Post on 02-Dec-2018
PROJETO PEDAGGICO DE CURSO
CINCIAS AGRRIAS
LICENCIATURA
Campus IV
2016Catol do Rocha (PB)
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAIBA
CENTRO DE CINCIAS HUMANAS E AGRRIAS
PROJETO PEDAGGICO DE CURSO
CINCIAS AGRRIAS
NCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
LICENCIATURA
RAIMUNDO ANDRADE
IRTON MIRANDA DOS ANJOS
IRINALDO PEREIRA DA SILVA FILHO
EVANDRO FRANKLIN DE MESQUITA
DALILA REGINA MOTA DE MELO
Dezembro, 2016
Catol do Rocha (PB)
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARABAReitor: Prof. Dr. Antnio Guedes Rangel JuniorVice-Reitor: Prof. Dr. Jos Ethan de Lucena Barbosa
PR-REITORIA DE GRADUAO - PROGRADPr-Reitor: Prof. Dr. Eli Brando da SilvaPr-Reitora Adjunta: Profa. Dra. Maria do Carmo Eullio
Profa. Dra. Silvana Cristina dos SantosTec. Me. Alberto Lima de OliveiraTec. Ktia Cilene Alves MachadoTec. Me. Marcos Angelus Miranda de Alcantara
COORDENAO DE ENSINO SUPERIOR
Copyright 2016 EDUEPB
A reproduo no autorizada desta publicao, por qualquer meio, seja total ou parcial, constitui aviolao da Lei n 9.610/98. A EDUEPB segue o acordo ortogrfico da lngua portuguesa em vignciano Brasil a partir de 1 de janeiro de 2016.
FICHA CATALOGRFICA ELABORADA PELA BC/UEPB
EDITORA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARABA
Rua das Baranas, 351 - Bairro Universitrio - Campina Grande - PB - CEP 58429-500Fone/Fax: (83) 3315-3381 - http://eduepb.edu.br - e-mail: eduepb@uepb.edu.br
Universidade Estadual da Paraba. Projeto Pedaggico de Curso PPC: Cincias Agrrias(Licenciatura) / Universidade Estadual da Paraba CCHA ;Ncleo docente estruturante. Catol do Rocha: EDUEPB,2016. 120 f. ; il.
Contm dados do corpo docente.
1. Ensino superior. 2. Projeto pedaggico.3. Organizao curricular. 4. Poltica institucional. I. Ttulo.
21 ed. CDD 378.101 2
U58p
SUMRIO
01. CONTEXTUALIZAO DA IES 4
02. APRESENTAO 23
03. CONTEXTUALIZAO DO CURSO 24
04. BASE LEGAL 26
05. CONCEPO E JUSTIFICATIVA 27
06. OBJETIVOS 30
07. PERFIL DO EGRESSO 31
08. ORGANIZAO CURRICULAR 32
09. METODOLOGIA, ENSINO E AVALIAO 34
10. DIMENSO FORMATIVA 37
11. INTEGRALIZAO CURRICULAR 40
12. PLANO DE INTEGRALIZAO 41
13. QUADRO DE EQUIVALNCIAS 47
14. EMENTAS 51
15. REFERNCIAS 104
16. CORPO DOCENTE 105
17. INFRAESTRUTURA 115
01. CONTEXTUALIZAO DA IES
1. CONTEXTUALIZAO
1.1 UEPB
a) Nome da Mantenedora
GOVERNO DO ESTADO DA PARABA
b) Nome e Base legal da IES
A UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARABA (UEPB), CNPJ
12.671.814/0001-37, com sede situada na Rua Baranas, 351, Bairro Universitrio,
em Campina Grande - PB, uma autarquia estadual integrante do Sistema Estadual
de Ensino Superior. A UEPB possui oito cmpus localizados nas cidades de
Campina Grande (Cmpus I), Lagoa Seca (Cmpus II), Guarabira (Cmpus III),
Catol do Rocha (Cmpus IV), Joo Pessoa (Cmpus V), Monteiro (Cmpus VI),
Patos (Cmpus VII), e Araruna (Cmpus VIII); e dois museus: O Museu de Arte
Popular da Paraba (MAPP) e o Museu Assis Chateaubriant (MAC).
A Instituio foi criada pela Lei n 4.977, de 11 de outubro de 1987,
regulamentada pelo Decreto n 12.404, de 18 de maro de 1988, modificado pelo
Decreto n 14.830, de 16 de outubro de 1992; tendo sido resultado do processo de
estadualizao da Universidade Regional do Nordeste (Furne), criada no municpio
de Campina Grande (PB) pela Lei Municipal n 23, de 15 de maro de 1966. No
decreto de 06 de novembro de 1996, publicado no Dirio Oficial da Unio de 07 de
novembro de 1996, a Universidade Estadual da Paraba foi credenciada pelo
Conselho Federal de Educao para atuar na modalidade multicampi.
A UEPB goza de autonomia didtico-cientfica, administrativa e de gesto
financeira e patrimonial, de acordo com a Constituio Federal e a Constituio
Estadual. A organizao e o funcionamento da Universidade Estadual da Paraba
so disciplinados pelo seu Estatuto e seu Regimento Geral, submetidos aprovao
pelo Conselho Estadual de Educao e homologao pelo Governo do Estado e
complementados pelas resolues dos seus rgos de deliberao superior, de
acordo com a legislao em vigor.
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c) Dados socioeconmicos e socioambientais
O Estado da Paraba abriga populao de 3,9 milhes de habitantes em uma
rea de 56.469,778 km (70 hab./km). Cerca de um tero dessa populao se
concentra na Mesorregio da Mata Paraibana (253 hab./km) onde se localiza a
capital do Estado, Joo Pessoa. Outro tero vive na Mesorregio do Agreste,
principalmente em Campina Grande, a segunda cidade mais populosa do Estado. E,
nas Mesorregies da Borborema e no Serto, vivem cerca de um milho de
pessoas. A zona urbana concentra 75% da populao, que bastante endognica.
Segundo o censo demogrfico de 2010, 92% da populao era nascida no prprio
estado. Dos 223 municpios do Estado, apenas quatro possuem populao superior
a cem mil habitantes (Joo Pessoa, Campina Grande, Santa Rita e Patos) e 63
municpios tm entre dois a cinco mil habitantes apenas. Com isso, verifica-se que a
faixa litornea e o agreste paraibano concentram 75% da populao em centros
urbanos, enquanto o restante se distribui de forma bastante fragmentada e dispersa
nas mesorregies da Borborema e Serto.
As principais atividades econmicas do Estado so a agricultura com a cultura
de cana-de-acar, abacaxi, mandioca, milho e feijo; a indstria alimentcia, txtil,
de acar e lcool; a pecuria e o turismo. Entretanto, segundo dados do Programa
das Naes Unidas para o Desenvolvimento de 2013, o ndice de Desenvolvimento
Humano (IDH) do Estado da Paraba de 0,658, um dos mais baixos no Brasil. O
ndice de educao de 0,555; de longevidade 0,783 e de renda, 0,656, maiores
apenas em relao aos Estados do Piau, Par, Maranho e Alagoas. Praticamente
60% da populao vive na pobreza com ndice Gini de 0,46; dependendo de
programas governamentais de distribuio de renda, como Bolsa Famlia. No censo
demogrfico de 2010, 53% dessa populao se autoidentificou como parda, 40%
como branca, 5% como afrodescendente e apenas 0,001% como indgena. Ao todo,
74% se declarou catlica e 15% protestante (evanglicos). As religies de origem
africana (candombl e umbanda) so seguidas por menos de 0,05% da populao
paraibana. Na regio litornea, existem 26 aldeias de descendentes dos ndios
potiguaras, localizadas principalmente nos municpios de Baa da Traio, Marcao
e Rio Tinto.
Mais da metade do territrio paraibano formado rochas antigas do perodo
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Pr-Cambriano (2,5 bilhes de anos atrs). Exceto pela faixa litornea, 98% do
territrio est localizado na regio do Nordeste Semirido, inseridos no polgono das
secas, cuja principal caracterstica so as chuvas escassas e irregulares. Na
Paraba, existem onze bacias hidrogrficas, sendo a maior delas a do Rio Piranhas.
Os principais reservatrios de gua na Paraba so barragens e audes, como o
Aude Me d'gua e Aude de Coremas; e o Aude de Boqueiro.
Nos ltimos cinco anos se verificou no Nordeste brasileiro enormes prejuzos
derivados do fenmeno de El Nio, que acentuou o ciclo de seca e teve grave
impacto sobre setores da economia. A reduo alarmante dos volumes de gua dos
audes e das chuvas acarretou perda de produo agropecuria, encarecimento e
reduo da oferta de energia eltrica, e comprometimento do abastecimento de gua
para a populao. Na regio do Semirido paraibano, a vulnerabilidade hdrica ,
sem dvida alguma, um dos principais, ou talvez o principal, desafio a ser enfrentado
pela sociedade nos prximos anos.
O contexto social, ambiental e econmico do Nordeste Semirido se
apresenta de forma complexa e se caracteriza por diversas variveis climticas,
geomorfolgicas e tambm pela ao antrpica predatria. Consequentemente,
todas essas variveis so acentuadas pela ausncia de polticas pblicas baseadas
no desenvolvimento sustentvel, intensificando as vulnerabilidades. A ausncia de
polticas de manejo efetivo da seca contribui para ampliar as desigualdades sociais,
conflitos e desarticular as cadeias produtivas.
possvel constatar que, no Estado da Paraba, a reduo da vulnerabilidade
de crianas, adolescentes e jovens est tambm associada ao acesso educao
de qualidade. Segundo dados do Plano Estadual de Educao, das crianas de 0 a
3 anos de idade, cerca de 11% so atendidas em creches, percentual que se eleva
para 78% na faixa etria de 4 a 6 anos. Verifica-se tambm, nesse cenrio, lacuna
em relao ao acesso de crianas de 0 a 6 anos Educao pblica, gratuita e de
qualidade; bem como a demanda por formao de professores para atuarem nesse
segmento.
Em relao ao Ensino Fundamental, verifica-se taxa de escolarizao da
ordem de 98% com 20% de reprovao e 5% de abandono, e cerca de 70% dos
ingressantes concluem essa etapa de ensino. Segundo o Plano Estadual de
Educao (PEE), alguns dados indicam que o domnio da linguagem oral e escrita
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o principal fator de risco para repetncia e evaso do sistema, cuja mtrica uma
das piores do pas. Sem esse domnio, o estudante no capaz de entender e fazer
uso do material didtico ao qual tem acesso. Parte desses resultados pode ser
explicada pela m formao tcnico-cientfica dos professores e a existncia de uma
cultura de personificao da gesto escolar, reduzindo as potencialidades da gesto
colegiada, do dilogo e da formao em servio nas escolas. Disso decorre a
necessidade de inovao didtico-pedaggica nos processos de ensino-
aprendizagem e h que se considerar a necessidade de formar melhor os
profissionais para gesto de sala de aula e a gesto nas escolas, valorizando o
trabalho coletivo e as decises colegiadas.
A Rede Estadual de Ensino concentra cerca de 80% das matrculas de jovens
no Ensino Mdio. Dos jovens paraibanos na faixa etria de 15 a 17 anos que esto
na escola, apenas 15% esto matriculados no Ensino Mdio, evidenciando que
significativa clientela potencial dessa etapa de ensino encontra-se em outros nveis,
principalmente no Ensino Fundamental.
Nos ltimos quinze anos, houve um crescimento da oferta de vagas no
Educao Superior e no nmero de instituies que atuam neste nvel no Estado.
Observe-se que, em 2003, a Paraba contava com 24 instituies de Ensino
Superior. Atualmente, esse nmero cresceu para 42 instituies, contemplando,
inclusive, os institutos federais e os Centros Universitrios. Deste total, 04 so de
natureza pblica, e 38 de natureza privada. Neste cenrio, a rede federal, na ltima
dcada, ampliou significativamente suas estruturas fsicas, assim como o nmero de
novos cursos, por meio do programa de Apoio aos Planos de Reestruturao e
Expanso das Universidades Federais (REUNI). Destaque-se, neste contexto, a
extraordinria expanso da UEPB, que aumentou em 100% o seu nmero de
cmpus e de vagas no Ensino Superior. Segundo o PEE, dentre a populao de 18
a 24 anos, o percentual de matrculas (33.7%) superior ao percentual nacional
(30.3%) e ao regional (24.5%). No que se refere Taxa de Escolarizao Lquida
ajustada na educao superior, a Paraba (20.2%) apresenta dados positivamente
diferenciados em relao ao cenrio nacional (20.1%) e regional (14.2%).
d) Breve histrico da IES e das polticas institucionais
A UEPB completa, em 2016, seus 50 anos de atuao na formao de
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recursos humanos de alto nvel no Nordeste. Criada em 1966, estruturou-se a partir
do agrupamento das Faculdades de Filosofia e de Servio Social; Faculdade de
Direito; de Odontologia, de Arquitetura e Urbanismo, de Cincias da Administrao e
de Qumica, constituindo a Universidade Regional do Nordeste (URNe). O
financiamento da antiga URNe era pblico-privado, na medida em que os custos
eram parcialmente cobertos pela prefeitura de Campina Grande e complementados
com a mensalidade paga por seus estudantes. Docentes graduados e especialistas
eram contratados em regime de dedicao parcial e a atividade se concentrava
exclusivamente no ensino.
Nas dcadas de 80 e 90, em consequncia das dificuldades de financiamento
e como resultado das reivindicaes da Comunidade Acadmica, a antiga URNe foi
estadualizada em outubro de 1987 (Lei Estadual n 4.977), recebendo todo o
patrimnio, direitos, competncias, atribuies e responsabilidades da URNe, em
Campina Grande, bem como o Colgio Agrcola Assis Chateaubriand, em Lagoa
Seca, tornando-se autarquia do Estado da Paraba, de natureza pblica e gratuita,
passando a ser denominada Universidade Estadual da Paraba ou UEPB. A partir
dessa condio, a Instituio passou a implantar uma srie de polticas de
expanso, reestruturao e melhoria de sua infraestrutura. De modo que, em
novembro de 1996, obteve o Credenciamento como Universidade junto ao Ministrio
da Educao (MEC).
Durante as dcadas de 80 e 90 a atividade principal da UEPB esteve
concentrada no Ensino Superior, especialmente na formao de professores e
profissionais liberais. Entretanto, a partir da sua Estadualizao e posterior
Credenciamento junto ao MEC, deu incio ao processo de expanso e interiorizao
criando novos cmpus e cursos, tendo o seu raio de ao sido ampliado pelo Brejo
paraibano, ao receber a Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras de Guarabira, em
funcionamento desde o ano de 1966, e que veio a se tornar o Cmpus III, Centro de
Humanidades (CH), que atualmente oferta os cursos de Licenciatura em Histria,
Licenciatura em Lngua Portuguesa, Licenciatura em Lngua Inglesa, Licenciatura
em Lngua em Geografia, Licenciatura em Pedagogia e Bacharelado em Direito. No
Serto, agregou a Escola Agrotcnica do Cajueiro, em Catol do Rocha, que depois
veio a se tornar, em 2004, o Cmpus IV, Centro de Cincias Agrrias e Letras,
ofertando tambm os cursos de Licenciatura em Letras e em Cincias Agrrias.
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No Cmpus I, a UEPB at hoje concentra a maior parte dos seus Centros, em
sua sede, tendo o CEDUC, que atualmente oferta os cursos de Licenciatura em
Lngua Portuguesa, Licenciatura em Lngua Espanhola, Licenciatura em Lngua
Inglesa, Licenciatura em Histria, Licenciatura em Geografia, Licenciatura em
Pedagogia, Licenciatura em Filosofia, Licenciatura em Sociologia; CCSA, ofertando
os cursos de Bacharelado em Servio Social, Administrao, Cincias Contbeis e
Comunicao Social (Jornalismo); CCJ, ofertando o curso de Bacharelado em
Direito; CCBS, ofertando os cursos de Bacharelado em Odontologia, Farmcia,
Fisioterapia, Enfermagem, Educao Fsica, Cincias Biolgicas e Licenciatura em
Educao Fsica e Cincias Biolgicas; CCT, ofertando os cursos de Bacharelado
em Estatstica, Computao, Qumica Industrial, Engenharia Sanitria e Ambiental,
alm de Licenciatura em Matemtica, Qumica e Fsica.
A partir de 2005, em nova etapa de expanso, foram criados novos cmpus e
cursos. O Cmpus II CCAA, em Lagoa Seca, passou a ofertar, alm do Curso
Tcnico em Agropecuria, o Curso de Bacharelado em Agroecologia. Foram criados
o Cmpus V CCBSA, em Joo Pessoa, que atualmente oferta os cursos de
graduao em Cincias Biolgicas, Relaes Internacionais e Arquivologia; o
Cmpus VI CCHE, em de Monteiro, ofertando os cursos de Licenciatura em
Matemtica, Letras Espanhol, Letras Portugus e Bacharelado em Cincias
Contbeis; o Cmpus VII CCEA, em Patos, ofertando os cursos de Licenciatura
em Cincias Exatas, Matemtica, Fsica, Computao e Administrao; o Cmpus
VIII CCTS, em Araruna, que oferta os cursos de Odontologia, Engenharia Civil,
Licenciatura em Cincias da Natureza e Licenciatura em Fsica.
At o final da dcada de 90, havia poucos docentes na UEPB com titulao de
mestre e doutor, parco financiamento para a pesquisa e a extenso, salrios pouco
competitivos e a Instituio enfrentava constantes e graves crises financeiras devido
precariedade dos recursos recebidos e falta de regularidade no repasse do
financeiro por parte do Estado.
Como resultado da permanente e intensa luta da comunidade acadmica por
garantia do financiamento, salrios dignos, melhores condies de trabalho e
ampliao da infraestrutura, em 2004, a UEPB conquista, com participao dos
segmentos da UEPB, do Governo do Estado e da Assembleia Legislativa, a
aprovao da Lei 7.643, que define o critrio e a regularidade do repasse de
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recursos do oramento do Estado para a UEPB.
A partir de 2005, graas ao financiamento regular assegurado pela referida
Lei, a Instituio pode estabelecer polticas e aes que permitiram sua expanso e
interiorizao, criar novos cursos de graduao e de ps-graduao, instalar bases
de pesquisa, contribuindo muito para aumentar a excelncia da formao de
profissionais. Dentre as polticas implantadas no perodo, houve a aprovao da Lei
8.441 de 28/12/2007, que estabeleceu o Plano de Cargos, Carreira e Remunerao
PCCR para docentes e pessoal tcnico e administrativo da UEPB, valorizao sem
precedentes dos servidores, tornando mais dignos os salrios.
Esse processo de expanso e interiorizao exigiu a realizao de vrios
concursos pblicos para docentes e tcnicos/administrativos e, consequente,
contratao de docentes com perfil de pesquisa e tcnicos com qualificao
apropriada nova realidade, o que permitiu alavancar a graduao, extenso e
pesquisa, possibilitando a criao de programas de ps-graduao stricto sensu.
Ao longo dos seus 50 anos de existncia, a UEPB vem formando professores
para Educao Bsica e Educao Superior, profissionais em diferentes reas e
campos do conhecimento humano, em diferentes nveis e modalidades, mo de obra
qualificada e necessria para alavancar o desenvolvimento cientfico, tecnolgico,
cultural e socioeconmico do Estado.
Atualmente, a UEPB oferta 56 cursos de graduao ativos, nas modalidades
Presencial e A Distncia. Desses, cinquenta e dois (52) so na modalidade
Presencial, sendo vinte e nove (30) em Campina Grande (Campus I); um (01) em
Lagoa Seca (Campus II); seis (06) em Guarabira (Campus III); dois (02) em Catol
do Rocha (Campus IV); trs (03) em Joo Pessoa (Campus V); quatro (04) Monteiro
(Campus VI); quatro (04) em Patos (Campus VII) e trs (03) em Araruna (Campus
- VIII), e o curso de Licenciatura em Pedagogia (PAFOR), ofertado em cinco (05)
Plos (Campina Grande, Guarabira, Monteiro, Patos, Catol do Rocha). Na
modalidade A Distncia, a UEPB oferta quatro (04) cursos, com oito (08) turmas,
sendo Letras (Joo Pessoa, Campina Grande), Geografia (Itaporanga, Catol do
Rocha, So Bento, Tapero, Itabaiana, Pombal, Campina Grande e Joo Pessoa),
Administrao Pblica (Campina Grande, Joo Pessoa, Itaporanga e Catol do
Rocha) e Administrao Piloto (Campina Grande, Joo Pessoa, Catol do Rocha e
Itaporanga).
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Em nvel de graduao, portanto, a UEPB oferta anualmente, em cursos de
Bacharelado e Licenciatura, por meio de diversos processos seletivos, quase seis
(6.000) mil vagas regulares, das quais 50% so reservadas para estudantes
egressos de escolas pblicas. Metade da quantidade de cursos de graduao
ofertados pela UEPB so licenciaturas, o que representa importante contribuio
para a formao de professores aptos para atuar no ensino, principalmente, na
Educao Bsica, visto que cerca de 70% dos professores que atuam no Ensino
Mdio, embora licenciados, no o so na rea em que atuam. Os cursos so
ofertados nos perodos diurno e noturno, o que possibilita o acesso do estudante
trabalhador formao em nvel superior.
Em nvel de ps-graduao stricto sensu, a partir de 2005, a UEPB se
qualificou para criar novos cursos, para os quais passou a obter o credenciamento
junto Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES).
Se de 1995 a 2005 havia apenas os cursos de mestrado em Desenvolvimento e
Meio Ambiente PRODEMA, em parceria com a UFPB, o Mestrado Interdisciplinar
em Cincias da Sociedade e o Mestrado Interdisciplinar em Sade Coletiva, a partir
de 2005, foram criados os Mestrados acadmicos em Literatura e Interculturalidade;
Ensino de Cincias e Educao Matemtica, Cincia e Tecnologia Ambiental,
Relaes Internacionais, Desenvolvimento Regional, em associao com a UFCG;
Enfermagem, em associao com a UFPE; Sade Pblica, Odontologia, Ecologia e
Conservao, Cincias Agrrias, Cincias Farmacuticas, Servio Social, Psicologia
da Sade e Qumica. E tambm os mestrados profissionais em Matemtica, Cincia
e Tecnologia em Sade, Formao de Professores, Letras, Ensino de Fsica. A partir
de 2010, iniciou-se um processo de consolidao dos cursos, com aprovao dos
doutorados em Literatura e Interculturalidade, Odontologia e Tecnologia Ambiental.
Vrios cursos obtiveram conceito 4 e, portanto, tm potencial para aprovar a
proposta de doutorado nos prximos anos.
Em nvel de ps-graduao lato sensu, a UEPB oferta os seguintes cursos:
Desenvolvimento Humano e Educao Escolar, Educao tnico-racial na Educao
Infantil, Ensino de Geografia, Etnobiologia, Gesto em Auditoria Ambiental, Gesto
Estratgica na Segurana Pblica, Filosofia da Educao, Inteligncia Policial e
Anlise Criminal, Matemtica Pura e Aplicada, MBA em Gesto Empreendedora e
Inovao, Meios Consensuais de Soluo de Conflitos, Gesto Pblica e Gesto em
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Sade.
Alm dos cursos em nvel de graduao e de ps-graduao, a UEPB oferta
tambm dois cursos em nvel tcnico, Tcnico em Agropecuria em Integrado ao
Ensino Mdio e subsequente, um (01) no Cmpus II, na Escola Agrcola Assis
Chateaubriand e outro no Cmpus IV, na Escola Agrotcnica do Cajueiro.
Neste perodo de expanso, a UEPB desenvolveu polticas e aes para
capacitao do seu quadro docente e de tcnicos, as quais envolveram duas
principais estratgias. A primeira estratgia foi a de liberar para capacitao at o
limite de 20% dos docentes de cada Departamento e liberar tcnicos e
administrativos, em conformidade com as reas de interesse para o desempenho do
seu trabalho. A segunda foi a de estabelecer parceria solidria, por meio da
participao em cinco Doutorados Interinstitucionais (DINTER), todos com
investimentos da prpria Instituio e contando com financiamento da Capes:
Educao, com a UERJ; Cincia da Motricidade, com UNESP; Ensino, Filosofia e
Histria de Cincias, com a UFBA; Direito, com a UERJ; Planejamento Urbano e
Regional, com a UFRJ.
Com a melhoria da capacidade instalada de docentes, a UEPB ampliou em
escala quase logartmica a captao de recursos junto s agncias financiadoras,
obtendo, a partir de 2006, aprovao de vrios projetos em vrios editais, resultando
na obteno de significativo volume de recursos para bolsas, insumos e
equipamentos. Alm disso, a instalao dos programas de ps-graduao promoveu
o fomento do Governo Federal por meio de bolsas de mestrado e de doutorado e do
Programa de Apoio Ps-graduao PROAP. Alm destes recursos, a UEPB
passou a realizar significativos investimentos, os quais contriburam para a
participao dos docentes em certames nacionais e internacionais, assim como a
realizao de eventos vinculados aos programas de ps-graduao, captando
recursos que so aplicados na regio. Ou seja, so recursos do Estado, da Unio ou
de empresas privadas que so investidos no comrcio e nas cadeias produtivas
locais.
Alm dos recursos captados de agncias de fomento pesquisa e extenso,
a Universidade iniciou uma poltica de incentivo produo de conhecimento e
fortalecimento dos grupos de pesquisa, com recursos prprios, por meio da criao
de Programas de Incentivo Pesquisa, Ps-Graduao e Extenso, lanando
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vrios editais, por meio dos quais os pesquisadores e extensionistas da Instituio
puderam receber apoio financeiro para desenvolver seus projetos de pesquisa e de
extenso e participar de eventos cientficos. Essas polticas de financiamento de
projetos de pesquisa e de extenso coordenados por docentes da UEPB foram, e
ainda so, fundamentais para consolidar a Graduao e a Ps-graduao, pois a
Fundao de Apoio Pesquisa do Estado da Paraba (FAPESQ) tem precria
estrutura e recursos muito limitados, de modo que no h polticas nem recursos
destinados ao fomento de aes da Universidade.
Essa capacidade de captao de recursos e produo de conhecimento,
entretanto, pode ser ainda mais potencializada. Isto porque, dos quase mil docentes
efetivos da UEPB, cerca de 50% deles so doutores e somente 10% encontram-se
vinculados aos programas de ps-graduao, por motivo de no terem produo
tcnica e cientfica em nmero e em qualidade exigidos pelo Sistema de Ps-
Graduao. Considerando que a consolidao dos programas de ps-graduao
depende da melhor qualificao da produo docente, o desafio nos prximos anos
ser o de ampliar as polticas e as estratgias para melhorar esses indicadores.
A grande expanso da Universidade e a significativa melhoria da capacidade
instalada de docentes, seja pela titulao, seja pela produo cientfica, ocorrida nos
ltimos anos, provoca tambm no mbito da Graduao um grande desafio, o da
consolidao dos cursos em termos de infraestrutura e a melhoria da qualidade do
ensino. Estas demandas tm sido indicadas tanto pelos resultados da Autoavaliao
Institucional quanto pelos resultados do Exame Nacional de Avaliao de
Desempenho do Estudante (ENADE). Isto porque, em relao ao nmero de
ingressantes nos cursos, titulam-se, anualmente, de um modo geral, metade dos
estudantes, o que sugere uma evaso, reteno ou mobilidade estudantil da ordem
de cinquenta por cento. Ressalte-se, em relao a estes dados, que a grande
maioria da reteno e da evaso se concentra nos cursos de licenciatura, com maior
incidncia nos cursos de cincias exatas e, mais agudamente, nos cmpus do
interior, o que desafia o permanente esforo em empreender polticas e aes
voltadas para o incentivo permanncia.
Tendo em vista a melhoria da estrutura e do funcionamento da Graduao,
desde 2013, a UEPB iniciou um processo de reestruturao dos cursos de
graduao. Isto ocorre, porm, num contexto em que o oramento da UEPB, devido
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a vrios fatores, vem sofrendo contingenciamentos, de modo que os recursos
recebidos no tm sido suficientes para garantir sequer reajuste salarial devido s
perdas causadas pela inflao. Os recursos da Universidade, em quase sua
totalidade, esto comprometidos com a Folha de Pagamento, o que dificulta o
custeio do cotidiano institucional e a renovao de equipamentos e ampliao da
infraestrutura. Alm do que se intensificam os movimentos reivindicatrios e passam
a ocorrer recorrentes paralisaes do corpo docente e do pessoal tcnico-
administrativo, o que impacta o planejamento e produz desmotivao no corpo
discente.
Contudo, mesmo neste adverso contexto, a questo da melhoria da qualidade
dos cursos de graduao da UEPB vem sendo debatida intensamente com a
comunidade acadmica com vistas execuo do plano de consolidar a
reestruturao das normas e a atualizao dos Projetos Pedaggicos de Cursos -
PPCs. Para isso, ao longo dos ltimos trs anos, foram compactadas todas as
resolues internas para criao do Regimento dos Cursos de Graduao da UEPB
(Resoluo UEPB/CONSEPE/068/2015), que permitiu maior sintonia das aes
internas com as polticas nacionais de Ensino Superior, ao tempo em que promoveu
maior organicidade ao conjunto das normas. A partir desse novo Regimento, e com
base nos Instrumentos de Avaliao de Cursos do INEP, os dados do ENADE e as
Diretrizes Curriculares Nacionais, inclusive a mais nova resoluo que trata da
formao inicial e continuada de professores da Educao Bsica (Res.
CNE/01/2015), toda a comunidade acadmica envolvida com os cursos de
graduao foi mobilizada num trabalho de reflexo voltado para a atualizao dos
PPCs. Os debates envolveram tambm a discusso em torno do cotidiano de cada
curso. Com isso, abriu-se a possibilidade para cada curso organizar seu projeto, de
modo a potencializar a qualidade do processo de ensino/aprendizagem e,
consequentemente, melhorar a qualidade da formao oferecida aos estudantes.
Para este objetivo, foi decisivo o competente trabalho realizado pelos Ncleos
Docentes Estruturantes NDEs - e Coordenaes dos Cursos, bem como as aes
promovidas pela PROGRAD, como a realizao de encontros de reflexo sobre a
Graduao e Oficinas Tcnico-Pedaggicas ao longo de 2014 e 2015.
Neste contexto, em 2014, a UEPB fez adeso com 100% de suas vagas ao
Sistema de Seleo Unificada - SiSU, com reserva de 50% das vagas para
14
estudantes egressos de escola pblica, ao tempo em que qualificou os critrios de
desempenho na seleo dos candidatos, por meio da redefinio das notas mnimas
e pesos por rea de conhecimento na Prova do Exame Nacional do Ensino Mdio
ENEM, o que promoveu melhoria no perfil dos ingressantes, o que de contribuir para
minimizar a reteno e a evaso nos prximos anos. Entende-se, entretanto, que
esta uma questo complexa, que exige rigorosa anlise dos dados e o
estabelecimentos de mltiplas aes polticas e aes voltadas para enfrentamento
efetivo da problemtica.
As polticas de incentivo graduao envolveram tambm aes no voltadas
para o apoio acadmico e para a Assistncia Estudantil, aumentando os programas
de mrito acadmico como Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Pesquisa
- PIBIC, Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Docncia - PIBID, Programa
de Educao Tutorial - PET, Monitoria, participao em projetos de pesquisa e de
extenso e para participao em eventos acadmicos; ao mesmo tempo, ofertando
bolsas por meio de programas de Assistncia Estudantil para estudantes com
carncias socioeconmicas, tendo em vista combater a reteno e evaso e
potencializar a permanncia, como apoio moradia, transporte e alimentao.
A UEPB tem investido tambm recursos na melhoria do acervo e do acesso s
bibliotecas, com aquisio regular de novos livros e divulgao pela Biblioteca Digital
dos Trabalhos de Concluso de Curso, Mestrado e Doutorado.
e) Misso, Princpios Norteadores e Polticas da IES
A UEPB tem por misso formar profissionais crticos e socialmente
comprometidos, capazes de produzir, socializar e aplicar o conhecimento nos
diversos campos do saber, por meio das atividades de ensino, pesquisa e extenso,
de modo a contribuir para o desenvolvimento educacional e sociocultural do pas,
particularmente do Estado da Paraba. A UEPB, em sintonia com o conjunto mais
amplo de Polticas para o Ensino Superior propostas pelo Conselho Nacional de
Educao, Ministrio da Educao e Conselho Estadual de Educao, tem por
objetivo promover formao de qualidade e profundamente engajada com a
realidade socioeconmica e cultural do Estado da Paraba, do Nordeste e do Brasil.
Para atingir essa meta, o trabalho acadmico na UEPB se fundamenta em alguns
princpios:
15
Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extenso.
Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte, a
cultura e os saberes;
Respeito ao pluralismo de ideias e de concepes, incentivando a tolerncia e
resoluo de conflitos por meio do dilogo e reflexo.
Gesto Democrtica e Colegiada, oriunda da autonomia universitria e
cultivada no cotidiano das relaes acadmico-administrativa (corresponsabilidade).
Eficincia, Probidade e Racionalizao na gesto dos recursos pblicos
oriundos do Estado e da Unio para financiamento das aes da instituio;
Valorizao e Engajamento de seus servidores docentes e tcnicos com o
aprimoramento do ensino, pesquisa e extenso oferecidos pela instituio
sociedade;
Igualdade de condies para o acesso e permanncia discente na Instituio,
o que inclui planejamentos estratgicos e dilogo permanente com a realidade
discente de nossa Universidade;
Integrao e Promoo de Aes para melhoria da Educao Bsica e
aprimoramento da formao inicial e continuada de professores em diferentes nveis
de ensino.
Por indissociabilidade, princpio central e constitucional, entre ensino,
pesquisa e extenso, entende-se que cada atividade de ensino envolve a
perspectiva da produo do conhecimento e sua contribuio social, assim como a
busca de excelncia acadmica; que cada atividade de pesquisa se articula com o
conhecimento existente e se vincula melhoria da qualidade de vida da populao,
alm de propiciar o surgimento de pesquisadores de referncia nacional e
internacional; que cada atividade de extenso seja um espao privilegiado, no qual
educadores, educandos e comunidade articulam a difuso e a produo do
conhecimento acadmico em dilogo com o conhecimento popular, possibilitando
uma percepo enriquecida dos problemas sociais, bem suas solues de forma
solidria e responsvel.
A partir das elencadas polticas, projetam-se algumas metas para a
Graduao:
16
Aprofundar o processo de reestruturao da graduao j em curso, visando
acompanhar a execuo dos Projetos Pedaggicos para garantirmos a qualificao
dos egressos com um perf i l adequado para os novos desaf ios da
contemporaneidade, inc lus ive do mundo do t rabalho;
Promover ampla discusso sobre as licenciaturas, tendo em vista potencializar
a formao inicial desenvolvida no UEPB no apenas buscando maior sintonia com
a realidade cotidiana do cho da escola em que os futuros educadores iro
desenvolver as suas aes pedaggicas, notadamente nas redes pblicas de Ensino
(municipais e Estadual), mas tambm promovendo aes de transformao dessa
realidade;
Implementar parcerias interinstitucionais, notadamente com os municpios e
com o Estado, para que a UEPB assuma posio mais estratgica na construo
das polticas e na execuo das aes de formao continuada dos profissionais da
educao das respectivas redes;
Integrar projetos de ensino (metodologias, tcnicas e estratgias, de formao
inicial e continuada s demandas das redes de Ensino (municipais e Estadual),
visando contribuir para a melhoria dos indicadores da educao, notadamente o
ndice de Desenvolvimento da Educao Bsica (IDEB);
Implementar aes de parceira com o Estado e os municpios, visando apoiar
a implantao da Residncia Pedaggica, voltada aos professores habilitados para a
docncia na educao infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental;
Incentivar o desenvolvimento de projetos vinculados ao Programa Institucional
de Bolsas de Iniciao Docncia (PIBID) e de Bolsas de Iniciao Pesquisa
(PIBIC), no sentido de estabelecerem maior articulao em relao s demandas
das redes de Ensino (municipais e Estadual), priorizando escolas identificadas com
pontuao abaixo de 200 no IDEB;
Instituir o Programa Institucional de combate reteno e evaso, promovendo
aes de incentivo permanncia e concluso do curso;
Instituir parcerias interinstitucionais, notadamente com o Estado, a fim de que
as atividades de ensino (estgio), de iniciao cientfica e de extenso dos alunos e
das alunas, possam ser desenvolvidas nos mltiplos espaos de implementao das
polticas pblicas coordenadas pelo ente estadual, nas mais diversas reas, a
17
exemplo da educao, da sade, da gesto, da assistncia social, entre outras;
Potencializar a realizao de eventos de reflexo sobre o processo de ensino-
aprendizagem e avaliao, bem como realizar permanentemente oficinas
pedaggicas, buscando aperfeioar a prtica pedaggica dos docentes e fortalecer
seu compromisso com a educao;
Investir, em conformidade com a disponibilidade de recursos, na infraestrutura
de ensino, tendo em vista garantir as condies de um ensino de excelncia
(Ampliao do acerco das bibliotecas, melhoria e implementao de novos
laboratrios; salas de aula, equipamentos e materiais, espaos de convivncias.
Melhoria das condies fsicas no ambiente de ensino, adequando-o a padres de
qualidade que permitam maior interao e melhor ambiente para a aprendizagem.
A Universidade um organismo acadmico, poltico e social feito de muitas
criatividades e tenses, de muitas reas de conhecimento que nem sempre se
regem pelos mesmos critrios e realizam seus fins com as mesmas estratgias. A
meta central nesta nova fase aprofundar a vida universitria pautada na autonomia
existente, conduzindo a um aperfeioamento das aes e estimulando ainda mais a
criatividade dos cursos e das reas da UEPB.
ALGUMAS POLTICAS INSTITUCIONAIS
Polticas de gesto
A poltica de gesto da UEPB integrada e descentralizada, requerendo a
noo de que toda a instituio um sistema aberto, que se adequa rapidamente
em um contexto cada vez mais dinmico, onde cada parte ou subsistema da gesto,
alm de se orientar por objetivos comuns, procura sincronizar seus processos
especficos, integrando o fluxo de informao e eliminando limitaes que dificultam
a comunicao entre as diversas unidades universitrias. Hoje, existe uma
integrao dos processos de gesto da Universidade entre os setores que compem
a estrutura organizacional (Reitoria, Pr-Reitorias, Centros, Departamentos,
Coordenaes, Ncleos, etc.) de modo automtico e informatizado. Esta poltica de
descentralizao de responsabilidade e, consequentemente, de competncias, reduz
os nveis de demandas e riscos, proporcionando maior agilidade na soluo de
demandas. Isto estimulou, tambm, um aumento de participao decisria dos
diversos atores gestores e eleva os nveis de comprometimento e envolvimento com
18
a instituio.
Os objetivos para as atividades de gesto so centrados na orientao e na
gesto para as atividades fins da universidade, que permeiam toda instituio e
contribuem de forma indireta para o alcance dos objetivos institucionais. Entre as
vrias funes e atribuies da gesto destacam-se o planejamento e avaliao
voltados para integrao e o alinhamento estratgico, no que se refere gesto
administrativa, de pessoas e financeira, alm da avaliao institucional, de docentes
e de tcnicos administrativos.
Os objetivos para as atividades de gesto so: institucionalizar as prticas de
planejamento e gesto estratgicos da universidade; promover a reestruturao
administrativa da universidade para gesto das unidades administrativas; participar
ativamente da construo do oramento do Estado visando aumentar os recursos
financeiros para a UEPB; captar recursos extra oramentrios para ampliao das
atividades de ensino, pesquisa e extenso; adequar a legislao acadmica,
administrativa e de pessoal para assegurar a excelncia acadmica e
sustentabilidade institucional; criar mecanismos para facilitar a comunicao e o
relacionamento com a comunidade interna e externa; consolidar a avaliao como
ferramenta de gesto; desenvolver mecanismos para aumentar a eficincia da
gesto, dos controles internos e da transparncia institucional; estabelecer planos de
capacitao tcnica e interpessoal para os docentes e tcnicos administrativos
visando a melhoria do desempenho institucional e estabelecer mecanismos para a
descentralizao oramentria e administrativa.
Poltica de Avaliao e Autoavaliao Permanente
A UEPB tem aderido ao estabelecimento de uma poltica interna de
autoavaliao permanente usando os instrumentos do Sistema Nacional de
Avaliao do Ensino Superior (SINAES). Criada em 2008, a Comisso Permanente
de Avaliao (CPA) que tem produzido relatrios e dados consolidados, os quais
precisam ser mais amplamente aproveitados no cotidiano dos Cursos, para
planejamento de estratgias e aes com vistas melhoria do ensino oferecido. Do
mesmo modo, os cursos precisam se apropriar cada vez mais dos resultados da
avaliao do desempenho do estudante (ENADE), promovendo conscientizao e
engajamento da comunidade acadmica em relao a esse processo.
19
Esse processo de avaliao possui um carter formativo, destinando-se a
conhecer as potencialidades e fragilidades da UEPB, bem como orientar a Instituio
nas tomadas de deciso no sentido da melhoria da qualidade dos servios em
consonncia com seu PDI/PPI, sua misso e sua responsabilidade social, visando,
de modo incessante, o desenvolvimento institucional da UEPB em sua plenitude.
Poltica de integrao das aes de Ensino, Pesquisa e Extenso.
Para aproximar essas atividades e melhor articul-las, no novo Regimento dos
Cursos de Graduao abriu-se a possibilidade de que as atividades desenvolvidas
em projetos de pesquisa (PIBIC, PIVIC, PIBID OU PET) e projetos de extenso
sejam integralizadas pelos estudantes de duas formas diferentes: ou como carga
horria de estgio supervisionado ou como atividade complementar de natureza
cientfico-acadmico-cultural.
Alm disso, h um programa de melhoria dos estgios supervisionados por
meio do estmulo oferta de cursos de ps-graduao latu sensu e strictu sensu
direcionados para formao continuada de profissionais que possam atuar como
supervisores de estgio. Neste caso, a ideia fomentar a criao de comunidades
de conhecimento em que haja maior interao dos docentes da UEPB com ps-
graduandos e graduandos para leitura da literatura, debate, produo de
conhecimento e resoluo de problemas de interesse da sociedade.
A articulao entre teoria e prtica pode ser facilitada tambm pela melhor
articulao dessas atividades. Em cada componente curricular, possvel estimular
a formao de competncias de pesquisa com a leitura da literatura cientfica, quer
sejam os clssicos que marcaram a histria do desenvolvimento de uma disciplina
como tambm a leitura de artigos recentemente publicados para discusso das
questes em aberto em um campo de conhecimento. Uma teoria pode ser mais
facilmente compreendida se houver estmulo leitura, reflexo e produo textual. A
prtica poder mais facilmente apreendida se o estudante for convidado a resolver
problemas, observar, propor hipteses e solues para situaes-problema. Um
componente curricular pode ter atividades de extenso que permitam ao estudante
praticar e tomar contato com fenmenos at ento abstratos e distantes da sua vida
profissional.
20
Poltica de compromisso com Formao Docente para a Educao Bsica.
A formao inicial e continuada de professores para Educao Bsica, bem
como de docentes do Magistrio Superior, depende do engajamento desse coletivo
com um processo de aprendizagem e atualizao permanente em servio. Sabemos
que as nossas concepes e prticas docentes so construdas a partir dos modelos
didticos com os quais convivemos. Tendemos assim a reproduzir o que fizemos se
no houver uma reflexo sobre essas aes. Para promover essa reflexo
necessrio o comprometimento de todos os docentes e seu engajamento seno no
h como aprimorar os modelos.
O engajamento com a formao docente em diferentes nveis, nesta proposta,
poder acontecer com a insero da Metodologia de Ensino como um eixo
articulador nos cursos de Licenciatura. Em vez de um componente curricular
especfico, todos os docentes de um Curso devem pensar em como ministram suas
aulas. Que objetivos de aprendizagem tm, que estratgias didticas utilizam, quo
diversif icados so essas estratgias e de que forma contribuem para
desenvolvimento, nos licenciandos, de competncias e habilidades, ou apropriao
de conhecimentos factuais, procedimentais ou atitudinais. A estratgia de resoluo
de s i tuaes-prob lema ou prob lemat izao, a contextua l izao, a
interdisciplinaridade devem fazer parte do planejamento dirio do docente para que
isto possa tambm fazer parte da rotina diria do professor da Educao Bsica.
A formao do professor da Educao Bsica no responsabilidade nica
dos docentes que ministram os componentes pedaggicos, mas de todos os
docentes que atuam no Curso. O princpio da corresponsabilidade sobre a formao
do professor que atuar na escola pblica de todos os servidores docentes e
tcnicos envolvidos no processo de formao.
Poltica de fortalecimento da Pesquisa, Ps-Graduao e Internacionalizao.
O fortalecimento e consolidao dos programas de ps-graduao da
instituio e das atividades de pesquisa perpassam pela melhor articulao da
formao de competncias e habilidades de pesquisador nos cursos de graduao.
A leitura de textos de referncias depende de competncias e domnio de
lnguas estrangeiras, especialmente, a inglesa. Por essa razo, apresenta-se como
de relevante importncia o incentivo proficincia em lngua inglesa, por parte dos
21
estudantes, por meio de componente livres. Alm disso, os estudantes devem ser
estimulados a participar de projetos de intercmbio internacional semelhana do
Cincia sem Fronteiras do Governo Federal, visto que, para isso, permitido cumprir
at 20% da carga horria de seu Curso.
Poltica de Acessibilidade e Ensino de Libras.
A UEPB mantm polticas e aes de acessibilidade das portadores de
necessidades especiais aos diferentes espaos e aos saberes. Para alm de rampas
e sinalizaes, a IES tem buscado ampliar a incluso dessas pessoas na
comunidade acadmica, estimulando os estudantes de todos os cursos a cursarem o
componente curricular de Libras.
Poltica de Estmulo Inovao Tecnolgica e Empreendedorismo Social e
Tecnolgico.
O desenvolvimento regional demanda conhecimento sobre as cadeias
produtivas e vocaes regionais, assim como estmulo formao de
empreendedores. O Ncleo de Inovao Tecnolgica da UEPB tem desenvolvido
cursos peridicos para servidores e estudantes a fim de estimular a criao de
empresas ou desenvolvimento de produtos, processos ou servios inovadores. Essa
iniciativa ser ampliada com a oferta de um curso a Distncia, como componente
curricular Livre, para todos os estudantes e funcionrios da Instituio sobre essa
temtica. Espera-se que, com isto, possa haver estmulo formao de
empreendedores.
Poltica de Valorizao da Cultura Regional, Indgena e Africana.
A histria e a cultura dos povos indgenas e africanos foram sendo perdidas
com o processo de aculturao, miscigenao e sincretismo, relacionado
colonizao e formao da sociedade brasileira. Com a finalidade de evitar a
extino dessas culturas e valoriz-las, a UEPB incentiva e fomenta a produo de
material didtico e videoaulas para consubstanciar um componente curricular de
dimenso Livre, acessvel aos estudantes de todos os cursos, buscando, ao mesmo
tempo, estabelecer com este articulao com atividades de extenso e cultura,
envolvendo a arte, a dana, a msica, ritos e outros aspectos dessas culturas.
22
02. APRESENTAO
O curso de Licenciatura em Cincias Agrrias da Universidade Estadual da
Paraba, Campus IV, localizado no municpio de Catol do Rocha-PB, est
fortalecido pela demanda crescente de profissionais licenciados, com vistas a suprir
principalmente o ensino agrrio com professores capacitados, que iro atuar no
mbito da Educao Bsica e Tcnico-profissionalizante, destinados especialmente
sustentabilidade dos sistemas agropecurios no semirido brasileiro,
desempenhando sua funo educativa na rea grande das Cincias Agrrias.
A carga horria total do curso de 3.245 (trs mil duzentas e setenta e cinco)
horas, estando os componentes curriculares distribudos em nove semestres,
podendo o curso ser concludo em, no mnimo, quatro anos e no mximo seis anos,
conforme Resoluo n. 02, de 01 de junho de 2015. Os componentes curriculares de
dimenso pedaggica equivalem a 19,41% da carga horria total do curso. Em cada
semestre sero ofertados componentes curriculares de carter pedaggico, de
formao de professores e especficos da rea de Cincias Agrrias. Convm
salientar que, alm das disciplinas obrigatrias, so oferecidas disciplinas eletivas
corresponde a 7,40% da carga horria total, permitindo assim um leque maior de
oportunidades para a formao profissional.
O ingresso ao curso far-se- via Sistema de Seleo Unificada (SISU), sendo
ofertadas 92 vagas por ano, na modalidade integral.
23
http://sisu.mec.gov.br/
03. CONTEXTUALIZAO
a) Nome do Curso: LICENCIATURA PLENA EM CINCIAS AGRRIAS
b) Endereo do Curso: Sitio Cajueiro, s/n, Zona Rural, Catol do Rocha, PB,58884000
c) Atos Legais de Criao do Curso:
Ato de criao e/ou reconhecimento:RESOLUO/315/2007/CEE/PB, D.O.E. 21/12/2007Aprovao do Projeto Pedaggico do Curso pelo CONSEPE:RESOLUO/UEPB/CONSEPE/0115 /2016
d) Nmero de Vagas ofertadas por turno: 46
e) Turnos: Diurno
f) Tempo Mnimo de Integralizao: 8 Semestres
g) Tempo Mximo de Integralizao: 15 Semestres
h) Coordenador do Curso: EVANDRO FRANKLIN DE MESQUITA
i) Formao do Coordenador do Curso:
Graduao em Agronomia UFPB; Mestrado em Manejo de Solo e gua UFPB eDoutor em Engenharia Agrcola: UFCGj) Ncleo Docente Estruturante:
Dra. Dalila Regina Mota de Melo (Licenciatura em Cincia UEPB/Campus IV;
Mestrado e doutorado em Fitotecnia UFERSA);
Dr. Evandro Franklin de Mesquita (Graduao em Agronomia UFPB; Mestrado
em Manejo de Solo e gua UFPB e Doutor em Engenharia Agrcola: UFCG);
MSc. Irinaldo Pereira da Silva Filho (Licenciatura Plena em Qumica- UEPB e
Mestrado em Qumica UFPB).
MSc. Irton Miranda dos Anjos (Graduao em Agronomia UFPB; Licenciatura
Plena, com habilitao em Fsica e conservao de solo UEPB e Mestrado em
Agronomia UFPB);
Dr. Raimundo Andrade (Graduao em Cincias Agrrias UFPB; Especializao
em Metodologia do Ensino- UFC; Mestrado em Manejo de Solo e gua UFPB e
Doutor em Recursos Naturais UFCG).
24
Colaboradores:
Dra. Dalila Regina Mota de Melo
Dr. Raimundo Andrade;
Dra. Lisiane Lucena Bezerra;
MSc. Irinaldo Pereira da Silva Filho;
MSc. Rosngela da Silva Figueredo.
25
04. BASE LEGAL
- Lei de Diretrizes e Bases/96;
- Diretrizes Curriculares Nacionais para Educao das Relaes tnico-Raciais e
para o Ensino de Histria e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indgena, nos termos
da Lei No 9.394/96, com a redao dada pelas Leis No 10.639/2003 e No
11.645/2008, e da Resoluo CNE/CP No 1/2004, fundamentada no Parecer
CNE/CP No 3/2004. Diretrizes Nacionais para a Educao em Direitos Humanos,
conforme disposto no parecer CNE/CP No 8, de 03/03/2012, que originou a
Resoluo CNE/CP No 1, de 30/05/2012. Proteo dos Direitos da Pessoa com
Transtorno do Espectro Autista, conforme disposto na Lei No 12.764, de 27 de
dezembro de 2012. Titulao do corpo docente (art. 66 da Lei No 9.394, de 20 de
dezembro de 1996). Ncleo Docente Estruturante (NDE) (Resoluo CONAES No 1,
de 17/06/2010). Carga horria mnima, em horas para Bacharelados e
Licenciaturas Resoluo CNE/CES No 02/2007 (Graduao, Bacharelado,
Presencial). Resoluo CNE/CES No 04/2009 (rea da Sade, Bacharelado,
Presencial). Resoluo CNE/CP No 02/2015 (Licenciaturas). Condies de
acessibilidade para pessoas com deficincia ou mobilidade reduzida, conforme
disposto na CF/88, art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei No
10.098/2000, nos Decretos No 5.296/2004, No 6.949/2009, No 7.611/2011 e na
Portaria No 3.284/2003. Disciplina de Libras (Dec. No 5.626/2005). Informaes
acadmicas (Portaria Normativa No 40 de 12/12/2007, alterada pela Portaria
Normativa MEC No 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010). Polticas de
educao ambiental (Lei No 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto No 4.281 de 25
de junho de 2002) Diretrizes Curriculares Nacionais da Educao Bsica, conforme
disposto na Resoluo CNE/CEB 4/2010. Diretrizes Curriculares Nacionais para
Formao Inicial e Continuada de Professores de Educao Bsica, em nvel
superior, curso de licenciatura, de graduao plena, conforme disposto nas
26
05. CONCEPO E JUSTIFICATIVA
O curso de Licenciatura em Cincias Agrrias da Universidade Estadual da
Paraba, Cmpus IV, est localizado na mesorregio do serto da Paraba, inserida
na microrregio de Catol do Rocha-PB, formada pelas seguintes cidades: Catol do
Rocha, Belm do Brejo do Cruz, Bom Sucesso, Brejo do Cruz, Brejo dos Santos,
Jeric, Lagoa, Mato Grosso, Riacho dos Cavalos, So Bento e So Jos do Brejo do
Cruz. Na cidade de Catol do Rocha-PB, conforme IBGE (2015), foi estimada
populao de 30.179, possuindo uma rea total de 552, 112 km, inserida em clima
semirido, com mdias trmicas elevadas (em torno de 27 C) e chuvas insuficientes
e irregulares, com mdia nos ltimos de 10 anos (menos de 800 mm ao ano).
A microrregio de Catol do Rocha-PB caracterizada por condies sociais,
econmicas e ambientais bastante vulnerveis. A populao rural sobrevive
predominante da agricultura familiar, aes sociais do governo estadual e federal,
enquanto que, a populao urbana caracteriza a sua renda familiar de empregos
pblicos e empresas privadas. Atualmente o municpio possui 678 empresas
atuantes, gerando 3502 empregos, sendo que 2811 empregados tm carteira
assinada, com uma renda mensal mdia de 1,5 salrio mnimo (IBGE, 2015).
No ingresso do curso, 50% dos alunos so residentes na zona rural e 50% na zona
urbana, caracterizando-se por serem alunos de baixa renda.
O curso foi criado em 2003 e, ao longo de 13 anos de existncia, formou
professores que atuam no ensino bsico (mdio e profissionalizante) em escolas
Pblicas e/ou privadas da regio; Instituies de pesquisa e extenso rural e no
Programa Agroamigo, no Banco do Nordeste.
Neste perodo (2003 a 2016), as funes e os servios que o profissional das
cincias agrrias oferece sociedade local so muito importantes e seu valor tem
aumentado em virtude das mudanas de carter social, poltico, econmico e
ambiental que caracterizam a poca em que vivemos. Essas mudanas,
principalmente as ambientais, haja vista que curso est inserido da regio semirida
da Paraba, exige a formao de profissionais habilitados para o surgimento das
27
https://pt.wikipedia.org/wiki/Km%C2%B2
novas tecnologias adaptadas ao semirido, necessidade de minimizao de
impactos ambientais em busca da sustentabilidade dos sistemas agropecurios.
As pesquisas cientficas e de extenso, alm do Programa de monitoria,
dentre outras atividades acadmicas, desenvolvidas pelos docentes e discentes na
graduao permitiram o ingresso de nossos discentes em vrios Programas de Ps-
graduao, em diversas Universidades Federais e Estaduais do pas.
O Centro de Cincias Humanas e Agrrias possui infraestrutura com
disponibilidade equivalente a 93 ha, onde so desenvolvidas atividades prticas em
agropecuria, como a criao racional de caprinos, ovinos, bovinos, produo
sustentvel de diversas culturas (feijo, manga, maracuj, mamo, mamona,
girassol, uva e hortalias: tomate, quiabo, coentro, alface, pimento, dentre outras).
Tambm dispe de salas de aula e dos seguintes laboratrios: Informtica, gua e
Solo, Ecofisiologia Vegetal, Sementes, Qualidade da Produo Vegetal e
Conservao de Energia (Eletrobrs), que daro suporte insero de novos
componentes curriculares, o que favorecer a consolidao do conhecimento por
meio de oficinas prticas, propiciando melhoria na relao ensino-aprendizagem.
Alm disso, conta com experincia na rea agrria de mais de cinquenta anos,
preparando jovens de, aproximadamente, dezessete cidades em seu entorno.
A insero de um curso de Licenciatura em Cincias Agrrias neste contexto
regional, proporcionado por uma instituio de ensino superior pblica, elemento
fundamental de desenvolvimento econmico, social e de melhoria da qualidade de
vida da populao, uma vez que proporciona o aproveitamento das potencialidades
locais. As parcerias firmadas entre as instituies de ensino e as cidades
circunvizinhas em que esto inseridas fomentam a troca de informaes e a
interao pedaggica, cientfica, tecnolgica e intelectual, permitindo aos municpios
desfrutarem permanentemente de um acentuado processo de transformao
econmica e cultural.
Neste contexto, o curso de Cincias Agrrias (Licenciatura Plena), visa
capacitar professores com perfil pedaggico-cientfico para atuarem na Educao
Bsica e ou Superior, sobretudo em instituies que ofeream a educao tcnico-
profissionalizante, seja na rede pblica, privada, dentre outras atividades de ensino,
28
pesquisa e extenso, tais como: projetos de pesquisas, projetos e/ou programas de
desenvolvimento sustentvel, atuar em programas de educao ambiental, com
vistas valorizao de saberes e da promoo do desenvolvimento do semirido
brasileiro.Deve-se salientar que, na maioria dos casos, essa profisso exercida por
agente sem formao pedaggica, o que tem comprometido a viso sistmica do
processo didtico-cientfico na implementao do conhecimento. Vem, tambm,
preencher a lacuna existente pelas inovaes tecnolgicas justificadamente
aceitveis: monitoramento da qualidade dos recursos naturais (gua e solo) no meio
rural, valorao econmica do meio ambiente e melhoria da gesto do processo
produtivo. Nesse sentido, ser possvel disponibilizar profissionais sociedade com
perfil mais crtico e holstico.
29
06. OBJETIVOS
OBJETIVOS GERAIS
Formar educador para atuar no ensino da Educao Bsica e tcnico na rea
das Cincias Agrrias em nvel de Ensino Mdio profissionalizante e/ou escolas
tcnicas profissionalizantes, capazes de compreender as mudanas estruturais e
conjunturais do seu tempo.
OBJETIVOS ESPECFICOS
Possibilitar formao de educadores em Cincias Agrrias, que tenham viso
sistmica, notadamente, na relao homem-sociedade-meio ambiente enfocando o
saber local com perspectivas de desenvolvimento sustentvel aplicadas realidade
do mundo rural;
Habilitar profissional educador-pesquisador em Cincias Agrrias, com
competncia tcnica e domnio didtico-pedaggico para o exerccio da docncia
junto a instituies de educao bsica, profissionalizante, pblica, privada ou
organizaes sociais que desenvolvem educao no escolar;
Contribuir para o aperfeioamento dos mtodos e tcnicas do ensino
profissionalizante na rea de Cincias Agrrias, por meio do estmulo investigao
cientfica, com nfase na anlise e soluo de problemas tcnicos e educacionais
relacionados s prticas agropecurias;
Promover atividades didtico-pedaggicas em que sejam empregados mtodos
ativos que contemplem a investigao, anlise e reflexo do conhecimento;
Formar profissionais com viso global e humanista com compreenso da
realidade social, econmica, tcnica, cultural e poltica da sociedade, promovendo o
desenvolvimento social e a qualidade de vida no meio rural e urbano;
Atuar no mbito da agricultura familiar local buscando a sustentabilidade, com
nfase no enfoque agroecolgico e na proteo ambiental.
30
07. PERFIL DO EGRESSO
O egresso do Curso de Licenciatura em Cincias Agrrias se constituir em
um sujeito com conhecimento pedaggico habilitado a articular diferente
conhecimentos na rea de Cincias Agrrias, avaliando-os criticamente a partir de
conceitos teorias e prticas. Sua postura como docente de educao bsica,
profissionalizante, Ensino superior e profissional extensionista consiste em valorizar
a diversidade cultural, bem como garantir condies de acesso educao
profissional e uma agricultura sustentvel, como caminho para a valorizao do meio
ambiente e da humanidade.
Busca-se um egresso com pensamento crtico e humanista, capaz de articular
o conhecimento acadmico pedaggico com o contexto holstico, histrico, poltico,
econmico, social e cultural da realidade em que est inserido, com esprito
investigativo, criativo e ousado, buscando sempre solues para resolver os
problemas, trabalhando de forma interdisciplinar. Nesse sentido, sua prtica
pedaggica ser reflexiva, com a tarefa de pensar e repensar a prpria prtica de
evoluo agrria com comprometimento da reciclagem acadmica (Pedaggica,
cientfica, pesquisa e extenso).
O perfil do profissional Licenciado em Cincias Agrrias pela UEPB/Campus
IV dever ter slido conhecimento pedaggico, tcnico-cientfico e scio-poltico. O
licenciado ser responsvel pela formao e multiplicao de saberes,
desenvolvendo aes nas reas: educao bsica (nvel fundamental e mdio) e
educao prof issional de Cincias Agrr ias (nvel bsico e tcnico
profissionalizante). Alm disso, cabe ao profissional exercer papel de agente de
desenvolvimento com habilidade para trabalhar em equipes multidisciplinares, que
visam contribuir no desenvolvimento rural e conservao do meio ambiente.
31
08. ORGANIZAO CURRICULAR
A matr iz curr icu lar est organizada conforme o Ar t . 42 da
RESOLUO/UEPB/CONSEPE/068/2015, onde diz que os Componentes
Curriculares compreendem trs dimenses formativas: o Componente Bsico;
Componente Complementar e componente livre.
A Organizao Curricular est baseada nos seguintes eixos: Formao
especfica, educao e sociedade; Formao especfica, scio-poltica e didtica;
Formao especfica, scio-poltica e didtica; Formao especfica, didtico-
metodolgicos e saberes educativos; Formao especfica e docente e Formao
especfica distribudos em quatro anos e meio, respectivamente. As pesquisas
cientficas e extenso sero dentro das linhas: Educao, Currculo e Ensino, dentro
desta linha ser trabalhado Aprendiz, Docncia e Escola, Currculo, Tecnologias
Digitais na Educao, Ensino de Cincias e Formao de Professores em Cincias
Agrrias; Relao gua-solo-planta-atmosfera; Fisiologia vegetal: aspectos
fisiolgicos das plantas relacionados s condies adversas externas, de estresses
biticos e abiticos; Sistemas de produo de animal; Produo e conservao de
forrageiras cultivadas e nativas; Tecnologia de produtos agropecurios; Tecnologia
de Sementes e Produo sustentvel de hortifrutigranjeiro no semirido.
O discente deve cumprir no mnimo 200 horas de atividades extracurriculares
de natureza acadmico-cientfico-cultural, distribudos da seguinte forma: Seminrios
integradores mximo de 80 horas; Participao em programas e/ou projetos de
extenso - mximo de 120 horas; Participao em programas e/ou projetos de
iniciao cientfica mximo de 120 horas; Participao em programas de monitoria
cientfica mximo de 120 horas; Participao em eventos de Cincias Agrrias
mximo de 80 horas; Participao em eventos de reas afins at mximo de 60
horas; Participao em cursos/minicursos de Cincias Agrrias e/ou reas afins at
mximo de 100 horas; Participao em oficinas de Cincias Agrrias e/ou reas
afins at mximo de 80 horas; Ouvinte de defesa de TCC at mximo de 20
horas e Estgio no obrigatrio mximo de 60 horas.
O Trabalho de Concluso de Curso (TCC) ser cumprido de acordo com o
Regimento de graduao da UEPB (RESOLUO/UEPB/CONSEPE/068/2015),
32
tendo como referncia o que conta nos artigos 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81 e 82.
Os estgios sero realizados divididos em trs disciplinas, das quais so:
- Estgio Supervisionado I, com 105 horas Vivncia da realidade escolar e
planejamento no Ensino Bsico;
- Estgio Supervisionado II, com 150 horas Docncia no Ensino
Fundamental;
- Estgio Supervisionado III, com 150 horas Docncia no Ensino Mdio.
Os estgios sero cumpridos, preferencialmente, nas escolas pblicas
municipais e estaduais do municpio de Catol do Rocha-PB. No Estgio
Supervisionado I, ser realizado a observao da vivncia da realidade escolar e
planejamento no Ensino Fundamental e Mdio.
No Estgio Supervisionado II, ser realizada a interveno em sala de aula no
Ensino Fundamental. A disciplina ministrada pelos alunos estagirios das Cincias
Naturais (Cincias).
O Estgio Supervisionado III ser realizado na Escola Agrotcnica do Cajueiro
que faz parte do Centro de Cincias Humanas e Agrrias CCHA, Campus IV da
UEPB. Neste estgio os alunos estagirios iro fazer a interveno em sala de aula
no Ensino Mdio Integrado e Tcnico em Agropecuria nas disciplinas da rea das
Cincias Agrrias.
A i n t e r a o p a r a r e a l i z a o d o s e s t g i o s a t e n d e r a
RESOLUO/UEPB/CONSEPE/068/2015 e acontecer de acordo com o inciso II do
Art. 57.
Ao final da realizao do estgio dever o discente dever proceder de acordo
com o art. 63. O aluno tambm ter a possibilidade de obter dispensa de atividades
de estgio com vistas integralizao de at, no mximo, 50% (cinquenta por cento)
das horas totais (art. 65).
O aluno ter uma Flexibilizao Curricular podendo cursar disciplinas afins em
outras instituies de ensino superior devidamente reconhecida pelo Ministrio da
Educao; participar de atividades acadmicas ou projetos de ensino-aprendizagem
para proporcionar uma formao do egresso generalista e humanista, com a
inteno de relacionar a teoria vista durante o curso com a prtica profissional.
33
09. METODOLOGIAS DE ENSINO E AVALIAO
A comisso concorda com os dispositivos contidos nos artigos das Diretrizes
Curriculares Nacionais das Cincias Agrrias, portaria SESU / MEC N 146 de
10/03/98 e RESOLUO/CONSEPE/068/2015, bem como do Frum das
Licenciaturas, que traam os procedimentos metodolgicos para a elaborao do
Projeto Poltico Pedaggico. Em concomitncia com outros cursos de Licenciatura
em Cincias Agrrias, por exemplo, o Curso de Licenciatura em Cincias Agrrias
da Universidade Federal da Paraba, Campus III, Bananeiras-PB, pode-se direcionar
e flexibilizar o currculo de modo que o discente, sob forma de projetos (ensino,
pesquisa e extenso), intercmbios, seminrios, congressos, oficinas, tenha uma
viso crtica e sistmica. Os mtodos como estudo de texto, aula expositiva, relatos
de experincias e relao entre teoria e prtica, devem fortalecer os elementos
fundamentais para aquisio de conhecimentos e habilidades necessrias
concepo e prtica das Cincias Agrrias, com o envolvimento da Universidade,
Sociedade e viso poltica, formando professores aptos a compreenderem e
traduzirem as necessidades de indivduos, grupos sociais e comunidades,
relacionado s problemticas da grande rea das Cincias Agrrias.
Em busca de uma educao de qualidade que estimule os graduandos a
encontrar solues criativas para os desafios apresentados pela sociedade, o curso
de Licenciatura em Cincias Agrrias concebe a funo interdisciplinar do eixo
ensino, pesquisa e extenso numa perspectiva dinmica de construo do
conhecimento, baseada na integrao teoria/prtica, na investigao e reflexo
crtica sobre os problemas do convvio do homem com a regio semirida brasileira.
Assim, no processo ensino/aprendizagem, o estudante assume a posio de sujeito,
tendo o professor como um mediador na formao acadmica e profissional.
O Curso de Licenciatura em Cincias Agrrias visa consecuo da formao
e dos objetivos propostos neste Projeto Pedaggico, viabilizar por meio do
currculo, a articulao dinmica entre o ensino e a prtica, alm da pesquisa e da
extenso em Cincias Agrrias, enfocando nessa relao, as problemticas e suas
hipteses de soluo, contextualizado principalmente o cenrio da regio semirida
do Brasil, levando-se em conta as caractersticas ambientais e sociocultural onde
34
esse processo se desenvolve.
Neste projeto pedaggico adotar estratgias que permitam a
operacionalizao da interdisciplinaridade, para tanto so sugeridas as seguintes
aes:
- Os componentes comuns sero ministrados de formar interdisciplinar entre
os cursos de graduao do Centro de Cincias Humanas e Agrrias;
- O discente matriculado no curso de Cincias Agrrias poder cursar, at 90
horas da carga horria, dos componentes curriculares eletivos em outras
instituies;
- Os discentes matriculados no curso de Cincias Agrrias que cursaram
disciplinas em outras graduaes podero pedir dispensa de componentes
curriculares, cujas ementas sejam similares;
- Planejar a elaborao de projetos de pesquisa e extenso, visando
interdisciplinaridade no curso;
- Organizar reunies pedaggicas entre os professores para discutir sobre os
desafios do profissional a ser formado pelo Curso e os problemas inerentes funo
profissional, estimulando a reflexo acerca de professor (Mdio Profissionalizante e
Superior);
- Incentivar o trabalho coletivo entre os docentes do curso por linha de
pesquisa, estimulando o dilogo entre as mesmas reas do conhecimento,
possibilitando uma viso interdisciplinar das questes que envolvem os futuros
professores e extensionistas em Cincias Agrrias;
- Organizar palestras com temas pertinentes ao Curso de Licenciatura
Cincias Agrrias, promovendo a interdisciplinaridade.
As prticas pedaggicas e metodologias de ensino/aprendizado devem ser
privilegiadas no sentido de reforar a formao do Licenciado em Cincias Agrrias,
tais como:
- Estudos de caso, estgios supervisionados e situaes-problema,
relacionados aos temas dos componentes curriculares, procurando estabelecer
relao entre teoria e prtica para formao de professores de Ensino Bsico,
Profissionalizante e Superior;
- As aulas de Estgios Supervisionados (observao e interveno) sero
realizadas no Ensino Fundamental, Mdio e Profissionalizante, objetivando a
35
formao de professores aptos a ensinar nestas modalidades de ensino;
- Prticas de laboratrio, reforando a contextualizao do contedo;
- Seminrios e debates em sala de aula, abordando temas atualizados e a
formao de professores em Cincias Agrrias.
A interao entre aula terica e a prtica, pesquisa e extenso tem a
finalidade de fortalecer o conjunto de elementos essenciais para a formao de
professores em Cincias Agrrias, necessrios concepo e a prtica da profisso,
formando profissionais competitivos para encarrar os desafios da profisso.
Para que a formao do Licenciado em Cincias alcance os objetivos do PPC,
necessrio que haja um planejamento sinrgico dos Estgios Supervisionados,
Metodologia de Ensino em Cincias Agrrias, das aulas tericas e prticas de com
as exigncias de cada componente curricular.
A estrutura existente na instituio possibilitar por meio de seus laboratrios
prticos, didticos e de pesquisa, a execuo das atividades de pesquisas, extenso
e prticas previstas no plano de ensino.
O Colegiado do curso rgo deliberativo que ir orientar e fiscalizar a
programao e execuo das atividades de ensino (tericas e prticas), pesquisas e
extenso.
O N c l e o D o c e n t e E s t r u t u r a n t e ( N D E ) , c o n f o r m e
RESOLUO/UEPB/CONSEPE/068/2015, tem carter consultivo e propositivo em
matria acadmica e ir auxiliar o colegiado do curso no cumprimento das atividades
acadmico propostas no PPC do Curso.
36
10. DIMENSO FORMATIVA
Bsico Comum
CAG04134 DIREITOS HUMANOS, DIVERSIDADE E INCLUSO
CAG04035 FILOSOFIA DA EDUCAO
CAG04086 METODOLOGIA CIENTFICA
CAG04102 METODOLOGIA DE ENSINO EM CINCIAS AGRRIAS I
CAG04103 METODOLOGIA DE ENSINO EM CINCIAS AGRRIAS II
CAG04104 METODOLOGIA DE ENSINO EM CINCIAS AGRRIAS III
CAG04038 ORGANIZAO DO TRABALHO NA ESCOLA E
CAG04042 PROCESSO DIDTICO, PLANEJAMENTO E AVALIAO
CAG04040 PSICOLOGIA, DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
LET04112 SOCIOLOGIA DA EDUCAO
Bsico Especfico do Curso
CAG04105 ADMINISTRAO RURAL
CAG04001 AGRICULTURA DE BASE ECOLGICA
CAG04107 AGROINDSTRIA
CAG04025 ANATOMIA E FISIOLOGIA ANIMAL
CAG04110 AVICULTURA
CAG04080 BIOLOGIA GERAL
CAG04106 BIOQUMICA
CAG04112 BOVINOCULTURA
CAG04111 CAPRINO-OVINOCULTURA
CAG04113 CONSTRUES RURAIS
CAG04031 CULTURAS REGIONAIS
CAG04114 DESENHO E TOPOGRAFIA
CAG04015 ECONOMIA RURAL
CAG04115 ESTATSTICA EXPERIMENTAL
CAG04029 EXTENSO RURAL
CAG04116 FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIO DE PLANTAS
37
CAG04099 FISIOLOGIA VEGETAL
CAG04132 FORRAGICULTURA
CAG04118 FRUTICULTURA
CAG04004 INTRODUO FITOTECNIA
CAG04119 IRRIGAO E DRENAGEM
CAG04011 MANEJO E CONSERVAO DO SOLO
CAG04007 MATEMTICA APLICADA S CINCIAS AGRRIAS
CAG04090 MELHORAMENTO GENTICO DE PLANTAS
CAG04098 MORFOLOGIA VEGETAL
CAG04121 OLERICULTURA
CAG04003 PORTUGUS BSICO
CAG04005 QUMICA GERAL
CAG04095 QUMICA ORGNICA
CAG04014 SOCIOLOGIA RURAL
CAG04108 SUINOCULTURA
CAG04109 ZOONOSES
CAG04070 ZOOTECNIA GERAL
Bsico Especfico de Estgio
CAG04123 ESTGIO SUPERVISIONADO I
CAG04125 ESTGIO SUPERVISIONADO II
CAG04126 ESTGIO SUPERVISIONADO III
Bsico Especfico de TCC
CAG04083 TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO - TCC I
CAG04122 TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO - TCC II
Complementar Eletivo
CAG04127 AGROMETEOROLOGIA
CAG04101 APICULTURA
CAG04128 CLASSIFICAO E TIPIFICAO DE CARCAA
CAG04097 CRIAES ALTERNATIVAS
38
CAG04129 CUNICULTURA
CAG04059 DIREITO AGRRIO E LEGISLAO RURAL
CAG04051 ECOLOGIA E MEIO AMBIENTE
CAG04061 EDUCAO DO CAMPO
CAG04074 EDUCAO E ETNICIDADE AFRO-BRASILEIRA
CAG04092 ENTOMOLOGIA
CAG04130 ESTATSTICA EXPERIMENTAL UTILIZANDO
CAG04091 FITOPATOLOGIA
CAG04133 LIBRAS
CAG04050 MECANIZAO AGRCOLA
CAG04120 NUTRIO E ALIMENTAO ANIMAL
CAG04088 PEDOLOGIA
CAG04131 PISCICULTURA
CAG04053 PLANTAS MEDICINAIS
CAG04048 PRINCPIOS DE CONSERVAO DE ENERGIA
CAG04060 PRODUO E TECNOLOGIA DE SEMENTES
CAG04047 TECNOLOGIA DA CACHAA
CAG04135 TPICOS ESPECIAIS
CAG04100 VIVEIRICULTURA, JARDINAGEM E PAISAGISMO
39
Carga HorariaTipo %
11. INTEGRALIZAO CURRICULAR
Bsico Comum 570 17,25%
Bsico Especfico de Estgio 405 12,25%
Bsico Especfico de TCC 120 3,63%
Bsico Especfico do Curso 1770 53,56%
Complementar (AACC)* 200 6,05%
Complementar (Eletivos e Livres) 240 7,26%
Livres ** 90 2,72%
3305 100,00 %Total
* AACC: Atividade Acadmico Cientfico-Cultural.** Carga horria mxima de componentes livres no inclusa no total.
12. PLANO INTEGRALIZAO
TURNO DIURNO
Semestre 1
Componente Curricular Cd Pr-requisitoT P O D L TotalAGRICULTURA DE BASE
ECOLGICACAG04001 45 15 0 0 0 60
BIOLOGIA GERAL CAG04080 50 10 0 0 0 60
FILOSOFIA DA EDUCAO CAG04035 50 10 0 0 0 60
PORTUGUS BSICO CAG04003 60 0 0 0 0 60
QUMICA GERAL CAG04005 40 20 0 0 0 60
245 55 0 0 0 300Total Semestre
Semestre 2
Componente Curricular Cd Pr-requisitoT P O D L Total
INTRODUO FITOTECNIA CAG04004 25 5 0 0 0 30
MATEMTICA APLICADA SCINCIAS AGRRIAS
CAG04007 50 10 0 0 0 60
METODOLOGIA CIENTFICA CAG04086 60 0 0 0 0 60
QUMICA ORGNICA CAG04095 CAG0400540 20 0 0 0 60
SOCIOLOGIA DA EDUCAO LET04112 50 10 0 0 0 60
225 45 0 0 0 270Total Semestre
41
Semestre 3
Componente Curricular Cd Pr-requisitoT P O D L Total
ESTATSTICA EXPERIMENTAL CAG04115 CAG0400730 30 0 0 0 60
MORFOLOGIA VEGETAL CAG04098 CAG0408032 10 0 8 10 60
ORGANIZAO DOTRABALHO NA ESCOLA E
CURRCULO (OTEC)CAG04038 50 10 0 0 0 60
PSICOLOGIA,DESENVOLVIMENTO EAPRENDIZAGEM (PDA)
CAG04040 50 10 0 0 0 60
ZOOTECNIA GERAL CAG04070 50 10 0 0 0 60
212 70 0 8 10 300Total Semestre
Semestre 4
Componente Curricular Cd Pr-requisitoT P O D L Total
BIOQUMICA CAG04106 CAG0400530 0 0 0 30 60
DIREITOS HUMANOS,DIVERSIDADE E INCLUSO
SOCIALCAG04134 50 10 0 0 0 60
FISIOLOGIA VEGETAL CAG04099 CAG0409832 10 0 8 10 60
METODOLOGIA DE ENSINOEM CINCIAS AGRRIAS I
CAG04102 20 10 0 0 0 30
PROCESSO DIDTICO,PLANEJAMENTO EAVALIAO (PDPA)
CAG04042 50 10 0 0 0 60
SOCIOLOGIA RURAL CAG04014 30 0 0 0 0 30
212 40 0 8 40 300Total Semestre
42
Semestre 5
Componente Curricular Cd Pr-requisitoT P O D L TotalANATOMIA E FISIOLOGIA
ANIMALCAG04025 50 10 0 0 0 60
DESENHO E TOPOGRAFIA CAG04114 CAG0400745 15 0 0 0 60
FORRAGICULTURA CAG04132 CAG0409945 15 0 0 0 60
MANEJO E CONSERVAODO SOLO
CAG04011 40 20 0 0 0 60
METODOLOGIA DE ENSINOEM CINCIAS AGRRIAS II
CAG04103 CAG0410250 10 0 0 0 60
230 70 0 0 0 300Total Semestre
Semestre 6
Componente Curricular Cd Pr-requisitoT P O D L Total
CONSTRUES RURAIS CAG04113 CAG0400745 15 0 0 0 60
ECONOMIA RURAL CAG04015 20 10 0 0 0 30
IRRIGAO E DRENAGEM CAG04119 CAG0400750 10 0 0 0 60
METODOLOGIA DE ENSINOEM CINCIAS AGRRIAS III
CAG04104 CAG0410345 15 0 0 0 60
Eletiva --- 45 15 0 0 0 60
ZOONOSES CAG04109 CAG0407020 10 0 0 0 30
225 75 0 0 0 300Total Semestre
43
Semestre 7
Componente Curricular Cd Pr-requisitoT P O D L Total
Eletiva --- 30 0 0 0 0 30
ESTGIO SUPERVISIONADO I CAG04123 CAG0404240 65 0 0 0 105
FERTILIDADE DO SOLO ENUTRIO DE PLANTAS
CAG04116 CAG0401130 15 0 0 15 60
FRUTICULTURA CAG04118 CAG0409930 20 0 0 10 60
MELHORAMENTO GENTICODE PLANTAS
CAG04090 CAG0409945 15 0 0 0 60
175 115 0 0 25 315Total Semestre
Semestre 8
Componente Curricular Cd Pr-requisitoT P O D L Total
CULTURAS REGIONAIS CAG04031 45 15 0 0 0 60
ESTGIO SUPERVISIONADOII
CAG04125 CAG0412350 100 0 0 0 150
OLERICULTURA CAG04121 CAG0409945 15 0 0 0 60
SUINOCULTURA CAG04108 CAG0407045 15 0 0 0 60
185 145 0 0 0 330Total Semestre
Semestre 9
Componente Curricular Cd Pr-requisitoT P O D L Total
ADMINISTRAO RURAL CAG04105 CAG0401520 10 0 0 0 30
AGROINDSTRIA CAG04107 CAG0410635 10 0 0 15 60
ESTGIO SUPERVISIONADOIII
CAG04126 CAG0412550 100 0 0 0 150
EXTENSO RURAL CAG04029 20 10 0 0 0 30
TRABALHO DE CONCLUSODE CURSO - TCC I
CAG04083 0 0 60 0 0 60
125 130 60 0 15 330Total Semestre
44
Semestre 10
Componente Curricular Cd Pr-requisitoT P O D L Total
AVICULTURA CAG04110 CAG0407020 10 0 0 0 30
BOVINOCULTURA CAG04112 CAG0407045 15 0 0 0 60
CAPRINO-OVINOCULTURA CAG04111 CAG0407045 15 0 0 0 60
Eletiva --- 45 15 0 0 0 60
Eletiva --- 20 10 0 0 0 30
Eletiva --- 45 15 0 0 0 60
TRABALHO DE CONCLUSODE CURSO - TCC II
CAG04122 CAG040830 0 60 0 0 60
220 80 60 0 0 360Total Semestre
2054 120 16825Total por Dimenso Formativa 90 3105
D LT P O Total
Componentes Eletivos
Componente Curricular Cod Pr-requisitoT P O D L Total
AGROMETEOROLOGIA CAG04127 20 10 0 0 0 30
APICULTURA CAG04101 CAG0407045 15 0 0 0 60
CLASSIFICAO ETIPIFICAO DE CARCAA
CAG04128 CAG0407020 10 0 0 0 30
CRIAES ALTERNATIVAS CAG04097 CAG0407020 10 0 0 0 30
CUNICULTURA CAG04129 CAG0407045 15 0 0 0 60
DIREITO AGRRIO ELEGISLAO RURAL
CAG04059 30 0 0 0 0 30
ECOLOGIA E MEIO AMBIENTE CAG04051 45 15 0 0 0 60
EDUCAO DO CAMPO CAG04061 30 30 0 0 0 60
EDUCAO E ETNICIDADEAFRO-BRASILEIRA
CAG04074 30 0 0 0 0 30
ENTOMOLOGIA CAG04092 40 20 0 0 0 60
45
ESTATSTICA EXPERIMENTALUTILIZANDO SOFTWARES
COMPUTACIONAISCAG04130
CAG0411530 30 0 0 0 60
FITOPATOLOGIA CAG04091 40 20 0 0 0 60
LIBRAS CAG04133 60 0 0 0 0 60
MECANIZAO AGRCOLA CAG04050 CAG0400720 10 0 0 0 30
NUTRIO E ALIMENTAOANIMAL
CAG04120 CAG0407045 15 0 0 0 60
PEDOLOGIA CAG04088 30 15 0 0 15 60
PISCICULTURA CAG04131 CAG0407045 15 0 0 0 60
PLANTAS MEDICINAIS CAG04053 20 10 0 0 0 30
PRINCPIOS DECONSERVAO DE ENERGIA
ELTRICA E CONFORTOAMBIENTAL
CAG04048 20 10 0 0 0 30
PRODUO E TECNOLOGIADE SEMENTES
CAG04060 45 15 0 0 0 60
TECNOLOGIA DA CACHAA CAG04047 45 15 0 0 0 60
TPICOS ESPECIAIS CAG04135 60 0 0 0 0 60
VIVEIRICULTURA,JARDINAGEM E PAISAGISMO
CAG04100 CAG0409845 15 0 0 0 60
830Total Semestre 295 0 0 15 1140
LEGENDA
1 - Cd - Cdigo2 - T - Terica3 - P - Prtica4 - O - Orientada5 - D - Distncia6 - L - Laboratrio
13. QUADRO DE EQUIVALNCIAS
Cdigo Nome do Componente CH Equivalncias
Bsico Comum
CAG04134DIREITOS HUMANOS,
DIVERSIDADE E INCLUSOSOCIAL
60
CAG04042PROCESSO DIDTICO,
PLANEJAMENTO EAVALIAO (PDPA)
60
CAG04040PSICOLOGIA,
DESENVOLVIMENTO EAPRENDIZAGEM (PDA)
60(621454) PSICOLOGIA, DESENVOLVIMENTO E
APRENDIZAGEM (60)
CAG04038ORGANIZAO DO
TRABALHO NA ESCOLA ECURRCULO (OTEC)
60 (621356) ORG. DO TRAB. ESCOLA E CURRICULO (60)
CAG04035 FILOSOFIA DA EDUCAO 60 (621155) FILOSOFIA DA EDUCACAO (60)
CAG04086 METODOLOGIA CIENTFICA 60 (621255) METODOLOGIA CIENTIFICA (60)
CAG04104METODOLOGIA DE ENSINOEM CINCIAS AGRRIAS III
60 (621357) PRATICA PEDAGOGICA III (30)
CAG04103METODOLOGIA DE ENSINOEM CINCIAS AGRRIAS II
60 (621257) PRATICA PEDAGOGICA II (30)
CAG04102METODOLOGIA DE ENSINOEM CINCIAS AGRRIAS I
30 (621156) PRATICA PEDAGOGICA I (60)
LET04112 SOCIOLOGIA DA EDUCAO 60 (621256) SOCIOLOGIA DA EDUCACAO (60)
Cdigo Nome do Componente CH Equivalncias
Bsico Especfico de Estgio
CAG04123 ESTGIO SUPERVISIONADO I 105
CAG04125ESTGIO SUPERVISIONADO
II150 (621555) ESTGIO SUPERVISIONADO II (105)
CAG04126ESTGIO SUPERVISIONADO
III150 (621754) ESTGIO SUPERVISIONADO IV (90)
Cdigo Nome do Componente CH Equivalncias
Bsico Especfico de TCC
CAG04122TRABALHO DE CONCLUSO
DE CURSO - TCC II60 (621755) TCC (0)
CAG04083TRABALHO DE CONCLUSO
DE CURSO - TCC I60
47
Cdigo Nome do Componente CH Equivalncias
Bsico Especfico do Curso
CAG04108 SUINOCULTURA 60 (621751) SUINOCULTURA (60)
CAG04107 AGROINDSTRIA 60 (621651) AGROINDSTRIA (60)
CAG04106 BIOQUMICA 60 (621354) BIOQUIMICA (60)
CAG04105 ADMINISTRAO RURAL 30 (621753) ADMINISTRAO RURAL (60)
CAG04099 FISIOLOGIA VEGETAL 60
CAG04109 ZOONOSES 30 (621352) ZOONOSES (30)
CAG04110 AVICULTURA 30 (621005) AVICULTURA (60)
CAG04132 FORRAGICULTURA 60 (621009) FORRAGENS E PASTAGENS (60)
CAG04121 OLERICULTURA 60 (621006) OLERICULTURA (60)
CAG04119 IRRIGAO E DRENAGEM 60 (621552) IRRIO E DRENAGEM (60)
CAG04118 FRUTICULTURA 60 (621553) FRUTICULTURA (60)
CAG04116FERTILIDADE DO SOLO ENUTRIO DE PLANTAS
60(621453) FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIO
MINERAL DE PLANTAS (60)
CAG04115 ESTATSTICA EXPERIMENTAL 60(621351) ESTATISTICA APLICADA AS CIENCIAS
AGRARIAS (60)
CAG04114 DESENHO E TOPOGRAFIA 60 (621355) DESENHO E TOPOGRAFIA (60)
CAG04113 CONSTRUES RURAIS 60 (621653) CONSTRUES RURAIS (60)
CAG04112 BOVINOCULTURA 60 (621652) BOVINOCULTURA (60)
CAG04111 CAPRINO-OVINOCULTURA 60 (621752) CAPRINO-OVINOCULTURA (60)
CAG04098 MORFOLOGIA VEGETAL 60
CAG04031 CULTURAS REGIONAIS 60 (621014) CULTURAS REGIONAIS (60)
CAG04029 EXTENSO RURAL 30 (621654) EXTENSO RURAL (30)
CAG04015 ECONOMIA RURAL 30 (621551) ECONOMIA RURAL (30)
CAG04014 SOCIOLOGIA RURAL 30 (621153) SOCIOLOGIA RURAL (30)
CAG04011MANEJO E CONSERVAO
DO SOLO60 (621451) MANEJO E CONSERVAO DO SOLO (60)
CAG04007MATEMTICA APLICADA S
CINCIAS AGRRIAS60 (621252) MATEMATICA APLICADA (60)
CAG04005 QUMICA GERAL 60 (621154) QUIMICA GERAL (60)
CAG04025ANATOMIA E FISIOLOGIA
ANIMAL60
CAG04070 ZOOTECNIA GERAL 60 (621254) ZOOTECNIA GERAL (60)
CAG04004 INTRODUO FITOTECNIA 30
48
CAG04080 BIOLOGIA GERAL 60 (621152) BIOLOGIA GERAL (60)
CAG04095 QUMICA ORGNICA 60 (621251) QUIMICA ORGANICA (60)
CAG04001AGRICULTURA DE BASE
ECOLGICA60 (621151) AGRICULTURA GERAL (60)
CAG04090MELHORAMENTO GENTICO
DE PLANTAS60
CAG04003 PORTUGUS BSICO 60
Cdigo Nome do Componente CH Equivalncias
Complementar Eletivo
CAG04120NUTRIO E ALIMENTAO
ANIMAL60
CAG04133 LIBRAS 60 (621016) LIBRAS (60)
CAG04130ESTATSTICA EXPERIMENTAL
UTILIZANDO SOFTWARESCOMPUTACIONAIS
60
CAG04127 AGROMETEOROLOGIA 30
CAG04128CLASSIFICAO E
TIPIFICAO DE CARCAA30
CAG04131 PISCICULTURA 60
CAG04129 CUNICULTURA 60 (621012) CUNICULTURA (60)
CAG04097 CRIAES ALTERNATIVAS 30 (621003) CRIAES ALTERNATIVAS (30)
CAG04092 ENTOMOLOGIA 60
CAG04100VIVEIRICULTURA,
JARDINAGEM E PAISAGISMO60
(621007) VIVERICULTURA, JARDINAGEM EPAISAGISMO (60)
CAG04101 APICULTURA 60 (621010) APICULTURA (60)
CAG04091 FITOPATOLOGIA 60
CAG04088 PEDOLOGIA 60
CAG04074EDUCAO E ETNICIDADE
AFRO-BRASILEIRA30
CAG04061 EDUCAO DO CAMPO 60
CAG04060PRODUO E TECNOLOGIA
DE SEMENTES60
(621017) PRODUO E TECNOLOGIA DE SEMENTES(60)
CAG04059DIREITO AGRRIO ELEGISLAO RURAL
30 (621013) DIREITO AGRRIO E LEGISLAO RURAL (30)
CAG04053 PLANTAS MEDICINAIS 30 (621008) PLANTAS MEDICINAIS (30)
CAG04051 ECOLOGIA E MEIO AMBIENTE 60 (621004) ECOLOGIA E MEIO AMBIENTE (60)
CAG04050 MECANIZAO AGRCOLA 30 (621353) MECANIZAO AGRICOLA (60)
CAG04048
PRINCPIOS DECONSERVAO DE ENERGIA