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HOSPITAL E MATERNIDADE THEREZINHA DE JESUS - HMTJ
PROVA DE SELEÇÃO PARA RESIDÊNCIA MÉDICA 2016
ENDÓCRINOLOGIA E METABOLOGIA
REGULAMENTO
Leia atentamente as seguintes instruções:
1) Você receberá do fiscal o seguinte material:
a) Um cartão de respostas destinado à marcação da opção que julgar acertada em cada
pergunta;
b) Um caderno com o enunciado das 50 (cinquenta) questões e respectivas opções, sem
repetição ou falha.
2) Verifique se este material está em ordem. Ocorrendo dúvidas, notifique imediatamente ao fiscal.
3) Para cada uma das questões são apresentadas 4 (quatro) alternativas classificadas com as
letras a),b),c),d); somente uma alternativa responde ao quesito proposto. Você só deve assinalar
uma resposta; a marcação de mais de uma alternativa no cartão, anula a questão, mesmo que
uma delas esteja correta.
4) As questões são identificadas pelo número que se situa junto ao seu enunciado.
5) Preencha completamente o retângulo correspondente a letra escolhida, com caneta
esferográfica com tinta azul ou preta.
6) Tenha muito cuidado com o cartão de respostas para não dobrá-lo, amassá-lo ou manchá-lo em
nenhuma hipótese será fornecido um substituto. NÃO É PERMITIDO O USO DE CORRETIVO,
NEM RASURAS.
7) Sob a carteira somente será permitido o documento de identificação, ficha de inscrição, caneta e
borracha.
8) Ao terminar a prova, entregue ao fiscal o caderno de questões e o cartão de respostas assinado.
9) Boa prova.
Condição de anulação da prova: Retângulos preenchidos à lápis ou caneta hidrocor.
É proibido portar quaisquer aparelhos eletrônicos, mesmo desligados, incluindo relógio, computadores de mão, calculadoras, telefones celulares, etc.
A comprovação do porte de qualquer equipamento eletrônico pelo candidato resultará em sua eliminação do processo seletivo.
ATENÇÃO
Data: 17/01/2016 - domingo Local: Hospital Maternidade Therezinha de Jesus - HMTJ Endereço: Rua Dr. Dirceu de Andrade, 33 – São Mateus – Juiz de Fora/MG Horário: 09:00 às 11:30 horas
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1) Paciente portador de miocardiopatia dilatada, fração de ejeção em torno de 30%, foi em consulta
para controle ambulatorial. Vem e uso de Carvedilol 50mg /dia, Espironolactona 25mg, Captopril
200mg/dia e Furosemida 40mg/dia. Refere dispnéia a médios esforços. Ao exame físico eupneico,
pulmões sem ruídos adventícios, FC 90 bpm. PA 120/80mmHg. Ritmo cardíaco regular. No intuito
de aumentar a sobrevida deste paciente e melhorar os sintomas a melhor alternativa será:
a) Digital
b) Hidralazina + Nitrato
c) Ivabradina
d) Dobutamina venosa
2) Senhora de 60 anos, com passado de plastia valvar mitral em virtude de febre reumática, vem
referindo dispneia, ortopnéia e palpitações. Está em uso regular de Atenolol 50 mg duas vezes dia,
Enalapril 20g/dia , Furosemida 40mg dia . ao exame físico observa-se ruflar diastólico em foco
mitral, seguido de uma P2 hiperfonética no foco pulmonar. Ecocardiograma mostrou área valvar
mitral de 1.1 cm2, gradiente médio de 11mmHg e máximo de 15mmHg, com pressão sistólica na
artéria pulmonar de 30mmHg. Escore de Wilkins=13. A melhor conduta para esta paciente será:
a) adicionar digital e controlar clinicamente os sintomas
b) plastia valvar mitral com balão
c) troca valvar mitral
d) adicionar sildenafil para controle da hipertensão arterial pulmonar.
3) Paciente com 36 anos, interna no HMTJ com diagnóstico de endocardite infecciosa em valva mitral
nativa ao ecocardiograma. É portador de prótese biológica aórtica há 5 anos e já tem passado de
endocardite previa. Hemocultura mostrou Stafilococus sp. em 3 amostras consecutivas. O esquema
terapêutico mais apropriado será:
a) troca valvar
b) oxacilina e gentamicina por 30 dias.
c) penicilina cristalina e gentamicina por 30 dias
d) ceftriaxone e ciprofloxacina por 30 dias.
4) Um homem de 60 anos,foi encontrado desfalecido pela esposa ás 6 horas da manha. Sinais vitais
estavam presentes. Um ECG mostrou infradesnivelamento de ST de 3mm em V1,V2, V3, V4, V5 em
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ECG realizado na UPA de São Pedro por volta das 11horas da manha. Troponina alterada. Por volta
das 15h paciente foi admitido no HMTJ sedado, sob ventilação mecânica, hipotenso e com baixa
perfusão periférica. ECG na ocasião mostrou supra de ST de V1 a V6. O hospital não
disponibilizava de hemodinâmica na ocasião. A conduta correta a ser adotada pelo intensivista foi:
a) encaminhar para um outro hospital que tivesse hemodinâmica funcionando.
b) heparinizaçao, AAS e clopidogrel.
c) trombólise imediata com rtpa e heparinizaçao profilática, AAS e clopidogrel.
d) trombólise imediata com rtpa e heparinizaçao plena, AAS e clopidogrel.
5) Um paciente diabético o procura no ambulatório em virtude de ter hipertensão de inicio recente. Tem
50 anos de idade e historia familiar positiva para coronariopatia. Os nivei pressoricos detectado em
3 aferições em dias consecutivos foram de 160/90 mmHg 160/80mmHg e 150/90mmHg. Qual a
meta pressórica estabelecida para este paciente de acordo com o III Joint e o melhor esquema
terapêutico?
a) PA < 130/80 e inibidores da ECA
b) PA < 140/90 e usar betabloqueador
c) PA < 120/80 e usar inibidores da aldosterona
d) PA < 140/90 e usar inibidor da ECA
6) Um paciente com 70 anos o procura no ambulatório pela primeira vez. Refere ser hipertenso de
longa data, mas não consegue manter controle dos níveis pressóricos. Traz uma anotação do posto
de saúde, com aferições que foram 150/80mmHg, 145/85mmHg, 150/70mmHg e 140/90 mmHg .
Esta em uso de Enalapril 10mg duas tomadas diárias. A melhor orientação é:
a) adicionar hidroclorotiazida 25 mg /dia
b) manter apenas o IECA em virtude dos níveis mencionados estarem adequados para o referido
paciente
c) adicionar amlodipina 5,0 mg duas vezes ao dia
d) substituir o IECA por um Betabloqueador, pois o IECA está sendo ineficaz.
7) Sr. B.R. 72 anos, interna no HMTJ em insuficiência cardíaca. Ao exame físico apresenta níveis
pressoricos de 80/60mHg , FC 120 bpm, ritmo cardíaco regular. Estertores crepitantes ate terço
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médio dos campos pleuropulmonares. Resolveu abandonar o tratamento para ICC há 2meses.
Baseado na classificação hemodinâmica da insuficiência cardíaca, há indicação de:
a) reiniciar furosemida , carvedilol, espironolactona e IECA via oral, na enfermaria.
b) noradrenalina e dobutamina na UTI e posteriormente reiniciar furosemida venosa e os demais
fármacos.
c) dobutamina e reiniciar imediatamente o carvedilol
d) fazer dripping de lasix na enfermaria e retornar carvedilol, espironolactona e IECA Via oral.
8) Uma senhora de 70 anos o procura no ambulatório em virtude de síncopes de repetição. Traz vários
ECGs prévios todos dentro da normalidade. Nega uso de qualquer medicação. Durante o seu
atendimento o ECG realizado evidencia fibrilaçao atrial e você a interna para propedêutica.Após
inicio de Betabloqueador ,25 mg de atenolol apenas, a paciente fica extremamente bradicárdica e é
admitida na UTI. No dia seguinte o monitor acusava ritmo de flutter atrial com FC de 150 bpm.
Ecocardiograma mostrou função cardíaca normal e ausência de trombos nas cavidades cardíacas.
Holter 24 horas evidenciou vários períodos de taquiarritmia supraventricular, alternando com
bradicardia sinusal e períodos de BAV total. Cintilografia miocardica negativa para isquemia. De
acordo com os achados acima você suspeitaria de:
a) Sincope vasovagal
b) Síndrome do seio carotídeo
c) Hipotensão postural
d) Síndrome braditaqui
9) Em relação ao caso acima a conduta mais adequada é:
a) fludocortisona e aumentar ingesta hídrica
b) implante de marcapasso
c) reiniciar o atenolol na mesma dose
d) iniciar amiodarona oral e anticoagular
10) Paciente masculino, 20 anos, encontrou o seu primeiro emprego e comparece á consulta médica
admissional. Refere episódios ocasionais e auto-limitados de cefaléia e cansaço. Pai e mãe
hipertensos, Ao exame físico, constatado PA 160/110mmHg. É reavaliado após duas semanas e PA
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155/106mmHg, creatinina 0.8b mg/dl, potássio 3.2mEq/l urina tipo I normal. Em relação ao
diagnóstico desse paciente:
a) Não é possível confirmar hipertensão arterial. MAPA deve ser indicada
b) Hipertensão arterial secundária a produção excessiva de mineralocorticóide
c) Os exames laboratoriais sugerem hipertensão arterial primária
d) Hipertensão arterial primária com componente genético.
As questões 11,12e13 referem-se ao caso abaixo:
Homem de 44 anos procurou o Pronto Socorro com quadro súbito de dor retroesternal de forte
intensidade, irradiada para o dorso, iniciada há 30 minutos, persistente e acompanhada por dispnéia e
sudorese. Tem antecedentes de hipertensão arterial sistêmica com controle irregular e tabagismo.
Exame clinico: inquieto, pálido, sudoreico, com freqüência cardíaca de 60 bpm, pressão arterial aferida
em membro superior direito de 85/50mmHg, freqüência respiratória de 26irpmin, afebril, saturação
periférica de O2 de 96% em ar ambiente, turgência venosa jugular a 45 graus, ritmo cardíaco regular
em 2 tempos com bulha hipofonéticas, sopro proto-diastólico decrescente em borda esternal direita
(segundo espaço intercostal). Ausculta pulmonar com murmúrio vesicular presente e crepitaçoes em
terço inferior bilateralmente, extremidades frias, enchimento capilar lentificado e assimetria de pulsos
periféricos, com pulsos pobreente palpáveis em membro superior esquerdo.
ECG abaixo:
RX tórax: área cardíaca normal, alargamento de mediastino.
11) Qual a principal hipótese diagnóstica e respectivamenete qual é o diagnóstico diferencial mais importante
nesse caso?
a) Dissecção aórtica e infarto agudo do miocárdio
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b) infarto agudo do miocárdio e dissecção aórtica
c) hematoma intramural de aorta e dissecção aórtica
d) úlcera penetrante de aorta e hematoma intramural.
12) Não é causa para hipotensão do paciente:
a) oclusão aguda do óstio da artéria coronária direita.
b) tamponamento cardíaco.
c) insuficiência aórtica aguda.
d) trombose do falso lume.
13) Uma vez confirmada a hipóteses diagnóstica principal, além da medida para o choque, qual o
tratamento recomendado nesse caso?
a) cirurgia de urgência.
b) estabilização clínica e cirurgia eletiva.
c) angioplastia primaria
d) reposição volêmica e trombolítico
As questões 14 e 15 referem-se ao caso clínico abaixo:
14) Paciente com 35 anos, foi admitido no HMTJ com diagnóstico inicial de insuficiência cardíaca. Ao
exame físico apresentava alopécia pronunciada, emagrecimento, aspecto desnutrido, macroglossia.
Ao exame cardiovascular as bulhas eram hipofonéticas, a pressão arterial era de 120/80mmHg e
ausculta pulmonar era normal. Havia um leve edema de pálpebras e membros inferiores.
Ecocardiograma mostrou um derrame pericárdico volumoso, com variação respiratória do fluo
tricúspide inferior a 30%. Sua principal suspeita etiológica e os exames a serem solicitados de
acordo com a sua suspeita são:
a) Lúpus eritematoso sistêmico, FAN, W Roose, PCR, VHS
b) Tuberculose sistêmica, B.A.A.R. e PPD.
c) Hipotireoidismo, T4 livre, TSH.
d) Síndrome paraneoplásica, CEA, RX tórax e ultrassom de abdômen.
15) Em relação ao tratamento do derrame pericárdico a melhor conduta no momento é:
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a) Pericardiocentese de alívio, visto o derrame ser volumoso
b) Tratar a doença de base e realizar acompanhamento ecocardiográfico
c) Pericardiocentese para melhor elucidação da etiologia.
d) Indometacina via oral, por três semana e repetição do ecocardiograma
As questões de número 16, 17 e 18 referem-se ao caso abaixo.
Homem de 30 anos sem antecedentes patológicos está internado na UTI há três dias por choque
séptico após cirurgia de apendicite aguda complicada. Houve necessidade de colectomia direita por
abscesso cavitário, com realização de ileostomia terminal,fechameneto do cólon distal e drenagem da
cavidade.Ainda em uso de noradrenalina 25mcg/in e ventilação mecânica invasiva. Há 24 horas
começou a apresentar episódios cada vez mais prolongados de dessaturação, com elevação
progressiva da PEEP. Atualmente em modo volume controlado 500mL de volume corrente, 50L/min de
fluxo inspiratório, sem pausa inwpiratória, PEEP=5cmH2O, FR=15ipm,FIO2=100%.Com tais
parâmetros, apresenta saturação no oxímetro de pulso de 89% e pico inspiratório de 48cmH20 e
pressão de via aérea co pauws inspiratória de 2 segundos de 38 cmH20.Radiografia de tórax a seguir.
Creatinina de 2,4g/dl e peso ideal de 60kg, apresenta clearence estimado de creatinina de 38
mL/min.Gasometria arterial com ph=7,40;pO2=59mmhg;pCO2=36mmHg;bicarbonato=18mEq/L;base
excess= -4mEq/L. No cateter de artéria pulmonar, índice cardíaco=3,4L/min/m2;PVC=6mmHg;pressão
de artéria pulmonar ocluída=9mmHg.
16) Qual o diagnóstico sindrômico pulmonar do paciente?
a) S.A.R.A.
b) Tromboembolismo pulmonar
c) Pneumonia intersticial
d) Insuficiência cardíaca
17) No momento, qual a intervenção na ventilação mecânica mais relevante para o paciente?
a) reduzir o volume corrente para menos 6ml/kg de peso ideal
b) aumentar a FIO2 para 100%
c) diminuir a PEEP
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d) aumentar o tempo inspiratório
18) Não deve ser estratégia possível de resgate para o tratamento da hipoxemia do paciente:
a) aumentar a PEEP
b) posição prona
c) óxido nítrico inalatório
d) aumentar o volume corrente.
As questões 19 a 21 refere-se ao caso abaixo.
Homem de 51 anos, hipertenso,diabético, obeso, chega ao pronto-socorro com quadro de tremores de
extreidades,sudorese e mal-estar generalizado inespecífico. Glicemia capilar na chegda de 20
mg/dl.Pós administração de 40 gramas de glicose endovenosa, houve melhora imediata dos sintomas.
Refere o uso de insulina NPH 40 UI ao dia,enalapril 20g/dia,AAS 100 mg /dia, metformina 850
mg/dia.Antecedente de cirurgia bariátrica há seis meses, com perda poderal de 25kg nesse período
(atualmente ImC de 34 Kg/m2). Desde a cirurgia apresenta episódios freqüentes de náuseas e vômitos,
com epigastralgia associada.Optado por observação por 24 horas para avaliar se haveria novos
episódios de hipoglicemia sintomática..Após esse período, o paciete evoluiu confuso e desorientado
têmporo-espacialmente , com dificuldade na marcha nistagmo horizontal,dificuldade de olhar lateral em
ambos os olhos e não conseguia decorar o nome dos médicos e enfermeiras.PA 150/80mHg,glicemia
capilar 220g/dl.TC de crânio normal.Ressonância magnética de crânio mostrou aumento de corpos
mamilares.
19) O diagnóstico etiológico mais provável para a piora do paciente nas últimas 24 horas é:
a) Encefalopatia de Wernicke
b) Síndrome de Guilan-Barret
c) Coma hipoglicêmico
d) Esclerose lateral amiotrófica
20) O principal fator de risco para esta complicação:
a) uso inadequado da insulina
b) desnutrição pós cirurgia bariátrica
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c) hipertensão arterial sistêmica
d) síndrome plurimetabólica
21) O principal tratamento:
a) administração de tiamina
b) administração de glicose e correção hipoglicemias
c) ajuste de anti-hipertensivos.
d) administração de vitamina D
O enunciado abaixo se refere às questões 22 á 24.
Paciente de 60 anos, deu entrada na UTI do HMTJ com hemiparesia completa à direita proporcionada.
HPP : hipertensão arterial e arritmia ( não sabe referir bem os fatos). Ao exame físico: RCI, FC 110
bpm, PA 130/90. Ausculta pulmonar normal.
ECG de 12 derivações abaixo.
TC de crânio com mínima área de hipodensidade parietal direita.
22) Para a profilaxia secundária, está indicado:
a) AAS com clopidogrel
b) anticoagulação
c) AAS apenas
d) Não há necessidade de anticoagular ou antiagregar o paciente.
23) Para o tratamento da arritmia a melhor conduta é:
a) cardioversão química imediata.
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b) cardioversão elétrica imediata.
c) Controle da freqüência cardíaca e posterior realização de ecocardiograma transesofágico
d) Não há necessidade de tratar, somente controle ambulatorial.
24) Dos fatores abaixo, o que está mais frequentemente associado a esta arritmia é:
a) insuficiência renal
b) dislipidemia
c) hipertensão arterial
d) tabagismo
Para responder as questões 25- 26-27 leia o caso abaixo:
Paciente com 50 anos, o procura no consultório em virtude de apresentar alteração no ECG recente, segundo o clínico geral. Refere também quadro de tosse seca há cerca de 2 meses, acompanhada de dispnéia. Relata também o aparecimento de lesões de pele nas pernas neste período. Tomografia de tórax mostrou lesões intersticiais de distribuição focal, infiltrado de padrão reticulonodular, bronquiectasias de tração e áreas de vidro fosco. O ECG encontra-se abaixo:
25) Em relação ao diagnóstico diferencial das causas paras alterações da tomografia do tórax, deve-se
considerar:
a) Tuberculose pulmonar
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b) Sarcoidose
c) Doença fúngica
d) Todas acima
26) De acordo com a presença de lesões em pele e alterações eletrocardiográficas do ECG acima fica
mais provável o quadro de:
a) tuberculose
b) Sarcoidose
c) Doença fúngica
d) Todas acima
27) O tratamento para doença em questão é baseado principalmente no uso de:
a) corticóide
b) tuberculostático
c) antifúngico
d) quimioterápicos
28) Uma paciente deu entrada na emergência da UPA Santa Luzia com quadro de dor torácica de início
súbito, acompanhado de dispnéia também súbita e síncope. O ECG foi realizado antes mesmo do
exame físico e encontra-se abaixo:
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Sua principal suspeita com este ECG é:
a) Infarto com supra de ST anterior
b) Infarto sem supra de ST.
c) Embolia pulmonar
d) Dissecçao aórtica
O texto abaixo se refere às questões 29 e 30:
Paciente cirrótico, deu entrada no HMTJ com quadro de encefalopatia hepática. Apresenta ascinte
moderada ao exame ultrassonográfico, albumina =20, bilirrubina total =10 e tempo de protrombina
=7;creatinina 3.0 , uréia de 100.
29) De acordo com a classificação de Child –Pugh o paciente encontra-se no nível:
a) A
b) B
c) C
d) D
30) Caso seja confirmada síndrome hepato renal tipo 1, o tratamento consiste em:
a) usar droga vasoconstritora +albumina humana
b) dripping de furosemida
c) aumento da ingesta hídrica
d) uso de antibióticos com cobertura para gram negativo
31) Sobre a enzima fosfatase alcalina é correto afirmar:
a) É produzida principalmente no esqueleto e nos rins.
b) É produzida na vesícula biliar, intestinos e rins.
c) Sua elevação pode traduzir colestase hepática ou doença adinâmica do osso.
d) A fosfatase alcalina óssea está aumentada na Doença de Paget óssea em atividade.
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32) Mulher com 48 anos, com Hipertensão arterial sistêmica, Diabetes mellitus 2 e dislipidemia, em
tratamento há 10 anos tem CC 94 cm e IMC 32. Segue dieta hipossódica com 1600 kcal e usa
metformina XR 1000-0-1500 mg, glibenclamida 5mg 2-0-2, além de sinvastatina e IECA. Traz
exames : GJ > 300 mg em três dias diferentes; GPP >280 mg em quatro dias seguidos e HbA1C
recente 9,5%. Segundo as diretrizes brasileiras de tratamento do DM2, da SBD, a terapêutica
indicada para a paciente é:
a) Trocar a glibenclamida por glimepirida 8 mg /dia, mantendo o restante.
b) Aumentar a metformina para 4.000 mg /dia e associar Insulina Regular pré-prandial.
c) Suspender a glibenclamida e iniciar Insulina NPH na dose de 0,3 UI/kg/dia, em 2 aplicações e
Insulina de ação curta (regular ou ultrarrápida) pre-prandial em esquema de correção ou dose
fixa estimada.
d) Associar insulina glargina (lantus) na dose de 0,3 UI /kg/peso, em dose única diária, ao
tratamento que vem sendo feito.
33) São achados comuns aos vários critérios internacionais exigidos para o diagnóstico da Síndrome
Metabólica, a obesidade central ou abdominal, acrescida de:
a) HAS, glicemia alterada, pré-diabetes ou resistência insulínica.
b) Colesterol total elevado, sem alteração dos triglicérides.
c) Colesterol HDL elevado e microalbuminúria
d) Microalbuminúria e diabetes mellitus tipo 2.
34) Enfermo, sexo feminino, 35 anos, com queixa de desânimo e queda de cabelos, com história
fisiológica sem alterações, bom aspecto geral, tireóidenormopalpável, FC 78/min e PA 120 x 75
mm/Hg. TSH 6,8 mU/L (0,35-5,0), T4 L 1,2 ng/dL (0,8-1,7). A conduta é :
a) Tratar a paciente com 25 mcg de levotiroxina, 30 minutos antes do desjejum, diariamente.
b) Pedir US de tireoide para avaliar presença de nódulo: se ausente iniciar tratamento com
levotiroxina 25 mcg, 30 min antes do desjejum, diariamente.
c) Após afastar a presença de nódulo, tratar a paciente com T3 25 mcg, duas vezes ao dia, por
ser mais eficaz.
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d) Repetir o TSH e o T4 L, acrescentando anti-TPO, 3 a 6 meses após a primeira dosagem, para
verificar se o hipotireoidismo subclínico é persistente e se tem indicação para tratamento.
35) Mulher, 42 anos, gesta 3, para 3, IMC 32, CC 90 cm , vem à consulta por desânimo, noctúria,
poliuria e perda de 4 kg nos últimos 2 meses. Queixa-se de ter perdido a mãe com 64 anos, há 4
meses. Desde então a PA tem ficado alta e hoje foi de 170x100 mm/Hg, FC 82 , com RR2t. A GJ foi
205 mg/dL, HbA1C 6,8%, Creatinina 1,1 mg/dL , CT 285 mg/dL, HDL 40, LDL 195, VLDL 50 e os
triglicérides 250 mg/dL . O diagnóstico da paciente é :
a) Obesidade + HAS +Pré-diabetes + dislipidemia combinada.
b) Síndrome Metabólica com DM2 + HAS + dislipidemia combinada.
c) Obesidade +depressão reativa + pré-diabetes + HAS + Hipertrigliceridemia .
d) Obesidade + pré-diabetes +HAS + Hipercolesterolemia familiar.
36) Mulher 38 anos vem a consulta porque percebeu um nódulo na tireoide há uma semana, quando
deglutiu em frente a um espelho. Nega historia familiar para bócio. História fisiológica normal. Ao
exame físico palpa-se um nódulo firme no lobo direito da tireoide, firme, móvel à deglutição. Ela já
traz um US pedido por seu ginecologista, mostrando nódulo em LD com 3x2,1x1,8 cm,
hipoecogênico, com bordas irregulares e microcalcificações em seu interior. 0 exame mais
importante para definir a conduta é :
a) Nova Ultrassonografia módulo cinza da tireoide.
b) Tomografia computadorizada do pescoço.
c) Ultrassonografia da tireoide com döpller colorido.
d) Estudo citológico do aspirado por punção com agulha fina do nódulo.
37) Uma complicação comum da tireoidectomia total feita para tratar carcinoma de tireoide é a exérese
involuntária das paratireoides. O diagnóstico de hipoparatireoidismo no pós-operatório recente é
feito através de quadro clínico suspeito e achados laboratoriais mostrando:
a) Hipocalcemia e hiperfosfatemia
b) Hipomagnesemia,
c) Hipocalcemia e hipofosfatemia
d) T4 L baixo, TSH alto e fosfato baixo.
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38) No paciente com insuficiência renal crônica estádio 5, em início de diálise, encontramos
frequentemente :
a) Cálcio total sérico elevado, fósforo baixo, 25 OH Vit D3 baixa e PTH normal.
b) Cálcio total sérico baixo, fósforo normal ou alto, 1-25 (OH)2 Vit D3 baixa e PTH 2 a 5 vezes o
normal.
c) Cálcio alto, fósforo alto, 1-25 (OH)2Vit D3 baixa e PTH 15 a 20 vêzes o normal.
d) Cálcio normal, fósforo normal, 1-25 (OH) 2 Vit D3 baixa e PTH baixo.
39) Na insuficiência renal crônica estádio 5, marque as alterações que frequentementemelhoram com
um programa dialítico e medicamentoso adequado:
a) Doença adinâmica, baixa do HDL, amiloidose associada a beta 2 microglobulina
b) Prurido, calcificações vasculares e disfunção sexual
c) Hiponatremia, hiperfosfatemia e osteomalacia
d) Hipotensão arterial, arritmias e doença adinâmica.
40) Nas hipernatremias com quadro de desidratação severa com osmolaridade>320 mOsm/L, e
manutenção da diurese normal ou aumentada, com densidade urinária < 1010, o diagnóstico mais
provável é :
a) Uso de anti-inflamatórios não hormonais,
b) Perdas de água pelo TGI
c) Diabetes mellitus já compensado em bomba de insulina.
d) Diabetes insipidus central ou nefrogênico.
41) O Diabetes Mellitus é uma das principais causas de insuficiência renal crônica Aponte as medidas
mais indicadas para prevenir esta complicação no DM 1
a) Tratamento do DM1 com a insulina de ação prolongada glargina associado à correção das
hiperglicemias com insulina de ação curta+ tratamento da HAS com IECA ou BRA.
b) Tratamento intensivo do DM1 com Insulina de ação intermediária ou prolongada mais
boluspre-prandial e para correção de hiperglicemia + uso de IECA ou BRA na microalbuminúria
persistente e na HAS.
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c) Controle glicêmico conforme item “b” + triplo bloqueio do sistema renina angiotensina, para
obter melhores resultados.
d) Associar uma sulfoniluréia ao tratamento preconizado pelo item “b”
42) O tumor carcinoide é mais frequente no:
a) Intestino delgado
b) Apêndice cecal
c) Estômago
d) Sigmoide.
43) Sobre a esteato-hepatite não alcoólica, é correto afirmar:
a) Tem evolução benigna, com resolução histológica completa sem evolução para fibrose ou
cirrose hepática.
b) É comum se associar a diabetes mellitus, hipertrigliceridemia e obesidade.
c) Tem o quadro histopatológico revertido com o tratamento com metformina, 2,5 g / dia, por 6
meses
d) Não existe correlação desta entidade com o carcinoma hepatocelular.
44) Homem 30 anos, com diagnóstico de hepatite B aguda, está evoluindo com encefalopatia, icterícia
progressiva, astenia e diátese hemorrágica. O principal dado laboratorial prognóstico é a medida de:
a) Albumina sérica
b) Aminotransferases
c) Fosfatase alcalina
d) Tempo de protrombina.
45) Entre os marcadores enumerados abaixo, assinale o que é considerado o mais adequado para o
diagnóstico de hepatite aguda:
a) HBeAg
b) HBsAg
c) AntiHBcIgM
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d) Anti HCV
46) Homem com 42 anos, cirrótico, por provável etiologia alcoolica foi internado há 21 dias com
volumosa ascite refratária a tratamento e confusão mental. Os últimos exames revelam uréia 90
mg/dL e creatinina de 2,5 mg/dL. Dos dados abaixo, o que melhor sugere o diagnóstico de síndrome
hepatorrenalé :
a) Sódio urinário < 10 mEq
b) Boa resposta à furosemida
c) Menor tempo de protrombina
d) Insuficiência renal não oligúrica
47) Mulher, 30 anos, etnia negra, foi atendida no ambulatório de Clínica Médica, com hipótese
diagnóstica de LES. O exame que poderia ser usado como triagem para a doença é:
a) Anticorpo anti SSA
b) Anticorpo antinuclear
c) Anticorpo RNP
d) Fator reumatoide.
48) Enferma, sexo feminino, 32 anos, vem sendo acompanhada no ambulatório com poliartrite, com
áreas de inflamação cutânea e úlceras orais recidivantes, com hipótese diagnóstica de doença do
tecido conjuntivo. Evoluiu, após a 2ª consulta com quadro de meningite asséptica. Assinale a
alternativa mais compatível com o quadro e esta evolução:
a) Artrite reumatoide
b) Síndrome de Sjögren
c) Lupus eritematoso sistêmico
d) Doeça de Behçet.
49) Marque o conjunto de fatores que aumentam a excreção urinária de potássio:
a) Espirolactona, insuficiência renal crônica e anti-inflamatórios não esteroidais.
b) Hidrocortisona em doses fisiológicas, insuficiência adrenal e BRA.
c) Acidose tubular renal tipo IV, IECA e insuficiência renal crônica.
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d) Hipercalemia, hiperaldosteronismo e aumento do fluxo de sódio no nefron distal.
50) Durante o exame físico de um paciente, você percebe a presença de frêmito durante a palpação do
precórdio que aparece logo após a primeira bulha cardíaca. Levando em consideração os dados
apresentados, é correto afirmar:
a) Trata-se do estalido de abertura das válvulas átrio-ventriculares.
b) O achado corresponde ao turbilhonamento de sangue, encontrado em sopros funcionais ou
inocentes.
c) Decorre da percepção tátil de um sopro diastólico.
d) É um sopro sistólico de alta intensidade