Post on 07-Feb-2018
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Redes de Distribuição
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- Saneamento I
Vazão
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- Saneamento I
Definição – NBR 12218/94 • Parte do sistema de abastecimento formada de
tubulações e órgãos acessórios, destinada a colocar água potável à disposição dos consumidores, de forma contínua, em quantidade e pressão recomendadas.
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- Saneamento I
Elementos de projeto • Estudo de concepção do SAA;
• Levantamento planialtimétrico da área de projeto;
• Plano de urbanização e legislação relativa ao uso e ocupação do solo
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- Saneamento I
Classificação das redes de distribuição • As redes de distribuição podem ser:
• Única transporta apenas água potável;
• Dupla distribui água potável e água imprópria para o consumo
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- Saneamento I
Tipos de Rede • Ramificada:
– Formato Grelha;
– Formato Espinha de Peixe;
• Malhada:
– Em blocos;
– Em Anéis;
• Mista
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- Saneamento I
Classificação das redes quanto a sua tipologia
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- Saneamento I
Classificação das redes quanto a sua tipologia
• Rede Ramificada com traçado em espinha de peixe
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- Saneamento I
Classificação das redes quanto a sua tipologia
• Rede Ramificada
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- Saneamento I
Classificação das redes quanto a sua tipologia
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• Rede Malhada
–Permite abastecer qualquer ponto da rede por mais de um caminho;
–Diminui o processo de interrupções com manutenção da rede;
– Flexibilidade em atender a demanda;
- Saneamento I
Classificação das redes quanto a sua tipologia
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• Rede Malhada em Anéis
- Saneamento I
Classificação das redes quanto a sua tipologia
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• Rede Malhada em Blocos
- Saneamento I
Classificação das redes quanto à capacidade da tubulação
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• Redes principais
Canalização Tronco;
Abastece a canalização secundária;
• Redes secundárias
Menor diâmetro;
Abastece os pontos de consumo.
- Saneamento I
Recomendações para o traçado das redes
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• Redes principais devem sempre que possível:
– Formar circuitos fechados;
– Ser direcionadas às zonas de maior demanda;
– Ser localizadas em vias ou área públicas;
– Em ruas com tubulação principal com diâmetro superior a 300 mm, deve ser prevista uma tubulação secundária para receber as ligações prediais
- Saneamento I
Recomendações para o traçado das redes
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• Redes secundárias devem sempre que possível:
– Ser dispostas sob os passeios;
– Ter comprimentos máximos de 600 m;
– Formar rede malhada;
– Ser dupla, uma tubulação para cada passeio, dependendo da largura da via, do tipo de pavimento e da intensidade do trânsito;
- Saneamento I
Recomendações (NBR 12218/94)
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• A velocidade mínima nas tubulações deve ser de 0,6 m/s, e a máxima, de 3,5 m/s;
• A pressão estática máxima permitida em tubulações distribuidoras será de 50 m.c.a. (500kPa) e a pressão dinâmica mínima será de 10 m.c.a. (100kPa);
• O sistema é dividido em setores pensando em respeitar os limites de pressão.
- Saneamento I
Exemplo de Rede de Distribuição
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- Saneamento I
Classificação das redes quanto a localização do reservatório
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• Reservatório a montante
- Saneamento I
Classificação das redes quanto à localização do reservatório
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• Reservatório a jusante
- Saneamento I
Vazões de distribuição • Vazões para atender áreas de consumo de água
Exemplo áreas residenciais;
• Vazões demandadas específicas (grandes consumidores);
• Vazões das áreas de expansão.
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- Saneamento I
Traçado de Rede – Análise minuciosa da topografia
• Planta baixa com curvas de nível de metro em metro;
• Localização de estradas e obstáculos que necessitarão de obras especiais de travessia;
• Escala 1:2000 cidades médias e 1:5000 cidades grandes;
• Loteamentos aprovados ou previstos.
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- Saneamento I
Diâmetro para Tubulações Primárias • População ≤ 5000 habitantes tubulação de
75mm;
• População > 5000 habitantes tubulação de 100mm;
• Zonas Comerciais ou Zonas Residenciais com densidade ≥ 150 hab/km2 tubulação de 150mm.
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- Saneamento I
Diâmetro para Tubulações Secundárias Geralmente o diâmetro interno mínimo 50 mm.
População < 5000 habitantes e quota per capita <100L.hab/dia permite-se o uso de tubulação 50mm (NB - 594/77):
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Diâmetro Interno Mínimo (mm)
Núm. De Economias Secundárias (máx.)
25 10
30 20
35 50
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Recomendação
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• Relação tipo diâmetro X tipo de tubulação
Diâmetro (mm) Tipo de tubulação
25 – 32 PVC Soldado
50 – 75 – 100 PVC junta elástica
150 – 200 – 250 – 300 PVC junta elástica ou ferro fundido
Acima de 300 Ferro Fundido
- Saneamento I
Redes Ramificadas
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- Saneamento I
Redes Ramificadas
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• Vazão de distribuição (vazão em marcha)
Qd = Vazão de distribuição (L/s);
Lt = Comprimento da tubulação (m);
Qc = Vazão da área de projeto (L/s).
Observação: considerar como comprimento total a soma apenas de trechos onde há distribuição
t
td
L
QcLQ *
- Saneamento I
Redes Ramificadas
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• Vazão a montante
Qm = Vazão a montante (L/s);
QJ = Vazão a jusante (L/s);
Qd = Vazão de distribuição (L/s).
dJm QQQ
- Saneamento I
Redes Ramificadas
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• Vazão fictícia se diferente de ponta seca
Qf = Vazão fictícia (L/s);
QJ = Vazão a jusante (L/s);
Qm = Vazão a montante (L/s);
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mJf
QQQ
- Saneamento I
Redes Ramificadas
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• Vazão fictícia se ponta seca
Qf = Vazão fictícia (L/s);
Qm = Vazão a montante (L/s);
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mf
- Saneamento I
Exercício 1
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Associado ao surgimento de novos bairros e o crescente processo de especulação imobiliária vivenciado nos últimos anos, diversos municípios brasileiros tem apresentado crescimento de sua área urbana. Neste contexto, a partir de 2016 a cidade de Floresta contará com um novo bairro residencial denominado Sol Nascente. Prontamente, em consonância a figura 1 e a Tabela 1 determine o diâmetro de redes empregado em cada tubulação do bairro Sol Nascente. Dados: População a ser atendida: 950 moradores; consumo per capita: 250 L/hab. dia
- Saneamento I
Exercício 1
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• Rede Ramificada
1800 m 300 m 500 m 200 m
300 m
300 m
300 m
300 m
- Saneamento I
Exercício 1
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Tabela 1 – Capacidade máxima para pré-dimensionamento de sistemas de abastecimento de água, utilizando tubos de PVC.
Diâmetro Velocidade máx (m/ s) Vazão máx. (L/s)
50 0,68 1,6
75 0,72 3,4
100 0,75 7,0
125 0,79 9,76
150 0,83 16,0
200 0,91 29,7
250 0,98 48,8
300 1,05 74,1
400 1,19 145,8
500 1,33 251,0
- Saneamento I
Redes Ramificadas
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• Perda de carga distribuída
∆H = Perda de carga distribuída (m);
J = Perda de carga unitária (m/m);
L = Comprimento da tubulação no trecho analisado (m).
LJH *
- Saneamento I
Redes Ramificadas
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• Perda de carga unitária
J = Perda de carga unitária (m/m);
Qf= vazão fictícia (m³/s);
D = Diâmetro da tubulação (m).
87,4*85,1
85,1
*65,10DC
JfQ
- Saneamento I
Redes Ramificadas
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• Cota piezométrica a montante
HPm = Altura piezométrica a montante(m);
HPj = Altura piezométrica a jusante do trecho anterior (m);
Jm HPHP
- Saneamento I
Redes Ramificadas
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• Cota piezométrica a jusante
HPj = Altura piezométrica a jusante (m);
HPm = Altura piezométrica a montante(m);
∆H= Perda de carga distribuída no trecho (m).
HHPHP mJ
- Saneamento I
Exercício 2
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Com base nos dados do exercício anterior determine a cota piezométrica (montante e jusante) e a pressão disponível (montante e jusante) em cada um dos pontos estabelecidos na rede abaixo. Considere Reservatório com colunas de 6 m e altura de lâmina d’ água acima das colunas equivalente a 4 m de altura.
- Saneamento I
Exercício 2
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• Rede Ramificada
475 m
461 m
465 m
456,3 m
463,2 m 467,5 m
462 m 459,5 m
460 m
Distribuição
Classificação
- Saneamento I
Considerações
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Tipos de Rede Recomendações
de projeto
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