Post on 01-Jan-2016
AGRONOMIA
FERNANDO ARAÚJO DA CRUZ
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS
Januária
20131
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS
Trabalho apresentado ao Instituto Federal Norte de
Minas Gerais – Campus Januária como requisito parcial
de aprovação da disciplina de Citologia do curso de
graduação em Agronomia.
Professora: Maria Rosilene Alves Damasceno
Januária
2013
2
SUMÁRIO
Conteúdo1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................................................4
2. PRÁTICA I – DATA: 22/03/2013.............................................................................................................5
2.1. PARTES DO MICROSCÓPIO ÓPTICO.............................................................................................5
OSERVAÇÕES: As informações adquiridas foram muito importantes, pois microscópio foi peça fundamental nas demais práticas................................................................................................................6
3. PRÁTICA II – DATA: 12/04/2013............................................................................................................7
3.1. EPIDERME DO CATÓFILODE Allium cepa (CEBOLA)...................................................................7
4. PRÁTICA III – DATA: 03/05/2013...........................................................................................................9
4.1. OBSERVAÇÃO DE CÉLULA ANIMAL................................................................................................9
5. PRÁTICA IV – DATA: 03/05/2013.........................................................................................................11
5.1. OBSERVAÇÃO DE ESTÔMATOS....................................................................................................11
6. PRÁTICA V – DATA: 17/05/2013..........................................................................................................13
6.1. DIVERSIDADE DA ESTRUTURA CELULAR: OBSERVANDO OS CLOROPASTOS E A CICLOSE......................................................................................................................................................13
7. PRÁTICA VI – DATA: 24/05/2013.......................................................................................................16
7.1 PEROXISSOMO: AÇÃO DA ENZIMA CATALASE..........................................................................16
8. PRÁTICA VII – DATA: 21/06/2013.......................................................................................................20
8.1. OBSERVAÇÃO DE ESTÔMATOS....................................................................................................20
3
1. INTRODUÇÃO
As aulas práticas foram realizadas no período de 22/03/2013 a 21/06/13 e
ocorreram no laboratório de Biologia Celular do Instituto Federal do Norte de Minas
Gerais. Foram orientadas pela Docente Maria Rosilene, que a partir do dia 17/05/2013,
teve o auxílio da Técnica de Laboratório Cintia.
As práticas envolveram atividades que iniciaram com o conhecimento do
Microscópio Óptico, instrumento principal nas aulas seguintes. As aulas no laboratório
envolveram as seguintes práticas: observação da célula vegetal a partir da epiderme do
catófilo da cebola; observação de célula animal através de células da mucosa bucal,
observação de estômatos, observação dos cloroplastos e a ciclose e a ação da enzima
catalase.
A realização de aulas práticas permite ao acadêmico relacionar a teoria à prática,
fazendo com que se faça um melhor entendimento dos conteúdos estudados. Um
exemplo disso é a observação, caracterização e distinção de células animais e vegetais,
que ao serem visualizadas ao microscópio, suas diferenças estruturais mostradas
visualmente.
4
2. PRÁTICA I – DATA: 22/03/2013
2.1. PARTES DO MICROSCÓPIO ÓPTICO
Objetivo: Identificar as partes que compõem o equipamento, para uma melhor
compreensão do funcionamento do mesmo.
Material:
1. Microscópio Óptico
Procedimentos:
1. Foi retirada a capa protetora do equipamento;
2. Foi realizada a identificação dos componentes do microscópio com base nas
instruções dadas;
3. Baseado nas explicações, o equipamento foi conectado à fonte de energia
compatível ao seu funcionamento, e em seguida foi ligado;
4. Com o microscópio ligado, foram passadas noções de operação e os cuidados que
devem ser tomados durante o manuseio.
5
OSERVAÇÕES: As informações adquiridas foram muito importantes, pois microscópio foi peça fundamental nas demais práticas.
6
Oculares
Fonte: Fernando AraújoTirada em: 12/04/2013
Parafuso macrométrico
Base
Presilha
Mesa ou platina
Condensador
Diafragma
Regula a distância do feixe de luz
Regula a intensidade de luz
Objetiva
Braço
Canhão
Parafuso micrométrico
RevólverCharriot
3. PRÁTICA II – DATA: 12/04/2013
3.1. EPIDERME DO CATÓFILODE Allium cepa (CEBOLA)
OBJETIVO: Observar a estrutura de uma célula vegetal e citar suas características.
MATERIAIS:
1. Microscópio;
2. Lâmina;
3. Lamínula;
4. Estilete;
5. Lugol (Corante);
6. Conta-gotas;
7. Cebola (Allium cepa).
PROCEDIMENTOS:
1. Com o auxílio do estilete, foi retirado um pedaço da epiderme do catáfilo da cebola
e colocado em uma lâmina, e tomando o devido cuidado para que o mesmo não
ficasse enrugado. Colocando o material no microscópio e com a objetiva de 4x
(Panorâmica) foi possível observar a presença de células de forma bem definida,
mas sem evidência do núcleo conforme a figura 1.
2. Com o uso do conta-gotas, foi pingado lugol sobre o catáfilo e coberto com
lamínula evitando a formação de bolhas de ar. Com o material de volta ao
7
Figura 1 – Objetiva 4xFonte: Fernando AraújoTirada em: 12/04/2013
microscópio, primeiramente foi observado na objetiva 4x (Panorâmica) e já foi
notada a presença do núcleo devido o corante proporcionar uma boa visualização,
ficando clara a presença do núcleo como mostra a figura 2.
3. Mudando para objetiva 40x, foi observado o núcleo mais definido e de forma
centralizada, bem como a parede celular e a forma alongada das células (figura 3).
8
Figura 2 – Objetiva 10xFonte: Fernando AraújoTirada em: 12/04/2013
Figura 3 – Objetiva 40xFonte: Fernando AraújoTirada em: 12/04/2013
4. PRÁTICA III – DATA: 03/05/2013
4.1. OBSERVAÇÃO DE CÉLULA ANIMAL
OBJETIVO: Caracterizar uma célula animal a partir da observação das células da
mucosa bucal.
MATERIAIS:
1. Microscópio;
2. Lâmina;
3. Lamínula;
4. Cotonete;
5. Azul de metileno (Corante);
6. Conta-gotas.
PROCEDIMENTOS:
1. Foi feito uma raspagem da mucosa bucal com o auxílio de um cotonete e o
material colhido foi depositado numa lâmina seca por meio de esfregaço. Após
deixar a lâmina secar, movimentando-a, foi observado, com a objetiva panorâmica,
a célula de forma não muito definida, conforme a figura 1.
9
Figura 1 – Objetiva 4xFonte: Fernando AraújoTirada em: 03/05/2013
2. O material foi corado com azul de metileno usando o conta-gotas. Cobrindo-o com
uma lamínula, o material foi colocado no microscópio e foi observado na objetiva
10x. Após corar o material, ficou evidente a observação do núcleo no interior da
célula. Outra característica é a forma não definida da célula animal devido à
constituição de sua membrana plasmática, como pode ser visto na figura 2.
OBSERVAÇÃO: Neste dia não foi possível observar a célula animal na objetiva 40x.
10
Figura 2 – Objetiva 10xFonte: Fernando AraújoTirada em: 03/05/2013
5. PRÁTICA IV – DATA: 03/05/2013
5.1. OBSERVAÇÃO DE ESTÔMATOS
INTRODUÇÃO:
Os estômatos são estruturas presentes na epiderme das folhas e caules verdes e
são responsáveis pelas trocas gasosas e transpiração das plantas. Encontra-se em maior
parte na parte axial das folhas para evitar sua abertura ocasionada pela incidência de luz,
diminuindo assim o consumo da planta. Os estômatos serão observados na folha da
Tradescantia zebrina, conhecida popularmente como Lambari, Judeu-errante,
Trapoeraba-roxa, Trapoeraba-zebra, é uma herbácea perene, muito rústica, de folhagem
prostrada e suculenta.
OBJETIVO: Observar a presença e caracterizar os estômatos presentes na epiderme
da folha da zebrina.
MATERIAIS:
1. Microscópio;
2. Lâmina;
3. Lamínula;
4. Água destilada;
5. Gilete;
6. Folha de Zebrina;
7. Conta-gotas.
PROCEDIMENTOS:
1. Com o auxílio de uma gilete, foi retirada a epiderme inferior da folha da zebrina e
colocada na lâmina. Em seguida, usou-se o conta-gotas para pingar água destilada
sobre a epiderme, e foi colocada a lamínula sobre a mesma.
2. Com o material no microscópio, foram observados os estômatos na objetiva 4x de
acordo com a figura 1.
11
3. Observando o material na objetiva 10x, a forma do estômato ficou mais visível e foi
observada a presença de cloroplastos em sua estrutura, como pode ser visto na
figura 2.
12
Figura 1 – Objetiva 4xFonte: Fernando AraújoTirada em: 03/05/2013
Figura 2 – Objetiva 10xFonte: Fernando AraújoTirada em: 03/05/2013
6. PRÁTICA V – DATA: 17/05/2013
6.1. DIVERSIDADE DA ESTRUTURA CELULAR: OBSERVANDO OS
CLOROPASTOS E A CICLOSE
INTRODUÇÃO:
Os cloroplastos são organelas vegetais onde acontece a conversão da energia do
sol, juntamente com elementos inorgânicos (água e gás carbônico), resultando em
moléculas orgânicas ricas em energia (carboidratos), é por meio deste procedimento que
as plantas fabricam seu próprio alimento. Essas organelas serão observadas a partir da
folha da Egeria densa ou Egeria brasiliensis, conhecida como Elódea, nome genérico
dado a determinadas plantas aquáticas submersas que são do grupo das angiospermas.
OBJETIVO: Compreender como ocorre a ciclose dos cloroplastos e observar as
estruturas envolvidas nesse movimento.
MATERIAIS:
1. Microscópio;
2. Lâmina;
3. Lamínula;
4. Água;
5. Folha de Elódea;
6. Pinça;
7. Conta-gotas.
PROCEDIMENTOS:
1. Usando a pinça, foi colocada uma folha de Elódea na lâmina.
2. Com o conta-gotas, colocou se uma gota de água sobre a folha e em seguida a
lamínula.
3. No microscópio foram observadas somente a estruturas das células através da
objetiva 4x (figura 1).
13
4. Observando o material com a objetiva 10x, foi possível visualizar a parede celular e
os cloroplastos (figura 2).
5. Em um estágio mais avançado de observação, foi evidenciado o citoesqueleto,
túbulos de proteínas e a ocorrência da ciclose, que sofre interferência no seu
movimento de acordo com a intensidade de luz (figura 3).
14
Figura 1 – Objetiva 4xFonte: Fernando AraújoTirada em: 17/05/2013
Figura 2 – Objetiva 10xFonte: Fernando AraújoTirada em: 17/05/2013
OBSERVAÇÕES: A ciclose consiste em uma corrente citoplasmática, originada pelas
interações entre actina e miosina (citoesqueleto), que possibilita ao conteúdo celular a
realização de um movimento que permite melhor aproveitamento da luz pelos
cloroplastos. Além disso, a ciclose proporciona melhor distribuição dos constituintes
moleculares da célula.
15
Figura 3 – Objetiva 40xFonte: Fernando AraújoTirada em: 17/05/2013
7. PRÁTICA VI – DATA: 24/05/2013
7.1 PEROXISSOMO: AÇÃO DA ENZIMA CATALASE
INTRODUÇÃO:
O fígado tem a função desintoxicante devido a abundante presença de
peroxissomos, que se caracterizam ela presença da enzima catalase. Essas enzimas têm
o papel de decompor a água oxigenada.
OBJETIVO: Observar e identificar os fatores que interferem na reação de oxidação do
peróxido de hidrogênio pela enzima catalase.
MATERIAIS:
1. Água Oxigenada (H2O2);
2. Fígado de boi (fresco);
3. Lamparina;
4. Fósforo;
5. Areia;
6. Pinça;
7. Estilete;
8. Pipeta milimetrada;
9. Gral com pistilo;
10.Quatro tubos de ensaio;
11.Pincel;
12.Pires.
16
PROCEDIMENTOS:
1. Os tubos de ensaio foram numerados de 1 a 4 com o pincel.
2. O fígado de boi foi cortado com estilete em pedaços bem pequenos dentro do
pires. Utilizando a pinça, parte desse material foi colocado dentro do Tubo 1, e com
a pipeta foi acrescentado 2 ml de água oxigenada.
3. No Tubo 2 foi adicionado areia e 2 ml de água oxigenada.
4. Usando o gral, foram colocados pedaços pequenos de fígado obtidos
anteriormente. Ao adicionar areia, foi feito fricção com o pistilo para triturar,
aumentando a área de contato com o fígado e a água oxigenada que foi
acrescentada logo em seguida através da pipeta.
5. Pedaços de fígado foram colocados no Tubo 4, que com uso da pinça de madeira,
foi levado ao fogo provindo da lamparina. Esse processo levou ao processo de
cozimento do fígado.
RESULTADOS:
Tubo 1: Houve reação devido à catalase presente no fígado que decompôs
a água oxigenada (figura 1).
17
Fonte: Fernando AraújoTirada em: 17/05/2013
Tubo 2: Não ocorreu reação devido a ausência de fígado,
consequentemente não ocorrendo ação da enzima catalase (figura 2).
Tubo 3: A exemplo do que aconteceu no Tubo 1, no 3 também houve
reação. Porém, o fato de ter macerado o fígado juntamente com areia,
acelerou o processo e a intensidade de reação no Tubo 3 (figura 3).
18
Figura 1 – Tubo 1Fonte: Fernando AraújoTirada em: 24/05/2013
Figura 2 – Tubo 2Fonte: Fernando AraújoTirada em: 24/05/2013
Ao superaquecer o fígado, a catalase perde a sua forma enovelada, o que
acarreta em sua incapacidade de agir. Dessa forma, não ocorreu reação no
Tubo 4 (figura 4).
19
Figura 3 – Tubo 3Fonte: Fernando AraújoTirada em: 24/05/2013
Figura 4 – Tubo 4Fonte: Fernando AraújoTirada em: 24/05/2013
8. PRÁTICA VII – DATA: 21/06/2013
8.1. OBSERVAÇÃO DE ESTÔMATOS
OBJETIVO: Observar a presença e caracterizar os estômatos presentes na epiderme
da folha da zebrina.
MATERIAIS:
1. Microscópio;
2. Lâmina;
3. Água destilada;
4. Pinça;
5. Folha de Zebrina;
6. Conta-gotas.
PROCEDIMENTOS:
1. Foi retirada a epiderme inferior da folha da zebrina com o auxílio de uma pinça. A
mesma foi colocada numa lâmina, e com o conta-gotas foi colocada uma gota de
água destilada.
2. A lâmina foi colocada no microscópio para que fosse feita a visualização.
3. Na prática ocorrida no dia 03/05/2013 as observações com as objetivas 4x e 10x
foram feitas conforme relatado anteriormente. Com isso partiu para a tentativa de
alcançar a visualização com a objetiva de 40x.
4. Foi possível na prática de hoje observar o estômato através da objetiva 40x. Foi
visto de forma nítida o ostíolo e as células-guarda, representados na figura 1.
20
21
Figura 1 – Objetiva 40xFonte: Fernando AraújoTirada em: 21/06/2013
BIBLIOGRAFIAS
http://www.jardineiro.net/plantas/lambari-tradescantia-zebrina.html 29/06/2013
http://www.ead.hemocentro.fmrp.usp.br/joomla/index.php/publicacoes/ciencia-em-foco/210-elodea-alga-nao-planta-aquatica29/06/2013
22