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Relatório do Estágio Profissionalizante Ano letivo 2015/2016
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RAQUEL BAPTISTA LEITE Nº ALUNO 2009279
ANO LETIVO 2015/2016
Relatório do Estágio Profissionalizante Ano letivo 2015/2016
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Aos meus pais, que me ensinaram que o sucesso é ir de falha em falha sem nunca perder o
entusiasmo, não me deixando desistir dos meus sonhos,
Ao meu irmão, que é o meu exemplo e a minha inspiração,
Ao meu querido B, que me deu esperança e confiança, quando o nervosismo me invadiu,
Ao querido Padre Ricardo, que enquanto cá esteve, me abraçou sempre,
Aos Amigos de todas as horas,
A todos os que me acompanharam e encorajaram neste percurso,
A Ti, que Caminhas comigo e nunca Desistes de mim.
“Ama e faz o que quiseres.”
Santo Agostinho
Relatório do Estágio Profissionalizante Ano letivo 2015/2016
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ÍNDICE
Página
Introdução 4
Objetivos 4
Corpo de trabalho 5
1. Cirurgia Geral 5
2. Medicina Interna 5
3. Ginecologia e Obstetrícia 6
4. Saúde Mental 7
5. Medicina Geral e Familiar 7
6. Pediatria Médica 7
7. Estágio Opcional 8
8. Preparação para a Prática Clínica 8
9. Atividades extracurriculares 8
10. Reflexão Crítica 9
11. Anexos 12
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INTRODUÇÃO
O presente relatório tem como objetivo avaliar as atividades desenvolvidas ao longo do
Estágio Profissionalizante do 6.º ano do Mestrado Integrado em Medicina (MIM), analisando o
alcance dos objetivos pessoais estabelecidos. A sua organização compreende cinco secções –
Introdução, onde são explicitados os objetivos do relatório; Objetivos, em que se estabelece os
objetivos propostos no início do ano letivo; Corpo de trabalho, que aprecia as atividades
realizadas e o benefício que trouxeram à minha formação; Reflexão Crítica, na qual avalio o
cumprimento dos objetivos a que me propus e o meu percurso académico e pessoal; e Anexos.
OBJETIVOS
Com base nos documentos O Licenciado Médico em Portugal1, The Tuning Project
(Medicine) – Learning Outcomes/Competences for Undergraduate Medical Education in
Europe2 e nas Fichas das Unidades Curriculares (Estágios Parcelares), tracei os seguintes
objetivos para o último ano do MIM: Desenvolver competências indispensáveis ao exercício
profissional da Medicina na gestão dos problemas do doente, nomeadamente, colheita da
história clínica e exame físico detalhado, identificação dos problemas do doente e elaboração
do raciocínio clínico com formulação de hipóteses de diagnóstico; Consolidar os conhecimentos
a nível diagnóstico e terapêutico tendo em conta uma abordagem biopsicossocial que tenha em
consideração as crenças religiosas e culturais; Adquirir e consolidar autonomia, integrada na
dinâmica das equipas médicas multidisciplinares, com sentido de auto-crítica; Comunicar e
interagir eficazmente com os doentes, famílias, equipa médica e restantes profissionais de
saúde, de forma adequada à particularidade de cada situação; Aplicar os princípios éticos e
científicos na prática médica diária; Investir na formação contínua em áreas de interesse
pessoal, reconhecendo não só a importância da atualização científica bem como, o
desenvolvimento das competências humanas para a prática da Medicina.
1 Victorino RM et al.; O Licenciado Médico em Portugal – Core Graduates Learning Outcomes
Project; Coord. Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, 2005 2 Cumming A et al.; The Tuning Project (Medicine); European Comission, 2007
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CORPO DE TRABALHO
1. Cirurgia Geral – Professor Doutor Rui Maio
O primeiro estágio parcelar de Cirurgia Geral decorreu no Serviço de Cirurgia Geral do
Hospital Beatriz Ângelo (HBA), tutorado pelo Dr. Paulo Oliveira, entre os dias 14 de Setembro e
6 de Novembro de 2015. Durante duas das quatro semanas estive no Serviço de
Gastrenterologia o que se revelou, particularmente útil dada a forte ligação entre as patologias
da especialidade de Gastroenterologia e a de Cirurgia Geral. Passei uma das oito semanas no
Serviço de Urgência (SU) onde aprofundei a orientação do pensamento clínico para a
abordagem do doente agudo. Como principais componentes do estágio tenho a destacar:
participação nas atividades do bloco operatório, onde assisti o meu tutor como 1ª ou 2ª
ajudante, em cirurgias por laparoscopia e laparotomia; Consulta externa, onde realizei exame
objetivo e discuti hipóteses de diagnóstico e possível terapêutica; Enfermaria, onde elaborei
diários, notas de entrada e de alta; SU, onde realizei procedimentos básicos como limpeza,
sutura, anestesia e desinfeção de feridas, bem como drenagem de abcessos. No âmbito dos
cuidados de enfermagem retirei pontos de sutura e agrafes. No decorrer do estágio foram ainda
contempladas sessões teóricas e teórico-práticas sobre diversos temas de interesse cirúrgico e
de formação geral. Sublinho a participação no Mini-Congresso de Cirurgia onde apresentei um
caso clínico: “A propósito de um Caso Clínico – Ampuloma – Causa ou Consequência?”.
2. Medicina Interna – Professor Doutor Fernando Nolasco
O estágio de Medicina Interna decorreu no Serviço de Medicina Interna do Hospital das
Forças Armadas sob orientação do Capitão-Médico Sérgio Janeiro, entre os dias 9 de
Novembro de 2015 e 15 de Janeiro de 2016. Deste modo, a participação das atividades na
enfermaria (elaborando notas de entrada de alta, diários clínicos e, prescrição de meios
complementares de diagnóstico) e consulta externa, permitiram desenvolver aptidões no
âmbito da colheita de história clínica, realização de exame objetivo bem como aquisição de
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competências para o desenvolvimento de raciocínio clínico e valências no que se refere à
prescrição terapêutica (aspeto que entendo como fulcral neste estágio, por ser uma área
menos aprofundada anteriormente no curso). A autonomia que me foi dada na realização
destas atividades, aliada à prática de competências técnicas básicas (punção venosa e
gasimetria arterial) e a frequência semanal do SU do Hospital de São José constituíram pilares
para o aperfeiçoamento e desenvolvimento das aptidões na resposta às necessidades do
doente de forma global. O estágio foi muito dinâmico tendo passado nos Serviços de
Gastroenterologia, Pneumologia, Cardiologia, Unidade Cuidados Intensivos e no Centro de
Medicina Aeronáutica o que maximizou o contacto com diversas patologias, MCDT e
procedimentos técnicos. A componente formativa, também não foi negligenciada. Participei em
seis seminários e cinco aulas teórico-práticas e destaco a realização da apresentação de um
caso clínico sobre Leishmaniose: “Pico Monoclonal – Pista ou despiste?”.
3. Ginecologia e Obstetrícia – Professora Doutora Teresa Ventura
O Estágio de Ginecologia e Obstetrícia (GO) decorreu no Serviço de GO do HBA, sob a
orientação do Dr. José Lourenço Reis, entre os dias 25 de Janeiro e 19 de Fevereiro de 2016.
No âmbito da Obstetrícia (2 semanas), participei nas consultas de Diagnóstico Pré-Natal, Alto
Risco, Gravidez Gemelar e Aconselhamento Genético. A participação ativa na consulta
constituiu um aspeto crucial para sistematizar procedimentos (incluindo a oportunidade de
treinar ecografia obstétrica). Em Ginecologia (2 semanas), participei num importante leque de
consultas: Ginecologia Geral, Planeamento Familiar, Endometriose e Patologia Mamária. Num
contexto de aquisição de maiores competências práticas, pude assistir a várias técnicas, tais
como: colposcopia, histeroscopia, histerossalpingografia e ecografia ginecológica. A
participação semanal no Bloco Operatório e no SU foram cruciais tendo participado em duas
cesarianas. Realizei exame ginecológico e mamário completo, incluindo citologias. Assisti a 4
reuniões de Obstetrícia e 4 de Ginecologia onde presenciei a discussão e diversos casos
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clínicos. Apresentei na última reunião de Ginecologia uma revisão da literatura sobre
endometriose a propósito de um pneumotórax catamenial em contexto de urgência.
4. Saúde Mental – Professor Doutor Miguel Xavier
O Estágio Parcelar de Saúde Mental teve lugar no Centro Hospital Lisboa Ocidental
(CHLO) – Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental: Equipa Comunitária de Cascais, sob a
orientação da Dra. Dóris Reis (Psiquiatria) e da Dra. Graciete Carvalho (Pedopsiquiatria), entre
os dias 22 de Fevereiro e 18 de Março de 2016. Os dois primeiros dias de estágio decorreram
na FCM-NOVA com o Prof. Dr. Miguel Xavier, consistindo na discussão de 4 casos clínicos
confrontando os alunos com situações frequentes no contexto de urgência. Durante a
passagem pela Psiquiatria (2 semanas) participei na Consulta Externa e no SU do Hospital São
Francisco Xavier (HSFX). Nas semanas dedicadas à Pedopsiquiatria (2 semanas) participei
também na Consulta Externa bem como, nas Reuniões de Serviço no CHLO.
5. Medicina Geral e Familiar – Professora Doutora Maria Isabel Santos
O Estágio Parcelar de Medicina Geral e Familiar foi orientado pela Dr.ª Inês Madeira,
tendo decorrido na Unidade de Saúde Familiar Marginal (USF), entre os dias 28 de Março a 22
de Abril de 2016. Assisti à consulta de Adultos, Saúde Materna, Planeamento Familiar,
Diabetes e Consulta Domiciliária. Acompanhei a equipa de enfermagem e participei em 4
reuniões de serviço tendo, numa delas, apresentado a CPCJ (Comissão de Proteção de
Crianças e Jovens). Integrei também as Unidades de Cuidados Comunitários (UCC).
6. Pediatria Médica – Professor Doutor Luís Manuel Varandas
O estágio de Pediatria Médica decorreu no Serviço de Pediatria 1.1 do Hospital Dona
Estefânia sob orientação da Drª Mafalda Paiva dos dias 26 de Abril a 20 de Maio de 2016.
Acompanhei a minha orientadora na Enfermaria, na consulta de Pediatria Médica e no SU,
tendo sido enriquecedor na aquisição de destreza diagnóstica. Assisti à consulta de
imunoalergologia e participei nas reuniões de serviço semanais, seminários e nas aulas de
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Imunoalergologia leccionadas pela Mestre Paula Leiria Pinto. Durante este estágio elaborei
notas de entrada e alta, diários clínicos e uma história clínica. No Seminário, no fim do estágio,
apresentei o tema Hipotermia na criança, baseado num caso com o qual contactei na consulta.
7. Unidade Curricular Opcional - Professor Doutor José Alves
O estágio Clínico Opcional decorreu na USF São João do Estoril, de 23 de Maio a 3 de
Junho de 2016, sob tutoria da Dr.ª Eunice Carrapiço. Optei por fazer a UC Opcional em MGF
por acreditar que é uma especialidade integradora de conteúdos apreendidos no 6º ano, onde
posso adquirir mais autonomia e por ser uma especialidade que dá ênfase à promoção da
saúde e ao envolvimento comunitário, características que me atraem nesta especialidade.
8. Preparação para a Prática Clínica - Professor Doutor Roberto Palma dos Reis
A Unidade Curricular (UC) de Preparação para a Prática Clínica teve como objetivo a
integração e sistematização de conhecimentos transversais adquiridos ao longo do MIM. Esta
UC cumpre o seu papel de aproximação dos alunos à prática clínica que se avizinha.
9. Atividades Extracurriculares (vide Anexos)
Não é o diploma médico, mas a qualidade humana, o decisivo.3 Por verdadeiramente
acreditar na importância da dimensão humana e social do médico e na abordagem holística do
doente, primei ao longo do curso em investir não só na minha formação académica bem como,
humana. Assim, considero relevante mencionar as seguintes atividades nas quais participei:
Curso de Urgências em Neurologia (HBA), 25/09/2015;
XXIII Congresso Português de Aterosclerose - Sociedade Portuguesa de Aterosclerose (Hotel
Cascais Miragem), 07/11/2015 e 08/11/2015;
17º Simpósio Anual da Fundação Portuguesa de Cardiologia – Novas Perspetivas na
Prevenção Cardiovascular (Centro Ismaili, Lisboa), 20/11/2015;
Formação sobre problemas ligados ao álcool (HBA), 19/10/2015 e 02/11/2015;
3 Carl Jung, psiquiatra e psicoterapeuta suíço que fundou a psicologia analítica.
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Membro da Assembleia Municipal de Cascais, constituindo parte das Comissões de Saúde e
Assuntos Socais, e Juventude (desde 2013), por acreditar que a força da juventude impele-me
a estar disponível a encarar a política como serviço à sociedade com o meu conhecimento;
Trabalho Voluntário nas Filipinas (Verão de 2014), onde prestei cuidados básicos de saúde e
no âmbito da GO. Trabalhei com jovens órfãos, pessoas em pobreza extrema e prostitutas.
Promovi sessões de promoção da saúde, sessões de liderança e empowerment de jovens;
ONG Mundo a Sorrir (2016), ONG em que participo e que acredita no acesso à Saúde Oral e
Saúde Global como direito universal, promovendo a igualdade e o combate à exclusão social
através do acesso aos cuidados de saúde a nível nacional e internacional;
Monitora de Campos de Férias Católicos e catequista, pela importância que a formação
católica teve no meu desenvolvimento biopsicossocial e por querer passar esse testemunho.
REFLEXÃO CRÍTICA
A Medicina implica empenho na aprendizagem ao longo da vida1, sendo um percurso
permanentemente incompleto pela premente necessidade de atualização e dedicação. O
Estágio Profissionalizante representou, para mim, o início deste processo de aquisição de
autonomia que certamente prosseguirá no decorrer da minha formação específica pós-
graduada. Sobre os objetivos inicialmente propostos, considero ter alcançado as competências
adequadas a um ano profissionalizante, tendo excedido as minhas expetativas no que toca à
autonomia tutorada. Reconheço necessidades de aprendizagem e considero que devo investir
na formação contínua sobretudo no âmbito da prescrição terapêutica. Ao terminar este ano, saí
reforçada a importância que atribuo à humildade de se saber pedir ajuda, em pleno respeito
pelo princípio da não-maleficência (primun non nocere). Como aspeto a merecer reflexão,
considero que dentro da mesma UC, de acordo com o diferente local de estágio, são
proporcionados diferentes cargas horários e elementos de avaliação não uniformes, revelando-
se pertinente a uniformização destes aspetos bem como, uma reflexão acerca dos objetivos
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específicos de cada UC que por vezes, implicam manobras invasivas dificilmente executáveis
por alunos. Reforço, por outro lado, o facto da Nova Medical School | Faculdade de Ciências
Médicas (NMS | FCM) ser, a nível nacional, a melhor Escola quanto ao ratio tutor-aluno o que
se tem relevado fundamental na criação de oportunidades de aprendizagem.
Cada estágio parcelar contribuiu de forma singular para a minha formação, de acordo
com cada um dos seus objetivos específicos. Em Cirurgia Geral e Medicina Interna, por serem
estágios mais longos, desenvolvi uma relação de maior confiança com a equipa multidisciplinar
o que levou à aquisição de uma autonomia progressiva no âmbito das competências para a
abordagem diagnóstica e terapêutica em contexto de doença emergente, aguda e crónica. Na
Cirurgia Geral houve aperfeiçoamento técnico, tendo participado como ajudante em diversas
cirurgias e na Medicina Interna desenvolvi o raciocínio clínico orientado para a pessoa e para a
doença, tendo seguido doentes no internamento. Em Pediatria e Saúde Mental, pela
especificidade das especialidades, tive uma atitude mais observacional tendo sido uma
importante oportunidade de aquisição de conhecimentos através da observação de gestos e
técnicas de abordagem do doente pelo tutor. Em Pediatria foi importante contactar com as
diferenças na abordagem clínica desta faixa etária e, o trabalho apresentado no fim do estágio
estimulou em mim o aprimorar da curiosidade científica. No âmbito da Saúde Mental, considero
relevante a possibilidade de ter tido contacto com as principais patologias psiquiátricas e, ter
observado diferentes estratégias de comunicação. Por ser membro da CPCJ de Cascais, e ter
feito o estágio na equipa comunitária de Cascais, envolvi-me de forma particularmente intensa
neste estágio, sobretudo na componente da Pedopsiquiatria, reforçando em mim a importância
do combate ao estigma que existe na sociedade no que toca à doença psiquiátrica. Os
estágios de Ginecologia e Obstetrícia e Medicina Geral e Familiar foram os estágios a que
dediquei mais horas, ultrapassando muitas vezes o proposto pela UC, pelo interesse e
motivação extra que senti, devido aos meus tutores e equipas médica e de enfermagem com
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quem contactei em ambos os estágios e perante quem estou muito grata. Na Ginecologia e
Obstetrícia, procurei ser interventiva e adquirir competências técnicas específicas bem como
reconhecer as particularidades da Saúde da Mulher, tendo tido várias vezes autonomia
(sobretudo no contexto do SU). No âmbito da Medicina Geral e Familiar, não só cumpri o meu
objetivo de integrar famílias no seu contexto biopsicossocial, como reforcei a minha
compreensão sobre a importância do método clínico centrado na pessoa e da comunicação
médico-doente e da abordagem multidisciplinar do doente. Para além de ter realizado consultas
em autonomia parcial, considero que uma das grandes mais-valias deste estágio foi a
oportunidade de colaborar com uma UCC, tendo-me sentido verdadeiramente integrada na
equipa, facto determinante para a minha realização pessoal. Realizei atividades no âmbito de
saúde escolar, combate à exclusão social e programas comunitários de saúde mental.
Para se ser médico em Portugal, é necessário tomar esta decisão muito cedo na vida,
de forma a ter média adequada para ingressar na faculdade. Tomei essa decisão aos 15 anos
quando perdi a minha primeira amiga com cancro. Tal decisão necessariamente implicou para
mim, como para todos os estudantes de medicina, sacrifícios, renuncias e muitas horas de
estudo. Hoje olho para trás e sinto um orgulho enorme pelo amor que tenho à profissão Médica
e estou profundamente grata por poder exercer no meu País. Ao aproximar-se o final desta
etapa, não posso deixar de agradecer a todos com quem me cruzei – Professores e Colegas -
e que fizeram de mim a médica que hoje sou. Se queres ir rápido, vai sozinho. Mas, se queres
ir longe vai em equipa.4 À equipa da NMS | FCM agradeço ter-me ensinado que ser médico é:
Observar, registar, tabelar, comunicar. Usar os cinco sentidos. Aprender a ver, aprender a
ouvir, aprender a sentir, aprender a cheirar e, saber que só pela prática te podes tornar um
especialista.5 Estarei sempre ao serviço da Faculdade de Ciências Médicas, como esta
Faculdade esteve para mim. Mas, acima de tudo, estarei sempre ao serviço dos doentes.
4 Proverbio Africano
5 William Osler, médico canadiano
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ANEXOS
Certificados das atividades extracurriculares
1. Curso de Urgências em Neurologia (HBA), 25/09/2015;
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2. Formação sobre problemas ligados ao álcool (HBA), 19/10/2015 e 02/11/2015;
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3. XXIII Congresso Português de Aterosclerose - Sociedade Portuguesa de Aterosclerose
(Hotel Cascais Miragem), 07/11/2015 e 08/11/2015;
4. 17º Simpósio Anual da Fundação Portuguesa de Cardiologia – Novas Perspetivas na
Prevenção Cardiovascular (Centro Ismaili, Lisboa), 20/11/2015;
Relatório do Estágio Profissionalizante Ano letivo 2015/2016
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5. Trabalho Voluntário nas Filipinas (Verão de 2014);
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6. Cursos Presenciais de preparação à Prova Nacional de Seriação.