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1º Relatório de Cumprimento do Objeto Parcial – RCOP
Período de 01/01/2007 a 30/08/2007
INSTITUTO TERRA MATER
Projeto “Nós do Pisca: Articulação Social e Restauração
Florestal na bacia do ribeirão Piracicamirim”.
cv 070/2006 fnma/MMA
Agosto de 2007
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Identificação
a) Nome do Convenente: Instituto Terra Mater
b) Título do Projeto: Articulação Social e Restauração Florestal na
bacia do ribeirão Piracicamirim
c) Número do Convenio: CV070/2006 fnma/mma
d) Período a que se refere o relatório: 01 de janeiro a 30 de
agosto de 2007
Introdução
O projeto “Nós do Pisca” é o resultado de um processo de aproximadamente 6 anos.
Desde a iniciativa com o grupo de extensão universitária o Projeto Pisca em 2001 entre
professores e estudantes integrantes do Núcleo de Apoio a Extensão da Universidade de São
Paulo (NACE-PTECA) até o início de sua efetivação em 2007, com o apoio do FNMA/MMA .
Desde seu início, o projeto “Pisca” vem reunindo informações sobre a bacia por meio de
levantamentos e sistematização de dados, apoiando a elaboração de trabalhos acadêmicos,
trabalhos de instituições e grupos parceiros, desenvolvendo projetos e movimento próprios;
em uma mesma região geográfica – a bacia do Ribeirão Piracicamirim. Inúmeras foram as
atividades realizadas por este projeto: reconhecimentos de campo; excursões pela bacia;
entrevistas com diferentes atores e moradores da bacia; levantamentos fitossociológicos;
articulação social; formação de uma rede de comunicação entre pessoas, grupos e
instituições atuantes nesta região geográfica; formação de grupos através de intervenções
educativas; mobilização e sensibilização para as questões socioambientais na bacia;
intervenções para restauração ecológica; eventos socioambientais - as Semanas do Pisca e
outras atividades que propiciaram o estabelecimento de importantes contatos e parcerias.
O Edital 02/2005 “Recuperação e Proteção de Nascentes e Áreas que margeiam os corpos
d´água” publicado pelo Fundo Nacional do Meio Ambiente em junho de 2005 surgiu para
este projeto numa fase em que havia um grande esforço para a formação de uma rede de
atores sociais para articular ações socioambientais na bacia do Piracicamirim, bem como
para garantir a continuidade de suas ações na busca de recursos financeiros.
O projeto “Nós do Pisca: Articulação Social e Restauração Florestal na bacia do ribeirão
Piracicamirim” foi elaborado com forte articulação, objetivo claro e metas relevantes para o
cenário apresentado e factíveis na escala de tempo imposta pelo referido edital.
Da publicação sobre sua aprovação, conforme publicado no Diário Oficial da União (DOU),
do dia 02/12/2005, seção 3, página 138, à efetiva liberação dos recursos em 28.12.06 mais
de um ano se passou. Neste período sem recurso, o projeto “Nós do Pisca” já havia iniciado.
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Como a expectativa para o início do projeto era grande e era preciso manter todo o trabalho
realizado na articulação em torno da restauração ecológica, o processo de formação com
alunos da escola técnica e a comunicação, diversas atividades foram realizadas e se
encontram descritas em anexo.
Mesmo com o desenvolvimento das atividades descritas no referido anexo, a falta de
recursos para realizar o planejamento realizado com as instituições parceiras gerou
dificuldades para a manutenção da articulação social para a restauração ecológica de áreas
de importância hidrológica na bacia.
Em meados de 2005 a concessionária de rodovia “Colinas”, direcionada pelo
Departamento de Proteção dos Recursos Naturais do Estado de São Paulo – DEPRN, ofereceu
recursos à Prefeitura Municipal de Saltinho para executar um projeto de compensação
ambiental. Esta proposta objetivou restaurar cerca de 40 hectares de florestas ciliares na
microbacia do Campestre pertencente à Bacia do Piracicamirim, Saltinho-SP – o que
representa mais de 50% da área considerada “a restaurar” desta microbacia. Pressionada
pela opinião pública e sem um posicionamento do projeto “Nós do Pisca” sobre o início de
suas atividades – que dependia do tramite burocrático do FNMA para liberação do recurso - a
Prefeitura de Saltinho aceitou a proposta da concessionária e contratou a empresa AEA
Engenharia Ambiental para executar o projeto de restauração florestal da microbacia do
Campestre.
Vale ressaltar que o grande processo de articulação e mobilização para restauração
ecológica de áreas de interesse hidrológico da bacia do Piracicamirim foi realizado
justamente em suas nascentes, localizadas na microbacia do Campestre. Do total de 48,5
hectares de área para intervenção visando a restauração ecológica – meta estimada pelo
projeto “Nós do Pisca” – 30 hectares localizavam-se neste microbacia do Campestre (ver
projeto original).
Muitos dos proprietários da microbacia do Campestre que foram contemplados pelo
projeto de restauração florestal financiado pela “Colinas” já acompanhavam as atividades de
articulação, mobilização e sensibilização para a restauração florestal realizadas pelo projeto
Pisca e, muito provavelmente por este motivo, se demonstraram abertos à implantação de
projetos de restauração floretal em suas APPs, quando a empresa AEA Engenharia Ambiental
iniciou a execução de seu projeto.
Desta forma 30 hectares dos 48, 5 anteriormente planejados para restauração através do
financiamento do edital já estão sendo restaurados, abrindo uma grande demanda de
trabalho para selecionar novas áreas e beneficiários para o projeto, o que não havia sido
planejado e tão pouco orçado para a execução do projeto “Nós do Pisca”.
A partir destes acontecimentos o Projeto “Nós do Pisca” estreitou suas relações com a
regional do DEPRN em Campinas-SP. Apresentamos o projeto e o contexto das iniciativas
para restauração ecológica na microbacia do Campestre. Prontamente o DEPRN reconheceu a
sobreposição ao direcionar a compensação ambiental da concessionária “Colinas” à
microbacia do Campestre, visto que já havia sido realizado um trabalho de articulação com
os proprietários desta microbacia pelo projeto Pisca, e se prontificou a auxiliar o projeto “Nós
do Pisca” a identificar novas áreas para restauração ecológica na bacia do Piracicamirim.
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A partir deste apoio do DEPRN está sendo realizado um Diagnóstico Socioambiental de
propriedades rurais da Sub-bacia do Ribeirão Piracicamirim, que tem o objetivo de selecionar
proprietários beneficiários e áreas de preservação permanente a serem restauradas através
de processos participativos do Projeto “Nós do Pisca – Articulação Social e Restauração
Florestal na Sub-bacia do Ribeirão Piracicamirim. Este diagnóstico foi iniciado em abril de
2007 e estruturado para permitir a obtenção de um panorama socioeconômico dos
proprietários da área de interesse; dados sobre a percepção ambiental dos proprietários;
dados físicos das áreas de importância hidrológica e sobre a fisionomia vegetal presente.
Por meio desta parceria foram diagnosticadas 20 propriedades através da aplicação de
um questionário aos proprietários, do georreferenciamento das propriedades e de suas APPs,
do registro fotográfico, da elaboração de mapas através da análise dos dados coletados e de
fotos aéreas locais e da montagem de um banco de dados.
A próxima fase será a de analisar os dados coletados e iniciar o processo de seleção de
agricultores beneficiários do projeto.
Distribuição espacial dos primeiros 20 laudos realizados
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11 META 1 – Articulação com as autoridades e entidades locais e/ou regionais e seleção dos beneficiários
1.1 Atividade 1.1: Reuniões de apresentação do projeto para autoridades/instituições e sociedade civil dos municípios envolvidos
a) Descrição da atividade pactuada
Planejamento, realização e avaliação de uma reunião de apresentação do projeto para
cada área foco de atuação do projeto, totalizou 4 encontros, dando continuidade ao processo
de articulação social já desenvolvido pelo Projeto Pisca. Estas reuniões se configuraram como
o primeiro passo na formação do Conselho de Gestão do Projeto, pois em cada reunião foi
apresentada a proposta e estimulada a participação de todos os representantes das áreas
foco.
Para o cumprimento desta atividade, 12 reuniões antecessoras de articulação com as
instituições parceiras do projeto foram necessárias, com os objetivos de: apresentar a equipe
do projeto, resgatar e atualizar os acordos estabelecidos na fase de elaboração do projeto,
apresentar a proposta do projeto, entregar ofício de reafirmação da parceria e no caso de
alguns parceiros, articular conjuntamente as reuniões de apresentação local nas 4 áreas
foco.
b) Descrição dos materiais e métodos utilizados
As reuniões locais, aconteceram nas 4 áreas foco, organizadas pela equipe do projeto
com apoio de instituições parceiras. Tiveram a duração aproximada de 1 hora e 30 minutos
divididos nos seguintes momentos: apresentação do histórico do projeto Pisca, ressaltando
para cada área foco as atividades ali realizadas; apresentação da proposta geral do projeto
“Nós do Pisca”; o esclarecimento da idéia de formação de uma rede de comunicação;
visualização do orçamento não detalhado; visualização de uma agenda coletiva de atividades
do primeiro semestre por área foco; esclarecimentos sobre o Conselho Gestor; indicações de
conselheiros por parte dos presentes na reunião e por fim um espaço para tirar dúvidas. Os
participantes foram convidados através de telefone, carta convite, jornal local e rádio. Para
estas reuniões foram utilizados data show, computador e apresentação de power point.
c) Recursos envolvidos
Recursos Humanos do Projeto. Os materiais utilizados foram: papel kraft, cartolinas,
tarjetas, canetas, canetões, barbante, data show, computador, cd, folhas de sulfite.
Automóvel e combustível.
d) Dificuldades encontradas e formas de superação
A retomada dos acordos com as instituições que firmaram parceira no processo de
elaboração do projeto não foi uma tarefa fácil, pois após um ano de espera pelos recursos
para início das atividades muitos dos parceiros não se recordavam dos acordos realizados e
em alguns caso a configuração institucional atual é totalmente diferente da que o Projeto
Pisca encontrou anteriormente, sendo necessário atualizar e rever todos os pactos. Para isto
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foram realizadas 12 reuniões com todos os parceiros, reuniões estas que não estavam
previstas no cronograma do projeto.
Houve dificuldades para a realização dos convites para a participação nas reuniões, o que
foi revertido com toda a articulação realizada nestas 12 reuniões acima citadas, nas quais os
parceiros puderam contribuir com convites e contatos e outros elementos para as reuniões
locais, como por exemplo os espaços para as reuniões.
Nas reuniões de apresentação local e de articulação com parceiros foi apresentada a
sugestão da equipe sobre a composição do conselho, baseada em parcerias e acordos
realizadas quando da elaboração do projeto. A equipe sempre se demonstrou aberta a
alterar estas indicações sugeridas através do exercício do consenso nas reuniões locais.
Em Saltinho, a sugestão de indicação foi 1 representante dos departamentos da
prefeitura, 1 engenheiro agrônomo da CATI, 1 representante do COMAM e 1 agricultor.
Acordou-se coletivamente que a indicação dos membros ligados à prefeitura seria realizada
pelo prefeito e que seria dado um tempo para a definição do representante dos agricultores,
já que ainda não havíamos realizado a seleção. Não se excluiu a possibilidade dessa
representação ser feita por um agricultor envolvido anteriormente no Projeto Pisca.
Na Escola técnica de Rio das Pedras, a sugestão de indicação foi 1 representante do grupo
de estudantes, 1 diretora, 1 representante da prefeitura e 1 do COMDEMA. Acordou-se
coletivamente que a indicação do jovem representante do grupo de jovens beneficiários do
projeto seria realizada pelo próprio grupo de estudantes. A diretora concordou em
representar a Escola, sendo esta a sugestão do projeto. E as representações do COMDEMA e
da prefeitura ficaram para serem definidas posteriormente, não havendo contatos pré-
estabelecidos na fase de elaboração do projeto.
No bairro Jardim Oriente, a sugestão de indicação foi 1 assistente social do bairro, 1
representante do grupo dos jovens beneficiários, 1 representante da SEDEMA. A indicação do
assistente social, por sugestão do próprio assistente social, foi levada para discussão dentro
na reunião seguinte do conselho do bairro, para ver se todos concordavam. Para representar
o grupo de jovens optou-se por esperar a definição do grupo e seu amadurecimento para
que a escolha possa ser feita entre eles e para a primeira reunião participaria um jovem
indicado pelo assistente social. A Indicação da SEDEMA foi feita por indicação do secretário
de Meio Ambiente.
Em Piracicaba (rural), a sugestão foi 1 representante do COMDEMA, 1 representante da
SEMA e 1 agricultor. A indicação do COMDEMA foi decidida na plenária do COMDEMA. A
indicação da SEMA seria feita pelo secretário, para que houvesse a formalização da
participação em todo este processo por parte do Maurício, engenheiro agrônomo que está
nos acompanhando. E acordou-se que seria dado um tempo para a definição do
representante dos agricultores, já que ainda não havíamos iniciado as atividades com este
grupo social.
Houve sugestão por parte do projeto para indicação de membros que não são específicos
de áreas foco de atuação do projeto, a sugestão foi 1 representante do CBH-PCJ, 1
representante da ESALQ, 1 representante do Instituto Terra Mater - proponente e a
participação da equipe do projeto.
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Com relação ao CBH PCJ, foi sugerido que a equipe se dirigisse ao secretário executivo,
isso foi feito em uma reunião entre a equipe do projeto e o secretário executivo do CBH PCJ,
que esclareceu a impossibilidade deste colegiado ser representado em outros colegiados pelo
motivo de que todas as decisões devem ser tomadas em plenária no CBH PCJ o que
inviabiliza sua participação. Foi dado a sugestão para que participássemos nas câmara
técnicas que têm interface com o tema do projeto, com o objetivo de criar uma comunicação
entre esta ação e o comitê, atualmente dois integrantes do projeto participam de câmaras
técnicas Educação Ambiental e Recursos Naturais.
Encaminhamos ainda uma carta convite ao DEPRN regional Campinas, sobre a qual ainda
não obtivemos resposta.
Com relação a representação da ESALQ, contatamos o Professor Miguel Cooper, envolvido
com o plano diretor socioambiental do campus da ESALQ. O Instituto Terra Mater, através de
decisões em reuniões internas também indicaram um representante.
A ausência de instituições e públicos relevantes nas reuniões locais foi uma dificuldade
contornada em alguns casos com a realização posterior de uma reunião com a instituição de
interesse e no caso da não representação de alguns públicos esperamos que em processos
de mobilização já previstos no projeto eles possam vir a se envolver no projeto.
e) Experiências adquiridas durante a execução
- a organização das reuniões locais juntamente com os parceiros facilitou em muito a sua
realização além de ser fundamental para o envolvimento dos parceiros;
- em um período de 1 (período de espera entre a a provação e a liberação do recurso) as
instituições mudam muito o que pode ser um fator que enfraqueça as articulações de um
projeto.
1.2 Atividade 1.2: Reuniões do Conselho de Gestão do Projeto a) Descrição da atividade pactuada
O Conselho Gestor do Projeto tem como atribuições monitorar e avaliar as atividades do
Projeto com base em relatórios bimestrais elaborados pelos técnicos, bem como a devida
aplicação de seus recursos. Este tem poder deliberativo, ou seja, caberá ao Conselho decidir
os caminhos do Projeto. O Conselho Gestor foi criado nas reuniões de apresentação do
projeto, descritas na atividade 1 desta mesma meta. Coube aos membros do Conselho
estabelecer seu estatuto normativo, assim como definir uma agenda de trabalho que será
monitorada em reuniões bimestrais organizadas pela equipe do Projeto "Nós do Pisca". Os
indicadores a serem monitorados pelo Conselho são: execução das atividades previstas,
número de participantes, envolvimento de instituições e adesão de beneficiários.
Pretende-se exercitar e experienciar a gestão compartilhada da Sub-bacia do
Piracicamirim.
b) Descrição dos materiais e métodos utilizados
Foram necessários diversos diálogos, releituras do projeto, reflexões e estudos ao longo
dos primeiros meses de trabalho entre a equipe para que houvesse um amadurecimento com
relação aos objetivos, atribuições e competências do conselho gestor. Após este processo, foi
consenso que este conselho funciona como uma ferramenta de avaliação e monitoramento
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das atividades do projeto e resolução coletiva de conflitos que venham a aparecer e pode se
configurar ao longo do projeto como um espaço de diálogo sobre as questões
socioambientais da bacia do Piracicamirim e uma rede de comunicação que poderá contribuir
para a potencialização de ações socioambientais com a participação de representantes dos
governos locais, iniciativa privada e da sociedade civil. Estas funções e atribuições devem ser
melhores definidas com a participação dos conselheiros durante as reuniões do conselho.
As reuniões, tanto as de articulação com os parceiros como as de apresentação local
descritas acima na atividade 1.1, tiveram como um dos objetivos a indicação dos
conselheiros para cada área foco. Para chegarmos às indicações, foram realizadas algumas
conversas e foram explicitados os pontos principais para o entendimento do conselho. A
indicação dos conselheiros deu-se de forma diferenciada em cada uma das áreas foco.
Após do processo descrito, com duração de aproximadamente 3 meses, iniciou-se a
organização da primeira reunião do conselho.
A data e horário da primeira reunião do conselho foram definidos levando-se em
consideração a possibilidade de todos os conselheiros até então nomeados, através de um
cruzamento de dados que indicou a data e horário que haveria a maior presença. Para tanto
realizou-se uma pesquisa prévia com cada conselheiro com duas semanas de antecedência,
e os convites foram levados em mãos ou encaminhados eletronicamente. Da primeira
reunião em diante as datas e horários das próximas reuniões são definidos coletivamente.
Tanto na primeira como na segunda reunião a equipe do projeto se propôs a empregar
metodologias que permitissem que os conselheiros participassem com contribuições efetivas
para o desenvolvimento do projeto.
A primeira reunião foi estruturada para que houvesse uma recepção dos novos
conselheiros do projeto; uma apresentação da proposta do projeto e de seu histórico; uma
apresentação das metas planejadas, atividades realizadas e indicadores de avaliação das
atividades; uma discussão sobre o funcionamento do conselho com a elaboração de um
regimento interno e a definição do caminho a ser seguido para a elaboração da identidade
visual do projeto.
A segunda reunião foi voltada para o exercício de comunicação entre áreas foco de
atuação do projeto; discussão sobre as lacunas e a comunicação do projeto; definição de
programação geral para o I fórum da Sub-bacia do Pisca.
c) Recursos envolvidos
Recursos Humanos do Projeto. Os materiais utilizados foram: papel kraft, cartolinas,
tarjetas, canetas, canetões, barbante, data show, computador, cd, folhas de sulfite. Lanches
e combustível.
d) Dificuldades encontradas e formas de superação
Dois grupos de beneficiários (jovens) ainda não se encontram preparados para eleger um
representante, devido ao fato que as atividades começaram muito recentemente. Além
disso, no que diz respeito à representação de agricultores encontramos dificuldades para as
primeiras reuniões, já que estes beneficiários ainda não foram selecionados. Contornamos
esta situação convidando um agricultor envolvido anteriormente no Projeto Pisca para
representar as opiniões e visão deste público até que os agricultores beneficiários sejam
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selecionados. No caso dos grupos de jovens eles serão representados por jovens indicados
pelos estudantes do Colégio Técnico Agropecuário “José Coury” e pelo assistente social do
bairro Jardim Oriente até que se encontrem preparados para elegerem representantes.
Representantes do poder público de Piracicaba se ausentaram nas duas reuniões
prejudicando a articulação na área foco Piracicaba Rural. Estamos procurando solucionar esta
dificuldade com a realização de uma reunião com os conselheiros e representantes desta
área foco, repassando todo o processo já iniciado e avaliar a indicação de suplente.
e) Experiências adquiridas durante a execução
- A reunião tem que durar no máximo duas horas visto que é realizada no período
noturno;
- É necessário fazer um trabalho de comunicação com os conselheiros no prazo entre a
realização de uma reunião e outra;
- é interessante para o envolvimento dos conselheiros que eles tenham responsabilidades
ou atividades a serem cumpridas em sua área foco no prazo entre uma reunião e outra
1.3 Atividade 1.3: Elaboração da agenda de trabalho com os parceiros a) Descrição da atividade pactuada
A agenda de trabalho do projeto será construída continuamente de acordo com as
atividades a serem realizadas em âmbito local, considerando a disponibilidade dos
beneficiários. Esta agenda deverá conter as datas de todas as atividades do projeto para
cada semestre. A agenda para o primeiro semestre do projeto foi elaborada na reunião de
apresentação e articulação em cada área foco de atuação. As demais agendas semestrais
serão construídas nos Fóruns de Sub-bacia e serão monitoradas nas reuniões bimestrais do
Conselho de Gestão.
b) Descrição dos materiais e métodos utilizados
Esta atividade deu-se nas reuniões descritas na atividade 1.1 e em reuniões de
organização de oficinas com os grupos beneficiários. Nas reuniões locais foi apresentado o
cronograma de trabalho para o primeiro semestre em cada área foco de atuação. Esta
apresentação teve como objetivo que os participantes tomassem conhecimento do
cronograma do projeto, assim como abrir espaço para considerações e /ou alguma restrição
local. Os detalhes de data foram fechados com os beneficiários de cada atividade do projeto.
c) Recursos envolvidos
Recursos Humanos do Projeto. Os materiais utilizados foram: papel kraft, cartolinas,
tarjetas, canetas, canetões, barbante, data show, computador, cds, folhas de sulfite.
d) Dificuldades encontradas e formas de superação
Não foi possível detalhar uma agenda de trabalho por área foco de atuação do projeto na
reunião local. Este trabalho foi realizado junto aos públicos específicos nas reuniões acima
descritas.
e) Experiências adquiridas durante a execução
- é importante que os públicos visualizem o cronograma do projeto, isto torna o projeto
mais palpável;
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- a definição de agendas mais detalhadas é uma atividade trabalhosa e que leva tempo,
portanto nas reuniões locais não houve definição de datas e sim uma visualização do
cronograma por meses;
- mesmo não definindo datas foi importante a visualização do cronograma, pois é uma
maneira de envolvimento dos participantes já que podem participar com sugestões e
restrições de datas;
- todo processo participativo deve ser participativo desde seu planejamento, é uma
condição para o envolvimento dos beneficiários;
1.4 Realização de Fóruns de Sub Bacia Atividade não realizada no período.
1.5 Reuniões de seleção com os potenciais beneficiários da microbacia do Córrego Campestre a) Descrição da atividade pactuada
Além das propriedades já selecionadas, conforme apresentado na justificativa, o projeto
conta com aproximadamente 16 propriedades como potenciais beneficiários, que já foram
contatadas pelo Agrônomo da Casa da Agricultura, através do Programa de Microbacias. No
entanto, nenhum levantamento socioeconômico foi realizado e nenhum compromisso de
restauração florestal firmado. Através dos processos de mobilização e divulgação da presente
proposta, e visitas nas residências para entrega do resumo executivo do projeto, espera-se
que estes proprietários venham a participar no decorrer do projeto. Através de reuniões,
contatos com os proprietários e realização da atividade 1 desta mesma meta (citada acima),
serão selecionados os beneficiários para as atividades do Projeto.
b) Descrição dos materiais e métodos utilizados
Conforme citado na introdução deste relatório, a empresa EAE Ambiental – contratada
pela prefeitura Municipal de Saltinho com recurso de compensação ambiental da empresa
“Colinas”, promoveu ações para a restauração florestal de áreas ciliares na microbacia do
Campestre. Cerca de 35 hectares foram restaurados por esta empresa nos anos de 2006 e
2007.
Muitas das áreas restauradas por esta iniciativa estavam comprometidas com o projeto
“Nós do Pisca”, mas como o recurso previsto para execução deste projeto atrasou mais de 1
ano para ser repassado pelo fnma/mma, não foi possível impedir esta atividade. Na realidade
encaramos este como um “bom problema” uma vez que mais áreas estarão sendo
restauradas na bacia hidrográfica do ribeirão Piracicamirim.
Uma parceria foi realizada com o Departamento Estadual de Proteção dos Recursos
Naturais no sentido de identificar áreas pare serem restauradas com recurso do projeto “Nós
do Pisca”. Foram identificados por esta parceria cerca de 20 proprietários rurais, sendo que
destes apenas 9 se localizam na microbacia do Campeste. Estes proprietários embora
tenham áreas pare serem restauradas ainda não estão totalmente convencidos de participar
do projeto e só será possível definir esse grupo de beneficiários no decorrer do projeto.
c) Recursos envolvidos
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Técnico cedido pelo DEPRN para realização do diagnóstico, impressão de mapas, técnicos
de instituições parceiras, material de escritório
d) Dificuldades encontradas e formas de superação
Dificuldades encontradas formas de superação
Identificação de novas áreas para restauração florestal. Parceria com DEPRN
Sensibilização dos proprietários para aderirem ao projeto “Nós do Pisca”
e) Experiências adquiridas durante a execução
A falta de ajuste no tempo de repasse de recursos ocasiona dificuldades na execução do
projeto.
1.6 Atividade 1.6: Seleção dos beneficiários da Escola Técnica Estadual José Coury-ETE do município de Rio das Pedras Descrição da atividade pactuada
Para a seleção dos indivíduos que irão participar das atividades do projeto, será feita a
apresentação da proposta para toda a comunidade escolar e, através dos processos de
mobilização (descritos na meta 2 atividade 2), serão estabelecido e firmados os beneficiários
que atuarão no Projeto.
a) Descrição dos materiais e métodos utilizados
Anteriormente à atividade de mobilização destinada a firmar e estabelecer os
beneficiários, a equipe optou por envolver-se em 3 disciplinas no primeiro semestre que
abordaram temas congruentes com os objetivos do projeto, dessa forma a equipe ministrou
algumas aulas nestas disciplinas a fim de divulgar o projeto aos estudantes e introduzir a
abordagem socioambiental na escola.
Ao final do semestre a equipe do projeto juntamente com alguns projetos parceiros,
professores e estudantes organizou uma atividade de mobilização para a seleção de
beneficiários. (descritos na meta 2 atividade 2).
b) Recursos envolvidos
Recursos Humanos do Projeto. Os materiais utilizados foram: papel kraft, cartolinas,
tarjetas, canetas, canetões, barbante, data show, computador, cd, folhas de sulfite.
Automóvel, maquina fotográfica e combuestível.
c) Dificuldades encontradas e formas de superação
Nas disciplinas participam estudantes que não são interessados no tema socioambiental,
impossibilitando a formação de um grupo mobilizado e interessado, assim acordou-se com a
coordenação e direção da escola que as oficinas de formação do Projeto “Nós do Pisca”,
serão realizadas com estudantes interessados em um espaço fora de disciplinas.
d) Experiências adquiridas durante a execução
Uma das características do projeto é a formação de grupos e para a formação de um
grupo de jovens, no caso da ETEC, é importante que não estejamos vinculados à disciplinas
o que facilita a participação dos estudantes em um processo não formal de educação.
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1.7 Atividade 1.7: Seleção do grupo de jovens beneficiários do Jardim Oriente, no município de Piracicaba
a) Descrição da atividade pactuada
Através de reuniões com os grupos do Jardim Oriente, mediadas pelo Assistente Social
responsável foram selecionados aqueles que estiveram dispostos a participar das seguintes
ações do Projeto: restauração florestal e realização do diagnóstico socioambiental
participativo do bairro elaboração do plano de adequação ambiental do bairro.
b) Descrição dos materiais e métodos utilizados
O processo de seleção dos beneficiários se iniciou na reunião de articulação e retomada
de parceria com o assistente social do bairro onde foram mapeados os grupos de jovens com
projetos no bairro. Teve continuidade na reunião de apresentação local onde estavam
presentes representantes destes grupos de jovens mapeados pelo assistente social os quais
se interaram do projeto e definiram coletivamente uma data para apresentarmos a proposta
do projeto para os jovens interessados. Então, através da parceria com assistência social do
bairro, marcamos a data e local para a realização da apresentação do projeto para os jovens
na qual estiveram presentes dois grupos de jovens do bairro (Ação Jovem e Recriando). Após
esta reunião os jovens e seus coordenadores manifestaram interesse em participar das
oficinas, então realizamos uma reunião com representantes destes grupos para definir
agenda, metodologia e planejamento geral.
c) Recursos envolvidos
Recursos Humanos do projeto, estagiários do NACE-PTECA e voluntários. Os materiais
utilizados foram: papel kraft, cartolinas, tarjetas, canetas, canetões, barbante, data show,
computador, cd, folhas de sulfite.
d) Dificuldades encontradas e formas de superação
Dispersão e falta de participação dos jovens foram dificuldades, a serem contornadas ao
longo das oficinas com estratégias elaboradas com a participação dos próprios jovens e da
coordenação dos grupos.
e) Experiências adquiridas durante a execução
Foram identificadas algumas pontos/perguntas para a equipe do projeto aprofundar seus
estudos e melhorar suas técncicas/metodologias de abordagem:
- como lidar com a formação de um grupo a partir de dois grupos distintos?
- como lidar com diferenças de idades?
- como lidar com diferenças de linguagem entre a equipe e o grupo?
22 META 2 – Mobilização da sociedade
2.1 Atividade 2.2: Intervenção do Grupo Pisca Mambembe na Escola Técnica Estadual José Coury, no município de Rio das Pedras - Microbacia do Córrego Joaquim Bento
a) Descrição da atividade pactuada
O "Pisca Mambembe" é um evento que deverá acontecer em todas as áreas trabalhadas,
em lugares de livre acesso de toda a comunidade (como praças públicas e centros
comunitários), visando mobilizar a comunidade para a importância do projeto e assim
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conquistar novos parceiros e simpatizantes. As apresentações do grupo "Pisca Mambembe"
(formado por alunos voluntários da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" -
ESALQ) abordam o imaginário do rio e a união dos corpos d’água formando a bacia
hidrográfica, através de oficinas de desenho e pintura, música e teatro. Este evento se
propõe - de maneira simplificada e com a ajuda dos participantes - a montar uma tenda de
circo (com tecidos não tecidos -TNT e com material local, como por exemplo folhas de
bananeira, lonas de caminhão, entre outros) e com isso obter um espaço de atividades
lúdicas para diversas faixas etárias. Entre as propostas de atividades estão: construção de
um mural interativo onde os participantes possam expor fotos, frases, idéias, informações
sobre a história do local, criticas etc; performances de clown (palhaços); música e teatro;
oficina de composições musicais e apresentação para o público; pintura/confecção de uma
faixa ou tela representativa do local com os interessados; apresentação das instituições
parceiras locais no projeto; balcão de informações sobre o projeto; e inscrições para a
participação e adesão de outros beneficiários até então não identificados.
Na Escola Técnica “José Coury” As atividades do "Pisca Mambembe" foram dirigidas a
estudantes, professores, funcionários e respectivas famílias, visando a sensibilização e
mobilização dos participantes.
b) Descrição dos materiais e métodos utilizados
A organização deste evento foi realizada junto ao grêmio de estudantes, à diretoria e
coordenação da escola e junto à projetos parceiros com atuação na escola ou afinidade com
o tema (PET- Ecologia, Roda Viva Jovem e Projeto Bacias Irmãs). O projeto inseriu sua
programação na programação dos estudantes que estavam organizando a festa junina da
escola através de conversas e reuniões. Então além de nossa proposta de realização de 6
oficinas temáticas e inserção de elementos artísticos e lúdicos, havia também a programação
da festa junina de finalização do semestre e confraternização com a família. Através de
parceria disponibilizamos aparelhagem de som para a realização da festa, estivemos
presentes na montagem da decoração da festa e alguns estudantes contribuíram na
montagem da tenda “mambembe”. A programação das seis oficinas foi realizada no período
da tarde, onde a equipe e os projetos parceiros se esforçaram para manter um clima
descontraído e envolvente. As oficinas abordaram os temas de bacias hidrográficas, uso de
solo, gerenciamento de resíduos, qualidade de água, biodiversidade e comunicação. Após as
oficinas os estudantes apresentaram músicas próprias e o teatro da festa junina. Houve
também a apresentação de um comediante convidado pelo projeto e a festa com comidas
típicas. Durante a festa montamos um espaço para inscrição de interessados nas oficinas do
projeto.
c) Recursos envolvidos
Recursos Humanos do projeto , estagiários do NACE-PTECA e voluntários. Os materiais
utilizados foram: papel kraft, cartolinas, tarjetas, canetas, canetões, barbante, data show,
computador, cd, folhas de sulfite e lanches.
d) Dificuldades encontradas e formas de superação
e) Experiências adquiridas durante a execução
14
Um ambiente descontraído propicia o envolvimento e a interação dos participantes. A
organização conjunta de evento propicia envolvimento e sensibilização dos participantes.
33 META 3 – Recuperação e proteção de nascentes e áreas que margeiam os corpos d´água
Descrição da meta pactuada
3.1 Restauração florestal de nascentes e margens de curso d´água degradadas da microbacia do Córrego Campestre, situada no município de Saltinho/SP
Atividade não iniciada.
3.2 Restauração florestal de nascentes degradadas da microbacia do Córrego Joaquim Bento, situados na Escola Técnica Estadual "José Coury" no município de Rio das Pedras/SP
Atividade não iniciada.
3.3 Restauração florestal de nascentes e margens de curso d´água degradadas presentes no bairro Jardim Oriente, situados na região Periurbana do município de Piracicaba/SP
Atividade não iniciada.
3.4 Reestruturação de viveiros da sub-bacia hidrográfica do Ribeirão Piracicamirim para produção de mudas florestais a) Descrição da atividade pactuada
Serão reestruturados 2 viveiros públicos para a produção de mudas florestais. Os viveiros
são da prefeitura municipal de Saltinho e Escola Técnica Estadual "José Coury". Terão a
reestruturação personalizada, adequando cada demanda específica diagnosticada em
conjunto com proponente e parceiro para cada viveiro.
- Viveiro da Prefeitura municipal de Saltinho: O viveiro de Saltinho irá produzir 35.000
mudas, sendo que 17.500 no 1º e 2º semestres do projeto e o restante no 3º e 4º
semestres. O destino destas mudas será as microbacia do Córrego Campestre.
- Viveiro da Escola Técnica Estadual "José Coury" de Rio das Pedras: O viveiro desta
escola irá produzir 15.000 mudas, sendo que 7.500 no 1º e 2º semestre do projeto e o
restante no 3º e 4º. As mudas serão destinadas à recuperação das nascentes desta unidade.
b) Descrição dos materiais e métodos utilizados
VIVEIRO FLORESTAL – SALTINHO
Foi elaborado um projeto de viveiro para dimensionamento da infra-estrutura e materiais
necessário para a produção de cerca de 35.000 mudas durante a execução do projeto. Em
decorrência deste projeto algumas reuniões foram realizadas com a Prefeitura Municipal de
Saltinho, principalmente em relação à infra-estrutura necessária para implantar o projeto de
irrigação.
Quando da elaboração do projeto de irrigação contatamos uma empresa especializada em
elaboração e implantação de projetos de irrigação para que fizesse um orçamento.
Entretanto o orçamento por ela apresentada ficou acima do previsto pelo projeto. Sem a
15
possibilidade de negociar o preço comercial, a própria equipe do projeto elaborou o projeto
de irrigação dos viveiros. Para tanto tivemos a cooperação de professores do Depto de
Irrigação de Drenagem da ESALQ-USP.
A Prefeitura de Saltinho contribuiu ainda no levantamento de preços para aquisição de
equipamentos, tanto para a implantação do projeto de irrigação como para aquisição de
materiais como terra, saquinhos, sarrafos para canteiro, etc.
Contratamos o viveirista (Edivaldo) para este viveiro municipal que iniciou suas atividades
em maio.
Algumas sementes de espécies florestais nativas foram adquiridas (ver tabela abaixo).
Quantidades de sementes por compra Nome popular Nome Científico Família
1 compra 2 compra 3 compra 4 compra Tamanqueiro Aegiphila sellowiana Verbenaceae 0,50 Araticum cagão Annona cacans Annonaceae 0,50 Pau marfim Balfourodendron riedelianum Rutaceae 0,50 Guabiroba Campomanesia guaviroba Myrtaceae 0,30 Guaçatonga Casearia sylvestris Flacourtiaceae 0,40 Chuva de ouro Cassia ferruginea Caesalpiniaceae 0,50 Embaúba-branca Cecropia pachystachya Cecropiaceae 0,10 Araruva , Araribá Centrolobium tomentosum Asteraceae 4,00 Sobrasil / Saguaragi Colubrina glandulosa Rhamnaceae 0,10 Capixingui Croton floribundus Euphorbiaceae 0,80 Canela-nhutinga Cryptocarya aschersoniana Lauraceae 0,40 0,30 Camboatã Cupania vernalis Sapindaceae 0,50 Pau de viola Cytharexyllum myrianthum Verbenaceae 0,80 Tamboril / Orelha-de-negro Enterolobium contortisiliquum Mimosaceae 0,80 0,30 Guarantã Esenbeckia leiocarpa Rutaceae 0,40 Pitanga Eugenia uniflora Myrtaceae 0,50 Jenipapo / Genipapo Genipa americana Rubiaceae 0,15 Jatobá Hymenaea courbaril Caesalpiniaceae 2,00 Caroba Jacaranda micantha Bignoniaceae 0,10 Dedaleiro Lafoensia pacari Lythraceae 0,20 Bugreiro, aroeira-brava Lithraea molleoides Anacardiaceae 0,30 feijão cru Lonchocarpus cultratus Fabaceae 0,30 Embira-de-sapo, Feijão-crú Lonchocarpus muehlbergianus Fabaceae 0,30 Jacarandá-bico-de-pato Machaerium nyctitans Fabaceae 0,40 Maricá / Angico-preto Mimosa bimucronata Fabaceae 0,30 Cabreúva vermelha Myroxylon peruiferum Fabaceae 0,15 Canela-amarela Nectandra oppositifolia Lauraceae 0,30
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Olho de cabra Ormosia arborea Fabaceae 0,40 Canafístula Peltophorum dubium Caesalpinaceae 0,50 Umbu, cebolão Phytolacca dioica Phytolacaceae 0,20 Jacarandá-do-campo Platypodium elegans Fabaceae 0,80 Baga de macaco Posoqueria acutifolia Rutaceae 0,50 Aldrago Pterocarpus violaceus Fabaceae 0,50 Capororoca ferrugem Rapanea ferruginea Myristicaceae 0,50 Aroeira mansa Schinus terebinthifolius Anacardiaceae ? Guapuruvu Schizolobium parahyba Caesalpiniaceae 2,00 Pau cigarra Senna multijuga Caesalpiniaceae 0,2 Benjoeiro Styrax pohlli Styracaceae 0,30 Geriva Syagrus romanzoffiana Arecaceae 0,40 Tarumã Vitex montevidensis Verbenaceae 0,15
Uma parceria foi realizada com o LARGEA-ESALQ-USP que disponibilizou sua câmara
fria para armazenamento das sementes utilizadas pelo projeto. Outra atividade importante
resultante desta articulação foi a parceria para realização de tratamentos pré-germinativo
nas sementes das espécies que iremos utilizar e no auxílio na sistematização de um banco
de dados com informações técnicas/ecológicas sobre espécies da bacia do Piracicamirim.
Um estagiário do projeto “Nós do Pisca” está organizando este banco de dados que
contém informações ecológicas de espécies da região bem como formas para quebra de
dormência de suas semente para facilitar tanto a escolha de sementes para compra como o
processo de produção no viveiro.
A finalização da reforma e implantação do projeto de irrigação se deu no mês de junho e,
consequentemente a produção de mudas em Saltinho iniciou neste mês. Até o dia 1 de
agosto já haviam cerca de 8.000 saquinhos cheios com substrato.
VIVEIRO FLORESAL – ESCOLA TÉCNICA “JOSÉ COURY”, RIO DAS PEDRAS
A reforma do viveiro da E.T.A "José Coury" iniciou no dia 26 de fevereiro. O viveiro foi
reestruturado pela equipe do projeto juntamento com os alunos da escola técnica, sempre as
segundas e quartas feiras. Na segunda trabalhamos com os alunos do primeiro período
durante a disciplina "Cooperativismo" em duas turmas, das 14:00 às 15:30 e outra 14:00 às
17:00. Nas quatas feiras trabalhamos com os alunos do terceiro período durante a disciplina
"Gestão do Cooperativismo" das 15:30 às 17:00
Limpamos o viveiro que estava sem uso e com grande quantidade de daninhas e
materiais espalhados por toda sua área. Fizemos o "projeto de reforma viveiro" junto com os
alunos mais interessados Compramos ferramentas, madeiramento e telhas. Montamos um
barracão de serviço e limpamos o quartinho de depósito. Demos 5 aulas, duas sobre
estrutura e funcionamento de viveiro, uma outra sobre evapotranspiração e necessidade de
irrigação e outras duas sobre atividades de monitoramento de produção em viveiros
florestais.
A terra para confecção das mudas foi doada pela olaria Zampaulo, antigo beneficiário do
projeto Pisca.
17
Embora a reforma do viveiro tenha acabado em junho, a falta de envolvimento dos
estudantes nas atividades de produção de mudas inviabilizou o início desta atividade.
c) Recursos envolvidos
Equipe do projeto, viveirista da Prefeitura de Saltinho, estudantes da ETEC. Materiais para
o viveiro, 2 moto bombas, encanamentos e aspersores para projeto de irrigação, saquinhos,
equipamentos para o viveiro e substrato.
d) Dificuldades encontradas e formas de superação
VIVEIRO FLORESTAL – SALTINHO
A principal dificuldade em Saltinho foi a contratação do viveirista. O recurso
disponibilizado pelo fnma ao projeto está defasado para a região. Acordamos de lhe oferecer
uma cesta básica que não está orçada no projeto o que acarretou um conto para o projeto
que não há receita. Conseguimos cobrir esta “lacuna do projeto” - cesta básica ao viveirista
de Saltinho - por meio de uma articulação com a Prefeitura Municipal de Saltinho que se
comprometeu a oferecer este benefício ao viveirista.
O atraso na finalização das atividades de reforma do viveiro o que acarretou em atraso no
início da produção de mudas e perda do poder germinativo das sementes já adquiridas na
primeira compra.
As dimensões das embalagens fornecidas pela empresa que apresentou a melhor
proposta financeira estavam fora de padrão e precisaram ser trocadas o que acarretou em
mais um atraso para o início da produção de mudas.
A principal dificuldade no viveiro da Escola Técnica é a falta de um viveirista fixo. Neste
primeiro semestre realizamos a reforma do viveiro nós equipisca e estudantes. Os
estudantes possuem uma carga horária de estudo elevada e a Escola Técnica não possui
recursos humanos suficientes para disponibilizar um funcionário para acompanhar as
atividades do viveiro. Embora o plano de trabalho do nosso convênio com o FNMA é
apresentado um viveirista como contrapartida para a Escola Técnica, ainda não conseguimos
recursos para contratar um profissional para esta função. No aspecto prático este profissional
está fazendo muita falta no viveiro da Escola Técnica para o desenvolvimento das atividades
no prazo determinado. Estamos articulando junto à prefeitura de Rio das Pedras, Associação
de Pais e Mestres e Diretoria da Escola Técnica para sanar esta lacuna.
Dos 15 alunos do terceiro período (quartas-feiras) apenas três estudantes apresentam
interesse pela produção de mudas florestais o que dificulta muito as atividades práticas para
reestruturação do viveiro. Não há participação de funcionários da escola no período de aula
ou posterior, o que torna o processo de estruturação do viveiro moroso e desmotivador aos
alunos, uma vez que uma pequena atividade como a construção de uma barracão demora
muitas aulas. Falta de tempo dos alunos mais interessando em trabalhar no viveiro. Na
escola muitos alunos estudam de manha, tarde e noite o que dificulta seu envolvimento no
projeto.
e) Experiências adquiridas durante a execução
É fundamental a presença de um funcionário para encaminhar as atividades necessárias
para um viveiro florestal;
18
Não é possível desenvolver as atividades do viveiro com os estudantes da ETEC somente
em horário de algumas disciplinas.
3.5 Restauração florestal de margens de curso d´água degradadas presentes na zona rural no município de Piracicaba
Atividade não iniciada.
44 META 4 – Elaboração de planos para a adequação ambiental das propriedades beneficiadas
4.1 Elaboração dos Planos de Adequação Ambiental dos beneficiários das microbacia do Córrego Campestre
Atividade não iniciada.
4.2 Elaboração do Plano Diretor da Escola Técnica Estadual "José Coury" no município de Rio das Pedras/SP
Atividade não iniciada.
4.3 Elaboração do Plano de Adequação Ambiental participativo do bairro Jardim Oriente, no município de Piracicaba/SP
Atividade não iniciada.
4.4 Elaboração dos planos de adequação ambiental da zona rural do município de Piracicaba
Atividade não iniciada.
55 META 5 – Monitoramento e avaliação do projeto
5.1 Monitoramento e avaliação de indicadores de sucesso dos plantios Atividade não iniciada.
5.2 Monitoramento e avaliação dos Recursos Hídricos a) Descrição da atividade pactuada
O monitoramento e avaliação dos recursos hídricos da bacia hidrográfica a ser trabalhada
abordarão análises de qualidade e quantidade da água. Foram selecionados 2 pontos
próximos a nascentes e 2 pontos que recebem influência de áreas de contribuição de
aproximadamente 20 km2. Nestes pontos, serão coletadas amostras de água mensalmente,
durante 30 meses. Os pontos de coleta foram escolhidos por receberem influência direta das
áreas a serem reflorestadas pelo projeto e de áreas de intenso uso e ocupação do solo por
pastagens e monocultura de cana-de-açúcar. A localização dos pontos de coleta pode ser
visualizada no Anexo XI.
Os parâmetros para a análise da qualidade da água serão: pH, turbidez, oxigênio
dissolvido, nível de sódio, fósforo, nitratos, condutividade elétrica e temperatura.
As análises para determinação de pH, turbidez, nível de sódio, fósforo, e nitratos serão
realizadas no laboratório de Ecologia Aplicada da ESALQ/USP e seguirão as normas descritas
19
por Franson (1995). As amostras serão coletadas em garrafas de polietileno previamente
esterilizadas, acondicionadas em caixas térmicas e encaminhadas diretamente para análise.
A concentração de oxigênio dissolvido, a temperatura da água e a condutividade elétrica
serão medidas no campo, utilizando um medidor portátil da marca YSY, modelo 85.
A coleta será de responsabilidade do técnico do projeto; será estimulada a participação
dos diversos beneficiários durante as oficinas de trabalho (a serem detalhadas na próxima
meta).
As medições de vazão seguirão o cronograma das coletas de água para análises físicas,
químicas e biológicas. Nos pontos próximos às nascentes, a vazão será medida por meio do
método volumétrico. Nos pontos à jusante, onde há influência de áreas de contribuição
iguais ou superiores a 20 km2 e o volume de água é maior, a medição será feita pelo método
do molinete, seguindo a metodologia descrita por Lima (1996). Em cada um dos pontos de
coleta será instalada uma régua linimétrica para o registro da altura da lâmina de água nas
datas de coleta.
b) Descrição dos materiais e métodos utilizados
Estabeleceu-se uma rede de monitoramento mensal, totalizando dezoito pontos de coleta,
da nascente à foz, incluindo especificidades da bacia como entrada e saída dos núcleos
urbanos, áreas de pastagem e plantios de cana-de-açúcar nas APPs, antes e depois da
estação de tratamento de esgoto.
As amostras são obtidas pela imersão, no meio do canal, de uma garrafa de Ninski
horizontal (10 L), após a retirada da amostra e abertura de um de seus lados, os elétrodos
dos aparelhos de medição de campo são imersos na água coletada para a leitura dos
parâmetros.
Os parâmetros analisados são:
Campo - Temperatura ambiente e da água (°C), pH, Condutividade (µScm-2), Oxigênio
dissolvido (OD) (mg/L) e Saturação de O2 (%).
Laboratório - Demanda Biológica de Oxigênio (DBO) (mg/L), Carbono Orgânico
Dissolvido (COD) (mg/L) e Carbono Inorgânico Dissolvido (CID) (mg/L).
A partir dos dados obtidos nas análises mensais e do registro fotográfico, é elaborado um
banco de dados contendo a série histórica do monitoramento.
A parceria estabelecida entre o GEPURA – Grupo de Estudos e Práticas do Uso Racional da
Água, o Projeto “Nós do Pisca – Articulação Social e Restauração Florestal da Sub-bacia do
Piracicamirim”, ambos da ESALQ, e o Laboratório de Ecologia Isotópica do CENA, que
viabilizaram o início do monitoramento mensal da sub-bacia do ribeirão Piracicamirim.
Realizamos quatro monitoramentos que apontaram clara alteração da qualidade da água
à medida que os ribeirões se distanciam das nascentes, principalmente nas regiões de
plantio de cana-de-açúcar e após a estação de tratamento de esgoto.
Até o momento, cerca de vinte já pessoas se envolveram nas atividades de campo e
foram realizadas duas oficinas de monitoramento hidrológico com alunos de uma escola
técnica agrícola da sub-bacia.
20
Os monitoramentos estão atuando como uma excelente ferramenta para diagnóstico da
qualidade da água na micro-bacia, pois já é possível identificar algumas fontes pontuais de
poluição.
A integração das ações de campo com atividades de sensibilização, através das oficinas,
promove a difusão de conhecimento e o interesse de novas pessoas pela temática.
c) Recursos envolvidos
Técnicos, estagiários, veículo e combustível do projeto, equipamentos para medir
parâmetros químicos da qualidade da água (parcerias)
d) Dificuldades encontradas e formas de superação
Avaliação da quantidade de água em diferentes pontos da bacia. Esse tipo de avaliação
com o devido rigor científico exigiria uma esformço de tempo não estimado pelo projeto
inicialmente apresentado ao fnma. Desta forma não estaremos levantando dados primários
de quantidade de água no ribeirão e os recursos destinados a esta atividade serão
realocados no projeto.
O recurso destinado par análise química da água é insuficiente para a quantidade de
pontos que estamos avaliando 18 frente aos inicialmente 4 pontos propostos. Parte do custo
destas análises serão oferecidas como contrapartida do projeto e será solicitado
remanejamento de rubrica para custear a outra parte necessária para esta atividade
e) Experiências adquiridas durante a execução
O processo de monitoramento da qualidade da água é um grande instrumento de
avaliação da paisagem bacia. É fácil relacionarmos o estado de degradação da paisagem com
os dados obtidos por meio deste monitoramento. Por esse motivo e pelo fato de os
equipamentos que estamos utilizando apresentarem resultados imediatos, este processo de
monitoramento torna-se extremamente pedagógico podendo ser utilizado como meio de
educação ambiental.
66 META 6 – Formação/Comunicação Social e Divulgação dos Resultados e Produtos do Projeto
6.1 Atividade 6.1: Realização de oficinas de trabalho com o grupo de jovens do bairro Jardim Oriente, município de Piracicaba/SP, para diagnóstico socioambiental local
6.2 Realização de oficinas de trabalho para o grupo de jovens do bairro Jardim Oriente, município de Piracicaba/SP, para a construção do Plano de Adequação Ambiental do bairro
6.3 Realização de oficinas de trabalho para o grupo de jovens do bairro Jardim Oriente, Piracicaba/SP, para a restauração florestal a) Descrição da atividade pactuada
Nestas oficinas estão sendo utilizadas metodologias participativas para a construção do
Plano de Adequação Ambiental do Bairro. Serão abordados conceitos sobre planejamento
ambiental, e sua importância na melhoria da qualidade de vida do bairro. Esta atividade
estará compondo o processo de formação dos jovens. Para estas oficinas conta-se com a
21
orientação de professores especializados em planejamento ambiental urbano do Laboratório
de Silvicultura Urbana da ESALQ/USP.
b) Descrição dos materiais e métodos utilizados
- definição coletiva de nome para o grupo (identidade do grupo)
- elaboração coletiva de textos e reportagens para jornais sobre o grupo (trabalha a auto-
estima)
- listagem de idéias para atividades (elaboração coletiva de conteúdo)
- vídeo sobre hip-hop (motivação para o grupo com linguagem jovem e de caráter social)
- Visita à ESALQ “exposição da água” (conceituação da questão da água)
- saída em grupos pelo bairro para levantamento dos principais problemas e dos melhores
pontos do bairro por grupo (início do diagnóstico participativo do bairro)
- análise e discussão sobre os pontos levantados
- Confecção de maquete do bairro
c) Recursos envolvidos
Recursos Humanos do projeto e parceiros do projeto. Os materiais utilizados foram: papel
kraft, cartolinas, tarjetas, canetas, canetões, barbante, data show, computador, cd, folhas de
sulfite e lanches.
d) Dificuldades encontradas e formas de superação
A linguagem a ser empregada é uma dificuldade visto que os jovens são moradores de
uma área periférica do Município de Piracicaba. Esta dificuldade implica em outras
dificuldades, por exemplo, na motivação e participação dos jovens nas oficinas, e está sendo
contornada através da realização de avaliações coletivas como com os coordenadores destes
grupos.
Existe uma diferença de idades entre os participantes do grupo, o que gera diferença de
interesse e de capacidade de concentração. Isto está sendo contornado com atividades
elaboradas para cada faixa etária.
e) Experiências adquiridas durante a execução
Foi constatado que para abordarmos estas questões é necessário um esforço para a
formação da identidade do grupo. Esta sendo importante investir no envolvimento e
formação do grupo para prepará-los para uma parte mais conceitual.
6.4 Realização de oficinas de trabalho para a elaboração do Plano de Adequação Ambiental para a zona rural de Piracicaba
Atividade não iniciada
6.5 Realização de oficinas de trabalho para a restauração florestal na Escola Técnica Estadual "José Coury", município de Rio das Pedras/SP
Atividade não iniciada
6.6 Realização de oficinas de trabalho para a construção do plano diretor da Escola Técnica Estadual José Coury, município de Rio das Pedras/SP
No decorrer da espera da efetiva liberação do recurso aprovado do FNMA, surgiu a
necessidade de se elaborar o Plano diretor da ETEC José Coury, demanda advinda do Centro
22
Paula Souza para todas as Escolas Técnicas Estaduais. Como esta demanda já se configurava
como uma das metas do projeto “Nós do Pisca”, considerando que era um resultado de
longos processos de parceria entre a escola e projeto, participamos desta elaboração no que
diz respeito às diretrizes socioambientais no começo do ano de 2005.
Em conjunto com a direção da Escola decidimos revisa-lo, sendo necessárias para isto
não mais 12 oficinas como o planejado para a elaboração e sim 6 oficinas, que serão
iniciadas somente no ano de 2008. As seis oficinas restantes vão ser direcionadas para a
revisão e reestruturação do Plano de Adequação Ambiental da ETEC no final de 2007 e início
de 2008.
6.7 Oficinas de trabalho em adequação ambiental para proprietários rurais beneficiários da microbacia do Córrego Campestre, município de Saltinho/SP
Atividade não iniciada
6.8 Atividade 6.8: Realização de oficinas de trabalho com as professoras das escolas municipais do Município de Saltinho a) Descrição da atividade pactuada
As oficinas com as professoras tem como objetivo a construção coletiva das atividades de
excursões e gincanas a serem realizadas com os estudantes, bem como sua capacitação para
tal. São realizadas durante os Horários de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC).
b) Descrição dos materiais e métodos utilizados
Foi realizada uma reunião com a Secretária da Educação do município de Saltinho, com o
objetivo de apresentar a proposta geral do projeto e a proposta de gincanas e excursões
temáticas a serem realizadas com estudantes para trabalhar de maneira prática e lúdica
temas socioambientais. Foi realizada a reunião com as coordenadoras pedagógicas do
município para elaboração de agenda de trabalho com as professoras. Nesta reunião foi
estabelecido o cronograma para 4 oficinas com as professoras, com o objetivo de elaborar
conjuntamente (Projeto-professoras e coordenadoras) um material didático que possa estar
disponível para todas as professoras e servir de apoio para em aulas teóricas tanto para este
ano como para os anos posteriores nos quais o projeto não estará presente. Terão também
como objetivo planejar o “Uma conquista muito especial”. Nestas 4 oficinas estão sendo
trabalhadas os mesmos temas que serão trabalhados em aula pelas professoras e depois nas
gincanas e excursões com os estudantes. Foi ressaltado a necessidade de se trabalhar com
todas as séries, de alguma forma, visto que o planejamneto do projeto contempla somente
as quartas séries.
c) Recursos envolvidos
Recursos Humanos do Projeto. Os materiais utilizados foram: papel kraft, cartolinas,
tarjetas, canetas, canetões, barbante, data show, computador, cd, folhas de sulfite.
d) Dificuldades encontradas e formas de superação
Conciliar o cronograma do projeto com a necessidade de se trabalhar com as outras
séries foi uma dificuldade contornada com a decisão de que o material didático será
disponível também para as outras séries.
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e) Experiências adquiridas durante a execução
Foi importante a decisão de se elaborara conjuntamente um material didático, isto
proppicia envolvimento e valorização das professoras.
6.9 Excursões e gincanas de plantio com os alunos das quartas séries das escolas municipais de Saltinho/SP
Atividade não iniciada
6.10 Oficinas de trabalho com os viveiristas de Saltinho e Escola Técnica Estadual “José Coury” de Rio das Pedras para a produção de mudas florestais
a) Descrição da atividade pactuada
Capacitar o viveirista da Prefeitura Municipal de Saltinho e os prestadores de serviço
contratados pelo projeto para a produção de mudas florestais destinadas à restauração
florestal nas áreas dos beneficiários da microbacia dos Córregos Campestre e Joaquim Bento.
Estas oficinas irão abordar métodos e técnicas de produção de mudas, bem como avaliar e
monitorar os viveiros.
b) Descrição dos materiais e métodos utilizados
As atividades de capacitação aos viveiristas da Prefeitura Municipal de Saltinho foram
realizadas em função das demandas de produção do próprio viveiro florestal. Ambos os
viveiristas desta unidade acompanhara o processo de planejamento e implantação do projeto
de irrigação. Outras atividades de formação desenvolvidas se referem ao planejamento do
uso do espaço do viveiro, da mistura de componente para o substrato, repicagem, dosagem
de adubação e tempo de irrigação das mudas no viveiro
c) Recursos envolvidos
Equipe do projeto
d) Dificuldades encontradas e formas de superação
e) Experiências adquiridas durante a execução
6.11 Elaboração e manutenção do website do projeto Atividade não desenvolvida
Diversas empresas foram consultadas para contratação deste serviço. A maior limitação
para escolha da empresa foi o recurso disponível para tanto. Alguns dos recursos que
gostaríamos de ter no site como uma "bacia interativa" e um blog do projeto exigem
programação o que encarece o serviço. Estamos próximas de fechar com a empresa Lambari
Design para o desenvolvimento da página eletrônica do projeto.
6.12 Divulgação de todas as atividades realizadas para toda a comunidade da sub-bacia
a) Descrição da atividade pactuada
Divulgação de todas as atividades realizadas para toda a comunidade da sub-bacia.
a) Descrição dos materiais e métodos utilizados
24
Em todos os contatos que estabelecemos com os parceiros e outras instituições
ressaltamos a importância da comunicação para o cumprimento dos objetivos do projeto.
Como resultado destas articulações apresentamos a tabela de aparições na mídia abaixo:
Atividade data matérias e notícias
divulgadas abrangência da comunicação
6.14 Elaboração de boletins informativos
11-jun-07
Histórico, fala conselho, poesia, como andam as áreas foco?, o mundo infuencia a bacia, a bacia influencia o mundo, voce sabia?
Estudantes, professores e funcionários da ETEC; estudantes e professores da ESALQ; municipes de Saltinho; Jovens do J. Oriente; conselheiros do projeto.
Citação no boletín RIACRE; Rede Iberoamericana e do Caribe de Restauração Ecológica
1-set-07 histórico e resumo do projeto
rede Iberoamericana e do Caribe de Restauração Ecológica
Matéria no Jornal Folha Cidade
28-jun-07
Histórico, fala conselho, poesia, a bacia influencia o mundo, voce sabia?
populaçao dos 3 municípios da bacia do Piracicamirim
Matéria no Jornal Folha Cidade
21-jun-07 sociedade, ambiente e juventude
populaçao dos 3 municípios da bacia do Piracicamirim
Matéria no Jornal Folha Cidade
05.jun-07 sinergia: quando 1 + 1 é mais que 2
populaçao dos 3 municípios da bacia do Piracicamirim
Matéria no Jornal a Folha Saltinho
12-mai-07
Prefeitura e projeto "Nós do Pisca" estão aumentando a produção de mudas em Saltinho
População de Saltinho
Matéria no Jornal a Folha Saltinho
5-mai-07
Saltinho terá representante em Conselho Gestor Ambiental
População de Saltinho
Matéria no Jornal Folha Cidade
3-mai-07 Restauração Florestal e Envolvimento Social
populaçao dos 3 municípios da bacia do Piracicamirim
Matéria no Jornal a Folha Saltinho
3-mar-07
Realizada na Camara Municipal reunião onde o Projeto Pisca retoma atividades em Saltinho
População de Saltinho
25
Atividade data matérias e notícias
divulgadas abrangência da comunicação
Matéria no Jornal de Piracicaba
8-abr-07 Projeto Pisca recebe R$ 400 mil
População de Piracicaba
Divulgação no site da ESALQ-USP
Matéria na Educativa - programa "Bom dia Cidade"
19-mar-07 Entrevista com 2 integrantes do projeto (40 mim)
ouvintes do programa
Matéria na Educativa FM mai-07 Chamadas para reuniões locais
ouvintes do programa
Matéria na Educativa FM abr-07 Chamadas para reuniões locais
ouvintes do programa
Divulgação na festa do padroeiro de Saltinho
Jun-07 Cerca de 500 munícipes Participante da festa do padroeiro da cidade
Matéria no Jornal Folha Cidade
?
entrevista com 2 integrantes do projeto e "como andas as áreas foco?
população dos 3 municípios da bacia do Piracicamirim
b) Recursos envolvidos
Equipe do projeto, computador e material de escritório.
c) Dificuldades encontradas e formas de superação
Equipe reduzida para elaboração de matérias para alimentar a rede de comunicação
construída pelas articulações com isntituições e meios de comunicação.
d) Experiências adquiridas durante a execução
Para uma comunicação efetiva do projeto com os diversos atores a ele relacionados é
necessário prever no orçamento do projeto recurso para contratação de um comunicador.
6.13 Criação da identidade visual do Projeto "Nós do Pisca" a) Descrição da atividade pactuada
Serão criadas ferramentas de divulgação, em conjunto com os parceiros, que passem a
imagem do Projeto "Nós do Pisca" e que permitam a construção de sua identidade visual.
Espera-se com isso que a população da Sub-bacia do Piracicamirim possa se familiarizar com
o Projeto. Serão utilizados logotipo, Bunners de informação e decoração em todos os
espaços de debate e mobilização.
b) Descrição dos materiais e métodos utilizados
Uma oficina com a equipe atual do projeto e antigos membros do projeto “Pisca” foi
facilitada pela KomuniKi (oscip de São Paulo que trabalha com identidade visual). Durante a
oficina construímos a linha do tempo do projeto Pisca e em cima desta linha, construímos as
referências para o logo do projeto “Nós do Pisca”. Duas propostas de logo foram
apresentadas na primeira reunião do Conselho Gestor do projeto “Nós do Pisca”, o qual deu
o parecer final sobre a identidade visual do projeto.
b) Recursos envolvidos
Recursos Humanos do projeto. Os materiais utilizados foram: papel kraft, cartolinas,
tarjetas, canetas, canetões, barbante, computador, cd, folhas de sulfite.
c) Dificuldades encontradas e formas de superação
26
d) Experiências adquiridas durante a execução
6.14 Elaboração de boletins informativos bimestrais a) Descrição da atividade pactuada
Os boletins Informativos serão organizados pelos técnicos do Projeto,jovens, agricultores,
professoras e demais interessados, com base nas ações realizadas pela equipe do projeto,
beneficiários, parceiros e Conselho de Gestão. Estes Boletins tem a finalidade de divulgar as
ações do projeto e estabelecer comunicação entre as áreas de abrangência deste projeto e
serão bimestrais. Os boletins serão entregues pelo técnico e parceiros nas visitas de campo.
b) Descrição dos materiais e métodos utilizados
O primeiro boletim Informativo do projeto foi divulgado em maio/07 e o segundo em
agosto/07. Distribuímos exemplares dos boletins entre os estudantes, professores e
funcionários da ETEC, jovens do jardim Oriente, conselheiros do projeto e ESALQ; além de
ser amplamente divulgado por e-mail.
Os textos dos boletins foram elaborados pela equipe técnica do projeto assim como pelos
grupos que estamos trabalhando (estudantes, conselheiros e jovens).
c) Recursos envolvidos
Impressão, material de escritório, equipe do projeto, grupos envolvidos, parceiros do
projeto e fotocópias.
d) Dificuldades encontradas e formas de superação
Baixo recurso destinado à impressão e fotocópia compromete a impressão de futuros
boletins. Remanejamento de rubrica destinando mais recurso a esta atividade é a única
solução para continuarmos esta atividade
e) Experiências adquiridas durante a execução
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Núcleo de Apoio à Cultura e Extensão em Educação e Conservação Ambiental
RELATÓRIO SEMESTRAL DE ATIVIDADES
REALIZADAS PELO PROJETO PISCA
Piracicaba, 18 de dezembro de 2006
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RELATÓRIO SEMESTRAL DE ATIVIDADES REALIZADAS PELO PROJETO PISCA
As atividades realizadas no segundo semestre de 2006 foram organizadas por 6 frentes
de trabalho principais que estão resumidamente descritas abaixo, são elas:
• Desdobramentos da V Semana do Pisca
• realização de atividades na Escola Técnica Estadual “José Coury” de Rio das
Pedras
• produção científica
• participação no Plano Diretor do Campus “Luiz de Queiroz”
• divulgação e apresentações do Projeto Pisca
• viagem Técnica de Reconhecimento da Sub Bacia do Pisca
Obs: Estas frentes de trabalho foram estabelecidas para que as principais parcerias do
projeto não se desfizessem com a pausa de atividades por falta de recursos financeiros, é
importante ressaltar que a presente fase se caracteriza pela busca de novos recursos e
pela espera do recurso aprovado pelo Fundo Nacional do Meio Ambiente.
Frente 1 - DESDOBRAMENTOS DA V SEMANA DO PISCA:
Objetivos:
• contribuir para a continuidade das ações realizadas na V Semana do Pisca
• articular instituições, grupos e pessoas para a realização integrada de ações
socioambientais
Descrição da Atividade 1 - Rede de iniciativas socioambientais e coletivo educador da
Sub-bacia do Ribeirão Piracicamirim
A idéia de formação de uma rede de instituições e ações socioambientais da Sub-bacia do
Ribeirão Piracicamirim existe desde o início do Projeto Pisca.
A partir da constatação de que o Projeto, estando dentro da Universidade, abrange uma
visão parcial da realidade da sub-bacia e, portanto, as suas ações também se limitam,
tornou-se claro que um dos objetivos do projeto é contribuir para a facilitação de
processos que levem à participação dos atores sociais presentes na sub-bacia nas
diversas ações de transformação da paisagem e social.
Na V Semana do Pisca, em junho de 2006, na atividade denominada ‘Workshop de rede
de iniciativas socioambientais da sub-bacia hidrográfica do Ribeirão Piracicamirim’, a
formação de uma rede de instituições teve seu início, com a parceria do Projeto Bacias
Irmãs na facilitação e organização de toda a atividade.
Este workshop teve como meta apresentar os projetos das instituições que atuam na
melhoria da qualidade socioambiental da sub-bacia do Ribeirão Piracicamirim visando a
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maior integração das ações das instituições governamentais e não governamentais que
atuam na mesma.
O maior resultado foi a reunião de 12 instituições que atuam de formas diferentes e
ligadas a diferentes realidades da sub-bacia. A apresentação das experiências de cada
Instituição com um espaço para discussão, possibilitou que os participantes pudessem
conhecer a respeito das instituições e suas ações no que diz respeito à atuação na sub-
bacia.
Surgiu a oportunidade para dar continuidade a essa iniciativa: O Órgão Gestor da Política
Nacional de Educação Ambiental por meio da Diretoria de Educação Ambiental
(DEA/Ministério do Meio Ambiente) publicou a CHAMADA PÚBLICA 01/2006/MMA
(MAPEAMENTO DE COLETIVOS EDUCADORES PARA TERRITORIOS SUSTENTÁVEIS), com
o intuito de promover a articulação de Coletivos Educadores em todos os territórios do
país, a serem inseridos no Cadastro Nacional de Coletivos Educadores.
Um Coletivo Educador promove sinergia de recursos e de diferentes competências
pessoais e institucionais, construídas socialmente e localizadas em instituições como
ONGs, Sindicatos, Movimentos Sociais, Redes, Universidades, Prefeituras, Pastorais,
Regionais de ensino, Organizações populares, Órgãos de assistência técnica e extensão
rural, empresas, entre outras. Esses atores sociais formam, com as intervenções
educacionais, uma arquitetura de capilaridade, capaz de abranger a totalidade do
território (território definido pelo coletivo), valorizando a diversidade e a estrutura social.
Alguns participantes do Workshop de rede de iniciativas socioambientais da sub-bacia
hidrográfica do Ribeirão Piracicamirim, analisaram essa chamada pública e encontraram
muitos pontos de convergência da proposta de coletivos educadores com a proposta de
formação de uma rede de iniciativas socioambientais da sub-bacia hidrográfica do
Ribeirão Piracicamirim.
Dessa forma, realizou-se uma reunião de esclarecimentos da proposta dos coletivos
educadores com uma representante do MMA, ligada também ao Projeto Pisca (Joana
Amaral), estavam presentes também representantes de algumas instituições que
participaram do Workshop de rede de iniciativas socioambientais da sub-bacia
hidrográfica do Ribeirão Piracicamirim (CETESB, SEDEMA, Proj. Pisca, Instituto Terra
Mater, Projeto Bacias Irmãs, OCA – Laboratório de Educação Ambiental da ESALQ e
Escola Técnica Estadual de Rio das Pedras).
Encaminhamentos da reunião:
- Chegou-se ao acordo de que o grupo que ali estava presente se co-responsabiliza a
atender a chamada, escrevendo o projeto, que visa o cadastro e o mapeamento de
coletivos educadores.
- Foi consenso de que o território a ser trabalhado é a Sub-bacia do Ribeirão
Piracicamirim.
- Essa reunião e a iniciativa de responder a chamada se configuram como uma
continuidade do Workshop de rede de iniciativas socioambientais da sub-bacia
hidrográfica do Ribeirão Piracicamirim
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Um dos grandes objetivos de um coletivo é incorporar quanto mais instituições atuantes
no território, a não participação na elaboração do projeto não exclui a participação no
coletivo educador.
Todos os participantes do Workshop de rede de iniciativas socioambientais foram
contactados para participarem para elaboração do projeto.
Resultados desta atividade:
• Estiveram envolvidas 11 instituições na elaboração desse projeto (Projeto Pisca,
Projeto Bacias Irmãs, CALQ, APM da ETE de Rio das Pedras, PET – Ecologia,
Centro Ecológico Flora Guimarães, REDE CEAS, OCA, SEDEMA, Instituto Terra
Mater, NACE – PTECA)
• Projeto enviado dia 29 de setembro ao Órgão Gestor de Educação Ambiental,
através da Diretoria de Educação Ambiental (DEA/MMA).
Descrição da Atividade 2 - Roda Viva Jovem
A Roda Viva Jovem teve seu início em uma atividade realizada na V Semana do Pisca,
evento integrado da Semana do Meio Ambiente do Campus "Luiz de Queiroz" da
Universidade de São Paulo (campus Piracicaba). Teve como principais objetivos a troca de
idéias e experiência entre jovens que atuam com ações socioambientais; o mapeamento
de ações socioambientais da Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos das bacias
hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí e a elaboração de uma proposta de
ação conjunta entre os participantes.
Tivemos a presença de mais de 30 participantes, muitos deles da ESALQ e alguns de
outras universidades e instituições da região.
O encontro foi muito rico, na avaliação dos participantes um ponto que foi ressaltado foi a
força jovem e a vontade de continuidade, a possibilidade de formação de redes de trocas
de experiência ou mesmo a participação em redes já existentes.
As propostas conjuntas que surgiram foram:
- Participação no Encontro Paulista de Juventude para o Meio Ambiente que acontecerá
em outubro e tem como uma das propostas a representação regional por bacias
hidrográficas;
- Continuidade do mapeamento das ações socioambientais na Bacia Hidrográfica do PCJ,
ou seja, ampliar a gama de pessoas envolvidas nessas questões a fim de melhorar a
representatividade da região e possibilitar o enriquecimento da rede;
- realização de uma atividade socioambiental com a participação dos grupos e pessoas
envolvidas;
- comunicação de diversas formas das idéias e dos encaminhamentos surgidos;
- propor parceria com o Centro Acadêmico "Luiz de Queiroz";
Re-união para detalhar as propostas.
A partir destas propostas foram organizados mais 12 encontros que se desdobraram em
inúmeras atividades.
Resultados desta atividade:
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1) Elaboração de método para a continuidade do mapeamento das ações socioambientais
e para trabalhar o conceito de bacia hidrográfica.
2) Participação no Encontro Paulista de Juventude para o Meio Ambiente que ocorreu em
Pilar do Sul de 12 a 15 de outubro, com a participação de 150 jovens representando 11
Unidades de Gerenciamento dos Recursos Hídricos (UGRHI)
- A Roda Viva Jovem levou 12 participantes para o Encontro e participou de todas as
atividades, incluindo um grande mapeamento da percepção socioambiental do jovem em
relação às UGRHIs que cada um pertence
- Realização de palestra sobre o conceito de bacia hidrográfica e realização de atividade
interativa (SIG HUMANO) com a parceria do Projeto Bacias Irmãs
- Realização de oficina para o entendimento do conceito de bacia hidrográfica e para o
desenvolvimento do sentimento de pertença com a parceria do Projeto Bacias Irmãs
3) Realização de Evento Cultural Socioambiental Roda Viva Jovem no dia 14 de novembro
no CV da Esalq. O evento aconteceu a partir das 10h da manhã com as seguintes
atividades:
- Conversa com o Prof. Dr. Jorge Henrique da Silva da Piracicaba 2010, falando sobre
Agenda 21 em Piracicaba, com a participação de 15 pessoas.
- Exposição permanente “Na diversidade que nos igualamos”, dos alunos de 5ª a 8ª série
do ensino fundamental, COM VIDA do COC
- Exposição de cartazes ambientais da ong INCA - Instituto da Consciência Ambiental
- Momento cultural na hora do almoço: Ronco do Trovão e artista de rua Zé Marcos
- Oficinas: papel reciclado e bijuterias de revista com USP Recicla, filtro dos sonhos,
banco de garrafa pet e sabão com óleo de cozinha usado.
- Apresentação do COM VIDA do COC, e do Coletivo Jovem, repasse do I EpaJuMA com a
participação de aproximadamente 35 pessoas, contando com os CJs São Paulo e Caipira.
- Sessão de vídeos
- Confraternização com as seguintes participações: Paina e Parteiro, Hip Hop com o grupo
Cem por Cento Idéia Forte, Capoeira/Makulele, e mais duas bandas de rock.
4) Participação no processo de recalibragem da Agenda 21 de Piracicaba no Grupo de
Trabalho de Meio Ambiente
5) definição de linhas de ação
Frente 2 - REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES NA ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL “JOSÉ
COURY” DE RIO DAS PEDRAS
Objetivos:
• Dar continuidade às atividades que vem sendo realizadas ao longo de 5 anos,
mantendo o vínculo e a abertura entre o Projeto e a Escola
• Contribuir para a Restauração Florestal das áreas da escola através de
intervenções educacionais e implementação de área demonstrativa de técnicas de
nucleação
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• Contribuir para o cumprimento de metas do plano diretor da Escola que dizem
respeito à inclusão de disciplinas que tratam de agroecologia e questões de
conservação ambiental
Durante o primeiro semestre de 2006, o Projeto Pisca realizou intervenções educacionais
na ETE ‘Dr. José Coury’ no município de Rio das Pedras. Foram duas frentes de trabalho,
com três intervenções para cada: a primeira, com os alunos do 1º ano do Ensino Médio,
teve como objetivo principal promover a percepção e sensibilização ambiental dos alunos,
através de visita ao fragmento florestal presente na escola, a contextualização da escola
dentro da sub-bacia, discussões sobre importância da biodiversidade, das nascentes,
entre outros; a segunda frente foi com os alunos do 2º Médio, na qual foi ministrado
“Curso de Introdução a Viveiros Florestais”, com entrega de material didático. Ambas
atividades culminaram na visita dos estudantes à Escola Superior de Agricultura “Luiz de
Queiroz” durante a V Semana do Pisca.
No início deste semestre finalizamos enfim as atividades já realizadas, com a entrega de
um relatório executivo à diretoria da escola e dos certificados dos alunos participantes.
Foram organizadas as seguintes atividades juntamente com os professores envolvidos:
Descrição da atividade 1 - Formação de brigada de incêndio:
Com a decorrência do incêndio que na mata da escola durante o mês de julho de 2006,
decidiu-se por realizar, a partir da demanda de preparo da comunidade escolar, um
trabalho junto ao Corpo de Bombeiros de Piracicaba, os quais se disponibilizaram para
fornecer um curso de 12 horas. Estes participantes ficariam incumbidos de repassar as
informações obtidas aos outros que não tiveram a oportunidade de participar do curso.
O curso de Formação de Brigadistas de Combate Incêndios Florestais foi direcionado à
professores, funcionários e estudantes.
Resultados desta atividade:
No total participaram 27 pessoas. Como continuidade do curso, articularemos junto ao
Corpo de Bombeiros, a ETE, Prefeitura Municipal de Rio das Pedras e outros possíveis
colaboradores, a instalação de um hidrante na escola e a compra de materiais e
equipamentos básicos para a brigada. Também serão realizadas oficinas de confecção de
abafadores.
Descrição da atividade 2 - Agroecologia:
Foi realizado o acompanhamento da disciplina de Agricultura Orgânica, todas as
segundas-feiras, ministrando boa parte das aulas, com foco na transição agroecológica da
ETE prevista em seu Plano Diretor. Trabalhamos principalmente os conceitos de
agroecologia e sistemas agroflorestais. Os temas trabalhados foram:
• Introdução à agroecologia – Bases Teóricas e Conceitos Fundamentais
• Adubação Verde – Conceitos Fundamentais
• Adubos Orgânicos (Adubos Sólidos) – Conceitos Fundamentais
• Adubos Orgânicos (Adubos Líquidos) – Conceitos Fundamentais
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• Controle de Pragas e Doenças – Conceitos Fundamentais
• Certificação
• Comercialização e Avaliação Final da Disciplina
Descrição da atividade 3 - Restauração Ecológica por meio de técnicas de nucleação:
Para contribuir para a restauração da ETE, foi proposto que se estabeleça uma
restauração utilizando-se diversas técnicas de nucleação, para em seguida avaliarmos as
próprias técnicas e a biodiversidade remanescente, para tanto esse processo iniciou-se
com a instalação de uma área demonstrativa de 4 técnicas de nucleação.
Resultados desta atividade:
• Dia 26 de outubro. Construção de poleiros. Foi explicada a técnica de nucleação
de construção de poleiros e foram construídos dois poleiros de bambu.
• Dia 9 de novembro. Transposição de solo. Foi demonstrada a técnica de
transposição de serrapilheira colocando o solo coletado ao redor de um dos
poleiros.
• Dia 16 de novembro. Coleta de Banco de Sementes. Foi instalado um coletor de
sementes na mata próxima aos poleiros.
• Dia 07 de dezembro. Plantio de 60 mudas de espécies pioneiras frutíferas em
núcleos de cinco indivíduos na área demonstrativa.
Frente 3 - PRODUÇÃO CIENTÍFICA
Objetivo:
• Contribuir para o desenvolvimento de metodologias educacionais direcionadas
para quartas séries do ensino fundamental que abordem o tema da conservação
ambiental
Resultados:
Em conjunto com o Projeto Bacia Irmãs, o Projeto Pisca apresentou no dia 8 de
novembro, no XIV Siicusp - Humanas e Humanidades no campus da USP em São Paulo, o
trabalho “Metodologias Educacionais: Questões Sociambientais e o Conceito de Bacia
Hidrográfica em Foco”.
O trabalho foi apresentado na mesa redonda Educação Ambiental I, coordenada por Pedro
Jacob, contanto com mais cinco trabalhos. A experiência foi muito válida por conta da
troca de experiências e do diálogo realizado após cada apresentação.
Apresentaram o trabalho os alunos Ana Paula Capello Rezende (Projeto Pisca), Cristiano
Gomes Pastor (Bacias Irmãs) e Carolina Façanha Wendel (colaboradora da V Semana do
Pisca).
Frente 4 - PARTICIPAÇÃO NO PLANO DIRETOR DO CAMPUS “LUIZ DE QUEIROZ”: Objetivos:
• atuar de forma integrada com outros grupos na ESALQ buscando a conservação da área de foz do ribeirão Piracicamirim
• Dar continuidade ao envolvimento com a elaboração do Plnao diretor do Campus da ESALQ
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As atividades relacionadas à esta frente de trabalho deram-se através da participação nas atividades do GT – Percepção e Educação Ambiental: O Grupo Temático de Percepção e Educação Ambiental, do qual o Projeto Pisca faz parte, aplicou um questionário com pessoas freqüentadoras do Campus “Luiz de Queiroz”, divididas em classes, com o objetivo de perceber qual a percepção dos usuários quanto às questões sócio-ambientais, quais os problemas ambientais no campus por elas visualizados, entre outros aspectos. Resultados:
• Aplicação de questionário à 190 frequentadores do Campus • No final de agosto, foi entregue o relatório final do GT, que, juntamente aos
relatórios dos outros GTs, puderam fornecer um diagnóstico global das condições ambientais atuais do Campus.
• Dia 07 de outubro realizou-se uma reunião do Grupo de Trabalho de Percepção e Educação Ambiental para encaminhamentos do Plano Diretor
Frente 5 - APRESENTAÇÕES DO PROJETO PISCA Grupo de Estudos da OCA: No dia 4 de outubro de 2006 o Projeto Pisca apresentou suas metodologias para o Grupo de Estudos da Oca. Estas foram estudadas pelo grupo presente que colaborou com críticas e sugestões. Visita à ESALQ de Professores de Geografia de Capivari na Semana da Geografia de Capivari (convite feito pela ACOM) 18/10: - Planejamento Integrado com atividades do USP Recicla - Execussão de atividade interativa com 120 professores (SIG HUMANO), abordando o conceito de bacia hidrográfica e a contextualização Socioambiental e econômica da bacia do Pisca. Frente 6 - VIAGEM TÉCNICA DE RECONHECIMENTO DA SUB BACIA DO Pisca No dia 28 de setembro foi realizada uma excursão pela bacia do Pisca buscando observar, vivenciar e apreender na prática, conceitos teóricos de bacias hidrográficas como divisores de água, área de influencia, área de recarga, nascentes, cobertura vegetal, entre outros. Objetivos:
• apresentar e observar pontos da paisagem, das atividades econômicas e das condições socioambientais da Sub- bacia do Ribeirão Piracicamirim
• aprimorar o conceito de bacia hidrográfica • formatar uma excursão que possa
Os pontos visitados foram: 1º Ponto ESALQ – ponte Ciências Florestais 2º Ponto 1ª visão panorâmica da bacia – Avenida Indepêndencia 3º Ponto Bairro Chicó 4º Ponto Chicó 2 - Pisca 5º Ponto margem do Córrego Joaquim Bento 6º Ponto Nascentes 7º. Ponto Córrego das Palmeiras 8º Ponto - Ponto do Pasto. 9º Ponto Panorâmica 2 – Divisor de Águas Rio das Pedras 10º Ponto – Clube de Campo de Rio das Pedras 11º Ponto – União Campestre com Saltinho - Piracicamirim 12º Ponto – Olaria Para cada ponto foram levantadas as seguintes questões: 1. Tipo de cobertura de solo. 2. Estrutura fundiária e uso social. 3. Biodiversidade; Há? O que tem? 4. Onde está com relação à água? 5. Existem pessoas no local? Em função do que? 6. Destacar 3 coisas que mais chamam atenção no ponto. Resultados:
• Vivência do conceito de Bacia Hidrográfica e reconhecimento de características em loco por parte da equipe de estagiários.
• Georreferenciamento dos pontos levantados • Produção de material fotográfico para disponibilização em site.