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7/18/2019 Resenha - Derrida
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RESENHA
Seminário de doutorado
Prof. Marcelo Cattoni
2012/02
Aluno: Fernando Noueira Martin! "#nior
Livro: DERRIDA, Jacques. E!$ectro! de Mar%. Rio de Janeiro: Relume-
Dumará, 1994. 234 p.
&ntrodu'(o
er Derrida ! sempre uma e"peri#ncia sin$ular. Ao con%rário de ou%ra
lei%uras que se encamin&am para '(iloso(ias), lei%uras es%as que por*en%ura s+o
árduas, áridas, in%rincadas, o %e"%o derridiano apresen%a ou%ra sor%e de
di(iculdades.
al*e uma das maiores passe por %odas as in%er(aces acad#micas
poss*eis com o %e"%o. E"plicamos.
A lin$ua$em / e a e"i$#ncia / acad#mica, que prea 0e peca por um
cer%o ri$or em especial (ormal a%ri%a uma e ou%ra e ou%ra *e com o %e"%o de
Derrida. As e"i$#ncias nsi%as na produ+o de peas acad#micas / uma
resen&a, por e"emplo / esarra numa lin$ua$em que, lon$e de ser alin&á*el
em raciocnio0s, ! de (a%o estruturalmente mul%*oca.
Jacques Derrida arre$imen%a na sua ora uma escri%a sumamen%e
cons%ruda como prosa poética. on%e5dos pol%icos, (ilos6(icos, sociol6$icos
a%! s+o *eiculados por sen%enas, %rec&os de sen%enas, pala*ras que, se
e"pressam por *ees lin&as de pensamen%o, e"pressam %am!m, e a %odo
momen%o, in5meras ou%ras coisas.
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omo %oda prosa po!%ica / como %oda poesia mesmo / a ora de
Derrida reverbera o %empo %odo con%e5dos m5l%iplos, in%ui7es aos mon%es,
sen%imen%os e inc8modos sempre-mu%an%es, sempre-repropos%os, sempre-
presena-aus#ncia-e-u%ro.
e a ora aqui resen&ada se pres%a a %ra%ar de espec%ros, de uma %eoria
e de uma prá%ica espec%rais, dos di*ersos (an%asmas, espri%os do mar"ismo, a
pr6pria lin$ua$em derridiana é espectral em si , como a poesia %am!m sempre
o !. Es%á e n+o es%á, di e n+o di, e *ol%a e dier, e a sur$ir. oa como um
umido no (undo da men%e, ou da alma, que liera inopinadamen%e con%e5dos,
insights, espasmos in%elec%uais.
Da que me parece que a ora de Jacques Derrida, se ! %ra%ada na
academia, %am!m resis%e a ela %remendamen%e. Resis%e onde a academia !
do$ma, onde ! re$ra e ordem ce$as, onde ! (orma e (8rma. Derrida ! insolen%e
a, como %oda poesia %am!m o !.
i*e $randes di(iculdades de enquadrar a ora de Derrida nos &ái%os
acad#micos que *en&o cul%i*ando &á mui%o. er sua ora, analisá-la, preparar
apresen%a7es de $rande n5mero de pá$inas para os cole$as me pareceu uma%are(a e"crucian%e, %al*e imposs*el.
A cada pá$ina meu loco de no%as receia o input de um n5mero
alarman%emen%e al%o de in(orma7es, de proposi7es, de in%ui7es, de
circun*olu7es. A 'lin&a $eral), o 'camin&o derridiano), minimamen%e linear, n+o
me sur$ia claramen%e. que sur$ia era a po%#ncia proposi%i**a de um %e"%o
radicalmen%e po!%ico / e %oda sua pu;ana, principalmen%e pol%ica 0pois %oda
poesia ! dras%icamen%e pren&e de 'poli%icidade).
<a apresen%a+o em sala de aula, (a%almen%e / e se dependesse de mim
/ duas &oras e meia de aula %ranscorreriam numa análise de duas ou %r#s
pá$inas apenas da ora. %ra%amen%o das demais / do que prop7e o au%or das
demais / %ornar-se-ia imposs*el, pelo %empo n(imo para %ra%ar um li*ro
amplssimo.
E %al si%ua+o %ornou-se pa%en%e na min&a resen&a. =ue n+o ! resen&aacad#mica, pois a lin&a $eral de Derrida s+o lin&as $erais, mui%as e mui%as. e
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com a *ira+o de uma prosa po!%ica eu li a espec%ralidade derridiana, (oi
%am!m com pena de prosa po!%ica que escre*i sore es%a espec%ralidade.
Realmen%e n+o %i*e como (aer al$o di(eren%e. Era o que, de (a%o e de
(undo, a ora me e"i$ia.
---
>assaremos por %odas as par%es do li*ro, indicadas em su%%ulo
ne$ri%ado, an%es das coloca7es.
E%)rdio
'Aprender a *i*er): compromisso imposs*el e necessário.
ensaio: no descon&ecido o que de*e (icar por *ir.
Aprender a *i*er, en%re a *ida e a mor%e / *aler-se de al$um (an%asma.
Espec%ral n+o e"is%e? es%ar-com os espec%ros: pol%ica da mem6ria, da&erana e das $era7es.
@ala-se em nome da ;us%ia: onde ela ainda n+o es%á presen%e.1
>ol%ica: respei%o por aqueles que ;á n+o s+o e por aqueles que ainda ser+o.
Responsailidade, para al!m de %odo presen%e *i*o.
Jus%ia / para al!m do presen%e *i*o em $eral.
1 Walter Benjamin, 12ª tese sobre o conceito de história: “O sujeito doconhecimento histórico é a própria classe combatente e oprimida. Em ar!, elaaparece como a "ltima classe escra#i$ada, como a classe #in%adora &ue consuma atare'a de liberta()o em nome das %era(*es de derrotados. Essa consci+ncia,reati#ada durante al%um tempo no mo#imento esparta&uista, 'oi sempre inaceit#elpara a socialdemocracia. Em tr+s dec+nios, ela &uase conse%uiu e!tin%uir o nomede Blan&ui, cujo eco abalara o século passado. Preferiu atribuir à classeoperária o papel de salvar gerações futuras. Com isso, ela a privou dassuas melhores forças. A classe operária desaprendeu nessa escola tanto o
ódio como o espírito de sacrifício. Porue um e outro se alimentam daimagem dos antepassados escravi!ados, e n"o dos descendentesliberados.- ri'o e sublinhado nosso.
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&n*un'+e! de Mar%
Espec%ros: 'mais de um) e 'menos de um) / time is out of joint .
'm espec%ro ronda a Europa): 1B nome do Cani(es%o.
A espera do aparecimen%o do espec%ro.
A osess+o, a e"peri#ncia, a ronda do espec%ro / drama%ur$ia da Europa
moderna.
>aul aler: descenden%e de &aFespeare e de Car".2
>aul aler: 'A pol%ica do espri%o).
Espec%ro: de*ir-corpo, (orma (enomenal e carnal do espri%o.
Espec%ro: n+o se sae o que ! / ! al$uma coisa? 'essa oisa n+o ! uma
coisa).
E(ei%o de *iseira: n+o *emos quem nos ol&a.
'ensiilidade insens*el), 'in%an$iilidade %an$*el), 'al$u!m como al$um
ou%ro)? 'es%e al$um ou%ro espec%ral que nos ol&a).
Armadura: *er sem ser *is%o, mas (alar para ser ou*ido.
Ins$nia suprema do poder: poder *er sem ser *is%o.3
Rei ! uma coisa / o Rei n+o es%á com o corpo.
r#s coisas da oisa:
1. u%o: iden%i(icar os despo;os, localiar os mor%os. 'G preciso saer), '!
preciso saer quem es%á en%errado onde e que nisso que res%a dele, &á
res%o. =ue ele se man%en&a a e n+o sai mais daH)
2 “O passado, mais ou menos 'antstico, ou mais ou menos or%ani$ado
posteriormente, a%e sobre o 'uturo com um poder compar#el ao do própriopresente.- /aul 0aler. O panóptico de Bentham. 3 ins4%nia suprema 'eita tecnolo%ia.
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2. @alar de $era7es de crnios ou espri%os / so responsailidade da
ln$ua, que marca o nome ou o sus%i%ui.
3. A coisa %raal&a? o espri%o do espri%o ! %raal&o. aler: espri%o como
po%#ncia de %rans(orma+o.
sidiolo$ia: repe%i+o e primeira 0e 5l%ma *e / o Acon%ecimen%o %o%almen%e
ou%ro / e(e%i*idade e presena do espec%ro.
'Ap6s o (im da &is%6ria, o espri%o *em a re*ir, ele (i$ura ao mesmo %empo um
mor%o que re*!m e um (an%asma cu;o re%orno esperado se repe%e, mais e mais.)
/ um espec%ro ! sempre um re%ornan%e.
5l%imo a quem um espec%ro pode aparecer, diri$ir a pala*ra ou pres%ar a
a%en+o, ! a um espec%ador enquan%o %al / os scholars acredi%am que as%a
ol&ar.
s scholars: ;á n+o se encon%ram na posi+o mais compe%en%e para (aer o
que ! necessário, (alar ao espec%ro - li+o indel!*el do mar"ismo.
m scholar n+o acredi%a em (an%asmas / 'para ele s6 &á &ip6%ese acad#mica,
(ic+o %ea%ral, li%era%ura e especula+o).
G a sin$ularidade de uma posi+o 0de classe de um lu$ar de (ala, de
e"peri#ncia, de (ilia+o / lu$ares e laos: da podemos nos diri$ir ao (an%asma.4
Car": in*oca+o da transformação de suas pr6prias %eses? acol&er
an%ecipadamen%e a impre*isiilidade dos no*os saeres, das no*as %!cnicas,
das no*as dis%riui7es pol%icas.
'<+o &á (u%uro sem Car".)
@im da &is%6ria, (im do mar"ismo, (im da (iloso(ia, (im do &omem: 'p+o do
apocalipse).
@im da &is%6ria como (im de um cer%o concei%o de &is%6ria.
A &e%ero$eneidade radical e necessária de uma &erana.
5 6a4 a necessria #iol+ncia da emancipa()o social 789.
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'G preciso escol&er en%re *ários poss*eis que &ai%am uma in;un+o. E
&ai%am-na de modo con%radi%6rio, em %orno de um se$redo.)
erda-se sempre um se$redo.
'&e %ime is ou% o( ;oin%) / o mundo es%á (ora dos ei"os.
m ora-prima sempre se mo*e com um (an%asma? um $#nio opera, resis%e e
desa(ia sempre, K semel&ana da coisa espec%ral.
amle%: amaldioa o des%ino que o %eria ;un$ido para (aer a ;us%ia, para
endirei%ar a &is%6ria.
%rá$ico: amaldioar a pr6pria miss+o.
A %ra$!dia irrepará*el, a maldi+o inde(inida que carac%eria a &is%6ria do direi%o
ou a &is%6ria como direi%o: a maldi+o ! inscri%a no direi%o mesmo, em sua
ori$em assassina. direi%o sur$e depois.
direi%o (a ques%+o da *in$ana.
@a%alidade da *in$ana / 'su%ra+o num dia quase messinico).
Dis%in$uir dois desa;us%es:
1. Dis;un+o do in;us%o?
2. Dissime%ria in(ini%a da rela+o com o ou%ro / o lu$ar da ;us%ia.
<+o para a ;us%ia calculá*el e dis%riu%i*a. <+o ao direi%o, ao cálculo da
res%i%ui+o, a economia da *in$ana e do cas%i$o, n+o para a i$ualdade
calculá*el.L
Jus%ia como incalculailidade do dom.
apelo do dom, da sin$ularidade, da *inda do acon%ecimen%o, da rela+o
e"cessi*a ou e"cedida para com o ou%ro.
DiF!, AdiFia.
%rao do %rá$ico / para al!m do pessimismo e do o%imismo.
3 sin%ularidade radical.
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Jus%ia para al!m do Direi%o.
Dar para al!m da d*ida, do crime. Dom sem d*ida, sem culpa.
messinico: a *inda do ou%ro, a sin$ularidade asolu%a e inan%ecipá*el do
que c&e$a como ;us%ia / eis a marca da &erana de Car".
'&e %ime is ou% o( ;oin%): possilidade do mal, mas aer%ura para al$o mais.
=ues%+o, promessa e c&amado: espec%ralidade encoer%a pela respos%a
on%ol6$ica de Car".
Es*aiar respos%as (ilos6(icas que consis%em em %o%aliar.
iol#ncia da lei, an%es da lei e an%es do sen%ido / *iol#ncia que in%errompe o
%empo.
Jus%ia: impacien%e, in%ra%á*el e incondicional.
<+o &á di(erena sem al%eridade, n+o &á al%eridade sem sin$ularidade, n+o &á
sin$ularidade sem aqui-e-a$ora.
ul%ura, em especial na uni*ersidade: risco iden%i(icado de se %ra%ar Car" con%ra
o mar"ismo / neu%ralia+o do impera%i*o pol%ico / Car" sem o el+
re*olucionário.
'Re*olu+o em perman#ncia) / e"i$#ncia, n+o presena /
possiilidadeMpresena.
A %raduiilidade asse$urada, a &omo$eneidade dada, a coer#ncia sis%emá%ica
asolu%a, eis o que %orna se$uramen%e a in;un+o, a &erana, o por*ir / o ou%ro
/ imposs*eis.
Descons%ru+o: relaciona uma a(irma+o 0especialmen%e pol%ica K e"peri#ncia
do imposs*el, que n+o pode ser sen+o uma e"peri#ncia radical do '%al*e).
sess+o dominando no discurso &o;e: neo capi%alismo e neolieralismo /
dene$a+o al$uma conse$ue desemaraar-se de %odos os (an%asmas de
Car".
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A &e$emonia or$ania sempre a repress+o e por%an%o a con(irma+o de uma
osess+o.
Espec%ro como um por*ir que na de*e se re-encarnar: a ansiedade
conser*adora.
on;ura+o:
1. onspira+o?
2. Encan%a+o má$ica para con*ocar um espri%o.
'im+o de A%enas) / desencarna+o espec%ralian%e.
Aparecimen%o do corpo sem corpo do din&eiro? *ida sem *ida pessoal e sem
propriedade indi*idual.
>er;5rio: pros%i%ui+o pelo ouro, a pros%i%ui+o do ouro.
ida que se sume%e re$ularmen%e K po%#ncia de indi(erena mor%al que ! o
din&eiro.
'r%ica da Economia >ol%ica) / a moeda, o Dasein me%álico, o din&eiro produ
um resto.
Ce%amor(ose das mercadorias: processo de idealia+o %rans(i$uran%e /
espec%ropo!%ica.
alor de %roca: uma apari+o propriamen%e espec%ral.
A especula+o ! sempre (ascinada, en(ei%iada pelo espec%ro.
Car": a dis%in+o dos (an%asmas quan%o K realidade e(e%i*a, K realidade *i*a /
'ideolo$ia), '(alsa consci#ncia).
os%ilidade com os (an%asmas: o que Car" %eria em comum com seus
ad*ersários.
Car": con;ura+o / repe%ir que o mor%o es%á mor%o? (in$ir cons%a%ar a mor%e a
onde a cer%id+o de 6i%o ainda ! o per(orma%i*o de uma a+o de $uerra, ou a
$es%icula+o impo%en%e, ou o son&o a$i%ado de um assassino.
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mor%o pode ser mais poderoso que o *i*o.
Con*urar , o mar%i!mo
omo pode es%ar presen%e, de no*o, quando o seu %empo n+o es%á presen%eN
on;urar o mar"ismo 0a no*a In%ernacional.
Cedo dos reacionários: um no*o mar"ismo, n+o (acilmen%e iden%i(icá*el.
In%erpre%a+o per(orma%i*a: in%erpre%a+o que %rans(orma aquilo que in%erpre%a.
Do$ma%ismo capi%alis%a: 'Car" es%á mor%o), e%c / repe%i7es e re(r7es.
on;ura+o: dene$a+o da ameaa sore o capi%alismo
1. e$emonia 0discurso dominan%e?
2. es%emun&o 0e*id#ncia incon%es%á*el
a ul%ura pol%ica 0discursos o(iciais, e%c?
ul%ura mass-midiá%ica 0produ+o sele%i*a e &ierarquiada de'in(orma+o)?
c ul%ura erudi%a ou acad#mica.
A &e$emonia pol%ico-econ8mica, assim como a domina+o in%elec%ual ou
discursi*a passa pelo poder %ecno-midiá%ico 0e(ei%os espec%rais, *elocidade da
apari+o do simulacro.
'G preciso assumir a &erana do mar"ismo) / a &erana ;amais ! dada, !
sempre uma %are(a / &erana-%es%emun&o.
E*an$el&o de @uFuama: ' (im da &is%6ria e o 5l%imo &omem).
A $uerra pela 'apropria+o de Jerusal!m) ! &o;e a $uerra mundial.
<+o &á capi%alismos, mas capi%alismos, capi%alia7es.
Indescons%ru%*el: a promessa emancipa%6ria.
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Cessinico / uma id!ia de ;us%ia que dis%in$uimos sempre do direi%o, e a%! dos
direi%os &umanos / e uma id!ia de democracia.
@uFuama / 'Es%ado uni*ersal e &omo$#neo): corri$indo o 'economismo
ma%erialis%a) de Car"? a es%e (al%aria o pilar &e$eliano-cris%+o dorecon&ecimen%o ou o componen%e %im6%ico da alma.
oda con%radi+o seria superada se um Es%ado conse$uisse con;u$ar os dois
pilares: a racionalidade econ8mica e o dese;o de recon&ecimen%o.
'E*an$el&o do lieralismo econ8mico-pol%ico).
>ara analisar as $uerras e as l6$icas dessas an%a$onismos, a prolemá%ica de
%radi+o mar"iana seria indispensá*el.
-e!a!te! uadro de um mundo !em idade
mundo %em mais de uma idade.
empo parece desre$ulado, in;us%o ou desa;us%ado. mundo *ai mui%o mal,
des$as%a-se ao lon$o dos anos.
im+o de A%enas: '@ala).
Des$as%e da e"pans+o, na mundialia+o, na $loalia+o.
inismo: democracia lieral '(im dos prolemas das classes sociais).
Ouerra ci*il / democracia lieral em crise. Ouerra in%ernacional / $uerras
nacionais, de minorias, "eno(oia, con(li%os de cul%ura e de reli$i+o.
alamidades da 'no*a ordem mundial):
1. Desempre$o?
2. E"clus+o macia dos cidad+os sem %e%o?
7/18/2019 Resenha - Derrida
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3. Ouerra econ8mica en%re pases da omunidade Europ!ia, en%re es%es e
os da Europa rien%al, en%re Europa e EA, en%re EA e Jap+o?
4. Incapacidade de dominar as con%radi7es no concei%o, nas normas e na
realidade do mercado lieral?
L. A$ra*amen%o da d*ida e"%erna e de ou%ros mecanismos cone"os $eram
(ome ou le*am ao desespero uma $rade par%e da &umanidade?
P. Ind5s%ria e com!rcio de armamen%os?
Q. A dissemina+o do armamen%o a%8mico?
. As $uerras in%er-!%nicas se mul%iplicam?
9. >oder crescen%e e indelimi%á*el / má(ia e cons6ricos de dro$as
0'Es%ados (an%asmas)?
1S. Direi%o in%ernacional: 2 limi%es / 1 suas normas dependerem de um
cul%ura &is%6rica. 2 sua operacionalia+o ! dominada pelos Es%ados-
<a7es par%iculares?
<o*a In%ernacional: %rans(orma+o pro(unda no direi%o in%ernacional.
Espri%os do mar"ismo: mar"ismo / cr%ica radical / m!%odo sempre pron%o
para a au%ocr%ica.
Car"ismo: al!m da pos%ura ques%ionadora / a(irma+o emancipa%6ria e
messinica.
posi+o a duas %end#ncias: mar"ismo sem %eleolo$ia ou esca%olo$ia e
in%erpre%a7es an%imar"is%as.
Oes%o de (idelidade a um espri%o de mar"ismo: responsailidade para
qualquer um, responsailidade de um &erdeiro. A no*a In%ernacional
*inculada ao anonima%o.
1B - Es%ado da d*ida / Car" e o mar"ismo, n+o se *eri(ica de modo es%á%ico
e es%a%s%ico / compromisso que seleciona, in%erpre%a e orien%a?
7/18/2019 Resenha - Derrida
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2B - D*ida / %orna as ques%7es sore democracia, direi%os &umanos, áliis
em pensados e &ip6cri%as, se n+o (or %ra%ada de (ren%e a dívida externa?
3B - <ecessária reelaora+o pro(unda e cr%ica do concei%o de Es%ado, de
Es%ado-na+o, de soerania nacional e de cidadania.
Em nome da reolu'(o a du$la 3arricada
opolo$ia do lu%o.
Jus%ia para al!m do Direi%o: respei%o do que n+o es%á.
raal&o do lu%o / %raal&o em $eral.
Dos *ários %empos do espec%ro. In%empes%i*idade: %es%emun&a de um *i*o
passado ou de um *i*o (u%uroN
omunismo sempre espec%ral: dis%in$ue-se de %odo presen%e *i*o como
pleni%ude da presena de si.
m (an%asma n+o morre nunca, es%á sempre por *ir ou por re%ornar.
<+o &á Dasein do espec%ro, mas n+o &á Dasein sem a es%rana&
(amiliaridade com um espec%ro.
Espec%ro como (reqT#ncia: a *isiilidade do in*is*el.
espec%ro per%ence ao acon%ecimen%o, ele nos *# por ocasi+o de uma
*isi%a. Ele nos *isi%a.