Resumo Usinagem

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Usinabilidade

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ATIVIDADE DISTNCIA RESUMO AULA 06Nome: Giovani Rodrigues PereiraCarto: 181124Usinabilidade dos materiais.A usinabilidade dos materiais um valor numrico de comparao, relacionada a um conjunto de propriedades de usinagem de diferentes materiais. Propriedades de usinagem so caractersticas que causam efeitos em variveis dependentes de sada do processo, como por exemplo, esforos de corte, vida da ferramenta, temperatura do corte, entre outros.A usinabilidade no s depende das propriedades dos materiais, como tambm de outras variveis independentes de entrada, por isso um material pode ter diferentes valores de usinabilidade dependendo das condies de usinagem.A usinabilidade de um material observada no contexto da operao de corte, do material e da geometria da ferramenta e das condies de corte, os smbolos Zv e Zs so usados para descrever a usinabilidade. Zv baseia-se na posio e no comportamento de desgaste em relao velocidade de corte, em velocidades acima da crtica, alm disso, Zv pode ser considerada boa quando o material pode ser usinado com alta velocidade de corte e com seo de cavaco grande. J Zs baseia-se na formao do cavaco e dado como bom se a adeso do material pequena e no forma cavacos em fita ou enrolados, alm da superfcie ser lisa e isenta de rebarbas.Usinabilidade e as Classes de Materiais.Geralmente a usinabilidade avalia a habilidade de o material ser usinado, o desgaste que ele cria na aresta de corte e a formao do cavaco. Designa-se um material de boa usinabilidade quando o corte ocorre sem problemas e a vida til da ferramenta apropriada. Para determinar a usinabilidade, em geral, so feitos testes prticos e comparados com outros materiais testados em condies aproximadas. Nestes testes alm da dureza e resistncia mecnica so levados muitos outros fatores como microestrutura, rudo, entre outros.A norma ISO separa os materiais em seis grupos que possuem propriedades exclusivas referentes usinabilidade, so eles:

ISO P Ao: Sua usinabilidade depende de elementos de liga, tratamento trmico e fabricao. O controle de cavaco costuma ser simples. Aos baixo carbono produzem cavacos longos e pastosos e por isso requerem aresta de corte viva. A fora de corte para aos deve permanecer dentro de uma faixa limiteISO M Aos inoxidveis: A usinabilidade destes tambm depende dos fatores citados para aos comuns. Em geral, quanto maior o teor de liga, menor ser sua usinabilidade. Por normalmente apresentar cavacos mais longos, o controle de cavacos deve ser feito em materiais ferrticos e martensticos, sendo ainda mais crticos em austenticos e duplex. A usinagem desses aos geram altas foras de corte, aresta postia e superfcies quentes e endurecidas por trabalho. A adio de enxofre feita para melhorar a usinabilidade enquanto a adio de molibdnio e nitrognio piora.ISO K Ferros fundidos: Costumam gerar cavacos curtos com bom controle de cavaco na maioria das condies. Velocidades altas na sua usinagem podem gerar desgaste abrasivo na ferramenta, principalmente se o material apresentar incluses de areia. Geralmente so usinados com ferramentas com ngulo de cunha e ponta grandes, pois proporcionam arestas robustas e aplicaes seguras. Ferros fundidos geralmente so usinados sem refrigerao, mas o uso da mesma pode ser feito para reduzir a contaminao por poeira de carbono e ferro.ISO N Materiais no ferrosos: Alumnio gera cavacos longos e seu controle relativamente fcil com a presena de liga, pois o alumnio puro pastoso e requer aresta de corte viva, alm de alta velocidade. A fora de corte para usina-lo, pode ser usinado com metal duro sem cobertura para baixo teor de silcio e com ponta PCD para teores mais altos de silcio.ISO S Superligas resistentes ao calor e Titnio: As propriedades fsicas e o comportamento de usinagem de cada superliga variam consideravelmente, a usinabilidade piora de acordo com a sequncia a seguir: materiais base de Fe, materiais base de Ni e materiais base de Co. Alm de resistncia a altas temperaturas possuem os cavacos segmentados de difcil controle que geram altas foras de corte. As propriedades destas ligas criam desgaste tipo entalhe na profundidade de corte mxima e um ambiente abrasivo para aresta de corte. Em certos processos como torneamento e fresamento podem ser usadas ferramentas cermicas.O titnio possui baixa condutividade trmica e sua resistncia retida a altas temperaturas trmicas, gerando foras de corte altas e calor excessivo na aresta de corte. Seu cavaco costuma ser fino e serrilhado que em contato estreito na face sada gera foras de corte concentrada prxima aresta de corte. Se a velocidade de corte for alta poder ocorrer reao qumica entre cavaco e o material da ferramenta, causando lascamento ou quebra da pastilha, para no ocorrer reao, a ferramenta deve ter alta dureza a quente e baixo teor de cobalto. Recomenda-se metal duro sem cobertura de gros finos com boa tenacidade da aresta e geometria positiva.ISO H - Aos endurecidos: A usinagem destes tipos de aos se da com um bom controle de cavaco e geralmente existe a necessidade de altas foras de corte. A ferramenta deve ter boa resistncia a deformao plstica, estabilidade qumica e alta resistncia mecnica e ao desgaste abrasivo. CBN e Cermicas mistas reforadas com whisker3 so bastante utilizadas, porm nas aplicaes de fresamento e furao quase sempre utilizado o metal duro.