Post on 11-Jul-2016
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
CAMPINAS (PUC-CAMPINAS)
CENTRO DE CIÊNCIAS DA VIDA
CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL
ERICA MURBACH 15136773
JOÃO PAULO CHARLES ALBINO 14676670
RENATA QUEIROZ DA COSTA 15432537
ROBERTA DANIELE DIAS 13205554
PROTEÇÃO ARTICULAR – PACIENTE COM ARTRITE
REUMATÓIDE (AR)
CAMPINAS
2016
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ERICA MURBACH 15136773
JOÃO PAULO CHARLES ALBINO 14676670
RENATA QUEIROZ DA COSTA 15432537
ROBERTA DANIELE DIAS 13205554
PROTEÇÃO ARTICULAR – PACIENTE COM ARTRITE
REUMATÓIDE (AR)
Trabalho apresentado para a disciplina de
Reumatologia básica do curso de Terapia
Ocupacional do Centro de Ciências da Vida
da Pontifícia Universidade Católica de
Campinas.
Profª.: Claudia Saraiva Haddad
.
CAMPINAS
2016
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RESUMO
A artrite Reumatoide (AR) é uma doença crônica progressiva do sistema
imunológico que ataca as articulações do organismo, principalmente a as
articulações do punho, joelho e quadril. Visto que a doença possui caráter
progressivo e ainda não se tem cura, por se tratar de uma doença autoimune, o
terapeuta ocupacional entre os outros profissionais poderá contribuir para que o
paciente possa realizar suas atividades de vida diária como lazer, autocuidado e
trabalho de forma saudável e satisfatória, utilizando seu potencial a partir de
métodos e técnicas. Uma das principais intervenções da terapia ocupacional seria
na mudança de hábitos comportamentais visando a proteção articular, assim como
recursos de tecnologia assistiva visando evitar maiores complicações e proporcionar
maior qualidade de vida e bem estar para os pacientes.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................... 5
1.0 AVALIAÇÕES EM TERAPIA OCUPACIONAL. ........................................................................................ 6
1.1 INSTRUMENTOS PADRONIZADOS PARA AVALIAÇÃO FUNCIONAL DO PACIENTE COM AR. ......... 7
1.1.1 DISFUNÇÕES DO OMBRO, BRAÇO E MÃO (DASH) ..................................................................... 7
1.1.2 AVALIAÇÃO SEQUENCIAL DE DESTREZA (SODA) ........................................................................ 7
1.1.3 QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DE SAÚDE (HAQ) ..................................................................... 8
1.1.4 MEDIDA CANADENSE DE DESEMPENHO OCUPACIONAL (COPM) ............................................. 8
1.1.5 DINAMÔMETRIA DE PREENSÃO PALMAR .................................................................................. 8
1.1.6 DINAMÔMETRIA DE PREENSÃO DIGITAL ................................................................................... 8
1.1.7 TESTES DE DESTREZA E FUNÇÃO MANUAL ................................................................................ 9
1.1.8 ESCALA HOSPITALAR DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO .................................................................. 9
2.0 INTERVENÇÕES DA TERAPIA OCUPACIONAL - MUDAR HÁBITOS PARA LIDAR COM A DOENÇA. ..... 9
3.0 TECNOLOGIA ASSISTIVA .................................................................................................................. 10
4.0 PROTEÇÃO ARTICULAR E CONSERVAÇÃO DE ENERGIA .................................................................. 12
4.1 MEDIDAS ADEQUADAS DE PROTEÇÃO ARTICULAR .................................................................... 13
5.0 CONCLUSÃO .................................................................................................................................... 15
6.0 BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................................. 16
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INTRODUÇÃO
A atrite Reumatoide (AR) é uma doença sistêmica, autoimune caracterizada
pelo acometimento de articulações periféricas, sobretudo dos pés e das mãos.
Observa-se prevalência até três vezes maior entre mulheres e incidência crescente
a partir dos 25 anos, com maior acometimento de populações entre 35 e 55 anos.
(ALMEIDA; et al, 2014 p.2)
A AR se não tratada corretamente, os sintomas podem se agravar, diminuído
a capacidade funcional em realizar suas AVDs e sua qualidade de vida por
incapacitar ou comprometer os componentes do desempenho ocupacional.
As intervenções multiprofissionais voltadas para o paciente com AR têm por
objetivo o controle da dor e fadiga e sua melhoria funcional por meio da combinação
de diversas modalidades de tratamento.
ALMEIDA; et al, (2014. Apud, HAMMOND,
2014, p.18) Considera que “A terapia ocupacional
(TO) é uma profissão da área da saúde que
objetiva a melhoria do desempenho de atividades
pelo paciente, fornece meios para a prevenção de
limitações funcionais, adaptação a modificações no
cotidiano e manutenção ou melhoria de seu estado
emocional e participação social.”.
Segundo (ALMEIDA; et al, 2014 p.2) “Dentre algumas das intervenções
centradas no ajustamento e empoderamento do paciente frete à doença, as técnicas
de proteção articular e conservação de energia são exemplos de modificações nos
hábitos, pela forma de execução das AVDs, que promovem mudanças não somente
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sobre a capacidade funcional, mas também sobre o bem-estar psicológico, controle
pessoal e auto aceitação, conceitos fundamentais para a melhoria da qualidade de
vida do paciente”.
1.0 AVALIAÇÕES EM TERAPIA OCUPACIONAL.
A avaliação visa à obtenção de dados referentes ao estado físico, emocional
e social do paciente, assim como ao impacto da doença sobre suas AVDs, e fornece
dados objetivos sobre o desempenho ocupacional do paciente que permitam ao
acompanhamento de sua evolução ao longo do tratamento. (ALMEIDA; et al, (2012
.Apud, MOTA LMH, et al, 2012, Revista brasileira de reumatologia)
Os terapeutas ocupacionais utilizam entrevistas semiestruturadas com
instrumentos padronizados para a coleta de informações que possibilitam o
estabelecimento de uma linha base para o tratamento onde o estado da doença e
restrições funcionais, ampliação da compreensão sobre os contextos de vida do
paciente, identificação de suas prioridades, monitoramento da doença e eficácia das
intervenções propostas.
A seleção dos métodos de avaliação deve levar em consideração as queixas
principais do paciente e sua relevância para o quadro clínico apresentado.
(ALMEIDA; et al, (2013 .Apud, SANDS et al, 2013)
Considera que: “Independentemente da escolha dos
instrumentos para avaliação é importante que as
informações obtidas tenham relação com o desempenho
ocupacional do paciente, isto é os dados devem objetivar
não somente a mensuração da intensidade de
determinado sintoma ( fadiga, dor, capacidade funcional),
mas a influência desse sobre a capacidade do paciente
de se engajar e desempenhar tarefas relevantes para seu
dia a dia.”
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1.1 INSTRUMENTOS PADRONIZADOS PARA AVALIAÇÃO
FUNCIONAL DO PACIENTE COM AR.
1.1.1 DISFUNÇÕES DO OMBRO, BRAÇO E MÃO (DASH)
Objetivo: mensura o nível de funcional decorrente do comprometimento do
membro superior para a feitura de atividade de vida diária referentes a autocuidado,
mobilidade, manutenção do lar e recreação. Tem módulos opcionais específicos
para avaliar o comprometimento de atividades laborais de prática de esporte e
atividades musicais.
Método: Questionário estruturado, autoaplicável escore de 0 a 100 pontos,
que indica incapacidade crescente devido ao acometimento dos membros
superiores.
1.1.2 AVALIAÇÃO SEQUENCIAL DE DESTREZA (SODA)
Objetivo: Avalia o desempenho do paciente em 12 tarefas, executadas uni
e bilateralmente, como escrever, manusear objetos e peças do vestuário e
higiene das mãos.
Método: Teste estruturado, pontuado pelo terapeuta frente ao desempenho
do Paciente nas tarefas descritas.
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1.1.3 QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DE SAÚDE (HAQ)
Objetivo: Mensura o nível de funcionalidades baseado na dificuldade relada
pelo paciente para o desempenho de atividades em oito domínio, incluindo alcance,
autocuidado, mobilidade e preensões de objetos
Método: questionário padronizado, composto por 20 questões, pontuado de 0
a 3, indicando incapacidade crescente.
1.1.4 MEDIDA CANADENSE DE DESEMPENHO OCUPACIONAL
(COPM)
Objetivo: avalia a auto percepção do paciente sobre a importância das AVDs
nas áreas de autocuidado, produtividade e lazer, assim como sua satisfação sobre a
execução e o desempenho dessas ocupações.
Método: Questionário em formato de entrevista semiestruturado, qualitativo.
Fornece dois escores, para desempenho e satisfação, permitindo a avaliação do
paciente pré e pós- intervenção.
1.1.5 DINAMÔMETRIA DE PREENSÃO PALMAR
Objetivo: Avalia a força de preensão palmar, por meio da mensuração da
força máxima exercida pelo paciente ao pressionar um dinamômetro hidráulico.
Método: Teste padronizado, mensurado em libras u kg/f. Requer
padronização das posturas usada durante a avaliação.
1.1.6 DINAMÔMETRIA DE PREENSÃO DIGITAL
Objetivos: Mensura força de preensão digital executada pelo paciente em
três tipos de pinças, com o uso dos dedos I, II, III, representado tanto movimentos
finos (Oponência entre os dedos I e II) quanto preensões de força (Preensão lateral).
Método: Teste padronizado, mensurado em libras u kg/f. Requer
padronização das posturas usada durante a avaliação.
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1.1.7 TESTES DE DESTREZA E FUNÇÃO MANUAL
Objetivo: Mensuram a destreza manual por meio da manipulação de objetos
e utensílios comuns a AVDs. Exemplos: Jebsen-Taylor function test, purdue
pegboard, o’connor finger dexterity.
Método: Testes padronizados, geralmente usando o tempo necessário para a
manipulação de objetos durante a feitura de tarefas sistematizadas como parâmetro
para avaliação.
1.1.8 ESCALA HOSPITALAR DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO
Objetivos: Avalia ocorrência de sintomas de ansiedade e depressão entre
pacientes.
Método: Questionário padronizado, contendo 7 questões para avaliação de
ansiedade e 7 para depressão, pontuadas de 0 a 3. O escore é dado pela soma dos
pontos resultados acima de sete sugerem quadros de ansiedade e/ou depressão.
2.0 INTERVENÇÕES DA TERAPIA OCUPACIONAL - MUDAR
HÁBITOS PARA LIDAR COM A DOENÇA.
As explicações e orientações ao paciente com AR não são eficaz por si só, só
orientar, explicar tudo sobre a doença não é o bastante. É necessário mudanças nos
seus hábitos de vida diárias.
O terapeuta ocupacional tem como principal objetivo a mudança desses
hábitos, estendendo para todas as áreas de desempenho do paciente e não
somente nas atividades afetadas por dor ou desequilíbrio biomecânico causado pela
doença.
É de extrema importância o tratamento multiprofissional para pacientes com
AR, para o controle da dor, fadiga e para melhoria funcional.
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A auto aceitação do paciente precisa ser tratada logo de inicio para que desta
forma o TO possa promover mudanças nas AVDs para seu bem-estar psicológico,
melhorando assim sua qualidade de vida.
3.0 TECNOLOGIA ASSISTIVA
A tecnologia assistiva é um dos elementos da área da Terapia ocupacional
que vai intervir na atividade do cotidiano do paciente com Artrite Reumatoide,
através de adaptações e aparelhos, órteses e utensílios com o objetivo de melhorar
a atividade de sua vida diária (AVD’s), trazendo autonomia e bem estar.
ARAUJO (2007, apud, HOHMANN;
CASSAPIAN, 2011, p.11) considera que “o termo
adaptação refere-se a modificações no ambiente,
na tarefa ou no método, que objetivam a
maximização da funcionalidade do indivíduo e o
maior grau de independência possível no
desempenho da atividade”.
Essa dinâmica entra nos recursos terapêuticos que são utilizados como
ferramenta, um equipamento á instrução mecânica que alivia a dor, auxiliador e
facilitador de tarefas que envolvem a rotina do paciente, com isso pode levar a
diminuição de estresse, frustração, transformar em simplicidade, mobilidade e
habilidade a realização das ações.
A função da órtese é essencial para tirar a rigidez matinal, remover a
proteção articular, posicionamento da mão, com isso traz o fortalecimento da
musculoesquelética e manutenção da amplitude de movimento e melhorar a
ocupação do paciente. Além disto, existem vários modelos, que cada um tem que
usar em caso e situações especificas como tala para pós-operatória e estabilização
das articulares falangeanas.
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VLELAND (2003 apud, TORQUETTI, 2008, p.77)
considera que “... a confecção de órteses visa dar
suporte ou imobilizar a articulação afetada. A
elaboração de adaptações, bem como a mudança
física do ambiente no qual as atividades são
desempenhadas, também fazem parte do
programa de reabilitação”, (VLIELAND, 2003)
Alguns tipos simples de adaptação, como os cabos engrossados com tiras
de elástico ou em neoprene (borracha fina) que servem para facilitar a preensão da
mão e firmeza para segurar os talheres, os objetos de escrita (lápis e caneta) e
materiais de higiene (escova de dente e de cabelo). O importante também é
promover soluções na realização das atividades do paciente, que serão encontradas
na análise das dificuldades.
Além disso, tem uma ampliação de funções eficazes para melhorar a
qualidade de produção do individuo no dia-a-dia, ela esta associada com a parte
cognitiva, comportamento e emocional, ou seja, ao mesmo tempo em que facilita a
vida, ela entra na função de relaxamento fisiológico, motivação, expectativa e
modificação de crenças de incapacidade e disfunções que levam ao incentivo na
recuperação do desempenho ocupacional.
A adaptação e os recursos trazem uma expansão de conhecimento com a
visão geral de cuidados do individuo como biopsicossociais e culturais, com a
possibilidade de melhorar os desempenhos e ocupações que envolvem o sujeito
trazendo de volta qualidade de vida.
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4.0 PROTEÇÃO ARTICULAR E CONSERVAÇÃO DE ENERGIA
Os objetivos da intervenção da terapia ocupacional em pacientes portadores
de artrite reumática, visando à proteção articular são: retardar o aparecimento de
novos sintomas, diminuição das sequelas decorrentes da doença, reduzir a
incapacidade e prevenir o agravamento das deformidades, auxiliar o paciente no
processo de compreensão da doença através de esclarecimentos, enfrentamento da
doença e fornecendo meios para a realização das atividades de vida diária (AVDs)
o engajando em diversas esferas ocupacionais que permeiam a vida como por
exemplo, as atividades laborais, de autocuidado, educacionais, sociais e de lazer.
Por meio da análise dos acometimentos motores em decorrência da artrite
reumática, que tem por característica o processo inflamatório causando dor no
paciente e por consequência limitações na realização das tarefas cotidianas, que
devem ser orientadas delineando estratégias preventivas usada no manejo da dor e
da fadiga associadas aos outros sintomas da artrite reumática.
As deformidades articulares mais comuns presentes em portadores da artrite
reumática são decorrentes dos movimentos de hiperextensão da articulação
metacarpo falangeanas do I dedo, o desvio ulnar das articulações metacarpo
falangeanas do II ao IV dedo, o desvio ulnar das articulações metacarpo
falangeanas do II ao V dedo e instalações das deformidades, como o dedo pescoço
de cisne, dedo martelo ou botoeira causadas pelo acometimento das articulações
Inter falangeanas distais.
Para efetivamente proteger as articulações, devem ser tomadas precauções,
modificando alguns métodos utilizados no ambiente de trabalho, uso de tecnologias
assistivas, realização de pausas na rotina, diminuição dos estímulos nociceptivos
(estimulação de um nervo que provoca manifestação de dor ou reflexo evidente)
sobre as articulações acometidas, redução de força sobre as cápsulas articulares
afetadas e o controle do gasto energético nas atividades de vida diária com o
objetivo de preservar as articulações ou melhoria no desempenho e funcionalidade
do paciente.
Paralelamente devem ser realizadas atividades físicas, principalmente as
atividades aeróbicas e exercícios resistidos para o fortalecimento da musculatura ao
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redor da articulação (periarticular) e o estimulo, que inclui o relaxamento e
alongamento para manter a amplitude dos movimentos articulares, principalmente
nos membros superiores também são recomendados, porem devem ser realizados
nos períodos em que a artrite reumatoide não esteja num momento critico e
respeitando os limites individuais de cada paciente, delineando de acordo com a
necessidade atividades direcionadas e especificas.
4.1 MEDIDAS ADEQUADAS DE PROTEÇÃO ARTICULAR
Porém existe um conjunto de medidas a serem tomadas que em todos os
casos irá contribuir para a proteção articular, tanto no tratamento quanto na
prevenção do desenvolvimento de complicações nas articulações, e são elas:
Respeitar a dor – quando sentir dor é importante que mude ou pare a
atividade;
Distribuição de carga em mais de uma articulação – evite carregar pesos
demasiados unilateralmente, evitando sobrecargas;
Reduzir a força e o esforço nas articulações mudando a forma de fazê-lo,
usando algum dispositivo adaptativo ou se possível, reduzindo a carga dos
utensílios;
A articulação deve ser usada em seu plano anatômico de forma estável e
funcional, evitando posições ou forças instáveis;
Usar as articulações mais fortes em tarefas que demandem maior esforço
As articulações não devem ficar na mesma posição parada por muito tempo;
Evitar má postura e formas inadequadas de manusear objetos, procurando
não exercer muita força sobre eles;
Manter a força muscular e amplitude de movimentos realizando pausas e
alongamentos.
Procurar conservar a energia através do equilíbrio nas atividades, alternando
as tarefas leves e pesadas, sempre procurando realizar os movimentos de
forma suave e lentamente.
Planejamento das atividades, priorizando as tarefas mais importantes do dia,
priorizando o uso de equipamentos que reduzam o esforço massivo.
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Adequar e modificar o ambiente de acordo com as praticas de proteção
articular e ergonomia.
É recomendável o uso de órteses de posicionamento quando necessário para
o posicionamento e melhora no desempenho das atividades ou nos
momentos de repouso, mas evitar também o uso excessivo deste recurso
para que não haja atrofia ou perda de amplitude de movimentos.
Usar preferencialmente a palma da Mao para abrir potes e não as pontas dos
dedos.
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5.0 CONCLUSÃO
O paciente com AR deve realizar tratamento multidisciplinar para que possa
tratar os sintomas e evitar o progresso da doença. Em especial com o Terapeuta
Ocupacional, pelo qual irá ajuda-lo a conviver com suas limitações de forma que
possa desenvolver outras formas de supri-las.·.
Observa-se que a proteção articular, é um fator determinante no tratamento
com AR, pois seu agravo ou seu controle estão interligados diretamente com a
forma que a articulação de interage com o meio externo na realização das AVDs.
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6.0 BIBLIOGRAFIA
HOHMANN, P.; CASSAPIAN, M. R. Adaptações de baixo custo. Rev.
Ter. Ocup. Univ. São Paulo, v. 22, n. 1, p. 10-18, jan./abr. 2011.
TORQUETTI, A.et al. Programas de proteção articular. Rev. Ter. Ocup.
Univ. São Paulo, v. 19, n. 2, p. 76-84, maio/ago. 2008
ALMEIDA, et al. Terapia Ocupacional na atrite reumatoide. O que o
reumatologista deve saber. Rev. Br. Reumatologia, v.55 n. 3,
maio/junho. 2015
MED REABIL, Disponível em:
<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgVAsAH/manual-p-protecao-
articular-ar> Acesso em 8 de abril de 2016