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PROVA CLASSIFICAÇÃO DE ROCHAS E MINERAIS.
Rochas são agregados naturais de um ou mais minerais (mono ou pluriminerálicas)
Apresentam cores, tamanhos e tipos de cristais ou grãos variados · O que determina
essa variedade? Mineralogia, Textura e Origem Geológica da Rocha (determinante da
Mineralogia e da Textura)
1. Mineralogia Ramo da Geologia que estuda a composição química, a estrutura, o
hábito / feições externas, a estabilidade, a ocorrência e a associação de minerais.
· Mineral: substâncias sólidas, cristalinas, inorgânicas, com composição química
definida.
· Mineralóides: Petróleo (rocha?) – líquido/orgânico
Minerais do carvão (vitrinita) – origem orgânica Vidro vulcânico – amorfo
1.1. Minerais
· Alguns minerais ocorrem como elementos puros (elementos nativos): Ex:
cobre, ouro
· Maioria dos minerais conhecidos é resultado da combinação dos principais
elementos químicos existentes na crosta – O, Si, Al, Fe, Mg, Ca, K, Na.
· Minerais conhecidos são milhares. Minerais comuns ~ 30
1.2 Grupos Principais de Minerais
· Silicatos – grupo dos minerais mais abundantes na crosta; combinação de Si e O
( + 2-4 Si4 O )4-
· Carbonatos – ânion ( )2- 3 CO Ex: CaCO3 – calcita; CaMg(CO3)2 – dolomita
Minerais comuns na crosta e formadores de calcários e mármores
· Óxidos – O2- se liga a cátions de outros elementos, principalmente a ions
metálicos Ex: Hematita – Fe2O3; Espinélio – MgAl2O4
· Sulfetos – S2- ligado a cátions metálicos Ex: FeS2 – Pirita (ouro de trouxa)
(sist. cúbico); PbS – Galena
· Sulfatos – ânion (SO4)2 - (organizados em tetraedros com perda de 6 elétrons)
Ex: CaSO4.2H2O – Gipsita; CaSO4 - Anidrita
1.3. Propriedades Físicas
· Resultam da estrutura cristalina e da composição química dos minerais
· Diferenças entre minerais podem ser determinadas a partir das propriedades
físicas.
a. Dureza: medida da resistência do mineral à abrasãoEscala de Mohs
1. Talco 1
2. Gipsita 2 Unha
3. Calcita 3
4. Fluorita 4
5. Apatita 5 Aço
6. Ortoclásio 6 Vidro
7. Quartzo 7
8. Topázio 8
9. Coríndon 9
10. Diamante 10
b. Clivagem: tendência do cristal em quebrar-se ao longo de superfícies planas
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Cf.. Fratura – quebra em superfície irregulares. Ex: fratura conchoidal
c. Brilho: resultante da reflexão da luz pela superfície do mineral
· - vítreo
· - metálico: metais puros, sulfetos.
· - peroláceo / pérleo / sedoso: resultado de reflexões múltiplas de superfícies dos
minerais
d. Cor: deve-se à luz transmitida através do mineral ou refletida Traço: cor do delgado
depósito deixado pelo mineral sobre uma superfície abrasiva
e. Densidade: massa / unidade de volume (g/cm3)É medida pelo peso específico = peso
do mineral no ar ÷ pelo peso de um volume igual de água pura a 4oC
f. Hábito do cristal:: forma de crescimento do cristal. Reflexo da estrutura cristalina e
da velocidade de crescimento Ex: laminar, prismático, piramidal, acicular (agulhas),
fibroso
2. Textura Refere-se ao tamanho, à forma e ao arranjo dos cristais ou grãos numa
rocha
· Tamanho / granulometria: fino /médio /grosso
· Forma: acicular, achatado, alongado, equigranular, etc.
· Arranjo: organização segundo estruturas
3. Origem Onde e como a rocha foi formada Ex: Rocha vulcânica (consolidação de
lavas) vs. Rocha formada pela litificação de areias de praia
4. Tipos de Rochas São 03 grandes grupos de rochas
4.1. Rochas Ígneas ou Magmáticas
· Ignis (latim) = fogo (das erupções vulcânicas)
· Magma = rocha fundida
· Massa em fusão, originada nas profundezas da crosta ou porção superior do
manto, onde temperaturas
· alcançam 700oC ou mais, fundindo rochas
a) Rochas Ígneas formam-se pela consolidação do magma em profundidade na
crosta* ou à superfície** Rochas Intrusivas* Rochas extrusivas ou vulcânicas**
b) Composição Mineral Dominante: Silicatos Ex: Qz, Fd, Mica, Piroxênio,
Anfibólio, Olivina (silicatos em grande parte se fundem em condições de P e T
de formação dos magmas; os óxidos em geral não se fundem nessas condições)
4.2. Rochas Sedimentares Formam-se à superfície da crosta, pelo soterramento e
litificação de sedimentos
a. Sedimentos ou Depósitos Sedimentares · Acúmulo de partículas ou grãos de rochas
e organismos (areias, cascalhos, conchas) preexistentes · Resultam de atuação de
processos de intemperismo* e erosão** + transporte
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Desintegra e/ou decompõe a rocha* Retira material intemperizado por meio agentes de
transporte (rios e ventos) e deposita-o em áreas rebaixadas**
b. Tipos de Sedimentos
· Sedimentos Clásticos Klastos (grego) = quebrado São depósitos formados
fisicamente, sendo as partículas depositadas pela água corrente, vento ou geleira Ex:
camadas de areias, cascalheiras
· Sedimentos Químicos Depósitos formados pela precipitação química de
substâncias dissolvidas na água marinha ou em lagos (evaporação ou saturação)
Ex: calcários , sal gema, evaporitos
· Sedimentos Bioquímicos ou Organogênicos Formados pelo acúmulo de
caracapaças e estruturas orgânicas (micro ou macroscópicas) após a morte Ex:
coquinas, turfas
c. Litificação Processo ´por meio do qual o sedimento é transformado em rocha
· Compactação – pelo soterramento /peso da coluna sedimentar sobreposta
· Cimentação – precipitação de minerais em torno dos grãos
d. Minerais mais comuns – Silicatos R. S. Clásticas: ( Qz, Fd, Argilo-minerais) R. S.
Químicas (Dolomita; Gipsita; Halita) e Biogênicas : (Calcita)
4.3 Rochas Metamórficas Meta (mudança) Morphe (forma) [grego] Formadas a partir
de outras rochas – R.I., R.S. ou R.M. – que, submetidas a altas P e T, têm sua
composições mineral, textural e/ou química modificadas, mesmo mantendo seu
estado sólido.
· Limites de Temperatura T < 700°C ? ponto de fusão T > 250°C ? T elevada o
suficiente para ocasionar reações químicas e recristalização
· Minerais mais comuns – Silicatos Qz, Fd, Mica, Piroxênios, Anfibólios
cianita/estaurolita/granada ® típicas de R.M. calcita – mármores (metamorfismo
de calcários)
5. Registro Geológico As rochas são o arquivo da história geológica de uma
determinada área Traduzem as condições físicas e químicas em que se formaram e/ou a
que foram submetidas após sua formação, e também a posição de gênese na crosta
6 Ciclo das Rochas Processos geológicos levam à formação de um tipo de rocha a
partir dos outros dois
7. Onde os Magmas se Formam?
a) Cadeias Médio – Oceânicas · Correntes de convecção elevam o manto nesta
zona · Magma basáltico migra e forma câmaras magmáticas próximo à CMO ·
Grandes quantidades de lavas basálticas extravasam, formando as. CMO e a
crosta oceânica
b) Zonas de Subducção Magmas formam-se pela fusão de sedimentos oceânicos
(arenitos e folhelhos ricos em água) + crosta oceânica + manto ~ 5 km
profundidade ® T ~ 150°C (reações químicas intensificadas)
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~ 10 – 20 km profundidade ® Água promove redução do P.F. Þ fusão das rochas +
manto · Magmas de zonas de subducção podem ter composição muito
variada. São geralmente mais félsicos (siálicos) – ricos em (SiO2 + Al)
c. Plumas do Manto
· Basaltos ~ aos das CMO são encontrados em regiões continentais,
distante dos limites entre placas Ex: basaltos da Fm. Serra Geral no
Sul do Brasil e Ilhas Havaianas
· Hot spots – plumas alongadas de magmas basálticos, que provém do
manto inferior, encontram passagem e extravasam.
MINERALOGIA
Um mineral pode ser definido como: uma substância natural, homogêna,
sólida, com composição química bem definida (ou variando dentro de certos
limites), arranjo atômico ordenado, que pode estar expresso numa forma geométrica
externa (poliedros mais ou menos perfeitos) formada por processos inorgânicos
Assim, por exemplo, a substância química CaSO4 ocorre na Natureza sob a forma de
um mineral denominado anidrita mas, se a mesma substância for preparada em
laboratório já não é interpretada como mineral, sendo denominada apenas por sulfato de
cálcio.
Isto não significa que alguns minerais não possam e não sejam, obtidos
artificialmente, e em grandes quantidades, para usos comerciais. São os
denomidados "minerais sintéticos" como, por exemplo, os rubis e as safiras
para gemas, e o corindon para abrasivo e fins refratários.
Ca(Mg,Fe,Mn)(CO3)2
Arranjo atômico interno ordenado: quando os sólidos são desprovidos de arranjo interno ordenado dos
átomos constituintes são designado por não cristalinos ou amorfos
tais como, por exemplo os vidros e a opala. Forma geométrica
externa: Algumas substâncias naturais ou obtidas
laboratorialmente, além de possuirem um arranjo interno mais ou
menos ordenado das suas partículas constituintes (estrutura
cristalina), podem ter formas poliédricas mais ou menos
perfeitas, isto é serem limitados por superfícies planas, as faces.
Alguns minerais aparecem na Natureza sob a forma de excelentes
cristais, permitindo a sua identificação com base nas formas
perfeitas poliédricas, sendo essencial o conhecimento da
cristalografia morfológica das diferentes espécies minerais.
Fluorita cubos.
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Mineralogia minerais biogênicos (formados por organismos), tais como a aragonita da concha dos
moluscos, e outros que podem ser precipitado por organismos, como a opala (SiO2 nH2O), magnetita
(Fe3O4 ), fluorita (CaF2 ), pirita (FeS2 ), óxidos de Mn, etc.
No corpo humano também se formam substâncias minerais, tais como a apatita [Ca5
(PO4 )3 (OH)] nos ossos e nos dentes; fosfatos e oxalatos de cálcio e fosfatos de magnésio
nos cálculos renais. Porém, as camadas de carvão, quando submetidas a altas
temperaturas, libertam voláteis e hidrocarbonetos cristalizando sob a forma de grafita.
A Mineralogia pode ser dividida nos seguintes ramos ou capítulos: Mineralogia física:
onde se estudam as várias propriedades físicas dos minerais.
Mineralogia óptica (Óptica cristalina): capítulo dedicado ao estudo e interpretação
das propriedades ópticas dos minerais incluindo a descrição dos instrumentos ópticos e
métodos necessários para a sua determinação por meio do denominado microscópio
petrográfico.
Difratometria x: capítulo dedicado à aplicação da radiação X ao estudo da matéria
cristalina Mineralogia química: estudo da composição química e das propriedades
químicas dos minerais.
Gema: provem de pegmatitos grandes dimensões é favorecido pela abundancia de
compostos voláteis como vapor de água e flúor. Os pegmatitos produtores de gemas são
quimicamente complexo, pois são ricos em gases contem cavidades onde cristalizam
minerais grandes e límpidos e bem formados.O diamante, rubi, safira, esmeralda, água
marinha e turmalina.
Pegmatito.
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Aula 3: Mineral é constituído por um grande número de diminutas unidades de arranjo
cristalino, que vão se agrupando definindo uma forma cristalina.
• Estas unidades são denominadas de celas unitárias, e são consideradas as menores
unidades básicas da estrutura cristalina.• As celas unitárias são caracterizadas de modo
que cada nó representa um arranjo de partículas idêntico que por translação vai se
repetido indefinidamente.
Evaporação lenta e gradual de soluções superssaturadas, depositando-se os cristais lentamente
em virtude do solvente não poder reter o soluto
em solução.
Cristalização a partir de uma solução Tomando
como exemplo uma solução de NaCl, os íons
Cl- e Na+ vão-se agrupando conforme se
separam da solução e, gradualmente,
edificando um corpo sólido definitivo a que
chamamos CRISTAL.
A matéria cristalina pode formar-se de diferentes maneiras: - a partir de uma solução - a partir
de uma substância fundida - a partir de um gás Além destes processos existe um outro processo
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importante de cristalização denominado Devitrificação porque é a forma cristalina que lhe
confere maior estabilidade de acordo com o princípio fundamental da mecânica. A matéria
procura o mínimo de energia potencial pois um sólido é tanto mais estável quanto menor for a
sua energia potencial. Verifica-se que o vidro, sólido e amorfo tende a desvitrificar-se, embora
muito lentamente. É a difusão que consegue vencer a enorme viscosidade do meio sólido.
Por que a matéria sólida tende a tornar-se cristalina? A tendência para a cristalização é tão grande que
consegue vencer a grande viscosidade do meio sólido. Este processo é observado nos vidros vulcânicos
(ex. obsidianas) e também nos vidros das indústrias onde se verificam, microscopicamente, a existência
de pequenos cristais, que são como que núcleos de cristalização (denominados cristalitos).
A classificação dos minerais baseada no Dana's System of Mineralogy é:
1. -Elementos nativos
2. -Sulfetos
3. -Sulfossais
4. -Óxidos e Hidróxidos)
5. -Halóides (Haletos)
6. -Carbonatos
7. -Nitratos
8. -Boratos
9. -Fosfatos
10. -Sulfatos
11. -Tungstatos
12. -Silicatos
Na classe dos Silicatos estão representados cerca de 25% de todos os minerais conhecidos e,
aproximadamente, 40% dos minerais mais comuns. As rochas ígneas e as rochas metamórficas
são, quase exclusivamente, constituídas por Silicatos.
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1-Elementos nativos : ex.ouro.
2-Sulfetos: São compostos por metais combinados com o ânion
S- ou S-2.Os sulfetos são importantes minerais de minérios
incluindo pirita (FeS2) calcopirita (CuFeS2), galena, (PbS) e
pentlandita. Esta classe consiste, na maior parte, em
combinações de vários metais com S, Te, Se e Te. A maioria
dos minérios metálicos estão nesta classe. Exemplo, Galena, PbS
3-Sulfossais : Os minerais de compostos de chumbo, cobre ou
prata em combinação com enxofre e antimônio, arsênio ou
bismuto são incluidos na classe dos sulfossais.
4-Óxidos e Hidróxidos São minerais com ânion O2- e constituem importante fonte de
bens minerais metálicos, tais como hematita (fe2o3), magnetita, cromita, espinélio e
rutilo.
a) Óxidos simples e múltiplos. Os minerais desta classe contêm um metal em
combinação com o oxigênio. Exemplo, hematita, Fe2O3
b) Hidróxidos. Os óxidos contendo água ou hidróxila (OH-), como radical importante,
estão incluídos nesta classe. Exemplo. Brucita, Mg(OH)2
5-Halóides (Haletos):
São a classe de minerais que apresentam ânions da coluna VII da tabela
periódica (halogênios), que são F, Cl, Br e I. Os haletos mais comuns são
fluorita (CaF2), halita, fluorita, halita e silvita. Esta classe inclui os
cloretos, fluoretos, brometos e iodetos naturais. Exemplo, fluorita, CaF2
6-Carbonatos
São minerais com radical aniônico CO3, cujos principais exemplos são a calcita e
aragonita e dolomito. Os carbonatos são importantes insumos minerais de industria,
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usados na fabricação de cimento portland e como corretivos de solos, entre numero de
outras aplicações. Eles se formam comumente por precipitação química a partir de
soluções aquosas saturadas em ambientes marinhos ou lacustres.
Nesta classe, estão os minerais, cujas fórmulas incluem o radical carbonato, CO3 .
Exemplo, calcita, CaCO3
7-Nitratos
Incluem-se nesta classe os minerais que podem ser considerados
sais do ácido nítrico e contêm o radical NO3 . Exemplo, salitre,
KNO3
8-Boratos: Os boratos contêm o grupo BO3. Exemplo, bórax
Na2B4O7.10H2O.
9-Fosfatos
10-Sulfatos Estão nesta classe os minerais cujas fórmulas incluem o radical sulfato
SO4. Exemplo, Gipso CaSO4
11-Tungstatos Os poucos minerais que estão incluídos nesta classe têm o radical
tungstato, WO4 , nas suas fórmulas. Exemplo, scheelita, CaWO4.
12-Silicatos: os silicatos são os mais abundantes minerais da crosta e do manto
terrestre. Se radical aniônico, a sílica SiO4, forma tetraedros que se unem entre si ou
com cátions pelo compartilhamento dos átomos apicais de oxigênios. A polimerização
da sílica é possível possível em cirtude da distribuição interna de cargas nos tetraedros,
em que cada um dos quatro aniôns oxigênios fornece metade de sua carga negativa para
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neutralidade de sua carga negativa para neutralizar o cátion silíco que se encontra no
centro do tetraedro de coordenação.
Há sete tipos geométricos fundamentais de cadeias polimerizadas e a classe dos
silicatos é dividida em subclasses de acordo com tipo de polimerização, que
condicionam aspectos estruturais, composicionais e morfológicos. Os principais
minerais formadores de rochas são silicatos, tais como feldspatos, quartzo, olivinas,
piroxênios, anfibólios, granadas e micas.
Os silicatos formam a classe química mais importante entre os minerais. Contém
vários elementos, dos quais os mais comuns são o sódio, o potássio, o cálcio, o
magnésio, o alumínio e o ferro, em combinação com o silício e o oxigênio, formando
frequentemente estruturas químicas muito complexas.
1. Nesossilicatos: tem tetraedros independentes ligados por Fe, Mg, etc.
Olivina: ocorre rochas ígneas básicas e ultrabásica, sua alteração hidrotermal produz
serpentina verde e óxidos de ferro (magnetitia).
Granada: mineral das rochas metamórficas (xistos e gnaisses), produz clorita e
hidróxidos de ferro.
2. Inossilicatos: subdivide-se em piroxênios e anfibólios. Augita especialmente
abundante em rochas ígneas básicas (gabros e basaltos) e ultrabásicas
(piroxenitos). A alteração destas minerais produz clorita, serpentina, talco e
óxidos de ferro.
Clorita. Serpentina Talco Oxido de ferro (hematita)
3. Filossilicatos: são hidratados e suas unidade se dispóesm em folhas, onde cada
tetraedro é ligado a outros três por oxigênios em comum.
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Mica: mais importante das rochas metamórficas (gnaisses, xistos e quartzitos).
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Biotita: é encontrada em rochas ígneas ácidas (granitos,
riólitos) e intermediárias e rochas metamórficas (xistos,
gnaisses).
Caulinita: constituem rochas sedimentares detríticas e da argila dos solos.
Origina-se da alteração de aluminiossilicatos (feldspato e mica).
4. Tectossilicatos: Os minerais desta subclasse, grupos reúnem os principais
formadores de rochas são feldspatos, a sílica, os feldspatóides
Feldspato potássio: é comum nas rochas ígneas (granito, sienito), nas
sedimentares detríticas (arenito, arcóseo) e nas metamórficas (gnaisses e xistos).
É mineral predominante em pegmatitos.altera-se e vira caulinita.
Plagioclásios: embora sendo óxido o tipo de estrutura da sílica permite
enquadrá-la nos silicatos. Quartzo, calcedônia, opala.
Quartzo Calcedônia Opala
AULA 5: PROPRIEDADES FÍSICAS.
A estrutura cristalina e a composição química dos minerais são responsáveis por
diversas propriedades físicas dos minerais uteis para a sua determinação macroscópica.
A dureza é a resistência do material ao risco e abrasão. É medida pela
resistência que a superfície do mineral oferece ao risco por outro mineral de superfície
qualquer. A determinação desta propriedade é referida na escala de Mohs.
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• A escala de Mohs é constituída por 10 minerais, classificados em
ordem crescente de dureza; Cada um dos minerais desta escala risca o
anterior, de dureza inferior, e é riscado pelo seguinte na escala, portanto
de dureza superior;
• Para auxiliar na determinação da dureza de um mineral, usam-se outros
minerais já identificados e, portanto, com dureza conhecida, bem como
outros materiais de dureza relativa conhecida, quando não dispomos da
escala de Mohs.
Minerais Euedrais. Como Usar a Escala de Dureza Relativa
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TRAÇO: é a cor do pó mineral que se observa quando este risca uma superfície áspera de porcelana branca
e dura. Nos minerais opacos de brilho metálico (óxidos e sulfetos), esta é uma das propriedades diagnósticas
para a identificação da espécie.
Transparentes e translúcidos: possuem traço branco;
Escuros de brilho não metálico: possuem um traço normalmente mais claro do que a sua cor;
Brilho metálico: possuem traço geralmente mais escuro do que a cor.
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- Hábito, densidade e propriedades organolépticas (tato,
sabor e odor).
Dificilmente os minerais desenvolvem formas geométricas
perfeitas. Normalmente acontece o crescimento
desproporcional das faces, originando uma grande
variedade de formas, raramente mostrando uma simetria
ideal. Os minerais se encontram na natureza, na maioria dos
casos, em forma de grãos irregulares, sem faces cristalinas,
porém com estrutura cristalina interna. Os minerais
raramente ocorrem de forma isolada, normalmente
ocorrem intercrescidos com os da mesma espécie. Se dois ou mais cristais da mesma espécie estão intercrescidos de
forma regular, seguindo uma lei definida, chamamos de cristais geminados.
Caso contrário chama-se o conjunto de cristais agregados. Então o hábito de um mineral pode ser analisado quando:
1- Ocorre de forma isolada; 2- Ocorre como agregado. Além disso, há dois tipos de agrupamento para o hábito, o
grupamento geral e o grupamento especial.
HÁBITO e Forma GRUPAMENTO GERAL
O hábito não leva em consideração a estrutura interna, principalmente quando ela não é visível ou perceptível
externamente, pelo crescimento desordenado e ou irregular das faces nas diferentes direções. Neste caso as
denominações abaixo estão principalmente na dependência do crescimento diferencial nas três direções
cristalográficas
É quando o hábito do mineral individual reflete uma forma cristalina, isto é, formas cristalográficas próprias, geradas
pela aplicação de elementos de simetria. Este agrupamento é baseado segundo os ângulos e comprimentos entre os 3
eixos cristalográficos.
Podemos reconhecer os seguintes hábitos:
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Hábitos De Minerais Que Ocorrem Como Cristais Isolados: Apenas quando as condições são extremamente
favoráveis, um germe cristalino pode se desenvolver isoladamente dentro de uma solução-mãe, formando
um cristal único. Dá- se a seguir certos termos usados para exprimir a aparência ou o hábito dos cristais
individuais, ou dos agregados de cristais, apesar de que nem MUSCOVITA
sempre se podem conhecer todos os minerais pelas suas formas, mas para muitos a forma é tão
caracaracterística que pode servir como principal característica diagnóstica.
FOLIÁCEO OU MICÁCEO: indivíduos que possuem duas direções equivalentes, mas uma terceira
muito fina, originando cristais na forma de lâminas ou folhas muito delgadas, como as placas de micas.
MUSCOVITA BIOTITA CLORITA: mineral secundário
produto da alteração de silicatos de alumínio, ferro e magnésio. Alguns xistos são quase exclusivamente compostos
por clorita
LAMINAR: cristais achatados como laminas, porém mais espessos do que o foliáceo. Ex.: hematita
TABULAR: Tabular: cristais com duas direções equivalentes, mais ou menos desenvolvidas (até 1/3 de
diferença), bem maiores que uma terceira. Assemelha-se a tábuas. Ex.: cianita.
ACICULAR: cristais delgados e rígidos em formas de agulhas devido o
crescimento preferencial em uma direção, bem maior do que nas outras duas.
Exs.: rutilo, estibinita, etc.
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Quartzo rutilado.
COLUNAR: indivíduos grossos semelhantes a colunas, com terminações aproximadamente
equidimensionais. Ex.: turmalina
Turmalina
FIBROSO: cristais na forma de fibras. Ex.: amianto, gipsita.
GRANULAR: cristais que possuem as três dimensões mais ou menos semelhantes. Ex.: granada
Almadina.
HÁBITOS DE MINERAIS QUE OCORREM COMO CRISTAIS AGREGADOS
Drusas: são associações freqüentemente desordenadas de cristais pequenos sobre uma superfície comum, plana ou
convexa. Crescem em superfícies livres, tais como fraturas, cavidades, etc. Exemplos comunssão cristais de calcita
sobre uma base rochosa, cristais de quartzo sobre paredes de rochas e gesso sobre argila.
GEODOS: quando os cristais recobrem o interior de uma cavidade crescendo perpendicularmente às paredes, mas
não preenchendo totalmente a cavidade.A cristalização migra das paredes para o centro da cavidade, sendo que às
vezes no contato com a cavidade ocorrem formas micro-cristalinas como o caso dos geodos de ametista do Rio
Grande do Sul, que normalmente apresentam uma camada externa de calcedonia (fibrosa) ou ágata (alternância de
calcedonia e opala-amorfa).
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Geodos: Ametista e opala.
CRISTAIS EM ROSETA: arranjos de cristais lamelares, dispostos em torno de um centro, dando a impressão de
pétalas de rosa. Ex.: rosa do deserto (gesso=gipsita), hematita
DENDRÍTICO: os cristais se dispõem com um aspecto arborescente, em ramos delgados divergentes, semelhantes a
uma planta constituída de cristais mais ou menos distintos (grego: dendron = árvore). São formados geralmente por
via úmida no interior de rochas porosas que permitem a circulação de fluidos. Exs.: óxidos e hidróxidos de ferro e
manganês em ágatas e fraturas de rochas e certos metais nativos como cobre, prata, bismuto, ouro, etc.
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