Post on 18-Feb-2016
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INTRODUÇÃO
A Hematologia estuda os elementos figurados do sangue: hemácias (glóbulos vermelhos),
leucócitos (glóbulos brancos) e plaquetas. Além disso, avalia também o estado de normalidade dos
elementos sangüíneos, dos órgãos hematopoiéticos e as doenças a eles relacionados. (TERRA, 2000)
O hemograma é o exame que avalia as células sanguíneas de um paciente e é requerido pelo médico
para diagnosticar ou controlar a evolução de uma doença. Vale salientar que a expressão "Hemograma
Completo" é de certa maneira redundante, já que todo e qualquer Hemograma avalia a série vermelha,
branca e plaquetária.
As células circulantes no sangue são divididas em três tipos: células vermelhas (hemácias ou
eritrócitos), células brancas (ou leucócitos) e plaquetas (ou trombócitos). No laboratório de
Hematologia outros testes como TTP, TP, VHS e reticulócitos também são realizados.
A coleta de material é o primeiro passo para todas as análises efetuadas no Laboratório Clínico
e dela dependem todas as etapas seguintes, por isso se faz necessário o correto procedimento na coleta
das amostras. Toda aparelhagem selecionada deverá estar calibrada e mantida dentro dos limites de
utilização. É evidente a necessidade de certos cuidados, tanto na manipulação quanto na limpeza. Os
materiais de vidro utilizados para a realização das técnicas exigem uma lavagem bem rigorosa,
qualquer resíduo poderá provocar falsos resultados nas análises. Mas para que todos estes fatores
sejam contornados é essencial que o analista esteja apto e preparado a realizar os ensaios e consciente
da responsabilidade do trabalho realizado, além de ter um ambiente de trabalho sadio que ofereça
todas as condições necessárias de trabalho. (MOURA et. al, 2006)
Este relatório descreve as atividades desenvolvidas no estágio de Análises Clínicas no setor de
Hematologia do Laboratório de Hematologia do Centro Universitário Paulista - Unicep, assim como as
principais atribuições do profissional biomédico no setor.
1.1 Esfregaço sanguíneo
O esfregaço de sangue é usado para fazer uma diferenciação entre os leucócitos, isto é, fazer
uma contagem do número de neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos. Chegando-se a
uma porcentagem de cada célula encontrada. Usado também para avaliar a série vermelha e as
plaquetas. É feito com uma pequena gota de sangue sendo colocada sobre uma lâmina de vidro, onde o
técnico fará um esfregaço, arrastando a gota de sangue com outra lâmina, com isso forma-se uma
película.
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O sangue tem que ser homogenizado antes de se fazer o esfregaço para que as células estejam
bem distribuídas. O esfregaço é corado e observado em microscópio com objetiva de aumento de
100X.
A vantagem de se fazer um esfregaço é que algumas células podem ser contadas erradamente
pelos processos automáticos. Alguns aparelhos não contam células imaturas e podem levar a um erro
quanto a um diagnóstico de leucemia.
Lamina de esfregaço do sangue
1.2 Série Vermelha e Série Branca
1.2.1 Série Vermelha
A contagem de hemácias é a primeira informação fornecida e é expressa em milhões por mm3.
Os níveis de hemácias iguais ou maiores que 6,20 milhões/mm3 em homens e iguais ou maiores que
5,70 milhões/mm3 em mulheres são considerados poliglobulina.
A concentração de hemoglobina é expressa em g/dL, e sua avaliação é de grande importância
pelo papel no transporte de oxigênio e por estar diretamente relacionada à anemia, sendo sua melhor
forma de avaliação laboratorial.
O volume relativo das hemácias dentro do volume de sangue é fornecido pela análise do
hematócrito, que é expresso percentualmente. A relação entre esses diferentes parâmetros pode ser
obtida pela análise dos índices hematimétricos que irão fornecer informações adicionais sobre
variações de volume e concentração da hemoglobina.
Os achados morfológicos do esfregaço corado fornecem mais informações sobre conteúdo da
hemoglobina, forma, tamanho e inclusões eritrocitárias.
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1.2.2 Série Branca
A contagem global e diferencial de leucócitos e suas alterações quantitativas e qualitativas são
as principais informações fornecidas na análise da série branca. Os leucócitos totais são expressos em
mil/mm3.
A contagem diferencial é de grande importância, podendo definir perfis patológicos, e é
fornecida pela análise conjunta dos equipamentos automatizados e pela leitura do esfregaço corado,
que avalia as diferentes formas leucocitárias e as expressa de forma percentualmente (relativa) e em
mm3 (absoluta).
A análise das alterações morfológicas dos leucócitos também é realizada por observação
microscópica do esfregaço corado. Os leucócitos podem ser divididos em granulócitos (mielócitos,
metamielócitos, bastão, neutrófilos, eosinófilos e basófilos), monócitos e linfócitos.
Hemácias ou eritrócitos (de 4,5 a 5,5 milhões/ml de sangue) Apresentam uma forma de disco
bicôncavo circular, não possuindo núcleo nos mamíferos. Nas aves, anfíbios, répteis e peixes possuem
núcleo e a forma da célula é diferente. As hemácias coradas e vistas de cima têm a sua parte central
mais clara, isto decorre do fato da célula ser mais delgada nesta área, em virtude da forma de disco
bicôncavo que apresenta.
Leucócitos (de 5 a 10 mil/ml de sangue). Podem ser classificados em granulócitos, com grânulos
específicos no citoplasma, e agranulócitos, sem granulações específicas citoplasmáticas.
Neutrófilos (de 55 a 65%): o núcleo de um neutrófilo apresenta até 5 lóbulos, unidos por finas pontas
de cromatina. Quando a célula é muito jovem, o núcleo não é segmentado em lóbulos, possuindo a
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forma de bastonetes curvo. Neste caso, o neutrófilo é chamado de bastonete. O citoplasma apresenta
granulações bastante finas, que em geral apresentam cor salmão ou bege.
Eosinófilos (de 2 a 3%): seu núcleo apresenta, geralmente, dois lóbulos, mas pode apresentar mais. No
citoplasma, notam-se grandes granulações de cor vermelha ou alaranjada.
Basófilos (de zero a 1%): são os mais difíceis de serem encontrados, devido à sua pequena
porcentagem no sangue de indivíduos normais. O núcleo é irregular, em forma de “S” e totalmente
mascarado pelas granulações citoplasmáticas grandes e irregulares, coradas em azul escuro ou roxo.
Linfócitos (de 25 a 35%): são os menores leucócitos, sendo que seu núcleo ocupa quase toda a célula,
ficando uma pequena porção de citoplasma, de cor azul claro, à sua volta, que geralmente não é
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visível. O núcleo apresenta cromatina bem condensada, portanto bem escura, e não é segmentado,
sendo esférico, de modo geral.
Monócitos (de 4 a 8%): são as maiores células sangüíneas. Apresentam um núcleo reniforme ou oval,
e, em alguns casos, em forma de ferradura. A cromatina dispõe-se numa rede de granulações e flocos,
de textura mais delicada que a do núcleo dos linfócitos, dando a impressão de o núcleo estar
“apagado” ou mais claro do que o núcleo dos linfócitos. Seu citoplasma é azul claro e, ao contrário dos
linfócitos, é abundante.
1.4 Plaquetas
As plaquetas são fragmentos do citoplasma de grandes células de medula óssea denominada
megacariócitos. São corpúsculos anucleados esféricos, ovais ou alongados. Nos esfregaços corados
tendem a aparecer em grupos.
A avaliação das plaquetas pode ser feita de forma quantitativa, expressa em mm3, e de modo
qualitativo, pela avaliação das características analisadas no esfregaço corado, o que permite a
identificação de alterações morfológicas das plaquetas.
A utilização de equipamentos automatizados, além de fornecer contagens mais precisas,
permite que se obtenham informações em relação à presença de anisocitose e grumos plaquetários, e
também de índices plaquetários, que em sua maioria ainda não estão liberados para uso clínico. As
alterações quantitativas podem ser tanto o aumento da quantidade de plaquetas, chamada
hiperplaquetemia, quanto a diminuição, denominada plaquetopenia. Plaquetas são observadas em
relação à quantidade e a seu tamanho. Seu número normal é de 150.000 à 400.000 por microlitro de
sangue. O tamanho de uma plaqueta varia entre 1 a 4 micrometros.
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A contagem de plaquetas é feita pelo método automático. A maioria dos laboratórios usam
aparelhos cuja contagem de plaquetas se faz no mesmo canal de contagens de hemácias, sendo que a
diferenciação de ambas se dá pelo volume (plaquetas são menores que 20 fl e hemácias maiores que
30 fl). Devido ao grande volume de exames feito por um laboratório ficou inviável a contagem manual
de todas as plaquetas, mas a contagem manual não foi totalmente abandonada sendo que a contagem
automática pode ser confirmada pela observação das plaquetas no esfregaço ou pela contagem manual
feita em câmara de Neubauer.
Os erros mais comuns em uma contagem automática são: aparelhos mal calibrados e
problemas na coleta do sangue. A coleta correta é muito importante. Uma coleta muito lenta, agitação
errada do sangue colhido, entre outros problemas, podem fazer com que as plaquetas se agrupem e, ao
realizar a contagem em aparelhos, seu número se torne diminuído. O agrupamento de plaquetas não é
um sinal clínico.
1.5 Contagem de Reticulócitos
Os Reticulócitos são hemácias imaturas não-nucleadas que permanecem no sangue periférico
durante 24 a 48 horas enquanto maturam. Elas geralmente se apresentam como hemácias maiores que
as maturadas. Neste teste, os reticulócitos em uma amostra de sangue total são contados e expressos
em porcentagem da contagem total de hemácias.
Em razão do método manual de contagem de reticulócito utilizar somente uma pequena amostra, os
valores podem ser imprecisos e devem ser comparados com a contagem de hemácias ou hematócrito.
A contagem de reticulócitos possui os objetivos de auxiliar na distinção entre anemias
hipoproliferativas e hiperproliferativas além de auxiliar na avaliação de perda sangüínea, resposta da
medula óssea à anemia e terapia para anemia.
Princípio: A extensão hematológica é submetida a ação de um fixador e duas soluções corantes, por
meio de imersões de 5 segundos em cada, e ao final da última imersão encontra-se pronta para a
leitura.
Valores de referência: De 0,5 a 1,5% de reticulócitos, ou de 20.000 a 75.000/mm3 de sangue. Em
bebês, a contagem normal de reticulócitos varia de 2 a 6% ao nascimento, diminuindo para níveis de
adulto em 1 a 2 semanas.
1.6 Contagem de Leucócitos
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Leucograma é o estudo da série branca (ou leucócitos), faz-se uma contagem total dos leucócitos e
uma contagem diferencial contando-se 100 células. O adulto normalmente apresenta de 5.000-10.000
leucócitos por 1 mm³ de sangue.
Princípio: A partir da diluição de um volume conhecido de sangue total em um líquido diluente
(Líquido de Turk) contam-se as células na área de volume conhedico em câmara de contagem (câmara
de Neubauer), obtém-se o número de células por microlitro de sangue.
As razões são determinadas através das fórmulas:
CélulasL= n de células contadas x diluição
Volume
Temos:
GBL= n de células contadas x 20
4 x 0,1
Quando se utilizam os valores acima, obtém-se o fator de correção para a contagem de leucócitos.
GBL= n de células contadas x 50
Valores de referência: Adulto 4500 - 9200L
1.7 Leucemia
A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos (leucócitos) de origem, na maioria
das vezes, não conhecida. Ela tem como principal característica o acúmulo de células jovens
(blásticas) anormais na medula óssea, que substituem as células sangüíneas normais. A medula é o
local de formação das células sangüíneas, ocupa a cavidade dos ossos e é conhecida popularmente por
tutano. Nela são encontradas as células mães ou precursoras, que originam os elementos do sangue:
glóbulos brancos, glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e plaquetas.
Os principais sintomas da leucemia decorrem do acúmulo dessas células na medula óssea,
prejudicando ou impedindo a produção dos glóbulos vermelhos (causando anemia), dos glóbulos
brancos (causando infecções) e das plaquetas (causando hemorragias). Depois de instalada, a doença
progride rapidamente, exigindo com isso que o tratamento seja iniciado logo após o diagnóstico e a
classificação da leucemia.
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As manifestações clínicas da leucemia aguda são secundárias à proliferação excessiva de
células imaturas da medula óssea, que infiltram os tecidos do organismo, tais como: amígdalas,
linfonodos (ínguas), pele, baço, rins, sistema nervoso central (SNC) e outros. A fadiga, palpitação e
anemia aparecem pela redução da produção dos eritrócitos pela medula óssea. Infecções que podem
levar ao óbito são causadas pela redução dos leucócitos normais (responsáveis pela defesa do
organismo).
Verifica-se tendência a sangramentos pela diminuição na produção de plaquetas
(trombocitopenia). Outras manifestações clínicas são dores nos ossos e nas articulações. Elas são
causadas pela infiltração das células leucêmicas nos ossos. Dor de cabeça, náuseas, vômitos, visão
dupla e desorientação são causados pelo comprometimento do SNC.
Como geralmente não se conhece a causa da leucemia, o tratamento tem o objetivo de destruir
as células leucêmicas, para que a medula óssea volte a produzir células normais. O grande progresso
para obter cura total da leucemia foi conseguido com a associação de medicamentos
(poliquimoterapia), controle das complicações infecciosas e hemorrágicas e prevenção ou combate da
doença no sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal).
Para alguns casos, é indicado o transplante de medula óssea. O tratamento é feito em várias
fases. A primeira tem a finalidade de atingir a remissão completa, ou seja, um estado de aparente
normalidade que se obtém após a poliquimioterapia. Esse resultado é conseguido entre um e dois
meses após o início do tratamento quando os exames não mais evidenciam células leucêmicas. Isso
ocorre quando os exames de sangue e da medula óssea e o exame físico não demonstram mais
anormalidades.
1.8 Anemias
A anemia é caracterizada pela diminuição de hemoglobina no sangue, uma substância presente
nas células vermelhas que transporta o oxigênio para os diferentes órgãos do organismo.
Assim, a anemia geralmente é provocada por situações que diminuem a quantidade ou a
função da hemoglobina, como diminuição da quantidade de sangue, baixa produção de células
sanguíneas ou produção anormal de células.
Dependendo do problema que está causando a diminuição de hemoglobina a anemia é
classificada em diferentes tipos, sendo que os mais comuns incluem anemia falciforme, ferropriva,
hemolítica ou megaloblástica, por exemplo.
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Anemia falciforme
Causas: doença genética e hereditária que provoca a formação de células vermelhas
deformadas e com baixa capacidade para transportar oxigênio.
Sintomas: o principal sintoma da anemia falciforme é o surgimento de dor por todo o corpo
desde a infância, mas também podem acontecer outros sintomas como cansaço excessivo,
sensação de falta de ar, tonturas, dor de cabeça frequente e mãos e pés frios.
Tratamento: não existe cura para este tipo de anemia, porém é possível utilizar remédios
analgésico e anti-inflamatórios que ajudam a reduzir os sintomas. Entenda melhor o
tratamento em: Anemia falciforme.
Diagnóstico: normalmente é feito logo após o nascimento através do teste do pezinho, mas
também pode ser feito na idade adulta através de exames de sangue que identificam a presença
de hemoglobina S.
Anemia ferropriva
Causas: alimentação pobre em ferro, perdas de sangue ou problemas que diminuem a
absorção de ferro pelo organismo, como diarreia crônica ou doenças do intestino.
Sintomas: cansaço excessivo, fraqueza geral, sensação de falta de ar e, por vezes, aumento
dos batimentos cardíacos. Além disso, também pode surgir vontade de comer comidas
estranhas como barro ou terra, por exemplo.
Tratamento: depende do problema que está provocando a diminuição de ferro, no entanto, na
maioria dos casos é possível tratar a anemia apenas com uma alimentação rica em ferro ou uso
de suplementos com ferro. Veja os alimentos mais indicados em: Alimentos ricos em ferro.
Diagnóstico: exame de sangue que avalia a quantidade de hemoglobina e ferritina no sangue,
sendo que quando os valores estão abaixo de 12g/dl é sinal de anemia ferropriva.
Anemia hemolítica
Causas: problemas ou doenças que levam à destruição das células vermelhas, como infecções,
doenças autoimunes, aneurisma ou problemas cardíacos, por exemplo.
Sintomas: pele e olhos amarelados, assim como dor na barriga, cansaço excessivo, dores de
cabeça, dificuldade para respirar ou tonturas frequentes.
Tratamento: alguns casos não necessitam de tratamento, no entanto, pode ser necessário
utilizar remédios, fazer transfusões de sangue ou cirurgia.
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Diagnóstico: exame de sangue que avalia a presença de anticorpos capazes de destruir as
células vermelhas.
Anemia megaloblástica
Causas: baixa ingestão de vitamina B12 ou doenças que dificultam a utilização da vitamina
B12 pelo organismo, como diabetes tipo 1, Vitiligo ou doença de Addison.
Sintomas: excesso de gases, diarreia, náuseas, vômitos, cansaço excessivo e tonturas.
Tratamento: geralmente é feito com ao aumento da ingestão de vitamina B12, no entanto,
quando é causada por outras doenças, também se deve fazer o tratamento dessas doenças para
evitar que a anemia volte a surgir.
Diagnóstico: exame de sangue para observar a forma e tamanho das células vermelhas do
sangue, assim como para avaliar os níveis de vitamina B12 no organismo.
Anemia aplástica
Causas: doenças ou lesões na medula óssea causadas pelo uso de pesticidas, radiação,
quimioterapia, hepatite ou doenças autoimunes como HIV ou artrite reumatoide.
Sintomas: cansaço fácil, sensação de falta de ar, tonturas, dores de cabeça, pés e mãos frios,
pele pálida e dor no peito.
Tratamento: em alguns casos pode ser curada com transplantes de medula óssea, porém, na
maioria dos casos, o tratamento é feito com transfusões de sangue e medicamentos para
reduzir os sintomas.
Diagnóstico: é necessário fazer um exame de sangue completo com sorologia para avaliar se
existem doenças virais que possam estar causando anemia. Caso o resultado seja negativo, o
médico pode pedir raio X dos ossos ou biópsia da medula para verificar se existem lesões na
medula óssea.
Anemia de fanconi
Causas: é uma doença genética transmitida de pais para filhos que diminui a produção de
células vermelhas no sangue devido a falha progressiva da medula óssea.
Sintomas: surgem desde a infância e incluem manchas escuras na pele e problemas a nível
cardíaco, renal e pulmonar.
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Tratamento: a transfusão de medula óssea é a principal forma de tentar curar este tipo de
anemia, no entanto, podem ser usadas transfusões de sangue e medicamento
imunossupressores para controlar os sintomas.
Diagnóstico: exame de sangue para fazer teste genéticos para avaliar a presença da alteração
que provoca o surgimento da anemia de fanconi.
Talassemia
Causas: doença hereditária que diminui a produção de células vermelhas saudáveis,
provocando redução de hemoglobina.
Sintomas: cansaço excessivo, problemas de crescimento e desenvolvimento, pele pálida,
diminuição do apetite e urina escura.
Tratamento: transfusões de sangue, uso de suplementos de ácido fólico ou ingestão de alguns
medicamentos para aliviar os sintomas.
Diagnóstico: exame de sangue que avalia o formato das células vermelhas do sangue.
Diagnóstico da Anemia
O diagnóstico da anemia pode ser feito através do exame de sangue chamado hemograma.
Idade/ sexo Hemoglobina Hb (g/dL) Hematocrito Ht (%)
6 meses a 5 anos 11 33
de 5 a 11 anos 1,5 34
de 12 a 13 anos 12 36
mulheres 12 36
11
mulheres grávidas 11 33
homens 13 39
A anemia está presente quando o exame de sangue apresentar esses dados combinados ou valores inferiores a estes. Valores muito baixos podem indicar anemia profunda. A anemia está presente quando o exame de sangue apresentar esses dados combinados ou valores inferiores a estes. Valores muito baixos podem indicar anemia profunda.
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3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Esfregaço:
Sangue
Lâmina
Lâmina extensora
Papel higiênico
Corante Leishman
Água destilada
Capilar
Procedimento Esfregaço:
Pipetou-se o sangue com um capilar e colocou-se na ponta da lâmina. Em seguida com a lâmina
extensora arrastou-se o sangue um pouco para trás preenchendo toda a borda e fez-se o esfregaço.
Identificou-se a lâmina e colocou-se o nome do paciente. Depois que secou-se o sangue, colocou-se o
corante leishman cobrindo toda a lâmina e esperou-se 5 minutos. Passado os 5 minutos, colocou-se
água destilada na lâmina em cima do corante e esperou-se 5 minutos.
Passado os 5 minutos enxaguou-se a lâmina segurando ela em pé de baixo da torneira em jato
moderado de água e enxugou-se atrás da lâmina com pedaço de papel higiênico.
3.2 TIPAGEM SANGUÍNEA
O sangue é um líquido composto por trilhões de células, divididas em hemácias (glóbulos
vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos) e plaquetas. Todas ficam suspensas no plasma. A função
dessas células, constantemente produzidas pela medula óssea (tipo de tecido que fica nos ossos) e que
circulam por veias e artérias, é nutrir tecidos e órgãos com vitaminas, anticorpos e hormônios,
essenciais ao funcionamento do corpo. São quatro os tipos de sangue, A, B, O e AB, classificado
segundo a presença ou ausência de antígenos (Ag) na superfície das hemácias ou de anticorpos (Ac)
no plasma.
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As pessoas que tem sangue do grupo apresentam anticorpos chamados de "Anti B", ou seja,
são incompatíveis com o sangue do grupo B e vice e versa. Já as do grupo O como não têm na
membrana da sua hemácia essas características de A e de B, possuindo, no entanto, ambos os
anticorpos. Por último, as pessoas do grupo AB têm características tanto de A quanto de B e não
possuem anticorpos.
Essa é a primeira seleção no sangue em função do grupo sangüíneo ABO. Além do tipo de
sangue A, B, AB ou O, há também na superfície da célula outro marcador: proteína D, a do fator Rh,
presente em mais ou menos 75% das pessoas.
Esse fator, quando presente, determina que o sangue é do tipo positivo, e quando está ausente,
que trata-se de sangue do tipo negativo.
Esse item é importante, por que uma pessoa com Rh ausente, ou seja, negativo, só gera
anticorpos quando for exposta, em sua vida, a uma transfusão de sangue do tipo positivo, ou nos casos
das mulheres com Rh negativo que contém no ventre um feto com RH positivo.
Tipagem Sanguínea:
Sangue
Lanceta
Lamina
Tubo de ensaio
Solução fisiológica
Anti A, B, AB, Rh
Centrífuga
Ponteira
Pipeta volumétrica
Sangue total
Álcool
Procedimento Tipagem Sanguínea:
Identificaram-se os tubos de ensaio e os numerou na seguinte ordem: A, B, AB, Rh.
Preparou-se a suspensão de hemácias, onde utilizou-se pipetas de 500 uL para solução fisiológica e 50
uL de sangue total em tubo de ensaio e homogenizou-se. Pingou-se 1 gota Anti A, B, AB e Rh em
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seus respectivos tubos e adicionou-se em cada tudo 50 uL da suspensão de hemácias, onde trocou-se
as ponteiras. Homogenizou-se os tubos e centrifugou-se por 1’ a 2400 rpm.
3.3 D- FRACO
Sistema Rhesus – Rh (D)
A determinação do Sistema Rhesus de um indivíduo se dá por: Determinação Rh:
determinação do antígeno D do Sistema Rhesus nas hemácias do paciente. Controle Rh: é um reativo
controle com ausência de anticorpo Anti-D e de qualquer outro tipo de anticorpo para todos os
sistemas eritrocitários. Este reativo controle tem por finalidade detectar erros ou patogenias existentes
no paciente que resulte numa reação positiva do controle. (Exemplo: casos de hiperproteinemia).
Contudo, diversos laboratórios não fazem uso deste controle em sua rotina ou têm encontrado
resultado positivo para este controle, arriscando assim a confiabilidade de seus resultados. É bom
lembrar que não se deve usar albumina bovina, à 22% ou à 30%, em substituição a esse reativo
controle. O correto é usar o Reativo Controle Rh comercial, não importando se ele é produzido com
plasma ou albumina, desde que tenha os mesmos conservantes e estabilizadores do reativo do soro Rh
(D), ou seja, do mesmo fabricante. Para liberar um resultado como Rh positivo deve-se fazer um
estudo mais aprofundado da imunohematologia do paciente, o que inclui a observação de auto-
anticorpo frio ou quente (se a auto-prova for positiva), hiperproteinemia, etc.
Pesquisa D fraco e Controle: devem ser feitos, quando na classificação do Rh (D) existe ausência de
aglutinação (negativa). Sua finalidade é detectar o anticorpo fracamente formado, devido a sua
transmissão genética.
Nesta prova é necessário usar técnicas mais sensíveis (Técnica do Coombs Indireto-TCI) para
confirmar sua positividade ou negatividade. A metodologia em Gel não dispensa a realização desta
prova. Os fabricantes têm adotado a inclusão desta prova no cartão. Neste caso, o laboratório está
realizando a prova no cartão automaticamente. Assim, os resultados destas determinações devem ser
interpretados da seguinte forma:
Determinação Rh Controle Rh Pesquisa D fraco Controle D fraco Sistema Rhesus Rh(D)
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D Fraco:
Tubo de ensaio
Pipeta volumétrica
Ponteira
Soro de coombs
Centrifuga
Solução salina
Banho Maria
Cronometro
3.4 COLETA DE SANGUE A VACUO
É a coleta de sangue venoso (das veias) para exames laboratoriais solicitados pelo
médico.Nosso sistema circulatório é composto pelo coração que bombeia sangue para todo o nosso
corpo (sangue arterial) e deste também recebe (sangue venoso), portanto, os vasos que levam sangue
rico em CO2 do corpo ao coração são as vênulas e as veias e, os vasos levam sangue do coração ao
corpo (sangue rico em O2) são as artérias.
COLETA DE SANGUE
Adaptador
Álcool etílico a 70%
Agulha
Torniquete
Algodão
Tubo de Edta
Curativo
Luvas descartáveis
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Procedimento Coleta de sangue á vácuo:
Lave as mãos e reúna todo o material necessário de acordo com a solicitação dos exames que
serão realizados (seringa compatível com o voluma de sangue, ou sistema a vácuo que inclui a agulha
específica rosqueada no adaptador, e todos os tubos necessários;
Chame o paciente pelo nome completo na sala de coleta, receba-o de forma cordial,
apresente-se a ele, explique-lhe o procedimento e verifique se ele está nas devidas condições para a
coleta, tais como: períodos de jejum determinado usam de certos medicamentos que possam interferir
nos resultados;
Após confirmar todos os dados pré-analíticos do paciente, rotule todos os tubos de coleta de
forma legível, com o nome completo do paciente, número de registro, data, horário da coleta, e, se é
um paciente que está internado também colocar número do quarto do paciente, assinatura e carimbo do
responsável pela coleta nas requisições dos exames que depois serão enviadas juntamente com os
tubos das amostras para o laboratório;
Como já dito antes, se ainda não tiver feito, agora, comunique o paciente que você irá coletar
uma amostra de sangue e explique o procedimento para diminuir a ansiedade e garantir a cooperação
do paciente;
Lave as mãos após rotular os tubos e reunir o material; Coloque o material na mesa de
cabeceira ou em uma bandeja próxima a você na sala de coleta;
Posicione o paciente de forma confortável, sentado ou deitado em decúbito dorsal para
garantir uma melhor visualização das veias. Calce as luvas de procedimento. Selecione e palpe a veia a
ser puncionada.
Prenda o garrote aproximadamente 5 cm acima do local da punção e peça para que o paciente
abra e feche a mão.
Faça antissepsia ampla da área com algodão embebido em álcool a 70% no sentido do retorno
venoso, para estimular o aparecimento das veias. Deixe o algodão na bandeja ou segure-o com o dedo
mínimo. Com o polegar da mão não-dominante fixar a veia, esticando a pele abaixo do ponto da
punção.
Segurar a seringa horizontalmente, com a mão dominante, mantendo o indicador sobre o
canhão da agulha.
Introduzir a agulha com o bisel e a graduação da seringa voltada para cima. A agulha deve
penetrar na veia aproximadamente 1 cm e ser mantida num ângulo de 15 graus. Aspirar à seringa com
a mão que fixava a veia. Isso evitará movimentos desnecessários e evitará o deslocamento da agulha
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(obs.: esta é uma das técnicas da forma de segurar a seringa para aspirar o sangue, sendo que há outras
formas que vocês poderão perceber nos vídeos sobre o assunto de Punção Venosa postados).
Após o sangue fluir para dentro da seringa ou do tubo (depende de qual você está utilizando),
peça para o paciente abrir a mão, desprenda o garrote e remova a agulha com movimento único e
suave, apoiando o local com algodão.
Para facilitar a hemostasia, fazer leve pressão no local, e, se a punção para coleta foi realizada
em veia da fossa ante cubital do braço, peça para que o paciente não dobre o braço para não formar
hematomas no local da punção.
Se você coletou com sistema a vácuo o sangue necessário já se encontra dentro de cada tubo
específico, bastando apenas você desprezar a agulha no Descarpack, agora, se você coletou com
seringa e agulha, agora você deve transferir o sangue para os tubos, como proceder:
Escorra vagarosamente o sangue da seringa pela parede do tubo, evitando a hemólise. Se o
frasco contiver anticoagulante, após tamá-lo, homogenize-o virando o tubo algumas vezes para
misturar o anticoagulante com o sangue de forma homogênea para evitar a coagulação desta amostra.
Observar a hemostasia no local e desprezar o algodão.
Deixar o ambiente em ordem e o paciente confortável tirar as luvas e lavar as mãos. Enviar o
material ao laboratório com a requisição. Registrar o cuidado prestado, descrevendo as observações,
carimbar e assinar.
3.5 TESTE DE COOMBS INDIRETO
Este teste é para se detectar a presença de anticorpos anti-Rh não aglutinantes no soro dos
indivíduos Rh negativos. Neste teste o soro é inicialmente incubado com hemácias do tipo “O Rh
positivas”, que se ligarão caso os anticorpos anti-D estejam presentes. Utiliza-se hemácias do tipo O
para evitar a ligação cruzada de antígenos A ou B cujos anticorpos também podem estar presentes no
soro testado (por exemplo se o indivíduo Rh negativo for do tipo sangüíneo O).
Depois deste passo, as hemácias são lavadas para retirar os anticorpos não ligantes e, em
seguida incubadas com anti-imunoglobulina. Este passo levará à aglutinação das hemácias indicando a
positividade do ensaio. Este mesmo ensaio é feito para determinar a presença do antígeno Du.
Pesquisa Anticorpo Extra-Vascular - AEV (Coombs Indireto) Hemácias: O soro do paciente
deve ser pesquisado com hemácias de fenótipos conhecidos para os principais sistemas eritrocitários
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(tipadas), formando assim um painel de seleção. Normalmente são adotadas duas hemácias, mas o uso
de uma terceira pode ocorrer para complementar as duas hemácias normalmente usadas.
O importante é que as hemácias usadas contenham os principais antígenos que caracterizam os
anticorpos dos principais sistemas eritrocitários (Rh, Kell, Duffy, Kidd, Lewis, P, MNS, Luth e Xg).
Com isto, já se obtém um resultado satisfatório.
Auto-prova: A auto-prova visa avaliar a formação de auto-anticorpos produzidos pelo próprio
paciente (sistema imunológico) ou por um medicamento que está sendo ministrado, funcionando como
um complemento e auxiliando no diagnóstico e possível tratamento.
Neste teste é realizada a técnica do Coombs Indireto com o soro e a suspensão de hemácias do
próprio paciente. Exemplo: Um indivíduo em tratamento com L-Dopa (dopamina) reproduz nas
hemácias uma simulação de um auto-anticorpos, devido a substância medicamentosa envolver as
hemácias, de modo a reproduzir uma reação similar de auto-aglutinação. A simples suspensão do
medicamento é suficiente para que não haja mais esta reação. Assim, os resultados destas
determinações devem ser interpretados da seguinte forma:
3.6 COOMBS INDIRETO:
Pipeta volumétrica
Ponteira
Anti-D
Solução salina
Soro do paciente
Centrifuga
Piopeg
Banho Maria
Soro de Coombs
Cronometro
Procedimento Coombs:
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Em um tubo de ensaio adicionar 100 L de soro da paciente Rh negativo a ser testado,
adicionar em seguida 100 L de hemácias O Rh positivas;
Incubar por 5 minutos a temperatura ambiente; Encher o tubo com aproximadamente 2,0mL
de solução salina para retirar excesso de anticorpos não ligados;
Centrifugar o tubo a 1.000 rpm por 2 minutos à temperatura ambiente; Desprezar o
sobrenadante na pia com cuidado para não jogar fora o botão de hemácias; Adicionar em seguida
100L de anti-IgG humana (soro de Coombs);
Centrifugar o tubo a 1.000 rpm por 2 minutos à temperatura ambiente; Para visualizar com maior
precisão se houve aglutinação, derramar o sangue centrifugado em uma lâmina de microscópio
3.7 RETICULOCITO:
Sangue
Azul de cresil brilhante
Tubos de ensaio
Banho-maria 37°C
Valor de referência:
Percentual: 0,5% a 1,5%
Quantitativo: de 25.000 a 75.000/mm³
Valores aumentados: ocorrem em estados hiper-regenerativos da medula óssea, como
nas anemias hemorrágicas e hemolíticas, e especialmente como crise reticulocitária após a
administração de ferro na anemia ferropriva ou depois da administração de vitamina B12 ou
ácido fólico na anemia perniciosa e anemias sensíveis a estes medicamentos. Além dessas
condições, os níveis de reticulócitos podem ser altos em: pessoas que vivem em altitudes
elevadas, fumantes, gestantes e recém-nascidos.
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Valores diminuídos: ocorrem nas anemias não-regenerativas, como anemias aplásica,
carências (ferropriva não-hemorrágica ou megaloblástica) não tratadas, secundárias a processos
crônicos (inflamatórios ou neoplásicos) e diseritropoéticas.
Procedimento Reticulócito:
3.8 VHS:
Pipeta de Westergren
Sangue
Suporte
Cronômetro
Procedimento VHS:
Com a pipeta de Westergren aspira-se o sangue homogenizado ate exatamente a marca zero,
coloca-se a pipeta no suporte de modo que permanecesse na posição vertical.
Marca-se o tempo, fazem-se as leituras em mm após uma ou duas horas ao nível de separação
do plasma e hemácias.
3.9 Microhematócrito (Ht)
É um índice, calculado em porcentagem, definido pelo volume de todas as hemácias de uma
amostra sobre o volume total desta amostra (que contém, além das hemácias, os leucócitos, as
plaquetas e o plasma).
O Ht depende não somente do número de hemácias, mas também do volume destas. Os
valores variam com o sexo e com a idade.
Valores de referência: Homem de 39 - 50% e Mulher de 35 - 45%.
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Princípio: O processo de centrifugação do sangue separa as unidades da composição sanguínea de
acordo com suas densidades. A força centrífuga atua sobre as hemácias, mais densa que os sobre os
leucócitos e as plaquetas, aquelas são compactadas no fundo do capilar.
2 OBJETIVO:
A hemoterapia estuda os elementos figurados do sangue: hemácias (glóbulos
vermelhos),leucócitos (glóbulos brancos) e plaquetas.
Estuda também a produção desses elementos e os órgãos onde eles são produzidos (órgãos
hematopoiéticos): medula óssea, baço e linfonodos.
Além de estudar o estado de normalidade dos elementos sanguíneos e dos órgãos
hematopoiéticos, estuda as doenças a eles relacionadas.
4 RESULTADO E DISCUSSÃO:
RESULTADO COOMBS:
Se aglutinar é sinal que a paciente tem anticorpos anti-D classe IgG em seu soro que estão de
forma perigosa atravessando a placenta e se ligando às hemácias Rh positivas do bebê promovendo
sua lise e fagocitose. Se não aglutinar, é porque não houve sensibilização da mãe com este antígeno
em gestações ou transfusões anteriores.
RESULTADO RETICULÓCITO:
RESULTADO TIPAGEM:
RESULTADO D FRACO:
RESULTADO VHS:
RESULTADO TIPAGEM:
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5 CONCLUSÃO
No setor de hematologia trabalha-se com sangue total e neles são feitos exames como
hemograma, VHS, e tipagem sangüínea. O sangue colhido tem o objetivo de estudar as freqüentes
alterações dos seus componentes quando o organismo é acometido por doenças.
Muitos são os meios para a obtenção do sangue usado para o exame hematológico, como por
exemplo, sangue o venoso, capilar, arterial, punção da medula óssea de ossos como o externo, tíbia,
ilíaco e apófises espinhosas, dos gânglios, baço e tumores, porém o sangue usado na maioria das vezes
é o venoso e o capilar.
6 REFERENCIA BIBLIOGRAFICA
MOURA, Roberto A.de Almeida. Colheita de material para exames de laboratório: Assegurado a
qualidade dos serviços no laboratório clinico. São Paulo: Atheneu, 1998.
VALLADO, Edgar. Manual de técnicas hematológicas. São Paulo: Atheneu, 2002.
WADA, C.S; ADHEMAR, P; ROBERTO, A.M. Técnicas de laboratório. São Paulo: Atheneu, 2002.
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