Post on 11-Nov-2018
Rede Innovares de Conhecimento e Latos Educacional
redeinnovares@gmail.com
CURSO DE CURTA DURAÇÃO
GRUPOS DIDÁTICOS DIGITAIS
Série Facebook na sala de aula
Fortaleza/CE, 2016
Manual do Curso de curta duração SALA DE AULA EXPANDIDA: GRUPOS DIDÁTICOS DIGITAIS (Série Facebook na sala de aula)
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1- MONTANDO UM GRUPO DIDÁTICO DIGITAL NO FACEBOOK
Os grupos do Facebook podem ser PÚ BLICOS, FECHADOS e SECRETOS.
Qual a vantagem de cada um, para o professor e sua relaça o com a escola, pais e
alunos?
Primeiro temos de considerar que se voce monta um grupo, esta prevendo algo bem
simples de se se entender: INTERAÇA O com um grupo de pessoas. Enta o, o primeiro
passo e ter claro qual e este grupo de pessoas com as quais voce quer interagir? Com que
freque ncia e com que intensidade quer interagir? Como quer coordenar este processo?
Assim, vejamos o que cada grupo pode trazer para voce :
GRUPO
PÚBLICO
Úm grupo pu blico e aberto a todos os usua rios do Facebook e voce
na o controla quem entra. Se voce quer simplesmente criar um grupo
que agregue as pessoas em torno de um assunto e que cada um seja livre
para expressar suas ideias, oferecer ajuda, produtos, oportunidades e
outras interaço es, este pode ser um modelo.
No s, da REDE INNOVARES, entendemos que este tipo de grupo na o
se adequa a s necessidades da sala de aula, mas cada professor tem sua
realidade e deve usar os recursos que entenda mais eficazes. Todas as
postagens deste grupo podem ser compartilhadas.
EXEMPLOS DE GRÚPOS PÚ BLICOS NA EDÚCAÇA O (LINKS):
https://www.facebook.com/groups/geaxxi/
https://www.facebook.com/groups/210878745624579/
GRUPO
FECHADO
Úm grupo fechado possibilita ao administrador limitar quem entra
no grupo, a partir dos objetivos do grupo. Este grupo fica visí vel no
Facebook, ou seja, qualquer um pode ve -lo e a seus membros, mas
somente os membros do grupo podem acessar o conteu do e as
postagens de cada um dos membros.
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Nossa experie ncia aqui, na REDE INNOVARES, aponta para este tipo
de grupo como o melhor modelo para desenvolver atividades de sala de
aula expandida com estudantes, pois torna possí vel dois pontos
importantes da sala de aula expandida:
(1) a privacidade/liberdade intragrupo;
(2) conduça o das atividades/discusso es em torno dos temas
delimitados pelos membros.
Embora possa-se compartilhar de tudo para dentro do grupos, as
postagens nativas do grupo na o permitem compartilhamentos para fora
(timelines pessoais ou outros grupos). Isso sera de particular releva ncia
mais a frente (associada com o quesito privacidade), quando
apresentarmos os modelos de tarefas digitais que podem ser
desenvolvidos nesse modelo de sala de aula expandida.
Os posts podem ser livres, ou o administrador pode optar por
aprova -los um a um. Como fazer? Bem, cada professor tem de ponderar
quais as caracterí sticas de privacidade que mais atendem a seus
objetivos e a realidade do grupo/instituiça o para tomar essa decisa o.
Discutiremos isso juntos em posts, ok?! Vai la e participe!
Exemplos de grupos FECHADOS (links):
https://www.facebook.com/groups/1706895119560970/
https://www.facebook.com/groups/138055083281082/
GRUPO
SECRETO
Como o pro prio nome ja diz, este grupo e secreto, ou seja, ningue m o
ve , nem nas buscas pelo Facebook, a na o ser seus membros.
Este tipo de grupo atende a necessidades de grupos especí ficos, que
desejam total privacidade de posts, comenta rios, e ate de sua afiliaça o
ao grupo. Voce pode criar grupos secretos para trabalhar com colegas
professores, por exemplo, estrate gias, planejamentos, trocas de
experie ncias e muitas outras coisas que, so depois de bem discutidos,
possam vir a ser publicizados.
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Esta aí ! Criar o grupo no Facebook parte de seu planejamento quanto a s finalidades
da interaça o. Nossa dica para GRÚPOS DIDA TICOS fica sendo:
2- CONSIDERAÇÕES SOBRE ESSE TIPO DE EXPANSÃO DA SALA DE AULA
Agora e hora de voce se transformar! E aqui que a ma gica começa...
Úma vez definido o tipo de Grupo no Facebook, vamos começar a CRIAR.
PASSO 1:
PLANEJAMENTO
Divida seu plano de atividades do semestre ou do ano (plano de curso,
plano de unidade dida tica, plano de aula, etc.) em PARTES
SIGNIFICATIVAS ou por BLOCOS DE CONHECIMENTOS. A s vezes, essa
organizaça o ja esta prevista na ementa ou no pro prio conteu do
programa tico.
Agora, ANALISE e PLANEJE:
(1) OBJETIVOS geral e específicos já estabelecidos;
(2) COMPETÊNCIAS/HABILIDADES desenvolvidas nos estudantes, com
a aprendizagem;
(3) A depender da disciplina/unidade curricular, o TIPO DE AVALIAÇÃO
que melhor atende aos seus objetivos e competências planejados.
GRUPO FECHADO, onde a entrada no grupo seja aprovada
pelo administrador (o professor), e os membros podem publicar livremente (as regras de publicação são claras e pré-acordadas)
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PASSO 2:
EMPATIA
No s da REDE INNOVARES, testamos por mais de um ano as
muitas formas de desenvolver esse modelo. hoje, temos convicça o de
que o sucesso veio somente quando colocamos em pra tica um dos
preceitos modernos mais importantes: empatia.
EMPATIA e a base de todo o trabalho personalizado da REDE
INNOVARES1. E o que nos diferencia de todos os outros
grupos/empresas que voce encontra nos meios digitais e presenciais,
que atuam na formaça o/informaça o sobre novas metodologias e
soluço es dida ticas. E essa visa o que nos permitiu ser personalizados e
sistematizados, ao mesmo tempo.
Nossa experie ncia permitiu que reuní ssemos, com sucesso, esse
paradoxo personalizaça o/sistematizaça o sobre pilares empa ticos. E os
resultados foram ta o surpreendentes que aqui estamos agora,
compartilhando com voce , para que voce tambe m possa reproduzir
esses resultados em suas salas de aula.
Vamos la !
Agora, e importante caracterizar sua turma de estudantes para que
voce possa tomar boas deciso es de conduça o do grupo. Quem são
seus estudantes?
(a) Novos na instituiça o? Enta o, crie mecanismos para levantar suas
caracterí sticas.
(b) Ja foram seus estudantes ou de um outro professor, colega seu? Peça
ajuda a ele e trace o perfil desse grupo.
(c) Estudantes de cursos te cnicos? Analise a profissa o te cnica
relacionada e busque interfaces no mundo do trabalho para agregar
interesse e engajamento real.
(d) Agitados ou hiperativos? Útilize isso a seu favor, no processo de
aprendizagem, e conte com eles para desenvolver trabalhos que
demandem sair, pesquisar, desenvolver soluço es pra ticas.
1 Assista o vídeo sobre empatia no nosso canal do YouTube para entender melhor esse conceito (segue o link para o
Canal Rede Innovares, no Youtube: bit.ly/INNOVAREScanalYouTube)
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Ao se colocar no mesmo lugar onde voce deseja que seu estudante
participe e interaja, voce vivera e reagira a s atividades propostas, como
ele.
Sendo empa tico, voce tera sempre a mente preparada para mudar o
rumo das atividades em tempo real, se necessa rio. Esse e ,
verdadeiramente um novo mundo!
Transforme-se para transformar, ok?!
Nos posts do Grupo no s podemos avaliar cada situaça o em especí fico,
e propor aço es efetivas. Basta que voce nos traga sua realidade. O
melhor lado disso e que, participando, você também estará vivendo o
lado do estudante em um grupo de sala de aula expandida, e isso é a alma
da empatia. Por isso, nossa opça o por esse novo modelo de
formaça o/informaça o de professores. Nada e mais empa tico do que
viver a experie ncia que voce deseja oferecer a outrem.
PASSO 3:
SÚPORTE DE
TECNOLOGIAS
Úma parte essencial para esse tipo de estrate gia de expansa o de
sala de aula e ter conhecimento da disponibilidade institucional e
individual (dos estudantes) sobre os recursos tecnológicos que voce
podera colocar em aça o.
Agora e hora de voce levantar os dados e conhecer:
Infraestrutura: sala de aula com sinal de internet (fundamental),
smartphones dos alunos (a melhor opça o) ou laborato rio de
informa tica (se necessa rio).
Aplicativos ou programas: ha aplicativos/programas que va o
potencializar a experie ncia. Como o decorrer das atividades no grupo
faremos chamadas para cada um, proporemos atividades para que
voce se familiarize, e daremos algumas sugesto es de uso, mostrando
nossos resultados.
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Mas desde ja , anote aí e seja curioso! Conheça e manuseie alguns
recursos simples e muito efetivos que ja usamos:
- TAGÚL (www.tagul.com) para trabalhar nuvens conceituais de um
modo criativo.
- EASE.LY (http://www.easel.ly/) para construir infogra ficos e
organizar seque ncias de ideias de modo mais visual.
- PIXTON (www.pixton.com) para desenvolver histo rias em
quadrinhos como parte de habilidades/compete ncias.
Vale ressaltar que:
PASSO 4:
NEM SO DE
TECNOLOGIA SE
CONSTRO EM
BOAS
INTERAÇO ES
A tecnologia e muito boa, admitamos. Mas e possí vel associar
elementos orga nicos (feitos a ma o) aos digitais, como forma de
desenvolver ní veis progressivos de habilidades, a depender das
caracterí sticas de cada turma, ou da natureza da sua disciplina/unidade
curricular.
Toda uma tende ncia chamada maker movement (ma os na massa, em
portugue s) parte do princí pio do fazer para aprender. Voce pode alternar
a construça o digital de mapas mentais, infogra ficos e quadrinhos, por
exemplo (como tarefa digital), a um momento de tesoura, post it,
cartolinas, canetas coloridas e criatividade, em sala de aula, ensinando de
modo orga nico (manual), como chegar ao roteiro que sera trabalhado de
forma digital, como uma tarefa de fixaça o de aprendizagem ou uma
avaliaça o, por exemplo.
A experiência nos mostrou que o estudante se engaja nas experiências por novos meios/recursos quando percebe um professor igualmente engajado.
Leve novos recursos para expandir a sala de aula, mas divida com eles o percurso dessa nova aprendizagem para todos.
Parte da magia da EMPATIA é você mostrar-se HUMANO e CONECTADO com eles e com as dificuldades. Interaja nas suas próprias dificuldades sobre os
novos recursos (dizendo algo como: “-Puxa! Não consegui fazer isso... Alguém já descobriu para contar como fazer?!”). Assim você ativará em todos (em seus
estudantes e em você) o PRINCÍPIO DA APRENDIZAGEM COLABORATIVA,
uma tendência de atitudeimportante como atitude profissional.
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Essa alterna ncia recupera pontos importantes do “aprender a
aprender” como privilegiar as intelige ncias do tipo cineste sicas,
promover um momento de diverge ncia criativa antes de convergir para o
foco final (tarefa digital), resgatar as habilidades manuais como
diferencial em momentos em que wifi ou programas/aplicativos digitais
na o forem recursos disponí veis a ma o.
A alterna ncia construtiva entre recursos orga nicos/tecnologia
permite o desenvolvimento de diversas habilidades necessa rias a
disciplina/unidade curricular, bem como habilidades so cio-emocionais2
e laborais.
Lembre-se: sua disciplina/unidade curricular deve fazer sentido
na fora da sala de aula, portanto, nada melhor do que usar a vida
real como exemplo, certo?!
PASSO 5:
CONTE SEMPRE
COM O PIOR
CENA RIO E
TENHA ÚM
PLANO B!
Planeje cada unidade em nu mero de aulas e defina quais os recursos
tecnolo gicos e orga nicos sera o necessa rios, dentro desse seu
planejamento. Como o mundo real e sempre o ponto de partida para as
atividades de expansa o de sala de aula, e o mercado de trabalho sempre
nosso balizador, a experie ncia da criatividade na falta de um recurso
digital a ma o em um momento crí tico ou oportunidade í mpar (similar ao
pitch elevator) serve de estí mulo para que os estudantes aprendam
tambe m a criar diante da adversidade.
Nossa opça o por expandir a sala de aula dentro do Facebook (e na o em
uma plataforma de EAD, ou outros cena rios, por exemplo), partiu de duas
deciso es, apo s traçar os perfis de nossas turmas. Essas deciso es sa o
muito simples, e altamente empa ticas, ao mesmo tempo:
1) TRANSFORMAR UM DISTRATOR EM ALIADO, passando a ocupar o
estudante e seu smartphone durante objetivos claros em aula. Um
ambiente que ele domina, que ele se interessa, e onde ensinamos que
pode ser utilizado também para estudar e se conectar de forma
diferente daquelas que ele conhece. Ou seja, com essa estratégia de
expansão de sala de aula, construímos uma META-APRENDIZAGEM,
dentro da aprendizagem, em si.
2 Acesse em: http://porvir.org/especiais/socioemocionais/
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2) VIABILIZAR UM ACESSO SEM CUSTOS ADICIONAIS, na falta, por
exemplo, de sinal de internet na sala de aula. Essa foi uma decisão
pautada no conhecimento do perfil de acesso dos estudantes à
internet. A grande maioria possui planos de celulares pré-pagos e com
limites baixos de acesso ao pacote de dados, o que significaria que
utilizar qualquer plataforma/aplicativo representaria consumir
dados do pacote. Essa ação nos levaria a uma resistência
desnecessária, por parte dos estudantes.
Conte sempre com o pior cena rio, como por exemplo:
- Se no dia da aula, na o tiver sinal de internet?!
- Se na o houver smartphones em nu mero suficiente, entre os estudantes?
- Se os smartphones na o possuí rem espaço de memo ria para que eles
façam downloads de aplicativos para trabalhar em sala de aula?
Tenha sempre alternativas para na o deixar a energia criada em torno do
planejamento cair
PASSO 6:
DESENVOLVA
ESTRATE GIAS DE
RECÚPERAÇA O
TEMA TICA NA
TIMELINE DO
GRÚPO
Os grupos sa o espaços interessantes e versa teis para interagir, mas
com grande atividade entre seus participantes, alguma coisa pode se
perder na timeline, ou ter localizaça o difí cil para aqueles com menos
habilidades com a plataforma.
Tanto quanto uma experie ncia engajadora, queremos que o GRÚPO
DIDA TICO DIGITAL seja uma experie ncia de aprendizagem clara,
compartilhada e colaborativa. Assim, e preciso ter recursos para
recuperar os assuntos tratados nos posts e tarefas digitais, de modo
ra pido e a gil.
Por isso, a criaça o de hashtag3 dos conteu dos e atividades e um
elemento essencial dessa dina mica de expansa o de sala de aula! Por meio
da hashtag e possí vel apontar elementos que compo em um mesmo
mo dulo ou nu cleo, ou ainda, recuperar uma atividade digital postada
pelos estudantes, ao longo do semestre.
3 https://pt.wikipedia.org/wiki/Hashtag http://www.digai.com.br/2014/02/aprenda-usar-hashtags-de-forma-coerente-e-eficaz/ http://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2013/06/como-usar-hashtags-no-facebook.html
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IMPORTANTE! As hashtag devera o ser inseridas em cada post, nos
seus e nos dos alunos. Na o adianta coloca -las nos comenta rios.
Lembre-se, professor, independente das gerações, a aprendizagem se faz
por modelos. Dar acesso democrático à produção da turma, para toda a
turma (isso não acontece em entregas físicas, impressas ou orgânicas)
possibilita que os estudantes aprendam entre si, tenham novas ideias para
os mesmos conteúdos, e sintam-se esclarecidos pela variação das notas
alcançadas, esforçando-se por serem mais dedicados na próxima
aprendizagem/tarefa!
Ha va rias vantagens em se usar hashtag como recurso similar ao de
um í ndice remissivo, mas a principal delas e a democratizaça o do
conhecimento e da produça o de material, pelo grupo.
Todos os estudantes te m acesso a todas as atividades entregues,
compreendendo porque as atividades tiveram determinados
escores/notas, como um outro grupo apresentou a mesma ideia que ele,
ou ainda, quais foram as diferenças entre sua tarefa digital e a dos
colegas.
Exemplos de HASHTAG criadas em grupos dida ticos reais:
#adjetivosesubstantivosturmaverde20161, para todo o conteu do postado
da unidade adjetivos e substantivos (classes de palavras).
#exercícioadjetivosturmaverde20161, para todos os exercí cios e
atividades sobre adjetivos.
#exercíciosubstantivosturmaverde20161, para todos os exercí cios e
atividades sobre adjetivos
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PASSO 7:
ALIMENTE O
GRÚPO, REGÚE E
VEJA FLORESCER
SEÚ TRABALHO!
É fundamental que o GRUPO DIDÁTICO DIGITAL ofereça diferenciais,
atenda às expectativas dos estudantes quanto à comunicação,
conectividade, novidades, oportunidades, e não seja mais uma “obrigação
imposta pelo professor”.
Assim, considere o espaço do grupo como uma grande reunião entre você
e seus estudantes: converse com eles por meio de materiais, posts
engajadores, novidades com apelo para sua opção profissional, mensagens
e histórias motivadoras, que podem ser também acessadas por meio de
links, vídeos, e/ou arquivos de diversos formatos, carregados na área do
grupo
Também deixe claro e carregado na área de arquivos do grupo o
planejamento da disciplina/unidade curricular, as regras de conduta do
grupo, as normas para postagens (incluindo as hashtag padrão iniciais),
prazos, avaliação e correção das atividades, e outros lembretes para que o
jogo esteja claro para todos aqueles que entrarem no grupo, ok?!
AGORA QUE VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA AS EXPERIÊNCIAS
PRÁTICAS, VAMOS AO GRUPO, INTERAGIR, EXPLORAR OS ARQUIVOS E
LINKS PRÉ-CARREGADOS, E COMEÇAR A VIVER ESSA NOVA
EXPERIÊNCIA...
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3- PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DOS GRUPOS DIDÁTICOS DIGITAIS
GRÚPOS DIDA TICOS DIGITAIS sa o atividades de alto poder, junto a desenhos de trilhas
de aprendizagem modernas, criativas e a geis. Este e um trabalho que tem de ser
personalizado, e so voce conseguira construir esta personalizaça o para melhor atender aos
propo sitos do seu Plano de Ensino.
Mas existem pontos positivos e negativos que precisam ser conhecidos, para que a
experie ncia seja plena de sucesso!
3.1. PONTOS POSITIVOS DOS GRUPOS DIDÁTICOS DIGITAIS
PRIVACIDADE Os alunos sabera o que aquele e um espaço deles e que so eles tera o
acesso ao que esta sendo postado, principalmente as produço es deles.
IDENTIDADE O GRÚPO DIDA TICO DIGITAL da aos estudantes a garantia de serem
u nicos, e essa e a personalizaça o que buscamos desenvolver no
desenho da aprendizagem, apesar de faze -la acontecer em modelos
pedago gicos de massa.
O professor trata cada um dos estudantes pelo nome, e isso fica
marcado a cada vez que o professor marca o aluno em uma atividade,
comenta rio ou correça o de posts.
DISCUSSÕES EM
AMBIENTE
CONTROLADO
Úm dos princí pios do Design Thinking/DT funcionou como suporte
para nossa escolha dos GRÚPOS DIDA TICOS DIGITAIS, hospedados no
Facebook: ERRAR EM AMBIENTE CONTROLADO.
Em um universo educacional onde o erro e punido severamente, a
opça o por acertar sempre (para na o ser punido) acabar por
desenvolver um comportamento de reproduça o de conteu dos, co pia-
cola de trabalhos, e repetiça o apenas “daquilo-que-o-professor-falou-
em-sala”.
Temos que ter em mente que se o acerto e deseja vel, e o erro que nos
faz aprender, verdadeiramente. Assim como no DT, quando antes se
erra, tanto antes se aprende e se corrige a trajeto ria!
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O Grupo deve ter reforçado, sempre, esse princípio: esse é um
espaço para errar, e aprender com os erros. Erre, mas faça!
Faça, e aprenda...
Ale m da privacidade, os estudantes podem discutir suas atividades e
trabalhos, melhorar sua aprendizagem, e ainda, propor melhoras nos
outros trabalhos. Isso incentiva o desenvolvimento do espí rito de
grupo e mindset4 colaborativo5.
ATIVIDADES/
TAREFAS
DIGITAIS
Os GRÚPOS DIDA TICOS DIGITAIS viabilizam um recurso importante: a
ENTREGA E CORREÇÃO DE ATIVIDADES com data e hora marcadas
e registradas.
Exercí cios, trabalhos, atividades, projetos podem ser postados no
grupo, tendo registrados publicamente a data e hora rio da postagem.
A correça o pode ser feita no pro prio grupo, por meio de comenta rios,
links adicionais e outros compartilhamentos. Os estudantes te m
acesso aos crite rios de correça o, podem comparar os comenta rios,
links, num processo em espiral de crescente aprendizagem vivenciada
na sua experie ncia de entrega de atividades (como na sala presencial)
mas tambe m, acompanhando e tendo acesso a comenta rios das
outras correço es, numa experie ncia somente possí vel nesse tipo de
desenho de aprendizagem.
MULTIPLICIDADE
DE INTERAÇÕES
COM OUTROS
MATERIAIS
DIGITAIS
Sabia que o seu Grupo pode funcionar com mu ltiplas funço es, ao
mesmo tempo?
CANAL DE COMUNICAÇÃO E INTERAÇÃO: não economize nos SEUS
COMENTÁRIOS e faça-os, sempre que possível, em tempo real! São
eles que construirão os pontos de fixação dessa nova rede de
interação que se inicia. Use imagens, figurinhas, vídeos, tudo o que
for pertinente e motivar o estudante a continuar engajado na
proposta!
4 https://brenoferreira.wordpress.com/tag/mindset/ 5 http://www.scielo.br/pdf/er/n31/n31a13 https://books.google.com.br/books?id=HlUr9laJsa8C&pg=PA336&lpg=PA336&dq=pensamento+colaborativo&source=bl&ots=O5ZHYBipOf&sig=n5DJgjuREpQ_sjHeqS5qJMwanCk&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjO_M7-0pnOAhWMjpAKHRsACVY4ChDoAQhHMAg#v=onepage&q=pensamento%20colaborativo&f=false
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BIBLIOTECA: você pode inserir no grupo textos dos mais diversos,
tanto em formato doc, quanto pdf. Assim, aquela leitura de Dom
Casmurro, por exemplo, fica garantida, uma vez que cada aluno terá
o texto à sua disposição, a hora que quiser, no seu smartphone ou
tablet pessoal, computadores da família ou da escola. Isso sem falar
nos áudio livros6, muitos disponíveis gratuitamente na internet, e
nas bibliotecas virtuais de Universidades e governos!
VIDEOTECA: sabe aquele vídeo disponível de graça no YouTube e
que fala exatamente aquilo que você precisa sobre determinado
assunto? Pois é, ele pode estar disponível no Grupo! Veja como
usamos o vídeo sobre EMPATIA (link como post no grupo, com
hashtag)
HEMEROTECA: livros, jornais e revistas disponíveis através de links
compartilhados no Grupo. Traga o mundo para essa nova sala de
aula sem paredes!
PLAYLIST DE MÚSICAS: com a disponibilização de vídeos no
YouTube, você pode trabalhar vários conteúdos a partir das
músicas. E, aimda melhor, seu estudante não precisa ter este
material na memória do smartphone, porque o material está nas
nuvens! Se você tem acesso a serviços de streaming do tipo Spotify
ou iTunes, o mundo está no seu celular e você pode compartilhar
músicas com várias finalidades.
MUSEU VIRTUAL: você precisa abordar uma escola literária, como
o Realismo? Mostre a eles as artes plásticas que também compõem
o período, pedindo que os estudantes façam VISITAS VIRTUAIS e
compartilhem no Grupo as suas impressões.
ORGANIZAÇÃO Da muito trabalho no iní cio, mas facilita MÚÚÚÚITOOOO a vida, depois
que voce organiza seu trabalho e divide com os alunos a emoça o da
viagem da aprendizagem.
6 http://www.universidadefalada.com.br/audiolivros-gratis-audio-livro-gratuito.html https://catracalivre.com.br/geral/educacao-3/indicacao/10-sites-para-baixar-audiolivros-gratuitamente/
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INTERAÇÃO
AMPLIADA
Voce pode interagir simultaneamente com outros professores, pois o
mesmo assunto, pode usar a mesma visita ao museu, o mesmo livro, a
mesma mu sica.... E, todos veem, em tempo real
CONECTIVIDADE
E VISIBILIDADE
Seu trabalho ganha uma enorme visibilidade na escola e os alunos de
outras turmas va o querer saber das suas aulas, que sa o ta o legais!
3.2. PONTOS NEGATIVOS DOS GRUPOS DIDÁTICOS DIGITAIS
NÃO
TRANSPOSIÇÃO
DA VISÃO DA
FERRAMENTA
Se a conduça o na o for adequada, e a interaça o na o for dirigida pelo
professor com habilidade, transposiça o da percepça o do grupo, para o
estudante, na o sera feita de maneira adequada.
A esse ncia do sucesso esta em aprender a transpor comportamentos
diferentes, dentro do mesmo ambiente. No ambiente do Facebook, o
comportamento padra o e a diversa o sem foco. Essa percepça o precisa
ser trabalhada para que o comportamento no Grupo na o se torne uma
extensa o do comportamento da timeline particular de cada estudante.
Para isso, regras claras e conduça o presente e interativa sa o
imprescindí veis para a transposiça o de comportamento no ambiente do
Grupo para uma ferramenta de aprendizagem e de interaça o com novas
tecnologias.
NÃO SER
AUTÊNTICO EM
LIDAR COM A
TECNOLOGIA
Se voce pretende usar o Facebook com os estudantes, voce tem de
aprender a usa -lo na sua vida. Existem mil maneiras de utilizar o
Facebook, sem exposiço es pessoais desnecessa rias, e ate mesmo como
ferramenta de estudo e criaça o de oportunidades profissionais. Tudo
depende de quem o usa e como o utiliza.
Lembre-se: ser genuí no gera EMPATIA7.
7 https://pt.wikipedia.org/wiki/Empatia http://psimais.com/artigos/treinamento-de-habilidades-sociais-empatia/ Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=VRXmsVF_QFY
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NÃO CUMPRIR
PRAZOS E DATAS
Na o ser rigoroso nos prazos determinados de entrega das atividades, bem
como na correça o destas e no retorno aos alunos, quebra o principal elo
na corrente da aprendizagem: O EXEMPLO.
Acredite, e menos trabalhoso corrigir digitalmente do que ter pilhas de
papel na sua pasta, esperando por horas sentado a fio. Atue em tempo
real, tanto quanto for possí vel e voce vera como isso otimiza a vida de
todos!
USAR O GRUPO
SOMENTE PARA
DAR RECADOS
OU PEDIR
TAREFAS
Na o usar este espaço como aprendizado da tecnologia para interagir com
um mundo cada vez mais digital e um dos pontos negativos que mais
impactam em experie ncias mal-sucedidas.
Montar o grupo e simples. Manter acessa a luz do interesse: isso sim
diferencia o engajamento dos estudantes a sua proposta de expansa o da
sala de aula.
USAR “APENAS”
O GRUPO COMO
RECURSO DE
APOIO
O GRÚPO DIDA TICO DIGITAL e um meio, professor, na o um fim em si
mesmo. Na o acoplar aplicativos, atividades dina micas, e outros
programas ao trabalho com o Facebook o tornara vazio de propo sito e,
portanto, desinteressante.
Cabe a voce , professor, estudar a viabilidade de quais informaço es podem
ser colocadas em pu blico, dependendo das regras da escola e
caracterí sticas da turma. A divulgaça o consciente e imbuí da de propo sito
tambe m e um recurso empa tico, engajador e impactante para o
estudante.
Licença internacional de reprodução permitida, desde que citada a fonte: