Post on 06-Feb-2018
“PROJETO MEMÓRIA”: A MARINHA DO BRASIL E AS FONTES ORAIS
SERGIO WILLIAN DE CASTRO OLIVEIRA FILHO*
“Não foi bem isso, não. Aí, eu me lembro bem.”1
Apresentar qualquer discussão relativa a projetos que se propõem a trabalhar com
a metodologia da “história oral” 2 se torna um trabalho bastante difícil se previamente não
levarmos em consideração os debates em torno do conceito “memória”. Um amplo e
infindável espectro de abordagens já se fizeram e continuam sendo feitas em relação a este
conceito.
Nossa ideia aqui não é a de fazer um levantamento bibliográfico de tal debate,
entretanto, cremos que se faz necessário realizar uma apresentação inicial de tal temática para
em seguida apresentarmos o “Projeto Memória” em consecução na Diretoria do Patrimônio
Histórico e Documentação da Marinha.
De modo geral podemos classificar a memória como a “propriedade de conservar
certas informações, [a qual] remete-nos em primeiro lugar a um conjunto de funções
psíquicas, graças às quais o homem pode atualizar impressões ou informações passadas, ou o
que ele representa como passadas” (LE GOFF, 2003:419). Dessa maneira, um dos atributos
inerentes ao uso da memória consiste no fato de que a mesma vem à tona à medida que
estímulos do presente desencadeiam a revisão de informações passadas.
Este ponto de vista acerca da memória pode ser complementado, em nossa
opinião, ao que Lowenthal (LOWENTHAL, 1998:88) denomina de capitulação da memória,
isto é, ao ser requisitada, ante as demandas do presente, constantemente a memória tende a ser
metamorfoseada de modo a adequar-se a estes pleitos:
A função fundamental da memória, por conseguinte, não é preservar o passado mas sim adaptá-lo a fim de enriquecer e manipular o presente. (...) Lembranças não são
* Doutorando em História Cultural pela Unicamp. Pesquisador da Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha. 1 Depoimento do Contra-Almirante (Reformado) Jayme Leal Costa Filho (1918-2009). Entrevista realizada em 24 de novembro de 1998. 2 Apesar de utilizarmos no decorrer desse texto o já consagrado termo “história oral” fazemos a ressalva levantada por Garrido e compartilhada por nós: “Nos referimos a fontes orais porque não nos parece procedente falar em História Oral, mas preferimos insistir na ideia de que o importante é utilizar fontes orais para fazer história. Trata-se, portanto, de incorporar tais fontes orais como uma fonte documental a mais” (GARRIDO, 1993:33). Desta maneira, daremos preferência à utilização de “fontes orais” para a escrita da história, entendendo-se aqui “história” no “sentido de historiografia. Quer dizer (...) uma prática (uma disciplina), seu resultado (um discurso) e sua relação” (CERTEAU, 2006:109).
2
reflexões prontas do passado, mas reconstruções ecléticas, seletivas, baseadas em ações e percepções posteriores e códigos que são constantemente alterados através dos quais delineamos, simbolizamos e classificamos o mundo à nossa volta. (LOWENTHAL, 1998:103)
Desde a consagrada explosão documental advinda com a ofensiva dos Annales à
chamada história metódica tendo entre seus porta-vozes March Bloch, que proclamou a
infinitude de testemunhos históricos ao alcance do pesquisador, em que “Tudo que o homem
diz ou escreve, tudo que fabrica, tudo que toca pode e deve informar sobre ele” (BLOCH,
2001: 79), os historiadores passaram a se ver cercados por um turbilhão de possibilidades, ao
mesmo tempo em que, para justificar o uso de outros tipos de fontes históricas, além da
documentação oficial escrita passou a ter que por em prática uma série de cuidados
metodológicos.
Ante tais argumentos nos deparamos com um dos grandes desafios enfrentados
pelos historiadores que se utilizam de fontes orais3 baseadas na memória para a consecução de
seus trabalhos, que diz respeito à confiabilidade de suas fontes. Ora, já foi bastante discutido
que nenhum tipo de fonte histórica permite ao historiador um repasse objetivo de informações
para suas análises, mas que pelo contrário, todo documento disponível aos historiadores estão
repletos de intencionalidades e subjetividades.
Porém, durante bastante tempo, as fontes orais foram postadas como detentoras de
maior desconfiança, ante sua forte carga subjetiva. Além do que, ao transitar no âmbito da
memória, tais fontes imiscuem-se no que Pollack denomina de “não-ditos” (POLLAK,
1989:8), isto é “lembranças proibidas (...), indizíveis (...) ou vergonhosas”.
Somados aos “não-ditos” encontram-se os esquecimentos, os quais são
fundamentais no mecanismo da memória, na medida em que:
A necessidade de se utilizar e reutilizar o conhecimento da memória, e de esquecer assim como recordar, força-nos a selecionar, destilar, distorcer e transformar o passado, acomodando as lembranças às necessidades do presente. (LOWENTHAL, 1998:77)
Todas essas escorregadias características presentes na memória repercutem
diretamente no trabalho do historiador e devem ser levadas em consideração quando do
desenvolvimento de sua análise. Por outro lado, se levados em consideração os cuidados
3 Meihy classifica as fontes orais como “as diversas manifestações sonoras, gravadas, decorrentes da voz humana e que se destinam a algum tipo de registro passível de arquivamento ou de estudos. As fontes orais são sempre decorrentes de projetos de gravação, como banco de entrevistas, pesquisas dirigidas ou coleções de músicas gravadas” (MEIHY, 2005:21).
3
metodológicos, as fontes orais podem possibilitar ao historiador diversos caminhos que
dificilmente poderiam ser percorridos apenas se utilizando a documentação tradicional.
Conforme Jucá “A memória é considerada, de acordo com a dimensão social que
representa, uma realidade onde se mesclam o individual e o coletivo, possibilitando uma
compreensão diferenciada daquela transmitida pela documentação tradicional” (JUCÁ,
2003:16).
Buscando aproximar-se desta compreensão diferenciada a Marinha do Brasil,
através de sua Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação, vem a quase duas décadas
direcionando esforços no desenvolvimento do “Projeto Memória”.
Entre os anos de 1970 e 1990 a Marinha do Brasil desenvolveu a coleta de uma
série de depoimentos orais de alguns de seus membros. Desta fase, encontramos atualmente
no Arquivo da Marinha aproximadamente 300 gravações entre fitas de rolo e fitas K7, com
depoimentos de autoridades navais e gravações de eventos concernentes à divulgação da
história naval brasileira. Todavia, tais coletas não foram realizadas de maneira a poder
denominá-las de “história oral”, na medida em que, consoante Meihy:
Para se fazer um trabalho de história oral, não basta alguém munido de gravador e filmadora e a existência de um ou mais depoentes dispostos a dar entrevistas. É preciso um projeto que guie as escolhas, especifique as condutas e qualifique os procedimentos do começo ao fim. (MEIHY, 2005:173)
Assim, somente em 1998, com a ampliação da discussão sobre os métodos
utilizados pela chamada “história oral”, o Departamento de História da Diretoria do
Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha (DPHDM), buscou sistematizar o trabalho
relativo à memória oral da Marinha do Brasil com o desenvolvimento de um trabalho de
produção, arquivamento, conservação e disponibilização ao público de fontes orais através do
“Projeto Memória”.
Tal projeto busca postar-se como uma das engrenagens do cumprimento de uma
das tarefas da DPHDM, conforme o regulamento desta Organização Militar, que é “propor e
incentivar a divulgação da cultura e história marítima para a sociedade em geral” (MARINHA
DO BRASIL, 2013:3).
Este programa de história oral tem como uma de suas características essenciais a
opção pela história oral temática, ou seja:
A história oral temática se compromete com o esclarecimento ou a opinião do entrevistador sobre algum evento definido. A objetividade portanto é direta. A
4
hipótese de trabalho nesse ramo da história oral é testada com insistência e o recorte do tema deve ficar de tal maneira explícito que conste das perguntas a ser feita ao colaborador. (MEIHY, 2005:162).
Desta forma, desde seu início em 1998, o “Projeto Memória” da DPHDM
desenvolve os seguintes subprojetos: ‘Ministros da Marinha’, ‘Aviação na Marinha’,
‘Intendentes da Marinha’, ‘Corpo de Engenheiros Navais’, ‘Corpo de Fuzileiros Navais’,
‘Submarinistas’, ‘Plano Diretor’, ‘Participação da Marinha na Segunda Guerra Mundial’,
‘Marinha Mercante’, e o subprojeto em fase inicial intitulado ‘Ingresso da mulher militar na
Marinha’.
Tais subprojetos possibilitaram a realização de sessenta entrevistas conforme
discriminado na tabela abaixo:
Ministros da Marinha
Almirante de Esquadra Mauro César Rodrigues Pereira
Almirante de Esquadra Alfredo Karam
Almirante de Esquadra Ivan da Silveira Serpa
Almirante de Esquadra Henrique Sabóia
Almirante de Esquadra Mário Cesar Flores
Aviação na Marinha
Vice-Almirante Mário Rodrigues da Costa
Vice-Almirante Roberto Mário Monnerat
Contra-Almirante Jayme Leal Costa Filho
Coronel Aviador José de Faria Pereira Sobrinho
Capitão de Fragata Roberto Arieira
Almirante de Esquadra (Fuzileiro Naval) Carlos de Albuquerque
Capitão de Mar e Guerra Cleumo de Carvalho Cruz
Vice-Almirante Hélio Leôncio Martins
Coronel Aviador Nelson Alves Santiago
Contra-Almirante Sylvio Caielli de Siqueira
Almirante de Esquadra José Maria do Amaral Oliveira
Capitão de Mar e Guerra Hercel Ahrents Teixeira
Capitão de Mar e Guerra Wigando Engelke
Almirante de Esquadra Eddy Sampaio Espellet
5
Brigadeiro Paulo Coutinho de Assis
Contra-Almirante Paulo Ronaldo Daldegan Moreira
Vice-Almirante (Médico) Hadoran Calazans
Vice-Almirante (Médico) Marco Antônio Montenegro
Capitão de Mar e Guerra (Engenheiro Naval) Edmilson de Queiroz Matos
Coronel Aviador José de Carvalho
Capitão de Fragata (Engenheiro Naval) Mário Jansen Cavalcanti
Coronel Aviador Armin Freudenfeld
Capitão de Mar e Guerra Robério Cardoso Brochado
Capitão de Mar e Guerra Ney Moura de Almeida
Vice-Almirante Claudio José Correa Lamego
Tenente-Coronel Aviador João José Pereira Pinto
Tenente- Brigadeiro Márcio Terezino Drummond
Capitão de Mar e Guerra Elígio Ferreira de Moura Filho
Brigadeiro Àlvaro Moreira Pequeno
Brigadeiro João Eduardo Magalhães Motta
Intendentes da Marinha
Contra-Almirante (Intendente da Marinha) Arnaldo Andrade Ferreira dos Santos
Contra-Almirante (Intendente da Marinha) Roberto Silvares Sertã
Vice-Almirante (Intendente da Marinha) Luiz Henrique Grimmer
Vice-Almirante (Intendente da Marinha) Otávio Mello de Almeida Filho
Vice-Almirante (Intendente da Marinha) Ícaro Passos
Corpo de Engenheiros Navais
Vice-Almirante (Engenheiro Naval) José Claudio Beltrão Frederico
Vice-Almirante (Engenheiro Naval) José Carlos Coelho de Souza
Vice-Almirante (Engenheiro Naval) Armando de Senna Bittencourt
Capitão de Mar e Guerra (Engenheiro Naval) Paulo Domingos Ribas Ferreira
Vice-Almirante (Engenheiro Naval) Othon Luiz Pinheiro da Silva
Corpo de Fuzileiros Navais
Almirante de Esquadra (Fuzileiro Naval) Carlos de Albuquerque
Capitão de Mar e Guerra (Fuzileiro Naval) Hélio Miguelis Leão
Submarinistas
Contra-Almirante Diocles Lima Siqueira
6
Capitão de Mar e Guerra Carlos Baltazar da Silveira
Capitão de Mar e Guerra Antônio Jovino Pavan
Plano Diretor
Capitão de Mar e Guerra Carlos Borba
Contra-Almirante Telmo Becker Reiffshneider
Participação da Marinha na Segunda Guerra Mundial
Primeiro-Tenente Reynaldo Machado de Faria
Vice-Almirante Leopoldo Francisco Correa Dias de Paiva
Primeiro-Tenente Euliseto Santos Cezimbra
Segundo-Sargento Manoel Garcia Santos
Corpo de Saúde da Marinha
Contra-Almirante (Médico) Moacyr Mirabeau De Carvalho Soares
Marinha Mercante
Capitão de Longo Curso Carlos Eugênio Dufriche
Brigadeiro Álvaro Moreira Pequeno
Forças de Paz
Vice-Almirante (Fuzileiro Naval) Fernando Do Nascimento
A proposta principal inserida no “Projeto Memória” é, após feito o termo de
cessão, a entrega das entrevistas ao setor de documentação especial do Arquivo da Marinha
para, em seguida, ocorrer a disponibilização de tais entrevistas aos pesquisadores.
De certa maneira, na disponibilização de tal material é que se concentram os
esforços da DPHDM. Apesar de nem sempre ocorrer a análise das fontes orais produzidas
pelo projeto4, o que faz parte das etapas de realização da história oral, conforme Meihy, “1.
Elaboração do projeto; 2. gravação; 3. confecção do documento escrito; 4. Eventual análise; e
devolução do produto” (MEIHY, 2005:107), cremos que o trabalho metodológico com as
fontes orais não torna-se menos meticuloso, na medida em que uma série de outras etapas são
postas em prática, tais como: a elaboração do projeto e o desenvolvimento dos roteiros de
entrevistas (feitos a partir de um longo planejamento), a captação dos depoimentos, o
arquivamento, o trabalho de transcrição, a autorização dos colaboradores.
4 Atualmente estão em fase de produção e publicação dois trabalhos desenvolvidos pela Marinha do Brasil e que utilizaram como parte de suas fontes a documentação oral produzida pelo “Projeto Memória” da DPHDM, que são: A História da Intendência na Marinha e o livro comemorativo ao centenário da Força de Submarinos.
7
Porém, apesar dos esforços de constituição de um acervo documental disponível
aos pesquisadores que procuram o Arquivo da Marinha, ainda encontramos uma série de
dificuldades.
A primeira dessas dificuldades diz respeito à ontologia do projeto, pois este
constitui-se como um projeto que propõe justamente subsidiar trabalhos que se voltem à
história institucional da Marinha do Brasil. Dessa maneira, projetos de história oral que têm
por foco uma instituição e que são desenvolvidas pelos seus historiadores “oficiais”5 podem
levar à sedução do “Tornar-se senhores da memória e do esquecimento” (LE GOFF,
2003:422).
Outro ponto delicado, e que advém do acima exposto, habita justamente na
tentativa de se obter a direção da memória com a finalidade de se evitar tensões e cisões
acerca do passado que seriam difíceis de se controlar, desta forma “o controle da memória se
estende aqui à escolha de testemunhas autorizadas, ele é efetuado nas organizações mais
formais pelo acesso dos pesquisadores aos arquivos e pelo emprego de “historiadores da
casa”” (POLLAK, 1989:10).
Curioso é notar que fazendo uma rápida análise crítica do “Projeto Memória” a
partir dos dados a respeito dos colaboradores notamos que, quando da captação dos
depoimentos, a grande maioria dos entrevistados havia chegado, no final de suas carreiras, aos
postos mais altos no interior da Marinha ou da Força Aérea. Isto é compreensível na medida
em que, por constituir-se como um projeto de história institucional, o “Projeto Memória”
voltou-se a aspectos relacionados ao poder decisório da instituição.
Por outro lado, quando tomados determinados cuidados metodológicos (os quais
guiaram este trabalho e que atualmente norteiam o “Projeto Memória”), pode-se chegar a um
produto extremamente válido no âmbito historiográfico. Conforme as palavras de Janotti e
Rosa:
Quanto à história oral de instituições, atualmente objeto de vários estudos, apresenta maiores possibilidades analíticas, desde que não privilegie apenas depoentes e mesmos estratos funcionais, recolhendo também as vozes daqueles que não mais fazem parte dos seus quadros. (JANOTTI & ROSA, 1993:15)
5 Não se pode perder de vista a observação de Certeau acerca do lugar social do historiador o qual “torna
possíveis certas pesquisas em função de conjunturas e problemáticas comuns. Mas torna outras impossíveis; exclui do discurso aquilo que é sua condição num momento dado” (CERTEAU, 2006:76-77).
8
Ora, de certa maneira o subprojeto ‘Ingresso da mulher militar na Marinha’ vem
buscando tomar essas vozes ao elencar entre seus prováveis depoentes: mulheres, das quais,
muitas não chegaram ao oficialato em suas carreiras militares.
Por fim, cabe ressaltar mais duas dificuldades atualmente encontradas pelo
“Projeto Memória”. Primeiramente a carência de pessoal redunda em uma lentidão no
desenvolvimento dos subprojetos, haja vista que dentre as atribuições do Departamento de
História da DPHDM não se encontram apenas aquelas relativas ao “Projeto Memória”.
Em segundo lugar citamos a necessidade de uma melhor adequação a nível de
material por parte do “Projeto Memória”, adequação essa que decorre da rápida
obsolescência do material necessário à consecução da história oral. Acerca deste fator Paul
Thompson já discorrera, há mais de duas décadas, nos seguintes termos:
Isso levanta uma outra questão controvertida entre os historiadores orais – a qualidade da gravação. Para uma gravação realmente boa, da qualidade exigida para um programa de rádio, você deveria chegar com um bom equipamento e utilizá-lo adequadamente. Infelizmente, as mudanças técnicas fundamentais que a gravação digital de áudio implica significam que, por alguns anos mais, as escolhas serão difíceis, uma vez que um equipamento caro pode tornar-se rapidamente obsoleto. (THOMPSON, 1992:268).
Assim, tal busca por um produto final de qualidade a ser arquivado repercute,
além dos aspectos inerentes à metodologia utilizada pelo historiador, na necessidade de uma
observância dos fatores técnicos envolvidos no processo de captação e arquivamento das
entrevistas.
Referências:
BLOCH, Marc. Apologia da história, ou, O ofício de historiador. Tradução de André Telles.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001.
CERTEAU, Michel de. A escrita da história. Tradução de Maria de Lourdes Menezes 2 ed.
Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006.
GARRIDO, Joan del Alcàzar. As fontes orais na pesquisa histórica: uma contribuição ao
debate. Tradução de Alberto Aggio. In. Revista Brasileira de História. São Paulo. V.
13, n. 25/26, set.1992/ago.1993.
JANOTTI, Maria de Lourdes M. & ROSA, Zita de Paula. História oral: uma utopia? In.
Revista Brasileira de História. São Paulo. V. 13, n. 25/26, set.1992/ago.1993.
9
JUCÁ, Gisafran Nazareno Mota. A oralidade dos velhos na Polifonia urbana. Fortaleza:
Imprensa Universitária, 2003.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. Tradução de Bernardo Leitão. 5 ed. Campinas:
Editora Unicamp, 2003.
LOWENTHAL, David. Como conhecemos o passado. Tradução de Lúcia Haddad. In. Projeto
História, São Paulo, n° 17, Nov. 1998.
MARINHA DO BRASIL. Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha:
Carta de serviços ao cidadão. 2013. Disponível em
<http://www.mar.mil.br/dphdm/diversos/cartadeservicosaocidadao.pdf> Acesso em 12
de abril de 2014.
MEIHY, José Carlos Sebe Bom. Manual de História Oral. 5 ed. São Paulo: Edições Loyola,
2005.
POLLAK, Michael. Memória, esquecimento, silêncio. Tradução de Dora Rocha Flaksman. In.
Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 2, n. 3, 1989.
THOMPSON, Paul. A voz do passado: História Oral. Tradução de Lólio Lourenço de
Oliveira. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.