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ESCOLA ESTADUAL AFRÂNIO PEIXOTO - EF
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
ABATIÁ – PR 2011
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SUMÁRIO
1. Apresentação ................................................................................................................... 03
2. Identificação do Estabelecimento ..................................................................................... 04
3. Objetivos Gerais do PPP. ........... .......................................................................................05
4. Marco Situacional...................... .........................................................................................05
4.1 Organização da Entidade Escolar..................................................... .............................. 06
4.2 Histórico da Realidade.................................................................. ................................ ..08
4.3 Histórico da Instituição............................................ ................................... ......................09
4.4 Caracterização da Comunidade Escolar ...................... ...................................................10
4.5 PDE – Escola ...................... .............................................................................................10
4.6 Porte da Escola.... ....................... .....................................................................................11
4.7 Regime Escolar ..................... ..........................................................................................11
4.8 Classificação ...................... ..............................................................................................11
4.9 Promoção ...................... ..................................................................................................12
4.10 Quantidade de Profissionais em cada setor ........................ ..........................................12
4.11 Formação dos Profissionais da Educação ........................ ............................................12
4.12 Problemas existentes na Escola ........................ ...........................................................16
4.13 Gestão Democrática... ......................... ..........................................................................21
4.14 Desafios Educacionais Contemporâneos. ......................... ............................................23
4.15 Diversidade…................ .......................... .......................................................................23
5 Marco Conceitual..................................... ............ ................................................................23
5.1 Fundamentação Teórica e Organização Pedagógica da Escola. .................... ................23
5.2 Concepção de Tempo Escolar.... .....................................................................................32
5.3 Organização Curricular... ...................... ...........................................................................33
5.4 Matriz Curricular....................... ........................................................................................33
5.5 Resolução CP Nº1 de 17/06/2004 e a Lei Complementar Nº11645/2008 ... ....................34
5.6 Lei Nº13381/2001 ...................... …..................................................................................35
5.7 Lei Nº11788/2008 ...................... ......................................................................................35
5.8 Concepção das Ações Didático-Pedagógicas ...................... ...........................................35
5.9 Concepção de Complementação Curricular ...................... ..............................................36
5.10 Concepção de Desafios Educacionais Contemporâneos ...................... ........................36
5.11 Concepção de Diversidade ....................... .....................................................................36
5.12 Concepção de Currículo. ...................... .........................................................................37
5.13 Concepção de Avaliação ...................... .........................................................................40
6. Marco Operacional. ............ ................................................................................................43
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6.1 Plano de Ação. ..................... ...........................................................................................44
6.2 Redimensionamento da Gestão Democrática.. ...................... .........................................55
6.3 Formação Continuada ...................... ...............................................................................56
6.4 Ações Didático-Pedagógicas............. ...................... ........................................................56
6.5 Desafios Educacionais Contemporâneos.... ...................... ..............................................57
6.6 Diversidade................................................ ...................... ................................................57
7. Avaliação Institucional do projeto Político- pedagógico ................... ..................................58
7.1 Plano de acompanhamento do PPP e de Informação à comunidade.................... ......... 58
7.2 Participação das Instancias Colegiadas................................................. ....................... ..58
7.3 Periodicidade do Acompanhamento e Avaliação do PPP ...................... .........................58
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA. ............. ...........................................................................59
ANEXOS..........................................................................................................................60
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1. APRESENTAÇÃO
Comprometidos com uma prática direcionada à compreensão da realidade social
e a construção da cidadania responsável através de um ensino que propicie esta
condição, elaboramos coletivamente o presente projeto, que apresenta todas as
atividades a serem desenvolvidas, no ano de 2011, pela Escola Estadual Afrânio
Peixoto – Ensino Fundamental, de acordo com a LDB, Lei n.º 9394/96 que prevê no seu
Art. 12 inciso I, que os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns do
sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta
pedagógica.
Assim considerando, cientes de que o Projeto Político Pedagógico é organização
de todo o trabalho da escola, o construímos certos de que “ele aponta um rumo, uma
direção e um sentido explicito para um compromisso estabelecido coletivamente”.
(Veiga, 1996, p.13).
Quando construímos de forma critica o Projeto Educativo escolar é porque
pensamos em tornar esse processo real, portanto ele está internamente ligado ás ações
que pretendemos para o futuro, pois como diz Machado (2000, p.6) [...] o projeto não é
uma simples representação do futuro, do amanhã do possível, de uma idéia, é o futuro a
fazer, uma manhã a concretizar, um possível a transformar em real, uma idéia em
transformar em ato.
Em sendo o resultado de estudos, considerações e definição consciente e
coletiva, este projeto prevê ações para o ensino fundamental de 5ª a 8ª série e a
inclusão no ensino regular, traduzindo a intencionalidade pra o ato educativo,
considerando seus fundamentos e seus princípios, para a operacionalização de projetos
conscientes e planejamentos claros para se colocar em prática de forma coerente e
responsável.
O Projeto Político Pedagógico é uma construção coletiva da identidade da Escola
que deve assegurar a democracia e a qualidade do ensino para todos, mediante o tipo
de homem que queremos formar e o papel da escola nessa formação integral do
cidadão.
Assim, através das ações definidas neste projeto poderemos reavaliar e
aperfeiçoar as metodologias, as estratégias de ensino e as avaliações, levando ao
questionamento da proposta curricular com a realidade vivencial dos alunos e suas
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necessidades, a fim de contemplar um planejamento participativo que garanta os
valores culturais, artísticos e históricos próprios do contexto social.
2.IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Ano Base: 2011
1.1 Escola: ESCOLA ESTADUAL AFRÂNIO PEIXOTO -ENSINO FUNDAMENTAL 5ª a
8ª série Código: Nº 00020
Endereço: Rua: XV de Novembro, Nº: 306 - Centro
Fone: (43) 3556-1296
Fone/Fax: (43) 3556-1296
1.2 Município: ABATIÁ Código: 0010
1.3 Dependência Administrativa: Estadual Código: 2
1.4 N.R.E. : JACAREZINHOCódigo: 017
1.5 Entidade Mantenedora: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
1.6 Ato de Autorização da Escola Estadual Afrânio Peixoto – E.F.:
Resolução nº 2245/1980 Data: D.O.E. De 30/04/1981
1.7 Ato de Renovação de Reconhecimento de Curso
Resolução nº2640/1981 Data: D.O.E. De 04/12/1981
1.8 Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar:
Nº 038/2005 Data: 23/03/2005
1.9 Distância da Escola do N.R.E. : Km: 70 km
1.10Localização: Urbana
1.11Site: www.aatfraniopeixoto.pr.gov.br
1.12E-mail: aatfraniopeixoto@seed.pr.gov.br
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3. OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O coletivo da Escola Estadual Afrânio Peixoto, estabeleceu o presente projeto por
considerar que toda ação humana atual, precisa ser planejada e direcionada para a
construção de uma sociedade que pensa e reflete sobre suas ações e invenções e que age,
não pelo simples fazer vultuoso, mas pela primazia da qualidade.
Assim, estando a Escola inserida num contexto cultural e tecnológico conflituoso,
transitório e de busca de afirmação, é sua função propor desafios que permitam aos
educandos assumir postura crítica diante das informações bombardeadas continuamente, a
fim de construir novas formas de ver, sentir, entender, organizar e representar o mundo.
Então, há urgência de se direcionar a aprendizagem para a compreensão ampla de
ideias e valores indispensáveis à vivência social harmoniosa, da mesma forma é importante
desenvolver habilidades cognitivas que assegurem o preparo para acompanhar os padrões
tecnológicos atuais.
Considerando este contexto, há a necessidade de planejar e registrar as ações da
Escola, em conjunto e com clareza, pois estas são atividades que norteiam o trabalho
pedagógico, estabelecendo metas e direcionamentos para as ações educativas que
formarão o cidadão consciente de seus atos, considerando que este deve ser o resultado de
um processo de debates, estudos, reflexões e tomadas de decisões acerca da educação
que se pretende. Portanto, é preciso propiciar aos educandos meios reais e eficientes para a
construção do conhecimento, a fim de que possam avançar na capacidade de interpretar e
interagir com a realidade que se vive.
4. MARCO SITUACIONAL
De acordo com Gardin (2000), no marco situacional, faz-se o estudo da realidade
como meio de transformação em favor das necessidades sociais vigentes, ou seja, fazemos
o levantamentos dos problemas, das necessidades, dos desafios e das esperanças para
posteriormente uma reflexão teórica-prática, visando a melhoria da qualidade da educação e
da escola.
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4.1 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
O Estabelecimento foi criado pelo Decreto Nº5.538 de 29/12/1961 com o nome de
Ginásio Estadual de Abatiá. Em 05/09/1968 foi denominado Ginásio Estadual Afrânio
Peixoto pelo Decreto Nº11.935.
Atualmente vigora a Resolução 6077/06 que autorizou a renovação de funcionamento
para o Curso do Ensino Fundamental da Escola Estadual Afrânio Peixoto.
4.1.1 MODALIDADES DE ENSINO
As atividades pedagógicas estão organizadas a fim de atender na modalidade de
Ensino Fundamental, nas series finais, ou seja, alunos de 5ª a 8ª série nos períodos diurno e
noturno.
4.1.2 FUNCIONAMENTO
A escola consta com 579 alunos, numa distribuição através de 23 turmas. O horário
de funcionamento da instituição é o seguinte:
Manhã: 7h40min às 12h
Tarde: 13h às 17h20mim
Noite: 19h às 23h10mim
Manhã - 10 turmas
Turmas - Manhã Número de alunos
5ª A - B 60
6ª A - B 66
7ª A –B –C 87
8ª A –B - C 73
Total de alunos de manhã 286
Tarde - 09 turmas
Turmas - Tarde Número de alunos
5ª C-D 53
6ª C - D - E 65
7ª D - E 42
8ªD - E 52
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Total de alunos de tarde 212
Noite – 4 turmas
Turmas - Tarde Número de alunos
5ª C-D 53
6ª C - D - E 65
7ª D - E 42
8ªD - E 52
Total de alunos de tarde 212
4.1.3 AMBIENTES PEDAGÓGICOS
A Escola Estadual Afrânio Peixoto – Ensino fundamental possui infraestrutura boa,
embora haja carência de alguns espaços pedagógicos, o que às vezes, limita a ação de
professores e alunos, porem estes podem usufruir dos seguintes espaços.
4.1.3.1 Salas de aula
Há 10 salas de aula que são utilizadas tanto no período da manhã quanto à tarde, à
noite são utilizadas somente 4 salas.
4.1.3.2 Sala de Apoio Pedagógico
O Estabelecimento oferta também Sala de Apoio para a 5ª séries do período diurno,
nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. Seu atendimento é para no máximo 15
alunos e o trabalho pedagógico realizado é diferenciado, sendo trabalhadas as dificuldades
especificas de cada um.
4.1.3.3 Sala de Recursos
A escola oferta a sala de recurso nos períodos matutino e vespertino, atendendo 20
alunos em cada período de acordo com as necessidades, sendo atendido 2 vezes na
semana, não ultrapassando duas horas/aulas diárias.
A sala de recursos é um serviço de natureza pedagógica, conduzida por um
professor especializado, o qual tem por função complementar o atendimento educacional
realizado no ensino regular. É uma modalidade de auxilio especializado, sendo um espaço
provido de materiais e equipamentos especiais, onde o professor desenvolverá atividades
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diferenciadas com os alunos que apresentam distúrbios de aprendizagem e precisam de
ajuda para que progridam na classe comum, é um trabalho cooperativo com os professores
da sala comum.
4.1.3.4 Biblioteca
A Biblioteca possui regulamento próprio, ocupa um espaço pequeno adaptado e
provisório, onde é realizado todo trabalho de leitura, empréstimo, pesquisa e/ou consultas.
Consta do acervo um número razoável de livros, há os enviados pelo MEC, pela SEED,
doações de autores e de outras pessoas. A clientela atendida pela biblioteca consta de
professores, funcionários, alunos da escola e membros da comunidade.
4.1.3.5 Laboratório de Informática
A escola conta com o Projeto Paraná Digital para uso dos professores e alunos. No
laboratório os professores são capacitados pelos coordenadores do CRTE.
4.1.3.6 Quadras
Atualmente contamos com três quadras poliesportivas, sendo uma coberta e duas
que não tem cobertura e nem fechamento das laterais, onde são realizados as atividades
físicas, os teatros, as danças, as apresentações e as festas.
4.2 HISTÓRICO DA REALIDADE
A Escola Estadual Afrânio Peixoto – Ensino Fundamental, situada à Rua XV de
Novembro, 306 no município de Abatiá - Estado do Paraná, constitui-se como a única escola
de ensino fundamental de 5ª a 8ª série ofertada neste município.
O município é predominantemente agrícola, constituindo-se de aproximadamente
8.000 habitantes, sendo que a maioria dos alunos são oriundos da zona rural ou vivem do
trabalho agrícola. Por esse motivo torna-se difícil o acesso à escola em períodos chuvosos,
por dependerem do transporte escolar, que encontra dificuldades devido às más condições
das estradas e dos próprios meios de transporte e isso acarreta problemas para o
andamento da prática escolar, prejudicando tanto os alunos da zona rural, quanto os da
zona urbana, pois estes fatores acabam dificultando o ensino e a aprendizagem.
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A escola segue a política educacional adotada pelo Estado, a qual está voltada para
a formação do indivíduo como um todo, preparando-o para fazer parte de uma sociedade
mais humana, consciente e justa, desenvolvendo assim seu senso crítico, sua consciência,
em relação às suas atitudes de modo a se tornar um cidadão atuante.
4.3 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
A Escola Estadual Afrânio Peixoto - Ensino Fundamental, 5ª/8ª séries, código 00020,
está localizada na Rua XV de Novembro, Nº 306, Centro, Fone/Fax (0XX 43) 3556-1296, no
município de Abatiá, Código 0010, Estado do Paraná, funciona em prédio próprio construído
pelo Governo do Estado em 1976, com a finalidade de oferecer o Ensino Fundamental de
5ª/8ª série, com dependência administrativa estadual (SEED) e jurisdicionada ao NRE de
Jacarezinho, situada a 70 Km deste.
O Estabelecimento foi criado pelo Decreto Nº 5.538 de 29/12/1961 com o nome de
Ginásio Estadual de Abatiá. Em 05/09/1968 foi denominado Ginásio Estadual Afrânio
Peixoto pelo Decreto Nº 11.935, o qual funcionava apenas em turno diurno. A partir de 1970
pela Portaria Nº 2022/70 iniciou o turno noturno. Foi reorganizado e autorizado a funcionar
pela Resolução Nº 2245/80, passando a denominar-se Escola Estadual Afrânio Peixoto –
Ensino de 1ª Grau. Foi reconhecido o Estabelecimento e o Curso pela Resolução Nº 737/83.
Com a Autorização de funcionamento - Resolução Nº 3120/98 passou a denominar-se
Escola Estadual Afrânio Peixoto – Ensino Fundamental.
A Autorização de Funcionamento do Estabelecimento está sob a Resolução Nº
2245/80 DOE 30/04/1981. O Reconhecimento do Estabelecimento e do Curso estão sob a
Resolução Nº 2640/81 DOE 04/12/1981. E atualmente vigora a Resolução 6077/06 que
autorizou a renovação de funcionamento para o Curso do Ensino Fundamental da Escola
Estadual Afrânio Peixoto.
Diretores da Instituição:
1961/64Diretor: Gentil Augusto da Silva
1965/69Diretor: Pedro Torriani
1970/72Diretora: Josefa da silva Rinard
1972/73Diretora: Abigail de Jesus
1974/87Diretora: Floripes Maria Simoni Valentini
1988/89Diretor: Alicio de Almeida
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1990/95Diretora: Clidelcides R. R. Moreno
1996/2000Diretora: Dulce Araujo Dantas
2001/09Diretora: Mônica R. Pimentel de Oliveira
2010/11Diretora: Jucéia Aparecida Volps Ito
4.4 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
A Escola Estadual Afrânio Peixoto – Ensino Fundamental séries finais contempla
uma diversidade de alunos, pois há os que vêm da zona rural, dependentes do transporte
escolar e das intempéries climáticas para poder estudar, há também os da zona urbana,
porém filhos de trabalhadores rurais. E, uma outra realidade são os alunos do período
noturno que trabalham na zona rural e /ou em outros setores do município.
A atividade predominante das famílias é a agricultura, portanto prevalecem os
alunos, os quais são dependentes dos benefícios dos governos Estadual e Federal, como:
Bolsa família, Vale Gás, PETI e outros, para completar a renda familiar.
Os pais em sua maioria são trabalhadores rurais (volantes, arrendatários, pequeno e
médios proprietários), bem como há trabalhadores urbanos (comerciantes, autônomos,
funcionários públicos, e outros). Quanto ao acompanhamento da vida escolar de seus filhos
temos uma boa média de participação, tanto em reuniões, quanto nos atendimentos e
convocação feitas pela escola.
Os professores são marcados por características próprias que definem seus modos
de pensar e agir da comunidade escolar. E por sua individualidade, a maneira de encarar o
processo educativo é peculiar a cada, porém de modo geral o conjunto de professores é
persistente, dinâmico e comprometido com a formação integral do aluno. A transparente
consciência de que a escola espera deles a dedicação, a ética e a reunião dentro do
estabelecimento faz com que desejem o respeito e valorização pelo seu trabalho.
Os funcionários, da mesma forma que os professores também demonstram
consciência da sua tarefa na comunidade escolar e desempenham seu trabalho, apesar das
dificuldades pelo número reduzido de pessoal.
As equipes diretiva e pedagógica busca desempenhar de forma democrática e
responsável seu trabalho, sabendo ouvir, respeitar e acatar ideias dentro do objetivo
proposto para que se cumpra a função social da escola.
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4.5 PDE – ESCOLA E OUTROS PROGRAMAS
A Escola Estadual Afrânio Peixoto - EF esta incluída no Programa “PDE ESCOLA”
por apresentar um índice elevado de evasão e reprovação devido a vários fatores. O
Programa conduz um processo de planejamento estratégico desenvolvido para a melhoria
da qualidade do ensino e da aprendizagem.
Faz parte da organização didático pedagógica da escola a Agenda 21Escolar –
ligada a Educação Ambiental – com suas atividades para aplicação no meio escolar e onde
influencia é exercida.
A escola também desenvolve o Programa Prontidão Escolar Preventiva (PEP), com
atividades que orientam os profissionais para os primeiros socorros, combate a incêndios e
emergências em geral.
4.6 PORTE DA ESCOLA
A Escola Estadual Afrânio Peixoto funciona com 619 alunos distribuídos nos três
períodos, atingindo o porte 4.
4.8 REGIME ESCOLAR
A Escola Estadual Afrânio Peixoto funciona nos três turnos: manhã, tarde e noite. As
disciplinas estão distribuídas em cinco horas aulas diárias num total de 25 horas aulas
semanais. A organização anual é dividida em bimestres.
4.8 CLASSIFICAÇÃO
A Classificação é o procedimento que a Escola adota para posicionar o aluno em
série, período ou etapa de estudos de acordo com a idade, experiência e desenvolvimento
adquiridos por meios formais e informais. O processo será desenvolvimento adquiridos por
meios formais e informais. O procedimento será utilizado durante qualquer época do ano
letivo. O aluno que ingressar, através da classificação, terá seu controle de freqüência
computado a partir efetiva de sua matricula.
A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino avalia o grau
de experiências do aluno matriculado, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim
de encaminhá-lo à etapa de estudo compatível com sua experiência e desenvolvimento,
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independente dos registros de seu Histórico Escolar. O procedimento é realizado até o final
do primeiro bimestre.
4.9 PROMOÇÃO
A escola efetua a promoção dos educandos mediante os resultados da avaliação,
observando a freqüência e a média 6,0 (seis) mínima exigidas por Lei. Os alunos que se
apresentam freqüência mínima de 75% do total letivas e média anual igual ou superior a 6,0
(seis virgula zero) em cada disciplina, são considerados aprovados ao final do ano letivo. E
a média aritmética nas disciplinas segue a fórmula:
MA= 1ºB + 2ºB + 3ºB + 4ºB = 6,0
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4.10 QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS EM CADA SETOR
Equipe de Direção02
Equipe Pedagógica05
Administrativo04
Serviços Gerais07
Docentes42
4.11 FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS EM EDUCAÇÃO
Nome Função Vínculo Formação/Graduação, Especialização
Adriana Aparecida Bellomo
Professora
PSS
Educação Física, Informática Esp.Atividade Física e Saúde; EAD- Formação de Tutores.
Adriana C. dos Reis R Oliveira Professora QPM Letras/Inglês; Pedagogia; Esp. Psicopedagogia; Ed. Especial
Adriana Carvalho Ferri Professora QPM Letras Anglo; Esp. Literatura e Língua Portuguesa. PDE
Aline dos Santos Carlos Professora PSS Letras; Esp. Literatura Estudo da Linguagem.
Aline de Paula Nogueira Agente Educacional II
PSS Ciências Biológicas; Esp. Auditoria e Gestão Ambiental
Amanda Negrão Serra dos Santos Lopes
Professora PSS Educação Artística
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Anézia Maria Soares Ferreira Pedagoga QPM Pedagogia; Esp. Didática e Metodologia do Ensino
Aparecida Assolari da Silva
Professora
PSS
Letras/Inglês; Esp. Estudos L. e Literários e Produção de Texto
Aparecida Donizete de Souza Agente Educacional I
QFEB Ensino Fundamental Incompleto
Aparecida Francisca da Silva Agente Educacional I
QFEB Ensino Médio
Célia Regina Augusto
Pedagoga
QPM
Pedagogia e Letras Inglês; Esp. Metodologia e Didática do Ensino. PDE
Cristina Alves da Silva
Professora
QPM
Lic. Ciências / Hab. Matemática;Esp. Educação Matemática
Débora Barbaresco Cagalli Okada
Professora QPM Ciências / Hab. Biologia; Esp. Educação em Matemática
Dulce Araujo Dantas
Professora
QPM
Letras / Franco; Esp. Metodologia da Língua Portuguesa e Literatura
Dulce Felix Lourenço
Professora
QPM
Ciências / Hab. Biologia; Esp. Biologia Vegetal
Edilene Aparecida Ferreira Manzini
Professora QPM Letras e Educação Artística/ Esp. Educação Especial e Gestão Escolar
Edson Néia Cunha
Professor
QPM
Educação Física; Esp. Didática Fundamentos Teóricos da Prática Pedagógica
Eliana Ap. Helbel de Almeida Professora QPM Educação Artística; Hab. Artes Plásticas
Elisandra Albertina de Campos Ferreira
Professora PSS Educação Artística / Esp. Artes Plásticas
Elisângela U. Toginho de Lima Professora QPM Ciências / Hab. Matemática; Esp. Educação Especial
Elza dos Santos C. De Mello
Professora
QPM
Ciências/Hab. Química; Esp. Instrumentação no Ensino de Química
Elzi Gonçalves
Professora
QPM
História e Geografia; Esp. Formação de Prof. de Ensino de 1º e 2º Graus. PDE
Érica Hosoume da Silva
Professora
QPM
Ciências Contábeis e Matemática; Esp. Gerência Contábil Auditoria e Educação Especial - DM
Fernando Dutra de Medeiros Professor PSS Educação Física / Esp. Psicopedagogia
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Graciella Ferri Professora QPM Geografia / História; Esp. Geografia e Meio Ambiente
Genoveva Capellini Agente Educacional II
QFEB Ciências Hab. Biologia
João Carlos Alves Agente Educacional I
CLT Ensino Médio
Josiane Cristina dos Santos de Oliveira
Professora QPM Letras/Inglês; Esp. Língua Portuguesa e Literatura, Ed. Especial
Jucéia Aparecida. Volps Ito
Diretora
QPM
História; Esp. História, Cultura e Sociedade: o Fenômeno Religioso; Educação Especial
Larúcia O Casado de Lima
Professora
QPM
Letras Port./Inglês; Esp. Língua Portuguesa e Literatura
Leni Cagale Cunha Pedagoga QPM Pedagogia – Esp. Didática e Metodologia do Ensino
Leonora Benites Professora QPM Geografia
Lilian Néia Cunha
Professora
QPM
Ciências / Hab. Biologia ; Esp. Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
Lucélia Aparecida Vozni Professora QPM Letras Anglo-Portuguesa – Esp. Língua Inglesa
Luzia Maria Guimarães de Macedo
Professora QPM Ciências / Hab. Matemática Esp. .Educação Matemática e Educação Especial
Maria Amador Rinard Almeida Professora QPM História/ Pedagogia - Esp. Didática e Metodologia do Ensino
Maria Cristina Moreno do Carmo
Professora QPM Letras /Anglo Portuguesa - Esp. Letras e Literatura
Maria de Lourdes G. Santin Professora PSS História e Geografia Esp. História e Educ. Especial
Maria do Carmo de Oliveira
Professora
QPM
Ciências Biológicas; Esp. Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
Maria Inês de Oliveira Professora QPM História /Geografia; Esp. História e Historiografia
Marizane de Paula Nogueira
Professora
PSS
Ciências, Matemática; Pedagogia; Esp. Educação Matemática e Psicopedagogia
Marlene de Paula Nogueira
Pedagoga
QPM
Pedagogia- Hab. Supervisão; Esp. Didática e Metodologia do Ensino
Mônica Raimundo Pimentel de Oliveira
Professora QPM Ciências Hab. Matemática; Esp. Didática e Metodologia do Ensino Superior.
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Nilza Maria Jofre
Professora
QPM
Ciências/ Matemática; Esp. Biologia Vegetal, Educação Especial
Nilzeli Inês Jofre Secretária QFEB Ciências Biológicas; Esp. Educação Especial
Osvaldina Luciana de Oliveira Siqueira
Professora QPM Educação Física / Letras; Esp. Educação Especial
Paulo Sivério Correa Junior
Professor
QPM
Educação Física; Esp. Atividade Física, Saúde e Esporte.
Patricia Pitoli Yamagami Professora PSS História; Esp. História e Historiografia; Educ. Especial
Regina Maria Nogueira Simões
Pedagoga
QPM
Pedagogia / Ciências; Esp. Didática e Metodologia do Ensino; Educação Especial-DV; Psicopedagogia.
Rita Maria dos Reis Agente Educacional I
CLT Ensino Médio
Rosângela Fernandes
Professora
QPM
História; Esp. História e Historiografia; Educação Inclusiva.
Sandra Midori Hosoume da Costa
Professora QPM Educação Física; Esp. Ed. Física Escolar e Ed.Especial
Sebastiana Lopes Fernandes Agente Educacional I
QPPE Ensino Médio
Terezinha Andreoti Mendes
Professora
QPM
Educação Artística; Hab. Artes Plásticas; Esp. Pedagogia p/ o Ens. Religioso
Vera Lúcia Bueno Agente Educacional I
CLT Ensino Médio
Vivian B. Iglécias de lima
Professora
PSS
Letras / Inglês; Artes; Esp. Língua Portuguesa; Ed. Especial
Zelma Carvalho da Silva Fernandes
Agente Educacional II
QFEB Técnico em Administração
4.11.1 FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA
A formação continuada dos profissionais em educação é fundamental, proporcionando
ao educador autonomia para decidir sobre seu trabalho e suas necessidades.
Nesse contexto, os profissionais desta Escola: Equipe de Direção, Equipe Pedagógica,
Docentes e os Agentes Educacionais II possuem formação inicial (Ensino Superior e
Especialização e os Agentes Educacionais I possuem a melhor a Educação Básica.
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Todos participam de formação continuada através dos cursos de capacitação
ofertados pela SEED. Buscam especialização ou pós-graduação entre os outros, para
melhor desempenhar seu trabalho.
4.12 PROBLEMAS EXISTENTES NA ESCOLA
4.12.1Índice de Aproveitamento Escolar
A Escola Estadual Afrânio Peixoto - EF apresenta um índice elevado de evasão e
reprovação conforme o quadro abaixo:
2007
Turnos Aprovados Reprovados Abandono
Matutino 94,7% 4,3% 1,0%
Vespertino 88,4% 8,4% 3,2%
Noturno 48,9% 12,6% 38,50%
2008
Turnos Aprovados Reprovados Abandono
Matutino 90,1% 8,6% 1,3%
Vespertino 87,8% 7,5% 4,7%
Noturno 41,4% 17,2% 41,4%
2009
Turnos Aprovados Reprovados Abandono
Matutino 95,7% 4,3% 0,0%
Vespertino 92,0% 3,8% 4,2%
Noturno 62,6% 18,2% 19,2%
2010
Turnos Aprovados Reprovados Abandono
Matutino 98,3% 1,3% 0,4%
Vespertino 95,2% 4,3% 0,5%
Noturno 66,0% 14,9% 19,1%
Tabela nº de alunos
Turnos 2007 2008 2009 2010 2011
Matutino 302 304 304 300 287
Vespertino 284 279 265 231 210
Noturno 135 116 99 94 85
Total 721 699 668 625 582
17
Resultado Final 2007
Resultado Final 2008
Resultado Final 2009
Matutino (302) Vespertino (284) Noturno (135)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
10094,7
88,4
48,9
4,3
8,4
12,6
13,2
38,5
Aprovados
Reprovados
Abandonos
Matutino (304) Vespertino (279) Noturno (135)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
90,187,8
41,4
8,6 7,5
17,2
1,3
4,7
41,4
Aprovados
Reprovados
Abandonos
Matutino (304) Vespertino (265) Noturno (99)
0
20
40
60
80
100
120
95,792
62,6
4,3 3,8
18,2
0
4,2
19,2
Aprovados
Reprovados
Abandonos
18
Resultado Final 2010
Ao se analisar os dados estatísticos da evasão e da reprovação verifica-se que
embora se desenvolva diversas ações (reuniões com pais e alunos, visitas às famílias,
Projeto FICA, atividades de incentivo à permanência ma escola e de enriquecimento
curricular, etc.) ainda há aumento considerável nestes índices.
O aumento é acentuado pelo ensino noturno, visto que são alunos trabalhadores,
que cansados acabam por desistir, ou ainda pela falta de interesse e perspectiva para
melhoria de vida. Considerando esse fator é constante nas reuniões a reflexão sobre a
situação em busca de adequar metodologias à realidade do ensino noturno com intuito de
tornar o aprendizado mais acessível.
Outro fator preocupante a considerar é a diminuição do número de matriculas que
gradativamente vem caindo nos últimos cinco anos. Algumas observações levam a acreditar
que isso se deve a transferências, devido ao êxodo rural, onde procuram um centro maior
para melhorias financeiras, além do número reduzido de filhos na família.
4.12.2 CONTRADIÇÃO E CONFLITOS NA PRÁTICA DOCENTE
A Escola tem sua função parcialmente prejudicada, tendo em vista alguns fatores que
contribuem para a divergência do seu papel, que é o de ensinar e formar cidadãos
conscientes de sua cidadania. Muitas vezes, os obstáculos emergem da conjuntura social, e
nesse contexto famílias deixam as responsabilidades educacionais somente para a escola
prejudicando o desenvolvimento de suas ações, visto que os educadores acabam tendo que
assumir atos que são próprios dos pais (noções comportamentais, vocabulário adequado
para os ambientes, respeito, medicação, etc.)
Matutino (300) Vespertino (231) Noturno (94)
0
20
40
60
80
100
120
98,395,2
66
1,34,3
14,9
0,4 0,5
19,1
Aprovados
Reprovados
Abandonos
19
Outra questão conflituosa a considerar, são as tecnologias usadas pelos alunos, que
embora ofertando muitas informações, deixam os alunos sem saber lidar com elas, e as
vêem como entretenimento e em alguns casos como modelo para ações contrárias as
regras escolares, prejudicando a aula do professor quando do uso das mesmas.
Devido aos problemas citados, o trabalho educativo às vezes é induzido a uma
prática dissociada da teoria, não conseguindo alcançar o objetivo proposto.
4.12.3ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO
Considerando quase sempre como um problema, o tempo escolar é enfrentado pela
equipe escolar não como lago contrário aos propósitos educativos mas como instrumento
favorável ao processo ensino aprendizagem. Muitas vezes nos falta tempo pra trabalhar
tudo que é necessário, pra desenvolver um trabalho realmente coletivo e planejar
adequadamente as atividades escolares, nos falta tempo para ouvir e para falar com
sensatez, porem o aproveitamento do tempo é feito de acordo com as possibilidades e
necessidades do ensino e da aprendizagem.
Para tanto ao horário das disciplinas obedece às quatro horas de trabalho previstos
na LDB 9394/96, de acordo com os períodos de funcionamento. As aulas são de 50 minutos
com intervalo de 10 minutos no período diurno e no período noturno são três aulas de 50
minutos e duas de 45 minutos com intervalo de 10 minutos.
Sendo o espaço escolar lugar de convivência de muitos, faz-se necessário uma organização
que torne propício ao relacionamento coletivo. Nesse sentido, a comunidade escolar usufrui
dos espaços físicos existentes adequando-os às necessidades escolares. Portanto é
importante que a comunidade escolar utilize bem os espaços que possui: salas, quadras,
biblioteca, laboratório de informática, e pátio, tornando-os ambientes favoráveis ao
desenvolvimento do conhecimento.
4.12.4 MATERIAIS PEDAGÓGICOS
Há na escola uma quantidade básica de materiais pedagógicos importantes ao
desenvolvimento das aulas em todas as disciplinas, alguns recebidos através da SEED e
outros adquiridos através do PDE-Escola. Estes materiais estão todos acessíveis para os
professores, podendo ser usados com frequência em sua prática pedagógica, propiciando a
pesquisa e a construção do conhecimento por parte do professor e do aluno.
20
4.12.5 RELAÇÕES HUMANAS DE TRABALHO NA ESCOLA
As relações de trabalho na escola exigem dos profissionais que compõem o quadro
humano o preparo e o equilíbrio, pois para uma instituição que compõem o quadro humano
o preparo e o equilíbrio, pois para uma instituição que ensina é fundamental demonstrar
noções de humanismo, civilidade, educação, respeito, ética, cooperação, solidariedade e
convivência democrática.
Havendo então essa consciência o relacionamento humano entre professores,
funcionários, pedagogos, direção, pais e alunos esta dentro do propósito de educar de
forma humana e acolhedora, onde há sempre o aprofundamento desta relação com objetivo
da corresponsabilidade nas atividades pedagógicas.
4.12.6 ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE
Em nossa escola, a hora atividade é organizada da seguinte forma: por disciplina, em
dias específicos da semana.
2ª feira: História, Ensino Religioso
3ª feira: Matemática
4ª feira: Geografia, Educação Física e Arte
5ª feira: Ciências
6ª feira: Língua Portuguesa, Língua Inglesa
Uma das principais dificuldades é reunir professores que atuam em mais de um
estabelecimento, sendo que a rotatividade impossibilita que todos possam fazer a hora
atividade nos dias determinados. E neste caso, acabam fazendo as mesmas nos espaços
entre uma aula e outra, ficando às vezes alheios aos assuntos tratados durante a hora
atividade.
4.12.7 INCLUSÃO
No Paraná é a deliberação nº 02/03 CEE, que fixa as normas para a educação
especial, modalidade da Educação Básica para os alunos com necessidades educacionais
especiais, assegura a oferta de atendimento educacional especializado a esses alunos.
Portanto a Escola Estadual Afrânio Peixoto oferece atendimento educacional especial
aos alunos que necessitam deste atendimento, os mesmos estão na faixa etária entre 9 e 17
anos, matriculados de 5ª a 8ª série nos três períodos. A maioria desses alunos apresentam
21
TFE (TDAH, dislexia, disortografia, discalculia), e ainda há Deficiência Intelectual (DI) e
Deficiência Auditiva (DA) Deficiência Física Neuro- Motora. Nesse sentido, há que se
reconhecer as diferenças e propiciar a oferta de condições diferenciadas que viabilizem um
processo educativo que lhes proporcionaram acolhimento e aprendizagem efetiva
A escola proporciona ensino diferenciado, através da flexibilização e adaptação
curricular, planejamento especifico e atendimento especializado. As adaptações curriculares
para necessidades educacionais são feitos em conjunto pelos professores regentes de sala
de aula, sala de recurso, equipe pedagógica e direção. Este trabalho consiste em um
atendimento diferenciado visando a superação das dificuldades de aprendizagem e o
desenvolvimento de diferentes possibilidades dos educandos, considerando todas as
especificidades e a forma de aprender de cada aluno, utilizando intervenções pedagógicas
com instrumentos adequados para estimular esses alunos buscando compensar suas
dificuldades.
4.13 GESTÃO DEMOCRÁTICA
A gestão democrática da escola está presente na forma de gerir uma instituição
possibilitando participação, transparência e democracia. Para isso, a escola, prevê em suas
instâncias colegiadas, as ações escolares que concretize esta gestão.
4.13.1 CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe na escola se encontra em processo de transformação, pois o
verdadeiro sentido do Conselho de Classe ainda necessita de uma maior compreensão e
clareza das possibilidades que este oferece para que a prática pedagógica alcance os
objetivos.
Percebe-se que estamos evoluindo para a reflexão sobre a situação real de encontrar
no Conselho de Classe subsídios para auxiliar conscientemente nas decisões. Portanto, há
nos Conselhos de Classe um avanço no que diz respeito a avaliação do aluno e das práticas
pedagógicas.
4.13.2 CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar deste Estabelecimento de Ensino é atuante nas funções que lhes
são conferidas por estatuto próprio, cumprindo suas obrigações de definir e acompanhar
22
todas as atividades administrativas e a organização e realização das atividades pedagógicas
da escola, de forma democrática, numa construção coletiva e corresponsável.
4.13.3GRÊMIO ESTUDANTIL
O Grêmio Estudantil (GE) tem sua importância nos estabelecimentos de ensino, por
ser um órgão de representação dos estudantes. Assim sendo, contribui para a formação e o
enriquecimento educacional dos adolescentes, uma vez que socializa todas as atividades a
serem realizadas proporcionando a divulgação e a participação coletiva dos alunos numa
construção coletiva de aprendizagem. Porém, em nossa Escola, o GE não tem uma atuação
independente, pois a faixa etária de seus membros dificulta tal desenvolvimento, os quais
necessitam de acompanhamento integral em suas atividades e tomada de decisão.
4.13.4ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES E FUNCIONÁRIOS
A Associação de Pais e Mestres e Funcionários (APMF) deste Estabelecimento de
Ensino, representados por seus membros, fazem cumprir suas funções para que as
atividades administrativas e pedagógicas estejam de acordo com os objetivos do ensino e
da aprendizagem propostas no Projeto Político Pedagógico, comparecendo às reuniões
colaborando nas decisões e participando das atividades escolares.
4.13.5PARTICIPAÇÃO DOS PAIS
A participação dos pais em nossa escola, ainda não atinge a totalidade, devido aos
fatores que dificultam no cumprimento desta responsabilidade, entre eles: trabalho, distância
da escola, descompromisso para com o acompanhamento escolar dos filhos entre outros.
No entanto vem melhorando ano a ano devido ao trabalho feito pela comunidade escolar pra
a inserção da família no acompanhamento das atividades escolares dos respectivos filhos.
4.13.6 CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE TURMAS
A distribuição de turmas é feita de acordo com o espaço físico disponível para cada
turno, sendo atribuídas todas as séries e turmas em cada período.
As turmas são organizadas com o número de alunos determinados pela SEED.
23
4.14 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS
Os desafios educacionais contemporâneos enriquecem o currículo e atendem as
necessidades sociais. São desenvolvidos em todas as disciplinas e trabalhados em todo o
ano letivo.
4.15 DIVERSIDADE
A diversidade é inevitável na Escola, respeitá-la é obrigação, portanto, os trabalhos
são direcionados para que favoreçam a boa convivência e a construção da cidadania por
meio de conhecimentos teórico-práticos que demonstrem atitudes colaborativas e de
participação entre todos os envolvidos no trabalho escolar.
Portanto as Relações Étnico - Racial e Afro descendente, Gênero e Diversidade
Sexual, são trabalhados através de palestras, analise de filmes, enfim, atividades variadas
que constam do Plano e Trabalho Docente em cada disciplina.
Nesse contexto, se insere o trabalho da Equipe Multidisciplinar desenvolvendo as
ações planejadas, de forma a integrar os conhecimentos para a consolidação do previsto na
Resolução CNE/CP Nº011 de 17/06/2004 e a Lei Complementar nº 10639/2003 e LEI
Nº1165/2008.
5. MARCO CONCEITUAL
A definição de um marco referencial segundo Veiga 2008, significa estarmos
amparados por uma teoria pedagógica critica viável, que dê subsídios ao projeto e a prática
pedagógica, cujo propósito deve ser a defesa dos interesses da maioria da comunidade
escolar. Nesse marco, analisamos referências teóricas e fazemos a escolha da concepção
político-filosófica que dará rumo ao ideal de educação e do tipo de escola que pretendemos.
5.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA.
5.1.1 FILOSOFIA DA ESCOLA
Não há como se processar uma ação pedagógica sem uma correspondente filosofia. A
filosofia sobre a educação é que dá o tom à pedagogia, garantindo-lhe a compreensão dos
24
conceitos que, hoje, direcionam a prática educacional e os valores que deverão orientá-la
para o futuro.
A escola por meio de seu currículo, representa socialmente a dimensão científica do
conhecimento socialmente produzidos e historicamente acumulados, pois em cada
momento histórico, ela constitui uma expressão e uma resposta à sociedade na qual está
inserida. Desta forma, cabe-lhe estruturar os conhecimentos com métodos, teorias e
linguagens próprias visando explicitar a natureza das atividades escolares, e as condições
de sua transmissão / assimilação.
Assim, a escola assume a formação humana inserida nos pressupostos da Pedagogia
Histórico-Crítica e o ponto de partida é a realidade mais ampla, onde “a leitura crítica dessa
realidade torna possível apontar novo pensar e agir pedagógicos” (GASPARIN, 2007, p.3).
Esta teoria do conhecimento na educação escolar pressupõe trabalhar um
conhecimento científico e político comprometido com a formação do aluno, onde não basta
somente a transmissão pura e simples do conhecimento, mas, também a assimilação ativa
por parte dele.
Se a prática educativa é condicionada pela situação histórica que caracteriza a
sociedade, num espaço e tempos determinados, ela pressupõe uma proposta que visa à
manutenção ou a transformação dessa mesma sociedade. Nesta perspectiva, cabe a escola
situar uma metodologia que servirá para concretizar uma proposta de transformação.
Portanto, a ação educativa consiste em refazer-se a cada instante, o conhecimento, numa
busca contínua de respostas para os problemas que a prática social e os conteúdos nos
apresentam.
Assim, o conhecimento priorizado pela escola busca auxiliar na formação de cidadãos
de modo que estes colaborem para a transformação da sociedade. Promove-se o
conhecimento sistematizado de forma a favorecer a construção de uma identidade, com
condições para viver em sociedade com direitos e deveres iguais para todos.
Desta forma, a Escola exerce um caráter mediador através do domínio científico das
diversas linguagens, assegurando ao aluno/cidadão potencializar suas relações com a
natureza e com a sociedade, pois, pela escola, o aluno pode interpretar a realidade, mas,
sobretudo fazer-se a si mesmo ao interagir com a realidade de forma crítica, consciente e
produtiva.
Nesse sentido, a escola se coloca em direção ao cumprimento de sua função social,
que é de promover o acesso aos conhecimentos socialmente produzidos pela humanidade
assim levando o aluno se perceber como sujeito histórico de seu tempo.
25
5.1.2 CONCEPÇÃO EDUCACIONAL
A educação é o processo por meio do qual os indivíduos tornam-se iguais, mas
também diferentes uns dos outros. A educação é o movimento que permite aos homens e
mulheres apropriarem-se da cultura num processo amplo de crescimento, que não se limita
à educação escolar, mas tem nesta a base para a formação de conceitos científicos e
filosóficos que direcionam a vivência do ser humano.
Portanto, a educação do âmbito escolar é o instrumento mediador entre o senso
comum e o reconhecimento cientifico, possibilitando a construção de um ser completo,
crítico e pensante, através do desenvolvimento individual e coletivo.
5.1.3 PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO
A função da escola é consolidar a educação, para isso tomamos como base os
princípios estabelecidos pela LDB 9394/96:
Art. 2º A educação, é dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e
nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do
educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho; e o
Art. 3º:
I- igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II- liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte
e o saber;
III- pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV- respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V- coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI- gratuidade de ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII- valorização do profissional da educação escolar;
VIII- gestão democrática do ensino público, na forma desta lei e da legislação dos
sistemas de ensino;
IX- garantia de padrão de qualidade;
X- valorização da experiência extraescolar;
XI- vinculação entre educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
De acordo com a LDB, a Escola busca garantir a transparência da liberdade
responsável e da solidariedade humana. O amadurecimento da liberdade se dá no confronto
com outras liberdades, e no respeito ao direito, à autonomia, à dignidade de cada um, bem
26
como de princípios que primem pelos ideais de solidariedade e igualdade de condições para
ensinar e aprender.
A escola como espaço de prática da cidadania e de direcionamento para o exercício
desta, assume que a Educação é direito de todos, o acesso a ela é livre, portanto, delinear o
atendimento às diferenças e a diversidade cultural é trabalho coletivo que se efetiva através
da gestão democrática.
O comprometimento do colegiado escolar com a Educação das Relações Étnico-
Raciais e os conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana no Paraná, nos impõe
desenvolver aprendizagens, trocas de conhecimentos, combate ao racismo e discriminação
étnico-cultural, valorizando a cultura e a história dos diferentes povos que em conjunto
constroem a nação brasileira.
Educar para a cidadania é uma prática política que permite dispor de argumentos
que ajudam a transformar a realidade social, e nesse sentido, a valorização dos
profissionais da educação é imperativo, pois são eles que com conhecimento pedagógico e
cultural fazem aflorar o pluralismo de ideias e concepções que nos permitem assumir o
desafio de concretizar a educação escolar.
A consolidação da Educação, na escola, se dá pelo respeito aos princípios
assumidos, pela forma como são trabalhados os saberes escolares na construção dos
conhecimentos.
5.1.4 OBJETIVOS DA ESCOLA
Ao ser vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a educação
tem seus objetivos voltamos ao aperfeiçoamento do homem que dela necessita para
construir-se transformas a realidade. Assim as ações educativas previstas para o futuro
precisam de objetivos definidos, assim a escola se propõe a:
ofertar ensino de qualidade, adequado às características de cada educando para que
possam assumir seu papel na sociedade;
criar condições para que o desenvolvimento intelectual e moral ruma à construção e
vivência dos valores direcionam a vida humana.
integrar os vários segmentos escolares rumo a democratização do saber, buscando
sempre a coerência entre o discurso e a prática;
respeitar e criar condições para o desenvolvimento das potencialidades individuais, bem
como, para o atendimento às necessidades específicas;
valorizar a pluralidade cultural, considerando-a meio para aprender a viver juntos;
27
desenvolver a prática social da educação como um todo, com partes se articulam e se
completam;
evidenciar o caráter democrático, mediador e integrador da gestão participativa e
inclusiva, aonde todo o colegiado escolar potencializa suas relações com a sociedade e
a natureza;
contribuir para equacionar os problemas éticos na defesa da natureza e da vida;
buscar incentivos para a participação do colegiado em capacitações e grupos de
estudos;
organizar democraticamente o colegiado para que as ações se concretizem de forma a
garantir o exercício pleno da cidadania.
5.1.5 FINS EDUCATIVOS
A escola é a instituição especializada para oferecer oportunidades educacionais que
garantam a educação básica de qualidade para todos. Portanto, é na escola que o aluno
tem acesso ao saber sistematizado, assim a prática educativa escolar tem função de
contribuir para a ampliação do conhecimento e da capacidade de descobrir, criar e viver,
transformando a realidade.
Deste modo, a Escola tem a finalidade de formar o cidadão, isto é, levá-lo a construir
conhecimentos, atitudes e valores que o torne solidário, crítico, ético e participativo na
sociedade.
5.1.6 CONCEPÇÕES NORTEADAS PELA LEI DE DIRETRIZES E BASE DA EDUCAÇÃO
NACIONAL (LDB)
Sobre a educação Básica a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB
9394/96) afirma em seu Art. 22 que “a educação básica tem por finalidade desenvolver o
educando, assegurar -lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania
e fornecer -lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”.
Nesse sentido, o ensino fundamental visa ao domínio da leitura, da escrita, do cálculo e do
raciocínio, preparando o educando para a compreensão dos problemas humanos e o
acesso sistemático aos conhecimentos.
O ensino fundamental com duração mínima de nove anos, obrigatório e gratuito na
escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante o desenvolvimento
da capacidade de aprender.
28
A LDB define que a educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios
de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, sua preparação para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.
Diante do que determina a LDB sobre a educação básica, o ensino fundamental terá a
incumbência de zelar pela qualidade do ensino e da aprendizagem, garantindo o acesso e a
permanência do aluno na escola para o seu crescimento intelectual e social.
5.1.7 DIRETRIZES CURRICULARES QUE NORTEIAM A AÇÃO DA ESCOLA
As ações educativas da Escola são norteadas pelas Diretrizes Curriculares da
Educação Básica (DCE) para o Estado do Paraná, elaboradas pela SEED com a
participação efetiva de todos os profissionais da Educação. As DCEs são documentos que
apresentam e justificam a existência histórica das disciplinas, indicando os conteúdos
estruturantes e básicos das mesmas, estabelecendo os objetivos e as metodologias de
ensino para as séries finais do Ensino Fundamental, estas foram sistematizadas através das
discussões realizadas nos encontros descentralizados, e devem ser ponto de partida para a
organização das Propostas Pedagógicas Curriculares das Escolas da Rede Estadual de
Ensino.
5.1.8 CONCEPÇÕES DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é o conjunto de normas que aponta a
política de atendimento aos direitos da criança e do adolescente, cujas ações far-se-ão
através de um conjunto articulados de atos governamentais e não governamentais da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Portanto, como Instituição Educativa a escola deve formar o futuro cidadão
consciente de que cada direito pressupõe um dever, estabelecimento medidas educativas,
considerando as definições do estatuto da criança e do adolescente, através de seu
Regimento e do seu Regulamento interno.
5.1.9 CONCEPÇÃO DE HOMEM, SOCIEDADE, CULTURA, MUNDO, EDUCAÇÃO,
ESCOLA, CONHECIMENTO, TECNOLOGIA, ENSINO-APRENDIZAGEM,
CIDADANIA/CIDADÃO.
29
De acordo com a filosofia adotada pela escola, homem é um ser natural e social que
fala e se comunica. É um ser social, político e racional que por meio do conhecimento pode
exercer sua racionalidade e através dela agir na natureza, transformando o momento
histórico por ele vivido na sociedade em que está inserido. Tal sociedade é formada por um
grupo de pessoas que compartilham propósitos, preocupações e costumes e interagem
entre si formando uma comunidade, que cultiva todos os aspectos de uma realidade social.
A cultura é o desenvolvimento intelectual do ser humano, seus costumes e valores
são aspectos que identificam uma sociedade que segura um padrão determinado no
espaço. É a cultura que direciona a visão de mundo que equilibra o homem e o próprio
mundo que é o espaço onde a ação humana se efetiva.
Educação é uma prática social, um fenômeno próprio dos seres humanos, não muda
o mundo, mas, o mundo pode ser mudado pela sua ação evidenciada na escola, que é o
espaço privilegiado para promover os conhecimentos socialmente produzidos pela
humanidade. Conhecimentos estes que buscam explicitar as relações entre o homem e a
natureza, e principalmente o sentido do respeito, da proteção ao meio ambiente e a vida
nele existente.
Assim a existência da tecnologia deve ser entendida não só como uma ferramenta
sofisticada, mas principalmente como nova alternativa no contexto educacional, contribuindo
para facilitar o conhecimento em todas as áreas. O ensino e a aprendizagem necessitam
que haja diretrizes norteadoras (DCE), métodos e técnicas diferenciados para a promoção
do conhecimento indispensável ao exercício da cidadania, onde as pessoas participam
como integrantes de uma coletividade e ao aluno é oferecido novos horizontes com
possibilidades para apreciar e definir os valores culturais que vão alimentar toda sua vida e
sua atuação na sociedade.
5.1.10 PDE- ESCOLA
O Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE Escola) é um programa que auxilia a
escola para realizar melhor o seu trabalho, assegurando que a equipe escolar trabalhe para
atingir os mesmos objetivos. Este Plano tem a intenção de contribuir para a superação das
dificuldades quanto ao desenvolvimento das atividades educativas, disponibilizando
recursos para aquisição de materiais que favoreçam o planejamento e o desenvolvimento da
prática cotidiana.
30
5.1.11 CONCEPÇÃO DE TEMPO E ESPAÇO
O tempo compreende o período de vivência pedagógica dos alunos no ambiente
escolar. É o tempo de aprendizagens significativas para toda a vida. Portanto, é o período
em que se processa as atividades educativas curriculares previstas para o curso.
O espaço é o local apropriado para a elaboração e o desenvolvimento das atividades
escolares. São as vivências escolares que constituem o espaço adequado para as relações
pedagógicas.
Assim, a vida escolar ocorre em um determinado tempo e em determinado espaço,
que devem ser valorizados e organizados para evitar o esvaziamento da prática pedagógica.
5.1.12 CONCEPÇÃO E PRINCÍPIOS DE GESTÃO DEMOCRÁTICA
A Gestão Democrática é o princípio de co-responsabilidade na ação educativa
escolar. Esta gestão se efetiva com a consciência pedagógica sobre a administração,
demonstrada pela participação dos integrantes da escola, bem como da comunidade.
Os princípios que norteiam a gestão democrática são:
Descentralização – a administração, as decisões, as ações devem ser elaboradas e
executadas de forma não hierarquizada;
Participação – todos os envolvidos no cotidiano escolar devem participar da gestão:
professores, estudantes, funcionários, pais ou responsáveis, pessoas que participam
de projetos na escola, e toda a comunidade ao redor da escola;
Transparência – qualquer decisão e ação tomada ou implantada na escola têm que
ser de conhecimento de todos.
5.1.13 CONCEPÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO COLEGIADA
A administração colegiada é aquela onde todos os membros da comunidade escolar
participam e se integram às decisões tomadas e às ações definidas no Projeto Político
Pedagógico, para a realização do trabalho pedagógico. Ela estabelece uma nova
perspectiva de planejamento participativo, possibilitando a autonomia da escola ao definir as
suas regras democráticas com a participação da comunidade escolar. Assim participar é
contribuir para uma melhor qualidade do processo educativo.
31
5.1.14 CONCEPÇÃO DE FORMAÇÃO CONTINUADA
A Formação Continuada é o momento de estudos, leitura e discussão/reflexão entre
os profissionais da educação, para que haja condições de acesso ao conhecimento
significativo, visando à re-estruturação do trabalho pedagógico. São complementos
necessários à formação inicial, indispensável ao cenário de transformações técnicas ou
científicas da modernidade, visam portanto a atualização e a qualificação do docente quanto
ao domínio do conhecimento e da pratica pedagógica.
A formação continuada está prevista e garantida pela LDB 9394/96 em seu Artigo 67,
Inciso II “aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico
remunerado para esse fim”.
5.1.15 CONCEPÇÃO DE HORA ATIVIDADE
É o tempo reservado ao professor em exercício de docência, para estudos, avaliação
reflexão e planejamento (Instrução Nº02/2004 – SUED). É destinada à preparação das
aulas, acesso a informação atualizadas (pesquisa, estudos), elaboração do Plano de
Trabalho Docente, trocas de experiências entre professores da mesma disciplina e/ou outras
áreas, estudos reflexivos e orientações com os pedagogos, atendimentos e intervenções
aos alunos, correção das atividades e avaliações, preenchimento do livro registro de classe,
enfim, todos os trabalhos que envolvam o processo de ensino e de aprendizagem.
5.1.16 CONCEPÇÃO DE PLANO DE TRABALHO DOCENTE
O Plano de Trabalho Docente é um planejamento de ações, onde se registra o que
se pensa fazer, como fazer, quando fazer, com que e com quem fazer. Implica em registro
escrito e sistematizado do planejamento do professor. Deve contemplar o recorte do
conteúdo selecionado, para um dado período. Tal conteúdo, traz consigo essa
intencionalidade que se expressa nos critérios de avaliação. Para que isto se efetive, o
professor deve ter a clareza do que o aluno deve aprender (conteúdos), o porquê aprender
tais conteúdos (intencionalidade, objetivos), como trabalhá-los em sala (encaminhamentos
metodológicos), e como serão avaliados (critérios e instrumentos de avaliação). A LDB
9394/96 descreve em seu Artigo 13, Incisos II e IV, que o Plano de Trabalho deve ser
elaborado pelo professor, isso justifica o termo Plano de Trabalho Docente.
32
5.1.17 CONCEPÇÃO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA
Reunião Pedagógica é o momento destinado ao colegiado escolar para planejar,
discutir e refletir sobre a prática pedagógica, para que os planos educativos sejam
desenvolvidos conscientemente, ocorrendo assim, maior integração entre os professores e
disciplina, oportunizando a reflexão crítica sobre a prática dentro de sala, e ainda é espaço
para estudos teóricos que embasam a prática pedagógica.
É importante considerar que nesse espaço deve nascer e se fortalecer no sentido das ações
coletivas em direção a construção de um ensino verdadeiramente significativo para o aluno,
bem como, rumo à realização profissional do professor.
5.1.18 CONCEPÇÃO DE CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é um órgão colegiado, uma instância avaliativa que discute e
delibera sobre os processos de ensino e aprendizagem na escola. Este, está além de uma
reunião pedagógica, pois é parte integrante do processo de avaliação desenvolvido pela
escola. É o momento privilegiado para analisar e redefinir práticas pedagógicas que buscam
oportunizar formas diferenciadas de ensino que garantam a superação das dificuldades
educativas.
Como articulador do trabalho pedagógico, o Conselho de Classe é espaço de
organização da ação pedagógica de professores, equipe pedagógica e direção
possibilitando um olhar de conjunto sobre o cotidiano escolar, gerando analises e reflexões
críticas sobre as ações individuais e coletivas que constituem o processo educativo.
O Conselho de Classe pode se tornar importante estratégia na busca de alternativas
para a superação das dificuldades pedagógicas na medida em que o pensar coletivo se
voltar para a definição clara dos objetivos e intenções rumo a novas ações educativas
(DALBEN, 2004), pois, enquanto órgão colegiado, este traz em si a possibilidade de
produção de novas propostas de ensino que podem re-estruturar o ensino e a aprendizagem
em busca de melhores resultados.
5.2 CONCEPÇÃO DO TEMPO ESCOLAR
O tempo escolar é um dos elementos da organização do trabalho pedagógico. É
determinado em calendário escolar: indica o início e o fim do período letivo, férias, feriados,
conselhos de classe, reuniões pedagógicas, entre outros.
33
A escola tem seu tempo escolar organizado por série, de acordo com as resoluções
e portarias emanadas da SEED.
5.3 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A organização curricular é a distribuição hierárquica do conhecimento escolar. Na
escola, esta organização é estabelecida por disciplina, conforme determinações da SEED. É
muito mais que um conjunto de saberes divididos em área de conhecimento, disciplina,
atividades e outras formas de recortes, por sua vez hierarquizados em séries anuais. O
currículo é o coração da escola.
5.4 MATRIZ CURRICULAR
Matriz Curricular é a forma organizacional das modalidades de ensino em relação ao
número de horas aula de cada disciplina constituinte do currículo escolar.
A Matriz Curricular da Escola Estadual Afrânio Peixoto para as séries finais do ensino
Fundamental (5ª a 8ª Série) constitui-se de nove disciplinas para a 5ª e 6ª série e oito
disciplinas para 7ª e 8ª série, totalizando vinte e cinco horas semanais. Na Base Nacional
Comum estão às disciplinas de Arte, Ciências, Educação Física, Ensino Religioso,
Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática e na Parte Diversificada está Língua
Estrangeira Moderna (Inglês).
No Ensino Diurno o numero de aulas semanais por disciplinas é o seguinte:
Disciplinas Base Nacional Comum
5ª
6ª
7ª
8ª
Arte 2 2 2 2
Ciências 3 3 4 3
Educação Física 3 3 3 3
*Ensino Religioso 1 1 - -
Geografia 3 3 3 3
História 3 3 3 4
Língua Portuguesa 4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4
P.D. L.E.M. – Inglês 2 2 2 2
34
No Ensino Noturno o número de aulas difere do diurno, sendo o seguinte:
Disciplinas Base Nacional Comum
5ª
6ª
7ª
8ª
Arte 2 2 2 2
Ciências 4 4 4 3
Educação Física 3 3 3 3
*Ensino Religioso 1 1 - -
Geografia 3 3 3 3
História 3 3 3 4
Língua Portuguesa 4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4
P.D. L.E.M. – Inglês 2 2 2 2
5.5 RESOLUÇÃO CNE/CP Nº001 DE 17/06/2004 E A
LEI COMPLEMENTAR Nº 10639/2003 E LEI Nº 11645/2008.
A Resolução Nº 1 CNE/CP de 17/06/2004 e a Lei Complementar Nº 10639/2003 que
instituem as Diretrizes para a Educação das Relações Étnico- Raciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro Brasileira e Africana, e a Lei Nº 11645/08 que institui o Ensino da
História e Cultura dos Povos Indígenas no Brasil são orientações, princípios e fundamentos
para o planejamento, e execução e avaliação da educação no seio da sociedade
multicultural e pluri étnica do Brasil, portanto estão inseridas na Proposta Curricular da
Escola.
Considerando a necessidade de um trabalhão efetivo na Rede Estadual de
Educação foram compostas Equipes Multidisciplinares nos NREs e em todos os
estabelecimentos de ensino. A equipe Multidisciplinar da escola é aquela que conforme seu
Plano de Ação, subsidia as ações da equipe pedagógica na mediação com os professores
na elaboração do PTD execução de ações que efetivem a ERER, realiza formação
permanente com os demais profissionais da educação e comunidade escolar, encaminham
ao Conselho Escolar e outras instancias situações de discriminação, preconceito e racismo
quando denunciadas, faz relatórios e mantém registro permanente em atas das ações e de
reuniões da equipe.
35
5.6 LEI Nº13381/ 2001
A Lei Nº 13381/2001 diz respeito à obrigatoriedade do ensino de História incluindo a
Geografia como estudo da paisagem onde a história se desenvolve. Portanto, nas escolas
estaduais do Paraná deve ser inserido como conteúdo específico nas disciplinas de História
e Geografia.
5.7 LEI Nº 17788/2008
Dispõe sobre o estágio de estudante, que é um ato educativo escolar
supervisionado, desenvolvido no ambiente escolar como preparação para o trabalho dos
acadêmicos em curso. É regulamentado pelo Plano de Ação da Escola.
5.8 CONCEPÇÃO DE AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS
São todas as atividades planejadas e desenvolvidas pela escola durante o tempo
escolar. Estas atividades visam enriquecer o currículo, incentivar a participação dos alunos e
o avanço nas aprendizagens. A seleção e organização de ações didático-pedagógicas
devem auxiliar a escola a cumprir sua função social, e a garantir o ingresso, a permanência
e principalmente o sucesso escolar do educando
Agenda 21
Faz parte da organização didático-pedagógico além das atividades características do
ensino e da aprendizagem, a Agenda 21 Escolar – ligada a Educação Ambiental – É um
processo em que a comunidade escolar, procura o consenso na preparação de ações para
melhorar a qualidade de vida do meio escolar.
Programa Prontidão Escolar Preventiva (PEP)
O Programa Prontidão Escolar Preventiva (PEP) é um programa de natureza
pedagógica que tem por objetivo preparar os profissionais que prestam serviços nas escolas
para que possam dar os primeiros socorros no combate a principio de incêndio e atividade
de emergências em geral, até a chegada de apoio qualificado.
36
5.8.1 DESENVOLVIMENTO DE UMA PRÁTICA QUE ARTICULE CONTEÚDOS E A
DINÂMICA DE UM PROCESSO EDUCATIVO QUE EMPREGUE RECURSOS DIDÁTICO-
PEDAGÓGICOS FACILITADORES DA APRENDIZAGEM
Uma prática docente que visa à aprendizagem eficaz e significativa do aluno, é
aquela que se constitui de ações didático-pedagógica e de recurso que possibilitam a
construção/reconstrução do conhecimento. Pensar em uma prática pedagógica que articule
os conteúdos a dinâmica do processo educativo demanda compreender o universo da vida
dos alunos, tornando-o como ponto de partida para a escolha de recursos didático-
pedagógicos mediadores de aprendizagem. E neste papel a ação do professor torna-se
unificadora do conhecimento cotidiano e cientifico.
5.9 CONCEPÇÕES DE DESAFIOS EDUCACIONAIS
Os desafios Educacionais Contemporâneos são temas importantes e emergentes da
sociedade atual, com reflexos no âmbito escolar e que devem ser desenvolvidos nas
disciplinas do currículo. Ao discutir os desafios educacionais contemporâneos (Sexualidade,
Educação e Direitos Humanos, Prevenção ao uso indevido de drogas, Enfrentamento a
Violência, Meio Ambiente – Educação Ambiental Lei nº. 9795/99, inclusão, sustentabilidade,
cidadania, etc.), é preciso clareza de que a intencionalidade de seu surgimento e a
responsabilização da escola, no sentido de se organizar para reparar males das novas
configurações da sociedade atual. Portanto devem estar inseridos no Projeto Político
Pedagógico, na Proposta Pedagógica Curricular e no Plano de Trabalho Docente.
5.10 CONCEPÇÃO DE DIVERSIDADE
Diversidade é a construção histórica, cultural e social das diferenças. E de forma
clara esta diversidade se apresenta na escola através da sexualidade, das diversas culturas,
raça e cor, etc.
O grande desafio da escola é incluir a todos, nesta perspectiva, assumimos o
compromisso político e social de garantir a todas e todos, o direito e acesso à permanência
com qualidade no processo educacional. Para isso, faz-se necessário que a escola
identifique e reconheça os diferentes sujeitos (educadores e educandos) e os
condicionantes sociais que determinam o sucesso ou fracasso escolar, de forma que possa
criar mecanismos de enfrentamento aos diversos preconceitos existentes.
37
5.11CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
Currículo é um importante elemento constitutivo da organização escolar, é um meio
de construção social do conhecimento pressupondo a sistematização da ação educativa
através de práticas produzidas em contextos concretos e dinâmicas sociais, políticas,
culturais, intelectuais e pedagógicas (DCEs 2008). É toda ação educativa. Ao estabelecer
um currículo, estão presentes, a concepção que se tem da função da escola e o tipo de
formação que se pretende proporcionar aos educandos.
Currículo é muito mais do que uma simples lista de conteúdos. Planejar o currículo
implica tanto na escolha dos conteúdos de ensino, quanto à organização de experiências e
situações que garantam a aprendizagem. Inclui não só conteúdos, mas também
metodologias de ensino, objetivos a alcançar e formas de avaliação. É necessário pensar no
significado do currículo como um todo em movimento presente no processo de ensino e
aprendizagem. Assim, o currículo é tudo aquilo que acontece antes, durante e depois do
processo educativo escolar, e o que com ele estabelece alguma relação.
5.11.1 RELAÇÃO ENTRE CONTEÚDO, MÉTODO, CONTEXTO SÓCIO CULTURAL E
FINS DA EDUCAÇÃO
O conteúdo e o método na escola envolvem uma busca de transformações que
intencionam minimizar problemas de ordem social, pois a escola está inserida numa
sociedade cujo modelo precisa ser questionado, pensado nos aspectos pedagógicos e
cognitivos da produção de conhecimento e também nos aspectos sociais envolvidos.
É preciso que as ações do processo de ensino com ênfase na aprendizagem façam
com que os métodos pedagógicos tenham ligação com a vida real e o contexto social do
aluno. As estratégias pedagógicas são elementos essenciais no processo de mediação
entre o conteúdo e reconstrução/assimilação significativa do conhecimento cientifico das
novas gerações, afim de que os fins da educação sejam realmente alcançados e haja
modificações no comportamento dos alunos.
38
5.11.2 RELAÇÕES ENTRE CONCEPÇÕES DE HOMEM, MUNDO, SOCIEDADE,
EDUCAÇÃO, APRENDIZAGEM ETC. E A FINALIDADE DOS CONTEÚDOS
Sendo o homem um ser biopsicossocial que por meio do conhecimento pode exercer
sua racionalidade e através dela agir para a transformação da realidade, a prática
pedagógica deve contribuir para a formação do cidadão. Portanto é preciso que se torne
acessível a todo ser humano tudo que lhe é necessário para viver com dignidade, e que
gradativamente a educação escolar através de seus conteúdos faça desenvolver no aluno
suas habilidades físicas, morais e intelectuais num continuo esforço de manter a igualdade e
o respeito ao direito de acesso ao conhecimento historicamente acumulado.
5.11.3 RESPEITO À IDENTIDADE CULTURAL DO ALUNO NA PERSPECTIVA DA
DIVERSIDADE CULTURAL
A identidade cultural diz respeito a todo tipo de histórias, memórias e vivências que o
educando possui, ou seja, é todo tipo de cultura e experiências que fazem parte de sua
própria vida, e que traz para a escola, visto que, antes de estarem inseridos no contexto
escolar, possuem uma história de vida e identidade.
5.11.4 ARTICULAÇÃO DOS SABERES DAS ÁREAS DO CONHECIMENTO, DO ALUNO,
DO CONTEXTO HISTÓRICO SOCIAL E FUNÇÃO DE MEDIAÇÃO DO PROFESSOR
O conceito de mediação relaciona-se à idéia de interação na pratica pedagógica,
assim a construção de significados articula as experiências do aluno e do professor, bem
como os procedimentos e recursos materiais e discursivos utilizados no processo ensino-
aprendizagem. O fato de tornar as aulas mais ativas e interessantes para os alunos, não
garante, por si só, uma pedagogia mais consistente. É preciso que o professor domine
constantemente os fundamentos explicativos dos objetos de conhecimentos, inclusive os
fundamentos da própria pratica pedagógica e, apoiado neste domínio, consiga viabilizar o
método e as estratégias mais pertinentes para o processo de ensino-aprendizagem e que
melhor promovam a participação dos alunos.
A mediação pedagógica se realiza no momento em que o professor e os alunos
estão em sala de aula e em todo o espaço escolar, é antecedida e seguida de atitudes e
ações específicas de cada parte, considerando sempre a presença dos elementos
mediadores essenciais à aprendizagem. São vários os elementos do processo de mediação,
39
ente eles: as técnicas pedagógicas, a ação do professor, sua atitude profissional, a forma de
tratar os conteúdos, os relacionamentos professor/aluno e aluno/aluno, a ligação dos
mesmos com a vida real e o contexto social maior.
5.11.5 RELAÇÃO PROFESSOR – ALUNO
A relação professor-aluno é a interação que se estabelece através das ações
realizadas no desenvolvimento do ensinar e do aprender. O aprender torna-se mais
interessante quando a relação entre professor-aluno baseia-se na troca de conhecimento. E
depende do clima estabelecido pelo professor, da sua relação empática com os alunos, de
sua capacidade de ouvir, refletir e discutir o nível de compreensão dos mesmos, e da
criação das pontes entre o seu conhecimento e o deles, visto que, o aluno possui um
conhecimento assistemático, e o professor como detentor e mediador do conhecimento
científico, possibilita esse processo de apropriação do conhecimento sistematizado,
buscando a formação do cidadão, ampliando sua visão de mundo.
5.11.6 INTERVENÇÃO DO PROFESSOR NO PROCESO DE PROCESSO ENSINO E
APRENDIZAGEM
É a mediação feita entre os elementos (técnicas, conteúdos e metodologias)
utilizados pelo professor para a construção do conhecimento do aluno, pois desta forma,
este com o auxílio e orientação do professor, apropria-se dos conhecimentos socialmente
produzidos e sistematizados para enfrentar e responder aos problemas.
A intervenção (mediação) do professor é muito importante no processo ensino e
aprendizagem, através desta o educador faz as observações necessárias e busca
compreender como se processa a aprendizagem do aluno, quais suas potencialidades e
dificuldades. A qualidade da intervenção do professor em sala de aula transforma-se a partir
do momento em que leva em consideração que a aprendizagem é um processo contínuo,
portanto elas devem ser constantes e através de metodologias adequadas para que a
aprendizagem ocorra de fato.
40
5.11.7 RELAÇÃO ENTRE FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR E A DINÂMICA
DE SUA PRÁTICA EM SALA DE AULA
A formação continuada é fundamental para o conhecimento teórico-prático dos
professores, pois através dela, o professor fundamenta sua ação didática, autoavalia sua
prática de sala de aula e ainda se especializa em busca de sua promoção profissional.
Segundo Paulo Freire “as qualidades e virtudes são construídas por nós no esforço
que nos impomos para diminuir a distância entre o que dizemos e fazemos”, portanto, a
dinâmica de sala de aula é dependente com do conhecimento que o professor detém e do
seu esforço em desenvolvê-lo de forma criativa, dinâmica e integrada a concepção que se
assume.
5.11.8 INTERDISCIPLINARIDADE E CONTEXTUALIZAÇÃO
A interdisciplinaridade é a forma mais forte de pluridisciplinaridade, aquela onde
existe realmente uma interação entre as disciplinas escolares. É uma concepção da divisão
do saber que frisa as interdependências existentes entre as disciplinas, onde o ensino e
aprendizagem de uma disciplina torna-se incompleta sem o histórico fundamentado na
outra.
E a contextualização é o ato de vincular o conhecimento a sua origem e a sua
aplicação. A reconstrução do conhecimento só é possível diante do que foi traçado pela
historia, humana, tendo como objetivo sua aplicabilidade na vida prática do aluno.
5.12 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo pelo qual se procura identificar, aferir, investigar e
analisar as modificações do comportamento e rendimento do aluno, do professor e do
sistema, confirmando se a construção do conhecimento se processou, seja este teórico ou
prático.
De acordo com a LDB 9394/96, a avaliação deve ser contínua e cumulativa em
relação ao desempenho do estudante, com prevalência doa aspectos qualitativos sobre os
quantitativos. E ainda o Art. 1º da Deliberação nº 007/95 CEE diz que.
“A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do
ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da
aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
41
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como diagnosticar seu resultados e atribui-lhes
valor.”
Portanto, a avaliação do rendimento escolar é um juízo de valor sobre conteúdos
relevantes, comparados a uma mensuração respeitando as diferenças, para uma tomada de
decisão. É um processo pelo qual o professor e os alunos apreciam seu desempenho no
processo de ensino e de aprendizagem. (Luckesi, 2006). É, portanto, o ponto de partida e de
chegada ao desenvolvimento do conhecimento.
5.12.1 CONCEITO EXPRESSO NA PROPOSTA PEDAGÓGICA
Avalia-se para verificar a aprendizagem dos alunos, a prática dos professores, a
gestão e o currículo escolar, bem como o próprio sistema. A avaliação também tem como
pressuposto oferecer ao professor oportunidade de verificar, continuamente se as
atividades, métodos, procedimentos, recursos e técnicas que ele utiliza estão possibilitando
ao aluno alcançar os objetivos propostos. Enfim, avalia-se para subsidiar a tomada de
decisões em relação à comunidade do trabalho pedagógico.
A avaliação escolar será eficiente e eficaz se ocorrer de forma interativa entre
professor e aluno, num processo contínuo, sistemático, compreensivo, comparativo,
cumulativo, informativo e global.
5.12.2 INDICADORES DA APRENDIZAGEM
Os indicadores da aprendizagem são os resultados apresentados pelos alunos
diante dos diversos instrumentos de avaliação utilizados pelo professor, bem como a
mudança nas ações de aplicação do conhecimento assimilado.
5.12.3 CRITÉRIOS DE PROMOÇÃO
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada a
apuração de sua frequência. Para a promoção do aluno, a avaliação da aprendizagem terá
os registros de notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero),
resultado da somatória dos vários instrumentos avaliativos.
42
5.12.4 PERIODICIDADE DE REGISTRO DA AVALIAÇÃO
As avaliações são realizadas a partir dos conteúdos trabalhados, e a cada
instrumento avaliativo desenvolvido são registradas no Livro Registro de Classe, fazendo-se
a somatória ao final dos bimestres.
5.12.5 RESULTADO DA AVALIAÇÃO
O resultado da avaliação é a condição que possibilita ao professor diagnosticar as
necessidades de aprendizagem dos alunos, devendo este, sempre que necessário, retomar
o processo ensino e aprendizagem para melhor compreensão e assimilação dos conteúdos.
5.13 PLANOS DE AVALIAÇÃO
5.13.1 ADAPTAÇÃO CURRICULAR
Para os alunos com necessidade educativas especiais o pressuposto de que a
escola pública é de direito todos, é garantido por lei, e assegurado o direito ao acesso e ao
atendimento preferencial na escola pública regular. Essa conquista leva em conta a
diversidade humana e traz pra a escola e assim para os sistemas de ensino, o desafio de
construir coletivamente as condições para o atendimento a estes alunos.
Nesse sentido, para os alunos com necessidades educacionais especiais,
dificuldades de aprendizagem e outros similares, são desenvolvidos atividades específicas
considerando seus limites. E ao final de cada ano letivo é emitido parecer descritivo sobre o
desenvolvimento dos alunos pelo professor de apoio ou recursos, anexando-os à avaliação
regular.
5.13.2 RECUPERAÇÃO
A recuperação de estudos é direito dos alunos independentemente do nível de
apropriação dos conhecimentos básicos e registros de notas superiores ou inferiores à
média exigida por lei, dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino e
aprendizagem em todas as disciplinas da grade curricular.
43
5.13.3 CLASSIFICAÇÃO
É o procedimento que o estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno em
série, período ou etapa de estudo compatível com a idade, experiência e desenvolvimento,
adquiridos por meios formais ou informais, independente de frequência escolar anterior.
5.13.4 RECLASSIFICAÇÃO
A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza através da avaliação
do aluno matriculado e com frequência na série, ano, disciplina sob a responsabilidade do
estabelecimento de ensino, que encaminha o aluno à etapa de estudos compatível com a
experiência e desempenho escolar demonstrado.
5.13.5 AVALIAÇÃO FINAL
A avaliação final é a ação avaliativa realizada ao final do ano, tendo em vista, todas
as mensurações obtidas durante o período letivo considerando a média 6,0 (seis vírgula
zero) e a frequência mínima exigida (75% do total de horas letivas) em cada disciplina, para
a promoção ou certificação de conclusão, fundamentadas pela LDB 9394/96.
5.13.6 PROCEDIMENTO DE INFORMAÇÕES AOS PAIS
As informações aos pais sobre o desempenho escolar dos seus filhos são
evidenciadas através de reuniões para tratar de assuntos gerais e para entrega de boletins,
editais emitidos pela Escola, e bilhetes informativos impressos e também no
acompanhamento espontâneo dos pais, anotações no caderno realizadas pelos
professores.
6.0 MARCO OPERACIONAL
O marco operacional visa orientar como serão realizadas as ações propostas pela
escola, delimitando atividades, finalidades, objetivos, metas e tomadas de decisões com
vistas a intervenção na realidade escolar.
44
6.1 PLANO DE AÇÃO – GRANDES LINHAS DE AÇÃO
No momento histórico em que vivemos muitas questões atingem, a educação, entre
elas a grande circulação e fácil acesso as informações, que, no entanto não se configuram
como aprendizagem de conhecimentos científicos sistematizados, atribuídos a escola e sue
profissionais desafios e instabilidades nunca antes vividos.
Os desafios e angustias levam à necessidade de definir e estruturar as ações do
processo educacional e pedagógico. A gestão democrática deve-se efetivar através da
participação responsável de todos nas decisões, acompanhamento e avaliação das ações
mediante o compromisso coletivo com os resultados de ensino e da aprendizagem.
Assumindo uma filosofia para a formação humana, dentro da concepção histórico-
critica, a escola procura formar o ser/aluno para o exercício da cidadania consciente na
sociedade da qual faz parte.
Nesta perspectiva, este Plano de Ação estrutura-se de forma a conseguir a
participação de tosos: comunidade escolar, órgãos colegiados, comunidade em geral, com
autenticidade, transparência e objetividade.
PLANILHA PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA
Objetivos Específicos Ações a serem desenvolvidas Cronograma
*Proporcionar um ambiente
de trabalho agradável e
prazeroso
*Tornar coletivo o processo
educativo evidenciado numa
gestão democrática
* Acompanhar o processo
ensino e aprendizagem
*Organizar as ações
curriculares da escola
* Buscar no convívio diário, o
diálogo amigável, para tornar
o ambiente acolhedor
respeitando as diferenças
*Discussões e reflexões
sobre as ações educativas
em reuniões pedagógicas e
durante as horas atividades
* Intervenções com a equipe
diretiva, pedagógica e
docente
*Planejamento e execução
de atividades educativas que
favoreçam a construção do
conhecimento e o respeito ao
* durante o ano letivo
* diariamente
*durante o ano letivo
* durante o ano letivo
45
primando pelo êxito do
processo ensino-
aprendizagem e a
valorização do docente
*Promover e ou subsidiar as
ações relacionadas a Agenda
21 e ao PEP
* Subsidiar a ação
pedagógica de sala de aula
*Subsidiar a elaboração do
Plano de Trabalho Docente
*Acompanhar o trabalho das
salas de Apoio e Recurso
* Promover e organizar as
ações de formação
Continuada, ofertadas pela
SEED e Escola
* Planejar e organizar
capacitação tecnológica para
os docentes com o CRTE
*Subsidiar as preparações de
professor como mediador
dessa construção
*Organização e
acompanhamento das ações
escolares relativas aos
programas Agenda 21 e PEP
*Acompanhamento
pedagógico na hora atividade
realizado pela equipe
pedagógica em auxílio aos
professores, abordando o uso
das novas tecnologias na
prática docente e outros
assuntos pertinentes ao
ensino e a aprendizagem
* Apresentar sugestões,
assessorar a construção do
PTD e acompanhar sua
aplicação em sala de aula
* Auxílio aos professores com
sugestões, acompanhando o
desempenho e a frequência
dos alunos
* Preparar reuniões para
estudos, reflexões e debates
*Acompanhamento das
ações de aprimoramento do
uso das tecnologias
*Auxílio aos na elaboração e
montagem do material
preparatório para as
olimpíadas de Matemática e
Prova Brasil
*Organizar e favorecer o
*durante o ano letivo
* durante o ano letivo
*durante o ano letivo
* semanalmente
* durante o ano letivo
* semestralmente
46
atividades para a OBMEP e
prova Brasil
*Direcionar o trabalho da
Equipe Multidisciplinar
buscando a participação de
todos
*Colaborar com a
conscientização da
comunidade escolar sobre a
possibilidade de surtos de
doenças como dengue, gripe,
conjuntivite, meningite, etc e
a necessidade de cuidados
pela aglomeração diária de
pessoas no ambiente escolar
*Direcionar e conscientizar a
comunidade escolar sobre a
coleta seletiva do lixo escolar
* Buscar apoio e parcerias
com as entidades escolares (
Conselho Escolar, APMF,
Grêmio Estudantil), Pais,
Conselho Tutelar, Patrulha
Escolar, Entidades Religiosas
e Comunidade em geral.
*Organizar reuniões entre
equipe pedagógica, diretiva e
agentes educacionais
*Incentivar as famílias para a
participação e
acompanhamento da vida
escolar dos filhos
desenvolvimento das ações
da equipe Multidisciplinar e
incentivar professores e
alunos à participação efetiva
* Disseminação dos materiais
enviados pela secretaria da
saúde através das visitas as
salas de aula
*Organização da separação
do lixo e acompanhamento
das ações do coletivo escolar
*Preparar e executar
reuniões pedagógicas, e de
Conselho de Classe com a
participação dos diversos
setores de apoio pedagógico
ao ensino e a aprendizagem
*Preparar e realizar as
reuniões numa dinâmica de
grupo para planejamento e
execução das ações gerais
da escola
*Realização de reuniões com
os pais para demonstrar-lhes
a necessidade de
acompanhamento do
rendimento e da frequência
dos filhos
* Reunir equipe docente,
pedagógica e diretiva para
*durante o ano letivo
*durante o ano letivo
*durante o ano letivo
*durante o ano letivo
*Bimestralmente ou quando
se fizer necessário
*durante o ano letivo
47
* Acompanhar o processo
avaliativo observando
instrumentos e critérios
utilizados
* Buscar diminuir o índice de
reprovação
* Comunicar o desempenho
dos alunos para as famílias
*Organizar e participar das
festas comemorativas
(colegiado escolar)
*Zelar pela conservação do
ambiente escolar e do meio
ambiente
*Zelar pela disciplina e
organização da escola
* Realizar os pré -conselhos
de classe, Conselhos de
Classe e pós -conselho de
classe
refletir, definir e prever a
aplicação dos instrumentos e
critérios de avaliação
* Estudos com professores
sobre avaliação na hora
atividade, considerando as
necessidades específicas de
cada aluno.
* Reunião com as famílias
para a entrega de boletins
* Planejamento e
organização de festas
comemorativas (festa junina,
dia do estudante, dia do
professor, encerramento do
ano letivo, etc.)
* Acompanhar e direcionar o
coletivo escolar (direção,
equipe pedagógica,
professores, agentes
educacionais I e II e os
alunos) para executar ações
que condizentes com
conservação do meio
ambiente e no caso
principalmente do ambiente
escolar
* Receber pais, alunos, dar
recados, acompanhar
entrada e saída dos alunos e
participar de todos os
eventos quando solicitado
(colegiado escolar).
*Estruturação, organização e
direcionamento os pré-
conselhos, conselhos e pós -
conselhos de classe para
executar as ações definidas
nos mesmos
*durante o ano letivo
*
*bimestralmente
* durante o ano letivo
*bimestralmente
* nas datas específicas
* durante todo o ano letivo
* durante o ano letivo
* bimestralmente e Conselho
Final
48
6.1.1 OBJETIVOS, METAS, AÇÕES ADMINISTRATIVAS, FINANCEIRAS E POLÍTICO-
PEDAGÓGICAS
Ao considerar e assumir que a escola é a instituição social que concretiza as relações
entre educação, sociedade e cidadania, sendo a principal responsável pela formação das
novas gerações, o colegiado da Escola Estadual Afrânio Peixoto – Ensino Fundamental
estabeleceu como objetivo primordial conduzir os alunos à construção de um conhecimento
que lhes dê base para estudos futuros, além de fortalecer-lhes a formação intelectual e a
construção de valores para o exercício da cidadania.
A escola estabeleceu como metas oferecer conhecimentos significativos, para serem
utilizados no dia-a-dia, de forma que o educando possa melhorar o mundo em que vive,
possibilitando a ele lutar pelos seus direitos, cumprir com seu papel de cidadão consciente,
respeitando as diversidades culturais em suas relações ético-sociais, considerando sempre
as desigualdades da sociedade a qual pertence.
As ações administrativas e financeiras priorizam o bom andamento do processo
educativo. Assim a organização e a dinâmica das relações administrativas dentro do
colegiado será sempre de estabelecer a ligação entre o burocrático e o teórico-prático do
ensino e da aprendizagem, de forma coerente e consciente, ou seja, determinando quando,
onde e como as ações devem ser realizadas.
As ações político-pedagógicas dentro de uma gestão democrática é um exercício de
cidadania, e o compromisso de cada um, em cada segmento escolar fará com que o ensinar
e o aprender tenha maior significado na construção do conhecimento. Então, cada equipe
terá seu Plano de Ação conjugados num mesmo objetivo de envolver-se, apoiar, e auxiliar
as ações administrativas e pedagógicas, compartilhando decisões e informações, buscando
sempre a transparência.
6.1.2 PDE-ESCOLA
Inicialmente houve avaliação diagnóstica dos alunos para o desenvolvimento das
ações norteadoras do trabalho pedagógico com implantação da sistemática de
acompanhamento do desempenho dos alunos. Estão previstas reuniões mensais para
discutir as dificuldades encontradas e propostas de solução, estudos do Projeto Político
Pedagógico, realimentação da Proposta Curricular e Plano de Trabalho Docente,
aprimoramento do uso das novas tecnologias, elaborar programa de capacitação de
49
professores, realização de palestras com profissional docente para abordagem de temas
pedagógicos. E, ainda a aquisição de material didático- pedagógicos para todas as
disciplinas com o objetivo de estimular a aprendizagem.
6.1.3 FACILITADORES DA APRENDIZAGEM
Para efetivar as ações pedagógicas de maneira adequada, torna-se necessário a
utilização de alguns facilitadores da aprendizagem. Entre eles estão recursos pedagógicos
como: planejamento das aulas (Plano de Trabalho Docente), metodologia diversificada, uso
de materiais didático-pedagógicos, da imprensa escrita e dos recursos áudio visuais e
tecnológicos. Além destes, o embasamento teórico dos professores, os grupos de estudos,
as análises e reflexões, a autoavaliação docente e discente compõe um conjunto de fatores
que direta ou indiretamente influenciam na aprendizagem, portanto são propostas como
ações do colegiado escolar.
6.1.4 DISCUSSÃO CONTINUADA E COLETIVA DA PRÓPRIA PRÁTICA PEDAGÓGICA
As discussões e as decisões sobre a prática pedagógica na escola se efetivam na
hora atividade, em reuniões pedagógicas, nos Conselhos de Classe, nas reuniões com
outros órgãos colegiados (Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil) e nas formações
continuadas estruturadas pela SEED.
6.1.5 INTERVENÇÃO CONSTANTE DO PROFESSOR NO PROCESSO DE
APRENDIZAGEM DO ALUNO
A aprendizagem se torna real e perceptível a partir das intervenções do professor. É a
decisão sobre o quê e para quê se realizam as intervenções que determinam o avanço da
aprendizagem. Portanto, é fundamental um Plano de Trabalho Docente, que contemple os
conteúdos escolares e as formas de intervenção constante, principalmente aquelas
destinadas aos alunos que frequentam as salas de recurso e apoio o que favorecerá a
construção do conhecimento.
50
6.1.6 RELAÇÃO ENTRE FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR E A DINÂMICA
DE SUA PRÁTICA EM SALA DE AULA
A formação Continuada é fundamental para os professores, pois através dela estarão
se preparando e adquirindo conhecimentos para melhorar sua prática pedagógica diária. É,
portanto o conhecimento teórico-prático das capacitações que embasam a dinâmica de sala
de aula. Na escola esta formação dar-se-á com estudos na hora atividade, em reuniões
pedagógicas, nos conselhos de classe e pela oferecida pela SEED.
6.1.7 MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS A SEREM ALCANÇADAS
As mudanças significativas fazem parte do processo de construção do conhecimento,
pois, na medida em que há assimilação de saberes transforma-se o agir, porém, isto não
acontece ocasionalmente, mudanças precisam ser desejadas, planejadas e assumidas
coletivamente. Assim, algumas transformações estão previstas no Plano de Ação da escola,
tais como: evitar elevação do índice de evasão e da reprovação, melhoria da qualidade do
ensino, bem como, o comprometimento profissional dos docentes, equipe pedagógica e
diretiva com a formação intelectual em busca de conhecimentos teóricos que embasam a
prática de sala de aula.
6.1.8 ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE, REUNIÕES PEDAGÓGICAS E CONSELHO
DE CLASSE
Na Hora Atividade refletimos sobre a prática docente, tendo em vista o aprimoramento
do trabalho pedagógico através de estudos que embasam novas metodologias e técnicas. É
realizado o acompanhamento dos alunos quanto às dificuldades de aprendizagem e os
problemas disciplinares.
Neste momento há interação entre os professores e equipe pedagógica, centrado no
processo ensino e aprendizagem, direcionando a atenção para orientação e coordenação
junto aos mesmos. Há seleção e organização dos conteúdos, análise e decisão sobre as
diferentes formas de organizar os espaços físicos e gestão de sala de aula, definindo-se
também os instrumentos e critérios de avaliação e as interferências necessárias para sanar
as dificuldades apresentadas na aprendizagem.
E ainda, os professores preparam suas aulas, elaboram e corrigem atividades,
selecionam conteúdos e material didático fazendo uso das tecnologias.
51
As reuniões pedagógicas são realizadas aos sábados, seguindo o calendário escolar e
nelas discutem-se as dificuldades do dia a dia e as possibilidades para melhoria do ensino e
da aprendizagem. Há ainda reuniões extraordinárias sempre que necessário.
Sabendo-se que a avaliação não é um fim, mas um processo onde se busca solução
para as necessidades dos alunos, o Conselho de Classe na escola configura-se em três
dimensões: o pré-conselho de classe, onde se trabalha com professores e alunos sobre os
pontos positivos e negativos do processo do educativo; o conselho de classe propriamente
dito onde são discutidas e analisadas as dificuldades encontradas nas situações educativas
e avaliativas diárias e para as quais se define ações individuais e coletivas em busca de
melhoras e o pós-conselho no qual são efetivadas as ações definidas no conselho de
classe, na busca de meios que favoreçam o ensino e a aprendizagem.
6.1.9 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A recuperação de estudos é concomitante ao processo de ensino, sempre que se
observa dificuldades na assimilação do conhecimento de acordo com os objetivos
propostos, torna-se necessário a retomada destes estudos. Recupera-se a defasagem na
construção do conhecimento sistematizado, os conteúdos são novamente trabalhados,
utilizando-se de metodologias diferenciadas e novas estratégias de ensino.
6.1.10 ENCAMINHAMENTOS DE AÇÕES CONCRETAS PARA AS DIFICULDADES DOS
ALUNOS
Após a constatação das dificuldades de aprendizagem através de diagnóstico feito
pelos professores de cada disciplina, psicólogos, equipe pedagógica e professores
especializados, os alunos são encaminhados para atendimento específico e individualizado
(Sala de Apoio ou Recurso). Este trabalho tem como objetivo facilitar o resgate de pré-
requisitos importantes ao desenvolvimento da aprendizagem, ou ainda, buscar meios que
possam fazê-los avançar até o limite de suas possibilidades.
6.1.11 PLANO DE TRABALHO DOCENTE (RELAÇÃO ENTRE PPP, PPC E PTD)
Diante do objetivo proposto no PPP, que é de formar o cidadão consciente de seus
atos e de propiciar aos educandos meios que possibilitem a construção do conhecimento, a
elaboração da Proposta Curricular e do Plano de Trabalho Docente está estruturada
52
segundo os mesmos princípios filosóficos a fim de que possam, com coerência, alcançar os
objetivos de cada processo específico. Portanto, está inserido num processo maior que
objetiva a formação do educando como um todo, capaz de interpretar o mundo, interagir e
avançar seu conhecimento em busca da transformação social.
6.1.12 DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO GERAL DO DESEMPENHO (DOS DOCENTES,
PEDAGOGOS, FUNCIONÁRIOS E DIRETORES).
O Plano para avaliação geral do desempenho de todo o colegiado (docentes,
funcionários, pedagogos e diretores), dar-se-á mediante a efetivação do trabalho
pedagógico, apresentados através do Conselho de Classe, reuniões pedagógicas, resultado
das avaliações, participação dos alunos e da comunidade. Neste contexto, a autoavaliação
e as análises reflexivas sobre o processo, é o meio mais indicado para rever ações e
apontar novos direcionamentos para o ensino e a aprendizagem.
6.1.13 RECURSOS FINANCEIROS
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional abriu espaços e instrumentos legais
de afirmação da centralidade da unidade escolar nos sistemas educacionais. Determina a
referida lei, em seu Art. 12 que são incumbências dos estabelecimentos de ensino “elaborar
e executar sua proposta pedagógica” (inciso I) e “administrar seu pessoal e seus recursos
materiais e financeiros” (inciso II). Essas incumbências marcam a intenção da aplicabilidade
destes recursos pela unidade escolar em direção a uma proposta de qualidade do ensino.
Os recursos enviados pela SEED através do Fundo Rotativo e distribuídos em dez
parcelas, são utilizados para as necessidades básicas da escola, entre elas: material
didático, esportivos, material de limpeza, utensílios de copa e cozinha. A escola através do
Programa Escola Cidadã recebe uma verba em cinco parcelas destinada ao complemento
da merenda e outra, em duas parcelas para prestação de serviços.
O Programa Dinheiro Direto na Escola é enviado anualmente com o objetivo de suprir
as necessidades, complementando outros recursos a fim de garantir o atendimento da
instituição.
Estes recursos são percebidos de forma positiva pela escola, pois o atendimento do
que foi determinado no Projeto Político da Escola é viabilizado em decorrências desses
recursos e que garantem a autonomia da escola, melhorando a qualidade do ensino. As
53
verbas do Fundo Rotativo são gerenciadas pela Direção e o Conselho Escolar e a verba do
PDDE pela Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF).
6.1.14 ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA (FUNÇÕES ESPECÍFICAS DA
COMUNIDADE ESCOLAR)
A organização interna da escola estrutura-se de acordo com o Regimento Escolar,
sendo que ao Diretor compete administrar a escola em todos os aspectos,
responsabilizando-se juntamente com as instâncias colegiadas através de seus
representantes por todas as ações escolares. À equipe pedagógica compete o
desenvolvimento do trabalho voltado para o ato pedagógico devendo promover, organizar,
coordenar, orientar, intervir, participar e acompanhar todo o processo educativo. Aos
professores cabe a responsabilidade de toda ação educativa, tendo como compromisso
primordial elaborar, organizar, desenvolver, participar e assegurar o bom desempenho do
ensino e da aprendizagem.
Aos funcionários compete desenvolver todas as atividades de sua responsabilidade
com profissionalismo, respeito e dedicação, sabendo-se que na escola também são
educadores.
6.1.15 RELAÇÕES ENTRE ASPECTOS ADMINISTRATIVOS E PEDAGÓGICOS.
As relações entre os aspectos administrativos e pedagógicos devem estar em
consonância, pois o resultado a ser apresentado compõe um todo que assegura a
elaboração, organização, desenvolvimento e o sucesso das ações educativas propostas no
Projeto Político Pedagógico.
As boas relações entre aspectos administrativos e pedagógicos auxiliam na solução
das dificuldades que muitas vezes são vistas como problemas isolados, porém, do ponto de
vista pedagógico a responsabilidade, cabe ao coletivo o sucesso ou insucesso do processo
educativo.
6.1.16 QUALIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS PEDAGÓGICOS
A escola possui 12 salas, de tamanho médio, sendo dez, utilizadas para as aulas, uma
para a Sala de Recursos e outra para Sala de Apoio. A Biblioteca está instalada em um
espaço pequeno e improvisado.
54
A cantina da escola ampliada havendo espaço para a cozinha quanto para a
acomodação da merenda escolar.
Há dois banheiros maiores para os alunos (masculino e feminino) e dois banheiros
pequenos para os funcionários. E ainda, banheiro adaptado para os alunos com
necessidades especiais.
O laboratório de informática está instalado em uma boa sala. O refeitório é coberto,
com tamanho adequado para o atendimento aos alunos.
As quadras são boas favorecendo o bom andamento das atividades nas aulas de
Educação Física e em atividades extraclasse.
6.1.17 FAMÍLIA E COMUNIDADE
A articulação entre família e comunidade escolar se processa através dos encontros
determinados em calendário ou de acordo com a necessidade, há reuniões extraordinárias
para o acompanhamento do desempenho escolar dos alunos, palestras sobre temas
diversos, festividades, apresentações culturais e jogos esportivos.
6.1.18 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO E A PRÁTICA DOCENTE
A escola é o lugar de concepção, realização e avaliação do projeto educativo,
portanto, necessita organizar seu trabalho pedagógico observando as características de
seus alunos. Nessa perspectiva, é fundamental que ela assuma sua responsabilidade,
buscando permanentemente a reflexão e discussão dos problemas, na busca de alternativas
viáveis à efetivação de sua intencionalidade.
A organização do trabalho pedagógico que se pretende na escola, exige a consciência
e a participação de todos, desde o momento de seu planejamento, desenvolvendo-se em
dois sentidos: o trabalho como um todo e o trabalho da sala de aula - espaço de
aprendizagem, onde se dá o encontro professor/alunos. O trabalho como um todo é
estabelecido em conjunto, com ações comuns a todos para que as funções educativas
atinjam de forma eficiente e eficaz as suas finalidades; o trabalho de sala de aula, que diz
respeito à prática docente corresponde ao desenvolvimento de ações pré-estabelecidas no
planejamento e Plano de Trabalho Docente, em consonância com a Proposta Curricular e as
Diretrizes Curriculares buscando um ensino de qualidade que favoreça a aquisição do
conhecimento sistematizado.
55
6.2 REDIMENSIONAMENTO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA
6.2.1 CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar como órgão de gestão, criado para garantir a legitimidade das
ações da escola é concebido como local de debate e tomada de decisões, permitindo que
todo o colegiado explicite seus interesses, suas reivindicações sobre o processo educativo.
Desta forma o Conselho Escolar em exercício atua auxiliando nas decisões importantes,
procurando legitimar as atividades escolares.
6.2.2 CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe como instância de avaliação permanente induz a indagações
sobre como saber avaliar: a quem? O quê? Como? Quando? E para quê?, com o propósito
de direcionar as discussões, para refletir sobre o processo avaliativo, revendo as relações
pedagógicas e contribuindo para alterar, quando necessário, a organização do trabalho em
sala de aula.
O Conselho de Classe da escola efetiva oportunidades de ação-reflexão, num
acompanhamento contínuo entre equipe diretiva, pedagógica e dos professores para com a
ação pedagógica.
6.2.3 GRÊMIO ESTUDANTIL
O Grêmio Estudantil como organização onde se cultiva o interesse dos alunos, onde
eles têm possibilidade de democratizar decisões e formar o sentimento de responsabilidade
para resolver problemas entre si, devendo então seus representantes tornar-se o elo entre a
direção, a equipe pedagógica e a comunidade. Desse modo, os alunos como atores e
protagonistas exercem uma atuação na promoção de atividades culturais, artísticas e
desportivas, participam do conselho de classe e atuam na promoção e conservação da
limpeza do ambiente escolar.
6.2.4 ELEIÇÃO DO ALUNO REPRESENTANTE DE TURMA
O aluno representante de turma sendo o elo entre a sala de aula e a comunidade
escolar, contribui para o bom andamento de todas as atividades escolares internas e
externas. São escolhidos através de eleição direta. Logo após, há com esses alunos a
56
orientação sobre a função para que eles possam desempenhar como colaboradores da
escola na melhoria da aprendizagem.
6.2.5 ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS (APMF)
Como instituição auxiliar, cuja finalidade é colaborar com o aprimoramento do ensino e
na integração família - escola - comunidade, portanto a APMF da escola exerce a função de
deliberar juntamente com a direção e Conselho Escolar sobre as verbas recebidas pela
escola. E também desenvolve um trabalho com a família no acompanhamento do estudo
dos filhos, e além de também participar de atividades culturais, palestras, reuniões que
envolvem alunos, professores, funcionários ou a comunidade.
6.3 FORMAÇÃO CONTINUADA
Considerando a realidade do ensino e as novas concepções educacionais assumidas
há necessidade da formação continuada. Então esta é realizada, através das formações
propostas pela SEED determinadas em calendário, reuniões pedagógicas, estudos na hora
atividade, através de informações, leituras coletivas de artigos, capítulos de livros e excertos
de textos. E ainda palestras a toda comunidade escolar, com profissionais especializados,
que possam contribuir para o desenvolvimento intelectual e comportamental de toda a
comunidade.
6.4 AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS
Durante o período letivo são realizadas atividades diversificada a partir do
conhecimento e questionamento da realidade, que geram aprendizado de conceitos e
valores. Assim as ações didático-pedagógicas da escola são desenvolvidas a partir de
eventos com a participação dos professores, alunos, pais e ou responsáveis e comunidade
em geral. Tais eventos como jogos escolares, semana cultural, exposições dos trabalhos
escolares sobre os vários temas importantes da atualidade (questões ambientais, Agenda
21, sociais, culturais – Dia da Consciência Negra, entre outros).
57
6.5 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS E DIVERSIDADE
Os desafios educacionais contemporâneos dizem respeito à construção da cidadania,
e, uma prática educacional voltada para a realidade social, para os direitos e
responsabilidades sociais que implicam no envolvimento da comunidade escolar em buscar
através de estudos sobre a Sexualidade, Enfrentamento à Violência na Escola, Prevenção
ao uso Indevido de Drogas, Educação Ambiental História e Cultura Afro-brasileira, Africana
e Indígena e outros, fundamentos para construir uma sociedade livre, justa e solidária,
promovendo o bem de todos sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação.
Dessa forma, por meio de formação continuada e assessoramento da equipe
pedagógica são oferecidos subsídios teórico-metodológicos aos profissionais da educação
para que estes realizem adequadamente abordagem pedagógica dos referidos assuntos.
Com exceção da História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena para a qual há um
plano de ação da Equipe multidisciplinar (anexo), os demais temas são inseridos nos
conteúdos ou trabalhados distintamente através de ações diversificadas. Assim, os temas
tanto da diversidade quanto os desafios educacionais contemporâneos serão planejados e
desenvolvidos a partir da PPC das disciplinas fazendo parte dos assuntos diários
trabalhados em sala de aula.
6.6 DIVERSIDADE
A proposta de uma educação voltada para a diversidade coloca a todos nós
educadores, o grande desafio de estar atento às diferenças econômicas, racial, social e
sexual para buscar o domínio de um saber crítico que permita interpretá-las e desenvolver
atividades adequadas considerando tais diferenças, garantindo assim o direito ao acesso e
a permanência com qualidade no processo educacional. As atividades para situação
advindas da diversidade são trabalhadas de forma constante estando inseridas na PPC,
PTD de cada disciplina e em atividades extras da escola, como apresentações, palestras,
filmes, etc.
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7. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
7.1 PLANO DE ACOMPANHAMENTO DO PPP E DE INFORMAÇÃO À COMUNIDADE
O Projeto Político da Escola teve sua realimentação iniciada na Semana Pedagógica
de 2010, (versão preliminar), concluída em 2011 (proposta definitiva), havendo durante este
período estudos e reflexões para definir novos direcionamentos para a ação pedagógica.
Houve portanto a necessidade de várias reuniões do colegiado para análises, debates e
decisões. Aos pedagogos coube otimizar as atividades buscando sempre direcionar as
ações rumo à definição de melhorias para o processo do ensino e da aprendizagem.
O acompanhamento do desenvolvimento da proposta definida e assumida pelo
colegiado acontecerá por meio de reuniões com todos os envolvidos (alunos, professores,
equipe pedagógica, direção, funcionários e representantes das instâncias colegiadas).
As informações à comunidade são realizadas através de editais informativos pré-
determinados para reuniões aos pais e/ou responsáveis para os esclarecimentos sobre a
proposta e sua implementação.
7.2 PARCIPAÇÂO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS
As instâncias colegiadas (Conselho Escolar, Conselho de Classe, APMF, Grêmio
Estudantil, etc.) corresponsáveis pelo desenvolvimento do processo educativo tem
participação nas reuniões realizadas e /ou a realizar para a construção, desenvolvimento e
acompanhamento das propostas a serem implementadas.
7.3 PERIODICIDADE DO ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP
A reflexão do colegiado sobre o trabalho desenvolvido é o melhor instrumento de
aprendizagem e de formação em serviço, já que permite estar diante da própria realidade de
forma crítica.
Portanto, o período de acompanhamento e avaliação do Projeto Político da Escola,
acontece a cada bimestre, para a revisão, análise e realimentação se necessário das ações
pré determinadas com vista à melhoria do processo educativo.
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