Revestimento Cimentacao Parte 1

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Revestimento e CimentaçãoOperação de Sonda de Perfuração Terrestre

Revestimento e CimentaçãoDocente: Camilla Limae-mail: camilalima@fieb.org.br

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História

Desde a antiguidade o homem tem perfurado poços na crosta da terra, reconhecendo-se a necessidade de revesti-los total ou parcialmente para proteger suas paredes.

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História

Esse revestimento evoluiu das rudimentares alvenarias, adotadas na antiguidade, passando pelas proteções de madeira, como as do poço de Drake, pelos tubos de ferro fundido, até chegar ao atual revestimento de tubos de aço especial unidos por conectores ou luvas.

Revestimento e CimentaçãoOperação de Sonda de Perfuração Terrestre

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Conceito

O poço é perfurado em fases, cujo número depende das características geológicas das zonas (pressão de poro e de fratura) e profundidade final a serem perfuradas e da profundidade final prevista.

Geralmente 3 ou 4 fases, podendo chegar a 8.

Cada uma das fases é concluída com a descida de uma coluna de revestimento e sua cimentação.

Revestimento e CimentaçãoOperação de Sonda de Perfuração Terrestre

Operação de Sonda de Perfuração Terrestre

Revestimento e Cimentação

Revestimento e CimentaçãoOperação de Sonda de Perfuração Terrestre

Considerações Tecnológicase Econômicas

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Conceito

O revestimento constitui uma das parcelas mais expressivas do custo da perfuração de um poço de petróleo.

15% à 20% no mar, podendo chegar a 50% em terra.

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Conceito

O número de fases e o comprimento das colunas de revestimento são determinados em função das:

• pressões de poros e de fratura previstas, que indicam o risco de prisão da coluna por diferencial de pressão;

• ocorrência de kicks; • desmoronamento das paredes do poço;] • perda do fluido de perfuração para as formações.

Revestimento e CimentaçãoOperação de Sonda de Perfuração Terrestre

Revestimento e CimentaçãoOperação de Sonda de Perfuração Terrestre

Funções doRevestimento

Funções do Revestimento

• Prevenir o desmoronamento das paredes do poço;

• Evitar a contaminação dos lençóis freáticos;

•Evitar perda de circulação;

• Permitir o retorno do fluido à superfície;

• Suportar pressões externas e internas;

•Evitar prisão da coluna por diferencial de pressão;

• Impedir a migração de fluidos da formação (kicks);

• Sustentar os equipamentos de segurança na cabeça do poço e

o peso de outras colunas de revestimento;

• Confinar produção ao interior do poço;

• Alojar os equipamentos de elevação artificial.

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Características do Revestimento

• Ser estanque;

• Ter resistência compatível com as solicitações;

•Ter dimensões compatíveis com as atividades futuras;

• Ser resistente à corrosão e abrasão;

• Apresentar facilidade de conexão;

• Ter a menor espessura possível (custo);

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Revestimento e CimentaçãoOperação de Sonda de Perfuração Terrestre

Operação de Sonda de Perfuração Terrestre

Revestimento e Cimentação

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Tipos de Revestimento e suas funções

• Condutor;

• Superfície;

• Intermediário;

• Produção;

• Liner;

• Tie Back.

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Revestimento Condutor

Revestimento e CimentaçãoOperação de Sonda de Perfuração Terrestre

É o primeiro revestimento a descer no poço, assentado a pequena profundidade, com a sapata instalada de 10 a 80 m, com a finalidade de sustentar formações superficiais não consolidadas.

Pode se assentado por cravação, por jateamento (no mar) ou por perfuração e cimentação.

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Diâmetros típicos: 30”, 20”, 13 3/8”

Revestimento Condutor

Revestimento de Superfície

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toRevestimento e CimentaçãoOperação de Sonda de Perfuração Terrestre

Com comprimento variando na faixa de 100 a 600 m, tem as funções de:

• Proteger lençóis freáticos;

• Prevenir desmoronamentos de formações não consolidadas;

• Servir como base de apoio para equipamentos de segurança de cabeça de poço.

Cimentado em toda extensão para evitar flambagem devido ao peso dos equipamentos e dos outros revestimentos que nele se apoiam.

Revestimento e CimentaçãoOperação de Sonda de Perfuração Terrestre

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Revestimento de Superfície

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Diâmetros típicos:

20”, 18 5/8”, 16”, 13 3/8”, 10 3/4” e 9 5/8”

Revestimento Intermediário

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toRevestimento e CimentaçãoOperação de Sonda de Perfuração Terrestre

Tem a finalidade de isolar e proteger zonas de altas ou baixas pressões, zonas de perda de circulação, formações desmoronáveis, formações portadoras de fluidos corrosivos ou contaminantes de lama.

Sua faixa de profundidade de assentamento é vasta, variando entre 1000m à 4000m.

É cimentado somente na parte inferior, geralmente até a sapata do revestimento anterior.

É sustentado na superfície por cunhas apropriadas, apoiadas no sistema de cabeça do poço.

Revestimento Intermediário

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Revestimento Intermediário

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Diâmetros típicos:

13 3/8”, 9 5/8” e 7”

Revestimento de Produção

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toRevestimentoOperação de Sonda de Perfuração Terrestre

Como o nome já diz, é o revestimento utilizado para permitir a produção do poço, suportando as paredes e isolando os intervalos produtores.

É o revestimento canhoneado.

Diâmetros típicos: 9 5/8”, 7”, 5 1/2”

Liner

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toRevestimento e CimentaçãoOperação de Sonda de Perfuração Terrestre

É uma coluna curta de revestimento que é descida e cimentada no poço visando cobrir apenas a parte inferior do poço (poço aberto).

Topo ancorado um pouco acima da extremidade inferior do revestimento anterior e independente do sistema de cabeça de poço.

Substitui o revestimento Intermediário e o de produção.

Liner

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toRevestimento e CimentaçãoOperação de Sonda de Perfuração Terrestre

Vantagens:

•Mais econômico;•Mais versátil;•Operações mais rápidas

Diâmetros típicos:

13 3/8”, 9 5/8”, 7” e 5 ½”

Tie Back

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toRevestimento e CimentaçãoOperação de Sonda de Perfuração Terrestre

É a complementação de uma coluna de liner até a superfície, quando limitações técnicas ou operacionais exigirem proteção do revestimento anterior.

Diâmetros típicos: 9 5/8”, 7” e 5 ½”

Informação Adicional

Canhoneio doRevestimento de

Produção

CANHONEIO

Canhoneio

Para comunicar o interior do poço com a formação produtora, perfura-se o revestimento utilizando-se cargas explosivas, moldadas para essa finalidade.

A explosão dessas cargas gera jatos de alta energia que atravessam o revestimento, o cimento e ainda podem penetrar até cerca de 1 metro na formação.

CANHONEIO

As cargas moldadas são descidas no poço dentro dos canhões, que são cilindros de aço com furos nos quais se alojam as cargas.

CANHONEIO

Canhoneio

Estando o canhão posicionado em frente do intervalo desejado, um mecanismo de disparo é acionado para detonar as cargas.

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Os canhões podem ser descidos dentro do revestimento, através de um cabo, enroscados na própria coluna de tubos ou a cabo, através da coluna de produção.

CANHONEIO

REVESTIMENTO

CIMENTAÇÃO

FORMAÇÃO

Obrigada pela atenção!