Revelações

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Revelações coloca fotografias que mostram a ação e o resultado do trabalho dos fotógrafos “lambe-lambes” lado a lado com obras de arte contemporânea que se apropriam de retratos antigos, muitas vezes realizados apenas com o propósito de um registro, para alçá-las a um plano artístico. A ideia é permitir que o público se aperceba dos procedimentos e das operações que os artistas contemporâneos utilizam para transformar um retrato comum em arte. Os procedimentos vão desde o analógico até o digital. Já as operações incluem, entre outras, a ampliação exagerada, a montagem em suportes diversos e a iluminação desenhada especialmente para criar um efeito de estranhamento.

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Revelações

PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011Profa. Dra. Vitória Daniela

BoussoProfa. Dra. Renata Motta

ARTE: CRÍTICA & CURADORIA

Revelações

PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011

A EXPOSIÇÃOESPAÇO EXPOSITIVO

COLEÇÃO LAMBE-LAMBE | JOSÉ FERNANDES TEIXEIRA FILHO; MÁRCIO LUCAS G. MAZZAOS FOTÓGRAFOS

AS MÁQUINAS E SEUS COMPONENTESO “PONTO” DE TRABALHOO CLIQUEA REVELAÇÃOFLAGRANTESO PRODUTO FINAL

ALESSANDRA SANGUINETTIARNAUD MAGGSCHRISTIAN BOLTANSKICINDY SHERMANDIANE ARBUSMESTRE JÚLIO SANTOS; LUIZ SANTOSROSANA PAULINOROSANGELA RENNÓSIEGBERT FRANKLINTONHO CEARÁVÍRGINIA DE MEDEIROS

ARTISTAS CONTEMPORÂNEOS

MONTAGEM

Revelações coloca fotografias que mostram a ação e o resultado do trabalho dos fotógrafos “lambe-lambes” lado a lado com obras de arte contemporânea que se apropriam de retratos antigos, muitas vezes realizados apenas com o propósito de um registro, para alçá-las a um plano artístico. A ideia é permitir que o público se aperceba dos procedimentos e das operações que os artistas contemporâneos utilizam para transformar um retrato comum em arte. Os procedimentos vão desde o analógico até o digital. Já as operações incluem, entre outras, a ampliação exagerada, a montagem em suportes diversos e a iluminação desenhada especialmente para criar um efeito de estranhamento.

A Exposição

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Espaço Expositivo

Foi escolhido o Museu da Imagem e do Som, em São Paulo, pelo acesso através da Profa. Dra. Vitória Daniela Bousso, diretora executiva do mesmo.

Vasculhando o acervo, chegou-se a um ponto de partida para o projeto: a Coleção Lambe-Lambe, que traz registros dessa profissão hoje quase inexistente.

2˚ PAVIMENTO DO MIS-SP

AUTORES

ANO

PROCEDÊNCIA

José Fernandes Teixeira FilhoMárcio Lucas G. Mazza

1973-1989

Acervo MIS

Coleção Lambe-Lambe

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Os fotógrafos lambe-lambes

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MITSURO WAKASA ANTÔNIO PEINADO

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Os fotógrafos lambe-lambes

ARI

RIBAS

MIGUEL

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Os fotógrafos lambe-lambes

MORENOFEFÉ

MAXIMILIANO WALDEMAR

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Os fotógrafos lambe-lambes

LUÍS GARCIA

PEDRO

MARQUES

JÚLIO JOSÉ

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Os fotógrafos lambe-lambes

A máquina e seus componentes

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A máquina e seus componentes

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A máquina e seus componentes

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O “ponto” de trabalho

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O “ponto” de trabalho

PRAÇA RAMOS DE AZEVEDO

MUSEU DO IPIRANGA

JARDIM DA LUZ

PRAÇA DOM JOSÉ GASPAR

LARGO DA CONCÓRDIA PARQUE DOM PEDRO II

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O clique

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A revelação

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Flagrantes

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O produto final

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O produto final

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O produto final

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ALESSANDRA SANGUINETTIARNAUD MAGGSCHRISTIAN BOLTANSKICINDY SHERMANDIANE ARBUSMESTRE JÚLIO SANTOS; LUIZ SANTOSROSANA PAULINOROSANGELA RENNÓSIEGBERT FRANKLINTONHO CEARÁVÍRGINIA DE MEDEIROS

Artistas Contemporâneos

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Alessandra Sanguinetti

Sanguinetti viveu, dos dois aos 35 anos de idade, em Buenos Aires. Seu trabalho fotográfico focaliza personagens que habitam o entorno remoto e rural daquela cidade. Fazendeiros, trabalhadores e animais povoam pesquisas continuadas em que a artista documenta cenas enigmáticas e extraordinárias.

Foi no decorrer desse processo que conheceu Guillermina e Belinda, primas cujas vidas acompanhou e registrou desde a pré-adolescência. Sanguinetti retrata seus desejos e metamorfoses identitárias a partir da encenação lúdica e cotidiana de cenas e fantasias transformistas e misteriosas.

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FONTE: SITE DA 29˚BIENAL DE SÃO PAULO

A série Las aventuras de Guille y Belinda y el enigmático significado de sus sueños é composta por imagens fotográficas doces, ternas, estranhas e eminentemente narrativas, que cristalizam um imaginário infantil mesmo quando acompanham ritos de passagem à vida adulta. As situações subjetivas e poéticas propostas para Guille e Belinda aproximam-se dos universos literários de Julio Cortázar, Lewis Carroll e William Shakespeare. Suas imagens fazem referência às iconografias romântica, simbólica e vitoriana, ao mesmo tempo em que citam gêneros convencionais da representação popular e vivencial latino-americana.

Las aventuras de Guille y Belinda y el enigmático significado de sus sueños

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FONTE: CATÁLOGO DA 29˚BIENAL DE SÃO PAULO

Alessandra Sanguinetti

Las aventuas de Guille y Belinda y el enigmatico significado de sus sueños [As aventuras de Guille e Belinda e o enigmático significado de seus sonhos] - El collar [O colar]1999

Las aventuas de Guille y Belinda y el enigmatico significado de sus sueños [As aventuras de Guille e Belinda e o enigmático significado de seus sonhos] - La novia [A noiva]2000

Las aventuras de Guille y Belinda y el enigmático significado de sus sueños 76,2 x 76,2 cmFujiflex print Yossi Milo Gallery, Nova York; Ruth Benzacar Galería de Arte, Buenos Aires

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Las aventuas de Guille y Belinda y el enigmatico significado de sus sueños [As aventuras de Guille e Belinda e o enigmático significado de seus sonhos] – Madonna [Madona]2001

Las aventuas de Guille y Belinda y el enigmatico significado de sus sueños [As aventuras de Guille e Belinda e o enigmático significado de seus sonhos] – Ofélias [Ofélias]2002

FONTE: CATÁLOGO DA 29˚BIENAL DE SÃO PAULO

Alessandra Sanguinetti Las aventuras de Guille y Belinda y el enigmático significado de sus sueños 76,2 x 76,2 cmFujiflex print Yossi Milo Gallery, Nova York; Ruth Benzacar Galería de Arte, Buenos Aires

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El devir de sus dias [O devir de seus dias] – La Cosa Real [A Coisa Real]2005

FONTE: CATÁLOGO DA 29˚BIENAL DE SÃO PAULO

Alessandra Sanguinetti

El devir de sus dias [O devir de seus dias] – Madre [Mãe]2007

76,2 x 76,2 cmFujiflex print Yossi Milo Gallery, Nova York; Ruth Benzacar Galería de Arte, Buenos Aires

El devir de sus dias[O devir de seus dias]

El devir de sus dias [O devir de seus dias] – Sin Titulo [Sem título]2004

Alessandra Sanguinetti El devir de sus dias[O devir de seus dias]

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FONTE: CATÁLOGO DA 29˚BIENAL DE SÃO PAULO

El devir de sus dias [O devir de seus dias] – El tiempo vuela [O tempo voa]2005

76,2 x 76,2 cmFujiflex print Yossi Milo Gallery, Nova York; Ruth Benzacar Galería de Arte, Buenos Aires

Arnaud Maggs

Arnaud Maggs (nascido em 1926) é um artista e fotógrafo Canadense. Nascido em Montreal, ele vive em Toronto. Maggs é mais conhecido por retratos austeros dispostos em arranjos do tipo grade. Após trabalhar como designer gráfico, Maggs virou-se para a fotografia comercial na década de 1960. Com 47 anos, ele decidiu se tornar um artista visual concentrando-se em fotografia e conceitualismo e centrando-se em coisas como avisos de morte e as marcas que documentam o trabalho infantil nas fábricas têxteis francesas.

Seu título é enganador, pois, embora a imagem central em cada fotografia seja a cabeça de um ser humano, retratos certamente não é a intenção percebida. Talvez os indivíduos fotografados estivessem sujeitos à olhar a câmera, mas elas não são o tema do trabalho. No entanto, tomando como definir um tema de recursos humanos, cada fotografia pontua corajosamente a essa divisão entre o sujeito da câmera e o assunto do final pedaço da imagem múltipla. É uma divisão que é reiterada na apresentação dos retratos como dípticos. Há um tiro frontal e um perfil de cada um dos 32 rostos na exposição. Em cada par, cada fotografia parece completamente incompatível com a sua companheira, mas eles são da mesma pessoa. A construção da obra, tanto de forma horizontal e um eixo vertical (os pares estão ligados verticalmente em uma grade de quatro linhas de 16 fotografias cada) enfatiza a qualidade da investigação científica, ao fazer evidente a divergência fundamental entre o todo e partes.

64 Portrait Studies

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Arnaud Maggs

64 Portrait Studies 1976-197840,2 x 40,2 cm cada64 fotogafias em preto e branco; impressão em gelatina de prataCanadian Museum of Contemporary Photography; Susan Hobbs Gallery

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Lumiéres

Zeyt

Christian Boltanski

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FONTE: MOMA.ORG

Escultor, fotógrafo, pintor e diretor francês. Autodidata, começou a pintar em 1958 mas só começou a ter reconhecimento no final dos anos 60, com curtas avant-garde e com a publicação de cadernos em que ele aceitou sua infância. A combinação desses trabalhos que misturam fatos reais e ficcionais tanto de sua vida quanto de outras pessoas continuou central em sua arte. Além de apresentar seus assemblages com fotografias documentais tiradas de seu contexto original, nos anos 70 ele também experimentou criativamente com a produção de objetos em clay e a partir de materias não usuais como açúcar and ataduras de gaze.

Lumières [Luzes] 2000236,2 x 205,7 cm46 lâmpadas azuis, 1 fotografia em preto e brancoMarian Goodman Gallery

Christian Boltanski Lumiéres

Lumières [Luzes] 2000

350,5 x 320 cm48 lâmpadas verdes, 3 fotografias em

preto e brancoMarian Goodman Gallery

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Lumières [Luzes] 2000147,3 x 165,1 cm79 lâmpadas vermelhas, 1 fotografia em preto e brancoMarian Goodman Gallery

Christian Boltanski Lumiéres

Lumières [Luzes] 2000

255,3 x 177,8 cm96 lâmpadas verdes; 3 fotografias em

preto e brancoMarian Goodman Gallery

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Lumières [Luzes] 2000373,4 x 469,9 cm5 grupos de 12 lâmppadas azuis,5 fotografias em preto e brancoMarian Goodman Gallery

Christian Boltanski Lumiéres

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Lumières [Luzes] 2000173,4 x 345,4 cm 36 lâmpadas vermelhas, 3 fotografias em preto e brancoMarian Goodman Gallery

Christian Boltanski Lumiéres

Lumières [Luzes] 2000

221 x 129,5 cm48 lâmpadas azuis, 1 fotografia em preto

e brancoMarian Goodman Gallery

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Cada stand mostra uma única pessoa, de um lado como uma criança, do outro lado como um adulto.

Zeyt2001190 x 40 x 45 x cmInstalação, 16 fotografias em suporte de açoKewening Galerie

Christian Boltanski Zeyt

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Cindy Sherman

Cindy Sherman (Glen Ridge, 19 de janeiro de 1954) é uma fotógrafa e diretora de cinema norte-americana, mais conhecida por seus auto-retratos conceituais. Ela atualmente reside e trabalha em Nova Iorque. Através de um número diversos de trabalhos, Sherman levantou questões importantes e desafiadoras sobre o papel e a representação das mulheres na sociedade, a mídia e a natureza da criação de arte.

Começou a estudar pintura num colégio universitário em Nova Iorque, onde se tornou conhecida por sair à rua vestida como Lucille Ball, como forma de escape para os seus momentos de depressão. A

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FONTES: WIKIPEDIA.ORG; INFOPEDIA.PT

maioria das suas pinturas eram auto-retratos e reproduções de fotografias que retirava de revistas.

Começa a fotografar em 1977, produzindo uma série de imagens a preto e branco intituladas "Untitled Film Still". Cindy Sherman fotografava-se incorporando vários estereótipos femininos, inspirada por filmes da série B dos anos 50. Foi nesta época que começou a fotografar a cores, produzindo imagens de grande dimensão concentrando-se na iluminação e na expressão facial.

Os trabalhos de Cindy Sherman encontram-se em exibição em vários museus de todo o Mundo e recentemente foi lhe atribuída uma bolsa pela MacArthur Foundation. O seu primeiro filme, "Office Killer", data de 1997.

Mulher com vestido de verão200376,2 x 50,8 cmFotografia coloridaMetro Pictures Gallery

Cindy Sherman

Sem título [Mulher sentada com janela ao fundo]

2008163,8 x 147,3 cm

Fotografia coloridaMetro Pictures Gallery

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Sem título, 473 [Mulher com casaco de pele]2008178,3 x 152,4 cm Fotografia coloridaGagosian Gallery

Cindy Sherman

Sem título, 475 [Duas mulheres num salão de festas]

2008219,2 x 181,6 cm

Fotografia coloridaGagosian Gallery

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Cindy Sherman

Sem título, 468 [Mulher com prédio ao fundo]2008

178,3 x 137,2 cmFotografia colorida

Gagosian Gallery

Sem título [Mulher com luzes coloridas ao fundo]2008154,3 x 122,6 cmFotografia coloridaMetro Pictures Gallery

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Diane Arbus

Diane Arbus (nascida em março de 1923 e falecida em julho de 1972), fotógrafa e escritora norte-americana famosa por seus retratos em preto e branco de pessoas marginalizadas, excêntricas e portadoras de deficiências físicas e mentais (anões, gigantes, travestis, nudistas, artistas de circo). Arbus foi a primeira fotógrafa norte-americana a exibir seu trabalho na Bienal de Veneza.

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Identical Twins, Roselle, N.J.[Gêmeas idênticas, Roselle, New Jersey]196737,5 x 38,6 cmFotografia em preto e brancoTate Gallery

Diane Arbus

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Untittled[Sem título - Duas anãs de chapéu na rua]1970-197136,9 x 36,6 cmFotografia em preto e brancoTate Gallery

Diane Arbus

Tattooed Man at a Carnival, Md[Homem tatuado no parque de diversões,

Maryland]1970

36,8 x 37,1 cmFotografia em preto e branco

Tate Gallery

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Mexican dwarf in his hotel room, N.Y.C[Anão mexicano no seu quarto de hotel, N.Y.C]197038,2 x 36,9 cmFotografia em preto e brancoTate Gallery

Diane Arbus

A young Brooklyn family going for a Sunday outing [Jovem família do Brooklyn sainda

para um passeio dominical, N.Y.C]1966

38,8 x 37,3 cmFotografia em preto e branco

Tate Gallery

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Masked Woman in a Wheelchair, Pa[Mulher mascarada numa cadeira de rodas, Pensilvânia]197037,8 x 37,2 cmFotografia em preto e brancoTate Gallery

Diane Arbus

A Jewish Giant at Home with his Parents in the Bronx, N.Y.

[Gigante judeu em casa com seus pais no Bronx, NovaYork]

197138,6x 38,4cm

Fotografia em preto e brancoTate Gallery

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Russian Midget Friends in a Living Room on 100th Street, N.Y.C.[Anões russos numa sala de estar na 100th Street, N.Y.C.] 169337,1 x 37,7 cmFotografia em preto e brancoTate Gallery

Diane Arbus

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Mestre Júlio Santos e Luiz Santos

Mestre Júlio é um fotopintor, profissão muito comum no começo do século XX, tempo em que a fotografia ainda precisava da ajuda de um colorista-pintor para complementar a imagem preto e branca.

Com o advento da fotografia digital, poderia se pensar que o oficio da fotopintura acabaria de vez e ficaria na memoria dos saudosistas. Apesar das dificuldades, Mestre Júlio não desistiu e, com a ajuda da filha, resolveu a tecnologia digital para transformar o negócio da fotopintura. “Mantive as características estéticas da fotografia colorizada, mas hoje uso o Photoshop, scanners e outros programas e equipamentos de captação e tratamento de imagem disponíveis”, detalha Mestre Júlio.

O termo fotopintura contemporânea foi criado pelo artista Luiz Santos, que idealizou o projeto e o propôs a Julio, em setembro de 2009. De lá até os dias de hoje, criaram a seqüência de 25 retratos dos pacientes do hospital psiquiátrico Ulisses Pernambucano, no Recife.

Imediatamente após serem tomados por Luiz Santos, os retratos seguiram para Julio que, auxiliado por algumas poucas informações sobre os perfis dos retratados, realizou a sua livre intervenção, quando lançou mão de toda a sua experiência de cinco décadas de fotopintura tradicional.

Fotopintura Contemporânea

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Mestre Júlio Santose Luiz Santos

Fotopintura Contemporânea2009-201118 x 24 cm cada6 fotografias em papel Hannemuller, moldura barroca e vidro antirreflexoGaleria PELigro

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Mestre Júlio Santose Luiz Santos

Fotopintura Contemporânea2009-201118 x 24 cm cada6 fotografias em papel Hannemuller, moldura barroca e vidro antirreflexoGaleria PELigro

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Mestre Júlio Santose Luiz Santos

Fotopintura Contemporânea2009-201118 x 24 cm cada6 fotografias em papel Hannemuller, moldura barroca e vidro antirreflexoGaleria PELigro

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Rosana Paulino

Artista plástica e educadora. Em sua obra investiga questões ligadas a gênero e etnia, notadamente as que envolvem a situação social da mulher negra no Brasil. Atualmente é doutoranda em Artes Plásticas, modalidade Poéticas Visuais, pela Universidade de São Paulo (ECA/USP).

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Rosana Paulino

Parede da memória19948 x 8 x 3 cm cadaFotografias em tecidoGaleria Virgílio

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Rosana Paulino Bastidores (Embroidery frames)1997Diâmetro de 30 cmImagem transferida; tecido; linha de costuraGaleria Virgílio

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Rosângela Rennó

Rosângela Rennó Gomes (Belo Horizonte-MG, 1962) é uma artista intermídia e fotógrafa. Formada em arquitetura pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, em 1986, e em Artes Plásticas pela Escola Guignard, em 1987.

No final da década de 1980 cria suas primeiras obras, que tem como base fotografias de álbuns de família. Entre 1991 e 1993, integra o Visorama, grupo de estudos de arte contemporânea.

Em suas fotografias, objetos, vídeos e instalações, a artista aborda

discussões acerca da natureza da imagem. Realiza trabalhos com base em fotos 3 x 4, produzidas em estúdios populares. Em 1992, inicia o projeto Arquivo Universal, um banco de dados virtual, composto por trechos de textos jornalísticos, que contêm referências a imagens fotográficas. Em paralelo, trabalha com fotografias obtidas em arquivos públicos e privados, como as imagens de presos do extinto Departamento de Medicina e Criminologia, pertencentes ao Museu Penitenciário Paulista.

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FONTE: ITAUCULTURAL.ORG.BR

Carrazeda + Cariri

Carrazeda + Cariri é composta por cinco conjuntos de retratos feitos com a técnica da fotopintura pelas mãos de Mestre Julio de Fortaleza e outros quatro pintores da região do Cariri no Ceará. No resgate de mais uma técnica e uso da fotografia, Rennó solicita aos cinco artistas populares que pintem os mesmos retratados, formando galerias onde ficam evidentes as diferenças entre eles.

Rennó escolheu para esta série homens de Carrazeda, um vilarejo em Portugal onde não há mulheres suficientes para eles se casarem. A partir de sites e blogs estas pessoas divulgam a situação do local para atrair futuras esposas.

Série Vulgo

Série composta de imagens realizadas a partir de negativos que fazem parte do acervo do Museu Penitenciário de São Paulo.

Rosângela Rennó

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FONTES: DOBRASVISUAIS.WORDPRESS.COM; ULT.UFBA.BR/ENECULT2007/NINAVELASCO.PDF

Carrazeda + Cariri | Galeria Abdom200940 x 30 cm cada18 fotografias por conjunto em papel de prata/gelatina, pintadas com pastel seco [políptico composto por 36 peças]Galeria Vermelho

Rosângela Rennó

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200940 x 30 cm cada18 fotografias por conjunto em papel de prata/gelatina, pintadas com pastel seco [políptico composto por 36 peças]Galeria Vermelho

Carrazeda + Cariri | Galeria Mestre Demontier

Rosângela Rennó

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Cerimônia do Adeus – Grupo 21997-200350 x 68 cm cada4 fotografias digitais, laminadas sob acrí licoGaleria Vermelho

Rosângela Rennó

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Cerimônia do Adeus – Grupo 31997-200350 x 68 cm cada4 fotografias digitais, laminadas sob acrí licoGaleria Vermelho

Rosângela Rennó

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Cerimônia do Adeus – Grupo 41997-200350 x 68 cm cada4 fotografias digitais, laminadas sob acrí licoGaleria Vermelho

Rosângela Rennó

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Cerimônia do Adeus – Grupo 101997-200350 x 68 cm cada4 fotografias digitais, laminadas sob acrí licoGaleria Vermelho

Rosângela Rennó

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Série Vulgo

< Número

1997-200350 x 68 cm cada4 fotografias digitais, laminadas sob acrí licoGaleria Vermelho

Rosângela Rennó

Twister >

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Série Vulgo

< Scar

1997-200350 x 68 cm cada4 fotografias digitais, laminadas sob acrí licoGaleria Vermelho

Rosângela Rennó

Three roles >

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PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011

Série Vulgo1997-200350 x 68 cm cada4 fotografias digitais, laminadas sob acrí licoGaleria Vermelho

Rosângela Rennó

Rosângela Rennó

Parede cega2000169 x 104 x 9 cmFotografia pintada sobre painel em MDF, espuma e lycraGaleria Vermelho

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Siegbert Franklin

Nasceu em Fortaleza (CE) em 1957. É pintor, desenhista e gravador. Trabalha com instalações e multimídia, computação gráfica e infogravura.

Retratos de Família é um trabalho em processo, que ao longo dos anos vem sendo sedimentado com mais memórias e histórias para contar. Pretendendo divulgar o resultado de uma longa caminhada de estudos e impressões, propondo a partir do mundo imaginário e do subjetivo, uma resposta para as questões já tão estudadas sobre o que define nossa identidade.Usando sobreposições de imagens fotográficas tiradas de entes queridos, parentes ou desconhecidas, aplicadas sobre pinturas, tecidos, objetos, cartas, poemas, Siegbert tenta traçar a essência de nossa formação, a memória coletiva que temos de família. História, cultura, etnias se confundem num só trabalho, nessas fotografias, Siegbert tenta alcançar no espectador o cerne de nossa individualidade através da consciência de que também somos um pouco do outro.

Retratos de Família

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FONTE: CONFOTO.ART.BR

Retratos de Família 200733 x 24Colagem digital, técnica mistaMAC-Fortaleza; Prêmio Porto Seguro de Fotografia

Siegbert Franklin

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Retratos de Família 200733 x 24Colagem digital, técnica mistaMAC-Fortaleza; Prêmio Porto Seguro de Fotografia

Siegbert Franklin

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Retratos de Família 200733 x 24Colagem digital, técnica mistaMAC-Fortaleza; Prêmio Porto Seguro de Fotografia

Siegbert Franklin

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Retratos de Família 200733 x 24Colagem digital, técnica mistaMAC-Fortaleza; Prêmio Porto Seguro de Fotografia

Siegbert Franklin

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Retratos de Família 200733 x 24Colagem digital, técnica mistaMAC-Fortaleza; Prêmio Porto Seguro de Fotografia

Siegbert Franklin

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A Volta do Lambe-Lambe

Tonho Ceará

Tonho Ceará , pseudônimo de Antonio Monteiro Gois, nasceu em Juazeiro do Norte (CE) e é fotógrafo desde os 17 anos. Saiu de lá em 1977, direto para Recife (PE), sozinho, com o intuito de trabalhar e morar numa cidade grande, que oferecesse mais oportunidades. Instalou sua câmera na Praça Dom Vital, ao lado do Mercado de São José, na época meca da fotografia popular em Pernambuco, no bairro de mesmo nome, no Recife, principal local da capital a abrigar o ofício de lambe-lambe.

O projeto A Volta do Lambe-Lambe foi patrocinado pelo Programa BNB de Cultura. Consistiu em realizar viagens entre o Recife e a cidade de Juazeiro do Norte (CE), fotografando o povo, gratuitamente, com uma câmera lambe-lambe. Os retratos foram tirados pelo fotógrafo popular Tonho Ceará, nascido no Juazeiro do Norte e mudado para o Recife há mais de trinta anos.A idéia, a elaboração do projeto, bem como a direção, foi de Luiz Santos, fotógrafo e videomaker pernambucano. Ao longo das viagens, além de fotografar a ação do retratista, Luiz Santos produziu uma vasta documentação fotográfica e produziu o documentário curta-metragem cinema de dois tões, além da mostra O Mundo Real é uma Fotografia, no Museu da Cidade do Recife.

PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011

FONTES: CONFOTO.ART.BR; LOCALFOTO.COM.BR/AVOLTA/

Tonho Ceará A Volta do Lambe-Lambe2006-200840 x 30 cm cada10 fotografias em preto e branco (P&B)Prêmio Porto Seguro de Fotografia

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FONTE: CONFOTO.ART.BR

Tonho Ceará

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FONTE: CONFOTO.ART.BR

A Volta do Lambe-Lambe2006-200840 x 30 cm cada10 fotografias em preto e branco (P&B)Prêmio Porto Seguro de Fotografia

Tonho Ceará

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FONTE: CONFOTO.ART.BR

A Volta do Lambe-Lambe2006-200840 x 30 cm cada10 fotografias em preto e branco (P&B)Prêmio Porto Seguro de Fotografia

Tonho Ceará

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FONTE: CONFOTO.ART.BR

A Volta do Lambe-Lambe2006-200840 x 30 cm cada10 fotografias em preto e branco (P&B)Prêmio Porto Seguro de Fotografia

Tonho Ceará

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FONTE: CONFOTO.ART.BR

A Volta do Lambe-Lambe2006-200840 x 30 cm cada10 fotografias em preto e branco (P&B)Prêmio Porto Seguro de Fotografia

Vírginia de Medeiros

Virginia de Medeiros nasceu em Feira de Santana (BA), em 1973, e formou-se em artes visuais na Universidade Federal da Bahia (UFBA), onde concluiu mestrado em 2002. No ano seguinte, foi contemplada com a Bolsa Vitae de Artes, em São Paulo, pelo projeto As Dobraduras da Matéria: uma Poética do Metamorfismo no Corpo das Travestis. Atua principalmente em fotografia, e suas obras têm, muitas vezes, cunho de pesquisa antropológica. Vive e trabalha em Salvador.

PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011

FONTE: ITAUCULTURAL.ORG.BR

A artista vem juntando fotografias publicadas em revistas especialistas em relatar o cotidiano glamourizado de personalidades celebradas pelos meios de comunicação de massa, sobretudo em uma coluna determina da revista Caras, onde são apresentas fotos de corpo inteiro de atrizes, cantores, etc. A artista, interessada em identificar e problematizar os estereótipos da imagem da mulher no campo social, num segundo momento, comparou essas fotos com outras de um antigo arquivo pessoal de retratos onde ela mesma aparecia em poses muito semelhantes àquelas da revista.Após ampliar essas imagens por meio de fotocopias em preto-e-branco, a artista seleciona cada uma delas, enfatizando algumas partes das fotos. Essas partes são transferidas para lajotas de cimento que, após receberam as imagens, são instaladas no chão. Nesse processo de instalação, a artista mostra derivações de um mesmo conceito estratificado de mulher.Dispostas no chão, tomando toda a extensão do espaço dedicado ao fluxo do público, a artista obriga o visitante a caminhar sobre sua intervenção.

Quem passar por cima verá

Quem passar por cima verá200230 x 30 cm cadaTonner sobre placa de concreto pré-moldadaCortesia da artista

Vírginia de Medeiros

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FONTE: ITAUCULTURAL.ORG.BR

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Montagem

PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011

Montagem

PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011

Montagem

Revelações

PROJETO INTEGRADO DE CRÍTICA E CURADORIA | 2011Profa. Dra. Vitória Daniela

BoussoProfa. Dra. Renata Motta

ARTE: CRÍTICA & CURADORIA

1˚ SEMESTRE/2011

02/05/2011