris Nedeff e Murillo Caldas.Criação e Layout - Marcelo Palma, Carlos Carpinelli, Gustavo Rolim, Paula Haas, André Bernardo e Zhen.Web developer - Max ArmanRealização - MXM e InvitroContato: felipe@agenciamxm.com.br

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