Post on 08-Nov-2018
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SOCIEDADE DO AMOR EM AÇÃO
Unidade ll
ESCOLA FLOR DE LIS
Projeto Político Pedagógico
2018
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I- Apresentação
Mantenedora: Sociedade do Amor em Ação CNPJ: 025727330001-26 Telefone: 3033 2523 Endereço: QNB 15 área especial 04 Bloco A e B Samdu Norte Taguatinga-DF Localizada na zona: urbana Data de fundação: 15 de fevereiro 2018. Instituição Educacional: Escola Beija-Flor ll Data da criação: 15 de fevereiro 2018 Data da autorização do conselho de Educação DF 1º de novembro de 2006 Turno de funcionamento: integral nível de ensino ofertado: Educação Básica Etapa de ensino da educação Básica: Educação Infantil de 1 a 3 anos Diretora Pedagógica: Sérvula Reis Pinho Prego .
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Sumário
Apresentação…-………………………………………………………..... pág.2
Sumario...............................................................................................pág.3
Mensagem...........................................................................................pág.4
I. Processo de elaboração do projeto político e pedagógico-.....................pág.5
I.I Origem Histórica, natureza e contexto da Escolinha Beija-Flor… pág. 6
I.2-Diagnostico da comunidade escolar...............................................pág.6
I.3- Caracterização da escola............................................................. pág.7
I.4Diagnostico da realidade escolar.................................................... pág.7,8
II.Fundamentos norteadores da prática educativa……………...…… pág.9.17
III.Missão e objetivosnstitucionais……………………………………… pág.18,19
IV.Organização pedagógica da educação e do ensino oferecidos……... pág.20,23
V.Organização curricular…………………………………………………… pág. 24,36
VI. Objetivos da educação e ensino e metodologia adotada……............. pág. 37
VII. Processos de acompanhamento, controle e avaliação do ensino e da
aprendizagem…………………………………………………………………...... pág. 41
VIII.Processo de avaliação da instituição educacional, com vistas à melhoria da
educação………………………………………………………................... pág.42
IX. Infra-estrutura contendo as instalações físicas, equipamentos, materiais
didático-pedagógicos, sala de leitura, laboratório, pessoal docente, de serviços
especializados e de apoio……………………………….………...................... pág.42
X. Recursos Humanos...................................................................................pág.43
XI. Gestão administrativa e pedagógica……………………………………… anexo
XII. Recursos financeiros ............................................................................ pág.45
XIII. Considerações finais……………………………………………………....... pág. 47
XIV.Referências bibliográficas…………………………………………………. .pág. 48
XV. anexos......................................................................................................pág.51
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Mensagem
A nossa mais elevada tarefa deve ser a
de formar seres humanos livres que sejam capazes
de, por si mesmos, encontrar propósito e direção
para suas vidas.
(Rudolf Steiner)
Ser criança
Ser criança é acreditar que tudo é possível.
É ser inesquecivelmente feliz com muito pouco.
É tornar-se gigante diante de gigantescos pequenos obstáculos.
Ser criança é fazer amigos antes de saber o nome deles.
É conseguir perdoar muito mais fácil do que brigar.
Ser criança é ter o dia mais feliz da vida, todos os dias.
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I- Processo de elaboração do projeto político pedagógico.
Foi realizada no dia letivo temático 21 de fevereiro de 2018 um encontro com
as famílias e coordenação pedagógica da escola, objetivando dialogar e construir
instrumentos para coletar o que as famílias pensam sobre os espaços, tempo e
objetivo do projeto político e pedagógico da escola. A partir das discussões, optou-
se por utilizar um questionário que foi entregue às famílias das crianças e,
posteriormente, a coordenadora mapeou todas as informações obtidas para uma
resposta rápida e eficiente.
As famílias são consideradas protagonistas das ações pedagógicas e
administrativas das escolas, interagindo com o Projeto Político Pedagógico da
Educação Infantil, iniciando um diálogo reflexivo, complementando a interação entre
família e escola.
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I.I – ORIGEM HISTÓRICA, NATUREZA E CONTEXTO DA ESCOLA
BEIJA-FLOR
A Escola Flor Lis, é uma escola sem fins lucrativos, fundada
em 2018 em Taguatinga DF, com o objetivo de ampliar em mais 70% o
atendimento as crianças da comunidade que estão na idade de 0 a 3 anos
de idade proporcionando 340 vagas a mais no ano de 2018, vem com a
missão primordial apoiar e educar as crianças do 1ºciclo da educação
básica, ajudando a desenvolver seu potencial físico, mental, emocional e
criativo.
A escola Flor de Lis ll foi fundada em parceria com GDF e por
uma família que procurava mais qualidade no atendimento a crianças
pequenas, e dispostas a estruturar, para seus filhos, uma instituição de
ensino diferente do que havia em Taguatinga.
A escola é composta por profissionais de várias áreas, tais
como: psicologia, educação, ciências humanas e sociais, artes, meio
ambiente, dentre outras, que acreditam que a educação é a principal
promotora das potencialidades do ser humano e da transformação social
no mundo.
Atendemos gratuitamente, em período integral 340 crianças,
A Flor de Lis Unidade ll foi credenciada e autorizada a ofertar a
educação infantil para crianças de 1 a 3 anos por meio da Portaria nº.
428/2006-SEEDF e obteve seu recredenciamento por meio da Portaria nº.
62/2013-SEEDF, pelo período de 03/4/2013 à 31/7/2017.
I. 2 A comunidade
A escola Beija-Flor ll fica localizada em uma avenida de muito movimento
de ônibus por isto atende crianças de inúmeras regiões do DF, pois a maioria dos
pais deixam seus filhos na creche para trabalhar no comércio ou em casas de
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famílias que fica próximo da escola, se tornando assim uma escola com muitas
diversidades familiares.
I. 3- Caracterização física das salas
A escola beija-flor ll tem 19 salas de aulas com uma variação para mais
5,10 MT de largura por 5,40MT de comprimento com o pé direito 3,10MT, em
algumas salas teremos duas ou três janelas de correr, o piso é granítico em
excelente estado de conservação, as paredes são pintadas da cor salmão. Em todas
as salas foram instaladas 05 prateleiras de 80cm de altura em cada sala, um armário
duplo de ferro em cada sala com porta colchão e filtros de barro.
Temos rampa de acesso, salas e banheiro para alunos especiais.
I. 4 - Diagnóstico da Realidade Escola e Função Social
A escola Beija-Flor ll atende hoje 340 crianças de 1 a 3 anos em 3
turmas de berçários II com 18 crianças e uma professora e 2 monitoras, os
maternais I são 08 turmas com 18 crianças uma professora e 2 monitoras, os
maternal II são mais 08 turmas com 18 crianças uma professora e uma monitora. A
escola fica situada numa avenida de muito comercio e perpendicular a samdu e
comercial de Taguatinga DF, é formado por uma população aproximadamente 30%
residencial e 70% comercial, sendo que os comerciantes são na sua maioria
moradores do bairro, diferenciando este percentual se levarmos em conta a
residência como comércio, pois tem aumentado muito a criação de pequenos
estabelecimentos comerciais. É um bairro que ao longo dos seus, 57 anos passou
por muitas transformações, surgiu a partir de uma tribo indígena e abrigou um
pequeno povoado formado por bandeirantes e tropeiros. Naquela época, em 1959, a
região era chamada de Córrego Cortado. O córrego se encontrava em uma fazenda
chamada Taguatinga, que acabou batizando a localidade. Hoje essa região
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administrativa tem atualmente 350 mil moradores e é considerada a capital econômica
do Distrito Federal.
De acordo com uma pesquisa realizada pela escola constatamos que uma
boa parte da clientela é composta por famílias de baixa renda ou carentes, que tem
uma renda média de 1 a 2 salários mínimos ou menos, cerca de 67% e
consideráveis 25% que recebem de 3 a 4 salários mínimos. Assim, atendemos a
uma grande diversidade de pais, mães e crianças. A pluralidade existente requer
estratégias que atendam a todos em estado de vulnerabilidade social.
A escola assume assim um papel social e integrador, desenvolve um
trabalho que oportuniza a estas crianças a possibilidade de se desenvolver
integralmente, assumindo sua cidadania, e possibilitando um futuro diferente do
atual. Pretendendo oferecer igualmente a todos os alunos as mesmas possibilidades
de desenvolvimento e aprendizagem, considerando as características peculiares de
cada um.
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II – FUNDAMENTOS ORIENTADORES DA PRÁTICA
EDUCATIVA
A Escola Beija-Flor ll, integrante do Sistema de Ensino do Distrito
Federal, é uma Instituição que se inspira nos princípios de uma educação
interacionista em consonância com a nova Lei de Diretrizes e Base da educação
infantil e sua concepção como primeira etapa da educação básica está agora na lei
maior da educação do país, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB), sancionada em 20 de dezembro de 1996. Se o direito das crianças, de 0 a 3
anos, à educação em creches e pré-escola já estava assegura na Constituição de
1988 e reafirmado no Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990, a tradução
deste direito em diretrizes e normas, no âmbito da educação nacional, representa
um marco histórico de grande importância para a educação infantil em nosso país.
A inserção da educação infantil na educação básica, como sua primeira
etapa, é o reconhecimento de que a educação começa nos primeiros anos de vida e
é essencial para o cumprimento de sua finalidade, afirmada no Art. 22 da Lei
9394/96, Lei de Diretrizes e Bases: “a educação básica tem por finalidade
desenvolver o educando, assegurar e a formação comum indispensável para o
exercício da cidadania e fornecer – lhes meios para progredir no trabalho e nos
estudos posteriores”.
A educação infantil ganhou maior destaque, pela Lei nº 12.796/2013, que
alterou a LDB, inexistente nas legislações anteriores. É tratada na Seção II, do
capítulo II (Da Educação Básica), nos seguintes termos:
Art. 29 - A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como
finalidade o desenvolvimento integral da criança até os cinco anos de idade,
em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a
ação da família e da comunidade.
A BNCC (Base Nacional Curricular Comum) trata-se de um ajustamento
entre todas as regiões brasileiras no que tange o conteúdo unificado desencadeando
sugestões, avaliações e decisões sobre a nova abordagem.
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Educação Nacional vigente, com as recomendações dos Referenciais
Curriculares Nacionais de qualidade para educação infantil – volume 1.
Em 2013, o processo de validação de Validação do Currículo em
Movimento nas CREs e nas unidades escolares da rede pública, por meio da
formação nas próprias escolas e de plenárias regionais que produziram materiais
encaminhados à SUBEB (Subsecretaria de Educação Básica);
Questões importantes devem ser consideradas nas bases
epistemológicas. Como afirma Wallon: “Jamais pude dissociar o biológico do social”.
Piaget: ”O sujeito não escolhe o seu meio e as condições de vida que lhe são
oferecidas. Mas, ele pode fazer ou não fazer, agir ou não agir”. Vigotsky reforça a
influência do meio social e da interação com o outro na construção do
conhecimento: “Na ausência do outro, o homem não constrói a si mesmo”.
Portanto, o conhecimento é construído pela mediação com as pessoas e
o meio que as rodeiam.
Devemos estar atentos também às “janelas de oportunidades” que
respeitam o fantástico potencial cérebro/mente e realizam o prazer de aprender
promovendo assim o desenvolvimento do ser humano em todas as dimensões. As
ações educacionais estão fundamentadas na concepção da criança como ser
humano completo capaz de pensar, agir e sentir. É um ser em desenvolvimento
porque estas características estão em permanente transformação – assim se
manifestaram Piaget, Wallon e Vigotsky em suas bases epistemológicas que
fundamentam uma pedagogia voltada para garantir a inserção e a integração das
crianças em espaços coletivos que valorizam o saber e as interações sociais.
Na perspectiva das interações sociais, como afirma Vigotsky, quanto
maior a diversidade de parceiros e experiências mais ricos torna-se o
desenvolvimento. Assim entendendo, construir um espaço de acolhimento para as
diferenças socioculturais que se propõe discutir o papel da Escola na formação de
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identidades a partir das relações étnico-raciais, visto que o preconceito começa
muito cedo, e se as crianças não forem preparadas desde cedo, dificilmente
romperão com os padrões preconceituosos que aprendeu. Esta proposta busca
analisar os espaços de estudo e sensibilizar os profissionais da educação e de
outras áreas, essencialmente aqueles que trabalham na Educação Infantil na
construção de uma educação inclusiva.
Tendo como horizonte a implementação da Lei nº. 10.639/2003 das
Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação das Relações Étnico-Raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, é possível pensar na construção
de uma Escola que contemple a discussão e a proteção dos direitos da criança e do
adolescente que promova o respeito universal e efetivo dos direitos e das liberdades
do homem, compreendendo que o indivíduo, por ter deveres para com seus
semelhantes e para com a coletividade a que pertence, tem a obrigação de lutar
pela promoção e observância dos direitos reconhecidos na nossa Constituição.
O Plano Distrital pela Primeira Infância marca a construção, no Distrito
Federal, de uma política pública destinada a garantir os direitos de crianças na
primeira infância, considerando a faixa etária de 1 a 3 anos, incluído o período de
gestação. Construir tal política constitui um esforço para materializar melhores
condições de desenvolvimento a esses sujeitos, de forma que seu percurso de vida,
a partir dos 6 anos de idade seja facilitado, assegurando os seus direitos.
No âmbito nacional, foi aprovado pelo Conselho Nacional dos Direitos da
Criança e do Adolescente - CONANDA - no final de 2010, o Plano Nacional pela
Primeira Infância- PNPI - que recomenda a gestão tripartite de suas orientações,
visando orientar uma política, no âmbito do Distrito Federal, alinhada com as
diretrizes nacionais.
Além do Conanda o estatuto da criança e do adolescente vem se
reajustando as novas propostas para educação infantil de zero a cinco anos assim
juntaremos responsabilidades para promover uma educação de qualidade desde o
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início da vida da criança, dando suporte para que seu desenvolvimento físico,
cognitivo e afetivo.
Lutaremos para a construção de uma rede mais ampla de proteção à
criança e ao adolescente, levando essa tarefa a todos âmbitos da educação, saúde
e proteção de cada indivíduo em sua primeira infância. O fortalecimento da rede de
proteção começa com o apoio às famílias, a rede de apoio aliado às instituições de
proteção à criança e garantirá o atendimento as todas as crianças de baixa renda ou
risco social.
O compromisso que se inicia no seio familiar deve também ser abraçado
por todos. Tal compromisso deve ser prioridade de toda sociedade e do estado
Brasileiro. Em prol deste objetivo nos comprometemos com o disposto, priorizando
a garantia dos direitos, tais como:
Zelar pela garantia de seu direito, previsto no artigo 4º do ECA, de
convivência familiar e comunitária;
Formação dos Profissionais para Atuação na Primeira Infância;
A um desenvolvimento físico, emocional, intelectual e motor;
À dignidade e ao respeito e à convivência com outras crianças;
À autonomia e à participação ativa na escola e na família;
À criação de noções de meio ambiente e sustentabilidade social;
À apreensão da diferença e da semelhança social e cultural entre distintas
etnias, afrodescendentes, asiáticos, europeus, americanos e indígenas;
À individualidade, ao tempo livre e ao convívio familiar e social;
À igualdade de oportunidades de uso e de acesso a materiais, objetos e
brinquedos para o ensino das crianças com deficiência, transtornos globais e
desenvolvimento, e também alta habilidade ou superdotação;
Ao conhecimento e à educação inclusiva, combatendo o racismo e as
diversas formas de discriminação;
À participação das famílias e da comunidade no processo de ensino e
aprendizagem;
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À formação continuada de nossos profissionais.
O Ambiente escolar
Criando um ambiente facilitador de possíveis transformações sociais,
onde as crianças irão interagir, propiciando o trabalho da redescoberta na
construção da linguagem oral, expressões plásticas, ciências, sonoras e corporais, e
outros onde a exploração contínua do lúdico está presente, possibilitando a criança
ser sensível ao ponto de vista do outro, e saber cooperar e desenvolver formas de
compreensão de sentimentos e conflitos. Criando uma atmosfera afetiva de
estabelecimento de relações diversificadas, o projeto político e pedagógico em pauta
oferece a todas as envolvidas condições de usufruírem plenamente suas
possibilidades de apropriação e de produção de significados no mundo, ao mesmo
tempo preservando a garantia dos direitos já contidos no Estatuto da criança e do
adolescente sobre a LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.
É fundamental que haja um cantinho reservado para as atividades em
grupo, e individuais, onde o material fique a disposição das crianças assim como os
brinquedos e tudo deve ficar na altura da criança para facilitar o acesso.
Concluindo, a sala de aula de Educação Infantil deve ser clara, arejada e
deve conter “estímulos” apropriados ao desenvolvimento integral da criança.
A Plenarinha é um trabalho pedagógico implementado em todas as
unidades escolares públicas e conveniadas que ofertam Educação Infantil. A
discussão sobre os direitos das crianças e a busca pela sua efetivação promove, na
perspectiva do tema “ Universo do Brincar, ” uma visão sobre as crianças como
sujeito de direitos e deveres, por meio de suas diferentes linguagens, suas
contribuições e pontos de vista, trazendo as propostas de melhorias para o lugar
onde vivem. Neste sentido, a relevância se dá na escuta sensível e atenta às
crianças, de forma a considerar a sua percepção sobre as situações que vivenciam
na escola e na cidade, traduzindo-se em contribuições relevantes para melhor
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compreensão de suas aprendizagens e do seu desenvolvimento, vislumbrando um
trabalho pedagógico de qualidade no atendimento a todas as crianças da primeira
etapa da Educação Básica.
A inserção da Plenarinha na educação infantil mostra que o único
papel das crianças não é só brincar. A Plenarinha, lança novas ideias, e vem para
mostrar, novamente, que os pequenos sonhadores podem ser a chave para a
transformação de um mundo melhor. Todo ano, a missão das crianças, junto com
professores e gestores de escolas da rede pública e instituições educacionais
parceiras do Distrito Federal é sugerir mudanças e melhorias nas instituições de
ensino que estudam nas comunidades em que vivem. Essas sugestões devem estar
ligadas ao tema deste ano, onde todos trabalharão juntos pelo mesmo objetivo.
Reafirma-se, assim, a concepção de criança como cidadã, como sujeito
histórico, criador de cultura, devendo sua educação ter o mesmo grau de qualidade
que se exige para as demais etapas da educação. A partir disso, nossa proposta
apresenta os seguintes princípios, que consideram fundamentais:
Autoconhecimento da criança;
Desenvolvimento de habilidade de comunicação e expressão;
A manifestação das emoções;
A conquista gradativa da autonomia, do respeito crítico, da iniciativa,
em um ambiente gerador de atitudes e valores;
Avaliação permanente auxiliando as crianças a tomarem consciência e
refletirem sobre suas dificuldades e conquistas;
Educadores cientes do seu papel, buscando a melhoria contínua, o
crescimento e a realização profissional.
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Norteadores Éticos
Autonomia
Respeito
Religiosidade
Competência profissional
Sensibilidade
Interdisciplinaridade
Estéticos
Acolhimento à vida, respeitando as diferenças nas inúmeras manifestações.
Estudos e expressões científicas
Eventos festivos e comemorações
O Projeto Político Pedagógico destas Instituições de Educação Infantil, ao
reconhecer as crianças como seres íntegros, que aprendem a ser e conviver consigo
próprios, com os demais e o próprio ambiente de maneira articulada e gradual,
devem buscar a partir de atividades intencionais, em momentos de ações, ora
estruturadas, ora espontâneas e livres, a interação entre as diversas áreas de
conhecimento e aspectos da vida cidadã, contribuindo assim com o provimento e o
desenvolvimento das crianças com ou sem deficiências .
Pois fazemos cumprir a LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015.
Institui a Lei Brasileira de Inclusão da
Pessoa com Deficiência (Estatuto da
Pessoa com Deficiência). Na unidades
escolares de todo o estado nacional.
No entanto, o fato de esses alunos estarem no mesmo ambiente com os demais não
quer dizer que estejam incluídos, realmente, no contexto escolar. A inclusão implica
práticas escolares que favoreçam relações significativas dentro da perspectiva de
aprendizagem onde a criança seja capaz de remover as barreiras impostas a ela e o
meio em que vive.
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Apesar da necessidade de preparação adequada dos agentes educacionais estar
preconizada na Declaração de Salamanca (Brasil, 1994) e na atual Lei de Diretrizes
e Bases da Educação (Brasil, 1996) como fator fundamental para a mudança em
direção às escolas integradoras, o que tem acontecido nos cursos de formação
docente, em termos gerais, é a ênfase dada aos aspectos teóricos, com currículos
distanciados da prática pedagógica, não proporcionando, por conseguinte, a
capacitação necessária aos profissionais para o trabalho com a diversidade dos
educandos .
A formação deficitária traz sérias consequências à efetivação do princípio inclusivo,
pois este pressupõe custos e rearranjos posteriores que poderiam ser evitados.
A inclusão educacional, torna-se necessário o envolvimento de todos os membros
da equipe escolar no planejamento de ações e programas voltados à temática.
Docentes, diretores e funcionários apresentam papéis específicos, mas precisam
agir coletivamente para que a inclusão escolar seja efetivada nas escolas. Por outro
lado, torna-se essencial que esses agentes deem em continuidade ao
desenvolvimento profissional e ao aprofundamento de estudos, visando à melhoria
do sistema educacional.
Na escola Beija-Flor ll estaremos recebendo as crianças sempre que
necessário e nos esforçaremos para atender com a melhor qualidade possível todas
as crianças, estamos nos empenhando em buscar novos parceiros de diferentes
áreas com a intensão de fornecer o apoio psicológico, motor, auditivo, linguístico e
neurológico.
Muitos desses parceiros atendem de forma gratuita todas as crianças com ou sem
necessidades especiais no intuito de contribuir com o desenvolvimento integral da
criança.
A importância da Educação Infantil
“Que eu jamais possa dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis,
será uma tragédia para o mundo se eu conseguir convencê-la disso”. No passado,
acreditava-se que a criança só podia entrar na escola aos cinco anos. Hoje se sabe
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que, quanto mais cedo isto acontecer, melhor. Os três primeiros anos são os mais
importantes para o desenvolvimento cerebral. A educação infantil é extremamente
importante para o desenvolvimento integral do ser humano. Os estímulos que uma
criança recebe nos primeiros anos de vida definem seu sucesso escolar e seu
desenvolvimento. O primeiro papel da escola é levar a criança à plena realização de
si mesmo.
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III – MISSÃO E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS
Assumimos a missão de sermos agentes de transformação
social, por meio da promoção de valores humanos universais.
Vivenciamos o amor em forma de ação, elaborando e desenvolvendo
projetos que atendam crianças e adolescentes em situação de risco
pessoal e social, por meio de atividades educacionais, culturais, sociais,
esportivas, recreativas e ecológicas, indispensáveis para a formação do
ser humano de maneira integral.
Nossa visão está focada em sermos referência em
desenvolvimento e execução de projetos sociais em benefício de crianças
e jovens em situação de risco pessoal e social.
Nossos valores, fonte da inspiração cotidiana, têm como eixos:
Amor em ação - É uma atitude diante da vida, o exercício vivo
da solidariedade e do cuidado fraterno.
Igualdade - Ligados pela fonte da Vida, nossa origem é uma só.
Por isso, procuramos oferecer, a quem necessite, oportunidade de uma
formação integral que promova a dignidade pessoal e coletiva e
possibilite exercer direitos e deveres com consciência.
Respeito - Ao Planeta, à natureza, às pessoas e a toda
expressão e forma de vida.
Integração - Olhar o outro e o todo como parte de nós mesmos,
a fim de contribuir para o florescimento de pessoas íntegras, integrais e
integradas.
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Objetivos Institucionais
O F U T U R O É A G O R A
“As crianças são o futuro de uma nação”. Nós fomos a
esperança de ontem, desse amanhã que chegou. O nosso futuro é agora!
Que herança deixaremos para o futuro de amanhã? Pensando num futuro
melhor, a Escolinha Beija-flor, mantida pela ONG Sociedade do Amor em
Ação, viabiliza a participação da sociedade civil no desenvolvimento de
projetos que oferecem oportunidades de educação e crescimento a
crianças das periferias. Somos uma instituição atuante e dotada de
credibilidade, à qual podem se unir, como doadores ou voluntários,
parceiros na construção de uma sociedade mais justa e humanizada.
A Escola Beija-Flor ll, integrante do Sistema de Ensino do Distrito Federal,
é uma Instituição que se inspira nos princípios de uma educação interacionista em
consonância com a nova Lei de Diretrizes e Base da educação infantil e sua
concepção como primeira etapa da educação básica está agora na lei maior da
educação do país, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB),
sancionada em 20 de dezembro de 1996. Se o direito de 0 a 3 anos à educação em
creches e pré-escolas já estava assegurado na Constituição Federal de 1988 e
reafirmado no ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990, a tradução
deste direito em diretrizes e normas, no âmbito da educação nacional, representa
um marco histórico de grande importância para a educação infantil em nosso país.
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IV – ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO E DO ENSINO
OFERECIDOS
A Escola Beija-Flor ll oferece a educação básica na etapa educação
infantil, berçário II, para crianças a partir de 1 (um) ano e maternal I e II, para
crianças de 1 (dois) a 3 (três) anos de idade e tem como organização pedagógica de
ensino o regime anual, compreendendo 206 dias letivos e carga horária de 2060
(duas mil e sessenta horas) anuais, visando o desenvolvimento integral da
personalidade do educando em seus aspectos físico, afetivo, intelectual e social.
De conformidade com os artigos 134, parágrafo único da Resolução nº
1/2012-CEDF, a Escola Beija-Flor ll assegura o direito de matrícula do aluno da
educação infantil, observada a idade legal para ingresso, sendo:
Educação Infantil:
Berçário II - para crianças a partir de 1 (um) ano;
Maternal I - 2 (dois) anos;
Maternal II - 3 (três) anos.
Nosso horário de atendimento é de 7h30 às 17h30 oferecendo uma
Educação em horário integral para 340 alunos de ambos os sexos.
Rotina e Procedimentos pedagógicos
ROTINA SEMANAL DO BERÇÁRIO II
HORÁRIO 2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira
7:30 h Acolhida Acolhida Acolhida Acolhida Acolhida
8:10/8:30 h Café Café Café Café Café
8:30/9:30 h Parque Parque Parque Parque Parque
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9:30 h Roda
Rítmica
Roda
Rítmica
Roda
Rítmica
Roda
Rítmica
Roda
Rítmica
10:00 h Lanche Lanche Lanche Lanche Lanche
10:30 h Atividades Atividades Atividades Atividades Atividades
11:00/11:30 Almoço Almoço Almoço Almoço Almoço
11:50/14:30 Hora do
sono
Hora do
sono
Hora do
sono
Hora do
sono
Hora do
sono
14:40 h Lanche Lanche Lanche Lanche Lanche
14:50 h Banho Banho Banho Banho Banho
15:30 h Atividades Atividades Atividades Atividades Atividades
16:00/16:30 Jantar Jantar Jantar Jantar Jantar
16:40 h Horário
livre
Horário
livre
Horário
livre
Horário
livre
Horário
livre
17:30 h Saída Saída Saída Saída Saída
ROTINA DIÁRIA DOS MATERNAIS I e II
HORÁRIO 2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira
7:30 h Acolhida Acolhida Acolhida Acolhida Acolhida
8:10/8:30 h Café Café Café Café Café
9:30/10:00 Parque Parque Parque Parque Parque
10:00 h Lanche Lanche Lanche Lanche Lanche
10:30 h Atividades Atividades Atividades Atividades Atividades
11:00/11:30 Almoço Almoço Almoço Almoço Almoço
12:00/14:30 Hora do
sono
Hora do
sono
Hora do
sono
Hora do
sono
Hora do
sono
14:40 h Lanche Lanche Lanche Lanche Lanche
14:50 h Banho Banho Banho Banho Banho
15:20 h Atividades Atividades Atividades Atividades Atividades
16:00/16:30 Jantar Jantar Jantar Jantar Jantar
16:30 h Horário Horário livre Horário livre Horário livre Horário livre
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Objetivo específico da Educação Infantil:
Na educação infantil desenvolve atividades especificas, conforme
informadas a seguir:
1. Formação Pessoal e Social: Favorece prioritariamente, os processos de
construção da identidade e autonomia da Criança.
2. Conhecimento de Mundo. Oferece experiências para construção das
diferentes Linguagens pelas crianças e para as relações que estabelecem
com os objetivos de conhecimento: movimento, música, artes visuais,
linguagem oral e escrita, natureza e Sociedade e Matemática.
3. Valorização da relação adulto/criança e criança/criança, para o
desenvolvimento da sua autonomia;
4. Proporcionar a criança um conhecimento matemático que favoreça o
desenvolvimento do seu raciocínio lógico concretamente;
5. Promover a vinculação do discurso oral com o texto escrito;
6. Promover a integração do grupo, a socialização das crianças e o
desenvolvimento psicomotor (coordenação motora ampla, fina e coordenação
viso motora);
7. Organizar atividades para que a criança amplie seus conhecimentos na
compreensão do mundo no qual está inserida;
8. Desenvolver o espírito de coleguismo, companheirismo e solidariedade;
9. Reconhecimento do próprio corpo e aceitação das diferenças entre os
colegas;
10. Observação e exploração do meio ambiente;
11. Ampliação da comunicação visual, verbal, corporal e escrita nas diferentes
relações sociais;
12. Levar a criança a perceber as diferenças que existem entre elas;
livre
17:30 h Saída Saída Saída Saída Saída
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13. Orientar as crianças sobre a importância da higiene e uma boa alimentação
para termos uma vida saudável;
14. Incentivar a curiosidade natural, estimular as atitudes científicas,
investigativas e questionadoras;
15. Proporcionar trocas de brinquedos entre as crianças;
16. Descobrir e explorar o seu corpo, utilizando-o como meio de comunicação e
expressão;
17. Realizar atividade de volta à calma, com o intuito de relaxar corporalmente;
24
V – ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E RESPECTIVA MATRIZ
Currículo de Educação Básica da SEDF tem a concepção de educação
integral como fundamento para a organização do trabalho da escola como um todo.
Os marcos legais que normatizam a inclusão da diversidade na educação vão desde
a Constituição Federal, em seus Art. 5º, I, Art. 210, Art. 206, I, § 1° do Art. 242, Art.
215 e Art. 216, passam pela Lei 9.394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional em seus artigos 26, 26-A e 79-B, que asseguram o direito à igualdade de
condições de vida e de cidadania, assim como garantem igual direito às histórias e
culturas que compõem a nação brasileira, além do direito de acesso às diferentes
fontes da cultura nacional. Assim, o currículo da SEEDF pauta-se na ideia de uma
educação democrática e inclusiva na qual as pessoas negras, brancas, indígenas,
ciganas, orientais, deficientes possam usufruir dos mesmos direitos e oportunidades.
As diversas linguagens não são ilhas entre si, conectam-se e
complementam-se. Uma única atividade pode abrigar várias linguagens, ainda que o
planejamento eleja como foco pedagógico apenas uma. O modo de organização das
atividades pode colaborar para que a criança experimente diferentes linguagens,
preferencialmente de maneira articulada, como também viva situações de
aprendizagens coletivas e ou individuais, onde a emergência dos conflitos e dos
consensos coexiste como parte dos processos. Nossa proposta estrutura-se
didaticamente, a partir das práticas sociais e linguagens que representam, mas não
esgotam as múltiplas práticas e linguagens da criança, quais sejam: Cuidado
Consigo e com o Outro, Interações com a Natureza e com a Sociedade, Linguagem
Artística, Linguagem Corporal, Linguagem Matemática, Linguagem Oral e Escrita e
Linguagem Digital.
A tarefa que nos é apresentada é a de refletir e responder a algumas indagações,
entre outras, que podem emergir próprias do diálogo que vamos manter durante a
aplicação do Currículo:
25
• como implementar uma visão ampliada e articulada das Linguagens, das
Interações com a Natureza e a Sociedade e do Cuidado Consigo e com o Outro?
Podem ser as duas últimas também consideradas linguagens?
• como desenvolver situações de aprendizagem e experiências de exploração
desejáveis?
• como avaliá-las e registrá-las?
• como trabalhar na perspectiva de contemplar as múltiplas linguagens?
• como planejar, considerando e adequando as situações didáticas:
Atividades permanentes, sequência de atividades, atividades ocasionais e projetos
didáticos?
• como distribuir os horários das atividades didáticas e as de cuidado, levando em
conta a dimensão coletiva e individual?
• como desenvolver as múltiplas linguagens, respeitando o desenvolvimento de cada
criança?
• como selecionar e trabalhar as aprendizagens com os bebês?
• quais são as atividades e ações vinculadas às linguagens que propiciam
aprofundamento de cada uma e articulação entre si?
• como incluir verdadeiramente as crianças com deficiências, transtornos e altas
habilidades/superdotação, dadas suas condições específicas de aprendizagem?
O que se quer é que tal organização curricular por linguagens contribua
decisivamente para um desenvolvimento coletivo e abrangente das crianças.
Ou seja, mais do que as capacidades de se expressar de variadas formas, pretende-
se que o trabalho com linguagens habilite os pequenos para ler e agir no mundo,
“(...) o que implica identificar fenômenos, estabelecer
Relações, elaborar inferências a partir do que se vive e se observa, sistematizar
informações, enfim, produzir conhecimento” (VITÓRIA, 2004:09). Portanto, é objetivo
da Educação Infantil que, ao final da etapa, as crianças tenham os instrumentos de
comunicação, expressão e representação necessários para poderem compreender,
criar e atuar no mundo que as envolve.
Talvez seja melhor dizer: o mundo é o grande conteúdo da Educação Infantil!
26
Berçários (0 a 01 ano)
No Berçário, a associação educar e cuidar assume um papel de destaque na
ênfase da relevância e do direito da criança de ser educada e cuidada como um
processo indissociável, garantindo, assim, o desenvolvimento integral da mesma:
• O Berçário atende crianças, em sua maioria em período integral, que apresentam
características, interesses, necessidades, desenvolvimento e aprendizagem
variados, sendo que avançam gradativamente para a autonomia e independência.
•. Os primeiros vínculos afetivos construídos e as experiências positivas que as
crianças vivenciam, propiciam o desenvolvimento da auto-estima e,
consequentemente, estarão socializando-se, interagindo, participando em todas as
atividades propostas.
• A criança necessita de um ambiente desafiador que transmita segurança,
confiança e estímulos variados, uma vez que nessa fase as mudanças são muito
rápidas.
• O objetivo do trabalho pedagógico no Berçário com as linguagens é construir
aprendizagens significativas para as crianças, valorizando o brincar, o falar, o
descobrir, auxiliando na construção de sua identidade.
• O Cuidado Consigo e com o Outro. Nesta fase, manifesta-se pela relação
emocional com os adultos e pela atividade objetal manipulatória (explorar, descobrir,
manusear). O desenvolvimento da linguagem oral e a independência em atuar com
os objetos são fatores essenciais para as novas aprendizagens da criança.
• As Interações com a Natureza e Sociedade proporcionam às crianças o
estabelecimento de relações com o meio ambiente, com as pessoas com quem
convivem e principalmente com seu próprio corpo, observando as sensações que
ele produz.
• O trabalho com a Linguagem Oral e Escrita possibilita à criança, através das
interações em situações espontâneas ou mediadas, expressar seus desejos e
necessidades, ampliando gradativamente seu vocabulário e a percepção de
representações gráficas.
• A Linguagem Artística permite levar a criança a vivenciar as diferentes formas de
expressões artísticas, demonstrando pensamentos e sentimentos, na manipulação
de objetos e materiais e, através destes, interagir com o meio onde vive.
27
• Na Linguagem Matemática, as crianças têm a possibilidade de interagir com
noções numéricas, espaciais, formas, tamanhos, cores, agrupamentos, vivenciando
os conceitos presentes em seu cotidiano, na exploração de materiais e atividades
lúdicas.
• A Linguagem Corporal é fundamental nessa faixa etária, pois o corpo é para o
bebê seu canal de comunicação com o meio e com o outro. O profissional, no
desenvolvimento da ação pedagógica com a criança do berçário, deve estimular o
movimento corporal utilizando os jogos e as brincadeiras.
• A Linguagem Digital oportuniza que a criança veja o computador e outros
equipamentos da tecnologia como novos brinquedos, possíveis de serem
descobertos, explorados e manipulados.
Maternal (02 a 03 anos)
As crianças em idade de maternal estão em processo de desenvolvimento e
reconhecimento de si mesmas e dos outros. Estão interessadas em descobrir, tudo
é explorado e manipulado, produzindo sons e movimentos. Demonstram equilíbrio e
flexibilidade, participam das atividades de correr, pular, subir e descer de lugares e
obstáculos, em constante busca do novo, dentro do ritmo de cada um:
• nos jogos, nas brincadeiras de faz de conta e nos espaços organizados em sala, as
crianças demonstram os conhecimentos já trabalhados. O espaço deve ser lúdico,
transmitindo segurança, tanto para as famílias quanto para as crianças, e também
privilegiar a brincadeira, a diversidade, as relações entre as crianças de diferentes
idades, a espontaneidade, o cuidado e a educação de forma indissociável.
• neste sentido, o planejamento da ação educativa como um todo deve estar sempre
voltado aos interesses e necessidades das crianças para que, assim, a infância seja
respeitada.
• O Cuidado Consigo e com o Outro. Nesta fase, manifesta-se pela ocupação de um
novo lugar nas relações sociais, sendo que a criança vai ampliando o domínio sobre
o mundo ao redor e tornando-se cada vez mais independente.
• As Interações com a Natureza e a Sociedade permitem o contato com o meio
natural e social, percebendo a necessidade dos cuidados com o corpo e,
conseqüentemente, com a saúde. Para tanto, é importante promover atitudes de
28
preservação, responsabilidade, respeito e valorização com referência ao meio
ambiente e ao lugar em que vivem, estabelecendo vínculos afetivos com as pessoas
com quem convivem.
• A Linguagem Oral e Escrita permite que a criança participe de diversas situações
(reais ou de faz de conta), fazendo uso correto e adequado da Linguagem Oral, bem
como explorar diferentes materiais impressos, ampliando as possibilidades de leitura
e escrita espontâneas.
•. Por meio da Linguagem Artística, as crianças são estimuladas a manipular
diferentes objetos e materiais, expressando criatividade, sentimentos e pensamentos
através do desenho, da pintura, da modelagem, da música, dos sons, da dança, das
expressões corporais e faciais. Também devem apreciar e produzir desenhos,
fotografias, pinturas, esculturas, etc.
• Na Linguagem Matemática, as crianças interagem em situações do dia a dia,
representando quantidades com o auxílio dos colegas, objetos e brinquedos,
identificando atributos, tais como classificar, ordenar, perceber diferenças e
semelhanças, possibilitando que, por meio das brincadeiras, possam desenvolver e
expressar noções de organização de espaço e tempo.
• A Linguagem Corporal fundamenta o trabalho educativo, pois as crianças são
extremamente ativas, gostam e necessitam aprender de forma lúdica e prazerosa.
O objetivo, portanto, é que a criança conheça seu corpo e o corpo do outro,
ampliando gradativamente a consciência e o controle motor, sempre utilizando jogos
e brincadeiras como estratégias.
• A Linguagem Digital oportuniza que a criança veja o computador e outros
equipamentos da tecnologia como novos brinquedos, possíveis de serem
descobertos, explorados, manipulados e serem utilizados como instrumentos de
novas aprendizagens.
29
ATIVIDADES RECREATIVAS
Atividades físicas: pular, saltar, correr dançar, andar em diferentes ritmos
abaixar, levantar, deitar, rolar etc.
Atividades motoras: modelagem, representação do corpo e outras imagens
em argila, expressão corporal através da música, orientação de atividades de
reconhecimento dos sinais vitais e de sua alteração, como: respiração,
batimentos cardíacos, sensações de prazer que qualquer atividade física
pode proporcionar exploração do próprio corpo (conquista no plano da
motricidade objetiva), desenvolvimento dos gestos simbólicos e manipulação
de instrumentos diversos para favorecimento de ajustes a objetivos
específicos como: encaixar, recortar, empilhar, dobrar, escrever etc.
Utilização de jogos e brincadeiras encontradas nas diversas culturas
propiciando conquistas no plano da coordenação e precisão do movimento.
MÚSICA
Músicas folclóricas (cantigas de roda, de ninar, etc.).
Músicas de origem indígena.
Músicas de origem africana (afoxé, capoeira, samba, maculelê).
Músicas carnavalescas (marchinhas, frevo, axé).
Música popular brasileira (os ritmos, personalidades).
Músicas infantis (do universo escolar).
Instrumentos musicais (reconhecimento).
30
ARTES
O fazer artístico.
Pintura.
Desenho.
Modelagem.
Leitura e releitura de imagem.
Percepção visual e auditiva.
Cores.
Apreciação da vida e obra de artistas famosos.
LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
Desenvolvimento oral e ampliação do vocabulário.
Descrição de fatos e gravuras (interpretação, descrição e
compreensão).
Diferenciação entre letras, símbolos e números.
Relato de experiências.
Jogos Verbais: reconto, rimas.
Produção de textos coletivos e histórias (oralidade).
Nome (reconhecimento e escrita livre).
Reconhecimento nome de outras pessoas.
Identificação de sons das letras no início das palavras.
Estudo e reconhecimento das letras.
Escrita espontânea.
Rótulos.
Ordenação de cenas.
Gêneros textuais: trava-língua, parlendas, advinhas, poemas.
Pseudo-leitura.
31
MATEMÁTICA
Sistematização de noções matemáticas.
Historias matemáticas.
Identificação e representação gráfica das quantidades de 0 a 3.
Conceitos matemáticos: ideia de localização, ideia de quantidade,
noções de classificação e seriação (tamanho, peso, volume etc.), noção espacial,
noção de medida, noção de estruturação temporal, noção de grandeza.
Discriminação visual.
Cores.
Formas geométricas.
Contagem e escrita livre.
Calendário/Dias da semana.
ESTUDOS DA NATUREZA E SOCIEDADE
Campanha da Fraternidade: Fraternidade e vida no planeta.
Organização dos grupos sociais e suas relações.
A criança (nascimento e desenvolvimento).
Nome/Sobrenome.
Construção da identidade.
Características físicas.
Diversidade.
O indivíduo e o meio social.
Família.
Escola (dependências, materiais utilizados, profissionais da escola,
nome da escola, endereço).
Datas comemorativas.
Declaração dos Direitos da Criança.
Corpo humano (partes, crescimento físico, cuidados, higiene etc.).
Órgãos dos sentidos.
32
Saúde e alimentação.
Moradia (tipos e partes da casa).
Meio ambiente.
Animais.
Profissões.
Projeto: Educação Nutricional 2018
Avaliação antropométrica semestral
Palestra com os pais: “A importância da alimentação”
Dinâmica: Varal da Nutrição
Saúde na Escola (Besterix X Vitamix)
Sentidos na Alimentação
Semáforo dos Alimentos
Dinâmica: Cara Colorida
O currículo direciona toda ação pedagógica da creche envolvendo o
conjunto de decisões e ações voltadas para a execução dos objetivos educacionais.
Projetos Escolares
Projeto: Mamãe conta história
Possibilitar o contato com diferentes ideias e experiências e estreitar os
laços afetivos entre mães, filhos, família e escola. A leitura é um instrumento valioso
para a apropriação de conhecimentos relativos ao mundo exterior. Ela amplia e
aprimora o vocabulário e contribui para o desenvolvimento de um pensamento crítico
e reflexivo.
33
Projeto: Higiene do corpo
Incentivar o contato com o próprio corpo e a higiene necessária para
manter a saúde da criança relevar as condições e a cultura de cada família e as
limitações de cada idade realizaremos durante todo ano letivo.
Projeto: Diferenças
Sensibilizar os alunos para se integrarem uns com os outros, socializando
as expectativas, esvaziar - se do egoísmo, proporcionando um trabalho coletivo
onde compartilhamos as dificuldades e o sucesso da turma, buscando vivermos uma
partilha constante. Aproximar as crianças em torno de uma tarefa comum
possibilitando uma atividade cooperativa, assim, ajudar as crianças a se colocarem
no lugar do outro.
.
Projeto: Dia da Família na Escola
Esse projeto visa promover a interação e parceria escola/família, a fim
de estimular o desenvolvimento de sentidos como carinho, amor e respeito ao
próximo. Também ajudará a superar desafios e demonstrar aos pais a importância
de aproveitar o tempo de brincar e acompanhar o crescimento e desenvolvimento de
seus filhos.
Projeto: Sala de aula Invertida
Este projeto visa direcionar conteúdos aos pais que auxiliam na
aprendizagem e constroem conhecimento. A sala de aula invertida é um projeto
que envolve tecnologia e a família.
34
Atividades Extracurriculares:
Judô e Balé
Festas/Passeios
Festa em comemoração ao dia das mães.
Festa Junina.
Festa da primavera
Semana da criança (passeios, teatro, festa à fantasia e cinema)
Confraternização natalina e encerramento do ano letivo
Parceiros, Família e Comunidade.
A família é instituição primordial de cuidado e educação da criança
pequena. A instituição de Educação Infantil não a substitui, mas complementa a sua
ação. Por essa razão, as duas devem estar estreitamente articuladas de maneira
que o processo de ensino e aprendizagem ocorra em ambos os espaços, recebendo
uma interferência pertinente assegurando seu desenvolvimento. Portanto as famílias
estão envolvidas nos objetivos educacionais, na programação e no desenvolvimento
das atividades. Às famílias são oferecidas palestras com temas diversos, gincanas,
atividades diversas, de maneira a que os pais possam aportar suas contribuições e
beneficiar-se também da ação pedagógica voltada primordialmente para seus filhos.
A Escola Beija-flor ll conta com a parceria do Mesa Brasil e SESC para
um trabalho voluntario na alimentação e saúde das nossas crianças.
35
VI – OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO E ENSINO E METODOLOGIA
ADOTADA
Observando os princípios legais vigentes, a Escolinha Beija-flor ll integra
o Sistema de Ensino do Distrito Federal tendo por objetivos os consagrados nesse
sistema.
Uma escola autoritária, consegue transformar seus alunos em sujeitos
passivos e impor suas ideais sem contestações, ensinando aos alunos desde o
princípio a absorver e repetir suas lições, tornando-os incapazes de pensar coisas
diferentes. Libertar nossos alunos dessas formas convencionais de ensino é o
principal objetivo da educação e ensino proposto pela Escola Beija-flor ll.
Estimular o desenvolvimento global da criança, oferecendo atividades lúdicas
psicomotoras, artísticas e pedagógicas.
Privilegiar o brincar como a maneira mais saudável de ensinar.
Assegurar um ambiente organizado e planejado de tal maneira que inspire e
transpire ludicidade, segurança, provocando a curiosidade, a surpresa, a
exploração e a descoberta.
Promover atividades estimulando interações saudáveis entre: criança-criança,
criança e adulto e instituição-família, proporcionando a inclusão social e
qualidade nas relações.
Utilizar materiais pedagógicos adequados para o pleno desenvolvimento das
atividades que serão realizadas com as crianças.
Construir coletivamente esse projeto comprometendo-se com o processo
educativo, apresentando como uma proposta inovadora e ousada.
Garantir a ampliação dos conhecimentos possibilitando a construção da
autonomia intelectual pensamento critico, criatividade, responsabilidade e
formação de autoconceito positivo.
Propiciar o desenvolvimento das crianças para que possa ser um cidadão
participativo na sociedade, considerando seus conhecimentos e valores
culturais.
36
Trabalhar com a pedagogia de projetos com o foco nos princípios éticos,
políticos e estéticos.
Oferecer refeições balanceadas adequadas às necessidades das crianças.
Contribuir para o desenvolvimento integral da criança reconhecendo seu
direito à infância.
Atender as crianças no período integral.
Metodologia
A proposta de educação e ensino da Escola Beija-Flor ll é uma linha sócio
interacionista como prioridade do desenvolvimento pleno dos alunos, respeitando
seus interesses, estimulando a pesquisa e a criatividade, transformando seus alunos
em sujeitos ativos e pensantes. Para alcançar os objetivos citados adotamos uma
metodologia que possibilita que os nossos alunos atuem como pesquisadores que
experimentam e buscam respostas para as muitas perguntas. A autonomia é outro
objetivo da nossa proposta de ensino, pois conduz nossos alunos para a
transformação ampla e ultrapassam o aprendizado de conteúdo. Formar alunos
autônomos é possível quando se desenvolve o respeito mútuo entre a escola e a
Comunidade Escolar. Nossa proposta pedagógica defende uma educação que
procura desenvolver a autonomia moral e intelectual dos alunos, em que ajam
corretamente por suas escolhas próprias. Que tentem ter respostas coerentes aos
seus valores.
Com esse pensar a questão autonomia também faz parte de nosso
ensino, sendo favorecida como metodologias que privilegiam a cooperação, numa
relação de respeito mútuo e de investigação.
Do professor - como norteados das atividades de estimulação, educativas
e recreativas para desenvolvimento motor e intelectual das crianças avaliando e
registrando os resultados obtidos. Participação na organização dos eventos
previstos em calendário homologado pela SEE/DF. Orientação e auxilio na
alimentação das crianças de acordo com os procedimentos estipulados para esse
37
momento. Participação nas reuniões pedagógicas com os pais ou responsável.
Atividades diárias em trabalhos educacionais de artes, movimento, linguagem,
raciocínio lógico, desenvolvimento e integração social. Desenvolvimento de projetos
com temas transversais. Acompanhando as crianças em passeios, desenvolvendo a
coordenação motora levando até a sua independência, para realizar tarefas simples
de acordo a sua faixa etária. Atividades de desenvolvimento de sua curiosidade,
imaginação e capacidade de expressão, cuidando do desenvolvimento emocional e
intelectual das crianças.
Relação aluno/professor- A relação aluno/professor representa um
esforço a mais na busca da praticidade, afetividade e eficiência no preparo do
educando para a vida, numa redefinição do processo ensino-aprendizagem.
A interação aluno/professor ultrapassa os limites profissionais, escolares,
do ano letivo e de semestres, é na verdade, uma relação que deixa marcas, e que
deve sempre buscar a afetividade e o diálogo como forma de construção do
autoconhecimento no espaço escolar.
A continuidade dos processos de ensino e aprendizagens por meio da
criação de estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pela
criança (transição casa/instituição de Educação Infantil, transições no interior da
instituição, transição creche/pré-escola. Documentação específica que permita às
famílias conhecer o trabalho da instituição junto às crianças e os processos de
desenvolvimento e aprendizagem da criança.
38
VII – PROCESSOS DE ACOMPANHAMENTO, CONTROLE E
AVALIAÇÃO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM
A avaliação da educação infantil é contínua e sistemática, destinada a
auxiliar o processo de aprendizagem. O acompanhamento e registro do
desenvolvimento da criança são realizados sem objetivo de promoção, mesmo para
o acesso ao ensino fundamental.
O resultado da avaliação do desenvolvimento escolar do aluno na
educação infantil é registrado em relatório individual.
A nossa instituição segue os procedimentos para acompanhamento do
trabalho pedagógico e na avaliação do desenvolvimento das crianças, sem objetivo
de seleção, promoção ou classificação, garantindo: a observação crítica e criativa
das atividades, das brincadeiras e interações das crianças no cotidiano; com a
utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças (relatórios,
fotografias, desenhos, álbuns, portfólios e etc.)
39
VIII– PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL,
COM VISTAS À MELHORIA DA EDUCAÇÃO
O processo de avaliação da Escola Beija-flor ll, com vistas à melhoria da
educação, ocorre mediante pesquisas feitas com alunos, pais e professores.
Além da avaliação da aprendizagem, a escola Beija-flor possui em sua
cultura, a avaliação Institucional, com objetivo principal de acompanhar os
resultados e propondo melhoria permanente e qualitativa do processo educativo.
A escola Beija-flor ll, portanto realiza a avaliação institucional, pelo menos
uma vez ao ano, quando vários itens são observados e analisados pela
Mantenedora, pela Direção para tomada de decisões para a melhoria de todo o
trabalho pedagógico e administrativo.
Para realizar a avaliação institucional, a escola promove:
Análise dos resultados acadêmicos pelos coordenadores, orientadores e
direção;
Questionários anuais enviados aos pais, colaboradores e alunos com
diversos itens para pontuarem de 1 a 5, que geram relatórios e gráficos para
tomadas de decisões;
Reunião de avaliação dos 40 primeiros dias conforme calendário escolar com
a presença dos pais e dos professores;
Abertura permanente aos pais, alunos e colaboradores via coordenação e
direção pra sugestões e críticas.
Todas essas ações visam à melhoria dos resultados educacionais,
através de ações específicas após análise dos resultados.
40
IX – INFRAESTRUTURA CONTENDO AS INSTALAÇÕES FÍSICAS,
EQUIPAMENTOS, MATERIAIS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS, SALA
DE LEITURA, LABORATÓRIO, PESSOAL DOCENTE E DE
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS E DE APOIO.
Para a consecução dos objetivos propostos a escola é dotada de instalações
físicas e de recursos materiais e humanos, como se segue:
Instalações físicas
Instalações sanitárias adequadas, ventiladas e que
permitam acessibilidade crianças
02
Salas adequadas para o desenvolvimento das atividades 19
Espaço coberto para atividades lúdicas 01
Área gramada 01
Cozinha 01
Refeitório 01
Parquinho com brinquedos 02
Área coberta para recreação 01
Secretaria 01
Sala de coordenação 01
Lavanderia 01
Depósito de materiais de limpeza 02
Dispensa de alimentos perecíveis
03
41
Recursos Humanos
Cargo Quantidade Horas trabalhadas
Diretor 01 40
Coordenador 01 40
Orientadora 01 40
Professor 19 40
Monitor 30 44
Aux. Serv. Gerais 04 44
Porteiro 01 44
Cozinheiro 05 44
Nutricionista 01 40
Secretario Escolar 01 44
Totalizando 64 funcionár
42
X – GESTÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA
A gestão administrativa e pedagógica da instituição é participativa e tem
por finalidade possibilitar maior grau de autonomia pedagógica, administrativa e
financeira, de forma a garantir o pluralismo de ideias, de concepções pedagógicas e
a qualidade da educação.
Na creche Beija-flor ll o trabalho é realizado de forma participativa e
democrática, buscando a integração de toda a equipe, que visa qualificar cada vez
mais e melhor nosso quadro de funcionários, tendo como rotina, no calendário,
reuniões pedagógicas mensais, palestras, oficinas, atividades interativas e
dinâmicas.
O corpo docente é composto por funcionários habilitados, visando
oferecer um ensino de qualidade a todos. A valorização social dos profissionais da
creche é a base de sua satisfação pessoal e profissional colaborando com o prazer
de ensinar e sua autoestima.
Formação continuada, palestras, encontros para professores,
orientadores e auxiliares são oferecidos visando o atendimento qualitativo.
Coordenações com estudos de textos, livros, preparo de material, atividades
diversas e trocas de experiências são realizados semanalmente.
Serviço de orientação sob a responsabilidade de um profissional em
orientação educacional, trabalhando em parceria com a equipe gestora.
Nutricionista graduada em nutrição, orientando e supervisionando o
preparo de alimentos, organização de espaços, elaborando relatórios em sua área
de especialidade.
43
RECURSOS FINANCEIROS
A Instituição é mantida pelo convênio com a SEE/DF, registrado em 2010,
sob o número 35/2015. O presente convênio tem por objetivo o implemento da ação
conjunta entre o DF e a Escola Beija-Flor ll, para atendimento na Educação Infantil –
primeira etapa da Educação Básica.
PLANO DE AÇÕES PARA O ANO DE 2018
Necessidades Ações Período Responsáveis
- Restauração do
gramado do parque
externo
- Elaboração de um
projeto a ser enviado
aos parceiros da
instituição
- 1º semestre
do ano letivo
de 2018
- Equipe escolar
- Conselho
institucional
- Aquisição de um
data show e telão
novos
- Elaboração de um
projeto a ser enviado à
secretaria de educação
e parceiros.
- Ano letivo de
2018
- Equipe escolar
- Conselho
institucional
- Manutenção do
prédio e
equipamentos (ar,
ventiladores, etc.)
- Solicitação de
assistência dos
profissionais da área de
6 em 6 meses.
- Seis em seis
meses
- Administração
escolar
44
PLANO DE AÇÃO DIREÇÃO, COORDENAÇÃO E NUTRIÇÃO
PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO PEDAGÓGICA
OBJETIVOS METAS AÇÕES AVALIAÇÃO
DAS AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA
Promover o diálogo aberto creche /família com vistas as sugestões no intercambio das relações Promover uma
educação
considerando
o
desenvolvimen
to integral da
criança.
Entender a
infância como
condição da
existência
humana
Valorizar e incentivar os bons profissionais que cumprem suas tarefas com competência e responsabilidade e cobrando dos demais o mesmo desempenho profissional; Envolver
ativamente os
profissionais da
educação no
desenvolvimento
dos projetos
pedagógicos e o
cumprimento do
currículo em
movimento
Acompanhamento
e
desenvolvimento
dos Projetos.
Acompanhar as
atividades a
serem
desenvolvidas
com as crianças;
Realizar
momentos que
promovam a
interação como:
passeios e
eventos na
instituição.;
Implementar gestão Participativa na comunidade escolar .
Através de reuniões, conversas, circulares, e palestras; Durante a
implantaçã
o das
Ações.
Direção,
Coordenadora
,professores ,
monitores.
Durante o
ano letivo.
- Aquisição do forro
do parque interno e
piso de cerâmica.
- Elaboração de um
projeto a ser enviado à
secretaria de educação
e parceiros .
- Ano letivo de
2018
- Administração
escolar
45
PLANO DE AÇÃO DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
Promover
projetos de
educação
Acompanhar
a execução
dos projetos
Acompanhar
e
supervisionar
as ações
pedagógicas
desenvolvidas
pelas
professoras e
monitoras
Fazer cumprir
os conteúdos
determinados
pelos órgãos
de ensino.
Acompanhar os
momentos de
coordenação
pedagógica.
Apresentação
sobre os
projetos para
facilitar seu
cumprimento
Analisar em
reunião o
desenvolvimento
obtidos pelos
alunos.
Coordenar e
disponibilizar
cronogramas
de conteúdos
para melhor
aproveitament
o do ensino
Orientar de
forma clara os
cronogramas
curriculares
Participar e
fazer participe
de seminários
e palestras
sobre
educação
tanto os
ofertados pela
SEEDF quanto
os da
instituição.
Acompanhamento Diário.
Coordenadora
e direção
Durante o ano letivo
46
PLANO DE AÇÃO DA NUTRIÇÃO
OBJETIVOS METAS AÇÕES AVALIAÇÃO DAS AÇÕES
CRONOGRAMA
Manter análise
dos educandos
Acompanhar a
produção da
alimentação
Acompanhar a
implantação do
cardápio
Obter o
controle de
peso das
crianças de
sobrepeso e
baixo peso.
Criar meios
para que as
crianças
tenham
prazer de
conhecer
alimentos e
sabores
diferentes.
Trabalhar
projeto
alimentação
saudável
Pesagem
mensal de
alunos para
verificação de
peso.
Diariamente,
através de
observação.
Observando a
mudança de
costumes
alimentares das
crianças.
Durante todo ano
letivo.
47
Considerações Finais
Elaborar esse projeto político e pedagógico é uma oportunidade para a
escola escolher o currículo e organizar o espaço e o tempo de acordo com as
necessidades das crianças e das famílias. Vai além da LDB, o Projeto Político
Pedagógico deve considerar as orientações contidas nas diretrizes curriculares
elaboradas pelo Conselho Nacional da Educação e nos Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCN). O ideal é que o documento seja o resultado de reflexão coletiva
dos educadores, familiares, crianças e comunidade.
Este estudo por nós desenvolvido contribuiu para uma melhor reflexão
sobre as relações entre teoria e prática, estabelecidas pelos docentes que atuam na
Educação infantil. Orientados pelo projeto pedagógico percebemos o quanto o
trabalho em conjunto foi fundamental nesse processo, pois atuamos em nossa
docência de maneira franca e corajosa. Talvez se tratasse até de um pedido de
ajuda, uma maneira de ecoar suas angústias, frustrações e reivindicações para com
o profissional da educação infantil.
É necessário aprender a ser e aprender a conviver num contexto cada
vez mais aberto e mais complexo, no qual sabemos que nossos alunos devem ter
autonomia, capacidade crítica e criatividade; portanto, por meio desse instrumento
buscamos a excelência, complementando a ação da família e da comunidade na
formação e desenvolvimento de nossos futuros cidadãos.
O Projeto Político Pedagógico tem a idéia de uma educação libertária, que visa o
pleno desenvolvimento do ser humano e suas individualidades.
Brasília-DF, 09 de maio de 2018
Sérvula Reis Pinho Prego
Diretora
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Bibliografia
Enciclopédia Britânica, volume 10.
BECKER, Fernando. Freire e Piaget em Relação: um ensaio
interdisciplinar. In: Educação e Debate, Mauá, não 1, nº 1, p. 46-53.
. Ação cultural para a liberdade. 6º Ed. Rio de janeiro: Paz e Terra,
1982
VICENTI, Luc. Educação e Liberdade: Kant e Fichte. Trad. Èlcio
Fernandes. São Paulo: Editora UNESP,1994.
BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais,
1ª a 8ª série, vol. 1 a 7, 1997.
BRASÍLIA. Ministério de Educação. Referenciais Curriculares
Nacionais para a educação infantil, vol. 1 a 3, 1998.
BRASÍLIA. Secretaria de Educação do Distrito Federal. Currículo da
Educação Básica das Escolas Públicas do DF, educação infantil: 04 a 06 anos,
2000.
CEDF, Resolução 01/2005.
LEI Nº 9.394, de 20 de dezembro 1996 – LDB.
CEDF, Resolução 01/2009
CEDF, Resolução 01/2010
CEDF, Resolução nº 1/2012 e alterações.
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ANEXOS
PROJETOS 2018
PROJETO: MAMÃE CONTA HISTORIA
O trabalho foi motivado pela percepção da importância de envolver a
comunidade escolar, especialmente os pais, no processo de formação de leitores. A
primeira atividade desenvolvida foi a “sacola da leitura”: uma vez por semana uma
criança de cada turma levava a sacola com diversos livros para casa. Também
acompanhava um caderno no qual os pais deviam registrar como havia sido o
momento de leitura em família. Concomitante, iniciamos o projeto biblioteca da
turma: toda semana as crianças escolhiam um livro do acervo da escola e levavam
para casa a fim de lerem com a família.
O olhar dele nos fez pensar o quanto seria maravilhoso se conseguíssemos
trazer outros familiares para contar histórias na Escola e que, o significado da leitura
esta associado aos laços afetivos que se constroem em torno desta leitura, bem
como ao contexto no qual o leitor aprende a gostar de ler. Haviam alcançado bons
resultados porque havíamos conseguido envolver os pais, ou seja, a maioria era
exemplo de leitor para as crianças.
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PROJETO: HIGIENE DO CORPO
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Conscientizar o aluno sobre a importância da higiene corporal e ambiental,
desenvolvendo assim hábitos e atitudes saudáveis quanto ao próprio corpo, ao
ambiente escolar e sua casa, possibilitando a percepção da criança quanto à
necessidade do cuidado com o corpo e com o meio ambiente para a qualidade de
vida sua e da sociedade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
* desenvolver hábitos e atitudes favoráveis à saúde, em relação à higiene
corporal e ambiental;
* identificar hábitos e comportamentos para uma boa higiene corporal;
* reconhecer a importância da higiene para o bem-estar físico e mental do ser
humano;
* identificar maneiras corretas de cuidar do ambiente escolar;
* entender e praticar uma boa higiene bucal;
* compreender que a falta de higiene gera riscos à saúde do ser humano;
* Participar de palestras, ouvindo com atenção e compreendendo a necessidade
da higiene bucal;
* Participar do DIA À CAÇA AO PIOLHO e perceber a importância de prevenir ao
piolho;
* identificar os objetos utilizados na higiene pessoal
PROJETO: DIFERENÇAS
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O respeito à diversidade deve ser um também constantemente trabalhado
na Educação Infantil, porque as crianças desde cedo devem aprender a lidar com
as diferenças e não ter preconceitos.
Aqui apresentamos um projeto a ser desenvolvido de forma positiva, sem entrar
na questão de escravidão, maus tratos, mas sim amizade, de convivência e
relacionamento interpessoal com as pessoas independente de cor ou raça.
Justificativa: Faz-se necessário na Educação Infantil trabalhar assuntos de
relacionamento interpessoal, devido à socialização, e principalmente trabalhar o
respeito independente de raça, cor ou credo.
Objetivo: O projeto tem como objetivo principal o relacionamento interpessoal,
isto é, o relacionamento sem preconceitos, respeitando as diferenças e as
semelhanças.
Objetivos:
Promover a socialização entre os alunos;
Aprender a conviver com as diferenças;
Propiciar situações de reflexões sobre diferenças e semelhanças
através de atividades.
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PROJETO: DIA DA FAMÍLIA NA ESCOLA
Justificativa: A família é o primeiro ponto de referência para a criança, assim
também a sua casa. A escola entra na vida dela ampliando sua noção de espaço e
seu sentimento de integração ao mundo. Este tema visa promover a interação e
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parceria escola/família, a fim de estimular o desenvolvimento de sentimentos
como carinho, amor e respeito ao próximo tanto em casa, como na escola. Este
projeto será desenvolvido com objetivo de superar desafios e demonstrar aos
pais a importância de aproveitar o tempo para brincar e acompanhar o
crescimento e desenvolvimento de seus filhos.
OBJETIVO:
Comemorar uma data especial;
Trabalhar interação com os pais;
Incentivar a aproximação através de brincadeiras simples;
Estreitar laços entre família e escola;
DESENVOLVIMENTO:
Comemorar o dia da família com oficinas de fantoches de caixa de leite,
balões, origami, massinha de modelar, chocalhos, conto de histórias e
jogos. As oficinas serão realizadas em sala de aula pelos professores. Os
pais irão participar confeccionando juntamente com a criança nas oficinas.
PROJETO SALA DE AULA INVERTIDA
Justificativa: A sala de aula invertida é um projeto que envolve tecnologia e a
família. Num mundo cada vez mais marcado pela modernidade, é fácil
encontrar crianças que ainda não sabem nem amarrar os sapatos navegando na
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internet e usando smartphones ou tablets. Este projeto visa direcionar conteúdos
aos pais que auxiliam na aprendizagem e constroem conhecimento. Direcionar
os vídeos vistos pelas crianças ajudam em sala de aula, de forma que
complementam o trabalho pedagógico, e que envolve todas as linguagens do
currículo da Educação Infantil.
OBJETIVO:
Estimular a participação dos pais nas atividades pedagógicas;
Tornar o aprendizado interessante para a criança;
Auxiliar no trabalho pedagógico;
Estimular a autonomia da criança;
Trabalhar interação com os pais;
Alertar para os bons conteúdos na internet e que auxiliam no aprendizado.
DESENVOLVIMENTO:
Este projeto realizado duas vezes ao ano caminha juntamente com o
Currículo em Movimento e o Calendário da Secretaria de Educação. O
professor escolherá por duas vezes ao ano, vídeos relacionados ao
conteúdo pedagógico que as crianças assistirão em casa. A partir desses
vídeos a aula será direcionada para seguir o planejamento do professor. O
estímulo a linguagem oral, raciocínio lógico na sequência de ações e
memória, será o ponto primordial para o aprendizado. No primeiro
semestre o conteúdo para a visualização do vídeo será “ Semana de
conscientização do uso sustentável da água 19/03 à ” os desenhos e filmes
sugeridos serão: A água é um mundo fantástico; O ciclo da água; águas
coloridas que andam (experiência cientifica). No segundo semestre os
vídeos sugeridos aos pais
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Atividades Extra Curriculares
Projeto Anual Balé
Débora Silva Bispo 04/05/2018
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Projeto Anual do Balé Este projeto foi criado para atender todas as 560 crianças da educação infantil, com
a intenção de melhorar as atividade física pois desempenha um papel importante na
saúde e no desenvolvimento das crianças na primeira infância. O Ballet pode ser
considerado uma atividade prazerosa e contribui também para o desenvolvimento
sócio-cultural delas.
Objetivo: harmonia, comando, execução e coordenação motora das crianças de 2 e
3 anos de idade.
Os movimentos do corpo dependem tanto do cérebro (que dá o comando)
quanto dos músculos (que executam o movimento). O conjunto entre harmonia,
comando é entendido como coordenação motora, que define toda a capacidade que
o nosso corpo tem de executar tudo aquilo que o nosso cérebro comanda.
Desenvolver na criança a capacidade de situar o corpo.
Trabalhar o conceito de lateralidade (direita, esquerda, frente, atrás, acima,
abaixo). Despertar o reflexo, como resposta involuntária a um estimulo.
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Ajudar crianças com TDC (transtorno de desenvolvimento da coordenação) atraso
no desenvolvimento de habilidades motoras ou dificuldades para coordenar os
movimentos necessários para executar atividades diárias, efeitos do tdc.
● Trombar e derrubar coisas
● Apresenta atraso em atividades simples;
● Amarrar tênis, abotoar roupas e recortar;
Recursos a ser utilizados: eva, pompons, bambolê, acessórios do balé
(sapatilha de ponta, ponteira, coroas).
Roupas: collant, saia, meia, sapatilha, cabelo (coque) e redinha.
Metodologia: dividir por etapas
1º apresentar a coreografia de forma lúdica e explicativa as alunas.
2º usar na coreografia o que foi passado nas aulas.
3° ensaios com duração de um mês e uma semana (total de 5 aulas de 45
minutos).
❖ pliê, mão na cintura.
❖ pliê abriu 2º posição, fechou.
❖ posições braços 1º 2º 5º posição
❖ pesinhos em 6º posição
❖ pontinha/flex
❖ pirueta
❖ agradecimento
❖ direita e esquerda/ auto e baixo
❖ tundi
❖ dividir as alunas em sala (formar duplas).
Apresentações:
1º junho: tema_ ballet iniciante baby class
recurso a ser utilizado
❖ pompons
roupa (collant, saia, meia, sapatilha, coque e redinha)
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2° setembro: tema_ festa das flores
recurso a ser utilizado
❖ Bambolê
❖ Flores de eva
roupa (collant, saia, meia, sapatilha, coque e redinha)
3º dezembro: tema_ dia das princesas
Recurso a ser utilizado
❖ fantasias adaptadas de princesa.
❖ coroa, flores, vestidos, luvas.
Conclusão: espera-se que o final do ano letivo as crianças sejam capazes de
desenvolver atividades do dia a dia sem muitas dificuldades, aumentando a
coordenação motora, com o aumento da concentração, tendo noção de espaço e de
localização, aumento de flexibilidade, mais resistência corporal, melhora postural,
expressão, memória e desenvolvimento do equilíbrio e reflexos. O principal objetivo
das aulas é divertir e estimular a imaginação com brincadeiras e aprendizagem,
estimulando a motivação e exercícios com movimentos do ballet clássico,
juntamente com a criatividade e expressão, agregando mais independência e
controle das habilidades motoras e intelectuais das crianças.
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Projeto anual Judô Flor de Lis unidade ll
Aretuza Ribeiro Nunes (faixa preta).
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Introdução
Como é do conhecimento de todos, um dos grandes problemas da juventude é
a falta de atividade, o que gera ociosidade, fazendo com que tenham facilidade em
se envolver com problemas que no futuro lhes trarão consequências graves. Nas
escolas da Sociedade do Amor em Ação vem por meio dos Judô evitar que por
causa da carência financeira da maioria dos alunos gere mais crianças e
adolescentes ociosos nas ruas. Uma das formas de amenizar o problema é dar aos
mesmos uma atividade esportiva, preferencialmente que lhes ensine princípios que
serão úteis na fase adulta. Como prática desportiva o judô é um dos mais completos
por envolver no seu aprendizado princípios filosóficos, lúdicos e técnicos, com o
propósito de atender as diferentes faixas etárias desde o judô recreativo ao judô
olímpico, idealizados pelo seu fundador prof. Jigorô Kano (1860 – 1937)
• Princípio da Máxima Eficácia do Corpo e do Espírito (Seiryoku Zen’Yo)
• Princípio da Máxima Eficácia do Corpo e do Espírito (Seiryoku Zen’Yo). É ao mesmo tempo a utilização global, racional e utilitária da energia do corpo
e do espírito, este princípio deveria ser aplicado no aprimoramento do corpo. Servir
para torná-lo forte, saudável e útil. Podendo ainda ser aplicado para melhorar a
nutrição, o vestuário, a habitação, a vida em sociedade, a atividade nos negócios na
maneira de viver em geral. Realmente, a verdadeira inteligência deste princípio não
nos permite aplicá-lo somente na arte e na técnica de lutar, mas também nos presta
grandes
Serviços em todos os aspectos da vida.
• Princípio da Prosperidade e Benefícios Mútuos (Jita Kyoei).
Diz respeito à importância da solidariedade humana para o melhor bem
individual e universal. Achava ainda que a ideia do progresso pessoal devia ligar-se
a ajuda ao próximo, pois acreditava que a eficiência e o auxílio aos outros criariam
não só um atleta melhor como um ser humano mais completo.
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• Princípio da Suavidade (Ju).Ju ou suavidade, é o mais diretamente físico, mas que
no entender de Jigoro Kano deveria ser levado ao plano intelectual.
O judô é um esporte que pode ser praticado por todos, em todas as faixas
etárias, principalmente por crianças e jovens que apresentam distúrbios de
comportamento, tanto na escola quanto no convívio familiar, pois essa pratica
desestimula a agressividade desenvolve a conscientização da corporeidade em
relação ao meio, espaço, tempo, ritmo e velocidade, bem como o desenvolvimento
de habilidades motoras.
META
O Projeto tem por finalidade ampliar e qualificar as atividades esportivas oferecidas
pela escola de educação infantil Beija-Flor e Flor de Lis totalizando 560 crianças
atendidas diariamente em período integral na faixa de 2 a 4 anos.
Estas atividades são financiadas com recursos próprios da instituição Sociedade do
Amor em Ação.
OBJETIVO GERAL
Contribuir para a conduta, disciplina e saúde de crianças de 2 e 3 anos, em
especial as carentes e com dificuldades escolares, através do incentivo à prática
desportiva do judô, resultando na formação de um cidadão crítico, profissional
técnico e qualificado.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO PROJETO
●desenvolver atividades para o aprendizado na iniciação do judô de forma recreativa
e técnica;
●desenvolver a concentração e o equilíbrio psicomotor;
●despertar o interesse pela atividade física;
●promover a sociabilidade e integração de Adolescentes;
●desenvolver o espírito de liderança, autoconfiança, solidariedade e cidadania;
●estimular o interesse pela escola e convívio familiar.
●promover a harmonia escolar, desestimulando a agressividade entre as crianças
Atividades
Alongamento, aquecimento e brincadeiras.
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Assim como para os adultos, o alongamento é importante porque previne
lesões. Crianças devem alongar bem o pescoço, pernas e costas.
O aquecimento e as brincadeiras muitas vezes podem ser uma coisa só. Por
exemplo, brincadeiras de corrida ou pular já fazem a parte do aquecimento de uma
forma divertida.
Se possível é legal escolher brincadeiras que trabalhem não só o conjunto
motor, mas também o psíquico, para desenvolver a inteligência corporal e o
raciocínio. Algumas brincadeiras do tipo:
– Pega-pega O-soto-gari: O pegador corre para pegar os demais. Quem for pego
fica congelado. Para descongelar um colega tem que aplicar O-soto-gari.
– Vivo ou morto com quedas: Alunos organizados em filas. Quando o sensei fala
morto, todos fazem Ushiro Ukemi (ou outra queda). Vivo permanece de pé.
E mais uma porção de outras como, pega pega cachorrinho, pula cela, pula
faixa. Enfim, é importante também variar nos treinos para não se tornar repetitivo.
Quedas
Os ukemis devem ser aperfeiçoados todos os dias. Um aluno com quedas
refinadas também consegue refinar as outras técnicas mais rápidas. Nesta parte do
treino, quase sempre se faz uma ou duas filas e as crianças fazem a sequência de
todas os ukemis, desde a cambalhota até o zempo-kaiten-ukemi.
Parte técnica
Nesta etapa do treino o sensei ensina as técnicas de pé ou solo e orienta os
alunos a treinarem através de uchikomis (entradas de golpe), Nague Ais (projeções),
Reraku-henka-wazas (golpes combinados), kaeshi wazas (contragolpes) e por aí vai.
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Estas seções técnicas também podem ser feitas de forma divertida. Como
exemplo, Nague Ai em filas, com saltos, cronometrados, etc.
Obviamente as técnicas escolhidas devem ser condizentes com a capacidade
motora e idade dos alunos. Não se deve esquecer também, que apesar de golpes
de pegada de perna não serem permitidos em competições, eles podem ser
ensinados sem problemas nas aulas. É também dever do professor reforçar quanto
ao uso proibido destas técnicas em competições.
Geralmente após os uchikomis e treinos técnicos, pode-se aproveitar que as
técnicas aprendidas estão frescas na mente e puxar lutas em forma de randoris,
shiais ou yaku-soku-geikos.
Termine de uma forma divertida
Após as lutas, para esfriar os ânimos e se preparar para o fim do treino, terminar
com mais uma rápida brincadeira ajuda as crianças a relaxarem e irem para casa
com um sorriso no rosto. Brincadeiras mais calmas, como as de roda ou de passa a
bola podem ser mais indicadas.
Conversa
Antes do Rei final, é uma boa hora para tirar mais 3 minutos de conversa.
Aproveite para passar lições sobre valores como ética, respeito, comportamento
escolar, aplicação nos estudos, obediência, etc. Também é uma hora legal apra se
comentar sobre história do judô, significados e nomes de golpes.
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Considerações finais
Por fim, pudemos observar que o Judô, pode sim ser aplicado na educação
infantil normalmente, desde que seja inserido de forma lúdica e saudável,
respeitando sempre as fases do desenvolvimento da criança, abordando suas
respectivas metodologias, lembrando que a criança é apenas uma criança e não um
atleta ou adulto em miniatura; assim devemos respeitar seus limites e capacidades.
Vimos também, variados benefícios do Judô, com comprovações cientificas. Além
dos seus benefícios, conhecemos um pouco da história desse esporte, no qual seu
significado é “Caminho Suave”, mostrando que sua prática pode ser feita por
qualquer faixa etária. Um esporte com cultura japonesa, criado por Jigoro Kano e
que ganhou força e é praticado até os dias de hoje, por sua beleza e não com
incitação à violência, com um conceito muito importante que é o bem-estar mútuo.
Quem sabe assim, os esportes de combate não integrem as grades de educação
infantil, colaborando para um futuro com crianças saudáveis, longe das drogas,
violências e melhor ainda, tornando-se cidadãos de bem.
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