Post on 18-Apr-2015
ReflexãoReflexão
sobre a crônicasobre a crônica
do machadodo machado
Lady Foppa Lady Foppa
Poeta GoianaPoeta Goiana
Hoje recebi de uma internauta o texto sobre " O Machado" Hoje recebi de uma internauta o texto sobre " O Machado" e me veio à lembrança a minha mãe e me veio à lembrança a minha mãe
que um dia me contou esta história . que um dia me contou esta história . Sempre que ela me via empenhada em terminar uma tarefa Sempre que ela me via empenhada em terminar uma tarefa
de escola, trabalho ou escrevendo algum poema tentandode escola, trabalho ou escrevendo algum poema tentandoencontrar inspiração em meio ao cansaço, ela chegava flutuandoencontrar inspiração em meio ao cansaço, ela chegava flutuando ( Mamãe andava com tanta leveza que flutuava, coisa de anjo!) ( Mamãe andava com tanta leveza que flutuava, coisa de anjo!)
e me dizia:- Lembra-te da lição do machado !e me dizia:- Lembra-te da lição do machado !A lição do machado que ela contava era a seguinte:A lição do machado que ela contava era a seguinte:
Há muito tempo, tinha um lenhador que era afamado pela sua rapidez em
cortar árvores. Apesar da idade avançada e da
fragilidade do corpo ninguém conseguia ser mais rápido que ele.
Um jovem, querendo superar o velho lenhador pediu
que lhe ensinasse a profissão e assim passou a trabalhar ao lado do lenhador
no intuito de superá-lo e ser reconhecido como o mais ágil no ofício.
Passado algum tempo, o jovem desafiou o velho para uma disputa. Assim foram convocado juízes e as
pessoas do lugarejo se juntaram para aplaudir o vencedor.
O aprendiz tinha como meta derrotar o mestre.
Assim usou a força da sua jovialidade acreditando
que o velho seria vencido. Por vezes, o jovem olhava
para ver onde estava o velho e o via recostado em algum tronco.
Isso fazia com que ele se empenhasse mais acreditando que
enquanto o velho descansava ele trabalhava dobrado
e seria o vencedor.
Vencido o tempo, os juízes contaram as árvores cortadas e para a surpresa do aprendiz
o mestre havia cortado o dobro de árvores.
Indignado com o resultado o aprendiz pergunta:-
Como o senhor pode me vencer se por várias vezes eu o vi
recostado, tranqüilo, descansando enquanto
eu trabalhava duro, me esforçando para
cortar árvores? Onde está o segredo
da sua vitória?
E o velho respondeu: - O segredo da vitória
meu caro jovem, está no corte do machado.
De nada adianta a força bruta se o machado não estiver afiado.
Às vezes em que você me viu descansando,
era quando eu parava para amolar o meu machado...
No caminho da vida, nos empenhamos no derrube das
nossas árvores e na busca desenfreada da vitória não paramos, não
refletimos, não avaliamos nossos atos, não olhamos ao redor, não
olhamos dentro de nós e, dia a dia, a meta que perseguimos com maior afinco cada vez mais
se distancia. Por vezes, a nossa meta deixa de ser a mesma, pessoas
mudam, sonhos mudam, objetivos mudam...
Mas não paramos para a "amoladinha do machado"
e persistimos no mesmo esforço, a nos desgastar e consumir nossa
energia vital, quando uma simples parada mudaria o curso
das nossas vidas.
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Nenhum tempo é perdido quando o usamos em nosso benefício. Nenhum ganho é maior que a felicidade que nos permitimos.
Às vezes aquela "paradinha" para fugir da rotina, para arriscar uma nova empreitada- seja no campo financeiro, emocional ou afetivo
- é o que nos faria vitorioso e pleno, por que de nada adianta a vitória exibida quando a nossa alma foi derrotada.
"O dia em que o homem se convencer que é o único responsável"O dia em que o homem se convencer que é o único responsável pela sua felicidade, descobrirá o verdadeiro elixir da vidapela sua felicidade, descobrirá o verdadeiro elixir da vida
e Deus será convocado menos..."e Deus será convocado menos..."
Lady Foppa – Autora do textoLady Foppa – Autora do textoladyfoppa@gmail.comladyfoppa@gmail.com
Música Instrumental Ernesto Cortazar
Imagens extraídas da Net recebidas por e-mail
Formatação de Suely MariaFormatação de Suely Maria s.mv@desktop.com.brs.mv@desktop.com.br
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