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BirdLife International 18/12/12
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Projeto de Preservação das Aves Migratórias: uma
revisão científica das aves migratórias, seus locais e
hábitas principais na África do Oeste
BirdLife International 18/12/12
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Projeto de Preservação das Aves Migratórias: uma revisão científica das aves migratórias, seus locais e hábitas principais na África do Oeste
Outubro de 2013
Elaborado por
Rob Martin, Samantha Cartwright, Tris Allinson, Vicky Jones e Lincoln Fishpool
BirdLife International
Agradecimentos: Nós gostariamos de agradecer sinceramente a todos aqueles que efetuaram a revisão dos projetos iniciais desse relatório,especialmente Ali Stattersfield, Geoffroy Citegetse, Paul Robinson e Tim Dodman. Nós gostariamos também de agradecer à Fundação MAVA pelo seu apoio generoso ao projeto.
Citação Recomendada: Projeto da organização BirdLife International (2013) relativo à Preservação das Aves Migratórias:revisão ciêntífica das aves migratórias, seus locais e hábitats principais na África do Oeste. BirdLife International, Cambridge, UK.
BirdLife International Wellbrook Court Girton Road Cambridge CB3 0NA UNITED KINGDOM
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Projeto de Preservação das Aves Migratórias: uma revisão científica das aves migratórias, seus locais e hábitats principais na África do Oeste
Resumo
Os dados relativos às aves migratórias na região da África Ocidental foram revistos no marco do projeto
de Preservação das Aves Migratórias. Pelo uso dos dados contidos no Banco Mundial de Dados sobre as
Aves e as Ferramentas relativas à Rede de Locais Críticos (CSN), as listas de espéces de prioridades são
identificadas, determinadas em relação às proporções das populações globais podendo ser encontradas
numa região do projeto em qualquer momento. Assim, 21 espécies globalmente ameaçadas ou Quase
ameaçadas são encontradas na região, dasquais dez foram identificadas por constituirem uma
preocupação particular devido às proporções das suas populações nesta região. Uma dessas é o Urubu
egípcio em perigo - Neophron percnopterus), três são vulneráveis (Pássaro canoro aquático Acrocephalus
paludicola, águia de Beaudouin que se alimenta de cobras Circaetus beaudouin. A grande garça preta
com coroa Balearica pavonina) bem como o resto são Quase Ameaçadas (Falcão Pâlido da família Circus
macrourus, Abetarda de Denham Neotis denhami, Ave pernalta com cauda preta Limosa limosa, Ave
grande com bico curvo nas praias da Eurásia Numenius arquata, Ave africana que tira alimento da
superfície da água com seu bico Rhynchops flavirostris e Ave européia que voa de maneira irregular
Coracias garrulus). Essa região tem uma importância excepcional para o Pássaro canoro aquático,pois a
maioria da população global dessa espécie passa o inverno aqui. As dez principais espécies das aves
aquáticas congregatórias,medidas em termos da porcentagem da sua população global que se pode
encontrar nessa região, são Ave pernalta com rabo de multicolor Limosa lapponica (até 63% da população
global ), Andorinha-do-mar Grande Sterna maxima (54%), Maçarico-das-rochas de cor vermelha Calidris
canutus (51%), Flamingo Maior Phoenicopterus roseus (39%), Pelicano Grande de cor branca Pelecanus
onocrotalus (38%), Maçarico-das-rochas de cor morena Calidris ferruginea (36%), Colhereira da Eurásia
Platalea leucorodia (33%),Tarambola maculada comum Charadrius hiaticula (23%), Garganey(Pato
Pequeno) Anas querquedula (19%) Andorinha Caspiana Tern Sterna caspia (19%).
Foram identificadas na regiãoo um total de 46 Locais Críticos para as aves aquáticas migratórias , 43 dos
quais são reconhecidos como as Áreas Importantes para Aves e Biodiversidade (IBAs). Os dez locais que
dispõem de maiores números de aves aquáticas migratórias são Banc d’Arguin (Mauritânia), o
Arquipélago dos Bijagós (Guinê-Bissau), o Delta du Saloum (Senegal), Pântanos de Djoudj (Senegal)— que
é também de importância crítica para as populaces que passam o inverno tais como o Pássaro canoro
aquático—Aftout es Sâheli (Mauritânia), Rio Tombali, Rio Cumbijã e Ilha de Melo (Guinê-Bissau), Diawling
Parque Nacional de Diawling (Mauritânia), Gâat Mahmoûdé (Mauritânia), Rio Tanji (Karinti) Reserva de
Aves (Gâmbia) e o Rio Mansôa e estuário de Gêba (Guinê-Bissau).
Ao todo, há 88 IBAs na região elegíveis para as aves migratórias. Desse número, 47% foram avaliadas
revelando que têm uma proteção quer pouca quer informal. Faltam dados adequados para o
monitoramento da maioria desses locais. Mais de uma metade das IBAs que foram avaliadas
permanecem sob presões de níveis médio e alto. Isso enfatiza a necessidade urgente de maiores
informações completas e atualizadas. Além disso, é preciso mais informações em vista de 12 locais de
“lacuna” potenciais identificados através do projeto denominado Wings Over Wetlands, que atualmente
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não são reconhecidos como IBAs mas podem ser considerados elegíveis. Adicionalmente, 11 IBAs
destacaram-se por serem potencialmente de maior importância do que estão sendo reconhecidas
atualmente mas faltam as informações necessárias. Quatorze IBAs Marinhas propostas na região foram
listadas. As alterações dos critérios de elegibilidade respeito às IBAs da região foram também listadas,mas
é necessário mais trabalho no sentido de determinar essas atualizações propostas a favor de todos os
países exceto o Senegal.
Escopo do relatório
Contexto do projeto relativo à Preservação das Aves Migratórias (CMB)
Esse relatório contribui para o Resultado 1 no que diz respeito ao marco lógcio do projet de CMB : uma
melhora de conhecimentos ligados à preservação e ações. Objetiva sintetizar os resultados 1.1a (revisão
ciêntífica e síntese do relatório sobre as condições das aves migratórias), 1.2a (Rever as IBAs e
identificar as novas IBAs), 1.2c (Relatório regional sobre IBA )e 1.3a (Uma síntese do relatório sobre os
hábitats e locais principais).
Escopo Geográfico
África do Oeste ou África Ocidental, neste trabalho, de acordo com os límites definidos por Borrow e
Demey (2001), compreende 23 países no sul do Saára, desde a Mauritânia no noroeste, Chade e a
República Centro -Africana no leste, e o Congo-Brazzaville no sudoeste,inclusive o Cabo Verde e as ilhas
do Golfo da Guinê . O projeto CMB focaliza a zona costeira da África do Oeste que abrange os países:
Cabo Verde, Gâmbia, Guinê, Guinê-Bissau, Mauritânia, Senegal e Serra Leoa (Fig.1). Essa área será em
seguida denominada a Região do Projeto para distinguí-la da maior região geopolítica da África do Oeste.
Embora a Mauritânia, situada no norte do Saára, se considere geralmente como uma parte da região
paleártica do oeste, não da África Ocidental, nesse relatório esse país foi incluido inteiramente.
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Figura 1 Escopo geográfico dessa revisão, que inclui sete nações da África do Oeste.
Coberurta de Espécies
A lista de espécies do projeto (veja-se o Anexo 1 para a lista completa) inclui todas as espécies
regularmente encontradas nos sete países de projeto que têm pelo menos algumas populações regionais
quer completamente migratórias quer realizam os movimentos sazonais importantes. As informações
sobre a ocorrência e o estado migratório nessa região foram fornecidas pelo Serviço de Informações
relativamente às Espécies da IUCN (SIS), Banco de Dados da organização BirdLife World Bird (WBDB),
algumas referências principais,inclusive Borrow e Demey (2001, 2004, 2010, 2011), bem como a
consulta com especialistas dessa região.
Muitas espécies têm estratégias migratórias complicadas tendo as populações alopáticas muitas vezes
manifestando diferentes comportamentos migratórios. Por exemplo, algumas espécies, como Garça de
cor Roxa Ardea purpurea e a Toutinegra Sylvia atricapilla, cujas populações são de natureza
completamente migratória dentro da África Continental , têm as populações sedentárias e distintas no
Cabo Verde. Tais populações não migratórias das espécies que, do contrário, são migratórias foram
excluidas desse estudo.
Em muitos casos, as populações parcialmente simpátricas das mesmas espécies demontram diferentes
estratégias migratórias. Por exemplo,em inverno, as populações da mesma raça e características
migratórias da Colhereira da Eurásia Platalea leucorodia provenientes da região Paleártica encontram-se
junto com o residente balsaci em Mauritânia. Nesses casos, se não for possível, ou talvez mesmo
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desejável, distinguir entre as populações sedentárias e migratórias conforme foram apresentadas nesse
relatório, várias análises nem procuraram fazer isso.
O único monitoramento consistente do nível da população das espécies de aves no marco da região do
projeto é o Censo Internacional sobre as Aves Aquáticas fornecido pela organização Wetlands
International. Conseqűentemente, algumas seções dessa revisão que investigam a importância relativa da
região para as espécies migratórias focalizam principalmente as informações oriundas desses dados e
focalizam assim as espécies das aves aquáticas. O escopo para uma análise detalhada das aves não
aquáticas torna-se limitado, enquanto quando se considerar a importância dessa região para algumas
outras espécies (em particular o Pássaro canoro aquático Acrocephalus paludicola) limita-se aos dados
que pertencem à organização BirdLife International e conforme a opinião dos especialistas.
Fontes principais de dados
Essa revisão utiliza os dados provenientes da organização BirdLife International arquivados no Serviço de
Informações sobre as Espécies da IUCN (SIS) e do Banco de Dados da organização BirdLife World Bird
(WBDB). Esses bancos de dados são atualizados regularmente e revistos mediante os processos
coordenados pela BirdLife International. Os dados incluidos foram acessados dos bancos de dados entre
outubro e novembro de 2012. Em relação ao seu papel como a Autoridade da IUCN respeito à Lista
Vermelha das aves, os dados fornecidos pela BirdLife se relacionam com freqüência às condições das
espécies de aves em nível global. Como resultado disso, algumas informações fornecidas podem não ser
relacionadas únicamente à região sob revisão.
Os dados suplementares sobre as aves aquáticas migratórias bem como os seus Locais Críticos nessa
região do projeto foram obtidos da Ferramenta da Rede de Locais Críticos¹. Essa ferramenta,
desenvolvida mediante um projeto1 colaborativo da organização Wings Over Wetlands , dispõe de dados
de 2010 oriundos da WBDB assim como do Censo Internacional sobre as Aves Aquáticas realizado pela
Wetlands International e indentifica, em nível da população, os Locais Críticos para as aves aquáticas na
região Africano-Eurasiana .
1 http://www.wingsoverwetlands.org/
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Visão geral das espécies migratórias da África do Oeste
Espécies Migratórias
Há várias definições das espécies de aves migratórias (e.g. Boere e Stroud 2006; Kirby et al. 2008), mas
aquela usada pela BirdLife International é que uma porção importante da população global ou regional
realiza os movimentos regulares e cíclios mais além dos locais de reprodução, com tempo e destinos
previsíveis. Essa definição não menciona a travessia das fronteiras jurisdicionais nacionais; por isso pode
incluir os movementos acontecendo no mesmo país. No âmbito dessa definição há várias estratégias
sobrepostas utilizadas pelos indivíduos , populações e espécies diferentes.
A região do projeto tem uma importância para algumas espécies que mostram um modelo arquetípico de
migração na direção norte-sul. 184 espécies do projeto são classificadas conforme a origem como
migrantes Paleárticas ou Neárticas, dasquais acredita-se que 178 usam essa região como um local de
hibernação. Cerca de uma metade (90 espécies) são aves aquáticas, inclusive as saracuras como ave
pernalta multicolor Limosa lapponica, Maçarico Vermelha Calidris canutus e Narceja do norte Calidris
alpina, ave aquática como Garganey Anas querquedula e Pato de pescoço longo Anas acuta e aves
pernaltas como o Flamingo Grande Phoenicopterus roseus e a Colhereira Eurasiána Platalea leucorodia.
Essas reproduzem nas biomas temperadas , boreais ou Árticas fazendo os movementos de longa distância
para a região Afrotropical , inclusive as áreas entre as marés da África Ocidental. Algumas dessas
continuam além da região do projeto, com os números importantes de muitas saracuras para a África
Austral.
Todas as aves aquáticas Paleárticas que reproduzem estão sendo bem monitoradas comparativamente
ao longo dos seus percursos e constituem conseqűentemente o foco principal desse projeto. Mesmo
entre essas espécies existe uma variação considerável das estratégias de migração. Em muitos casos há
exemplos de uma migração em turnos, pelo que uma proporção da população das espécies migratórias
que reproduzem nas latitudes do norte migra mais em direção ao sul do que a proporção reproduzindo
nas latitudes mais temperadas (Elphick 2007). Algumas espécies têm a tendência de realizar uma
“migração em laços”,como Maçarico com bico curvo Calidris ferruginea, pelo que uma proporção da
população utiliza um caminho mais em direção ao oeste para a migração desde outono antes de
voltarem em primavera seguindo um caminho mais dirteo , em direção ao leste (Wilson et al. 1980).
Geralmente, há um número menor de espécies que seguem um modelo contrário de migração
latitudinal, i.e. reproduzem no sul e voltam para o norte fora da sua estação de reprodução. Na região
do projeto apenas 5 espécies são classificadas como aquelas migrando do Hemisfério do Sul e todas são
estritamente espécies marinhas, inclusive Ave marinha semelhante ao albatroz de cor preta Puffinus
griseus e Ave marinha parecida com a gaivota do sul Stercorarius antarcticus.
O grupo de migrantes intra-africano soma 134 espécies. Esse é um grupo muito variado que incorpora
as espécies que realizam movimentos importantes entre as diferentes partes da África, durante e fora
das estações de criação; aquelas que são sensiveis às condições locais, tais como, as expansões e
contrações sazonais de um percurso determinado conforme as formas sazonais de pluviosidade e as
outras que são nômades ao longo das grandes áreas. 53 desse grupo de espécies são aves aquáticas que
incluem: Flamingo Menor Flamingo Phoeniconaias minor, podendo fazer movimentos nômades em
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resposta às condições de seca; Cegonha com bico amarelo Mycteria ibis, que realiza os movimentos
anuais conforme as formas sazonais de pluviosidade; Pelicano Grande de cor branca Pelecanus
onocrotalus, que se acredita que realiza as migrações de longas distâncias para e da África do Leste ;
assim como Ave pernalta africana que retira alimento da superfície da água Rhynchops flavirostris que se
desloca conforme a altura e turbulência dos cursos da água, mas pode também fazer os movimentos
regulares ao longo da costa. Um número pequeno (7) são estritamente espécies marinhas inclusive o
Pretel de Fea Pterodroma feae e Pretel pequeno marinho com pluma morena Pelagadroma marina. O 74
restantes são aves de terra e são geralmente diferentes em termos dos seus movimentos, ao invés do
tipo. Por exemplo, a ave que voa de maneira erratica de cor de ouro Coracius abyssinicus é uma
criadora visitante encontrada durante a estação de chuvas que desloca-se em direção ao sul durante a
estação de seca, enquanto o Milhafre africano com rabo semelhante àquele de uma andorinha Chelictinia
riocourii faz oa movimentos conforme a pluviosidade mas permancem nesta região o ano todo. Um
grande número de espécies realizam só os movimentos bastante limitados ou mal compreendidos.
Essas podem ser consideradas nômades,como por exemplo, Andorinha de cor de ouro do Sudão Passer
luteus ou Águia de Beaudouin Circaetus beaudouini. Algumas espécies nessa categoria, inclusive Chaso
do monte, encontrado no deserto Oenanthe deserti, são verdadeiramente criadoras migrantes
Paleárticas que passam o inverno nessa região, mas cujo local de criação é limitado à África do Norte.
Estado de ameaças
Risco de extinção: proporção de espécies em diferentes categorias na Lista Vermelha da IUCN
A Lista Vermelha da IUCN é muito reconhecida como o sistema mais fidedigno e objetivo de
classificação das espécies conforme seu risco de extinção (Regan et al. 2005, de Grammont e Cuarón
2006, Rodrigues et al. 2006). Esse sistema utiliza os critérios quantitativos, baseados no tamanho da
população, na taxa de diminuição e na área de distribuição, para atribuir as espécies às categorias de
risco de extinção respectivas (IUCN 2001). Essas avaliações não são simplesmente baseadas na opinão
pericial; deveriam ser corroboradas com uma documentação detalhada oriunda dos melhores dados
disponíveis, com as justificativas, fontes e estimativas de incerteza e a qualidade de dados (IUCN 2008).
As Autoridades da Lista Vermelha são designadas para organizar uma revisão científica independente
assim como garantir uma categorização consistente entre as espécies, grupos , e avaliações.
A organização BirdLife International é a Autoridade oficial da IUCN responsável pela Lista Vermelha
destinada às aves. As atualizações efetuadas na Lista Vermelha são de natureza anuais, com as avaliações
completas de todas as espécies reconhecidas, realizadas cada quatro anos. Desde a primeira avaliação
global e abrangente feita em 1988, há sido seis avaliações completas, a mais recentemente em 2012.
De 326 espécies na região do projeto, 24 (7%) foram classificadas como sendo globalmente ameaçadas
ou Quase Ameaçadas. Dessas, uma espécie—Ave com rosto mosqueado do Norte- Ibis Geronticus
eremita—é considerada Críticamente em Perigo, duas espécies estão em perigo, quatro são Vulneráveis
e as 17 espécies restantes são Quase Ameaçadas (veja-se Fig. 2 Tabela 1). Há 302 espécies (93%)
classificadas como de Menor Preocupação.
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Figura 2 Estado da Lista Vermelha da IUCN para as espécies do projeto
Embora as espécies em perigo de extinção global sejam o foco principal da preservação, várias espécies
globalmente ameaçadas e Quase Ameaçadas identificadas em vista da região do projeto mantêm apenas
uma presença marginal e esporádica na África Ocidental não podendo necessáriamente constituir as
prioridades principais de preservação no âmbito desse projeto. Enquanto a população das aves com
rosto mosqueado do norte -Ibis Geronticus eremita -na África noreste (Marrocos) é de importância global
e excepcional para o futuro dessas espécies, é só atualmente uma visita muito irregular para a região do
projeto. Poderia apenas s tornar uma espécie de prioridade se as espécies começarem a ocorrer mais
regularmente de igual maneira. A Ave insetívora com asas pretas parecida com tarambola- Glareola
nordmanni- Andorinha –do- mar do povo Damara -Sterna balaenarum - e Milhafre vermelha- Milvus
milvus - são só nômades raros e irregulares nesta área, enquanto o Falcão Grande com pluma morena -
Falco cherrug- Cercta mosqueada, Marmaronetta angustirostris, Narceja Grande, Gallinago media, Pato
de cores vermelha e morena, Aythya nyroca, Flamingo menor, Phoeniconaias minor, Falcão com pés de
cor vermelha Falco vespertinus encontram-se em grandes números que representam apenas uma fração
pequena (<1%) da sua população global. As aves aquáticas listadas aqui ( ave marinha criadora
semelhante ao albatroz do Cabo Verde Calonectris edwardsii o Petrel de Fea Pterodroma feae e Ave
marinha preta semelhante ao albatroz Puffinus griseus de passagem) são tradadas de modo melhor no
âmbito dos programas marinhos alvo.
O resto das espécies globalmente ameaçadas ou Quase Ameaçadas são aquelas que podem ser
encontradas em grandes números na região do projeto durante, pelo menos, uma parte do seu cíclo
anual. Essas são Urubu egípcio Neophron percnopterus (EN), Águia de Beaudouin Circaetus beaudouini
(VU), Grande Garça-azul com coroa preta Balearica pavonina (VU), Pássaro canoro aquático Acrocephalus
paludicola (VU), Falcão de cor clara Circus macrourus (NT), Ave de caça de Denham Neotis denhami (NT),
Ave pernalta com cauda preta Limosa limosa (NT), Maçarico –das-rochas da Eurásia Numenius arquata (ET),
Ave africana que retira alimento da superfície da água Rhyncops flavirostris (NT) Ave que voa de modo
erratico da Europa Coracias garrulus (NT).
Tabela 1 Espécies globalmente ameaçadas e Quase Ameaçadas na Região do projeto na Lista Vermelha da IUCN.
Geronticus eremita Ave mosqueada do Norte CR
Neophron percnopterus Urubu Egípcio EN
Falco cherrug Falcão Grande com pluma morena EN
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Urubu Egípcio
As populações residentes e migratórias do urubu egípcio encontram-se na região do projeto. As espécies
têm sido diminuido globalmente nas últimas duas décadas resultando na classificão dessas espécies como
em Perigo em 2007 (BirdLife International 2013).Diz-se que a população migratória que passa o inverno
na África do Oeste reproduzem na Espanha e África do norte é maior do que a população residente na
regiào do Sahel (BirdLife International 2013). Essa população tem diminuindo mais de 50% nas últimas
três gerações (BirdLife International 2004). As diminuições acentuadas foram registradas recentemente na
Índia e diz-se que são relacionadas ao uso das drogas veterinárias antiinflamatárias não esteróides(NSAIDs)
(como diclophenac) para o gado (Cuthbert et al. 2006). Essas drogas podem estar agora disponíveis
em algumas partes da região do projeto devido às informações sobre a comercialização agressiva em
outras regiões da África (BirdLife International 2013). Envenenar através da alimentação das carcaças
reforçadas com outras substâncias é uma outra causa da mortalidade, como é uma colisão com as linhas
elétricas e torres de alta tensão (BirdLife International 2013).
Pássaro canoro aquático
A maioria dos Pássaros canoros aquáticos passam o inverno na região do projeto ou passam por ela. O
pântano de Djoudj no Senegal foi o primeiro a ser identificado como um local de hibernação em 2007, e
esse só local pode acomodar mais de 5,000 iindivíduos (Bargain et al. 2008, Flade et al. 2011).Mais aves de
inverno foram descobertas na Mauritânia além das aves suplementares encontradas fora dessa região no
Mali (BirdLife International 2013). O cultivo agrícola e irrigação (criação de plantações de arroz e açúcar),
a seca, drenagem de pântanos, pasto intensivo, o desenvolvimento sucessivo de matos, a desertificação e
Marmaronetta angustirostris Cerceta mosqueda VU
Circaetus beaudouini Águia de Beaudouin VU
Balearica pavonina Garça- azul com coroa preta VU
Acrocephalus paludicola Pássaro canoro aquático VU
Aythya nyroca Pato de cores vermelha e morena NT
Pterodroma feae Petrel de Fea NT
Calonectris edwardsii Ave marinha semelhate ao albatroz do Cabo Verde
NT
Puffinus griseus Ave marinha de cor preta parecida com albatroz
NT
Phoeniconaias minor Flamingo Menor NT
Falco vespertinus Falcão com pés de cor vermelha NT
Milvus milvus Milhafre de cor vermelha NT
Circus macrourus Falcão de cor clara NT
Neotis denhami Abetarda de Denham NT
Gallinago media Narceja Grande NT
Limosa limosa Ave pernalta com cauda preta NT
Numenius arquata Maçarico da Eurásia NT
Glareola nordmanni Ave insetívora parecida com tarambola NT
Larus audouinii Gaivota de Audouin NT
Sterna balaenarum Andorinha-do-mar do povo Damara NT
Rynchops flavirostris Ave africana que retira alimento da superfície da água
NT
Coracias garrulous Ave que voa de maneira errática da Europa
NT
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salinização dos solos irrigados constituem as ameaças pontenciais (Aquatic Warbler Conservation
Team/Equipe de Preservação dos Pássaos Canoros Aquáticos) de 1999, M. Flade e L. Lachmann in litt.
2007).
Águia de Beaudouin
Águia de Beaudouin encontra-se nas baixas densidades em toda a região do Sahel, fazendo os
movementos mal compreendidos em resposta às chuvas. Dizem que essa espécie tem diminuido nas
últimas duas décadas, de acordo com os levantamentos realizados nas pistas ecológicas de medição
(Thiollay 2006) embora não haja as informações específicas sobre essa região do projeto.
Garça –azul com coroa preta
A maioria da população dessa ave aquática congregatória se encontra fora dessa região.Porém,poderia
haver até 4,100 indivíduos ou 8% da população global presente durante o inverno (P. Robinson in litt.
2013). As ameaças regionais identificadas para essa espécie incluem as aves que estão sendo levadas
para o comércio de aves vivas, assim como os efeitos da bio-acumulação de toxinas como o resultado
do uso incontrolável de pesticidas (BirdLife International 2013).
Falcão de cor clara
A maioria dos Falcões de cor Clara não se encontram nessa região,embora haja poucas informações sobre
o número exato dos indivíduos que passam o inverno e migram até a África Ocidental . No entanto, diz-
se que os números na África Ocidental diminuiram de maneira significativa entre os anos 70s e 2000s
(Thiollay 2006). Isso coincidiu com o perído de desflorestamento , pastio excessivo, o aumento do uso de
pesticidas bem como a caçã excessiva (Sanderson et al. 2006).
Abetarda de Denham
Considerada em diminuição no seu local, essa espécie está sendo ameaçada particularmente como o
resultado da caça (Newby 1990, Collar 1996), das atividades ligadas ao pastio excessivo e à preservação
do pasto para fins agrícolas (Collar 1996). Se sabe pouco sobre a sua população nessa região mas se
descreve como ‘rara e não comum localmente’ de acordo com Borrow e Demey (2001),. São visitas raras
durante a estação de chuvas no sul da Mauritânia, reproduzindo no sul do Senegal aos 14 graus N
(Isenman et al. 2010).
Ave pernalta com cauda preta
Essa espécie foi classificada na lista de Quase Ameaçada em 2004 como o resultado de uma diminuição
aparente cerca de 25% desde 1990 (BirdLife International 2013). Os dados provenientes da Rede de
Locais Críticos (CSN) montram que 2.8% da população global passa o inverno nessa região. Supõe-se que
uma grande proporção que passa o inverno na Europa do Oeste/ África noroeste & ocidental se
encontre em alguma parte dentro da Região do Projeto entre o final de julho e janeiro/ no início de
fevereiro mas ainda não se sabe mediante a contagem (P. Robinson in litt. 2013). Os números grandes
foram registrados em três locias suplementares em setembro-dezembro de 2012: Os alagadiços de
Khor; o Lago Mbaouane e Palmarin (P. Robinson in litt. 2013). Porém, muito grandes números estão
sendo registrados na área do Lago Chade e parece ter ocorrido uma mudança no sentido de passar o
inverno lá no norte dessa região (BirdLife International 2013, Masero e al. 2011). Essa espécie é caçada
com freqϋência nos seus locais de hibernação na Região do Projeto. Por exemplo, no Senegal se caça
essa espécie pois é considerada uma praga para os grãos de arroz a serem plantados primeiramente,em
Casamance e no Delta do Rio Senegal (P. Robinson in litt. 2013).
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Maçarico da Eurásia
Conforme os dados da CSN 3.2% da população global dos Maçaricos da Eurásia passam o inverno na
Região do Projeto em Banc d’Arguin, Mauritânia, no Arquipélago dos Bijagós, em Guinê-Bissau. Essa
espécie está em diminuição no mundo inteiro. Essa diminuição estima-se a uma taxa de entre 20-30%
no decorrer de três gerações (BirdLife International 2013). As ameaças são geralmente consideradas
dirigidas contra as populações que reproduzem fora dessa região. Mas os transtornos, a poluição e a
reforma das áreas entre as marés permanecem ainda as importantes ameaças potenciais para os locais
encontrados na Região do Projeto (BirdLife International 2013).
Ave africana que retira alimento da superfície da água
Encontrada ao longo dos grandes rios e dependendo de grandes bancos de areia para a reprodução, essa
espécie tem uma população relativamente pouca (BirdLife International 2013). Essas aves africanas podem
constituir-se em grandes bandos durante a estação de não reprodução, quando se dispersam ao longo
da costa. A Região do Projeto pode ser de grande importância. Embora não haja muitos dados em
relação aos seus números nos países do Projeto, nenhumas foram aparentemente registradas nessa
região durante o Censo sobre as Aves Aquáticas Africanas realizado em 2000-2001(Dodman e Diagana
2003). A construção de barragens pode tornar vastas áreas de hábitats inapropriadas para essas
espécies pela redução de fluxos. A coleta de ovos, a caça e o transtorno podem constituir as ameaças
principais a essas espécies (BirdLife International 2013)
Ave que voa de maneira errática da Europa
Em nível global, acredita-se que essa ave européia tem diminuido até 20-30% nas últimas três gerações
(BirdLife International 2013). Existem poucas informações sobre as condições da população dessa
espécie na Região do Projeto, onde apresenta-se como uma visita rara no inverno, numa região
relativamente estreita desde o sul da Mauritânia até Gâmbia (Borrow e Demey 2001). As ameaças
podem incluir o uso de pesticidas que reduz a disponibilidade de rapinas e o pastio excessivo e a caça
em algumas partes do local dessa espécie.
Além de considerar que essa espécie, com a base únicamente numa avaliação global , está em perigo ,
mais são as espécies de prioridade aquelas para às quais essa região é de uma importância particular
em termos da proporção da população global que acomoda. Entre essas espécies, aquelas que
vivenciam uma tendência de redução da população poderiam merecer uma atenção particular.
A Lista Vermelha para as espécies na Região do Projeto
O Indicador da Lista Vermelha (RLI) foi desenvolvido como indicadore de tendências em relação às
condições da biodiversidade. Ilustra a taxa de perda de biodiversidade em termos da taxa de as espécies
acercarem-se à (ou afastarem -se) da extinção. Esse indicador basea-se em número de espécies em
diferentes categorias de risco de extinção conforme consta na Lista Vermelha da IUCN bem como no
movimento das espécies entre as categorias devido `as melhoras ou deteriorações verdadeiras das
condições (Butchart et al. 2004, 2005, 2007). Esse indicador da Lista Vermelha RLI integra os impactos
completos das espécies melhorando as suas condições para serem classificadas nas categorias com mais
baixas ameaças (geralmente como um resultado das intervenções de preservação). Seguido por aquelas
que vivenciam uma deterioração das condições e que estão sendo classificadas nas altas categorias de
ameaças (devido a um aumento das ameaças e a redução das populações / locais).
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Os valores do RLI se relacionam com a proporção das espécies supostas permanecer existentes num
futuro próximo sem a realização das atividades suplementares de preservação. O valor do RLI de 1.0
equipara-se todas as espécies que estão sendo categorizadas de Menor Preocupação, e por isso se
espera que nenhumas se tornem extintas num futuro próximo (veja o Anexo 3 para a metodologia
completa). O valor zero do RLI indica que todas as espécies se tornaram extintas. Uma tendência para
abaixo na linha do gráfico (i.e.uma queda dos valores do RLI ) significa que a taxa de extinção das
espécies esperada está subindo, i.e. que a taxa de perda da biodiversidade está aumentando. Uma linha
horizontal do gráfico (i.e. os valores constantes do RLI ) signiifica que a taxa de extinção das espécies
esperada fica constante. Uma tendência para acima na linha do gráfico (i.e.a subida dos valores do RLI )
significa uma redução na taxa futura de extinção das espécies esperada (i.e. uma redução da taxa de
perda da biodiversidade). Além do monitoramento das tendências globais, o RLI pode ser desagregado
para comparar as tendências em relação aos grupos de espécies em diferentes regiões biogeográficas,
ecosistemas, hábitats ou subgrupos taxonômicos .
Há dez espécies do projeto CMB que, devido às melhoras ou deteriorações verdadieras das suas
condições,têm mudado a categoria na Lista Vermelha da IUCN desde 1988. Acredita-se ,portanto, que os
fatores responsáveis por essa mudança das condições não são distribuidos de modo uniforme em todos
os locais em que se encontram essas espécies. Por exemplo, o Maçarico da Eurásia Numenius arquata
reduziu de modo significatiovo como o resultado da alteração do hábitat no local de reprodução na
Europa e as mudanças na área de agricultura após o colapso da Rússia. Esses fatores não são ativos na
região do projeto e conseqüentemente não constituem o foco desse relatório. De dez espécies que
sofreram as mudanças verdadeiras de categoria conforme a Lista Vermelha, há cinco em relação às quais
os fatores responsáveis pela mudança são suspeitos de influirem na população da região do projeto
(Tabela 2). Para uma mudança do RLI refletir de modo correto o risco de extinção que representa para às
aves na região do projeto só, essas cinco espécies são usadas para calcular a mudança do RLI, sem incluir
as outras espécies que muduram a sua categoria. Conseqϋentemente, a tendência do RLI reflete
mudanças das condições das cinco espécies (Tabela 2). Essas espécies sofreram as verdadeiras
deteriorações das suas condições globais como o resultado dos fatores que poderiam afetar as
populações na África Ocidental.
Tabela 2 Espécies que sofreram as mudanças verdadeiras conforme a Lista Vermelha globalmente como o resultado dos fatores que são suspeitos também de influirem nas populações na região do projeto.
Espécies
Avaliação conforme a Lista Vermelha da IUCN
Primeira (1988)
Última (2012)
Neophron percnopterus Urubu Egípcio LC EN Neotis denhami Abetarda de Denham LC NT Balearica pavonina Garça-azul com corao preta LC VU
Rynchops flavirostris Ave africana que retira alimento da superfície da água
LC NT
Coracias garrulous Ave que voa de modo erratico da Europa LC NT
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Figura 3 Indicador da Lista Vermelha da sobrevivência das espécies destinado para todas as espécies de aves (n=10,064), todas as espécies afrotropicais (n=2,258), todas as migrantes (n=1,862) bem como as espécies da região do projeto (n=326). Os valores do RLI relacionam-se à proporção das espécies supostas permanecer existentes num futuro próximo sem as atividades suplementares de preservação. O valor do RLI de 1.0 equipara-se a todas as espécies que estão sendo categorizadas como de Menor Preocupação. Assim, espera-se que nenhumas se tornem extintas num futuro próximo.Um valor zero do RLI indica que todas as espécies tornaram-se extintas.
O RLI para o projeto de espécies do CMB mostra que esse grupo são menos ameaçadas do que as aves
em geral (Fig. 3). Isso reflete o fato de que a maioria das espécies do projeto, e na verdade, as espécies
migratórias em geral, dispõem dos locais geográficos muito grandes e que a região tem relativamente
poucas espécies endêmicas. A tendência para abaixo conforme consta na linha do gráfico compara com
aquelas dos grupos maiores de espécies, indicando que essa região conhece as reduções equivalentes
em termos da preservação das condições como aquelas das aves globalmente. Essa região não é uma
exceção da tendência mundial de deterioração das condições de preservação de espécies no período da
avaliação da Lista Vermelha.
O RLI aqui apresentado é um indicador útil de um nível alto destinado para o monitoramento da
tendência do estado de preservação das espécies encontradas na região do projeto. Porém, é importante
nota r que o indicador deriva-se de um número pequeno de mudanças das categorias. Além disso, o RLI
não é muito suscetível às mudanças pequenas ou rápidas nas condições das espécies pois as mudançãs de
categoria são avaliadas em nível da população global. As categorais das IUCN são relativamente grandes e
as espécies têm com freqϋência que sofrer as mudanças enormes para poderem ultrapassar os limiares
entre as categorias.
Tendências relativa às Populações das as espécies do projeto
Os dados sobre as tendências globais das populações de todas as espécies do projeto revelam que apesar
de um RLI comparativamente saudável, acredita- se que 116 de 326 espécies (36%) têm as populações
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que sofrem atualmente uma diminuição global. Apenas 49 (15%) têm as populações que estão em
crescimento global após terem ser avaliadas (Fig. 4).
Figura 4 Tendências globais das populações das espécies do projeto (n=326).
Quando essas tendências globais forem examinadas em maiores detalhes, a proporção das espécies
classificadas em cada categoria parece ser bastante consistente em todos os grupos de espécies (Fig. 5).
No entanto, as aves de rapina e aves terrestres parecem ter uma proporção de espécies um pouco maior
com tendência para abaixo (43% e 40%, respectivamente), e constituem só uma componente muito
pouca sem dados relativos à tendência. Em comparação, entre as aves marinhas e aves aquáticas, a
proporção aparentemente menor das espécies com uma tendência de diminuição combina com uma
proporção maior sem nenhumas informações sobre a tendência . Em geral, a perpectiva em relação aos
grupos de espécies permanece preocupante,com todo grupo tendo, pelo menos, uma terceira parte das
suas espécies manifestando uma tendência conhecida no que diz respeito à diminuição global.
0%
20%
40%
60%
80%
100%
raptors landbirds seabirds waterbirds all species
Pro
po
rtio
n o
f Sp
ecie
s
Uncertain
Stable
Increasing
Decreasing
n = 132n = 35 n = 48 n = 139 n = 326
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Figura 5 As tendências globais das populações em relação às espécies encontradas na África Ocidental, de acordo com os tipos de espécies. Os dados sobre as tendências baseados na Quinta Edição de Estimativas da População das Aves Aquáticas de 2012(Wetlands International 2012) e na Avaliação conforme a Lista Vermelha de 2012 (BirdLife International 2012). O total de espécies é 326. Algumas aves marinhas e espécies de aves aquáticas encontram-se em ambas as categorias. Assim, os totais de grupos de espécies somam mais de 326.
O que talvez seja mais revelador é o contraste em tendências entre as espécies migratórias Afrotropicais
e as migrantes Afrotropico – Paleárticas ,aquelas que migram além da África subsaarana (Fig. 6).
Figura 6 As tendências globais das populações das espécies encontradas na África Ocidental, segundo os tipos de migração. As espécies são distinguidas quer como migrantes Afrotropicais ( cujas migrações ocorrem geralmente na África sub-saarana) quer migrantes Afro – Paleárticas (em geral migram além da África susaarana). Os dados sobre as tendências baseam-se na Qinta Edição das Estiamativas sobre a População das Aves Aquáticas de 2012 (Wetlands International 2012) e na Avaliação feita de acordo com a Lista Vermelha de 2012 (BirdLife International, 2012).
Uma proporção consideravelmente maior dos migrantes Afro-Paleárticas sofrem uma diminuição global
do que as migrates Afrotropicais. Esse modelo mostrado aqui não é sem precedente; os estudos
mostram cada vez maior mais tendência de diminuição entre as migrantes de longa distância do que
entre as migrantes de curta distância ou espécies residentes. Por exemplo, um estudo de tendências das
populações realizado na Europa sobre as aves criadoras (Sanderson e al. 2006) revelou que as migrantes
Afro-Paleárticas demonstraram as maiores diminuições de população de modo significativo do que as
migrantes residentes ou de curta distância.
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Quanto às aves aquáticas, os dados sobre a tendência estão também disponíveis em nível da
população. (Wetlands International 2012). No caso das aves aquáticas cujas populações sobrepõem na
Região do Projeto (Fig. 7), a proporção das populações sofrendo a diminuição de tendência é comparável
à proporção global (Fig. 5) em nível das espécies (i.e. 29% comparada com 35.6%). O fatores responsáveis
por essas tendências de diminuição da população podem ser os mesmos dentro e fora de uma Região do
Projeto. Mas não se pode supor isso sempre; o que está certo é que a situação das aves aquáticas na
Região do Projeto não parece ser melhor, nem pior, do que em nível global.
0%
20%
40%
60%
80%
100%
waterbirdflyways overWest Africa
Pro
po
rtio
n o
f P
op
ula
tio
ns
Uncertain
Stable
Increasing
Decreasing
n = 131
Figura 7 As tendências das populações das aves aquáticas encontradas na Região do Projeto. Os dados sobre as tendências apresentados incluem apenas as populações fugitivas encontradas na Região do Projeto onde mais de uma população fugitiva sobrp na Região. Por isso uma figura segundária de tendência foi usada. O tamanho das amostras refer-se ao número de espécies incluidas numa análise. Os dados sobre a tendência baseam-se na Quinta Edição das Estimativas relativas à População das Aves Aquáticas (Wetlands International, 2012).
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Hábitats Principais
Pelo uso do sistema de classificação de hábitats da IUCN , a organização BirdLife International registrou
as preferências de hábitats de todas as espécies de aves,inclusive as informações sobre as estações e a
importância dos hábitats. A Figura 8 fornece uma análise dos háitats preferidos pelas 326 espécies do
projeto. Isso revela que o pasto— usado por 202 (62%) espécies do projeto—é o hábitat mais
freqϋentemente usado, seguido pelos pântanos (191 espécies, 59%), os hábitats terrestres artificiais (174
espécies, 53%), e os arbustos(144 espécies, 44%). Esses constituem as preferências globais de hábitats, ao
invés do uso de hábitats dentro da região do projeto. Por isso, não podem necessáriamente refletir os
tipos de hábitats usados nos sete países do projeto.
Figura 8. Registro do uso global de hábitats pelas espécies do projeto.
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Ameaças Principais
Como a Autoridade da Lista Vermelha da IUCN para as aves, a organização BirdLife verifica e mantém as
informações relativamente às ameaças que afetam as espécies de aves. Os tipos de ameaças são
codificados em relação à Classificação Unificada das Ameaças Diretas da Parceria da IUCN em matéria
de Medidas de Preservação (CMP) para fins de análise (Salafsky et al. 2008). As categorias ameaçadas são
codificadas como as ameaças do nivel 1 (e.g. Agricultura e ) enquanto as ameaças mais específicas do
nível 2 (e.g. culturas Anuais Perineais não de madeira). A escolha do tempo, o escopo e a severidade
das ameaças para as espécies globalmente ameaçadas e Quase Ameaçadas são regularmente avaliados
para determinar o nível do impacto. As ameaças de alto impacto afetam a maioria da população e
causam as diminuições rápidas, enquanto aquelas de baixo impacto afetam uma minoria provocando as
diminuições mais lentas , embora ainda significativas. Para maiores informações detalhadas sobre a
classificação das ameaças bem como a maneira como se calculam os pontos relativos ao impacto de
ameaças favor consultar www.birdlife.org/datazone/info/spcthreat.
Além de 24 espécies do projeto globalmente ameaçadas e Quase Ameaçadasem relação às quais foram
verificadas as informações sobre as ameaças como uma parte integrante da avaliação da Lista Vermelha
da IUCN, algumas 45, predominantemente aves aquáticas, foram também codificadas em relação às
ameaças. Essas são analizadas separadamente. É importante notar que as ameaças identificadas em
relação às espécies globalmente podem não ser prevalentes na África Ocidental e por conseguinte as
seguintes análises não podem necessáriamente refletir as ameaças principais na região do projeto.
A ameaça mais prevalente para as espécies do projeto globalmente ameaçadas e Quase Ameaçadas
globalmente é a caça e o uso de armadilhas ( Fig. 9), que afeta 18 de 24 espécies , embora em níveis
alto ou médio para apenas seis. Embora a agricultura seja uma ameaça para apenas 14 espécies, em
relação a 10 dessas espécies tem impacto alto ou médio.
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Figura 9 As ameaças registradas que afetam as 24 espécies do projeto globalmente ameaçadas e Quase Ameaçadas categorizadas conforme o nível do impacto.
Figura 10 As ameaças registradas que afetam 45 aves aquáticas de Menor Preocupação(predominanyemente) globalmente, categorizadas segundo o nível do impacto.
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A ameaça mais prevalente globalmente para 45 espécies do projeto de Menor Preocupação para a qual as
informações sobre às ameaças foram verificadas é as baragens e gestão da água, que afetam 22 espécies,
embora a un nivel alto/médio para apenas três (Fig. 10).Os transtornos provocados pelos seres humanos, a
caça e o uso das armadilhas, assim como a poluição constituem as outras ameaças prevalentes. Apesar de
a agricultura afetar só 14 espécies, cinco dessas são afetadas em nível alto/médio.
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Visão Geral dos locais considerados significativos para as migrantes da África
Ocidental
Locais identificados como significativos na Região do Projeto
Esses incluem as Áreas Importantes das Aves e Biodiversidade (IBAs) e aquelas identificadas como os
Locais Críticos para as aves aquáticas no âmbito do projeto Wings Over Wetlands . Quase todos os Locias
Críticos nessa região são IBAs.Essencialmente, esses locias são designados (em geral)com base nos dados
sobre as aves aquáticas congregatórias. Básicamente, isso é devido à maneira como as IBAs são
identificadas, pelo que um critério faz o uso explícita das populações das aves aquáticas e define os
limiares em vista de identificar as IBAs com a base na presença das populações que excedem esse
limiares. Além disso,o projeto Wings Over Wetlands teve um foco explícito nas aves aquáticas. Assim, não
há dados equivalentes sobre outros grupos de aves.Portanto, além de poucas espécies Globalmente
Ameaçadas, as espécies migratórias , não aquáticas, não são utilizadas como fatores da IBA, para
identificar os locais na CSN. Conseqüentamente, essa seção focaliza a avaliação dos locais significativos
para as aves aquáticas dentro da Região do Projeto.
Áreas Importantes de Aves e Biodoversidades
Áreas Importantes de Aves e Biodiversidade (IBAs) são um conjunto de locais de importância
internacional identificados para as aves (mas muitas vezes são importante também para a preservação da
outra biodiversidade), pelo de um conjunto padronizado de critérios e limiares pilotados pelos dados,
baseado nas ameaças e não sustituição. Até hoje, mais de 12,000 IBAs foram identificadas em quase 200
países e territórios. A sociedade The BirdLife Partnership objetiva identificar,monitorar bem como
proteger uma rede global de IBAs para fins de preservação das aves e outra biodiversidade do mundo.
As categorias da IBA e os critérios utilizados para escolhê-las são listados na Caixa 1.Uma explicação mais detalhada como as IBAs foram identificadas na África pode se encontrar na obra de Fishpool e Evans (2001); veja-se também www.birdlife.org/datazone/info/ibacriteria.
Caixa 1. Categorias e critérios utilizados para a escolha das Áresa Importantes das Aves e Biodiversidade. Os Locais podem ser elegíveis para as categorias e critérios múltiplos.
A: Global A1. Espécies de preocupação global com a preservação Esse local tem regularmente números importantes de espécies globalmente ameaçadas ou ,as outras espécies de preocupação global com a preservação. A2. Espécies restritas pelos Locais Esse local é conhecido ou considerado por ter uma componente significativa das espécies restritas encontradas pelos locais cujas distribuição de reprodução define uma Área Endêmica de Aves (EBA) ou Áreas Segundárias (SA). A3. Espécies restritas pela Bioma Sabe-se e considera-se que esse local tem uma coleção importante de espécies cujas distribuições de reprodução são geralmente ou inteiramente restritas à biomas. A4. Congregações i. Se sabe ou se considera que esse local tem, na base regular, ≥ 1% da população biogeográfica das espécies congregatórias de aves aquáticas.
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ii. Sabe-se e considera-se que esse local tem, regularmente , ≥ 1% da população global das aves marinhas congregatórias ou das espécies terrestres. iii. Sabe-se e considera-se que esse local tem, numa base regular, ≥ 20,000 aves aquáticas ou ≥ 10,000 pares de aves marinhas de uma ou mais espécies. iv. Sabe-se e considera-se que esse local foi designado local de ‘engarrafamento’ onde, pelo menos, 20,000 cegonhas (Ciconiidae), aves de rapina (Accipitriformes and Falconiformes) ou grandes garças-azuis (Gruidae) passam regularmente durante a migração do inverno ou outono.
A organização The BirdLife Partner/ Paceiro Designado, Afiliado ao programa nacional muitas vezes lidera em nível nacional em matéria de identificação da uma IBA mas, quando for possível, fazem isso de modo colaborativo, mediante um comitê nacional de pilotagem composto das instituições, dos atores principais, inclusive as agências governamentais. Não somente os seus conhecimentos e a perícia enriquecem o programa, mas também o envolvimento do governo desde o início do prcesso melhora as perspectivas para uma preservação futura dos locais não protegidos. Geralmente, há em seguida uma atualização completa dos conhecimentos existentes bem como uma consulta abrangente com os especialistas regionais que normalmente envolve um ou mais seminários nacionais, durante os quais um projeto na lista das futuras IBAs é elaborado e revisto. Os locais com dados insuficientes que constam na lista tornam-se alvo do futuro levantamento. Ao compilarem-se todos os dados disponíveis, “ propõe-se” um conjunto de IBAs por uma organização Parceira nacional ou equivalente. Cada local é assim avaliado pelo pessoal da Secrataria da BirdLife , que verifica para confirmar que cumpre os critérios para os quais foi proposto, e também garantir que os critérios tiverem sido aplicados de modo consistente nos e entre os arquivos dos computadores. Todos os dados relativamente à IBA são mantidos numa WBDB ( uma versão ativada por uma rede que permite aos coordenadores nacionais da IBA em todas as partes do mundo atualizarem as informações). Os legisladores e planejadores utilizam cada vez mais os inventários da IBA em vista de avaliar e melhorar
a eficiência das redes das áreas protegidas na sua jurisdição. Os inventários da IBA são geralmente
utilizados como as “listas de sombra”,por exemplo, para ajudar a avaliação de identificação e designação
de uma Área nacional de Proteção Especial na UE, e, para as IBAs dos pântanos ,conforme a Convenção
de Ramsar. Foram também utilizados para fornecer as informações em vista da realização da análise das
lacunas pelas Partes implementando o Programa de Trabalho relativo às Áreas Protegidas (POWPA) no
âmbito da Convenção sobre a Biodiversidade Biológica (CBD).
Localização das IBAs identificadas na região do projeto
Através de sete países de projeto, 102 IBAs foram identificadas (Fishpool e Evans 2001), das quais 88 são
desencadeadas pelas espécies do projeto e assim constituem as IBAs do projeto (veja-se Fig. 11, Tabela 3
e Anexo 2).
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Figura 11 Loca lização das IBAs na região do projeto (a cor verde = IBAs provocadas pelas espécies do projeto que constituem as IBAs do projeto, cor vermelha=IBAs na região do projeto provocadas pelas espécies não relacionadas ao projeto).
Dos projetos das IBAs, 45 têm os números significativos de espécies globalmente ameaçadas ou Quase
Ameaçadas (A1), 11 têm um número significativo de espécies restritas aos locais (A2), 38 têm um númeo
importante de coleção de espécies restritas ao biome (A3) e 54 têm as espécies significativas-
congregatórias (A4). Mauritânia tem o maior número de projetos de IBAs, seguida pelo Senegal, Guinê e
Gâmbia. Note-se que muitas dessas IBAs são elegíveis conforme os critérios múltiplos; muitas delas se
relacionam com as aves Afrotropicais residentes e por isso não têm as espécies do projeto.
Das 88 IBAs causadas pelas espécies do projeto, 14 são relevantes também ao Programa Regional relativo
à Preservação Costeira e Marinha da África Ocidental (PCRM), após terem sido identificadas como as
Áreas Marinhas Protegidas na África Ocidental pela RAMPAO (Rede Regional das Áreas Marinhas
Protegidas na África do Oeste). Esses locias são assinalados no Anexo 2.
Tabela 3. Número de IBAs na região do projeto
Total IBAs
Projeto IBAs
Projeto IBA segundo os critérios
A1 A2 A3 A4i A4ii A4iii A4iv
Cabo Verde 12 9 8 6 0 0 5 2 0 Gâmbia 13 12 1 0 3 9 0 4 0 Guinê 18 15 8 4 9 5 1 4 0 Guinê-Bissau 8 7 4 0 5 4 0 4 0 Mauritânia 24 23 15 0 12 13 0 14 0 Senegal 17 17 7 0 6 12 3 4 0
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Serra Leoa 10 5 2 1 3 2 0 2 0
Total 102 88 45 11 38 45 9 34 0
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Locais Críticos para Aves Aquáticas da África Ocidental
Os Locais Críticos foram identificados primeiramente para as populações das aves aquáticas na região
África-Eurásia em 2010 com base num conjunto de dados provenientes da WBDB da organização BirdLif e
do banco de dados da IWC da organização Wetlands International. Dois critérios foram utilizados para
identificar os Locais Críticos2:
Critério 1: Sabe-se e considera-se que o local tem os números significativos de uma população das espécies das aves aquáticas globalmente ameaçadas numa base regular ou previsível. Critério 2: Deveria ser conhecido e considerado que o local tem ter >1% das espécies fugitivas ou de
uma outra população distinta das aves aquáticas numa base regular ou previsível.
É importante notar as limitações dos dados disponíveis em vista da Região do Projeto, e assim para a
identificação dos Locais Criticos. A fonte dos dados é principalmente os programas anuais de
monitoramento elaborados pelo Censo sobre as Aves Aquáticas Africanas (AWC) junto com a contagem
de vez em quando das colônias de reprodução assim como mediante o monitoramento das IBAs . O
Censo AWC realiza-se em janeiro, e poucos dados estão disponíveis dos outros meses. Por isso, se pode
omitir um local se:
1. Não for incluido nos programas anuais de monitoramento das aves aquáticas,ou
2. As contagens ultrapassarem o limiar dos valores nos meses senão em Janeiro.
Os Locais Críticos são assim representados aqui com base nos conhecimentos de que a sua classificação
e importância relativa estão sujeitas às mudanças, dada a melhora dos dados.
2 Para maiores informações sobre os critérios da CSN ou outros aspectos dos métodos relativos às ferramentas da
CSN ,veja o Manual de Usários da CSN na seção de ajuda da ferramenta da CSN no sitio web seguinte: http://csntool.wingsoverwetlands.org/csn/default.html
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Figura 12 Locais Críticos destinados às aves aquáticas na Região do Projeto. Fonte dos dados: Ferramenta da CSN de (2010).
Há 46 Locais Críticos dentro da Região do Projeto. Quase todos esses locais são também reconhcidos como as IBAs, com três exceções: Gunjur-Kartong e Pântano de Pinyai em Gâmbia, bem como Khor no Senegal. Portanto, cada um desses locais constitui uma área pequena próxima a uma maior IBA existente, as fronteiras da qual poderiam ser revistas para integrar esses Locais Críticos. Assim, a IBA dos pântanos de Dankunku poderia ser estendida para abranger o Pântano de Pinyai adjacente. A IBA desde a costa de Allahein a Kartung poderia ser estendida para o norte para incorporar Gunjur-Kartong e a fronteira da Reserva de Guembeul Avifaunal. Também as IBAs das lagunas de St Louis poderiam ser desenhadas de novo podendo incluir o Local Crítico vizinho de Khor. A localização de todos os Locais Críticos na Região do Projeto é mostrada na Figura 12 enquanto a lista completa é apresentada na Tabela 4. Nenhuns Locais Críticos foram ainda identificados no Cabe Verde.
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Tabela 4. Todos os 46 Locais Críticos identificados na Região do Projeto, com uma população total expressada como a soma de todas as espécies presentes podendo cumprir os critérios ligados aos Locais Críticos registrados no local. Esses dados sobre a população derivam-se do banco de dados da IBA (neste caso a cifra em relação a uma espécie encontrada na local é o número médio de indivíduos registrados naquele local no decorrer dos anos para os quais os dados estavam disponíveis) e o banco de dados da IWC (nesse caso a cifra em relação a um local é a média das contagens principais daquela espécie durante os anos para os quais os dados estavam disponíveis). O país em que cada Local Crítico se localiza é representado por uma célula de cor cinzenta -escura.Fonte dos dados: Ferramenta da CSN de (2010).
# de Locais Críticos no país 10 4 5 13 2 12
Local Crítico
População Cumulativa de todas as espécies presentes
% Cumulativa das populações
globais para todas as espécies
presentes3 G
âmb
ia
Gu
inê
Gu
inê-
Bis
sau
Mau
ritâ
nia
Serr
a -L
eoa
Sen
egal
Parque Nacional de Banc d'Arguin 2,755,061 231.0
Arquipélago dos Bijagós 945,010 88.2
Delta do Saloum 256,808 62.9
Pântanos de Djoudj 834,083 48.0
Aftout es Sâheli 213,035 23.8
Rio Tombali, Rio Cumbijã e Ilha de Melo 157,950 16.9
Parque Nacional de Diawling 62,349 11.6
Gâat Mahmoûdé 96,297 9.9
Reserva de Aves do Rio Tanji (Karinti) 39,280 9.1
Rio Mansôa o estuário de Gêba 53,898 9.0
La Petite Côte/A Costa Pequena 7,628 7.8
Reserva de Kalissaye Avifaunal 19,500 7.6
Cabo Branco 45,000 7.3
Parque Nacional da laguna de Barbarie 29,434 6.6
Bacia de Ndiaël (inclusive os 'Trois Marigots') 108,410 4.8
Lago de Aleg 101,463 4.8
Cabo Verde 36,923 4.2
Ilha de Bolama - Rio Grande de Buba 47,900 4.2
Reserva de Guembeul Avifaunal e as Lagunas de St Louis 13,705 3.7
Chott Boul 21,469 3.4
Baia de Yawri 47,600 3.4
Complexo de pântonos de Tanbi 10,630 2.6
Estuário do Rio Serra Leoa 17,600 2.1
Tâmourt en Na'âj 59,000 2.1
Costa desde Allahein a Kartung 7,900 2.0
Reserva de Pântano de Bolon 14,800 1.5
Rkîz 37,800 1.2
Pântanos de Dankunku 4,500 1.2
Rio Senegal (Ntiagar a Richard-Toll) 26,000 1.1
Lago de Mâl 36,000 1.0
Ilhas de Tristao 10,550 0.9
Joal-Fadiouth 3,862 0.9
Gabou 21,000 0.9
Rio Kapatchez 9,300 0.9
Tâmourt de Chlim 23,700 0.9
Ilha de Alcatraz e Ilha de Naufrage 3,000 0.8
Konkouré 3,000 0.8
Lago de Guiers 3,940 0.5
3 Porcentagem Cumulativa das populações presentes calcula-se pelo cálculo da % da população global de cada
espécie registrada em cada local para assim somar isso respeito a todas as species encontradas podendo dar um sinal aproximado da importância relativa dos vários locais.
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29
Arrozais de Jakhaly 2,000 0.5
De Samba Sotor aos pântanos de Kaur 1,600 0.4
Parque Nacional de Niumi 2,000 0.4
Sawana - Oum Lellé 2,135 0.3
Gunjur-Kartong 1,172 0.2
Pâtano de Pinyai 520 0.1
Khor 808 0.1
Rio Cacheu 2,000 0.1
Ao somar-se a porcentagem de uma população representada em um local quanto a todas espécies de
aves aquáticas registradas, uma medição apropriada da importância relativa desses 46 locais para as
espécies de aves aquáticas foi obtida(Tabela 4). Os 10 Locais Principais têm todos os números enormes
de aves aquáticas congregatórias em qualquer momento do ano, mas o Parque Nacional de Banc
D’Arguin em Mauritânia destaca-se como o local mais importante da região de algum modo, enquanto o
Arquipélago dos Bijagós em Guinê-Bissau e nos pâtanos de Djoudj assim como o Delta do Saloum no
Senegal são também verdadeiramente importantes.
As Dez Principais Espécies de Aves Aquáticas em termos de porcentagem da população global
Os Locais Críticos numa Região do Projeto têm uma porção substancial da população global de algum
número de espécies de aves aquáticas,que torna essa Região particularmente importante para essas
espécies. Pelo uso dos dados provenientes da ferramenta da CSN é possível classificar as espécies
registradas em termos da porcentagem da população global das espécies encontradas nos Locais Críticos
de uma Região. As ‘dez principais’ são o seguinte: Ave pernalta com rabo em forma de arco Limosa
lapponica (63%), Andorinha-do-mar Sterna maxima (54%), Ave pernalta da família dos Escolopacideos
Calidris canutus (51%), Flamingo Maior Phoenicopterus roseus (39%), Pelicano Grande de cor branca
Pelecanus onocrotalus (38%), Maçarico Calidris ferruginea (36%), Ave pernalta com bico em forma de uma
colher da Eurásia Platalea leucorodia (33%), Tarambola comum mosqueada Charadrius hiaticula (23%),
Pato Pequeno Anas querquedula (19%) e Andorinha Caspiana- Tern Sterna caspia (19%). Essas cifras
entre parênteses são as proporções da população global registradas nos Locais Críticos na Região do
Projeto. São baseadas no total de contagens feitas dos Locais Críticos e por isso refletem os números
máximos. Em alguns casos isso pode resultar em cifras aumentadas, por exemplo, quando uma grande
proporção de uma população mudar o local de hibernação entre os anos, enquanto ficar na região.
Porém, se a precisão desses dados puder ser melhorada, as espécies identificadas através do uso da
ferramenta da CSN contudo representam um conjunto em relação ao qual essa região é certamente de
importância global e considerável. Isso permite a identificação de uma rede regional de locais com o
objetivo de contribuir para mantê-los. Todas essas espécies são categorizadas como de Menor
Preocupação.
Locais Críticos para as Dez Principais Espécies de Aves Aquáticas
No diz respeito às espécies de aves aquáticas que dependem especialmente da região do projeto,a
manutenção da integridade da rede regional de locais é particularmente importante. A determinação
desses locais poderia ter um impacto significativo na sua população global. Os Locais Críticos em que se
encontram essas espécies assim como o nível de proteção disponível a esses locais são mostrados na
Tabela 5.
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Tabela 5 Os Locais Críticos para as “dez principais” espécies de aves aquáticas do projeto. Essas dez principais espécies são aquelas com a maior proporção da sua população global representada nos Locais Críticos da África Ocidental. O número de Locais Críticos por país em que cada espécie é representada (acima de um limiar de 1%) são listados. Os dez principais Locais Críticos (segundo a população cumulativa das espécies do projeto) são indicados em negrito. Fonte dos dados: Ferramenta da CSN (2010). As cores referem-se aos níveis de proteção na Fig. 13.
Ave
per
nal
ta c
om
bic
o e
m f
orm
a d
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eia-
lua
Lim
osa
lap
po
nic
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An
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Ave
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rási
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lata
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leu
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dia
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ula
An
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rin
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Cas
pia
na
Ste
rna
ca
spia
#Locais Críticos conforme espécie / país
Gâmbia 1 2
Proteção
Guinê 1 1 1
Guinê-Bissau 3 1 3 4 4 1
Mauritânia 1 1 1 4 2 1 3 1 7 5
Serra Leoa 1 1 2
Senegal 2 3 3 1 5 1 2 2
Total de Locais Críticos para as espécies da África Ocidental
4 5 5 8 5 7 8 8 9 11
De Allahein para a costa de Kartung GM Pouca /nenhuma
Aftout es Sâheli MR Pouca/nenh-uma
Arquipélago dos Bijagós GW Completa
Parque Nacional de Banc d'Arguin MR Completa
Cabo Branco MR Completa
Chott Boul MR Completa
Delta do Saloum SN Completa
Parque Nacional de Diawling MR Completa
Pântanos de Djoudj SN Alguma
Gâat Mahmoûdé MR Pouca/nenh-uma
Reserva de Guembeul Avifaunal Lagunas de St Louis
SN Alguma
Ilha de Alcatraz e ilha do Naufrage GN Completa
Ilhas Tristao GN Completa
Ilha de Bolama - Rio Grande de Buba GW Pouca/nenh
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-uma
Reserva de Kalissaye Avifaunal SN Completa
La Petite Côte/ A Costa Pequena SN Pouca/nenh-uma
Lado de Aleg MR Pouca/nenh-uma
Lago de Guiers SN Pouca /nenhuma
Lacgo de Mâl MR Pouca/nenh-uma
Bacia de Ndiaël (inclusive os 'Trois Marigots') SN Alguma
Parque Nacional da Langue de Barbarie SN Completa
Rio Mansôa estuário de Gêba GW Desconhe-cida
Rio Tombali, Rio Cumbijã e Ilha de Melo GW Pouca/nenh-uma
Rkîz MR Pouca/nenh-uma
Estuário do rio Serra Leoa SL Completa
Reserva de Aves do Rio Tanji (Karinti) GM A maioria
Tâmourt de Chlim MR Pouca/nenh-uma
Tâmourt en Na'âj MR Pouca/nenh-uma
Baia de Yawri SL Pouca/nenh-uma
Todos os países na Região do Projeto têm um local elegível, pelo menos, como uma das dez principais
espécies das aves aquáticas, exceto o Cabo Verde, que não tem nenhuns Locais Críticos para essas
espécies. Todas as dez espécies são encontradas na Mauritânia, com o Parque Nacional de Banc d’Arguin
só hospedando nove dessas espécies.
whole37%
most4%some
11%
little/none44%
unknown4%
Figura 13 O nível da proteção formal daqueles Locais Críticos importantes para as dez principais espécies das aves aquáticas. Fonte dos dados: Banco de Dados Mundial sobre as Áreas Protegidas (http://www.wdpa.org/).
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A proteção proprocionada a esses Locais Criticos varia de pouca ou nenhuma proteção, para ser
completamente publicada em diário oficial; quase uma metade,porém,tem pouca ou nenhuma (Fig. 13).
A importância relativa de cada Local Crítico, em termos da proporção da população global registrada nele,
varia significativamente conforme as espécies. Neste aspecto, um nível ruim de proteção em um Local
Crítico particular será mais significativo para algumas espécies do que as outras. A atual rede de proteção
de locais torna-se assim mais relevante quando for considerada em relação às espécies. Tendo isso em
mente, as seguintes séries de figuras e dados abordam a importância e o garu de proteção dos Locais
Críticos na Região do Projeto, respeito a cada espécie de ave aquática registrada entre as dez principais,
uma de cada vez.
“E claro que deveria ser notado que a designação não significa necessariamente a propteção dos Locais e
aqueles que são bem protegidos em teoria não poderiam estar seguros na realidade, se a proteção não
for aplicada. Por exemplo, o Arquipélago dos Bijagós em Guinê-Bissau são oficialmente designados como
uma Reserve de Biofera da UNESCO – MAB (Boloma Bijagós). Portanto, embora haja dois Parques
Nacionais nesta área, a maior parte dela recebe pouca ou nenhuma gestão ativa ou proteção (Tim Dodman
pers. comm.).
Tabela 6 A proporção da população total de cada espécie de ave aquática classificada entre as dez principais conforme registrada nos Locais Críticos agrupados segundo o grau de proteção. A tabela faz uma diferença entre (a) a população global de cada espécie, e (b) a população total encontrada nos Locais Críticos na Região do Projeto.
% da população global encontrada nos Locais Críticos agrupados segundo o nível de
proteção
% da população no Local Critico na Região do Projeto encontrada nos Locais Críticos agrupados segundo o garu de proteção
Espécies
% da pop.
Glob. em Á O
Inteira Maioria alguma pouca/ nenhu-
ma
Desconhe-cida
inteira maioria alguma pouca/ nenhu-
ma
Desconh-ecida
Ave pernalta com bico de forma da meia-lua
63 48 - 10 5 - 76 - 16 8 -
Andorinha –do-mar 54 40 7 6 - - 74 13 11 - -
Marçarico de cor vermelha com bico
curto 51 37 - 9 5 - 73 - 18 10 -
Flamingo Grande 39 26 1 4 7 - 67 3 10 18 -
Pelican Grande de cor Branca
38 20 - 15 3 - 53 - 39 8 -
Marçarico 36 15 - 18 3 - 42 - 50 8 -
Ave pernalta com bico semelhante a uma colher da Eurásia
32 27 1 3 2 - 84 3 9 6 -
Tarambola Comum mosqueada
23 17 - 3 3 - 74 - 13 13 -
Pato Pequeno 19 - - 8 11 - - - 42 58 -
Andorinha Caspiana 19 15 1 1 - - 79 5 5 - -
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A Tabela 6 mostra, respeito às espécies classificadas entre as dez principais, o grau de proteção dos Locais
Críticos, de acordo com a proporção das suas populações globais na região do projeto. Em geral, os Locais
Críticos que apoiam a maioria da população dessas espécies na região são inteiramente protegidos de
modo formal.
Figura 14 mostra o local, a importância relativa bem como o grau relevante de proteção dos Loais Críticos
em vista da seleção das espécies de aves aquáticas.
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Figura 14 Os Locais Críticos em vista da seleção das espécies principais das aves aquáticas, marcados como os círculos proporcionais representando a porcentagem da população global das espécies que foram registradas
nos Locais Críticos na Região do Projeto e codificados pelas cores de acordo com o grau de proteção.Os
segmentos malhados de preto representam a proporção da população global encontrada nos Locais Críticos na
Região do Projeto.
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Os Dez Principais Locais Críticos
1. Banc d’Arguin, Mauritânia
O Banc d’Arguin é o local mais significativo da região, e de uma grande importância global para o número
de aves aquáticas que o usam em diferentes momentos do ano. Esse local, designado como uma IBA, goza
de uma proteção legal completa como um Local de Patrimônio Mundial, além de ser um Local de
Ramsar. O total máximo de contagem de todas as espécies de aves aquáticas é 2.76 milhões de aves.De
dez principais aves aquátias identificadas acima, nove, em termos de números , excedem 1% da estimativa
da população global, algumas muito assim. Mais de três -quatros de aves pernaltas com bico em forma da
meia-lua dessa região usam esse local (com a contagem máxima de 542,885 representando 48% da
estimativa global), igual como 76% das aves pernaltas com bico semelhante a uma acolher da Eurásia,
71% dos Marçaricos de cor vermelha com bico curvo dessa região, mais de dua-terceira parte do Flamingo
Grande e 65% da Tarambola Comum mosqueada encontradas nessa região.
2. Arquipélago dos Bijagós, Guinê-Bissau
Esse local, também uma IBA, foi avaliada como inteiramente protegida pois encontra-se na Reserva
Biosfera de Bolama – Bijagós UNESCO-MAB. Além disso, há dois Parques Nacionais nesse arquipélago, o
Parque Nacional Marinho das ilhas Joao Vieira-Poilao assim como o Parque Nacional de Orango. Porém,
embora isso signifique que o Local Crítico inteiro se considera protegido, a proteção ativa é aparentemente
restrita a esses dois Parques Nacionais (T. Dodman pers. comm. 2013). Esse local tem uma importância
excepcional e as populações totais das espécies de aves aquáticas são de 945,010 indivíduas.” É de
importância significativa e particular já que 51% dos Marçaricos dessa região foram registrados nesse
local (18% da população global). Esse também é local para a maioria das Aves pernaltas com bico
semelhante a uma meia-lua e Marçarico de cor vermelha com bico curto dessa região, maís além do Banc
d’Arguin. Combinados, esses dois locais representam mais de 90% dessas três espécies encontradas na
região do projeto. O Arquipélago dos Bijagós tem também 6% da população global de reprodução da
Andorinha-do-mar.
3. Delta do Saloum, Senegal
Esse local, também uma IBA, é uma Reserva de Biosfera da UNESCO-MAB bem como um Local de
Ramsar. Por isso esta área considera-se inteiramante protegida. O Parque Nacional do Delta do Saloum
encontra-se nessa área. Esse local é de importância vital para a criação das Andorinhas-do-mar, pois apoia
até 120,000 indivíduas, representando 60% do total encontrado na Região do Projeto e 32% da
população global. A andorinha-do-mar Caspiana se encontra também em números geralmente
significativos, dos quais 25,830 indivíduas criadoras representando 7% da população mundial dessa
espécie muito distribuida.
4. Pântanos de Djoudj, Senegal
Considera-se que os pântanos de Djoudj têm só algum grau de proteção, já que esse local, também
uma IBA, se estende além da fornteira do Local de Patrimônio Mundial do Santuário Nacional de Aves
de Djoudj , do Local de Ramsar e o Parque Nacional de Aves/Oiseaux de Djoudj. Existem planos de Gestão
e marcos de monitoramento destinados a esse local. As ameaças identificadas são o pasto de gado,
desequilíbro da água doce e salgada como resultado da construção de uma barragem nos anos 80, bem
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como o potencial de pertubação por parte dos turistas. Conforme uma avaliação feita como um Local
Crítico para as aves aquáticas, Djoudj tem 40% dos Pelicanos Grandes de cor branca encontrados na
área do Projeto, inclusive 25,500 indivíduos criadores, assim como 36% dos Patos Pequenos (7% da
população global). O local de reprodução do Pelicano Grande de cor branca é bem protegido (T. Dodman
pers. comm. 2013). Esse local torna-se ainda mais importante como o centro dos locais de hibernação
conhecidos pelo Pássaro Canoro, com talvez 5-10,000 indivíduos que dependem deles. É atualmente o
único local confirmado onde as espécies vulneráveis passam regularmente o inverno.
5. Aftout es Sâheli, Mauritânia
Acredita-se que e sse local tem pouca ou nenhuma proteção formal. Como um local da IBA dispõe de
números importantes - 120,000- Patos Pequenos, 24% do total encontrado na área do Projeto. Além disso,
19% do Flamingo Grande (inclusive 24,000indivíduos criadores) e 7.8% do Pelicano Grande de cor branca
(6,300 indivíduos criadores) na área do Projeto foram registrados em Aftout es Sâheli. Esse local,uma
cadeia variavelmente longa e salina, de lagunas, vivencia o desenvolvemento agrícola de pequena
escala,poluição, caça e pertubação. Não há quase nenhumas medidas de proteção dos hábitats.
6. Rio Tombali, Rio Cumbijã Ilha de Melo, Guinê-Bissau
Esses alagadiços costeiros e ilha são considerados de pouca ou nenhuma proteção. Esse Local Crítico é
uma IBA mas é ameaçado da capinação de mangues, em geral, para o uso como combustível.
Proporciona o espaço em vista do cultivo de arroz. É importante para uma gama semelhante de espécies,
embora em pequenos números, como Banc d’Arguin ,o Arquipélago dos Bijagós, com grandes números de
Marçaricos migratórios (4% da população global ) e Ave pernalta com bico em forma da meia-luat (2.5%
da população global ) registrados às vezes.
7. Parque Nacional de Diawling, Mauritânia
Esse Local Crítico, também uma IBA, é equivalente ao Parque Nacional de Diawling-Local de Ramsar
(15,600.ha.) e inclui nele o Parque Nacional de Diawling (13,000ha). Conseqüenemente, é considerado
inteiramente protegido. Localizado perto dos pântanos no Senegal, exite muito intercâmbio de
indivíduos entre as duas áreas. Como Djoudj, Diawling é de importância vital para o Pelicano Grande de
cor branca, sendo 37% de indivíduos encontrados nessa região algumas vezes. Essa espécie depende
desses locais para a manutenção da sua população.
8. Gâat Mahmoûdé, Mauritânia
Essa grande planície inundada de modo sazonal é uma IBA mas é considerada de pouca ou nenhuma
proteção. De dez principais espécies de aves aquáticas, esse local pode ter grandes números de Pequeno
Pato. Dessa cifra um número máximo de 21,600 foi registrado (4.3% da população registrada na área do
Projeto). É significativo também para a Garça-azul com coroa preta (Vulnerável)- contagem máxima de
860- que representa 1.7% da população global.
9. Reserva de Aves do Rio Tanji (Karinti) Gâmbia
Considerada geralmente protegida (inclui uma Reserva de Natureza de 612 .ha.), esse local é também
uma IBA. A natureza dinâmica desse local, que abrange os límites salinos do rio Tanji e as
caracteristicas associadas, inclusive as ilhas Bijol , significa que a proteção precisa estender-se a todas
essas características assim como levar em conta às vezes a sua natureza dinâmica.Embora seja publicada
em diário oficial a coleta de madeira, a pesca artesanal bem como a caça incontrolável incluisive o
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turismo são permitidos. Os efeitos coletivos dessas atividades não são verdadeiramente conhecidos, mas
o sucesso de reprodução de muitas espécies de gaivota e andorinha que reproduzem nas ilhas de Bijol
nessa reserva pode depender das baixas taxas de pertubação como resultado da mudança e dos hábitats
provisórios formados na desembocadura do rio. Alguma 7% da população global da Andorinha Real foi
registrada nesse local, com mais de 22,000 indivíduas criadoras.
10. Rio Mansôa e estuário de Gêba , Guinê-Bissau
Essa IBA é classificada de estado de proteção desconhecido. Localizados ao oeste da capital esses dois
rios e os seus estuários combinados são ameaçados com a capinação de mangues , a povoação, e a
poluição associada. A única área protegida neste Local Crítico é a Reserva de Caça do Rio Geba/Rio
Mansoa. Identificada como apoio para as aves pernaltas, especialmente, a ave pernalta com bico
semelhante a meia-lua (2.1% da população global) esse local tem as populações significativas de Garça
Preta (2.2%) e Garçota de Recife do Oeste (1.8%).
Uso dos Locais Críticos pela dez principais espécies das aves aquáticas
1. Ave pernalta com bico parecido com uma meia-lua
Mais de duas - terceiras parte da população global das aves pernaltas com bico como uma meia-lua
utilizam só quatro Locais Críticos em Mauritânia e Guinê-Bissau. Três-quartos dessas indivíduas localizam-
se no Parque Nacional de Banc d'Arguin em Mauritânia. Junto com os indivíduos visitando o Arquipélago
dos Bijagós em Guinê-Bissau mais de 90% dessas aves pernaltas que visitam os Locais Críticos da África
Ocidental se encontram nos locais completamente protegidos. 7% restante de visitantes na região do
projeto localizam-se no Rio Tombali / Rio Cumbijã e na Ilha de Melo, no Rio Mansôa estuário de Gêba,
ambos as IBAs em Guinê-Bissau.
2. Andorinha Real
A quita parte das Andorinhas Reais do mundo são registradas nos Locais Críticos nessa região e a maioria
delas (83%) se encontram nos Locais Críticos bém protegidos. 17% restante estão na Reserva de Aves do
Rio Tanji (Karinti), no Gâmbia, uma Reserva de Natureza designada. Embora seja publicado no diário
oficial, esse Local permite a coleta de madeira, a pesca artesanal assim como a caça incontrolável e o
turismo. Os efeitos coletivos dessas atividades na Andorinha Real ( e nas outras espécies causadoras) não
são verdadeiramente conhecidos, mas o sucesso da criação de muitas espécies de Gaivota e Andorinha
que reproduzem na reserva das Ilhas de Bijol pode ser devidos às baixas taxas de pertubação.
3. Ave Pernalta da Família dos Escolopacídeos
Mais de uma metade da população dessa ave visita cinco Locais Críticos em Guinê -Bissau, Mauritânia e
Serra Leoa. 71% desses indivíduas se encontram no Parque Nacional de Banc d'Arguin completamente
protegido em Mauritânia. Apenas mais de 10% das visitantes aos Locais Críticos da África Ocidental são
encontrados nos locais não protegidos ou mal protegidos, com o único Local Crítico em Serra Leoa
destinado a essas espécies—Baia de Yawri —atualmente de pouca ou nenhuma proteção. Esse local é
uma IBA e algumas partes dele foram propostas como Santuários de caça. Tem o potencial de ser
designado como Local de Ramsar (BirdLife International 2012).
4. Flamingo Grande
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Apenas mais de uma terceira parte da população global dos Flamingos Grandes visitam os Locais
Críticos na África Ocidental e mais de 70% desses vão para os Locais Críticos bem protegidos em
Mauritânia, Guinê e Senegal. O mais importante desses locais é o Parque Nacional de Banc d'Arguin em
Mauritânia, que tem mais de duas terceiras partes dos Flamingos Grandes visitantes. Porém, quase 30%
dos indivíduos utilizam os Locais Críticos mal ou parcialmente protegidos. Em paricular, os pântanos de
Djoudj no Senegal e Aftout es Sâheli em Mauritânia têm 27% das populações regionais dos Flamingos
Grandes.
5. Pelicano Grande de cor branca
Apenas menos de um quarto dos pelicanos Grandes de cor Branca do mundo foram registrados nos Locais
Críticos em Mauritânia e Senegal. Mais de uma metade dessas aves se encontram no locais
completamente protegidos, principalmente no Parque Nacional de Diawling em Mauritânia, que só tem
37% de indivíduos encontrados nessa regiãon.Porém, 44% restante de indivíduos se encontram nos
pântanos de Djoudj no Senegal e Aftout es Sâheli em Mauritânia, que têm uma proteção parcial e
pouca proteção, respectivamente.
6. Marçarico
Mais de um terço da população global de Maçaricos visita os Locais Críticos na região do projeto, com a
maioria (quase 90%) desses visitantes encontrados nos Locais Críticos completamente protegidos. Porém,
o resto de 11% são localizados nos Locais Críticos mal protegidos ou naqueles cuja designação do
estado permanece desconhecida. O único Local Crítico para essas espécies em Serra Leoa é a Baia de
Yawri mal protegido.
7. Ave pernalta com bico semelhante a uma colher da Eurásia
Quase um terço da população global da Ave pernalta com bico semelhante a uma colher da Eurásia passam
tempo nos Locais Críticos em Mauritânia e Senegal e, desses locais , 80% são completamente
protegidos. O mais importante é o Parque Nacional de Arguin em Mauritânia, que tem 76% dessas
indivíduas.Porém, aproximadamente 20% são registradas nos Locais com uma proteção apenas parcial,
ruim,ou sem proteção. Os mais significativos desses são Aftout es Sâheli em Mauritânia e os pântanos de
Djoudj no Senegal.
8. Tarambola Comum Mosqueada
Mais de uma quinta parte da população global dessa espécie visita os Locais Críticos nessa região e desse
número 85% são locais completamente protegidos. Porém, o resto de 15% encontram-se nos locais com
pouca ou nenhuma proteção ou,os níveis de proteção desconhecidos, que representa quase 3.5% da
população global. Os Locais Crítcos com uma pior proteção, Rio Tombali, Rio Cumbijã e a Ilha de Melo
em Guinê -Bissau, só têm 1.5% da população global .
9. Pato Pequeno
Apenas menos de uma quinta parte da população global dos Patos Pequenos foram registrados nos
Locais Críticos em Mauritânia e Senegal. No entanto, esses locais são mal protegidos. 7 de 9 Locais
Críticos têm pouca ou nenhuma proteção enquanto os dois restantes são parcialmente protegidos. Os
Locais com mal/sem proteção representam assim quase duas-terceira partes da população regional
visitante. Desses Locais, Aftout es Sâheli o Lago de Aleg em Mauritâ não são os mais significativos, tendo
quase 6.5% da população global de Patos Pequenos entre eles.
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10. Andorinha Caspiana
Alguma 18.5% da população global dessa espécie amplamente distribuida encontra-se nos Locais
Críticos na Região do Proteção; 80% dessas estão em Mauritânia e Senegal e são consideradas
completamente protegidas. Os locais mais importantes são o Delta do Saloum, o Banc de Arguin, mas a
contagem de 10,000 indivídua s no inverno revela a importância do Cabo Branco (uma IBA) em
Mauritânia. A maioria das aves nesses locais com pouca ou nenhuma proteção se encontram ao longo da
costa desde Allahein à IBA de Kartung Gâmbia, onde a exploração de areia conseguiu criar um hábitat
benéfico a essas espécies. O desenvolvimento acontecendo nesse local como o resultado do
desmantelamento da pedreira poderia ameaçar as espécies encontradas aqui.
Condição de uma IBA
O monitoramento dos locais importantes para as aves migratórias na África Ocidental basea-se no sentido de poder monitorar e tratar das ameaças, compreeder as condições e tendências das suas populações, assim como avaliar a efetividade dos esforços desdobrados respeito a qualquer preservação.
Monitoramento das IBA
As IBAs do mundo são monitoradas pelo uso de um quadro simples,robusto e prático
(http://www.birdlife.org/datazone/userfiles/file/IBAs/MonitoringPDFs/IBA_Monitoring_Framework.pdf).
Isso envolve as avaliações regulares pelas quais cada ponto da IBA são anotados em relação aos
indicadores da pressão ( as ameaças para um local), condição ( a condição das aves e /ou os seus hábitats
principais) e a resposta ( as medidas tomadas para preservar um local). Esses dados registrados pelos
observadores no campo são inseridos no WBDB—que a sua vez transforma , de modo automâtico, essas
informações nos pontos de impacto na base de uma escala siimples de 4-pontos para a pressão (3=baixa,
2=média, 1=alta 0= muito alta), condição (3=favorável, 2=quase favorável, 1=não favorável, 0=muito
favorável) e resposta (3=alta, 2=média , 1=baixa, 0=insignificante).
Estado do Monitoramento das IBAs na Região do Projeto
O monitoramento das IBA foi realizada por alguns Parceiros da organização BirdLife. Mas, só com um
Parceiro da BirdLife entre sete países do projeto. A maioria das IBA s na região estivaram sujeitas a um
monitoramento regular. Apenas 26 de 88 IBAs do projeto foram monitoradas em relação aos indicadores
da pressão, e desses números só cinco locais foram avaliados em termos da condição e 12 para a
resposta (Fig. 15). A maioria das avaliações data de 2001 (21 locais, 81%),com 3 locais monitorados em
2005 e 2 locais em 2009.
Pressão Condição Resposta
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Figura 15 Monitoramento dos pontos em relação à pressão,condição e resposta para as IBAs do projeto.
De 26 IBAs que foram monitoradas, 15 vivenciam altas pressões, sete conheciam pressões médias
enquanto só quatro conheciam baixos níveis da pressão. As ameaças provocando esses pontos de pressão
foram codoficadas pelo uso de um sistema de categorização de ameaças com base nos tipos de ameaças
utilizado na avaliação de espécies na Lista Vermelha da IUCN . Os pontos respeito às ameaças são
marcados de acordo com a sua regulação de tempo, o seu escopo e severidade para determinar os
pontos gerais do impacto de cada ameaça em cada local.
Figura 16 As ameaças identificadas para as 26 IBAs do projeto que foram até agora monitoradas. Os pontos em relação às ameaças são marcados conforme a sua regulação de tempo, o seu escopo e a sua severidade para determinar o seu impacto geral (baixo, médio, alto ou muito alto).
O cultivo em pequena escala das culturas anuais constitui a ameaça mais comum que provacam as
espécies nas 26 IBAs, afetando 10 locais, seguido pelo derrubamento de ávores (9 locais), pela caça e
colocação de armadlilhas (9 locais), pela pesca e a colheita de recursos aquáticos (8 locais). No entanto, o
cultivo em pequena escala das culturas anuais foi só registrado com alto impacto em três locais enquanto
a pesca e colheita dos recursos aquáticos foram registrados com alto impacto nos seis locais (Fig. 16).
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Estado de Proteção das IBAs do Projeto
Figura 17 Estado de proteção das 88 IBAs do projeto.
Uma análise das informações provenientes do Banco de Dados Mundial sobre as Áreas Protegidas
(http://www.wdpa.org/) revela que menos da metade (43 locais) das IBAs do projeto localizam-se
completamente na Área Protegida ou têm mais de 50% da sua área dentro de algum tipo de Área
Protegida. Na verdade, 47% locais (41) não têm nenhuma proteção ou têm menos de 10% da sua área
dentro de algum tipo de Área Protegida (Fig. 17). Há também uma variação considerável no que diz
respeito ao estado de proteção entre os sete países do projeto. Por exemplo, todas as IBAs do projeto
exceto uma em Guinê são completamente protegidas, enquanto em Mauritânia 83% das IBAs do
projeto não têm nenhuma proteção ou têm menos de 10% da sua área localizada num tipo de Área
Protegida (Fig. 18).
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Figura 18 Estado dos locais e proteção das IBAs do projeto para sete países do projeto.
Locais potencialmente importantes para as migrantes da África Ocidental
Não se pode esperar que as redes de Locais continuem sendo a mesma ao longo do tempo e uma
avaliação períodica das redes de locais existentes em relação ao grupos de espécies pode revelar as
lacunas proporcionando as oportunidades de expandir a rede de locais monitorados , geridos e
protegidos. Alguns novos locais já foram identificados na Região do Projeto como o resultado do trabalho
atual e prévio. Em 2007, vários locais na Região do Projeto foram identificados como os Locais de Lacunas
no âmbito do projeto denominado Wings Over Wetlands (Wetlands International, 2007). em 2012,a
organização BirdLife International identificou uma série de locais apropriados para as extensões marinhas
às IBAs existentes baseados nos dados de rastreamento das aves marinhas. No âmbito da atual Revisão,
uma revisão da literatura foi feita para conferir os dados atualizados relativamente aos levantamentos e
monitoramento dos locais na Região do Projeto. Finalmente, uma revisão da categoria de ameaças
conforme a IUCN em relação a cada espécie foi realizada para identificar as mudanças nas listas de
causadores da IBA como o resultado das mudanças da categoria. Cada uma dessas fontes de novas
informaçes sobre uma IBA é revista a sua vez, como o seguinte.
Os locais de Lacunas identificados mediante o projeto de WOW
Através do projeto de Wings Over Wetlands um seminário regional foi organizado na África Ocidental em
2007, agrupando os representantes de alguns países do projeto atual. Os participantes identificaram os
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locais de pântanos de prioridade a serem levantados no seus países que não eram já as IBAs ou locais de
IWC, mas que eles acharam que poderiam ser áreas importantes para as espécies de aves aquáticas,ou
eram as IBAs mas que precisam de mais esforços de levantamento.
Figura 19. Os 28 Locias de Lacunas de WOW identificados na Região do Projeto.
Esses 28 Locais de Lacunas são listados na Tabela 7 junto com as espécies para as quais os
participantes acharam que poderiam ser importantes.
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Tabela 7 Locais de Lacunas identificados para o projeto denominado Wings Over Wetlands (2010) na região do estudo na África Ocidental. Esses locais foram divididos pelos participantes do seminário conforme as prioridades- mais alta (1) e mais baixa (2) em vista do levantamento.
***
Páis Local de Lacunas Condição
daIBA
Inventário das Lacunas
da IBA
Lacunas nos Dados
Nível de Prioridad
es
Guinê-Bissau Vendutchan proposta 2 Cantanhfi confirmada 2
Dulombi confirmada 1 Culfada confirmada 1 Tombali confirmada 1
Alto Estuário de Geba confirmada 1
Mauritânia Pântanos deTamourts Leste confirmada 1 Aftout es Saheli confirmada 1
Cabo Branco confirmada 1
Senegal Tiobon Não é IBA 2 Afinian - Adeane Não é IBA 2
Niokolo-Koba Não é IBA* 1 Leste de Djembering Não é IBA 2
Lago de Guiers confirmada 1 Rio do Senegala Leste de Richard Toll confirmada 1
Serra Leoa Ilhas de Turtle do Sul Não é IBA 1 Estuário do Rio Sherbro Não é IBA 1
Rio Sewa Wange , Lago Mape, Lago Mabesi Não é IBA 1 Estuário do Rio Scarcies Não é IBA 1
Pântanos de Rhanbe Não é IBA 1 Manunta Mayoso Não é IBA 1
Planície de Kumrabai Não é IBA 1 Pântanos de Bandajuma do Sul Não é IBA 1
Bumpar Não é IBA 1
*Não é uma IBA, mas pode ser uma parte do Parque Nacional da IBA de Niokolo-Koba
Locais identificados como potencialmente importantes conforme a revisão da sua literatura
Uma revisão de qualquer literatura publicada e publicada sem fins lucrativos relevante à Região do
Projeto foi relalizada como uma parte da elaboração desse relatório. Essa revisão, que abrange o periódo
estendido do ano 2000 – dezembro de 2012 não é exaustivo (Veja-se a Tabela 8 para as fontes
consultadas). Alguma literatura forneceu uma prova relavante `as espécies do projeto que corroborou as
possíveis mudanças na rede das IBAs na Região do Projeto. Em geral, os estudos revisados foram os
levantamentos isolados, e se recomendam mais levantamentos permitindo confirmar a importância
dos locais para as aves migratórias.
Essa revisão destacou a prova que poderia corroborar potencialmente a identificação de 4 novas IBAs, 2
locais que não podem mais ser classificados coma as IBAs, 3 IBAs existentes com as possíveis mudanças
das espécies causadoras, e 2 locais que precisam de maior estudos. O grau das mudanças potenciais
nesses locais enfatiza a necessidade de um monitoramento regular das IBAs, com o objetivo de rastrear
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não somente a mudança antropogênica, mas também as modificações naturais em relação aos sistemas,
assim como enfatizar a necessidade de realizar um levantamento das novas áreas potenciais de
importância destinadas às aves.
Novos Locais potencialmente elegíveis para os Critérios da IBA :
Serra Leoa
Estuário de Scarcies
Essa Local foi proposto como uma Área Principal da Biodiversidade (KBA)4 e foi já identificado como um
local de “lacuna” pelo projeto de Wings Over Wetlands (2007) . Um estudo realizado em 2005 por Van der
Winden e seus colegas em nome de um Grupo de Trabalho Holandês para a organização International
Waterbird e Wetland Research (WIWO), identificou o Limoso com cauda preta Limosa limosa nesse local
em números que poderiam ser suficientes para cumprir o critério A1. Eles identificaram também o
Maçarico Eurasiáno- Numenius arquata- nesse local. No entanto, não se sabe ainda se os números dessas
espécies eram sufucientes para cumprir o critério A1. Essas observações sugerem que seria prudente
realizar uma investigação mais estreita da presença regular dessas espécies no Estuário de Scarcies com
o objetivo de confirmar a sua elegibilidade como uma IBA.
Ilha Sherbro
Como o Estuário de Scarcies , esse local é uma KBA proposta e já foi identificada como um local de
“lacuna” no âmbito do projeto de WOW. Um estudo realizado por Van der Winden (2005) observou
que os números da Andorinha Menor com crista Sterna benghalensis só provavelmente ultrapassaram
o limiar de A4i. Identificaram também acima do limiar os números da Ave pernalta africana que retira
alimento da superfícei da água com seu bico Rynchops flavirostris para os critérios A1 e A4i. Quanto às
duas espécies presentes ( Maçarico Eurasiáno e Ave pernalta com rabo de cor preta da família de
maçarico) os números encontrados foram significativos mas não excederam o limiar A1. No entano, com
base nessas observações, valeria a pena considerar o levantamento e monitoramento da Ilha de Sherbro
/ Estuário do Rio para confirmar o portencial da classificação como uma IBA .
Ilha de Turtle
Esse local é também uma KBA proposta e um local de “lacuna” de WOW . O estudo realizado por Van
der Winden revelou os números acima de limiar da Andorinha Menor com crista, que sugere que este
local poderia ser examinado para investigar a sua elegibilidade para o critério A4i de IBA.
Guinê
Lago Limbelanda
4 Veja http://www.birdlife.org/datazone/sowb/casestudy/88 para maiores informações sobre as KBAs
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Ao contrário dos locais discutidos anteriormente, esse local não foi previamente identificado como um
local de lacuna conforme o projeto de WOW. O lago Limbelanda foi visitado por Aversa (2007) em 2002
e 2004 e é um dos poucos locais no interior da Guinê onde há água doce todo o ano. Esse estudo
considerou os números acima do limiar da Garçota de Gado Bubulcus ibis para os critérios A4i. Isso
sugere que esse local precisa de maior investigação: potencial para a classificação como uma IBA.
Locais que possivelmente não cumprem mais os critérios de uma IBA :
Guinê
Ilhas de Tristao
Essa coleção de ilhas, que é uma IBA e Local Crítico, é atualmente designado como um Local Ramsar
para as aves. Quatro espécies assim como as aves aquáticas geralmente encontradas nesse local são
elegíveis para três diferentes critérios da IBA . Porém, um estudo realizado por Veen et al. (2009) revelou
que a sua colônia no banco de areia, Pani Bankhi, que anteriormente apoiava as andorinhas e outras aves
marinhas que aninham na terra, não era presente mais. O banco de areia tinha sido submergido
premanentemente; o levantamento do resto das áreas não encontrou nenhuns sinais das aves que
aninham na terra. Os outros bancos de areia documentados tinham centenas de andorinhas que pousam,
mas eram inundados na maré cheia e asssim inapropriados como colônias de reprodução. Um consenso
entre o povo local era que não havia aves marinhas criadoras nessa área de jeito nenhum embora se
saiba que as garças e íbis pousavam durante a noite nos mangues. Porém, mais recentemente, as
informações verbalmente comuicadas indicam que as aves criadoras tinham , na verdade, simplesmente
mudado para uma outra parte do complexo, indicando assim a necessidade de maiores informações e
de reter esse local como uma IBA, pelo menos, num curto prazo.
Rio Kapachez e Mouchon
Como as ilhas Tristao, esse local é atualmente uma IBA e Local Crítico pois foi designado como um local
de Ramsar . As espécies presentes cumprem os três critérios separados da IBA. Infelizmente, como as
ilhas de Tristao, esse local parece não poder mais apoiar a população de aves como antes. Veen e seus
colegas não decobriram nenhum sinal de colônias criadoras nem os bancos de areia apropriados que não
eram inundadas na maré cheia, em nenhuma parte do local. Além disso, Khoni Benki (anteriormente uma
colônia suspeita de craição das aves marinhas) tinha desaparecida. Também, essas observações sugerem
que esse local pode não ser elegível mais como uma IBA. Mas um maior levantamento pode ser útil,
em particular, considerando as experiências contidas nos relatórios acima provenientes das ilhas de
Tristao.
Locais que podem merecer o reconhecimento para mais espécies elegíveis:
Senegal
Cabo Verde
Esse local é uma IBA e um Local Crítico, com as populações de Gaivotas de Audouin Larus audouinii (NT),
Andorinhas que aninham nas praias e nos penhascos em colônias , Sterna sandvicensis, Andorinha preta
Chlidonias niger e Ave marinha semelhante ao albatroz de Cory Calonectris diomedia elegíveis para os
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critérios A1, A4i e A4ii ,respectivamente. Strandberg e Olofsson (2007) em 2006 de N'gor na Península do
Cabo Verde observou que as Aves marinhas pretas semelhantes ao albatroz Puffinus griseus (NT) e Aves
marinhas semelhantes ao albatroz de Cory passam por esse local em maiores números do que foram
anteriormente registrados. Os resultados sugerem que mais levantamentos realizados nesse local podem
ser úteis para confirmar a elegibilidade de quaisquer espécies adicionais.
Serra Leoa
Estuário do Rio Serra Leoa
Esse local é uma IBA e um Local Crítico. Foi proposto como uma KBA e designado como um local de
Ramsar. As espécies presentessão elegíveis para os critérios A4i e A4iii. 7 especies já reconhecidas são
em números suficientes para cumprir o critério A4i. Um levantamento feito em 2005 por Van der Winden
e os seus colegas revelou que os números de Andorinhas Menores com crista Sterna bengalensis
encontradas eram também suficientes para cumprir o critério A4. Para confirmar a inclusão das
Andorinhas Menores com Crista na lista de espécies elegíveis para esse local, será útil realizar de novo
um levantamento podendo estabelecer uma presença regular.
Baia de Yawri
Esse local é atualmente uma IBA assim como um Local Crítico, e é também uma KBA proposta. Uma lista
comprida de espécies atualmente cumprem o critério A4i, enquanto as aves aquáticas são elegíveis em
relação do critério A4iii. Esse local foi também documentado como uma parte do estudo realizado por
Van der Winden (2005), e observou que as populações da Garçota de penhascos do Oeste Egretta
gularis, Avoceta multicores Recurvirostra avosetta, Andorinha Pequena Sterna albifrons, Andorinha Menor
e Andorinha com bico semelhante àquele de uma gaivota Sterna nilotica eram em números suficientes
para cumprir o critério A4i. Considerando a gama de novas espécies potenciais elegíveis local, se
recomendam mais levantamentos.
Tabela 8 Referências dos estudos realizados na Região do Projeto que apoiam as mudanças na designação das listas de IBA e as espécies elegíveis.
País Local Referência
Serra Leoa
Estuário de Van der Winden, J., Siaka, A., Dirksen, S., Poot, M. J. M. (2007) Aves Aquáticas nos pântanos costeiros da Serra Leoa, Janeiro-Fevereiro de 2005. Relatório de WIWO nr 84. Fundação WIWO, Beek-Ubbergen, Países Baixos
Ilha Sherbro
Ilha Turtle
Estuário do Rio Serra Leoa
Baia de Yawri
Guinê
Lago Limbelanda Aversa, T. (2007) Observação de aves desde a Prefeitura de Dabola, Guinê. Boletim ABC , 14: 45-54
Ilhas Tristao Veen, J., Keïta, N., Dallmeijer, H., Gbansara, M. S. (2009) Colônias de aves piscívoras aninhando ao longo das costas de Guinê: Estudo prospectivo realizado de 14 a 30 de maio de 2009. VEDA, Países Baixos Rio Kapachez e Mouchon
Senegal Cabo Verde
Strandberg, R. e Olofsson, P. (2007) Contagem de Aves marinhas em
N'Gor, Senegal, em novembro de 2006. Malimbus 29: 128-130
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Extensões marinhas para as IBAs
Um número de IBAs marinhas propostas foram identificadas recentemente na Região do Projeto mediante
uma análise dos campos de pasto e os dados realtivos ao rastreamento das aves marinhas (BirdLife
International 2012). São como o seguinte:
Tabela 9 Lista das IBAs marinhas propostas com os seus critérios de designação relevantes e espécies elegíveis. As IBAs marinhas são categorizadas como os seguintes tipos – 1. Colônia de reprodução das aves marinhas ; 2. Extensão em direção do mar a uma colônia de reprodução; 3. Congregação(costeira que não reproduz ; 4. Constrangimento de migração das aves marinhas, 5. Congregação Pelágica; 6. Desconhecida.
Local ID Nome do local Tipo da IBA
Espécies Causadoras Categoria
Cabo Verde
30957 Atlântico,Oriental Central 3 - Marinha 5 Pterodroma madeira A1, A4ii Calonectris diomedea A4ii Grupo de Spécies – aves
marinhas A4iii
30813 Cadeia central de montanhas da Ilha de São Nicolau - Marinha
2 Pterodroma feae A4i
Phaethon aethereus A4i
30811 Penhascos Costeiros entre Porto Mosquito e Baia do Inferno - Marinha
2 Phaethon aethereus A4i
30812 Área vulcânica, Ilha do Fogo - Marine 2 Pterodroma feae A4i
Gâmbia
30960 Atlântico, Oriental Central 6 - Marinha 4,5 Calonectris diomedea A4ii Grupo de Espécies – aves
marinhas A4iii
Guinê-Bissau
30961 Atlântico, Oriental Central 7 - Marinha 4,5 Calonectris diomedea A4ii Grupo de Espécies – aves
marinhas A4iii
30962 Atlântico, Oriental Central 8 – Marinha 4,5 Calonectris diomedea A4ii Grupo de Espécies – aves
marinhas A4iii
30818 Ilha Alcatraz e Ilha do Naufrage – Marinha 2 Sula leucogaster A4i Larus cirrocephalus A4i Larus genei - Sterna caspia - Sterna maxima A4i Grupo de Espécies – aves
aquáticas A4iii
Mauritânia
30823 Aftout es Sâheli - Marinha 2 Phalacrocorax carbo - Sterna nilotica A4i 30958 Atlântico, Oriental Central 4 - Marinha 4,5 Calonectris diomedea A4ii Grupo de Espécies – aves
marinhas A4iii
Senegal
30950 Atlântico, Oriental Central 1 - Marinha 4,5 Calonectris diomedea A4ii Grupo de Espécies – aves
marinhas A4iii
30959 Atlântico, Oriental Central 5 - Marinha 4,5 Pterodroma madeira A1, A4ii Calonectris diomedea A4ii Grupo de Espécies – aves A4iii
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marinhas
30827 Parque Nacional da Língua de Barbarie - Marinha 2 Larus cirrocephalus A4i Larus genei A4i Sterna nilotica - Sterna caspia - Sterna maxima A4i Sterna albifrons -
30828 Parque nacional dasIlhas da Madeleine - Marinha 2 Phaethon aethereus A4i
Atualizações dos critérios da IBA baseadas nas mudanças conforme a Lista Vermelha
O inventário da IBA para a África (Fishpool a e Evans 2001) foi baseado na avaliação da Lista Vermelha da
IUCN realizada em 1994 (IUCN 1994). Desde então, o estado da Lista Vermelha assim como as
estimativas ligadas à população das espécies do projeto mudaram significando que as listas das espécies
elegiveis e os limiares sob as categorias A1 e A4 precisam de uma atualização. As seguintes possíveis
mudanças efetuadas na lista de espécies celegíveis nos locais precisarão ser consideradas quando as
IBAs nos países do projeto forem formalmente revistas.
Tabela 10 Os acréscimos recomendados para essas listas das espécies elegíveis no projeto de IBAs quando forem formalmente revistas na próxima vez.
País ID IBA Ação Critérios Espécies Elegíveis
Cabo Verde 6146 Ilhéu Branca Acrescente A1 Calonectris edwardsii
Cabo Verde 6147 Ilhéu Raso Acrescente A1 Calonectris edwardsii
Cabo Verde 6140 Serra do Pico da Antónia Retire A1 Milvus milvus fasciicauda
Cabo Verde 6138 Ribeira do Rabil Acrescente A1 Neophron percnopterus
Cabo Verde 6137 Ilhéu de Curral Velho Acrescente A1 Neophron percnopterus
Gâmbia 6350 Complexo do pântano de Tanbi Acrescente A1 Limosa limosa
Gâmbia 6351 Reserva de aves de Rio Tanji (Karinti) Acrescente A1 Larus audouinii
Guinê-Bissau 6389 Arquipélago dos Bijagós Acrescente A1 Numenius arquata
Mauritânia 6640 Gâat Mahmoûdé Acrescente A1 Balearica pavonina
Mauritânia 6634 Aftout es Sâheli Acrescente A1 Limosa limosa
Mauritânia 6639 Chott Boul Acrescente A1 Limosa limosa
Mauritânia 6629 Parque Nacional de Banc d'Arguin Acrescente A1 Numenius arquata
Senegal 6840 Pântanos de Djoudj Retire A1 Falco naumanni
Senegal 6840 Pântanos de Djoudj Acrescente A1, A4i Balearica pavonina
Senegal 6840 Pântanos de Djoudj Acrescente A1 Limosa limosa
Senegal 6840 Pântanos de Djoudj Acrescente A1 Neophron percnopterus
Senegal 6840 Pântanos de Djoudj Acrescente A1, A4ii Acrocephalus paludicola
Senegal 6841 Bacia de Ndiaël Acrescente A1, A4i Balearica pavonina
Senegal 6841 Bacia de Ndiaël Acrescente A1, A4i Limosa limosa
Senegal 6844 Reserva de Guembeul &Lagos de St Louis Acrescente A1, A4i Limosa limosa
Senegal 6844 Reserva de Guembeul &Lagos de St Louis Acrescente A1 Phoeniconaias minor
Senegal 6844 Reserva de Guembeul &Lagos de St Louis Acrescente A4i Sterna nilotica
Senegal 6845 Parque Nacional da Língua de Barbarie Acrescente A1 Limosa limosa
Senegal 6848 Niayes Acrescente A1, A4i Limosa limosa
Senegal 6848 Niayes Acrescente A4i Pelecanus onocrotalus
Senegal 6848 Niayes Acrescente A4i Phoenicopterus roseus
Senegal 6848 Niayes Acrescente A1 Phoeniconaias minor
Senegal 6848 Niayes Acrescente A1 Larus audouinii
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Senegal 6848 Niayes Acrescente A4i Phalacrocorax carbo
Senegal 6848 Niayes Acrescente A4i Himantopus himantopus
Senegal 6848 Niayes Acrescente A4i Recurvirostra avocetta
Senegal 6848 Niayes Acrescente A4i Glareola pratincola
Senegal 6848 Niayes Acrescente A4i Charadrius pecuarius
Senegal 6848 Niayes Acrescente A4i Charadrius hiaticula
Senegal 6848 Niayes Acrescente A4i Calidris minuta
Senegal 6848 Niayes Acrescente A4i Calidris alba
Senegal 6848 Niayes Acrescente A4i Sterna nilotica
Senegal 6849 Parque Nacional das ilhas da Madeleine Acrescente A4i Phalacrocorax carbo
Senegal 6849 Parque Nacional das ilhas da Madeleine Acrescente A4i Sterna anaethaetus
Senegal 6850 A Costa Pequena Acrescente A4i Pelecanus onocrotalus
Senegal 6850 A Costa Pequena Acrescente A4i Platalea leucorodia
Senegal 6850 A Costa Pequena Acrescente A4i Phalacrocorax carbo
Senegal 6850 A Costa Pequena Acrescente A4i Calidris alba
Senegal 6850 A Costa Pequena Acrescente A4i Larus cirrocephalus
Senegal 6850 A Costa Pequena Acrescente A4i Sterna maxima
Senegal 6851 Joal-Fadiouth Acrescente A4i Charadrius hiaticula
Senegal 6851 Joal-Fadiouth Acrescente A1 Numenius arquata
Senegal 6851 Joal-Fadiouth Acrescente A4i Calidris minuta
Senegal 6851 Joal-Fadiouth Acrescente A4i Calidris alba
Senegal 6851 Joal-Fadiouth Acrescente A4i Larus cirrocephalus
Senegal 6852 Delta do Saloum Acrescente A1 Phoeniconaias minor
Senegal 6852 Delta do Saloum Acrescente A1, A4i Limosa limosa
Senegal 6852 Delta do Saloum Acrescente A1 Numenius arquata
Senegal 6852 Delta do Saloum Acrescente A4i Larus audouinii
Senegal 6852 Delta do Saloum Acrescente A4i Pelecanus onocrotalus
Senegal 6852 Delta do Saloum Acrescente A4i Ciconia nigra
Senegal 6852 Delta do Saloum Acrescente A4i Falco naumanni
Senegal 6852 Delta do Saloum Acrescente A4i Chelictinia riocourii
Senegal 6856 Cabo Verde Acrescente A4i Numenius phaeopus
Senegal 6856 Cabo Verde Acrescente A4i Sterna hirundo
Senegal 6856 Cabo Verde Acrescente A4i Sterna bengalensis
Senegal 6856 Cabo Verde Acrescente A4i Sterna dougallii
Senegal 6856 Cabo Verde Acrescente A4i Sterna maxima
Senegal 6856 Cabo Verte Acrescente A1, A4ii Calonectris edwardsii
Quanto ao Cabo Verde, algumas subespécies endêmicas foram incluidas também como elegíveis para
uma IBA (Fishpool e Evans 2001), a saber Ardea (purpurea) bournei, Milvus (milvus) fasciicauda, Buteo
(‘buteo’) bannermani and Falco (peregrinus) madens. Dessas , a taxonomia Milvus (milvus) fasciicauda
desde então tem mostrado que não é uma subespécie do milhafre vermelho e , de qualquer maneira, essa
população acredita-se agora torna-se extinta (Hille e Thiollay 2000), e recomenda-se que seja retirada
como elegível para uma IBA.
Tabela 11 As retiradas recomendads das listas de espécies elegívesi no projeto das IBAs quando forem formalmente revistas.
PAÍS ID IBA Ação Critérios Espécies Elegíveis
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Cabo Verde 6140 Serra do Pico da Antónia Retire A1 Milvus milvus fasciicauda
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Espécies –conclusõe Fica claro dessa Revisão que sete países na Região do Priojeto constituem “uma fonte principal”
destinada às aves migratórias e têm uma rede estabelecida de áreas protegidas para a preservação. As
áreas mais importantes identificadas são já protegidas pelas designações formais em níveis nacional e
internacional. Esses locais apoiam a maioria das populações das espécies de aves para as quais a região
tem uma porcetagem importante da população global. No entanto, quase uma metade dos locais
atualmente não têm nenhuma proteção nem têm menos de 10% da sua superfície na Área Protegida.
Além disso, há necessidade de um monitoramento para essa rede existente de áreas protegidas ser
fortalecida podendo monitorar as mudanças das condições dos locais bem como garantir que as
populações importantes não sejam omitidas.
Um conjunto de dez espécies foi identificado como espécies migratórias de prioridade no marco de
CMB. Essas espécies foram identificadas com a base nas proporções altas das populações globais dessas
espécies que foram registradas na Região do Projeto. Além de dez Aves migratórias Globalmente
Ameaçadas mais foram identificadas a favor das quais a região do projeto apoia, ou pode apoiar as
populações significativas . Essa região é de importância global para algumas dessas espécies. Em
particular, é possível que quase a população inteira do Pássaro Canoro Aquático passe os invernos nessa
região, com os pântanos de Djoudj sendo os mais importantes confirmados como local de hibernação
para as espécies.
Tabela 12. Espécies migratória de prioridade para a Região do Projeto.
Neophron percnopterus Urubu Egípcio EN
Circaetus beaudouini Águia de cobra de Beaudouin VU
Balearica pavonina Garça-azul com Coroa preta VU
Acrocephalus paludicola Pássaro canoro Aquático VU
Circus macrourus Falcão de cor cinzenta NT
Neotis denhami Ave de caça de Denham NT
Limosa limosa Ave pernalta com rabo preto NT
Numenius arquata Maçarico Eurasiáno NT
Rynchops flavirostris Ave africana que retira alimento da superfície da água com bico
NT
Coracias garrulous Ave européio da família dos Coraciídeos NT
Anas querquedula Pato Pequeno LC
Phoenicopterus roseus Flamingo Grande LC
Platalea leucorodia Colhereira Eurasiána LC
Pelecanus onocrotalus Pelicano Grande de cor branca LC
Charadrius hiaticula Tarambola comum Mosqueada LC
Limosa lapponica Ave pernalta com rabo em forma da meia lua
LC
Calidris canutus Ave pernalta da família Escolopacídeos da cor Vermelha
LC
Calidris ferruginea Maçarico LC
Sterna caspia Andorinha Caspiana LC
Sterna maxima Andorinha Real LC
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Os hábitats de hibernação dos Pássaros canoros precisam ser completamente protegidos em todos os
locais em que são encontrados. Atualmente, as Áreas formalmente Protegidas abrangem apenas uma
parte dessa área, e um monitoramento regular das condições desse local é necessário.Como uma espécie
vulnerável, com a maioria da sua população dependente da região do Projeto durante uma parte crucial
do seu ciculo anual, essa espécie deveria ser considerada acordada uma alta prioridade. Os projetos de
desenvolvimento com o potencial de ameaçar os hábitats das espécies deveriam ser avaliados com
cuidado conforme os procedimentos transparentes de impacto, com uma meta de um aumento líquido
das populações das espécies impostas naqueles projetos de desenvolvimento.
No que diz respeito ao urubu Egípcio há necessidade de proteger os locais de reprodução e
monitoramento regular em todos os locais, e a colocação na lista dessa espécie significa que foi
acrescentada como uma espécie elegível conforme o critério A1 em relação as três IBAs, duas no Cabo
Verde (Ribeira do Rabil e Ilhéu de Curral Velho) uma no Senegal (Pântanos de Djoudj). Junto com a Águia
de cobras de Beaudouin, Falcão de cor cinzenta, Ave de caça de Denham e Ave da família dos Coraciídeos
Européia necessitam as ações no sentido de abordar as diminuições da população em grande escala, ao
invés de abordá-las nos Locais Críticos específicos. Há necessidade de estimativas melhoradas sobre as
populações de todas essas espécies na região; as informações atuais ficam muito limitadas. A gama dessas
espécies é relativamente grande, e algumas podem só ser representadas por algumas indivíduas
relativamente na Região do Projeto. Um esclaricimento da importância dessa região para essas espécies
requer uma maior e precisa compreensão dos númeos envolvidos. Isso não impede a exploração das
medidas a serem tomadas para melhorar as suas condições; todas essas espécies estão em risco como
resultado de uma ocorrência das ações semelhantes, inclusive a mudança do sistema agrícola, o uso
incontrolável de pesticidas, e a caça.
Até 8% da população global da Garça-azul de coroa preta pode ser encontrada na Região do Projeto
durante a estação de chuvas. A natureza congregatória dessas espécies significa que uma proteção
adequada dos locais usados por elas pode ser uma estratégia de preservação bem-sucedida. Mas o
local mais importante identificado para essas espécies tem atualmente uma proteção pouca ou informal.
Abordar a questão de captura de aves vivas em vista do comércio das aves silvestres parece ser a questão
mais importante a favor dessas espécies, embora o uso excessivo de pesticidas é também considerado
uma ameaça.
Dada a queda alarmante dos números das aves encontradas nas ilhas dos rios na Ásia, a proteção das
colônias de reprodução das aves africanas que retiram alimento da superfície da água com bico é de alta
prioridade, embora isso esteja sendo considerado atualmente só para as espécies Quase Ameaçadas. As
informações sobre a população na Região do Projeto são necessárias; pode ser que essa região seja apena
de importância marginal para as espécies mas quaisquer populações criadoras precisam da proteção.
Um conjuto de dez espécies de prioridade de CMB dependem especialmente da rede de locais protegidos
nesta região, que apoia uma porcentagem significativa das suas populações globais às vezes. As saracuras
criadoras Paleárticas, inclusive mais de uma metade das estimativas respeito à população global da
Ave pernalta com rabo em forma da meia-lua e da Ave pernalta da família dos Escolopacídeos de cor
vermelha; mais de uma terceira parte de todos os Maçaricos e mais de uma quinta parte de todas as
Tarambolas Comuns Mosqueadas passam o inverno em alguns locais principais. Mais de uma metade das
Andorinhas Reais do mundo encontram-se na Região do Projeto,junto com quase uma quinta parte das
Andorinhas Caspianas.
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Figura 20. Hábitats codificados como apropriados ou de importância maior para as espécieds de prioridade
Previsivelmente, dado que a seleção de espécies deriva-se em geral dos dados do Censo sobre as Aves
Aquáticas Africanas, os hábitas de importância maior para as espécies de prioridade identificados aqui são
pântanos, pântanos do interior e áreas entre as marés marinhas. Esses são os hábitats
predominantemente importantes da região,baseados nos números de aves que dependem neles,
inclusive quinze de vinte espécies de prioridade. O pasto e savana constituem os hábitats principais para
os urubus egípcios (que também requerem as áreas rochosas), águia de cobras de Beaudouin, Falcão de
cor cinzenta, Ave de caça de Denham e Ave européia da família dos Coraciídeos. A transformação desses
hábitats com o objetivo de praticar a agricultura constitui uma preocupação para essas espécies. Esses
hábitats artificiais incluem hábitats molhados artificias (inclusive os reservatórios de armazenamento da
água) e geralmente a terra agrícola nos campos terrestres. Enquanto apropriados para várias espécies,
nenhuns deles foram codificados como hábitats principais para essas espécies.
Conclusões -Locais
Essa revisão enfantizou a necessidade de melhorar o monitoramento da rede de IBA na região, em vista
das atualizações das fronteiras da IBA das espécies elegíveis para os critérios conforme os quais os
locais foram listados. De 88 IBAs na Região do Projeto, 47% não têm uma proteção formal nem têm
menos de 10% da sua área em algum tipo de Área Protegida. Além disso, apenas 26 foram monitorados
contra os indicadores de pressão, cinco contra a condição e 12 contra a resposta. A maioria das
avaliações datam de 2001, com apenas 5 locais monitorados desde então. Os sinais provenientes dessa
pequena amostra são de que as IBAs dessa região vivenciam os níveis médio ou alto da pressão, e as
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avaliações em vista de mais locais são requeridas urgentemente para dar uma opinião sobre a condição da
rede de IBA .
O pâtano de Djoudj no Senegal foi recentemente reconhecido como um local importante de hibernação
para o Pássaro Canoro Aquático Vulnerável e essa IBA inteira requer uma proteção completa e gestão
fundamentada em benefício dessas espécies.
Um total de 46 Locais Críticos destinados às aves migratórias na região foram identificados como
prioridades para a proteção e monitoramento. A manutenção desses locais em condições favoráveis
protegerá as populações internacionalmente importantes de alguns números de espécies migratórias
durante os periódos do ano quando elas se encntrarem nessa região. Desses, 43 já foram reconhecidos
como as IBAs. Os três Locais Críticos adicionais são locais adjacentes às IBAs existentes que poderiam ser
incluidos nessas IBAs necessitando mudanças relativamente menores da fronteira. Isso é um sinal de que
novas avaliações são necessárias para determinar se as atuais fronteiras da IBA abrangem as áreas
sufucientes.
Os locais que apoiam a maior proporção das populações globais das aves aquáticas nessa região são
geralmente ou inteiramente coincidentes com as Áreas Protegidas. Os locais mais importantes, Banc
d’Arguin em Mauritânia e o Arquipélago dos Bijagós em Guinê-Bissau, podem apoiar mais de 3.5
milhões de aves, dasquais a maioria são saracuras criadoras Paleárticas. Porém, sem dados mais
completos e atualizados sobre o monitoramento da IBA é difícil chegar às concluções em relação à
segurança ou saúde da maior parte do Local Crítico e/ou da rede de IBAs na Região do Projeto.
O projeto The Wings Over Wetlands identificou as IBAs cuja importância pode não ser completamente
reconhecida, enquanto l 12 locais adicionais foram identificados podendo ser elegíveis como as IBAs mas
que atualmente não reunem as condições necessárias à respeito. Todos esses locais constituem as
prioridades de um levantamento. Quatro locais adicionais foram propostos desde então como talvez
elegíveis para as novas IBAs; Estuário de Scarcies,Ilha de Sherbro e Ilha de Turtle em Serra Leoa assim
como o Lago de Limbelanda em Guinê. As mudanças efetuadas na Lista Vermelha e os dados novos ou
esquecidos resultam também em mudanças dos critérios de elegibilidade relevantes às IBAs da região.
Uma revisão pelos especialistas das IBAs no Senegal resultou em 52 mudanças das espécies elegíveis
nesse país só; esse exercício deve ser estendido a todos os países nessa região.
Quatorze IBAs Marinhas foram propostas na Região do Projeto, uma metade dasquais são extensões em
direçao do mar para as colônias das aves marinhas reprodutoras e uma metade constituem
constrangimentos de migração para as aves marinhas, concentrações pelágicas de aves marinahas ou
ambos. Cinco dessas encontram-se perto do Cabo Verde, quatro na altura do Senegal, três na altura da
Guinê-Bissau, duas na altura da Mauritânia, uma na altura do Gâmbia.
Deve-se levantar em consideração que nem todos os dados relevantes são contidos no Censo sobre às
Aves Aquáticas Africanas e assim na ferramenta de Rede de Locais Críticos. Há ,portanto, uma
possibilidade que haja locais quem tenham as populações elegíveis que foram esquecidas, por um local
não ser uma parte desse levantamento ou por as populações terem ultrapassado os limiares em outros
meses ao invés de janeiro,quando foi realizado o censo. Foi proposto que isso pode ser o caso em
relação às Aves pernaltas com rabo em forma da meia-lua de cor preta. As inforamações sobre as aves
aquáticas não migratórias são mínimas, e não foi possível acessar a importância relevante dos diferentes
hábitats ou locais em benefício dessas espécies.
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Recomendações Regionais Os resultados provenientes da sessão do seminário sobre as ameaças , lacunas,questões e
recomendações nacionais para cada país do projeto (exceto Cabo Verde ), organizado em Conacri, Guinê,
aos 9 de abril de 2013, são mostrados no Anexo 4.
Anexos
1. Lista e atribuições das Espécies
2. Lista da IBA l
3. Cálculo dos Indicadores da Lista Vermelha
4. Resultados do Seminário – trabalho em grupo nacional e recomendações
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BirdLife International (2013) Species factsheet(Folha de fatos sobre as Aves): Limosa limosa. Abaixada do
http://www.birdlife.org aos 01/10/2013.
BirdLife International (2013) Species factsheet(Folha de fatos sobre as Aves): Neophron percnopterus.
Abaixada do http://www.birdlife.org aos 30/09/2013.
BirdLife International (2013) Species factsheet(Folha de fatos sobre as Aves): Numenius arquata. Abaixada
do http://www.birdlife.org aos 01/10/2013.
BirdLife International (2013) Species factsheet(Folha de fatos sobre as Aves): Rynchops flavirostris.
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Anexo 1. Lista das Espécies relativa à Revisão Científica do Projeto MAVA. Espécies Condição de
Preservação Populações Migratórias nos países do projeto
Condição Migratória na região
Nome Centífico Nome Comum List
a V
erm
elh
a
Ten
dên
cia
G
lob
al
Cab
o V
erd
e
Gâm
bia
Gu
inê
Gu
inê-
Bis
sau
Mau
ritâ
nia
Sen
ega
l
Se
rra
Leo
a
Tipo Estação
Populações não migratórias também
Coturnix coturnix Codorna Comum LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártico Não reproduz
Coturnix delegorguei Codorna Arlequinal LC Estável X Migrante Intra-Africana reproduz
Coturnix chinensis Codorna Azull LC Estável X X Migrante Intra-Africana Reproduz & não reproduz X
Dendrocygna bicolor Pato Assobiador Amarelo LC Diminuindo X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X
Dendrocygna viduata Pato Assobiador de cara branca LC
Aument-ando X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X
Thalassornis leuconotus Pato de costas brancas LC Estável X Sedentário Residente X
Plectropterus gambensis
Ganso com Asa em forma de um plectro LC Estável X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X
Sarkidiornis melanotos Pato com Crista LC Diminuindo X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X
Alopochen aegyptiaca Ganso Egípcio LC Estável X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X
Nettapus auritus Ganso tipo Pigmeu Africano LC Diminuindo X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X
Anas strepera Pato grande de cor Cinzenta LC
Aument-ando X Migrante Paleártico não reproduz
Anas penelope Pato Selvagem Eurasiano LC Estável X X Migrante Paleártico não reproduz
Anas platyrhynchos Pato Silvestre LC Aument-ando X Migrante Paleártico não reproduz
Anas clypeata Pato-trombeteiro do norte LC
Aument-ando X X X X Migrante Paleártico não reproduz
Anas acuta Pato de pesco longo do norte LC
Aument-ando X X X X X X Migrante Paleártico não reproduz
Anas querquedula Cerceta pequena LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártica não reproduz
Anas crecca Cerceta comum LC Diminuindo X X X X Migrante Paleártica não reproduz
Marmaronetta angustirostris Cerceta-Mármore VU Diminuindo X Migrante Paleártica não reproduz
Aythya ferina Pato mergulhador Comum LC Diminuindo X X X X Migrante Paleártico não reproduz
Aythya nyroca Pato Ferruginoso NT Diminuindo X X X Migrante Paleártico não reproduz
Aythya fuligula Pato em Tufos LC Aument-ando X X Migrante Paleártico não reproduz
Pterodroma feae Petrel tipo Fea NT Aument-ando X X X Migrante Intra-Africano Reproduz & não reproduz
Calonectris diomedea Ave marinha tipo Cory LC Diminuindo X X X X X X X Migrante Paleártica não reproduz
Calonectris edwardsii Ave marinha do Cabo Verde NT Diminuindo X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz
Puffinus gravis Grande Ave marinha LC Estável X X X X X X X Migrante do Hemisfério Sul Não reproduz
Puffinus griseus Ave marinha preta NT Diminuindo X X X X X X Migrante do Hemisfério Sul Não reproduz
Puffinus puffinus Ave marinha da Ilha Manx LC Diminuindo X X X X X Migrante Paleártica Não reproduz
Puffinus assimilis Ave marinha Pequena LC Diminuindo X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz
Bulweria bulwerii Petrel tipo Bulwer LC Estável X X X X X X X Migrante da região ártica reproduz
Oceanites oceanicus
Ave marinha tipo Wilson do Atlântic do Norte LC Estável X X X X X X Migrante do Hemisfério Sul Não reproduz
Pelagodroma marina Petrel de cara branca LC Diminuindo X X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz
Oceanodroma castro Petrel das Ilhas Madeiras LC Diminuindo X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz
Oceanodroma leucorhoa Petrel tipo Leach LC Estável X X X X X Migrante Paleártico não reproduz
Tachybaptus ruficollis Ave Pequena mergulhadora LC
Desconhe-cida X X X X X X
Migrante Intra-Africana & Paleártica reproduz & não reproduz X
Podiceps nigricollis Ave mergulhadora de pescoço preto LC Estável X X Migrante Paleártica não reproduz
Phoenicopterus roseus Flamingo Grande LC Estável X X X X X X X Migrante Paleártico não reproduz X
Phoeniconaias minor Flamingo Menor NT Diminuindo X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz
Mycteria ibis Ave pernalta com bico amarelo LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz
Anastomus lamelligerus Ave Africana com bico aberto LC Estável X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz
Ciconia nigra Ave pernalta preta LC Desconhe-cida X X X X Migrante Paleártica não reproduz
Ciconia abdimii Ave pernalta tipo Abdim LC Diminuindo X X X X Migrante Intra-Africana reproduz
Ciconia episcopus Ave pernalta de pescoço lanoso LC Estável X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X
Ciconia ciconia Ave pernalta branca LC Aument-ando X X X X Migrante Paleártica não reproduz
Leptoptilos crumeniferus
Ave pernalta tipo Marabou LC
Aument-ando X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X
Threskiornis aethiopicus Ave Pernalta Africana Sagrada LC Estável Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X
Geronticus eremita Ave pernalta careca do norte CR Diminuindo X X Migrante Paleártica não reproduz
Plegadis falcinellus Ave pernalta lustrosa LC Diminuindo X X X X X Migrante Paleártica não reproduz X
Platalea leucorodia
Ave pernalta Eurasiana com bico semelhante a uma colher LC Diminuindo X X X X X Migrante Paleártica não reproduz X
Platalea alba
Ave pernalta Africana com bico semelhante a uma colher LC Estável X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X
Botaurus stellaris Ave pernalta grande da família Garça LC Diminuindo X X X Migrante Paleártica não reproduz
Ixobrychus minutus Ave pernalta pequena da família Garça LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártica não reproduz X
Ixobrychus sturmii Ave pernalta baixa da família Garça LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz
Nycticorax nycticorax Garça de noite com coroa preta LC Estável X X X X X X Migrante Paleártica não reproduz X
Ardeola ralloides Garça tipo Squacco LC Desconhe-cida X X X X X X Migrante Paleártica não reproduz X
Bubulcus ibis
Garça pequena que se alimenta perto do gado LC
Aument-ando X X X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X
Ardea cinerea Garça de cor cinzenta LC Aument-ando X X X X X X X Migrante Paleártica não reproduz X
Ardea melanocephala Garça com cabeça de cor preta LC
Aument=ando X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X
Ardea goliath Garça tipo Golias(gigante) LC Estável X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X
Ardea purpurea Garça de cor roxa LC Diminu-indo X X X X X X Migrante Paleártica não reproduz X
Casmerodius albus Garça real LC Estável X X X X X X Sedentária Residente X
Mesophoyx intermedia Garça intermediária LC Diminuindo X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X
Egretta ardesiaca Garça de cor preta LC Aument-ando X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X
Egretta garzetta Garçola LC Estável X X X X X X Migrante Paleártica não reproduz X
Egretta gularis Garça do Recife do Oeste LC Estável X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X
Phaethon aethereus Ave tropical com bico vermelho LC Diminuindo X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz
Pelecanus onocrotalus Pelicano grande de cor branca LC
Desconhe-cido X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz X
Pelecanus rufescens Pelicano com costas de cor – de- rosa LC Estável X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X
Morus bassanus Ganso-patola do norte LC Aument-ando X X X X X X Migrante Paleártico não reproduz
Sula leucogaster Ave mergulhadora de cor morena LC Diminuindo X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X
Phalacrocorax carbo Grande Cormarão LC Estável X X X X X Migrante Intra-Africano não reproduz X
Falco naumanni Francelho menor LC Estável X X X X X Migrante Paleártico não reproduz
Falco tinnunculus Francelho comum LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártico não reproduz X
Falco vespertinus Falcão de pés vermelho NT Diminuindo X X X Migrante Paleártico de passagem
Falco subbuteo
Falcão pequeno eurasiano de cor cinzenta LC Diminuindo X X Migrante Paleártico de passagem
Falco cherrug Falcão grande EN Diminuindo X Migrante Paleártico não reproduz
Falco peregrinus Falcão Peregrino LC Estável X X X X X X Migrante Paleártico não reproduz X
Pandion haliaetus Águia-pescadora LC Aument-ando X X X X X X Migrante Paleártica não reproduz
Aviceda cuculoides Ave Africana Cuculada LC Estável X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X
Pernis apivorus Buteo europeu de cor de mel LC Estável X X X X X X Migrante Paleártico
De passagem & não reproduz
Chelictinia riocourii
Milhafre africano com rabo d semelhante àquela da andorinha LC Diminuindo X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz
Milvus milvus Milhafre vermelho NT Diminuindo X Migrante Paleártico não reproduz
Milvus migrans Milhafre preto LC Desconhe-cido X X X X X X
Migrante Intra-Africano & Paleártico reproduz
Neophron percnopterus Abutre egípcio EN Diminuindo X X X X X Migrante Paleártico não reproduz X
Gyps fulvus Abutre com asas e rabo pretos LC
Aument-ando X X Migrante Paleártica não reproduz
Circaetus gallicus
Águia com unhas compridas que se alimenta de cobras LC Estável X X X X X Migrante Paleártica não reproduz
Circaetus beaudouini Águia de Beaudouin VU Diminuindo X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X
Circaetus cinereus
Águia de cor morena que se alimenta de cobras LC Estável X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X
Circus aeruginosus
Falcão tipo encontrado no pântano do Oeste LC
Aument-ando X X X X X X X Migrante Paleártico não reproduz
Circus macrourus Falcão de cor pálida NT Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártico não reproduz
Circus pygargus Falcão de Montagu LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártico não reproduz
Polyboroides typus Falcão- africano LC Estável X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X
Accipiter badius Pardal tipo Shikra LC Estável X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X
Accipiter ovampensis Falcão pequeno de Ovampo LC
Aument-ando X X X Migrante Intra-Africano não reproduz
Accipiter nisus Falcão eurasiano pequeno LC Estável X Migrante Paleártico não reproduz
Butastur rufipennis Búteo -Gafanhoto LC Diminuindo X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz
Buteo buteo Búteo Comum LC Aument-ando X X Migrante Paleártico não reproduz
Buteo rufinus Búteo com pés compridos LC Estável X X Migrante Paleártico não reproduz
Buteo auguralis Búteo com pescoço vermelho LC
Aument-ando X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X
Aquila chrysaetos Águia de ouro LC Estável X Migrante Paleártica não reproduz
Aquila wahlbergi Águia de Wahlberg LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz
Aquila fasciatus Águia de Bonelli LC Diminuindo X X Migrante Paleártica não reproduz
Hieraaetus pennatus Águia de botas LC Diminuindo X X X X Migrante Paleártica não reproduz
Neotis denhami Abetarda de Denham NT Diminuindo X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz
Sarothrura elegans Ave comrabo peludo de cor amarela LC Estável X X Sedentário Residente X
Crecopsis egregia Codorna africana LC Desconhe-cida X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X
Crex crex Codornizão LC Estável X X Migrante Paleártico não reproduz
Amaurornis flavirostra Codorna preta LC Estável X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X
Porzana parva Codorna pequena LC Diminuindo X X Migrante Paleártica não reproduz
Porzana pusilla Codorna de Baillon LC Desconhe-cida X X Migrante Paleártica não reproduz
Porzana porzana Codorna mosqueada LC Estável X X Migrante Paleártica não reproduz
Porphyrio alleni Galínula de Allen LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X
Gallinula chloropus
Galinhola Comum com pluma preta e bico amarelo LC Estável X X X X X X Migrante Paleártica não reproduz X
Gallinula angulata Galinhola pequena LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X
Fulica atra Galeirão comum LC Aument-ando X X Migrante Paleártico não reproduz
Balearica pavonina Garça-azul com coroa preta VU Diminuindo X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz
Turnix sylvaticus Codorniz pequena LC Diminuindo X X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X
Ortyxelos meiffrenii Codorniz semelhante a uma calhandra LC
Desconhe-cida X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X
Burhinus oedicnemus
Ave marinha com uma grossa articulação dos joelhos da Eurásia LC Diminuindo X X X Migrante Paleártica não reproduz
Burhinus senegalensis
Ave marinha com uma grossa articulação do joelhos do Senegal LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X
Haematopus ostralegus Ostraceiro Eurasiano LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártico de passagem & não reproduz
Himantopus himantopus
Pernilongo com asas pretas LC Estável X X X X X X Migrante Paleártico não reproduz X
Recurvirostra avosetta Avoceta multicolor LC Diminuindo X X X X X Migrante Paleártica não reproduz
Vanellus vanellus Abibe do Norte LC Estável X Migrante Paleártica não reproduz
Vanellus spinosus Abibe da família de tarambola LC
Aument-ando X X X X X X Sedentário Residente X
Vanellus albiceps Abibe com cabeça de cor branca LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X
Vanellus senegallus Abibe com barbela LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X
Vanellus lugubris Abibe do Senegal LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X
Pluvialis squatarola Tarambola de cor cinzenta LC Diminuindo X X X X X X X Migrante Paleártica não reproduz
Charadrius hiaticula Tarambola comum mosqueada LC Diminuindo X X X X X X X Migrante Paleártica
de passagem & não reproduz
Charadrius dubius Tarambola pequena mosqueada LC
Desconhe-cido X X X X X X X Migrante Paleártica
de passagem & não reproduz
Charadrius pecuarius Tarambola de Kittlitz LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X
Charadrius forbesi Tarambola de Forbes LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X
Charadrius alexandrinus Tarambola de Kentucky LC
Desconhe-cida X X X X X X X Migrante Paleártica não reproduz X
Charadrius marginatus Tarambola com o rosto de cor branca LC
Desconhe-cida X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X
Rostratula benghalensis Narceja grande listrada LC
Desconhe-cido X X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X
Lymnocryptes minimus Narceja pequena LC Estável X X X Migrante Paleártica Não reproduz
Gallinago media Narceja grande NT Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártica de passagem & não reproduz
Gallinago gallinago Narceja comum LC Estável X X X X X X Migrante Paleártica de passagem & não reproduz
Limosa limosa Limoso com rabo preto NT Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártico
de passagem & não reproduz
Limosa lapponica Limoso com rabo listrado LC Diminuindo X X X X X X X Migrante Paleártico
de passagem & não reproduz
Numenius phaeopus Maçarico europeu LC Estável X X X X X X X Migrante Paleártico de passagem & não reproduz
Numenius arquata Maçarico eurasiano NT Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártico de passagem & não reproduz
Tringa erythropus Fuselo mosqueado LC Estável X X X X X Migrantem Paleártico de passagem & não reproduz
Cursorius cursor
Ave do gênero tarambola de cor creme LC Diminuindo X X Migrante Paleártica Não reproduz X
Tringa totanus Fuselo comum LC Desconhe-cido X X X X X X X Migrante Paleártico
de passagem & não reproduz
Tringa stagnatilis Marçarico-das rochas LC Desconhe-cido X X X X X X Migrante Paleártico
de passagem & não reproduz
Tringa nebularia
Ave européia comum da família dos Caradriídeos LC Estável X X X X X X X Migrante Paleártica
de passagem & não reproduz
Tringa ochropus Marçarico –das –rochas de cora verde LC Estável X X X X X X X Migrante Paleártico
de passagem & não reproduz
Tringa glareola
Marçarico encontrado nos bosques LC Estável X X X X X X X Migrante Paleártico
de passagem & não reproduz
Actitis hypoleucos Marçarico comum LC Diminuindo X X X X X X X Migrante Paleártico de passagem & não reproduz
Arenaria interpres Lavadeira vermelha LC Diminuindo X X X X X X X Migrante Paleártica de passagem & não reproduz
Calidris canutus Marçarico –das-rochas vermelho LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártico
de passagem & não reproduz
Calidris alba
Ave pequena da família dos marça ricos LC
Desconhe-cida X X X X X X X
Migrante Paleártica & da região zoogeográfica desde a América do norte ao México etc
de passagem & não reproduz
Calidris minuta Tipo de lavandeira pequena LC Estável X X X X X X X Migrante Paleártica
de passagem & não reproduz
Calidris temminckii Lavandeira de Temminck LC Estável X X X X X Migrante Paleártica
de passagem & não reproduz
Calidris alpina Narceja do norte LC Diminuindo X X X X X X X Migrante Paleártica de passagem & não reproduz
Calidris ferruginea Maçarico LC Aument-ando X X X X X X X Migrante Paleártica
de passagem & não reproduz
Philomachus pugnax Ave da família dos marça rios LC Estável X X X X X X Migrante Paleártica
de passagem & não reproduz
Phalaropus fulicarius
Ave pernalta vermelha da família dos marçaricos LC
Desconhecido X X X
Migrante Paleártica & da região zoogeográfica desde a América do norte ao México etc Não reproduz
Pluvianus aegyptius Tarambola egipcia LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africana de passagem & não reproduz X
Cursorius temminckii
Ave do gênero tarambola de Temminck LC
Desconhe-cida X X X X X Movimentos sazonais locais
de passagem & não reproduz X
Rhinoptilus chalcopterus
Ave do gênero tarambola com asas de cor bronze LC Estável X X X X X Migrante Intra-Africana
de passagem & não reproduz X
Glareola pratincola
Ave com colarinho preto da família tarambola LC
Desconhe-cida X X X X X X
Migrante Intra-Africana & Paleártica
de passagem & não reproduz X
Glareola nordmanni
Ave da família tarambola com asas pretas NT Diminuindo X Migrante Paleártica Não reproduz
Glareola nuchalis
Ave da família tarambola encontrada nas áreas rochosas LC Estável X X Migrante Intra-Africana
de passagem & não reproduz X
Larus audouinii Gaivota de Audouin NT Aument-ando X X X Migrante Paleártica Não reproduz
Larus dominicanus
Gaivota de cor castanha de alga marinha LC
Aument-ando X X X Migrante Intra-Africana Não reproduz
Larus michahellis Gaivota com pés amarelos LC
Aument-ando X Migrante Paleártica Não reproduz
Larus fuscus Gaivota Pequena com costas pretas LC
Aumen-tando X X X X X X X Migrante Paleártica Não reproduz
Larus cirrocephalus Gaivota com cabeça de cor cinzenta LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X
Larus ridibundus Gaivota com cabeça de cor preta LC Estável X X X X X Migrante Paleártica Não reproduz
Larus genei Gaivota com bico fino LC Estável X X X X X Migrante Intra-Africana & Paleártica reproduz & não reproduz X
Larus melanocephalus Gaivota da área mediterrânea LC Estável X X X Migrante Paleártica Não reproduz
Larus minutus Gaivota Pequena LC Aument-ando X Migrante Paleártica Não reproduz
Xema sabini Gaivota de Sabine LC Estável X X X X X X Migrante artica de passagem
Rissa tridactyla
Gaivota com pés pretas que habita os penhascos LC
Desconhe-cida X X X X X Migrante Paleártica Não reproduz
Sterna nilotica Andorinha-do-mar LC Desconhe-cida X X X X X X Migrante Paleártica Não reproduz X
Sterna caspia Andorinha do mar Caspio LC
Aument-ando X X X X X X Migrante Paleártica Não produz X
Sterna maxima Andorinha-do-mar Real LC
Desconhe-cida X X X X X X Migrante Intra-Africana Reproduz X
Sterna bengalensis Andorinha –do-mar Menor com Crista LC Estável X X X X Migrante Paleártica Não reproduz
Sterna sandvicensis
Andorinha –do-mar que habita as praias e penhascos na Europa LC
Desconhe-cida X X X X X X X Migrante Paleártica Não reproduz
Sterna dougallii Andorinha-do-mar de cor de rosa LC Diminuindo X X X X X Migrante Paleártica Não reproduz
Sterna hirundo Andorinha –do-mar LC Desconhe- X X X X X X X Migrante Intra-Africana & Não reproduz X
comum cida Paleártica
Sterna paradisaea Andorinha-do-mar da área artica LC Diminuindo X X X X X X Não re produz
Sterna albifrons Andorinha-do-mar Pequena LC Diminuindo X X X X X
Migrante Intra-Africana & Paleártica reproduz & não reproduz X
Sterna balaenarum Andorinha-do-Mar do povo Damara NT Estável X Migrante Intra-Africana Não reproduz
Sterna anaethetus Andorinha-do-mar refreada LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africana Reproduz X
Sterna fuscata Andorinha-do-mar preta LC Estável X X X X X Migrante Intra-Africana Reproduz X
Chlidonias hybrida Andorinha-do-mar com suíças LC Estável X X X X X X Migrante Paleártica
de passagem & não reproduz
Chlidonias leucopterus Andorinha-do.mar alada LC Estável X X X X X X Migrante Paleártica Não reproduz
Chlidonias niger Andorinha-do-mar de cor preta LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártica
de passagem & não reproduz
Rynchops flavirostris
Ave que retira alimento da superfície da água encontrada na África e outras regiões do mundo NT Diminuindo X X X X X X Migrante Intra-Africana
de passagem & não reproduz X
Stercorarius skua
Ave marinha Grande parecida com a gaivota LC Estável X X X X X X Migrante Paleártica
de passagem & não reproduz
Stercorarius antarcticus
Ave marinha parecida com a gaivota que habita as regiões meridionais LC Estável X X X X X X X Migrante da região Antártica Não reproduz
Stercorarius pomarinus Gaivota-rapineira da Pomerãnia LC Estável X X X X X X
Migrante Paleártica & da região zoogeográfica desde a América do norte ao México etc
de passagem & não reproduz
Stercorarius parasiticus Gaivota-rapineira parasítica LC Estável X X X X X X
Migrante Paleártica & da região zoogeográfica desde a América do norte ao México etc
de passagem & não reproduz
Stercorarius longicaudus
Gaivota-rapineira com rabo comprido LC Estável X X X
Migrante Paleártico & da região zoogeográfica desde a América do norte ao México etc
de passagem & não reproduz
Pterocles exustus
Cortiçol com a parte inferior de cor castanha LC Estável X X Movimentos sazonais locais reproduz & não reproduz X
Streptopelia turtur Espécie de Pombo européio LC Diminuindo X X X X X X X Migrante Paleártica Não reproduz
Streptopelia vinacea Pombo vináceo LC Estável X X X X X X Movimentos sazonais locais reproduz & não reproduz X
Streptopelia roseogrisea Pombo africano com LC Estável X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X
colarinho de cor morena
Turtur afer Pombo mosqueado de cor azul LC Estável X X X X X X Movimentos sazonais locais reproduz & não reproduz X
Oena capensis Pombo do povo Nama do Namibia LC
Aument-ando X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X
Agapornis pullarius Espécie de Periquinho com cabeça vermelha LC Diminuindo X X Movimentos sazonais locais reproduz & não reproduz X
Clamator jacobinus Cuco multicor LC Estável X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz
Clamator levaillantii Cuco de Levaillant LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz
Clamator glandarius Cuco Grande mosqueado LC Estável X X X X X X
Migrante Intra-Africano & Paleártico reproduz & não reproduz X
Cuculus solitarius Cuco com peito vermelho LC Estável X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X
Cuculus clamosus Cuco preto LC Estável X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X
Cuculus canorus Cuco comum LC Diminuindo X X X X X Migrante Paleártico de passagem & não reproduz
Cuculus gularis Cuco africano LC Estável X X X X Migrante Intra-Africano Não reproduz
Chrysococcyx klaas Cuco de Klaas LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X
Chrysococcyx cupreus Cuco africano de cor esmeralda LC Estável X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X
Chrysococcyx caprius Cuco de Didric LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X
Centropus grillii Ave grande preta da família cuco LC Estável X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X
Otus scops Coruja pequena comum LC Diminuindo X X X X X
Migrante Paleártica Não reproduz
Asio flammeus Coruja pequena com orelhas curtas LC Diminuindo X X X Migrante Paleártica Não reproduz
Asio capensis Coruja que habita áreas pantanosas LC Estável X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X
Caprimulgus ruficollis
Ave noturna com pescoço de cor vermelha LC Diminuindo X X Migrante Paleártica Não reproduz
Caprimulgus europaeus Ave noturna da Eurásia LC Diminuindo X X Migrante Paleártica Não reproduz
Caprimulgus aegyptius Ave noturna egípcia LC Diminuindo X X Migrante Paleártica Não reproduz
Caprimulgus inornatus Ave noturna de uma só cor LC Estável X X X X Migrante Intra-Africana reproduz X
Caprimulgus climacurus Ave noturna de rabo comprido LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X
Macrodipteryx longipennis
Ave noturna com asas normais LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz
Tachymarptis melba Andorinhão alpino LC Estável X Migrante Paleártico De passagem & não reproduz
Tachymarptis aequatorialis
Andorinhão mosqueado LC Estável X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X
Apus apus Andorinão comum LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártico De passagem
Apus pallidus Andorinhão de cor pálida LC Estável X X X X X
Migrante Intra-Africano & Paleártico
reproduz, não reproduz& de passagem
Apus caffer
Andorinhão com a parte traseira de cor branca LC
Aumentando X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X
Coracias garrulus
Ave européia da família dos Coraciídeos NT Diminuindo X X X X Migrante Paleártica De passagem
Coracias abyssinicus
Ave da família dos Coraciídeos que habita Abissínia LC
Aumentando X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz
Coracias naevia
Ave da família dos Coraciídos com coroa de cor da ferrugem LC Diminuindo X X X X X X Movimentos sazonais locais reproduz & não reproduz X
Eurystomus glaucurus
Ave da família dos Coraciídos com bico largo LC Estável X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X
Halcyon leucocephala
Pássaro da família dos Alcedinídeos com cabeça de cor cinzenta LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X
Halcyon senegalensis
Pássaro da família dos Alcedinídeos que habita os bosques LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X
Ceyx pictus
Pássaro da família dos Alcedinídes do povo pigmeu da África LC Estável X X X X X X Movimentos sazonais locais reproduz & não reproduz X
Merops hirundineus
Abelharuco com rabo semelhante àquele de uma andorinha LC Estável X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X
Merops albicollis
Albelharuco com pescoço de cor branca LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz
Merops orientalis Albelharuco pequeno de cor verde LC
Aument-ando X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X
Merops persicus Albelharuco de faces azuis LC Estável X X X X X X
Migrante Intra-Africano & Paleártico reproduz & não reproduz
Merops apiaster Albelharuco européio LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártico De passagem & não reproduz
Merops nubicus
Albelahruco de cor vermelha da região do norte LC Diminuindo X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz
Upupa epops Ave com crista e um bico curvo da Eurásia LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártica
De passagem & não reproduz X
Jynx torquilla Torcicolo da Eurásia LC Diminuindo X X X X X Migrante Paleártica De passagem & não reproduz
Pitta angolensis
Ave de cores vivas native da Australia , África e Ásia LC Diminuindo X Movimentos sazonais locais reproduz & não reproduz X
Campephaga phoenicea
Ave da família cuco com bico curvo e ombros de cor vermelha LC Diminuindo X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X
Lanius collurio
Ave da família cuco comcostas de cor vermelha LC Diminuindo X Migrante Paleártica não reproduz
Lanius isabellinus
Ave da família cuco com rabo da cor ferrugem LC Estável X X X Migrante Paleártica não reproduz
Lanius excubitor Ave Grande da família cuco de cor cinzenta LC Estável X X Movimentos sazonais locais não reproduz X
Lanius senator Pássaro canoro da família cuco LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártica não reproduz
Lanius nubicus
Ave da família cuco com marcas na cabeça semelhantes a uma máscara LC Diminuindo X Migrante Paleártica não reproduz
Oriolus oriolus Papa-figo dourado da Eurásia LC Estável X X X X X X Migrante Paleártico
De passagem & não reproduz
Oriolus auratus Papa-figo africano dourado LC Estável X X X X X De passagem & não reproduz reproduz & não reproduz
Terpsiphone viridis Papa-moscas africano paraíso LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X
Psalidoprocne obscura
Ave com asas semelhantes a uma serra do povo Fanti LC Estável X X X X X De passagem & não reproduz reproduz & não reproduz X
Riparia riparia Pássaro canoro da família andorinha LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártico
De passage & não reproduz
Hirundo rupestris
Pássaro canoro que habita os penhascos na Eurásia LC
Aument-ando X Migrante Paleártica não reproduz
Hirundo rustica
Adorinha comumente encontrada nos celeiros LC Diminuindo X X X X X X X Migrante Paleártica
De passagem & não reproduz
Hirundo aethiopica Andorinha etíope LC Aument-ando X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X
Hirundo smithii Andorinha com rabo duro LC
Aument-ando X X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X
Hirundo leucosoma Andorinha com asas mosqueadas LC
Aument-ando X X X X X Movimentos sazonais locais reproduz & não reproduz X
Hirundo abyssinica Andorinha Menor mosqueada LC
Aumen-tando X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X
Hirundo semirufa Andorinha com peito de cor de ferrugem LC
Aument-ando X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X
Hirundo senegalensis
Andorinha comumente encontrada nas mesquitas LC
Aument-ando X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X
Hirundo daurica
Andorinha com a parte traseira de cor vermelha LC
Aument-ando X X X X X X
Migrante Intra-Africana & Paleártica reproduz & não reproduz X
Delichon urbicum
Espécie de andorinha que constrói seu ninho nas paredes de prédios da região norte LC Diminuindo X X X X X X X Migrante Paleártica
De passagem& não reproduz
Mirafra cantillans
Cotovia canora encontrada nos bosques LC Diminuindo X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X
Pinarocorys erythropygia
Cotovia com a parte traseira de cor de ferrugem LC Estável X X Migrante Intra-Africana reproduz
Rhamphocoris clotbey Cotovia com bico espesso LC Estável X Migrante Paleártica não reproduz
Calandrella brachydactyla
Cotovia grande com dedos curtos LC Diminuindo X X Migrante Paleártica não reproduz
Calandrella rufescens Cotovia Menor com dedos curtos LC Diminuindo X Migrante Paleártica não reproduz
Galerida cristata Cotovia com crista LC Diminuindo X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X
Eremopterix leucotis
Cotovia da família andorinha com costas de cor castanha LC Estável X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X
Locustella naevia
Pássaro canoro comum que se alimenta de gafanhotos LC Diminuindo X X X X Migrante Paleártico não reproduz
Locustella luscinioides Pássaro canoro de Savi LC Diminuindo X X Migrante Paleártico não reproduz
Acrocephalus paludicola Pássaro canoro aquático VU Diminuindo X X Migrante Paleártico não reproduz
Acrocephalus schoenobaenus
Pássaro canoro que habita áreas pantanosas na Europa e Ásia central LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártico não reproduz
Acrocephalus scirpaceus Espécie de tordo na Eurásia LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártica
De passagem& não reproduz
Acrocephalus arundinaceus
Espécie de tordo grande LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártica não reproduz
Hippolais opaca
Pássaro canoro de cor verde-oliva da região de Norte LC Estável X X X X X X Migrante Paleártica
De passagem& não reproduz
Hippolais polyglotta Pássaro melodiosos LC Aument-ando X X X X X X Migrante Paleártica
De passagem& não reproduz
Hippolais icterina
Pássaro canoro com as partes baixas amarelas LC Diminuindo X Migrante Paleártica
De passagem& não reproduz
Phylloscopus trochilus
Ave pequena da família dos Pássaros canoros LC Diminuindo X X X X X X X Migrante Paleártica
De passagem& não reproduz
Phylloscopus collybita Ave pequena canora LC Aument-ando X X X X X Migrante Paleártica
De passagem& não reproduz
Phylloscopus ibericus Ave pequena canora da região ibérica LC Estável X X Migrante Paleártica não reproduz
Phylloscopus bonelli Pássaro canoro de Bonelli LC Estável X X X X X Migrante Paleártico non-breeding
Phylloscopus sibilatrix Pássaro canoro que habita os bosques LC Diminuindo X X X Migrante Paleártico
De passagem& não reproduz
Sylvia atricapilla Toutinegra LC Aumen-tando X X X X X X Migrante Paleártica
De passagem& não reproduz
Sylvia borin
Pássaro canoro migratório encontrado nos bosques LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártico
De passagem& não reproduz
Sylvia communis
Pássaro canoro comum com pescoço branco LC Diminuindo X X X X Migrante Paleártico não reproduz
Sylvia curruca Pássaro canoro menor com pescoço branco LC
Aument-ando X X Migrante Paleártico não reproduz
Sylvia hortensis Pássaro musical LC Diminuindo X X X Migrante Paleártico não reproduz
Sylvia melanocephala Pássaro canoro da ilha Sardinia LC
Aument-ando X X Migrante Paleártico não reproduz
Sylvia cantillans Pássaro canoro subalpino LC
Aument-ando X X X X X Migrante Paleártica não reproduz
Sylvia conspicillata
Pássaro canoro com as áreas ao redor dos olhos mosqueadas LC Diminuindo X X Migrante Paleártico não reproduz
Cinnyricinclus leucogaster
Estorninho com as costas de cor violeta LC Diminuindo X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz
Turdus philomelos Pássaro canoro mosqueado LC Diminuindo X Migrante Paleártico não reproduz
Luscinia megarhynchos Rouxinol comum LC Aument-ando X X X X X Migrante Paleártico
De passagem& não reproduz
Luscinia svecica
Pássaro canoro mosqueado semelhante à pintarroxo LC Estável X X Migrante Paleártico não reproduz
Erythropygia galactotes
Pintarroxo com rabo de cor de ferrugem encontrado na vegetação rasteira LC Estável X X Migrante Paleártico não reproduz X
Phoenicurus ochruros Setófaga preta LC Estável X Migrante Paleártica não reproduz
Phoenicurus phoenicurus Setófaga comum LC
Aumentando X X X X X Migrante Paleártica não reproduz
Saxicola rubetra Pássaro canoro da Europa LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártico
De passagem& não reproduz
Saxicola torquatus Espécie de tordo européio comum LC Estável X X X X Migrante Paleártica não reproduz X
Oenanthe oenanthe Chasco do monte da região do Norte LC Diminuindo X X X X X X X Migrante Paleártico não reproduz
Oenanthe hispanica Chasco do monte de orelhas pretas LC Diminuindo X X Migrante Paleártico Não produz
Oenanthe deserti Chasco do monte do deserto LC Estável X X Migrante Intra-Africano não reproduz
Oenanthe isabellina Chasco de monte isabelino LC Estável X X Migrante Paleártic não reproduz
Oenanthe heuglini Chasco de monte de Heuglin LC Estável X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz
Monticola saxatilis
Chasco de monte com cauda de cor de ferrugem LC Estável X X X X X X Migrante Paleártico não reproduz
Monticola solitarius Pássaro canoro de cor azul LC Estável X X X X X Migrante Paleártico não reproduz
Muscicapa striata Papa-moscas mosqueado LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártico
De passagem& não reproduz
Ficedula hypoleuca Papa-moscas multicor européio LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártica
De passagem& não reproduz
Anthreptes platurus
Pássaro canoro com bico comprido e curvo encontrado na África e Ásia LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz
Passer luteus Pardal com pluma LC Estável X X X Movimentos sazonais locais reproduz & não reproduz X
dourada do Sudão
Quelea erythrops Pássaro tecerdor com cabeção vermelha LC Estável X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X
Quelea quelea Pássar tercedor co bio vermelho LC Estável X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X
Motacilla alba Alvéloa branca LC Diminuindo X X X X X X X Migrante Paleártica De passagem& não reproduz
Motacilla flava Avéloa amarela LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártica De passagem& não reproduz
Motacilla cinerea Avéloa de cor cinzenta LC Estável X X Migrante Paleártica De passagem& não reproduz
Anthus richardi
Pássaro canoro com cauda comprida da família Alvloa tipo Richard LC Estável X X Migrante Paleártico não reproduz
Anthus campestris Pássaro canoro de cor amarela-tostada LC Estável X X X X Migrante Paleártico não reproduz
Anthus trivialis
Pássaro canoro encontrado comumente nas árvores LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártico
De passagem& não reproduz
Anthus pratensis
Pássaro canoro com pluma multicor da família alvéloa LC Diminuindo X Migrante Paleártico não reproduz
Anthus cervinus Pássaro canoro com pescoço vermelho LC Estável X X X X Migrante Paleártico
De passagem& não reproduz
Emberiza hortulana
Hortulana da família dos pássaros de gênero Emberiza LC Diminuindo X X X X Migrante Paleártica
De passagem& não reproduz
Anexo 2. A lista das Áreas Importantes para os Pássaros que reunem as
condições necessárias para o projeto de espécies “ Mava project species”
(veja-se o Anexo 1). Esses sitios são também relevantes ao PCRM, após
terem sido identificados como as Áreas Marítimas Protegidas na África do
Oeste através da RAMPAO (Rede Regional das Áreas Marítimas Protegidas na
África do Oeste) sendo assinaladas de cor verde.
País
Relatório sobre o
Local ID
Nome do Local (Internacional) Critérios do Local
(Confirmados)
Cabo Verde 6148 Cadeia Central de montanhas da Ilha de São
Nicolau A1, A2, A4ii
Cabo Verde 6139 Penhascos Costeiros entre Porto Mosquito
Baia do Inferno A4ii
Cabo Verde 6146 Ilhéu Branco A1, A2, A4ii
Cabo Verde 6147 Ilhéu Raso A1, A2, A4ii, A4iii
Cape Verde 6145 Ilhéus do Rombo A1, A2, A4iii
Cabo Verde 6142 Paina, Boa Entrada A1
Cabo Verde 6143 Madeiras de mogno em Banana, Ribeira
Montanha, Ilha de Santiago A1
Cabo Verde 6140 Serra do Pico da Antónia A1, A2
Cabo Verde 6144 Área de volcão, Ilha do Fogo A1, A2, A4ii
Gâmbia 6347 Reserva de Abuko A3
Gâmbia 6352 Allahein à costa de Kartung A4i
Gâmbia 6354 Reserva de Pântano de Bao Bolon A4i, A4iii
Gâmbia 6356 Pântanos de Dankunku A4i
Gâmbia 6357 Ilhas da Divisão do Rio Central A4i, A4iii
Gâmbia 6358 Arrozais de Jakhaly A4i
Gâmbia 6353 Parque Nacional de Kiang West A3
Gâmbia 6349 Parque Nacional de Niumi A4i
Gâmbia 6348 Parque Florestal de Pirang A3
Gâmbia 6355 Samba Sotor ao pântanos de Kaur A4i
Gâmbia 6350 Complexo de pântanos de Tanbi A4i, A4iii
Gâmbia 6351 Reserva de Aves do Rio Tanji (Karinti) A1, A4i, A4iii
Guinê 6366 Balandougou A3
Guinê 6362 Cachoeiras de Sala A1, A3
Guinê 6369 Floresta Classe de Gangan A1, A2, A3
Guinê 6371 Grandes Cachoeiras A1, A3
Guinê 6364 Ilha de Alcatraz e Ilha de Naufrage A4i, A4ii
Guinê 6374 Ilha Branca A4i
Guinê 6363 Ilhas de Tristao A1, A4i, A4iii
Guinê 6370 Kabitaï A3
Guinê 6372 Konkouré A4i, A4iii
Guinê 6373 Kounounkan A1, A2, A3
Guinê 6367 Mafou A3
Guinê 6375 Cadeia de Montanhas de Ziama A1, A2, A3
Guinê 6376 Montanhas de Nimba (parte da fronteira
AZE da Montanha Nimba ) A1, A2, A3
Guinê 6365 Rio Kapatchez A1, A4i, A4iii
Guinê 6368 Rio Pongo A4iii
Guinê-Bissau 6389 Arquipélago dos Bijagós A4i, A4iii
Guinê-Bissau 6385 Dulombi A3
Guinê-Bissau 6387 Ilha de Bolama - Rio Grande de Buba A4i, A4iii
Guinê-Bissau 6386 Lagoas de Cufada A1, A3
Guinê-Bissau 6383 Rio Cacheu A1, A3
Guinê-Bissau 6384 Rio Mansôa e Estu’ario de Gêba A1, A3, A4i, A4iii
Guinê-Bissau 6388 Rio Tombali, Rio Cumbijã e Ilha de Melo A1, A3, A4i, A4iii
Mauritânia 6634 Aftout es Sâheli A1, A3, A4i, A4iii
Mauritânia 6631 Arâguîb el Jahfa A1, A3
Mauritânia 6629 Parque Nacional da Rocha de Arguin A1, A3, A4i, A4iii
Mauritânia 6628 Cabo Branco A4i, A4iii
Mauritânia 6624 Chegga A3
Mauritânia 6639 Chott Boul A1, A4i, A4iii
Mauritânia 6643 Parque Nacional de Diawling A1, A3, A4i, A4iii
Mauritânia 6627 El Ghallâouîya A1, A3
Mauritânia 6633 Gabou A4i, A4iii
Mauritânia 6640 Gâat Mahmoûdé A1, A4i, A4iii
Mauritânia 6630 Ibi (Graret el Frass) A1, A3
Mauritânia 6644 Kankossa A4iii
Mauritânia 6626 Kediet ej Jill A1, A3
Mauritânia 6635 Lago de Aleg A1, A4i, A4iii
Mauritânia 6636 Lago de Mâl A4i, A4iii
Mauritânia 6638 Rkîz A4i, A4iii
Mauritânia 6642 Sawana - Oum Lellé A1, A4i, A4iii
Mauritânia 6623 Tamreïkat A1, A3
Mauritânia 6641 Tâmourt de Chlim A4i, A4iii
Mauritânia 6637 Tâmourt en Na'âj A4i, A4iii
Mauritânia 6645 Tinigart A1, A3
Mauritânia 6646 Wad Initi A1, A3
Mauritânia 6632 Wagchogda A1, A3
Senegal 6856 Cabo Verde A1, A4i, A4ii
Senegal 6852 Delta do Saloum A1, A3, A4i, A4iii
Senegal 6840 Pântanos de Djoudj A1, A4i, A4ii, A4iii
Senegal 6846 Ferlo do Norte A3
Senegal 6847 Ferlo do Sul A3
Senegal 6844 Reserva de Guembeul Avifaunal e os lagos
de St Louis A4i
Senegal 6851 Joal-Fadiouth A1, A4i
Senegal 6854 Reserva de Kalissaye Avifaunal A4i
Senegal 6850 La Petite Côte/(A Costa Pequena) A1, A4i
Senegal 6842 Lago de Guiers A1, A4i
Senegal 6841 Bacia de Ndiaël (inclusive os 'Trois
Marigots'/Três Rios) A4i, A4iii
Senegal 6848 Niayes (de Dacar a St Louis) A4i
Senegal 6853 Parque Nacional de Basse Casamance A1, A3
Senegal 6845 Parque Nacional da Língua de Barbarie A4i
Senegal 6849 Parque Nacional das ilhas Madeleine A4ii
Senegal 6855 Parque Nacional do Niokolo-Koba A3
Senegal 6843 Rio Senegal (Ntiagar a Richard-Toll) A3, A4i, A4iii
Serra Leoa 6831 Lago Sonfon e os arredores A3
Serra Leoa 6830 Parque nacional de Outamba-Kilimi A1, A3
Serra Leoa 6834 Estuário do Rio Serra Leoa A4i, A4iii
Serra Leoa 6833 Reserva Florestal das Colinas de Tingi onde é
proibido caçar A1, A2, A3
Serra Leoa 6837 Baía de Yawri A4i, A4iii
Anexo 3. Metodologia para o cáculo dos Indicadores da Lista Vermelha (RLI).
Os RLI calculam-se com base no número de espécies que consta em cada categoria da Lista Vermelha (Menos Preocupado,Quase Ameaçado, Vulnerável, Em perigo, Críticamente em Perigo), e no número que muda as categorias entre as avalições como resultado de uma melhora verdadeira ou deterioração das condições (mudanças de categorias devido à melhora dos conhecimentos ou à revisão da taxonomia são excluidas). A metodologia original foi descrita em detalhes em Butchart et al. (2004, 2005), e revista em Butchart et al. (2007): a última versão foi usada aqui. O valor dos RLI calcula-se como o seguinte:
NW
W
RLI s
stc
t
EX
),(
1
Onde Wc(t,s) representa o peso da categoria c para as espécies s na hora t, que vai de 1 para Quase Ameaçado 5 para Extinto (WEX), e N representa o número de espécies avaliadas (deficiente por falta de dados). Em outras palavras, o número de espécies em cada categoria da Lista Vermalha é multiplicado pelo peso da categoria, esses produtos são somados,divididos pelo produto máximo possível (o número de espécies multiplicado pelo peso máximo), e subtraido de um. Isso produz um indicador que vai de 0 a 1 (veja-se abaixo).
Essas condições são reunidas através de uma completa computação de
todas as mudanças de categoria não autênticas desde o ano da realização
da primeira avaliação (1988 respeito às aves). Em outras palavras, nós
supomos que as espécies tivessem sido classificadas conforme as suas
categorias contidas na atual Lista Vermelha desde 1988, além daquelas
espécies para as quais as mudanças verdadeiras de categoria aconteceram.
Nests caso, foram atribuidas aos prazos apropriados, correspondendo às
datas em que todas as espécies foram avaliadas de novo (veja-se Collar e
Andrew 1988, Collar et al. 1994, BirdLife International 2000, BirdLife
International 2004, BirdLife International 2008b). Para determinar esses casos
verdadeiros, todas as mudanças de categorias ocorridas durante 1988-2008
foram atribuidas uma ‘razão de mudança’, permitindo a distinção dos casos
autênticos daqueles resultando da melhora de conhecimentos ou da revisão
da taxonomia (veja-se Butchart et al. 2004, 2005, 2007 para maiores
detalhes).
Anexo 4. Resultados do Semionário—trabalho em grupos e recomendações
nacionais
Resultados da sessão do seminário sobre as ameaças ,diferenças, questões e recomendações
nacionais provenientes dos países envolvidos no projeto (Cabo Verde não participou). Conacri ,
9 de abril de 2013
Trabalho em Grupo – Pediu-se aos Países para responderem as seguintes perguntas:
1 Ameaças em relação às dez primeiras espécies / todas as aves aquáticas,todos os migrantes, no país / nos locais particulares?
2 Estado de Proteção dos locais críticos: correções e atualizações 3 Locais de Lacuna / possíveis mudanças em relação aos inventários –reações; quais outras
fontes de dados os compiladores precisam conhecer?
4 Erros /atualizações… será que os compiladores vão esperar mais respostas dos vários países? Até quando?
Recomendações -- Pediu-se aos Países para responderem as seguintes perguntas:
1 A necessidade de considerar a maneira como esse relatório será usado; quem constituem as audiências?
2 Quais as prioridades de pesquisa /preservação enfatizadas por esse relatório? – Atualizar as informações sobre (pelo menos ) os locais principais – Coleta de dados de ameaça sobre as espécies principais – Realizar os estudos-piloto para tartar das ameaças – Preenchimento de Lacunas…
Respostas:
TRABALHO EM GRUPO—SERRA LEOA
Q 1 – AMEAÇAS A DEZ(10) PRIMEIRAS ESPÉCIES
Ameaças Mecanismos Locais Espécies afetadas
Sedimentação Povoamento construção Recuperação de terras Contaminação
Estuário do Rio SL Ave pernalta com cauda multicolor Maçarico-das-rochas com um bico curvo Tarambola maculada comum Andorinha-do-ma real Narceja de norte
Mineração Extração de zircão Exploração de areia e lama( essas atividades mudam a paisagem marinha
Baía de Yawri Bay Estuário do rio SL
Flamingo maior Pelicano Grande de cor branca Maçarico-das-rochas com um bico curvo Maçarico-das-rochas de cor vermelha
Agricultura Capinação de mangues
Baía de Yawri Pelicano Grande de cor branca Andorinhas –do-mar reais Gargeney(Pato Pequeno)
Pesca Pesca no canal Estuários do rio S/L Andorinhas-do-mar
Uso das redes de tamanho pequeno Corte de mangues para defumar os peixes
Baía de Yawri reais Flamingo grande Pelicano grande de cor branca
Q 2—ESTADO DE PROTEÇÃO NOS LOCAIS CRÍTICOS
LOCAIS Estado Atual de Proteção
Estuário do Rio S/L Locais de Ramsar sem estado nacional de proteção Foi proposto para a proteção
Baía de Yawri Proposta feita para a designação como Ramsar. O Ministro das Pescas e recursos marinhos o declarou recentemente como uma MPA à espera da aprovação do parlamento
Q 3 – LOCAIS DE LACUNAS
Lago Sonfon Estuário do Rio Sherbro
Q 4 - ATUALIZAÇÃOES/ERROS
A localização dos GPS dos locais de lacunas é incorreta A baía de Yawri é atualmente uma área marinha protegida
TRABALHO EM GRUPO-SERRA LEOA
RECOMENDAÇÕES
Como pode ser usado o relatório e quem constitui a audiência
Audiência alvo Objetivo
Comunidades locais Em vista das necessidades de educação e
sensibilização.
Ministérios, Departamentos e Agências
Governamentais (EPA, MAFFS &MFMR)
Para a eleboração de políticas, regulamentos
e apoio
Instituições Acadêmicas Em vista da Formação,pesquisa e
monitoramento
Outras ONGs Para uma parceria e colaboração
Quais prioridades de pesquisa/preservação foram enfantizadas neste relatório?
1 Atualização das informações Espécies – Lista de aves
Estado de proteção dos locais
Características geográficas eg. Ponto de GPS , vegetação Etc.
Estado de ameaças
2.Coleta de dados relativos às ameaças para as
species principais
Identificação e avaliação das ameaças diretas e indiretas
Avaliação temporal, espacial Naturza das ameaças.
3.Foram realizados os estudos-pilotos para
abordar a questão de ameaças
Realização dos estudos com o objetivo de avaliar as atividades das comunidades que afetem diretamente as species encontradas nos locais do projeto.
Realização dos estudos para avaliar o efeito potencial das mudanças do clima nas espécies.
4.Preenchimento de Lacunas Colaboração com outras instituições em particular,as instituições acadêmicas, ourtras ONGs assim como os grupos de sociedades civis com o intuito de obter maiores informações relativas aos tipos de species e ameaçãs.
TRABALHO EM GRUPO PARA GÂMBIA
Lacunas:
Parque Nacional de Niuimi
Bambali
Foday Kunda
NOME DE ESPÉCIES AMEAÇAS Locais
Andorinha-do-mar real Ave pernalta com bico comprido e cauda multicolor Ave grande com bico curvo encontrada na praia e filhote de pombo Pelicano Grande de cor branca Tarambola Comum mosqueada
Erosão(mudanças de clima) Práticas de pesca Desperdícios humanos e poluição Atividades relativas ao Ecoturismo Capinação de mangues invasão
Reserva de Aves de Tanji Parque Nacional de Pântano de Tanbi
MEDIDAS DE PROTEÇÃO LOCAIS
RESERVA DE AVES PARQUE NACIONAL E LOCAL DE RAMSAR
RESERVA DE AVES DE TANJI KARINTI /BIJOL PARQUE NACIONAL DE PÂNTANO DE TANBI
RECOMENDAÇÕES DO GRUPO DE GÂMBIA
Q1 – A QUE OU A QUEM É DESTINADO ESSE RELATÓRIO
Os Ministros, Departamentos de parques,meio ambiente, pescas,silvicultura sublinhados. E as ONGs relevantes como WABSA, Makasutu Wildlife trust.
Q2- Proteção dos hábitats
- proteção de espécies (Aves pernaltas com bico comprido e cauda multicolor, grandes garças-
azuis,
Andorinhas-do-mar etc.
-Monitoramento
-Projeto piloto com as comunidadees locais (Sensibilização, estabelecimento de terrenos
Arborizados que pertencem às pessoas particulares
-Aplicação da Lei
-inventário (levantamentos, contagem de aves e ninhos)em vista da falta de
informações e atualização.
PAÍS: GUINÊ-BISSAU
1. AMEAÇAS
ESPÉCIES AMEAÇAS
1. Limosa lapponica 2. Calidris canutus 3. Calidris ferrugínea 4. Charadrius hiaticula 5. Calidris alpina 6. Phoenicopterus roseus
Pesca irresponsável
Turismo irresponsável (com motores de forte potência)
7. Pelecanus onocrotalus 8. Anas querquedula
Redes de pesca
Agricultura itinerante
Mineração/ Construção de estradas
9. Sterna maxima Pesca
Erosão /Dinâmica da maré
Coleta de ovos e filhotes de pássaros
10. Platalea leucorodia Destruição dos seus hábitats
A SER ACRESCENTADO
11. Balearica pavonina DiminuIção da agricultura nos arrozais
Venda de filhotes de pássaros
12. Limosa limosa Caça clandestina
Diminuição da agaricultura nos arrozais Falta de água nos arrozais
13. Phoenicopterus minor Destruição dos seus hábitats
Pesca irresponsável
2. ZONAS IBAs E ESTADO DE PROTEÇÃO
IBAs identIficadas Proteção Estado
Completa Parcial Falta de Proteção
1. Arquipelagos dos Bijagós
X Reserva de Biosfera do Arquipélago dos Bijagós (UNESCO, 1996)
Áreas Marinhas Protegidas (PNMJVP, PNO e AMP/Urok)
2. Rio Mansoa e Estuário de Geba
X
3. Rio Tombali, Rio Cumbijã e ilhota de Melo
X Ilha de Melo, se encontra na periferia do Parque de Cantanhez
4. Ilha de Bolama- Rio Grande de Buba
X Reserva de Biosfera do Arquipélago dos Bijagós (UNESCO, 1996)
Reserva de Pesca
5. Rio Cacheu X Parque Natural dos Mangues do Rio Cacheu
6. Dulombi Parque Futuro
7. Laguna de Cufada X Parque Natural das Lagunas de Cufada
Local de RAMSAR
8. Vendu Tcham X Parque Futuro
9. Cacine X
10. Floresta de Cantanhez X Parque Nacional de Cantanhez
A SER ACRESCENTADO
11. N´Tchudé e Djabada X Zona verde
Encontra-se entre 2 Ibas
3. FONTES DE INFORMAÇÕES ODZH GPC INEP DGFF UICN WI IBAP
4. Erros no relatório Será necessário rever a lista de espécies bem como atualizá-la (revisão e atualização da lista
de espécies) 5. A quem é destinado o relatório
Instituições do Estado ligadas a esse problema (organizações relevantes !) ONGs Comunidades
6. Prioridade para Guinê-Bissau Inventário nacional dos grupos pequenos (cidades-dormitório, zona de alimentação, zona
de reprodução e zona de repouso) nas IBAs identificadas e os seus estados de proteção
[inventário de ‘núcleos’ (abrigos, áreas de alimentação, áreas de reprodução, áreas de ócio) nas IBAs e a sua condição]
Reforço da sensibilização em todos os níveis
Monitoramento rigoroso e a aplicação das Leis relativas às aves migratórias [monitoramento]
Apoio ao aumento da produção nos arrozais, que tendrá um impacto direto nas espécies que dependem desse tipo de hábitat [apoio (acho que no sentido de um maior estudo ) em vista de um aumento da produção nos arrozais,podendo ter impacto nas aves nesses hábitats].
Ameaças e estado das IBAs em Mauritânia
+: afetado
Estado de proteção das ZICOS
Local Protegidas Oficialmente Protegidas efetivamente
Aftout Inteiras Algumas
PNBA Inteiras Inteiras
Chott boul Inteiras Algumas
PND Inteiras Inteiras
Gâat Mhmouda Nenhumas (em curso) Nenhumas
Lago de Aleg Nenhumas Nenhumas
Lago de Mâl Nenhumas (em curso) Nenhumas
Rkiz Nenhumas Nenhumas
Tâam de Chlim Nenhumas Nenhumas
Tâam Naâj Nenhumas Nenhumas
Ameaças 10 Principais
M.aves W.aves Nível
Local Todos os locais
Grandes marés Colhereira de Balsaci
PNBA só
Caça + Rabijuncos Exceto PNBA
+
Agricultura + Exceto PNBA & PND
+
Extração mineira + + + PNBA, PND e Aftout
Seca + + Exceto PNBA & PND
+
Assoreamento/Agricultura + Exceto PNBA & PND
+
Dados adicionais:
- Lago de Mâal : Monitoramento de resultados desde Nov-Dez de 2012; - Baía de l’étoile/baía de estrela (Parte do Parque Nacional da Rocha deArguin): Jullho de
2012 Contate Djibril!!!
Recomendações para Mauritânia
1- Relatório enviado à DAPL (Direção das Áreas Protegidas), PNBA (Parque Nacional da Rocha de Arguin), PND (Parque Nacional de Diawling) ; ONGs ambientais ; [= relatório enviado a essas organizações…]
2- Actualização do banco de dados sobre todos as ZICOs em Mauritânia pelo menos 1/3anos ;
- Sensibilização sobre a existência e importância do banco de dados relativos à ZICO ; - Projeto piloto para a elaboração de um plano de gestão coletivo das ZICO; - Monitoramento dos impactos do projeto.
Répública de Guinê
1- Identificação dos locais ameaçados (Hábitats e Espécies) - Os locais (hábitats)
Capinação dos mangues
Urbanização incontrolável
Mineração
Agricultura - As espécies:
Caça (Alimentação)
Comércio
Pesca (captura acidental) 2- Informações sobre o Lago Limbelanda (Prefeitura de Dabola)
Situada na zona periférica do Parque Nacional do Haut Niger /(Alto Níger)(PNHN), com a
presença de uma colônia de Milhafre preto, dos Ardedae e de Grebifulque [esse lago
localiza-se à beira do Haut Niger NP/Alto Níger) , inclusive uma colônia de milhafres
pretos, garças / garçotas e aves mergulhadores encontradas na África e Ásia…]
3- Ilha Tristao (Khonibenki) Assoreamento (em curso de desaparecimento) (inundação……desaparecimento)
4- Local do Rio Pongo (Nenhumas informações) [ 5- Rio Kapatchez (planície de Monchon)
- Fase de criação de uma AMP [não tenho certeza da significação da sigla AMP ; trata-se talvez do estado de proteção pois AP = Área Protegida, mas M… ?]
- Presença de uma espécie principal : Garça-azul com coroa 6- Local novo para a Guinê
O local de Mantakan na Prefeitura de Forecariah, subprefeitura de Kaback onde se
encontra um grupo importante de andorinhas –do-mar, garças/ garçotas
7- Nível de proteção : Ilha de tristao e Alcatraz são as AMP ; os outros locais não são protegidos.
Guinê– Recomendações :
1- A quem é destinado o relatório no país
Ponto focal : pântanos internacionais
Ponto focal : AEWA
DNEF
OGUIDAP
ONG Guinê Ecologia
Fórum das ONGs
Comunidades locais
Universidades
Centro de pesquisa
2- Prioridades em relação à pesquisa e preservação 2 .1 Atualização de informações sobre os seguintes locais abaixo :
Ilhas de Tristao
Rio Kapatchez
Delta de Konkouré
Rio Pongo 2.2-Coleta de dados sobre as ameaças às quais permanecem expostas
Flamingos
Grande garça- azul com coroa
Ave pernalta com bico comprido 2.3 Realização de estudo-piloto sobre as ameaças 2.4 Preenchimento de lacunas
Dois casos necessários para esses dois locais : ilhas de Tristao e Rio Kapatchez
SENEGAL
Menaces
Ameaças Zico Niayes Línguas de Barbarie
Kalissaye
Urbanização (inundação, poluição, atividades ligadas ao desenvolvimento, lazer, eletrificação, etc.).
X
Mineração (zircão, sal, etc.)
X X
Dinâmica costeira (érosão, mudanças climáticas, etc.)
X X
Propostas de novas ZICOs [novas IBAs potenciais]
Casamance para a proteção da grande garça-azul com coroa e ave pernalta com a cauda preta colocadas na lista vermelha da UICN desde 2000 Bacias do rio Casamance (critério : mais de 1% da população da ave grande com bico curvo, maçarico-das-rochas, lavandeira pequena e tarambola maculada, março de 2013) Para as ZICOs já existentes
Locais Novas espécies que ultrapassam o limiar de 1% [Novo spp que excede o limiar de 1%]
Fontes
Ilha Madeleine Cormorão grande Andorinha com olhos semicerrados
DPN Outras
Cabo Verde Papagaio-do-mar [ ave marinha semelhante ao albatroz do Cabo Verde] Andorinha menor com crista] Ave que vive em colônias nas praias e penhascos na Europa + 10 outras
Sitio web Senegal Observação do mar
Niayes 10 espécies de aves pernaltas e gaivotas spp
NCD DPN Outras
Petite Côte/Costa Pequena
5 espécies de aves pernaltas e gaivotas
DPN NCD Outras
Fontes de informações
DPN
NCD
ONGs
Pesquisadores
Comunidades locais
Sitios web
Agências de turismo
Operadores turísticos
Populações locais
Recomendações
1. A quem é destinado o relatório final
Atores Principais do projeto Estruturas governamentais ONGs Pesquisadores Doadores Fundações etc
Populações nas periferias dos locais Extrair as partes do relatório que serão adaptadas às realidades de cada comunidade local
2. Prioridades de pesquisa / preservação enfatizadas no relatório
Atualização dos inventários das ZICOs
Formação e sensibilização a favor das comunidades das ZICOS
Atualização de dados sobre as ameaças (urbanização, avaliação do impacto ambiental em relação aos efeitos da mineração)
Élaboração de uma lista vermelha nacional a ser atualizada cada três anos
Avaliação das ZICOs através dos estudos sobre dois locais-pilotos (Palmarin e Technopole)
[demonstração do valor da abordagem IBA mediante os estudos nos dois locais-piloto