Post on 10-Jul-2015
Resumos Português :F
Interpretação:
Compreender a estrutura interna e externa da obra (incluindo planos narrativos);
ESTRUTURA EXTERNA:
10 cantos com 1102 estâncias / estrofes.
Estrofes com 8 versos – oitavas
Esquema rimático – ab aba b cc
Rima – cruzada nos 6 primeiros versos e emparelhada nos 2 últimos
Métrica – versos decassílabos (10 sílabas)
ESTRUTURA INTERNA:
Proposição: onde o poeta expõe, em síntese, o que vai cantar.
Invocação: o poeta faz apelo a seres sobrenaturais, às musas, para que o ajudem a
contar os feitos heróicos dos humanos.
Dedicatória: o poeta dedica o poema ao rei D. Sebastião.
Narração: o poeta narra os acontecimentos da “História de Portugal”, cuja acção
central é “a viagem do caminho marítimo para a Índia”.
PLANOS NARRATIVOS:
Plano da Viagem – celebração de uma viagem (Despedidas em Belém)
Plano da Historia de Portugal – contar história de um povo, a história de Portugal
(Pedro e Inês de Castro; Batalha de Aljubarrota)
Plano da Mitologia/Maravilhoso (Deuses) – ao qual os portugueses se equiparam
(Consílio dos deuses)
Plano das Considerações / Plano do Poeta – A voz do poeta ergue-se na 1ª pessoa
NOTA: esta narração inicia-se “in medias res”, isto é, a acção não é narrada pela ordem
cronológica dos acontecimentos, inicia-se já no decurso da viagem, sendo a parte inicial
narrada posteriormente (num processo de Analepse).
Reconhecer a obra como uma epopeia, através das suas características; (LER)
“Os lusíadas” são uma epopeia, pois trata-se de uma narrativa, em verso, com
linguagem cuidada e estética, que celebra e glorifica os feitos grandiosos do povo
Português (como por exemplo, a viagem de Vasco da Gama á Índia), tendo grande
importância para a humanidade e principalmente para os Portugueses porque
representam a História e a cultura da nação.
Definir epopeia; (LER)
Narrativa em versos que narra, através de uma linguagem cuidada, os feitos
grandiosos de um herói com interesse para a Humanidade.
Divisão silábica de um verso; esquema Rimático; Tipos de Rima;
Estrutura Externa: Dez cantos com um nº variável de estrofes.
Estrofes de oito versos: Oitavas
Esquema Rimático: ABABABCC
Rima: Cruzada nos 6 primeiros versos e emparelhada nos 2 últimos
Métrica: Versos decassílabos. Não esquecer que não se conta a ultima divisão e as
vogais unem-se (exemplo: to|da a|)
Exemplo: Can|tan|do es|pa|lha|rei| por| to|da a| par|te
Consílio dos Deuses Júpiter:
“Determino que sejam agasalhados (…)”; “(…) sobre as cousas futuras do Oriente”
Vénus:
“Sustentava contra ele (Baco)… afeiçoada á gente lusitana”
Marte:
“Mercúrio (…) lhe vá mostrar (ao povo português) a terra onde se informa e se
reformar (castabeleço) para prosseguirem, depois, a viagem”
Baco (Oponente): “Não consentia no que Júpiter disse (…)”
Apóstrofe - recurso estilístico que consiste em envocar/chamar algo ou alguém.
Exemplos:
"Eternos moradores do Luzente";
"Ó Padre (...)";
"(...) tu, Padre de grande fortaleza (...)";
Perífase - consiste em dizer por outras palavras o que poderá ser dito simplesmente por
algumas (ou uma). Este recurso confere ursualismo e impressionismo á linguagem.
Exemplos:
“Forte gente Lusa” = Portugueses
“Gente do Rómulo” = Romanos
( Acta do consílio ,questionário e a Ficha Síntese do Consílio dos DEUSES!)
Inês de Castro
Aconteceu um caso triste, mas que mostra quanto é sincero e terno o coração dos
portugueses...
D. Afonso IV tinha um filho, D. Pedro, que gostava muito de uma dama da rainha,
chamada D. Inês de Castro; mas o príncipe não podia casar com uma senhora
qualquer, mas só com uma princesa de sangue real. Por isso, D. Afonso afligia-se ao ver
o filho tão preso dos encantos de D. Inês e não querendo casar-se com nenhuma
princesa verdadeira.
O Rei aconselha-se com os seus ministros e resolveram tirar a vida à pobre D. Inês,
cujo o único pecado e crime era amar o seu príncipe.
Vão buscá-la a Coimbra e trazem-na arrastada à presença do Rei.
Apertando muito ao peito os filhinhos que tinha de D. Pedro, Inês chora, pede e suplica
piedade, não para ela, mas para os filhos que, ficando órfãos, tudo perderiam.
Ainda se comove o rei, mas não se comovem os conselheiros. Arrancam das espadas
de aço fino e trespassam o seio da formosa Inês.
Assim que ela morreu, chorou-a todo o povo, tão nova e bonita era a apaixonada de D.
Pedro. Este não se esqueceu nunca da sua amada. Assim que subiu ao trono, coroou-a
rainha como se viva fosse, entre festejos e pompas solenes. E castigou com
severidade os ministros responsáveis pela morte da sua amada. Mas nem só a eles
castigou. Enquanto reinou nunca perdoou nenhum crime, e não consentiu já mais que
um homem mau vivesse tranquilo e impune.
Foi justo e, por vezes, cruel. Mas, austero e bravo, soube defender o seu reino das
cobiças alheias.
( Questionário da Inês e anexar aquela ficha “ Inês de castro –
Analise do episodio perspectiva trágica e lírica” )
Batalha de Aljubarrota
O narrador: Vasco da Gama (heterodiegético) – uma vez que apenas conta
a “Batalha”da qual não fez parte, ao narratario (é a pessoa a quem e
contada a historia): Rei de Melinde.
Soa a trombeta castelhana, dando o sinal de batalha. Som horrendo que parece
correr do norte ao sul de Portugal. As mães aflitas apertam os filhinhos ao peito, e
rostos há que mudam de cor.
Trava-se a luta entre Espanhóis e Portugueses, com fúria imensa de parte a parte.
Numerosíssimos, os inimigos crescem sobre a gente de Nuno Álvares Pereira e entre
eles estão os próprios irmãos do futuro Condestável.
D. João grita aos seus soldados que defendam a sua terra ameaçada, pois a liberdade
da Pátria dependia da coragem destes. D. João, vendo em risco os soldados
portugueses, precipita-se em auxílio da hoste já cercada. Todos os seus soldados o
acompanham e, sem medo de perder a vida, atiram-se para o meio dos inimigos.
O rei castelhano e os seus milhares de soldados lutam desesperada e raivosamente,
mas, apesar de serem mais do que os nossos, não resistem à coragem lusitana.
São vencidos os castelhanos que fogem dos campos de Aljubarrota.
( Por o questionário da Batalha de Aljubarrota)
O que é a Gradação?
Sucessão de termos (3 pelo menos ) sintacticamente equivalentes, que intensificam ou
minimizam uma ideia (crescente ou decrescente).
Ex: “Uma árvore tem raízes, tem tronco, tem ramos, tem folhas, tem varas, tem flores,
tem frutos …”
Gramática:
Passar dos resumos anteriores a analise sintáctica
Análise Sintáctica
Sujeito: Quem pratica a acção
Simples: 1
Composto: 2
Oculto: escondido
Indeterminado: Não se sabe quem é
Inexistente: Não existe
Predicado: Acção Praticada
C.D: O que?
C.I: A quem?
C.C.Lugar: Onde?
C.C.Tempo: Quando?
Vocativo – Chamamento ou evocação de algo / alguém. O sujeito normalmente
é oculto.
Atributo – Palavra da classe dos adjectivos que caracteriza o sujeito ao qual
está ligado.
Predicativo do sujeito – é uma palavra que qualifica o nome tendo a função de
C.D. Vem acompanhado de um verbo copulativo ( ser, estar, ficar, parecer,
permanecer, continuar).
C.Determinativo – “O automóvel dela”.
Aposto- Vem entre virgulas referindo-se ao sujeito.
C.C.Modo - Como?
C.C.Fim – Para quê?
C.C.Causa – Porquê
C.C.Companhia – Com quem?
C.C.Meio – Como fui? (a pé, carro…)