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SUMÁRIO1. APRESENTAÇÃO .......................................................................................................... 32. IDENTIFICAÇÃO........................................................................................................... .4I - MARCO SITUACIONAL.................................................................................................53. JUSTIFICATIVA...............................................................................................................54. OBJETIVO.........................................................................................................................74.1. Objetivos do Ensino Fundamental..................................................................................74.2. Objetivos do Ensino Médio.............................................................................................84.2.1 . Objetivos do estágio não-obrigatório .........................................................................905. HISTÓRICO DA COMUNIDADE...............................................................................1106. ESTRUTURA FÍSICA..................................................................................................1307. BIBLIOTECA ESCOLAR............................................................................................1508. LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA.......................................................................1809. HISTÓRICO DA ESCOLA..........................................................................................2010. ORGANIZAÇÃO DO HORÁRIO................................................................................2411. CARATERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR...............................................2611. 1. Quadro de Funcionários.............................................................................................3012. PERFIL DA EQUIPE DE DIREÇÃO.........................................................................3813. PERFIL DA EQUIPE DE PEDAGÓGICA..................................................................3914. PERFIL DO CORPO DOCENTE.................................................................................4115. PERFIL DO AGENTE EDUCACIONAL ..................................................................4216. RECURSOS DIDÁTICOS ...........................................................................................4417. ESTRUTURA LEGAL: Cursos Autorizados/Reconhecidos.........................................4618. MATRIZ CURRICULAR – 2010..................................................................................4718. 1. Matriz Curricular - Ensino Fundamental De 5ª série/6ºano a 8ª série/9ºano (Tarde).4718.2. Matriz Curricular - Ensino Fundamental De 5ª série/6ºano a 8ª série/9ºano (Manhã)4818.3. Matriz Curricular - Ensino Médio...............................................................................4918.4. Matriz Curricular EJA - Ensino Fundamental – Fase II.............................................5018.5. Matriz Curricular EJA - Ensino Médio .....................................................................51II MARCO CONCEITUAL................................................................................................5219. CONCEPÇÃO FILOSÓFICA.......................................................................................5620. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA....................................................................................5521. CONCEPÇÃO EDUCACIONAL.................................................................................5822. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO.....................................................5924. GESTÃO DEMOCRÁTICA..........................................................................................6125. SALA DE APOIO..........................................................................................................6226. SALA DE RECURSOS.................................................................................................6427. APMF - ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS.........................6728. CONSELHO ESCOLAR..............................................................................................6829. GRÊMIO ESTUDANTIL ............................................................................................7030. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM.......................................................................7130.1. Recuperação de Estudos.............................................................................................7331. CONSELHO DE CLASSE ..........................................................................................7432. RENDIMENTO ESCOLAR........................................................................................7633. FORMAÇÃO CONTINUADA E PROJETOS DO COLÉGIO E DA SEED ............7934. HORA-ATIVIDADE...................................................................................................80III MARCO OPERACIONAL...........................................................................................8135. ESTUDOS SOBRE O PARANÁ.................................................................................8136. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS.............................................8237. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO ......................................8438. REFERÊNCIAS ...........................................................................................................85
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1. APRESENTAÇÃO
O presente Projeto Político-Pedagógico contém as normas gerais do Colégio
Estadual Jardim Clarito, localizado à Rua Jacutinga nº 1378. Aborda seus objetivos, sua
história, sua filosofia, características físicas, funcionários, bem como seus Órgãos
Colegiados (APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários; Conselho Escolar; e
Grêmio Estudantil). Este Projeto vem sendo construído ao longo da história do Colégio
Estadual Jardim Clarito, porém a partir dos anos de 2005 e 2006 estamos refletindo sobre
seus princípios filosóficos e deste modo nos questionamos sobre a escola que temos e a
escola que queremos alcançar. Para tanto, utilizamos as Jornadas Pedagógicas , Formações
Continuadas Reuniões Pedagógicas, questionário Sócio-econômico, bem como, discussões
realizadas no cotidiano escolar.
As questões pertinentes ao tipo de sociedade que temos e qual desejamos ter,
devem permear as discussões entre aluno e professor acerca da função da educação escolar,
bem como dos objetivos da aprendizagem, da relevância conteúdos desenvolvidos. A partir
das reflexões que proporcionam ao professor compreender a diversidade das
individualidades e dos aspectos inerentes que interferem no processo de socialização e
aprendizagem do aluno, que a diversidade contribui para o desenvolvimento da sociedade
almejada e por meio do diálogo as regras são acordadas, evidentemente estabelecer-se-á o
favorecimento para o processo de ensino aprendizagem. Na qual, faz com que o aluno
expresse suas dúvidas e conclusões. Desta forma, proporciona confiança e cumplicidade,
onde o professor prepara aulas vinculadas ao conteúdo de maneira criativa, e o aluno
perceba a preocupação do professor para com a sua aprendizagem.
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2. IDENTIFICAÇÃO
O Colégio Estadual Jardim Clarito, situado à rua Jacutinga, nº1378, é mantido
pelo poder público e administrado pela Secretaria de Estado da Educação, foi criado e
autorizado a funcionar com as quatro últimas séries do 1º Grau, com a denominação de
Escola Estadual Jardim Clarito – Ensino de 1º Grau, em 08/02/1991 pela Resolução nº
492/91. A partir de 1997 através da Resolução 2518/97 foi autorizado o funcionamento da
Educação de Jovens e Adultos – EJA, Fase II, passando a Escola a denominar-se Escola
Estadual Jardim Clarito – Ensino Regular e Supletivo.
Em data de 28/01/1999 foi criado e autorizado a funcionar o Ensino Médio de
Educação de Jovens e Adultos, passando o estabelecimento a denominar-se Colégio
Estadual Jardim Clarito – Ensino Fundamental e Médio, através da Resolução 502/99. Em
2002 foi autorizado a funcionar o Ensino Médio Regular através da Resolução 485/2002.
O colégio Estadual Jardim Clarito tem por finalidade, atende ao disposto na
Constituição Federal e Estadual, e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDBEN n° 9394/96), ministra o Ensino Fundamental e Médio e Educação de Jovens e
Adultos. Deste modo, de acordo com o Art. 3 LDBEN n° 9394/96 oferece a seus alunos:
I. Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, vedada qualquer
forma de discriminação e segregação;
II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte de saber;
III. Gratuidade de ensino, com isenção de taxas.
IV. Valorização dos profissionais de ensino;
V. Gestão democrática e colegiada da escola;
VI. Garantia de uma educação básica unitária.
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I - MARCO SITUACIONAL3. JUSTIFICATIVA
O acesso à educação básica é um direito e um dever do cidadão; também, é um
dever do Estado a sua oferta, por isso ela torna obrigatória a todos.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional expõe no artigo 3º este
direito a Educação Fundamental respeitando os princípios de Igualdade, de liberdade, do
reconhecimento do pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, relata ainda que, para a
concretização destes princípios há necessidade da valorização dos professores, da gestão
democrática do ensino público com garantia de padrão de qualidade.
Assim sendo este Estabelecimento, respaldado na Lei de Diretrizes e Bases
para a Educação Nacional (LDBEN n° 9394/96), nas Resoluções: CNE/CEB 02/98 e
CNE/CEB 03/98, nos Pareceres 04/98, 15/98 e 11/2000, e nas Novas Diretrizes
Curriculares do Paraná para elaborar a sua Proposta Pedagógica e o seu Regimento
Escolar, definiu uma proposta curricular para o Ensino Fundamental e Médio Regular,
Fundamental e Médio de Educação de Jovens e Adultos.
Conforme a LDB 9394/96, a Matriz Curricular proposta, é composta por uma
Base Nacional Comum e uma Parte Diversificada. A organização das Propostas
Pedagógicas do Ensino Fundamental e Médio deve garantir ao aluno a igualdade de acesso
à Base Nacional Comum, assumindo o compromisso com a qualidade da ação pedagógica.
Portanto, a Base Nacional Comum e a Parte Diversificada estão integradas em torno do
Currículo do Estabelecimento de maneira que estabeleça uma relação entre eles. Esta
articulação deve ocorrer de forma interdisciplinar, contextualizada nas diversas
modalidades de ensino, tendo em vista, que a interdisciplinaridade e a contextualização são
recursos complementares e fundamentais para ampliar as inúmeras possibilidades de
interação entre disciplinas e entre as áreas nas quais estão agrupadas.
Para garantir esta visão global de “homem-mundo”, a escola busca construir o
seu pensar, o seu fazer pedagógico, contemplando e valorizando a cultura local, regional e
a diversidade cultural do educando, através do Projeto Político Pedagógico deste
Estabelecimento de Ensino.
A construção do Projeto Político Pedagógico vem reafirmar a necessidade de
intensificar cada vez mais as práticas democráticas no âmbito escolar. Esta é a
oportunidade que todos os profissionais da Educação têm de renunciar a um discurso
pretensamente homogeneizado.
Este é um desafio que visa à construção da identidade da escola, preservando o
direito de construir o seu pensar, o seu fazer pedagógico, contemplando e valorizando a
cultura local, regional, e a diversidade cultural do educando. Essa identidade está explícita
no Projeto Político-Pedagógico onde seus autores assumem o compromisso na definição
dos papéis, do paradigma da gestão, da seleção e Avaliação das estratégias coletivas que
possam orientar constantemente a função social da escola. Função esta, que estabelece
eixos norteadores à democratização do acesso e da permanência do aluno na escola, à
gestão democrática em todas as instâncias da escola e efetiva melhoria na qualidade de
ensino e valorização dos trabalhadores da educação.
O Projeto Político-Pedagógico é entendido como processo e como tal terá
continuidade, apresentando resultados gradativos. Este processo garante a participação da
comunidade escolar, dentro de um contexto democrático, pois só há educação e
aprendizagem se houver interação entre ambos.
Constituindo o seu projeto, a escola estabelece a sua autonomia para executá-
lo, avaliá-lo e modificá-lo sempre que se constituir em uma necessidade coletiva.
4. OBJETIVO
O Colégio busca dinamizar o processo educativo tendo em vista uma educação
de qualidade que vise o compromisso de todos os segmentos da comunidade na formação
integral dos educandos, considerando-os como cidadãos conscientes da realidade em que
estão inseridos e capazes de atuar em relação a mesma, transformando-a. Os sujeitos que
queremos formar devem deter os conhecimentos históricos, científicos e culturais
acumulados pela sociedade e os conhecimentos do cotidiano, de maneira que possam
utilizá-los para refletir, planejar e transformar a sociedade em um ambiente consciente,
democrático e justo.
Para tanto, compreendemos o educando como parte do meio que está sendo
construído pela sociedade e que dela dependem. Desejamos que as relações entre os
sujeitos não sejam estabelecidas por relações de poder, mas por relações dialógicas e de
igualdade e que a sociedade, formada por diferentes povos e suas múltiplas culturas se
respeitem e utilizem a diversidade para o seu crescimento individual e coletivo. Para isso, a
escola deve ser um espaço coletivo, em que todos possam ter acesso e condições de
permanência, qualidade e igualdade.
Neste contexto, os conhecimentos, sejam de qualquer natureza, devem ser
trabalhados de acordo com a concepção estabelecida coletivamente, a partir das reflexões
que envolvam a construção de uma sociedade justa e humana, pois somente após
compreender como o homem se conscientiza e se constrói, é que podemos definir como as
questões que envolvem a educação poderão ser desenvolvidas dentro do contexto escolar.
Assim sendo, é necessário promover a formação integral dos educandos como
sujeitos ativos do processo educacional, respeitando seus direitos de acesso e permanência
na escola, a universalidade da educação e a concepção de formação em seus diferentes
aspectos: estéticos, éticos, cognitivos, afetivos, culturais, biológicos, sociais e religiosos.
4. 1. Objetivos do Ensino Fundamental
Segundo a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional, em seus artigos 32, 33 e
34 o Ensino Fundamental terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.§ 1º É facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental em ciclos.§ 2º Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série podem adotar no ensino fundamental o regime de progressão continuada, sem prejuízo da avaliação do processo de ensino-aprendizagem, observadas as normas do respectivo sistema de ensino.§ 3º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.§ 4º O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino a distância utilizado como complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais.§ 5º O currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo como diretriz a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente, observada a produção e distribuição de material didático adequado. (Incluído pela Lei nº 11.525, de 2007).Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo. (Redação dada pela Lei nº 9.475, de 22.7.1997)§ 1º Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos conteúdos do ensino religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão dos professores.§ 2º Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino religioso."Art. 34. A jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência na escola.§ 1º São ressalvados os casos do ensino noturno e das formas alternativas de organização autorizadas nesta Lei.§ 2º O ensino fundamental será ministrado progressivamente em tempo integral, a critério dos sistemas de ensino (LDBEN, 1996).
2. Objetivos do Ensino Médio
Ainda de acordo com a LDBEN, artigo 35 e 36 o Ensino Médio, terá como
finalidades:
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
Art. 36. O currículo do ensino médio observará o disposto na Seção I deste Capítulo e as seguintes diretrizes:I - destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura; a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania;II - adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa dos estudantes;III - será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades da instituição.IV – serão incluídas a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias em todas as séries do ensino médio. (Incluído pela Lei nº 11.684, de 2008)§ 1º Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão organizados de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre:I - domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna;II - conhecimento das formas contemporâneas de linguagem (LDBEN, 1996).
4.2.1 . Objetivos do estágio não-obrigatório
O Colégio Estadual Jardim Clarito tem como princípio a formação plana do
educando, e seu preparo para o exercício da cidadania. A categoria trabalho esta tanto
presente nas disciplinas escolares, quanto é um dos objetivos do ensino. Sabendo que
formar o aluno para o trabalho não deve o único papel da escola, porém, o aluno deve ser
preparado para enfrentar os desafios do mundo de trabalho e da vida. Uma das finalidades
do Ensino Médio constitui-se na “preparação básica para o trabalho”, definidas na LDB
como princípio humano, cidadão. Diante dessa perspectiva o estágio não obrigatório
assumido como parte integrante deste Projeto Político Pedagógico, busca a articulação do
processo produtivo a atividade educativa.
Ao ser inserido neste PPP o estágio não obrigatório não se contrapõe a concepção
de escola pública emancipatória, antes vai além da formação articulada as necessidades do
mercado de trabalho, contemplando a formação humana pelo trabalho partindo da prática
cultural. Romper com a dicotomia do mercado, assumida na sociedade excludente, implica
segundo GARCIA (2009) um compromisso de construir uma articulação e integração
orgânica entre trabalho como princípio educativo a ciência e tecnologia como síntese de
toda produção humana com seu meio e a cultura como síntese da formação geral específica
por meio de diferentes formas de criação existentes na sociedade.
Assim o estágio como atividade que visa a preparação para o trabalho produtivo,
conforme lei nº 11788/2008 vem ao encontro desse projeto societal. Ao não se contrapor a
concepção de escola pública o estágio previsto neste PPP é ato educativo escolar
desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades devem estar adequadas as
exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do
educando, de modo a prevalecer sobre o aspecto cognitivo, tendo como referencia seu
papel a partir das relações de trabalho diante da contraditória sociedade atual. O
desenvolvimento do estágio está previsto e descrito no Plano de Estágio desta instituição.
05. HISTÓRICO DA COMUNIDADE
O Parque Residencial Clarito está localizado na Zona Norte de Cascavel, entre os
Bairros Consolata e Floresta. Teve início no dia 21 de janeiro de 1977: isso se deu com a
aprovação do Projeto de Lançamento do Loteamento, pela Imobiliária Trivelato, na Gestão
do Prefeito Jacy Miguel Scanagata. No lançamento do loteamento já havia iluminação e
arborização.
Nesta época iniciou-se um trabalho em conjunto com outros bairros vizinhos, no
sentido de formar uma Associação Unificada de Moradores, com o intuito de trazer
melhorias para os Bairros Alvorada, Brasília II, Jardim Steves, Consolata e o próprio
Parque Residencial Clarito.
A luta dos moradores continuava, pois os mesmos queriam formar sua própria
Associação.
No ano de 1985 foi formada sua primeira Associação de Moradores, não
oficializada, tendo como presidente o senhor Sebastião Inácio Oliveira. Dois anos após, foi
eleita e oficializada sua nova associação e teve como presidente o senhor Loir Cordeiro da
Silva.
Depois da aprovação do projeto de lançamento do loteamento, seus primeiros
moradores tiveram dissabores com relação ao nome do Bairro; devido a questões político-
administrativas, o Bairro estava perdendo seu próprio nome, passando a pertencer ao
Bairro Jardim Floresta. Mas através da luta constante dos seus moradores, conseguiu-se
fazer com que mantivesse sua própria identidade, até mesmo porque nesta época o Bairro
já possuía sua Associação de Moradores oficializada, então não seria coerente o mesmo
Bairro ter duas Associações da mesma natureza e mesmo porque o Bairro Residencial
Clarito era o mais antigo.
Com todos os tropeços, os moradores saíram em busca de melhorias para o Bairro,
conseguindo a construção do Salão Comunitário, que foi ponto de referência para todos os
eventos realizados na comunidade e servia de Igreja para os Católicos. Hoje está
desativado causando problemas para a comunidade escolar.
O Bairro conta ainda com várias instituições religiosas, tendo como
predominância a Religião Católica.
No que se refere a infra-estrutura, o Bairro conta com água, luz, telefone e serviço
de internet.
Por outro lado, a população padece com a falta de asfalto em algumas ruas,
sistema de esgoto, posto de saúde e segurança. Hoje o Bairro possui a Escola Municipal
Profª Dulce Andrade Siqueira Cunha com educação em tempo integral, um CEMEI
(Centro Municipal de Educação Infantil Paraíso da Criança) e o Colégio Estadual Jardim
Clarito – Ensino Fundamental, Médio e EJA.
Apesar de muito trabalhadora, a população se caracteriza pelo baixo poder
aquisitivo; é originária de várias partes do Brasil; é na maioria assalariada, ou
trabalhadores autônomos, mas grande número possui casa própria.
06. ESTRUTURA FÍSICA
1- Instalações de uso comum:
1.1 – Salas de aula
O colégio possui 10 salas de aula de 49m² cada uma, com capacidade para 35
alunos por sala.
1.2 – Complexo higiênico sanitário
Existem 17 banheiros com 17 vasos sanitários femininos e masculinos, 2 mictórios,
4 bebedouros e 4 pias.
1.3 – Salas ambientes
O colégio possui 1 laboratório de informática com 20 computadores do Paraná Digital, 20 computadores do Proinfo, e uma biblioteca.
2- Instalações específicas com salas para:
2.1 Administração
Sala de direção, sala para secretária e dois banheiros para professores.2.2 serviços técnico-pedagógico
Uma sala específica para atendimento pedagógico.
2.3 Corpo docente
Uma sala específica para professores.
3 - Área livre para a prática de educação física:
O colégio possui uma quadra poliesportiva coberta e uma quadra mirim para voleibol.
44 Mobiliário e equipamentos que atendam as finalidades da proposta pedagógica:
10 – Mesas de Informática
20 – Cadeiras Estofadas
24 – Computadores
03 – Impressoras
01 – Batedeira Industrial
02 – Freezers Horizontais
01 – Fogão a gás com seis bocas
01 – Televisão a cores 21”
01 – Vídeo Cassete cinco cabeças
01 – Retroprojetor
01 – Caixa de som
01 – DVD
02 – Rádios
01 – Antena Parabólica
01 – Geladeira
01 – Guilhotina
10 – Arquivos
10 – Armários
05 – Armários de 16 portas
03 – Mesas para reunião
03 – Carteiras para deficiente
10 – Tv’s 29” (do programa TV Pendrive)
Para atendimento à comunidade escolar o colégio ainda com uma conta do
sistema de alarme e iluminação do Pátio. E para facilitar a comunicação em todas as
dependências do Colégio foi instalado um sistema de som, que por questões técnicas está
desativado desde 2008. Possui ainda um sistema com câmeras.
O Colégio necessita, para implementar a proposta pedagógica com êxito, de
uma melhor estrutura física no que se refere a construção de salas para os laboratórios de
química, física e biologia, ampliação do espaço destinado à biblioteca e informática, bem
como as salas da equipe de direção, pedagógica, administrativo (secretaria) e sala dos
professores.
07. BIBLIOTECA ESCOLAR
A biblioteca é o local destinado ao armazenamento de livros e outros suportes
impressos, além de VHS, CDs e DVDs. É o lugar onde deve proporcionar aos alunos a
facilidade em buscar o conhecimento, um ambiente acolhedor que incentive e motive o
aluno a leitura ou a busca por pesquisas bibliográficas.
A biblioteca deste estabelecimento de ensino, disponibiliza aos alunos livros para
empréstimos tais como literaturas de diversos gêneros e livros para pesquisa.
Para os professores além dos livros e impressos são disponibilizados para
empréstimo fitas VHS, CDs e DVDs de diversos títulos, jornais e revistas diversas, além
de apostilas e cadernos temáticos tanto para o ensino regular quanto para EJA (Educação
de Jovens e adultos).
Este ambiente não deve ser caracterizado como “sala de castigo” onde se
encaminha alunos com indisciplina em sala de aula ou alunos que chegam fora do horário
ao colégio.
Em relação a estrutura, hoje contamos com mesas para pesquisa, armários com
portas para armazenamento de DVDs, VHS e CDs, estantes identificadas como “biblioteca
do professor”, onde é possível encontrar livros paradidáticos para auxílios dos professores
ou equipe administrativas, prateleiras de literatura divididos entre ensino médio e
fundamental para facilitar a indentificação pelo aluno, além de prateleira com coleções de
literatura destinada a EJA, os livros de pesquisa estão separados por disciplinas e séries,
facilitando o acesso tanto por parte dos funcionários da biblioteca quanto alunos e
professores.
O espaço destinado a biblioteca nesta escola ainda é pequeno diante da
necessidade dos alunos, um espaço maior proporcionaria ao ambiente uma melhor
distribuição do acervo, maior espaço com mesas para pesquisas, além de melhor
organização.
Há trabalhos incentivando os alunos das séries finais o interesse pelo vestibular,
onde são diponibilizados em uma mesa de fácil visiabilidade livros literários e de estudo de
acordo com o que as universidades pedem, também disponibilizados listas de sites de
universidades e cursos pré vestibulares on-line, além do cronograma das principais
universidades da região. Isso tudo com a finalidade de motivar o aluno a busca pelo ensino
superior.
Está sob função da biblioteca também o armazenamento, entrega e recolhimento
de livros didáticos, livros esses que são entregues aos alunos no início do ano letivo, e cabe
a esse a conservação do mesmo. O aluno deve estar atento aos horários de aula para que
tenha sempre em mão o livro solicitado pelo professor. Os livros didático entregue ao
aluno no início do ano letivo, será devolvido pelo aluno no final do mesmo ano, por esse
motivo a reserva de livros didáticos na biblioteca é mínima, tendo apenas uma quantidade
suficiente para os novos alunos, ou seja, aos alunos que receberão o livro didático não será
permitido o empréstimo do mesmo, pois faz parte da disciplina e organização do aluno
estar sempre em dia com os materiais que lhes são disponibilizados.
O acesso a biblioteca é livre para todos professores, alunos, funcionários e
comunidade em geral por se tratar de um ambiente público. O empréstimo de livros de
literatura são feitos em dias alternados de acordo com a série de cada aluno.
A biblioteca do Colégio Estadual Jardim Clarito, por volta de 1995, era no
prédio onde possui 4 salas até o dia de hoje . O espaço era pequeno, com pouca ventilação
e iluminação. Tínhamos pouquíssimas estantes para os compêndios. A estrutura não era
nada adequada para uma biblioteca pois somente entre 10 a 15 alunos podiam utilizar o
espaço.
No ano de 2002 a biblioteca estava localizada num outro espaço, ao lado do
saguão do bloco de 6 salas. Mesmo assim ainda era pequena, embora com iluminação e
ventilação ainda precária tínhamos cerca de 6 estantes. O acervo era de aproximadamente
4000 livros, apenas 3 mesas e 3 armários. Neste mesmo ano foram catalogados os livros
que até então possuíam somente registro um nome também foi dado à biblioteca, a mesma
passou a chamar-se Dalton Trevisan, escritor paranaense, crítico e poeta formado em
direito.
Em 2006 a biblioteca passou a atuar no bloco administrativo da escola, dividida
com o laboratório de informática que antes era anfiteatro e sala de vídeo. Agora pode-se
dizer que temos uma biblioteca com melhor estrutura, mais ventilada e iluminada, com um
espaço considerável para pesquisa e leitura. Todos os livros estão catalogados, registrados
e etiquetados, temos também um armário com livros didáticos somente para professores e
um para CD-ROM e DVDs.
A biblioteca hoje está mais adequada para um colégio com quase 1000 alunos,
mas ainda pode melhorar, posteriormente, talvez possa ser construído, ou ampliado o
prédio, pois a demanda de alunos provavelmente aumente, sendo assim o Colégio prima
pela qualidade de seus trabalhos. Para que essa qualidade seja mantida e também
melhorada, será preciso um espaço mais amplo para que os alunos possam desenvolver
suas atividades com mais tranquilidade.
08. LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
Governo do Estado do Paraná, por meio da Secretaria de Estado da Educação,
está buscando com o Programa "Paraná Digital" e com o Projeto "Portal Dia-a-Dia
Educação" difundir o uso pedagógico das Tecnologias da Informação e Comunicação -
TIC com a ampliação das Coordenações Regionais de Tecnologia na Educação e com o
repasse de computadores, com conectividade e a criação de um ambiente virtual para
Criação, Interação e Publicação de dados provenientes das Escolas Públicas do Estado do
Paraná. Sendo assim, a Assessoria de Tecnologia da Informação - ATI, da Secretaria de
Estado da Educação - SEED, está desenvolvendo ações que visam levar, por meio de uma
rede de computadores, o acesso às Tecnologias da Informação e Comunicação - TIC aos
professores e alunos da Rede Pública de Educação Básica do Paraná. Para tanto, uma
ação que se fez necessária foi a atualização e expansão dos laboratórios de informática
educativa com a adequação do seu espaço físico para a instalação de uma infraestrutura de
alarme, lógica e elétrica para rede local de Informática e a implantação do programa Paraná
Digital.
A Secretaria de Estado da Educação - SEED, por meio do Instituto de
Desenvolvimento Educacional do Paraná - FUNDEPAR, repassou recursos, via Programa
Fundo Rotativo, para a contratação de serviços de engenharia para fornecimento e
instalação de infraestrutura de alarme, lógica e elétrica para rede local de informática,
incluindo o fornecimento de componentes, materiais, serviços de ativação e certificação de
cabeamento estruturado.
A primeira ação foi determinar as ferramentas pedagógicas: como o
computador vai ser inserido na comunidade educacional e de que forma o professor vai ter
um melhor aproveitamento, com o preparo de sua aula, como o aluno vai agregar mais
conhecimento usando a ferramenta computador. No momento que a gente fez o desenho
inicial desta ferramenta pedagógica , no caso o Portal,o governo teve a preocupação que
ela rodasse em qualquer ambiente e sistema operacional, ou seja, que fosse
multiplataforma. Desta forma, o projeto de informatização não ficaria fechado a um
sistema operacional, navegador ou qualquer tipo de aplicativo. Isso possibilitou
implementar todo o ferramental, tanto no desenvolvimento do Portal quanto nos
computadores que as escolas vão receberam a utilização do software livre, tanto no
sistema operacional - que será o linux, quanto os aplicativos usados, como software de
editor de textos, planilha de apresentação navegadores.
O segundo desafio era fazer a ponte, ou seja a conectividade com as escolas pra
solucionar este problema. O Estado fez um convênio que foi firmado em fevereiro de 2005
com a Copel Telecom, que acertou que a Copel ficaria responsável em estender o anel de
fibras ópticas que ela possui e levar para as 2060 escolas da rede estadual de ensino e
também aos 32 Núcleos Regionais de Educação, além das unidades de apoio da SEED, o
que totalizaria 2100 pontos de acesso a internet.
Serão usadas para compor o laboratório equipamentos em uma tecnologia que
é utilizada há mais de cinco anos pela Universidade Federal do Paraná que é a tecnologia
de Cliente-Servidor. Funciona da seguinte forma: você tem um computador do qual se
exige mais, uma máquina mais completa chamada de servidor e outras máquinas que
passam a ser escravas desse servidor. Então, as máquinas que estiverem conectadas a este
servidor funcionam na velocidade dele, podem utilizar a mesma capacidade de memória e
o disco desse servidor. Para melhorar custos foi desenvolvida uma nova tecnologia
chamada de multiterminal, que é bem simples: são quatro monitores, teclados e mouses
ligados num único computador, ou seja, ligados a uma única CPU e funcionando como se
fossem quatro computadores independentes. Esta CPU central vai estar ligada ao servidor e
cada terminal vai trabalhar na velocidade do servidor. Na realidade é uma mistura do
projeto inicial e desta forma reduzimos o custo de instalação dos equipamentos parte
elétrica e lógica. Ao invés de ter 44 mil pontos de rede, temos 11mil pontos. Outra
vantagem é que a manutenção física não é de 44 mil máquinas, mas de 11 mil. Em termos
custos, a avaliação mostrou que vale mais a pena ao Estado usar o multiterminal .
No ano de 2006, o programa Paraná Digital chegou no Colégio Clarito, para
uso de professores, funcionário e alunos, que conta com 20 computadores.
A pesquisa é feita de duas formas: professores agendam um dia e horários para
trazer os alunos que estão tendo a matéria por ele administrada naquele momento, ou o
professor passa um trabalho extra classe e os alunos agendam dia e hora, que melhor lhe
convém, para efetuar sua pesquisa. O laboratório atende nos três turnos do colégio.
Em 2010, chegou ao nosso laboratório o programa Proinfo, do governo federal
através do MEC. A concepção é a mesmo do Paraná Digital, com algum diferencias, sendo
apenas 2 computadores por “ilha”. O software utilizado também é Linux, porém
desenvolvido pelo próprio MEC para a realidade escolar.
09. HISTÓRICO DA ESCOLA
O Colégio Estadual Jardim Clarito, localizado na rua Jacutinga, nº 1378,
esquina com Avenida Papagaio, lugar de bom acesso foi inaugurado no dia 04 (quatro) de
setembro de 1991, mas desde 1º (primeiro) de março do mesmo ano, se encontrava em
funcionamento, respaldado pela Resolução nº 062/89, nos termos de Lei Federal nº 5.692
de 11 de agosto de 1971 e das Deliberações nº 030/80 e nº 051/82 do Conselho Estadual de
Educação.
No ato de inauguração contou com a presença das seguintes autoridades:
- Salazar Barreiros - Prefeito Municipal;
- Idalina Tavares Barreiros - Primeira Dama;
- Hostilio Lustosa Santos Filho - Vice-Prefeito;
- Agenor Lombardo - Vereador;
- Davi Edelbret Gruber - Vereador;
- Gilberto Nalon Gonzaga – Secretário Municipal da Administração;
- João Batista Cunha - Secretário Municipal Das Finanças;
- Adilson José Siqueira - Secretário Municipal Da Educação;
- Alberto Fernando B. Drumond - Secretário Municipal Da Saúde E Bem
Estar Social;
- Sérgio Pereira - Assessor de Assuntos Comunitários;
- José Fernando Dillemburg - Secretário Municipal de Viação e Obras
Públicas;
- Amauri Popenga - Assessor de Imprensa;
- Carlos Eduardo Pijak - Chefe de Gabinete;
- Eduardo Fico de Castro - Assessor Técnico do legislativo;
- Jaime Mariano - Assessor Jurídico;
- Marcia Regina de Oliveira - Presidente do Bairro Clarito;
- Inês Do Rosário dos Santos Carvalho - Diretora da então Escola Estadual
Jardim Clarito Ens. De 1º Grau;
- Délia De Fátima Do Nascimento - Diretora da Escola Municipal Dulce
Andrade Siqueira Cunha;
- Edi Maria Volpin - Diretora da Secretaria Municipal da Educação;
- Maria Aparecida Guisardi - Chefe do NRE de Cascavel;
- Família Dulce Andrade Siqueira Cunha Filho: João Batista Cunha, Joelma
Cunha Meneghel, Claudia Festugatto Cunha, Alexandro Meneghel;
- Professores, Alunos e Comunidade Em Geral.
Este Estabelecimento abrigava duas Escolas: Municipal, de 1ª a 4ª séries e
Estadual de 5ª a 8ª séries. Pelo Município, a Escola Municipal Dulce de Andrade Siqueira
Cunha, pelo Estado, a Escola Estadual Jardim Clarito - Ensino de 1º Grau.
O início de suas atividades foi bastante difícil, pois os primeiros alunos vieram
do excesso das Escolas vizinhas, dos Bairros Floresta e Consolata. A Escola possui dez
salas de aula e demais dependências: uma cozinha, uma cantina, uma dependência para
caseiro, uma sala adaptada para biblioteca, um laboratório de informática, uma sala de
apoio, quatro banheiros para alunos, dois banheiros adaptados para pessoas com
necessidades especiais, dois para os professores, rampas de acessibilidade, uma quadra poli
esportiva e cinco salas para o administrativo e pedagógico.
No seu primeiro ano de funcionamento ocupamos cinco salas de aula de 5ª a 8ª
séries no período da tarde ficando as demais dependências para 1ª a 4ª séries. No ano de
1994, com a inauguração do CAIC I, passa a abrigar somente as últimas séries do Ensino
Fundamental - 5ª a 8ª séries. Em 1997 foi criado o Ensino Fundamental Supletivo e em
1999 foi criado – ou implantado - o Ensino Médio, de Educação de Jovens e Adultos.
De 1992 a 2003 a então escola passou a pertencer às Escolas Associadas,
entidade criada com o objetivo de gerenciar os recursos do Fundo Rotativo. Esta entidade
realizou diversos trabalhos visando a socialização do conhecimento, contando com o
trabalho conjunto de professores, alunos, equipes pedagógicas, administrativo, serviços
gerais e direção.
A partir de 2004 o Fundo Rotativo voltou a ser gerenciado pela Direção do
Colégio Estadual Jardim Clarito, APMF – Associação de Pais e Mestres e pelo Conselho
Escolar.
Neste mesmo ano o Regimento Escolar do Colégio Estadual Jardim Clarito foi
alterado. De acordo com a Deliberação nº 016/99 do Conselho Estadual de Educação,
considerando a Resolução nº 3794/04 – SEED de 23 de dezembro de 2004 e Instrução
Conjunta nº01/2005 – SUED/DIE de 04 de fevereiro de 2005, o Regimento Escolar do
Colégio Estadual Jardim Clarito – Ensino Fundamental e Médio foi alterado pelo Ato
Administrativo nº 342/2004 de 22 de dezembro de 2004, referente ao Título III – “Da
Organização e Regimento Didático” – Capítulo III “Da Verificação do Rendimento
Escolar” - Seção I “Da Avaliação da Aprendizagem” – Seção II – “Da Promoção” - arts.
66 – VII, XI e XII – 68, V e VI – 82, 86, C e 89 b, Referente: “ Alteração da Média de
Aprovação em vigor desde 01 de fevereiro de 2005.
Desde sua fundação até a presente data, o Colégio Estadual Jardim Clarito
conta com a direção da profª Inez do Rosário dos Santos Carvalho e os seguintes diretores
auxiliares:
- Maria de Loudes Cristódio Faria;
- Ruy Sergio Incert Junior;
− Valdney Alves Magalhães (2001 a 2003 e 2003 a 2005)
− Maria Aparecida Pinto Lopes (Gestão 2005 a 2007);
− Leandra Graef (Substituiu a Maria Aparecida na Gestão de 2007 e concorreu a
eleição de 2007, atuando como Diretora Auxiliar de 2008 até os dias atuais).
Atualmente atendemos as seguintes Modalidades de Ensino, nos horários
relacionados:
Modalidades de Ensino
Ensino Fundamental - Regular e Educação de Jovens e Adultos (EJA);
Ensino Médio – Regular e Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Horário de Funcionamento
Manhã: 7:30 às 11:45h;
Tarde: 13:15 às 17:35h;
Noite: 19:00 às 22:30h;
O número de funcionários oscila entre 60 e 90 e o número de alunos entre 900 e
1050 alunos. Até o ano de 2009 o Colégio possuía 10 turmas no período matutino e 10 no
período vespertino, no ano de 2010 temos 9 turmas em cada período. Sendo distribuídos
em 18 turmas, da seguinte forma:
MANHÃ TARDE
SÉRIE / ANO
Nº DE TURMAS
Nº DE ALUNOS
SÉRIE Nº DE TURMAS
Nº DE ALUNOS
7ª 1 37 5ª 4 126
8ª 3 97 6ª 3 100
1º 2 78 7ª 2 74
2º 2 51
3º 1 36
Na modalidade de Educação de Jovens e Adultos a organização é por
disciplina, ou seja o aluno matrícula-se nas disciplinas do nível que interrompeu seu
estudo, séries finais do Ensino Fundamental ou Ensino Médio, conforme vai cursando e
concluindo matricula-se em outras. A oferta se da de forma coletivo e individual. As
turmas individuais são formadas, normalmente, por alunos que já estão matriculados nos
grupos coletivos. O aluno pode se matricular em até 4 disciplinas.
O Colégio Clarito, oferta APEDs (Apoio Pedagógico Descentralizados), ou
seja são disciplinas ofertadas em outros estabelecimentos de ensino, no entanto estão sobre
a responsabilidade do Colégio Clarito, que efetua todas as matrículas e acompanha as
turmas e professores. Nas APEDs, o aluno faz uma disciplina por semana, são 4 horas
aulas diárias de segunda a quinta-feira. Na sexta-feira o professor realiza hora-atividade na
escola sede (no caso o C. E. Jardim Clarito).
10. ORGANIZAÇÃO DO HORÁRIO
Entre os anos de 2004 a 2008 o horário do Colégio Jardim Clarito possuía uma
diferenciada. O horário de organização das disciplinas para cumprimento da carga horária
especificada pela Matriz Curricular do Ensino Fundamental e Médio Regular representa
um diferencial do Colégio Estadual Jardim Clarito, pois propõe a aplicação das cinco aulas
de 50 (cinqüenta) minutos cada, agrupadas em duas disciplinas diárias, sendo três aulas de
uma mesma disciplina antes do recreio, e duas aulas de outra disciplina após o recreio. O
horário é organizado em cinco semanas e após o término da quinta semana, volta-se a
seguir a primeira.
O esquema de sua organização dá-se pela somatória da carga horária de cada
disciplina ao longo das cinco semanas, que posteriormente é agrupada em 3 e 2 horas aula
e distribuída, assim, por exemplo: soma-se a carga horária da disciplina de Português que é
de 4 horas aula semanal, totalizando 20h/a ao final de cinco semanas. A seguir estas 20h/a
são agrupadas em 3 e 2 h/a e distribuídas. Segue abaixo o horário das cinco semanas de
uma turma de 5ª série para servir de exemplo:
3 aulas de 50 min 2 aulas de 50 min
1ª SEGUNDA ED. FÍSICA CIÊNCIAS
2ª SEGUNDA MATEMÁTICA ENS. RELIGIOSO
3ª SEGUNDA ED. FÍSICA MATEMÁTICA
4ª SEGUNDA MATEMÁTICA HISTÓRIA
5ª SEGUNDA ED. FÍSICA MATEMÁTICA
1ª TERÇA GEOGRAFIA PORTUGUÊS
2ª TERÇA MATEMÁTICA CIÊNCIAS
3ª TERÇA CIÊNCIAS MATEMÁTICA
4ª TERÇA GEOGRAFIA PORTUGUÊS
5ª TERÇA MATEMÁTICA INGLÊS
1ª QUARTA HISTÓRIA GEOGRAFIA
2ª QUARTA CIÊNCIAS HISTÓRIA
3ª QUARTA HISTÓRIA INGLÊS
4ª QUARTA GEOGRAFIA HISTÓRIA
5ª QUARTA HISTÓRIA PORTUGUÊS
1ª QUINTA PORTUGUÊS GEOGRAFIA
2ª QUINTA CIÊNCIAS ED. FÍSICA
3ª QUINTA PORTUGUÊS GEOGRAFIA
4ª QUINTA PORTUGUÊS CIÊNCIAS
5ª QUINTA PORTUGUÊS ED. FÍSICALEANDRA- PORT
1ª SEXTA INGLÊS ARTES
2ª SEXTA ENS. RELIGIOSO PORTUGUÊS
3ª SEXTA INGLÊS ARTES
4ª SEXTA ARTES MATEMÁTICA
5ª SEXTA ARTES ED. FÍSICA
5ª SÉRIE
11. CARATERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
Atualmente dos alunos matriculados nos Ensinos Fundamental e Médio a grande
maioria mora próximo do colégio sendo que a média acorda 6:00 horas da manhã para vir a
aula, 5% apenas precisam de ônibus para chegar até a escola.
Quanto à característica étnica racial 56,5% se consideram brancos, 26%
pardos/mulatos, 17,5% afro e não se possuímos descendentes indígenas.
0,00% 20,00% 40,00% 60,00%
brancospardosafrosindígenaA
LU
NO
S
Moram com os pais 59,5% dos alunos, somente com a mãe 20,5%, somente com o
pai 8,5%, somente com avós 7,5%, com tios 4% e o retante outros.
Quanto a residência 82% possuem casa própria, 15,5% alugam e 2,5% cedida.
Sendo 97,5% urbana e 2,5% rural. Ainda, em sua residência 50,5% moram com 2 a 3
pessoas , 33,5% com 4 a 5 pessoas e 16% acima 5 pessoas.
Possuem saneamento básico na moradia 27% dos entrevistados.
PRÓPRIAALUGADACEDIDA
URBANARURALSANEA-MENTO BÁSICO
Número de pessoas na moradia
MORAM 2 A 3 PES-SOASMORAM 4 A 5 PES-SOAS
MORAM ACIMA DE 5
A renda familiar 48,5% até 1 salário mínimo, 33% de 1 a 3 salários mínimos e
18,5%a cima de 3 salário mínimos. O pai é empregado em 85% dos casos e a mãe em
42,5%. Apenas 7,5% dos pais são patrão, 27,5 % autônomos e 15% estavam no momento
desempregados. Das mães 12,5% são patroas, 37,5% são autônomas e 17,5% estavam no
momento desempregadas.
Renda Familiar
1 salario mínimo1 a 3 salá-rios míni-moacima de 3
Quanto a escolaridade dos pais ou responsáveis tanto a mãe quanto o pai possuem
Ensino Fundamental num total de 59,5% cada um deles, 25% dos pais e 37,5 % das mães
tem Ensino Médio, 35% dos pais e 30 % das mães possuem Ensino Superior e 12% dos
pais são analfabetos.
Escolaridade dos pais/ responsáveis
Ens. Funda-mentalEns. MédioEns. Supe-riorAnalfabeto
Quantos aos meios de comunicação 59% possuem celular, 48% possuem
computadores, 100% possuem televisão, 49% possuem rádio, 29,5% possuem internet em
casa , 37,5% leem livros, 58% leem revistas, 46% leem jornais.
dos entrevistados
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
CELULARCOMPU-TADORINTERNET
TELEVI-SÃORÁDIO
RÁDIOLÊ LIVROS
LÊ REVIS-TAS LÊ JORNAISJORNAIS
Estão inscritos em programa social do governo Bolsa Família 11%.
Dos temas ou projetos que os alunos acreditam ser importantes ou têm interesse que
o colégio aborde 33% citaram prevenção ao uso de drogas, 27% álcool, 20% tabaco, 38%
sexualidade, 17,5% família, 5% outros.
Temas ou projetos de interesse dos alunos
prevenção ao uso de drogasprevenção ao uso de alcooltabaco
sexuali-dade
família
outros
Destes 61% participam de atividades programadas pelo colégio, como torneios,
gincanas, projetos, desfile, exposição, coral, teatro, etc. E 39% restante não participam.
De posse dos dados
sobre a comunidade escolar do Colégio Jardim Clarito podemos concluir que é uma
comunidade carente em termos financeiros a onde a maioria dos alunos pertencem a classe
operária. O acesso as novas tecnologias ainda é restrito devido a renda familiar e que o
apoio político por parte das instituições municipais, estaduais e federais é importante para a
comunidade no que tange as áreas de educação, saúde e lazer.
Quanto ao grau de instrução escolar por parte dos pais a grande maioria só concluiu
o ensino Fundamental o que restringe o mercado de trabalho e um acesso a uma melhor
renda financeira.
Nesse contexto a escola procura trabalhar com os alunos de maneira diversificada
com projetos políticos que incentivem os alunos buscarem na formação uma oportunidade
para melhorar sua situação social.
O Colégio acredita que a educação de bom nível, poderá transformar a realidade
social do local a onde está inserida a comunidade e que essa geração possa ter um futuro
promissor e melhor para a sua vida.
PARTICIPAMNÃO PARTICIPAM
0%10%20%30%40%50%60%70%
11. 1. Quadro de Funcionários
Equipe de Direção
Inez do Rosário dos Santos Carvalho
Formação: Letras
Pós Graduação: Planejamento Educacional
Carga Horária : 40 horas
Direção Auxiliar
Leandra De Castro
Disciplina de atuação: Português, Inglês
Pós-graduação: Língua e Literatura
Carga Horária: 20 horas
Equipe Pedagógica
Dejair Marcio de OliveiraFormação: PedagogiaPós-graduação: Administração e Supervisão Escolar
Edivete Bebber
Formação: Pedagogia
Pós-graduação: Recursos Humanos e Educação Especial
Carga Horária: 20 horas
Ionara Regina de Matos
Formação: Pedagogia
Pós -graduação em Administração, Orientação e Supervisão Escolar
Carga Horária: 40 horas
Jociane Martins Pedroso
Formação: Pedagogia
Pós-graduação: Fundamentos da Educação
Carga Horária: 20 horas
Marcia das Neves Ortiz
Formação : Pedagogia
Carga Horária: 20 horas
Pós-graduação: Educação Especial
Corpo Docente
Abenilde Silmara de MelloDisciplina de atuação: Ciências
Ademilto MiolaDisciplina de atuação: Educação Física
Pós-graduação: Fisiologia do Exercício e do desporto
Adenilson Jorge Kanigoski
Disciplina de Atuação: História
Adriana Martins de Souza
Disciplina de Atuação: Ensino Religioso
Adriana Vesohoski
Disciplina de atuação: Física e Matematica
Pós-graduação: Educação Especial
Aline Jardim Donega
Disciplina: Ciências
Ana Maria Da Cunha
Disciplina de atuação: Matemática
Pós-graduação: Metodologia do Ensino Superior
Ana Paula Ferreira
Disciplinas de atuação: Biologia, Ciências
Pós-graduação: Ciências e Educação Ambiental
Anderson Graziane de Moura Suissatto
Disciplina: Ciências
Andrea Soares Monte Blanco Kanehisa
Disciplina: Matemática
Cacilda Caetano da Silva
Disciplina: Sociologia
Ciliane Aparecida Gomes
Disciplina: Filosofia
Cybelle de Santana Alves
Disciplina: Português
Damares Rodrigues
Disciplinas de atuação: Português, Educação Artística
Pós-graduação: Língua Portuguesa
Daniel Schreiner
Disciplina de atuação: Matemática
Dirce dos Santos Oliveira
Disciplinas de atuação: História
Pós-graduação: História
Dulcimara Marchi de Oliveira
Disciplina de atuação: Português
Eleandro Michel da Silva
Disciplina de atuação: Química
Eliane Moreira C. De Oliveira
Disciplina de atuação: Geografia, História e Ensino Religioso
Elizeth Da Silva
Disciplinas de atuação: Português, Inglês
Gloria Costa
Disciplina de atuação: Matemática, Ciências
Pós-graduação: Metodologia e Didática
Herman C. Junkes
Disciplina de atuação: História
Ieda Maria B. R. Wickert
Disciplina: Inglês
Iria Mueller
Disciplina de atuação: Matemática
Iva José de Padua
Disciplina de atuação: Sociologia
Ivania Terezinha B. De Souza
Disciplina de atuação: Inglês e Português
Jackeline Zago P. Rocha
Disciplina de atuação: Sociologia
Laudiceia Da Silva Macharete:
Disciplina de atuação: Português
Pós-graduação: Ensino Aprendizagem da Língua Portuguesa
Lisiane Seibt
Disciplina de atuação: Biologia
Luciana Paula Braganholo
Disciplina de atuação: Português – Sala de Apoio
Luciana Watthier
Disciplina de atuação: Espanhol
Lucilene Ferreira Maciel dos Santos
Disciplina de atuação: Geografia
Marilene Pereira
Disciplina de atuação: Português
Marciela Kozan
Disciplina de atuação: Educação Física
Neusa Gomes da Silva
Disciplina de atuação: Português – Sala de Apoio
Patricia Aparecida Suzin
Disciplina de atuação: Educação Especial
Pós-graduação: Educação Especial
Pedro Teodoro de Souza Neto
Disciplina de atuação: Educação Física
Pós-Graduação: Fisiologia do Exercício do Desporto.
Rachel Candido
Disciplina de atuação: História
Pós-graduação: Metodologia de Ensino e Didática
Rafael Guilherme Galles
Disciplina de atuação: Matemática – Sala de Apoio
Ruy Sergio Incerti Junior
Disciplina de atuação: História
Roger Neik
Disciplina de atuação: Artes
Ricardo Azevedo
Disciplina de atuação: Artes
Sabrina Malaquias Ferreira
Disciplinas de atuação: Português, Inglês
Pós-graduação: Metodologia de Ensino de Língua Inglesa
Silvania Lucia Magri Zanella
Disciplina de atuação: Educação Física
Pós-Graduação: Educação Física escolar
Sandra Simone Ferreira
Disciplina de atuação: Matemática
Shirley Voigt Ribeiro
Disciplina de atuação: Física
Sonia de Fatima C. Avila Gonçalves
Disciplina de atuação: Arte
Sueli Alves de Oliveira
Disciplina de atuação: História
Pós-graduação: História e Geografia
Taciana Karina Giraldi
Disciplina de atuação: Geografia
Thiago Callegari Ribeiro
Disciplina de atuação: Educação Física
Tereza Magalhães Marques
Disciplina de atuação: Geografia
Pós-graduação: Metodologia do Ensino em Geografia
Valdenor Gomes da Silva
Disciplina de atuação: Matemática
Waldirene Ruthneia Beck
Disciplina de atuação: Educação Física
Pós-Graduação: Educação Física – Treinamento Esportivo
Agente Educacional II
Alceni Brasileiro Fonseca 40h Func.-Apoio/Tec AdministFormação: Ensino Médio
Alessandra Dias Francisco 40h Func.-Apoio/Tec AdministFormação: Secretariado Exec.Bilíngue
Graciele Baldus 40h Func.-Apoio/Tec AdministFormação: Pedagogia
Erivaldo Marques 40h Func.-Apoio/Tec Administ Formação: Nível Superior /Letras
Eunice Lima dos Santos 40h Secretária/EscolaFormação: PedagogiaPós-graduação /Psico-Pedagogia
Edivan Cesar Gomes de Camargo 40h Func.-Apoio/Tec Administ Formação: HistóriaPós-graduação /História
José Paulo Medeiros de Souza 40h Func.-Apoio/Tec Administrativo
Formação: História / Direito
Agente Educacional I
Aldete Aparecida da SilvaFormação: Ensino Médio 40h Func.-Aux.Serviços. Gerais
Aparecida Roberto M. Oliveira Formação: Ensino Médio 40h Func.-Aux.Serviços Gerais
Euza Vieira 40h Func.-Aux.Serviços GeraisFormação: Ensino Fundamental
Herondina dos Santos Oliveira 40h Func.-Aux.Serviços GeraisFormação: Ensino Fundamental
Iraci Rosa Jensen De Oliveira 40h Func.-Aux.Serviços GeraisFormação: Ensino Fundamental
Ivanilda de Oliveira Ribeiro 40h Func.-Aux.Serviços GeraisFormação: Ensino Médio
Ivanir Cordeiro dos Santos 40h Func.-Aux.Serviços GeraisFormação: Ensino Médio
Mônica Donizete Steski Dos Santos 40h Func.-Aux.Serviços GeraisFormação: Ensino Médio
12. PERFIL DA EQUIPE DE DIREÇÃO
A Equipe de Direção do Colégio Estadual Jardim Clarito, anseia por atender as
necessidades da comunidade escolar dentro de uma proposta democrática. Considerando
que o colégio está situado num bairro da região norte, hoje vive um grande problema
relacionado à violência, às drogas e o baixo poder aquisitivo. O Colégio precisa intervir
nesta realidade propiciando aos educandos novas experiências e valores na construção e na
prática de atitudes positivas de superação. Em face desta realidade, esta comunidade
pretende, construir o processo do conhecimento de maneira dinâmica dentro deste contexto
de controvérsias e divergências, objetivando a formação de cidadãos conscientes e críticos,
dentro de uma concepção democrática de ensino e aprendizagem. A operacionalização dos
projetos pedagógicos passará por um processo de avaliação propiciando o envolvimento e
o crescimento das pessoas.
A comunidade escolar do Colégio Estadual Jardim Clarito foi contemplada com
uma reforma geral em dois mil e oito, e, em conseqüência disto, durante a reforma tivemos
que nos reorganizar em novos espaços e nos ajustar dentro do calendário, entretanto com
esta nova realidade física, outras dificuldades surgiram com o aumento da violência. Mas,
trabalhamos em parceria com a Patrulha Escolar, elevamos o muro e diminuímos os
índices de violência no interior do colégio, hoje contamos com novos espaços que nos
possibilita uma melhor organização para o desempenho das propostas. Entendemos que é
necessário algumas inovações de ordem metodológica na prática pedagógica e a criação de
novos projetos que contemplem as áreas de esporte, cultura, lazer e ciências humanas.
Com o desenvolvimento paralelo destas estratégias objetivamos além do combate
da indisciplina, a prevenção da violência, ao uso de drogas, a gravidez precoce e
DST/AIDS; hoje a comunidade convive diariamente com esses problemas, principalmente
este ano quando não podemos trabalhar os projetos por falta de espaços, devido a reforma.
Atribuímos a esta deficiência os problemas desta ordem, porém, por outro lado, sentimo-
nos privilegiados e motivados para uma nova etapa em dois mil e nove.
Para atender toda a comunidade escolar, distribuiremos melhor os espaços e o
tempo, oferecendo condições para o desenvolvimento dos projetos proporcionando
funcionalidade e agilidade nos mesmos.
13. PERFIL DA EQUIPE DE PEDAGÓGICA
Atuar na Equipe Pedagógica é estar frente da articulação do Projeto Político-
Pedagógico, organizando a reflexão, a participação e os meios para a concretização do
mesmo, de tal forma que a escola possa cumprir sua tarefa de propiciar aos alunos o
aprendizado e o seu desenvolvimento como seres humanos plenos, partindo do pressuposto
de que todos têm os mesmos direitos e são capazes de aprender.
O núcleo de definição e de articulação do pedagogo deve ser o pedagógico (que é o
núcleo da escola, enquanto especificidade institucional) e, em especial, os processos de
ensino- aprendizagem.
A Equipe Pedagógica deve fazer-se presente no combate a tudo aquilo que
desumaniza a escola: a reprodução da ideologia dominante, o autoritarismo, o
conhecimento desvinculado da realidade, a evasão escolar, a lógica classificatória e
excludente (repetência ou aprovação sem apropriação do saber), a discriminação social
através da escola, entre outras. Deve também estar junto com os professores, discutindo
com eles os problemas e buscando as possíveis soluções, conhecendo os alunos e suas
especificidades na tentativa de encontrar meios de auxiliar os professores a redimensionar
sua prática pedagógica de acordo com o Projeto Político-Pedagógico da escola.
O pedagogo deve acolher o professor em sua realidade, em suas angustias e dar
apoio, reconhecimento as necessidades e dificuldades enfrentadas pelos mesmos. Deve
fazer a crítica construtiva dos acontecimentos, ajudando-os a compreender a sua própria
participação no problema, a perceber as suas contradições (e não acobertá-las), sem ser
demagogo, dizendo somente o que o outro espera ouvir.
Nesta perspectiva democrática, o desafio do pedagogo é fazer com que o outro se
sinta acolhido e ao mesmo tempo desafiado a crescer; é trabalhar em cima da ideia de
processo de transformações, buscando caminhos alternativos e desafiando para que haja o
avanço almejado.
Ser pedagogo é acompanhar a caminhada de professores e alunos no seu conjunto,
nas suas várias dimensões, sendo questionador, desequilibrador, provocador, animando e
disponibilizando subsídios que permitam o crescimento do grupo e a elevação da
consciência coletiva.
O papel do pedagogo é de ação mediadora que articula o trabalho de todo o
contexto escolar, tendo como base o Projeto Político-Pedagógico. A sua ação deve estar
fundamentada essencialmente na estratégia de coordenação, já que coordenar significa
ordenar, organizar o trabalho escolar, orientar princípios comuns de ação assumidas pelo
coletivo e firmadas no Projeto Político Pedagógico.
Na literatura especializada, algumas vezes as palavras supervisor, coordenador ou
pedagogo, são tomados como sinônimo, mas em termos de abertura de um novo
paradigma, torna-se necessário propor passar o termo supervisão para “outra-visão”, e
acreditar na possibilidade de mudança do outro, compreendendo o porquê algum ato ou
situação ocorre e, a partir desta atitude de acolhimento, ajudar o sujeito a encontrar, ou se
for o caso, apresentar um outro caminho, uma outra possibilidade de ser.
Neste contexto, o pedagogo deve analisar as causas dos problemas que vem
interferindo no processo de ensino e aprendizagem; pesquisando, investigando por que as
coisas estão acontecendo assim, captando o núcleo do problema, para depois partir para a
organização, para a ação concreta, pois é a ação que transforma a realidade.
O envolvimento do pedagogo com questões do dia-a-dia escolar não deve
extrapolar seu tempo e espaço do fazer pedagógico, pois vem a desviar o seu real papel, já
que problemas de disciplina, acompanhamento de entrada e saída de alunos, uso de
uniforme, brigas de alunos na saída, entre outros, são problemas da toda a escola e o seu
coletivo deve planejar ações para o enfrentamento destas questões.
O reconhecimento e efetivação do papel do pedagogo depende do reconhecimento
da intencionalidade e especificidade do seu trabalho junto a toda a comunidade escolar.
14. PERFIL DO CORPO DOCENTE
O profissional que assume a função de professor deve ser um profissional aberto a
mudanças, acessível a todos que dele necessitarem dentro da escola e, principalmente, que
acredite na educação, realizando o seu trabalho de forma responsável, sendo consciente da
necessidade de buscar constantemente novos caminhos e alternativas para melhorar seu
desempenho na prática docente e, se necessário, retomar o desenvolvimento das ações com
bom senso e criatividade.
Neste contexto, o Colégio Estadual Jardim Clarito possui um quadro composto
por 73 professores. A maior parte deles, 44 são contratados em regime de PSS e 25 são
QPMs, tendo todos graduação pedagógica nas respectivas disciplinas que atuam, sendo que
80% destes possuem especialização na área da educação e vários cursos de atualização e
aperfeiçoamento.
15. PERFIL DO AGENTE EDUCACIONAL
O cargo de Agente Educacional é exercido por profissional efetivo e regido pela
Lei Complementar nº123 de 01 de setembro de 2008.
O funcionário de escola vem se construindo através de muitos anos de luta pela
valorização de sua função e reconhecimento de sua identidade.
Hoje, considerado e reconhecido como profissional da educação pela Lei Federal
nº 12014/2009 tem seu Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos amparado pela Lei
Complementar nº 123 de 09/09/2008, plano esse que “objetiva o aperfeiçoamento
profissional contínuo e a valorização do funcionário mediante remuneração digna e, por
consequência, a melhoria do desempenho e da qualidade dos serviços prestados”.
O quadro dos Funcionários da Educação Básica (QFEB) da Rede Pública do
Paraná é integrado pelos cargos de Agente Educacional I e II e tem suas atribuições
específicas definidas igualmente nessa Lei e nas seguintes áreas de concentração:
Agente Educacional I:
- Alimentação escolar;
- Infraestrutura escolar.
Agente Educacional II:
- Secretaria Escolar;
- Multimeios Didáticos;
- Biblioteconomista.
Cabe aos agentes educacionais participarem ativamente do plano de ação do
estabelecimento, construção do PPP, conhecer a legislação vigente, representar sues pares
em órgãos Colegiados da Escola, como APP (etc.) participar de todos os encontros
pedagógicos, cursos de atualização e capacitação desenvolvidos pela Secretaria de Estado
da Educação, assim como outros ofertados pela administração pública ou iniciativa
privada.
A realidade da escola ainda não contempla em sua maioria funcionários efetivos
contando com aqueles contratados (PSS / CLT, PARANÁ-EDUCAÇÃO) que exercem
funções idênticas aos funcionários efetivos, porém com diferentes remunerações e
gratificações.
Destacamos a importância do companheirismo entre nós, funcionários de Escola
(agente I e II), nossa união em prol do bom andamento dos trabalhos na escola evitando
disputas internas, pois somos todos iguais no serviço público, evitando o assédio moral,
que se caracteriza pela opressão, coação física e moral sobre a pessoa, companheiro de
trabalho ou não, a fim de sobrecarregá-lo de serviços prejudiciais e causar sofrimento e
constrangimento, que o obrigue a se ausentar do serviço, se isolar e não aguentando a
pressão psicológica, abandonar o emprego. Tudo isso deve ser evitado, portanto sendo
promovida a orientação quanto a esse assunto e, programas para a boa convivência entre os
servidores para o bem da escola.
Liberdade para participar dos encontros pedagógicos, cursos de atualização e
capacitação desenvolvidas pela SEED, sem interrupções para atendimento ao público.
É importante ressaltar que a gestão democrática quando se tornar uma realidade
possibilita aos funcionários a exercer sua função com responsabilidade e
consequentemente se reflete em uma melhoria na realidade da escola, bem como espaço
físico adequado, recursos materiais que atendam a demanda do expediente..
16. RECURSOS DIDÁTICOS
Para melhorar efetivamente o padrão de qualidade no ensino-aprendizagem , o
colégio precisa gradativamente implantar alguns recursos considerados de vital
importância dentro deste processo:
• Readequação do pátio;
• Reimplantação das salas ambientes;
• Armários para todas as salas.
A escolha do livro didático é feita através de catálogos e exemplares enviados
para a Escola. A mesma organiza grupos por área do conhecimento, realizando um amplo
debate em torno da escolha dos livros que mais se aproximam e contemplam a realidade do
P.P.P. da Escola, seguindo as orientações do MEC e SEED.
O livro didático é apenas um ponto de apoio para o professor, pois o mesmo
usa várias fontes de referências didáticas na preparação de suas aulas.
• Livros – além dos livros didáticos que o Colégio recebe do MEC, contamos com outros
livros como: paradidáticos, fundamentação teórica para professor, dicionários, mapas,
globos, atlas, livros literários.
• Existem também outros recursos como: TVs, vídeos, TV Escola, retro-projetores,
episcópio, rádio CD, fantoche, planetário, material dourado, esquadros, transferidores,
compassos, jogos fracionários, esqueletos, torso, mimeógrafo, jogos ortográficos e
réguas fracionárias.
• O Colégio possui todo material para laboratório de Química e Física mas está em
caixas, pela falta de laboratório.
Relação de Equipamentos do Laboratório Física, Química e Biologia:01- Balão de destilação
01- Base retangular
01- Bastão de vidro
01- Becker de vidro, 250 ml
01- Bico de Busen
01- Condensador de bola
01- Erlenmeyer, 250 ml
01- Escova para limpeza
01- Espátula tipo colher, 15 cm
01- Estaner para 12 tubos em PVC
01- Funil de plástico
01- Lâmina
01- Lamínula
01- Lamparina álcool
01- Mangueira de látex – 5m
01- Mangueira para gás com presilhas
01- Papel de filtro, diâmetro 15 cm
01- Papel tomassol azul
01- Papel tomassol vermelho
01- Pérola de vidro, 100g
01- Pinça em inox, 12 cm
01- Pipeta graduada, 10 ml
01- Pipetador automático 3 vias
01- Pisseta plástica, 500 ml
01- Placa de Petri, 100 x 18 cm
01- Proveta graduada 100 ml
01- Suporte para anel
01- Suporte para bureta
01- Suporte para condensador
01- Tela de amianto
01- Termômetro, escala interna – 10 a +150ºC
01- Tripé de ferro
01- Tubo de ensaio com rolha cortiça, 25 x 200 mm
01- Balança de precisão MB 2610
01- Esqueleto
01- Microscópio
01- Vidro de relógio, diâmetro 8 cm
• O Colégio adquiriu: microfones, fax, 02 computador e 03 impressoras, sendo
insuficientes devido a alta procura.
17. ESTRUTURA LEGAL: Cursos Autorizados/Reconhecidos
1 - Cursos autorizados Ato/nº das autorizações
Ensino Fundamental Resolução nº 492/1991
Ensino Médio Resolução nº 485/2002
Ensino Fundamental Fase II e Médio da Educação de Jovens
e Adultos
Resolução nº 1748/2001
2 - Cursos reconhecidos Ato/nº dos reconhecimentos
Ensino Fundamental Resolução nº 222/2007
Ensino Médio Resolução nº 4228/2007
Ensino Fundamental Fase II e Médio da Educação de Jovens
e Adultos Resolução nº 177/2008
3 – Observações
NENHUMA
18. MATRIZ CURRICULAR – 2010
18. 1. Matriz Curricular - Ensino Fundamental De 5ª série/6ºano a 8ª série/9ºano (Tarde)
Município : CASCAVELEstabelecimento : JARDIM CLARITO, C E - E FUND MEDIOPeríodo Letivo : 2010-1Curso : ENS. FUNDAMENTAL DE 5/8 SERIE Turno : TardeCódigo Matriz : 71986
Nº
Nome da Disciplina (Código SAE)
Composição Curricular
Carga Horária Semanal das Seriações
GrupoDisciplina
O (*)
5 6 7 8
1 ARTE (704) BNC 2 2 2 0 S
2 CIENCIAS (301) BNC 3 3 4 0 S
3 EDUCACAO FISICA (601)
BNC 3 3 3 0 S
4 ENSINO RELIGIOSO (7502)
BNC 1 1 0 0 S
5 GEOGRAFIA (401) BNC 3 3 3 0 S
6 HISTORIA (501) BNC 3 3 3 0 S
7 LINGUA PORTUGUESA (106)
BNC 4 4 4 0 S
8 MATEMATICA (201) BNC 4 4 4 0 S
9 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 0 S
Total C.H. Semanal
25 25 25 0
18.2. Matriz Curricular - Ensino Fundamental De 5ª série/6ºano a 8ª série/9ºano (Manhã)
Município : CASCAVELEstabelecimento : JARDIM CLARITO, C E - E FUND MEDIOPeríodo Letivo : 2010-1Curso : ENS. FUNDAMENTAL DE 5/8 SERIE Turno : ManhãCódigo Matriz : 71985
Nº Nome da Disciplina
(Código SAE) Composição Curricular
Carga Horária Semanal das Seriações
GrupoDisciplina
O (*)
5 6 7 8
1 ARTE (704) BNC 0 0 2 2 S
2 CIENCIAS (301) BNC 0 0 4 3 S
3 EDUCACAO FISICA (601)
BNC 0 0 3 3 S
4 GEOGRAFIA (401) BNC 0 0 3 3 S
5 HISTORIA (501) BNC 0 0 3 4 S
6 LINGUA PORTUGUESA (106)
BNC 0 0 4 4 S
7 MATEMATICA (201) BNC 0 0 4 4 S
8 L.E.M.-INGLES (1107) PD 0 0 2 2 S
Total C.H. Semanal
0 0 25 25
18.3. Matriz Curricular - Ensino Médio
Município : CASCAVELEstabelecimento : JARDIM CLARITO, C E - E FUND MEDIOPeríodo Letivo : 2010-1Curso : ENSINO MEDIOTurno : ManhãCódigo Matriz : 71984
Nº
Nome da Disciplina (Código SAE)
Composição Curricular
Carga Horária Semanal das Seriações
GrupoDisciplina
O (*)
1 2 3
1 ARTE (704) BNC 2 0 0 S
2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 2 S
3 EDUCACAO FISICA (601)
BNC 2 2 2 S
4 FISICA (901) BNC 2 2 2 S
5 GEOGRAFIA (401) BNC 2 2 2 S
6 HISTORIA (501) BNC 2 2 2 S
7 LINGUA PORTUGUESA (106)
BNC 2 4 4 S
8 MATEMATICA (201) BNC 3 3 3 S
9 QUIMICA (801) BNC 2 2 248
S
10
L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 0 S
11
FILOSOFIA (2201) BNC 2 2 2 S
12
L.E.M.-ESPANHOL (1108)
PD 0 0 2 S
12
SOCIOLOGIA (2301) BNC 2 2 2 S
Total C.H. Semanal
25 25 25
18.4. Matriz Curricular EJA - Ensino Fundamental – Fase II
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
ENSINO FUNDAMENTAL – FASE IIESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL JARDIM CLARITO – EFMENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do ParanáMUNICÍPIO: CASCAVEL NRE: CASCAVELANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2010 FORMA: SimultâneaCARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440/1452 H/A ou 1200/1210 HORAS
DISCIPLINASTotal deHoras
Total dehoras/aula
LÍNGUA PORTUGUESA 226 272ARTES 54 64
LEM - INGLÊS 160 192EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64
MATEMÁTICA 226 272CIÊNCIAS NATURAIS 160 192
HISTÓRIA 160 192GEOGRAFIA 160 192
ENSINO RELIGIOSO* 10 12
Total de Carga Horária do Curso 1200/1210 horas ou 1440/1452 h/a
*DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO E DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.
18.5. Matriz Curricular EJA - Ensino Médio
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
ENSINO MÉDIOESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL JARDIM CLARITOENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do ParanáMUNICÍPIO: CASCAVEL NRE: CascavelANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2010 FORMA: SimultâneaCARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440/1568 H/A ou 1200 /1306 HORAS
DISCIPLINASTotal deHoras
Total dehoras/aula
LÍNGUA PORT. ELITERATURA
174 208
LEM – INGLÊS 106 128ARTE 54 64
FILOSOFIA 54 64SOCIOLOGIA 54 64
EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64MATEMÁTICA 174 208
QUÍMICA 106 128FÍSICA 106 128
BIOLOGIA 106 128HISTÓRIA 106 128
GEOGRAFIA 106 128
LÍNGUA ESPANHOLA* 106 128
TOTAL 1200/1306 1440/1568
LÍNGUA ESPANHOLA, DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA E DE MATRICULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.
II MARCO CONCEITUAL
19. CONCEPÇÃO FILOSÓFICA
Na escola observa-se uma grande diversidade de concepções, teorias, visões de
mundo diferenciadas. No entanto o enfoque dado nas capacitações, tanto às ofertadas pela
SEED quanto às da APP, em que nossos professores e funcionários estão envolvidos à uma
tendência a teoria materialista histórico crítica. Considerando a realidade em vivemos e a
formação da comunidade escolar e a produção que construiu-se no Colégio Clarito pode-se
concluir que caminhamos para uma filosofia emancipadora, que não prima por uma
sociedade conservadora e sim libertadora, crítica e autônoma. Vejamos brevemente
algumas teorias que podem embasar nosso olhar na e da sociedade.
Ao longo da história da humanidade o homem criou e reformulou concepções de
mundo e metodologias diferentes para se entender a realidade; dependendo do método por
ele adotado, a forma de se ver a realidade se diferencia e a compreensão desta pode ser
distinta. Conhecer as duas concepções de mundo – idealismo e materialismo – é
fundamental para se compreender o trabalho didático-pedagógico escolar, ou seja, a prática
escolar. Essas duas concepções guiam a prática educativa e estabelecem objetivos e
caminhos distintos e mesmo opostos para está ação pedagógica. Assim o presente trabalho
pretende identificar e caracterizar esses diferentes princípios didáticos-pedagógico na
escola que refletem na atividade cotidiana educacional.
Como foi dito, a filosofia idealista e materialista, representam formas distintas de se
olhar, agir, pensar e compreender a realidade da natureza e cultural. A concepção idealista
parte do pressuposto de que a realidade é emanada da consciência, parte do abstrato para
compreender o real, o material, a natureza é criada a partir do espiritual, divino, da ideia e
o mundo material existe apenas no pensamento. Nega a própria existência do real sendo
este criado por uma ordem sobrenatural ou a partir das sensações do homem.
O idealismo pode ser tanto objetivista quanto subjetivista. Para o idealismo
objetivista a natureza é produto e conceito de um ser superior, espiritual divino, assim a
realidade material existe fora do homem, independente de sua consciência, mas, são
criadas e conhecidas por espírito divino, e este somente tem o poder para transformar a
realidade. Já o idealismo subjetivista o conhecimento vem da consciência do próprio
homem com o objeto a ser conhecido. “Todas coisas são criadas pela consciência do
próprio homem” (RAYS, 1995) de suas sensações e conceitos, nada existe fora da
consciência e pensamento humano, somente as sensações.
Desta forma, as concepções idealistas de educação são concepções que partem do
abstrato para o concreto, limitando-se por não explicar os fenômenos reais e concretos.
Parte-se de questões particulares para explicar as generalizações; dos fatos em geral, mas
não este de forma concreta, mas abstrata. O mundo e o pensar científico não existem, está
concepção idealista é a-hitórica e a-crítica, as transformações para ela, só mudam, no
plano das idéias, da consciência do ser sobrenatural ou do homem. O ensino é feito de
forma acabada com a concepção de verdades prontas. Os fatos históricos são repassados
como fatos isolado, que não são processos construídos; historicamente e concretamente
determinados. Assim pretende-se formar alunos sempre iguais da mesma forma, de modo
que todos saem da forma pretendida pelo educador ou a sociedade, com a transformação
apenas de sua consciência.
Entre as tendências pedagógicas que se enquadram nesta concepção idealista estão a
tradicional, tecnicista e escola nova. Sendo que as duas primeiras o professor repassa o
conteúdo de forma neutra e o aluno precisa memoriza-lo e repeti-lo tal como foi repassado,
sem questioná-lo, como se o conteúdo, o aluno e o próprio professor fossem a-históricos e
a-críticos, sem nenhuma relação com os outros, com a realidade social. Na escola Nova o
processo de aprendizado só se dá no aluno, o professor só é mediador, não ensina
propriamente, e o aluno precisa a aprender a aprender, não aprende o saber historicamente
acumulado pela humanidade, assim não tem uma visão crítica da realidade. Essa pedagogia
explica o homem no ambiente natural, não o social, mas o biológico, não a realidade em
movimento que se desenvolve historicamente, a realidade construída, mas a realidade dada,
acabada, por isso a escola nova também é uma tendência a-crítica e a-hitórica, o processo
ensino e aprendizagem também são vistos desta forma, de maneira idealista, parte da
consciência.
No entanto, a concepção Materialista, tem uma forma oposta de se olhar e
compreender a realidade, procurando vê-la a partir das condições matérias, concretas; são
as condições reais que determinam a realidade e não as ideais. O materialismo tem como
precursores Marx e Engels, que ao fazer a crítica a dialética idealista de Hegel, que
segundo Marx vê a realidade de ponta cabeça, por partir do mundo das idéias e não do
material. Assim Engels e Marx formulam o método materialismo histórico-dialético em
que se entende que é a realidade material, a prática social, e não a idéia, que transforma o
mundo concreto e não a consciência se preocupam em formar um método de apreensão e
compreensão da realidade concreta historicamente construída, este concreto não
simplesmente o empírico, mas o concreto construído em sua totalidade ao longo da
história, vai do concreto-real para o concreto-pensado, e o abstrato não é somente o
teórico, mas é expressão do concreto.
A realidade concreta não pode apreendida em toda sua complexidade, totalidade,
nexos e conflitos, e não pode ser apreendida diretamente e imediatamente, assim não
transforma a realidade de forma imediata, mas de maneira mediata. Essa concepção não
entende o homem assim como a natureza como historicamente determinado. Segundo
Marx o homem ao conhecer a natureza transformá-la e ao transformá-la se transforma.
Desta maneira ele é determinado e determinante na realidade, e esta está em constante
movimento.
O trabalho não visa somente a produção e reprodução da mais-valia, mas também a
produção intelectual, a produção material e intelectual não se separa nessa concepção, e
através da atividade humana concreta e histórica é que o homem poderá transformar de
maneira mediata a realidade.
Deste modo a ação educativa formulá-se em conexão com a realidade concreta do
educando e da sociedade, buscando sua apreensão histórico-sócio-cultural. Até a
Revolução Industrial no século XIII, a conhecimento era repassado no cotidiano, não
existia local próprio para a transmissão de conhecimento, um homem apreendia todo o
processo de produção de seu trabalho, ele planejava e executava o seu trabalho com os
(poucos) recursos que possuía, mas o resultado ficava com ele, para a sua sobrevivência e
de sua família; foi a partir dessa revolução que fragmentou-se o trabalho, este passou a ser
realizado em conjunto onde o trabalhado já não é dono nem da matéria-prima, do capital,
nem do resultado de seu trabalho, separa-se quem pensa e quem executa, e criou-se a
necessidade de um local específico para a transmissão do saber necessário para o operário
produzir o máximo possível para seu patrão e produzir a acumulação de capital. Formar o
homem integral, unilateral “que através de sua produção material produz a história e, ao
produzi-la, produz-se” (RAYS, 1995), e sem distinção de classes, é um objetivo do método
materialista, e das pedagogias críticas de educação.
Na pedagogia histórica-crítica que é fundamentado no materialismo histórico não se
tem uma visão generalista da sala de aula, procura-se ver as particularidades dos alunos,
suas condições de vida material, não parte do aluno ideal, mas o que concretamente existe,
não uma sala homogênea em que todos estão no mesmo nível de apreensão, mas que o fato
de não serem iguais pode se for bem orientado pelo professor ajudá-los e dar subsídios a
eles para adquirirem o conhecimento necessários para sua formação.
20. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA
Ao longo da história, foram construídas diferentes formas de se olhar e
compreender a realidade. Estas diferentes correntes expressam, de forma mais ou menos
fiel, o conhecimento acumulado pelo homem ao longo da história. Iniciamos com a
exposição do método escolástico. Segundo este entendimento tudo provém e é derivado da
existência de um ser divino, sobrenatural, tudo é determinado por este ser, nada acontece
por acaso.
Já para o método positivista, há preocupação de se explicar a realidade a partir da
natureza. Busca-se comprovar as leis que movem a realidade, através da naturalização das
relações sociais, como se fosse natural e evolutivo, tudo evolui para algo positivo, melhor.
A ciência aparece como se fosse algo eterno. Por isso o nome positivismo; analisa-se o
presente a partir do que está posto, como se não mudasse. Segundo este pensamento, a
realidade é sistêmica, ou seja um conjunto de partes que estão em justa posição, em que
cada coisa tem uma função, se cada um fizer sua parte a sociedade funcionará
harmonicamente. Desconsidera as contradições da sociedade.
O método fenomenológico parte do pressuposto que o fenômeno não é algo
extraordinário, vem da aparência e a partir desta pretende-se chegar a essência. Diz que nós
estamos carregados de filtros (ideias preconcebidas) que nos impedem de ver a realidade
como ela é. Para ultrapassarmos esta "limitação", é necessário abstrair esta carga histórica,
suspender estes juízos, e assim fazer uma analise mais objetiva. É interessante notar que a
fenomenologia começa a tomar força, a partir da Segunda Guerra Mundial, onde com o
momento de sofrimento da sociedade diante da guerra, coloca-se o sujeito como quem
deva buscar um sentido à vida, ou seja, propõem que este retire esta carga de sofrimento do
indivíduo para que perante sua limitação no mundo busque sentido.
O método estruturalista, assim como a fenomenologia, faz uma descrição da
realidade. Entende a realidade como construída de partes, ou seja como um edifício que
possui diversos tijolos que formam o todo. Propõem estudar estas partes sem ver suas
contradições e assim analisar sua totalidade.
Por fim, o materialismo histórico dialético se explica dentro das relações da
sociedade, e suas múltiplas determinantes. Não analisa o objeto em si, mas procura ver os
diversos fatores que à influenciam. Só é possível chegar a uma analise mais fiel da
realidade a partir da compreensão dos diversos fatores históricos, sociais, econômicos,
políticos e sociológico, entendendo-os não de modo separados.
Neste sentido, os sujeitos que compõem a sociedade além de meros atores sociais
são determinados pelas relações sociais. Como foi dito ao mesmo tempo em que o homem
interfere e modifica a sociedade ele é modificado. Se as ideias dominantes são as ideias
que dominam, não se pode esquecer que elas não são as únicas, no embate entre
trabalhadores e proprietários historicamente que têm vencido são os donos dos meios de
produção, sobrando à classe trabalhadora pequenas vitórias, porém a história não está
acabada, o próprio movimento da história pode trazer, ou explicitar, maiores mudanças,
embora esta seja gradativa e não venha de graça.
Retomando a questão do conhecimento, este é a capacidade de todo o ser vivo de
se sensibilizar perante o meio, e de dar respostas adequadas à sua sobrevivência. Não se
restringe ao que o ser humano produz, pois é elementar a todos os seres vivos, todos são
capazes de responder de alguma forma aos estímulos sofridos pelo meio. No entanto ele só
se faz nas condições e níveis de desenvolvimento que lhe permita surgir. Por exemplo, a
geladeira só foi inventada quando foram construídas condições materiais para sua criação,
e a partir de sua criação foi possível a construções de outros objetos similares ou que
ultrapassa a tecnologia inicialmente necessária para construir a forma primária de
geladeira. Ao mesmo tempo em que o conhecimento somente é produzido a partir da
necessidade de sobrevivência, sua produção precisa ser consumida, ao ser consumir
surgem novas necessidade.
Assim as condições para mudança da atual situação de dominação e exploração
embora não presentes e visíveis só poderão ser construídas se considerarmos o movimento
histórico, visualizando suas limitações e compreendendo a realidade de fato como ela é, e
não a falseando ou buscando soluções imediatas.
A Pedagogia histórico Crítica vem ao encontro a essas metas. Onde na perspectiva
histórico crítica é pautada na construção e desenvolvimento do indivíduo. Com essa
prática deste conteúdo vivenciado o indivíduo consegue se transformar mudando sua
realidade. Que justamente com a proposta histórico crítica auxilia nessa transformação e
emancipação pautada na construção do conhecimento.
Saviani (2008) fala sobre isso em seu comentário específico. Trata-se de retomar
vigorosamente a luta contra seletividade a discriminação e o rebaixamento do ensino das
camadas populares. Lutar contra a marginalidade por meio da escola significa engajar-se
no esforço para garantir aos trabalhadores um ensino de melhor qualidade possível nas
condições históricas.
O Colégio Est. Jardim Clarito optou pela Pedagogia Histórico-Crítica porque
almeja uma educação que exerça um papel crítico de elevação intelectual e cultural do
indivíduo desta sociedade, cumprindo sua função transformadora da sociedade,
objetivando o homem e a sociedade que pretendemos construir.
Nesse sentido nossa concepção Pedagógica vem justamente ao encontro a esse
comentário de Saviani, já que hoje nossa realidade necessita de ações que façam diferença
e que traga auxílio a nosso aluno para sua transformação através dos conteúdos e
principalmente sua emancipação como cidadão que procura garantir uma qualidade de vida
que advenha de seu esforço contra a marginalidade que assombra as classes sociais
populares.
21. CONCEPÇÃO EDUCACIONAL
Do ponto de vista materialista histórico o conhecimento do real precisa ser
aprofundado e abstraído ao máximo possível a partir de um concreto entendido, em direção
de um concreto pensado1, para que se possa dar concreticidade a este conhecimento, não de
maneira mecânica ou isolada, mas de forma que se visualize sua totalidade e mediações.
Sobre a dialética, esta visa estudar a realidade abrangendo sua totalidade, pois há um
embate de contrários, e neste embate as coisas mudam, formando um todo. Na Grécia
antiga, dialética referia-se a dialogo, uma relação entre ideias e não da realidade. Neste
momento, evidentemente para a classe dominante não havia a preocupação da mudança,
pois esta queria permanecer no seu estado de dominação, somente com Marx há a
preocupação de mudança.
Segundo o método materialista histórico, buscar a máxima compreensão da realidade
é fundamental para mudança. Se o movimento da história não é linear, sabe-se que vários
elementos podem intervir na realidade. Estudar o passado pode (dentro das condições
concretas) possibilitar uma ação diferenciada no futuro. Esta ação futura, do que poderá vir
a ser – devir – não está na essência em que a coisa tende a ser, apenas traz um indicativo.
Tendo em vista que o movimento histórico é uma sucessão de formas gradativas, e se faz
de forma imperceptível a olho nu.
O homem é um ser histórico que se relaciona com a natureza e a transforma, constrói
e dá significado à sua construção, produz seus meios de vida e coloca seus conhecimentos
a serviço de sua existência.
A interação do homem, sujeito da ação com o objeto, numa relação social,
econômica, cultural, científica e histórica, possibilita a aquisição de conhecimentos e
valores que durante essa relação se transformam. Como sujeito ativo, o homem trabalha a
natureza, modificando, reelaborando, aperfeiçoando e transformando a cada dia essa
relação, na busca de novos conhecimentos, estabelecendo uma interação, onde o homem é
o conjunto das relações sociais, produto e produtor da cultura.
A educação que é construída no interior dos grupos sociais se vincula às formas por
eles encontradas para resolver os problemas da subsistência material. A educação
desempenha um papel especial na construção da visão do mundo, na integração com os
estágios atingidos pelo desenvolvimento humano.
O processo educacional estabelecido pelos grupos sociais espelha e até mesmo
reproduz as relações constituídas no interior do modo de produção, portanto almejamos 1 A esse respeito, sobre a dialética abstrato e concreto, ver Germer.
uma educação que exerça um papel crítico de elevação intelectual e cultural do indivíduo
desta sociedade, cumprindo sua função transformadora da sociedade, objetivando o homem
e a sociedade que pretendemos construir.
Pressupõe-se que os alunos possuem um conjunto de conhecimentos básicos que lhes
possibilitem uma visão de mundo. Deve-se considerar também sua diversidade cultural e
capacidade intelectual que contribuirá para sua humanização. A atenção à diversidade é um
princípio comprometido com a equidade, ou seja, com o direito de todos os alunos
realizarem as aprendizagens fundamentais para o seu desenvolvimento e socialização.
Nesta perspectiva o educador precisa considerar a experiência do educando, pois é o
mediador do diálogo com o conhecimento e não o seu obstáculo, assumindo a intervenção
e a direção do saber.
É preciso resgatar as marcas sócio-culturais, afetivas, e ao mesmo tempo as
construções lógicas, intelectuais, na observação atenta do educando num processo ativo,
construtivo, crítico e criativo.
O professor é o elemento que detém o conhecimento mais elaborado, e deve portanto,
ser o mediador do conhecimento, de tal forma que os educandos dêem um salto da
interpretação cotidiana para a compreensão elaborada e crítica da realidade, porque o
processo de elevação cultural parte do cotidiano vivido do aluno e que é revivido,
formando uma nova síntese, um novo referencial teórico, integrado e coerente num
processo dialético.
22. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO
É reservado ao educando, do Ensino Fundamental, Médio e da Educação de
Jovens e Adultos (EJA), a igualdade de condições e acesso à liberdade de aprender, o
aprimoramento de diversas culturas e o respeito com cada ser humano.
Portanto, é dever do Estado e sociedade oferecer uma Educação pública de
qualidade, bem como o atendimento aos educandos com necessidades especiais;
oportunizando a estes materiais físicos e humanos. Ás crianças de seis meses a cinco anos
idade, também deverá ser ofertado educação gratuita em creches, apropriadas para tais. O
Ensino Fundamental e Médio do mesmo modo são obrigações do Estado, cabendo aos pais
efetuar a matrícula, acompanhar sua frequência e aproveitamento escolar, sendo o
educando menor de idade (Art. 129, inciso V, Estatuto Criança e do Adolescente, 2010).
A Educação de Jovens e Adultos (EJA), deverá ser oferecida por modalidade,
garantindo a aquisição do conhecimento, dando-lhe condições de acesso e permanência aos
trabalhadores.
Os Princípios Norteadores da Educação Pública, e que embasa esta escola voltam-
se para a garantia de tal direito. Tendo como finalidade o pleno desenvolvimento do
educando, seu preparo para o exercício da cidadania.
Todo o processo educativo estará voltado para o diálogo, num processo dinâmico
de discussão objetivando a integração da escola – aluno – comunidade escolar.
A comunidade escolar anseia por igualdade social democrática e jurídica, por
autonomia, por uma Educação que garanta a transmissão do conhecimento histórico e
científico, por alunos interessados, reflexivos e atuantes politicamente; por professores que
(propalem) anseiam e divulgam a valorização de sua profissão mediante a remuneração,
a formação constante e efetivação profissional.
24. GESTÃO DEMOCRÁTICA
O trabalho pedagógico possui uma natureza coletiva. Sendo assim essa afirmação
se sustenta no pressuposto de que todas as ações no colégio convergem para um mesmo
alvo: a formação do aluno. Nesse sentido propõe-se formas diversificadas de avaliação e
mudança na metodologia para melhoria no resultado da aprendizagem.
Para tanto se faz necessário a participação e o envolvimento dos segmentos
organizados da comunidade escolar nas decisões relativas ao planejamento educacional
atribuindo sentido ao trabalho pedagógico e comprometimento com as opções feitas.
Com a participação efetiva do coletivo no colégio temos a possibilidade de
experimentar o desafio de lidar com a diferença e produzir, a partir dela, a identidade em
torno de um projeto de formação. No planejamento participativo, “todos tem oportunidade
de se expressar, inclusive aqueles que geralmente não falam, mas que estão acreditando,
estão querendo” (VASCONCELLOS, 1995).
25. SALA DE APOIO
Segundo a instrução 022/2008, o Programa Salas de Apoio à Aprendizagem tem
como objetivo atender às defasagens de aprendizagem apresentadas pelos alunos que
frequentam a 5ª série/6º ano do Ensino Fundamental.
É oferecido em contra turno, duas vezes por semana, composta por no máximo 15
alunos, o que possibilita assim um maior conhecimento de suas necessidades e um melhor
e individualizado atendimento aos alunos.
A organização da classe se dá em pequenos grupos possibilitando maior interação
entre os alunos e alunas. Tal interação é fundamental na medida em que a proximidade
física promove a curiosidade pelo trabalho do outro e estimula as discussões a respeito dos
diferentes modos de solução dos problemas, possibilitando o treino da argumentação, tão
necessária na comunicação das ideias.
Reunindo as crianças que apresentam dificuldades comuns, é possível planejar
atividades diferentes para grupos com necessidades diferentes e dar explicações para cada
grupo, reduzindo a quantidade de atendimentos necessários e possibilitando melhorar a
observação do trabalho de cada um.
O programa prevê o atendimento nas disciplinas de Língua Portuguesa e
Matemática, com o objetivo de trabalhar as dificuldades referentes à aquisição dos
conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem como às formas espaciais e quantidades nas
suas operações básicas e elementares.
Trata-se de possibilidade de ampliação do tempo de aprendizagem destinado aos
alunos que necessitam de atendimento pedagógico específico.
Durante as aulas são ofertado atividades diferenciadas, propiciadora do
desenvolvimento da criatividade dos alunos envolvidos no processo ensino-aprendizagem
e significativas para a superação dessas dificuldades, para que o aluno consiga acompanhar
seus colegas do turno regular, diminuindo assim a repetência e melhorando a qualidade da
educação ofertada. Para que se consiga uma melhora significativa, há a necessidade de um
trabalho mais efetivo por parte da Equipe Pedagógica da escola, no sentido de apresentar a
esses alunos a importância da frequência às aulas nas Salas de Apoio à Aprendizagem,
com o objetivo de reverter o fracasso escolar presente na sala de aula regular, o que resulta
nos altos índices de evasão e repetência.
A avaliação enquanto processo neste programa é necessária, pois auxilia
privilegiando a aprendizagem e o trabalho do professor. No processo de avaliar, é
fundamental levar em conta as diferenças individuais, abandonando o caráter
homogeneizante da avaliação seletiva.
Isso será uma meta alcançável na medida em que a professora ou professor deixar
de pautar-se pela comparação de seus alunos e alunas com um padrão ideal e passar a
considerar o processo de aprendizagem de cada um, os avanços e conquistas que faz.
Desse modo, a importância dada ao erro passa a apontar caminhos a serem
trilhados.
Uma vez que na Sala de Apoio a Aprendizagem não haverá avaliação, faz-se
necessário a sondagem, a observação das atividades cotidianas, coletivas e individuais,
tanto as escritas como orais ou de construção, deixando de privilegiar apenas provas e
testes, como na sala de aula normal.
Os resultados do Programa Sala de Apoio a Aprendizagem são visíveis tanto na
independência, na motivação quanto no desempenho escolar, dentro é claro, das
limitações, potencialidades e ritmo de aprendizagem de cada aluno.
26. SALA DE RECURSOS
De acordo com a legislação que rege a Educação especial, Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional Nº9394/96, Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na
Educação Básica - Parecer CNE Nº17/01, Resolução CNE Nº02/01, Deliberação Nº02/03 -
CEE-Pr, a Instrução Nº 013/08 que estabelece os critérios para o funcionamento da Sala de
Recursos para o Ensino Fundamental / Séries finais, na área da Deficiência
Mental/Intelectual ou Transtornos Funcionais Específicos, iniciou-se em outubro de 2010 o
funcionamento da Sala de Recursos,no Colégio Estadual Jardim Clarito com atendimento
aos alunos de 5°a 8° série. Esta Sala oferece um atendimento especializado pedagógico,
procurando atender as necessidades educacionais do aluno possibilitando a
complementação do currículo comum bem como adaptação e flexibilização curricular,
metodologica e avaliativa conforme a proposta pedagógica da Escola.
Neste sentido, esta Sala destina-se aos alunos matriculados nas séries finais do ensino
fundamental que apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem ou atraso
acadêmico significativo, decorrentes da Deficiência Mental/Intelectual ou Transtornos
Funcionais Específicos.
Assim, a Sala de Recursos é um serviço pedagógico especializado realizado no contexto da
Escola e tem por objetivo possibilitar o acesso e a complementação do currículo comum ao
aluno.
O trabalho pedagógico deve constituir um conjunto de procedimentos específicos,
de forma a desenvolver os processos cognitivos, motor, sócio-afetivo-emocional,
necessários para apropriação e produção do conhecimento.
A complementação do trabalho pedagógico desenvolvido pelo professor na
Sala de Recursos, dar-se-á através de:
- orientação aos professores da classe comum, juntamente com a equipe
pedagógica, nas adaptações curriculares, avaliações e metodologias que serão utilizadas no
ensino regular, em atendimento aos alunos com Deficiência Mental/ Intelectual e/ou
Transtornos Funcionais Específicos.
- apoio individual ao aluno com ênfase a complementação do trabalho do
professor das disciplinas.
- participação na avaliação no contexto escolar dos alunos com indicativos de
Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos.
O trabalho desenvolvido pela Sala de Recursos não deve ser confundido
com reforço escolar ou repetição de conteúdos programáticos da classe comum. O
professor deve registrar sistematicamente, todos os avanços e dificuldades do aluno,
conforme planejamento pedagógico individual. O aluno frequentará a Sala de Recursos o
tempo necessário para superar as dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem
na classe comum.
27. APMF - ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários do Colégio Estadual Jardim
Clarito, APMF/ Cascavel, com sede e foro no Município de Cascavel, Estado Paraná,
localizado à Rua Jacutinga – Bairro Jardim Clarito, nº 1378, reger-se-á pelo presente
Estatuto e pelos dispositivos legais ou regulamentares que lhe forem aplicados.
A APMF, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos
Pais, Mestres e Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político
partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus
Dirigentes e Conselheiros, sendo constituído por prazo indeterminado.
A Proposta Pedagógica da APMF encontra-se no volume 2 deste Projeto Político Pedagógico.
Os objetivos da APMF são:
I. Discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando, de
aprimoramento do ensino e integração família - escola – comunidade, enviando
sugestão, em consonância com a proposta pedagógica para apreciação do
Conselho Escolar e equipe-pedagógica-administrativa.
II. Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-lhes
melhores condições de eficiência escolar em consonância com a proposta
pedagógica do estabelecimento de ensino.
III. Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto
escolar, discutindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa
comunidade.
IV. Proporcionar condições ao educando, para participar de todo o processo
escolar, estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com apoio da
APMF e o Conselho Escolar.
V. Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo dessa
forma, para a melhoria da qualidade do ensino, visando uma escola pública,
gratuita e universal.
VI. Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda a
comunidade, através de atividades sócio-educativa-cultural-desportivas,
ouvindo o Conselho Escolar.
VII. Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhe forem
repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas
em reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata.
VIII. Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas
instalações, conscientizando sempre a comunidade para a importância desta
ação.
Dados da APMF
CNPJ: 81.272.528/0001-11
Nome: APMF - JARDIM CLARITO, ESC EST - ENS 1 GR
OBS: Dados do Dirigente Nome: IVALDO DE OLIVEIR Cargo: PRESIDENTE
Documentos Apresentados CNPJ: Sim Data da Emissão 20/04/2010
Declaração 3 Autoridades: Sim
Ata de Eleição: Sim Lei da Utilidade Pública: Sim Estatuto: Sim RAIS: Sim Dados do
Mandato Mandato: 2 Ano(s) e 0 Mês(es) Data Início Mandato: 08/05/2009 Data Fim
Mandato: 08/05/2011
28. CONSELHO ESCOLAR
Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa, e
fiscal, com objetivo de estabelecer, para o âmbito da escola, critérios relativos à sua ação,
organização, funcionamento com a comunidade, nos limites da legislação em vigor e
compatíveis com as diretrizes da política educacional traçada pela Secretaria do Estado da
Educação.
O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre os vários
segmentos organizados da sociedade e os setores da Escola, a fim de garantir a eficiência e
a qualidade do seu funcionamento.
É constituído pelas seguintes categorias:
a) Diretor
b) Um representante da Supervisão de Ensino ou Orientação Educacional.
c) Um representante da Equipe administrativa.
d) Um representante de professores atuantes em sala de aula.
e) Um representante de alunos por grau.
f)Um representante de pais ou responsáveis por alunos, regularmente
matriculados.
g) Representantes indicados pelos segmentos organizados da sociedade, no
mínimo um e no máximo cinco, designado pelo Secretário do Estados da Educação em ato
próprio.
15.1. Membros do Conselho Escolar
a) Diretora: Inez do Rosário dos Santos Carvalho
Suplente: Leandra de Castro Graeff
b) Representante dos professores Pedagogos: Lucindo Antonio Munaro
Suplente: Jociane Martins Pedroso
c) Representante da Equipe administrativa: Alessandra Dias Francisco
Suplente: Edivan César Gomes de Camargo
d) Representante de professores atuantes em sala de aula: Ana Paula Ferreira
Suplente: Adenilto Miola
e) Representante dos Funcionários de Serviços Gerais: Mônica Donizete E. dos Santos
Suplente: Aparecida Roberto de Meneses
f) Representante de alunos: Adriano Francisco de Souza
Suplente: Luiz Pereira de Souza
g) Representante de pais ou responsáveis por alunos, regularmente matriculados: Clecio
Aparecido de Sales
i) Representantes dos Movimentos Sociais organizados da comunidade: Marcelino Pereira
da Luz;
Suplente: Ana Maria da Cunha Pêgo
29. GRÊMIO ESTUDANTIL
É o órgão de representação dos alunos deste estabelecimento. Constituído por
alunos representantes de todos os turnos do colégio e dos representantes de turmas. Faz
parte da comunidade escolar e o colégio vem a cada dia procurando ampliar o espaço de
participação dos alunos para um melhor aproveitamento escolar. Seu objetivo não é de
cunho financeiro, mas pedagógico. Porém este é um caminho que precisa ser construído,
quebrando pré-conceitos e esteriótipos constantemente presentes em nossas escolas.
Para o ano de 2011 além de estarem continuando a reformulação do Estatuto do
Grêmio estarão revendo suas propostas. Vale ressaltar que no ano de 2006 foi realizado
eleições, onde ficou eleito seguintes chapa:
Presidente: Thais Cristina Titon (1º ano B – manhã);
Vice-presidente: Bianca Soares (1º Ano B – manhã);
Secretário geral: Diana Lemos
1º Secretário: Luiz Pereira de Souza (EJA – noturno);
1º Tesoureiro: Andre Henrique da Silva (manhã)
Diretor Social: Emmanuely Mackenzie Titon (tarde)
Diretor de imprensa: Matheus Andrade (1º Ano B – manhã);
Diretor de Esporte: Thais Pereira Ferreira (2º Ano A – manhã);
Diretor de Cultura: Andrew Silva (3º Ana A - manhã);
Diretor de Saúde e meio ambiente: Tamara Guedes (1° série A – manhã).
30. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de diagnóstico do processo
ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática pedagógica.
Assim a avaliação assume uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse processo é
aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a
ação da prática pedagógica.
Para cumprir essa função, a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo,
numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Nesta
perspectiva, visa contribuir para a compreensão das dificuldades de aprendizagem dos
alunos, com vistas às mudanças necessárias para que essa aprendizagem se concretize e a
escola se faça mais próxima da comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto
histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos.
A avaliação escolar deve constituir um projeto de futuro social, pela intervenção
da experiência do passado e compreensão do presente, num esforço coletivo a serviço da
ação pedagógica, em movimentos na direção da aprendizagem do aluno, da qualificação do
professor e da escola.
A avaliação é de fundamental importância no desenvolvimento do aluno. Tem
por finalidade evidenciar como o aluno está assimilando e internalizando os conhecimentos
adquiridos no ambiente escolar e dar subsídios para o professor intervir no processo de
aprendizagem. A avaliação deste modo é um processo de construção da aprendizagem e
deve ser realizada com clareza, tendo como objetivo não somente a nota em questão, mas
principalmente a apropriação do saber.
Conforme a legislação vigente a avaliação deve ser entendida como um dos
aspectos do ensino pelo qual o professor analisa e interpreta os dados da aprendizagem e
seu próprio trabalho com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de ensino
e de aprendizagem, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor. A forma
de avaliação adotada por este Colégio é somatória e continuada. Sendo assim, leva em
consideração todas as atividades realizadas pelo aluno, dentro e fora da sala de aula, bem
como seu desempenho, na escrita, oralidade, e prática, entre outros, proporcionando ao
educando recuperação paralela dos conteúdos não assimilados.
Os critérios de avaliação para o Ensino Fundamental e Médio Regular
explicitam as expectativas de aprendizagem, considerando os objetivos e conteúdo
proposto para cada disciplina:
Para cada série esses critérios devem representar as aprendizagens
essenciais ao final de cada ano letivo e possíveis à maioria dos alunos
submetidos às condições de aprendizagem propostas;
Os critérios de avaliação não devem expressar todos os conteúdos
trabalhados na série, mas apenas aqueles que serão fundamentais para que o
aluno possa continuar a série seguinte;
Para a aprovação será considerado o resultado da apropriação dos conteúdos
essenciais propostos para cada disciplina;
A média anual (M.A) do aproveitamento escolar se refere a soma dos
resultados dos quatro bimestres divididos por 4(quatro):
M. A.= 1º Bim + 2° Bim+ 3º Bim + 4º Bim = M. F. (Média Final = ou < a 6,0) 4
No final da Série/Ano, o aluno que não conseguir um aproveitamento escolar igual
ou superior a 60% será considerado reprovado na mesma série.
Para efeito de aprovação no final de cada ano letivo o aluno terá que conseguir um
aproveitamento escolar igual ou superior a 60% e frequência igual ou superior a
75%.
Para efeito de aprovação será considerado o resultado da apropriação dos conteúdos
essenciais propostos para a série no Ensino Fundamental e Médio Regular.
Serão ainda considerados como critérios de avaliação abrangente a todos os cursos
deste Estabelecimento os seguintes itens:
aluno deverá ser avaliado num todo, na sua individualidade, levando-se em
conta sua realidade.
O professor deverá utilizar-se de diferentes instrumentos de avaliação:
entrevista, observações, síntese, fichas, leitura, mesa redonda, dramatização,
relatórios e provas.
O professor deverá devolver as avaliações após a correção para que os
alunos tomem conhecimento e, se necessário for, a retomada dos conteúdos
não assimilados.
O Professor deverá aplicar nunca menos de 2 (duas) avaliações por bimestre.
Para cada avaliação aplicada se necessário será realizado a recuperação paralela.
Caso o aluno se recusar ou atrapalhar uma atividade avaliativa o professor deverá
encaminha-lo à equipe pedagógica ou direção para ser tomada medidas cabíveis.
O resultado bimestral será a soma de todas as avaliações realizadas.
Para efeito legal, o resultado bimestral será transportado para ficha individual e a
média anual no histórico do aluno.
A avaliação deve utilizar procedimentos que assegurem a comparação com
diretrizes indicados pelos conteúdos de ensino.
O aluno deve ser avaliado individualmente evitando-se a comparação dos alunos
entre si.
Na avaliação do aproveitamento escolar, deverão preponderar os aspectos
qualitativos da aprendizagem, considerada a interdisciplinariedade e a
multidisciplinariedade dos conteúdos.
Dar-se-á relevância á atividade crítica, a capacidade de síntese e á elaboração
pessoal, sobre a memorização.
Na avaliação deverão ser considerados os resultados obtidos durante o período
letivo, num processo contínuo cujo resultado final venha a incorporá-los,
expressando a totalidade do aproveitamento escolar, tomado na sua melhor forma.
Todo o processo de avaliação será acompanhado pela equipe pedagógica e direção.
30.1. Recuperação de Estudos
A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento
contínuo, pela qual todos os alunos do colégio com aproveitamento insuficiente, terão
direito à condições que lhe possibilitem a apreensão dos conteúdos básicos em defasagem.
Neste estabelecimento de ensino essa recuperação é paralela, pois está implícita
no processo de avaliação diagnóstica e contínua, tendo em vista que ela deve ocorrer
paralelamente quando diagnosticada sua necessidade durante o processo de ensino-
aprendizagem.
Sendo assim a recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica
simples, os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do
aluno, então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele
aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de
modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a possibilidade de
aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação
de conteúdos.
31. CONSELHO DE CLASSE
A escola tem educação de qualidade porque está diretamente ligada ao real, no
interior dela temos uma gestão democrática em constante construção para superação dos
conflitos que surgem no decorrer dos processos.
O conselho de classe em nossa escola tem ainda muitos caminhos a percorrer.
Temos ainda a resistência as mudanças, mesmo porque ainda temos práticas como:falar
detalhadamente de cada aluno,até que se chegue a uma solução. Nos preocupamos com os
conflitos pessoais de cada um. O porque do aluno estar naquele patamar do conteúdo. E o
que e devemos fazer para ocorrer essa mudança. Não que isso não tenha mais importância,
pelo contrário. É bem aqui que todo processo surge. Na grande maioria de nossos
educadores temos dúvidas sobre o que fazermos.
Buscamos realmente práticas adequadas para sabermos o que fazer no conselho de
Classe sem deixarmos de ser justos. Então estudamos nossos alunos para podermos ter um
elo de comunicação. Entre como ensinar e como aprender.
No Colégio Est. Jardim Clarito o Conselho de Classe é realizado no final de cada
bimestre, onde reunisse os professores das disciplinas, a equipe pedagógica, representante
da direção e dos agentes educacionais. Onde se discute processo ensino-aprendizagem e
busca-se justamente nestes questionamentos aprimorar o ensino aprendizagem.
Cada vida uma história. Logo, cada conselho uma nova aprendizagem.
Consequentemente nova mudança na construção do processo na escola. Por vezes dúvidas
fazem parte de um processo que visa oportunizar mudanças.
Seus objetivos diante do conselho de classe é favorecer a avaliação, reflexão e a
discussão de formas diferenciadas num tempo hábil para sanar dificuldades de estudos do
trabalho docente e seus educandos.
Mais do que aprovar alunos, o Conselho de Classe do Colégio Jardim Clarito
procura encontrar as dificuldades, favorecendo uma avaliação do aluno, de forma a
estabelecer estratégias para a recuperação de estudos, conteúdos e reflexão dos professores
de seus trabalhos docentes para tomar uma decisão favorecendo mudanças adequadas afim
de melhorar no processo de construção do espaço democrático.
Enquanto o aluno estuda, assistindo suas aulas e fazendo suas atividades propostas
seus professores os observam e avaliam constantemente para que possam ter subsídios
suficientes para avaliação que deverá ser apresentada no Conselho de Classe. E isso
acontece individualmente cada aluno dentro de suas individualidades e potencialidades em
suas histórias pessoais.
A Equipe Pedagógica tem o papel de orientar, fiscalizar esses professores para que
aconteça naturalmente esse processo de acompanhamento desses alunos.
O Conselho de Classe quando bem organizado alcança de todo modo seus
propósitos cumprindo fielmente sua missão.
Dentro da cotidianidade do aluno e na sua cultura, mais que aprender e ensinar um
conhecimento, é preciso concretizá-lo no cotidiano,questionando,respondendo, avaliando,
num trabalho desenvolvido por grupos e indivíduos que constroem o seu mundo que o
fazem por si mesmos (Saviani,2000).
32. RENDIMENTO ESCOLAR
Dados Estatísticos do Rendimento Escolar
Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2002 - Fonte: SERE/ABC/2003
EnsinoRendimento Escolar Movimento Escolar
Taxa de Aprovação Taxa de Reprovação Taxa de AbandonoFundamental 94,00% 3,40% 2,60%Médio 97,80% 0,00% 2,20%EJA - Fundamental - 2o
Semestre74,40% 13,90% 11,70%
EJA - Médio - 1o
Semestre80,90% 3,10% 16,00%
Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2003 - Fonte: SERE/ABC/2005
EnsinoRendimento Escolar
Movimento Escolar
Taxa de Aprovação
Taxa de Reprovação
Taxa de Abandono
Fundamental 94,20% 5,70% 0,10%Médio 92,50% 7,40% 0,10%
EJA - Fundamental - 1o Semestre
90,30% 9,60% 0,10%
EJA - Fundamental - 2o Semestre
78,80% 10,00% 11,20%
EJA - Médio - 1º Semestre 87,00% 9,90% 3,10%EJA - Médio - 2º Semestre 82,80% 9
Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2004 - Fonte: SERE/ABC/2005
EnsinoRendimento Escolar Movimento Escolar
Taxa de Aprovação
Taxa de Reprovação
Taxa de Abandono
Fundamental 91,40% 7,40% 1,20%Médio 95,30% 4,00% 0,70%EJA - Fundamental - 1o
Semestre61,80% 10,70% 27,50%
EJA - Fundamental - 2o
Semestre49,20% 4,50% 46,30%
EJA - Médio - 1o Semestre 74,30% 6,10% 19,60%EJA - Médio - 2o Semestre 65,60% 8,50% 25,90%
Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2005 - Fonte: SERE/ABC/2005
EnsinoRendimento Escolar Movimento Escolar
Taxa de Aprovação
Taxa de Reprovação Taxa de Abandono
Fundamental 89,00% 9,80% 1,20%
Médio 82,50% 14,00% 3,90%EJA - Fundamental - 2o
Semestre59,60% 3,50% 36,00%
EJA - Médio - 2o Semestre 73,40% 0,60% 26,00%
Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2006
Fonte: SERE/ABC
Ensino/Série
Rendimento
EscolarTaxa de
AprovaçãoTaxa de
ReprovaçãoTaxa de
Abandono
FUNDAMENTAL – TOTAL 92,50% 6,80% 0,60%
5ª SERIE 93,30% 5,80% 0,70%
6ª SERIE 95,60% 2,90% 1,40%
7ª SERIE 86,30% 13,60% 0,00%
8ª SERIE 94,10% 5,80% 0,00%
MEDIO REGULAR – TOTAL 83,60% 11,70% 4,50%
1ª SERIE 84,20% 9,20% 6,40%
2ª SERIE 84,60% 11,50% 3,80%
3ª SERIE 80,50% 19,40% 0,00%
EJA - FUNDAMENTAL - 1ª SEMESTRE
55,80% 0,00% 44,10%
EJA - MEDIO - 1ª SEMESTRE 80,90% 2,80% 16,10%
Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2007Fonte: SERE/ABC
Ensino/SérieRendimento
EscolarTaxa de Aprovação Taxa de Reprovação Taxa de Abandono
FUNDAMENTAL – TOTAL 89,80% 10,10% 0,00%
5ª SERIE 90,80% 9,10% 0,00%
6ª SERIE 90,80% 9,10% 0,00%
7ª SERIE 90,50% 9,40% 0,00%
8ª SERIE 86,10% 13,80% 0,00%
MEDIO REGULAR – TOTAL 86,00% 13,90% 0,00%
1ª SERIE 85,30% 14,60% 0,00%
2ª SERIE 84,80% 15,10% 0,00%
3ª SERIE 89,40% 10,50% 0,00%
EJA - MEDIO - 1ª SEMESTRE 93,50% 0,00% 6,40%
Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2008Fonte: SERE/ABC
Ensino/Série Rendimento Escolar
Taxa de Aprovação Taxa de Reprovação Taxa de Abandono
FUNDAMENTAL – TOTAL 94,90% 5,00% 0,00%
5ª SERIE 96,00% 3,90% 0,00%
6ª SERIE 96,50% 3,40% 0,00%
7ª SERIE 92,90% 7,00% 0,00%
8ª SERIE 94,40% 5,50% 0,00%
MEDIO REGULAR – TOTAL 91,50% 8,40% 0,00%
1ª SERIE 90,00% 10,00% 0,00%
2ª SERIE 88,50% 11,40% 0,00%
3ª SERIE 100,00% 0,00% 0,00%
Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2009Fonte: SERE/ABC
Ensino/SérieRendimento
EscolarTaxa de Aprovação Taxa de Reprovação Taxa de Abandono
FUNDAMENTAL – TOTAL 91,70% 8,20% 0,00%
5ª SERIE 91,60% 8,30% 0,00%
6ª SERIE 92,20% 7,70% 0,00%
7ª SERIE 92,40% 7,50% 0,00%
8ª SERIE 90,60% 9,30% 0,00%
MEDIO REGULAR – TOTAL 89,30% 10,60% 0,00%
1ª SERIE 93,00% 6,90% 0,00%
2ª SERIE 81,20% 18,70% 0,00%
3ª SERIE 92,50% 7,50% 0,00%
33. FORMAÇÃO CONTINUADA E PROJETOS DA SEED E DO COLÉGIO
O Colégio Estadual Jardim Clarito implementa projetos e programas organizados
pelo Ministério da Educação (MEC), pelo Estado do Paraná - Secretaria Do Estado e da
Educação (SEED) - e pelo pela própria comunidade escolar, tendo em vista atender as
necessidades do educando, de forma a contribuir para seu aprendizado e sua formação
integral. Dentre eles podemos destacar: o FERA, o Com Ciência, Sala de Apoio e Sala de
Recurso, Olimpíada de Matemática.
A SEED oferta aos docentes cursos, grupos de estudos, e semanas pedagógicas
distribuídos no ano letivo, onde a participação dos mesmos pode ser realizada dentro da
área de atuação ou mesmo em outras áreas do conhecimento.
Realizamos ainda convênios com as Universidades para as realizações de palestras
e cursos direcionados para os alunos, contribuindo assim para seu crescimento intelectual
dentro das diversas áreas do conhecimento.
Participação de Docentes em Cursos e Eventos promovidos pela APP-
SINDICATO, tais como: conferências, formação sindical, entre outros.
Destacamos também o grande projeto desenvolvido pelo Colégio, cuja
fundamentação está em anexo no volume II deste Projeto Político-Pedagógico. Sós os
seguintes projetos: Gincana da Amizade, Projeto do Meio Ambiente e Reciclagem de Lixo,
Diversidade Cultura Étnica Afro-indígena, Noite Cultural.
34. HORA-ATIVIDADE
No Colégio Jardim Clarito garantimos nossa conquista política da hora atividade,
conforme instrução 02/04-SUED. Nossos professores tem o período reservado para seus
estudos e demais atividades extra-classes de que necessitam para o trabalho docente. São
devidamente acompanhados pela equipe pedagógica quando necessário.
A Hora Atividade se faz importante, já que nesse momento de estudo temos mais
oportunidades de investigar as práticas pedagógicas visando estratégias favoráveis que
garantam o desenvolvimento profissional contínuo dos professores. Sem que isso implique
em sobrecarga de trabalho. Também é um espaço de troca de experiências com os colegas
e integração do trabalho das diferentes disciplinas.
Hora Atividade é tão importante quanto as aulas,é justamente nesse momento que o
professor consegue reavaliar seu fazer pedagógico .Traz segurança em relação ao
conhecimento a ser compartilhado, consequentemente contribuindo com o trabalho em
sala de aula.
III MARCO OPERACIONAL
35. ESTUDOS SOBRE O PARANÁ
Como serão ofertados os estudos sobre a Lei nº 13.381/01. O DCE 2008 propõe o
ensino pautado nos seguintes conteúdos estruturantes: Relação de Trabalho, a coexistência
de diversas interpretações históricas de distintos tempos e espaços em um mesmo tema;
Relação de Poder, não só do Estado, mas de todo discurso, com ideologias e efeitos; e Re-
lações Culturais, que são significados e símbolos, representações e apropriações, indivi-
duais ou coletivas, no micro e no macro. Aborda temas emergentes em novas linguagens.
O documento enfatiza as leis para que se trabalhe cultura afro-brasileira, africana
e indígena e do Paraná, problemas sociais, ambientais, sexuais, da drogadição e locais. Fri-
sa a interdisciplinaridade (método adotado pelo colégio jardim Clarito) e o contexto do alu-
no, pois almeja a ação de todos na estrutura contraditória e aberta de uma comunidade his-
toricamente situada.
O DCE destaca três correntes historiográficas: a Nova História; a Nova História
Cultural, incluindo a Micro-História; e a Nova Esquerda Inglesa. A metologia histórico-
crítica é a adotada neste colégio.
Os conteúdos referentes ao ensino de história do Paraná (Lei nº 13.381/01) deve
ser trabalhado segundo a perspectiva da consciência histórica, que é a organização do pen-
samento do sujeito, seu cotidiano e sua prática social no tempo. Necessita de teorias, de
critérios de sentido da ideia histórica, de pesquisa, verificações, classificações e confronta-
ções científicas. A estrutura sócio-histórica se relaciona com o agir, pensar, sentir, repre-
sentar, imaginar, sob a perspectiva de transformação constante das estruturas culturais, so-
ciais e políticas.
O procedimento metodológico deve levar em conta as ideias de processo, mudan-
ça, permanência, ruptura, simultaneidade, transformação, descontinuidade, deslocamento,
recorrência. No contexto do desenvolvimento dos conteúdos serão oportunizados projeto
específico, reflexões, sensibilização, convencimento, interpretação das especificidades po-
líticas, econômicas, históricas e socio-culturais do Estado do Paraná, bem como sua impor-
tância no cenário regional e nacional.
36. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS
O mundo sofre grandes transformações e isto vem refletindo consideravelmente
nos vários grupos que constituem a sociedade em que vivemos. Dentro deste processo de
mudanças, o grupo familiar, base da construção do sujeito, responsável pela transmissão de
conhecimentos do senso comum como o respeito, educação, pensamento consciente, dele-
ga essa função a escola que deveria se preocupar apenas com com sua função primeira, a
transmissão de conhecimento cientifico.
Indo mais a fundo no que foi dito acima, a escola juntamente com a sociedade, a
partir da década de 90 passam a receber novas atribuições e exigências. Ambas devem se
reorganizar e suprir as necessidades do mercado, do mundo globalizado, retirando da esco-
la sua função social, o compromisso com o conteúdo escolar e com o acesso ao conheci-
mento sistematizado.
Diante do que foi dito, vários são os desafios que a escola de hoje deve tratar em
sala de aula, dentre eles:
• Educação ambiental – Nesta busca-se evidenciar a dimensão ambiental na educação
escolar, na amplitude dos processos formativos do cidadão e na introdução de no-
vos temas, considerando as inter-relações decorrentes dos processos sociais, cultu-
rais e ambientais e juntamente a isto podendo relacionar temas como: saúde, ética,
orientação sexual, pluralidade cultural e meio ambiente, que serão abordados em
todos as áreas de conhecimento no ensino fundamental e médio.
• Relações de gênero e diversidade sexual – Busca-se a discussão sobre as relações
de gênero tendo como objetivo combater relações autoritárias, questionar a rigidez
dos padrões de conduta estabelecidos para homens e mulheres e apontar para sua
transformação, seja na família, na Escola e na Sociedade. Portanto, as diferenças
não devem ficar presas em padrões preestabelecidos, mas podem e devem ser vivi-
das a partir da singularidade de cada um, apontando a não diferença entre os sexo,
cor ou raça.
• Prevenção ao uso indevido de drogas – No que diz respeito a este tema, a escola
busca na abordagem pedagógica estimular atitudes conscientes de maneira a tentar
evitar os riscos do Uso Indevido de Drogas e para isto procura adotar algumas pos-
turas e tipos de atividades que tenham mais possibilidade de atingir a este objetivo
como, por exemplo: conhecer o que os alunos pensam; considerar a realidade do
aluno; incentivar a reflexão, desenvolver o autoconhecimento; estimular a constru-
ção do conhecimento; estimular a expressão de sentimentos e opiniões; apresentar
conceitos realistas e não preconceituosos; desenvolver o tema “droga” integrado
aos conteúdos pedagógicos; estimular o interesse do aluno e o senso crítico.
• Enfrentamento a Violência – A violência hoje faz parte da sociedade moderna, bem
como está inserida nas escolas. Não podemos deixar de ressaltar que a mesma sem-
pre existiu, mas na atual realidade ela tomou outros rumos, novas formas de violên-
cia surgiram. Segundo Colombier, Mangel e Perdriault, “as agressões cotidianas, os
atos de “pequena” delinquência se multiplicam”. Os mesmos ainda questionam, que
localizar as várias formas transgressões com precisão é algo complicado e que seria
mais fácil apontar as múltiplas causas, sejam elas sociais, políticas ou psicológicas.
Diante disto, o Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu artigo 40 afirma que:
É dever da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público, assegurar,
com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos à vida, à saúde, à alimentação,
à educação, ao esporte, ao lazer, a profissionalização, à cultura, à dignidade, à li-
berdade e à convivência familiar e comunitária.
Levando-se em conta esta afirmação e a realidade em que a escola esta inserida,
vários pontos são falhos, começando por famílias desestruturadas e em grande maioria não
por culpa delas, mas de sistema que deveria funcionar e não funciona. A falta de moradia
própria, de saneamento básico, atendimento de saúde eficiente e a lógica de uma sociedade
capitalista, fazem com pais saiam cedo de casa para trabalhar, e consciente ou inconscien-
temente faz com que estes pais adotem uma postura de provedores de bens materiais a seu
filhos enquanto conceitos de respeito ao próximo são deixados de lado e em grande maio-
ria das vezes transmitidos a escola que passa a ter a função de impor limites e acaba sendo
vista como vilã da história. Todos estes fatores juntos fazem com que o aluno se evada da
escola, buscando refúgio nas drogas, no tráfico e muitas vezes trazendo isto para dentro das
instituições de ensino que mais uma vez tem que resolver situações de deveriam ser reso-
lvidas pelo Poder Público, pela sociedade, pela família e também e não somente das esco-
las.
E de acordo com Colombier, Mangel e Perdriault: “A violência que as crianças e
os adolescentes exercem, é antes de tudo, a que seu meio exerce sobre eles”.
37. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
É importante ressaltar que este projeto não está acabado. Esta em constante
construção. Para o ano letivo de 2011 está sendo organizado estratégias para sua avaliação
e reformulação. Tendo em vista que observamos diversos pontos que merecem ser
criteriosamente discutido com toda a comunidade escolar, visando sempre a melhoria da
qualidade da educação. Serão utilizadas as semanas de capacitação, reuniões pedagógicas,
bem como as horas-atividades que são espaço de formação continuada e formação
profissional que sustentam nossa prática.
No Colégio Estadual Jardim Clarito, primamos pela participação de todos os
envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, portanto todos são convidados a
participar da elaboração e avaliação do PPP. No entanto devido a falta de tempo e a grande
rotatividade de funcionários e professores, ainda encontramos resistência por parte de
alguns membros, mas entendemos que estamos caminhando para um processo de
conscientização da importância da participação na gestão educacional.
38. REFERÊNCIAS
AQUINO, J. G. (Org.). Drogas na escola. São Paulo: Summus Editorial, 1998.
BARBIERI, J. C. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudanças da
Agenda 21. Petrópolis RJ: Vozes, 1997.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília – D.F, 1988.
BRASIL. LEI Nº 8.069, de 13 de Julho DE 1990. Disponível em:<http://www.planalto.-gov.br/ccivil/leis/L8069.htm>. Acesso em 14 de dezembro, 2010.
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CUNHA SOUZA, Marina de Mello e. África e Brasil Africano. São Paulo: Ática, 2006.
CHAUÍ, M. Repressão sexual. São Paulo: Brasiliense, 1992.
COLOMBIER, Claire; MANGEL, Gilbert & PERDRIAULT, Marguerite. A Violência na Escola. 3ª Edição. Sumus Editorial, São Paulo.
PARANÁ. Conselho Estadual de Educação. Deliberação n° 007/99. Dispõe sobre a Avaliação no Estado do Paraná.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Orientações Pedagógicas: língua portuguesa, sala de apoio à aprendizagem / Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. - Curitiba: SEED - Pr., 2005. - 162p.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Orientações pedagógicas, matemática: sala de apoio à aprendizagem / Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. – Curitiba : SEED - Pr., 2005. - 130p.
PARANÁ. Instrução nº 022/2008
PARANÁ. Resolução nº 371/2008
PARANÁ DIGITAL. Disponível em: <http://www.seed.pr.gov.br/portals/portal/paranadigital/saiba_mais.php>. Acesso em 08 de dez. De 2010.
PARO, Vitor Henrique. Reprovação escolar; renúncia à educação. São Paulo: Xamã, 2001.NAGEL, Lizia Helena. Avaliação, sociedade e escola: fundamentos para reflexão. Secretaria de Estado da Educação do Paraná, 1986.
RAYS. Oswaldo Afonso. Didática Escolar Crítico - Ensaios introdutório. Tese de