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COLGIO ESTADUAL OLAVO BILAC - ENSINO FUNDAMENTAL, MDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
CAMB - PR
PROJETO POLTICO-PEDAGGICO
2016
CAMB/2016
COLGIO
DIREO GERAL LUIS HENRIQUE BOLOGNA
DIREO AUXILIAR
GILBERTO FRANZONI
NDICE
1. APRESENTAO............................................................................................................9
2. IDENTIFICAO, LOCALIZAO E MANTENEDORA...............................................10
3. JUSTIFICATIVA..............................................................................................................10
4. HISTRICO....................................................................................................................13
5. CARACTERIZAO DO ATENDIMENTO.....................................................................15
6. ESTRUTURA FSICA E MATERIAIS.............................................................................19
7. ESPAOS PEDAGGICOS...........................................................................................20
8. RECURSOS HUMANOS................................................................................................20
9. PERFIL SOCIOECONOMICO DA COMUNIDADE ESCOLAR......................................27
9.1 PRTICA PEDAGGICA...................................................................................29
9.2 GESTO ESCOLAR..........................................................................................32
9.2.1 Instncias Colegiadas...........................................................................32
9.2.1.1. Conselho Escolar..............................................................................32
9.2.1.2. APMF Associao de Pais, Mestres e Funcionrios....................33
9.2.1.3 Conselho de Classe............................................................................34
9.2.1.4 Equipe Multidisciplinar.....................................................................37
9.2.1.5 Grmio Estudantil..............................................................................37
9.3 ENSINO-APRENDIZAGEM................................................................................38
9.4 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO AO PBLICO DA
EDUCAO ESPECIAL.....................................................................................................39
9.5 ARTICULAO ENTRE ETAPAS DE ENSINO.................................................42
9.6 ARTICULAO ENTRE DIRETORES, PEDAGOGOS E DEMAIS
PROFISSIONAIS DA EDUCAO.....................................................................................43
9.7 ARTICULAO DA INSTITUIO DE ENSINO COM
PAIS/RESPONSVEIS.......................................................................................................44
9.8 FORMAO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAO.............45
9.9 ACOMPANHAMENTO E REALIZAO DA HORA ATIVIDADE........................45
9.10 ORGANIZAO DO TEMPO E DO ESPAO PEDAGGICO........................46
9.11 NDICES DE APROVEITAMENTO ESCOLAR.................................................47
9.12 NDICES DE ABANDONO/EVASO E RELAO IDADE/ANO/SRIE..........49
9.13 A RELAO ENTRE OS PROFISSIONAIS DA EDUCAO E DISCENTES.54
9.14 CRITRIOS DE ORGANIZAO DAS TURMAS............................................55
10. PRINCPIOS DIDTICO-PEDAGGICOS..................................................................55
10.1 FILOSOFIA DA ESCOLA.................................................................................56
10.2 CONCEPES................................................................................................59
10.2.1 Concepo de Sociedade...................................................................59
10.2.2 Concepo de Homem.......................................................................59
10.2.3 Concepo de Educao....................................................................60
10.2.4 Concepo de Conhecimento............................................................61
10.2.5 Concepo de Escola.........................................................................62
10.2.6 Concepo de tica............................................................................62
10.2.7 Concepo de Avaliao....................................................................63
10.2.8 Concepo de Cidadania...................................................................63
10.2.9 Concepo de Cultura........................................................................64
10.2.10 Concepo de Trabalho....................................................................65
10.2.11 Concepo de Currculo...................................................................65
10.2.12 Concepo de Ensino-Aprendizagem..............................................66
10.2.13 Concepo de Formao Humana Integral......................................67
10.2.14 Concepo de Mundo.......................................................................67
10.2.15 Concepo de Tempo e Espao Pedaggico...................................68
10.2.16 Concepo de Alfabetizao e Letramento......................................69
10.2.17 Concepo de Formao Continuada..............................................71
10.2.18 Concepo de Cuidar e Educar........................................................72
10.2.19 Concepo de Gesto Escolar.........................................................73
10.2.20 Concepo de Diversidade...............................................................74
10.2.21 Concepo de Tecnologia................................................................74
10.2.22 Concepo de Educao Inclusiva...................................................75
11. DESAFIOS CONTEMPORNEOS...............................................................................78
12. CALENDRIO ESCOLAR...........................................................................................82
13. AES DIDTICO-PEDAGGICAS...........................................................................82
13.1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES.................................................................83
13.1.1 Aulas especializadas de treinamento Esportivo (FUTSAL)................84
13.1.2 Esporte e Lazer (DANA)..................................................................87
13.2 CELEM.............................................................................................................88
13.3 SALA DE APOIO APRENDIZAGEM.............................................................89
13.4 PROJETOS......................................................................................................91
13.4.1 Projeto Cidadania...............................................................................92
13.4.2 Projeto Cultural de Dana...................................................................92
13.4.3 Projeto Melhoria do Ambiente Escolar................................................94
13.5 PLANO DE RECUPERAO DA APRENDIZAGEM......................................95
13.6 BRIGADA ESCOLAR.......................................................................................99
13.7 PCAE..............................................................................................................100
14. AES REFERENTES FLEXIBILIZAO DO CURRCULO...............................101
15. ESTGIO OBRIGATRIO E NO OBRIGATRIO..................................................103
16. AVALIAO................................................................................................................110
16.1 RECUPERAO DE ESTUDOS PARALELA E CONTNUA.........................115
16.2 FORMAS DE PROMOO............................................................................116
17. CLASSIFICAO E RECLASSIFICAO, ADAPTAO, PROGRESSO
PARCIAL...........................................................................................................................117
18. MATRIZES CURRICULARES....................................................................................119
19. PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR..............................................................125
19.1.1 ENSINO FUNDAMENTAL 6 AO 9 ANO...........................................................125
19.1.1.1 ARTE............................................................................................................ ...125
19.1.1.2 CINCIAS.......................................................................................................141
19.1.1.3 EDUCAO FSICA.......................................................................................156
19.1.1.4 ENSINO RELIGIOSO.....................................................................................164
19.1.1.5 GEOGRAFIA..................................................................................................171
19.1.1.6 HISTRIA.......................................................................................................179
19.1.1.7 LNGUA PORTUGUESA.................................................................................190
19.1.1.8 MATEMTICA.................................................................................................207
19.1.1.9 L.E.M. INGLS...............................................................................................218
19.1.2 ENSINO MDIO..............................................................................................227
19.1.2.1 ARTE............................................................................................................. ...227
19.1.2.2 BIOLOGIA.......................................................................................................241
19.1.2.3 EDUCAO FSICA.......................................................................................249
19.1.2.4 FSICA............................................................................................................256
19.1.2.5 GEOGRAFIA....................................................................................................261
19.1.2.6 HISTRIA........................................................................................................270
19.1.2.7 LNGUA PORTUGUESA E LITERATURA......................................................283
19.1.2.8 MATEMTICA.................................................................................................293
19.1.2.9 QUMICA.........................................................................................................299
19.1.2.10 L.E.M. INGLS...............................................................................................306
19.1.2.11 SOCIOLOGIA..................................................................................................314
19.1.2.12 FILOSOFIA.....................................................................................................326
ESPANHOL CELEM......................................................................................................331
19.1.3 FORMAO DE DOCENTES DA EDUCAO INFANTIL E DOS ANOS
INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NA MODALIDADE NORMAL INTEGRADO E NA
FORMA DE APROVEITAMENTO....................................................................................342
19.1.3.1 LNGUA PORTUGUESA E LITERATURA.......................................................346
19.1.3.2 ARTE.............................................................................................................. ...351
19.1.3.3 EDUCAO FSICA.........................................................................................361
19.1.3.4 MATEMTICA....................................................................................................368
19.1.3.5 FSICA...............................................................................................................375
19.1.3.6 QUMICA............................................................................................................381
19.1.3.7 BIOLOGIA.......................................................................................................388
19.1.3.8 HISTRIA.......................................................................................................394
19.1.3.9 GEOGRAFIA...................................................................................................402
19.1.3.10 SOCIOLOGIA.................................................................................................412
19.1.3.11 FILOSOFIA.....................................................................................................427
19.1.3.12 L.EM. INGLS................................................................................................439
19.1.3.13 FUNDAMENTOS HISTRICOS DA EDUCAO..........................................444
19.1.3.14 FUNDAMENTOS FILOSFICOS E SOCIOLGICOS DA EDUCAO.......449
19.1.3.15 FUNDAMENTOS PSICOLGICOS DA EDUCAO....................................456
19.1.3.16 FUNDAMENTOS HISTRICOS E POLTICOS DA ED. INFANTIL................466
19.1.3.17 CONCEPES NORTEADORAS DA ED. ESPECIAL..................................473
19.1.3.18 TRABALHO PEDAGGICO NA EDUCAO INFANTIL................................479
19.1.3.19 ORGANIZAO DO TRABALHO PEDAGGICO..........................................485
19.1.3.20 METODOLOGIA DO ENS. DE PORTUGUS E ALFABETIZAO...............498
19.1.3.21 METODOLOGIA DO ENSINO DE LNGUA PORTUGUESA..........................503
19.1.3.22 METODOLOGIA DO ENSINO DA ALFABETIZAO....................................507
19.1.3.23 METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMTICA..........................................513
19.1.3.24 METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTRIA.................................................519
19.1.3.25 METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA.............................................525
19.1.3.26 METODOLOGIA DO ENSINO DE CINCIAS.................................................531
19.1.3.27 METODOLOGIA DO ENSINO DE ARTE.....................................................538
19.1.3.28 METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAO FSICA.................................545
19.1.3.29 LIBRAS............................................................................................................548
19.1.3.30 PRTICA DE FORMAO..............................................................................550
19.1.4 CURSO TCNICO EM CONTABILIDADE NA FORMA SUBSEQUENTE..........561
19.1.4.1 ABERTURA E FECHAMENTO DE EMPRESAS................................................563
19.1.4.2 CONTABILIDADE GERAL..................................................................................464
19.1.4.3 CONTABILIDADE INTERMEDIRIA..................................................................567
19.1.4.4 CONTABILIDADE ORAMENTAL.....................................................................569
19.1.4.5 CONTABILIDADE TRIBUTRIA E LEGISLAO SOCIAL DO TRABALHO....570
19.1.4.6 CONTAS E BALANOS....................................................................................579
19.1.4.7 CUSTOS............................................................................................................580
19.1.4.8 ELABORAO E ANLISE DE PROJETOS.....................................................584
19.1.4.9 ESTATSTICA APLICADA..................................................................................585
19.1.4.10 TICA GERAL E COMERCIAL........................................................................586
19.1.4.11 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAO.........................................................587
19.1.4.12 FUNDAMENTOS DO TRABALHO...................................................................591
19.1.4.13 INFORMTICA................................................................................................593
19.1.4.14 INTRODUO A ECONOMIA.........................................................................600
19.1.4.15 MATEMTICA FINANCEIRA............................................................................605
19.1.4.16 REDAO COMERCIAL..................................................................................606
19.1.4.17 TEORIA GERAL DA CONTABILIDADE............................................................612
19.1.5 CURSO TCNICO EM RECURSOS HUMANOS NA FORMA
SUBSEQUENTE...............................................................................................................620
19.1.5.1 DIREITO E LEGISLAO SOCIAL E DO TRABALHO......................................622
19.1.5.2 FORMAO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL......................................630
19.1.5.3 FUNDAMENTOS DO TRABALHO.....................................................................637
19.1.5.4 FUNDAMENTOS SOCIOLGICOS DAS ORGANIZAES............................638
19.1.5.5 FUNDAMENTOS TERICOS DA ADMINISTRAO.......................................640
19.1.5.6 INFORMTICA..................................................................................................646
19.1.5.7 INTRODUO A ECONOMIA...........................................................................652
19.1.5.8 MATEMTICA FINANCEIRA E ESTATSTICA..................................................665
19.1.5.9 PLANEJAMENTO E ANLISE DE FUNES..................................................668
19.1.5.10 PROCESSO DE COMUNICAO E INFORMAO EM RECURSOS
HUMANOS...................................................................................................................... ..673
19.1.5.11 PSICOLOGIA SOCIAL E DO TRABALHO.......................................................681
19.1.5.12 ROTINAS TRABALHISTAS.............................................................................686
19.1.5.13 TECNOLOGIA DA INFORMAO..................................................................695
20. PLANO DE AO DA ESCOLA................................................................................701
21. PLANO DE AO DA EQUIPE MULTIDUSCIPLINAR.............................................712
22. AVALIAO INSTITUCIONAL...................................................................................719
REFERNCIAS..................................................................................................... ...........719
ANEXOS....................................................................................................................... ....720
1 CALENDRIO ESCOLAR...................................................................................721
2 PLANO DE ABANDONO / ROTA DE FUGA.......................................................725
3 SALA DE APOIO APRENDIZAGEM................................................................729
4 PLANO DE ESTGIO DO CURSO DE FORMAO DE DOCENTES..............731
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1. APRESENTAO
A elaborao do Projeto Poltico Pedaggico ocorre na Escola visando atingir dois
objetivos, inicialmente atender a legislao vigente a lei 9394/96, nos artigos 13 e 14 e
tambm a busca por uma educao de qualidade. Em sua elaborao, foi vivenciado um
processo coletivo, por meio da reflexo acerca da escola e sua relao com a sociedade
assim como das necessidades evidenciadas por ela, vinculando-as a uma concepo
educacional e princpios metodolgicos inerentes filosofia da escola, filosofia esta
alicerada em um conceito de uma sociedade solidria e justa, a qual envolve o aluno em
uma prtica democrtica e atuante com a misso de contribuir para a criticidade do
mesmo e o poder de interveno na realidade em que vive. A realimentao deste Projeto
faz parte do processo coletivo de refletir sobre a prxis educacional, buscando atender
aos ajustes que sempre se fazem necessrios numa sociedade em constante evoluo.
A escola pblica, em especial, deve ser um ambiente que mostre caminhos, amplie
os horizontes e possibilite aos alunos a aquisio dos conhecimentos de que necessitam
para crescerem como cidados autnomos, participativos, responsveis, crticos e
comprometidos, oferecendo-lhes instrumentos de compreenso do mundo e favorecendo-
lhes a vivncia em relaes sociais diversificadas e cada vez mais amplas, tornando-se,
por conseguinte, um lugar privilegiado para a construo, organizao e socializao do
conhecimento.
Pensar a educao no contexto de nossa realidade estarmos em contato
inclusive com srias contradies que geram problemas, mas que, ao mesmo tempo,
solicitam mudanas, mudanas estruturais de carter forte, mudanas que nos
possibilitem construir um caminho para uma educao mais democrtica, fortalecendo
tambm os direitos de cidadania para indivduos e grupos na realidade social vivenciada.
Diante dessas constantes mudanas, torna-se necessria a construo de uma
proposta pedaggica que viabilize as metas previamente estabelecidas. Neste sentido,
tomamos como parmetros os fundamentos legais da lei n 9394/96, lei de Diretrizes e
Bases da Educao Nacional, que permite alteraes no Sistema Educacional no que
tange gesto e organizao da ao educativa, priorizando os princpios da liberdade,
da autonomia, da flexibilidade e da democracia.
Desta maneira, a proposta pedaggica deste estabelecimento, em conformidade
com o Conselho Estadual de Educao do Estado do Paran, considerando seus
princpios bsicos, envolver todas as instncias da comunidade escolar a fim de
organizar um trabalho coeso e coerente s exigncias da realidade atual.
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Durante o tempo que o educando permanece na escola, construindo e organizando
seu conhecimento cientfico e de mundo, a escola deve reformular sua prtica pedaggica
continuamente para que este educando tome cincia da importncia do estudo
para sua vida social e profissional, e para tanto, essa proposta pedaggica tem o
compromisso e a misso de subsidiar uma educao de qualidade.
Sem dvida, grande a provocao quanto ao papel do educador em relao ao
processo de ensino-aprendizagem. O educador o elemento responsvel pela
organizao dos saberes cientficos e mediador no processo de construo e de
socializao do conhecimento pelos alunos. ele tambm que analisa os dados
especficos fornecidos pelo ambiente social que envolve o educando e os transforma em
subsdios para uma interveno pedaggica.
Portanto, partindo do desejo de vencer os desafios inerentes a qualquer proposta
de mudana, delimitamos este estudo como uma ferramenta de anlise e reflexo dos
caminhos a serem percorridos. Com isso, pretendemos redimensionar a construo do
coletivo da escola de forma crtica, dinmica e, simultaneamente, funcional.
2 IDENTIFICAO, LOCALIZAO E MANTENEDORA
O Colgio Estadual Olavo Bilac Ensino Fundamental, Mdio, Normal e
Profissional localiza-se Avenida Inglaterra, n 596, CEP: 86.181-000, telefone: 3254-
3376, email: cabolavobilac@seed.pr.gov.br, situado na rea central do municpio de
Camb Paran, tendo como mantenedora a Secretaria de Estado da Educao (SEED)
do Governo do Estado do Paran, pertencendo rede estadual de ensino. um Colgio
que funciona em trs turnos e atende, aproximadamente, a 1100 alunos distribudos em
38 turmas que tem como objetivo atender a demanda da populao local e de outras
regies, formando uma clientela heterognea.
3 JUSTIFICATIVA
A escola busca acompanhar as transformaes tecnolgicas, econmicas e
culturais da sociedade moderna, na tentativa de promover situaes de ensino-
aprendizagem interessantes e estimuladoras. um segmento que deve buscar o
equilbrio, objetivando atender multiplicidade, proporcionando aos alunos as novas
experincias que o mundo apresenta para que possam enriquecer seu universo de
conhecimentos. Com isso, h uma mudana nos valores e novas posturas, para que haja
mailto:cabolavobilac@seed.pr.gov.br
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uma consonncia com a realidade e as necessidades da comunidade escolar.
Ressalta-se a importncia de um trabalho permeado pela contextualizao, com
temas que permeiam a sociedade, como: educao ambiental e sustentabilidade,
diversidades, cidadania, incluso social, valorizao do idoso, bem como atividades e
experincias alternativas com significao para os alunos e um currculo com base nos
princpios da autonomia e da socializao do conhecimento. A busca por um ensino,
desafiado pela aprendizagem e o desenvolvimento de um novo olhar para ela, valorizando
o desempenho do aluno enquanto um ser pensante, deve ser prtica constante no
pedaggico de uma escola que prima por uma educao de qualidade.
Assim, compete aos profissionais da educao responder pela dimenso tica,
pela formao de valores e atitudes que orientam o uso correto do conhecimento
cientfico e tecnolgico. escola compete contribuir na resoluo dos desafios ticos na
formao do cidado, garantindo a todos, em igualdade de condies, acesso a uma
gama de conhecimentos essenciais vida em sociedade, onde nosso aluno poder
exercer efetivamente sua participao enquanto indivduo conhecedor de seus direitos e
deveres de cidado.
Portanto, o papel que se impe escola o de organizar e sequenciar o
conhecimento escolar, ou seja, socializar o conhecimento sistematizado como elemento
norteador das atividades da escola, valorizando-a como local de apropriao do
conhecimento historicamente construdo por parte de todos que dela participam.
A realidade da escola mostra uma cultura associada ao mundo atual, no qual a
violncia e a desigualdade social so componentes indissociveis e nela refletidos. Neste
contexto, deparamo-nos com muitos problemas familiares e sociais e a escola tem sofrido
influncia destes problemas que acabam interferindo significativamente no processo
ensino-aprendizagem.
Sabe-se que a escola tem papel vital no desenvolvimento da cidadania, por isto,
enquanto agncia de socializao, faz a intermediao entre a famlia e a sociedade.
Sendo assim, civismo e comportamento tico so assuntos da escola como um todo, visto
que os valores so ensinados e aprendidos nas relaes cotidianas em cada uma e em
todas as disciplinas, onde o aluno aprende participando, sendo autor, mais do que
espectador.
ainda importante inserir a comunidade nas atividades da escola e da sociedade
da qual fazem parte, programando visitas a eventos culturais, exposies, reunies e
campanhas solidrias, levando os alunos a praticarem a cidadania.
Na busca da construo dessa escola, a elaborao do Projeto Poltico Pedaggico
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envolve todos os segmentos da comunidade escolar, discutindo conhecimentos cientficos
e procedimentos de avaliao.
A Lei de Diretrizes e Bases prope mudanas no sistema educacional levando em
considerao a liberdade e autonomia e a flexibilidade como princpios bsicos que
norteiam uma proposta pedaggica.
A autonomia a base fundamental para a construo dos direitos e compromissos
da comunidade escolar. Inclui a organizao da sala e outras atividades pedaggicas e
administrativas, nas quais o plano de trabalho o detalhamento da proposta e a sua
construo coletiva. A escola tambm precisa ser autnoma quanto s decises que
devem envolver todos os membros da comunidade escolar em seu processo de gesto ou
em seu Projeto Poltico Pedaggico, que procura estar dentro de um conceito filosfico, o
qual prope uma mudana e pressupe uma ruptura com o tradicional.
O processo de mudana se faz durante o caminho, procurando rever novos
conceitos de homem e sociedade e outros inerentes prxis pedaggica. Processo esse,
coletivo, que prope a discusso dos problemas, a busca de solues dentro de objetivos
comuns, procurando desenvolver valores e atitudes na busca da cidadania, construindo
conhecimento e disposies de condutas.
Neste trabalho coletivo esto envolvidos a equipe de direo e pedaggica,
agentes educacionais I e II, professores, alunos e a comunidade, levando em
considerao o contexto social, econmico e cultural na qual a escola est inserida,
procurando haver cumplicidade e comprometimento dos envolvidos para a execuo do
projeto com a perspectiva de transformao social.
So caractersticas do Projeto Poltico Pedaggico:
a) Ser um processo participativo de decises;
b) Preocupar-se em instaurar uma forma de organizao do trabalho
pedaggico que desvele os conflitos e as contradies;
c) Explicitar princpios baseados na autonomia da escola, na
solidariedade entre seus agentes educativos e no estmulo a participao de todos no
projeto comum e coletivo;
d) Conter opes explcitas na direo da superao de problemas, no
decorrer de trabalho educativo voltado para a realidade especfica;
e) Evidenciar o compromisso com a formao do cidado;
f) Conscientizar para uma escola inclusiva favorecendo o
desenvolvimento dos alunos e o crescimento de todas as suas potencialidades;
g) Trabalhar a avaliao num contexto processual, explorando seu
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potencial educativo, com vistas a promover a igualdade de oportunidades e a efetiva
incluso de todos no sistema educacional;
h) Ser uma proposta na qual todos os agentes so participantes e
articulados com os interesses reais e coletivos da comunidade;
i) Atender o cumprimento da legislao vigente (constituio federal,
LDB, diretrizes curriculares estaduais e nacionais, estatuto do educando e do
adolescente);
j) Possibilitar uma reflexo contnua do trabalho pedaggico.
No que se refere execuo do projeto, considera-se a anlise dos problemas e da
realidade em que a escola est inserida, prevendo antecipadamente as condies
necessrias ao desenvolvimento e avaliao, num processo contnuo e participativo.
4 HISTRICO
Em 08/04/1939, por meio do Decreto n 678, foi fundado o Grupo Escolar Olavo
Bilac, o qual ministrava somente ensino de 1 a 4 srie do curso Primrio, localizado
inicialmente na Praa Santo Antnio, passou em 1949 a funcionar na Avenida Inglaterra,
n 596, onde permanece at hoje.
Em 28/08/54, pelo Decreto n 141/54 foi criada a Escola Tcnica de Comrcio
Moraes Junior, que ministrava ensino ginasial e Tcnico em Contabilidade, sendo
propriedade do professor Antnio de Santa Rosa e funcionando no prdio do Grupo
Escolar Olavo Bilac .
A Escola Tcnica de Comrcio Moraes Jnior foi estadualizada em 29/10/60
atravs do Decreto n 33. 084 e continuou a funcionar no prdio do Grupo Escolar Olavo
Bilac at 1966. Em 18/11/67 passou a funcionar em prdio prprio, poca em que pelo
Decreto n 7602, houve o desmembramento do curso ginasial , passando a denominar-se
Ginsio Estadual Moraes Junior , posteriormente denominado Ginsio Estadual ndrea
Nuzzi , conforme Resoluo n 2174/73, de 23/11/73. At ento, o ginsio era noturno.
Assim, funcionavam no mesmo prdio: Grupo Escolar Olavo Bilac 1 a 4 srie
do curso primrio, perodo diurno; Ginsio Estadual Andra Nuzzi ginsio noturno;
Escola Tcnica de Comrcio Moraes Junior Tcnico em Contabilidade. Assim
funcionou at 06/12/76, quando com a reestruturao da rede Estadual de ensino, por
exigncia da Lei 5692/71, foram agrupados o Grupo Escolar Olavo Bilac e o Ginsio
Estadual Andra Nuzzi , passando a denominar-se Escola Olavo Bilac Ensino de 1
Grau, autorizada a funcionar atravs do Decreto n 2563 de 06/12/76, cuja a finalidade
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era ministrar o Ensino de 1 Grau : 1 a 8 sries diurno e 5 a 8 sries noturno.
Atravs do projeto 707/76 de 06/12/76 houve a reorganizao dos
Estabelecimentos Estaduais de 2 Grau existentes:
Colgio Estadual de Camb
Escola Normal Colegial Gabriela Mistral
Colgio Comercial Moraes Junior
Os trs passam a constituir o Colgio Estadual de Camb Ensino de 2
Grau , aprovado pelo parecer 300/76.
Em 05/08/77, o parecer 154/77 ratificou o parecer 300/76, passando o referido
Colgio a se chamar Colgio de Camb - Ensino de 2 Grau.
Em 28/06/78 atravs do Decreto 5212 fica autorizado o funcionamento e a
mudana de nome para Colgio Jos Walter Cazarotto Ensino de 2 Grau.
Atravs do Decreto 1422 de 07/11/79, fez-se a reorganizao do Colgio Jos
Walter Cazarotto Ensino de 2 Grau, autorizado a funcionar pelo Decreto 5212 de
28/06/78 e da Escola Olavo Bilac Ensino de 1 Grau, autorizada a funcionar pelo
Decreto 2563 de 06/12/76, passando a constituir-se num nico Estabelecimento com a
denominao de Colgio Olavo Bilac Ensino de 1e 2 Graus, reconhecido pela
Resoluo 201/82 em 18/01/82.
Em 07/03/83, atravs da Resoluo 669, passou a denominar-se Colgio Estadual
Olavo Bilac Ensino de 1 e 2 Graus.
O Colgio Estadual Olavo Bilac Ensino de 1 e 2 Graus passa a denominar-se
Colgio Estadual Olavo Bilac Ensino Fundamental e Mdio, conforme Resoluo
Secretarial n 3120/98 D.O.E. De 11/09/98.
A partir de 2006 o Colgio Estadual Olavo Bilac passou a denominar-se Colgio
Estadual Olavo Bilac- Ensino Fundamental, Mdio e Normal, conforme resoluo n133,
de 25 de janeiro de 2006.
No ano de 2009, o Colgio Estadual Olavo Bilac- Ensino Fundamental, Mdio e
Normal passou a denominar-se Colgio Estadual Olavo Bilac Ensino Fundamental, Mdio,
Normal e Profissional, conforme Resoluo n3517/09 de 26/10/09.
No ano de 2012, o colgio deixou de ofertar as Sries Iniciais do Ensino
Fundamental, ficando apenas com as Sries Finais.
No ano de 2014, o Ensino Mdio, passou de Ensino Mdio Organizado por Blocos
de Disciplinas Semestrais para Ensino Mdio Regular. As mudanas de nome da escola
vieram para atender as resolues legais de cada perodo, como forma de cumprir as
determinaes polticas que aconteceram ao decorrer dos anos.
15
Nos anos de 2012 a 2016 registrou-se as seguintes mudanas com relao aos
cursos ofertados no estabelecimento:
Implantao do Ensino Fundamental de 9 anos;
Implantao do Curso de Formao de Docentes com Aproveitamento de Estudos;
Extino do Curso Tcnico em Secretariado Subsequente;
Extino do Curso Tcnico em Vendas Integrado Eixo Tecnolgico, Gesto em
Negcios;
Extino do Curso Tcnico em Recursos Humanos Integrado;
Mudana do Ensino Mdio por Blocos de Disciplinas Semestrais para Ensino Mdio
Anual dividido em trimestres;
Especificamente em 2015, foi implantado o Curso de Contabilidade Subsequente
Extino do Curso de Formao de Docentes com Aproveitamento de Estudos;
Implantao de turmas de 6 e 8 anos do Programa de Acelerao de Estudos;
Em 2015, percebeu-se a necessidade de implantar o curso de Contabilidade
Subsequente, pois era uma procura da comunidade. Com relao ao Formao de
Docentes, no houve continuidade devido a baixa procura. Como o objetivo da escola
atender da melhor forma possvel toda a comunidade e estar melhorando a qualidade do
ensino, se justifica a extino de um curso e a abertura de outro. Alm disso, esse ano
conseguimos implantar as turmas de Acelerao de Estudos que tem como objetivo
oferecer qualidade nos processos de ensino e de aprendizagem com um trabalho que
garanta ao aluno, em defasagem idade/srie, condies de acompanhar os estudos nos
prximos anos.
Em 2016 houve a incluso do curso Tcnico Subsequente em Logstica, ofertado
em dois semestres.
5 CARACTERIZAO DO ATENDIMENTO
O colgio funciona em trs turnos, atendendo aproximadamente 1100 alunos,
distribudos em 38 turmas do Ensino Fundamental Regular, Mdio, Normal e Profissional,
ofertando as modalidades Ensino Fundamental Anos Finais, Mdio, Formao de
Docentes Integrado, Contabilidade (Subsequente), Recursos Humanos (Subsequente),
Logstica (Subsequente) e o CELEM, oferecendo o espanhol como opo para os alunos
e toda comunidade escolar. Os cursos Profissionalizantes e Ensino Mdio tm
16
proporcionado aos alunos uma formao consistente, voltada para o mercado de trabalho.
Segue abaixo o quadro geral de turmas:
SRIES/AN
OS
CURSOS
Ens.
Fundam.
Ens.
Mdio
Form.
Docent. Logstica
RH
Sub.
Contab.
Sub. Celem
Sala
Apoio
1 ------ 7 1 ------ ------ ------ 1 1
2 ------ 5 1 ------ ------ ------ ------ ------
3 ------ 3 1 ------ ------ ------ ------ ------
4 ------ ------ 1 ------ ------ ------ ------ ------
6 2 ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------
7 2 ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------
8 2 ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------
9 2 ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------
1 Sem. ------ ------ ------ 1 ----- ------ ------ ------
2 Sem. ------ ------ ------ 1 1 1 ------ ------
3 Sem. ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------
4 Sem. ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------
5 Sem. ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------
Contabilizando as turmas chega-se ao total de 38 turmas, distribudas
nos trs turnos:
N TURMAS PERODO
21 Manh
09 Tarde
08 Noite
RESULTADOS EDUCACIONAIS DO ANO DE 2016
RESULTADO FINAL - TRIMESTRE
ENSINO MDIO MATUTINO
SRIES TURMAS
N
ALUNOS
NA
APROV. AP. POR
CONSELHO REPROV. DESIST. REMAN TRAN
17
TURMA
1
ANOS
1MA 39 16 2 15 1 1 4
1MB 38 13 4 13 0 1 7
1MC 41 14 4 13 2 4 4
1MD 37 12 6 13 0 1 5
1ME 39 16 7 14 0 1 1
1MF 34 20 1 1 0 1 2
TOTAL 228 91 24 78 3 9 23
ENSINO MDIO MATUTINO
SRIES TURMAS
N
ALUNOS
NA
TURMA
APROV. AP. POR
CONSELHO REPROV. DESIST. REMAN TRAN
2
ANOS
2MA 40 19 11 8 1 0 1
2MB 41 13 11 13 1 2 1
2MC 44 19 10 11 0 3 1
2MD 42 19 11 10 0 0 2
2ME 45 22 9 9 0 6 1
TOTAL 212 92 52 49 2 11 6
ENSINO MDIO MATUTINO
SRIES TURMAS
N
ALUNOS
NA
TURMA
APROV. AP. POR
CONSELHO REPROV. DESIST. REMAN TRAN
3
ANOS
3MA 40 29 5 3 0 1 2
3MB 43 29 8 3 0 2 1
3MC 40 28 6 4 0 0 2
TOTAL 123 86 19 10 0 3 5
FORMAO DE DOCENTES - MATUTINO
SRIES TURMAS N APROV. AP. POR REPROV. DESIST. REMAN TRAN
18
ALUNOS
NA
TURMA
CONSELHO
FORM
DOCEN
1FDA 41 16 2 8 8 0 7
2FDA 26 18 4 1 1 0 2
3FDA 22 20 1 1 0 0 0
4FDA 19 19 0 0 0 0 0
TOTAL 108 73 7 10 9 0 9
ENSINO MDIO NOTURNO
SRIES TURMAS
N
ALUNOS
NA
TURMA
APROV. AP. POR
CONSELHO REPROV. DESIST. REMAN TRAN
ENSINO
MDIO
1NA 53 9 5 23 13 2 1
2NA 48 18 8 11 6 5 0
3NA 48 28 4 9 2 3 2
TOTAL 149 55 17 43 21 10 3
ENSINO FUNDAMENTAL - VESPERTINO
SRIES TURMAS
N
ALUNOS
NA
TURMA
APROV. AP. POR
CONSELHO REPROV. DESIST. REMAN TRAN
6
ANOS
6TA 33 24 2 4 0 0 1
7TA 26 21 1 3 0 0 1
7
ANOS
7TB 31 20 5 3 0 0 3
7TC 30 16 5 5 0 0 4
8
ANOS
8TA 37 14 2 12 0 0 9
8TB 23 11 1 8 0 0 3
9
ANOS
9TA 33 25 5 1 1 0 1
9TB 36 12 3 14 1 2 4
TOTAL 249 143 24 50 2 2 26
19
CELEM ESPANHOL - NOTURNO
SRIES TURMAS
N
ALUNOS
NA
TURMA
APROV. AP. POR
CONSELHO REPROV. DESIST. REMAN TRAN
34 16 0 10 7 0 1
TOTAL 34 16 0 10 7 0 1
CURSOS TCNICOS - NOTURNO
SRIES TURMAS
N
ALUNOS
NA
TURMA
APROV. AP. POR
CONSELHO REPROV. DESIST. REMAN TRAN
RH 2RH 20 11 2 6 1 0 0
CONT 2 CONT 16 14 0 1 1 0 0
LOG. 1 LOG 47 20 3 8 16 0 0
2 LOG 19 15 0 2 2 0 0
TOTAL 92 60 5 7 20 0 0
6 ESTRUTURA FSICA / MATERIAIS
O estabelecimento composto por cinco prdios, sendo que a construo
dos mesmos ocupa uma quadra. O prdio principal localiza-se na Avenida
Inglaterra n 596, na rea central do municpio de Camb Paran, fone/fax (43)
3254-3376, CEP 86181-000.
A escola oferece boas condies no que se refere aos recursos fsicos, e
possui ambientes especficos equipados, material didtico adequado e
disponibilizado para professores e alunos, tambm oferece ambientes prprios
para os setores administrativos.
Temos ambientes especficos que atendem as necessidades da clientela
escolar a nvel pedaggico: um salo nobre equipado com computador, Datashow,
DVD; uma sala de leitura; salas de aulas equipadas com TV pendrive e DVD; uma
sala de apoio, uma sala de hora-atividade com materiais didticos disponveis para
20
o professor, assim como, um laboratrio de informtica voltado para atendimento
aos alunos, professores e comunidade escolar; um laboratrio de Qumica, Fsica e
Biologia que tem como objetivo ser um espao pedaggico, no qual a teoria e
prtica se inter-relacionam, propiciando motivao especial para o aluno no
processo de ensino e aprendizagem; uma biblioteca que possui um acervo
especfico para pesquisa do professor e alunos, que tem disposio vrios
gneros para atender s mais diversas disciplinas, com contextos e discursos
diversificados; uma brinquedoteca voltada ao atendimento do Curso de Formao
de Docentes.
A proposta pedaggica da nossa escola sempre busca formas de relaes
eficazes entre recursos humanos, financeiros, tcnicos, didticos e fsicos a fim de
garantir o tempo, as aes de interao, de organizao, de socializao e de
construo da aprendizagem e de insero da escola no ambiente social do
educando, procurando manter os materiais em condies adequadas de uso para a
comunidade escolar. Os materiais so disponibilizados para os professores e
alunos para atender toda atividade didtico-pedaggica.
7 ESPAOS PEDAGGICOS
O espao escolar no deve ser apenas um prdio limpo e bem planejado, ou
seja, um espao fsico que acumule cadeiras e carteiras, mas um ambiente que se
priorize sempre o aprendizado, fazendo com que as pessoas possam se sentir
confortveis e consigam reconhec-lo como um lugar que lhes pertence.
Tal espao no se limita apenas sala de aula. Todos os locais que
proporcionam uma forma de aprendizagem para o aluno so importantes para
efetivar o conhecimento e propor a socializao de toda a comunidade escolar.
nesse meio que nossas crianas e jovens passam seu tempo e exercitam
o convvio e a socializao. Podem usufruir da estrutura fsica da escola, assim
como de sua organizao, manuteno e segurana e a reconhea como um lugar
que lhes pertence.
nesse local que todos os planejamentos, sonhos e expectativas de
aprendizagem sero concretizados.
8 RECURSOS HUMANOS
21
O Colgio conta atualmente com 107 professores, sendo 46 QPM e 61 PSS,
das diversas disciplinas ou reas de estudo, com curso superior Licenciatura
Plena e ps-graduao em nvel de especializao e mestrado nas mais diversas
instituies de ensino superior, regularmente estabelecidas e reconhecidas pelo
MEC.
Dos 23 funcionrios, 13 agentes educacionais I e 10 agentes educacionais
II, atendendo aos setores de secretaria, biblioteca, mecanografia, laboratrio de
informtica e laboratrio de fsica, qumica e biologia.
A direo formada por um diretor geral e um vice diretor. O diretor geral e o
vice diretor so supridos com 40 horas. A carga horria da secretria 40horas. A
equipe pedaggica formada por 07 pedagogas, distribudas nos trs perodos,
sendo 04 pedagogas no perodo da manh, 02 no perodo da tarde e 01 no perodo
noturno. Encontram-se lotados no colgio 06 professores da lei 15308/06,
desempenhando funes de auxlio administrativo e pedaggico, 02
Coordenadores de Curso.
A partir do quadro acima, a escola busca atender as necessidades
apresentadas pela comunidade escolar, com o objetivo de melhorar a qualidade de
ensino, atravs das constantes capacitaes e aprimoramento profissional. A
equipe diretiva, aliada equipe pedaggica, mantm um dilogo constante para
melhoria e aperfeioamento da prtica pedaggica, alm disso, professores,
funcionrios e toda a comunidade escolar procuram aprimorar o trabalho dirio
para o xito final que a aprendizagem do nosso aluno. Porm, nem sempre
conseguimos alcanar os objetivos desejados, e nos deparamos com profissionais
no to comprometidos com o processo ensino/aprendizagem. Isso no nos faz
abdicar de nossas metas de formar cidados conscientes de seu papel na
sociedade e ter uma escola democrtica.
QUADRO DEMONSTRATIVO DE PROFESSORES E FUNCIONRIOS 2016
EQUIPE DE DIREO
NOME FUNO VNCULO FORMAO
01 LUIS HENRIQUE BOLOGNA DIRETOR GERAL
QPM Ed. Fsica/Ps em Mtodo e Tc. Da Ginstica Competio
02 GILBERTO FRANZONI DIRETOR AUXILIAR
QPM Contabilidade/Fsica/Ps: Fsica/PDE
22
AGENTE EDUCACIONAIS II
NOME FUNO VNCULO FORMAO
01 ANGELA MARIA GOMES MOURA AG. II QFEB Colegial/Pedagogia/Profuncio-nrio/Ps Superviso e Orientao Educacional
02 EDILENE DE SA PARDINHO AG. II QFEB Ens.Mdio/Administrao/Profu-ncionrio/Ps Superviso e Orientao Educacional
03 EDNA MARIA GUIDA AG. II QFEB Magistrio/Secretariado/Profun-cionrio
04 JOSIANE MARANGONI CALEFI AG. II QFEB Ens.Mdio/Letras/Pedagogia/ Profuncionrio/Ps Superviso e Orientao Educacional
05 MARIA APARECIDA ANTONIO AGENTE DE
LEITURA
QFEB Magistrio/Colegial/Pedagogia/ Profuncionrio/Ps Superviso e Orientao Educacional
06 MARIA DENISE TROSTDORF AG. II QFEB Magistrio/Contabilidade/Pedagogia/Ps Psicopedagogia/ Ps Administrao e Orientao Escolar/Profuncionrio/Direito.
07 TACYANA MUNIZ CALDONAZZO SECRETARIO/ES
COLA
QFEB Magistrio/Letras/Ps Gesto, Orientao e Superviso/Ps Cultura e Ensino de Lnguas/ Mestrado em Letras/ Profuncionrio
08 TEREZINHA DE FATIMA G. DOS SANTOS AG. II QFEB Magistrio/Profuncionrio/Peda-gogia/Ps Superviso e Orientao Educacional
09 YUZO ISHIZAKI AGENTE DE
LEITURA
QFEB Instituto Monitor/ Fsica/Profuncionrio.
AGENTE EDUCACIONAIS I
NOME FUNO VNCULO FORMAO
01 ARIADNE DOS SANTOS AG. I PSS Ensino Mdio
02 ELISANGELA TATER CIRIACO AG. I PEAD Ensino Mdio
03 IRES DE JESUS NUNES PEREIRA AG. I QFEB Ensino Fundamental
04 JULIA PEIXOTO SANTANA VICENTE AG. I QFEB Ensino Mdio/ Profuncionrio/ Gesto Meio Ambiente
05 MARIA DE SANTANA PEREIRA CAPATO AG. I QFEB Ensino Mdio/ Profuncionrio
06 MARLENE ALVES FERREIRA AG. I QFEB Ensino Mdio/ Profuncionrio
07 MARLENE DA CONCEICAO SILVA AG. I QFEB Ensino Mdio/ Gesto Meio Ambiente em curso
08 MOZAR DOS SANTOS AG. I QFEB Ensino Mdio/ Profuncionrio
09 NAIR ALVES AG. I QFEB Ensino Mdio/ Profuncionrio
10 ROSA ELAINE ROLA AG. I PSS Ensino Mdio
11 ROSEMEIRE RIBEIRO DOS SANTOS AG. I QFEB Ensino Mdio/ Profuncionrio
12 VALDETE SALEMA DE SOUZA AG. I QFEB Ensino Mdio/ Gesto Publica em curso
23
13 VANESSA DOS SANTOS PAULINO AG. I PSS Ensino Mdio
EQUIPE PEDAGOGICA
NOME FUNO VNCULO FORMAO
01 ELENITA SERRA LACHIMIA EQUIPE PEDAGOGICA
QPM Pedagogia / Ps em Avaliao Educacional e Neuropedagogia
02 JULIANA SOARES SELLA DE GODOY BUENO
EQUIPE PEDAGOGICA
QPM Letras/ Pedagogia/ Ps Lngua Portuguesa
03 LEILA AMARAL DA COSTA EQUIPE PEDAGOGICA
QPM Magistrio/ Pedagogia/ Ps Gesto Escolar
04 MARIA JOSE NICOLINI MARANA EQUIPE PEDAGOGICA
QPM Psicologia/ Histria / Ps Administrao Orientaes Superviso Escolar/ PDE
05 MARLI GUIZILINI LUARI EQUIPE PEDAGOGICA
PSS Educao Artstica / Pedagogia / Ps em Arte Aplicada e Educao Especial
06 NEUSA DE JESUS PIZZAIA EQUIPE PEDAGOGICA
QPM Pedagogia/ Psicologia/ Ps Administrao, Superviso e Orientao Escolar/ Literatura
07 RENATA CRISTINA DANTE EQUIPE PEDAGOGICA
PSS Direito / Pedagogia / Ps em Psicopedagogia Institucional
08 SANDRA REGINA BARUSSO BORDINI EQUIPE PEDAGOGICA
PSS Pedagogia / Ps em Gesto escola e Neuropedagogia
09 SILVIA MARIA PASCHOAL DE SOUZA EQUIPE PEDAGOGICA
QPM Magistrio/ Pedagogia/ Ps: Literatura
PROFESSORES READAPTADOS
NOME FUNO VNCULO FORMAO
01 ANTONIO AUGUSTO DE SANTANA NETO
PROF DA LEI 15308/06
QPM Contabilidade/ Cincias/ Matemtica/ Ps: Administrao Escolar
02 MARIA LUIZA BOSSONI DE PAULA PROF DA LEI 15308/06
QPM Educao Artstica/Ps: Orientao e Superviso
03 ROSA GARCIA FARIA LUGLI PROF DA LEI 15308/06
QPM Pedagogia/ Educao Fsica/ Ps: Ensino Pedaggico
04 ROSELEIDE DE OLIVEIRA SEGURA BERTOLETTI
PROF DA LEI 15308/06
QPM Magistrio/ Histria/ PDE
05 SONIA MARIA MACARINI RADIGONDA PROF DA LEI 15308/06
QPM Educao Fsica/ Ps: Superviso e Administrao Escolar/ Ps: Didtica Geral/ MBA em Relaes Pblicas
06 SUELY TEREZA CAPELASSO PROF DA LEI 15308/06
QPM Colegial/Biologia/ Ps: Met. De Cincias/ PDE
COORDENAO DE CURSO
NOME FUNO VNCULO FORMAO
01 RENATA CRISTINA DANTE COORD. DE CURSO
PSS Direito / Pedagogia / Ps em Psicopedagogia Institucional
24
02 JOSE DE OLIVEIRA BENTO COORD. DE CURSO
QPM Contabilidade/Cincias Contbeis/ Esquema II
PROFESSORES
NOME VNCULO FORMAO
03 ALESSANDRA KELI BARBOSA OLIMPIO PSS Matemtica
ALEXANDRA MARQUES DE SANTANA PSS Geografia
AMANDA APARECIDA MOURA PSS Histria
ANA PAULA VILLAS BOAS DE OLIVEIRA PSS Lngua Portuguesa / Sala de Apoio
ANA RUTH CUNHA DE OLIVEIRA PSS Concepes Norteadoras da Educao Especial
ANDERSON ALBERT SILVA ALMEIDA PSS Cursos Tcnicos
ANDERSON LUIZ PSS Cincia
07 ANGELITA DE PAULA SILVA QPM Letras
ANSIO AUGUSTO DE SOUZA PSS Educao Fsica
ARIADNE CASTILHO OZAN PSS Matemtica
09 AROLDO SALVIATO PSS Fsica/Ps: Fsica p/ Ens. Mdio/ Mestrado em Biologia
11 CAMILA TORRES DE SOUZA QPM Cincias Sociais/Ps: Comunicao Social na Escola
CLAUDETE ELIANE CASSIMIRO PSS Educao Fsica
13 CLAUDIA SANTOS CODATO SEGURA QPM Magistrio/Matemtica/PDE
14 CLEONICE FELIPE DA SILVA NERI DE SOUZA PSS Magist./Artes Visuais/Ps: Ed. Especial
DASA AP. EMILIANO DE AGUIAR PSS Histria
DEBORAH LDIA LOBO MUNIZ PSS Cursos Tcnicos
DYENO FERNANDES DOS SANTOS PSS Cursos Tcnicos
18 ELEM FRANCE POLVERINI BOEING QPM Magistrio/Matemtica/Cincias
ELIETE DOS SANTOS PSS Lngua Portuguesa
19 ELIZABETH MARQUES ANDRADE E PRADO QPM Normal/Colegial/Geografia/ Ps: Met. De Ensino de Geografia
EMERSON CLUDIO MILDENBERG PSS Filosofia
EVERTON CLUDIO CASTILHO PSS Cursos Tcnicos
EVERTON THIARLES DOS SANTOS PSS Filosofia
FABRCIO DA SILVA SANTOS PSS Matemtica
FERNANDA SANTANA NAVES PSS Lngua Portuguesa
22 FLAVIO RAMOS MENDES PSS Filosofia/Pedagogia/Teologia/Ps: Informtica na Educao e Educao
Especial/ Mestrado em Educao Escolar
GLEITON REIS DOS SANTOS PSS Fsica
IGOR DINIZ PEREIRA PSS Filosofia
24 ILZE APARECIDA RADIGONDA QPM Cincias/Ps: Literatura Infantil e Adm. Superviso e Orientao
Escolar
25
ISABELA CAROLINA DECHICO PSS Lngua Portuguesa
JAQUELINE FABENI DOS SANTOS QPM Sociologia
JESS MIGUEL SILVA PSS Sociologia
JESSICA MELLO DA SILVA PSS Biologia
26 JOO BATISTA DE SOUZA PEDROSA QPM Teologia/Msica
JOO FRANCISCO COSSA PSS Filosofia
JONAS MORAES DOS SANTOS PSS Cursos Tcnicos
JORGE ORCIO MAGNANI PSS Matemtica
27 JOS DE OLIVEIRA BENTO QPM Contabilidade/Cincias Contbeis/ Esquema II
JOS FERREIRA PSS Sociologia
28 JULAINE GUIMARAES GONCALVES FRANCISCO
QPM Ed. Geral/Cincias/Matemtica
JULIANA CRISTINA DA SILVA PSS Arte
JULIANA CRISTINA TILLVITZ PSS Ingls
JULIANA DE CARVALHO MARTINI PSS Matemtica
JULIANA PEREIRA GALDINO PSS Qumica
35 LETICIA APARECIDA JUSTO PSS Cincias Biolgicas/Ps: Ed. Especial
LVIA HARFUCH PSS Histria
LUANA RAFAELA F. ALCNTARA PSS Histria
LUANA RAMOS E SILVA PSS Arte
36 LUCIANA COSTA NUNES QPM Educao Fsica
LUCINEIA DIAS PSS Lngua Portuguesa
38 MARCELO DE SOUZA PSS Geografia/Ps: Metod. de Ens. Geografia
MARCIO TOLOMEU PSS Cursos Tcnicos
41 MARIA APARECIDA PENTEADO QPM Magistrio/Letras/ Ps: L. Portuguesa
42 MARIA ASSUNTA ZANOTI BONI QPM Magistrio/Qumica/Ps: Met. Ens. Aprendiz de Cincias
43 MARIA DULCE DE ALMEIDA PSS Pedagogia/Ps: Administrao , Superviso e Orientao Escolar
44 MARIA IMACULADA DE LOURDES L. MAMPRIM QPM Colegial/Cientfico/Biologia/Ps: Inst. P/ Ensino de Cincias e Biologia
Aplicada Sade/ Mestrado: Ensino de Cincias e Ed. Matemtica
MARIA INS FERREIRA DA SILVA PSS Lngua Portuguesa
47 MARIA MARGARETE NERI QPM Artes
48 MARIA ROMANA FABRICIO QPM Filosofia/Ps: Filosofia Moderna e Contemp: Aspectos ticos e Polticos
MARIANA CRISTINA DA SILVA PSS Biologia
MARINEIS CRISTINA LISBOA PSS Ingls
MARTA GABRIEL FALCO QOM Espanhol
MEIRE TEREZINHA HIGINO PSS Geografia
MESSIAS SALOM DOS SANTOS PSS Qumica
50 MOACYR TRALDI PSS Letras Anglo
26
Portuguesa/Administrao/ MBA: Gesto de Empresa /Ps: Gesto de
Informao e do Conhecimento/PROFOR
Licenciatura em Gesto de Negcios
NATLIA DE FREITAS PAIXO PSS Fsica e Matemtica
51 NEUSA DE JESUS PIZZAIA QPM Pedagogia/Psicologia/Ps: Literatura
52 PAULA DE FATIMA CAVAGNARI QPM Magistrio/Geografia/Ps: Didtica e Metodologia de Ensino
POLIANA PULICI PSS Prtica de Formao
POLYANA LUCENA DE ALMEIDA PSS Lngua Portuguesa
55 PRISCILA APARECIDA CASONI PSS Cincias Biolgicas/Pedagogia/ Ps: Auditoria da Gesto e Planej.
Ambiental/ Gesto Escolar/ Ed. no Campo
RAFAELA PASCUETTO MARQUES PSS Formao de Docentes / Lngua Portuguesa
56 REGINA SAYURI OGAWA PSS Biologia
57 REINALDO MEDEIROS SAMPAIO QPM Educao Fsica/Ps: Treinamento
RENATA CRISTINA DANTE PSS Formao de docentes
58 RITA DE CASSIA CIUFFA MARTINS QPM Magistrio/Cincias/Didtica Geral
ROBERT SIMO DOS SANTOS PSS Fsica
ROBERTO ZABEU PSS Matemtica
59 ROBSON MARCOS CAMACHO QPM Linc. em Cincias/Ps: Metodologia do Ensino de Biologia e Qumica
RODRIGO APARECIDO RODRIGUES PSS Histria
RODRIGO FELIPE CIJIVSCHI PSS Fsica
ROSEMEYRE DE LIMA C. SILVA PSS Prtica de Formao
63 SANDRA MARA NERI VIDOTTO QPM Bsico em Sade/Magistrio/Matemtica/ Ps:
Estatstica/Mestrado/PDE
SILVIA PATRCIA PEGORARO PSS Lngua Portuguesa
SOLANGE MARTINS PSS Cursos Tcnicos
67 SUELI APARECIDA PANHAN QPM Normal/Ed. Fsica/ Comunicao Social/ Ps: Did. Geral/MBA em Rel.
Pblicas
70 TIAGO LEDESMA MARIANO QPM Histria/Ps: Ensino de Histria
71 VALERIA CAPELASSI DE MELLO QPM Qumica/ Ps: Metodologia do Ensino Aprendizagem de Cincias
74 VIVIANE DA COSTA SOEIRO QPM Magistrio/Matemtica/ Ps: Didtica e Metodologia do Ensino/ PDE em
curso.
VIVIANE ROBERTA DA SILVA GABRIEL PSS Qumica
WALTER DANIEL SANCHES PSS Lngua Portuguesa
76 WANDERLEIA RIGUETTI DE FREITAS PSS Educao Artstica/Lic. em Artes Visuais/Ps: Metod. da Ao Docente
78 ZILMARA ELAINE DANTE PSS Letras/ Ps: Administrao, Superviso e Orientao Educacional
27
9 PERFIL SOCIOECONMICO DA COMUNIDADE ESCOLAR
A comunidade Olavo Bilac agrega alunos oriundos das mais diversas regies da
cidade, como zona rural, periferia e centro. O perfil socioeconmico e cultural dos alunos
dessa comunidade bastante heterogneo, uma vez que conta com alunos de diferentes
nveis, ou seja, h um nmero significativo de pais com formao superior, bem como
analfabetos e semianalfabetos. Apresentam nvel socioeconmico mdio e baixo,
havendo necessidade de ambos trabalharem (pai e me), tornando-se difcil a sua
participao no ambiente escolar, o que provoca uma fragmentao no processo de
desenvolvimento do aluno.
Fazem parte dessa comunidade pais que exercem as mais diversas profisses,
desde profissionais liberais e assalariados, agricultores e uma grande parcela de pais
desempregados. A maioria residente no prprio municpio h vrios anos, nas mais
diversas condies de moradia.
Este panorama gera uma comunidade contrastante e peculiar que necessita de
atendimento especial e particular
Devido heterogeneidade em relao clientela, comum ocorrerem dificuldades
quanto ao entrosamento entre os alunos, gerando, em alguns casos, indisciplina,
desrespeito, falta de interesse em relao forma de acesso ao conhecimento
historicamente construdo, desestmulo pessoal, e, consequentemente, conflitos em
relao s expectativas de vida. Assim, a escola procura trabalhar o reconhecimento das
diferenas no sentido de considerar, na formao do educando, um ser na sua
integralidade.
Nesse sentido, disponvel ao discente o acesso a diferentes recursos
pedaggicos e tecnolgicos atravs de metodologias didticas eficientes e dinmicas afim
de construir um ambiente propcio e agradvel para o seu acesso e permanncia na
escola, priorizando a qualidade do ensino ofertado.
A escola procura buscar um relacionamento de qualidade com a comunidade
docente e discente, trabalhando por um todo organizado por meio do respeito
liberdade e diversidade, da valorizao de todos os segmentos da escola, de uma
prtica educativa eticamente articulada aos contedos, de decises coletivas e
participativas, da socializao do conhecimento e da cidadania, da defesa da diversidade,
28
eliminando a excluso e a discriminao, transformando a escola em um sistema vivo,
onde todos tm que saber ouvir, pensar, dizer, programar e avaliar a ao, bem como
dinamizar propostas que viabilizem uma nova postura pedaggica que tem como alicerce
a sensibilidade.
Ao considerar o educando como um ser na sua integralidade, o acesso que ele tem
diversidade de recursos naturais e tecnolgicos, a gama imensa e intensa de
informaes as quais ele exposto e a carga de experincias pessoais por ele vividas,
lana-se mo de uma prtica pedaggica eficiente, globalizada e efetivamente dinmica a
fim de desenvolver atividades que colaborem para o interesse pessoal, enriquecimento de
vivncias e, consequentemente, a construo de um ambiente propcio e agradvel para
o desenvolvimento de uma igualdade de condies para o acesso e permanncia, com
sucesso, na escola de todo e qualquer educando.
Neste aspecto, a elaborao e execuo de atividades contextualizadas so
fatores de relevncia medida que busca preparar atividades cotidianas de forma
individual e/ou grupal, dependendo da disposio e necessidade da turma, bem como das
atividades de contedo propostas. Para tanto, so utilizados materiais motivadores e
concretos, referenciando os temas de interesse do coletivo sob a base da
contextualizao e interdisciplinaridade, integrando contedo e cotidiano a fim de preparar
os educandos para o mundo do trabalho e busca da cidadania. Vale lembrar que ocorre a
adequao entre contedo e a metodologia e um bom exemplo a preparao de
gincanas e simulados, que como outras atividades, so formas de trabalho interdisciplinar
e contextualizado que resgatam valores como respeito mtuo e aumentam a autoestima.
Partindo do pressuposto de que os contedos selecionados devem ir ao encontro
dos objetivos a serem alcanados e considerando que a clientela caracterizada pela sua
heterogeneidade, acredita-se na realizao de aes que primem pelo respeito s
diferenas individuais, privilegiando a sensibilidade e a espiritualidade, uma vez que o ser
humano composto de matria e esprito. Assim, fundamental cultivar subsdios que
direcionem e redirecionem seus atos no sentido de identificar situaes conflituosas,
analis-las, refletir sobre as possibilidades de resolv-las de forma equilibrada e justa,
revertendo-se em benefcios prprios e, ao mesmo tempo, do meio social do qual faz
parte.
Todo o coletivo do Colgio est empenhado a exercer uma adequao s
necessidades do aluno e do meio social. Busca-se garantir a igualdade de oportunidades
e de diversidade de tratamento a todos os profissionais pertencentes comunidade
escolar. Compete a todos praticar o exerccio dos direitos e deveres da cidadania,
29
combatendo o preconceito e a discriminao, no qual o cotidiano e as relaes com o
ambiente fsico e social devem dar significado a qualquer contedo curricular, pois
estabelece uma ponte entre o que se aprende na escola e o que se faz, vive e observa no
dia a dia.
9.1 PRTICA PEDAGGICA
A gesto um processo de partilha cujas exigncias se vinculam necessidade da
interpenetrao entre a dimenso pedaggica e poltica e as questes administrativas da
escola, valorizando o professor e incentivando a sua formao, assim como, a educao
como direito subjetivo de cada cidado.
Quanto questo da gesto dos recursos financeiros, este estabelecimento
mostra-se transparente e democrtico, no havendo desperdcio ou mau gerenciamento
na distribuio e utilizao dos recursos de qualquer instncia. Todos os recursos
recebidos ou captados so utilizados para se atingir metas e objetivos almejados por um
processo de ensino-aprendizagem de qualidade.
Por meio de planejamento torna-se vivel a execuo de projetos pedaggicos
como:, Festival cultural de Dana, experincias laboratoriais, atividades folclricas,
manuteno e atualizao do acervo de leitura, do material esportivo, dos recursos
audiovisuais e de todo e qualquer material didtico e paradidtico, bem como a
conservao e reposio fsica da instituio: das instalaes hidrulica e eltrica, da
construo em si, das janelas, dos jardins, do material de expediente e de limpeza.
A comunidade escolar participa da deciso sobre a aplicao dos recursos
financeiros e dos custos, faz-se, regularmente, uma prestao de contas por intermdio
da APMF nas reunies com os pais, professores e funcionrios.
Para enfrentar todas as questes que fazem parte da comunidade escolar, a escola
transformada em um sistema vivo, no qual todos os segmentos estejam integrados e
comprometidos com o processo educativo, participando ativamente, opinando, sugerindo,
fazendo acontecer, nico caminho para a concretizao de todo o plano.
Para que essa construo fosse coletiva e democrtica, foram oportunizados
encontros e reunies com representantes de salas, da APMF, com o Conselho Escolar,
com o Conselho de Classe, com os professores, funcionrios, pais, enfim, com todos os
segmentos da escola onde essas atitudes foram exercitadas.
O Conselho Escolar um rgo colegiado, de natureza consultiva, mobilizadora e
pedaggica, deliberativa e fiscal, cujo objetivo estabelecer a Proposta Pedaggica da
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escola, sobre os aspectos administrativos, financeiros e pedaggicos. A funo poltico-
pedaggica do Conselho Escolar se expressa no olhar comprometido que este
desenvolve durante todo o processo educacional, tendo como foco privilegiado a
aprendizagem, qual seja: no planejamento, na implementao e na avaliao das aes
da escola.
Tem por finalidade promover a articulao entre os vrios segmentos da sociedade
e os setores da escola, a fim de garantir a eficincia e a qualidade de seu funcionamento.
Sendo o Conselho Escolar um rgo de grande representatividade, tem ele funes de
extrema importncia para o sucesso de todo o trabalho, com isso organiza aes a fim de
buscar parceria para a promoo de oficinas, palestras, minicursos que beneficiassem
tanto o aluno como sua famlia, professores e funcionrios.
Os Conselhos de Classe, formados por professores, diretores e pela equipe
pedaggica, so realizados ao final de cada trimestre e de forma extraordinria sempre
que for necessrio e, neste caso, conta com a participao do aluno. um rgo
diretamente envolvido com questes didtico-pedaggicas e tendo por objetivo avaliar o
processo de ensino-aprendizagem na relao professor-aluno e os procedimentos
adequados a cada caso, promove leituras, estudos, debates, trocas de experincias,
visando propor medidas que viabilizem uma melhor prtica educativa, possibilitando a
incorporao de novas ideias que resultem no melhor aproveitamento escolar do aluno.
O Plano de Ao de 2016 promove a articulao entre os vrios segmentos
organizados da sociedade e os setores da escola, como a APMF, a fim de garantir a
eficincia e a qualidade de seu funcionamento. O Plano, ainda, garante a autonomia
desse rgo para que ele tambm seja responsvel por investimentos intelectuais, morais
e financeiros na busca de uma perspectiva transformadora da educao.
Quando a questo trazer os pais para a escola, a dinmica a ser desenvolvida
atravs de palestras, reunies, convites, assinaturas de boletins e pareceres. Nossa
escola, dentro do plano de ao, viabiliza aes de recepo que fazem com que as
famlias encarem a escola como parceira no processo de educao dos filhos. Quando as
famlias conseguem perceber na escola uma aliada, professores, funcionrios, equipe
pedaggica e direo, como parceiros, cada um desses elementos que compem a
comunidade escolar transformado em colaborador, fortalecendo o dilogo, confiana
mtua e implantando definitivamente uma gesto democrtica.
Cada um dos elementos que compem a comunidade escolar ser transformado
em colaborador, fortalecendo o dilogo, a confiana mtua e implantando definitivamente
uma gesto democrtica.
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O aluno, razo pela qual a escola existe e por quem ela luta para transformar em
um cidado autnomo, participativo, responsvel e comprometido, alvo das mais
diferentes aes planejadas, decididas e executadas no coletivo, pois a meta da escola
combater a evaso, a excluso e a reprovao.
Para tanto, algumas prticas so viabilizadas, como o estabelecimento de metas
para as turmas, encontros para trocas de experincias dos professores, leituras para uma
retomada mais dinmica e atualizada da prtica pedaggica, cursos de aperfeioamento
para professores, atividades diferenciadas que atendam ao perfil de cada turma. Alm
disso, a equipe pedaggica realiza levantamentos das necessidades que exigem um
atendimento individualizado, como: controle de assiduidade, atravs da PCAE;
conscientizao, pela equipe, acerca da situao de aprendizagem, por meio de um termo
de compromisso, que deve ser assinado pelo aluno e seu responsvel.
Outro aspecto relevante para o sucesso da prtica pedaggica o cumprimento da
Hora-atividade, que baseada no Decreto n. 5249 de 22 de dezembro de 1976, e na Lei
3.807 de 30 de setembro de 2002 e Instruo n02/2004 SUED , que regulamentam a
hora-atividade para os professores. Caracteriza-se em ser o perodo no qual o professor
desempenha funes relacionadas com a docncia, que compreende a preparao das
aulas, processo de avaliao dos alunos, reunies pedaggicas, atendimento
comunidade escolar, atividades de estudos e outras correlatas. Dever ser cumprida,
integralmente, no mesmo local de exerccio e no mesmo turno das horas-aula. A
organizao da hora-atividade ter como prioridade:
O coletivo dos professores que atuam na mesma srie, turma, etapa
dos diferentes nveis e modalidades de ensino;
A formao de grupos de professores para o planejamento e
desenvolvimento de aes e estratgias pedaggicas que forem pertinentes;
A correo de atividades discentes, estudos e reflexes a respeito de
atividades que envolvam a elaborao e implementao de projetos e aes que visem a
qualidade de ensino;
Pesquisas referentes prtica do professor;
Debates com a equipe sobre os trabalhos pedaggicos
desenvolvidos;
Reflexo e avaliao das prticas e desenvolvimento do aluno;
Avaliao do desenvolvimento de atividades relacionadas docncia;
Elaborao de atividades diversificadas.
Cabe equipe pedaggica coordenar as atividades coletivas e
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acompanhar as atividades individuais a serem desenvolvidas, durante a hora-atividade.
Treinamento com a TV Pendrive e similares.
A hora atividade registrada pelo professor e assessorada pela equipe pedaggica
para possveis intervenes e sugestes na prtica pedaggica, segundo o horrio
estabelecido pela escola, onde o professor, alm da correo e preparao de atividades,
faz o atendimento a famlias quando necessrio, estudos direcionados sua prtica,
utiliza o laboratrio de informtica para fundamentao de suas aulas. previsto,
tambm, participar de atividades da equipe pedaggica e diretiva para temas que
envolvam aes e estratgias pedaggicas, a fim de atender a um ensino de qualidade.
9.2 GESTO ESCOLAR
9.2.1 Instncias Colegiadas
9.2.1.1. Conselho Escolar
O Conselho Escolar um rgo de grande representatividade, tem ele funes de
extrema importncia para o sucesso de todo o trabalho, com isso organiza aes a fim de
buscar parceria para a promoo de oficinas, palestras, minicursos que beneficiam tanto o
aluno como sua famlia, professores e funcionrios.
o rgo colegiado da comunidade escolar, de natureza deliberativa, consultiva e
avaliativa sobre a organizao e a realizao do trabalho pedaggico e administrativo da
instituio escolar.
um frum permanente de debates, de articulao entre os vrios setores da
escola, tendo em vista os atendimentos das necessidades educacionais e os
encaminhamentos necessrios soluo de questes pedaggicas, administrativas e
financeiras que possam interferir no funcionamento da mesma. Tem como principal
atribuio aprovar e acompanhar a efetivao do projeto poltico-pedaggico da escola,
eixo de toda e qualquer ao a ser desenvolvida no Estabelecimento de Ensino.
So atribuies do Conselho Escolar:
Aprovar e acompanhar a efetivao do projeto poltico pedaggico da escola;
Criar e garantir mecanismos de participao democrtica na elaborao do PPP e
do Regimento Escolar;
Acompanhar e avaliar o desempenho da escola em relao s prioridades e metas
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estabelecidas no seu plano anual;
Articular aes com segmentos da sociedade que possam contribuir para a
melhoria da qualidade do processo ensino aprendizagem;
Discutir, analisar, rejeitar ou aprovar propostas de alteraes no regimento escolar;
Promover regularmente cursos para a formao continuada dos conselheiros;
Aprovar e acompanhar o cumprimento do Calendrio Escolar;
Zelar pelo cumprimento e defesa aos Direitos da Criana e Adolescente, com base
na Lei 8069/-90 - Estatuto da Criana e do Adolescente.
O Conselho Escolar constitudo pelo diretor da escola, como membro nato, ou
seu substituto legal, indicado, e por cinco pais de alunos, quatro alunos, sete professores
e dois funcionrios e seus respectivos suplentes, eleitos por seus pares. formado pelos
seguintes conselheiros:
Representante da equipe pedaggica;
Representante do Corpo docente;
Representante dos Funcionrios Administrativos;
Representante dos Funcionrios de Servios Gerais;
Representante do Corpo Discente;
Representante dos Pais de Alunos;
Representante do Grmio Estudantil.
9.2.1.2 APMF Associao de Pais, Mestres e Funcionrios
um rgo de representao dos Pais, Mestres e Funcionrios do
Estabelecimento de ensino, no tendo carter poltico, partidrio, religioso, racial e nem
fins lucrativos, no sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros. Sua
organizao e mbito de atuao deve ir alm da mera funo de unidade executora,
considerando o recebimento de recursos pblicos e possibilidade de captao de
recursos junto comunidade, quer de forma voluntria, quer por meio de parcerias. Este
colegiado tem sua origem vinculada ao processo e as propostas de modernizao do
ensino, defendidas pelo republicanos e estabelecidas pelo Decreto n 38, de 09 de maio
de 1893 para a escola pblica no Brasil, no final do sculo XIX.
So integrantes efetivos todos os pais ou responsveis legais, mestres e
funcionrios da Unidade escolar que manifestam o desejo de participar.
Tem como objetivos:
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Discutir no seu mbito de ao, sobre aes de assistncia ao educando, de
aprimoramento do ensino e integrao famlia-escola-comunidade, enviando
sugestes, em consonncia com a proposta pedaggica para a apreciao do
conselho escolar e equipe pedaggica administrativa.
Prestar assistncia aos educandos, professores e funcionrios, assegurando-lhes
melhores condies de eficincia escolar, buscando a integrao dos segmentos
da sociedade organizada, no contexto escolar, discutindo a poltica educacional,
visando realidade da comunidade.
Proporcionar condies ao educando de participao de todo processo escolar,
estimulando o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionrios e toda
comunidade, atravs de atividades scias, educativas, culturais e desportivas.
Colaborar com a manuteno e conservao do prdio escolar e suas instalaes,
conscientizando sempre a comunidade para a importncia desta ao.
Estimular a criao e o desenvolvimento de atividades para os pais, alunos,
funcionrios, assim como para a comunidade a partir das necessidades apontadas
para esses segmentos.
O Estatuto da APMF um documento registrado em cartrio que se encontra na
escola com os respectivos artigos e normas que o compe, sendo integrantes efetivos os
pais, ou responsveis legais, mestres e funcionrios da unidade escolar.
A APMF de nosso colgio participa das decises pertinentes realidade escolar,
como aprovao dos recursos do fundo rotativo e prestao de contas, entre outros
assuntos, atravs de reunies peridicas nas quais so discutidas as necessidades da
escola. E tem como objetivo colaborar nas decises para que a escola cumpra com uma
educao de qualidade.
9.2.1.3 Conselho de Classe
O Conselho de Classe baseado na LDB 9394/96 artigos 3 incisos VIII e X, artigo
12-incisos I, IV, V e VI, artigo 13 incisos I, II, III, IV e artigo 24-inciso V.
um rgo colegiado, de natureza consultiva, e deliberativa em assuntos didtico-
pedaggicos, com atuao restrita a cada classe deste estabelecimento de Ensino, tendo
como objetivo avaliar o processo ensino e aprendizagem na relao professor-aluno e os
procedimentos e intervenes que se fizerem necessrios.
Seguindo o artigo 21, o Conselho tem como finalidades:
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Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relao com o trabalho do
professor na direo do processo ensino aprendizagem, de acordo com a proposta;
Acompanhar e aperfeioar o processo de aprendizagem dos alunos;
Analisar os resultados da aprendizagem na relao com o desempenho da turma,
organizao dos contedos e o encaminhamento metodolgico;
Adotar procedimentos que assegurem a comparao com parmetros indicados
pelos contedos necessrios de ensino, evitando a comparao dos alunos entre
si;
Analisar os resultados da avaliao de desempenho dos alunos portadores de
necessidades educacionais especiais, considerando o respeito s diferenas
individuais e s dificuldades de aprendizagem;
Situaes de incluso.
O Conselho direcionado a ajustes no desempenho do aluno e do professor para que
juntos possam melhorar a relao ensino-aprendizagem, na qual priorizado o nvel de
conhecimento que o aluno demonstra ter e a sua possibilidade de acompanhar a srie
seguinte. registrado em ata, onde constam todas as discusses pertinentes ao trabalho
pedaggico desenvolvido e as atitudes tomadas em relao aos mesmos.
Alguns princpios bsicos so fundamentais para fundamentar o Conselho:
. A auto avaliao do professor-tutor.
. A auto avaliao da equipe pedaggica.
. A anlise diagnstica da turma.
. A definio e registro das linhas de ao.
Composio do Conselho
De acordo com o artigo 22, o Conselho de Classe composto pelo diretor, pelos
professores pedagogos e todos os professores que atuam numa mesma classe. Ocorre
em cada trimestre, em datas previstas pelo calendrio escolar e extraordinariamente
sempre que um fato relevante ocorrer para atender s necessidades.
Para a realizao dos Conselhos, so utilizadas fichas de informaes sobre a
turma e de cada aluno, entre elas: ficha de ocorrncia, perfil da turma, atas, registros
feitos pela equipe do perodo, etc.
O Conselho acontece em trs dimenses: O Pr-Conselho, Conselho e Ps-
Conselho.
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O Pr-Conselho se realiza antes do Conselho e se configura como oportunidade
de levantamento de dados, sendo um espao de diagnstico do processo de ensino e
aprendizagem, mediado pela equipe pedaggica, junto com os alunos e professores,
ainda que em momentos diferentes, conforme os avanos e limites da cultura escolar.
Implicam em decises tomadas pelo grupo / coletivo escolar, para intervenes que se
fizerem necessrias, a fim de acompanhar de forma individual o desenvolvimento
pedaggico dos alunos que apresentam dificuldades no processo de aprendizagem. Os
pais ou responsveis so convocados pela escola para tomada de cincia sobre o
desempenho pedaggico do aluno e assinatura do documento.
Critrios Qualitativos para o Conselho de Classe
. Avanos obtidos na aprendizagem;
. Trabalho realizado para o aluno melhorar seu desempenho;
. Desempenho do aluno em todas as disciplinas;
. Acompanhamento do aluno nas sries seguintes;
. Situaes de incluso;
.Questes estruturais que prejudicam o aluno (falta de professores com atestado, etc.).
Deve se basear em algumas reflexes importantes no processo, como: a existncia
de dificuldades conceituais muito significativas que impossibilite o aluno de acompanhar a
srie seguinte, a entrega de atividades pedidas pelos professores, etc.
Atribuies do Conselho de Classe
Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-aprendizagem;
Analisar as informaes sobre os contedos curriculares, encaminhamento
metodolgico e processo de avaliao que afetem o rendimento escolar;
Propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar, tendo em vista
o respeito cultura do educando, integrao e relacionamento com os alunos da
classe;
Estabelecer planos viveis de recuperao dos alunos, em consonncia com a
proposta curricular da escola;
Decidir sobre a aprovao e reteno do aluno, levando-se em considerao seu
desenvolvimento at ento e servir de parmetro de ajustes para o professor.
O Conselho deve ser um meio de comprometimento e de reflexo para novos
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procedimentos metodolgicos.
O Ps-Conselho acontece nos encaminhamentos e aes previstas no Conselho
de classe propriamente dito, onde dado o retorno aos alunos sobre sua situao escolar
e as questes que a fundamentam. H tambm, uma retomada do plano de trabalho
docente no que se refere organizao curricular, encaminhamentos metodolgicos,
instrumentos e critrios de avaliao; retorno aos pais/responsveis sobre o
aproveitamento escolar e o acompanhamento necessrio, entre outras aes.
O Conselho de Classe Final dever ser expresso em ata, com as devidas
discusses e encaminhamentos realizados durante o ano. Deve ter alguns critrios, como:
No existe peso no voto do professor da disciplina.
A ata final deve expressar as discusses realizadas e atitudes tomadas durante o
ano.
importante destacar que todos os critrios abordados nos Conselhos tm como
foco a aprendizagem e a participao. Atitude e comportamento no so critrios e, sim,
possveis determinantes sobre eles.
9.2.1.4 Equipe Multidisciplinar
A Equipe Multidisciplinar faz-se necessria na escola para promover uma ao
integradora dos vrios profissionais da educao na construo de melhor qualidade
diante das situaes complexas que encontramos no sistema educativo atual.
Trabalhos que privilegiam a troca de olhares e saberes so ricos, pois transformam
dvidas em reflexes e reflexes em resultados.
[] um grupo de indivduos com contributos distintos, com uma metodologia compartilhada frente a um objetivo comum, cada membro da equipe assume claramente suas prprias funes, assim como os interesses comuns do coletivo, e todos os membros compartilham suas responsabilidades e seus resultados (ZURRO, FERREROX e BAS, 1991, p. 29).
O tema de 2016 Currculo: Reconhecimento e Valorizao tnico-Racial. O
tema relevante para discusso em sala de aula durante todo o ano letivo, como forma
de conhecer e valorizar as diferenas, criando no aluno o respeito sua prpria cultura e
s demais.
9.2.1.5 Grmio Estudantil
O Grmio Estudantil pode ser entendido como um lugar concreto de prtica social
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onde os jovens exercitam suas experincias, atuam coletivamente e envolvem-se
socialmente. Conviver com opinies diferentes, discutir em pblico nas reunies, resolver
problemas e propor solues e at mesmo exercitar o pensar e discutir questes
concernentes escola os tornam atores em potencial e sujeitos de direitos.
Todo Grmio Estudantil precisa de um Estatuto que contenha normas, princpios,
diretrizes, que orientem a conduo das atividades do Grmio e de sua diretoria.
Um grmio no pode apenas cuidar de atividades recreativas e culturais, mas
tambm deve levar frente as lutas dos estudantes pela melhoria do ensino, por um
tratamento mais digno, por mais democracia na escola e participar das lutas mais gerais
que os movimentos sociais realizam. Um rgo de estudantes que s pensa em promover
festas e torneios no estar contribuindo para formar um estudante consciente e capaz de
lutar pelos seus direitos.
O espao do Grmio Estudantil deve ser encarado no sentido de uma Educao
para a Cidadania, ou seja, deve ser uma instncia responsvel por formar no apenas o
indivduo, mas sim, cidados inseridos nas mudanas polticas, sociais e econmicas da
sociedade atual.
Para Costa o protagonismo juvenil pode ajudar na formao do cidado inclusive
no sentido de em algum momento de seu futuro, posicionar-se politicamente de forma
mais amadurecida e lcida, com base no s em idias, mas, principalmente, em suas
experincias (prticas e vivncias) concretas em face da realidade (2001, p. 26).
9.3 ENSINO-APRENDIZAGEM
relevante pensar o processo pedaggico envolvendo trs questes essenciais
a humana, a tcnica e a poltico-social, tendo sua origem em movimentos sociais e
filosficos. Segundo Ferreira (2007):
Qualquer prtica ou estudo em educao precisa deixar claro desde o incio, as categorias que o orientam. Definir essas categorias remete o autor a classificaes, a apegos a determinadas linhas de pensamento. So essas linhas as definidoras dos rumos a seguir, por isso, representam racionalidades: a forma como se pensa a educao.
A proposta de nossa escola segue os pressupostos da Pedagogia Histrico-crtica,
na qual os agentes sociais presentes na relao ensino-aprendizagem so sujeitos de seu
prprio desenvolvimento, atores e autores da sociedade que buscam construir. Ou seja, o
professor deve ter uma leitura mais orgnica da prtica social e estar em contnuo
http://www.portalconscienciapolitica.com.br/products/modelo-de-estatuto-de-gremio-estudantil/http://www.portalconscienciapolitica.com.br/ciber-democracia/democracia/http://www.portalconscienciapolitica.com.br/cincia-politica/movimentos-sociais/
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aperfeioamento. O acompanhamento da elaborao de conhecimento dos alunos, e
como os utilizam na explicao dos fenmenos da prtica social, deve ser tomado como
referncia para organizao do ensino de noes mais complexas.
Em muitas situaes, o aluno no se apropria do contedo de forma satisfatria.
Nesse momento, fundamental o repensar da prtica pedaggica para que o
planejamento e as aes que foram propostas sejam reformuladas, embasadas em
teorias que norteiem todo o processo.
Alm de toda a retomada de contedo, recuperaes, conversas constantes com a
famlia para intervenes necessrias no processo de aprendizagem, a escola conta com
a sala de apoio que um dos meios que auxiliam a formao humana integral.
Outro aspecto pontual em nosso contexto escolar a dificuldade que os alunos
apresentam com relao leitura e interpretao textual. Muitos estudantes apresentam
dificuldade na prtica da leitura, apenas decodificando palavras e no percebendo a
relao do discurso como prtica social.
9.4 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO AO PBLICO-ALVO DA
EDUCAO ESPECIAL
A incluso educacional constitui a prtica mais recente no processo de
universalizao da educao. Ela se caracteriza em princpios que visam aceitao das
diferenas individuais, valorizao da contribuio de cada pessoa, aprendizagem
atravs da cooperao e convivncia dentro da diversidade humana.
Dessa forma, o papel da escola consiste em favorecer que cada um, de forma livre e
autnoma, reconhea nos demais a mesma esfera de direito que exige par