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Projeto Educativo
2019.2022
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL TEIXEIRA GOMES | PORTIMÃO
PROJETO EDUCATIVO 2019-2022
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL TEIXEIRA GOMES | PORTIMÃO Sede:
Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes
Avenida S. João de Deus 8500 – 508 Portimão
Telefone: 282 450 410
Fax: 282 415 049
Email: geral@aemtg.pt
Url: www.aemtg.pt
PROJETO EDUCATIVO 2019-2022
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Índice Preâmbulo ............................................................................................................................................ 4
1 | Quem Somos ................................................................................................................................... 6
1.1 | Um Nome… Múltiplas Histórias ................................................................................................... 7
1.2 | Autorretrato do Agrupamento .................................................................................................. 15
1.2.1 | Espaços e Recursos Educativos .......................................................................................................... 15
1.2.2 | Populaça o Discente e Recursos Humanos ..................................................................................... 16
1.2.3 | Oferta Educativa ..................................................................................................................... 20
02 | Onde Estamos ............................................................................................................................ 22
2.1 | Contexto Socioecono mico do Concelho de Portima o.................................................................... 22
03 | De Onde Partimos ...................................................................................................................... 24
3.1 | Metodologia ................................................................................................................................................... 24
3.1 | Potencialidades e Á reas a Melhorar ...................................................................................................... 25
04 | Para Onde Vamos ....................................................................................................................... 32
4.1 | Missa o - Visa o - Princí pios Orientadores .......................................................................................... 32
05 | Divulgação, Avaliação e Revisão do Projeto Educativo ............................................................... 63
5.1 | Divulgaça o ....................................................................................................................................................... 63
5.2 | Ávaliaça o e Revisa o do Projeto Educativo de Ágrupamento ....................................................... 63
Bibliografia .......................................................................................................................................... 64
PROJETO EDUCATIVO 2019-2022
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Prea mbulo
O Agrupamento de Escolas Manuel Teixeira Gomes foi constituído em maio de
2013, em resultado da agregação do Agrupamento Vertical de Escolas Professor
José Buísel com a Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes.
O projeto educativo do agrupamento constitui-se como um documento
fundamental da sua política interna, tendo por finalidade a definição das linhas
orientadoras que irão reger a ação educativa do agrupamento, no quadro das
políticas nacionais.
Pretende-se que este documento reflita a identidade do agrupamento,
explicitando a missão, a visão e os valores que o norteiam, bem como os
objetivos, as estratégias e as metas que o agrupamento se propõe atingir na sua
função educativa, no espaço temporal de três anos.
A elaboração do projeto educativo deste agrupamento coloca ainda um outro
desafio não menos importante: assumir-se como fio condutor das dinâmicas
internas de cada uma das escolas que o integram, preservando a sua identidade,
sem com isso coartar a ação educativa numa dimensão mais ampla, que
congregue vontades e sinergias, que potencie os pontos fortes das suas unidades
orgânicas, de forma a afirmar-se como agrupamento de referência, a nível local
e nacional.
Espera-se, assim, que num processo de assunção e partilha de responsabilidades,
os diferentes atores educativos – crianças e alunos, pessoal docente e não
docente, pais e encarregados de educação – encontrem no seu projeto
educativo a inspiração, a motivação e os desafios para a construção dia-a-dia
de uma educação que garante a equidade e a inclusão, sem esquecer a
excelência.
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QUEM SOMOS
“Refiro-me ao estudo metódico, ao trabalho
incessante, à aspiração pelo que é perfeito, ao
insaciável desejo de realizar, que dignifica e
aformoseia a existência.”
Manuel Teixeira Gomes. Cartas a Columbano. Lisboa: Portugália Editora, 2ª
edição, 1957, p. 178 (1ª edição, 1932).
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1 | Quem Somos
O Agrupamento de Escolas Manuel Teixeira Gomes é constituído pela Escola
Secundária Manuel Teixeira Gomes enquanto sede de agrupamento, pela Escola
EB 2/3 Professor José Buísel, pela Escola EB 1 / Jardim de Infância Major David Neto
e pelo Jardim de Infância do Fojo, segundo a seguinte distribuição espacial na
cidade de Portimão:
EB 2/3 Professor José Buísel
Jardim de Infância do Fojo
ES Manuel Teixeira Gomes
EB 1 / JI Major David Neto
Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes
Av. S. João de Deus, Apartado 739
8501 – 957 Portimão
Tel: 282 450 410 | Fax: 282 415 049
e-mail: geral@aemtg.pt | Url: www.aemtg.pt
EB 1 / JI Major David Neto
Estrada de Alvor
8500 Portimão
Tel: 282414868 | Fax: 282 495 211
e-mail: geral@aemtg.pt | Url: www.aemtg.pt
EB 2/3 Professor José Buísel
Rua Agostinho Silva
8500 – 826 Portimão
Tel: 282450790 | Fax: 282 450 799
Tlm: 961317134
e-mail: geral@aemtg.pt | Url: www.aemtg.pt
Jardim de Infância do Fojo
Urbanização do Fojo
8500 – 772 Portimão
Tel: 282 414 382 | Fax: 282 414 382
Tlm: 913 395 097 | 938 957751 | 966 467 436
e-mail: geral@aemtg.pt | Url: www.aemtg.pt
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1.1 | Um Nome… Mu ltiplas Histo rias
Cada uma das escolas do Agrupamento de Escolas Manuel Teixeira Gomes
(EMTG) apresenta no seu bilhete de identidade um patrono, o que representa
uma homenagem a personalidades da terra que se destacaram por razões
diversas e que, curiosamente, foram contemporâneas, embora com percursos
muito distintos: Manuel Teixeira Gomes, José Buísel e David Neto. Dois letrados e
um militar benemérito.
Além de terem nascido todos no século XIX, pouco mais têm em comum.
Teixeira Gomes e José Negrão Buísel nasceram em Portimão, o primeiro em 1860, o
segundo em 1875, ambos de famílias abastadas e de prestígio em Vila Nova de
Portimão; a família Negrão adepta dos ideais monárquicos, a família Gomes,
assumidamente republicana. Já David Neto nasceu em Algoz, em 1895, no seio
de uma família pobre. Com 21 anos de idade, após a recruta, integrou o Corpo
Expedicionário Português (1916-1918) que combateu na Flandres, numa guerra
que Manuel Teixeira Gomes acompanhava diplomaticamente no âmbito das suas
funções de ministro plenipotenciário em Londres. Ora, a bravura demonstrada
pelo então alferes David Neto valera-lhe a atribuição de uma condecoração
pelo governo inglês, estando Teixeira Gomes no exercício das suas funções
diplomáticas na capital britânica.
Teixeira Gomes fizera os estudos elementares no colégio particular S. Luís de
Gonzaga (1867), José Buísel viria a ser professor, fundador e diretor do colégio
Lusitano (1905), também em Portimão. David Neto estudou no Seminário de Faro,
após o que teria sido auxiliar de professor do ensino primário, antes de ser
convocado para o serviço militar (1915).
As opções ideológicas de cada um deles e os percursos de vida são
radicalmente distintos. José Negrão Buísel, ao contrário da família paterna, era
republicano e teria participado com Manuel Teixeira Gomes em várias sessões de
propaganda. Todavia, enquanto este assumia funções relevantes na República,
como diplomata (1911-1923) e Presidente (1923-1925), José Buísel enveredou pelo
anarquismo, liderando movimentos grevistas dos operários do sul entre 1918 e
1925. David Neto, ao contrário, insurgiu-se contra os governos republicanos
liderados por Teixeira Gomes, vindo a protagonizar o golpe militar de 28 de maio
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de 1926, que instaurou uma ditadura militar e pôs fim à I República. Enquanto José
Negrão Buísel era preso pela polícia política e Teixeira Gomes já abandonara a
vida política, desgostoso com o rumo que esta seguia, David Neto tornara-se um
homem do Estado Novo, embora, posteriormente, já residente em Portimão, viesse
a assumir atitudes críticas, participando, nomeadamente, na campanha
presidencial do general Humberto Delgado.
Teixeira Gomes assumira, definitivamente, a condição de viajante e escritor
crítico do governo totalitário; José Buísel regressava às suas aulas quando era
libertado da prisão, muitas vezes a pedido dos seus alunos. Em 1937 o regime
fixou-lhe residência no Monte Estoril, vindo a morrer em Lisboa com o mesmo
espírito libertário, em 1954. Teixeira Gomes não falou dele, porventura por a
diferença de idade ser grande e as opções ideológicas distintas, mas seu tio
materno Joaquim de Almeida Negrão é mencionado no texto “Uma copejada de
atum” escrito em Túnis, em 1926. Manuel Teixeira Gomes morreu, em 1941, na
Argélia - pátria de exilados -, sempre fiel aos seus valores democráticos.
Três patronos, dois literatos democratas cuja biografia é de uma riqueza
inquietante, e um militar, portimonense por adoção tardia, que representa uma
elite local conservadora e benemérita.
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MANUEL TEIXEIRA GOMES (1860-1941)
Nascido em Portimão, a 27 de maio de 1860, filho de
José Libânio Gomes e Maria da Glória Teixeira, numa casa
com janela para o rio Arade, cedo apreendeu a beleza do
azul do mar do Algarve.
Descendente de homens familiarizados com os
países do Norte – Bélgica, Holanda e Inglaterra e também
a França, foi criado num ambiente cultural cosmopolita. A
cultura francesa chegava regularmente a sua casa,
através de jornais e revistas. O imaginário das Mil e uma Noites da sua infância
marcou-o profundamente e fê-lo viajante nómada em terras dos mouros.
A educação em casa dos pais completou-a no colégio particular S. Luís
Gonzaga, em Portimão, frequentado pelas elites locais, e no Seminário de
Coimbra. A cultura clássica, a filosofia, a literatura e a arte moldaram-lhe uma
sensibilidade rara para a estética e para a interiorização do mundo cuja
legibilidade o tornou um homem singular. Não concluiu os estudos em Medicina,
contrariando a vontade dos pais, preferindo a boémia literária nos cafés e círculos
culturais de Lisboa e do Porto. Relacionou-se com escritores, jornalistas, pintores e
futuros políticos republicanos.
José Libânio Gomes, seu pai, era um abastado comerciante com recursos
bastantes para garantir uma boa formação aos seus quatro filhos. O espírito
rebelde do filho mais velho e a recusa do academismo obrigou-o a intervir no seu
futuro, exigindo o regresso a casa, em Portimão. Com pouco mais de vinte anos,
desolado, desterrado no “buraco do mundo”, o jovem Manuel Teixeira Gomes
procurou lenitivo para o seu isolamento na contemplação das paisagens, na
leitura, na escrita e na viagem. Viagens de negócios para os países frios e
sombrios do Norte, viagens de ócio para o Sul luminoso – Andaluzia, Catalunha,
Norte de África, Itália, Grécia, Ásia Menor. Conciliava a sua vida de “lavrador
abastado” com a escrita.
Em 1910, muitos dos seus amigos, companheiros do seminário ou da
boémia lisboeta e portuense, envolveram-se na revolução republicana. Ele estava
em Portimão, onde desenvolvia intensa atividade política, e logo foi chamado
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para servir a República. Ministro plenipotenciário em Londres, por nomeação de
Bernardino Machado em 1911, teve uma ação decisiva no reconhecimento do
novo regime republicano pela monarquia britânica e na participação de Portugal
na Primeira Guerra Mundial, ao abrigo da aliança luso-britânica. Chefiou a
delegação portuguesa à Sociedade das Nações (1922) que o elegeu vice-
presidente. Em 5 de outubro de 1923 tomou posse como 7º presidente da
República Portuguesa, cargo que desempenhou até 11 de dezembro de 1925.
Renunciou ao cargo que desempenhara com ética e fidelidade às instituições
democráticas, incapaz de resolver as gravíssimas dissensões políticas que
minavam a vida parlamentar e impediam a governabilidade do país.
Partiu para descansar, no Mediterrâneo, a bordo do cargueiro holandês
Zeus, em 17 de dezembro de 1925, sem que deliberadamente renunciasse
definitivamente ao seu país. Viajante nómada, recuperou a liberdade que
perdera nos últimos 15 anos ao serviço da República. Revisitou os seus lugares
preferidos no Sul. Optou por ficar no Magrebe, repartindo-se entre a Argélia e a
Tunísia donde facilmente ia a Paris, cidade emblemática da cultura que o
moldara.
A escrita era o elo de ligação com o seu país. Dominado pela “febre
epistolar”, escreveu milhares de cartas, correspondendo-se regularmente com
mais de setenta pessoas, quase todas ligadas ao mundo das artes e das letras. Do
exílio, geriu a reedição das suas primeiras obras e a edição de seis novos livros.
Era doente do coração e sofria de um glaucoma congénito que lhe
provocava cegueira progressiva. Adoeceu em Bougie, cidade na costa argelina,
que lhe lembrava a sua terra natal. Em 1931, instalou-se no Hotel l’ Étoile e o
quarto nº 13 foi a sua casa durante uma década. Aí morreu, em 18 de outubro de
1941, sem nunca mais ter visto a família. Os seus restos mortais foram trasladados
para o cemitério de Portimão em 1951, facto que suscitou uma enorme
manifestação democrática contra a ditadura.
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PROFESSOR JOSÉ NEGRÃO BUÍSEL (1875-1954)
José Negrão Buísel nasceu em Portimão a 27 de
outubro de 1875. Era filho do catalão, Jerónimo Baudilio
Buísel, que se fixou em Portimão para instalar uma fábrica
de cortiça. Sua mãe, Ana de Almeida Negrão, era filha de
António Joaquim da Silva Negrão, escrivão da alfândega
de Vila Nova de Portimão (1835) e irmã de Joaquim d’
Almeida Negrão, armador de pesca do atum, artista,
aventureiro e capitão de navios com quem Antero de
Quental fez a viagem a Nova Iorque.
José Buísel pertencia a uma família monárquica, abastada e prestigiada.
Seu irmão mais velho, Jerónimo Negrão Buísel, destacou-se pela sua atividade
cultural (fundador e dirigente da revista mensal O Algarve, 1902) e política
(militante do Partido Regenerador, ao contrário de seu tio materno que era
membro do Partido Progressista).
A educação esmerada, a herança cultural familiar, o contexto político
conturbado em que cresceu e a vivência republicana marcaram José Negrão
Buísel. De ativista republicano, a par de outras figuras ilustres de Portimão, como
Manuel Teixeira Gomes e Ernesto Cabrita, passou a radicalizar a sua ação política,
como libertário e anarquista, vindo a liderar o movimento grevista em Portimão e
Silves, a discursar entusiasticamente em comícios a favor de greves gerais (1918),
em defesa dos operários corticeiros e marítimos (1922, 1925, 1926) e contra a
guerra em Marrocos (1925). Esta ação política revolucionária levou-o à prisão
várias vezes e granjeou-lhe enorme popularidade no meio operário.
Em 1902, com 27 anos de idade, fundou e dirigiu o semanário A Verdade,
publicação fortemente politizada que versava temas como o analfabetismo, a
educação cívica, a pedagogia, a língua portuguesa, a história, as ciências
naturais e a higiene. O jornal teve uma vida efémera, mas José Buísel continuou a
escrever na imprensa local. Em 1912 fundou em Portimão o Grupo Libertário a
Verdade que viria a filiar-se na Federação Anarquista do Sul.
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Em 1905, criou um colégio particular, o Lusitano, do qual foi diretor, onde se
ministrava o ensino elementar, o curso completo dos liceus, o curso teórico-prático
de comércio e ainda ginástica, música e piano. Aberto a todos, os alunos mais
pobres não pagavam propinas, o que lhe valeu a atribuição de subsídios por
parte da Câmara Municipal até à instauração da ditadura militar (1926). A partir
de então, além de não dispor de recursos financeiros para sustentar o colégio,
passou a contar com a concorrência do colégio apoiado pelo regime ditatorial e
frequentado pelos meninos das famílias ricas – o Colégio Infante D. Henrique, que
passaria a Liceu Municipal Infante D. Henrique, em 1932.
Após o golpe de 28 de maio de 1926, o seu ativismo político continuou,
tendo sido preso várias vezes pela polícia política. Em 1933, a PVDE deteve-o, sob
acusação de atividade subversiva, sendo condenado a 4 anos de prisão e a
residência fixa no Monte Estoril. Já com 62 anos de idade, continuou a sua
atividade pedagógica no colégio Bairro Escolar de Estoril, cujo diretor era o seu
filho, Dr. Américo Limpo de Negrão Buísel, também opositor ao Estado Novo.
O Professor José Negrão Buísel esteve internado no Hospital do Desterro, em
Lisboa, vindo a falecer, vitimado por uma hemorragia cerebral, aos 79 anos de
idade, num asilo em Lisboa.
O funeral foi pago pelos seus alunos.
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MAJOR DAVID NETO (1895-1971)
David Rodrigues Neto nasceu em Algoz, em 31 de
março de 1895, no seio de uma família humilde e
numerosa.
Frequentou o seminário de Faro do qual foi expulso
por falta de vocação e rebeldia. Após os estudos no liceu
de Faro, foi “auxiliar do professor" numa escola primária e
empregado numa farmácia, antes de ser convocado para
o serviço militar, em 1915. Frequentou o curso de oficiais
milicianos de infantaria e, já alferes, combateu na I Grande Guerra, integrando o
Corpo Expedicionário Português, em 1916. Na Flandres, com a sua ordenança,
aprisionou uma patrulha alemã o que lhe valeu a promoção a tenente e a
atribuição da Military Cross, pelo governo inglês, e a Cruz de Guerra pelo governo
português. Aprisionado pelos alemães na batalha de La Lys (1918), veio a evadir-
se para a Dinamarca donde regressou a Portugal.
Militar em Coimbra, com a patente de capitão, iniciou aí os estudos de
Direito, em 1922, vindo a concluir a licenciatura quatro anos depois, já em Lisboa.
Entretanto, participou ativamente na organização do golpe militar de 28 de maio
de 1926, que pôs fim à I República. Como uma das figuras mais proeminentes da
“Revolução de Maio”, foi um dos destacados apoiantes da ditadura como um
dos fundadores da União Nacional. Admirador confesso de Mussolini, apoiou o
Movimento Nacional-Sindicalista - os chamados "camisas azuis" - lançado por
Rolão Preto, em 1933.
A sua vida mudou com o casamento, em 1935, em Portimão, com Maria
Firmina Júdice de Abreu, descendente de famílias abastadas. Com licença
ilimitada, passou a residir em Portimão e a afastar-se politicamente do regime que
ajudara a implementar.
Já na Oposição ao Estado Novo, afrontou o regime em várias ocasiões. Em
1951, apoiando a candidatura do Almirante Quintão de Meireles à Presidência da
República, e, em 1958, a candidatura do General Humberto Delgado.
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Em Portimão destacou-se pela sua generosidade e ação benemérita. Doou
um tereno para a construção do hospital e outro para as instalações desportivas
do Portimonense Sporting Clube. Vendeu ao Estado, por valor meramente
simbólico, o terreno para edificação do Liceu Nacional de Portimão.
Morreu em Portimão, a 6 de janeiro de 1971, com 76 anos. Em 1995 foi-lhe
atribuída, a título póstumo, a medalha de Ouro de Mérito Municipal. No mesmo
ano, a Escola Primária nº 1 passou a designar-se Escola Primária Major David Neto.
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1.2 | Áutorretrato do Ágrupamento
Conforme referido anteriormente, o Agrupamento de Escolas Manuel
Teixeira Gomes é constituído por quatro estabelecimentos de ensino, a Escola
Secundária Manuel Teixeira Gomes (escola sede), a Escola Básica 2, 3 Professor
José Buísel, a Escola Básica 1 / Jardim de Infância Major David Neto e o Jardim de
Infância do Fojo. Todas as escolas ficam situadas na zona central da cidade de
Portimão, num raio de 500 metros entre si e integradas numa zona residencial de
construção relativamente recente. A população escolar é diversificada em
termos socioeconómicos, abrangendo todos os estratos sociais, embora a maioria
dos alunos se enquadre num meio socioeconómico médio baixo.
1.2.1 | Espaços e Recursos Educativos
Quadro I – Espaços e recursos educativos por estabelecimento de ensino
ESPAÇOS E RECURSOS EDUCATIVOS
ESCOLAS SALAS DE AULA / SALAS ESPECÍFICAS
OUTROS ESPAÇOS
SECUNDÁRIA
MANUEL TEIXEIRA GOMES
22 salas de aula
3 laboratórios de Biologia
2 laboratórios de Química
2 laboratórios de Física
3 laboratórios de
Eletricidade e Eletrónica
11 salas de Informática
1 laboratório de Informática
1 oficina Mecânica
1 laboratório de Mecânica
Gabinete da Direção
Serviços Administrativos
Sala de Reuniões
Polivalente
Refeitório e Cozinha
Bufete dos Alunos
Papelaria
Gabinete SPO
Sala Centro de Apoio à
Aprendizagem
Biblioteca
Sala de Professores
2 salas de Diretores
Turma
Sala de Trabalho
Professores
Sala de Expressão
Dramática
Auditório
Pavilhão
Gimnodesportivo
Campo de jogos
Polidesportivo
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ESPAÇOS E RECURSOS EDUCATIVOS (CONTINUAÇÃO)
ESCOLAS SALAS DE AULA / SALAS ESPECÍFICAS
OUTROS ESPAÇOS
E.B. 2,3
PROFESSOR JOSÉ BUÍSEL
25 salas de aula
1 laboratório de Física e
Química
1 laboratório de Biologia
1 laboratório de Ciências
1 sala de Música
2 salas de Informática
3 salas de EV / EVT
1 sala Educação
Tecnológica;
Sala do centro de apoio à
aprendizagem
Gabinete de
coordenação de
estabelecimento;
Sala de pessoal não
docente
Gabinete apoio ao
aluno
Gabiniete apoio ao
aluno e família;
Papelaria;
Centro de estudos
Biblioteca
Sala de Professores
Sala de Trabalho
Professores
Sala de diretores de
turma
Sala de Expressão
Dramática
Auditório
Pavilhão
Gimnodesportivo
Campo de jogos
Reprografia
E. B. 1
MAJOR DAVID NETO
20 salas de aula
1 sala do centro de apoio à
aprendizagem:
1 laboratório de Ciências;
1 sala ATL (sala de apoio)
Gabinete de
Coordenação de
Estabelecimento/Sala
de SPO e Terapia da
Fala;
Refeitório e Cozinha;
Sala de Professores:
Biblioteca
Pavilhão
gimnodesportivo;
Reprografia;
Campo de jogos
Polidesportivo
J.I.
MAJOR DAVID NETO
2 salas de atividades
Gabinete das
educadoras
J.I. DO FOJO 3 salas de actividades com
áreas de acolhimento e
espaços de Trabalho;
Gabinete de
coordenação de
estabelecimento;
Refeitório e Cozinha;
1.2.2 | População Discente e Recursos Humanos
A identidade de um agrupamento faz-se através das práticas daqueles que nele
vivem. Assim, caracterizar o agrupamento é também saber quem nele estuda e
quem nele trabalha.
O quadro II apresenta os dados relativos à população discente do agrupamento
e à forma como se encontra distribuída por níveis de ensino, cursos e turmas. Os
quadros III e IV fornecem indicadores quanto à distribuição do corpo docente,
técnicos por categorias e grupos e pessoal não docente.
PROJETO EDUCATIVO 2019-2022
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Quadro II – Distribuição da população discente por níveis de ensino/cursos/turmas (2018/19)
POPULAÇÃO DISCENTE POR NÍVEIS DE ENSINO E CURSOS
CURSOS
ENSINO REGULAR/PROFISSIONAL/DIURNO
Nº TURMAS
TOTAL
Pré-Escolar 5 115
1º CICLO 1º ano 5 110
2º ano 5 118
3º ano 5 121
4º ano 4 99
2º CICLO 5º ano 6 142
6º ano 6 143
3º CICLO
7º ano 6 122
8ºano 5 120
9º ano 4 91
9ºano PCA 1 11
9º ano CEF 1 19
10º ANO Cursos Cientifico. - Humanísticos 10 227
Cursos Profissionais 7 154
11º ANO Cursos Cientifico - Humanísticos 9 185
Cursos Profissionais 6 120
12º ANO Cursos Cientifico. - Humanísticos 8 179
Cursos Profissionais 5 109
EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS
Cursos de Educação e Formação de Adultos 2 55
Cursos do ensino recorrente em regime não
presencial - 20
PFOL (Português para falantes de outras línguas) 5 142
Quadro III – Distribuição da população docente por categorias e grupos disciplinares (2018/2019)
POPULAÇÃO DOCENTE POR CATEGORIAS E GRUPOS DISCIPLINARES
CÓDIGO – GRUPOS DISCIPLINARES
PROF.
QE
PROF.
QZP
PROF. CONTR.
TOTAL GRUPO DISCIPL
100 - Educação pré-escolar 2 2 2 6
110 - 1º Ciclo 23 0 3 26
120 – 1º ciclo 1 0 0 1
200 - Português e Estudos Sociais/História 2 0 0 2
210 - Português e Francês 4 0 0 4
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220 - Português e Inglês 2 0 0 2
230 - Matemática e Ciências da Natureza 4 1 0 5
240 - Educação Visual e Tecnológica 3 0 1 4
250 - Educação Musical 2 0 0 2
260 - Educação Física 3 0 0 3
290 - Educação Moral e Religiosa - - 1 1
300 - Português 20 1 2 23
310 - Latim e Grego - - - -
320 - Francês 1 0 0 1
350 - Espanhol 3 0 1 4
330 - Inglês 13 1 2 16
400 - História 7 0 1 8
410 - Filosofia 6 0 2 8
420 - Geografia 5 2 0 7
430 - Economia e Contabilidade 6 0 2 8
530 - Educação Tecnológica 7 0 0 7
520 - Biologia e Geologia 9 1 2 12
500 - Matemática 13 1 0 14
510 - Física e Química 10 0 0 10
530 - Técnicas Especializados (substituição de docentes do grupo 530) 0 0 2 2
540 - Eletrotecnia 2 0 0 2
620 - Educação Física 9 1 1 11
600 - Artes Visuais 4 0 1 5
550 - Informática 11 2 2 15
910 - Educação Especial 10 0 0 10
Intervenção Precoce 6 0 0 6
Música – ensino integrado 0 0 7 7
Fonte: serviços administrativos do AEMTG (dados de maio de 2019)
Quadro IV - Técnicos Especializados
TÉCNICOS ESPECIALIZADOS
Psicólogos 3
Terapeutas da Fala 1
Assistente Social 1
PROJETO EDUCATIVO 2019-2022
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Quadro V – Assistentes Técnicos e Operacionais
ASSISTENTES TÉCNICOS E ASSISTENTES OPERACIONAIS
ESTABELECIMENTOS ASSISTENTES OPERACIONAIS
ASSISTENTES TÉCNICOS
TOTAL
Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes 31
11
42
Escola E.B. 2/3 Prof. José Buísel 24 24
Escola EB1/JI Major David Neto 24 24
Jardim de Infância do Fojo 1 3 4
81 95
Fonte: serviços administrativos do AEMTG
(dados de novembro de 2018)
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1.2.3 | Oferta Educativa
O Agrupamento de Escolas Manuel Teixeira Gomes aposta numa oferta
educativa diversificada, inclusiva e integradora, que procura ir ao encontro das
expectativas de alunos e famílias e das necessidades do mundo empresarial local e
da comunidade em geral.
Deste modo, no 3º ciclo e no ensino secundário diurno, o agrupamento
conjuga uma oferta de cursos do ensino regular, com cursos orientados para
integração na vida ativa – Cursos Profissionais, Cursos de Educação e Formação e
Percursos Curriculares Alternativos, dispondo ainda do ensino articulado da Música.
Disponibiliza ainda o ensino noturno, vocacionado para adultos, através da oferta do
Ensino Recorrente não Presencial e de Cursos de Educação e Formação de Adultos
(EFA). O agrupamento oferece, por último, o programa “Português Para Falantes de
Outras Línguas”, dirigido à população imigrante adulta.
A oferta curricular em curso no ano de aprovação do presente projeto
educativo bem como a sua atualização anual é apresentada no plano curricular de
agrupamento que se anexa ao projeto educativo.
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ONDE ESTAMOS
“Portimão onde eu nasci (…), não se vê do mar: fica recolhida na bacia do rio Arade, encostada
quase às faldas da serra que lhe serve de fundo, e tendo fronteira uma pitoresca aldeia, em forma de
pirâmide, que se chama Ferragudo. “
Manuel Teixeira Gomes. Regressos. Lisboa: Seara Nova, 1935, p. 114
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02 | Onde Estamos
2.1 | Contexto Socioeconómico do Concelho de Portimão
O concelho de Portimão, situado no Barlavento Algarvio, no Sul de
Portugal, abrangendo uma área de 181,6 Km2, distribui-se por três freguesias das quais
duas, Alvor e Portimão, apresentam uma estrutura marcadamente urbana e a
terceira, Mexilhoeira Grande, uma estrutura mais rural.
Portimão, a principal cidade do Barlavento Algarvio, fica situada na foz
do rio Arade. O município de Portimão tem registado um notável dinamismo desde a
década de 70, resultante do desenvolvimento do turismo. Segundo dados do último
Recenseamento Geral da População (Censos 2016 INE), o número de habitantes do
concelho é de 55.4461, o que representa 12,55%1 da população algarvia.
Por não se encontrarem fontes mais recentes, dados de 2011 indicam
registar o concelho de Portimão uma população ativa de 27.7671 pessoas, com
fortíssima presença no setor terciário (82,9%1 da população ativa), sendo o setor
secundário pouco significativo na atividade económica (15,8%1) e quase irrelevante
o setor primário (1,3%1). Sendo Portimão o segundo centro urbano e também o
segundo maior concelho turístico do Algarve, o turismo, hotelaria e restauração,
comércio e serviços diversos, particularmente nos setores administrativos, bancário ou
de seguros e saúde são fundamentalmente as áreas de atividade que mais emprego
disponibilizam atualmente.
O desemprego sofre uma forte oscilação ao longo do ano, sendo mais
baixo nos meses de junho a setembro, meses em que aumenta o emprego sazonal
nas atividades de hotelaria, turismo e restauração. 1
Para além do Agrupamento de Escolas Manuel Teixeira Gomes, o
concelho de Portimão conta, ainda, com uma rede pública que integra mais 4
Agrupamentos de Escolas, frequentadas por alunos desde o Pré-Escolar ao 12º ano, o
Instituto de Emprego e Formação Profissional de Portimão e entidades privadas, como
a Escola Profissional Gil Eanes e a Dual Qualificação Profissional. A nível de ensino
superior, a cidade conta com um polo da Universidade do Algarve – Campus de
Portimão e o Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes.2
1 dados extraídos de PORDATA
(https://www.pordata.pt/Municipios/Quadro+Resumo/Portim%C3%A3o+(Munic%C3%ADpio)-231130)
2 – de acordo com o sítio web da Câmara Municipal de Portimão (https://www.cm-
portimao.pt/menus/servicos/educacao?highlight=WyJlZHVjYWNhbyJd
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DE ONDE PARTIMOS
“As nações como as cidades e vilas, grandes ou pequenas, progridem, avançam para a civilização,
consoante o grau da sua ilustração e da sua
educação intelectual.”
José Negrão Buisel . “Á verdadeira causa”. Á Verdade, semanário
independente. Portimão, 10.08.1902
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03 | De Onde Partimos
3.1 | Metodologia
A construção do presente projeto educativo do Agrupamento de Escolas
Manuel Teixeira Gomes (PEA) seguiu, na sua elaboração, os procedimentos
metodológicos abaixo descritos:
Após designação pela diretora do agrupamento de uma equipa de trabalho
com funções de elaboração do documento, constituída por docentes dos vários
ciclos de ensino, por uma representante dos pais e encarregados de educação e por
um representante dos alunos, procedeu a referida equipa à elaboração de um
guião de trabalho dirigido às várias estruturas da escola, para recolha de contributos
concretos para o PEA, que foram analisados e posteriormente considerados na
redação do documento.
A equipa estabeleceu contacto permanente com a equipa de avaliação
interna do agrupamento, cujo trabalho foi igualmente tido em conta na elaboração
do documento.
Considerando que a estrutura global do PEA anterior se mantinha adequada,
numa primeira fase, foram inseridas alterações e atualizações nos diferentes itens do
mesmo, tendo o seu plano de ação sido alvo de adaptação ao quadro de
referência da avaliação externa das escolas, em vigor à data.
Numa fase seguinte, e após a promulgação do documento “Perfil do Aluno à
Saída da Escolaridade Obrigatória”, das “Aprendizagens Essenciais”, dos Decretos-Lei
nº 54 /2018 de 6 de julho e nº 55/2018 de julho e das Portarias nº223-A/2018, de 3 de
agosto e nº226-A/2018, de 3 de agosto e, por último do novo quadro de referência
da avaliação externa, tornou-se necessária uma nova e mais profunda reformulação
do documento, no que diz respeito ao elenco de potencialidades que o
agrupamento evidencia, bem como áreas que necessitam de uma particular
atenção, tendo em vista a sua melhoria, mas muito particularmente ao seu plano de
ação, que foi profundamente restruturado.
Deste modo, foi nossa intenção a construção de um plano de ação que
associe anteriores boas práticas à filosofia subjacente às novas políticas educativas.
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3.1 | Potencialidades e Áreas a Melhorar
Tal como é referido no capítulo Metodologia, a partir dos relatórios de avaliação interna do AEMTG, de
colaborações dos vários setores do agrupamento, e da reflexão sobre as práticas do mesmo, foi possível a identificação
de um conjunto de potencialidades e áreas a melhorar organizadas de acordo com as áreas de intervenção do plano
de ação.
Área de
Intervenção Potencialidades
Áreas a Melhorar
1.Autoavaliação
- Implementação de uma cultura de avaliação
interna
- Dinâmica do processo de avaliação interna
- Divulgação de resultados à comunidade educativa
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2. Liderança e
Gestão
- Visão estratégica
- Articulação eficaz entre os vários níveis de
liderança
- Lideranças intermédias com sentido de
responsabilidade, rigor e eficácia
- Parcerias com diferentes organismos e instituições
- Consciência de pertença à nova unidade
orgânica
- Existência de plano curricular de agrupamento e
de um plano de atividades
- Desenho, implementação e monitorização de um
Plano de Formação com forte colaboração das
estruturas/docentes das Escolas e em interação com
o Centro de Formação de Portimão e Monchique
- Existência de docentes acreditados pelo conselho
científico como formadores, que muito contribuem
para a implementação do plano de formação do
agrupamento
- Cumprimento integral do plano de formação do
agrupamento e quase integral do plano de
atividades
- Gestão eficaz dos recursos, humanos; financeiros e
pedagógico-administrativos
- Parcerias com diferentes organismos e instituições
- Espaços exteriores
- Proximidade entre as escolas do agrupamento
- Existência de serviços de apoio (bufete, cantina,
papelaria, reprografia)
- Incrementação da motivação do pessoal docente e não
docente e dos alunos
- Eficácia das parcerias existentes com os diferentes organismos e
instituições
- Consolidação da imagem das escolas do agrupamento na
comunidade
- Divulgação de boas práticas, projetos e atividades a nível
interno e na comunidade educativa
- Diversificação e adequação da oferta formativa às mudanças
da política educativa
- Comunicação ao nível das várias estruturas/setores das escolas
e entre escolas do agrupamento
- Distribuição de assistentes operacionais e assistentes técnicos
pelas diferentes áreas dos serviços
- Requalificação dos espaços exteriores/interiores
- Equipamentos informáticos
- Formação para pessoal não docente na área do
manuseamento dos equipamentos informáticos
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3. Prestação
do
Serviço
Educativo
-Trabalho colaborativo no seio dos
departamentos/grupos disciplinares conducente à
elaboração de planificações e à definição de linhas
de orientação dos instrumentos, meios e critérios de
avaliação
- Diversificação da oferta formativa e sua adequação
ao meio social envolvente
- Adequação da oferta formativa ao mundo do
trabalho
- Utilização de metodologias ativas em sala de aula,
generalização do uso das TIC e incentivo ao trabalho
autónomo
- Acompanhamento da prática letiva no seio dos
grupos disciplinares
- Escola de referência para a intervenção precoce
- Boa integração dos alunos provenientes da SNIPI
(Sistema Nacional de Intervenção Precoce na
Infância)em contexto educativo
- Colaboração do Município em diversas áreas
organizacionais do agrupamento
- Boa interação com instituições da comunidade local
- Articulação entre ciclos de escolaridade
- Articulação interdisciplinar concretizada através de práticas e
ações diversificadas, de acordo com as necessidades dos alunos e
potenciadoras de aprendizagens significativas
- Oferta na educação e formação de adultos
- Diversificação da oferta no ensino recorrente noturno
- Equipamento tecnológico enquanto facilitador da prática letiva
- Diversificação de metodologias e estratégias que promovam o
envolvimento dos alunos no processo de ensino e aprendizagem
- Conhecimento da comunidade educativa relativamente às áreas
de intervenção no âmbito do apoio especializado e intervenção
precoce
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- Prestação de apoio de natureza psicológica por
parte do SPO (Serviço de Psicologia e Orientação) e
do GAAF a alunos, professores, pais e encarregados de
educação
- Existência de vários técnicos de apoio especializado:
- Existência de recursos humanos e logísticos
fundamentais para a valorização da dimensão artística
e desportiva do agrupamento
- Existência de três bibliotecas no agrupamento,
coordenadas por docentes do QND (Quadro de
Nomeação Definitiva)
- Oferta de formação complementar através do
desenvolvimento de projetos (locais, nacionais e
internacionais), parcerias e clubes
- Oferta de complemento artístico/TIC
- Oferta de ensino articulado da Música
- Definição conjunta, em grupo de recrutamento, de
critérios de avaliação e sua comunicação aos
alunos/encarregados de educação
- Articulação pouco consolidada entre os diferentes técnicos
- Articulação entre a equipa de educação especial e o diretor de
turma/professor titular e o conselho de turma
- Horários de funcionamento das bibliotecas escolares
-Diversificação da oferta de formações complementares através do
desenvolvimento de projetos (nacionais e internacionais)
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-Diversificação de procedimentos, técnicas e
instrumentos de avaliação
- Definição e aplicação de medidas:
de promoção do sucesso escolar
de prevenção e combate à desistência e
abandono
- Boa relação entre alunos, professores e pessoal não
docente
- Existência de Associação de Estudantes ativa e
criativa na escola secundária
- Envolvimento dos pais e encarregados de educação
na dinâmica do agrupamento e nas decisões
estratégicas através dos seus representantes no
conselho geral e nas associações de pais e
encarregados de educação
- Profissionalismo e humanismo na articulação entre
educadoras, professores titulares, diretores de turma e
encarregados de educação
- Adaptação de procedimentos, técnicas e instrumentos de
avaliação ao perfil dos alunos
- Eficácia/diversificação das medidas de promoção do sucesso
educativo
- Generalização da aplicação de processos de regulação e
autorregulação das aprendizagens
- Intervenção mais responsável e adequada dos pais e
encarregados de educação na vida escolar dos seus educandos e
na vida do agrupamento
- Comunicação entre os pais e encarregados de educação
4. Resultados
- Percurso de melhoria de resultados académicos no
último triénio
- Resultados das provas nacionais de Português (3º
ciclo) e Matemática (Ensino Secunário)
- Existência de mecanismos inclusivos e de apoio
dirigidos a alunos com dificuldades de aprendizagem
acrescidas
- Implementação de medidas de combate à
indisciplina e consequente diminuição da mesma
- Disponibilidade dos diretores de turma, dos
- Taxas de sucesso nos anos iniciais de ciclo dos 2º, 3º ciclos e ensino
secundário em algumas disciplinas
- Taxas de sucesso nos cursos da via qualificante
- Aperfeiçoamento e alargamento de mecanismos integradores
- Pouca adesão dos alunos às medidas de promoção do sucesso
- Falta de crédito global para assegurar alguns recursos
- Existência de alguns comportamentos de indisciplina;
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coordenadores de diretores de turma e de curso e
professores titulares de turma na procura conjunta de
soluções para problemas
- Boa relação entre alunos, professores e pessoal não
docente
- Projetos que promovem a melhoria dos
comportamentos
- Existência de quadros de mérito
- Reconhecimento da participação dos alunos em
projetos/atividades através da entrega de diplomas e
prémios de diversa natureza
- Parcerias com diferentes organismos e instituições
-Disponibilização de espaços e equipamentos à
comunidade
- Colaboração do Município na procura de soluções
para problemas do agrupamento
- Eficácia de algumas medidas de combate à indisciplina
- Rigor na aplicação do regulamento interno e das decisões dos
conselhos de turma
- Envolvimento dos alunos, diretamente ou através dos seus
representantes, na procura de soluções para os problemas
relacionais
- Interação entre os vários intervenientes das diferentes escolas
- Diversificação de projetos que promovam a melhoria dos
comportamentos
- Cooperação com entidades externas em ações solidárias
- Eficácia das parcerias existentes com os diferentes organismos e
instituições
- Imagem de agrupamento junto da comunidade
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PARA ONDE VAMOS
“Meditação, contemplação… e ação. O que vale mais para nos aproximarmos da felicidade? É conforme os temperamentos; porém, agir como se a vida terrestre fosse a
exclusiva finalidade do ser humano, produz uma saudável
embriaguez, e conduz ou incita à realização de projectos que melhorem as condições de existência, e diminuam os
sofrimentos. “
Manuel Teixeira Gomes. Carnaval Literário. Lisboa: Portugália Editora, 1939, p. 45.
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04 | Para Onde Vamos
4.1 | Missão - Visão - Princípios Orientadores “Na verdade, se dizer a palavra é transformar o mundo, se dizer a palavra não é
privilégio de alguns homens mas um direito dos homens, ninguém pode dizer sozinho a
palavra. Dizê-la sozinho significa dizê-la para os outros, uma forma de dizer sem eles e,
quase sempre, contra eles. Dizer a palavra significa, por isso mesmo, um encontro de
homens. Este encontro que não pode realizar-se no ar, mas tão-somente no mundo que
deve ser transformado; é o diálogo em que a realidade concreta aparece como
mediadora dos homens que dialogam”.
Paulo Freire
Paulo Freire indica-nos neste pequeno excerto qual o princípio
primeiro a ter nas relações humanas, nas relações sociais, nas relações
organizacionais. A palavra como um direito dos homens e não do homem, o
diálogo em que a realidade concreta aparece como mediadora dos homens
que dialogam.
Nenhuma organização sobrevive sem este diálogo, sem a
liberdade de ideias e opiniões, sem a partilha e a corresponsabilização, sem o
dar-se e ser aceite de uma forma sincera e livre de preconceitos. A liberdade, o
humanismo, o respeito pelo outro, são princípios e valores essenciais ao bom
funcionamento de qualquer organização.
Considerando que a visão e a missão são a sinergia destes
princípios e valores que devem estar intrínsecos no comportamento das pessoas,
de forma partilhada, refletida e corresponsável, aberta ao meio e para o meio,
de modo a traçarem um caminho para a prestação de um serviço público de
qualidade, apresento assim a visão e a missão.
Visão
A unidade num caminho para a realização de um agrupamento
de sucesso.
Missão
Construir uma organização libertadora, humanista, inclusiva,
inteligente, reflexiva e centrada na procura constante da qualidade.
Uma escola libertadora
Uma escola que permita a auscultação e participação de todos,
que saiba respeitar e viver com os outros, que saiba gerir conflitos, que sempre os
há, mas que promova mudanças válidas e construtivas de unidade, que eduque
e forme cidadãos livres de pensamento e sentimento.
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Uma escola humanista
Uma escola que saiba valorizar a dimensão humana, as suas
competências e aptidões, os seus estados de alma e emoções. A educação
para a diversidade neste mundo global e competitivo terá que realçar
primeiramente a riqueza interior de cada ser humano. Uma escola aberta a
abraçar os problemas de cada um e a esforçar-se por solucioná-los. Uma escola
inclusiva que valorize a diferença de etnias, religiões, género, idade, condições
sociais, culturas e adversidades, mas que mobilize, de forma a dar resposta às
especificidades de cada um. Uma escola que desenvolva uma estratégia de
educação para a cidadania, que vá ao encontro ao estado de alma de cada
cidadão.
Uma escola que gere o currículo.
Roldão diz-nos assim que currículo escolar é – em qualquer
circunstância – o conjunto de aprendizagens que, por se considerarem
socialmente necessárias num dado tempo e contexto, cabe à escola garantir e
organizar (1999, p. 24) e acrescenta que, ”é preciso reforçar, embora no quadro
de decisão central, um campo de manobra de decisão local, e dentro da
decisão local e da escola ainda existe um campo de mais restrito que pertence
aos professores face à turma, face às suas situações, de modo a encontrarem e
decidirem modos de trabalhar comuns, áreas a que vão dar prioridade,
metodologias, referenciais de ação, para resolverem os problemas dos meninos
que não aprendem no sistema clássico.” (2000, p. 19). Vejamos como o que hoje
é pedido às escolas já é tão antigo e muitas ainda têm receio de o fazer.
Reforçamos e valorizamos a última expressão – “os meninos que
não aprendem no sistema clássico”. Torna-se necessário procurar novas
estratégias facilitadoras de uma maior articulação e contextualização das
aprendizagens, para que estas possam ganhar mais sentido para todos e delas
possa resultar a construção de competências essenciais no final da escolaridade
obrigatória.
É preciso fazer a flexibilização do currículo, fazer um trabalho de
projeto e de articulação de forma a dar resposta às necessidades dos alunos das
nossas escolas.
Uma escola inteligente
Uma escola que se recrie, que saiba caminhar em simultâneo com
as inovações de caráter científico, artístico e tecnológico.
Uma escola que se preocupe com as questões ambientais e
contribua para o desenvolvimento sustentado.
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Uma escola reflexiva
Uma escola que se pensa, se conhece, medita, critica, reflete e
muda. Como refere Alarcão “escola reflexiva é uma organização que
continuamente se pensa a si própria, na sua missão social e na sua organização
e se confronta com o desenrolar da sua atividade em um processo heurístico
simultaneamente avaliativo e formativo” (cit. por Alarcão 2005,p.37.)
É uma escola que permite pensar-se a si própria através da sua
comunidade, cria momentos de reflexão individual e coletiva, favorece a
formação profissional e integral, desenvolve uma cultura pensante, capaz de
encontrar e seguir o caminho da motivação e realização pessoal.
Uma escola centrada na procura constante da qualidade
Uma escola centrada na procura constante da qualidade é
aquela que tem um pensamento reflexivo e se avalia na procura da melhoria
contínua e da qualidade. É aquela que se autoavalia e conjuga a sua
avaliação com a avaliação externa.
De acordo com o Conselho Nacional de Educação – Ministério da
Educação, “[…]é no diálogo entre perspetivas internas e externas que as
instituições se desenvolvem e melhoram. Também a avaliação da escola ganha
em conjugar os olhares internos e os externos: a autoavaliação fomenta a
utilidade da avaliação – é na escola que está quem melhor conhece a
realidade, quem realiza as melhorias no dia-a-dia e assegura a continuidade; já
a avaliação externa, por sua vez, sustenta a validade da avaliação – o olhar dos
outros, a credibilidade e o (re)conhecimento que podem servir o reforço da
segurança dos atores educativos” (CNE, 2007, p. 70).
Assim sendo, o modo mais eficaz de fazer a avaliação está na
relação sinérgica entre autoavaliação e avaliação externa. A combinação da
avaliação externa com a autoavaliação constitui desta forma um instrumento
poderoso, gerador de informação, sobre o funcionamento e o desempenho,
permitindo identificar até que ponto se cumpriu o previsto e quais os pontos
fortes e fracos da trajetória seguida. Este exercício combinado permite aferir
sobre as correções necessárias, sobre o planeamento do processo educativo ou,
caso necessário, sobre a revisão dos objetivos e prioridades inicialmente
estabelecidas, elaborando e aplicando planos de melhoria contínua.
Como destacou Pacheco, numa comunicação pessoal, no
seminário “Avaliação Externas das Escolas: Modelos, Práticas e Impacto”,
realizado em Braga, em julho de 2010, há uma convicção ou desejo das políticas
públicas nacionais que pretende afirmar uma cultura de avaliação institucional,
com os objetivos de contribuir para a qualidade das escolas, reforçar a
autonomia das escolas e envolver a escola no sucesso dos alunos, na gestão
pedagógica e organizacional, na liderança e na autoavaliação.
(in Maria Goreti Martins, Candidatura a Diretora, Projeto de Intervenção, pp.27-32 (adaptado)
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4. 2. Plano de ação
Área de Intervenção 1. Autoavaliação
1.1 Desenvolvimento
Objetivos
1.1.1 Desenvolver uma cultura de avaliação sistémica e contínua e da ação educativa do
agrupamento
1.1.2 Planear a autoavaliação do agrupamento
1.1.3 Divulgar a toda a comunidade educativa os resultados da avaliação interna do
agrupamento
Estratégias
- Consolidação das práticas de avaliação interna do agrupamento [1]
- Reformulação da equipa de autoavaliação do agrupamento [2]
- Elaboração de um plano de ação para a avaliação interna do agrupamento, para o tempo
de vigência do projeto educativo que contemple o plano de ação estratégico do
agrupamento [3]
- Articulação entre o plano de ação estratégica do agrupamento e os restantes procedimentos
de avaliação promovidos das lideranças intermédias no âmbito do processo de ensino e
aprendizagem [4]
- Sessões de divulgação dos resultados da avaliação interna dirigidas à comunidade educativa
[5]
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Metas
- Melhorar dos procedimentos de avaliação interna
- Envolver todos os atores da comunidade educativa nos procedimentos de avaliação interna
do agrupamento
- Melhorar a qualidade do serviço educativo prestado e do funcionamento dos vários
estabelecimentos de ensino do agrupamento
- Garantir uma escola inclusiva cujo centro da atividade seja o currículo e as aprendizagens das
crianças e dos alunos
- Realizar um mínimo de 4 sessões para divulgação de resultados da avaliação interna (para
docentes; alunos; pais e encarregados de educação e funcionários)
Indicadores
- Instrumentos de recolha de dados
- Taxa de participação na recolha de dados
- Grau de satisfação expressos em respostas a questionários
- Convocatórias e atas
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Área de Intervenção
1. Autoavaliação
1.2 Consistência e impacto
Objetivos
1.2.1Consolidar práticas de avaliação fiáveis, consistentes e com impacto na qualidade do
agrupamento
Estratégias
- Construção e aplicação de instrumentos de recolha de dados uniformizados, adequados e
exequíveis, de acordo com as dimensões a avaliar e o plano de ação estabelecido [6]
- Elaboração de planos de melhoria com base na análise e reflexão da comunidade educativa
sobre os resultados da avaliação interna [7]
Metas
- Implementar os planos de melhoria contínua
Indicadores
- Questionários de avaliação interna
- Planos de melhoria.
Área de Intervenção
2. Liderança e Gestão
2.1 Visão e Estratégia
Objetivos
2.1.1 Planificar a linha de atuação do agrupamento, garantindo a consecução do “Perfil do
Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória”
2.1.2 Criar condições para a elaboração, revisão, articulação e divulgação dos documentos
orientadores do agrupamento
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2.1.3 Promover uma gestão curricular que garanta uma escola inclusiva
Estratégias
- Cooperação entre todas as lideranças do agrupamento na definição da sua linha de ação,
em articulação com a Estratégia para a Cidadania [8]
- Criação e acompanhamento de equipas de trabalho[9]
- Organização da divulgação dos documentos [10]
Metas
- Garantir a consecução do “Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória” a todos os
alunos do agrupamento
- Melhorar a adequação e coerência dos documentos orientadores
Indicadores
- Documentos orientadores
- Taxas de sucesso
- Resultados da avaliação interna
- Monitorização do funcionamento do centro de apoio à aprendizagem
Área de Intervenção
2. Liderança e Gestão
2.2 Liderança
Objetivos
2.2.1 Valorizar e reforçar a ação das lideranças intermédias
2.2.2 Consolidar a gestão democrática e partilhada do agrupamento
2.2.3 Mobilizar órgãos e estruturas do agrupamento criando condições adequadas para o seu
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funcionamento
2.2.4 Envolver a comunidade educativa na organização das diferentes escolas do
agrupamento
2.2.5 Desenvolver projetos, parcerias e opções curriculares diversificadas, com efeitos na
qualidade das aprendizagens
Estratégias
- Dinamização da participação de todos os agentes educativos na vida escolar [11]
- Promoção do debate, reflexão e análise de temas importantes para o funcionamento do
agrupamento de escolas [12]
- Consulta atempada dos diferentes órgãos e estruturas, sempre que tal se revele necessário ou
antes da tomada de decisões [13]
- Participação dos alunos na construção dos documentos estruturantes [14]
- Desenvolvimento de medidas de reconhecimento e valorização do mérito profissional[15]
- Organização de diferentes modalidades de opções curriculares[16]
- Promoção ou apoio à criação de parcerias, protocolos e projetos entre o agrupamento e as
entidades locais [17]
- Realização de atividades de iniciativa do agrupamento e/ou do tecido empresarial para
partilha de necessidades/conhecimentos [18]
Metas
Aprofundar o envolvimento de todos os agentes educativos na vida escolar
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Indicadores
Resultados questionários de avaliação interna
Área de Intervenção
2. Liderança e Gestão
2.3 Gestão
Objetivos
2.3.1 Desenvolver práticas de gestão e organização das crianças e alunos
2.3.2 Criar condições para um ambiente escolar saudável e motivador
2.3.3 Fomentar uma cultura de segurança no agrupamento
2.3.4 Melhorar os espaços escolares, interiores e exteriores do agrupamento
2.3.5 Organizar eficazmente os recursos humanos nas diferentes estruturas e serviços do
agrupamento
2,3.6 Promover formação adequada às necessidades
2.3.7 Disponibilizar recursos materiais adequados às necessidades
2.3.8 Facilitar a circulação e o acesso à informação de e para todos os órgãos/estruturas do
agrupamento
2.3.9 Desburocratizar praticas / serviços / processos
2.3.10. Melhorar os meios de divulgação do agrupamento
2.3.11. Reforçar a imagem do agrupamento na comunidade envolvente, garantindo a
proteção de dados
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Estratégias
- Criação eficiente de horários e gestão criteriosa de turmas, tempos livres, espaços de recreio,
refeitórios [19]
- Definição de critérios pedagógicos e inclusivos na constituição de turmas [20]
- Definição das opções curriculares, suas finalidades e gestão temporal das mesmas, tendo em
conta as características específicas de cada turma ou grupo de alunos [21]
- Definição e divulgação de critérios para aplicação de medidas disciplinares aos alunos de
forma a uniformizar procedimentos nos diferentes níveis/ciclos de ensino [22]
- Promoção de ações que desenvolvam hábitos de vida saudáveis [23]
- Promoção do envolvimento das crianças e alunos na visão do agrupamento, através da
apresentação de propostas de melhoria, implementação de projetos/atividades e participação
nas diferentes estruturas onde legalmente têm assento [24]
- Divulgação e promoção de atividades, projetos e concursos de âmbito interno e externo que
desenvolvam formas holísticas de aprendizagem [25]
- Promoção de ações de formação e sensibilização da comunidade educativa sobre
segurança na escola [26]
- Planeamento e execução de ações de evacuação/simulacro de incêndio ou de catástrofe
natural em cada escola [27]
- Inspeções periódicas às instalações e redes de gás, eletricidade e instalações desportivas [28]
- Articulação com as forças de segurança da “escola segura” de forma a promover a
segurança do perímetro exterior das escolas [29]
- Requalificação dos espaços físicos interiores e exteriores, de acordo com a colaboração da
PROJETO EDUCATIVO 2019-2022
42
Junta de Freguesia e a Câmara Municipal de Portimão [30]
- Gestão eficiente e eficaz dos recursos humanos nas diferentes estruturas e serviços do
agrupamento de escolas, pautada por princípios de rigor e exigência [31]
- Elaboração de um plano de formação para pessoal docente e não docente [32]
- Melhoria de espaços físicos e de ferramentas de trabalho, adequados ao funcionamento de
cada estrutura e promotores da inclusão e da qualidade do ensino e da aprendizagem [33]
- Disponibilização sistemática e eficaz da informação necessária ao bom funcionamento do
agrupamento de escolas [34]
- Potenciação das valências dos programas de alunos [35]
- Criação de interações entre órgãos/serviços de forma a evitar documentação redundante
[36]
- Criação de uma estrutura com funções de divulgação da oferta educativa e das práticas do
agrupamento [37]
- Gestão de um perfil institucional nas redes sociais [38]
- Reforço da presença digital do agrupamento através de uma página web apelativa e
funcional [39]
- Promoção de atividades de divulgação da oferta educativa [40]
PROJETO EDUCATIVO 2019-2022
43
- Divulgação de atividades nos media locais e regionais [41]
Metas
- Otimizar o funcionamento das diferentes estruturas e serviços do agrupamento
- Melhorar o planeamento das opções curriculares e sua gestão
- Aumentar o grau de satisfação da comunidade escolar
- Garantir a equidade e a transparência de critérios na aplicação de medidas disciplinares aos
alunos
- Articular as iniciativas da Escola Promotora de Saúde (EPS) com as temáticas da “Estratégia
para a Cidadania”
- Aprofundar o envolvimento das crianças e alunos na vida do agrupamento
- Aumentar a participação em ações, atividades, intercâmbios e projetos
- Concretizar as ações de formação e sensibilização indicadas como estratégias
- Concretizar as inspeções e atividades de articulação indicadas como estratégias
- Aumentar o grau de satisfação da comunidade escolar
- Garantir a satisfação das necessidades das crianças e alunos através de uma gestão eficiente
dos recursos humanos
- Valorizar os recursos humanos, as suas competências e desenvolvimento profissional
PROJETO EDUCATIVO 2019-2022
44
- Desenvolver um processo de avaliação do pessoal docente e não docente justo e imparcial
- Realizar obras de intervenção, tendo em conta os orçamentos de Estado e privativo do
agrupamento, numa gestão financeira que priorize a aquisição de materiais para a melhoria do
ensino e da aprendizagem
- Melhorar os processos de envio/ acesso à informação de todos os intervenientes na
comunidade educativa
- Melhorar a eficácia nas práticas, serviços e processos
- Captar o interesse da população estudantil pela oferta educativa do AEMTG
- Criar uma identidade digital do agrupamento
- Melhorar o sítio web do agrupamento
Indicadores
- Resultados da aplicação de questionários de avaliação interna
- Resultados de questionários de avaliação interna
- Número e qualidade de ações realizadas
- Resultados de inspeções realizadas
- Número de atividades de articulação realizadas
- Resultados de questionários da avaliação interna
- Distribuição de serviço
- Número de alterações às propostas de avaliação do pessoal docente e não docente
PROJETO EDUCATIVO 2019-2022
45
- Grau de satisfação dos utentes dos espaços e das ferramentas de trabalho;
- Resultados da aplicação de questionários de avaliação interna;
- Número de acessos aos perfis institucionais e à página do web do agrupamento;
- Número de publicações.
Área de Intervenção
3 Prestação de serviço Educativo
3.1 Desenvolvimento pessoal e bem-estar das crianças e alunos
Objetivos
3.1.1 Contribuir para o desenvolvimento integral das crianças e dos alunos e para a construção
da sua identidade pessoal
3.1.2 Responder à diversidade das necessidades apresentadas pelas crianças e alunos no que
diz respeito ao bem-estar físico, social e afetivo
Estratégias
- Utilização de abordagens metodológicas promotoras da autonomia / responsabilidade e
participação das crianças e dos alunos na vida escolar [42]
- Continuação da intervenção dos serviços de apoio especializado [43]
- Implementação de medidas decorrentes da “Estratégia para a Cidadania” dirigidas à
prevenção de comportamentos incorretos.[44]
Metas
- Aumentar a autonomia, responsabilidade e participação das crianças e alunos na vida
escolar
- Realizar reuniões mensais da equipa de serviços especializados para articulação de
PROJETO EDUCATIVO 2019-2022
46
procedimentos
- Satisfazer as necessidades de orientação escolar e profissional dos alunos
Indicadores
- Atas de reuniões
- Relatórios dos serviços de apoio especializado
Área de Intervenção
3 Prestação de serviço Educativo
3.2 Oferta Educativa
Objetivos
3.2.1 Consolidar a política de diversificação da oferta educativa numa lógica de inclusão
3.2.2 Promover tipologias de ensino variadas nas escolas e jardins de infância do agrupamento
3.2.3 Dar continuidade às áreas e aos cursos oferecidos pelo agrupamento
3.2.4 Criar novas ofertas
3.2.5 Diversificar a oferta de atividades de enriquecimento curricular (AEC)/atividades de
animação e apoio à família, garantindo o acompanhamento das crianças e alunos a tempo
inteiro
3.2.6 Promover a inovação curricular e pedagógica
3.2.7 Reforçar as práticas de gestão articulada do currículo.
PROJETO EDUCATIVO 2019-2022
47
Estratégias
- Oferta de cursos orientados para o prosseguimento de estudos, para a inserção na vida ativa
e para a formação de adultos, em função das necessidades diagnosticadas e dos recursos
humanos e materiais disponíveis [45]
- Consolidação das parcerias com empresas e outras entidades concelhias [46]
- Flexibilização da oferta de disciplinas opcionais, de complemento à educação artística e de
oferta complementar [47]
- Promoção de medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão [48]
- Elaboração e implementação de um “Plano de Ação Estratégica da Escola Inclusiva” e de
estratégias de organização curricular promotoras da inclusão e do sucesso dos alunos [49]
- Diversificação e renovação de estratégias e metodologias aplicadas em sala de aula [50]
- Lecionação interdisciplinar e articulada do currículo através do desenvolvimento de projetos
que aglutinem aprendizagens das diferentes disciplinas (“Domínios de Articulação
Curricular”)[51]
- Utilização de modelos de planeamento coerentes entre disciplinas dos diferentes ciclos/anos
de escolaridade [52]
- Utilização de modelos de planeamento promotores de competências transversais [53]
- Reformulação conjunta de planificações, definindo estratégias de reforço dos
conteúdos/competências estruturantes nas mesmas disciplinas em ciclos diferentes [54]
PROJETO EDUCATIVO 2019-2022
48
- Realização de reuniões periódicas entre docentes de diferentes ciclos/diferentes áreas
disciplinares [55]
- Realização de reuniões periódicas de docentes da mesma área disciplinar [56]
- Realização de reuniões entre docentes titulares de turma e das AEC/ responsáveis pelas
atividades de animação e apoio à família [57]
- Realização de reuniões entre docentes das AEC e docentes do 5º ano das áreas afins [58]
- Trabalho de articulação entre a equipa responsável pela “Estratégia de Educação para a
Cidadania” e educadores/docentes titulares de turma/outros docentes [59]
- Reflexão conjunta sobre metodologias/estratégias de ensino [60]
Metas
- Dar resposta adequada a todas as crianças e os alunos, viabilizando a sua inserção nas AEC
ou no curso/disciplinas de opção pretendidos
- Aumentar o número de parcerias com empresas e outras entidades concelhias
- Viabilizar a colocação da maioria dos alunos da via qualificante na primeira opção dos cursos
pretendidos
- Garantir igualdade de oportunidades para todos
- Garantir as “Aprendizagens Essenciais” e o preconizado no “Perfil do Aluno à Saída da
Escolaridade Obrigatória”
- Aumentar o trabalho colaborativo e a partilha de práticas
PROJETO EDUCATIVO 2019-2022
49
- Melhorar o envolvimento das crianças e dos alunos no seu processo de aprendizagem
- Realizar, no mínimo, uma reunião de docentes de diferentes ciclos/diferentes áreas
disciplinares por período
- Realizar, no mínimo, uma reunião da mesma área disciplinar por período
- Realizar, no mínimo, uma reunião de articulação entre professor titular de turma e das AEC/
responsáveis pelas atividades de animação e apoio à família, por período
- Realizar, no mínimo, uma reunião, no final do ano letivo, entre docentes das AEC e docentes
do 5º ano das áreas afins
Indicadores
- Resultados de questionários de avaliação interna
- Taxas de sucesso
- Convocatórias
- Atas
- Relatórios
- Documentos curriculares dos grupos de recrutamento
- Resultados de questionários de avaliação interna
- Documentos de planeamento
PROJETO EDUCATIVO 2019-2022
50
Área de Intervenção
3 Prestação de serviço Educativo
3.3 Ensino /aprendizagem/ avaliação
Objetivos
3.3.1 Implementar o planeamento nos diversos contextos de aprendizagem
3.3.2 Utilizar abordagens metodológicas / estratégias diversificadas
3.3.3 Proporcionar a todas as crianças e alunos as condições necessárias ao sucesso educativo
3.3.4 Utilizar os diferentes recursos educativos numa lógica de inclusão e promoção do sucesso
Estratégias
- Adequação das planificações às capacidades e ritmos de aprendizagem dos alunos [61]
- Monitorização periódica da execução do planeamento de acordo com a evolução do
processo ensino-aprendizagem [62]
- Utilização de abordagens metodológicas adaptadas aos contextos, promotoras da inclusão,
autonomia do aluno e da sua participação ativa no processo de aprendizagem [63]
- Identificação atempada por parte dos agentes educativos de crianças e alunos com
necessidade de medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão e sua sinalização à equipa
multidisciplinar de apoio à educação inclusiva (EMAEI) [64]
-Definição assertiva das medidas de suporte à aprendizagem e inclusão por parte da EMAEI a
aplicar às crianças e alunos pelos agentes educativos [65]
PROJETO EDUCATIVO 2019-2022
51
- Desenvolvimento de atividades mobilizadoras para a utilização dos diferentes recursos
educativos disponíveis no agrupamento [66]
- Desenvolvimento de projetos e programas educativos com crianças e alunos [67]
- Participação no desporto escolar [68]
- Participação no grupo de teatro [69]
- Participação em visitas de estudo [70]
- Participação em concursos [71]
- Criação de estrutura de apoio à integração de alunos estrangeiros [72]
- Participação em atividades promovidas pelas bibliotecas escolares; (BE) [73]
- Aprofundamento das diferentes literacias envolvendo as BE [74]
- Promoção de formações complementares em diferentes áreas [75]
- Consolidação de processos de avaliação transparente, através da divulgação de critérios e
instrumentos a utilizar, bem como da comunicação sistemática de resultados aos alunos e
encarregados de educação [76]
- Diversificação de tipologias de avaliação, considerando o seu carácter formativo e
potenciador da melhoria das aprendizagens [77]
PROJETO EDUCATIVO 2019-2022
52
- Desenvolvimento de uma avaliação partilhada com os alunos, através da implicação
consciente, sistemática e refletida dos mesmos, na consciencialização dos seus saberes
(autorregulação e autoavaliação) [78]
- Implementação da oferta complementar de TIC em todas as turmas do 1º ciclo [79]
- Disponibilização de recursos, respeitando o estádio de desenvolvimento das crianças e alunos
[80]
- Divulgação junto de pais e encarregados de educação dos documentos estruturantes do
agrupamento e de toda a informação relevante [81]
- Envolvimento dos pais e encarregados de educação na prevenção e resolução de conflitos
[82]
- Apoio à organização de atividades de iniciativa de pais e encarregados de educação, a
constar no plano anual de atividades do agrupamento [83]
-Participação dos pais e encarregados de educação em ações, aproveitando a sua
disponibilidade na partilha de saberes e realidades profissionais [84]
Metas
- Definidas em 3.2.
- Garantir atempadamente a todos os alunos a definição e aplicação das medidas necessárias
ao sucesso educativo
- Aumentar o número de alunos envolvidos nas ações elencadas
- Melhorar técnicas e instrumentos de avaliação
- Melhorar formas de comunicação e divulgação de critérios e instrumentos
- Aprofundar as práticas de autorregulação e autoavaliação das aprendizagens
PROJETO EDUCATIVO 2019-2022
53
- Aumentar o número de presenças de pais e encarregados de educação em
reuniões/atividades do agrupamento
- Aumentar o número de atividades de iniciativa de pais e encarregados de educação
Indicadores
- Taxas de sucesso
- Documentos curriculares
- Atas
- Relatórios de atividades e projetos
- Relatórios das BE
- Critérios e instrumentos de avaliação
- Instrumentos de autorregulação e autoavaliação
- Resultados internos e externos
- Número de presenças de pais e encarregados de educação em reuniões /atividades do
agrupamento
- Número de pais e encarregados de educação contactados pelas escolas do agrupamento
- Número de atividades de iniciativa de pais e encarregados de educação
- Relatórios dos diretores de turma
PROJETO EDUCATIVO 2019-2022
54
Área de Intervenção
3 Prestação de Serviço Educativo
3.4. Planificação e acompanhamento das práticas educativa e letiva
Objetivos
3.4.1 Reforçar as práticas de gestão articulada do currículo
3.4.2 Criar e aplicar instrumentos de autorregulação das aprendizagens
3.4.3 Criar e aplicar mecanismos de regulação pelas lideranças
Estratégias
- Trabalho colaborativo entre os docentes, tendo em vista [85]
a análise vertical dos programas para a identificação dos conteúdos estruturantes,
considerando, as “Aprendizagens Essenciais” e o “Perfil do Aluno à Saída do Ensino
Obrigatório”
a elaboração e reformulação das planificações
a reflexão sobre as metodologias e as estratégias de ensino que se considerem mais
eficazes
a partilha de práticas de avaliação e de meios de recolha de evidências de
aprendizagem
- Aplicação, em contexto de sala de aula, das diferentes metodologias e estratégias planeadas
[86]
- Criação e aplicação de fichas de autorregulação [87]
PROJETO EDUCATIVO 2019-2022
55
-Generalização de práticas de supervisão e acompanhamento pedagógico pelas diferentes
lideranças [88]
Metas
Melhorar a sequencialidade das aprendizagens e os resultados dos alunos
Aprofundar o trabalho colaborativo
Melhorar as práticas de supervisão e acompanhamento pelas lideranças
Indicadores
- Taxas de sucesso
- Atas, relatórios e outros documentos dos grupos de recrutamento
Área de Intervenção
4 Resultados
4.1 Resultados académicos
Objetivos
4.1.1. Melhorar os resultados contextuais de todos os alunos nos vários ciclos e modalidades de
ensino do agrupamento
4.1.2 Reduzir a taxa de retenção ou desistência nos vários ciclos de ensino do agrupamento
Estratégias
- Análise dos resultados por período nos grupos de recrutamento e no Conselho Pedagógico e
promoção de medidas de melhoria [89]
- Implementação de medidas de promoção do sucesso: [90]
horários com turnos nas disciplinas de Português e Língua Estrangeira (dependentes do
crédito global do agrupamento)
PROJETO EDUCATIVO 2019-2022
56
aulas de apoio e salas de estudo
apoio educativo
apoio ao estudo
reforço pedagógico a Matemática e/ou outras disciplinas (dependente do crédito
global do agrupamento)
programa de apoio à realização de módulos em atraso no ensino profissional
coadjuvação em sala de aula
análise de resultados de alunos tendo em conta a atribuição de ASE
aulas de apoio a alunos de PLNM (Português Língua Não Materna)
criação de turmas de PLNM
- Monitorização da aplicação das medidas constantes nos Relatórios Técnico Pedagógicos e
respetiva eficácia [91]
- Diferenciação de estratégias e metodologias para valorização dos alunos de excelência [92]
- Aplicação adequada dos critérios e tipologias de avaliação de forma a evitar assimetrias
internas de resultados. [93]
Metas
- Atingir o sucesso académico da generalidade dos alunos
- Reduzir a taxa de abandono e desistência no 2º ano de 1% por ano letivo
- Manter a taxa de desistência no 4º ano
- Manter a taxa de sucesso direto no 1º ciclo do ano letivo 2016-17
- Diminuir a taxa de retenção ou desistência no 6º ano em 2% por ano letivo
PROJETO EDUCATIVO 2019-2022
57
- Aumentar a percentagem de alunos que concluem o 2º ciclo em dois anos, em 2% por ano
letivo
- Reduzir a taxa de retenção ou desistência no 7º e 9º ano de 1% por ano letivo
- Manter a percentagem de alunos que concluem o 3º ciclo em 3 anos
- Manter a percentagem de alunos dos cursos Científico – Humanísticos (CH) que concluem o
ciclo em 3 anos, obtendo positivo nos exames nacionais
- Diminuir a taxa de redução e desistência dos cursos CH em 1% por ano letivo
- Alinhar a taxa de classificações internas aproximando-a das atribuídas por outros
estabelecimentos de ensino do país com resultados semelhantes em exames nacionais
- Aumentar em 1%, por ano letivo, a percentagem dos alunos que terminam os cursos
profissionais em 3 anos
- Aumentar em 1%, por ano letivo a percentagem de alunos certificados em EFA
- Aumentar a taxa de sucesso dos alunos do ensino recorrente e de Português para Falantes de
outras Línguas (PFOL)
- Reduzir assimetrias internas de resultados
Indicadores
- Resultados académicos internos
- Resultados das provas externas
- Resultados divulgados na página da InfoEscolas
PROJETO EDUCATIVO 2019-2022
58
Área de Intervenção
4 Resultados
4.2 Resultados Sociais
Objetivos
4.2.1 Promover a participação das crianças e alunos na vida da turma, das escolas e da
comunidade, proporcionando o seu desenvolvimento cívico
4.2.2. Estimular o cumprimento de regras de convivência
4.2.3 Fomentar o espírito de solidariedade entre comunidade escolar e comunidade alargada
4.2.4 Desenvolver uma educação para a cidadania baseada nos valores sociais e ambientais
4.2.5 Criar mecanismos de acompanhamento o do percurso na vida ativa / prosseguimento de
estudos dos alunos do agrupamento
Estratégias
- Participação dos alunos na construção dos documentos estruturantes [94]
- Divulgação, no início do ano letivo, a alunos e pais encarregados de educação dos deveres
dos alunos constantes no regulamento interno e no estatuto do aluno e das medidas corretivas
e/ou sancionatórias a aplicar no seu incumprimento [95]
- Realização de assembleias de delegados de turma [96]
- Apoio às atividades de iniciativa dos alunos [97]
- Cumprimento de critérios uniformes na aplicação de medidas corretivas e sancionatórias [98]
- Realização de atividades e projetos que promovam a inclusão e a educação para valores e
complementem a “Estratégia de Educação para a Cidadania” [99]
PROJETO EDUCATIVO 2019-2022
59
- Levantamento de alunos que prosseguem estudos no ensino superior [100]
- Levantamento do percurso de vida ativa de alunos que não prosseguiram estudos, após
prévia autorização dos mesmos [101]
Metas
- Aumentar as contribuições dos alunos para a elaboração dos documentos estruturantes;
- Prevenir a indisciplina
- Aumentar o número de assembleias de turma e de atividades de iniciativa dos alunos
- Diminuir as situações de indisciplina
- Aumentar o número de ações promotoras da inclusão e da educação para valores
- Conhecer o impacto escolar no percurso dos alunos do agrupamento
Indicadores
- Número de assembleias de turma realizadas
- Número e qualidade de atividades de iniciativa dos alunos
- Número de medidas corretivas e sancionatórias
- Número de ações promotoras da inclusão e da educação para valores
- Número de alunos que ingressaram no Ensino Superior
- Número de alunos que prosseguiu a vida ativa
PROJETO EDUCATIVO 2019-2022
60
Área de Intervenção
4 Resultados
4.3 Reconhecimento da comunidade
Objetivos
4.3.1 Conhecer o grau de satisfação da comunidade educativa
4.3.2 Criar iniciativas de valorização dos resultados académicos e sociais/desportivos
4.3.3 Estreitar a relação entre o agrupamento e a comunidade
4.3.4 Reforçar a relação institucional do tecido empresarial do concelho de Portimão e
conselhos limítrofes
4.3.5 Reforçar a imagem do agrupamento na comunidade envolvente
4.3.6 Diversificar a oferta de educação de adultos de forma a contribuir para o
desenvolvimento da comunidade envolvente
Estratégias
- Realização de questionários de satisfação aos vários elementos da comunidade educativa
[102]
- Atribuição de quadros de mérito, excelência, de comportamentos meritórios e mérito cívico
em todos os níveis de ensino [103]
- Divulgação no final de cada período dos alunos de quadro de mérito académico em todos os
níveis de ensino [104]
- Realização do “Dia do Diploma” [105]
- Realização de atividades de iniciativa do agrupamento e/ou do tecido empresarial para
partilha de necessidades/conhecimentos [106]
PROJETO EDUCATIVO 2019-2022
61
- Promoção de atividades abertas à comunidade [107]
- Colaboração em atividades promovidas pela autarquia, outras instituições locais e forças de
segurança [108]
- Cedência de instalações a instituições da comunidade [109]
- Colaboração das instituições na constituição dos júris das provas de aptidão profissional dos
cursos profissionais [110]
- Oferta de educação de adultos [111]
- Certificação de equivalências a formações estrangeiras [112]
Metas
- Aumentar o grau de satisfação da comunidade educativa
- Aumentar o número de iniciativas de valorização dos resultados académicos e sociais,
culturais, desportivos e outros devidamente fundamentados
- Aumentar o número de parcerias/protocolos com instituições locais
- Aumentar o número de colaborações das diferentes parcerias
- Aumentar o número de atividades de iniciativa do agrupamento e/ou do tecido empresarial
- Garantir oferta de formação de adultos e a certificação de equivalências
Indicadores
- Respostas a questionários de avaliação interna;
- Número de iniciativas;
- Número de parcerias/ protocolos;
- Número de atividades;
- Número de certificações.
DIVULGAÇÃO,
AVALIAÇÃO e
REVISÃO
” É necessário que todas [as mães], sem excepção, pensem em dotar a pátria com cidadãos virtuosos (…),
ensinando-os a ter convicção e a respeitarem as dos outros,
a cultivarem o amor profundo da verdade, e, enfim,
tornarem-se dignos defensores da liberdade colectiva e da fraternidade humana”.
José Negrão Buisel. “Educação moral”. Á Verdade, semanário independente. Portimão,
27.07.19021957, p. 178 (1ª edição, 1932).
PROJETO EDUCATIVO 2019-2022
63
05 | Divulgaça o, Ávaliaça o e Revisa o do Projeto Educativo
5.1 | Divulgação
A divulgação do projeto educativo assume particular importância,
se queremos que constitua um instrumento que estimule a participação de toda a
comunidade escolar, por um lado, norteando a sua ação e afirmando, por outro
lado, a individualidade da instituição extramuros.
A divulgação deste documento será feita após apreciação em
Conselho Pedagógico e aprovação em Conselho Geral e poderá ser consultado
na página web do agrupamento. Será também enviado via e-mail a todos os
docentes e pessoal não docente, às estruturas representativas dos alunos e
encarregados de educação. Será igualmente enviado um exemplar em suporte
digital aos elementos da comunidade educativa (autarquia, associações
empresariais, instituições culturais, meios de comunicação).
Finalmente, alguns exemplares serão colocados à disposição da
comunidade escolar em cada um dos estabelecimentos de ensino do
agrupamento (bibliotecas escolares, salas de diretores de turma).
5.2 | Avaliação e Revisão do Projeto Educativo de Agrupamento
O Projeto Educativo está sujeito a revisão sempre que se alterarem as
políticas educativas.
O progresso da sua consecução será monitorizado anualmente, durante o
seu período de vigência, pela equipa de avaliação interna do agrupamento, que
organizará e elaborará um relatório anual de execução do projeto.
Serão anexos a este documento o plano curricular de agrupamento, o
plano de formação, o documento “estratégia para a cidadania”, o plano para a
escola inclusiva, o projeto de atividades de acompanhamento à criança e à
familia, a oferta de atividades de enriquecimento curricular, o plano das
bibliotecas escolares, os critérios gerais de avaliação, os critérios de avaliação das
diferentes disciplinas/nível e os critérios para a constituição de grupos – turma e
horários, Os referidos documentos serão passíveis de revisão anual.
A elaboração deste projeto educativo foi um processo que envolveu a
participação de inúmeras pessoas e diferentes estruturas do agrupamento.
Obrigado a todos: estamos certos de que ao lerem este novo projeto educativo
reconhecerão nele as vossas ideias e contributos.
PROJETO EDUCATIVO 2019-2022
64
Bibliografia
Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho
Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho
Portaria nº223-A/2018, de 3 de agosto
Portaria nº226-A/2018, de 3 de agosto
Portaria nº235-A/2018, de 23 de agosto
Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória
Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Manuel Teixeira Gomes (2014-18)
Projeto de Intervenção da Candidatura da Diretora Maria Goreti Sebastião Martins
Glossa rio de siglas e acro nimos
AEC – Atividades de Enriquecimento Curricular
ASE – Ação Social Escolar
BE- Bibliotecas Escolares
CCH- Curso Científico – Humanisticos
EFA – Educação e Formação de Adultos
EMAEI – Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva
EPS – Escola Promotora de Saúde
GAAF – Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família
PEA – Projeto Educativo do Agrupamento
PFOL – Português para Falantes de Outras Línguas
PLNM – Português Lingua Não Materna
SNIPI – Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância
SPO – Serviço de Psicologia e Orientação
PROJETO EDUCATIVO 2019-2022
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL TEIXEIRA GOMES | PORTIMÃO Sede:
Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes
Avenida S. João de Deus 8500 – 508 Portimão
Telefone: 282 450 410
Fax: 282 415 049
Email: geral@aemtg.pt
Url: www.aemtg.pt