Post on 26-Mar-2016
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uma relação de medo e culpaQuem é o
da IgrejaAnjo?
eflexões teológicasR Edição III - Número 3 - Ano 201320 de março de 2013
QUE TAL ESTUDAR COM O
REV. PAULO CESAR LIMA
NA SUA IGREJA OU
CIDADE?
O SAL - SEMINÁRIO AVANÇADO PARA LÍDERES - É MINISTRADO PELO REV. PAULO CESAR LIMA.É UM CURSO QUE VIDA A PREPARAÇÃO DO OBREIRO PARA ATUAR NA SEARA DO SENHOR.
(21) 8647-6266 8156-6726
LIGUE PARA
« O Rev. Paulo Cesar Lima
é um dos mais conceituados
teólogos evangélicos do Brasil.
Estudar com ele é mais que uma
oportunidade. É um privilégio.»
« O que mais nos chama a atenção
no Rev. Paulo Cesar Lima é a sua humildade.
A simplicidade desse grande homem
de Deus nos cativa e nos faz
respeitá-lo.»
Pr. Flávio Constantino
Ev. Jeferson Costa
falência quase que total da herança cultural teológica, falando das tendências da cristandade hodierna: “Há uma for te e generalizada a v e r s ã o a p r e g a ç õ e s doutrinárias. As pessoas exigem algo que seja oratório, que suscite emoções, que leve a ações imediatas e que não requeira concentração de pensamentos. Por haver uma forte ausência de reflexão n e s s e s i s t e m a , o ' r e l i g i o s i s m o ' , s o b r e o d e p ó s i t o s a g r a d o d a revelação divina, o mesmo se escuda em construções simplistas de bons augúrios e slogans motivacionais. Com isso, não é novidade nenhuma que o mesmo misture, em seu m e i o , e l e m e n t o s completamente estranhos ao legado intelectual e teológico cristão”.
Sérgio Verine, com a sua página disco-tindo, faz o leitor relaxar e viajar aos bastidores da música gospel. A doutora El izabeth Liberato Lima, mestra em Psicanálise, por sua vez, fala sobre o mal do s é c u l o – a a n s i e d a d e. Segundo a psicanalista, tanto a ansiedade quanto o medo, não surgem na vida da pessoa por uma escolha. Acredita-se que vivências interpessoais e p r o b l e m a s n a p r i m e i ra i n f â n c i a p o s s a m s e r importantes causas desses sintomas. Além disso, existem
causas bio lógicas como anormalidades químicas no c é r e b r o o u d i s t ú r b i o s hormonais. Ansiedade é um estado emocional que se adquire como consequência de algum ato. De acordo com a doutora, todas as pessoas podem sentir ansiedade, principalmente com a vida atribulada atual. A ansiedade acaba tornando-se constante na vida de muitas pessoas. Dependendo do grau ou da frequência, pode se tornar patológica e acarretar muitos problemas posteriores, como o transtorno da ansiedade. Por tanto, nem sempre é patológica.
Na matéria de capa, o Rev. Paulo Cesar Lima, divide as o p i n i õ e s d o s l e i t o r e s . Segundo o escritor, até hoje a maioria dos cristãos tem dificuldade em saber quem de fato é o “anjo da igreja”. “Será u m a n j o ? S e r á u m a linguagem apocalíptica? Será que cada igreja tem um “anjo protetor”? Será que é o pastor da ig reja?” – provoca o Reverendo.
E s s e s e o u t r o s t e m a s relevantes para o mundo e v a n g é l i c o s ã o exaustivamente debatidos a q u i n a n o s s a Rev i s t a Reflexão Teológica. Não deixe de ler!!!!!
Palavras do Editor.
A R e v i s t a R e f l e x õ e s Teológicas, na sua terceira edição, vem apresentando matérias que vão segurar o leitor e abençoá-lo ao mesmo tempo. Começamos com a matéria “Emanuel – Deus conosco” – que, segundo o escritor Jeferson Costa, “em mui tas es t r u tu ras d i tas evangélicas, há de tudo, só não há DEUS”. Além disso, a igreja evangélica no Brasil precisa deixar estereótipos ant igos e o excesso de comportamentalismos a fim de viver consoante com o perfil do homem-Jesus. “Ter uma linguagem piedosa para impressionar os outros não é ser espiritual. Chorar em oração para comover o irmão do lado, não é s inal de quebrantamento. Ofertar para declarar o quanto você é generoso não é agradável aos olhos de Deus. Perder a conexão da pureza interna com as obras exteriores é sinal de legalismo e não de devoção. Subir monte para descer e se achar mais espiritual do que aqueles que não sobem, é religiosidade; impostar a voz (gritar) nos cu l tos para demonst ra r espiritualidade é falta de conhecimento bíb l ico” – deblatera o escritor Marco Antonio.
Quando o assunto é ortodoxia e legado teológico, Leonardo Silva pontua, com precisão, a
Editorial
Lições doEvangelho Simples
Jeferson Costa, casado
com Jucilede Rocha,
filho da D. Lúcia e Seu
Hélio. É bacharel em
Teologia pelo SEMTEL -
Seminário Teológico
Livre, serve a Deus
como Evangelista na
Catedral da Assembleia
de Deus em Jardim
Primavera, Duque de
Caxias - RJ.
habitatvisual@gmail.comdeus conoscoemmanuel
deus conoscoNa caminhada da vida,
v a m o s d e i x a n d o
algumas coisas de lado
que nos farão falta num
futuro próximo.
N o i n í c i o d o N o vo
T e s t a m e n t o , n o s
deparamos com uma
l i n d a e x p r e s s ã o
referindo-se à presença
“sempre presente de
Deus”: EMANUEL.
É triste como perdemos
conceitos tão absolutos e
ve rdade i ros como o
significado desse nome:
DEUS CONOSCO.
Entristeço-me em ver que
na caminhada da vida
abrimos mão do DEUS
«Ser simples, à semelhança do Evangelho,não basta. Tem que ter algo a mais.»
CONOSCO por coisas
tão pequenas e banais
o ferec idas por uma
teologia pobre, cega e
n u a . P o r p r á t i c a s
ignóbeis e espúrias. Tudo
i s s o e m n o m e d e
sentimentos egoístas,
m e r c a d o l ó g i c o s e
capitalistas.
A bem da verdade, a
estrutura teológica de
muitas igrejas atuais gira
em torno do famoso vil
m e t a l . N ã o s e
preocupam mais com
valores e princípios que
fazem a diferença na
vida do ser humano.
Sou ainda mais radical
em dizer que, em muitas
e s t r u t u r a s d i t a s
evangélicas, há de tudo,
só não há DEUS.
O DEUS CONOSCO
está cada vez mais
d i s t a n t e d e t a i s
estruturas de mor te,
conivência e miséria.
Nessas estruturas,
DEUS CONOSCO não é
mais DEUS.
DEUS CONOSCO não
está mais presente.
DEUS CONOSCO está
ausente.
DEUS CONOSCO não
mais existe.
DEUS CONOSCO tem
outros nomes.
DEUS CONOSCO não
tem mais vez.
DEUS CONOSCO não
tem mais voz.
Diante d isso, somos
desafiados a fazer a
diferença.
/jeferson.costa.798
reobotejjc@hotmail.com
@evjefersoncosta
www.jeferson-costa.blogspot.com
Aqui escreverá sobre
vários assuntos e
aspectos que digam
respeito a simplicidade
do evangelho de Cristo
Jesus.
Catedral da Assembleia
de Deus em Jardim
Primavera, Duque de
Caxias - RJ.
Aqui escreverá sobre
vários assuntos e
aspectos que digam
respeito a simplicidade
do evangelho de Cristo
Jesus.
Pelos Caminhos da Igreja
Marco Antonio dos
Santos,
é formado em
Administração de
Empresas
e contabilidade.
membro da Catedral da
A.D em Jardim Primavera
/marcoantoniodossantosevangelistamarcoantonio
contadormas_2012@yahoo.com.brmarco.antonio_2012@yahoo.com.br
Marco Antonio
OS CAMINHOS DA MATURIDADE CRISTÃ
“Naqueles dias adoeceu
Ezequias de morte; e o
profeta Isaías, filho de
Amós, veio a ele e lhe disse:
Assim diz o SENHOR:
Ordena a tua casa, porque
morrerás, e não viverás”.
Então a Bíblia diz que o rei
Ezequias virou o rosto para
a p a r e d e , e o r o u a o
SENHOR, dizendo: “Ah,
SENHOR! Sê servido de te
lembrar de que andei
diante de ti em verdade,
com o coração perfeito, e fiz
o que era reto aos teus
olhos. E chorou Ezequias
m u i t í s s i m o , e D e u s
acrescentou mais 15 anos
vida” (2º Reis 20:1-7).
Muitas pessoas acham
que fazem o certo, mas os
s e u s m o t i vo s e s t ã o
totalmente errados e fora
dos padrões divinos. Ao
ensinar seus discípulos,
Jesus dizia: “Cuidado com
os mestres da lei, eles
fazem questão de andar
com roupas especiais, de
receber saudações nas
praças, de ocupar os
lugares mais importantes
n a s s i n a g o ga s e o s
lugares de honra nos
banquetes. Eles devoram
as casas das viúvas, e
para d is farçar fazem
longas orações. Esses
receberão condenação
mais severa!” (Mc 12:38-
40).
Diante do exposto acima,
podemos dizer que fazer
jejum sentindo fome não é
jejum e sim sacrifício de
tolo. Ter uma linguagem
piedosa para impressionar
os ou t ros não é se r
espir i tual . Chorar em
oração para comover o
irmão do lado, não é sinal
d e q u e b r a n t a m e n t o.
Ofertar para declarar o
quanto você é generoso
não é agradável aos olhos
de Deus. Perder a conexão
da pureza interna com as
obras exteriores é sinal de
l e g a l i s m o e n ã o d e
devoção. Subir monte para
descer e se achar mais
espiritual do que aqueles
q u e n ã o s o b e m , é
religiosidade; impostar a
voz (gritar) nos cultos para
d e m o n s t r a r
espiritualidade é falta de
conhecimento bíblico. Em
outras palavras, é fazer o
certo pelo motivo errado.
“Não oramos para ser
espiritual, mas sim porque
já somos espiritual. Não
j e j u a m o s p a r a s e r
espiritual, mas sim porque
já somos espiritual. Não
lemos a bíblia para ser
espiritual e sim porque já
somos espiritual”, ensina o
Rev. Paulo Cesar Lima.
Não dízimos e ofertamos
para ser mais espiritual,
mas sim porque temos a
noção exata daquilo que o
Senhor representa para
n ó s , o u s e j a , n ã o é
devolução e sim adoração
e tem que ser feita com
alegria de coração.
Os mestres da lei faziam
longas o rações para
j u s t i f i c a r e m s u a s
atrocidades contra as
v i ú v a s . O r a r n ã o é
s o m e n t e q u a n d o
dobramos nossos joelhos
e erguemos nossa voz ao
Senhor, mas é, também,
v i v e r d e m a n e i r a
c o n d i z e n t e a o q u e
pedimos. A síndrome do
irmão mais velho do filho
p r ó d i g o ,
desa fo r tunadamente,
permeia as igrejas no
mundo inteiro. Quando o
seu irmão caçula volta e é
recebido pelo pai de
maneira graciosa, o mais
velho se enche de ira
(Lucas 15:28) e esbraveja:
“Olha todos esses anos
tenho trabalhado como um
escravo ao teu serviço e
nunca desobedeci às tuas
ordens. Mas tu (pai) nunca
me deste nem cabrito para
eu festejar com os meus
amigos. Mas quando volta
para casa esse 'teu filho',
que esbanjou os teus bens
com as prostitutas, matas
o novilho gordo para ele”
(Lucas 15:29-30). “Disse o
pai: 'Meu filho' (no original
criança), você está sempre
comigo, e tudo o que tenho
é seu” (v. 31).
continua na próxima edição
Disco-tindo
SérgioVerinePor Sergio Verine,
Filho único de um
carioca, Luiz, com
uma pernambucana,
Maria. No mais,
fundador da banda
de rock Louca
Sophia.
Os sem cabeças
J á p e r c e b e r a m a
quantidade de tênis que
veem estampando as
capas de CDs gospel
direcionados aos jovens
ultimamente? A moda em
v o g a d e v e - s e a o
mar ke t i ng que essa
galera - de 30 e poucos
a n o s - s e
submete / recor re na
esperança de buscar
uma identificação com o
público alvo. Quem não
s e l e m b r a d e
“Elektracustika”,
do Oficina G3?
“Aqui Estou Eu”, de
David Fantazzini
(é, eu sei... você
não se l embra
dele. David foi o
primeiro vocalista da
banda Praise Machine e
participou do programa
Fama da Rede Globo em
2002) ou
OS SEM CABEÇAS
“M inhas canções – R .R .
Soares” do Pr. André Valadão?
Todos com jeans, sem cabeça e
o tal tênis em primeiro plano.
Semana passada, na estreia
desta coluna, recomendei a
audição do novo disco do
Pa lav ran t i ga , cu ja ca pa ,
diferentemente da sonoridade,
segue a vaca para o brejo.
Recomendação da semana?
Calce sapatos! (risos) RT
Drª Elizabeth Lima
Psicanalista e Mestre em Teoria Psicanalítica
“ N ã o a n d e i s
ansiosos...”
C o m o a s s i m ? É
possível nos dias atuais
não ser ansioso?
Não pretendemos fazer
análise histórica ou
exegética do texto de
Mateus 6: 31-33, mas
apenas pensar o que é
ansiedade, este mal que
parece antigo, mas é
m a i s q u e
contemporâneo e está
no meio de nós.
A s o c i e d a d e
c o n t e m p o r â n e a
caracter iza-se pelo
frenesi que exige de
todos um dinamismo
contínuo de atividades.
Com isso, encontramos
um número elevado de
pessoas sofrendo de
algo que chamamos
ansiedade.
Vemos ansiedades por
s u c e s s o s , p o r
fracassos, por ter e por
ser, por ser e não ter e
por fazer e ser através
d o t e r . M a s ,
perguntamos, o que é
ans iedade? Como
podemos identificá-la?
Podemos começar
d i z e n d o q u e a
ansiedade é um sinal
de alerta, que permite
ao i nd iv íduo f i ca r
atento a um perigo
i m i n e n t e e t o m a r
medidas necessárias
p a r a l i d a r c o m a
espaço FAMÍLIA
ANSIEDADE:
MAL ANTIGO OU CONTEMPORÂNEO
Aqui escreverá sobre
vários assuntos e
aspectos que digam
respeito a simplicidade
do evangelho de Cristo
Jesus.
Catedral da Assembleia
de Deus em Jardim
Primavera, Duque de
Caxias - RJ.
Aqui escreverá sobre
vários assuntos e
aspectos que digam
respeito a simplicidade
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ESPAÇO FAMÍLIA/DRª ELIZABETH LIMAAqui escreverá sobre
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ESPAÇO FAMÍLIA/DRª ELIZABETH LIMA
ameaça. Portanto, é um
sentimento útil. Sem ela
estaríamos vulneráveis
a o s p e r i g o s e a o
desconhecido. Mas há o
l a d o p a t o l ó g i c o d a
ansiedade que faz com
que a pessoa perca boa
parte da sua autoestima,
ou seja, ela deixa de fazer
certas coisas porque se
julga incapaz de realizá-
las. A ansiedade em níveis
muito altos impede que a
pessoa desenvolva seu
potencia l in te lectual ,
interfere não só no seu
a p r e n d i z a d o , m a s
t a m b é m e m s u a
inteligência social, onde o
indivíduo fica sem saber
c o m o s e p o r t a r e m
ocas iões soc ia is, no
trabalho, e isso pode levá-
l o à e s t a g n a ç ã o n a
carreira.
As pessoas ansiosas têm
um vasto número de
sintomas: aumento da
estimulação do sistema
neurovegeta t ivo, que
controla o reflexo ataque-
f u g a ; o u t r a s s ã o
somatizações, que os
doentes conver tem a
ansiedade em problemas
físicos, incluindo dores de
c a b e ç a , d i s t ú r b i o s
gastrintestinais e tensão
muscular.
Mas a ansiedade pode ser
benéfica, quando estimula
o indivíduo a entrar em
ação, porém, em excesso,
f a z e x a t a m e n t e o
con t rá r io, imped indo
reações.
A a n s i e d a d e é
considerada um distúrbio
quando ela ocorre em
momentos que não se
j u s t i f i c a m e a c a b a
i n t e r f e r i n d o n a s
atividades normais do
homem.
Vejamos alguns tipos:
Fobia – envolve
u m a a n s i e d a d e
persistente e irrealística. A
p e s s o a f ó b i c a ev i t a
situações ou suporta tudo
com muito sofrimento.
D i s t ú r b i o d e
Aqui escreverá sobre
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do evangelho de
Cristo
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Assembleia
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ESPAÇO FAMÍLIA/DRª ELIZABETH LIMA
ansiedade generalizada –
é a p r e o c u p a ç ã o
excessiva, quase que
diária, sobre uma série de
atividades do cotidiano,
como saúde e dinheiro;
pode causar inquietação,
fadiga, dificuldade de
c o n c e n t r a ç ã o ,
i r r i tab i l idade, tensão
muscular e sono de má
qualidade.
A n s i e d a d e
induzida por drogas lícitas
ou i l íc i tas – causam
in fecções ce reb ra i s ,
d i s t ú r b i o s
c a r d i o v a s c u l a r e s ,
e n d ó c r i n o s e
respiratórios.
Distúrbios fóbicos
– agorafobia (medo de
l u g a r e s a b e r t o s ) ,
claustrofobia (medo de
lugares fechados), fobia
social (medo de comer,
beber, enrubescer, falar,
escrever, ou seja, medo de
agir de forma ridícula
frente aos outros), todos
causam uma série de
desconfortos.
Fobias específicas
– tem base na infância,
como medo de animais....
Tr a n s t o r n o d o
estresse-pós-traumático
– causado após acidentes
ou catástrofes.
T r a n s t o r n o
Obsessivo-Compulsivo –
q u e p e r t u r b a o
pensamento.
O importante é saber que
t o d a s e s t a s
m a n i f e s t a ç õ e s d e
a n s i e d a d e c a u s a m
pequenos e graves danos
e estas pessoas devem
ser encaminhadas para
acompanhamento.
A s c a u s a s m a i s
frequentes de crises de
ansiedade são: perda de
p e s s o a s q u e r i d a s ,
estresse pelo excesso de
t r a b a l h o , p e r d a d e
e m p r e g o e
aposentadoria.
Usemos, como exemplo,
pessoas da terceira idade;
g e r a l m e n t e , e s s a s
Aqui escreverá sobre
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pessoas v iveram em
r e l a t i v a c a l m a ,
e x p e r i m e n t a r a m n a
velhice um golpe quando
começaram a perder;
p r i m e i r o , a o s e
aposentarem, perdem seu
papel social, com os filhos
saindo de casa, acham
que pe rdem o a fe to
familiar, com o tempo
perdem a saúde, as
p e r s p e c t i v a s e
esperanças da v ida ,
a c a b a m e l a b o r a n d o
pensamentos obsessivos,
manias de perseguição e
sensação de abandono,
tornando-se pessoas
e g o c ê n t r i c a s e
pretensiosas. Precisam
reaprender a reduzir a
ansiedade, dar e receber e
l e m b r a r d o s i d e a i s
interiores que sempre
lhes aqueceram a alma e
os sustentaram em luta.
Podemos ajudá-los com
a f e t o , a t e n ç ã o e
confiança.
Porém, o curioso é que os
m a i s e x p o s t o s a o s
ataques de ansiedade
s ã o o s i n d i v í d u o s
metódicos e meticulosos,
sentimentalmente frios,
q u e p a r e c i a m e s t a r
protegidos. Trata-se de
pessoas ansiosas em sua
constituição, as quais
procuraram, ao final de
sua infância, atenuar as
tensões de ansiedade
mediante o controle mais
rígido de suas reações, a
mais rígida observância
de seus deveres religioso,
civis e profissionais e um
apego quase maníaco à
pontualidade, a ordem e a
limpeza. Tudo isso para
sentir-se pronto e para
não dar a ninguém motivo
para repreendê-lo por
q u a l q u e r e r r o o u
esquecimento.
São essas pessoas tão
controladas, precisas,
metódicas que quando
perdem o controle de si o
perdem de uma forma
catastrófica e dramática,
que é próprio das crises
de ansiedade aguda.
Aqui escreverá sobre
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vários assuntos e
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vários assuntos e
aspectos que digam
respeito a simplicidade
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vários assuntos e
aspectos que digam
respeito a simplicidade
do evangelho de Cristo
Jesus.
ESPAÇO FAMÍLIA/DRª ELIZABETH LIMA
Podemos também dizer
que a religião, quando não
passa o que deve, se torna
apenas um código de
deveres e punições em
vez de transmitir apenas
mensagem de libertação,
a c a b a s e t o r n a n d o
instrumento de medo,
t e n s õ e s e d ú v i d a s ,
c o n t r i bu i n d o p a ra o
aumento da ansiedade
das pessoas.
As raízes da ansiedade
podem ser encontradas
nas intencionalidades do
p e n s a m e n t o , c o m o
mentiras, inquietações e
engano. E tudo isso
perturba o equilíbrio do
s e r . E s t e s t r a ç o s
a p a r e c e m n o s
oportunistas, hipócritas e
egoístas. Já a sinceridade
liberta-nos dos distúrbios
ansiosos e previne-os. E o
a n s i o s o t e n d e a s e
esconder na mentira para
demons t ra r con t ro le
absoluto de si, pois se
manter constantemente
fiel à verdade é muito
trabalhoso. Também o
orgulho, a arrogância, a
suscetibilidade, a avidez
s ã o a n s i o g ê n i c o s ,
e n q u a n t o q u e a
disponibilidade, a simpatia
e a p a c i ê n c i a
c a r a c t e r i z a m b o m
desenvolv imento que
distendem e reconciliam o
homem com sua saúde
interior.
Com essas informações,
percebemos como há
pessoas que precisam de
ajuda para diminuírem
suas crises de ansiedade,
p a r a m e l h o r s e r e m
aproveitadas em seus
talentos.
A i g r e j a p r e c i s a
oportunizar meios que
atendam seus líderes
ansiosos e estes orientem
suas ovelhas para terem
uma melhor qualidade de
vida.
“Não andeis ansiosos”,
disse o Senhor Jesus.
Aqui escreverá sobre
vários assuntos e
aspectos que digam
respeito a simplicidade
do evangelho de Cristo
Jesus.
Catedral da Assembleia
de Deus em Jardim
Primavera, Duque de
Caxias - RJ.
Aqui escreverá sobre
vários assuntos e
aspectos que digam
respeito a simplicidade
do evangelho de Cristo
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RT
Quem é o
da IgrejaAnjo?
O Rev. Paulo Cesar Lima é Pastor Presidente da Catedral da Assembleia de Deus em Jardim Primavera; é Presidente da CMADERJE – Convenção de Ministros das Assembleias de Deus do Estado do Rio de Janeiro e outros. É doutor em Teologia pelo Living Light Bible College, USA; é Psicanalista Clínico, Jornalista e Licenciado em Filosofia. Como escritor já vendeu mais de 100 mil livros. Seus maiores sucessos foram “Os Mais Difíceis Temas da Bíblia” e “O Que Está Por Trás do G12”, ambos lançados pela CPAD.
Rev. Paulo Cesar Lima
A mensagem que você,
leitor, estará lendo é fruto
d e u m a a n á l i s e n ã o
convencional feita de um
assunto que tem sido
aceito ao longo dos anos
sem nenhum critério de
avaliação.
Permiti-me trazê-lo à luz
das nossas consciências
porque ele, em definitivo,
responde a muitas das
n o s s a s p e r g u n t a s ,
i n d a g a ç õ e s ,
principalmente aquela que
diz respeito ao fato em si, ou
seja, o que ou quem é o “anjo
da igreja?”
Será um anjo mesmo? Será
u m a l i n g u a g e m
apocalíptica? Será que
cada igreja tem um “anjo
protetor”? Será que é o
pastor da igreja?
Essas e outras perquirições
que comumente as pessoas
fazem sobre o tema em tela
são respondidas na Revista
Reflexão Teológica a partir
d e u m a a b o r d a g e m
diferenciada do assunto.
Gostaria, sinceramente, que
o leitor prestasse bem
atenção na apresentação
dos fatos para não tirar
conclusões precipitadas.
Minha intenção é a melhor
possível e é de quem busca errar
menos na apresentação dos
assuntos exarados na Bíblia
Sagrada.
Leia para crescer em graça e
conhecimento.
Antes de você entender as
implicações de uma posição como
esta e saber do que se trata, não se
ofereça para a função de «anjo» de
uma igreja; não brigue para ser
«anjo de igreja» nenhuma. Mas se
você acha que tem o chamado para
cumprir esse papel diante de Deus,
cumpra-o com temor e tremor.
Como simples observador dos
fenômenos que ocorrem nas
igrejas brasileiras, principalmente
nas pentecostais e nas pós-
pentecostais, vejo que hoje, como
nunca houve, muita gente fica
brincando de «deus». Observo que
os tempos, como já dizia Paulo, são
«trabalhosos» – kairoi calepoi –
selvagens, difíceis de dominar.
Há quase uma obsessão por parte
de algumas pessoas em quererem
se tornar em algo além de si
mesmos, o que eles mesmos nem
sabem o que é.
Os homens estão tão grandes. Pior:
eles começam a gostar de brincar
disso. Não sei onde vamos parar
com esse culto permanente à
personalidade!
Hoje nós temos pessoas vindas de
todos os lugares, porque a forma de
cul to apresentado no Brasi l ,
principalmente no Rio de Janeiro,
disformata os crentes de tal maneira
que eles passam a ser «muitos»
numa coisa só.
Vejo as igrejas, hoje, extremamente
ambíguas, distorcidas, circulares, do
ponto de vista fenomenológico,
cometendo os mesmos erros, sem
nenhuma consciência de aprender
com os erros passados com vistas a
se livrar dos futuros, repaginando o
seu modo de ser. Aliás, muito pelo
contrário, piora cada vez mais na sua
maneira de ser igreja de Jesus, com
a perda quase que total dos
princípios e referenciais cristãos na
construção dos seus objetivos como
agência de transformação histórica
no lugar em que são plantadas,
edificadas, mas nem por isso deixam
de ser «candeeiros diante de Deus».
Ao falar em homens-grandes,
igrejas ambíguas, circulares, estou
levando a sério o perigo de nós,
líderes de igrejas, nos tornarmos
pessoas insensíveis, indiferentes,
imaginando que a nossa tarefa de
apascentadores já foi consumada.
Queira Deus que acordemos, em
tempo, do sono e, antes que chegue
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a noite na qual ninguém poderá
fazer mais nada, despertemos para
corrigir nossos erros e, com toda a
humildade cristã, procurar «entrar
no Reino de Deus».
QUEM É O ANJO DA IGREJA?
“E voltei-me para ver quem falava
comigo. E, ao voltar-me, vi sete
candeeiros de ouro. Tinha ele na
sua destra sete estrelas. Eis o
mistério das sete estrelas, que viste
na minha destra, e dos sete
candeeiros de ouro: as estrelas são
os 'anjos' das sete igrejas, e os sete
candeeiros são as sete igrejas”
(Apocalipse 1.12,16,20).
Eu começo a reflexão a que me
proponho, colocando diante do
leitor uma experiência pela qual
passei como pastor de igreja.
Um presbítero e um diácono da
igreja que, pela mercê de Deus, eu
pastoreio chegaram a mim, em
datas diferentes, e disseram:
Pastor, nós temos ouvido as suas
mensagens, as acei tamos e
queremos mudar, conforme a
proposta da palavra que o senhor
está pregando, mas não conse-
guimos. Tentamos, pastor, mas,
infelizmente, não conseguimos.
Eles terminaram procurando outra
igreja nos moldes daquilo que
supor tavam ouvir (ou estavam
acostumados a ouvir).
Outro fato marcante dentro do
mesmo enfoque é a história de um
pastor que, recém-empossado para
presidir uma igreja sede, ficou frente
a frente com um pequeno problema:
o ministério tinha o costume de usar
gravata de uma cor só, costume
implantado pelo “anjo” anterior.
Quando o pastor começou a ensinar
que isso não faz ia nenhuma
diferença e não interfer ia na
san t idade de n inguém, todo
ministério levantou-se contra ele.
Este pastor teve que recuar para não
perder a igreja. O que ele não sabe é
que ele pastoreia uma igreja que fez
do primeiro «anjo» o seu «totem» e
ele, ao ceder ao ministério, tornou-se
mantenedor do totem.
Todo pastor que passa a presidir
uma igreja por onde passaram
outros pastores, tem dois caminhos a
fazer: a) deixar as coisas como elas
estão e não fazer qualquer tipo de
mudança e assim se manter fazendo
a manutenção do totem ou b) tomar
as rédeas do pastorado e lutar para
ser o pastor de verdade da igreja que
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vai pastorear.
Não há ou t ros cam inhos a
percorrer. Um ou outro terá que ser
escolhido. A primeira opção – fazer
a manutenção do totem – é extre-
mamente desgastante e imoral
para o líder chamado por Deus. Pois
ele nunca será, de fato, o pastor da
Igreja. A segunda alternativa, muito
mais complexa do que a primeira,
mas é a única maneira de dar a
volta por cima e sair da angústia de
estar sendo usado, é fazer o
«tornover» (desligar tudo para ligar
novamente, renovação, recomeço).
Eu vou tentar responder a esses
do i s ob re i ros – e a ou t ros
pretendentes ao ministério – que
não conseguiram mudar, mesmo
t e n d o c o n s c i ê n c i a d e q u e
p r e c i s a v a m d e m u d a n ç a ,
interpretando o tema “Quem é o
anjo da igreja.” Isto porque é fato
verificável que o obstáculo desses
obreiros acima citados estava no
seu inconsciente coletivo adquirido
no relacionamento que tiveram com
o primeiro “anjo” que lhes ensinou.
Por isso a maioria dos pastores que
vão presidir igrejas que já tiveram
outros “anjos” consegue muito
pouco em termos de mudanças.
Mas é o “anjo da igreja” o causador
de todos esses embaraços? Quem é
esse “anjo da igreja?”.
QUEM É O ANJO DA IGREJA
O anjo da igreja, acerca do qual o
texto do apocalipse está falando, é
um ser humano que, com o passar do
tempo, se transforma em totem,
cultura, tradição, representação,
padrão, forma de ser, algo mais forte
do que o próprio indivíduo e a própria
comunidade no que diz respeito à
sua liberdade de pensar, formar
conceitos, decidir, quest ionar,
aceitar...
O anjo da igreja que, por definição, é
humano, enquanto formador de
opinião, orientador, condutor de
ovelhas, transforma-se em poucos
anos mensagem, mídia, cultura,
totem.
O anjo da igreja é o fomentador da
cultura espiritual da igreja. E essa é a
máxima responsabilidade daqueles
q u e e x e r c e m l i d e r a n ç a n a
construção da consciência coletiva
da igreja. O anjo, portanto, vira
ps iqu ismo co le t ivo e depo is
inconsciente coletivo: o que ele
ensina, diz, decreta, ordena, enfim,
tudo vira lei, modelo, norma, padrão.
É isso que Paulo está dizendo
quando escreve aos coríntios:
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«Porque a respeito de vós, irmãos
meus, me foi comunicado pelos da
família de Cloé que há contendas
entre vós. Quero dizer com isto, que
cada um de vós diz: Eu sou de
Paulo, e eu de Apolo, e eu de Cefas,
e eu de Cristo» (1 Coríntios
1:11,12).
Ou não é isso? Por que as igrejas
que conhecemos são como elas
são?
O anjo da igreja é uma figura
humana e que carrega consigo a
responsabilidade de mensageiro e
como mensageiro ele se torna
mídia e como mídia ele fomenta
uma informação no meio do povo e
nesse meio essa informação acaba
virando cultura e essa cultura
acaba instalando uma espécie de
inconsciente coletivo que se torna
maior do que o próprio indivíduo e
do que a coletividade.
NO QUE SE TRANSFORMA O
ANJO DA IGREJA
O “anjo da Igreja”, esse psiquismo
inconsc ien te que acaba se
estra t i f icando colet ivamente,
cristaliza-se em nós e acaba por se
tornar numa produção que nasce
no i nd iv íduo, es tende-se à
coletividade, transforma-se numa
cultura, tornando-se, finalmente, um
ente inconsciente, mas que tem uma
espécie de vida própria – eu não
estou falando aqui de fabricação de
e s p í r i t o s . E s t o u f a l a n d o d a
construção de psiquismo coletivo
que começa a ser despótico para
estabelecer para a individualidade
das pessoas parâmetros e padrões
que elas mesmas, na sua própria
consciência, rejeitam e não querem,
mas não sabem como quebrar.
O que estou tentando explicar ao
leitor é que o «anjo da Igreja»
começa sendo uma pessoa, mas
acaba virando algo maior do que o
próprio indivíduo, porque termina se
transformando em cultura, tradição,
padrão, norma. Isso tudo misturado
na mente do povo – público alvo dos
ensinos do «anjo da Igreja» – evolui,
ganha vida e se transforma em algo
que se estratifica, cristaliza-se de
forma superior à própria pessoa e a
própria comunidade.
Agora, quando esse intr icado
processo de incorporação termina,
acontece algo interessante: O «anjo
da igreja» vira inconsciente coletivo,
símbolo, emblema, modus vivendi,
paradigma, modelo, padronização,
etc. É aqui que ele se transforma em QU
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totem.1
É uma síndrome de comunhão de
enfermidades e de manutenção de
contingencialidade do passado que
se transformam em princípios
imutáveis. Esse psiquismo coletivo,
que vira cultura, tem o poder
desgraçado de paralisar as mentes
e as consciências das pessoas,
tornando-as escravas de conceitos,
doutrinas e modo de ser.
O ANJO DA IGREJA COMO
TOTEM
O totem é a representação, o
símbolo, o emblema. O «anjo da
igreja» geralmente vira totem após
a sua passagem à frente da igreja
ou quando morre. Isto porque
quando um líder se torna símbolo,
representação isso é muito mais
forte do que sua presença física
entre as pessoas.
«Anjo da Igreja», portanto, tem o
poder de virar cultura coletiva. Esse
é o grande perigo: quando um anjo
humano ensina uma cultura fechada
e cria uma tradição coletiva, que se
fecha em si e não deixa a Palavra
penetrar, essa cultura vira um «ente
inconsciente», mas com vida própria.
Será que dá para vocês entenderem
a gravidade disso?
Você chega a uma comunidade
evangélica (igreja evangélica) e
sempre encontra naquele lugar
pessoas com um tipo de atitude que
se parece completamente com o
líder do lugar ou com o que passou
primeiramente por ali. O modo como
as pessoas olham, tratam, acolhem,
a t e n d e m , p r o c e d e m , s u a s
preferências, seu modo de cultuar,
seu jeito externo de ser, tudo tem a
ver com o «ente inconsciente» que
ele carrega como expressão de
existencialidade, forma de ser e
prática.
O « a n j o d a i g r e j a » , c o m o
mensageiro, como mídia, como
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1 Totem significa o símbolo sagrado adotado como emblema por tribos ou clãs por considerarem como seus ancestrais e protetores. O totem pode ser representado por um animal, uma planta ou outro objeto. Totem é uma palavra derivada de "odoodem" que significa "marca da família", na linguagem indígena Ojibwe dos índios da América do Norte. Os totens são vistos como talismã, objetos de veneração e de culto entre o grupo. Em algumas tribos, o totem pode ser simbolizado por um desenho do brasão do grupo, utilizado em diversos objetos como identidade da família à qual pertence. Entre os índios da América do Norte, o totem é geralmente um desenho meticulosamente trabalhado em madeira formando uma enorme escultura. Totens originais construídos no século XIX podem ser vistos em museus dos Estados Unidos e Canadá. Totemismo é uma crença religiosa que utiliza o totem como elemento espiritual de adoração. Esta religião é muitas vezes associada ao xamanismo por ser também uma religião com origem indígena.
mensagem, constrói uma cultura,
gera informações que se ajuntam e
na coletividade formam uma
ambiência, que se transforma num
ente inconsciente, mas com vida
própria.
É por isso que às vezes o líder
chega num lugar onde todo mundo
quer mudança, mas o que esses
crentes não sabem é que, mesmo
querendo mudança, eles têm “uma
verdade” cultural que, por força de
formação, não dá espaço para
q u a l q u e r m u d a n ç a n a s u a
interioridade. E aí o pastor fica
daqui pregando a verdade bíblica
que eles aceitam como verdade,
mas não conseguem pegar o fio da
meada, porque existe alguma coisa
que paira sobre eles que não deixa
que eles sejam transformados.
CONCLUSÃO:
Concluo dizendo que o homem que
se torna “o anjo da igreja em...” deve
e s t a r c ô n s c i o d a s u a
responsabilidade diante de Deus,
de orientar, através da Palavra, o
rebanho do Senhor. E ele, em tempo
algum, pode esquecer que, como
“anjo da igreja”, será o formador de
opinião, mídia, mensagem, símbolo,
e m b l e m a , m o d u s v i v e n d i ,
paradigma, modelo, padronização,
etc.
O líder, “o anjo da igreja” tem uma
forte tendência de se tornar num
psiquismo coletivo, que vira cultura
com o poder imenso de abduzir
mentes e consciências, tornando-as
escravas de conceitos, doutrinas e
modo de ser. Daí para frente, se nada
for feito para paralisar essa mutação,
a igreja se torna numa síndrome de
comunhão de enfermidades e de
manutenção de contingencialidade
do passado que se transformam em
princípios imutáveis. Que Deus nos
livre dessa herança maldita!!!!
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RT
Constru
icidades por leonardo da silva
RELIGIOSIDADE POPULARLeonardo da
Silva é casado
com Isabela
Barreto, pai de
Maria Clara,
bacharel em
teologia no
Seminário
Teólogico Livre
LUTERANDO.
Escritor de vários
comentários
teológicos.
Nesta Revista
escreverá sobre a
coluna
CONSTRUICIDA
DES.
Esse tipo de “religiosismo”
p a r t i c u l a r i z a s u a s
convicções e práticas. São
extremamente resistentes
às formal idades e se
m o s t ra m ave s s o s à s
d o u t r i n a s . A l i á s ,
hodiernamente há uma
fo r t e e gene ra l i zada
aversão a pregações
doutrinárias. As pessoas
exigem algo que seja
o ra tó r io, que susc i te
emoções, que leve a ações
imed ia tas e que não
requeira concentração de
pensamentos. Por haver
uma for te ausência de
reflexão nesse sistema, o
“religiosismo”, sobre o
depós i t o sa g rado da
revelação divina, o mesmo
se escuda em construções
s i m p l i s t a s d e b o n s
a u g ú r i o s e s l o g a n s
motivacionais. Com isso,
não é novidade nenhuma
que o mesmo imiscua, em
seu me io, e lemen tos
completamente estranhos
ao legado intelectual e
t e o l ó g i c o c r i s t ã o . O
sincretismo aí observado
não se limita apenas ao
campo for mal , mas é
possível ver elementos
doutrinários incompatíveis
e m u m a m e s m a
e s p i r i t u a l i d a d e
experimental. Ora, Deus
n o s d o t o u c o m a
capacidade intelectual
para não apenas descobrir,
quanto d iscerni r. Não
podemos, a título de uma
suposta simplicidade do
evangelho, solapar as
avessas o cristianismo
histórico e sua reafirmação
re fo r mis ta . D igo isso
porque se não tivermos um
mínimo de critério quanto a
isso, nosso professar de fé
cristã tornar-se-á cada vez
mais estranho ao próprio
cristianismo, como religião
que tem suas próprias
proposições. Não quero
com isso parecer um
dogmático enrijecido e desprezar
o lado intimista e particular de
cada um no seu relacionamento
inalienável e intransferível com
Deus. Apenas entendo que a
ênfase não deve recai r na
experiência e nos aspectos
idiossincráticos de cada um. E sim
nos critérios e na postura a se
adotar quanto a nossa Fé. Por
exemplo, todos os reformadores
usaram criticamente as tradições,
a razão e a experiência ao
elaborar suas apresentações de
fé. Resumindo: é preciso se
estabelecer o âmago vigoroso da
nossa fé identificável sobre Deus,
Jesus Cristo, e a salvação através
dos séculos. Isso porque uma das
tarefas da teologia é identificar a
or todoxia cr is tã. Com isso,
depreendemos também outra
t a re fa impor tan t í ss ima da
teologia, a saber, discernir entre
d o u t r i n a s e s s e n c i a i s e
secundárias do cristianismo. Até
porque entendemos que certas
“doutrinas” não são cruciais para a
identidade propriamente dito do
Cristianismo. Esse chamamento à
tolerância é claro que se excetua
aquilo que deturpa a fé tornando-a
completamente desconhecida
para os elementos identificáveis
do legado cristão.
O cristianismo sempre incluiu e
permitiu essa distinção sobre
termos irrelevantes que não nos
desaglut inar ia . Na refor ma
protestante do Século XVI, um
ter mo g rego fo i usado por
protestantes para descrever
conv i cções secundá r i as e
terciárias: “adiaphora”, que pode
s e r t r a d u z i d a p o r c o i s a s
indiferentes. Com isso podia se
haver questões sobre as quais os
cristãos podem discordar e
a p e s a r d i s s o p o d e m s e r
igualmente cristãos. Por outro
lado, havia a chamada “status
confessionis”, que assinalava uma
convicção essencial e cuja
negação constitui uma heresia,
quando não apostasia.RT