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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ
PROJETO
POLÍTICO
PEDAGÓGICO
Setembro/2011
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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ
Índice
.........................................................................................................................................................31-APRESENTAÇÃO.......................................................................................................................32- INTRODUÇÃO...........................................................................................................................4
- Identificação do Reconhecimento do Curso.............................................................................4- Oferta de cursos e turmas: ....................................................................................................6
3- OBJETIVOS GERAIS................................................................................................................9 4 – MARCO SITUACIONAL..............................................10
6– MARCO OPERACIONAL.......................................................................................................13São atribuições dos Conselheiros:.............................................................................................17O estabelecimento adotará a seguinte síntese do Sistema de Avaliação...................................21Utilização das Tics – (Tecnologia de Informação e Comunicação) na Escola.........................23SEÇÃO IV-(texto retirado do REGIMENTO ESCOLAR)......................................................24DA MATRÍCULA EM REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL.........................................24FORMAÇÃO CONTINUADA PARA OS PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS................26
1.2 OBJETIVOS GERAIS.............................................................................................................39PROJETOS..................................................................................................................................113
ROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO .......................................................................................120
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1-APRESENTAÇÃO
Diante das visíveis e aceleradas transformações a que o homem está sujeito,
sendo também o seu agente, a escola é a representação legítima de todo e qualquer
cidadão que busca na educação sistemáticas condições favoráveis para o seu
desenvolvimento. Devemos construir uma escola democrática, procurando melhorar a
qualidade do ensino. Neste sentido faz-se necessário que a escola tenha a
participação de professores, pais, alunos, equipe pedagógica, equipe administrativa,
serviços gerais e a comunidade escolar em geral, com o objetivo maior de transformar
a realidade social à qual estão inseridos. Considerando o significado da palavra
pedagogia “conjunto de doutrinas, princípios, métodos de educação e instrução que
tendem a um objetivo prático”, o projeto pedagógico deve alicerçar toda e qualquer
prática da escola que se destina a formar o aluno em todos os aspectos. Para tanto o
presente tem sido elaborado, de forma a prever ações administrativas e pedagógicas
que auxiliam para a efetiva concretização de uma escola democrática e de qualidade.
O Projeto Pedagógico visa também contribuir para a elaboração de novos
conceitos e comportamentos que possam auxiliar a direção, professores, equipe
pedagógica, pais e outros segmentos da sociedade. Para que este Projeto possa
abranger de forma clara e ampla os procedimentos e preocupações do nosso universo
escolar, cabe a cada um de nós pensar e realizar num esforço único, de ação coletiva,
com competência e democratização.
Para a construção dessa proposta, muitas leituras foram realizadas, e a
mesma representa os esforços coletivos da instituição escolar em torno dos
objetivos comuns oriundos da realidade da escola influenciando na aprendizagem de
professores e alunos, constituindo-se em um manancial de aprendizagem para todos
os que dela participam.
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2- INTRODUÇÃO
-Identificação: Escola Estadual “Cecília Meireles” – Ensino Fundamental
Endereço: Rua Profª Zulmira D’Albuquerque,108
Vila União – Bandeirantes – Paraná
Localização : zona urbana
Endereço eletrônico - colceciliameireles@ibest.com.br
Turnos: Manhã e tarde
Telefone: 0XX 43- 34524240
NRE: 008 – Cornélio Procópio
- Identificação do Reconhecimento do Curso
A Escola Estadual Cecília Meireles atende alunos do 6º ao 9º ano nos
períodos matutino e vespertino a sua Entidade Mantenedora é o Governo do
Estado do Paraná. Código município: 0240 – Bandeirantes PR; código do
estabelecimento: 00087; Dependência Administrativa Estadual e Condição de
Funcionamento CONTINUADO.
AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO do Estabelecimento: Res num
5120/78 de 19/06/1978.
RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO: Res num 769/93 de
24/03/1993.
ATO DE APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR – 233/2000 de
23/11/2000.
ALTERAÇÃO Nº 01/05 Alteração do Regimento Escolar no que diz respeito a
itens abaixo relacionados a partir de 2005.
a) Título III – Da organização e Regime Didático
b) Capítulo III – Da verificação do rendimento Escolar
c) Seção I – Da Avaliação da Aprendizagem
d) Seção III – Da Promoção
e) Artigos – 62, 71, 72 e 74.
Aprovação do Estatuto do Conselho Escolar conforme Deliberação 16/99 –
CEE.
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Art 1º - Homologar o Parecer nº 008/06 do NRE que aprova o Estatuto do
Conselho Escolar da Escola Estadual Cecília Meireles, município de Bandeirantes, a
partir de 2006.
Art 2º - Este Ato entrará em vigor na presente data, revogadas as disposições
em contrário a partir de 25 de janeiro de 2006.
-Aspectos Históricos:
Em 1.953, surge a Escola Estadual “Cecília Meireles”- Ensino de 1ª à 4ª
Séries com 295 alunos matriculados. Em 1.977 passou a funcionar com a Pré-Escola.
A partir de 1.989 foi implantado o Ensino de 5ª à 8ª Série gradativamente no
período diurno.
Com a municipalização de 1ª à 4ª Série em 1.993, houve o desmembramento
da Escola de 1ª à 4ª Série, que passa a se chamar Escola Municipal Diógenes
Einsethuth Pessoa Vasconcelos. De 5ª à 8ª Série permanecendo Escola Estadual
“Cecília Meireles”.
Desde 1.976 com a construção do prédio próprio pelo Lions Clube
Bandeirantes e comunidade, estas Escolas recebem assistência voluntária deste Clube
de Serviço.
A Escola Estadual “Cecília Meireles” está localizada na zona urbana, há
aproximadamente 35 Km do NRE .Atualmente a escola funciona manhã e tarde com
267 alunos regularmente matriculados e sob a direção da professora Valcira L.
Guerreiro.
-Aspecto Físico:
A escola oferta 14 (quatorze) salas de aula , e funciona compartilhada com
a Escola Diógenes de Vasconcelos Educação Infantil e Ensino Fundamental.Destas
salas, 6 possuem TV PENDRIVE . Nossa escola conta com 267 alunos matriculados
em dois turnos, desse total 8 (oito ) turmas funcionam de manhã e 4 turmas à tarde.
A escola conta com uma sala de Direção, uma sala para as pedagogas e
uma sala para os professores, uma biblioteca, que apresenta um acervo considerável
e um laboratório de informática e uma sala para secretaria. O pátio é de tamanho
razoável para a recreação e há uma quadra poliesportiva coberta para a prática de
Educação Física; os sanitários são em número de 4 com três bacias sanitárias cada,
perfazendo o total de 12 para os alunos e 2 banheiros para os professores; de uma
maneira geral as dependências da escola são compatíveis com a clientela escolar,
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contando com a iluminação, ventilação, higiene e limpeza adequadas ao bom
funcionamento da escola.
A organização de espaço reflete a concepção educativa adotadas pelos
professores e pela escola.
As carteiras ficam dispostas de uma maneira que facilite a harmonia da sala,
e possa facilitar também o trabalho em grupo, e as paredes podem ser utilizadas para
exposição de trabalhos individuais ou coletivos, desenhos e murais.
Os alunos cooperam pela disposição da ordem e limpeza da classe bem
como pela organização de murais para exposições de trabalhos, jornais,
programação cultural. Com espaço tratado dessa maneira, passa a ser objeto de
aprendizagem e respeito que ocorre através de investimentos sistemáticos ao longo da
escolaridade .
O espaço existente fora da sala de aula com refeitório, bebedouro e agora
também com uma Sala Ambiente ao ar livre, também é aproveitado para realizar
atividades como ler e fazer trabalhos escolares.
A utilização da quadra de esportes se dá nas aulas prática de Educação
Física, atividades extraclasse, gincana, torneio e apresentação de danças, os alunos
podem usar a biblioteca para pesquisas nos horários de funcionamento da Escola.
- Oferta de cursos e turmas:
A Escola oferece Ensino Fundamental – séries finais, de 6º ao 9º ano com
duração de 4 anos. Funciona nos turnos manhã com 8 turmas e tarde com 4 turmas.
Atende aos alunos residentes nas proximidades da escola e zona rural. As aulas no
período da manhã tem início às 7:30 horas, com intervalo de recreio das 10:00 às
10:15 horas e término às 11:50 horas . No período da tarde com horário de entrada às
13:00 horas com intervalo de recreio das 15:30 às 15:45 horas e 17:20 para o horário
de saída das aulas.
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- Caracterização da população (alunos, pais, professores, funcionários e equipe de
direção e pedagogos)
A Escola conta com a comunidade de nível socioeconômico cultural médio /
baixo; sabemos que a maioria da comunidade é católica, o nível de escolaridade dos
pais varia desde analfabetos, aos que tem ensino fundamental até os que fizeram o
ensino superior, atuam nas mais diversas profissões como bancários, professores,
vendedores, agricultores, empregadas domésticas, bóias frias etc, suas moradias são
casas de alvenaria, de madeira e conjuntos habitacionais.
A Escola Estadual Cecília Meireles – Ensino Fundamental conta com a
participação conjunta de profissionais: 1 diretor de 40 horas,2 pedagogos no turno da
manhã e 1 no turno da tarde, todos com 20 horas, professores, pessoal de apoio
administrativo (Secretária de 40 horas, e Auxiliar Administrativo no total de dois
funcionários com 40 horas cada), auxiliar de serviços gerais ( contando com o total
permitido pelo Estado, sendo uma delas esta readaptada por problemas de saúde).
Para o bem estar das atividades e para tomadas de decisões sobre aspectos da prática
didática pedagógica bem como a sua execução se faz necessário maior número de
pessoal, como já foi reivindicado em reuniões com o NRE e equipes da SEED.
Com a interação entre equipe escolar, alunos, pais, há a possibilidade, de
construir projetos que visem a melhoria e a mais completa formação do aluno. E
também se faz necessário que o governo reveja a questão dos portes das escolas, pois
para trabalhar com crianças se faz necessário ter um número de profissionais suficiente
para tal.
A Escola realiza um tratamento de respeito e cordialidade aos pais ,
enquanto aguarda como retorno sua cumplicidade; participação e acompanhamento
efetivo no andamento das atividades escolares.
Havendo necessidade os pais são comunicados através de bilhetes ou
telefonemas, para tratar de assuntos referentes a seu filho, como disciplina, rendimento
escolar, problemas de saúde ou se o aluno pára de freqüentar as aulas.
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QUADRO DE PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS – 2011
LISTA DOS PROFESSORES– MATUTINO
VINC. CH DISCANIVALDA NEGRÃO VIEIRA GARCIA QPM 20 MATEMÁTICA
ATAIDE GONÇALVES QPM 19 CIÊNCIASCÁSSIA VALÉRIA COMEGNO MARTINEZ AVELHAN QPM 10 LÍNGUA PORTUGUESA
CECÍLIA LUCIA JACINTO DOS SANTOS PSS 5 SALA DE APOIO PORTUGUÊS
EGUINAURA DA SILVA MORAIS PSS 5 HISTÓRIAELIANI FONSECA DOS SANTOS SCHIMIDT PSS 4 GEOGRAFIA
ELVIRA LUCIANA ARAUJO PSS 7 ARTEGISELE ORTIZ GARCIA PSS 5 SALA DE APOIO
PORTUGUÊSGISLAINE CRISTINA GOMES B. PROENÇA PSS 5 LÍNGUA PORTUGUESA
IDÊ NÉIA ACORSI QPM 22 ARTEJANETE DE FREITAS SC02 15 GEOGRAFIA
JAQUELINE CORDEIRO BERNARDO QPM 20 LÍNGUA PORTUGUESAJOSÉ CARLOS DA SILVA PSS 15 MATEMÁTICAJOYCE MARIA RIBEIRO PSS 5 INGLÊS
LUCIA HELENA MORETI RIBEIRO QPM 10 CILUZINETE PEREIRA DA SILVA QPM 15 INGLÊS
MARIA DAS GRAÇAS DA SILVA FERREIRA SC02 11 GEOGRAFIAMARIA REGINA LUCIANO RODRIGUES PINTO SC02 5 EDUCAÇÃO FÍSICA
MARIA TEREZINHA MANIA MONTREZOL SC02 2 ARTEMARILUCIA SANCHES MENDES PSS 6 HISTÓRIA/ENS.
RELIGIOSOMARLENE ROSI VILELA GONÇALVES REPR 15 CIÊNCIAS/SALA AP.
MATEMÁTICAMELINA CORSINI DE MEDEIROS PSS 10 ARTE
NEIDE APARECIDA SCHMITH ZAMBONI PSS 10 CIÊNCIASNILDA MORAIS QPM 10 CIÊNCIAS
ODETE DE PAULA MONTEIRO PSS 5 EDUCAÇÃO FÍSICAOLGA MARCON SC02 6 HISTÓRIA/ENS.
RELIGIOSOPAULO ANDERSON GONÇALVES SC02 10 EDUCAÇÃO FÍSICA
REGIANE ELIZABETH PEREZ QPM 15 HISTÓRIA
ROBERTA PILAR SANCHES BARBOSA PSS 10 PORTUGUÊS
ROSEMARY REYNALDO SC02 5 PORTUGUÊS
ROSI POLICAN CIENA SC02 12 ENS.REL./MATEMÁTICA./
APOIO MATEMÁTICASILMARA DE ALMEIDA DANTAS QPM 20 MATEMÁTICA
TEREZINHA COUTINHO PSS 5 HISTÓRIA
LISTA DOS PROFESSORES– VESPERTINO
VINC. CH DISCIDE NEIA ACORSI QPM 9 ARTENILDA MORAES QPM 5 CIÊNCIAS
SONIA COMEGNO SC02 CIÊNCIASLUCIA HELENA MORETI RIBEIRO QPM 10 CIÊNCIAS
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MARIA REGINA LUCIANO R. PINTO SC02 10 EDUCAÇÃO FÍSICASELMA HUNGARO SC02 7 GEOGRAFIA
ROSI POLICAN CIENA QPM/SC02 25 MATEMÁTICA – S. APOIO
MARCIA R. GONGORA REPR 10 LINGUA PORT. - S. APOIO
GISLAINE C. G. B. PROENÇA REPR 5 LÍNGUA PORTUGUESACASSIA VALERIA C. M. AVELHAN QPM/SC02 LÍNGUA PORTUGUESA /
LEM. INGLESLUZINETE PEREIRA DA SILVA QPM 5 L.E.M. INGLÊS
PAULA REGINA DO CARMO REPR GEOGRAFIA / HISTÓRIA / ENS.
RELIGIOSOCRISTINA DOS SANTOS SC02 14 HISTÓRIA /
GEOGRAFIA / ENS. RELIGIOSO
SILMARA DE ALMEIDA DANTAS SC02 CIÊNCIASOLGA MARCON SC02 4 HISTÓRIA
MARIA TERESINHA M. MONTREZOL SC02 5 ARTEROSEMARY REYNALDO SC02 5 LINGUA PORT. - S.
APOIONEIDE APARECIDA SCHMIDTH REPR 5 CIÊNCIAS
MELINA CORSINI DE MEDEIROS REPR 5 ARTEANDRE LUIZ TAGUTI DE CARVALHO REPR ED. FÍSICA – PROJ. 2º
TEMP.CECILIA LUCIA JACINTO DOS SANTOS REPR 5 LÍNGUA PORTUGUESA
DORIAN SABAINE GUSMAO 1 ENSINO RELIGIOSOANA ROSA GUIDI MENGATO REPR 5 INGLÊS
TEREZINHA COUTINHO PSS 5 HISTÓRIAMARIA RAMOS DA SILVA NAIME REPR 4 GEOGRAFIA
ELIANE DA SILVA BONACIN REPR 5 LÍNGUA PORTUGUESAROSANGELA FOGAÇA DA SILVA QPM 5 MATEMÁTICA – S.
APOIO
LISTA DOS FUNCIONÁRIOS – MATUTINO/VESPERTINO
VINC. CH FUNÇÃOAntonia Detomazi QFEB 40 Aux. Serviços Gerais
Marcia Cristina Pereira Bitencourt QPM 20 PedagogaMarcio Ferraz QFEB 40 Técnico Administrativo
Marcio Toshikazu Doi QFEB 40 Técnico AdministrativoMarilda Magalhães de Assis CLAD 40 Aux. Serviços Gerais
Marlene Aquino Alves CLAD 40 Aux. Serviços GeraisMarlene de Almeida Alves CLAD 40 Aux. Serviços Gerais
Silvana Costa Correira Alves QFEB 40 SecretáriaValcira de Lourdes Guerreiro QPM 40 Diretora
Vera Lúcia Candioto do Prado QPM 20 PedagogaMarlene Chagas da Costa 20 Pedagoga
3- OBJETIVOS GERAIS
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Estar em sintonia com a nova visão de mundo, expressa nesse novo
paradigma de sociedade e de educação, garantindo a formação global e crítica para os
envolvidos no processo, como forma de capacitá-los para o exercício da cidadania.
Focar o trabalho no aluno e em sua aprendizagem, proporcionando a
liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e
o saber.
Articular a participação de todos os sujeitos no processo educativo para
construir uma visão globalizada da realidade e dos compromissos coletivos da escola.
Refletir sobre a expectativa da comunidade em relação a escola, deixando
claro no entanto, os rumos para os quais a educação deve ser conduzida, servindo de
instrumento mediador para a efetivação da relação teoria-prática.
Propiciar a formação de cidadãos autônomos e críticos, cuja característica
primordial seja a capacidade de argumentação sólida.
Garantir aos educandos condições de acesso, permanência e sucesso no
processo educativo, bem como a inclusão dos alunos portadores de necessidades
especiais.
Promover uma maior autonomia e a participação de todos os segmentos que
trabalham na escola, rumo a uma gestão democrática.
Expressar propósitos, meios e um programa de ações de forma a articular a
participação de todos os sujeitos no processo educativo.
Criar melhores condições para ajudar na transformação de um cidadão
consciente, crítico e feliz.
4 – MARCO SITUACIONAL
Escola apresenta uma boa estrutura, com funcionários aptos ao trabalho e
professores capacitados para realização de sua tarefa de educar. Os funcionários que
se dividem em Agentes de apoio e Serviços Técnicos Administrativos, juntamente com
Diretora , Pedagogas e Professores atuam na Escola de forma participativa e atuante ,
com o intuíto de alcançar um ensino de qualidade. Embora sendo compartilhada,
dispõe de amplo espaço para desenvolver suas atividades, conta atualmente no
aspecto físico com 14 salas de aula, sala de professores , secretaria diretoria
biblioteca, laboratório de informática , depósito de merendas e materiais de limpeza,
pátio, banheiros etc. Externamente, constatamos que os fatores econômicos e sociais
são de certa forma influente nos aspectos avaliativa do rendimento escolar. A escola
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trabalha com alunos de vários níveis sociais, incluindo famílias carentes que sofrem
com o problema do desemprego e do subemprego, mas ano após ano, há um
acréscimo no índice de matrícula e acreditamos que a população está se
conscientizando que através da escola, da educação sua realidade poderá ser
modificada, existe um compromisso dos educadores para que isso aconteça.
A partir do ano de 2005 a escola tem contado com a Sala de Apoio de Língua
Portuguesa e Matemática no contraturno para os alunos de 6º ano, e no segundo
semestre de 2011 também para o 9ª ano e isto tem contribuído bastante para a
melhoria da aprendizagem junto a essas crianças.
A escola está preocupada em formar alunos críticos, e ajusta sua maneira de
ensinar e selecionar conteúdos de modo a auxiliá-los a adquirirem as várias vivências a
que são expostos em seu universo cultural, tendo os objetivos da LDB como o ponto de
partida para refletir sobre qual é a formação que se pretende que os alunos obtenham,
que a escola deseja proporcionar e tem possibilidade de realizar, sendo, nesse sentido,
pontos de referências que devem orientar a atuação educativa em todas as áreas, ao
longo da escolaridade obrigatória.
A Escola procura utilizar as diferentes linguagens – verbal, musical,
matemática, gráfica, corporal, como meio para produzir, expressar e comunicar suas
idéias, interpretar e usufruir as produções culturais, em contexto público e privado,
atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação; desenvolver o
conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades
afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social
para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;
fortalecer os vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância
recíproca em que se assenta a vida social.
Busca capacitar os alunos a conhecer as características fundamentais do
Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir
progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de
pertinência ao país; compreender a cidadania como participação social e política, assim
como exercícios de direitos e deveres políticos civis e sociais, adotando dia-a-dia,
atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e
exigindo para si o mesmo respeito; conhecer o próprio corpo e dele cuidar valorizando
e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e
agindo com responsabilidade em relação a sua saúde e a saúde coletiva.
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O relacionamento contínuo e flexível com a comunidade ajuda a favorecer a
compreensão dos fatores políticos, sociais, culturais e psicológicos que se expressam
no ambiente escolar.
5– MARCO CONCEITUAL
A escola prepara os alunos para a cidadania, prestando um serviço à
comunidade, integrando educação e cultura e tem a finalidade de capacitar o aluno ano
a ano, construir competências e disposições de conduta e não meramente
transmissora de conhecimento. Busca chegar a um padrão de qualidade ideal para
formação dos alunos, procura levar ao estudante conhecimentos capazes de torná-los
pessoas críticas, versáteis e hábeis para continuar aprendendo e se transformando às
constantes exigências do mundo globalizado.
A missão da Escola é ensinar aos alunos o que eles precisam aprender para
ser cidadãos que saibam analisar, decidir, planejar, expor suas idéias e ouvir dos
outros, para que possam ter uma participação ativa sobre a sociedade em que vivem.
Nossa proposta segue a meta da LDB/96 que cita:
Art.2º - A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios da
liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.
Esta assegurada na LDB/96 em seu Art. 22 as Disposições Gerais em que
assegura que “A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando,
assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e
fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”.
A avaliação é contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo
do período sobre os de eventuais provas finais (LDB 9394/96).
Formar pessoas é, a mais importante das tarefas educativas dentro e fora da
escola. Nossa escola tem a preocupação de formá-las para o exercício da autonomia –
intelectual, moral e social – é o que trabalha nosso quadro de educadores
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comprometidos com um projeto democrático de sociedade, envolvidos com a
possibilidade da emancipação social, considerando que democratizar a sociedade
requer cidadãos e grupos sociais críticos, buscando libertar-se da submissão aos
mecanismos sociais de dominação.
A Escola respeita o aluno, enquanto ser humano, inserido no contexto
escolar para aprender os conteúdos necessários para construir instrumento de
compreensão da realidade e de participação em relações sociais políticas e culturais
diversificadas; condições fundamentais para o exercício da cidadania.
No descumprimento da ordem, disciplina e deveres do aluno, são tomadas
atitudes , conforme previstos no Regimento Escolar e no ECA, com isso procuramos
mostrar que a escola é um espaço de formação e informação, para que eles tenham
consciência de seu papel como centro do processo educativo.
Os conteúdos trabalhados estão claramente relacionados aos objetivos da
aprendizagem, o tratamento aos conteúdos integra conhecimentos de diferentes
disciplinas, que contribuem para a construção de instrumentos de compreensão e
intervenção na realidade em que vivem os alunos.
Dessa forma, possibilitará a inclusão de todos os alunos, inclusive os que
apresentam necessidades educacionais especiais, permanentes ou temporárias,
oferecendo-lhes, na medida do possível, e sem discriminação, as condições desejadas
para uma escola de qualidade.
6– MARCO OPERACIONAL
Procuramos orientar nosso projeto político pedagógico dentro das DCEs , da
LDB, e orientações de SEED, de forma a buscar sempre uma educação de qualidade.
É neste panorama que a escola assume grande importância, pois se espera
dela uma cultura escolar apta a lidar não só com a diversidade de seus alunos e com
as desigualdades existentes entre eles, mas também a contribuir para a construção de
uma escola mais igualitária. Em tal processo, se faz necessária a existência de um
clima escolar propenso à inclusão dos alunos e de suas famílias, a preservação de
valores, crenças e culturas que os cercam e que trazem impactos à aprendizagem. O
clima positivo e o respeito à heterogeneidade cultural serão motivadores para os alunos
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e professores na busca de novos conhecimentos e, ao mesmo tempo, responsáveis
por uma cultura escolar capaz de construir uma identidade compartilhada.
Garantir o aprender constitui o passaporte para a educação permanente,
para uma vida digna e justa .
A educação deve estar comprometida com o desenvolvimento total da
pessoa, levando sempre em consideração o desenvolvimento durante a educação
infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental. Com a preparação do indivíduo para
elaborar pensamentos autônomos e críticos e para formular os seus próprios juízos de
valor, de modo a poder decidir por si mesmo, frente às diferentes circunstâncias da
vida, visando a formação do educando como pessoa e como cidadã.
O relacionamento contínuo e flexível com a comunidade ajuda a favorecer a
compreensão dos fatores políticos, sociais, culturais e psicológicos que se expressam
no ambiente escolar .
A escola realiza Grupo de Estudos e Reuniões Pedagógicas possibilitando
discutir assuntos no qual tentam aproximar da realidade em que vivem seus alunos,
através destas situações buscadas nos Grupos de Estudos realizadas na escola onde
incorporam diferentes idéias, onde reforçam pensamentos de um e outro envolvidos no
processo ensino-aprendizagem e ajudam a fortalecer posições educacionais através de
experiências trocadas neste intercâmbio de conhecimento ofertadas pela escola.
Os Grupos de Estudos e a Formação Continuada são realizados seguindo o
cronograma de N.R.E (Núcleo Regional da Educação).
Outro ponto marcante em nosso Estabelecimento de Ensino são as reuniões
com os pais de alunos para entrega de boletins nestas reuniões são repassados aos
pais assuntos que possibilitam interagir com a comunidade escolar para que eles
vivenciem o comprometimento com a educação.
Além disso, toda vez que se faz necessária a presença de pais ou
responsáveis para acompanhamento de desempenho ou qualquer outra situação , é
notado que se sentem mais confiáveis, para opnar e juntos decidir o melhor para o
aluno.
Outras reuniões como APMF, Conselho Escolar e alguma outra atividade que
a escola promova (como feira de roupas usadas), faz com que os pais se aproximem
da escola e conheçam de perto todo o trabalho desenvolvido.
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A Escola obedece a regime seriado, estando a faixa etária coerente com a
série, sendo garantida a promoção conforme critérios de avaliação prevista no
Regimento Escolar a cada final do ano letivo, cumpridas as exigências de carga horária
e dias letivos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
O ensino é gradativo e sistematizado, atendendo os graus de dificuldades
dos alunos conforme a série, turma e diferenças individuais.
Essa organização conduz ao desenvolvimento e a aquisição de
conhecimentos básicos para inserir nosso aluno na sociedade, no mundo do trabalho,
continuar os estudos futuros, sempre de forma crítica e buscando assim sempre o
melhor .
Com a organização curricular que a escola faz, ela procura garantir o direito
de aprender, de utilizar forma crítica e criativa os conhecimentos adquiridos e não
acúmulos de informações, visando garantir a melhoria da qualidade de ensino, o
desenvolvimento na aprendizagem, tendo em vista a sua formação de cidadão
participativo na sociedade.
Os alunos realizam peças teatrais, danças experimentam possibilidades de
planejar, conhecendo assim seus limites e potencialidades, reconhecendo novos
caminhos de superação das dificuldades encontradas e replanejando criticamente seus
passos. São possibilidade que valorizam as iniciativas dos alunos.
Quanto à escolha do livro didático, os professores estão atentos à
qualidade, à coerência que apresentem em relação aos objetivos educacionais
propostos. O livro didático não é o único material a ser utilizado, ele é apenas um entre
os vários recursos didáticos .Também é utilizado o laboratório de informática, a TV
pendrive e o dvd para enriquecer mais as aulas.
Ensina-se para construir sentidos, produzir significado nas diversas
propostas de trabalhos, introdução de novos conteúdos, nas atividades planejadas,
busca-se contextualizar o ensino, fazendo com que o aluno tenha a possibilidade de
usar os conhecimentos obtidos na escola na vida diária, sempre de forma crítica e não
simplesmente acompanhando uma maioria.
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Para que a aprendizagem possa ser significativa, os conteúdos são
analisados e abordados de modo a formarem uma rede de significados ,
complementando assim o conteúdo dos anos iniciais.
Os conteúdos e o tratamento que a eles devem ser dado assumem papel
central, uma vez que é por meio deles que os propósitos da escola são operacionados.
A escola utiliza mecanismos institucionalizados e atuantes como associação
de pais e mestres e funcionários, caixa escolar, conselho escolar e outros, que
propiciem a captação e o gasto transparente dos recursos financeiros, busca também
parceiras na comunidade como a que tem com o Lions, desde 1976 com a construção
deste prédio onde está o momento funcionando, para suprir suas limitações físicas,
instalações e equipamentos, atendedor a Proposta Pedagógica.
CONSELHO ESCOLAR
O Conselho da Escola abrange toda a comunidade escolar e tem como
principal atribuição, aprovar e acompanhar a efetivação do projeto político-pedagógico
da escola, eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida no estabelecimento de
ensino.
O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e
proporcionalidade, previsto nos artigos 16 e 17, é constituído pelos seguintes
conselheiros:
a) Diretor;
b) Representante da equipe pedagógica;
c) Representante do corpo docente (professores);
d) Representante dos funcionários administrativos;
e) Representante dos funcionários de serviços gerais;
f) Representante do corpo discente (alunos);
g) Representante dos pais de alunos;
h) Representante dos movimentos sociais organizados da comunidade (APMF,
Associação de Moradores, Igrejas, Unidades de Saúde, etc).
- São atribuições do Presidente do Conselho:
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I - convocar, através de edital e envio de comunicado, todos os Conselheiros,
com 72 (setenta e duas) horas de antecedência, para reunião ordinária,
em horário compatível com o da maioria destes, com pauta claramente
definida na convocatória;
II - convocar, sempre que justificadas reuniões extraordinárias com 24 (vinte e
quatro) horas de antecedência e pauta claramente definida;
III – planejar, organizar, coordenar e presidir a realização de assembléias e
reuniões do Conselho Escolar;
IV - diligenciar pela efetiva realização das decisões do Conselho Escolar,
tomando medidas que visem a garantir seu bom funcionamento;
V - estimular a participação de todos os Conselheiros em todas as reuniões
do Conselho Escolar;
VI - providenciar as comunicações e divulgações das decisões tomadas pelo
Conselho Escolar; constatadas em ata com a assinatura dos presentes;
VII-estar inteirado, quanto ao andamento do processo pedagógico,
acompanhando a implementação do projeto político-pedagógico;
VIII - submeter à análise e à aprovação o Plano Anual da Escola;
IX - diligenciar para o efetivo registro das reuniões do Conselho, indicando
secretário “ad hoc”;
X - desencadear o processo de eleição do Conselho de acordo com o previsto
neste Estatuto;
XI - encaminhar ao NRE relação nominal dos componentes do Conselho
Escolar, seus respectivos suplentes e o prazo de vigência de seu
mandato, logo após a sua constituição ou alteração;
XII – representar o Conselho Escolar, quando designado pelos conselheiros
para qualquer finalidade;
XIII- exercer o voto para fins de desempate, somente quando esgotadas as
possibilidades de consenso das deliberações;
XIV - cumprir e exigir o cumprimento do presente Estatuto.
São atribuições dos Conselheiros:
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I - cabe ao Conselheiro representar seu segmento discutindo, formulando e
avaliando internamente propostas a serem apresentadas nas reuniões do
Conselho;
II - representar seus segmentos, expressando as posições de seus pares,
visando sempre à função social da escola;
III - promover reuniões com seus segmentos, a fim de discutir questões
referentes à organização e ao funcionamento da escola, bem como o
encaminhamento de sugestões e proposições ao Conselho Escolar;
IV - participar das reuniões ordinárias e extraordinárias sempre que
convocados;
V - coordenar os seus segmentos, realizando entre seus pares a eleição de
representantes do Conselho;
VI - divulgar as decisões do Conselho a seus pares;
VII - colaborar na execução das medidas definidas no Conselho Escolar,
desenvolvendo ações no âmbito de sua competência;
VIII - cumprir e exigir o cumprimento do presente Estatuto.
AVALIAÇÃO
A avaliação interna e sistemática é essencial para definição, correção e
aprimoramento de rumos. É também por meio dela que toda extensão do ato
educativo, e não apenas a dimensão pedagógica, é considerada.
A avaliação acontece contínua e sistematicamente por meio da interpretação
qualitativa do conhecimento construído pelo aluno. Possibilita conhecer o quanto ele se
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aproxima ou não da expectativa de aprendizagem que o professor tem em
determinados momentos da escolaridade, em função da interferência pedagógica
realizada.
A avaliação subsidia o professor com elementos para uma reflexão contínua
sobre a sua prática, sobre criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de
aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o
processo de aprendizagem individual ou de todo grupo, para o aluno é o instrumento
de tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades para
reorganização de seus investimentos na tarefa de aprender, para a escola possibilita
definir prioridades e localizar quais aspectos das ações educacionais demandam maior
apoio.
A avaliação ocorre sistematicamente durante todo o processo de ensino e
aprendizagem e não somente após o fechamento de etapas do trabalho;
Avaliar a aprendizagem implica em avaliar o ensino oferecido.
Os diversos instrumentos utilizados são previamente elaborados num
trabalho conjunto de professores, equipe técnica pedagógica e até mesmo o aluno.
O acompanhamento e a reorganização do processo de ensino e
aprendizagem na escola inclui, necessariamente, uma avaliação inicial, para o
planejamento do professor, e uma avaliação ao final de uma etapa de trabalho.
A avaliação investigativa inicial instrumentalista o professor para pôr em
prática seu planejamento de forma adequada às características de seus alunos.
O professor informando-se sobre o que o aluno já sabe sobre determinado
conteúdo, pode estruturar seu planejamento, definir os conteúdos e o nível de
profundidade em que devem ser abordados.
A avaliação inclui a observação dos avanços e da qualidade da
aprendizagem alcançada pelos alunos ao final de um período de trabalho, seja este
determinado pelo fim de um conteúdo,bimestre, ou de um ano.
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Esses momentos de formalização da avaliação são importantes por se
constituírem boas situações para que alunos e professores formalizem o que foi e o
que não foi aprendido.
Os testes de conhecimento, redação, os mais diversos tipos de trabalhos
confeccionados pelos alunos, exposição orais, debates, entrevistas, trabalhos em
grupo, participação, enfim todas estas medidas avaliativas e todos trabalhos são
aproveitados e significativos para avaliar e aprender, dando, mais importância à
atividade crítica, à capacidade de síntese e a elaboração pessoal sobre a
memorização.
A promoção resultará da combinação do resultado da avaliação do
aproveitamento escolar do aluno, expresso na escala de notas de 0,0 (zero) à 10,0
(dez vírgula zero), e apuração da assiduidade.
Será considerado aprovado o aluno que apresentar:
Freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da
carga horária do período letivo e médio anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero),
resultante da média aritmética dos bimestres, nas respectivas disciplinas, como segue:
1ºB.+ 2ºB.+3ºB.+4ºB. = M.F.
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- Será considerado reprovado o aluno que apresentar:
a)- freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o
total da carga horária do período letivo e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero);
b)- freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o
total da carga horária do período letivo, com qualquer média anual.
O aluno que apresentar freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco
por cento) e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero), mesmo após os estudo de
Recuperação Paralela, ao longo da série ou período letivo, será submetido à análise do
Conselho de Classe que definirá pela sua aprovação ou não.
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O resultado final considerará, para efeito de promoção e retenção do aluno,
todos os resultados obtidos durante o ano letivo e durante a recuperação paralela de
estudos.
Encerrado o processo da avaliação, o estabelecimento registrará na
documentação escolar do aluno, sua condição de aprovado ou reprovado.
O estabelecimento adotará a seguinte síntese do Sistema de Avaliação
FREQUÊNCIA AVALIAÇÃO SITUAÇÃO
= OU >75% =OU>6,0 APROVADO
=OU>75% <6,0 REPROVADO
<75% QUALQUER REPROVADO
Decisões pedagógicas decorrentes dos resultados da avaliação orientam a
reorganização da prática educativa do professor no seu dia-a-dia e ações como
acompanhamento individualizado feito pelo professor fora da classe, a constituição de
grupos de apoio, as lições extras, dentre outras são muito importantes para ajudar os
alunos a superar as dificuldades encontradas.Durante a avaliação e a qualquer
momento deste processo, o professor ao detectar dificuldades de aprendizagem pelos
alunos, faz-se a recuperação dos conteúdos ora avaliado, constituindo este processo
de recuperação paralela no contexto do ensino e aprendizagem, prioridade para
prosseguimento dos trabalhos do professor.
- Para os alunos de baixo rendimento escolar será proporcionada
recuperação de estudos, de forma paralela, ao longo da série ou período letivo.
- A Recuperação de Estudos será planejada, constituindo-se num conjunto
integrado ao processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos.
- A carga horária da Recuperação de estudos não será inserida no cômputo
das 800 (oitocentos) horas anuais.
- Na Recuperação de Estudos o professor considera a aprendizagem do
aluno no decorrer do processo e, para aferição do bimestre, entre a nota da Avaliação
e a da Recuperação, prevalecerá sempre a maior.
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- A Recuperação Paralela será oferecida a todos os alunos de forma a sanar
as deficiências de conteúdos ou mesmo reforçar quando necessário
- Será ofertada ao aluno a oportunidade possível pelo estabelecimento de
ensino para que o mesmo resgate os conteúdos não aprendidos.
O Conselho de classe é realizado ao final de cada bimestre, presidido pelo
diretor, que tem o papel fundamental de criar condições para que a equipe pedagógica
possa organizá-lo de forma que sejam momentos de efetivo trabalho em prol dos
objetivos pedagógicos da escola, ou seja, o progresso do ALUNO.
- No caso de denúncia ou suspeita de irregularidade na vida escolar do
aluno, a Secretaria de Estado da Educação deverá proceder à verificação mediante
processo adequado.
- Caberá ao Conselho Estadual de Educação, determinar a forma de
regularização da vida escolar, salvo nos casos expressamente delegados.
- Provada a culpa ou dolo por parte da direção do estabelecimento, serão
impostos aos responsáveis, de acordo com a natureza da infração, as sanções
previstas na legislação.
- O encaminhamento dos processos de regularização da vida escolar é
responsabilidade do estabelecimento que estiver a matrícula do aluno mesmo nos
casos de transferência com irregularidade.
- O processo de regularização de vida escolar será de responsabilidade do
diretor do estabelecimento, sob a supervisão do Núcleo Regional de Educação
competente.
- O diretor do estabelecimento, constatado a irregularidade, dará
imediatamente ciência do Núcleo Regional de Educação.
- O Núcleo Regional de Educação acompanhará o processo pedagógico e
administrativo, desde a comunicação do fato até a sua conclusão.
- Ao Núcleo Regional de Educação cabe a emissão do ato de regularização.
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- No caso de irregularidade detectada após o encerramento do curso, o aluno
deverá ser convocado para Exames Especiais a serem feitos na escola em que
concluiu o mesmo, sob a supervisão do NRE competente.
- No caso de insucesso nos Exames Especiais, o aluno poderá requerer nova
oportunidade, decorridos, no mínimo sessenta (60) dias, a partir da publicação de
resultados.
- É de competência exclusiva do CEE, a regularização de vida escolar no
caso de:
documentos escolares com suspeita de falsificação;
aluno proveniente de estabelecimento não autorizado.
- O ato de regularização e os resultados finais do processo deverão constar
do histórico e do relatório final do estabelecimento.
Utilização das Tics – (Tecnologia de Informação e Comunicação) na Escola
O docente participa da Elaboração da Proposta Pedagógica e do Plano de
Trabalho da escola. Usa métodos e técnicas para promover atividade de
desenvolvimento do aluno de diversas maneiras.
Os professores usam em sala de aula métodos e técnicas para promover
atividades de desenvolvimento do aluno de diversas maneiras. Uma das maneiras é o
uso das TICS- (Tecnologia de Informação e Comunicação) na Escola, essa forma de
utilização dessas tecnologias presentes na escola é usada como projeto para a
inclusão digital, uma vez que possuímos alunos que não tem aparelhos como
computadores, DVDS, TVS , vídeos ou computador.
A perspectiva com a utilização dos TICS vão além do ensino em sala de
aula, pois põe os alunos em igualdade neste mundo de desigualdade social.
Nosso Estabelecimento de Ensino possui um laboratório de informática , e
nas salas de aula temos as TV PENDRIVE. Os professores trabalham com DVD e com
a TV entre outros equipamentos , além de outros recursos didáticos mais comuns em
sala de aula.
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Televisão – uso da TV pendrive para repassar conteúdos novos, ou videos
educativos;
DVD – educativo/ filmes/ karaokê em diversas disciplinas;
Computador – Mensagens de otimismo tiradas da Internet e repassadas para
alunos através do Power point – usada como ferramenta para o processo ensino
aprendizagem; pesquisa em site educativos.
Retroprojetor – conteúdos sendo trabalhado de uma forma dinâmica.
SEÇÃO IV-(texto retirado do REGIMENTO ESCOLAR)
DA MATRÍCULA EM REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL
Art. 84- A matrícula com progressão parcial, é aquela ´por meio da qual ao
aluno, reprovado em até três disciplinas ou áreas de conhecimento da série, fase, ciclo
ou período, é permitido cursar o período subseqüente, concomitantemente às
disciplinas ou áreas nas quais reprovou.
PARÁGRAFO ÚNICO- A progressão parcial será ofertada no Ensino
Fundamental a partir da 8º ano.
Art. 85- Quando houver impossibilidade da disciplina em dependência ser
cursada, será estabelecido um plano especial de estudos, registrados em relatório que
integrará a pasta individual do aluno.
PARÁGRAFO ÚNICO- É vedada a matrícula inicial no Ensino Médio ao aluno
com dependência do Ensino Fundamental.
Art. 86- A expedição de certificado ou diploma de conclusão de curso só dará
após o atendimento integral do currículo pleno e da respectiva carga horária,
observados os mínimos exigidos por lei e eliminados as dependências ocorridas ao
longo do curso.
Quando houver impossibilidade da disciplina em dependência ser cursada
em horário compatível com o da série, ciclo, fase ou período que o aluno estiver
cursando, será estabelecido um plano especial de estudos, registrado em relatório que
integrará a pasta individual do aluno.
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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ
Este estabelecimento de Ensino adotará o regime de classificação e
reclassificação, para posicionar o aluno em série, fase, período, ciclo ou etapa
compatível com a idade, experiência e desempenho, adquiridos por meios formais ou
informais.
A adaptação de estudos poderá ser realizada durante os períodos letivos e
entre eles a critério da escola .
(texto retirado do REGIMENTO ESCOLAR ADAPTAÇÕES)
Art.92- Adaptação de estudo é o conjunto de atividades didático-
pedagógicas desenvolvidas, sem prejuízo das atividades normais da série ou período,
em que o aluno se matricular, para que possa seguir, com proveito, o novo currículo.
§1º- A adaptação far-se à pela base nacional comum.
§2º- A adaptação de estudos poderá ser realizada durante os períodos letivos ou
entre eles, a critério da escola.
Art. 93- Para efetivação do processo de adaptação, o setor responsável do
estabelecimento de ensino, comparará o currículo, especificará as adaptações que o
aluno estará sujeito, elaborará um plano próprio, flexível e adequado a cada caso e, ao
final do processo, elaborará a ata de resultados, registrando em Histórico Escolar do
aluno e no Relatório Final encaminhando a SEED.
A cantina escolar está regularmente documentada autorizada o seu
funcionamento desde 24/09/97 pela APMF.
Sua existência beneficia a Escola no sentido dos alunos permanecerem na
Escola no horário do recreio.
A aquisição de bens de consumo e para comercialização da cantina é feita
através de nota fiscal ou recibo e registrados em livro próprio como também os lucros
de venda.
Os lucros provenientes do movimento financeiro são aplicados em benefício
do estabelecimento e dos alunos carentes (vestuários, saúde, material etc). O dvd é
utilizado com programas educativos, com objetivos de ser assistido no momento que o
professor e a equipe pedagógica considerar necessário. E também para os alunos
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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ
assistirem filmes referentes a matéria, documentários, recreações, juntamente com o
professor, pois por meio de imagens audiovisuais, se permite uma aprendizagem mais
concretizada. Para tanto há necessidade que o professor agende o uso com
antecedência com as pedagogas.
FORMAÇÃO CONTINUADA PARA OS PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS
No processo de transformação, todos têm um papel a desempenhar;
professor, equipe técnico pedagógico e direção. O professor, no entanto é um dos
principais agentes de mudança do ensino por estar em contato direto com os alunos e
necessita de renovação, a todo instante, por isso a necessidade da capacitação.
A capacitação ajuda a organização adequada do currículo, racionalizando
as experiências de aprendizagem, tendo em vista a ação pedagógica mais eficaz e
eficiente; a estabelecer a comunicação com outros professores, visando a integração
curricular, a auto formação do professor, já que possibilita o pensar mais
sistematicamente sobre a realidade, sobre a proposta, sobre a prática, evitando a rotina
e a improvisação.
Capacitação dos docentes:
- GTR e grupo de estudos ;
- Eventos na Universidade do Professor (Faxinal do Céu);
- Atividades para melhoria do ensino e aprendizagem através das reuniões
pedagógicas, textos, artigos, grupos de estudos etc.
- Jornada Pedagógica para as pedagogas.
- Semana pedagógica (fevereiro e julho )
AVALIAÇÃO INTERNA E SISTEMÁTICA DO CURSO
A Avaliação de desempenho é uma apreciação de desempenho sistemático
do indivíduo no cargo e no seu potencial de desenvolvimento. Toda avaliação é um
processo para estimular ou julgar o valor, a excelência, as qualidades de algum
processo ou pessoa. A Avaliação Interna e Sistemática é essencial para definição,
correção e aprimoramento de rumos. É também por meio dela que toda a extensão do
ato educativo, e não apenas a dimensão pedagógica, é considerada. Os movimentos
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avaliativos partem da necessidade de se conhecer a realidade escolar para explicar e
compreender criticamente as causas de existência dos problemas bem como suas
relações e mudanças, esforçando –se por propor ações alternativas.
No ínicio do ano , todos os funcionários participam ativamente dos estudos e
discussões de textos com produções de idéias que se transformam em relatórios com
sugestões e pedidos ao NRE e SEED além do Governo Estadual.
O Projeto Político Pedagógico explicita os fundamentos teórico-
metodológicos, os objetivos, o tipo de organização e as formas de implementação e
avaliação da escola. As modificações que se fizerem necessárias resultam de um
processo de discussão, avaliação e ajustes permanentes, a escola estará sempre à
disposição dos pais e da comunidade, prestando contas dos resultados, das ações que
ela promove, e fará reuniões sempre que necessário para informá-los sobre o
andamento do que foi proposto e o que está sendo implementado.
Levando em conta todas as questões trabalhadas, avaliadas por parte da
direção, de professores, funcionários, alunos e pais e da sociedade constatada,
possibilitará a identificação de quais finalidades estão relegadas e precisam ser
reforçadas e priorizadas e como elas poderão ser detalhadas e retrabalhadas.
Na operacionalização da proposta, o que se faz é verificar se as decisões
foram acertadas ou erradas e que é preciso revisar ou reformular. Tendo em vista as
diferentes circunstâncias, pode-se tornar necessário tanto alterar determinadas
decisões quanto introduzir ações completamente novas.
A educação é um processo em longo prazo, por isso o Projeto Político
Pedagógico está sempre em construção.
O PPP é político no sentido de comprometer-se a formar cidadãos para a
sociedade. É pedagógico porque possibilita efetivar a intencionalidade da Educação.
A conquista dos objetivos propostos depende de uma prática educativa que
tenha como eixo à formação de um cidadão autônomo e participativo.
7- PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
INTRODUÇÃO CURRICULO
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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ
O grande desafio da escola é buscar a compreensão de uma realidade,
levando-a a entender a base da relação teoria e prática na ação pedagógica, além da
própria relação homem e mundo, definindo assim a práxis, coerência entre pensamento
e ação (... dar acesso aos saberes e conteúdos que permitam o domínio de diferentes
linguagens e por intermédio destas, garantir aos estudantes a leitura do mundo e
diferentes formas de expressão sobre a sociedade que vivemos).
Segundo a professora Drª Yvelise F.S. Arco-Verde “é a instituição escolar
que no mundo moderno e contemporâneo apresenta-se como a forma de acesso aos
conhecimentos e é a escola pública, gratuita e universal que se constitui como
alternativa que assegura o acesso aos conhecimentos e é a escola pública, gratuita e
universal que se constitui como alternativa que assegura o acesso à maioria da
população, do contato com a cultura formal e com conhecimento cientifico”.
Daí a importância do currículo escolar, pois é a partir dele que se faz a
seleção dos conhecimentos advindo dos diversos campos da ciência organizando-os
em disciplinas.
Os temas sociais contemporâneos são incorporados na proposta curricular
como atividades integradoras na escola; muitos são os assuntos apresentados como
importantes para a formação educacional dos alunos: ética, sexualidade, educação
ambiental, cultura da paz, educação fiscal, trânsito, prevenção ao uso de drogas lícitas
e elícitas, cidadania etc.
Portanto o compromisso da escola é assumir responsabilidade de atuar na
transformação e na busca do desenvolvimento social, cujos sujeitos, que dela
participam, devem empenhar-se na construção de uma proposta para a realização
desse objetivo.
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTES
Durante o processo histórico da educação no Brasil, reconhecemos que
houve muitos avanços e transformações no ensino da Arte. Há registros desde o
período colonial que revelam uso pedagógico na arte na educação, que era
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essencialmente de cunho religioso. Depois com a vinda da Missão Francesa, cuja
concepção de arte vinculava-se ao estilo neoclássico, fundamentado no culto à beleza
clássica, houve uma dicotomização do ensino: o de Belas Artes e música para a
formação estética e o de artes manuais.
Nos primórdios do século XX, o importante marco para a arte brasileira e dos
movimentos nacionalista foi a Semana de arte Moderna de 22, quando os modernistas
rompem com os modos de representação realista, “procurou-se valorizar a cultura
nacional expressa na educação da escola Nova, que postulava métodos de ensino em
que a liberdade de expressão do aluno era priorizada. O movimento modernista
valorizava a cultura popular, pois entendia que desde o processo de colonização a arte
indígena, a arte medieval e renascentista européia e a arte africana, cada qual com
suas especificidades, constituíram a matriz da cultura popular brasileira. O ensino de
Arte passou a ter, então, enfoque na expressividade, espontaneísmo e criatividade.
Em 1971 em meio ao regime político ditatorial vigente foi promulgada a Lei
5692;71 que no artigo 7º determinava a obrigatoriedade do ensino da Arte nos
currículos escolares de Ensino Fundamental e Médio. Nesse contexto o ensino da Arte
deixa de ser um coadjuvante no sistema educacional e passa a se preocupar também
com o desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e
em constante transformação.
Na educação o ensino da arte hoje amplia o repertório cultural do aluno, a
partir dos conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizado, aproximando-o do
universo cultural da humanidade nas suas diversas representações.
As diferentes formas de pensar a Arte e o seu ensino são constituídas nas
relações socioculturais, econômicas e políticas do momento histórico em que se
desenvolveram. Nesse sentido, as diversas teorias sobre a arte estabelecem
referências sobre sua função social, tais como: da arte poder servir à ética, à política, à
religião, à ideologia; ser utilitária ou mágica; transformar-se em mercadoria ou
simplesmente proporcionar prazer.
Na educação, o ensino de arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos
conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizado, aproximando-o do universo da
humanidade nas suas diversas representações.
Algumas formas de conceituar arte foram incorporadas pelo senso comum
(democrática ou autoritária, por exemplo) e de ser humano (essencialmente criador,
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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ
autônomo ou submisso, simples repetidor ou esclarecido) que pretendem formar, ou
seja, a que concepção de educação vinculam-se.
São elas:
• Arte como mímesis e representação;
• Arte como expressão;
• Arte como técnica (formalismo) ;
Reconhece-se que o entendimento da Arte como mímesis e representação,
da Arte como expressão e da posição tecnicista que entende a Arte como puro fazer,
são limitadas por focarem a compreensão da Arte a apenas uma dimensão. Em sua
complexidade, a Arte comporta cada uma das posições apresentadas:
simultaneamente representa a realidade, expressa visões de mundo pelo filtro do
artista (mas não apenas suas emoções e sentimentos pessoais) e retrata aspectos
políticos, ideológicos e socioculturais da sua época.
Podemos definir arte a partir dos campos conceituais que historicamente têm
produzido estudos sobre ela, quais sejam:
• o conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístico como
criação de cunho sensível e cognitivo.
• o conhecimento da produção artística está relacionado aos processos do fazer e
da criação, toma em consideração o artista no processo da criação das obras desde
suas raízes históricas e sociais, as condições concretas que subsidiam a produção, o
saber científico e o nível técnico alcançado na experiência com materiais; bem como o
modo de disponibilizar a obra ao público, incluindo as características desse público e
as formas de contato com ele, próprias da época da criação e divulgação das obras,
nas diversas áreas como artes visuais, dança, música e teatro.
Orientada por esses campos conceituais, a construção do conhecimento em
Arte se efetiva na relação entre o estético e o artístico, materializada nas
representações artísticas. Apesar de suas especificidades, esses campos conceituais
são interdependentes e articulados entre si, abrangendo todos os aspectos do
conhecimento em Arte.
A arte é fonte de humanização e por meio dela o ser humano se torna
consciente da sua existência individual e social; percebe-se e se interroga, é levado a
interpretar o mundo e a si mesmo. A Arte ensina a desaprender os princípios das
obviedades atribuídas aos objetos e às coisas, é desafiadora, expõe contradições,
emoções e os sentidos de suas construções. Por isso, o ensino da Arte deve interferir
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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ
e expandir os sentidos, a visão de mundo, aguçar o espírito crítico, para que o aluno
possa situar-se como sujeito de sua realidade histórica. O ser humano transforma o
mundo construindo simultaneamente a história, a sociedade e a si próprio através do
processo do trabalho que constituiu o universo simbólico composto pela linguagem,
pela filosofia, pelas ciências e pela arte. no conjunto, compõe algo que é
exclusivamente humano: o mundo da cultura. Em cada tempo histórico e em cada
sociedade, quer seja indígena, europeia, americana afro-descendentes ou africana,
etc. o ser humano produz, maneiras de ver e sentir.
A concepção de arte como fonte de humanização incorpora as três vertentes
das teorias críticas em arte: arte como forma de conhecimento, arte como ideologia e
arte como trabalho criador, por reconhecê-las como aspectos essenciais da arte na
sua complexidade de produto da criação humana.
Como objetivo geral em Arte, deve-se procurar desenvolver formas efetivas
de levar ao aluno a:
- apropriar-se do conhecimento em arte, que produza novas maneiras de perceber e
interpretar tanto os produtos artísticos quanto o próprio mundo ; possibilitando um
novo olhar, um ouvir mais crítico, um interpretar da realidade além das aparências,
com a criação de uma nova realidade, bem como a ampliação das possibilidades de
fruição.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
“Nas aulas de Arte é necessária a unidade de abordagem dos conteúdos
estruturantes, em um encaminhamento metodológico orgânico, onde o conhecimento,
as práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os momentos da prática
pedagógica, em todas as séries. Para preparar as aulas, é preciso considerar para
quem elas serão ministradas, como, por que e o que será trabalhado, tomando a
escola como espaço de conhecimento. Dessa forma, deve-se contemplar, na
metodologia do ensino da arte, três momentos da organização pedagógica:”
• Teorizar:
• Sentir e perceber:
• Trabalho artístico:
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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ
“O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um desses momentos, ou
pelos três simultaneamente. Ao final das atividades, em uma ou várias aulas, espera-
se que o aluno tenha vivenciado cada um deles.” DCE, p. 69 e 70).
Nos anos finais do Ensino Fundamental, o ensino de Arte toma a dimensão
de aprofundamento das linguagens artísticas, para reconhecer os conceitos e
elementos comuns presentes nas diversas representações culturais. Dessa maneira
os professores podem criar condições de aprendizagem pela análise das linguagens
artísticas, a partir da ideia de elas são produtos da cultura de um determinado contexto
histórico. Em suas aulas o professor pode abordar elementos artísticos que identificam
determinadas sociedades (indígena, africana, européia, latina etc) e a forma como se
deu a estilização de seus valores, pensamentos e ações, inserindo neste contexto a
Educação Ambiental. Esta materialização do pensamento artístico de diferentes
culturas coloca-se como referencial simbólico a ser interpretado pelos alunos, por meio
do conhecimento dos recursos presentes nas linguagens artísticas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
“Conteúdos estruturantes são conhecimentos de grande amplitude,
conceitos que se constituem em fundamentos para a compreensão de cada uma das
áreas de Arte. Os conteúdos estruturantes são apresentados separadamente para um
melhor entendimento dos mesmos, no entanto, metodologicamente devem ser
trabalhados de forma articulada e indissociada um do outro. “ (DCE, p. 63)
A fim de atender as especificidades dos conteúdos do Ensino Fundamental,
o ensino de arte deve ser abordado sob o princípio da arte como linguagem, no
sentido mais amplo do termo, como estudo da geração da organização e da
interpretação de signos verbais e não-verbais. Assim a disciplina de Arte deve
propiciar ao aluno acesso ao conhecimento sistematizado em arte. Por isso, propõe-se
uma organização curricular a partir dos conteúdos estruturantes que constituem uma
identidade para a disciplina de Arte e possibilitam uma prática pedagógica que articula
as quatro áreas de Arte.
Os conteúdos estruturantes da disciplina são:
• elementos formais;
• composição;
• movimentos e períodos;
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Embora tempo e espaço tenha sido, inicialmente, considerado também
conteúdo estruturante da disciplina, sua relação com os demais e com os conteúdos
específicos de cada área de Arte revelou que ele é, antes, uma categoria que articula
os conteúdos estruturantes das quatro áreas de Arte, além de ter um caráter social.
Tempo-espaço deve ser considerado no trabalho pedagógico, tanto como categoria
articuladora dos conteúdos estruturantes, quanto pelo caráter histórico e social que
enriquece a compreensão da arte e da vida.
A explicitação dos conteúdos de Arte é uma preocupação e uma
necessidade para o melhor entendimento de como os conteúdos estruturantes podem
ser organizados no encaminhamento metodológico, cujos conteúdos estão articulados
entre si, compreendem aspectos significativos do objeto de estudo e possibilitam a
organização dos conteúdos específicos. Por isso, no quadro a seguir se explicita um
recorte dos conteúdos da disciplina a partir de seus conteúdos estruturantes em cada
área de Arte, no Ensino Fundamental.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
MÚSICA
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Tonal
Modal
Contemporânea
Escalas
Sonoplastia
Estrutura
Gêneros: erudita,
folclórica...
Técnicas:
instrumental,
vocal, mista,
improvisação...
Arte Greco-Romana, Arte
Oriental, Arte Africana, Arte
Medieval, Renascimento, Rap,
Tecno, Barroco, Classicismo,
Romantismo, Vanguardas
Artísticas, Arte Engajada,
Música Serial, Música Eletrônica,
Música Minimalista, Música
Popular Brasileira, Arte Popular,
Arte Indígena, Arte Brasileira,
Arte Paranaense, Indústria
Cultural, Word Music, Arte
Latino-Americana...
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ARTES
VISUAIS
Ponto
Linha
Superfície
Textura
Volume
Luz
Cor
Figurativa
Abstrata
Figura-fundo
Bidimensional
Tridimensional
Semelhanças
Contrastes
Ritmo visual
Gêneros: Paisagem,
retrato,
natureza-morta...
Técnicas: Pintura,
gravura,
escultura, arquitetura,
fotografia, vídeo...
Arte Pré-histórica, Arte no
Antigo Egito, Arte Greco-
Romana, Arte Pré-Colombiana,
Arte Oriental, Arte Africana,
Arte Medieval, Arte Bizantina,
Arte Românica, Arte Gótica,
Renascimento, Barroco,
Neoclassicismo, Romantismo,
Realismo, Impressionismo,
Expressionismo, Fauvismo,
Cubismo,
Abstracionismo, Dadaísmo,
Construtivismo, Surrealismo,
Op-art, Pop-art, Arte Naïf,
Vanguardas artísticas, Arte
Popular, Arte Indígena,
Arte Brasileira, Arte Paranaense,
Indústria Cultural, Arte Latino-
Americana, Muralismo.TEATRO Personagem
(expressões
corporais,
vocais,
gestuais e
faciais)
Ação
Representação
Texto Dramático
Dramaturgia
Roteiro
Espaço Cênico,
Sonoplastia,
iluminação,
Arte Greco-Romana, Arte
Oriental, Arte Africana, Arte
Medieval, Renascimento,
Barroco, Neoclassicismo,
Romantismo, Realismo,
Expressionismo, Vanguardas
Artísticas, Teatro Dialético,
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Espaço cenografia, figurino,
adereços,
máscara,
caracterização e
maquiagem
Gêneros: Tragédia,
Comédia,
Drama, Épico, Rua,
etc
Técnicas: jogos
teatrais,
enredo, Teatro direto,
Teatro
indireto
(manipulação,
bonecos,
sombras...),
improvisação,
monólogo, jogos
dramáticos,
direção, produção...
Teatro do Oprimido, Teatro
Pobre, Teatro Essencial, Teatro
do Absurdo, Arte Engajada,
Arte Popular, Arte Indígena,
Arte Brasileira, Arte Paranaense,
Indústria Cultural, Arte Latino-
Americana...
DANÇA Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Eixo
Dinâmica
Aceleração
Ponto de apoio
Salto e queda
Rotação
Formação
Deslocamento
Sonoplastia
Coreografia
Gêneros: folclóricas,
de salão,
étnica...
Arte Pré-Histórica, Arte Greco-
Romana, Arte Oriental, Arte
Africana, Arte Medieval,
Renascimento, Barroco,
Neoclassicismo, Romantismo,
Expressionismo, Vanguardas
Artísticas, Arte Popular, Arte
Indígena, Arte Brasileira, Arte
Paranaense, Dança Circular,
Indústria Cultural, Dança
Clássica, Dança Moderna, Dança
Contemporânea, Hip Hop, Arte
Latino-Americana...
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Técnicas:
improvisação,
coreografia...
AVALIAÇÃO
“A concepção de avaliação para a disciplina de Arte proposta nestas
Diretrizes Curriculares é diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência
do professor para planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a
todos os momentos da prática pedagógica. A avaliação processual deve incluir formas
de avaliação da aprendizagem, do ensino (desenvolvimento das aulas), bem como a
autoavaliação dos alunos.” (DCE, p. 81)
A avaliação requer parâmetros para o redimensionamento das práticas
pedagógicas, pois o professor participa do processo e compartilha a produção do
aluno. Ou seja, a avaliação permite que se saia do lugar comum, dos gostos pessoais,
de modo que se desvincula de uma prática pedagógica pragmatista, caracterizada
pela produção de resultados ou a valorização somente do espontaneísmo. Ao centrar-
se no conhecimento, a avaliação gera critérios que transcendem os limites do gosto e
das afinidades pessoais, direcionando de maneira sistematizada o trabalho
pedagógico.
“Assim, a avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de medição
da apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas
para o aluno. Ao ser processual e não estabelecer parâmetros comparativos entre os
alunos, discute dificuldades e progressos de cada um a partir da própria produção, de
modo que leva em conta a sistematização dos conhecimentos para a compreensão
mais efetiva da realidade. “(DCE, p. 81)
É importante ter em vista que os alunos apresentam uma vivência e um
capital cultural próprio, constituído em outros espaços sociais além da escola, como a
família, grupos, associações, religião e outros, conhecimentos que devem ser
socializados entre eles, com a mediação do professor. Além disso, têm um percurso
escolar diferenciado de conhecimentos artísticos relativos à Música, às Artes Visuais,
ao Teatro e à Dança.
O professor deve fazer uma sondagem das formas artísticas que os alunos
já conhecem e de suas respectivas habilidades, como tocar um instrumento musical,
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cantar, dançar, desenhar ou representar. Com a finalidade de se obter uma avaliação
efetiva individual e do grupo, são necessários vários instrumentos de verificação tais
como:
− trabalhos artísticos individuais e em grupo;
− pesquisas bibliográfica e de campo;
− debates em forma de seminários e simpósios
− provas teóricas e práticas;
− registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual, desenhos,
pinturas e outros.
− Dramatização, mímicas, apresentação de teatrais: fantoches, de sombra,
etc.
− Audição musical, dublagem,
“Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário
para o planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo,
visando às seguintes expectativas de aprendizagem:
• A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação com
a sociedade contemporânea;
• A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua realidade
singular e social;
• A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas
culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.”(DCE, p. 82)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DCE- Diretrizes Curriculares das Educação Básica – Arte , Secretaria de Estado da
Educação Paraná , 2008
Hadadd, Denise; Morbin, Dulce G. Arte de Fazer Arte, vol, 1,2,3 e 4 Ed Saraiva, São
Paulo, SP 2009
Projeto Radix Volume 1,2,3 e 4 Ed. Scipione são Pulo, SP 2006.
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APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS
1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A disciplina de ciências têm como objeto de estudo: “o conhecimento
científico resultante da investigação da natureza”,
O ensino desta disciplina no Brasil, iniciou sua consolidação no currículo das
escolas em 1931 com a Reforma Francisco Campos. Os conteúdos eram transmitidos
através de aula expositiva não dialogada, privilegiando a memorização da biografia dos
cientistas e dos conhecimentos resultantes de suas descobertas, ou seja, a quantidade
de informações era tida como mais importante que uma abordagem de base
investigatória.
Com o tempo, outras reformas, leis e acordos se sucederam devido aos
diferentes interesses econômicos, políticos e sociais, bem como avanços na produção
do conhecimento científico. Em 2003, “[...] iniciou-se no Paraná um processo de
discussão coletiva com o objetivo de produzir novas Diretrizes Curriculares para
estabelecer novos rumos e uma nova identidade para o ensino de Ciências.”
( PARANÁ, 2008, P.56). Este documento mostra que a construção de conceitos pelo
aluno na escola não é diferente dos conceitos que traz de seu cotidiano. É a partir da
mediação, da ajuda de outras pessoas, que o estudante passa a construir conceitos,
elaborar representações mentais, solucionar problemas e desempenhar tarefas.
O ensino de Ciências, na atualidade, tem o desafio de oportunizar a todos os
alunos, por meio dos conteúdos, noções e conceitos, uma leitura crítica de fatos e
fenômenos relacionados à vida, à diversidade cultural, social e à produção científica.
Com essa abordagem marcada por significados, sentidos e aplicabilidade, a disciplina
de Ciências favorecerá a compreensão das inter-relações e transformações
manifestadas no meio (local, regional, global), bem como reflexões e a busca de
soluções a respeito das tensões contemporâneas, como por exemplo: preservação do
meio ambiente versus necessidades oriundas da produção industrial; ética versus
produção científica.
Ao longo do Ensino Fundamental, o ensino de Ciências, tem como desafio
promover aos cidadãos a aquisição dos conhecimentos clássicos e essenciais ao
desenvolvimento de capacidades indispensáveis para se situarem nesta sociedade
complexa, entenderem o que acontece ao seu redor e assumirem uma postura crítica,
para intervir no seu contexto social. Assim, estaremos oferecendo condições para que
os educandos exerçam sua cidadania, considerando a formação de cidadãos críticos
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que possam tomar decisões relevantes na sociedade, relativas a aspectos científicos e
tecnológicos. A educação científica deverá sim contribuir para preparar o cidadão a
tomar decisões, com consciência do seu papel na sociedade, como indivíduo capaz de
provocar mudanças sociais na busca de melhor qualidade de vida para todos
(SANTOS e SCHNETZLER, 2003).
1.1 OBJETO DE ESTUDO DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS
Conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza.
1.2 OBJETIVOS GERAIS
- Estabelecer no processo de ensino de Ciências conceitos articulados aos processos
sociais e históricos.
- Desenvolver nos alunos conhecimentos que lhes dêem condições de compreender o
mundo e atuar, como indivíduo, como cidadão e agente transformador.
- Propiciar no ensino aprendizagem de Ciências a valorização da dúvida, da
contradição, da diversidade e da divergência, do questionamento das certezas e
incertezas, priorizando a sua função social.
1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A incursão pela historia da ciência permite identificar que não existe um único
método cientifico, mas a configuração de métodos científicos que se modificaram com
o passar do tempo.
Observa-se uma crescente valorização do método cientifico, porém, com
posicionamentos epistemológicos diferentes em cada momento histórico.
As etapas que compõem o método cientifico são determinadas
historicamente sob influencias e exigências sociais, econômicas,éticas e políticas.
Acrescenta-se que, apesar de traços comuns poderem ser identificados nas
pesquisas realizadas dentre as especialidades das ciências naturais por conta dos
diferentes métodos científicos, “o alcance e simultaneamente, a limitação do método
cientifico” (DELIZOICOV e ANGOTTI, 1998,p.41) também podem ser apontados como
pontos importantes.
Ao assumir posicionamento contrário ao método único para toda e qualquer
investigação cientifica da Natureza, no ensino de Ciências se faz necessário ampliar os
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encaminhamentos metodológicos para abordar os conteúdos escolares de modo que
os estudantes superem os obstáculos conceituais oriundos de sua vivência cotidiana.
Cada estudante, encontra-se num nível de desenvolvimento cognitivo
diferenciado.
O aprendizado dos estudantes começa muito antes do contato com a escola.
Aprendizado e desenvolvimento estão inter-relacionado desde o primeiro dia de vida e
qualquer situação de aprendizagem na escola tem sempre uma história anterior.
Quando o professor toma o conceito de zona de desenvolvimento proximal
como fundamento do processo pedagógico propicia que o estudante realize sozinho,
amanhã aquilo que hoje realiza com a ajuda do professor(mediação).A partir do
conceito de zona de desenvolvimento proximal, pode-se retornar a discussão a respeito
da formação de conceitos científicos pelo estudante.
“Interpretar a ciência com os pressupostos da vida cotidiana é incorrer em
erros, assim como é impossível, em cada ação cotidiana, tomarmos decisões
cientificas, ao invés de decidirmos com base na espontaneidade e pragmatismo”
(LOPES, 1999, p.143).
O contato com a história da ciência pode propiciar ao professor compreender
como se desenvolveu o conhecimento científico.
O ensino de Ciências deixa de ser encarado como mera transmissão de
conceitos científicos, para ser compreendido como processo de formação de conceitos
científicos, possibilitando a superação das concepções alternativas dos estudantes e o
enriquecimento de sua cultura cientifica (LOPES, 1999).Espera-se que o estudante
utilize uma linguagem que permita comunicar-se com o outro e que possa fazer da
aprendizagem dos conceitos científicos algo significativo no seu cotidiano.
Pode-se dizer que o ensino significativo de conhecimentos científicos
escolares está a frente do desenvolvimento cognitivo do estudante e o dirige. A
aprendizagem significativa de conhecimentos científicos escolares está avançada em
relação ao
desenvolvimento das suas estruturas cognitivas.
No ensino de Ciências, portanto, deve-se trabalhar com os conteúdos
científicos escolares e suas relações conceituais, interdisciplinares e contextuais,
considerando-se a zona de desenvolvimento proximal do estudante (VYGOTSKI, 1991
b), descrita anteriormente em um processo de interação social em que o professor de
Ciências “ é o participante que já internalizou significados socialmente compartilhados
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para os materiais educativos do currículo e procura fazer com que o aprendiz também
venha a compartilhá-los” (MOREIRA,1999,p.109).
2 – CONTEÚDOS
2.1 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Astronomia;
Matéria;
Sistemas Biológicos;
Energia;
Biodiversidade.
2.2 CONTEÚDOS BÁSICOS
6º ANO
• Universo
• Sistema solar
• Movimentos terrestres
• Movimentos celestes
• Astros
• Constituição da matéria
• Níveis de organização
• Formas de energia
• Conversão de energia
• Transmissão de energia
• Organização dos seres vivos
• Ecossistemas
• Evolução dos seres vivos
7ª ANO
• Astros
• Movimentos terrestres
• Movimentos celestes
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• Constituição da matéria
• Célula
• Morfofisiologia dos seres vivos
• Formas de energia
• Transmissão de energia
• Origem da vida
• Organização dos seres vivos
• Sistemática
8º ANO
• Origem e evolução do Universo
• Constituição da matéria
• Célula
• Morfofisiologia dos seres vivos
• Formas de energia
• Evolução dos seres vivos
9º ANO
• Astros
• Gravitação universal
• Propriedades da matéria
• Morfofisiologia da matéria
• Mecanismos de herança genética
• Formas de energia
• Conservação de energia
• Interações ecológicas
3 - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A disciplina de Ciências propõe um estudo que pretende enriquecer e
complementar o entendimento das múltiplas relações físicas, químicas, biológicas,
geológicas, dentre outras, que ocorrem no ambiente. Na Base Nacional Comum, a
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disciplina de Ciências tem como premissa o trabalho com questões desafiadoras,
problematizadoras, investigativas e exploratórias.
Ao longo da história da disciplina de Ciências, as aulas práticas em
laboratório têm sido valorizadas como o recurso que torna concreto o tratamento dos
conteúdos. Essas aulas, quando encaminhadas de forma a repetir procedimentos e
roteiros de experiências, apresentam o conteúdo pelo conteúdo, sem uma maior
reflexão sobre os vários fenômenos e fatores intrínsecos envolvidos.
Destacaram a necessidade de laboratório, materiais e equipamentos para a
realização de atividades práticas, inclusive com o uso de materiais alternativos, no
ensino de Ciências. No entanto, é consenso, que as aulas práticas sejam
desenvolvidas, desde que os conceitos a serem trabalhados não sejam simplificados
de forma extrema e garantam a interpretação de fatos, fenômenos e conceitos, tendo
como principal referência os princípios específicos da disciplina de Ciências
(historicidade, inter-relação, intencionalidade, aplicabilidade, provisoriedade).
As aulas práticas não esgotam as possibilidades de tratamento dos
conteúdos, na medida em que configuram uma das várias estratégias metodológicas
com caráter de ilustração, concretização e reflexão dos conteúdos da disciplina de
Ciências. Qualquer que seja a atividade a ser desenvolvida, deve-se ter clara a
necessidade de períodos pré e pós-atividade (vinculando teoria e prática), visando à
construção de noções e conceitos significativos. Esse encaminhamento evita a
dicotomia entre teoria e prática, eliminando o caráter autoritário e dogmático, conferido
pela utilização de roteiros e procedimentos que induzem as respostas prontas ou a
comprovação de leis, teorias ou fenômenos. As aulas práticas a serem desenvolvidas
no contexto escolar na concepção aqui proposta devem considerar sempre a ação e a
reflexão, portanto, “não basta envolver os alunos na realização de experimentos, mas
também procurar integrar o trabalho prático com a discussão, análise e interpretação
dos dados obtidos” (ROSITO, apud MORAES, 2003).
Julga-se necessário que o planejamento das atividades possibilitem uma
participação dos alunos enquanto sujeitos ativos que colaboram progressivamente na
construção do seu conhecimento. Os encaminhamentos para a disciplina em questão
reforçam a postura dos professores como mediadores e pesquisadores capazes de
considerar o desenvolvimento cognitivo dos educandos, seus conhecimentos prévios, o
contexto histórico atual, a sua realidade local, a diversidade cultural e os diferentes
ritmos de aprendizagem. Dessa forma, a professora poderá desenvolver, temática
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emergencial da sociedade contemporânea, numa abordagem que inter-relacione
“Ciência, Tecnologia e Sociedade” (CTS), concebendo a Ciência como um processo
social, histórico e não dogmático; a Tecnologia “como aplicação das diferentes formas
de conhecimento para atender às necessidades sociais” e a sociedade como um meio,
no qual os sujeitos podem perceber, por meio da Educação CTS, “o poder de influência
que eles têm como cidadãos”, sendo “estimulados a participar democraticamente”
expressando suas opiniões (SOLOMON21 apud SANTOS e SCHNETZLER, 2003, p.
61). Para tanto, sugere-se algumas estratégias pedagógicas, tais como:
• observação;
• trabalho de campo;
• experimentação;
• construção de modelos;
• jogos de simulação e desempenho de papéis;
• visitas a indústrias, fazendas, museus;
• projetos individuais e em grupos;
• redação de cartas para autoridades;
• palestrantes convidados;
• estudos de caso, envolvendo problemas reais da sociedade;
• leituras de imagens, gravuras, gráficos, tabelas e esquemas.
• fóruns, debates, seminários, conversação dirigida, entrevistas, dentre
outros (Projeto FERA; Educação Com Ciência; Agenda 21).
Além das estratégias pedagógicas acima mencionadas, os professores
poderão encaminhar as atividades da disciplina de Ciências, através dos mais variados
recursos pedagógicos: slides, fitas VHS, DVD’s, CD’s, CD-ROM’s educativos, entre
outros.
Se dará importância aos conteúdos referentes a História e Cultura Indígena,
Educação Ambiental, História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. O trabalho será
realizado de forma contextualizada incorporado aos conteúdos da disciplina. A
negação destes temas aos alunos, seria negar-lhes a importância da história da
humanidade, sua valorização, bem como a compreensão sobre o modo de vida das
pessoas e as consequências de suas ações.
A disciplina de Ciências pretende propiciar ao aluno o entendimento dos
fenômenos naturais e sócio-culturais e suas interações e transformações no ambiente.
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Para tanto, o professor tem a responsabilidade de planejar as intervenções, no sentido
de possibilitar ao educando o desenvolvimento da criatividade, da consciência crítica,
do trabalho em equipe e do respeito à diversidade. As proposições teórico-
metodológicas apresentadas não têm a pretensão de esgotar as possibilidades de
encaminhamentos metodológicos para a disciplina, e sim, de indicar caminhos e
alternativas para inserir o conhecimento científico no cotidiano do aluno, numa
perspectiva de totalidade, considerando a realidade social nos seus diversos aspectos.
Proporcionar condições para que o estudante seja capaz de identificar
problemas, elaborar hipóteses para explicá-las, planejar e executar ações para
investigá-las, analisar e interpretar os dados e, propor e criticar as soluções.
Construindo, dessa forma, o seu próprio conhecimento e cidadão participativo da nossa
sociedade.
4 - AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo essencial no ensino-aprendizagem onde prioriza
os conteúdos científicos escolares de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases
nº9394/96,deve ser contínua e cumulativa levando-se em conta o aprendizado com
aspectos qualitativos e não quantitativos.
“Assim, a avaliação como prática pedagógica que compõe a mediação
didática realizada pelo professor é entendida como ação, movimento, provocação, na
tentativa de reciprcidade intelectual entre os elementos da ação educativa. Professor e
aluno buscando coordenar seus pontos de vista, trocando ideias, reorganizando-as”
(HOFFMANN, 1991, p. 67).
Deve se levar em conta o conhecimento do estudante, experimentar novas
maneiras e recursos didáticos que possam, através da retomada do conteúdo servir de
instrumentos de ensino-aprendizagem e de avaliação.
O “erro” pode ser um ponto de partida para superar uma aprendizagem
equivocada por parte do aluno.
Através de problematizações é possível investigar se houve aquisição
significativa clara e objetiva dos conteúdos científicos construídos no processo ensino-
aprendizagem.
A prova como instrumento de investigação, do aprendizado, deve ser
diagnóstica, indicando o quanto foi aprendido e tornar possível a retomada de
conteúdos científicos pelo professor viabilizando o conhecimento.
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Sendo diagnóstica permite avaliar e rever os conceitos científicos
compreendidos ou não, corrigir “erros”, diversificando recursos e estratégias para
efetivar a aprendizagem.
Avaliar no ensino de Ciências implica intervir no processo ensino-
aprendizagem do estudante, para que ele compreenda o real significado dos conteúdos
científicos escolares e do objeto de estudo de Ciências, visando uma aprendizagem
realmente significativa para sua vida. (PARANÁ, 2008, p.79)
A recuperação de estudos se dará concomitantemente ao processo ensino-
aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos básicos. Será oferecida
a todos os alunos com média inferior a da aprovação e/ou àqueles que quiserem
usufruí-la. O estabelecimento de ensino ofertará ao aluno as oportunidades possíveis
para que o mesmo resgate os conteúdos não aprendidos, e entre a nota da avaliação e
a da recuperação paralela, prevalecerá sempre a maior.
Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos
conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de
exposição dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos
instrumentos de avaliação.
5 - REFERÊNCIAS
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1. HISTÓRICO DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA: Historicamente a
disciplina de Educação Física chegou ao Brasil vinda da Europa, e sendo adotada
seguindo conhecimentos médicos e servindo para as instruções militares sob a
denominação de ginástica, que visava o mais o desenvolvimento da saúde e o
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despertar da formação moral dos cidadãos, pois evidenciava as práticas voltadas
principalmente para a auto-disciplina e formação do caráter, além das habilidades
físicas.
Num parecer de Rui Barbosa, no ano de 1882, nota-se a afirmação da
importância da ginástica para a formação dos corpos fortes que deveriam estar sempre
preparado para defender a Pátria. Com essa mentalidade, começo do século XX, por
volta de 1929, a disciplina de Educação Física se tornou obrigatória nas escolas para
crianças de 6 a nos em diante e de ambos os sexos. (SOARES, 2004, p.69).
A concepção militarista desse período histórico serviu para o
desenvolvimento industrial brasileiro, pois os alunos eram levados a desenvolver
corpos saudáveis e aptos para trabalhar e produzir muito nas indústrias, mediante uma
mentalidade mecaniscista da produção em alta escala, na qual o corpo é mais
importante que o intelecto.
A partir de década de 40 acontece o processo de desmilitarização da
Educação e a disciplina propõe novas formas de conhecimento sobre o corpo humano.
Após o fim da Segunda Guerra Mundial, ocorreu uma maior difusão da prática do
esporte, inclusive com a criação do Conselho Nacional de Desporto, conforme
(LEANDRO, et.al. 2002, p. 58), com isso o chamado Ensino Secundário adotou as
práticas esportivas como conteúdo da disciplina de Educação Física. Essa tendência
ganhou mais apoio durante o período da Ditadura Militar, que ao ter suas práticas
normatizadas no âmbito escolar, serviu para introduzir e disseminar os ideias de
controle dos militares.
Nessa época os professores da disciplina receberam incentivos para
participar de cursos de pó-graduação nos Estados Unidos, em escolas de
fundamentação teórica positivistas das ciências naturais. Os esportes olímpicos foram
privilegiados na década de 70, recebendo até mesmo uma legislação especifica
afirmando sua obrigatoriedade.
Com a perspectiva do final do regime militar, em meados de 80, o
pensamento pedagógico começa a se renovar e a Educação Física deixa de ser
encarada como conhecimento escolar, ou seja, se questionou se a Educação Física e
seu paradigma de aptidão física e práticas esportivas somente, e houve a proposta da
ideia de movimentos corporais, habilidades motoras e as dimensões afetivas,
psicológicas e cognitivas do ser humanos como elementos a serem considerados pela
disciplina de Educação Física na escola.
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Desde então vem ocorrendo críticas e análises das concepções tradicionais
da Educação Física, que serviram para mudar ideologias e pressupostos teóricos de
seu conteúdo social e escolar, apontando assim para práticas voltadas para chamada
Cultura do Corpo, baseada em conteúdos como o esporte, os jogos e brincadeiras, as
lutas e as danças. Ou seja, o conceito de Educação Física mudou sua ideologia militar
disciplinadora para a Cultura corporal histórica, na qual o educando é levado a
conhecer seu próprio corpo, seus movimentos humanos por meio de um saber
organizado e sistematizado como conhecimento escolar.
2. JUSTIFICATIVA. Desse modo, é importante a presença da disciplina de
Educação Física nos currículos escolares, pois dentro desse atual paradigma histórico
os educandos são levados a tomar consciência sobre seus corpos, não mais apenas
no sentido biológico, mas, sobretudo, sob a perspectiva das relações sociais. A
Educação Física deixa, assim, seu papel de instrumento coadjuvante dentro do
processo educacional para ocupar o lugar de participante, e como tal, passa a
contribuir o educando cada vez mais um sujeito nesse processo.
Com isso é preciso que o próprio professor da disciplina entenda as
mudanças teóricas ocorridas ao longo do tempo, ou seja, a concepção teórica de
treinamento e aprimoração da força física do homem, deu historicamente lugar á
concepção sociológica de que o conhecimento de seu corpo, o despertar de suas
habilidades e competências corporais são elementos humanos que devem fazer parte
do crescimento social do educando.
3. OBJETIVO. Portanto é preciso que fique claro que a justificativa para o
conhecimento da disciplina de Educação Física é de que seu objeto é o conhecimento
e o Desenvolver a Cultura corporal do educando, sendo ele o sujeito de si mesmo e
não mais ele sendo uma mera máquina produtiva dos sistema político e econômico.
4. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES. De acordo com as Diretrizes Curriculares,
os chamados Conteúdos Estruturantes devem contemplar uma gama ampla de
conhecimentos e precisam receber uma abordagem sempre complexa e crescente,
pois a Cultura Corporal, o grande objeto da Educação Física, ultrapassa o campo
biológico e motriz. Os aspectos culturais, sociais, políticos e econômicos contemplam,
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atualmente o universo teórico da Educação Física, portanto sua abordagem faz parte
importante dos fundamentos da disciplina.
4.1 ESPORTE. O profissional da disciplina deve ter consciência dos elementos
históricos e sociais que são os responsáveis pela prática histórica e cultural do esporte
em nossa cultura e, assim, procurar tornar o seu conhecimento como um saber escolar
e a sua prática como uma atividade que sirva de aprimoramento do lazer, da saúde e
das relações socais.
É importante que o esporte não seja confundido com competição, sem o
ideal ou a conotação econômica da profissionalização, conforme ressalta (BRACHT,
2005, passim). O esporte na escola e como conteúdo da disciplina de Educação Física
deve sim servir de espaço para a produção da cultura esportiva, para o aprendizado de
suas técnicas e regras em suas várias modalidades e também par ao desenvolvimento
no educando, de seu senso crítico das próprias manifestações esportivas e da
expressão social e histórica que o esporte possui dentro de nossa cultural.
4.2 JOGOS E BRINCADEIRAS. Esses funcionam como complementações,
conforme suas especificações. As regras dos vários jogos e brincadeiras ensinam aos
educandos noções claras do significado e importância dos limites e de liberdade dentro
de um grupo. Ao mesmo tempo, eles permitem que a proposta da flexibilidade, da
organização e da convivência coletiva, sem que haja a subordinação de um a outro.
Ainda é possível atingir um alto grau de reflexão crítica que elimina desigualdades já
que sua adoção predispõe o educando a buscar alternativas para a participação de
todos, além de despertar a capacidade criativa e imaginária dos educandos.
4.3 GINÁSTICA. Teoricamente a ginástica é a prática que permite ao educando
identificar e conhecer as possibilidades reais de seu corpo. Durante sua prática o
objetivo é também de fornecer ao educando conhecimentos e argumentos para
questionar os atuais padrões da estética e identificar os exageros cometidos com os
exercícios físicos em nome do culto pelo corpo. Sua adoção visa o desenvolvimento
padrão de alguns movimentos, aquisição de força física, posto que os exercícios físicos
influenciem na melhora das funções orgânicas, do desempenho muscular e da
melhoria da condição atléticas. A ginástica pode ainda servir de ponte para o diálogo
interdisciplinar, pois possibilita a interação das práticas especificas com as práticas
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imitativas dos animais, a relação com as práticas circenses, com as formas
geométricas, com objetos entre outras possibilidades.
4.4 LUTAS. Como os demais conteúdos, as lutas possibilitam várias formas de
conhecer a sociedade na qual o educando vive. Historicamente, as lutas possuem
simbologias e significados diversificados e muito fortes entre suas várias práticas
culturais, especialmente entre culturais ocidentais e orientais, conforme salienta
(CORDEIRO Jr, 1999, passim). Ressaltando que muito embora as lutas estejam
associadas ao contato corporal direto elas embutem em sua simbologia elementos que
remetem os educandos a conhecimentos históricos de outras épocas e sobre outros
povos. E ainda, sua prática colabora para a melhoria do trabalho corporal, além da
aquisição de outros valores importantes para a formação do caráter do educando como
o autocontrole, a cooperação e a solidariedade. Atreves do conhecimento das regras,
técnicas e práticas das lutas, os educandos são levados a perceber e a viver suas
manifestações corporais de maneira crítica e consciente.
4.5 DANÇA. A dança deve ser trabalhada de modo especial porque seu
conteúdo permite ao professor mostrar as diferenças corporais e os limites que podem
ser vencidos. Como existem diferentes práticas para a dança, ela serve para levar os
educandos a ter noções de história, aspectos culturais diversificados e enfatizar várias
expressões artísticas. Através da dança os educando é levado a conhecer melhor o
contexto no qual ele está inserido, pois cada dança típica de uma região evidencia
costumes diferentes, e ainda a se descobrir dentro desse contexto e, a partir disso,
ampliar sua sensibilidade sob sua realidade histórica. (SARAIVA, 2005, passim).
CONTEUDOS BÁSICOSENSINO FUNDAMENTAL: 5° SÉRIE/6° ANO
CONTEÚDOSESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEMTEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
ESPORTE.
Coletivos
Individuais
Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como: sua origem, sua evolução, seu contexto atual.Propor a vivência de atividades pré desportivas no intuito de possibilitar o aprendizado dos fundamentos básicos dos esportes e possíveis adaptações às regras.
Espera-se que o aluno conheça dos esportes:-o surgimento de cada esporte com suas primeiras regras;-sua relação com jogos populares;-seus movimentos básicos, ou seja, seus fundamentos.
JOGOS EBRINCADEIRAS
Jogos e brincadeiras populares.Brincadeiras e cantigas de roda.Jogos de tabuleiro.Jogos cooperativos.
Abordar e discutir a origem e histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras.Possibilitar a vivência e confecção de brinquedos, jogos e brincadeiras com e sem materiais alternativos.Ensinar a disposição e movimentos básicos dos jogos de tabuleiros.
Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brinquedos e brincadeiras, bem como apropriar-se efetivamente das diferentes formas de jogar.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de brinquedos com
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materiais alternativos.
DANÇADanças folclóricasDanças de rua.Danças criativas.
Pesquisar e discutir a origem e histórico das danças.Contextualizar a dança.Vivenciar movimentos em que envolvam a expressão corporal e o ritmo.
Conhecimento sobre a origem e alguns significados (místicos, religiosos, entre outros) das diferentes danças.Criação e adaptação tanto das cantigas de rodas quanto de diferentes seqüências de movimentos.
GINÁSTICAGinástica rítmica.Ginástica circense.Ginástica geral.
Estudar a origem e histórico da ginástica e suas diferentes manifestações.Aprender e vivenciar os Movimentos Básicos da ginástica (ex: saltos, rolamentos, parada de mão, roda).Construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes modalidades ginásticas.Pesquisar a Cultura do Circo.Estimular a ampliação da Consciência Corporal.
Conhecer os aspectos históricos da ginástica e das práticas circenses;Aprendizado dos fundamentos básicos da ginástica;-Saltar;-Equilibrar;-Rolar-Girar;-Trepar;-Balançar/Embalar;-Malabares.
LUTAS.Lutas deAproximaçãoCapoeira
Pesquisar a origem e histórico das lutas.Vivenciar atividades que utilizem materiais alternativos relacionados as lutas.Experimentar a vivência de jogos de oposição.Apresentação e experimentação da música e sua relação com a luta.Vivenciar movimentos característicos da luta, como: a ginga,esquiva e golpes.
Conhecer os aspectos históricos, filosóficos, as características das diferentes manifestações das lutas, assim como alguns de seus movimentos característicos.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição.
7° ANOCONTEÚDOSESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEMTEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
ESPORTE.
Coletivos
Individuais
Estudar a origem dos diferentes esportes e mudanças ocorridas com os mesmos, no de correr da história.Aprender as regras e os elementos básicos do esporte.Vivência dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.Compreender, por meio de discussões que provoquem a reflexão, o sentido da competição esportiva.
Espera-se que o aluno possa conhecer a difusão e diferença de cada esporte, relacionando-as com as mudanças do contexto histórico brasileiro.Reconhecer e se apropriar dos fundamentos básicos dos diferentes esportes.Conhecimento das noções básicas das regras das diferentes manifestações esportivas.
JOGOS EBRINCADEIRAS
Jogos e brincadeiras populares.Brincadeiras e cantigas de roda.Jogos de tabuleiro.Jogos cooperativos.
Recorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos, brinquedos e brincadeiras.Reflexão e discussão acerca da diferença entre brincadeira, jogo e esporte.Construção coletiva dos jogos, brincadeiras e brinquedos.Estudar os jogos as suas diferenças regionais.
Conhecer a difusão dos jogos e brincadeiras populares e tradicionais no contexto brasileiro.Reconhecer as diferenças e as possíveis relações existentes entre os jogos, brincadeiras e brinquedos.Construir individualmente ou coletivamente diferentes jogos e brinquedos.
DANÇADanças folclóricasDanças de rua.Danças criativas.
Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança.Experimentação de movimentos corporais rítmico/expressivos.Criação e adaptação de coreografias.Construção de instrumentos musicais.
Conhecimento a origem e o contexto em que se desenvolveram o Break, Frevo e Maracatu.Criação e adaptação de coreografias rítmica e expressiva.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de instrumentos musicais como, por exemplo, o pandeiro e o chocalho.
Estudar os aspectos históricos e culturais da ginástica rítmica e
Conhecer os aspectos históricos da ginástica rítmica(GR);
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GINÁSTICAGinástica rítmica.Ginástica circense.Ginástica geral.
geral.Aprender sobre as posturas e elementos ginásticos. Pesquisar e aprofundar os conhecimentos acerca da Cultura Circense.
Aprendizado dos movimentos e elementos da GR como:-Saltos;-Equilibrios;-Piruletas;
LUTAS.Lutas deAproximaçãoCapoeira
Pesquisar e analisar a origem das lutas de aproximação e da capoeira, assim como suas mudanças no decorrer da história.Vivenciar jogos adaptados no intuito de aprender alguns movimentos característicos da luta, como: a ginga,esquiva e golpes, rolamentos e quedas.
Apropriação dos aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas de aproximação e da capoeira.Conhecer a história do judô, karate, taekwondo e alguns de seus movimentos básicos como: as quedas, rolamentos e outros movimentos.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição.
8º ANOCONTEÚDOSESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEMTEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
ESPORTE.
Coletivos
Radicais
Recorte histórico delimitando tempos e espaços no esporte.Estudar as diversas possibilidades do esporte enquanto uma atividade corporal, como: lazer, esporte de rendimento, condicionamento físico, assim como os benefícios e os malefícios do mesmo a saúde. Analisar o contexto do Esporte e a interferência da mídia sobre o mesmo.Vivencia pratica dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.Discutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas.
Entender que as praticas esportivas podem ser vivenciadas no tempo/espaço de lazer, como esporte de rendimento ou meio para melhorar a aptidão física e saúde.Compreender a influencia da mídia no desenvolvimento dos diferentes esportes.Reconhecer os aspectos positivos e negativos das praticas esportivas.
JOGOS EBRINCADEIRAS
Jogos e brincadeiras populares.Jogos de tabuleiro.Jogos dramáticos.Jogos cooperativos.
Recorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos, brinquedos e brincadeiras.Organização de festivais.Elaboração de estratégias de jogo.
Desenvolver atividades coletivas a partir de diferentes jogos, conhecidos, adaptados ou criados, sejam eles cooperativos competitivos ou de tabuleiro.Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brinquedos e brincadeiras.
DANÇADanças circulares.Danças criativas.
Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança.Analise dos elementos e técnicas de dança.Vivencia e elaboração de esquetes(que são pequenas seqüências cômicas).
Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos que identificam as diferentes danças.Montar pequenas composições coreográficas.
GINÁSTICAGinástica rítmica.Ginástica circense.Ginástica geral.
Recorte histórico delimitando tempos e espaços na ginástica.Vivencia pratica das posturas e elementos ginásticos.Estudar a origem da ginástica com enfoque especifico nas diferentes modalidades, pensando suas mudanças ao longo dos anos.Manuseio dos elementos da Ginástica Rítmica.Vivencia de movimentos acrobáticos.
Manusear os diferentes elementos da ginástica rítmica como:-corda;-fita;-bola;-maças;-arco;Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir das atividades circenses como acrobacias de solo e equilíbrios em grupo.
Lutas com instrumento mediador.
Organização de roda de capoeira.Vivenciar jogos de oposição no intuito de aprender movimentos
Conhecer os aspectos históricos, filosóficos, as características das diferentes formas de lutas.
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LUTAS. Capoeira direcionados a projeção e imobilização.
Aprofundar alguns elementos da capoeira procurando compreender a constituição, os ritos e os significados da roda.Conhecer as diferentes projeções e imobilizações das lutas.
9º ANOCONTEÚDOSESTRUTURNTES
CONTEÚDOSBÁSICOS
ABORDAGEMTEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
ESPORTE
Coletivos
Radicais
Recorte histórico delimitando tempos e espaços no esporte.Organização de festivais esportivos. Analise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.Pesquisar e estudar as regras oficiais e sistemas táticos.Vivencia pratica dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.Elaboração de tabelas e sumulas de competições esportivas.
Apropriação acerca das regras de arbitragem, preenchimento de sumulas e confecção de diferentes tipos de tabelas.Reconhecer o contexto social e econômico em que os diferentes esportes se desenvolveram.
JOGOS EBRINCADEIRAS
Jogos de tabuleiro.Jogos dramáticos.Jogos cooperativos.
Organização e criação de gincanas e RPG(Role Playing Game , jogo de interpretação de personagem), compreendendo que é um jogo de estratégia e imaginação em que os alunos interpretam diferentes personagens, vivendo aventuras e superando desafios.Diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos.
Reconhecer a importância da organização coletiva na elaboração de gincanas e R.P.G.Diferenciar os jogos cooperativos e os jogos competitivos a partir dos seguintes elementos:-visão do jogo;-objetivo;-o outro;-relação;-resultado;-conseqüência;-motivação;
DANÇA.Danças criativas.Danças circulares
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.Organização de festivais de dança.Elementos e técnicas constituintes da dança.
Reconhecer a importância das diferentes manifestações presentes nas danças e seu contexto histórico.Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos presentes no forro, vanerão e nas danças de origem africana.Criar e vivenciar atividades de dança, nas quais sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas realizadas pelos alunos.
GINÁSTICA.
GinásticaRítmica.Ginástica geral
Estudar a origem da ginástica, trajetória ate o surgimento da Educação Física.Construção de coreografias.Pesquisar sobre a Ginástica e a cultura de rua (circo, malabares e acrobacias).Analise sobre o modismo relacionado a ginástica.Vivencia das técnicas especificas das ginásticas desportivas.Analisar a interferência de recursos ergogenicos(doping).
Conhecer e vivenciar as técnicas das ginásticas ocidentais e orientais.Compreender a relação existente entre a ginástica artística e os elementos presentes no circo, assim como, a influencia da ginástica na busca pelo corpo perfeito.
LUTAS.Lutas como instrumento mediador.Capoeira.
Pesquisar a origem e os aspectos históricos das lutas.
Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de lutas.
6. FUNDAMENTOS TEÓRICOS-METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA. A
disciplina de Educação Física passou por algumas mudanças teóricas, nos últimos
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anos, em conseqüência, a metodologia também precisou sofrer transformações. Com
as mudanças surgiram problemas de aplicabilidade, inclusive as tentativas de
desclassificar o conhecimento da disciplina, questionando-se sua relevância. Para
(SHARDAKOV, 1978, passim) é preciso que a atualidade da disciplina supere práticas
teóricas antigas como o dualismo corpo e mente como tendo uma base cientifica e
teórica, a banalização mecânica do conhecimento da cultura corporal, o conhecimento
muito restrito que se leva ao aluno, a utilização de medidas e de testes padronizados, a
adoção da pirâmide esportiva e uma falta de reflexão mais profunda. Com isso,
pretende-se que a fundamentação teórica-metodologica busque superar antigos
conceitos e a adoção de novas práticas que sejam frutos de uma dessa nova
abordagem, que se traduz por uma nova maneira de pensar o próprio modo de aplicar
a teoria e a metodologia empregadas nas aulas. Sendo assim, a Educação Física
propõe questões e reflexões sobre as reais necessidades dos alunos, uma inter-
relação com outras disciplinas que permitam o desenvolvimento da Cultura Corporal
considerando as várias dimensões regionais. A disciplina visa atestar que ela não
pode ser considerada como um mero complemento de outras disciplinas, haja vista
possuir um projeto de escolarização que trabalha em favor da formação humana.
(BRACHT, 1992, p.66).
6.1. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO. Conforme os elementos dos
Conteúdos Estruturantes, o professor da área tem a responsabilidade tanto de
organizar quanto de esquematizar os conhecimentos teóricos e práticos, de modo que
o educando descubra a função social da disciplina, as capacidades de seu próprio
corpo e ao mesmo tempo, despertar sua consciência crítica a respeito das práticas
corporais. Assim, as aulas de Educação Física devem conter, necessariamente, a base
teórica, apresentada por meio de textos preparados pelo professor, por meio de
pesquisas feitas pelos alunos, pela exposição escrita e oral dos resultados dessas
pesquisas. E, claro, durante as aulas, pela exposição prática e teórica das regras dos
jogos, brincadeiras, lutas e danças, seguidos do emprego de material corresponde
como: tabuleiros, brinquedos, roupas típicas, apropriadas, luvas, capacetes, sapatilhas,
bolas, redes, etc.
7. AVALIAÇÃO. Para disciplina de Educação Física a avaliação requer a busca
constante de novas ferramentas e metodologias, pois as transformações ocorridas na
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concepção da disciplina sugerem que os critérios de avaliação tradicionais não
oferecem mais resultados. Sendo assim, dentro dessa nova concepção, a avaliação
precisa ocorrer de modo a demonstrar o desenvolvimento social, humano e físico do
educando. De acordo com a proposta pedagógica da escola que contempla o saber
teórico e prático, nas atividades propostas os educandos são levados a demonstrar
seus conhecimentos participando de exposições orais e escritas, elaborando trabalhos
de pesquisas em grupos, que enfatizem o surgimento histórico dos Conteúdos
Estruturantes, suas regras e suas várias práticas conforme as regiões nas quais são
praticadas.
8. BIBLIOGRAFIA
BRACHT. V. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister,
1992.
CORDEIRO, JR.O. Proposta teórico-metodológica do ensino do Judô
escolar a partir dos princípios da pedagogia crítico-superadora: um construção
possível. Goiás: UFG. Memórias de Licenciatura, 1999.
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA/EDUCAÇÃO FÍSICA.
Governo do Paraná/Secretaria de Estado da Educação do Paraná/Departamento de
Educação Básica.
LEANDRO, M.R. Educação física no Brasil: uma história política. Monografia
(Licenciatura em Educação Física) - Curso de Educação Física, Centro Universitário
UniFMu, São Paulo, 2002.
SARAIVA. M. do. C. et al. Dança e seus elementos constituintes: uma
experiência contemporânea. In: SILVA, M.: DAMIANI. I.R. (Org(. Práticas Corporais:
Gênese de um Movimento Investigativo em Educação Fisica. 1 ed. Florianópolis:
Nauemblu Ciência & Artes, 2005.
SHARDAKOV, M.N. Desarrollo do pensamiento en el escolar. La Habana
Editorial de Libros para lá Educación, 1978.
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
O Ensino Religioso, como disciplina integrante do sistema educacional, na
sua globalidade, é o processo de educação da dimensão religiosa do ser humano que,
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na busca da sua razão de existir, realiza a experiência dos religiosos, num movimento
de relação mais profunda consigo mesmo, com o mundo cósmico, com o outro, seu
semelhante e com o transcendente.
Assim, o Ensino Religioso visa propiciar aos educandos a oportunidade de
identificação, de entendimento, de conhecimento de aprendizagem em relação às
diferentes manifestações religiosas presentes na sociedade, de tal forma que tenham a
amplitude da própria cultura em que se insere. Essa compreensão deve favorecer o
respeito à diversidade cultural religiosa, em suas relações éticas e sociais diante da
sociedade.
O Ensino Religioso permite que os educandos possam refletir e entender
como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o
Sagrado. E ainda, compreende suas trajetórias, suas manifestações no espaço escolar,
estabelecendo relações entre culturas, espaços e diferenças para que no entendimento
destes elementos o educando possa elaborar o seu saber, passando a entender a
diversidade de nossa cultura, marcada pela religiosidade.
Portanto, todas as religiões podem ser tratadas como conteúdos nas aulas
de Ensino Religioso, uma vez que o sagrado compõe o universo cultural humano,
fazendo parte do modelo de organizações de diferentes sociedades.
OBJETIVOS
O objetivo do ensino Religioso é o estudo das diferentes manifestações do
sagrado no coletivo. O sagrado como parte da dimensão cultural, influencia a
compreensão de mundo e a maneira como o homem religioso vive o seu cotidiano.
A partir desta perspectiva o sagrado será todo o currículo de Ensino
Religioso, de modo a permitir uma análise mais complexa de sua presença nas
diferentes manifestações religiosas.
Identificar a diversidade religiosa presente na realidade sócio-cultural,
analisando o fenômeno religioso como um dado da cultura, desenvolvendo o diálogo, a
tolerância e o respeito às diferenças.
Analisar e compreender o sagrado como o cerne da experiência religiosa do
cotidiano que nos contextualiza no universo cultural.
Ampliar a compreensão de mundo e favorecer o respeito para com todas a
etnias, religiões e filosofias de vida.
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CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes que devem ser trabalhados no 6º e 7º anos são:
paisagem religiosa, Universo simbólico religioso, textos sagrados.
PAISAGEM RELIGIOSA
Os espaços considerados sagrados são muito fortes, pois é nesse local que
o sagrado se manifesta. Para o ser humano religioso a natureza não é exclusivamente
natural, ela sempre está carregada de um valor sagrado.
A idéia de que existem espaços sagrados, o que pode existir num mundo no
qual as imperfeições estarão ausentes, conduz o homem a suportar as dificuldades
diárias.
UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO
O símbolo pode ser definido como qualquer coisa que veicula uma
concepção, podendo ser uma palavra, um som, u gesto, um ritual, um sonho, uma obra
de arte, uma notação matemática, etc.
TEXTOS SAGRADOS
Abrangem comunicações expressas nas pinturas de corpos, paredes,
quadros, nos vitrais, na combinação de sons e ritmo, na harmonia das músicas, nas
danças, na disposição dos objetos de culto e rito. Enfim exercem diferentes formas de
linguagens.
6º ANO
• Respeito à diversidade religiosa
• Lugares sagrados
• Textos orais e escritos sagrados
• Organizações religiosas
• Símbolos religiosos
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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ
7º ANO
• Temporalidade sagrada
• Ritos
• Festas religiosas
• Vida e morte
METODOLOGIA
Oferecer critérios para que os educandos desenvolvam uma consciência
crítica, diante de situações desumanas que envolvem parte da população, e se
posicionem de forma a optar pelo ideal, ou fortalecer o seu propósito de construção de
uma sociedade comprometida com o bem comum e contribuir para a superação do
preconceito, à ausência ou a presença de qualquer crença religiosa; de toda forma de
proselitismo, bem como da discriminação de qualquer expressão do sagrado.
AVALIAÇÃO
Através dos procedimentos de ensino propostos há possibilidade de um
sistema de avaliação diversificado e contínuo. A avaliação se dará em quase todos os
momentos da atividade pedagógica nos diálogos, nas trocas de idéias, nas atividades
individuais ou em grupo.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BIACA, Valmir. Et. Al. O Sagrado no Ensino Religioso. Cadernos Pedagógico
do Ensino Religioso, SEED. 2008.
FIGUEIREDO, Anísia de Paulo. Ensino Religioso Perspectivas Pedagógicas.
Petrópolis, Vozes 1995.
MARCHON, Benoit, Jean – François. As grandes religiões do mundo. São
Paulo Paulinas, 1995.
ASSINTEC. Ensino Religioso: Sugestões Pedagógicas. Curitiba. Assintec.
2002.
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BUDERMANN, H. Dicionário Ilustrado de Símbolos. S P. Melhoramentos.
1993.
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares de
Ensino Religioso para a Educação Básica. Curitiba 2008
REZENDE, José. Diversidade religiosa e direitos humanos. Brasília,
Secretaria Especial de Direitos Humanos. 2004
www.gper.com.br
www.diadiaeducacao.com.br
www.fonaper.com.br
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA
1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Geografia como disciplina oferece ao educando uma visão crítica e
construtiva do seu espaço no âmbito social, físico e histórico. Ela se preocupa em
compreender o espaço produzido e apropriado pelas sociedades, seus aspectos físicos
e culturais, contribuindo para que o aluno perceba que é um ser ativo, crítico e
participativo, ou seja, um agente transformador.
A Geografia contribui para que o aluno compreenda o mundo pensando,
refletindo e posicionando-se criticamente, buscando a justiça social e acima de tudo,
compreendendo a relação sociedade natureza. Contribui também para a reflexão sobre
os fatos históricos que resultaram de artimanhas políticas.
Adquirir conhecimentos básicos de Geografia é importante para a vida em
sociedade e, em particular, para o desenvolvimento das funções de cidadania: cada
cidadão, ao conhecer as características sociais, culturais e naturais do lugar onde vive,
bem como, a de outros lugares pode comparar, explicar, compreender e especializar as
múltiplas relações que diferentes sociedades em épocas variadas, estabeleceram com
a natureza a construção de seu espaço geográfico. Será dada ênfase à Lei 10639/03,
com conteúdos que envolvam a temática de história e cultura afro-brasileira e africana,
permeada nos conteúdos estruturantes.
2.1 - ESTRUTURANTE
61
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Os conteúdos estruturantes, entendidos como conhecimentos de grande
amplitude que se aproximam e organizam os campos de estudo da geografia, deve-se
compreender que temas a serem abordados são fundamentais para a compreensão da
dimensão geográfica da realidade dos conteúdos específicos. O conteúdo estruturante
numa concepção crítica de educação deve considerar em sua abordagem teórica
metodológica as relações socioespaciais em todas as escalas geográficas, analisando-
as em função das transformações políticas, econômicas, sociais e culturais que
marcam o atual período histórico.
• DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:
Discute-se nestes conteúdos estruturantes os espaços de produção como o
industrial e o agropecuário, as aproximações e especificidades de cada um, a
hierarquia dos lugares, as relações econômicas entre as diferentes porções territoriais
como as cidades, os Estados/Províncias, os países e regiões. Relações de produção e
de trabalho, como as sociedades produzem o espaço geográfico sob a perspectiva da
produção de objetos (fixos e móveis) necessários para a manutenção da dinâmica da
sociedade (Capitalista). Ênfase nas desigualdades econômicas na produção de
necessidades, nas diferentes classes sociais e na configuração sócio espacial.
Todos os conceitos geográficos são desenvolvidos nesse conteúdo
estruturante, especialmente o de rede.
• DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:
Relações de poder e domínio sobre os territórios. Discutir quais são as
instâncias e instituições (oficiais ou não) que governam os territórios. Nesse conteúdo
estruturante aborda-se desde as relações de poder sobre territórios na escala micro
(Rua, Bairro) até as escala macro (País, Instituições internacionais). O papel do estado
e das forças políticas não estatais (ONGs, narcotráfico, crime organizado, associações)
bem como as redefinições de fronteiras, orientadas por motivos econômicos, culturais,
sociais e políticos é fundamental.
Os conceitos geográficos mais enfatizados nesse conteúdo são Território e
lugar.
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• DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:
As relações cidade-capital-natureza e sua lógica balizam as discussões
deste conteúdo estruturante. A produção do espaço geográfico, a criação de
necessidades e a mobilização de “recursos” naturais para satisfazê-las, no modelo
econômico do capitalismo, são questões centrais para esse conteúdo estruturantes.
Como essas relações se concretizam na diferenciação das paisagens sociais e
culturais. Os conceitos de Sociedade e Natureza são entendidos como categoria de
análise nesse conteúdo estruturante. Modo de produção, classe sociais, consumo,
sustentabilidade, dinâmica da natureza e tempo são discutidos da perspectiva da
produção espacial e da paisagem.
• DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:
As questões demográficas para a constituição do espaço geográfico são
centrais nesse conteúdo estruturante, bem como as constituições regionais em funções
das especificidades culturais. As marcas culturais na produção das paisagens (Rural e
Urbana) e suas razões históricas, econômicas, naturais; A ocupação e distribuição da
população no espaço geográfico e suas consequências econômicas, culturais, sociais;
Os grupos sociais e étnicos em sua configuração espacial urbana, rural, regional.
Os conteúdos geográficos mais enfatizados nesse conteúdo estruturante são
os de região (singularidades e generalidades) e paisagem.
CONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA
2.2 – BÁSICOS
Os conteúdos básicos do ensino fundamental devem considerar
imprescindíveis para a formação da consciência histórica dos estudantes nas diversas
disciplinas da educação básica.
Os conteúdos básicos terão abordagens diversas a depender dos
fundamentos que recebem de cada conteúdo estruturante. Quando necessário, serão
desdobrados em conteúdos específicos, sempre se considerando o aprofundamento a
ser observado para as séries e etapa de ensino. Ou seja, onde os conteúdos receberão
abordagens contextualizadas historicamente, socialmente e politicamente, de modo
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que façam sentido para os alunos nas diversas realidades regionais, culturais e
econômicas, contribuindo com a sua formação cidadã.
CONTEÚDOS
6º ANOConteúdos Específicos
• Movimentos da Terra no universo e suas influências.• Rochas e minerais.• Movimentos sócios ambientais.• Rios e bacias hidrográficas• Questões ambientais.• Situação, forma, pontos extremos e limites do espaço mundial.• Principais formas de relevo.• Clima, hidrografia e vegetação.• A divisão física e a divisão política das terras emersas.• O espaço geográfico.• O trabalho e a transformação do espaço geográfico
7º ANOConteúdos Estruturantes
Setores da Economia.Sistemas de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e informações.Sistema de produção e agroindústria.Ciclos econômicos.Ambiente urbano e rural.Ocupação de áreas irregulares.Questões ambientais.Aspectos físicos das regiões brasileiras.Êxodo Rural.Urbanização e favelização.Fatores e tipos de imigração e migração.Estrutura etária e estudo de gêneros.Formação étnica da população Brasileira: índios, negros, brancos e amarelos.
8º ANOConteúdos Específicos
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• Globalização.• Acordos e blocos Econômicos• Economia e desigualdades sociais.• Níveis de desenvolvimento.• Guerra Fria.• Neoliberalismo.• Aspectos físicos, Políticos, históricos, econômicos, população, hidrografia, clima, relevo e vegetação da América.• Questões ambientais.• Fluxos migratórios no continente americano e suas influências.
9º ANOConteúdos Específicos• Dependência tecnológica• Globalização• Blocos Econômicos• Conflitos mundiais• Estado, nação e território.• Terrorismo mundial e no Brasil• O continente europeu, africano, asiático e a Oceania.• Os direitos humanos e a ONU• Fluxos migratórios e suas influências.• Formação e conflitos étnico-religiosos e raciais.• Consumo e consumismo.• Questões Ambientais.
3 – FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS DA GEOGRAFIA
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A metodologia proposta tem como base a utilização dos conteúdos
estruturantes, os quais deverão estar articulados com a fundamentação teórica e
conceitual da Geografia e compreendam o processo de produção e transformação do
espaço geográfico. Para isso os conteúdos da geografia devem ser trabalhados de
forma critica e dinâmica, interligados com a realidade próxima e distante dos alunos,
em coerência com os fundamentos teóricos propostos, utilizando a cartografia como
ferramenta essencial.
A problematização de situações relacionadas às dimensões econômico-
sociais, política e cultural, tem por objetivo mobilizar o aluno para o seu conhecimento.
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Por isso, deve-se constituir de questões que estimulem o raciocínio, a reflexão e a
crítica.
Através de leitura e interpretação das informações contidas nas diferentes
fontes históricas.
Pesquisas de jornais e revistas para que o aluno reflita sobre as diversas
informações levando-as a trocas de idéias e debates em sala de aula, despertando o
senso crítico no educando.
Utilização de laboratório de informática, de vídeos (TV pendrive) educativos,
relacionados aos conteúdos propostos de forma a esclarecer e auxiliar na
compreensão do ensino aprendizagem.
AVALIAÇÃO
A avaliação será formativa, diagnóstica e continuada, contemplando
diferentes práticas pedagógicas, um processo não linear de construção assentado na
interação e no diálogo entre professor e aluno.
Destacam-se como os principais critérios de avaliação e Geografia a
formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento
das relações socioespaciais para a compreensão e intervenção para a realidade, e a
assimilação das relações Espaço Temporais e Sociedades Natureza para
compreender o espaço nas diversas escalas geográficas.
A avaliação inserida no ensino aprendizagem deve ser inserida como uma
das formas que o professor utiliza para avaliar a sua metodologia e o nível de
compreensão dos conteúdos manifestado pelo educando durante o ano letivo.
Na prática pedagógica serão utilizados:
• Leitura, interpretação e produção de textos geográficos.
• Leitura e interpretação de fotos, imagens, mapas, tabelas e gráficos.
• Pesquisas bibliográficas.
• Aula de campo.
• Apresentação de seminários.
• Relatórios de aulas práticas.
• Avaliações escritas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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- DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA PARA A EDUCAÇÃO
BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ: SEED 2008
- PARANÁ – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência de
Educação. Departamento de Ensino fundamental. Cadernos Temáticos: inserção dos
conteúdos de Geografia e cultura Afro-brasileira e africana nos currículos
escolares/Paraná. Curitiba: SEED – PR, 2005.
- www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
- Urbanização e industrialização no Paraná / Dennison de Oliveira – Curitiba:
SEED, 2001.
-BRASIL, Secretaria de Educação de Ensino Fundamental. Parâmetros
Curriculares Nacionais. Introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília:
MEC/SEF, a998.
- CAVALCANTI, L. de S. Cotidiano, mediação pedagógica e formação de
conceitos: uma contribuição de Vygotsky ao ensino de Geografia. CEDES, v. 24, n. 66,
Campinas, mai/ago, 2005.
- SANTOS, M. Da totalidade ao lugar. São Paulo: Edusp, 2005.
− VIDAL DE LA BLACHE, P. Princípios da Geografia Humana. Lisboa:
Cosmos, 1957.
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA
FONTES:DCE HISTÓRIA, 2008LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO DO PRCOLEÇÃO ARARIBÁ- EF
Metodologia para trabalho de História,
segundo a DCE:
- Trabalhar com investigação histórica,
partindo de um problema.
- O Aluno é sujeito ativo e não passivo
- Uso de documentos na busca de
evidências, para resolver o problema.
- Fundamentar com a Historiografia
Produzir narrativas históricas/Busca da
Consciência Histórica
Os conteúdos foram selecionados e
agrupados pensando a História
Temática.
Articulam-se os Conteúdos
Estruturantes e Básicos que se
encontram nas Diretrizes Curriculares
de História, com os Conteúdos
Específicos que estão nos livros
didáticos.
A escolha desses dois livros se dá,
pois: a Coleção Araribá foi a mais
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Sugestão: Historia a partir de temas
EF – 03 aulas por semana E Médio
-02 aulas/semana
120 aulas/ano
80 aulas ano
30 temas (aproxim.)
20 temas (aproxim.)
Média de 04h/aula por tema
(incluindo atividade com aluno, inferência
do professor, avaliação)
adotada em nosso Núcleo e o Livro
Didático Público está à disposição em
todos os Estabelecimentos de Ensino.
Os Conteúdos Específicos elencados
são os do livro didático, isso não quer
dizer que outros não possam ser
acrescentados.
Os conteúdos de História
local/regional não foram contemplados
nessa tabela, pois variam de acordo
com o município.
TEMA: O Mundo do Trabalho e os Movimentos de Resistência
CONTEÚDOSESTRUTURANTES
CONTEÚDOSBÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECIFICOS
- Relações detrabalho
- Relações depoder
- Relaçõesculturais
História das relações da humanidade com o trabalho.
O homem moderno e o poder das idéiasOs fins justificam os meios? Origem do conceito e semelhanças com atualidadeAs condições de Higiene da Inglaterra do séc. XVII/XVIIIA América e o sonho dourado – razões e conseqüências no séc. XVI e XXIAs relações de trabalho na era da Mineração no Brasil colonialO trabalho dignifica o homem – as luzes conduzindo a sociedadeLiberdade, Igualdade e Fraternidade - Revoluções Burguesas
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Simon Bolívar e o sonho da América forte e unidaOs indígenas da América Norte suas semelhança s e diferenças com o Brasil
O trabalho e a vida em sociedade
Os novos sujeitos sociais com a vinda da IndústriaA chegada da Indústria e as mudanças de comportamento dos diversos sujeitos sociaisA Indústria do séc. XVIII e as novas relações de trabalhoO poder das igrejas no Brasil do ouro
O trabalho e as contradições da modernidade
As novas condições sociais com a modernidadeO poder da máquina no séc. XVIII na Inglaterra e na atualidadeA exploração do trabalho infantil e da mulher nas fábricas do séc. XVIII e na atualidadeO luxo e o lixo das cidades da Europa - Inglaterra e França do séc. XVIII - semelhanças e diferenças com a atualidadeNovidades trazidas ao Brasil pela família real portuguesaCondições sociais dos diversos sujeitos sociais do Brasil colonial– escravos x mineradoresO café as mudanças na sociedade e na economia do Brasil II ImpérioNovos personagens entram em cena – Imigração no séc. XIX no BrasilA questão agrária no Brasil
Os trabalhadores e as conquistas de direito.
O homem e a luta pelos direitos sociaisDeclaração de Direitos na Inglaterra e Declaração dos Direitos do homem e do
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cidadão da FrançaAs lutas pelos direitos políticos como conquista de direitos humanos – Símbolos da Revolução FrancesaAs lutas pelos ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade no Brasil colonial- Tiradentes – Herói ou bandido? - Brasil = Liberdade se compra ou se conquista?Constituição de 1824 – permanências e mudanças com a constituição de 1988Karl Marx e o sonho de uma nova sociedade não capitalistaDireitos Individuais e SociaisResistência do Brasil Império – Revolução Farroupilha e o orgulho de ser gaúchoA guerra do ParaguaiAs lutas pelos direitos humanos dos povos afro descendentes no Brasil
Observações: A Educação do Campo, o Ensino Afro, estão embutidos nos conteúdos e serão trabalhados concomitantemente ao longo de todo o ano. A Educação Fiscal será trabalha-da a parte como, por exemplo, Interpretações de textos sobre a importância dos tributos; Acesso ao sítio Leãozi-nho (www.leaozinho.receita.fazenda.gov.br); Leitura de histórias associadas à questão dos tributos; Entrevistas às pessoas da comunidade sobre o grau de satisfação quanto à aplicação do dinheiro público no seu município; Perguntar o que cada um está fazendo para assegurar a boa aplicação dos tributos que pagamos; Interpretação do Código do Consumidor; Realização de pesquisa de cam-po sobre o hábito de exigir nota fiscal; Coleta de notas fis-cais para identificação dos tributos pagos; Identificação dos produtos mais consumidos e sua carga tributária; Identificação das siglas (COFINS, IPI, IOF, PIB, ISS, etc.); Acompanhamento e controle dos recursos/fontes a serem aplicados: orçamento escolar/ familiar; Debate sobre a aplicação dos recursos públicos da escola, por exemplo, o Fundo Rotativo; Coleta de dados relacionados à Educa-
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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ
ção Fiscal em livros, revistas, sítios, material didático do curso on-line em Educação Fiscal.
Desenvolvimento Metodológico
No processo de construção da consciência histórica é imprescindível que se
retome constantemente com os alunos como se dá a produção do conhecimento; ou
seja, como é produzido a partir do trabalho de um pesquisador que tem como objeto de
estudo as ações e as relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos
que os sujeitos lhes deram, de modo consciente ou não. Para estudá-las, o historiador
adota um método de pesquisa de forma que possa problematizar o passado, e buscar,
por meio de documentos e perguntas, respostas às suas indagações. A partir disso, o
pesquisador produz uma narrativa histórica cujo desafio é contemplar a diversidade das
experiências políticas, sociais, econômicas e culturais.
A produção do conhecimento histórico é essencial para que os alunos
compreendam:
• Os limites do livro didático;
• As diferentes interpretações de um mesmo acontecimento histórico;
• A necessidade de ampliar o universo de consultas para entender melhor
diferentes contextos;
• A importância do trabalho do historiador e da produção do conhecimento
histórico para compreensão do passado;
• Que o conhecimento histórico é uma explicação sobre o passado que pode
ser complementada com novas pesquisas e pode ser refutada ou validada pelo
trabalho de investigação do historiador.
Entender tais aspectos possibilita que os alunos valorizem e contribuam para
a preservação de documentos, dos lugares de memória como museus, bibliotecas,
acervos privados e públicos de fotografias, de documentos escritos e audiovisuais,
entre outros, seja pelo uso adequado dos locais de memória, pelo manuseio cuidadoso
de documentos que podem constituir fontes de pesquisas, seja pelo reconhecimento do
trabalho feito pelos pesquisadores.
A produção do conhecimento histórico e sua apropriação, pelos alunos, é
processual, e, deste modo, é necessário que o conceito em questão seja
constantemente retomado. Algumas questões poderão ser propostas aos alunos:
• Como o historiador chegou a essa interpretação?
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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ
• Que documentos/fontes o ajudaram a chegar a essas conclusões?
• Existem outras pesquisas a esse respeito?
• Que dimensões o historiador contemplou em sua análise?
• No conteúdo trabalhado, como podem ser identificados os aspectos
políticos,
• Socioeconômicos e culturais?
• Existem aspectos que ainda podem ser pesquisados? Quais?
Instigar nos alunos a capacidade de questionar e criticar os conteúdos e as
abordagens existentes no texto consultado, de modo que constituam, gradativamente,
autonomia na busca do conhecimento.
Diante do exposto, a metodologia de ensino de História, privilegia alunos e
professores como sujeitos produtores do conhecimento histórico. O processo de
construção da história, por sua vez, é compreendido em suas práticas, relações e pelas
multiplicidades de leituras e interpretações históricas.
Contudo, deve-se considerar o saber histórico já produzido e também outras
formas de saberes como aqueles difundidos pelos meios de comunicação.
Outro fator a considerar e enfatizar com o aluno é de que quando se
pergunta “Por quê?”, “Como?” , “Quando”? e “ O quê?” não significa que estão sendo
construídas problemáticas. Faz se necessário ir, além disto, tal como: levantar
hipóteses acerca dos acontecimentos do passado
Outro elemento a ser considerado na metodologia do ensino de História é o
uso de documentos e fontes históricas em sala de aula, recorrer ao uso de documentos
e fontes históricas nas aulas de História pode ser importante por favorecer o
pensamento histórico e a iniciação aos métodos de trabalho do historiador. A intenção
com o trabalho de documentos em sala de aula é de desenvolver a autonomia
intelectual adequada que permita realizar análises críticas da sociedade por meio de
uma consciência temporal.
Ao trabalhar com documentos em sala de aula faz-se necessário ir além dos
documentos escritos, trabalhando com os iconográficos, as fontes orais, os
testemunhos de história local, além de linguagens contemporâneas, como fotografia,
cinema, quadrinhos e informática. Outro fator a ser observado é a identificação das
especificidades do uso desses documentos, bem como entender a sua utilização para
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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ
além de meras ilustrações das aulas de História. Quanto à identificação do documento
a sugestão é determinar sua origem, natureza, autor ou autores, datação e pontos
importantes do mesmo.
Para fazer análise e comentários dos documentos, Circe Bittencourt (2004)
estabeleceu a seguinte metodologia:
• Descrever o documento, ou seja, destacar e indicar as informações que ele
• Contém;
• Mobilizar os saberes e conhecimentos prévios dos alunos para que eles
possam
• Explicá-los, associá-los às informações dadas;
• Situar o documento no contexto e em relação ao autor;
• Identificar sua natureza e também explorar esta característica para chegar a
identificar os seus limites e interesses.
Contudo, é necessário clareza de que as práticas pedagógicas podem
mudar em decorrência da especificidade da linguagem do documento.
Recursos Didáticos
• Imagens;
• TV pen drive de TV Paulo Freire
• Textos diversos;
• Mostra pedagógica;
• DVD;
• Músicas.
• Retro-projetor;
• Quadro negro e giz;
• Jornais, revistas e periódicos;
• Cartazes e materiais de artes;
• Mural;
• Mapas;
• Máquina fotografia e filmadora;
• Computador...
Proposta de trabalho para o aluno
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O aluno trabalhará com quadros comparativos, produções de textos, análise
de textos, filmes, imagens e músicas, gráficos, debates, atividades escritas e orais,
pesquisas bibliográficas e de campo, dramatizações, resumos entre outros.
Critérios e instrumentos de avaliação
A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos,
permeando o conjunto das ações pedagógicas, e não como elemento externo a este
processo.
Refutam-se as práticas avaliativas que priorizam o caráter classificatório,
autoritário, que desvinculam a sua função da aprendizagem, que não se ocupam dos
conteúdos e do seu tratamento conforme as concepções definidas no projeto
políticopedagógico da escola.
Formas avaliativas:
• Avaliação diagnóstica – permite ao professor identificar o desenvolvimento
da aprendizagem dos alunos para pensar em atividades didáticas que possibilitem a
compreensão dos conteúdos a serem trabalhados;
• Avaliação formativa – ocorre durante o processo pedagógico e tem por
finalidade retomar os objetivos de ensino propostos para, a partir dos mesmos,
identificar a aprendizagem alcançada desde o início até ao momento avaliado;
• Avaliação somativa – permite ao professor tomar uma amostragem de
objetivos propostos no início do trabalho e identificar se eles estão em consonância
com o perfil dos alunos e com os encaminhamentos metodológicos utilizados para a
compreensão dos conteúdos.
Substituir as práticas avaliativas baseadas na memorização de conteúdos,
por:
Atividades que permitam desenvolver a capacidade de síntese e redação de uma
narrativa histórica;
Atividades que permitam ao aluno expressar o desenvolvimento de idéias e conceitos
históricos;
Atividades que revelem se o educando se apropriou da capacidade de leituras de
documentos com linguagens contemporâneas, como cinema, fotografia, quadrinhos,
músicas e televisão, relativos ao conhecimento histórico.
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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ
Deseja-se que ao final do trabalho na Disciplina de História, os alunos sejam
capazes de identificar processos históricos, reconhecer criticamente as relações de
poder neles existentes, bem como que tenham recursos para intervir no meio em que
vivem de modo a se fazerem também sujeitos da própria História.
A recuperação paralela será feita de acordo com a necessidade de cada
aluno, vários meios poderão ser usados como: revisão de conteúdos, interpretação de
textos complementares, exercícios reflexivos, avaliação escrita ou oral, trabalhos,
debates, pesquisas...
Referência bibliográfica
DCE, Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Fundamental do Estado
do Paraná.
DCE, Diretrizes Curriculares de Educação do Campo para o Ensino
Fundamental do Estado do Paraná.
DCE, Diretrizes Curriculares de Educação do Afro para o Ensino Fundamental
do Estado do Paraná.
DCE, Diretrizes Curriculares de Educação do Educação Fiscal para o Ensino
Fundamental do Estado do Paraná.
Projeto Aribá, História. Editora Moderna.
Internet, sítios no www.google.com.br
Periódicos. Jornais, revistas.
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA
O processo de ensino de Língua Portuguesa no Brasil iniciou-se com a
educação jesuíta. Nesse período, não havia uma educação institucionalizada, partia-se
de práticas pedagógicas restritas à alfabetização, que visavam manter os discursos
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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ
hegemônicos da metrópole e da igreja. Evidenciava-se, já na constituição da escola e
do ensino no Brasil, que o acesso à educação letrada era determinante na estrutura
social, fazendo com que os colégios fossem destinados aos filhos da elite colonial.
Quanto ao ensino da Língua Portuguesa, limitava-se, nessa época, às
escolas de ler e escrever, mantidas pelos jesuítas. O português “era a língua da
burocracia”(ILARI,2007 s/p), ou seja, a língua das transações comerciais, dos
documentos legais. A interação entre os colonizados e colonizadores resultou na
constituição da Língua Geral (tupi-guarani), utilizada pelos portugueses, num primeiro
momento, com vistas ao conhecimento necessário para a dominação da nova terra. A
fim de reverter esse quadro, em 1758 um decreto do Marquês de Pombal tornou a
Língua Portuguesa idioma oficial do Brasil, proibindo o uso da Língua Geral. A
intenção, com essas medidas, era modernizar a educação, tornando o ensino laico e
colocando-o a serviço dos interesses da Coroa Portuguesa, privilegiando as camadas
da sociedade, europeizando e produzindo uma educação que visava à manutenção do
status quo. As classes populares, que precisavam do ensino primário para aprender a
língua portuguesa, continuaram negligenciadas.
Somente nas últimas décadas do século XIX, a disciplina de Língua
Portuguesa passou a integrar os currículos escolares brasileiros. Seguindo os moldes
do ensino do Latim, o ensino de língua Portuguesa fragmentava-se no ensino de
Gramática, Retórica e Poética. Houve, então, a necessidade de rever o acesso ao
ensino para atender às necessidades da industrialização.
O modernismo, embora não tenha protagonizado uma revolução na
linguagem, contribuiu para aproximar nossa língua escrita do falar cotidiano do Brasil.
(FARACO, 1997, p. 57). No contexto da expansão da escolarização, o ensino da
Língua Portuguesa não poderia dispensar propostas pedagógicas que levassem em
conta as novas necessidades trazidas por esses alunos para o espaço escolar, dentre
elas a presença de registros linguísticos e padrões culturais diferentes dos até então
admitidos na escola.
A Lei n. 5692/71 ampliaria a aprofundaria esta vinculação ao dispor que o
ensino deveria estar voltado à qualificação para o trabalho. Nessa visão de ensino,
continua a valer a tese que privilegia, no aprendizado e acesso ao uso competente da
língua, o aluno oriundo das classes letradas. O viés utilitário e pragmático do trabalho
pedagógico afastava o aluno vindo das menos favorecidas, da norma culta da língua
portuguesa .
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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ
Porém, apesar das discussões acadêmicas, os livros didáticos continuavam
porta-vozes da concepção tradicional de linguagem, reforçando metodologias que não
possibilitavam a todos os estudantes o aprimoramento no uso da Língua Materna tanto
no ensino da língua propriamente dito, quanto no trabalho com a literatura. O ensino
da Língua Portuguesa fundamentava-se, então, em exercícios estruturais, técnicas de
redação e treinamento de habilidades de leitura.
Com relação à literatura, até os meados do século XX, o principal
instrumento do trabalho pedagógico eram as tecnologias literárias, com base em
cânones. A leitura do texto literário, no ensino primário e ginasial, visava transmitir a
norma culta da língua, com base em exercícios gramaticais e estratégias para incutir
valores religiosos, morais e cívicos. O objetivo era despertar o sentimento nacionalista
e formar cidadãos respeitadores da ordem estabelecida, não seria tolerada uma
prática pedagógica que visasse despertar o espírito crítico dos alunos, assim ganham
força as discussões sobre o currículo escolar e sobre o papel da educação na
transformação social, política e econômica da sociedade brasileira. A pedagogia
históricocrítica vê a educação como mediação da prática social. Na disciplina de
Língua Portuguesa, essa Pedagogia se revelou nos estudos linguísticos centrados no
texto/contexto e na interação social das práticas discursivas. As novas concepções
sobre a aquisição da Língua Materna chegaram ao Brasil no final da década de 1970 e
início de 1980, quando as primeiras obras do Círculo de Bakhtin, o avanço dos
estudos em torno da natureza sociológica da linguagem. Essas produções teóricas
influenciaram os programas de reestruturação do Ensino de 2º Grau, de 1988, e do
Currículo Básico, de 1990, que já denunciavam “o ensino da língua, cristalizado em
viciosas e repetitivas práticas que se centram no repasse de conteúdos gramaticais”
(PARANÁ, 1988, p. 02) e valorizam o direito à educação linguística. A concepção
sociointeracionista assumida nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica pretende
uma prática diferenciada, isto é, trazer ao educando uma língua dialógica, em
constante transformação, reflexiva e produtiva. Para isto, deve-se adotar práticas de
linguagem que contemplem a leitura, a escrita e a oralidade dentro das diversas
esferas de interação discursivas.
A concepção de linguagem tida como fenômeno social, fermenta-se na
interação (política, social, econômica) entre os homens. Dentro deste processo, a
palavra significa o ato da fala, de natureza social. Consideramos assim que “ensinar a
língua materna requer que se considerem os aspectos sociais e históricos que o
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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ
sujeito está inserido, bem como o contexto de produção do enunciado, uma vez que
seus significados são sociais e historicamente construídos” (DCE, p. 49), sem nos
esquecer que a palavra cria significado na relação com o outro, no seu contexto
dinâmico de construção ideológico.
O ensino de Língua Portuguesa, sob esta perspectiva, visa aprimorar os
conhecimentos linguísticos e discursivos dos alunos, para que eles compreendam a
variedade de discursos que estão em seu contexto, assim como interajam com eles.
Desta maneira, a língua pode ser lida dentro de um espaço, onde diversas vozes
sociais se defrontam e geram posturas ideológicas que se relacionam.
Cabe ao professor considerar na sua prática pedagógica esse processo
dinâmico e histórico da língua, em que os alunos, também agentes na interação
verbal, participam; oferecer possibilidades de acesso dos mesmos à estas relações
dialógicas através das práticas discursivas em uso na língua no âmbito diacrônico.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
Por muito tempo a Língua Portuguesa foi trabalhada de uma forma
metalinguística, ou seja, memorização de terminologias.
Atualmente o foco principal é o discurso e suas diferentes manifestações
em diferentes situações comunicativas.
Nos conteúdos estruturantes, o discurso é desenvolvido através de três
eixos: leitura, escrita e oralidade.
Na literatura os conteúdos são trabalhados privilegiando aspectos lúdicos e
contextos culturais, entrelaçando a história e cultura afro-brasileira e africana, a
história e cultura índigena e educação ambiental.
A gramática deve ser instrumento para o aluno ler, produzir e interpretar os
diferentes textos, consequentemente interpretar o mundo, a vida.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Oralidade
Ao trabalhar com oralidade, o professor dispõe do trabalho com diversos
gêneros orais e também com a literatura oral, mas esse trabalho deve ter como
objetivo: observar o contexto social de uso desse gênero, refletir sobre suas
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características, organizar a sequência, verificar a argumentação usada pelo aluno,
explorar os conectivos usados na narração, refletir o uso de gírias e repetições.
Escrita
O professor deve propor que interfiram de modo significativo na construção
de sentidos ao aluno, relacionando o dizer escrito às circunstâncias de sua produção
textual. O professor deve ofertar subsídios contextualizados com a realidade do aluno
para que ele amplie seu conhecimento através de temáticas que os atraíam, com
delimitação do tema para que o conhecimento empírico seja acrescido do teórico para
que se concretize o saber. Isto com objetivo que o aluno escreverá tendo em seu
conteúdo escrito previsão de possíveis interlocutores, uma situação em que o texto
circulará. Depois da escrita, o aluno deve ter com o professor uma reescrita do texto,
refletindo sobre seu conteúdo e diagnosticando a adequação do texto as condições de
produção e interlocutores que lhe são próprias, socializando a produção textual
realizada pelo aluno.
Leitura
Sabendo que ler é familializar-se com diferentes textos produzidos nas
diversas esferas sociais, o ensino da leitura deve propiciar ao aluno o acesso aos
diferentes textos produzidos para que o desenvolvimento desta atitude seja algo crítico
e que o aluno perceba as mensagens atribuídas explícitas e implícitas nos textos e
realizarem leituras significativas, ou seja, reconheçam as conexões ideológicas tecias
no texto.
Com a literatura podemos recorrer ao método recepcional, como nos é
indicado nas DCE.
Objetivo geral
Proporcionar ao aluno a relação da prática discursiva do contexto escolar
com o seu cotidiano.
Objetivos específicos
Serão propostos os seguintes objetivos nas práticas discursivas: oralidade,
escrita e leitura.
Vivenciar a variação lingüística que o aluno emprega em suas relações
sociais, assim como de diferentes falantes da língua, oferecendo a adequação do seu
registro nas diferentes instâncias discursivas;
Criar uma prática de escrita que considera seu contexto de produção, ou
seja, uma escrita com destinatário e com finalidade;
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Compreender o gênero discursivo nas suas peculiaridades e uso dentro da
esfera comunicacional;
Analisar a escrita por meio de produção de diferentes gêneros discursivos;
Aplicar leituras que desenvolvam, em seu discurso, as diferentes demandas
sociais para que o aluno, ao ler, envolva neste ato suas experiências, seus
conhecimentos prévios, sua formação familiar, religiosa, cultural, enfim, as várias
vozes que o constituem;
Explorar a visão de leitura no aluno, dentro da percepção de conexão que os
textos estabelecem;
Construir, pelos diferentes gêneros discursivos, a formação de um leitor
crítico.
Conteúdo estruturante: Discurso como prática social
Conteúdos básicos: leitura, escrita e oralidade.
Conteúdos específicos de 5ª série/6º ano: Serão trabalhados através do uso
de gêneros textuais diversificados - contos de fadas, causos, fábulas, mitos e lendas,
convite, cartaz, poemas, receita culinária, bilhetes, cartas, bilhetes, textos informativos
e publicitários, HQ - ((re)contação de histórias, interpretação de textos. Dentro do
contexto: estruturação de parágrafos - pontuação, recursos gráficos, concordância
verbal/nominal, acentuação gráfica, interjeição, algumas figuras de pensamento:
onomatopéia, ironia, classe de palavras.
Conteúdos específicos de 6ª série/7º ano: Serão trabalhados através do uso
de gêneros textuais – poemas, contos, crônicas, reportagem jornalística, classificados
- ((re)leitura do texto literário, através de dramatização, resenha, debate oral,
declamação oral, interpretação de textos -, estruturação de parágrafos: pontuação,
recursos gráficos, concordância verbal/nominal, acentuação gráfica, discurso direto e
indireto, tempos verbais, figuras de linguagem, estrutura do gênero narrativo e suas
características, criação de textos narrativos).
Conteúdos específicos de 7ªsérie/8º ano: Serão trabalhados através do uso
de gêneros textuais – contos, crônicas, textos informativos e publicitários, texto
cinematográfico, literatura de cordel, memórias, biografia - ((re)escrita do texto,
interpretação de textos, estruturação textual: pontuação, recursos gráficos,
concordância verbal/nominal, acentuação gráfica, discurso direto e indireto; predicados
– verbal, nominal, verbo-nominal; partes de construção do enredo; figuras de
linguagem).
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Conteúdos específicos de 8ªsérie/9º ano: Serão trabalhados através do uso
de gêneros textuais - textos informativos – interpretação de notícias nos diversos
meios impressos, classificados, charges, cartum-, entrevista oral e escrita, contos,
crônicas. Dentro do contexto: acentuação, concordância /verbalnominal, sinônimos,
antônimos, hiperônimos, hipônimos, polissemia, período composto partes do enredo,
estrutura das palavras, formação das palavras conjunções subordinativas, período
composto por subordinação, estudo de algumas palavras e expressões.
Os temas versarão sobre a diversidade cultural, histórica e econômica, o
meio ambiente, qualidade de vida, a adolescência, tecnologias, atualidades, problemas
sociais para uma formação do cidadão dentro do mundo moderno.
Avaliação
A avaliação em Língua Portuguesa e Literatura constrói-se dentro de um
processo de aprendizagem contínuo, dando prioridade à qualidade e ao desempenho
do aluno ao longo do ano letivo. Ela diagnostica as dificuldades para possibilitar que a
intervenção pedagógica aconteça a todo tempo, situando ao professor e ao aluno
acerca do ponto em que se encontram e contribuir a busca de estratégias educativas
aos alunos que participem das aulas.
Os alunos serão avaliados continuamente, permitindo-lhes aperfeiçoamento
linguístico constante, o letramento. A recuperação dos conteúdos será paralela a todos
os alunos e principalmente aos que não conseguirem atingir a média proposta.
REFERÊNCIAS
BRASil/MEC, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-
Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília-DF,
2004.
__________. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. In:BRASIL/MEC. Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.
__________. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para
incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e
Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. In: Brasil. Ministério da Educação.
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Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o
ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: MEC/Secretaria Especial
de Políticas de Promoção de Igualdade Racial/ Secretaria de Educação Continuada,
Alfabetização e Diversidade. 2004.
PARANÁ. Lei 13.381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no ensino
fundamental e médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina
história do Paraná. Diário Oficial do Paraná, Curitiba, nº 6134, 18 dez. 2001.
_________. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica: Língua Portuguesa. Curitiba, 2009.
Sites:
http://www.diadiaeducaçao.pr.gov.br/atividadeseducativas.com.br
http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA
A matemática se desenvolveu ao longo da história da humanidade e está
em constante evolução e se aperfeiçoando ao longo dos tempos. Estando cientes que
a Matemática estudada e ensinada hoje é produto das idéias e contribuições
construídas historicamente, é sempre possível rediscutir conceitos, modificar pontos de
vista sobre assuntos conhecidos e propor outros, apresentando-se assim como uma
ciência viva, como afirma D’AMBRÓSIO: “ Para situar a matemática como uma
manifestação cultural de todos os povos em todos os tempos, como a linguagem, os
costumes, os valores, as crenças e os hábitos, e como tal diversificada nas suas
origens e na sua evolução”. Portanto caberá ao professor trabalhar a matemática como
uma construção que está sempre se renovando e que o aluno – professor –
matemática, faz parte desse movimento constante de ensino e aprendizagem, sendo
fundamental a revisão dos conteúdos e a forma de transmissão-assimilação desses
conteúdos, verifica - se isto em (PARANÁ 2008). “Pela educação matemática, almeja-
se um ensino que possibilite aos estudantes análises, discussões, conjecturas,
apropriação de conceitos e formulação de idéias. [...] para que, a partir dela, o homem
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amplie seu conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da
sociedade” (PARANÁ 2008).
As relações que surgem entre professor - matemática - aluno, dentro da
realidade em que estão inseridos, é que fundamenta a educação matemática da escola
e desenvolva uma concepção de matemática que permita a todo, o acesso aos
conhecimentos e instrumentos matemáticos, como uma condição necessária para
participarem e interferirem na sociedade em que vivem.
OBJETIVOS
O conhecimento matemático não pode ser tratado como um conjunto de
fatos e definições isoladas e conclusivas. Sempre haverá outras descobertas e
conexões entre os vários conhecimentos que são fundamentais para que os alunos
possam compreender a evolução da matemática até sua presença nos dias de hoje.
Dessa forma ao concluir seus estudos matemáticos, a expectativa é que os alunos
compreendam:
• Sistema de numeração decimal e o conceito de notação científica;
• Os conceitos de adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e
radiciação de números pertencentes aos conjuntos dos naturais, inteiros, racionais,
irracionais e reais e suas propriedades;
• O conceito de razão e proporção, regra de três, porcentagem, frações e dos
números decimais e as suas operações.
Havendo necessidade de articulação entre álgebra e os números para que assim o
aluno:
• Compreenda o conceito de incógnita;
• Realize a escrita de uma situação problema na linguagem matemática;
• Reconheça e resolva equações numéricas e algébricas, inequações,
sistemas de equações;
• Diferencie e realize operações com monômios, binômios, trinômios e
polinômios; equações quadradas, biquadradas e irracionais; (PARANÁ, 2008, p.48).
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA
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Tendo como objetivo possibilitar ao aluno a apropriação do conhecimento
produzido pela humanidade a educação matemática vê a necessidade de reflexão
sobre a concepção matemática que acompanha o professor e assim abrir um espaço
onde seja considerado tanto o aspecto cognitivo do discurso matemático como para a
relevância social do ensino da matemática. Assim é necessário que o processo
pedagógico em matemática seja revisitado, quantas vezes forem necessárias, vejamos
como se apresenta em BICUDO:
“As atuais propostas pedagógicas, ao invés de transferência de
conteúdos prontos, acentuam a interação do aluno com o objeto de estudo, a
pesquisa, a construção dos conhecimentos para o acesso ao saber. As aulas
são consideradas como situações de aprendizagem, de mediação; nestas são
valorizados o trabalho dos alunos (pessoal e coletivo) na apropriação do
conhecimento e a orientação do professor para o acesso ao saber.” ”(Micotti in
Bicudo,1999).
Tendo esta Proposta Pedagógica Curricular (PPC) como base as Diretrizes
Curriculares, é muito importante que haja a articulação entre as tendências
metodológicas apresentadas com os conteúdos matemáticos para a realização de um
trabalho de ensinar e aprender eficaz.
Levando-se em consideração que o aluno de hoje é um ser ativo, curioso,
questionador, mas que por vezes não se apropria de princípios matemáticos
elementares faz-se necessário questionar e refletir do porque dessa situação e
podemos fazê-lo através das palavras de Vigotsky (2000, p.247):
[...} a experiência pedagógica nos ensina que o ensino direto de conceitos
sempre se mostra impossível e pedagogicamente estéril. O professor que
envereda por esse caminho costuma não conseguir senão uma
assimilação vazia de palavras, um verbalismo puro e simples que
estimula e imita existência dos respectivos conceitos na criança, mas, na
prática, esconde o vazio. Em tais casos, a criança não assimila o
conceito, mas a palavra capta mais de memória que de pensamento e
sente-se impotente diante de qualquer tentativa de emprego consciente
do conhecimento assimilado. No fundo, esse método puramente
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escolástico de ensino, substitui a apreensão do conhecimento vivo pela
apreensão de esquemas verbais mortos e vazios.
A efetivação desta proposta requer um professor interessado em
desenvolver-se intelectual e profissionalmente e em refletir sobre sua prática para
tornar-se um educador matemático e um pesquisador em contínua formação.
Interessa-lhe, portanto, analisar criticamente os pressupostos ou as idéias centrais que
articulam a pesquisa ao currículo, a fim de potencializar meios para superar desafios
pedagógicos.
OBJETO DE ESTUDO
O objeto de estudo, ainda em construção, tem relação direta na pratica
pedagógica envolvendo e centralizando o ensino, a aprendizagem e o conhecimento
matemático, com abordagens que envolvem estudo que busque a compreensão de
como o aluno compreende e se apropria da Matemática “concebida como um conjunto
de resultados e métodos, procedimentos, algoritmos, etc.” (MIGUEL & MIORIM, 2004,
p. 70 apud PARANÁ, 2008, p.48).
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Entre o mundo globalizado e a real condição de vida do aluno, está a escola.
Nesse contexto a matemática deve se apresentar como um elo entre o real e o
globalizado sendo um importante instrumento na formação e apreensão dos
conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar o mundo a
sua volta. Este vínculo entre a matemática, escola e a realidade do aluno, apresenta-se
da seguinte forma:
“A iniciação de um conceito matemático deve ser iniciada através de
situações reais que possibilitem ao aluno tomar consciência de que já tem
algum conhecimento sobre o assunto; a partir desse saber é que a escola
promoverá a difusão do conhecimento matemático já organizado”.
(PARANÁ 1990).
O saber escolar se apresenta nos conteúdos das disciplinas. Assim a
aprendizagem matemática se organiza na constante construção do currículo, a partir
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dos conteúdos chamados estruturantes que são considerados de grande amplitude
sendo estes NÚMERO E ÁLGEBRA, GRANDEZAS E MEDIDAS, GEOMETRIAS E
TRATAMENTODA INFORMAÇÃO. A partir dos conteúdos estruturantes organizam-se
os conteúdos básicos que são considerados assuntos mais permanentes distribuídos
por série. Assim as articulações desses conteúdos fundamentados às teorias
metodológicas fazem parte da proposta pedagógica curricular (PPC) da escola. A
finalidade do ensino da matemática não contribui somente para a formação do
pensamento lógico matemático, mas desenvolvem diversos aspectos da atividade
intelectual, procurando assim desenvolver seu senso crítico para os temas
contemporâneos como a História e cultura afro-brasileira, africanas e indígenas e ainda
utilizadas nos enfrentamentos das situações cotidianas e seus desafios: prevenção ao
uso indevido de drogas; sexualidade; educação fiscal; educação ambiental. Mostrando
para nossos alunos o relevante papel da matemática nos dias de hoje e que precisam
compreender os conteúdos para então desenvolver autonomia intelectual e capacidade
crítica. Podendo isto ocorrer em diversas situações problemas, estudos de gráficos e
estatísticos onde estes temas podem ser abordados, discutidos, e apresentados as
devidas observações e possíveis posicionamentos e conclusões. Posteriormente o
professor elabora seu plano de trabalho docente onde constarão os conteúdos
específicos a serem trabalhados por turmas e nos bimestres que serão abordados por
meio de tendências metodológicas da Educação Matemática que fundamenta a prática
docente, que são: resolução de problemas; modelagem matemática; mídias
tecnológicas; etnomatemática; história da matemática; investigações
matemáticas;
Como o processo ensino aprendizagem não se esgota em si mesmo, a
articulação entre as tendências e os temas contemporâneos além dos desafios
educacionais devem ser utilizadas ferramentas e equipamentos, tais como:
materiais manipulativos (tampinhas, palitos, barbantes, fichas, cartões, papéis
cartões, cartolina, recortes...)
materiais de construção ( régua, compasso, transferidor, esquadros, tesoura,
dobraduras, recortes, embalagens , fita métrica, trena, papel milimetrado. . .)
mídias (internet via laboratório Paraná Digital, vídeos, TV pendrive, rádio, aparelho de
som...)
instrumentos de cálculo (calculadora, computadores,...).
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jogos ( encontrados à venda pela indústria que auxilie em processos de aprendizagem
como também a confecção dos mesmos como os dados, a trilha, pentaminós, tangram
etc.).
publicações (jornais, revistas, livros didáticos, paradidáticos, de apoio, panfletos de
propaganda...).
publicidade ( panfletos de propagandas diversos, banners ...)
Havendo possibilidade de esses materiais serem acomodados em laboratório
apropriado para aulas práticas. Proporcionando tais recursos papel importante no
processo ensino aprendizagem, pois são matérias que estão diretamente relacionados
ao cotidiano do aluno, servindo ao propósito de articulação entre situações que
exercitem a análise e a reflexão.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Conteúdos estruturantes e básicosNúmeros e Álgebra:
• Sistemas de numeração;
• Números Naturais;
• Múltiplos e divisores;
• Potenciação e radiciação;
• Números fracionários;
• Números decimais.
• Números Inteiros;
• Números Racionais;
• Números Irracionais;
• Equação e Inequação do 1º grau;
• Sistemas de Equações do 1º grau;
• Potências;
• Monômios e Polinômios;
• Produtos Notáveis.
• Razão e proporção;
• Regra de três simples.
• Regra de Três Composta.
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• Números Reais;
• Propriedades dos radicais;
• Equação do 2o grau;
• Teorema de Pitágoras;
• Equações Irracionais;
• Equações Biquadradas;
Funções:
• Funções;
• Noção Intuitiva de Função Afim;
• Noção Intuitiva de Função Quadrática.
Grandezas e Medidas:
• Medidas de comprimento;
• Medidas de massa;
• Medidas de área;
• Medidas de volume;
• Medidas de tempo;
• Medidas de Temperaturas;
• Medidas de ângulos;
• Sistema monetário.
• Relação Métricas no Triângulo Retângulo;
• Trigonometria no Triângulo Retângulo.
Geometrias:
• Geometria Plana;
• Geometria Espacial;
• Geometria Não-Euclidiana;
• Geometria Analítica;
Tratamento da Informação:
• Estatística;
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• Porcentagem;
• Dados, tabelas e gráficos;
• Pesquisa Estatística;
• Média Aritmética;
• Moda e Mediana;
• Juros Simples;
• Juros Compostos.
• População e Amostra.
• Noções de Análise Combinatória;
• Noções de Probabilidade;
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Para que esse aluno ativo não obter sucesso nas atividades escolares há
necessidade de se pensar a educação matemática como ciência elaborada pelos
homens em constantes modificações e que nos leva a pensar a avaliação não como
resultado de um único elemento a ser considerado, mas sim a observação de todo o
processo de construção desse conhecimento, sendo necessária uma observação
sistemática, que nos leva a avaliação diagnóstica. (PARANÁ 1990). Assim a função
diagnóstica da avaliação irá subsidiar o professor para a retomada do trabalho,
identificando qual conhecimento o aluno trás como referencial e a partir daí conseguirá
identificar quais processos não foram atingidos, e mediar a aprendizagem. Como
afirma Vigotsky “[...] a distancia entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma
determinar através da solução independente de problemas, e o nível de
desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a
orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes”.
(VIGOTSKY,1998).
Para tanto alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas
propostas possibilitando verificar se o aluno:
• comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);
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• compreende, por meio da leitura, o problema matemático;
• elabora um plano de possibilite a solução do problema;
• encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;
• realiza o retrospecto da solução de um problema.
Sendo necessário que no processo pedagógico, o aluno deve ser
estimulado a: partir de situações-problema internas ou externas à matemática;
pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos problemas;
elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las; perseverar na busca de
soluções, mesmo diante de dificuldades; sistematizar o conhecimento construído a
partir da solução encontrada, generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as
condições particulares; socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma
linguagem adequada; argumentar a favor ou contra os resultados (PAVANELLO &
NOGUEIRA, 2006, p. 29).
Ressaltando que os resultados de uma avaliação devem servir para
aprimorar o processo ensino aprendizagem e ajudar a todos os alunos a se
apropriarem do conhecimento para que se tornem cidadãos e tenham consciência
dessa cidadania.
“Os novos procedimentos didáticos envolvem mudanças na avaliação. Os
erros deixam de indicar fracasso dos alunos, passam a constituir fontes de informação
que o professor com o objeto de estudo.”(Micotti in Bicudo,1999). Já o aluno que não
atingir os conteúdos básicos necessários será ofertado a recuperação
concomitantemente ao processo ensino-aprendizagem e oferecida a todos os alunos
com média inferior a da aprovação e/ou àqueles que quiserem usufruí-la. Sendo
oferecidas ao aluno as oportunidades possíveis pelo estabelecimento de ensino para
que o mesmo resgate os conteúdos não aprendidos, e a nota da avaliação e a da
recuperação, prevalecerá sempre a maior, mantendo-se assim, uma constante
mediação entre professor aluno e conhecimento.
REFERÊNCIAS:
BICUDO, M. A. V. (Org). Pesquisa em Educação Matemática: concepções e
perspectivas. São Paulo: Editora UNESP, 1999.
BORBA, M.C.; PENTEADO, M. G. Informática e Educação Matemática. 3. ed. Belo
Horizonte: Autêntica, 2003.
90
NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ
CARVALHO, D.L. Metodologia do ensino de matemática. São Paulo, Cortez, 1992.
DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas de matemática. São Paulo: Ática,
1991.
D’AMBRÓSIO, U. Da realidade à ação: reflexões sobre educação e matemática.
São Paulo: Summus, 1986.
IFRAH, G. Os números: história de uma grande invenção. 3. ed. São Paulo: Globo,
1989.
JUNIOR, J.R.G. A conquista da matemática. 1ªed. São Paulo, FTD, 2009.PARANÁ,
Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Matemática. Curitiba: SEED, 2008.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Matemática. Curitiba: SEED,
1990
RIBEIRO, J.S. Matemática - Projeto Radix - Raiz do conhecimento. 1ªed. São
Paulo, Editora Scipione, 2010.
SOUZA, J.R; PATARO, P. R. M; Vontade de Saber Matemática. 1ª ed, São Paulo ,
FTD, 2009.
VYGOTSKY, L. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
______________ A construção do pensamento e da linguagem; tradução Paulo
Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
Anexo das Diretrizes de Matemática:
SÉRIE /
ANO
CONTEÚDOS
ES
TRU
TU
RAN
TES
CONTEÚDOS
BÁ
SI
COS
AVALIAÇÃO
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5ª
SÉRIE/6
° ANO
92
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6ª
SÉRIE/7
° ANO
93
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7ª
SÉRIE/
8º ANO
94
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8ª
SÉRIE/
9º ANO
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APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE INGLÊS
No Brasil, o ensino de línguas estrangeiras está vinculado à organização
social e histórica do país. No início da colonização, os jesuítas ensinavam latim às
comunidades indígenas com o propósito de dominação e expansão do catolicismo. De
1581 a 1640, período em que se estabeleceu a União Ibérica, os jesuítas foram
considerados pelos espanhóis um entrave para as demarcações territoriais, o que
culminou com a expulsão da Ordem dos territórios portugueses na América. A partir de
1759, foi constituído o ensino régio no Brasil, o qual era garantido pelo Estado. A língua
estrangeira oferecida continuava sendo o latim e os professores contratados eram não-
religiosos.
O ensino de línguas modernas ganhou reconhecimento com a chegada da
família real ao Brasil e abertura dos portos ao comércio. Os currículos passaram a
oferecer o Inglês e Francês visando o intercâmbio comercial. Em 1837, foi fundado o
Colégio Pedro II que se tornou modelo por quase um século, as línguas ensinadas ali
eram o francês, o inglês e o alemão. De 1929 a 1931, a língua italiana também foi
ofertada neste colégio.
A abordagem tradicional, que tinha como método ensinar através da escrita e
da gramática, durou desde a educação jesuítica até o advento da Reforma Francisco
Campos, a qual instituiu o Método Direto. Neste, a língua materna perdia a função de
mediadora no processo de aprendizagem, o professor se comunicava exclusivamente
em língua estrangeira durante as aulas.
No governo Vargas (1937), o francês apresentava pouca vantagem em
relação ao inglês. O espanhol começou a ser ensinado em detrimento ao alemão, o
italiano e o japonês por motivo da 2ª Guerra Mundial, e o latim permaneceu como
língua clássica. A língua espanhola foi valorizada como língua estrangeira porque
representava um modelo de patriotismo a ser seguido pelos estudantes e o respeito do
povo espanhol às suas tradições.
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Com o tempo, o ensino de língua inglesa foi fortalecido e se deu pela
dependência econômica e cultural do Brasil em relação aos Estados Unidos. O inglês
teve garantia curricular por ser o idioma mais utilizado no comércio internacional.
Após a Segunda Guerra, a partir de 1950, a educação no Brasil passou a
direcionar o foco para a profissionalização do estudante, visando, sobretudo, o
desenvolvimento econômico do país. Com a promulgação da LDB nº 4024, em 1961,
os estados ficaram desobrigados a manter nos currículos o ensino de LE. Este, por sua
vez, ficou ainda mais desprestigiado com a ascensão dos militares ao comando do
Brasil. Os militares alegavam que as línguas estrangeiras eram prejudiciais à cultura
brasileira e ainda, que a escola não deveria ser porta de entrada de meios anticulturais.
Em 1976, o ensino de LE voltou a ser prestigiado e obrigatório no 2° grau e
recomendado no 1º grau. Porém, uma condição gerou insatisfação ao quadro de
professores: o número de aulas ficou reduzido a uma aula semanal. No Paraná houve
movimentos de professores insatisfeitos com o modelo de currículo para LE e dessa
insatisfação surgiu o Centro de Línguas Estrangeira no Colégio Estadual do Paraná.
Com a mobilização de professores organizados em associações, a Secretaria de
Estado da Educação oficializou a criação dos Centros de Línguas Estrangeiras
Modernas (CELEMs) em 1986.
Baseada em dar suporte aos educandos sobre a cultura de outros povos e
consequentemente sua língua, a Língua Estrangeira Moderna estrutura-se no princípio
de que o desenvolvimento do educando deve incorrer as três práticas essenciais ao
processo de ensino-aprendizagem de uma língua: leitura, escrita e oralidade. No
entanto, é preciso que esse processo supere, segundo as Diretrizes, “a visão de ensino
apenas como meio para atingir fins comunicativos que restringem sua aprendizagem
como experiência de identificação social e cultural” (DCE, 2009, p. 53) e sim ofereça
possibilidades para que o aluno perceba e compreenda a diversidade cultural e
linguística presente na aprendizagem da língua e, consequentemente construa
significados em relação ao mundo em que vive.
Dessa forma, o objetivo do ensino de língua estrangeira deixa de ser apenas
o linguístico e passa a ser um caminho para que o aluno:
use a língua em situações de comunicação oral e escrita;
vivencie, na aula de Inglês, formas de participação que lhe possibilitem
estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
97
NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ
compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos
e, portanto, passíveis de transformação na prática social;
tenha maior consciência sobre o papel da Língua Inglesa na sociedade;
reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como
seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
Assim, a pedagogia crítica deve ser o referencial teórico que alicerça o
trabalho pedagógico com a Língua Inglesa, com o objetivo de levar o educando à
“apropriação crítica e histórica do conhecimento como instrumento de compreensão
das relações sociais e para transformação da realidade.” (DCE, 2009, p. 52)
CONTEÚDOS
5ª SÉRIE/6º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise
linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme
suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros,
nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta
Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com
as características da escola e como nível de complexidade adequado a cada uma das
séries.
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
•Elementos composicionais do gênero;
• Léxico;
98
NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ
• Repetição proposital de palavras;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
• Ortografia;
• Concordância Verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
6ª SÉRIE/7º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística
serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas
esferas sociais de circulação.
99
NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ
Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de
acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com
o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola
e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Informações explícitas;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Repetição proposital de palavras;
• Léxico;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
100
NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas lingüísticas, coesão, coerência, gírias, repetição, semântica.
7ª SÉRIE/8º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística
serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas
esferas sociais de circulação.
Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de
acordo com o Projeto Político Pedagógico, coma a Proposta Pedagógica Curricular,
com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da
escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, figuras de
linguagem.
• Semântica:
-operadores argumentativos;
- ambiguidade;
101
NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ
- sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
- éxico.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
• Concordância verbal e nominal;
• Semântica:
- operadores argumentativos; - ambiguidade;
- significado das palavras;
- figuras de linguagem;
- sentido conotativo e denotativo;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Elementos semânticos;
102
NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
8ª SÉRIE/9º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise
linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme
suas esferas sociais de circulação.
Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de
acordo com o Projeto Político Pedagógico, coma a Proposta Pedagógica Curricular,
com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da
escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
• Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;
• Polissemia;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão,negrito), figuras de
linguagem);
• Léxico.
103
NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;
• Polissemia;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Ortografia;
• Concordância verbal / nominal.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
•Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Semântica;
104
NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
QUADRO DE GÊNEROS TEXTUAIS:
ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO
EXEMPLOS DE GÊNEROS
COTIDIANA
Adivinhas
Álbum de Família
Anedotas
Bilhetes
Cantigas de Roda
Carta Pessoal
Cartão
Cartão Postal
Causos
Comunicado
Convites
Curriculum Vitae
Diário
Exposição Oral
Fotos
Músicas
Parlendas
Piadas
Provérbios
Quadrinhas
Receitas
Relatos de Experiências
Vividas
Trava-Línguas
LITERÁRIA / ARTÍSTICA
105
NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ
Autobiografia
Biografias
Contos
Contos de Fadas
Contos de Fadas
Contemporâneos
Crônicas de Ficção
Escultura
Fábulas
Fábulas Contemporâneas
Haicai
Histórias em Quadrinhos
Lendas
Literatura de Cordel
Memórias
Letras de Músicas
Narrativas de Aventura
Narrativas de Enigma
Narrativas de Ficção
Científica
Narrativas de Humor
Narrativas de Terror
Narrativas Fantásticas
Narrativas Míticas
Paródias
Pinturas
Poemas
Romances
Tankas
Textos Dramáticos
CIENTÍFICA
Artigos
Conferência
Debate
106
NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ
Palestra
Pesquisas
Relato Histórico
Relatório
Resumo
Verbetes
ESCOLAR
Ata
Cartazes
Debate Regrado
Diálogo/Discussão
Argumentativa
Relato Histórico
Relatório
Relatos de Experiências
Científicas
Resenha
Exposição Oral
Júri Simulado
Mapas
Palestra
Pesquisas
Resumo
Seminário
Texto Argumentativo
Texto de Opinião
Verbetes de Enciclopédias
IMPRENSA
Agenda Cultural
Anúncio de Emprego
Artigo de Opinião
Caricatura
Carta ao Leitor
Carta do Leitor
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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ
Cartum
Charge
Classificados
Crônica Jornalística
Editorial
Entrevista (oral e escrita)
Fotos
Horóscopo
Infográfico
Manchete
Mapas
Mesa Redonda
Notícia
Reportagens
Resenha Crítica
Sinopses de Filmes
Tiras
PUBLICITÁRIA
Anúncio
Caricatura
Cartazes
Comercial para TV
Folder
Fotos
Slogan
Músicas
Paródia
Placas
Publicidade Comercial
Publicidade Institucional
Publicidade Oficial
Texto Político
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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ
POLÍTICA
Abaixo-Assinado
Assembleia
Carta de Emprego
Carta de Reclamação
Carta de Solicitação
Debate
Debate Regrado
Discurso Político “de
Palanque”
Fórum
Manifesto
Mesa Redonda
Panfleto
JURÍDICA
Boletim de Ocorrência
Constituição Brasileira
Contrato
Declaração de Direitos
Depoimentos
Discurso de Acusação
Discurso de Defesa
Estatutos
Leis
Ofício
Procuração
Regimentos
Regulamentos
Requerimentos
PRODUÇÃO
E
CONSUMO
Bulas
Manual Técnico
109
NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ
Placas
Relato Histórico
Relatório
Relatos de Experiências
Científicas
Resenha
Resumo
Seminário
Texto Argumentativo
Texto de Opinião
Verbetes de Enciclopédias
MIDIÁTICA
Blog
Chat
Desenho Animado
Entrevista
Filmes
Fotoblog
Home Page
Reality Show
Talk Show
Telejornal
Telenovelas
Torpedos
Vídeo Clip
videoconferência
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Segundo as Diretrizes, a Língua Inglesa tem como conteúdo estruturante
o discurso enquanto prática social, sendo assim o professor deverá embasar as
práticas de leitura, oralidade e escrita nos mais diversos gêneros textuais, verbais
e não-verbais. Esse trabalho utilizará atividades diversificadas, que priorizem o
110
NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ
entendimento da função e estrutura do texto em questão, para só depois trabalhar os
aspectos gramaticais que o compõem. Assim, o ensino deixará “de priorizar a
gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná-la.” (DCE, 2009, p.
63)
No que diz respeito à prática de oralidade, o professor deverá expor os
alunos a texto orais e/ou escritos com o intuito de levá-los a expressar ideias em
Língua Inglesa, mesmo que com limitações, e ainda possibilitar que exercitem sons e
pronúncias desta língua. Com esse intuito, o professor pode direcionar debates
orais, seminários, dramatizações, júri simulado, declamações, entrevistas, etc.
Com relação à escrita, deverão ser apresentadas atividades de produção de
texto que assumam papel significativo para o aluno. Para que isso ocorra, o professor
precisará esclarecer qual o objetivo da produção, para quem se escreve, quais as
situações reais de uso do gênero textual em questão, ou seja, qualquer produção deve
ter sempre um objetivo claro, pré-determinado.
No trabalho com a leitura, as atividades desenvolvidas devem possibilitar ao
aluno um novo modo de ver a realidade, a leitura deverá ir além daquela compreensiva,
linear, para trazer-lhe um “novo modo de ver a realidade” (DCE, 2009, p. 66).
É importante ressaltar que os trabalhos com os aspectos gramaticais não
serão abandonados, no entanto passarão a ser visto pela ótica da analise lingüística,
que não considera a gramática fora do texto.
Em seu trabalho com as práticas discursivas descritas acima o professor fará
uso de livros didáticos e paradidáticos, dicionários, revistas, jornais, vídeos, revistas,
internet, DVD, CD, TV multimídia, jogos, etc que servirão para ampliar o contato e a
interação com a língua e a cultura.
Considerando a flexibilidade dada pelo trabalho com os gêneros textuais,
serão trabalhados ainda temas como cultura afro-brasileira, cultura indígena,
sexualidade, drogas, meio-ambiente entre outros que possibilitem o estímulo do
pensamento crítico do aluno.
AVALIAÇÃO
Segundo Luckesi (1995, apud DCE, 2009, p. 69), para que a avaliação
assuma “o seu verdadeiro papel, ela deve subsidiar a construção da aprendizagem
bem-sucedida”, deixando de ser um simples instrumento de mediação da apreensão de
111
NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ
conteúdos. Assim, o processo avaliativo deverá servir para reflexão acerca dos
avanços e dificuldades dos alunos e ainda, servirá como norteadora do trabalho do
professor, que poderá, a partir dele, identificar “identificar as dificuldades, planejar e
propor outros encaminhamentos que busquem superálas.” (DCE, 2009, p. 71)
Para que isso se efetive, o professor deverá observar a participação do
aluno, sua interação verbal, o uso que este faz da língua durante as atividades
propostas, bem como a capacidade que ele demonstra para levantar hipóteses a
respeito da organização textual, para perceber a intencionalidade do texto e seu autor,
etc. Sendo assim, a avaliação será diagnóstica, somatória e cumulativa. Ainda, ao
avaliar o desempenho dos alunos, serão levados em consideração os objetivos
propostos no Regimento e no Projeto Político-Pedagógico da escola e serão utilizados
os seguintes instrumentos: provas, trabalhos orais e escritos (individuais e em grupos),
produção de textos orais e escritos que demonstram capacidade de articulação entre
teoria e prática. A recuperação para o aluno que não atingir resultado satisfatório se
dará por meio de recuperação de conteúdo. A expressão dos resultados desse
processo será feita conforme o previsto no Regimento Escolar deste estabelecimento,
referente ao sistema de avaliação.
REFERÊNCIAS
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elisabeth; PASQUALIN, Ernersto. New our way.
4ª. Edição. Volumes: 1, 2, 3 e 4. Richmond Publishing, 2002.
BRASIL/MEC, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
Relações Étnico- Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana. Brasília- DF, 2004.
_______. Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n. 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para
incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e
Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. In: Brasil. Ministério da Educação.
Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e
para o ensino de história ecultura afro-brasileira e africana. Brasília:
MEC/Secretaria Especial de Políticas de
Promoção de Igualdade Racial/ Secretaria de Educação Continuada,
Alfabetização e Diversidade. 2004.
112
NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ
_______. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.In:BRASIL/MEC. Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.
PARANÁ. Lei 13.381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no ensino
fundamental e médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina
história do Paraná. Diário Oficial do Paraná, Curitiba, n. 6134, 18 dez. 2001.
________. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica:
Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2009.
Projeto Político-Pedagógico do Colégio Estadual Marcílio Dias - EF, Médio e
Normal, 2008
Regimento Escolar do Colégio Estadual Marcílio Dias - EF, Médio e Normal
2007
SITES:
Portal Dia-a-dia Educação:
htpp://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/atividadeseducativas.com.br
http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/
http://www.ingles.seed.pr.gov.br/
8-ANEXOS
PROJETOS
•
- PROJETO AGRINHO: SABER E ATUAR PARA MELHORAR O
MUNDO
Apresentação
O Agrinho é o maior programa de responsabilidade social do
Sistema FAEP, resultado da parceria entre o SENAR-PR, FAEP, o
governo do Estado do Paraná, mediante as Secretarias de Estado da
Educação, da Justiça e da Cidadania, do Meio Ambiente e Recurso
Hídricos, da Agricultura e do Abastecimento, os municípios paranaense e
diversas empresas e instituições públicas e privadas.
113
NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ
Objetivos gerais: - Levar informações sobre uma questão de saúde e
segurança pessoal e ambiental.
- Incentivar à pesquisa, propondo um rompimento entre teoria e prática no
contexto de uma educação crítica, criativa, que desenvolva a autonomia e
a capacidade de professores e alunos se assumirem como pesquisadores
e produtores de novos conhecimentos.
Objetivos específicos:
- Disponibilizar múltiplas experimentações e múltiplas expressões.
- Disponibilizar uma montagem de conexões em rede que permite
múltiplas ocorrências no mundo da tecnologia.
- Provocar situações de inquietação criadora.
- Arquitetar percursos hipertextuais.
- Mobilizar a experiência do conhecimento.
Atividades Realizadas
O projeto envolve todos os anos e séries, e é realizado
através de materiais que enriquecem o trabalho pedagógico e vão ao
encontro de cada faixa etária. Através dos trabalhos realizados em sala de
aula os alunos são motivados com várias atividades, como: Entrevistas às
famílias e outros especialistas da comunidade; visitas a entidades; entrega
de panfletos na defesa do meio ambiente; palestras com dentistas e
nutricionistas, teatro com a participação de agentes da saúde, confecção
de cartazes e maquetes; concurso de redações e outras.
Duração do Projeto: No decorrer do ano letivo
114
NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ
Professor: André Luiz Taguti de Carvalho
Projeto Pedagógico
1. Fundamentação Teórica:
Os princípios básicos para ter uma vida digna são notórios, como saúde, vida socialmente ativa, com direitos e deveres. Acreditamos que o esporte educacional contribui para o desenvolvimento do ser humano, refletindo fortemente na criança e no adolescente por estar em pleno desenvolvimento.
A cultura corporal contribui para o pleno exercício da cidadania, na medida em que tomando seus conteúdos e as capacidades que se propõe a desenvolver como produtos socioculturais, afirma como direito de todo o acesso a eles. Além disso, adota uma perspectiva metodológica de ensino e aprendizagem que busca o desenvolvimento da autonomia, a cooperação, a participação social e a afirmação de valores e princípios democráticos. O desporto como um todo permite que se vivenciem diferentes práticas corporais advindas das mais diversas manifestações culturais e se enxergue como essa variada combinação de influências está na vida cotidiana. Como norteador do PST, as ações pedagógicas devem traduzir a concepção do esporte plural e devem se valer de estratégias que possibilitem a participação de todos, sabendo que na criança, adolescente e jovem os sujeitos do processo no qual o esporte é o meio para a sua humanização, na busca da autonomia protagonizou na condução de suas vidas. Criando assim neste núcleo a possibilidade do PST ofertar um ambiente agradável, real, possível e com uma dinâmica de vida atrativa para as crianças, adolescente e jovem nele envolvidos.
O programa segundo tempo, além do esporte em si possui outras preocupações que circundam este meio, e um destes princípios é a inclusão social, a fim de formar cidadãos bem desenvolvidos capazes de participar ativamente de uma sociedade sem preconceitos sociais, formando assim seres humanos com grande capacidade de emancipação do sujeito, integração social e inclusão em atividades de entretenimento e culturais.
A inclusão é um dos possíveis caminhos que a sociedade tem para vir mudar alguns conceitos e valores sobre os seres humanos na sua relação estreita com o outro e com o mundo. Todos nós, seres humanos, somos diferentes na nossa essência e na nossa existência, ou seja, ao observarmos outra pessoa somos capazes de identificar e enumerar várias diferenças físicas, motoras, sensitivas, afetivas, emocionais, sociais e cognitivas existentes entre nós, bem como, o modo como nos relacionamos com nós mesmos, com os outros e com o ambiente. Valorizar as capacidades do ser humano individualmente, respeitar os direitos e deveres de todos sem exceção, aceitar as limitações inspirando-se na ética da diferença, criar condições e possibilidades reais para que todos possam participar e se envolver em todas as situações, mudar os sistemas já criados e institucionalizados é um dos pressupostos da inclusão.
Desta forma pode-se dizer que possamos caminhar para um futuro próximo de sucesso e o que os envolvidos cresçam de forma a colaborar, participar e inserir mudanças no meio em que vive.
115
NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ
2. Etapas do Planejamento:
2.1 Diagnóstico:
Bandeirantes é uma cidade localizada no interior do Estado do Paraná, localizado na região sul do país, a aproximadamente 450 km da Capital Curitiba, com uma área da unidade territorial de 448 km2, dominada pelo setor agrícola proporcionado pela riqueza da terra roxa.
Bandeirantes possuem aproximadamente 32.900 habitantes (IBGE- 2009) e a nossa clientela é de baixa renda, com crianças e adolescentes em risco social, pois nossa cidade apresenta uma incidência de pobreza de 40,79% e limite inferior de 29,60%.
Sua economia é voltada para o cultivo de cana-de-açúcar, onde grande parte da população são cortadores de cana com salários irrisórios, onde a outra parte se distribui entre pequenas indústrias, comércio e serviços.
Apesar de todas as dificuldades financeiras e de segurança, possuímos uma rede de esgoto de aproximadamente 90% de toda cidade e asfalto em quase toda cidade.
Os trabalhadores do cultivo da cana costumam deixar seus filhos nas escolas e nas ruas para trabalharem na colheita e plantação, acarretando assim um desequilíbrio social muito grande onde nossos jovens estão se entregando às drogas, à violência e a prostituição devido à desestruturação das famílias. Eles se tornam presas fáceis para traficantes, ladrões que oferecem algo melhor que suas famílias, causando assim evasão e desinteresse pela escola, pois a vida da violência e das drogas lhes oferece muitos atrativos.
Na comunidade em que está inserido o núcleo do PST, existem sérios problemas com violência, drogas, gangues e até prostituição. Problemas estes que afetam o bom andamento das atividades, no sentido de muitos pais ficarem preocupados em deixarem seus filhos andando pela rua ficando expostos, alguns alunos usam de ameaças para atingirem seus objetivos causando brigas e indisciplinas.
O nível sócio-econômico de nossa clientela é variado, temos alunos com famílias estruturadas (mora com a família) e são na maioria do matutino e freqüentarão o núcleo no vespertino.
Já nossa clientela do vespertino é proveniente de um nível sócio-econômico de pobreza, as famílias não são estruturadas e os alunos apresentam sérios problemas nestes aspectos, esses alunos freqüentarão o núcleo no período matutino.
Contamos com uma população de 10 a 17 anos, interessada pela prática desportiva, por isso se faz necessário a implantação do Programa do Segundo Tempo que vem atender não só os alunos habilidosos, mas despertar na criança o gosto pela prática esportiva, ajudando em sua formação cognitiva, intelectual, motora, afetiva e inclusiva que o esporte educacional oferece.
A Escola Estadual “Cecília Meireles”- Ensino Fundamental, situado na Rua Professora Zulmira M. de Albuquerque, nº 108, na vila União. Conta com 271 (duzentos e setenta e um) alunos matriculados em turnos diferenciados: matutino, vespertino, de 10 a 17 anos de idade, residentes em diversos bairros. Apesar de ser próximo do centro da cidade, está situada próxima de uma das vilas consideradas mais violentas da cidade dificultando a participação das atividades oferecidas pelo município, ficando eles com tempo ocioso, ocasionando sérios problemas de violência, gangues, drogas e até prostituições devido à desestruturação das famílias por serem de baixa renda e despreparadas para ajudar na educação.
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NRE: 08 - CORNÉLIO PROCÓPIO ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES - BANDEIRANTES - PARANÁ
Contamos na escola com uma quadra esportiva, o pátio, sala de aula e laboratório de informática. Além destes, há ainda uma quadra e um campo de futebol próximo da escola que podemos utilizar.
Os esportes preferidos da nossa clientela são: futsal, voleibol, atletismo, xadrez, basquetebol, dança e tênis de mesa.
Alguns alunos já participaram de torneios e campeonatos, em nível local e outros tiveram a oportunidade de participarem a nível regional nos jogos escolares de 2010.
Com o PST aumenta as oportunidades de mais alunos participarem e terem condições de se educarem para a vida, respeitando as regras do jogo, o direito dos seus colegas através de contatos entre outros núcleos do PST, despertando o amor e respeito ao próximo, sabendo respeitar as individualidades e ainda descobrindo talentos.
Objetivos:
Objetivo Geral:• Predispor a participar de atividades em grupos, cooperando e interagindo com os colegas;• Vivenciar conteúdos como: jogos, expressão corporal e ginástica, dominando o conhecimento básico desses conteúdos;• Solucionar problemas e tomar decisões diante dos desafios propostos em aula, verificando a aproximação das questões com situações do cotidiano, contribuindo assim para a diminuição da exposição aos riscos sociais.
Objetivos Específicos:
Meta Qualitativa:Objetivo específico Meta Qualitativa Indicador de Verificação Dimensão do
conteúdoFundamentos básicos dos esportes. Melhoria no
desenvolvimento motor.Avaliação do desempenho motor: passes, recebimentos, chutes, toque salto, arremesso, corridas, saídas, semestralmente. Os indicadores de referencia analisados com base na percepção do professor.
Procedimental
Propor atividades e ambiente favoráveis, estimulando a função educativa, e participativa e convívio com as diferenças existentes neste meio.
Melhoria no relacionamento social e sua compreensão.
Análise do compromisso nas aulas, respeito com colegas e com a comunidade escolar. Avaliado semestralmente. Será analisado na percepção do professor, pedagogo escolar, pais e funcionários da escola.
Atitudinal
Oferecer históricos, regras e
curiosidades que envolvam as
atividades propostas (esportes).
Melhoria na qualidade das
práticas esportivas
consciente.
Avaliação através de rodas
de diálogo. Análise
bimestralmente. Observado e
analisado no diálogo com
professor e monitores.
Conceitual.
Metas Quantitativas
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Objetivos Específicos Meta Quantitativa Indicador de Verificação Dimensão do
conteúdo
Promover desenvolvimento físico, pessoal e social dos
participantes.
Todos os alunos
matriculados no núcleo.
Quantidade de jovens
cadastrados no
programa. Avaliado a
cada semestre, mediante
tabulação de dados do
cadastro.
Procedimental
Dimensão conceitual:
- Compreender os diferentes posicionamentos táticos de cada jogador durante a realização de um jogo, reconhecer ritmo e movimentos durante da dança e fundamentos básicos de corridas, saltos e arremessos;
Dimensão procedimental:
- Vivenciar, executar, demonstrar, realizar, adquirir e desenvolver ações durante a prática que permitam um bom desenvolvimento de jogo, tais como: passar, receber, chutar uma bola, arremessar, saltar, correr, movimentar-se no ritmo da música, de acordo com as potencialidades e limitações individuais.
Dimensão Atitudinal:
- Valorizar, respeitar e estar predisposto a jogar com e para o outro de maneira a reconhecer e aceitar as potencialidades e as limitações suas e dos demais – ações muito importantes e necessárias para toda a vida.5 – ConteúdosConteúdos
Núcleo: Escola Estadual Cecília MeirelesFaixa Etária: 10 a 17 anosConteúdos Estruturantes: Voleibol, Futsal, Atletismo
ConteúdoBásico
Conteúdo Específico Desdobramento do Conteúdo Específico
Dimensões doConteúdo
Coletivo Voleibol Regras, histórico, curiosidades
Conceitual
Coletivo Voleibol Toque, saque, recepção,cortada
Procedimental
Coletivo Futsal Regras, histórico, curiosidades
Conceitual
Coletivo Futsal Passe, chute, condução de bola, finta, jogos
Procedimental
Individual Atletismo Saída baixa, passadas, salto, arremessos
Procedimental
Individual Atletismo Regras, curiosidades, históricas
Conceitual
Coletivo Todos Ética nos esportes AtitudinalIndividual Atletismo Treinamento técnico e
táticoProcedimental
Individual Atletismo Influência da mídia ConceitualIndividual Atletismo Atividades- instrumento de
convivência socialAtitudinal
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Coletivo Voleibol Treinamento técnico e tático
Procedimental
Coletivo Voleibol Influência da mídia nos esportes
Conceitual
Coletivo Voleibol Jogo como instrumento de convivência social
Atitudinal
Coletivo Futsal Treinamento técnico e tático
Procedimental
Coletivo Futsal Jogo como instrumento de convivência social
Atitudinal
Coletivo Futsal Influência da mídia nos esportes
Conceitual
Coletivo Voleibol Intercâmbio com outros núcleos da cidade
Atitudinal/Procedimental
Coletivo Futsal Intercâmbio com outros núcleos da cidade
Atitudinal/Procedimental
Individual Atletismo Intercâmbio com outros núcleos da cidade
Atitudinal/Procedimental
6 – Estratégias
A estratégia a ser utilizada será de acordo com os fundamentos de cada modalidade, respeitando suas dificuldades e características, progressão e regras através de ações em grupo, reorganização de regras, conforme a vivência de todos.
a) Exposição do professor – Em alguns conteúdos utilizaremos essa estratégia a fim de favorecer o diálogo entre professor e alunos, bem como, entre os próprios alunos, o professor inicia a exposição do conteúdo e conduzem um diálogo ente os presentes.
b) Trabalho em grupo – favorecer integração entre os alunos, possibilitando que os mesmos se organizem para desenvolver as atividades, demonstrando também a importância de se trabalhar em equipe, que é fundamental na prática de esportes coletivos.
c) Elaboração conjunta – Propor desafios e criar novas possibilidades através de atividades lúdicas, como: mudanças de regras, número de jogadores, materiais alternativos, integração entre os esportes.
7. RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS
7.1 – Recursos Físicos-Pátio da escola, quadra esportiva coberta, quadra esportiva,
campo de futebol próximo da escola, TV e DVD, salas de aulas, rádio, laboratório de informática do PRD.
7.2 – Recursos MateriaisLISTAGEM DE MATERIAIS EXISTENTES (E) NECESSÁRIO (N)ITEM ESPECIFICAÇÃO UF QUANTIDADE
E N
01 Coletes (amarelo, verde, azul, vermelho) UN 00 20
02 Jogo de xadrez KT 10 20
03 Bola de Voleibol UN 01 10
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04 Bola de Handebol UN 00 15
05 Bola de futsal UN 01 20
06 Bola de futebol UN 00 20
07 Bola de basquetebol UN 02 20
08 Rede para futsal UN 00 04
09 Rede para basquetebol UN 00 04
10 Banners divulgando PST UN 00 02
11 Rede de Voleibol UN 00 02
12 Cordas UN 00 30
8. PROCESSOS AVALIATIVOS• Feedback com os alunos na busca de novos conhecimentos, tornando-se um espaço de construção de diálogo, orientação, informação, observação, explicação, correção, questionamento, aconselhamento, crítica, respostas e escuta;• Observação junto aos pais, direção escolar e alunos os impactos que as ações que o PST causará na vida dos beneficiados;• Assiduidade através da lista de presença e participação dos alunos junto ao PST.
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOMPA, T. O. Treinamento total para jovens campeões. São Paulo: Manole, 2002.GALLAHUE, D. L.; OSMUN, J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor: Bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte Editora, 2001.OLIVEIRA, Amauri Aparecido Bássoli de.; PERIM, Gianna Lepre. Fundamentos pedagógicos do programa segundo tempo. Maringá, PR: Eduem, 2009.
ROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO
ESCOLA ESTADUAL “CECÍLIA MEIRELES” ENSINO FUNDAMENTAL II
PROFESSORA ANIVALDA NEGRÃO VIEIRA GARCIA.
DISCIPLINA DE: MATEMÁTICA
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TÍTULO: LABORATÓRIO EXPERIMENTAL E VIRTUAL DE MATEMÁTICA
MACROCAMPOTECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO, DA COMUNICAÇÃO
E USO DE MÍDIAS.
ANO/TURNO6º E 7º ANO DO TURNO VESPERTINO NO
CONTRATURNO: MATUTINO
CONTEÚDO
Tratamento da Informação com estatística, porcentagem,
construção e interpretação de gráficos e tabelas. Números e
operações em situações de problemas envolvendo temas
diversificados. Noções de estudo das diversas geometrias: plana,
espacial, não euclidiana, táxi, projetiva, fractal. Com uso da
informática e de outras mídias como a TV pendrive.
OBJETIVO
- Fazer a inclusão digital de nossos alunos no âmbito da pesquisa
e investigação através do uso da internet, sites e objetos
educacionais.
- Explorar materiais manipulativos virtuais que estimulem a
experimentação e a formação de conceitos matemáticos básicos.
- Manipular objetos de aprendizagens sobre diversos conteúdos,
(tratamento da informação, geometrias, medidas, números e
operações) para que o aluno participe da construção dos vários
conceitos envolvidos.
- Articular pesquisas inter-relacionando a matemática com outras
disciplinas:Artes, Educação Física, Geografia, Língua Portuguesa
e Ciências, estimulando o gosto pela pesquisa, investigação.ENCAMINHAMENTO
METODOLÓGICO
A metodologia a ser utilizada ao programa de atividade
complementar curricular seguirá uma abordagem da pesquisa-
ação com apoio tecnológico para a inserção dos alunos da quinta
e sexta série do turno vespertino a era digital. Por meio da
utilização do laboratório de informática no turno da manhã
complementação curricular que ocorrerá em cinco etapas:
1ª) Levantamento dos níveis de conhecimento sobre utilização de
computadores e da internet em pesquisas e investigações. Ao ser
iniciada prevê-se primeiramente a aplicação de objetos de
aprendizagem que preparem o alunos para a utilização do uso da
informática; e também da responsabilidade de sua utilização via
cartilha e vídeo de utilização da internet via apresentação na TV
pendrive. Após, apresentar jogos educacionais disponíveis em
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sites de domínio público, para melhoria de uso do mouse e de
coordenação, equacionando possíveis diferenças aos excluídos
da era virtual. Utilização do escritor de texto (BR Office)para
digitação de trabalhos de pesquisas efetuadas, incentivando o
uso correto do teclado.
2º) Estímulo à investigação através da internet com utilização de
webquest de disciplinas diversificadas que se complementem e
se interajam.com a matemática. Como a educação física, através
da pesquisa dos esportes e suas modalidades sendo utilizadas
em situações problemas que envolvam as quatro operações
fundamentais. Também a utilização dos dados pesquisados em
montagens de gráficos e tabelas com o programa BrOffice.org
Calc.
Com a geografia o uso da geometria não euclidiana ou geometria
táxi, no estudo dos meridianos e paralelos.Com Artes o estudo
unificado de linhas, polígonos, poliedros, ângulos.Através do
Laboratório da Unijuí. Com a língua portuguesa no estímulo a
leitura e interpretação em situações disponíveis em objetos de
aprendizagens do RIVED (disponível no site do dia-a-dia-
educação) que favorecerá também a interpretação em situações
problemas.
3ª) O uso de objetos educacionais de matemática e ciências do
site do gied (grupo de informática educativa)www.gied.ffalm.br da
UENP (Universidade Estadual Norte do Paraná- Campus de
Bandeirantes). Do qual a escola Estadual Cecília Meireles se uniu
desde 2008. Contemplando os conteúdos estruturantes de
matemática de Geometrias, números, operações e tratamentos
da informação. Além do conteúdo de
4º)Utilização de objetos educacionais diversificados (encontrados
em sites como: http://www.cienciamao.usp.br/tudo/index.php?midia=riv
http://www.proativa.vdl.ufc.br/)
Associando conteúdos da disciplina de matemática com números
e operações, geometrias e tratamento da informação.
5º) Continuidade da Aplicação do material multimídia do PDE
(programa de desenvolvimento educacional 2009/2010) sobre a
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construção do conceito de fração com apoio tecnológico.
Constituído de quatro objetos de aprendizagem: * O surgimento
dos números fracionários; * A fração como concepção de fração;
*Fração como concepção parte-todo no contínuo; * A fração como
concepção de medida; Assim como afirma Thiollent (1985, p.15)
“[...] toda pesquisa-ação é do tipo participativo: a participação das
pessoas implicadas nos problemas investigados é absolutamente
necessária.”.
Pretende-se, portanto fazer constantes incentivos, para que a
participação coletiva e a troca de informações seja uma constante
companheira nessas atividades complementares.
AVALIAÇÃO
E ao final da aplicação de cada etapa sejam efetuadas atividades
relativas às investigações ocorridas, que serão registradas
também através de relato dos alunos. Que serão arquivadas num
portfólio. Além da montagem de um blog para registro das etapas
com fotos, filmagens e produções.
Divulgação do blog aos alunos e à comunidade escolar em salas
de aula, reuniões de pais, mural no pátio da escola.
RESULTADOS
ESPERADOS
PARA O ALUNO: espera-se que o aluno considerado “nativo
digital” simplesmente por ter nascido na era digital, tenha
resguardado o direito de fazer parte desse processo, não ficando
à margem desse conhecimento virtual, com uso da internet para
pesquisa e investigação e aprendizagem. Mostrar através dos
trabalhos, relatórios, fotos, filmagens, do portfólio essa evolução a
era digital.
PARA A ESCOLA: espera-se contribuir para melhoria de atitudes
entre si e com os funcionários da escola. Além de estimular os
alunos à investigação e a pesquisa se refletindo nos estudos e no
rendimento escolar.
PARA A COMUNIDADE: colaborar com os responsáveis que não
podem oferecer acesso ao uso de computadores, da internet e
principalmente aumentando a noção de amplitude de
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conhecimentos que se pode ter acesso através de materiais
educacionais.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
BORBA, M.C.; PENTEADO, M. G. Informática e Educação Matemática. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas de matemática. São Paulo: Ática, 1991.
GIED (Grupo de Informática Educativa). Paraná, 2009. Disponível em: < http:// www.gied.ffalm.br> Acesso em: 18 abr. 10.
SANTOS, M.L. Do Giz à Era Digital. São Paulo: Zouk, 2003.
THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 1985.
SMALL, Gary: A internet transforma o seu cérebro. Veja, São Paulo, n. 2125, p. 98, ago. 2009.
Sitios:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/index.php?PHPSESSID=2011061400305236
www.gied.ffalm.br
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/
http://rived.mec.gov.br/site_objeto_lis.php
http://www.cienciamao.usp.br/tudo/index.php?midia=riv
http://www.proativa.vdl.ufc.br/
http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/
PARECER DO NRE
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MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃONRE: 08 CORNÉLIO PROCÓPIO MUNÍCIPIO: 0240 BANDEIRANTES
ESTABELECIMENTO: 00087 ESCOLA ESTADUAL CECÍLIA MEIRELES – ENSINO FUNDAMENTAL
ENDEREÇO: RUA ZUMIRA DE ALBUQUERQUE, 108 – VILA UNIÃO
FONE: (43) 3542-5700
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL DE 5ª/8ª SÉRIE
TURNO: TARDE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2.011FORMA: SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
DISCIPLINASANOS
6º 7º 8º 9ºARTE 2 2 2 2
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BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
CIÊNCIAS 4 4 4 4EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2ENSINO RELIGIOSO* 1 1GEOGRAFIA 3 3 3 3HISTÓRIA 3 3 3 3LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4MATEMÁTICA 4 4 4 4SUB-TOTAL 22 22 23 23
PA
RT
E D
IVE
RS
IFIC
AD
A L.E.M. – INGLÊS 2 2 2 2SUB-TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 24 24 25 25TOTAL CARGA HORÁRIAObservações:Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96*Não computada na carga horária da Matriz por ser Facultativa para o aluno.
A educação é um processo em longo prazo, por isso o Projeto Político
Pedagógico está sempre em construção.
O PPP é político no sentido de comprometer-se a formar cidadãos para a
sociedade. É pedagógico porque possibilita efetivar a intencionalidade da Educação.
A conquista dos objetivos propostos depende de uma prática educativa que
tenha como eixo a formação de um cidadão autônomo e participativo.
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“Projeto Político Pedagógico, sua eficácia depende de conseguir pôr em
prática um processo permanente de mobilização de “corações e mentes” para
alcançar objetivos compartilhados.”
_______________________ __________________________ ______________________
Valcira de Lourdes Guerreiro Marcia C. P. Bitencourt Vera Lúcia C. do Prado
Diretora Pedagoga Pedagoga
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