Post on 19-Feb-2020
Programasde Histoacuteria
1ordm CICLO DO ENSINO SECUNDAacuteRIO
7ordf 8ordf e 9ordf Classes
Ficha Teacutecnica
E-mail geraleditoramodernacom
copy 2019 EDITORA MODERNAReservados todos os direitos Eacute proibida a reproduccedilatildeo desta obra por qualquer meio (fotocoacutepia offset fotografia etc) sem o consentimento escrito da editora abrangendo esta proibiccedilatildeo o texto as ilustraccedilotildees e o arranjo graacutefico A violaccedilatildeo destas regras seraacute passiacutevel de procedimento judicial de acordo com o estipulado no coacutedigo dos direitos de autor
Tiacutetulo
Programas de Histoacuteria - 7ordf 8ordf e 9ordf Classes
Autor
INIDEMED
Coordenaccedilatildeo Geral
Manuel Afonso | Joseacute Amacircndio F Gomes | Joatildeo Adatildeo Manuel
Coordenaccedilatildeo Teacutecnica
Pedro Fernandes
Coordenaccedilatildeo do 1ordm Ciclo
Maria Antoacutenio Joaquim | Rita Francisco Manuel Neto
Equipa de trabalho
Grupo Multidisciplinar do INIDE
Editora
Editora Moderna
Preacute-impressatildeo Impressatildeo e Acabamento
GestGraacutefica SA
Ano Ediccedilatildeo Tiragem
2019 1ordf Ediccedilatildeo 4000 exemplares
Iacutendice
Apresentaccedilatildeo 05
Objectivos Gerais da Histoacuteria no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 06
Programa de Histoacuteria | 7ordf Classe
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 7ordf Classe 11
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 7ordf Classe 12
Plano Temaacutetico 13
Programa de Histoacuteria | 8ordf Classe
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe 23
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe 24
Plano Temaacutetico 25
Programa de Histoacuteria | 9ordf Classe
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe 37
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe 38
Plano Temaacutetico 39
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem 49
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem 54
Bibliografia 58
5
Apresentaccedilatildeo
A Histoacuteria eacute a ciecircncia que estuda o homem e a sociedade ao longo dos tempos Pertence ao grupo das ciecircncias sociais e ocupa-se a estudar a evoluccedilatildeo das sociedades humanas atraveacutes dos tempos
A sua importacircncia estaacute na contribuiccedilatildeo para compreendermos o presente a partir do passado e com esses conhecimentos perspectivarmos o futuro
O estudo da Histoacuteria na 8ordf classe reveste-se de grande importacircncia na formaccedilatildeo da personalidade do aluno A Histoacuteria como disciplina permite ao aluno tomar contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais
A relevacircncia agrave Histoacuteria de Aacutefrica e a de Angola em particular visa a proximidade com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua melhor compreensatildeo do mundo e evoluccedilatildeo como pessoa
O ensino da Histoacuteria na 9ordf Classe permite a consolidaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos nas classes anteriores a compreensatildeo das causas do processo de ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e sua consequente descolonizaccedilatildeo Permite ainda que os alunos tenham uma noccedilatildeo exacta do desenvolvimento do Imperialismo na Europa e da sua expansatildeo noutros continentes
A abordagem da realidade histoacuterica contemporacircnea com referecircncias a Aacutefrica e a Angola nos processos histoacutericos mundiais permite articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes6
Objectivos Gerais da Histoacuteria no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio
rsaquo Conhecer toda a interpretaccedilatildeo etnocecircntrica do desenvolvimento social atraveacutes da compreensatildeo de que a cultura de cada povo eacute produto de condiccedilotildees materiais e histoacutericas
rsaquo Avaliar haacutebitos de organizaccedilatildeo de trabalho independente com base em dados informativos de vaacuterias origens notiacutecias obras cientiacuteficas e literaacuterias etc
rsaquo Compreender o conteuacutedo das notiacutecias difundidas pelos meios de comunicaccedilatildeo social dos filmes dos programas de TV e de espectaacuteculos culturais e teatrais
rsaquo Aplicar uma linguagem histoacuterica precisa atraveacutes do uso regular de um vocabulaacuterio proacuteprio
rsaquo Compreender que a civilizaccedilatildeo do mundo actual eacute o resultado das vaacuterias contribuiccedilotildees dos povos
rsaquo Avaliar as capacidades de observaccedilatildeo anaacutelise criacutetica comparaccedilatildeo e interpretaccedilatildeo dos factos histoacutericos
rsaquo Analisar o espiacuterito de trabalho de grupo bem como o de trabalho independente
rsaquo Compreender que o trabalho eacute o primeiro dever de cada indiviacuteduo na sua contribuiccedilatildeo para o bem-estar do colectivo
rsaquo Compreender a diversidade cultural atraveacutes do conhecimento do passado
rsaquo Sintetizar os conhecimentos adquiridos na classe anterior quanto a conceitos e agrave compreensatildeo das linhas gerais de evoluccedilatildeo do processo histoacuterico mundial
rsaquo Aplicar conhecimentos que possibilitam a formaccedilatildeo de uma concepccedilatildeo cientiacutefica do mundo
rsaquo Avaliar a capacidade de observaccedilatildeo compreensatildeo e anaacutelise dos factos histoacutericos
rsaquo Avaliar a inserccedilatildeo do aluno na realidade social poliacutetica e cultural que o rodeia
rsaquo Avaliar a capacidade de expressatildeo e argumentaccedilatildeo dos seus pontos de vista respeitando o dos outros
rsaquo Compreender a relatividade e multiplicidade dos valores em diferentes tempos e espaccedilos
rsaquo Compreender alguns momentos das relaccedilotildees entre Aacutefrica Europa e Ameacuterica
rsaquo Avaliar o espiacuterito criacutetico que permita problematizar e entender muitos dos problemas de hoje
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 7
rsaquo Promover a educaccedilatildeo ciacutevica visando a preparaccedilatildeo para o exerciacutecio consciente da cidadania
rsaquo Compreender a aquisiccedilatildeo de competecircncias especiacuteficas no domiacutenio do tratamento classificaccedilatildeo e anaacutelise de fontes histoacutericas
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideais crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus
rsaquo Promover atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal
rsaquo Promover a educaccedilatildeo ciacutevica visando a preparaccedilatildeo para o exerciacutecio consciente da cidadania
rsaquo Sintetizar atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus
rsaquo Avaliar atitudes de apreccedilo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal
Programade Histoacuteria
7ordf Classe
11
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 7ordf Classe
A 7ordf Classe tem uma dupla dimensatildeo aleacutem de ser porta de entrada para o segundo niacutevel do Sistema (Ensino Secundaacuterio) eacute ao mesmo tempo o iniacutecio do 1ordm Ciclo A este niacutevel em particular o programa de Histoacuteria da 7ordf Classe apresenta uma visatildeo diacroacutenica e uma visatildeo sincroacutenica da Histoacuteria da Humanidade desde as origens ateacute ao seacuteculo XV da nossa Era Isto permitiraacute ao aluno obter os conhecimentos essenciais sobre a aventura humana e o seu destino ateacute ao fim da Idade Meacutedia
Nesta ordem de ideias o programa da 7ordf Classe estaacute estruturado em cinco temas
Tema 1 ndash Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria trata das questotildees gerais sobre a Histoacuteria como ciecircncia tais como o seu objecto de estudo as fontes histoacutericas e as formas de mediccedilatildeo do tempo Em suma este tema pode ser considerado de unidade introdutoacuteria
Tema 2 ndash A origem do Homem trata do aparecimento do Homem e sobretudo da sua evoluccedilatildeo sociocultural Este tema apresenta o periacuteodo dito preacute-histoacuterico e constitui uma aplicaccedilatildeo parcial das noccedilotildees estudadas no capiacutetulo anterior
Tema 3 ndash As Civilizaccedilotildees da Antiguidade expotildee alguns modelos das civilizaccedilotildees deste periacuteodo histoacuterico Foram seleccionadas algumas civilizaccedilotildees tendo em conta as caracteriacutesticas semelhantes (China) e as inovaccedilotildees que apresentam (o Antigo Egipto)
Tema 4 ndash A Europa Feudal traccedila as caracteriacutesticas predominantes na Europa depois da Antiguidade
Tema 5 ndash A Aacutefrica no periacuteodo Medieval apresenta a situaccedilatildeo de Aacutefrica desde o periacuteodo conhecido por ldquoPeriacuteodo escuro da histoacuteria africanardquo ateacute agraves influecircncias muccedilulmanas nos seacuteculos III e IV Destacam-se as migraccedilotildees Bantu a expansatildeo muccedilulmana em Aacutefrica e a formaccedilatildeo dos primeiros reinos e impeacuterios africanos a Sul do Sahara a partir dos seacuteculos III e IV
O programa foi concebido eliminando o que julgamos acessoacuterio comeccedilando a dar mais peso ao continente africano Deste modo convidamos o(a) professor(a) a desenvolver este programa destacando sempre o essencial e tudo o que possa produzir mudanccedilas atraveacutes do ensino da Histoacuteria
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 7ordf Classe
rsaquo Conhecer os conceitos histoacutericos referentes aos temas estudados
rsaquo Conhecer o conteuacutedo das fontes histoacutericas orais e escritas
rsaquo Analisar a capacidade de argumentaccedilatildeo atraveacutes da praacutetica do debate
rsaquo Desenvolver o espiacuterito criacutetico e reflexivo atraveacutes da praacutetica do trabalho
rsaquo Compreender as principais etapas de transformaccedilatildeo vividas pelo homem desde os primoacuterdios ateacute ao seacuteculo XV
rsaquo Compreender a dinacircmica dos modelos de organizaccedilatildeo das sociedades antigas e o seu papel na evoluccedilatildeo do mundo
rsaquo Conhecer as grandes inovaccedilotildees ocorridas nas civilizaccedilotildees estudadas neste periacuteodo
rsaquo Compreender o processo evolutivo das civilizaccedilotildees em estudo no confronto estabelecido entre si
rsaquo Compreender que qualquer civilizaccedilatildeo estaacute sujeita a pressotildees e influecircncias internas e externas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria1ordm
122 1 39
2 A origem do Homem 24
3 As Civilizaccedilotildees da Antiguidade 2ordm 33 2 1 36
4 A Europa Feudal3ordm
182 1 39
5 A Aacutefrica no periacuteodo Medieval 18
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir os conceitos de histoacuteria tempo histoacuterico preacute-histoacuteria mileacutenio cronologia factos histoacutericos fontes histoacutericas seacuteculos e ciecircncias auxiliares
rsaquo Explicar a importacircncia dos monumentos histoacutericos documentos escritos e tradiccedilotildees orais
rsaquo Situar o lugar da Histoacuteria dentro das Ciecircncias Sociais e destacar a sua especificidade
11 Objecto de estudo da Histoacuteria
rsaquo Objecto de estudo da Histoacuteria 1 2 1
rsaquo Classificar as fontes histoacutericas
rsaquo Demostrar o valor das fontes histoacutericas para o estudo da Humanidade
rsaquo Valorizar o papel das tradiccedilotildees orais na histoacuteria de Aacutefrica
12 As fontes Histoacutericas rsaquo As fontes histoacutericas 3 1
rsaquo Localizar no tempo e no espaccedilo factos histoacutericos
rsaquo Distinguir o tempo cronoloacutegico
rsaquo Situar cronologicamente o tempo histoacuterico
13 As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo
rsaquo As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo
2 2
Tema 1
Introduccedilatildeo agrave HistoacuteriaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os principais conceitos referentes a introduccedilatildeo do estudo da Histoacuteria rsaquo Conhecer a importacircncia das fontes histoacutericas no estudo da Histoacuteria da Humanidade rsaquo Analisar as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Demostrar que a hominizaccedilatildeo eacute um processo evolutivo com diferentes fases
rsaquo Definir os conceitos Primatas Hominizaccedilatildeo Australopitecos Pitecantropos Homo sapiens comunidade primitiva nomadismo artefactos economia de caccedila e recolecccedilatildeo utensilagem sedentarizaccedilatildeo diferenciaccedilatildeo racial induacutestria operaccedilatildeo religiatildeo magia
rsaquo Caracterizar as etapas do processo de hominizaccedilatildeo
21 As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo
rsaquo As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo
1 6 3
rsaquo Explicar por que razatildeo Aacutefrica eacute o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo
rsaquo Assinalar as primeiras manifestaccedilotildees artiacutesticas e de crenccedilas religiosas no contexto histoacuterico do seu aparecimento
rsaquo Destacar o papel do trabalho na evoluccedilatildeo do Homem e da sociedade
22 Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo
rsaquo Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo 3 1
rsaquo Destacar as principais formas de organizaccedilatildeo social das primeiras comunidades humanas
rsaquo Explicar a importacircncia da descoberta do fogo
rsaquo Explicar a Revoluccedilatildeo Neoliacutetica
23 As primeiras comunidades humanas
rsaquo No Paleoliacutetico
rsaquo No Neoliacutetico
rsaquo O aparecimento da metalurgia
7 3
Tema 2
A origem do HomemObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem rsaquo Compreender o processo de hominizaccedilatildeo rsaquo Analisar a importacircncia do trabalho no processo da evoluccedilatildeo do Homem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Demonstrar que o meio natural eacute uma das premissas para o surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees
rsaquo Explicar o papel dos rios no surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees
rsaquo Explicar a razatildeo de a primeira civilizaccedilatildeo da humanidade ser a do Egipto antigo
31 As Civilizaccedilotildees fluviais rsaquo O Egipto
rsaquo A China
1 12 4
rsaquo Explicar o mecanismo de passagem de um regime de comunidade primitiva para uma sociedade de classes
rsaquo Descrever a estratificaccedilatildeo social
rsaquo Explicar a lenda da fundaccedilatildeo de Roma
rsaquo Explicar as origens e causas das lutas sociais na sociedade romana e suas consequecircncias
rsaquo Indicar os factores internos e externos que contribuiacuteram para queda do Impeacuterio Romano
32 As Civilizaccedilotildees mediterracircnicas
rsaquo Greacutecia
rsaquo Roma
12 4
Tema 3
As Civilizaccedilotildees da AntiguidadeObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Compreender o processo de evoluccedilatildeo das Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Analisar a Civilizaccedilatildeo do mundo actual e o resultado das vaacuterias contribuiccedilotildees dos povos antigos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir os conceitos
Feudalismo feudo camponecircs dependente burgo servo senhorio economia mercantil monetaacuterio renda geacutenese do capitalismo vassalagem tributo e tributaacuterio
rsaquo Descrever a forma de exploraccedilatildeo do domiacutenio senhorial
rsaquo Caracterizar o feudalismo na Europa
41 Geacutenese e consolidaccedilatildeo do feudalismo
rsaquo Formaccedilatildeo da sociedade feudal na Europa
4 1
rsaquo Comparar a sociedade feudal com a esclavagista na Europa
rsaquo Assinalar as principais contradiccedilotildees entre a aristocracia guerreira e os camponeses
rsaquo Classificar o modelo de relaccedilotildees entre os aristocratas e os camponeses
42 A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses
rsaquo A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses
4 1
rsaquo Reconhecer que o fomento da economia agraacuteria de subsistecircncia deu origem ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
rsaquo Reconhecer aspectos inovadores nas teacutecnicas agriacutecolas em toda a Europa
rsaquo Explicar os principais progressos no domiacutenio do comeacutercio e do desenvolvimento das cidades
43 Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
rsaquo Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
4 1
Tema 4
A Europa FeudalObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as principais classes do feudalismo na Europa rsaquo Compreender as razotildees das transformaccedilotildees econoacutemicas e sociais operadas na Europa durante a Idade Meacutedia
rsaquo Analisar as razotildees que deram origem ao aparecimento do feudalismo na Europa
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18
rsaquo Identificar as causas da desintegraccedilatildeo do feudalismo e do aparecimento do capitalismo
rsaquo Explicar o mecanismo de passagem da economia agraacuteria agrave economia mercantil burguesa
rsaquo Caracterizar a sociedade feudal e o novo modo de produccedilatildeo na Europa
44 A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo
rsaquo A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar sinteticamente os Estados africanos preacute-coloniais
rsaquo Reconhecer os marcos histoacutericos que caracterizaram as sociedades africanas na Idade Meacutedia
rsaquo Explicar as monarquias em Aacutefrica
51 Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia
rsaquo Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia
4 1
rsaquo Reconhecer as migraccedilotildees bantu na Aacutefrica subsariana e a importacircncia do ferro
rsaquo Reconhecer a importacircncia da metalurgia no processo histoacuterico da Aacutefrica preacute-colonial e na formaccedilatildeo de vaacuterios grupos sociais de ferreiros
rsaquo Assinalar geograficamente o percurso da migraccedilatildeo bantu e a consequente povoaccedilatildeo da Aacutefrica subsariana
52 Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu
rsaquo Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu
4 1
rsaquo Definir os conceitos islamismo monarquia absoluta realeza sagrada heacutegira
rsaquo Demostrar a influecircncia do Islatildeo em Aacutefrica
rsaquo Relacionar o calendaacuterio muccedilulmano com a fuga de Maomeacute para Meca
53 Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica
rsaquo Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica
4 1
Tema 5
A Aacutefrica no periacuteodo MedievalObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas dos Estados africanos na Idade Meacutedia rsaquo Analisar o contexto histoacuterico de Aacutefrica na Idade Meacutedia rsaquo Compreender as diferentes mudanccedilas ocorridas em Aacutefrica na Idade Meacutedia
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20
rsaquo Demonstrar que foi no periacuteodo da Idade Meacutedia do seacuteculo XI ao seacuteculo XVI que surgiram as grandes formaccedilotildees de Estados centralizados
rsaquo Destacar os casos do Congo e do Monomotapa como modelos de Estados organizados na Aacutefrica Austral antes da chegada dos Europeus
rsaquo Demonstrar atitudes de orgulho admiraccedilatildeo e respeito pelas culturas tradicionais africanas
54 As principais formaccedilotildees estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica
rsaquo As principais formas estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica
2 1
Programade Histoacuteria
8ordf Classe
23
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe
O ensino da Histoacuteria neste niacutevel (ou classe) desempenha um papel muito importante na formaccedilatildeo da personalidade dos alunos Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a Histoacuteria do seu paiacutes com a do continente Africano e a dos demais continentes
A disciplina de Histoacuteria oferece a possibilidade de pocircr os alunos em contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais
O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensatildeo por parte dos alunos dos problemas actuais que se fazem sentir tanto a niacutevel nacional como internacional e veicular uma concepccedilatildeo cientiacutefica do Mundo
Agora na 8ordf classe os alunos iratildeo verificar ou analisar a expansatildeo europeia e a sua fase mercantil e industrial que originaram a colonizaccedilatildeo dos diferentes povos
Ver-se-aacute a natureza da intervenccedilatildeo europeia nos vaacuterios continentes e o desenvolvimento do capitalismo na Europa bem como a resposta dos povos colonizados temas que satildeo de grande importacircncia para o desenvolvimento da consciecircncia nacional
As Revoluccedilotildees Liberais e sua importacircncia bem como o surgimento dos movimentos nacionalistas e das doutrinas socialistas satildeo outros temas importantes que constam tambeacutem do programa
Foi concedido um realce especial agrave Histoacuteria de Aacutefrica e agrave nossa proacutepria Histoacuteria por se relacionar com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua constante transformaccedilatildeo e mudanccedila Justifica-se deste modo a importacircncia dos temas que abordam o traacutefico de escravos e os vaacuterios aspectos com eles relacionados os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades africanas afectadas pelo traacutefico de escravos a partir do seacutec XV a presenccedila europeia no periacuteodo compreendido entre os seacuteculos XV e XX
Devem analisar-se as consequecircncias do traacutefico de escravos em todo o continente africano e em particular no nosso paiacutes a par da resistecircncia contra a ocupaccedilatildeo colonial
Pensa-se que com esta abordagem tornar-se-aacute mais faacutecil ao aluno compreender o fenoacutemeno de ldquosubdesenvolvimentordquo que afecta o nosso continente
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe
rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial
rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas
rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos
rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola
rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos
rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos
rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI
rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII
rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental
rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
1ordm20
2 1 39
2 A Era do traacutefico de escravos negros 16
3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
2ordm
15
2 1 36
4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18
5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo
11 O Contributo
do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico
1 2 1
rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV
rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico
rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas
12 As grandes viagens e as grandes rotas
rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas
3 1
rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga
rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais
13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga
rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos
3 1
Tema 1
A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus
rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial
14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo Uma economia agrave escala mundial
rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII
rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa
1 2 1
rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam
rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana
rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas
15 O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
21 As origens do traacutefico negreiro
rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1
rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)
rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico
22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
2 1
rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos
rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos
23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
2 1
rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
2 1
Tema 2
A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola
rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa
rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos
25 Consequecircncias do traacutefico de escravos
rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola
rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas
rsaquo Na Europa
rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais
2 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu
rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista
rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa
31 O Renascimento e o Humanismo na Europa
rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1
rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas
rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos
rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo
32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
3 1
rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa
rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
2 1
rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa
rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1
Tema 3
O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo
rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico
rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica
41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana
rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra
rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica
3 1
rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas
rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII
42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
3 1
rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX
43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa
rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1
Tema 4
As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32
rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo
rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas
rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas
44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
2 1
rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX
rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo
rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica
45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico
rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo
rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias
rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa
rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade
rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades
rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia
51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
1 6 2
rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte
rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias
52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
1 6 2
rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais
53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado
rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado
1 6 2
Tema 5
A Era IndustrialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa
34
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais
rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica
rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial
54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
1 6 2
Programade Histoacuteria
9ordf Classe
37
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe
O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo
Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes
O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas
A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes
A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias
Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo
Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas
rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras
rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica
rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios
rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas
rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica
rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica
rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a
Opccedilotildees poliacuteticas tomadas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
Plano Temaacutetico
Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural
Ao papel da OUA
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas
rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm
202 1 39
2 A 1ordf Guerra Mundial 16
3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
2ordm18
2 1 36
4 A 2ordf Guerra Mundial 15
5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
3ordm17
2 1 39
6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial
rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica
rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial
11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
1 5 1
rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia
rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu
rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos
12 Factores da expansatildeo europeia
rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1
rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano
rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim
rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano
rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica
rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola
13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva
rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica
rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias
1 5 1
Tema 1
A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais
rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo
21 Factores de desencadeamento
rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2
rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial
22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA
rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Nascimento do pan-africanismo
1 5 2
Tema 2
A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico
rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas
rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular
31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
1 4 1
rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932
rsaquo Explicar as consequecircncias da crise
rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)
32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
1 4 1
Tema 3
A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista
rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo
rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia
33 Outras consequecircncias no Mundo
rsaquo O fascismo e o nazismo
rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas
1 4 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
Ficha Teacutecnica
E-mail geraleditoramodernacom
copy 2019 EDITORA MODERNAReservados todos os direitos Eacute proibida a reproduccedilatildeo desta obra por qualquer meio (fotocoacutepia offset fotografia etc) sem o consentimento escrito da editora abrangendo esta proibiccedilatildeo o texto as ilustraccedilotildees e o arranjo graacutefico A violaccedilatildeo destas regras seraacute passiacutevel de procedimento judicial de acordo com o estipulado no coacutedigo dos direitos de autor
Tiacutetulo
Programas de Histoacuteria - 7ordf 8ordf e 9ordf Classes
Autor
INIDEMED
Coordenaccedilatildeo Geral
Manuel Afonso | Joseacute Amacircndio F Gomes | Joatildeo Adatildeo Manuel
Coordenaccedilatildeo Teacutecnica
Pedro Fernandes
Coordenaccedilatildeo do 1ordm Ciclo
Maria Antoacutenio Joaquim | Rita Francisco Manuel Neto
Equipa de trabalho
Grupo Multidisciplinar do INIDE
Editora
Editora Moderna
Preacute-impressatildeo Impressatildeo e Acabamento
GestGraacutefica SA
Ano Ediccedilatildeo Tiragem
2019 1ordf Ediccedilatildeo 4000 exemplares
Iacutendice
Apresentaccedilatildeo 05
Objectivos Gerais da Histoacuteria no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 06
Programa de Histoacuteria | 7ordf Classe
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 7ordf Classe 11
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 7ordf Classe 12
Plano Temaacutetico 13
Programa de Histoacuteria | 8ordf Classe
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe 23
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe 24
Plano Temaacutetico 25
Programa de Histoacuteria | 9ordf Classe
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe 37
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe 38
Plano Temaacutetico 39
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem 49
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem 54
Bibliografia 58
5
Apresentaccedilatildeo
A Histoacuteria eacute a ciecircncia que estuda o homem e a sociedade ao longo dos tempos Pertence ao grupo das ciecircncias sociais e ocupa-se a estudar a evoluccedilatildeo das sociedades humanas atraveacutes dos tempos
A sua importacircncia estaacute na contribuiccedilatildeo para compreendermos o presente a partir do passado e com esses conhecimentos perspectivarmos o futuro
O estudo da Histoacuteria na 8ordf classe reveste-se de grande importacircncia na formaccedilatildeo da personalidade do aluno A Histoacuteria como disciplina permite ao aluno tomar contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais
A relevacircncia agrave Histoacuteria de Aacutefrica e a de Angola em particular visa a proximidade com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua melhor compreensatildeo do mundo e evoluccedilatildeo como pessoa
O ensino da Histoacuteria na 9ordf Classe permite a consolidaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos nas classes anteriores a compreensatildeo das causas do processo de ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e sua consequente descolonizaccedilatildeo Permite ainda que os alunos tenham uma noccedilatildeo exacta do desenvolvimento do Imperialismo na Europa e da sua expansatildeo noutros continentes
A abordagem da realidade histoacuterica contemporacircnea com referecircncias a Aacutefrica e a Angola nos processos histoacutericos mundiais permite articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes6
Objectivos Gerais da Histoacuteria no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio
rsaquo Conhecer toda a interpretaccedilatildeo etnocecircntrica do desenvolvimento social atraveacutes da compreensatildeo de que a cultura de cada povo eacute produto de condiccedilotildees materiais e histoacutericas
rsaquo Avaliar haacutebitos de organizaccedilatildeo de trabalho independente com base em dados informativos de vaacuterias origens notiacutecias obras cientiacuteficas e literaacuterias etc
rsaquo Compreender o conteuacutedo das notiacutecias difundidas pelos meios de comunicaccedilatildeo social dos filmes dos programas de TV e de espectaacuteculos culturais e teatrais
rsaquo Aplicar uma linguagem histoacuterica precisa atraveacutes do uso regular de um vocabulaacuterio proacuteprio
rsaquo Compreender que a civilizaccedilatildeo do mundo actual eacute o resultado das vaacuterias contribuiccedilotildees dos povos
rsaquo Avaliar as capacidades de observaccedilatildeo anaacutelise criacutetica comparaccedilatildeo e interpretaccedilatildeo dos factos histoacutericos
rsaquo Analisar o espiacuterito de trabalho de grupo bem como o de trabalho independente
rsaquo Compreender que o trabalho eacute o primeiro dever de cada indiviacuteduo na sua contribuiccedilatildeo para o bem-estar do colectivo
rsaquo Compreender a diversidade cultural atraveacutes do conhecimento do passado
rsaquo Sintetizar os conhecimentos adquiridos na classe anterior quanto a conceitos e agrave compreensatildeo das linhas gerais de evoluccedilatildeo do processo histoacuterico mundial
rsaquo Aplicar conhecimentos que possibilitam a formaccedilatildeo de uma concepccedilatildeo cientiacutefica do mundo
rsaquo Avaliar a capacidade de observaccedilatildeo compreensatildeo e anaacutelise dos factos histoacutericos
rsaquo Avaliar a inserccedilatildeo do aluno na realidade social poliacutetica e cultural que o rodeia
rsaquo Avaliar a capacidade de expressatildeo e argumentaccedilatildeo dos seus pontos de vista respeitando o dos outros
rsaquo Compreender a relatividade e multiplicidade dos valores em diferentes tempos e espaccedilos
rsaquo Compreender alguns momentos das relaccedilotildees entre Aacutefrica Europa e Ameacuterica
rsaquo Avaliar o espiacuterito criacutetico que permita problematizar e entender muitos dos problemas de hoje
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 7
rsaquo Promover a educaccedilatildeo ciacutevica visando a preparaccedilatildeo para o exerciacutecio consciente da cidadania
rsaquo Compreender a aquisiccedilatildeo de competecircncias especiacuteficas no domiacutenio do tratamento classificaccedilatildeo e anaacutelise de fontes histoacutericas
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideais crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus
rsaquo Promover atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal
rsaquo Promover a educaccedilatildeo ciacutevica visando a preparaccedilatildeo para o exerciacutecio consciente da cidadania
rsaquo Sintetizar atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus
rsaquo Avaliar atitudes de apreccedilo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal
Programade Histoacuteria
7ordf Classe
11
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 7ordf Classe
A 7ordf Classe tem uma dupla dimensatildeo aleacutem de ser porta de entrada para o segundo niacutevel do Sistema (Ensino Secundaacuterio) eacute ao mesmo tempo o iniacutecio do 1ordm Ciclo A este niacutevel em particular o programa de Histoacuteria da 7ordf Classe apresenta uma visatildeo diacroacutenica e uma visatildeo sincroacutenica da Histoacuteria da Humanidade desde as origens ateacute ao seacuteculo XV da nossa Era Isto permitiraacute ao aluno obter os conhecimentos essenciais sobre a aventura humana e o seu destino ateacute ao fim da Idade Meacutedia
Nesta ordem de ideias o programa da 7ordf Classe estaacute estruturado em cinco temas
Tema 1 ndash Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria trata das questotildees gerais sobre a Histoacuteria como ciecircncia tais como o seu objecto de estudo as fontes histoacutericas e as formas de mediccedilatildeo do tempo Em suma este tema pode ser considerado de unidade introdutoacuteria
Tema 2 ndash A origem do Homem trata do aparecimento do Homem e sobretudo da sua evoluccedilatildeo sociocultural Este tema apresenta o periacuteodo dito preacute-histoacuterico e constitui uma aplicaccedilatildeo parcial das noccedilotildees estudadas no capiacutetulo anterior
Tema 3 ndash As Civilizaccedilotildees da Antiguidade expotildee alguns modelos das civilizaccedilotildees deste periacuteodo histoacuterico Foram seleccionadas algumas civilizaccedilotildees tendo em conta as caracteriacutesticas semelhantes (China) e as inovaccedilotildees que apresentam (o Antigo Egipto)
Tema 4 ndash A Europa Feudal traccedila as caracteriacutesticas predominantes na Europa depois da Antiguidade
Tema 5 ndash A Aacutefrica no periacuteodo Medieval apresenta a situaccedilatildeo de Aacutefrica desde o periacuteodo conhecido por ldquoPeriacuteodo escuro da histoacuteria africanardquo ateacute agraves influecircncias muccedilulmanas nos seacuteculos III e IV Destacam-se as migraccedilotildees Bantu a expansatildeo muccedilulmana em Aacutefrica e a formaccedilatildeo dos primeiros reinos e impeacuterios africanos a Sul do Sahara a partir dos seacuteculos III e IV
O programa foi concebido eliminando o que julgamos acessoacuterio comeccedilando a dar mais peso ao continente africano Deste modo convidamos o(a) professor(a) a desenvolver este programa destacando sempre o essencial e tudo o que possa produzir mudanccedilas atraveacutes do ensino da Histoacuteria
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 7ordf Classe
rsaquo Conhecer os conceitos histoacutericos referentes aos temas estudados
rsaquo Conhecer o conteuacutedo das fontes histoacutericas orais e escritas
rsaquo Analisar a capacidade de argumentaccedilatildeo atraveacutes da praacutetica do debate
rsaquo Desenvolver o espiacuterito criacutetico e reflexivo atraveacutes da praacutetica do trabalho
rsaquo Compreender as principais etapas de transformaccedilatildeo vividas pelo homem desde os primoacuterdios ateacute ao seacuteculo XV
rsaquo Compreender a dinacircmica dos modelos de organizaccedilatildeo das sociedades antigas e o seu papel na evoluccedilatildeo do mundo
rsaquo Conhecer as grandes inovaccedilotildees ocorridas nas civilizaccedilotildees estudadas neste periacuteodo
rsaquo Compreender o processo evolutivo das civilizaccedilotildees em estudo no confronto estabelecido entre si
rsaquo Compreender que qualquer civilizaccedilatildeo estaacute sujeita a pressotildees e influecircncias internas e externas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria1ordm
122 1 39
2 A origem do Homem 24
3 As Civilizaccedilotildees da Antiguidade 2ordm 33 2 1 36
4 A Europa Feudal3ordm
182 1 39
5 A Aacutefrica no periacuteodo Medieval 18
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir os conceitos de histoacuteria tempo histoacuterico preacute-histoacuteria mileacutenio cronologia factos histoacutericos fontes histoacutericas seacuteculos e ciecircncias auxiliares
rsaquo Explicar a importacircncia dos monumentos histoacutericos documentos escritos e tradiccedilotildees orais
rsaquo Situar o lugar da Histoacuteria dentro das Ciecircncias Sociais e destacar a sua especificidade
11 Objecto de estudo da Histoacuteria
rsaquo Objecto de estudo da Histoacuteria 1 2 1
rsaquo Classificar as fontes histoacutericas
rsaquo Demostrar o valor das fontes histoacutericas para o estudo da Humanidade
rsaquo Valorizar o papel das tradiccedilotildees orais na histoacuteria de Aacutefrica
12 As fontes Histoacutericas rsaquo As fontes histoacutericas 3 1
rsaquo Localizar no tempo e no espaccedilo factos histoacutericos
rsaquo Distinguir o tempo cronoloacutegico
rsaquo Situar cronologicamente o tempo histoacuterico
13 As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo
rsaquo As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo
2 2
Tema 1
Introduccedilatildeo agrave HistoacuteriaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os principais conceitos referentes a introduccedilatildeo do estudo da Histoacuteria rsaquo Conhecer a importacircncia das fontes histoacutericas no estudo da Histoacuteria da Humanidade rsaquo Analisar as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Demostrar que a hominizaccedilatildeo eacute um processo evolutivo com diferentes fases
rsaquo Definir os conceitos Primatas Hominizaccedilatildeo Australopitecos Pitecantropos Homo sapiens comunidade primitiva nomadismo artefactos economia de caccedila e recolecccedilatildeo utensilagem sedentarizaccedilatildeo diferenciaccedilatildeo racial induacutestria operaccedilatildeo religiatildeo magia
rsaquo Caracterizar as etapas do processo de hominizaccedilatildeo
21 As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo
rsaquo As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo
1 6 3
rsaquo Explicar por que razatildeo Aacutefrica eacute o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo
rsaquo Assinalar as primeiras manifestaccedilotildees artiacutesticas e de crenccedilas religiosas no contexto histoacuterico do seu aparecimento
rsaquo Destacar o papel do trabalho na evoluccedilatildeo do Homem e da sociedade
22 Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo
rsaquo Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo 3 1
rsaquo Destacar as principais formas de organizaccedilatildeo social das primeiras comunidades humanas
rsaquo Explicar a importacircncia da descoberta do fogo
rsaquo Explicar a Revoluccedilatildeo Neoliacutetica
23 As primeiras comunidades humanas
rsaquo No Paleoliacutetico
rsaquo No Neoliacutetico
rsaquo O aparecimento da metalurgia
7 3
Tema 2
A origem do HomemObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem rsaquo Compreender o processo de hominizaccedilatildeo rsaquo Analisar a importacircncia do trabalho no processo da evoluccedilatildeo do Homem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Demonstrar que o meio natural eacute uma das premissas para o surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees
rsaquo Explicar o papel dos rios no surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees
rsaquo Explicar a razatildeo de a primeira civilizaccedilatildeo da humanidade ser a do Egipto antigo
31 As Civilizaccedilotildees fluviais rsaquo O Egipto
rsaquo A China
1 12 4
rsaquo Explicar o mecanismo de passagem de um regime de comunidade primitiva para uma sociedade de classes
rsaquo Descrever a estratificaccedilatildeo social
rsaquo Explicar a lenda da fundaccedilatildeo de Roma
rsaquo Explicar as origens e causas das lutas sociais na sociedade romana e suas consequecircncias
rsaquo Indicar os factores internos e externos que contribuiacuteram para queda do Impeacuterio Romano
32 As Civilizaccedilotildees mediterracircnicas
rsaquo Greacutecia
rsaquo Roma
12 4
Tema 3
As Civilizaccedilotildees da AntiguidadeObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Compreender o processo de evoluccedilatildeo das Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Analisar a Civilizaccedilatildeo do mundo actual e o resultado das vaacuterias contribuiccedilotildees dos povos antigos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir os conceitos
Feudalismo feudo camponecircs dependente burgo servo senhorio economia mercantil monetaacuterio renda geacutenese do capitalismo vassalagem tributo e tributaacuterio
rsaquo Descrever a forma de exploraccedilatildeo do domiacutenio senhorial
rsaquo Caracterizar o feudalismo na Europa
41 Geacutenese e consolidaccedilatildeo do feudalismo
rsaquo Formaccedilatildeo da sociedade feudal na Europa
4 1
rsaquo Comparar a sociedade feudal com a esclavagista na Europa
rsaquo Assinalar as principais contradiccedilotildees entre a aristocracia guerreira e os camponeses
rsaquo Classificar o modelo de relaccedilotildees entre os aristocratas e os camponeses
42 A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses
rsaquo A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses
4 1
rsaquo Reconhecer que o fomento da economia agraacuteria de subsistecircncia deu origem ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
rsaquo Reconhecer aspectos inovadores nas teacutecnicas agriacutecolas em toda a Europa
rsaquo Explicar os principais progressos no domiacutenio do comeacutercio e do desenvolvimento das cidades
43 Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
rsaquo Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
4 1
Tema 4
A Europa FeudalObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as principais classes do feudalismo na Europa rsaquo Compreender as razotildees das transformaccedilotildees econoacutemicas e sociais operadas na Europa durante a Idade Meacutedia
rsaquo Analisar as razotildees que deram origem ao aparecimento do feudalismo na Europa
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18
rsaquo Identificar as causas da desintegraccedilatildeo do feudalismo e do aparecimento do capitalismo
rsaquo Explicar o mecanismo de passagem da economia agraacuteria agrave economia mercantil burguesa
rsaquo Caracterizar a sociedade feudal e o novo modo de produccedilatildeo na Europa
44 A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo
rsaquo A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar sinteticamente os Estados africanos preacute-coloniais
rsaquo Reconhecer os marcos histoacutericos que caracterizaram as sociedades africanas na Idade Meacutedia
rsaquo Explicar as monarquias em Aacutefrica
51 Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia
rsaquo Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia
4 1
rsaquo Reconhecer as migraccedilotildees bantu na Aacutefrica subsariana e a importacircncia do ferro
rsaquo Reconhecer a importacircncia da metalurgia no processo histoacuterico da Aacutefrica preacute-colonial e na formaccedilatildeo de vaacuterios grupos sociais de ferreiros
rsaquo Assinalar geograficamente o percurso da migraccedilatildeo bantu e a consequente povoaccedilatildeo da Aacutefrica subsariana
52 Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu
rsaquo Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu
4 1
rsaquo Definir os conceitos islamismo monarquia absoluta realeza sagrada heacutegira
rsaquo Demostrar a influecircncia do Islatildeo em Aacutefrica
rsaquo Relacionar o calendaacuterio muccedilulmano com a fuga de Maomeacute para Meca
53 Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica
rsaquo Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica
4 1
Tema 5
A Aacutefrica no periacuteodo MedievalObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas dos Estados africanos na Idade Meacutedia rsaquo Analisar o contexto histoacuterico de Aacutefrica na Idade Meacutedia rsaquo Compreender as diferentes mudanccedilas ocorridas em Aacutefrica na Idade Meacutedia
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20
rsaquo Demonstrar que foi no periacuteodo da Idade Meacutedia do seacuteculo XI ao seacuteculo XVI que surgiram as grandes formaccedilotildees de Estados centralizados
rsaquo Destacar os casos do Congo e do Monomotapa como modelos de Estados organizados na Aacutefrica Austral antes da chegada dos Europeus
rsaquo Demonstrar atitudes de orgulho admiraccedilatildeo e respeito pelas culturas tradicionais africanas
54 As principais formaccedilotildees estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica
rsaquo As principais formas estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica
2 1
Programade Histoacuteria
8ordf Classe
23
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe
O ensino da Histoacuteria neste niacutevel (ou classe) desempenha um papel muito importante na formaccedilatildeo da personalidade dos alunos Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a Histoacuteria do seu paiacutes com a do continente Africano e a dos demais continentes
A disciplina de Histoacuteria oferece a possibilidade de pocircr os alunos em contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais
O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensatildeo por parte dos alunos dos problemas actuais que se fazem sentir tanto a niacutevel nacional como internacional e veicular uma concepccedilatildeo cientiacutefica do Mundo
Agora na 8ordf classe os alunos iratildeo verificar ou analisar a expansatildeo europeia e a sua fase mercantil e industrial que originaram a colonizaccedilatildeo dos diferentes povos
Ver-se-aacute a natureza da intervenccedilatildeo europeia nos vaacuterios continentes e o desenvolvimento do capitalismo na Europa bem como a resposta dos povos colonizados temas que satildeo de grande importacircncia para o desenvolvimento da consciecircncia nacional
As Revoluccedilotildees Liberais e sua importacircncia bem como o surgimento dos movimentos nacionalistas e das doutrinas socialistas satildeo outros temas importantes que constam tambeacutem do programa
Foi concedido um realce especial agrave Histoacuteria de Aacutefrica e agrave nossa proacutepria Histoacuteria por se relacionar com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua constante transformaccedilatildeo e mudanccedila Justifica-se deste modo a importacircncia dos temas que abordam o traacutefico de escravos e os vaacuterios aspectos com eles relacionados os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades africanas afectadas pelo traacutefico de escravos a partir do seacutec XV a presenccedila europeia no periacuteodo compreendido entre os seacuteculos XV e XX
Devem analisar-se as consequecircncias do traacutefico de escravos em todo o continente africano e em particular no nosso paiacutes a par da resistecircncia contra a ocupaccedilatildeo colonial
Pensa-se que com esta abordagem tornar-se-aacute mais faacutecil ao aluno compreender o fenoacutemeno de ldquosubdesenvolvimentordquo que afecta o nosso continente
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe
rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial
rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas
rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos
rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola
rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos
rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos
rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI
rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII
rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental
rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
1ordm20
2 1 39
2 A Era do traacutefico de escravos negros 16
3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
2ordm
15
2 1 36
4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18
5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo
11 O Contributo
do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico
1 2 1
rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV
rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico
rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas
12 As grandes viagens e as grandes rotas
rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas
3 1
rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga
rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais
13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga
rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos
3 1
Tema 1
A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus
rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial
14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo Uma economia agrave escala mundial
rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII
rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa
1 2 1
rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam
rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana
rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas
15 O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
21 As origens do traacutefico negreiro
rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1
rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)
rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico
22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
2 1
rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos
rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos
23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
2 1
rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
2 1
Tema 2
A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola
rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa
rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos
25 Consequecircncias do traacutefico de escravos
rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola
rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas
rsaquo Na Europa
rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais
2 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu
rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista
rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa
31 O Renascimento e o Humanismo na Europa
rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1
rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas
rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos
rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo
32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
3 1
rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa
rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
2 1
rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa
rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1
Tema 3
O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo
rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico
rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica
41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana
rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra
rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica
3 1
rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas
rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII
42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
3 1
rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX
43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa
rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1
Tema 4
As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32
rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo
rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas
rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas
44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
2 1
rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX
rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo
rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica
45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico
rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo
rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias
rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa
rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade
rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades
rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia
51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
1 6 2
rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte
rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias
52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
1 6 2
rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais
53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado
rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado
1 6 2
Tema 5
A Era IndustrialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa
34
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais
rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica
rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial
54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
1 6 2
Programade Histoacuteria
9ordf Classe
37
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe
O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo
Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes
O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas
A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes
A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias
Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo
Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas
rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras
rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica
rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios
rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas
rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica
rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica
rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a
Opccedilotildees poliacuteticas tomadas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
Plano Temaacutetico
Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural
Ao papel da OUA
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas
rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm
202 1 39
2 A 1ordf Guerra Mundial 16
3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
2ordm18
2 1 36
4 A 2ordf Guerra Mundial 15
5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
3ordm17
2 1 39
6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial
rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica
rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial
11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
1 5 1
rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia
rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu
rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos
12 Factores da expansatildeo europeia
rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1
rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano
rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim
rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano
rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica
rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola
13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva
rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica
rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias
1 5 1
Tema 1
A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais
rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo
21 Factores de desencadeamento
rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2
rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial
22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA
rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Nascimento do pan-africanismo
1 5 2
Tema 2
A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico
rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas
rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular
31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
1 4 1
rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932
rsaquo Explicar as consequecircncias da crise
rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)
32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
1 4 1
Tema 3
A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista
rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo
rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia
33 Outras consequecircncias no Mundo
rsaquo O fascismo e o nazismo
rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas
1 4 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
Iacutendice
Apresentaccedilatildeo 05
Objectivos Gerais da Histoacuteria no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 06
Programa de Histoacuteria | 7ordf Classe
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 7ordf Classe 11
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 7ordf Classe 12
Plano Temaacutetico 13
Programa de Histoacuteria | 8ordf Classe
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe 23
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe 24
Plano Temaacutetico 25
Programa de Histoacuteria | 9ordf Classe
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe 37
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe 38
Plano Temaacutetico 39
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem 49
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem 54
Bibliografia 58
5
Apresentaccedilatildeo
A Histoacuteria eacute a ciecircncia que estuda o homem e a sociedade ao longo dos tempos Pertence ao grupo das ciecircncias sociais e ocupa-se a estudar a evoluccedilatildeo das sociedades humanas atraveacutes dos tempos
A sua importacircncia estaacute na contribuiccedilatildeo para compreendermos o presente a partir do passado e com esses conhecimentos perspectivarmos o futuro
O estudo da Histoacuteria na 8ordf classe reveste-se de grande importacircncia na formaccedilatildeo da personalidade do aluno A Histoacuteria como disciplina permite ao aluno tomar contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais
A relevacircncia agrave Histoacuteria de Aacutefrica e a de Angola em particular visa a proximidade com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua melhor compreensatildeo do mundo e evoluccedilatildeo como pessoa
O ensino da Histoacuteria na 9ordf Classe permite a consolidaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos nas classes anteriores a compreensatildeo das causas do processo de ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e sua consequente descolonizaccedilatildeo Permite ainda que os alunos tenham uma noccedilatildeo exacta do desenvolvimento do Imperialismo na Europa e da sua expansatildeo noutros continentes
A abordagem da realidade histoacuterica contemporacircnea com referecircncias a Aacutefrica e a Angola nos processos histoacutericos mundiais permite articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes6
Objectivos Gerais da Histoacuteria no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio
rsaquo Conhecer toda a interpretaccedilatildeo etnocecircntrica do desenvolvimento social atraveacutes da compreensatildeo de que a cultura de cada povo eacute produto de condiccedilotildees materiais e histoacutericas
rsaquo Avaliar haacutebitos de organizaccedilatildeo de trabalho independente com base em dados informativos de vaacuterias origens notiacutecias obras cientiacuteficas e literaacuterias etc
rsaquo Compreender o conteuacutedo das notiacutecias difundidas pelos meios de comunicaccedilatildeo social dos filmes dos programas de TV e de espectaacuteculos culturais e teatrais
rsaquo Aplicar uma linguagem histoacuterica precisa atraveacutes do uso regular de um vocabulaacuterio proacuteprio
rsaquo Compreender que a civilizaccedilatildeo do mundo actual eacute o resultado das vaacuterias contribuiccedilotildees dos povos
rsaquo Avaliar as capacidades de observaccedilatildeo anaacutelise criacutetica comparaccedilatildeo e interpretaccedilatildeo dos factos histoacutericos
rsaquo Analisar o espiacuterito de trabalho de grupo bem como o de trabalho independente
rsaquo Compreender que o trabalho eacute o primeiro dever de cada indiviacuteduo na sua contribuiccedilatildeo para o bem-estar do colectivo
rsaquo Compreender a diversidade cultural atraveacutes do conhecimento do passado
rsaquo Sintetizar os conhecimentos adquiridos na classe anterior quanto a conceitos e agrave compreensatildeo das linhas gerais de evoluccedilatildeo do processo histoacuterico mundial
rsaquo Aplicar conhecimentos que possibilitam a formaccedilatildeo de uma concepccedilatildeo cientiacutefica do mundo
rsaquo Avaliar a capacidade de observaccedilatildeo compreensatildeo e anaacutelise dos factos histoacutericos
rsaquo Avaliar a inserccedilatildeo do aluno na realidade social poliacutetica e cultural que o rodeia
rsaquo Avaliar a capacidade de expressatildeo e argumentaccedilatildeo dos seus pontos de vista respeitando o dos outros
rsaquo Compreender a relatividade e multiplicidade dos valores em diferentes tempos e espaccedilos
rsaquo Compreender alguns momentos das relaccedilotildees entre Aacutefrica Europa e Ameacuterica
rsaquo Avaliar o espiacuterito criacutetico que permita problematizar e entender muitos dos problemas de hoje
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 7
rsaquo Promover a educaccedilatildeo ciacutevica visando a preparaccedilatildeo para o exerciacutecio consciente da cidadania
rsaquo Compreender a aquisiccedilatildeo de competecircncias especiacuteficas no domiacutenio do tratamento classificaccedilatildeo e anaacutelise de fontes histoacutericas
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideais crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus
rsaquo Promover atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal
rsaquo Promover a educaccedilatildeo ciacutevica visando a preparaccedilatildeo para o exerciacutecio consciente da cidadania
rsaquo Sintetizar atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus
rsaquo Avaliar atitudes de apreccedilo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal
Programade Histoacuteria
7ordf Classe
11
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 7ordf Classe
A 7ordf Classe tem uma dupla dimensatildeo aleacutem de ser porta de entrada para o segundo niacutevel do Sistema (Ensino Secundaacuterio) eacute ao mesmo tempo o iniacutecio do 1ordm Ciclo A este niacutevel em particular o programa de Histoacuteria da 7ordf Classe apresenta uma visatildeo diacroacutenica e uma visatildeo sincroacutenica da Histoacuteria da Humanidade desde as origens ateacute ao seacuteculo XV da nossa Era Isto permitiraacute ao aluno obter os conhecimentos essenciais sobre a aventura humana e o seu destino ateacute ao fim da Idade Meacutedia
Nesta ordem de ideias o programa da 7ordf Classe estaacute estruturado em cinco temas
Tema 1 ndash Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria trata das questotildees gerais sobre a Histoacuteria como ciecircncia tais como o seu objecto de estudo as fontes histoacutericas e as formas de mediccedilatildeo do tempo Em suma este tema pode ser considerado de unidade introdutoacuteria
Tema 2 ndash A origem do Homem trata do aparecimento do Homem e sobretudo da sua evoluccedilatildeo sociocultural Este tema apresenta o periacuteodo dito preacute-histoacuterico e constitui uma aplicaccedilatildeo parcial das noccedilotildees estudadas no capiacutetulo anterior
Tema 3 ndash As Civilizaccedilotildees da Antiguidade expotildee alguns modelos das civilizaccedilotildees deste periacuteodo histoacuterico Foram seleccionadas algumas civilizaccedilotildees tendo em conta as caracteriacutesticas semelhantes (China) e as inovaccedilotildees que apresentam (o Antigo Egipto)
Tema 4 ndash A Europa Feudal traccedila as caracteriacutesticas predominantes na Europa depois da Antiguidade
Tema 5 ndash A Aacutefrica no periacuteodo Medieval apresenta a situaccedilatildeo de Aacutefrica desde o periacuteodo conhecido por ldquoPeriacuteodo escuro da histoacuteria africanardquo ateacute agraves influecircncias muccedilulmanas nos seacuteculos III e IV Destacam-se as migraccedilotildees Bantu a expansatildeo muccedilulmana em Aacutefrica e a formaccedilatildeo dos primeiros reinos e impeacuterios africanos a Sul do Sahara a partir dos seacuteculos III e IV
O programa foi concebido eliminando o que julgamos acessoacuterio comeccedilando a dar mais peso ao continente africano Deste modo convidamos o(a) professor(a) a desenvolver este programa destacando sempre o essencial e tudo o que possa produzir mudanccedilas atraveacutes do ensino da Histoacuteria
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 7ordf Classe
rsaquo Conhecer os conceitos histoacutericos referentes aos temas estudados
rsaquo Conhecer o conteuacutedo das fontes histoacutericas orais e escritas
rsaquo Analisar a capacidade de argumentaccedilatildeo atraveacutes da praacutetica do debate
rsaquo Desenvolver o espiacuterito criacutetico e reflexivo atraveacutes da praacutetica do trabalho
rsaquo Compreender as principais etapas de transformaccedilatildeo vividas pelo homem desde os primoacuterdios ateacute ao seacuteculo XV
rsaquo Compreender a dinacircmica dos modelos de organizaccedilatildeo das sociedades antigas e o seu papel na evoluccedilatildeo do mundo
rsaquo Conhecer as grandes inovaccedilotildees ocorridas nas civilizaccedilotildees estudadas neste periacuteodo
rsaquo Compreender o processo evolutivo das civilizaccedilotildees em estudo no confronto estabelecido entre si
rsaquo Compreender que qualquer civilizaccedilatildeo estaacute sujeita a pressotildees e influecircncias internas e externas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria1ordm
122 1 39
2 A origem do Homem 24
3 As Civilizaccedilotildees da Antiguidade 2ordm 33 2 1 36
4 A Europa Feudal3ordm
182 1 39
5 A Aacutefrica no periacuteodo Medieval 18
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir os conceitos de histoacuteria tempo histoacuterico preacute-histoacuteria mileacutenio cronologia factos histoacutericos fontes histoacutericas seacuteculos e ciecircncias auxiliares
rsaquo Explicar a importacircncia dos monumentos histoacutericos documentos escritos e tradiccedilotildees orais
rsaquo Situar o lugar da Histoacuteria dentro das Ciecircncias Sociais e destacar a sua especificidade
11 Objecto de estudo da Histoacuteria
rsaquo Objecto de estudo da Histoacuteria 1 2 1
rsaquo Classificar as fontes histoacutericas
rsaquo Demostrar o valor das fontes histoacutericas para o estudo da Humanidade
rsaquo Valorizar o papel das tradiccedilotildees orais na histoacuteria de Aacutefrica
12 As fontes Histoacutericas rsaquo As fontes histoacutericas 3 1
rsaquo Localizar no tempo e no espaccedilo factos histoacutericos
rsaquo Distinguir o tempo cronoloacutegico
rsaquo Situar cronologicamente o tempo histoacuterico
13 As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo
rsaquo As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo
2 2
Tema 1
Introduccedilatildeo agrave HistoacuteriaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os principais conceitos referentes a introduccedilatildeo do estudo da Histoacuteria rsaquo Conhecer a importacircncia das fontes histoacutericas no estudo da Histoacuteria da Humanidade rsaquo Analisar as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Demostrar que a hominizaccedilatildeo eacute um processo evolutivo com diferentes fases
rsaquo Definir os conceitos Primatas Hominizaccedilatildeo Australopitecos Pitecantropos Homo sapiens comunidade primitiva nomadismo artefactos economia de caccedila e recolecccedilatildeo utensilagem sedentarizaccedilatildeo diferenciaccedilatildeo racial induacutestria operaccedilatildeo religiatildeo magia
rsaquo Caracterizar as etapas do processo de hominizaccedilatildeo
21 As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo
rsaquo As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo
1 6 3
rsaquo Explicar por que razatildeo Aacutefrica eacute o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo
rsaquo Assinalar as primeiras manifestaccedilotildees artiacutesticas e de crenccedilas religiosas no contexto histoacuterico do seu aparecimento
rsaquo Destacar o papel do trabalho na evoluccedilatildeo do Homem e da sociedade
22 Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo
rsaquo Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo 3 1
rsaquo Destacar as principais formas de organizaccedilatildeo social das primeiras comunidades humanas
rsaquo Explicar a importacircncia da descoberta do fogo
rsaquo Explicar a Revoluccedilatildeo Neoliacutetica
23 As primeiras comunidades humanas
rsaquo No Paleoliacutetico
rsaquo No Neoliacutetico
rsaquo O aparecimento da metalurgia
7 3
Tema 2
A origem do HomemObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem rsaquo Compreender o processo de hominizaccedilatildeo rsaquo Analisar a importacircncia do trabalho no processo da evoluccedilatildeo do Homem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Demonstrar que o meio natural eacute uma das premissas para o surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees
rsaquo Explicar o papel dos rios no surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees
rsaquo Explicar a razatildeo de a primeira civilizaccedilatildeo da humanidade ser a do Egipto antigo
31 As Civilizaccedilotildees fluviais rsaquo O Egipto
rsaquo A China
1 12 4
rsaquo Explicar o mecanismo de passagem de um regime de comunidade primitiva para uma sociedade de classes
rsaquo Descrever a estratificaccedilatildeo social
rsaquo Explicar a lenda da fundaccedilatildeo de Roma
rsaquo Explicar as origens e causas das lutas sociais na sociedade romana e suas consequecircncias
rsaquo Indicar os factores internos e externos que contribuiacuteram para queda do Impeacuterio Romano
32 As Civilizaccedilotildees mediterracircnicas
rsaquo Greacutecia
rsaquo Roma
12 4
Tema 3
As Civilizaccedilotildees da AntiguidadeObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Compreender o processo de evoluccedilatildeo das Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Analisar a Civilizaccedilatildeo do mundo actual e o resultado das vaacuterias contribuiccedilotildees dos povos antigos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir os conceitos
Feudalismo feudo camponecircs dependente burgo servo senhorio economia mercantil monetaacuterio renda geacutenese do capitalismo vassalagem tributo e tributaacuterio
rsaquo Descrever a forma de exploraccedilatildeo do domiacutenio senhorial
rsaquo Caracterizar o feudalismo na Europa
41 Geacutenese e consolidaccedilatildeo do feudalismo
rsaquo Formaccedilatildeo da sociedade feudal na Europa
4 1
rsaquo Comparar a sociedade feudal com a esclavagista na Europa
rsaquo Assinalar as principais contradiccedilotildees entre a aristocracia guerreira e os camponeses
rsaquo Classificar o modelo de relaccedilotildees entre os aristocratas e os camponeses
42 A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses
rsaquo A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses
4 1
rsaquo Reconhecer que o fomento da economia agraacuteria de subsistecircncia deu origem ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
rsaquo Reconhecer aspectos inovadores nas teacutecnicas agriacutecolas em toda a Europa
rsaquo Explicar os principais progressos no domiacutenio do comeacutercio e do desenvolvimento das cidades
43 Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
rsaquo Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
4 1
Tema 4
A Europa FeudalObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as principais classes do feudalismo na Europa rsaquo Compreender as razotildees das transformaccedilotildees econoacutemicas e sociais operadas na Europa durante a Idade Meacutedia
rsaquo Analisar as razotildees que deram origem ao aparecimento do feudalismo na Europa
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18
rsaquo Identificar as causas da desintegraccedilatildeo do feudalismo e do aparecimento do capitalismo
rsaquo Explicar o mecanismo de passagem da economia agraacuteria agrave economia mercantil burguesa
rsaquo Caracterizar a sociedade feudal e o novo modo de produccedilatildeo na Europa
44 A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo
rsaquo A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar sinteticamente os Estados africanos preacute-coloniais
rsaquo Reconhecer os marcos histoacutericos que caracterizaram as sociedades africanas na Idade Meacutedia
rsaquo Explicar as monarquias em Aacutefrica
51 Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia
rsaquo Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia
4 1
rsaquo Reconhecer as migraccedilotildees bantu na Aacutefrica subsariana e a importacircncia do ferro
rsaquo Reconhecer a importacircncia da metalurgia no processo histoacuterico da Aacutefrica preacute-colonial e na formaccedilatildeo de vaacuterios grupos sociais de ferreiros
rsaquo Assinalar geograficamente o percurso da migraccedilatildeo bantu e a consequente povoaccedilatildeo da Aacutefrica subsariana
52 Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu
rsaquo Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu
4 1
rsaquo Definir os conceitos islamismo monarquia absoluta realeza sagrada heacutegira
rsaquo Demostrar a influecircncia do Islatildeo em Aacutefrica
rsaquo Relacionar o calendaacuterio muccedilulmano com a fuga de Maomeacute para Meca
53 Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica
rsaquo Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica
4 1
Tema 5
A Aacutefrica no periacuteodo MedievalObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas dos Estados africanos na Idade Meacutedia rsaquo Analisar o contexto histoacuterico de Aacutefrica na Idade Meacutedia rsaquo Compreender as diferentes mudanccedilas ocorridas em Aacutefrica na Idade Meacutedia
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20
rsaquo Demonstrar que foi no periacuteodo da Idade Meacutedia do seacuteculo XI ao seacuteculo XVI que surgiram as grandes formaccedilotildees de Estados centralizados
rsaquo Destacar os casos do Congo e do Monomotapa como modelos de Estados organizados na Aacutefrica Austral antes da chegada dos Europeus
rsaquo Demonstrar atitudes de orgulho admiraccedilatildeo e respeito pelas culturas tradicionais africanas
54 As principais formaccedilotildees estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica
rsaquo As principais formas estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica
2 1
Programade Histoacuteria
8ordf Classe
23
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe
O ensino da Histoacuteria neste niacutevel (ou classe) desempenha um papel muito importante na formaccedilatildeo da personalidade dos alunos Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a Histoacuteria do seu paiacutes com a do continente Africano e a dos demais continentes
A disciplina de Histoacuteria oferece a possibilidade de pocircr os alunos em contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais
O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensatildeo por parte dos alunos dos problemas actuais que se fazem sentir tanto a niacutevel nacional como internacional e veicular uma concepccedilatildeo cientiacutefica do Mundo
Agora na 8ordf classe os alunos iratildeo verificar ou analisar a expansatildeo europeia e a sua fase mercantil e industrial que originaram a colonizaccedilatildeo dos diferentes povos
Ver-se-aacute a natureza da intervenccedilatildeo europeia nos vaacuterios continentes e o desenvolvimento do capitalismo na Europa bem como a resposta dos povos colonizados temas que satildeo de grande importacircncia para o desenvolvimento da consciecircncia nacional
As Revoluccedilotildees Liberais e sua importacircncia bem como o surgimento dos movimentos nacionalistas e das doutrinas socialistas satildeo outros temas importantes que constam tambeacutem do programa
Foi concedido um realce especial agrave Histoacuteria de Aacutefrica e agrave nossa proacutepria Histoacuteria por se relacionar com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua constante transformaccedilatildeo e mudanccedila Justifica-se deste modo a importacircncia dos temas que abordam o traacutefico de escravos e os vaacuterios aspectos com eles relacionados os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades africanas afectadas pelo traacutefico de escravos a partir do seacutec XV a presenccedila europeia no periacuteodo compreendido entre os seacuteculos XV e XX
Devem analisar-se as consequecircncias do traacutefico de escravos em todo o continente africano e em particular no nosso paiacutes a par da resistecircncia contra a ocupaccedilatildeo colonial
Pensa-se que com esta abordagem tornar-se-aacute mais faacutecil ao aluno compreender o fenoacutemeno de ldquosubdesenvolvimentordquo que afecta o nosso continente
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe
rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial
rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas
rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos
rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola
rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos
rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos
rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI
rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII
rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental
rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
1ordm20
2 1 39
2 A Era do traacutefico de escravos negros 16
3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
2ordm
15
2 1 36
4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18
5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo
11 O Contributo
do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico
1 2 1
rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV
rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico
rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas
12 As grandes viagens e as grandes rotas
rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas
3 1
rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga
rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais
13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga
rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos
3 1
Tema 1
A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus
rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial
14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo Uma economia agrave escala mundial
rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII
rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa
1 2 1
rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam
rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana
rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas
15 O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
21 As origens do traacutefico negreiro
rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1
rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)
rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico
22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
2 1
rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos
rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos
23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
2 1
rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
2 1
Tema 2
A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola
rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa
rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos
25 Consequecircncias do traacutefico de escravos
rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola
rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas
rsaquo Na Europa
rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais
2 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu
rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista
rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa
31 O Renascimento e o Humanismo na Europa
rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1
rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas
rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos
rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo
32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
3 1
rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa
rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
2 1
rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa
rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1
Tema 3
O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo
rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico
rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica
41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana
rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra
rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica
3 1
rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas
rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII
42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
3 1
rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX
43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa
rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1
Tema 4
As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32
rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo
rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas
rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas
44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
2 1
rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX
rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo
rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica
45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico
rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo
rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias
rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa
rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade
rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades
rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia
51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
1 6 2
rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte
rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias
52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
1 6 2
rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais
53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado
rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado
1 6 2
Tema 5
A Era IndustrialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa
34
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais
rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica
rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial
54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
1 6 2
Programade Histoacuteria
9ordf Classe
37
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe
O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo
Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes
O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas
A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes
A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias
Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo
Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas
rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras
rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica
rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios
rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas
rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica
rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica
rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a
Opccedilotildees poliacuteticas tomadas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
Plano Temaacutetico
Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural
Ao papel da OUA
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas
rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm
202 1 39
2 A 1ordf Guerra Mundial 16
3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
2ordm18
2 1 36
4 A 2ordf Guerra Mundial 15
5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
3ordm17
2 1 39
6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial
rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica
rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial
11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
1 5 1
rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia
rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu
rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos
12 Factores da expansatildeo europeia
rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1
rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano
rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim
rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano
rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica
rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola
13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva
rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica
rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias
1 5 1
Tema 1
A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais
rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo
21 Factores de desencadeamento
rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2
rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial
22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA
rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Nascimento do pan-africanismo
1 5 2
Tema 2
A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico
rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas
rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular
31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
1 4 1
rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932
rsaquo Explicar as consequecircncias da crise
rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)
32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
1 4 1
Tema 3
A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista
rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo
rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia
33 Outras consequecircncias no Mundo
rsaquo O fascismo e o nazismo
rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas
1 4 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
5
Apresentaccedilatildeo
A Histoacuteria eacute a ciecircncia que estuda o homem e a sociedade ao longo dos tempos Pertence ao grupo das ciecircncias sociais e ocupa-se a estudar a evoluccedilatildeo das sociedades humanas atraveacutes dos tempos
A sua importacircncia estaacute na contribuiccedilatildeo para compreendermos o presente a partir do passado e com esses conhecimentos perspectivarmos o futuro
O estudo da Histoacuteria na 8ordf classe reveste-se de grande importacircncia na formaccedilatildeo da personalidade do aluno A Histoacuteria como disciplina permite ao aluno tomar contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais
A relevacircncia agrave Histoacuteria de Aacutefrica e a de Angola em particular visa a proximidade com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua melhor compreensatildeo do mundo e evoluccedilatildeo como pessoa
O ensino da Histoacuteria na 9ordf Classe permite a consolidaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos nas classes anteriores a compreensatildeo das causas do processo de ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e sua consequente descolonizaccedilatildeo Permite ainda que os alunos tenham uma noccedilatildeo exacta do desenvolvimento do Imperialismo na Europa e da sua expansatildeo noutros continentes
A abordagem da realidade histoacuterica contemporacircnea com referecircncias a Aacutefrica e a Angola nos processos histoacutericos mundiais permite articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes6
Objectivos Gerais da Histoacuteria no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio
rsaquo Conhecer toda a interpretaccedilatildeo etnocecircntrica do desenvolvimento social atraveacutes da compreensatildeo de que a cultura de cada povo eacute produto de condiccedilotildees materiais e histoacutericas
rsaquo Avaliar haacutebitos de organizaccedilatildeo de trabalho independente com base em dados informativos de vaacuterias origens notiacutecias obras cientiacuteficas e literaacuterias etc
rsaquo Compreender o conteuacutedo das notiacutecias difundidas pelos meios de comunicaccedilatildeo social dos filmes dos programas de TV e de espectaacuteculos culturais e teatrais
rsaquo Aplicar uma linguagem histoacuterica precisa atraveacutes do uso regular de um vocabulaacuterio proacuteprio
rsaquo Compreender que a civilizaccedilatildeo do mundo actual eacute o resultado das vaacuterias contribuiccedilotildees dos povos
rsaquo Avaliar as capacidades de observaccedilatildeo anaacutelise criacutetica comparaccedilatildeo e interpretaccedilatildeo dos factos histoacutericos
rsaquo Analisar o espiacuterito de trabalho de grupo bem como o de trabalho independente
rsaquo Compreender que o trabalho eacute o primeiro dever de cada indiviacuteduo na sua contribuiccedilatildeo para o bem-estar do colectivo
rsaquo Compreender a diversidade cultural atraveacutes do conhecimento do passado
rsaquo Sintetizar os conhecimentos adquiridos na classe anterior quanto a conceitos e agrave compreensatildeo das linhas gerais de evoluccedilatildeo do processo histoacuterico mundial
rsaquo Aplicar conhecimentos que possibilitam a formaccedilatildeo de uma concepccedilatildeo cientiacutefica do mundo
rsaquo Avaliar a capacidade de observaccedilatildeo compreensatildeo e anaacutelise dos factos histoacutericos
rsaquo Avaliar a inserccedilatildeo do aluno na realidade social poliacutetica e cultural que o rodeia
rsaquo Avaliar a capacidade de expressatildeo e argumentaccedilatildeo dos seus pontos de vista respeitando o dos outros
rsaquo Compreender a relatividade e multiplicidade dos valores em diferentes tempos e espaccedilos
rsaquo Compreender alguns momentos das relaccedilotildees entre Aacutefrica Europa e Ameacuterica
rsaquo Avaliar o espiacuterito criacutetico que permita problematizar e entender muitos dos problemas de hoje
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 7
rsaquo Promover a educaccedilatildeo ciacutevica visando a preparaccedilatildeo para o exerciacutecio consciente da cidadania
rsaquo Compreender a aquisiccedilatildeo de competecircncias especiacuteficas no domiacutenio do tratamento classificaccedilatildeo e anaacutelise de fontes histoacutericas
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideais crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus
rsaquo Promover atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal
rsaquo Promover a educaccedilatildeo ciacutevica visando a preparaccedilatildeo para o exerciacutecio consciente da cidadania
rsaquo Sintetizar atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus
rsaquo Avaliar atitudes de apreccedilo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal
Programade Histoacuteria
7ordf Classe
11
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 7ordf Classe
A 7ordf Classe tem uma dupla dimensatildeo aleacutem de ser porta de entrada para o segundo niacutevel do Sistema (Ensino Secundaacuterio) eacute ao mesmo tempo o iniacutecio do 1ordm Ciclo A este niacutevel em particular o programa de Histoacuteria da 7ordf Classe apresenta uma visatildeo diacroacutenica e uma visatildeo sincroacutenica da Histoacuteria da Humanidade desde as origens ateacute ao seacuteculo XV da nossa Era Isto permitiraacute ao aluno obter os conhecimentos essenciais sobre a aventura humana e o seu destino ateacute ao fim da Idade Meacutedia
Nesta ordem de ideias o programa da 7ordf Classe estaacute estruturado em cinco temas
Tema 1 ndash Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria trata das questotildees gerais sobre a Histoacuteria como ciecircncia tais como o seu objecto de estudo as fontes histoacutericas e as formas de mediccedilatildeo do tempo Em suma este tema pode ser considerado de unidade introdutoacuteria
Tema 2 ndash A origem do Homem trata do aparecimento do Homem e sobretudo da sua evoluccedilatildeo sociocultural Este tema apresenta o periacuteodo dito preacute-histoacuterico e constitui uma aplicaccedilatildeo parcial das noccedilotildees estudadas no capiacutetulo anterior
Tema 3 ndash As Civilizaccedilotildees da Antiguidade expotildee alguns modelos das civilizaccedilotildees deste periacuteodo histoacuterico Foram seleccionadas algumas civilizaccedilotildees tendo em conta as caracteriacutesticas semelhantes (China) e as inovaccedilotildees que apresentam (o Antigo Egipto)
Tema 4 ndash A Europa Feudal traccedila as caracteriacutesticas predominantes na Europa depois da Antiguidade
Tema 5 ndash A Aacutefrica no periacuteodo Medieval apresenta a situaccedilatildeo de Aacutefrica desde o periacuteodo conhecido por ldquoPeriacuteodo escuro da histoacuteria africanardquo ateacute agraves influecircncias muccedilulmanas nos seacuteculos III e IV Destacam-se as migraccedilotildees Bantu a expansatildeo muccedilulmana em Aacutefrica e a formaccedilatildeo dos primeiros reinos e impeacuterios africanos a Sul do Sahara a partir dos seacuteculos III e IV
O programa foi concebido eliminando o que julgamos acessoacuterio comeccedilando a dar mais peso ao continente africano Deste modo convidamos o(a) professor(a) a desenvolver este programa destacando sempre o essencial e tudo o que possa produzir mudanccedilas atraveacutes do ensino da Histoacuteria
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 7ordf Classe
rsaquo Conhecer os conceitos histoacutericos referentes aos temas estudados
rsaquo Conhecer o conteuacutedo das fontes histoacutericas orais e escritas
rsaquo Analisar a capacidade de argumentaccedilatildeo atraveacutes da praacutetica do debate
rsaquo Desenvolver o espiacuterito criacutetico e reflexivo atraveacutes da praacutetica do trabalho
rsaquo Compreender as principais etapas de transformaccedilatildeo vividas pelo homem desde os primoacuterdios ateacute ao seacuteculo XV
rsaquo Compreender a dinacircmica dos modelos de organizaccedilatildeo das sociedades antigas e o seu papel na evoluccedilatildeo do mundo
rsaquo Conhecer as grandes inovaccedilotildees ocorridas nas civilizaccedilotildees estudadas neste periacuteodo
rsaquo Compreender o processo evolutivo das civilizaccedilotildees em estudo no confronto estabelecido entre si
rsaquo Compreender que qualquer civilizaccedilatildeo estaacute sujeita a pressotildees e influecircncias internas e externas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria1ordm
122 1 39
2 A origem do Homem 24
3 As Civilizaccedilotildees da Antiguidade 2ordm 33 2 1 36
4 A Europa Feudal3ordm
182 1 39
5 A Aacutefrica no periacuteodo Medieval 18
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir os conceitos de histoacuteria tempo histoacuterico preacute-histoacuteria mileacutenio cronologia factos histoacutericos fontes histoacutericas seacuteculos e ciecircncias auxiliares
rsaquo Explicar a importacircncia dos monumentos histoacutericos documentos escritos e tradiccedilotildees orais
rsaquo Situar o lugar da Histoacuteria dentro das Ciecircncias Sociais e destacar a sua especificidade
11 Objecto de estudo da Histoacuteria
rsaquo Objecto de estudo da Histoacuteria 1 2 1
rsaquo Classificar as fontes histoacutericas
rsaquo Demostrar o valor das fontes histoacutericas para o estudo da Humanidade
rsaquo Valorizar o papel das tradiccedilotildees orais na histoacuteria de Aacutefrica
12 As fontes Histoacutericas rsaquo As fontes histoacutericas 3 1
rsaquo Localizar no tempo e no espaccedilo factos histoacutericos
rsaquo Distinguir o tempo cronoloacutegico
rsaquo Situar cronologicamente o tempo histoacuterico
13 As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo
rsaquo As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo
2 2
Tema 1
Introduccedilatildeo agrave HistoacuteriaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os principais conceitos referentes a introduccedilatildeo do estudo da Histoacuteria rsaquo Conhecer a importacircncia das fontes histoacutericas no estudo da Histoacuteria da Humanidade rsaquo Analisar as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Demostrar que a hominizaccedilatildeo eacute um processo evolutivo com diferentes fases
rsaquo Definir os conceitos Primatas Hominizaccedilatildeo Australopitecos Pitecantropos Homo sapiens comunidade primitiva nomadismo artefactos economia de caccedila e recolecccedilatildeo utensilagem sedentarizaccedilatildeo diferenciaccedilatildeo racial induacutestria operaccedilatildeo religiatildeo magia
rsaquo Caracterizar as etapas do processo de hominizaccedilatildeo
21 As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo
rsaquo As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo
1 6 3
rsaquo Explicar por que razatildeo Aacutefrica eacute o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo
rsaquo Assinalar as primeiras manifestaccedilotildees artiacutesticas e de crenccedilas religiosas no contexto histoacuterico do seu aparecimento
rsaquo Destacar o papel do trabalho na evoluccedilatildeo do Homem e da sociedade
22 Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo
rsaquo Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo 3 1
rsaquo Destacar as principais formas de organizaccedilatildeo social das primeiras comunidades humanas
rsaquo Explicar a importacircncia da descoberta do fogo
rsaquo Explicar a Revoluccedilatildeo Neoliacutetica
23 As primeiras comunidades humanas
rsaquo No Paleoliacutetico
rsaquo No Neoliacutetico
rsaquo O aparecimento da metalurgia
7 3
Tema 2
A origem do HomemObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem rsaquo Compreender o processo de hominizaccedilatildeo rsaquo Analisar a importacircncia do trabalho no processo da evoluccedilatildeo do Homem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Demonstrar que o meio natural eacute uma das premissas para o surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees
rsaquo Explicar o papel dos rios no surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees
rsaquo Explicar a razatildeo de a primeira civilizaccedilatildeo da humanidade ser a do Egipto antigo
31 As Civilizaccedilotildees fluviais rsaquo O Egipto
rsaquo A China
1 12 4
rsaquo Explicar o mecanismo de passagem de um regime de comunidade primitiva para uma sociedade de classes
rsaquo Descrever a estratificaccedilatildeo social
rsaquo Explicar a lenda da fundaccedilatildeo de Roma
rsaquo Explicar as origens e causas das lutas sociais na sociedade romana e suas consequecircncias
rsaquo Indicar os factores internos e externos que contribuiacuteram para queda do Impeacuterio Romano
32 As Civilizaccedilotildees mediterracircnicas
rsaquo Greacutecia
rsaquo Roma
12 4
Tema 3
As Civilizaccedilotildees da AntiguidadeObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Compreender o processo de evoluccedilatildeo das Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Analisar a Civilizaccedilatildeo do mundo actual e o resultado das vaacuterias contribuiccedilotildees dos povos antigos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir os conceitos
Feudalismo feudo camponecircs dependente burgo servo senhorio economia mercantil monetaacuterio renda geacutenese do capitalismo vassalagem tributo e tributaacuterio
rsaquo Descrever a forma de exploraccedilatildeo do domiacutenio senhorial
rsaquo Caracterizar o feudalismo na Europa
41 Geacutenese e consolidaccedilatildeo do feudalismo
rsaquo Formaccedilatildeo da sociedade feudal na Europa
4 1
rsaquo Comparar a sociedade feudal com a esclavagista na Europa
rsaquo Assinalar as principais contradiccedilotildees entre a aristocracia guerreira e os camponeses
rsaquo Classificar o modelo de relaccedilotildees entre os aristocratas e os camponeses
42 A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses
rsaquo A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses
4 1
rsaquo Reconhecer que o fomento da economia agraacuteria de subsistecircncia deu origem ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
rsaquo Reconhecer aspectos inovadores nas teacutecnicas agriacutecolas em toda a Europa
rsaquo Explicar os principais progressos no domiacutenio do comeacutercio e do desenvolvimento das cidades
43 Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
rsaquo Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
4 1
Tema 4
A Europa FeudalObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as principais classes do feudalismo na Europa rsaquo Compreender as razotildees das transformaccedilotildees econoacutemicas e sociais operadas na Europa durante a Idade Meacutedia
rsaquo Analisar as razotildees que deram origem ao aparecimento do feudalismo na Europa
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18
rsaquo Identificar as causas da desintegraccedilatildeo do feudalismo e do aparecimento do capitalismo
rsaquo Explicar o mecanismo de passagem da economia agraacuteria agrave economia mercantil burguesa
rsaquo Caracterizar a sociedade feudal e o novo modo de produccedilatildeo na Europa
44 A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo
rsaquo A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar sinteticamente os Estados africanos preacute-coloniais
rsaquo Reconhecer os marcos histoacutericos que caracterizaram as sociedades africanas na Idade Meacutedia
rsaquo Explicar as monarquias em Aacutefrica
51 Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia
rsaquo Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia
4 1
rsaquo Reconhecer as migraccedilotildees bantu na Aacutefrica subsariana e a importacircncia do ferro
rsaquo Reconhecer a importacircncia da metalurgia no processo histoacuterico da Aacutefrica preacute-colonial e na formaccedilatildeo de vaacuterios grupos sociais de ferreiros
rsaquo Assinalar geograficamente o percurso da migraccedilatildeo bantu e a consequente povoaccedilatildeo da Aacutefrica subsariana
52 Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu
rsaquo Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu
4 1
rsaquo Definir os conceitos islamismo monarquia absoluta realeza sagrada heacutegira
rsaquo Demostrar a influecircncia do Islatildeo em Aacutefrica
rsaquo Relacionar o calendaacuterio muccedilulmano com a fuga de Maomeacute para Meca
53 Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica
rsaquo Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica
4 1
Tema 5
A Aacutefrica no periacuteodo MedievalObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas dos Estados africanos na Idade Meacutedia rsaquo Analisar o contexto histoacuterico de Aacutefrica na Idade Meacutedia rsaquo Compreender as diferentes mudanccedilas ocorridas em Aacutefrica na Idade Meacutedia
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20
rsaquo Demonstrar que foi no periacuteodo da Idade Meacutedia do seacuteculo XI ao seacuteculo XVI que surgiram as grandes formaccedilotildees de Estados centralizados
rsaquo Destacar os casos do Congo e do Monomotapa como modelos de Estados organizados na Aacutefrica Austral antes da chegada dos Europeus
rsaquo Demonstrar atitudes de orgulho admiraccedilatildeo e respeito pelas culturas tradicionais africanas
54 As principais formaccedilotildees estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica
rsaquo As principais formas estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica
2 1
Programade Histoacuteria
8ordf Classe
23
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe
O ensino da Histoacuteria neste niacutevel (ou classe) desempenha um papel muito importante na formaccedilatildeo da personalidade dos alunos Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a Histoacuteria do seu paiacutes com a do continente Africano e a dos demais continentes
A disciplina de Histoacuteria oferece a possibilidade de pocircr os alunos em contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais
O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensatildeo por parte dos alunos dos problemas actuais que se fazem sentir tanto a niacutevel nacional como internacional e veicular uma concepccedilatildeo cientiacutefica do Mundo
Agora na 8ordf classe os alunos iratildeo verificar ou analisar a expansatildeo europeia e a sua fase mercantil e industrial que originaram a colonizaccedilatildeo dos diferentes povos
Ver-se-aacute a natureza da intervenccedilatildeo europeia nos vaacuterios continentes e o desenvolvimento do capitalismo na Europa bem como a resposta dos povos colonizados temas que satildeo de grande importacircncia para o desenvolvimento da consciecircncia nacional
As Revoluccedilotildees Liberais e sua importacircncia bem como o surgimento dos movimentos nacionalistas e das doutrinas socialistas satildeo outros temas importantes que constam tambeacutem do programa
Foi concedido um realce especial agrave Histoacuteria de Aacutefrica e agrave nossa proacutepria Histoacuteria por se relacionar com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua constante transformaccedilatildeo e mudanccedila Justifica-se deste modo a importacircncia dos temas que abordam o traacutefico de escravos e os vaacuterios aspectos com eles relacionados os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades africanas afectadas pelo traacutefico de escravos a partir do seacutec XV a presenccedila europeia no periacuteodo compreendido entre os seacuteculos XV e XX
Devem analisar-se as consequecircncias do traacutefico de escravos em todo o continente africano e em particular no nosso paiacutes a par da resistecircncia contra a ocupaccedilatildeo colonial
Pensa-se que com esta abordagem tornar-se-aacute mais faacutecil ao aluno compreender o fenoacutemeno de ldquosubdesenvolvimentordquo que afecta o nosso continente
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe
rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial
rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas
rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos
rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola
rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos
rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos
rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI
rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII
rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental
rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
1ordm20
2 1 39
2 A Era do traacutefico de escravos negros 16
3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
2ordm
15
2 1 36
4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18
5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo
11 O Contributo
do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico
1 2 1
rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV
rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico
rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas
12 As grandes viagens e as grandes rotas
rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas
3 1
rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga
rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais
13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga
rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos
3 1
Tema 1
A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus
rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial
14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo Uma economia agrave escala mundial
rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII
rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa
1 2 1
rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam
rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana
rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas
15 O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
21 As origens do traacutefico negreiro
rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1
rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)
rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico
22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
2 1
rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos
rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos
23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
2 1
rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
2 1
Tema 2
A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola
rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa
rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos
25 Consequecircncias do traacutefico de escravos
rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola
rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas
rsaquo Na Europa
rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais
2 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu
rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista
rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa
31 O Renascimento e o Humanismo na Europa
rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1
rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas
rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos
rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo
32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
3 1
rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa
rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
2 1
rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa
rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1
Tema 3
O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo
rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico
rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica
41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana
rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra
rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica
3 1
rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas
rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII
42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
3 1
rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX
43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa
rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1
Tema 4
As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32
rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo
rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas
rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas
44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
2 1
rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX
rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo
rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica
45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico
rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo
rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias
rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa
rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade
rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades
rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia
51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
1 6 2
rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte
rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias
52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
1 6 2
rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais
53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado
rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado
1 6 2
Tema 5
A Era IndustrialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa
34
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais
rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica
rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial
54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
1 6 2
Programade Histoacuteria
9ordf Classe
37
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe
O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo
Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes
O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas
A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes
A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias
Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo
Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas
rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras
rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica
rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios
rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas
rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica
rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica
rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a
Opccedilotildees poliacuteticas tomadas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
Plano Temaacutetico
Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural
Ao papel da OUA
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas
rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm
202 1 39
2 A 1ordf Guerra Mundial 16
3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
2ordm18
2 1 36
4 A 2ordf Guerra Mundial 15
5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
3ordm17
2 1 39
6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial
rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica
rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial
11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
1 5 1
rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia
rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu
rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos
12 Factores da expansatildeo europeia
rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1
rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano
rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim
rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano
rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica
rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola
13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva
rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica
rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias
1 5 1
Tema 1
A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais
rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo
21 Factores de desencadeamento
rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2
rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial
22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA
rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Nascimento do pan-africanismo
1 5 2
Tema 2
A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico
rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas
rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular
31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
1 4 1
rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932
rsaquo Explicar as consequecircncias da crise
rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)
32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
1 4 1
Tema 3
A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista
rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo
rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia
33 Outras consequecircncias no Mundo
rsaquo O fascismo e o nazismo
rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas
1 4 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes6
Objectivos Gerais da Histoacuteria no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio
rsaquo Conhecer toda a interpretaccedilatildeo etnocecircntrica do desenvolvimento social atraveacutes da compreensatildeo de que a cultura de cada povo eacute produto de condiccedilotildees materiais e histoacutericas
rsaquo Avaliar haacutebitos de organizaccedilatildeo de trabalho independente com base em dados informativos de vaacuterias origens notiacutecias obras cientiacuteficas e literaacuterias etc
rsaquo Compreender o conteuacutedo das notiacutecias difundidas pelos meios de comunicaccedilatildeo social dos filmes dos programas de TV e de espectaacuteculos culturais e teatrais
rsaquo Aplicar uma linguagem histoacuterica precisa atraveacutes do uso regular de um vocabulaacuterio proacuteprio
rsaquo Compreender que a civilizaccedilatildeo do mundo actual eacute o resultado das vaacuterias contribuiccedilotildees dos povos
rsaquo Avaliar as capacidades de observaccedilatildeo anaacutelise criacutetica comparaccedilatildeo e interpretaccedilatildeo dos factos histoacutericos
rsaquo Analisar o espiacuterito de trabalho de grupo bem como o de trabalho independente
rsaquo Compreender que o trabalho eacute o primeiro dever de cada indiviacuteduo na sua contribuiccedilatildeo para o bem-estar do colectivo
rsaquo Compreender a diversidade cultural atraveacutes do conhecimento do passado
rsaquo Sintetizar os conhecimentos adquiridos na classe anterior quanto a conceitos e agrave compreensatildeo das linhas gerais de evoluccedilatildeo do processo histoacuterico mundial
rsaquo Aplicar conhecimentos que possibilitam a formaccedilatildeo de uma concepccedilatildeo cientiacutefica do mundo
rsaquo Avaliar a capacidade de observaccedilatildeo compreensatildeo e anaacutelise dos factos histoacutericos
rsaquo Avaliar a inserccedilatildeo do aluno na realidade social poliacutetica e cultural que o rodeia
rsaquo Avaliar a capacidade de expressatildeo e argumentaccedilatildeo dos seus pontos de vista respeitando o dos outros
rsaquo Compreender a relatividade e multiplicidade dos valores em diferentes tempos e espaccedilos
rsaquo Compreender alguns momentos das relaccedilotildees entre Aacutefrica Europa e Ameacuterica
rsaquo Avaliar o espiacuterito criacutetico que permita problematizar e entender muitos dos problemas de hoje
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 7
rsaquo Promover a educaccedilatildeo ciacutevica visando a preparaccedilatildeo para o exerciacutecio consciente da cidadania
rsaquo Compreender a aquisiccedilatildeo de competecircncias especiacuteficas no domiacutenio do tratamento classificaccedilatildeo e anaacutelise de fontes histoacutericas
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideais crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus
rsaquo Promover atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal
rsaquo Promover a educaccedilatildeo ciacutevica visando a preparaccedilatildeo para o exerciacutecio consciente da cidadania
rsaquo Sintetizar atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus
rsaquo Avaliar atitudes de apreccedilo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal
Programade Histoacuteria
7ordf Classe
11
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 7ordf Classe
A 7ordf Classe tem uma dupla dimensatildeo aleacutem de ser porta de entrada para o segundo niacutevel do Sistema (Ensino Secundaacuterio) eacute ao mesmo tempo o iniacutecio do 1ordm Ciclo A este niacutevel em particular o programa de Histoacuteria da 7ordf Classe apresenta uma visatildeo diacroacutenica e uma visatildeo sincroacutenica da Histoacuteria da Humanidade desde as origens ateacute ao seacuteculo XV da nossa Era Isto permitiraacute ao aluno obter os conhecimentos essenciais sobre a aventura humana e o seu destino ateacute ao fim da Idade Meacutedia
Nesta ordem de ideias o programa da 7ordf Classe estaacute estruturado em cinco temas
Tema 1 ndash Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria trata das questotildees gerais sobre a Histoacuteria como ciecircncia tais como o seu objecto de estudo as fontes histoacutericas e as formas de mediccedilatildeo do tempo Em suma este tema pode ser considerado de unidade introdutoacuteria
Tema 2 ndash A origem do Homem trata do aparecimento do Homem e sobretudo da sua evoluccedilatildeo sociocultural Este tema apresenta o periacuteodo dito preacute-histoacuterico e constitui uma aplicaccedilatildeo parcial das noccedilotildees estudadas no capiacutetulo anterior
Tema 3 ndash As Civilizaccedilotildees da Antiguidade expotildee alguns modelos das civilizaccedilotildees deste periacuteodo histoacuterico Foram seleccionadas algumas civilizaccedilotildees tendo em conta as caracteriacutesticas semelhantes (China) e as inovaccedilotildees que apresentam (o Antigo Egipto)
Tema 4 ndash A Europa Feudal traccedila as caracteriacutesticas predominantes na Europa depois da Antiguidade
Tema 5 ndash A Aacutefrica no periacuteodo Medieval apresenta a situaccedilatildeo de Aacutefrica desde o periacuteodo conhecido por ldquoPeriacuteodo escuro da histoacuteria africanardquo ateacute agraves influecircncias muccedilulmanas nos seacuteculos III e IV Destacam-se as migraccedilotildees Bantu a expansatildeo muccedilulmana em Aacutefrica e a formaccedilatildeo dos primeiros reinos e impeacuterios africanos a Sul do Sahara a partir dos seacuteculos III e IV
O programa foi concebido eliminando o que julgamos acessoacuterio comeccedilando a dar mais peso ao continente africano Deste modo convidamos o(a) professor(a) a desenvolver este programa destacando sempre o essencial e tudo o que possa produzir mudanccedilas atraveacutes do ensino da Histoacuteria
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 7ordf Classe
rsaquo Conhecer os conceitos histoacutericos referentes aos temas estudados
rsaquo Conhecer o conteuacutedo das fontes histoacutericas orais e escritas
rsaquo Analisar a capacidade de argumentaccedilatildeo atraveacutes da praacutetica do debate
rsaquo Desenvolver o espiacuterito criacutetico e reflexivo atraveacutes da praacutetica do trabalho
rsaquo Compreender as principais etapas de transformaccedilatildeo vividas pelo homem desde os primoacuterdios ateacute ao seacuteculo XV
rsaquo Compreender a dinacircmica dos modelos de organizaccedilatildeo das sociedades antigas e o seu papel na evoluccedilatildeo do mundo
rsaquo Conhecer as grandes inovaccedilotildees ocorridas nas civilizaccedilotildees estudadas neste periacuteodo
rsaquo Compreender o processo evolutivo das civilizaccedilotildees em estudo no confronto estabelecido entre si
rsaquo Compreender que qualquer civilizaccedilatildeo estaacute sujeita a pressotildees e influecircncias internas e externas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria1ordm
122 1 39
2 A origem do Homem 24
3 As Civilizaccedilotildees da Antiguidade 2ordm 33 2 1 36
4 A Europa Feudal3ordm
182 1 39
5 A Aacutefrica no periacuteodo Medieval 18
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir os conceitos de histoacuteria tempo histoacuterico preacute-histoacuteria mileacutenio cronologia factos histoacutericos fontes histoacutericas seacuteculos e ciecircncias auxiliares
rsaquo Explicar a importacircncia dos monumentos histoacutericos documentos escritos e tradiccedilotildees orais
rsaquo Situar o lugar da Histoacuteria dentro das Ciecircncias Sociais e destacar a sua especificidade
11 Objecto de estudo da Histoacuteria
rsaquo Objecto de estudo da Histoacuteria 1 2 1
rsaquo Classificar as fontes histoacutericas
rsaquo Demostrar o valor das fontes histoacutericas para o estudo da Humanidade
rsaquo Valorizar o papel das tradiccedilotildees orais na histoacuteria de Aacutefrica
12 As fontes Histoacutericas rsaquo As fontes histoacutericas 3 1
rsaquo Localizar no tempo e no espaccedilo factos histoacutericos
rsaquo Distinguir o tempo cronoloacutegico
rsaquo Situar cronologicamente o tempo histoacuterico
13 As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo
rsaquo As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo
2 2
Tema 1
Introduccedilatildeo agrave HistoacuteriaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os principais conceitos referentes a introduccedilatildeo do estudo da Histoacuteria rsaquo Conhecer a importacircncia das fontes histoacutericas no estudo da Histoacuteria da Humanidade rsaquo Analisar as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Demostrar que a hominizaccedilatildeo eacute um processo evolutivo com diferentes fases
rsaquo Definir os conceitos Primatas Hominizaccedilatildeo Australopitecos Pitecantropos Homo sapiens comunidade primitiva nomadismo artefactos economia de caccedila e recolecccedilatildeo utensilagem sedentarizaccedilatildeo diferenciaccedilatildeo racial induacutestria operaccedilatildeo religiatildeo magia
rsaquo Caracterizar as etapas do processo de hominizaccedilatildeo
21 As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo
rsaquo As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo
1 6 3
rsaquo Explicar por que razatildeo Aacutefrica eacute o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo
rsaquo Assinalar as primeiras manifestaccedilotildees artiacutesticas e de crenccedilas religiosas no contexto histoacuterico do seu aparecimento
rsaquo Destacar o papel do trabalho na evoluccedilatildeo do Homem e da sociedade
22 Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo
rsaquo Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo 3 1
rsaquo Destacar as principais formas de organizaccedilatildeo social das primeiras comunidades humanas
rsaquo Explicar a importacircncia da descoberta do fogo
rsaquo Explicar a Revoluccedilatildeo Neoliacutetica
23 As primeiras comunidades humanas
rsaquo No Paleoliacutetico
rsaquo No Neoliacutetico
rsaquo O aparecimento da metalurgia
7 3
Tema 2
A origem do HomemObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem rsaquo Compreender o processo de hominizaccedilatildeo rsaquo Analisar a importacircncia do trabalho no processo da evoluccedilatildeo do Homem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Demonstrar que o meio natural eacute uma das premissas para o surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees
rsaquo Explicar o papel dos rios no surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees
rsaquo Explicar a razatildeo de a primeira civilizaccedilatildeo da humanidade ser a do Egipto antigo
31 As Civilizaccedilotildees fluviais rsaquo O Egipto
rsaquo A China
1 12 4
rsaquo Explicar o mecanismo de passagem de um regime de comunidade primitiva para uma sociedade de classes
rsaquo Descrever a estratificaccedilatildeo social
rsaquo Explicar a lenda da fundaccedilatildeo de Roma
rsaquo Explicar as origens e causas das lutas sociais na sociedade romana e suas consequecircncias
rsaquo Indicar os factores internos e externos que contribuiacuteram para queda do Impeacuterio Romano
32 As Civilizaccedilotildees mediterracircnicas
rsaquo Greacutecia
rsaquo Roma
12 4
Tema 3
As Civilizaccedilotildees da AntiguidadeObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Compreender o processo de evoluccedilatildeo das Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Analisar a Civilizaccedilatildeo do mundo actual e o resultado das vaacuterias contribuiccedilotildees dos povos antigos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir os conceitos
Feudalismo feudo camponecircs dependente burgo servo senhorio economia mercantil monetaacuterio renda geacutenese do capitalismo vassalagem tributo e tributaacuterio
rsaquo Descrever a forma de exploraccedilatildeo do domiacutenio senhorial
rsaquo Caracterizar o feudalismo na Europa
41 Geacutenese e consolidaccedilatildeo do feudalismo
rsaquo Formaccedilatildeo da sociedade feudal na Europa
4 1
rsaquo Comparar a sociedade feudal com a esclavagista na Europa
rsaquo Assinalar as principais contradiccedilotildees entre a aristocracia guerreira e os camponeses
rsaquo Classificar o modelo de relaccedilotildees entre os aristocratas e os camponeses
42 A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses
rsaquo A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses
4 1
rsaquo Reconhecer que o fomento da economia agraacuteria de subsistecircncia deu origem ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
rsaquo Reconhecer aspectos inovadores nas teacutecnicas agriacutecolas em toda a Europa
rsaquo Explicar os principais progressos no domiacutenio do comeacutercio e do desenvolvimento das cidades
43 Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
rsaquo Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
4 1
Tema 4
A Europa FeudalObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as principais classes do feudalismo na Europa rsaquo Compreender as razotildees das transformaccedilotildees econoacutemicas e sociais operadas na Europa durante a Idade Meacutedia
rsaquo Analisar as razotildees que deram origem ao aparecimento do feudalismo na Europa
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18
rsaquo Identificar as causas da desintegraccedilatildeo do feudalismo e do aparecimento do capitalismo
rsaquo Explicar o mecanismo de passagem da economia agraacuteria agrave economia mercantil burguesa
rsaquo Caracterizar a sociedade feudal e o novo modo de produccedilatildeo na Europa
44 A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo
rsaquo A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar sinteticamente os Estados africanos preacute-coloniais
rsaquo Reconhecer os marcos histoacutericos que caracterizaram as sociedades africanas na Idade Meacutedia
rsaquo Explicar as monarquias em Aacutefrica
51 Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia
rsaquo Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia
4 1
rsaquo Reconhecer as migraccedilotildees bantu na Aacutefrica subsariana e a importacircncia do ferro
rsaquo Reconhecer a importacircncia da metalurgia no processo histoacuterico da Aacutefrica preacute-colonial e na formaccedilatildeo de vaacuterios grupos sociais de ferreiros
rsaquo Assinalar geograficamente o percurso da migraccedilatildeo bantu e a consequente povoaccedilatildeo da Aacutefrica subsariana
52 Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu
rsaquo Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu
4 1
rsaquo Definir os conceitos islamismo monarquia absoluta realeza sagrada heacutegira
rsaquo Demostrar a influecircncia do Islatildeo em Aacutefrica
rsaquo Relacionar o calendaacuterio muccedilulmano com a fuga de Maomeacute para Meca
53 Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica
rsaquo Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica
4 1
Tema 5
A Aacutefrica no periacuteodo MedievalObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas dos Estados africanos na Idade Meacutedia rsaquo Analisar o contexto histoacuterico de Aacutefrica na Idade Meacutedia rsaquo Compreender as diferentes mudanccedilas ocorridas em Aacutefrica na Idade Meacutedia
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20
rsaquo Demonstrar que foi no periacuteodo da Idade Meacutedia do seacuteculo XI ao seacuteculo XVI que surgiram as grandes formaccedilotildees de Estados centralizados
rsaquo Destacar os casos do Congo e do Monomotapa como modelos de Estados organizados na Aacutefrica Austral antes da chegada dos Europeus
rsaquo Demonstrar atitudes de orgulho admiraccedilatildeo e respeito pelas culturas tradicionais africanas
54 As principais formaccedilotildees estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica
rsaquo As principais formas estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica
2 1
Programade Histoacuteria
8ordf Classe
23
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe
O ensino da Histoacuteria neste niacutevel (ou classe) desempenha um papel muito importante na formaccedilatildeo da personalidade dos alunos Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a Histoacuteria do seu paiacutes com a do continente Africano e a dos demais continentes
A disciplina de Histoacuteria oferece a possibilidade de pocircr os alunos em contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais
O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensatildeo por parte dos alunos dos problemas actuais que se fazem sentir tanto a niacutevel nacional como internacional e veicular uma concepccedilatildeo cientiacutefica do Mundo
Agora na 8ordf classe os alunos iratildeo verificar ou analisar a expansatildeo europeia e a sua fase mercantil e industrial que originaram a colonizaccedilatildeo dos diferentes povos
Ver-se-aacute a natureza da intervenccedilatildeo europeia nos vaacuterios continentes e o desenvolvimento do capitalismo na Europa bem como a resposta dos povos colonizados temas que satildeo de grande importacircncia para o desenvolvimento da consciecircncia nacional
As Revoluccedilotildees Liberais e sua importacircncia bem como o surgimento dos movimentos nacionalistas e das doutrinas socialistas satildeo outros temas importantes que constam tambeacutem do programa
Foi concedido um realce especial agrave Histoacuteria de Aacutefrica e agrave nossa proacutepria Histoacuteria por se relacionar com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua constante transformaccedilatildeo e mudanccedila Justifica-se deste modo a importacircncia dos temas que abordam o traacutefico de escravos e os vaacuterios aspectos com eles relacionados os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades africanas afectadas pelo traacutefico de escravos a partir do seacutec XV a presenccedila europeia no periacuteodo compreendido entre os seacuteculos XV e XX
Devem analisar-se as consequecircncias do traacutefico de escravos em todo o continente africano e em particular no nosso paiacutes a par da resistecircncia contra a ocupaccedilatildeo colonial
Pensa-se que com esta abordagem tornar-se-aacute mais faacutecil ao aluno compreender o fenoacutemeno de ldquosubdesenvolvimentordquo que afecta o nosso continente
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe
rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial
rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas
rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos
rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola
rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos
rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos
rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI
rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII
rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental
rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
1ordm20
2 1 39
2 A Era do traacutefico de escravos negros 16
3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
2ordm
15
2 1 36
4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18
5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo
11 O Contributo
do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico
1 2 1
rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV
rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico
rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas
12 As grandes viagens e as grandes rotas
rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas
3 1
rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga
rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais
13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga
rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos
3 1
Tema 1
A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus
rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial
14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo Uma economia agrave escala mundial
rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII
rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa
1 2 1
rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam
rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana
rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas
15 O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
21 As origens do traacutefico negreiro
rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1
rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)
rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico
22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
2 1
rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos
rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos
23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
2 1
rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
2 1
Tema 2
A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola
rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa
rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos
25 Consequecircncias do traacutefico de escravos
rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola
rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas
rsaquo Na Europa
rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais
2 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu
rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista
rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa
31 O Renascimento e o Humanismo na Europa
rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1
rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas
rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos
rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo
32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
3 1
rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa
rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
2 1
rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa
rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1
Tema 3
O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo
rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico
rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica
41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana
rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra
rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica
3 1
rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas
rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII
42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
3 1
rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX
43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa
rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1
Tema 4
As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32
rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo
rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas
rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas
44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
2 1
rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX
rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo
rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica
45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico
rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo
rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias
rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa
rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade
rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades
rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia
51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
1 6 2
rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte
rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias
52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
1 6 2
rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais
53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado
rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado
1 6 2
Tema 5
A Era IndustrialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa
34
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais
rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica
rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial
54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
1 6 2
Programade Histoacuteria
9ordf Classe
37
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe
O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo
Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes
O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas
A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes
A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias
Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo
Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas
rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras
rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica
rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios
rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas
rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica
rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica
rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a
Opccedilotildees poliacuteticas tomadas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
Plano Temaacutetico
Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural
Ao papel da OUA
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas
rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm
202 1 39
2 A 1ordf Guerra Mundial 16
3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
2ordm18
2 1 36
4 A 2ordf Guerra Mundial 15
5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
3ordm17
2 1 39
6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial
rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica
rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial
11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
1 5 1
rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia
rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu
rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos
12 Factores da expansatildeo europeia
rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1
rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano
rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim
rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano
rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica
rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola
13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva
rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica
rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias
1 5 1
Tema 1
A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais
rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo
21 Factores de desencadeamento
rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2
rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial
22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA
rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Nascimento do pan-africanismo
1 5 2
Tema 2
A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico
rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas
rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular
31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
1 4 1
rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932
rsaquo Explicar as consequecircncias da crise
rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)
32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
1 4 1
Tema 3
A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista
rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo
rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia
33 Outras consequecircncias no Mundo
rsaquo O fascismo e o nazismo
rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas
1 4 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 7
rsaquo Promover a educaccedilatildeo ciacutevica visando a preparaccedilatildeo para o exerciacutecio consciente da cidadania
rsaquo Compreender a aquisiccedilatildeo de competecircncias especiacuteficas no domiacutenio do tratamento classificaccedilatildeo e anaacutelise de fontes histoacutericas
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideais crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus
rsaquo Promover atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal
rsaquo Promover a educaccedilatildeo ciacutevica visando a preparaccedilatildeo para o exerciacutecio consciente da cidadania
rsaquo Sintetizar atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus
rsaquo Avaliar atitudes de apreccedilo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal
Programade Histoacuteria
7ordf Classe
11
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 7ordf Classe
A 7ordf Classe tem uma dupla dimensatildeo aleacutem de ser porta de entrada para o segundo niacutevel do Sistema (Ensino Secundaacuterio) eacute ao mesmo tempo o iniacutecio do 1ordm Ciclo A este niacutevel em particular o programa de Histoacuteria da 7ordf Classe apresenta uma visatildeo diacroacutenica e uma visatildeo sincroacutenica da Histoacuteria da Humanidade desde as origens ateacute ao seacuteculo XV da nossa Era Isto permitiraacute ao aluno obter os conhecimentos essenciais sobre a aventura humana e o seu destino ateacute ao fim da Idade Meacutedia
Nesta ordem de ideias o programa da 7ordf Classe estaacute estruturado em cinco temas
Tema 1 ndash Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria trata das questotildees gerais sobre a Histoacuteria como ciecircncia tais como o seu objecto de estudo as fontes histoacutericas e as formas de mediccedilatildeo do tempo Em suma este tema pode ser considerado de unidade introdutoacuteria
Tema 2 ndash A origem do Homem trata do aparecimento do Homem e sobretudo da sua evoluccedilatildeo sociocultural Este tema apresenta o periacuteodo dito preacute-histoacuterico e constitui uma aplicaccedilatildeo parcial das noccedilotildees estudadas no capiacutetulo anterior
Tema 3 ndash As Civilizaccedilotildees da Antiguidade expotildee alguns modelos das civilizaccedilotildees deste periacuteodo histoacuterico Foram seleccionadas algumas civilizaccedilotildees tendo em conta as caracteriacutesticas semelhantes (China) e as inovaccedilotildees que apresentam (o Antigo Egipto)
Tema 4 ndash A Europa Feudal traccedila as caracteriacutesticas predominantes na Europa depois da Antiguidade
Tema 5 ndash A Aacutefrica no periacuteodo Medieval apresenta a situaccedilatildeo de Aacutefrica desde o periacuteodo conhecido por ldquoPeriacuteodo escuro da histoacuteria africanardquo ateacute agraves influecircncias muccedilulmanas nos seacuteculos III e IV Destacam-se as migraccedilotildees Bantu a expansatildeo muccedilulmana em Aacutefrica e a formaccedilatildeo dos primeiros reinos e impeacuterios africanos a Sul do Sahara a partir dos seacuteculos III e IV
O programa foi concebido eliminando o que julgamos acessoacuterio comeccedilando a dar mais peso ao continente africano Deste modo convidamos o(a) professor(a) a desenvolver este programa destacando sempre o essencial e tudo o que possa produzir mudanccedilas atraveacutes do ensino da Histoacuteria
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 7ordf Classe
rsaquo Conhecer os conceitos histoacutericos referentes aos temas estudados
rsaquo Conhecer o conteuacutedo das fontes histoacutericas orais e escritas
rsaquo Analisar a capacidade de argumentaccedilatildeo atraveacutes da praacutetica do debate
rsaquo Desenvolver o espiacuterito criacutetico e reflexivo atraveacutes da praacutetica do trabalho
rsaquo Compreender as principais etapas de transformaccedilatildeo vividas pelo homem desde os primoacuterdios ateacute ao seacuteculo XV
rsaquo Compreender a dinacircmica dos modelos de organizaccedilatildeo das sociedades antigas e o seu papel na evoluccedilatildeo do mundo
rsaquo Conhecer as grandes inovaccedilotildees ocorridas nas civilizaccedilotildees estudadas neste periacuteodo
rsaquo Compreender o processo evolutivo das civilizaccedilotildees em estudo no confronto estabelecido entre si
rsaquo Compreender que qualquer civilizaccedilatildeo estaacute sujeita a pressotildees e influecircncias internas e externas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria1ordm
122 1 39
2 A origem do Homem 24
3 As Civilizaccedilotildees da Antiguidade 2ordm 33 2 1 36
4 A Europa Feudal3ordm
182 1 39
5 A Aacutefrica no periacuteodo Medieval 18
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir os conceitos de histoacuteria tempo histoacuterico preacute-histoacuteria mileacutenio cronologia factos histoacutericos fontes histoacutericas seacuteculos e ciecircncias auxiliares
rsaquo Explicar a importacircncia dos monumentos histoacutericos documentos escritos e tradiccedilotildees orais
rsaquo Situar o lugar da Histoacuteria dentro das Ciecircncias Sociais e destacar a sua especificidade
11 Objecto de estudo da Histoacuteria
rsaquo Objecto de estudo da Histoacuteria 1 2 1
rsaquo Classificar as fontes histoacutericas
rsaquo Demostrar o valor das fontes histoacutericas para o estudo da Humanidade
rsaquo Valorizar o papel das tradiccedilotildees orais na histoacuteria de Aacutefrica
12 As fontes Histoacutericas rsaquo As fontes histoacutericas 3 1
rsaquo Localizar no tempo e no espaccedilo factos histoacutericos
rsaquo Distinguir o tempo cronoloacutegico
rsaquo Situar cronologicamente o tempo histoacuterico
13 As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo
rsaquo As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo
2 2
Tema 1
Introduccedilatildeo agrave HistoacuteriaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os principais conceitos referentes a introduccedilatildeo do estudo da Histoacuteria rsaquo Conhecer a importacircncia das fontes histoacutericas no estudo da Histoacuteria da Humanidade rsaquo Analisar as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Demostrar que a hominizaccedilatildeo eacute um processo evolutivo com diferentes fases
rsaquo Definir os conceitos Primatas Hominizaccedilatildeo Australopitecos Pitecantropos Homo sapiens comunidade primitiva nomadismo artefactos economia de caccedila e recolecccedilatildeo utensilagem sedentarizaccedilatildeo diferenciaccedilatildeo racial induacutestria operaccedilatildeo religiatildeo magia
rsaquo Caracterizar as etapas do processo de hominizaccedilatildeo
21 As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo
rsaquo As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo
1 6 3
rsaquo Explicar por que razatildeo Aacutefrica eacute o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo
rsaquo Assinalar as primeiras manifestaccedilotildees artiacutesticas e de crenccedilas religiosas no contexto histoacuterico do seu aparecimento
rsaquo Destacar o papel do trabalho na evoluccedilatildeo do Homem e da sociedade
22 Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo
rsaquo Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo 3 1
rsaquo Destacar as principais formas de organizaccedilatildeo social das primeiras comunidades humanas
rsaquo Explicar a importacircncia da descoberta do fogo
rsaquo Explicar a Revoluccedilatildeo Neoliacutetica
23 As primeiras comunidades humanas
rsaquo No Paleoliacutetico
rsaquo No Neoliacutetico
rsaquo O aparecimento da metalurgia
7 3
Tema 2
A origem do HomemObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem rsaquo Compreender o processo de hominizaccedilatildeo rsaquo Analisar a importacircncia do trabalho no processo da evoluccedilatildeo do Homem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Demonstrar que o meio natural eacute uma das premissas para o surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees
rsaquo Explicar o papel dos rios no surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees
rsaquo Explicar a razatildeo de a primeira civilizaccedilatildeo da humanidade ser a do Egipto antigo
31 As Civilizaccedilotildees fluviais rsaquo O Egipto
rsaquo A China
1 12 4
rsaquo Explicar o mecanismo de passagem de um regime de comunidade primitiva para uma sociedade de classes
rsaquo Descrever a estratificaccedilatildeo social
rsaquo Explicar a lenda da fundaccedilatildeo de Roma
rsaquo Explicar as origens e causas das lutas sociais na sociedade romana e suas consequecircncias
rsaquo Indicar os factores internos e externos que contribuiacuteram para queda do Impeacuterio Romano
32 As Civilizaccedilotildees mediterracircnicas
rsaquo Greacutecia
rsaquo Roma
12 4
Tema 3
As Civilizaccedilotildees da AntiguidadeObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Compreender o processo de evoluccedilatildeo das Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Analisar a Civilizaccedilatildeo do mundo actual e o resultado das vaacuterias contribuiccedilotildees dos povos antigos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir os conceitos
Feudalismo feudo camponecircs dependente burgo servo senhorio economia mercantil monetaacuterio renda geacutenese do capitalismo vassalagem tributo e tributaacuterio
rsaquo Descrever a forma de exploraccedilatildeo do domiacutenio senhorial
rsaquo Caracterizar o feudalismo na Europa
41 Geacutenese e consolidaccedilatildeo do feudalismo
rsaquo Formaccedilatildeo da sociedade feudal na Europa
4 1
rsaquo Comparar a sociedade feudal com a esclavagista na Europa
rsaquo Assinalar as principais contradiccedilotildees entre a aristocracia guerreira e os camponeses
rsaquo Classificar o modelo de relaccedilotildees entre os aristocratas e os camponeses
42 A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses
rsaquo A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses
4 1
rsaquo Reconhecer que o fomento da economia agraacuteria de subsistecircncia deu origem ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
rsaquo Reconhecer aspectos inovadores nas teacutecnicas agriacutecolas em toda a Europa
rsaquo Explicar os principais progressos no domiacutenio do comeacutercio e do desenvolvimento das cidades
43 Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
rsaquo Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
4 1
Tema 4
A Europa FeudalObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as principais classes do feudalismo na Europa rsaquo Compreender as razotildees das transformaccedilotildees econoacutemicas e sociais operadas na Europa durante a Idade Meacutedia
rsaquo Analisar as razotildees que deram origem ao aparecimento do feudalismo na Europa
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18
rsaquo Identificar as causas da desintegraccedilatildeo do feudalismo e do aparecimento do capitalismo
rsaquo Explicar o mecanismo de passagem da economia agraacuteria agrave economia mercantil burguesa
rsaquo Caracterizar a sociedade feudal e o novo modo de produccedilatildeo na Europa
44 A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo
rsaquo A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar sinteticamente os Estados africanos preacute-coloniais
rsaquo Reconhecer os marcos histoacutericos que caracterizaram as sociedades africanas na Idade Meacutedia
rsaquo Explicar as monarquias em Aacutefrica
51 Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia
rsaquo Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia
4 1
rsaquo Reconhecer as migraccedilotildees bantu na Aacutefrica subsariana e a importacircncia do ferro
rsaquo Reconhecer a importacircncia da metalurgia no processo histoacuterico da Aacutefrica preacute-colonial e na formaccedilatildeo de vaacuterios grupos sociais de ferreiros
rsaquo Assinalar geograficamente o percurso da migraccedilatildeo bantu e a consequente povoaccedilatildeo da Aacutefrica subsariana
52 Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu
rsaquo Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu
4 1
rsaquo Definir os conceitos islamismo monarquia absoluta realeza sagrada heacutegira
rsaquo Demostrar a influecircncia do Islatildeo em Aacutefrica
rsaquo Relacionar o calendaacuterio muccedilulmano com a fuga de Maomeacute para Meca
53 Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica
rsaquo Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica
4 1
Tema 5
A Aacutefrica no periacuteodo MedievalObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas dos Estados africanos na Idade Meacutedia rsaquo Analisar o contexto histoacuterico de Aacutefrica na Idade Meacutedia rsaquo Compreender as diferentes mudanccedilas ocorridas em Aacutefrica na Idade Meacutedia
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20
rsaquo Demonstrar que foi no periacuteodo da Idade Meacutedia do seacuteculo XI ao seacuteculo XVI que surgiram as grandes formaccedilotildees de Estados centralizados
rsaquo Destacar os casos do Congo e do Monomotapa como modelos de Estados organizados na Aacutefrica Austral antes da chegada dos Europeus
rsaquo Demonstrar atitudes de orgulho admiraccedilatildeo e respeito pelas culturas tradicionais africanas
54 As principais formaccedilotildees estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica
rsaquo As principais formas estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica
2 1
Programade Histoacuteria
8ordf Classe
23
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe
O ensino da Histoacuteria neste niacutevel (ou classe) desempenha um papel muito importante na formaccedilatildeo da personalidade dos alunos Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a Histoacuteria do seu paiacutes com a do continente Africano e a dos demais continentes
A disciplina de Histoacuteria oferece a possibilidade de pocircr os alunos em contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais
O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensatildeo por parte dos alunos dos problemas actuais que se fazem sentir tanto a niacutevel nacional como internacional e veicular uma concepccedilatildeo cientiacutefica do Mundo
Agora na 8ordf classe os alunos iratildeo verificar ou analisar a expansatildeo europeia e a sua fase mercantil e industrial que originaram a colonizaccedilatildeo dos diferentes povos
Ver-se-aacute a natureza da intervenccedilatildeo europeia nos vaacuterios continentes e o desenvolvimento do capitalismo na Europa bem como a resposta dos povos colonizados temas que satildeo de grande importacircncia para o desenvolvimento da consciecircncia nacional
As Revoluccedilotildees Liberais e sua importacircncia bem como o surgimento dos movimentos nacionalistas e das doutrinas socialistas satildeo outros temas importantes que constam tambeacutem do programa
Foi concedido um realce especial agrave Histoacuteria de Aacutefrica e agrave nossa proacutepria Histoacuteria por se relacionar com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua constante transformaccedilatildeo e mudanccedila Justifica-se deste modo a importacircncia dos temas que abordam o traacutefico de escravos e os vaacuterios aspectos com eles relacionados os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades africanas afectadas pelo traacutefico de escravos a partir do seacutec XV a presenccedila europeia no periacuteodo compreendido entre os seacuteculos XV e XX
Devem analisar-se as consequecircncias do traacutefico de escravos em todo o continente africano e em particular no nosso paiacutes a par da resistecircncia contra a ocupaccedilatildeo colonial
Pensa-se que com esta abordagem tornar-se-aacute mais faacutecil ao aluno compreender o fenoacutemeno de ldquosubdesenvolvimentordquo que afecta o nosso continente
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe
rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial
rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas
rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos
rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola
rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos
rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos
rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI
rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII
rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental
rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
1ordm20
2 1 39
2 A Era do traacutefico de escravos negros 16
3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
2ordm
15
2 1 36
4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18
5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo
11 O Contributo
do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico
1 2 1
rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV
rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico
rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas
12 As grandes viagens e as grandes rotas
rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas
3 1
rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga
rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais
13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga
rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos
3 1
Tema 1
A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus
rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial
14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo Uma economia agrave escala mundial
rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII
rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa
1 2 1
rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam
rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana
rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas
15 O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
21 As origens do traacutefico negreiro
rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1
rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)
rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico
22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
2 1
rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos
rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos
23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
2 1
rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
2 1
Tema 2
A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola
rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa
rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos
25 Consequecircncias do traacutefico de escravos
rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola
rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas
rsaquo Na Europa
rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais
2 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu
rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista
rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa
31 O Renascimento e o Humanismo na Europa
rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1
rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas
rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos
rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo
32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
3 1
rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa
rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
2 1
rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa
rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1
Tema 3
O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo
rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico
rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica
41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana
rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra
rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica
3 1
rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas
rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII
42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
3 1
rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX
43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa
rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1
Tema 4
As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32
rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo
rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas
rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas
44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
2 1
rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX
rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo
rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica
45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico
rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo
rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias
rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa
rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade
rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades
rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia
51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
1 6 2
rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte
rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias
52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
1 6 2
rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais
53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado
rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado
1 6 2
Tema 5
A Era IndustrialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa
34
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais
rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica
rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial
54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
1 6 2
Programade Histoacuteria
9ordf Classe
37
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe
O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo
Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes
O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas
A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes
A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias
Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo
Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas
rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras
rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica
rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios
rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas
rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica
rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica
rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a
Opccedilotildees poliacuteticas tomadas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
Plano Temaacutetico
Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural
Ao papel da OUA
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas
rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm
202 1 39
2 A 1ordf Guerra Mundial 16
3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
2ordm18
2 1 36
4 A 2ordf Guerra Mundial 15
5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
3ordm17
2 1 39
6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial
rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica
rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial
11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
1 5 1
rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia
rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu
rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos
12 Factores da expansatildeo europeia
rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1
rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano
rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim
rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano
rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica
rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola
13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva
rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica
rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias
1 5 1
Tema 1
A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais
rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo
21 Factores de desencadeamento
rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2
rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial
22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA
rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Nascimento do pan-africanismo
1 5 2
Tema 2
A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico
rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas
rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular
31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
1 4 1
rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932
rsaquo Explicar as consequecircncias da crise
rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)
32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
1 4 1
Tema 3
A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista
rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo
rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia
33 Outras consequecircncias no Mundo
rsaquo O fascismo e o nazismo
rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas
1 4 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
Programade Histoacuteria
7ordf Classe
11
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 7ordf Classe
A 7ordf Classe tem uma dupla dimensatildeo aleacutem de ser porta de entrada para o segundo niacutevel do Sistema (Ensino Secundaacuterio) eacute ao mesmo tempo o iniacutecio do 1ordm Ciclo A este niacutevel em particular o programa de Histoacuteria da 7ordf Classe apresenta uma visatildeo diacroacutenica e uma visatildeo sincroacutenica da Histoacuteria da Humanidade desde as origens ateacute ao seacuteculo XV da nossa Era Isto permitiraacute ao aluno obter os conhecimentos essenciais sobre a aventura humana e o seu destino ateacute ao fim da Idade Meacutedia
Nesta ordem de ideias o programa da 7ordf Classe estaacute estruturado em cinco temas
Tema 1 ndash Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria trata das questotildees gerais sobre a Histoacuteria como ciecircncia tais como o seu objecto de estudo as fontes histoacutericas e as formas de mediccedilatildeo do tempo Em suma este tema pode ser considerado de unidade introdutoacuteria
Tema 2 ndash A origem do Homem trata do aparecimento do Homem e sobretudo da sua evoluccedilatildeo sociocultural Este tema apresenta o periacuteodo dito preacute-histoacuterico e constitui uma aplicaccedilatildeo parcial das noccedilotildees estudadas no capiacutetulo anterior
Tema 3 ndash As Civilizaccedilotildees da Antiguidade expotildee alguns modelos das civilizaccedilotildees deste periacuteodo histoacuterico Foram seleccionadas algumas civilizaccedilotildees tendo em conta as caracteriacutesticas semelhantes (China) e as inovaccedilotildees que apresentam (o Antigo Egipto)
Tema 4 ndash A Europa Feudal traccedila as caracteriacutesticas predominantes na Europa depois da Antiguidade
Tema 5 ndash A Aacutefrica no periacuteodo Medieval apresenta a situaccedilatildeo de Aacutefrica desde o periacuteodo conhecido por ldquoPeriacuteodo escuro da histoacuteria africanardquo ateacute agraves influecircncias muccedilulmanas nos seacuteculos III e IV Destacam-se as migraccedilotildees Bantu a expansatildeo muccedilulmana em Aacutefrica e a formaccedilatildeo dos primeiros reinos e impeacuterios africanos a Sul do Sahara a partir dos seacuteculos III e IV
O programa foi concebido eliminando o que julgamos acessoacuterio comeccedilando a dar mais peso ao continente africano Deste modo convidamos o(a) professor(a) a desenvolver este programa destacando sempre o essencial e tudo o que possa produzir mudanccedilas atraveacutes do ensino da Histoacuteria
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 7ordf Classe
rsaquo Conhecer os conceitos histoacutericos referentes aos temas estudados
rsaquo Conhecer o conteuacutedo das fontes histoacutericas orais e escritas
rsaquo Analisar a capacidade de argumentaccedilatildeo atraveacutes da praacutetica do debate
rsaquo Desenvolver o espiacuterito criacutetico e reflexivo atraveacutes da praacutetica do trabalho
rsaquo Compreender as principais etapas de transformaccedilatildeo vividas pelo homem desde os primoacuterdios ateacute ao seacuteculo XV
rsaquo Compreender a dinacircmica dos modelos de organizaccedilatildeo das sociedades antigas e o seu papel na evoluccedilatildeo do mundo
rsaquo Conhecer as grandes inovaccedilotildees ocorridas nas civilizaccedilotildees estudadas neste periacuteodo
rsaquo Compreender o processo evolutivo das civilizaccedilotildees em estudo no confronto estabelecido entre si
rsaquo Compreender que qualquer civilizaccedilatildeo estaacute sujeita a pressotildees e influecircncias internas e externas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria1ordm
122 1 39
2 A origem do Homem 24
3 As Civilizaccedilotildees da Antiguidade 2ordm 33 2 1 36
4 A Europa Feudal3ordm
182 1 39
5 A Aacutefrica no periacuteodo Medieval 18
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir os conceitos de histoacuteria tempo histoacuterico preacute-histoacuteria mileacutenio cronologia factos histoacutericos fontes histoacutericas seacuteculos e ciecircncias auxiliares
rsaquo Explicar a importacircncia dos monumentos histoacutericos documentos escritos e tradiccedilotildees orais
rsaquo Situar o lugar da Histoacuteria dentro das Ciecircncias Sociais e destacar a sua especificidade
11 Objecto de estudo da Histoacuteria
rsaquo Objecto de estudo da Histoacuteria 1 2 1
rsaquo Classificar as fontes histoacutericas
rsaquo Demostrar o valor das fontes histoacutericas para o estudo da Humanidade
rsaquo Valorizar o papel das tradiccedilotildees orais na histoacuteria de Aacutefrica
12 As fontes Histoacutericas rsaquo As fontes histoacutericas 3 1
rsaquo Localizar no tempo e no espaccedilo factos histoacutericos
rsaquo Distinguir o tempo cronoloacutegico
rsaquo Situar cronologicamente o tempo histoacuterico
13 As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo
rsaquo As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo
2 2
Tema 1
Introduccedilatildeo agrave HistoacuteriaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os principais conceitos referentes a introduccedilatildeo do estudo da Histoacuteria rsaquo Conhecer a importacircncia das fontes histoacutericas no estudo da Histoacuteria da Humanidade rsaquo Analisar as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Demostrar que a hominizaccedilatildeo eacute um processo evolutivo com diferentes fases
rsaquo Definir os conceitos Primatas Hominizaccedilatildeo Australopitecos Pitecantropos Homo sapiens comunidade primitiva nomadismo artefactos economia de caccedila e recolecccedilatildeo utensilagem sedentarizaccedilatildeo diferenciaccedilatildeo racial induacutestria operaccedilatildeo religiatildeo magia
rsaquo Caracterizar as etapas do processo de hominizaccedilatildeo
21 As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo
rsaquo As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo
1 6 3
rsaquo Explicar por que razatildeo Aacutefrica eacute o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo
rsaquo Assinalar as primeiras manifestaccedilotildees artiacutesticas e de crenccedilas religiosas no contexto histoacuterico do seu aparecimento
rsaquo Destacar o papel do trabalho na evoluccedilatildeo do Homem e da sociedade
22 Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo
rsaquo Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo 3 1
rsaquo Destacar as principais formas de organizaccedilatildeo social das primeiras comunidades humanas
rsaquo Explicar a importacircncia da descoberta do fogo
rsaquo Explicar a Revoluccedilatildeo Neoliacutetica
23 As primeiras comunidades humanas
rsaquo No Paleoliacutetico
rsaquo No Neoliacutetico
rsaquo O aparecimento da metalurgia
7 3
Tema 2
A origem do HomemObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem rsaquo Compreender o processo de hominizaccedilatildeo rsaquo Analisar a importacircncia do trabalho no processo da evoluccedilatildeo do Homem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Demonstrar que o meio natural eacute uma das premissas para o surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees
rsaquo Explicar o papel dos rios no surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees
rsaquo Explicar a razatildeo de a primeira civilizaccedilatildeo da humanidade ser a do Egipto antigo
31 As Civilizaccedilotildees fluviais rsaquo O Egipto
rsaquo A China
1 12 4
rsaquo Explicar o mecanismo de passagem de um regime de comunidade primitiva para uma sociedade de classes
rsaquo Descrever a estratificaccedilatildeo social
rsaquo Explicar a lenda da fundaccedilatildeo de Roma
rsaquo Explicar as origens e causas das lutas sociais na sociedade romana e suas consequecircncias
rsaquo Indicar os factores internos e externos que contribuiacuteram para queda do Impeacuterio Romano
32 As Civilizaccedilotildees mediterracircnicas
rsaquo Greacutecia
rsaquo Roma
12 4
Tema 3
As Civilizaccedilotildees da AntiguidadeObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Compreender o processo de evoluccedilatildeo das Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Analisar a Civilizaccedilatildeo do mundo actual e o resultado das vaacuterias contribuiccedilotildees dos povos antigos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir os conceitos
Feudalismo feudo camponecircs dependente burgo servo senhorio economia mercantil monetaacuterio renda geacutenese do capitalismo vassalagem tributo e tributaacuterio
rsaquo Descrever a forma de exploraccedilatildeo do domiacutenio senhorial
rsaquo Caracterizar o feudalismo na Europa
41 Geacutenese e consolidaccedilatildeo do feudalismo
rsaquo Formaccedilatildeo da sociedade feudal na Europa
4 1
rsaquo Comparar a sociedade feudal com a esclavagista na Europa
rsaquo Assinalar as principais contradiccedilotildees entre a aristocracia guerreira e os camponeses
rsaquo Classificar o modelo de relaccedilotildees entre os aristocratas e os camponeses
42 A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses
rsaquo A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses
4 1
rsaquo Reconhecer que o fomento da economia agraacuteria de subsistecircncia deu origem ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
rsaquo Reconhecer aspectos inovadores nas teacutecnicas agriacutecolas em toda a Europa
rsaquo Explicar os principais progressos no domiacutenio do comeacutercio e do desenvolvimento das cidades
43 Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
rsaquo Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
4 1
Tema 4
A Europa FeudalObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as principais classes do feudalismo na Europa rsaquo Compreender as razotildees das transformaccedilotildees econoacutemicas e sociais operadas na Europa durante a Idade Meacutedia
rsaquo Analisar as razotildees que deram origem ao aparecimento do feudalismo na Europa
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18
rsaquo Identificar as causas da desintegraccedilatildeo do feudalismo e do aparecimento do capitalismo
rsaquo Explicar o mecanismo de passagem da economia agraacuteria agrave economia mercantil burguesa
rsaquo Caracterizar a sociedade feudal e o novo modo de produccedilatildeo na Europa
44 A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo
rsaquo A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar sinteticamente os Estados africanos preacute-coloniais
rsaquo Reconhecer os marcos histoacutericos que caracterizaram as sociedades africanas na Idade Meacutedia
rsaquo Explicar as monarquias em Aacutefrica
51 Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia
rsaquo Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia
4 1
rsaquo Reconhecer as migraccedilotildees bantu na Aacutefrica subsariana e a importacircncia do ferro
rsaquo Reconhecer a importacircncia da metalurgia no processo histoacuterico da Aacutefrica preacute-colonial e na formaccedilatildeo de vaacuterios grupos sociais de ferreiros
rsaquo Assinalar geograficamente o percurso da migraccedilatildeo bantu e a consequente povoaccedilatildeo da Aacutefrica subsariana
52 Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu
rsaquo Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu
4 1
rsaquo Definir os conceitos islamismo monarquia absoluta realeza sagrada heacutegira
rsaquo Demostrar a influecircncia do Islatildeo em Aacutefrica
rsaquo Relacionar o calendaacuterio muccedilulmano com a fuga de Maomeacute para Meca
53 Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica
rsaquo Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica
4 1
Tema 5
A Aacutefrica no periacuteodo MedievalObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas dos Estados africanos na Idade Meacutedia rsaquo Analisar o contexto histoacuterico de Aacutefrica na Idade Meacutedia rsaquo Compreender as diferentes mudanccedilas ocorridas em Aacutefrica na Idade Meacutedia
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20
rsaquo Demonstrar que foi no periacuteodo da Idade Meacutedia do seacuteculo XI ao seacuteculo XVI que surgiram as grandes formaccedilotildees de Estados centralizados
rsaquo Destacar os casos do Congo e do Monomotapa como modelos de Estados organizados na Aacutefrica Austral antes da chegada dos Europeus
rsaquo Demonstrar atitudes de orgulho admiraccedilatildeo e respeito pelas culturas tradicionais africanas
54 As principais formaccedilotildees estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica
rsaquo As principais formas estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica
2 1
Programade Histoacuteria
8ordf Classe
23
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe
O ensino da Histoacuteria neste niacutevel (ou classe) desempenha um papel muito importante na formaccedilatildeo da personalidade dos alunos Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a Histoacuteria do seu paiacutes com a do continente Africano e a dos demais continentes
A disciplina de Histoacuteria oferece a possibilidade de pocircr os alunos em contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais
O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensatildeo por parte dos alunos dos problemas actuais que se fazem sentir tanto a niacutevel nacional como internacional e veicular uma concepccedilatildeo cientiacutefica do Mundo
Agora na 8ordf classe os alunos iratildeo verificar ou analisar a expansatildeo europeia e a sua fase mercantil e industrial que originaram a colonizaccedilatildeo dos diferentes povos
Ver-se-aacute a natureza da intervenccedilatildeo europeia nos vaacuterios continentes e o desenvolvimento do capitalismo na Europa bem como a resposta dos povos colonizados temas que satildeo de grande importacircncia para o desenvolvimento da consciecircncia nacional
As Revoluccedilotildees Liberais e sua importacircncia bem como o surgimento dos movimentos nacionalistas e das doutrinas socialistas satildeo outros temas importantes que constam tambeacutem do programa
Foi concedido um realce especial agrave Histoacuteria de Aacutefrica e agrave nossa proacutepria Histoacuteria por se relacionar com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua constante transformaccedilatildeo e mudanccedila Justifica-se deste modo a importacircncia dos temas que abordam o traacutefico de escravos e os vaacuterios aspectos com eles relacionados os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades africanas afectadas pelo traacutefico de escravos a partir do seacutec XV a presenccedila europeia no periacuteodo compreendido entre os seacuteculos XV e XX
Devem analisar-se as consequecircncias do traacutefico de escravos em todo o continente africano e em particular no nosso paiacutes a par da resistecircncia contra a ocupaccedilatildeo colonial
Pensa-se que com esta abordagem tornar-se-aacute mais faacutecil ao aluno compreender o fenoacutemeno de ldquosubdesenvolvimentordquo que afecta o nosso continente
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe
rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial
rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas
rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos
rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola
rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos
rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos
rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI
rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII
rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental
rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
1ordm20
2 1 39
2 A Era do traacutefico de escravos negros 16
3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
2ordm
15
2 1 36
4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18
5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo
11 O Contributo
do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico
1 2 1
rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV
rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico
rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas
12 As grandes viagens e as grandes rotas
rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas
3 1
rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga
rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais
13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga
rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos
3 1
Tema 1
A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus
rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial
14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo Uma economia agrave escala mundial
rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII
rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa
1 2 1
rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam
rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana
rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas
15 O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
21 As origens do traacutefico negreiro
rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1
rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)
rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico
22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
2 1
rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos
rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos
23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
2 1
rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
2 1
Tema 2
A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola
rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa
rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos
25 Consequecircncias do traacutefico de escravos
rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola
rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas
rsaquo Na Europa
rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais
2 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu
rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista
rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa
31 O Renascimento e o Humanismo na Europa
rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1
rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas
rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos
rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo
32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
3 1
rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa
rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
2 1
rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa
rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1
Tema 3
O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo
rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico
rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica
41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana
rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra
rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica
3 1
rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas
rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII
42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
3 1
rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX
43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa
rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1
Tema 4
As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32
rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo
rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas
rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas
44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
2 1
rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX
rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo
rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica
45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico
rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo
rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias
rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa
rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade
rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades
rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia
51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
1 6 2
rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte
rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias
52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
1 6 2
rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais
53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado
rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado
1 6 2
Tema 5
A Era IndustrialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa
34
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais
rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica
rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial
54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
1 6 2
Programade Histoacuteria
9ordf Classe
37
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe
O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo
Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes
O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas
A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes
A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias
Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo
Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas
rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras
rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica
rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios
rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas
rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica
rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica
rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a
Opccedilotildees poliacuteticas tomadas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
Plano Temaacutetico
Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural
Ao papel da OUA
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas
rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm
202 1 39
2 A 1ordf Guerra Mundial 16
3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
2ordm18
2 1 36
4 A 2ordf Guerra Mundial 15
5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
3ordm17
2 1 39
6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial
rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica
rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial
11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
1 5 1
rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia
rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu
rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos
12 Factores da expansatildeo europeia
rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1
rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano
rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim
rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano
rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica
rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola
13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva
rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica
rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias
1 5 1
Tema 1
A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais
rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo
21 Factores de desencadeamento
rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2
rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial
22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA
rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Nascimento do pan-africanismo
1 5 2
Tema 2
A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico
rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas
rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular
31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
1 4 1
rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932
rsaquo Explicar as consequecircncias da crise
rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)
32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
1 4 1
Tema 3
A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista
rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo
rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia
33 Outras consequecircncias no Mundo
rsaquo O fascismo e o nazismo
rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas
1 4 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
11
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 7ordf Classe
A 7ordf Classe tem uma dupla dimensatildeo aleacutem de ser porta de entrada para o segundo niacutevel do Sistema (Ensino Secundaacuterio) eacute ao mesmo tempo o iniacutecio do 1ordm Ciclo A este niacutevel em particular o programa de Histoacuteria da 7ordf Classe apresenta uma visatildeo diacroacutenica e uma visatildeo sincroacutenica da Histoacuteria da Humanidade desde as origens ateacute ao seacuteculo XV da nossa Era Isto permitiraacute ao aluno obter os conhecimentos essenciais sobre a aventura humana e o seu destino ateacute ao fim da Idade Meacutedia
Nesta ordem de ideias o programa da 7ordf Classe estaacute estruturado em cinco temas
Tema 1 ndash Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria trata das questotildees gerais sobre a Histoacuteria como ciecircncia tais como o seu objecto de estudo as fontes histoacutericas e as formas de mediccedilatildeo do tempo Em suma este tema pode ser considerado de unidade introdutoacuteria
Tema 2 ndash A origem do Homem trata do aparecimento do Homem e sobretudo da sua evoluccedilatildeo sociocultural Este tema apresenta o periacuteodo dito preacute-histoacuterico e constitui uma aplicaccedilatildeo parcial das noccedilotildees estudadas no capiacutetulo anterior
Tema 3 ndash As Civilizaccedilotildees da Antiguidade expotildee alguns modelos das civilizaccedilotildees deste periacuteodo histoacuterico Foram seleccionadas algumas civilizaccedilotildees tendo em conta as caracteriacutesticas semelhantes (China) e as inovaccedilotildees que apresentam (o Antigo Egipto)
Tema 4 ndash A Europa Feudal traccedila as caracteriacutesticas predominantes na Europa depois da Antiguidade
Tema 5 ndash A Aacutefrica no periacuteodo Medieval apresenta a situaccedilatildeo de Aacutefrica desde o periacuteodo conhecido por ldquoPeriacuteodo escuro da histoacuteria africanardquo ateacute agraves influecircncias muccedilulmanas nos seacuteculos III e IV Destacam-se as migraccedilotildees Bantu a expansatildeo muccedilulmana em Aacutefrica e a formaccedilatildeo dos primeiros reinos e impeacuterios africanos a Sul do Sahara a partir dos seacuteculos III e IV
O programa foi concebido eliminando o que julgamos acessoacuterio comeccedilando a dar mais peso ao continente africano Deste modo convidamos o(a) professor(a) a desenvolver este programa destacando sempre o essencial e tudo o que possa produzir mudanccedilas atraveacutes do ensino da Histoacuteria
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 7ordf Classe
rsaquo Conhecer os conceitos histoacutericos referentes aos temas estudados
rsaquo Conhecer o conteuacutedo das fontes histoacutericas orais e escritas
rsaquo Analisar a capacidade de argumentaccedilatildeo atraveacutes da praacutetica do debate
rsaquo Desenvolver o espiacuterito criacutetico e reflexivo atraveacutes da praacutetica do trabalho
rsaquo Compreender as principais etapas de transformaccedilatildeo vividas pelo homem desde os primoacuterdios ateacute ao seacuteculo XV
rsaquo Compreender a dinacircmica dos modelos de organizaccedilatildeo das sociedades antigas e o seu papel na evoluccedilatildeo do mundo
rsaquo Conhecer as grandes inovaccedilotildees ocorridas nas civilizaccedilotildees estudadas neste periacuteodo
rsaquo Compreender o processo evolutivo das civilizaccedilotildees em estudo no confronto estabelecido entre si
rsaquo Compreender que qualquer civilizaccedilatildeo estaacute sujeita a pressotildees e influecircncias internas e externas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria1ordm
122 1 39
2 A origem do Homem 24
3 As Civilizaccedilotildees da Antiguidade 2ordm 33 2 1 36
4 A Europa Feudal3ordm
182 1 39
5 A Aacutefrica no periacuteodo Medieval 18
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir os conceitos de histoacuteria tempo histoacuterico preacute-histoacuteria mileacutenio cronologia factos histoacutericos fontes histoacutericas seacuteculos e ciecircncias auxiliares
rsaquo Explicar a importacircncia dos monumentos histoacutericos documentos escritos e tradiccedilotildees orais
rsaquo Situar o lugar da Histoacuteria dentro das Ciecircncias Sociais e destacar a sua especificidade
11 Objecto de estudo da Histoacuteria
rsaquo Objecto de estudo da Histoacuteria 1 2 1
rsaquo Classificar as fontes histoacutericas
rsaquo Demostrar o valor das fontes histoacutericas para o estudo da Humanidade
rsaquo Valorizar o papel das tradiccedilotildees orais na histoacuteria de Aacutefrica
12 As fontes Histoacutericas rsaquo As fontes histoacutericas 3 1
rsaquo Localizar no tempo e no espaccedilo factos histoacutericos
rsaquo Distinguir o tempo cronoloacutegico
rsaquo Situar cronologicamente o tempo histoacuterico
13 As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo
rsaquo As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo
2 2
Tema 1
Introduccedilatildeo agrave HistoacuteriaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os principais conceitos referentes a introduccedilatildeo do estudo da Histoacuteria rsaquo Conhecer a importacircncia das fontes histoacutericas no estudo da Histoacuteria da Humanidade rsaquo Analisar as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Demostrar que a hominizaccedilatildeo eacute um processo evolutivo com diferentes fases
rsaquo Definir os conceitos Primatas Hominizaccedilatildeo Australopitecos Pitecantropos Homo sapiens comunidade primitiva nomadismo artefactos economia de caccedila e recolecccedilatildeo utensilagem sedentarizaccedilatildeo diferenciaccedilatildeo racial induacutestria operaccedilatildeo religiatildeo magia
rsaquo Caracterizar as etapas do processo de hominizaccedilatildeo
21 As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo
rsaquo As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo
1 6 3
rsaquo Explicar por que razatildeo Aacutefrica eacute o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo
rsaquo Assinalar as primeiras manifestaccedilotildees artiacutesticas e de crenccedilas religiosas no contexto histoacuterico do seu aparecimento
rsaquo Destacar o papel do trabalho na evoluccedilatildeo do Homem e da sociedade
22 Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo
rsaquo Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo 3 1
rsaquo Destacar as principais formas de organizaccedilatildeo social das primeiras comunidades humanas
rsaquo Explicar a importacircncia da descoberta do fogo
rsaquo Explicar a Revoluccedilatildeo Neoliacutetica
23 As primeiras comunidades humanas
rsaquo No Paleoliacutetico
rsaquo No Neoliacutetico
rsaquo O aparecimento da metalurgia
7 3
Tema 2
A origem do HomemObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem rsaquo Compreender o processo de hominizaccedilatildeo rsaquo Analisar a importacircncia do trabalho no processo da evoluccedilatildeo do Homem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Demonstrar que o meio natural eacute uma das premissas para o surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees
rsaquo Explicar o papel dos rios no surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees
rsaquo Explicar a razatildeo de a primeira civilizaccedilatildeo da humanidade ser a do Egipto antigo
31 As Civilizaccedilotildees fluviais rsaquo O Egipto
rsaquo A China
1 12 4
rsaquo Explicar o mecanismo de passagem de um regime de comunidade primitiva para uma sociedade de classes
rsaquo Descrever a estratificaccedilatildeo social
rsaquo Explicar a lenda da fundaccedilatildeo de Roma
rsaquo Explicar as origens e causas das lutas sociais na sociedade romana e suas consequecircncias
rsaquo Indicar os factores internos e externos que contribuiacuteram para queda do Impeacuterio Romano
32 As Civilizaccedilotildees mediterracircnicas
rsaquo Greacutecia
rsaquo Roma
12 4
Tema 3
As Civilizaccedilotildees da AntiguidadeObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Compreender o processo de evoluccedilatildeo das Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Analisar a Civilizaccedilatildeo do mundo actual e o resultado das vaacuterias contribuiccedilotildees dos povos antigos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir os conceitos
Feudalismo feudo camponecircs dependente burgo servo senhorio economia mercantil monetaacuterio renda geacutenese do capitalismo vassalagem tributo e tributaacuterio
rsaquo Descrever a forma de exploraccedilatildeo do domiacutenio senhorial
rsaquo Caracterizar o feudalismo na Europa
41 Geacutenese e consolidaccedilatildeo do feudalismo
rsaquo Formaccedilatildeo da sociedade feudal na Europa
4 1
rsaquo Comparar a sociedade feudal com a esclavagista na Europa
rsaquo Assinalar as principais contradiccedilotildees entre a aristocracia guerreira e os camponeses
rsaquo Classificar o modelo de relaccedilotildees entre os aristocratas e os camponeses
42 A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses
rsaquo A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses
4 1
rsaquo Reconhecer que o fomento da economia agraacuteria de subsistecircncia deu origem ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
rsaquo Reconhecer aspectos inovadores nas teacutecnicas agriacutecolas em toda a Europa
rsaquo Explicar os principais progressos no domiacutenio do comeacutercio e do desenvolvimento das cidades
43 Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
rsaquo Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
4 1
Tema 4
A Europa FeudalObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as principais classes do feudalismo na Europa rsaquo Compreender as razotildees das transformaccedilotildees econoacutemicas e sociais operadas na Europa durante a Idade Meacutedia
rsaquo Analisar as razotildees que deram origem ao aparecimento do feudalismo na Europa
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18
rsaquo Identificar as causas da desintegraccedilatildeo do feudalismo e do aparecimento do capitalismo
rsaquo Explicar o mecanismo de passagem da economia agraacuteria agrave economia mercantil burguesa
rsaquo Caracterizar a sociedade feudal e o novo modo de produccedilatildeo na Europa
44 A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo
rsaquo A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar sinteticamente os Estados africanos preacute-coloniais
rsaquo Reconhecer os marcos histoacutericos que caracterizaram as sociedades africanas na Idade Meacutedia
rsaquo Explicar as monarquias em Aacutefrica
51 Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia
rsaquo Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia
4 1
rsaquo Reconhecer as migraccedilotildees bantu na Aacutefrica subsariana e a importacircncia do ferro
rsaquo Reconhecer a importacircncia da metalurgia no processo histoacuterico da Aacutefrica preacute-colonial e na formaccedilatildeo de vaacuterios grupos sociais de ferreiros
rsaquo Assinalar geograficamente o percurso da migraccedilatildeo bantu e a consequente povoaccedilatildeo da Aacutefrica subsariana
52 Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu
rsaquo Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu
4 1
rsaquo Definir os conceitos islamismo monarquia absoluta realeza sagrada heacutegira
rsaquo Demostrar a influecircncia do Islatildeo em Aacutefrica
rsaquo Relacionar o calendaacuterio muccedilulmano com a fuga de Maomeacute para Meca
53 Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica
rsaquo Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica
4 1
Tema 5
A Aacutefrica no periacuteodo MedievalObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas dos Estados africanos na Idade Meacutedia rsaquo Analisar o contexto histoacuterico de Aacutefrica na Idade Meacutedia rsaquo Compreender as diferentes mudanccedilas ocorridas em Aacutefrica na Idade Meacutedia
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20
rsaquo Demonstrar que foi no periacuteodo da Idade Meacutedia do seacuteculo XI ao seacuteculo XVI que surgiram as grandes formaccedilotildees de Estados centralizados
rsaquo Destacar os casos do Congo e do Monomotapa como modelos de Estados organizados na Aacutefrica Austral antes da chegada dos Europeus
rsaquo Demonstrar atitudes de orgulho admiraccedilatildeo e respeito pelas culturas tradicionais africanas
54 As principais formaccedilotildees estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica
rsaquo As principais formas estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica
2 1
Programade Histoacuteria
8ordf Classe
23
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe
O ensino da Histoacuteria neste niacutevel (ou classe) desempenha um papel muito importante na formaccedilatildeo da personalidade dos alunos Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a Histoacuteria do seu paiacutes com a do continente Africano e a dos demais continentes
A disciplina de Histoacuteria oferece a possibilidade de pocircr os alunos em contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais
O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensatildeo por parte dos alunos dos problemas actuais que se fazem sentir tanto a niacutevel nacional como internacional e veicular uma concepccedilatildeo cientiacutefica do Mundo
Agora na 8ordf classe os alunos iratildeo verificar ou analisar a expansatildeo europeia e a sua fase mercantil e industrial que originaram a colonizaccedilatildeo dos diferentes povos
Ver-se-aacute a natureza da intervenccedilatildeo europeia nos vaacuterios continentes e o desenvolvimento do capitalismo na Europa bem como a resposta dos povos colonizados temas que satildeo de grande importacircncia para o desenvolvimento da consciecircncia nacional
As Revoluccedilotildees Liberais e sua importacircncia bem como o surgimento dos movimentos nacionalistas e das doutrinas socialistas satildeo outros temas importantes que constam tambeacutem do programa
Foi concedido um realce especial agrave Histoacuteria de Aacutefrica e agrave nossa proacutepria Histoacuteria por se relacionar com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua constante transformaccedilatildeo e mudanccedila Justifica-se deste modo a importacircncia dos temas que abordam o traacutefico de escravos e os vaacuterios aspectos com eles relacionados os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades africanas afectadas pelo traacutefico de escravos a partir do seacutec XV a presenccedila europeia no periacuteodo compreendido entre os seacuteculos XV e XX
Devem analisar-se as consequecircncias do traacutefico de escravos em todo o continente africano e em particular no nosso paiacutes a par da resistecircncia contra a ocupaccedilatildeo colonial
Pensa-se que com esta abordagem tornar-se-aacute mais faacutecil ao aluno compreender o fenoacutemeno de ldquosubdesenvolvimentordquo que afecta o nosso continente
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe
rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial
rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas
rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos
rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola
rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos
rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos
rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI
rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII
rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental
rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
1ordm20
2 1 39
2 A Era do traacutefico de escravos negros 16
3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
2ordm
15
2 1 36
4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18
5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo
11 O Contributo
do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico
1 2 1
rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV
rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico
rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas
12 As grandes viagens e as grandes rotas
rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas
3 1
rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga
rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais
13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga
rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos
3 1
Tema 1
A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus
rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial
14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo Uma economia agrave escala mundial
rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII
rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa
1 2 1
rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam
rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana
rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas
15 O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
21 As origens do traacutefico negreiro
rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1
rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)
rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico
22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
2 1
rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos
rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos
23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
2 1
rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
2 1
Tema 2
A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola
rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa
rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos
25 Consequecircncias do traacutefico de escravos
rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola
rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas
rsaquo Na Europa
rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais
2 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu
rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista
rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa
31 O Renascimento e o Humanismo na Europa
rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1
rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas
rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos
rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo
32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
3 1
rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa
rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
2 1
rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa
rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1
Tema 3
O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo
rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico
rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica
41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana
rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra
rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica
3 1
rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas
rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII
42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
3 1
rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX
43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa
rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1
Tema 4
As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32
rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo
rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas
rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas
44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
2 1
rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX
rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo
rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica
45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico
rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo
rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias
rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa
rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade
rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades
rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia
51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
1 6 2
rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte
rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias
52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
1 6 2
rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais
53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado
rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado
1 6 2
Tema 5
A Era IndustrialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa
34
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais
rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica
rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial
54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
1 6 2
Programade Histoacuteria
9ordf Classe
37
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe
O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo
Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes
O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas
A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes
A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias
Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo
Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas
rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras
rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica
rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios
rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas
rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica
rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica
rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a
Opccedilotildees poliacuteticas tomadas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
Plano Temaacutetico
Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural
Ao papel da OUA
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas
rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm
202 1 39
2 A 1ordf Guerra Mundial 16
3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
2ordm18
2 1 36
4 A 2ordf Guerra Mundial 15
5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
3ordm17
2 1 39
6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial
rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica
rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial
11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
1 5 1
rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia
rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu
rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos
12 Factores da expansatildeo europeia
rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1
rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano
rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim
rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano
rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica
rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola
13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva
rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica
rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias
1 5 1
Tema 1
A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais
rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo
21 Factores de desencadeamento
rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2
rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial
22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA
rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Nascimento do pan-africanismo
1 5 2
Tema 2
A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico
rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas
rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular
31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
1 4 1
rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932
rsaquo Explicar as consequecircncias da crise
rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)
32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
1 4 1
Tema 3
A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista
rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo
rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia
33 Outras consequecircncias no Mundo
rsaquo O fascismo e o nazismo
rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas
1 4 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 7ordf Classe
rsaquo Conhecer os conceitos histoacutericos referentes aos temas estudados
rsaquo Conhecer o conteuacutedo das fontes histoacutericas orais e escritas
rsaquo Analisar a capacidade de argumentaccedilatildeo atraveacutes da praacutetica do debate
rsaquo Desenvolver o espiacuterito criacutetico e reflexivo atraveacutes da praacutetica do trabalho
rsaquo Compreender as principais etapas de transformaccedilatildeo vividas pelo homem desde os primoacuterdios ateacute ao seacuteculo XV
rsaquo Compreender a dinacircmica dos modelos de organizaccedilatildeo das sociedades antigas e o seu papel na evoluccedilatildeo do mundo
rsaquo Conhecer as grandes inovaccedilotildees ocorridas nas civilizaccedilotildees estudadas neste periacuteodo
rsaquo Compreender o processo evolutivo das civilizaccedilotildees em estudo no confronto estabelecido entre si
rsaquo Compreender que qualquer civilizaccedilatildeo estaacute sujeita a pressotildees e influecircncias internas e externas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria1ordm
122 1 39
2 A origem do Homem 24
3 As Civilizaccedilotildees da Antiguidade 2ordm 33 2 1 36
4 A Europa Feudal3ordm
182 1 39
5 A Aacutefrica no periacuteodo Medieval 18
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir os conceitos de histoacuteria tempo histoacuterico preacute-histoacuteria mileacutenio cronologia factos histoacutericos fontes histoacutericas seacuteculos e ciecircncias auxiliares
rsaquo Explicar a importacircncia dos monumentos histoacutericos documentos escritos e tradiccedilotildees orais
rsaquo Situar o lugar da Histoacuteria dentro das Ciecircncias Sociais e destacar a sua especificidade
11 Objecto de estudo da Histoacuteria
rsaquo Objecto de estudo da Histoacuteria 1 2 1
rsaquo Classificar as fontes histoacutericas
rsaquo Demostrar o valor das fontes histoacutericas para o estudo da Humanidade
rsaquo Valorizar o papel das tradiccedilotildees orais na histoacuteria de Aacutefrica
12 As fontes Histoacutericas rsaquo As fontes histoacutericas 3 1
rsaquo Localizar no tempo e no espaccedilo factos histoacutericos
rsaquo Distinguir o tempo cronoloacutegico
rsaquo Situar cronologicamente o tempo histoacuterico
13 As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo
rsaquo As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo
2 2
Tema 1
Introduccedilatildeo agrave HistoacuteriaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os principais conceitos referentes a introduccedilatildeo do estudo da Histoacuteria rsaquo Conhecer a importacircncia das fontes histoacutericas no estudo da Histoacuteria da Humanidade rsaquo Analisar as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Demostrar que a hominizaccedilatildeo eacute um processo evolutivo com diferentes fases
rsaquo Definir os conceitos Primatas Hominizaccedilatildeo Australopitecos Pitecantropos Homo sapiens comunidade primitiva nomadismo artefactos economia de caccedila e recolecccedilatildeo utensilagem sedentarizaccedilatildeo diferenciaccedilatildeo racial induacutestria operaccedilatildeo religiatildeo magia
rsaquo Caracterizar as etapas do processo de hominizaccedilatildeo
21 As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo
rsaquo As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo
1 6 3
rsaquo Explicar por que razatildeo Aacutefrica eacute o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo
rsaquo Assinalar as primeiras manifestaccedilotildees artiacutesticas e de crenccedilas religiosas no contexto histoacuterico do seu aparecimento
rsaquo Destacar o papel do trabalho na evoluccedilatildeo do Homem e da sociedade
22 Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo
rsaquo Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo 3 1
rsaquo Destacar as principais formas de organizaccedilatildeo social das primeiras comunidades humanas
rsaquo Explicar a importacircncia da descoberta do fogo
rsaquo Explicar a Revoluccedilatildeo Neoliacutetica
23 As primeiras comunidades humanas
rsaquo No Paleoliacutetico
rsaquo No Neoliacutetico
rsaquo O aparecimento da metalurgia
7 3
Tema 2
A origem do HomemObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem rsaquo Compreender o processo de hominizaccedilatildeo rsaquo Analisar a importacircncia do trabalho no processo da evoluccedilatildeo do Homem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Demonstrar que o meio natural eacute uma das premissas para o surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees
rsaquo Explicar o papel dos rios no surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees
rsaquo Explicar a razatildeo de a primeira civilizaccedilatildeo da humanidade ser a do Egipto antigo
31 As Civilizaccedilotildees fluviais rsaquo O Egipto
rsaquo A China
1 12 4
rsaquo Explicar o mecanismo de passagem de um regime de comunidade primitiva para uma sociedade de classes
rsaquo Descrever a estratificaccedilatildeo social
rsaquo Explicar a lenda da fundaccedilatildeo de Roma
rsaquo Explicar as origens e causas das lutas sociais na sociedade romana e suas consequecircncias
rsaquo Indicar os factores internos e externos que contribuiacuteram para queda do Impeacuterio Romano
32 As Civilizaccedilotildees mediterracircnicas
rsaquo Greacutecia
rsaquo Roma
12 4
Tema 3
As Civilizaccedilotildees da AntiguidadeObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Compreender o processo de evoluccedilatildeo das Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Analisar a Civilizaccedilatildeo do mundo actual e o resultado das vaacuterias contribuiccedilotildees dos povos antigos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir os conceitos
Feudalismo feudo camponecircs dependente burgo servo senhorio economia mercantil monetaacuterio renda geacutenese do capitalismo vassalagem tributo e tributaacuterio
rsaquo Descrever a forma de exploraccedilatildeo do domiacutenio senhorial
rsaquo Caracterizar o feudalismo na Europa
41 Geacutenese e consolidaccedilatildeo do feudalismo
rsaquo Formaccedilatildeo da sociedade feudal na Europa
4 1
rsaquo Comparar a sociedade feudal com a esclavagista na Europa
rsaquo Assinalar as principais contradiccedilotildees entre a aristocracia guerreira e os camponeses
rsaquo Classificar o modelo de relaccedilotildees entre os aristocratas e os camponeses
42 A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses
rsaquo A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses
4 1
rsaquo Reconhecer que o fomento da economia agraacuteria de subsistecircncia deu origem ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
rsaquo Reconhecer aspectos inovadores nas teacutecnicas agriacutecolas em toda a Europa
rsaquo Explicar os principais progressos no domiacutenio do comeacutercio e do desenvolvimento das cidades
43 Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
rsaquo Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
4 1
Tema 4
A Europa FeudalObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as principais classes do feudalismo na Europa rsaquo Compreender as razotildees das transformaccedilotildees econoacutemicas e sociais operadas na Europa durante a Idade Meacutedia
rsaquo Analisar as razotildees que deram origem ao aparecimento do feudalismo na Europa
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18
rsaquo Identificar as causas da desintegraccedilatildeo do feudalismo e do aparecimento do capitalismo
rsaquo Explicar o mecanismo de passagem da economia agraacuteria agrave economia mercantil burguesa
rsaquo Caracterizar a sociedade feudal e o novo modo de produccedilatildeo na Europa
44 A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo
rsaquo A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar sinteticamente os Estados africanos preacute-coloniais
rsaquo Reconhecer os marcos histoacutericos que caracterizaram as sociedades africanas na Idade Meacutedia
rsaquo Explicar as monarquias em Aacutefrica
51 Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia
rsaquo Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia
4 1
rsaquo Reconhecer as migraccedilotildees bantu na Aacutefrica subsariana e a importacircncia do ferro
rsaquo Reconhecer a importacircncia da metalurgia no processo histoacuterico da Aacutefrica preacute-colonial e na formaccedilatildeo de vaacuterios grupos sociais de ferreiros
rsaquo Assinalar geograficamente o percurso da migraccedilatildeo bantu e a consequente povoaccedilatildeo da Aacutefrica subsariana
52 Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu
rsaquo Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu
4 1
rsaquo Definir os conceitos islamismo monarquia absoluta realeza sagrada heacutegira
rsaquo Demostrar a influecircncia do Islatildeo em Aacutefrica
rsaquo Relacionar o calendaacuterio muccedilulmano com a fuga de Maomeacute para Meca
53 Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica
rsaquo Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica
4 1
Tema 5
A Aacutefrica no periacuteodo MedievalObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas dos Estados africanos na Idade Meacutedia rsaquo Analisar o contexto histoacuterico de Aacutefrica na Idade Meacutedia rsaquo Compreender as diferentes mudanccedilas ocorridas em Aacutefrica na Idade Meacutedia
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20
rsaquo Demonstrar que foi no periacuteodo da Idade Meacutedia do seacuteculo XI ao seacuteculo XVI que surgiram as grandes formaccedilotildees de Estados centralizados
rsaquo Destacar os casos do Congo e do Monomotapa como modelos de Estados organizados na Aacutefrica Austral antes da chegada dos Europeus
rsaquo Demonstrar atitudes de orgulho admiraccedilatildeo e respeito pelas culturas tradicionais africanas
54 As principais formaccedilotildees estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica
rsaquo As principais formas estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica
2 1
Programade Histoacuteria
8ordf Classe
23
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe
O ensino da Histoacuteria neste niacutevel (ou classe) desempenha um papel muito importante na formaccedilatildeo da personalidade dos alunos Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a Histoacuteria do seu paiacutes com a do continente Africano e a dos demais continentes
A disciplina de Histoacuteria oferece a possibilidade de pocircr os alunos em contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais
O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensatildeo por parte dos alunos dos problemas actuais que se fazem sentir tanto a niacutevel nacional como internacional e veicular uma concepccedilatildeo cientiacutefica do Mundo
Agora na 8ordf classe os alunos iratildeo verificar ou analisar a expansatildeo europeia e a sua fase mercantil e industrial que originaram a colonizaccedilatildeo dos diferentes povos
Ver-se-aacute a natureza da intervenccedilatildeo europeia nos vaacuterios continentes e o desenvolvimento do capitalismo na Europa bem como a resposta dos povos colonizados temas que satildeo de grande importacircncia para o desenvolvimento da consciecircncia nacional
As Revoluccedilotildees Liberais e sua importacircncia bem como o surgimento dos movimentos nacionalistas e das doutrinas socialistas satildeo outros temas importantes que constam tambeacutem do programa
Foi concedido um realce especial agrave Histoacuteria de Aacutefrica e agrave nossa proacutepria Histoacuteria por se relacionar com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua constante transformaccedilatildeo e mudanccedila Justifica-se deste modo a importacircncia dos temas que abordam o traacutefico de escravos e os vaacuterios aspectos com eles relacionados os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades africanas afectadas pelo traacutefico de escravos a partir do seacutec XV a presenccedila europeia no periacuteodo compreendido entre os seacuteculos XV e XX
Devem analisar-se as consequecircncias do traacutefico de escravos em todo o continente africano e em particular no nosso paiacutes a par da resistecircncia contra a ocupaccedilatildeo colonial
Pensa-se que com esta abordagem tornar-se-aacute mais faacutecil ao aluno compreender o fenoacutemeno de ldquosubdesenvolvimentordquo que afecta o nosso continente
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe
rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial
rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas
rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos
rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola
rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos
rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos
rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI
rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII
rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental
rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
1ordm20
2 1 39
2 A Era do traacutefico de escravos negros 16
3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
2ordm
15
2 1 36
4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18
5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo
11 O Contributo
do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico
1 2 1
rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV
rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico
rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas
12 As grandes viagens e as grandes rotas
rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas
3 1
rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga
rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais
13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga
rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos
3 1
Tema 1
A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus
rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial
14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo Uma economia agrave escala mundial
rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII
rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa
1 2 1
rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam
rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana
rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas
15 O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
21 As origens do traacutefico negreiro
rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1
rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)
rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico
22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
2 1
rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos
rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos
23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
2 1
rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
2 1
Tema 2
A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola
rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa
rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos
25 Consequecircncias do traacutefico de escravos
rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola
rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas
rsaquo Na Europa
rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais
2 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu
rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista
rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa
31 O Renascimento e o Humanismo na Europa
rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1
rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas
rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos
rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo
32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
3 1
rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa
rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
2 1
rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa
rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1
Tema 3
O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo
rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico
rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica
41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana
rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra
rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica
3 1
rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas
rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII
42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
3 1
rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX
43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa
rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1
Tema 4
As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32
rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo
rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas
rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas
44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
2 1
rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX
rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo
rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica
45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico
rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo
rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias
rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa
rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade
rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades
rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia
51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
1 6 2
rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte
rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias
52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
1 6 2
rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais
53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado
rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado
1 6 2
Tema 5
A Era IndustrialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa
34
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais
rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica
rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial
54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
1 6 2
Programade Histoacuteria
9ordf Classe
37
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe
O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo
Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes
O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas
A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes
A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias
Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo
Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas
rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras
rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica
rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios
rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas
rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica
rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica
rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a
Opccedilotildees poliacuteticas tomadas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
Plano Temaacutetico
Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural
Ao papel da OUA
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas
rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm
202 1 39
2 A 1ordf Guerra Mundial 16
3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
2ordm18
2 1 36
4 A 2ordf Guerra Mundial 15
5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
3ordm17
2 1 39
6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial
rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica
rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial
11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
1 5 1
rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia
rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu
rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos
12 Factores da expansatildeo europeia
rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1
rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano
rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim
rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano
rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica
rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola
13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva
rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica
rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias
1 5 1
Tema 1
A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais
rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo
21 Factores de desencadeamento
rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2
rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial
22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA
rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Nascimento do pan-africanismo
1 5 2
Tema 2
A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico
rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas
rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular
31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
1 4 1
rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932
rsaquo Explicar as consequecircncias da crise
rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)
32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
1 4 1
Tema 3
A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista
rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo
rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia
33 Outras consequecircncias no Mundo
rsaquo O fascismo e o nazismo
rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas
1 4 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria1ordm
122 1 39
2 A origem do Homem 24
3 As Civilizaccedilotildees da Antiguidade 2ordm 33 2 1 36
4 A Europa Feudal3ordm
182 1 39
5 A Aacutefrica no periacuteodo Medieval 18
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir os conceitos de histoacuteria tempo histoacuterico preacute-histoacuteria mileacutenio cronologia factos histoacutericos fontes histoacutericas seacuteculos e ciecircncias auxiliares
rsaquo Explicar a importacircncia dos monumentos histoacutericos documentos escritos e tradiccedilotildees orais
rsaquo Situar o lugar da Histoacuteria dentro das Ciecircncias Sociais e destacar a sua especificidade
11 Objecto de estudo da Histoacuteria
rsaquo Objecto de estudo da Histoacuteria 1 2 1
rsaquo Classificar as fontes histoacutericas
rsaquo Demostrar o valor das fontes histoacutericas para o estudo da Humanidade
rsaquo Valorizar o papel das tradiccedilotildees orais na histoacuteria de Aacutefrica
12 As fontes Histoacutericas rsaquo As fontes histoacutericas 3 1
rsaquo Localizar no tempo e no espaccedilo factos histoacutericos
rsaquo Distinguir o tempo cronoloacutegico
rsaquo Situar cronologicamente o tempo histoacuterico
13 As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo
rsaquo As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo
2 2
Tema 1
Introduccedilatildeo agrave HistoacuteriaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os principais conceitos referentes a introduccedilatildeo do estudo da Histoacuteria rsaquo Conhecer a importacircncia das fontes histoacutericas no estudo da Histoacuteria da Humanidade rsaquo Analisar as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Demostrar que a hominizaccedilatildeo eacute um processo evolutivo com diferentes fases
rsaquo Definir os conceitos Primatas Hominizaccedilatildeo Australopitecos Pitecantropos Homo sapiens comunidade primitiva nomadismo artefactos economia de caccedila e recolecccedilatildeo utensilagem sedentarizaccedilatildeo diferenciaccedilatildeo racial induacutestria operaccedilatildeo religiatildeo magia
rsaquo Caracterizar as etapas do processo de hominizaccedilatildeo
21 As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo
rsaquo As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo
1 6 3
rsaquo Explicar por que razatildeo Aacutefrica eacute o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo
rsaquo Assinalar as primeiras manifestaccedilotildees artiacutesticas e de crenccedilas religiosas no contexto histoacuterico do seu aparecimento
rsaquo Destacar o papel do trabalho na evoluccedilatildeo do Homem e da sociedade
22 Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo
rsaquo Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo 3 1
rsaquo Destacar as principais formas de organizaccedilatildeo social das primeiras comunidades humanas
rsaquo Explicar a importacircncia da descoberta do fogo
rsaquo Explicar a Revoluccedilatildeo Neoliacutetica
23 As primeiras comunidades humanas
rsaquo No Paleoliacutetico
rsaquo No Neoliacutetico
rsaquo O aparecimento da metalurgia
7 3
Tema 2
A origem do HomemObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem rsaquo Compreender o processo de hominizaccedilatildeo rsaquo Analisar a importacircncia do trabalho no processo da evoluccedilatildeo do Homem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Demonstrar que o meio natural eacute uma das premissas para o surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees
rsaquo Explicar o papel dos rios no surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees
rsaquo Explicar a razatildeo de a primeira civilizaccedilatildeo da humanidade ser a do Egipto antigo
31 As Civilizaccedilotildees fluviais rsaquo O Egipto
rsaquo A China
1 12 4
rsaquo Explicar o mecanismo de passagem de um regime de comunidade primitiva para uma sociedade de classes
rsaquo Descrever a estratificaccedilatildeo social
rsaquo Explicar a lenda da fundaccedilatildeo de Roma
rsaquo Explicar as origens e causas das lutas sociais na sociedade romana e suas consequecircncias
rsaquo Indicar os factores internos e externos que contribuiacuteram para queda do Impeacuterio Romano
32 As Civilizaccedilotildees mediterracircnicas
rsaquo Greacutecia
rsaquo Roma
12 4
Tema 3
As Civilizaccedilotildees da AntiguidadeObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Compreender o processo de evoluccedilatildeo das Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Analisar a Civilizaccedilatildeo do mundo actual e o resultado das vaacuterias contribuiccedilotildees dos povos antigos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir os conceitos
Feudalismo feudo camponecircs dependente burgo servo senhorio economia mercantil monetaacuterio renda geacutenese do capitalismo vassalagem tributo e tributaacuterio
rsaquo Descrever a forma de exploraccedilatildeo do domiacutenio senhorial
rsaquo Caracterizar o feudalismo na Europa
41 Geacutenese e consolidaccedilatildeo do feudalismo
rsaquo Formaccedilatildeo da sociedade feudal na Europa
4 1
rsaquo Comparar a sociedade feudal com a esclavagista na Europa
rsaquo Assinalar as principais contradiccedilotildees entre a aristocracia guerreira e os camponeses
rsaquo Classificar o modelo de relaccedilotildees entre os aristocratas e os camponeses
42 A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses
rsaquo A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses
4 1
rsaquo Reconhecer que o fomento da economia agraacuteria de subsistecircncia deu origem ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
rsaquo Reconhecer aspectos inovadores nas teacutecnicas agriacutecolas em toda a Europa
rsaquo Explicar os principais progressos no domiacutenio do comeacutercio e do desenvolvimento das cidades
43 Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
rsaquo Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
4 1
Tema 4
A Europa FeudalObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as principais classes do feudalismo na Europa rsaquo Compreender as razotildees das transformaccedilotildees econoacutemicas e sociais operadas na Europa durante a Idade Meacutedia
rsaquo Analisar as razotildees que deram origem ao aparecimento do feudalismo na Europa
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18
rsaquo Identificar as causas da desintegraccedilatildeo do feudalismo e do aparecimento do capitalismo
rsaquo Explicar o mecanismo de passagem da economia agraacuteria agrave economia mercantil burguesa
rsaquo Caracterizar a sociedade feudal e o novo modo de produccedilatildeo na Europa
44 A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo
rsaquo A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar sinteticamente os Estados africanos preacute-coloniais
rsaquo Reconhecer os marcos histoacutericos que caracterizaram as sociedades africanas na Idade Meacutedia
rsaquo Explicar as monarquias em Aacutefrica
51 Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia
rsaquo Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia
4 1
rsaquo Reconhecer as migraccedilotildees bantu na Aacutefrica subsariana e a importacircncia do ferro
rsaquo Reconhecer a importacircncia da metalurgia no processo histoacuterico da Aacutefrica preacute-colonial e na formaccedilatildeo de vaacuterios grupos sociais de ferreiros
rsaquo Assinalar geograficamente o percurso da migraccedilatildeo bantu e a consequente povoaccedilatildeo da Aacutefrica subsariana
52 Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu
rsaquo Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu
4 1
rsaquo Definir os conceitos islamismo monarquia absoluta realeza sagrada heacutegira
rsaquo Demostrar a influecircncia do Islatildeo em Aacutefrica
rsaquo Relacionar o calendaacuterio muccedilulmano com a fuga de Maomeacute para Meca
53 Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica
rsaquo Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica
4 1
Tema 5
A Aacutefrica no periacuteodo MedievalObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas dos Estados africanos na Idade Meacutedia rsaquo Analisar o contexto histoacuterico de Aacutefrica na Idade Meacutedia rsaquo Compreender as diferentes mudanccedilas ocorridas em Aacutefrica na Idade Meacutedia
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20
rsaquo Demonstrar que foi no periacuteodo da Idade Meacutedia do seacuteculo XI ao seacuteculo XVI que surgiram as grandes formaccedilotildees de Estados centralizados
rsaquo Destacar os casos do Congo e do Monomotapa como modelos de Estados organizados na Aacutefrica Austral antes da chegada dos Europeus
rsaquo Demonstrar atitudes de orgulho admiraccedilatildeo e respeito pelas culturas tradicionais africanas
54 As principais formaccedilotildees estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica
rsaquo As principais formas estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica
2 1
Programade Histoacuteria
8ordf Classe
23
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe
O ensino da Histoacuteria neste niacutevel (ou classe) desempenha um papel muito importante na formaccedilatildeo da personalidade dos alunos Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a Histoacuteria do seu paiacutes com a do continente Africano e a dos demais continentes
A disciplina de Histoacuteria oferece a possibilidade de pocircr os alunos em contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais
O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensatildeo por parte dos alunos dos problemas actuais que se fazem sentir tanto a niacutevel nacional como internacional e veicular uma concepccedilatildeo cientiacutefica do Mundo
Agora na 8ordf classe os alunos iratildeo verificar ou analisar a expansatildeo europeia e a sua fase mercantil e industrial que originaram a colonizaccedilatildeo dos diferentes povos
Ver-se-aacute a natureza da intervenccedilatildeo europeia nos vaacuterios continentes e o desenvolvimento do capitalismo na Europa bem como a resposta dos povos colonizados temas que satildeo de grande importacircncia para o desenvolvimento da consciecircncia nacional
As Revoluccedilotildees Liberais e sua importacircncia bem como o surgimento dos movimentos nacionalistas e das doutrinas socialistas satildeo outros temas importantes que constam tambeacutem do programa
Foi concedido um realce especial agrave Histoacuteria de Aacutefrica e agrave nossa proacutepria Histoacuteria por se relacionar com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua constante transformaccedilatildeo e mudanccedila Justifica-se deste modo a importacircncia dos temas que abordam o traacutefico de escravos e os vaacuterios aspectos com eles relacionados os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades africanas afectadas pelo traacutefico de escravos a partir do seacutec XV a presenccedila europeia no periacuteodo compreendido entre os seacuteculos XV e XX
Devem analisar-se as consequecircncias do traacutefico de escravos em todo o continente africano e em particular no nosso paiacutes a par da resistecircncia contra a ocupaccedilatildeo colonial
Pensa-se que com esta abordagem tornar-se-aacute mais faacutecil ao aluno compreender o fenoacutemeno de ldquosubdesenvolvimentordquo que afecta o nosso continente
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe
rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial
rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas
rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos
rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola
rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos
rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos
rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI
rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII
rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental
rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
1ordm20
2 1 39
2 A Era do traacutefico de escravos negros 16
3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
2ordm
15
2 1 36
4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18
5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo
11 O Contributo
do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico
1 2 1
rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV
rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico
rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas
12 As grandes viagens e as grandes rotas
rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas
3 1
rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga
rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais
13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga
rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos
3 1
Tema 1
A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus
rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial
14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo Uma economia agrave escala mundial
rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII
rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa
1 2 1
rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam
rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana
rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas
15 O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
21 As origens do traacutefico negreiro
rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1
rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)
rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico
22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
2 1
rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos
rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos
23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
2 1
rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
2 1
Tema 2
A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola
rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa
rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos
25 Consequecircncias do traacutefico de escravos
rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola
rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas
rsaquo Na Europa
rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais
2 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu
rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista
rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa
31 O Renascimento e o Humanismo na Europa
rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1
rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas
rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos
rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo
32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
3 1
rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa
rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
2 1
rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa
rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1
Tema 3
O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo
rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico
rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica
41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana
rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra
rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica
3 1
rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas
rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII
42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
3 1
rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX
43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa
rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1
Tema 4
As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32
rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo
rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas
rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas
44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
2 1
rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX
rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo
rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica
45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico
rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo
rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias
rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa
rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade
rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades
rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia
51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
1 6 2
rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte
rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias
52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
1 6 2
rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais
53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado
rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado
1 6 2
Tema 5
A Era IndustrialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa
34
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais
rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica
rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial
54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
1 6 2
Programade Histoacuteria
9ordf Classe
37
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe
O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo
Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes
O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas
A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes
A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias
Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo
Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas
rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras
rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica
rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios
rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas
rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica
rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica
rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a
Opccedilotildees poliacuteticas tomadas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
Plano Temaacutetico
Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural
Ao papel da OUA
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas
rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm
202 1 39
2 A 1ordf Guerra Mundial 16
3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
2ordm18
2 1 36
4 A 2ordf Guerra Mundial 15
5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
3ordm17
2 1 39
6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial
rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica
rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial
11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
1 5 1
rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia
rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu
rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos
12 Factores da expansatildeo europeia
rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1
rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano
rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim
rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano
rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica
rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola
13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva
rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica
rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias
1 5 1
Tema 1
A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais
rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo
21 Factores de desencadeamento
rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2
rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial
22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA
rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Nascimento do pan-africanismo
1 5 2
Tema 2
A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico
rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas
rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular
31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
1 4 1
rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932
rsaquo Explicar as consequecircncias da crise
rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)
32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
1 4 1
Tema 3
A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista
rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo
rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia
33 Outras consequecircncias no Mundo
rsaquo O fascismo e o nazismo
rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas
1 4 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes14
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir os conceitos de histoacuteria tempo histoacuterico preacute-histoacuteria mileacutenio cronologia factos histoacutericos fontes histoacutericas seacuteculos e ciecircncias auxiliares
rsaquo Explicar a importacircncia dos monumentos histoacutericos documentos escritos e tradiccedilotildees orais
rsaquo Situar o lugar da Histoacuteria dentro das Ciecircncias Sociais e destacar a sua especificidade
11 Objecto de estudo da Histoacuteria
rsaquo Objecto de estudo da Histoacuteria 1 2 1
rsaquo Classificar as fontes histoacutericas
rsaquo Demostrar o valor das fontes histoacutericas para o estudo da Humanidade
rsaquo Valorizar o papel das tradiccedilotildees orais na histoacuteria de Aacutefrica
12 As fontes Histoacutericas rsaquo As fontes histoacutericas 3 1
rsaquo Localizar no tempo e no espaccedilo factos histoacutericos
rsaquo Distinguir o tempo cronoloacutegico
rsaquo Situar cronologicamente o tempo histoacuterico
13 As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo
rsaquo As diferentes formas de mediccedilotildees do tempo
2 2
Tema 1
Introduccedilatildeo agrave HistoacuteriaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os principais conceitos referentes a introduccedilatildeo do estudo da Histoacuteria rsaquo Conhecer a importacircncia das fontes histoacutericas no estudo da Histoacuteria da Humanidade rsaquo Analisar as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Demostrar que a hominizaccedilatildeo eacute um processo evolutivo com diferentes fases
rsaquo Definir os conceitos Primatas Hominizaccedilatildeo Australopitecos Pitecantropos Homo sapiens comunidade primitiva nomadismo artefactos economia de caccedila e recolecccedilatildeo utensilagem sedentarizaccedilatildeo diferenciaccedilatildeo racial induacutestria operaccedilatildeo religiatildeo magia
rsaquo Caracterizar as etapas do processo de hominizaccedilatildeo
21 As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo
rsaquo As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo
1 6 3
rsaquo Explicar por que razatildeo Aacutefrica eacute o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo
rsaquo Assinalar as primeiras manifestaccedilotildees artiacutesticas e de crenccedilas religiosas no contexto histoacuterico do seu aparecimento
rsaquo Destacar o papel do trabalho na evoluccedilatildeo do Homem e da sociedade
22 Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo
rsaquo Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo 3 1
rsaquo Destacar as principais formas de organizaccedilatildeo social das primeiras comunidades humanas
rsaquo Explicar a importacircncia da descoberta do fogo
rsaquo Explicar a Revoluccedilatildeo Neoliacutetica
23 As primeiras comunidades humanas
rsaquo No Paleoliacutetico
rsaquo No Neoliacutetico
rsaquo O aparecimento da metalurgia
7 3
Tema 2
A origem do HomemObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem rsaquo Compreender o processo de hominizaccedilatildeo rsaquo Analisar a importacircncia do trabalho no processo da evoluccedilatildeo do Homem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Demonstrar que o meio natural eacute uma das premissas para o surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees
rsaquo Explicar o papel dos rios no surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees
rsaquo Explicar a razatildeo de a primeira civilizaccedilatildeo da humanidade ser a do Egipto antigo
31 As Civilizaccedilotildees fluviais rsaquo O Egipto
rsaquo A China
1 12 4
rsaquo Explicar o mecanismo de passagem de um regime de comunidade primitiva para uma sociedade de classes
rsaquo Descrever a estratificaccedilatildeo social
rsaquo Explicar a lenda da fundaccedilatildeo de Roma
rsaquo Explicar as origens e causas das lutas sociais na sociedade romana e suas consequecircncias
rsaquo Indicar os factores internos e externos que contribuiacuteram para queda do Impeacuterio Romano
32 As Civilizaccedilotildees mediterracircnicas
rsaquo Greacutecia
rsaquo Roma
12 4
Tema 3
As Civilizaccedilotildees da AntiguidadeObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Compreender o processo de evoluccedilatildeo das Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Analisar a Civilizaccedilatildeo do mundo actual e o resultado das vaacuterias contribuiccedilotildees dos povos antigos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir os conceitos
Feudalismo feudo camponecircs dependente burgo servo senhorio economia mercantil monetaacuterio renda geacutenese do capitalismo vassalagem tributo e tributaacuterio
rsaquo Descrever a forma de exploraccedilatildeo do domiacutenio senhorial
rsaquo Caracterizar o feudalismo na Europa
41 Geacutenese e consolidaccedilatildeo do feudalismo
rsaquo Formaccedilatildeo da sociedade feudal na Europa
4 1
rsaquo Comparar a sociedade feudal com a esclavagista na Europa
rsaquo Assinalar as principais contradiccedilotildees entre a aristocracia guerreira e os camponeses
rsaquo Classificar o modelo de relaccedilotildees entre os aristocratas e os camponeses
42 A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses
rsaquo A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses
4 1
rsaquo Reconhecer que o fomento da economia agraacuteria de subsistecircncia deu origem ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
rsaquo Reconhecer aspectos inovadores nas teacutecnicas agriacutecolas em toda a Europa
rsaquo Explicar os principais progressos no domiacutenio do comeacutercio e do desenvolvimento das cidades
43 Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
rsaquo Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
4 1
Tema 4
A Europa FeudalObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as principais classes do feudalismo na Europa rsaquo Compreender as razotildees das transformaccedilotildees econoacutemicas e sociais operadas na Europa durante a Idade Meacutedia
rsaquo Analisar as razotildees que deram origem ao aparecimento do feudalismo na Europa
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18
rsaquo Identificar as causas da desintegraccedilatildeo do feudalismo e do aparecimento do capitalismo
rsaquo Explicar o mecanismo de passagem da economia agraacuteria agrave economia mercantil burguesa
rsaquo Caracterizar a sociedade feudal e o novo modo de produccedilatildeo na Europa
44 A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo
rsaquo A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar sinteticamente os Estados africanos preacute-coloniais
rsaquo Reconhecer os marcos histoacutericos que caracterizaram as sociedades africanas na Idade Meacutedia
rsaquo Explicar as monarquias em Aacutefrica
51 Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia
rsaquo Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia
4 1
rsaquo Reconhecer as migraccedilotildees bantu na Aacutefrica subsariana e a importacircncia do ferro
rsaquo Reconhecer a importacircncia da metalurgia no processo histoacuterico da Aacutefrica preacute-colonial e na formaccedilatildeo de vaacuterios grupos sociais de ferreiros
rsaquo Assinalar geograficamente o percurso da migraccedilatildeo bantu e a consequente povoaccedilatildeo da Aacutefrica subsariana
52 Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu
rsaquo Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu
4 1
rsaquo Definir os conceitos islamismo monarquia absoluta realeza sagrada heacutegira
rsaquo Demostrar a influecircncia do Islatildeo em Aacutefrica
rsaquo Relacionar o calendaacuterio muccedilulmano com a fuga de Maomeacute para Meca
53 Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica
rsaquo Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica
4 1
Tema 5
A Aacutefrica no periacuteodo MedievalObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas dos Estados africanos na Idade Meacutedia rsaquo Analisar o contexto histoacuterico de Aacutefrica na Idade Meacutedia rsaquo Compreender as diferentes mudanccedilas ocorridas em Aacutefrica na Idade Meacutedia
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20
rsaquo Demonstrar que foi no periacuteodo da Idade Meacutedia do seacuteculo XI ao seacuteculo XVI que surgiram as grandes formaccedilotildees de Estados centralizados
rsaquo Destacar os casos do Congo e do Monomotapa como modelos de Estados organizados na Aacutefrica Austral antes da chegada dos Europeus
rsaquo Demonstrar atitudes de orgulho admiraccedilatildeo e respeito pelas culturas tradicionais africanas
54 As principais formaccedilotildees estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica
rsaquo As principais formas estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica
2 1
Programade Histoacuteria
8ordf Classe
23
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe
O ensino da Histoacuteria neste niacutevel (ou classe) desempenha um papel muito importante na formaccedilatildeo da personalidade dos alunos Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a Histoacuteria do seu paiacutes com a do continente Africano e a dos demais continentes
A disciplina de Histoacuteria oferece a possibilidade de pocircr os alunos em contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais
O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensatildeo por parte dos alunos dos problemas actuais que se fazem sentir tanto a niacutevel nacional como internacional e veicular uma concepccedilatildeo cientiacutefica do Mundo
Agora na 8ordf classe os alunos iratildeo verificar ou analisar a expansatildeo europeia e a sua fase mercantil e industrial que originaram a colonizaccedilatildeo dos diferentes povos
Ver-se-aacute a natureza da intervenccedilatildeo europeia nos vaacuterios continentes e o desenvolvimento do capitalismo na Europa bem como a resposta dos povos colonizados temas que satildeo de grande importacircncia para o desenvolvimento da consciecircncia nacional
As Revoluccedilotildees Liberais e sua importacircncia bem como o surgimento dos movimentos nacionalistas e das doutrinas socialistas satildeo outros temas importantes que constam tambeacutem do programa
Foi concedido um realce especial agrave Histoacuteria de Aacutefrica e agrave nossa proacutepria Histoacuteria por se relacionar com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua constante transformaccedilatildeo e mudanccedila Justifica-se deste modo a importacircncia dos temas que abordam o traacutefico de escravos e os vaacuterios aspectos com eles relacionados os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades africanas afectadas pelo traacutefico de escravos a partir do seacutec XV a presenccedila europeia no periacuteodo compreendido entre os seacuteculos XV e XX
Devem analisar-se as consequecircncias do traacutefico de escravos em todo o continente africano e em particular no nosso paiacutes a par da resistecircncia contra a ocupaccedilatildeo colonial
Pensa-se que com esta abordagem tornar-se-aacute mais faacutecil ao aluno compreender o fenoacutemeno de ldquosubdesenvolvimentordquo que afecta o nosso continente
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe
rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial
rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas
rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos
rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola
rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos
rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos
rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI
rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII
rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental
rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
1ordm20
2 1 39
2 A Era do traacutefico de escravos negros 16
3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
2ordm
15
2 1 36
4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18
5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo
11 O Contributo
do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico
1 2 1
rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV
rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico
rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas
12 As grandes viagens e as grandes rotas
rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas
3 1
rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga
rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais
13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga
rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos
3 1
Tema 1
A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus
rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial
14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo Uma economia agrave escala mundial
rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII
rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa
1 2 1
rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam
rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana
rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas
15 O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
21 As origens do traacutefico negreiro
rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1
rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)
rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico
22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
2 1
rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos
rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos
23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
2 1
rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
2 1
Tema 2
A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola
rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa
rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos
25 Consequecircncias do traacutefico de escravos
rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola
rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas
rsaquo Na Europa
rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais
2 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu
rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista
rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa
31 O Renascimento e o Humanismo na Europa
rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1
rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas
rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos
rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo
32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
3 1
rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa
rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
2 1
rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa
rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1
Tema 3
O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo
rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico
rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica
41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana
rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra
rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica
3 1
rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas
rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII
42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
3 1
rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX
43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa
rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1
Tema 4
As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32
rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo
rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas
rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas
44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
2 1
rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX
rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo
rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica
45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico
rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo
rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias
rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa
rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade
rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades
rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia
51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
1 6 2
rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte
rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias
52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
1 6 2
rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais
53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado
rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado
1 6 2
Tema 5
A Era IndustrialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa
34
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais
rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica
rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial
54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
1 6 2
Programade Histoacuteria
9ordf Classe
37
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe
O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo
Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes
O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas
A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes
A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias
Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo
Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas
rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras
rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica
rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios
rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas
rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica
rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica
rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a
Opccedilotildees poliacuteticas tomadas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
Plano Temaacutetico
Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural
Ao papel da OUA
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas
rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm
202 1 39
2 A 1ordf Guerra Mundial 16
3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
2ordm18
2 1 36
4 A 2ordf Guerra Mundial 15
5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
3ordm17
2 1 39
6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial
rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica
rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial
11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
1 5 1
rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia
rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu
rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos
12 Factores da expansatildeo europeia
rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1
rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano
rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim
rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano
rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica
rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola
13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva
rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica
rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias
1 5 1
Tema 1
A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais
rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo
21 Factores de desencadeamento
rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2
rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial
22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA
rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Nascimento do pan-africanismo
1 5 2
Tema 2
A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico
rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas
rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular
31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
1 4 1
rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932
rsaquo Explicar as consequecircncias da crise
rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)
32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
1 4 1
Tema 3
A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista
rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo
rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia
33 Outras consequecircncias no Mundo
rsaquo O fascismo e o nazismo
rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas
1 4 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 15
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Demostrar que a hominizaccedilatildeo eacute um processo evolutivo com diferentes fases
rsaquo Definir os conceitos Primatas Hominizaccedilatildeo Australopitecos Pitecantropos Homo sapiens comunidade primitiva nomadismo artefactos economia de caccedila e recolecccedilatildeo utensilagem sedentarizaccedilatildeo diferenciaccedilatildeo racial induacutestria operaccedilatildeo religiatildeo magia
rsaquo Caracterizar as etapas do processo de hominizaccedilatildeo
21 As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo
rsaquo As grandes fases do processo de hominizaccedilatildeo
1 6 3
rsaquo Explicar por que razatildeo Aacutefrica eacute o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo
rsaquo Assinalar as primeiras manifestaccedilotildees artiacutesticas e de crenccedilas religiosas no contexto histoacuterico do seu aparecimento
rsaquo Destacar o papel do trabalho na evoluccedilatildeo do Homem e da sociedade
22 Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo
rsaquo Aacutefrica o ldquoBerccedilo da Humanidaderdquo 3 1
rsaquo Destacar as principais formas de organizaccedilatildeo social das primeiras comunidades humanas
rsaquo Explicar a importacircncia da descoberta do fogo
rsaquo Explicar a Revoluccedilatildeo Neoliacutetica
23 As primeiras comunidades humanas
rsaquo No Paleoliacutetico
rsaquo No Neoliacutetico
rsaquo O aparecimento da metalurgia
7 3
Tema 2
A origem do HomemObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as bases essenciais da evoluccedilatildeo do Homem rsaquo Compreender o processo de hominizaccedilatildeo rsaquo Analisar a importacircncia do trabalho no processo da evoluccedilatildeo do Homem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Demonstrar que o meio natural eacute uma das premissas para o surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees
rsaquo Explicar o papel dos rios no surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees
rsaquo Explicar a razatildeo de a primeira civilizaccedilatildeo da humanidade ser a do Egipto antigo
31 As Civilizaccedilotildees fluviais rsaquo O Egipto
rsaquo A China
1 12 4
rsaquo Explicar o mecanismo de passagem de um regime de comunidade primitiva para uma sociedade de classes
rsaquo Descrever a estratificaccedilatildeo social
rsaquo Explicar a lenda da fundaccedilatildeo de Roma
rsaquo Explicar as origens e causas das lutas sociais na sociedade romana e suas consequecircncias
rsaquo Indicar os factores internos e externos que contribuiacuteram para queda do Impeacuterio Romano
32 As Civilizaccedilotildees mediterracircnicas
rsaquo Greacutecia
rsaquo Roma
12 4
Tema 3
As Civilizaccedilotildees da AntiguidadeObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Compreender o processo de evoluccedilatildeo das Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Analisar a Civilizaccedilatildeo do mundo actual e o resultado das vaacuterias contribuiccedilotildees dos povos antigos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir os conceitos
Feudalismo feudo camponecircs dependente burgo servo senhorio economia mercantil monetaacuterio renda geacutenese do capitalismo vassalagem tributo e tributaacuterio
rsaquo Descrever a forma de exploraccedilatildeo do domiacutenio senhorial
rsaquo Caracterizar o feudalismo na Europa
41 Geacutenese e consolidaccedilatildeo do feudalismo
rsaquo Formaccedilatildeo da sociedade feudal na Europa
4 1
rsaquo Comparar a sociedade feudal com a esclavagista na Europa
rsaquo Assinalar as principais contradiccedilotildees entre a aristocracia guerreira e os camponeses
rsaquo Classificar o modelo de relaccedilotildees entre os aristocratas e os camponeses
42 A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses
rsaquo A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses
4 1
rsaquo Reconhecer que o fomento da economia agraacuteria de subsistecircncia deu origem ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
rsaquo Reconhecer aspectos inovadores nas teacutecnicas agriacutecolas em toda a Europa
rsaquo Explicar os principais progressos no domiacutenio do comeacutercio e do desenvolvimento das cidades
43 Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
rsaquo Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
4 1
Tema 4
A Europa FeudalObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as principais classes do feudalismo na Europa rsaquo Compreender as razotildees das transformaccedilotildees econoacutemicas e sociais operadas na Europa durante a Idade Meacutedia
rsaquo Analisar as razotildees que deram origem ao aparecimento do feudalismo na Europa
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18
rsaquo Identificar as causas da desintegraccedilatildeo do feudalismo e do aparecimento do capitalismo
rsaquo Explicar o mecanismo de passagem da economia agraacuteria agrave economia mercantil burguesa
rsaquo Caracterizar a sociedade feudal e o novo modo de produccedilatildeo na Europa
44 A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo
rsaquo A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar sinteticamente os Estados africanos preacute-coloniais
rsaquo Reconhecer os marcos histoacutericos que caracterizaram as sociedades africanas na Idade Meacutedia
rsaquo Explicar as monarquias em Aacutefrica
51 Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia
rsaquo Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia
4 1
rsaquo Reconhecer as migraccedilotildees bantu na Aacutefrica subsariana e a importacircncia do ferro
rsaquo Reconhecer a importacircncia da metalurgia no processo histoacuterico da Aacutefrica preacute-colonial e na formaccedilatildeo de vaacuterios grupos sociais de ferreiros
rsaquo Assinalar geograficamente o percurso da migraccedilatildeo bantu e a consequente povoaccedilatildeo da Aacutefrica subsariana
52 Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu
rsaquo Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu
4 1
rsaquo Definir os conceitos islamismo monarquia absoluta realeza sagrada heacutegira
rsaquo Demostrar a influecircncia do Islatildeo em Aacutefrica
rsaquo Relacionar o calendaacuterio muccedilulmano com a fuga de Maomeacute para Meca
53 Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica
rsaquo Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica
4 1
Tema 5
A Aacutefrica no periacuteodo MedievalObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas dos Estados africanos na Idade Meacutedia rsaquo Analisar o contexto histoacuterico de Aacutefrica na Idade Meacutedia rsaquo Compreender as diferentes mudanccedilas ocorridas em Aacutefrica na Idade Meacutedia
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20
rsaquo Demonstrar que foi no periacuteodo da Idade Meacutedia do seacuteculo XI ao seacuteculo XVI que surgiram as grandes formaccedilotildees de Estados centralizados
rsaquo Destacar os casos do Congo e do Monomotapa como modelos de Estados organizados na Aacutefrica Austral antes da chegada dos Europeus
rsaquo Demonstrar atitudes de orgulho admiraccedilatildeo e respeito pelas culturas tradicionais africanas
54 As principais formaccedilotildees estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica
rsaquo As principais formas estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica
2 1
Programade Histoacuteria
8ordf Classe
23
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe
O ensino da Histoacuteria neste niacutevel (ou classe) desempenha um papel muito importante na formaccedilatildeo da personalidade dos alunos Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a Histoacuteria do seu paiacutes com a do continente Africano e a dos demais continentes
A disciplina de Histoacuteria oferece a possibilidade de pocircr os alunos em contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais
O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensatildeo por parte dos alunos dos problemas actuais que se fazem sentir tanto a niacutevel nacional como internacional e veicular uma concepccedilatildeo cientiacutefica do Mundo
Agora na 8ordf classe os alunos iratildeo verificar ou analisar a expansatildeo europeia e a sua fase mercantil e industrial que originaram a colonizaccedilatildeo dos diferentes povos
Ver-se-aacute a natureza da intervenccedilatildeo europeia nos vaacuterios continentes e o desenvolvimento do capitalismo na Europa bem como a resposta dos povos colonizados temas que satildeo de grande importacircncia para o desenvolvimento da consciecircncia nacional
As Revoluccedilotildees Liberais e sua importacircncia bem como o surgimento dos movimentos nacionalistas e das doutrinas socialistas satildeo outros temas importantes que constam tambeacutem do programa
Foi concedido um realce especial agrave Histoacuteria de Aacutefrica e agrave nossa proacutepria Histoacuteria por se relacionar com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua constante transformaccedilatildeo e mudanccedila Justifica-se deste modo a importacircncia dos temas que abordam o traacutefico de escravos e os vaacuterios aspectos com eles relacionados os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades africanas afectadas pelo traacutefico de escravos a partir do seacutec XV a presenccedila europeia no periacuteodo compreendido entre os seacuteculos XV e XX
Devem analisar-se as consequecircncias do traacutefico de escravos em todo o continente africano e em particular no nosso paiacutes a par da resistecircncia contra a ocupaccedilatildeo colonial
Pensa-se que com esta abordagem tornar-se-aacute mais faacutecil ao aluno compreender o fenoacutemeno de ldquosubdesenvolvimentordquo que afecta o nosso continente
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe
rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial
rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas
rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos
rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola
rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos
rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos
rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI
rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII
rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental
rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
1ordm20
2 1 39
2 A Era do traacutefico de escravos negros 16
3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
2ordm
15
2 1 36
4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18
5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo
11 O Contributo
do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico
1 2 1
rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV
rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico
rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas
12 As grandes viagens e as grandes rotas
rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas
3 1
rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga
rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais
13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga
rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos
3 1
Tema 1
A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus
rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial
14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo Uma economia agrave escala mundial
rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII
rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa
1 2 1
rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam
rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana
rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas
15 O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
21 As origens do traacutefico negreiro
rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1
rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)
rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico
22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
2 1
rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos
rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos
23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
2 1
rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
2 1
Tema 2
A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola
rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa
rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos
25 Consequecircncias do traacutefico de escravos
rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola
rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas
rsaquo Na Europa
rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais
2 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu
rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista
rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa
31 O Renascimento e o Humanismo na Europa
rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1
rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas
rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos
rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo
32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
3 1
rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa
rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
2 1
rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa
rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1
Tema 3
O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo
rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico
rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica
41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana
rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra
rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica
3 1
rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas
rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII
42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
3 1
rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX
43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa
rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1
Tema 4
As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32
rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo
rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas
rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas
44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
2 1
rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX
rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo
rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica
45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico
rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo
rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias
rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa
rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade
rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades
rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia
51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
1 6 2
rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte
rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias
52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
1 6 2
rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais
53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado
rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado
1 6 2
Tema 5
A Era IndustrialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa
34
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais
rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica
rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial
54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
1 6 2
Programade Histoacuteria
9ordf Classe
37
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe
O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo
Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes
O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas
A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes
A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias
Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo
Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas
rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras
rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica
rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios
rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas
rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica
rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica
rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a
Opccedilotildees poliacuteticas tomadas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
Plano Temaacutetico
Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural
Ao papel da OUA
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas
rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm
202 1 39
2 A 1ordf Guerra Mundial 16
3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
2ordm18
2 1 36
4 A 2ordf Guerra Mundial 15
5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
3ordm17
2 1 39
6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial
rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica
rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial
11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
1 5 1
rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia
rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu
rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos
12 Factores da expansatildeo europeia
rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1
rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano
rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim
rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano
rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica
rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola
13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva
rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica
rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias
1 5 1
Tema 1
A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais
rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo
21 Factores de desencadeamento
rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2
rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial
22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA
rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Nascimento do pan-africanismo
1 5 2
Tema 2
A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico
rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas
rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular
31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
1 4 1
rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932
rsaquo Explicar as consequecircncias da crise
rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)
32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
1 4 1
Tema 3
A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista
rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo
rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia
33 Outras consequecircncias no Mundo
rsaquo O fascismo e o nazismo
rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas
1 4 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Demonstrar que o meio natural eacute uma das premissas para o surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees
rsaquo Explicar o papel dos rios no surgimento e desenvolvimento das civilizaccedilotildees
rsaquo Explicar a razatildeo de a primeira civilizaccedilatildeo da humanidade ser a do Egipto antigo
31 As Civilizaccedilotildees fluviais rsaquo O Egipto
rsaquo A China
1 12 4
rsaquo Explicar o mecanismo de passagem de um regime de comunidade primitiva para uma sociedade de classes
rsaquo Descrever a estratificaccedilatildeo social
rsaquo Explicar a lenda da fundaccedilatildeo de Roma
rsaquo Explicar as origens e causas das lutas sociais na sociedade romana e suas consequecircncias
rsaquo Indicar os factores internos e externos que contribuiacuteram para queda do Impeacuterio Romano
32 As Civilizaccedilotildees mediterracircnicas
rsaquo Greacutecia
rsaquo Roma
12 4
Tema 3
As Civilizaccedilotildees da AntiguidadeObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diferentes Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Compreender o processo de evoluccedilatildeo das Civilizaccedilotildees da Antiguidade rsaquo Analisar a Civilizaccedilatildeo do mundo actual e o resultado das vaacuterias contribuiccedilotildees dos povos antigos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir os conceitos
Feudalismo feudo camponecircs dependente burgo servo senhorio economia mercantil monetaacuterio renda geacutenese do capitalismo vassalagem tributo e tributaacuterio
rsaquo Descrever a forma de exploraccedilatildeo do domiacutenio senhorial
rsaquo Caracterizar o feudalismo na Europa
41 Geacutenese e consolidaccedilatildeo do feudalismo
rsaquo Formaccedilatildeo da sociedade feudal na Europa
4 1
rsaquo Comparar a sociedade feudal com a esclavagista na Europa
rsaquo Assinalar as principais contradiccedilotildees entre a aristocracia guerreira e os camponeses
rsaquo Classificar o modelo de relaccedilotildees entre os aristocratas e os camponeses
42 A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses
rsaquo A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses
4 1
rsaquo Reconhecer que o fomento da economia agraacuteria de subsistecircncia deu origem ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
rsaquo Reconhecer aspectos inovadores nas teacutecnicas agriacutecolas em toda a Europa
rsaquo Explicar os principais progressos no domiacutenio do comeacutercio e do desenvolvimento das cidades
43 Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
rsaquo Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
4 1
Tema 4
A Europa FeudalObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as principais classes do feudalismo na Europa rsaquo Compreender as razotildees das transformaccedilotildees econoacutemicas e sociais operadas na Europa durante a Idade Meacutedia
rsaquo Analisar as razotildees que deram origem ao aparecimento do feudalismo na Europa
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18
rsaquo Identificar as causas da desintegraccedilatildeo do feudalismo e do aparecimento do capitalismo
rsaquo Explicar o mecanismo de passagem da economia agraacuteria agrave economia mercantil burguesa
rsaquo Caracterizar a sociedade feudal e o novo modo de produccedilatildeo na Europa
44 A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo
rsaquo A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar sinteticamente os Estados africanos preacute-coloniais
rsaquo Reconhecer os marcos histoacutericos que caracterizaram as sociedades africanas na Idade Meacutedia
rsaquo Explicar as monarquias em Aacutefrica
51 Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia
rsaquo Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia
4 1
rsaquo Reconhecer as migraccedilotildees bantu na Aacutefrica subsariana e a importacircncia do ferro
rsaquo Reconhecer a importacircncia da metalurgia no processo histoacuterico da Aacutefrica preacute-colonial e na formaccedilatildeo de vaacuterios grupos sociais de ferreiros
rsaquo Assinalar geograficamente o percurso da migraccedilatildeo bantu e a consequente povoaccedilatildeo da Aacutefrica subsariana
52 Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu
rsaquo Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu
4 1
rsaquo Definir os conceitos islamismo monarquia absoluta realeza sagrada heacutegira
rsaquo Demostrar a influecircncia do Islatildeo em Aacutefrica
rsaquo Relacionar o calendaacuterio muccedilulmano com a fuga de Maomeacute para Meca
53 Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica
rsaquo Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica
4 1
Tema 5
A Aacutefrica no periacuteodo MedievalObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas dos Estados africanos na Idade Meacutedia rsaquo Analisar o contexto histoacuterico de Aacutefrica na Idade Meacutedia rsaquo Compreender as diferentes mudanccedilas ocorridas em Aacutefrica na Idade Meacutedia
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20
rsaquo Demonstrar que foi no periacuteodo da Idade Meacutedia do seacuteculo XI ao seacuteculo XVI que surgiram as grandes formaccedilotildees de Estados centralizados
rsaquo Destacar os casos do Congo e do Monomotapa como modelos de Estados organizados na Aacutefrica Austral antes da chegada dos Europeus
rsaquo Demonstrar atitudes de orgulho admiraccedilatildeo e respeito pelas culturas tradicionais africanas
54 As principais formaccedilotildees estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica
rsaquo As principais formas estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica
2 1
Programade Histoacuteria
8ordf Classe
23
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe
O ensino da Histoacuteria neste niacutevel (ou classe) desempenha um papel muito importante na formaccedilatildeo da personalidade dos alunos Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a Histoacuteria do seu paiacutes com a do continente Africano e a dos demais continentes
A disciplina de Histoacuteria oferece a possibilidade de pocircr os alunos em contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais
O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensatildeo por parte dos alunos dos problemas actuais que se fazem sentir tanto a niacutevel nacional como internacional e veicular uma concepccedilatildeo cientiacutefica do Mundo
Agora na 8ordf classe os alunos iratildeo verificar ou analisar a expansatildeo europeia e a sua fase mercantil e industrial que originaram a colonizaccedilatildeo dos diferentes povos
Ver-se-aacute a natureza da intervenccedilatildeo europeia nos vaacuterios continentes e o desenvolvimento do capitalismo na Europa bem como a resposta dos povos colonizados temas que satildeo de grande importacircncia para o desenvolvimento da consciecircncia nacional
As Revoluccedilotildees Liberais e sua importacircncia bem como o surgimento dos movimentos nacionalistas e das doutrinas socialistas satildeo outros temas importantes que constam tambeacutem do programa
Foi concedido um realce especial agrave Histoacuteria de Aacutefrica e agrave nossa proacutepria Histoacuteria por se relacionar com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua constante transformaccedilatildeo e mudanccedila Justifica-se deste modo a importacircncia dos temas que abordam o traacutefico de escravos e os vaacuterios aspectos com eles relacionados os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades africanas afectadas pelo traacutefico de escravos a partir do seacutec XV a presenccedila europeia no periacuteodo compreendido entre os seacuteculos XV e XX
Devem analisar-se as consequecircncias do traacutefico de escravos em todo o continente africano e em particular no nosso paiacutes a par da resistecircncia contra a ocupaccedilatildeo colonial
Pensa-se que com esta abordagem tornar-se-aacute mais faacutecil ao aluno compreender o fenoacutemeno de ldquosubdesenvolvimentordquo que afecta o nosso continente
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe
rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial
rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas
rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos
rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola
rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos
rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos
rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI
rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII
rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental
rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
1ordm20
2 1 39
2 A Era do traacutefico de escravos negros 16
3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
2ordm
15
2 1 36
4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18
5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo
11 O Contributo
do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico
1 2 1
rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV
rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico
rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas
12 As grandes viagens e as grandes rotas
rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas
3 1
rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga
rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais
13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga
rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos
3 1
Tema 1
A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus
rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial
14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo Uma economia agrave escala mundial
rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII
rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa
1 2 1
rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam
rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana
rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas
15 O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
21 As origens do traacutefico negreiro
rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1
rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)
rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico
22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
2 1
rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos
rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos
23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
2 1
rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
2 1
Tema 2
A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola
rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa
rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos
25 Consequecircncias do traacutefico de escravos
rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola
rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas
rsaquo Na Europa
rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais
2 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu
rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista
rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa
31 O Renascimento e o Humanismo na Europa
rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1
rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas
rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos
rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo
32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
3 1
rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa
rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
2 1
rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa
rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1
Tema 3
O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo
rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico
rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica
41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana
rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra
rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica
3 1
rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas
rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII
42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
3 1
rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX
43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa
rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1
Tema 4
As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32
rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo
rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas
rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas
44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
2 1
rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX
rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo
rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica
45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico
rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo
rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias
rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa
rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade
rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades
rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia
51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
1 6 2
rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte
rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias
52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
1 6 2
rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais
53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado
rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado
1 6 2
Tema 5
A Era IndustrialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa
34
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais
rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica
rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial
54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
1 6 2
Programade Histoacuteria
9ordf Classe
37
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe
O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo
Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes
O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas
A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes
A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias
Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo
Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas
rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras
rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica
rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios
rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas
rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica
rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica
rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a
Opccedilotildees poliacuteticas tomadas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
Plano Temaacutetico
Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural
Ao papel da OUA
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas
rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm
202 1 39
2 A 1ordf Guerra Mundial 16
3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
2ordm18
2 1 36
4 A 2ordf Guerra Mundial 15
5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
3ordm17
2 1 39
6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial
rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica
rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial
11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
1 5 1
rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia
rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu
rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos
12 Factores da expansatildeo europeia
rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1
rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano
rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim
rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano
rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica
rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola
13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva
rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica
rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias
1 5 1
Tema 1
A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais
rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo
21 Factores de desencadeamento
rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2
rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial
22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA
rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Nascimento do pan-africanismo
1 5 2
Tema 2
A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico
rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas
rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular
31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
1 4 1
rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932
rsaquo Explicar as consequecircncias da crise
rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)
32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
1 4 1
Tema 3
A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista
rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo
rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia
33 Outras consequecircncias no Mundo
rsaquo O fascismo e o nazismo
rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas
1 4 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir os conceitos
Feudalismo feudo camponecircs dependente burgo servo senhorio economia mercantil monetaacuterio renda geacutenese do capitalismo vassalagem tributo e tributaacuterio
rsaquo Descrever a forma de exploraccedilatildeo do domiacutenio senhorial
rsaquo Caracterizar o feudalismo na Europa
41 Geacutenese e consolidaccedilatildeo do feudalismo
rsaquo Formaccedilatildeo da sociedade feudal na Europa
4 1
rsaquo Comparar a sociedade feudal com a esclavagista na Europa
rsaquo Assinalar as principais contradiccedilotildees entre a aristocracia guerreira e os camponeses
rsaquo Classificar o modelo de relaccedilotildees entre os aristocratas e os camponeses
42 A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses
rsaquo A sociedade feudal predomiacutenio da aristocracia guerreira e a dependecircncia dos camponeses
4 1
rsaquo Reconhecer que o fomento da economia agraacuteria de subsistecircncia deu origem ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
rsaquo Reconhecer aspectos inovadores nas teacutecnicas agriacutecolas em toda a Europa
rsaquo Explicar os principais progressos no domiacutenio do comeacutercio e do desenvolvimento das cidades
43 Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
rsaquo Da economia agraacuteria de subsistecircncia ao desenvolvimento do comeacutercio e das cidades
4 1
Tema 4
A Europa FeudalObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as principais classes do feudalismo na Europa rsaquo Compreender as razotildees das transformaccedilotildees econoacutemicas e sociais operadas na Europa durante a Idade Meacutedia
rsaquo Analisar as razotildees que deram origem ao aparecimento do feudalismo na Europa
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18
rsaquo Identificar as causas da desintegraccedilatildeo do feudalismo e do aparecimento do capitalismo
rsaquo Explicar o mecanismo de passagem da economia agraacuteria agrave economia mercantil burguesa
rsaquo Caracterizar a sociedade feudal e o novo modo de produccedilatildeo na Europa
44 A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo
rsaquo A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar sinteticamente os Estados africanos preacute-coloniais
rsaquo Reconhecer os marcos histoacutericos que caracterizaram as sociedades africanas na Idade Meacutedia
rsaquo Explicar as monarquias em Aacutefrica
51 Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia
rsaquo Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia
4 1
rsaquo Reconhecer as migraccedilotildees bantu na Aacutefrica subsariana e a importacircncia do ferro
rsaquo Reconhecer a importacircncia da metalurgia no processo histoacuterico da Aacutefrica preacute-colonial e na formaccedilatildeo de vaacuterios grupos sociais de ferreiros
rsaquo Assinalar geograficamente o percurso da migraccedilatildeo bantu e a consequente povoaccedilatildeo da Aacutefrica subsariana
52 Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu
rsaquo Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu
4 1
rsaquo Definir os conceitos islamismo monarquia absoluta realeza sagrada heacutegira
rsaquo Demostrar a influecircncia do Islatildeo em Aacutefrica
rsaquo Relacionar o calendaacuterio muccedilulmano com a fuga de Maomeacute para Meca
53 Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica
rsaquo Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica
4 1
Tema 5
A Aacutefrica no periacuteodo MedievalObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas dos Estados africanos na Idade Meacutedia rsaquo Analisar o contexto histoacuterico de Aacutefrica na Idade Meacutedia rsaquo Compreender as diferentes mudanccedilas ocorridas em Aacutefrica na Idade Meacutedia
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20
rsaquo Demonstrar que foi no periacuteodo da Idade Meacutedia do seacuteculo XI ao seacuteculo XVI que surgiram as grandes formaccedilotildees de Estados centralizados
rsaquo Destacar os casos do Congo e do Monomotapa como modelos de Estados organizados na Aacutefrica Austral antes da chegada dos Europeus
rsaquo Demonstrar atitudes de orgulho admiraccedilatildeo e respeito pelas culturas tradicionais africanas
54 As principais formaccedilotildees estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica
rsaquo As principais formas estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica
2 1
Programade Histoacuteria
8ordf Classe
23
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe
O ensino da Histoacuteria neste niacutevel (ou classe) desempenha um papel muito importante na formaccedilatildeo da personalidade dos alunos Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a Histoacuteria do seu paiacutes com a do continente Africano e a dos demais continentes
A disciplina de Histoacuteria oferece a possibilidade de pocircr os alunos em contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais
O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensatildeo por parte dos alunos dos problemas actuais que se fazem sentir tanto a niacutevel nacional como internacional e veicular uma concepccedilatildeo cientiacutefica do Mundo
Agora na 8ordf classe os alunos iratildeo verificar ou analisar a expansatildeo europeia e a sua fase mercantil e industrial que originaram a colonizaccedilatildeo dos diferentes povos
Ver-se-aacute a natureza da intervenccedilatildeo europeia nos vaacuterios continentes e o desenvolvimento do capitalismo na Europa bem como a resposta dos povos colonizados temas que satildeo de grande importacircncia para o desenvolvimento da consciecircncia nacional
As Revoluccedilotildees Liberais e sua importacircncia bem como o surgimento dos movimentos nacionalistas e das doutrinas socialistas satildeo outros temas importantes que constam tambeacutem do programa
Foi concedido um realce especial agrave Histoacuteria de Aacutefrica e agrave nossa proacutepria Histoacuteria por se relacionar com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua constante transformaccedilatildeo e mudanccedila Justifica-se deste modo a importacircncia dos temas que abordam o traacutefico de escravos e os vaacuterios aspectos com eles relacionados os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades africanas afectadas pelo traacutefico de escravos a partir do seacutec XV a presenccedila europeia no periacuteodo compreendido entre os seacuteculos XV e XX
Devem analisar-se as consequecircncias do traacutefico de escravos em todo o continente africano e em particular no nosso paiacutes a par da resistecircncia contra a ocupaccedilatildeo colonial
Pensa-se que com esta abordagem tornar-se-aacute mais faacutecil ao aluno compreender o fenoacutemeno de ldquosubdesenvolvimentordquo que afecta o nosso continente
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe
rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial
rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas
rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos
rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola
rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos
rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos
rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI
rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII
rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental
rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
1ordm20
2 1 39
2 A Era do traacutefico de escravos negros 16
3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
2ordm
15
2 1 36
4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18
5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo
11 O Contributo
do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico
1 2 1
rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV
rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico
rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas
12 As grandes viagens e as grandes rotas
rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas
3 1
rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga
rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais
13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga
rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos
3 1
Tema 1
A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus
rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial
14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo Uma economia agrave escala mundial
rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII
rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa
1 2 1
rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam
rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana
rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas
15 O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
21 As origens do traacutefico negreiro
rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1
rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)
rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico
22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
2 1
rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos
rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos
23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
2 1
rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
2 1
Tema 2
A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola
rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa
rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos
25 Consequecircncias do traacutefico de escravos
rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola
rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas
rsaquo Na Europa
rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais
2 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu
rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista
rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa
31 O Renascimento e o Humanismo na Europa
rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1
rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas
rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos
rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo
32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
3 1
rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa
rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
2 1
rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa
rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1
Tema 3
O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo
rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico
rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica
41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana
rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra
rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica
3 1
rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas
rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII
42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
3 1
rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX
43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa
rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1
Tema 4
As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32
rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo
rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas
rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas
44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
2 1
rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX
rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo
rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica
45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico
rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo
rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias
rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa
rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade
rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades
rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia
51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
1 6 2
rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte
rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias
52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
1 6 2
rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais
53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado
rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado
1 6 2
Tema 5
A Era IndustrialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa
34
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais
rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica
rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial
54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
1 6 2
Programade Histoacuteria
9ordf Classe
37
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe
O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo
Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes
O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas
A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes
A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias
Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo
Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas
rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras
rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica
rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios
rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas
rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica
rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica
rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a
Opccedilotildees poliacuteticas tomadas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
Plano Temaacutetico
Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural
Ao papel da OUA
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas
rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm
202 1 39
2 A 1ordf Guerra Mundial 16
3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
2ordm18
2 1 36
4 A 2ordf Guerra Mundial 15
5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
3ordm17
2 1 39
6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial
rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica
rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial
11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
1 5 1
rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia
rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu
rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos
12 Factores da expansatildeo europeia
rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1
rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano
rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim
rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano
rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica
rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola
13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva
rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica
rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias
1 5 1
Tema 1
A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais
rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo
21 Factores de desencadeamento
rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2
rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial
22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA
rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Nascimento do pan-africanismo
1 5 2
Tema 2
A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico
rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas
rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular
31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
1 4 1
rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932
rsaquo Explicar as consequecircncias da crise
rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)
32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
1 4 1
Tema 3
A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista
rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo
rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia
33 Outras consequecircncias no Mundo
rsaquo O fascismo e o nazismo
rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas
1 4 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18
rsaquo Identificar as causas da desintegraccedilatildeo do feudalismo e do aparecimento do capitalismo
rsaquo Explicar o mecanismo de passagem da economia agraacuteria agrave economia mercantil burguesa
rsaquo Caracterizar a sociedade feudal e o novo modo de produccedilatildeo na Europa
44 A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo
rsaquo A desintegraccedilatildeo do feudalismo e a geacutenese do capitalismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar sinteticamente os Estados africanos preacute-coloniais
rsaquo Reconhecer os marcos histoacutericos que caracterizaram as sociedades africanas na Idade Meacutedia
rsaquo Explicar as monarquias em Aacutefrica
51 Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia
rsaquo Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia
4 1
rsaquo Reconhecer as migraccedilotildees bantu na Aacutefrica subsariana e a importacircncia do ferro
rsaquo Reconhecer a importacircncia da metalurgia no processo histoacuterico da Aacutefrica preacute-colonial e na formaccedilatildeo de vaacuterios grupos sociais de ferreiros
rsaquo Assinalar geograficamente o percurso da migraccedilatildeo bantu e a consequente povoaccedilatildeo da Aacutefrica subsariana
52 Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu
rsaquo Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu
4 1
rsaquo Definir os conceitos islamismo monarquia absoluta realeza sagrada heacutegira
rsaquo Demostrar a influecircncia do Islatildeo em Aacutefrica
rsaquo Relacionar o calendaacuterio muccedilulmano com a fuga de Maomeacute para Meca
53 Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica
rsaquo Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica
4 1
Tema 5
A Aacutefrica no periacuteodo MedievalObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas dos Estados africanos na Idade Meacutedia rsaquo Analisar o contexto histoacuterico de Aacutefrica na Idade Meacutedia rsaquo Compreender as diferentes mudanccedilas ocorridas em Aacutefrica na Idade Meacutedia
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20
rsaquo Demonstrar que foi no periacuteodo da Idade Meacutedia do seacuteculo XI ao seacuteculo XVI que surgiram as grandes formaccedilotildees de Estados centralizados
rsaquo Destacar os casos do Congo e do Monomotapa como modelos de Estados organizados na Aacutefrica Austral antes da chegada dos Europeus
rsaquo Demonstrar atitudes de orgulho admiraccedilatildeo e respeito pelas culturas tradicionais africanas
54 As principais formaccedilotildees estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica
rsaquo As principais formas estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica
2 1
Programade Histoacuteria
8ordf Classe
23
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe
O ensino da Histoacuteria neste niacutevel (ou classe) desempenha um papel muito importante na formaccedilatildeo da personalidade dos alunos Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a Histoacuteria do seu paiacutes com a do continente Africano e a dos demais continentes
A disciplina de Histoacuteria oferece a possibilidade de pocircr os alunos em contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais
O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensatildeo por parte dos alunos dos problemas actuais que se fazem sentir tanto a niacutevel nacional como internacional e veicular uma concepccedilatildeo cientiacutefica do Mundo
Agora na 8ordf classe os alunos iratildeo verificar ou analisar a expansatildeo europeia e a sua fase mercantil e industrial que originaram a colonizaccedilatildeo dos diferentes povos
Ver-se-aacute a natureza da intervenccedilatildeo europeia nos vaacuterios continentes e o desenvolvimento do capitalismo na Europa bem como a resposta dos povos colonizados temas que satildeo de grande importacircncia para o desenvolvimento da consciecircncia nacional
As Revoluccedilotildees Liberais e sua importacircncia bem como o surgimento dos movimentos nacionalistas e das doutrinas socialistas satildeo outros temas importantes que constam tambeacutem do programa
Foi concedido um realce especial agrave Histoacuteria de Aacutefrica e agrave nossa proacutepria Histoacuteria por se relacionar com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua constante transformaccedilatildeo e mudanccedila Justifica-se deste modo a importacircncia dos temas que abordam o traacutefico de escravos e os vaacuterios aspectos com eles relacionados os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades africanas afectadas pelo traacutefico de escravos a partir do seacutec XV a presenccedila europeia no periacuteodo compreendido entre os seacuteculos XV e XX
Devem analisar-se as consequecircncias do traacutefico de escravos em todo o continente africano e em particular no nosso paiacutes a par da resistecircncia contra a ocupaccedilatildeo colonial
Pensa-se que com esta abordagem tornar-se-aacute mais faacutecil ao aluno compreender o fenoacutemeno de ldquosubdesenvolvimentordquo que afecta o nosso continente
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe
rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial
rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas
rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos
rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola
rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos
rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos
rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI
rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII
rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental
rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
1ordm20
2 1 39
2 A Era do traacutefico de escravos negros 16
3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
2ordm
15
2 1 36
4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18
5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo
11 O Contributo
do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico
1 2 1
rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV
rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico
rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas
12 As grandes viagens e as grandes rotas
rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas
3 1
rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga
rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais
13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga
rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos
3 1
Tema 1
A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus
rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial
14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo Uma economia agrave escala mundial
rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII
rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa
1 2 1
rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam
rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana
rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas
15 O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
21 As origens do traacutefico negreiro
rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1
rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)
rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico
22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
2 1
rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos
rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos
23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
2 1
rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
2 1
Tema 2
A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola
rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa
rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos
25 Consequecircncias do traacutefico de escravos
rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola
rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas
rsaquo Na Europa
rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais
2 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu
rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista
rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa
31 O Renascimento e o Humanismo na Europa
rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1
rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas
rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos
rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo
32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
3 1
rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa
rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
2 1
rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa
rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1
Tema 3
O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo
rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico
rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica
41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana
rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra
rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica
3 1
rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas
rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII
42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
3 1
rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX
43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa
rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1
Tema 4
As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32
rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo
rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas
rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas
44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
2 1
rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX
rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo
rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica
45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico
rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo
rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias
rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa
rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade
rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades
rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia
51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
1 6 2
rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte
rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias
52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
1 6 2
rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais
53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado
rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado
1 6 2
Tema 5
A Era IndustrialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa
34
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais
rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica
rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial
54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
1 6 2
Programade Histoacuteria
9ordf Classe
37
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe
O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo
Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes
O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas
A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes
A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias
Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo
Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas
rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras
rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica
rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios
rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas
rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica
rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica
rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a
Opccedilotildees poliacuteticas tomadas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
Plano Temaacutetico
Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural
Ao papel da OUA
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas
rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm
202 1 39
2 A 1ordf Guerra Mundial 16
3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
2ordm18
2 1 36
4 A 2ordf Guerra Mundial 15
5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
3ordm17
2 1 39
6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial
rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica
rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial
11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
1 5 1
rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia
rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu
rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos
12 Factores da expansatildeo europeia
rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1
rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano
rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim
rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano
rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica
rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola
13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva
rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica
rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias
1 5 1
Tema 1
A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais
rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo
21 Factores de desencadeamento
rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2
rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial
22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA
rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Nascimento do pan-africanismo
1 5 2
Tema 2
A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico
rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas
rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular
31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
1 4 1
rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932
rsaquo Explicar as consequecircncias da crise
rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)
32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
1 4 1
Tema 3
A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista
rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo
rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia
33 Outras consequecircncias no Mundo
rsaquo O fascismo e o nazismo
rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas
1 4 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar sinteticamente os Estados africanos preacute-coloniais
rsaquo Reconhecer os marcos histoacutericos que caracterizaram as sociedades africanas na Idade Meacutedia
rsaquo Explicar as monarquias em Aacutefrica
51 Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia
rsaquo Caracteriacutesticas gerais das sociedades africanas na Idade Meacutedia
4 1
rsaquo Reconhecer as migraccedilotildees bantu na Aacutefrica subsariana e a importacircncia do ferro
rsaquo Reconhecer a importacircncia da metalurgia no processo histoacuterico da Aacutefrica preacute-colonial e na formaccedilatildeo de vaacuterios grupos sociais de ferreiros
rsaquo Assinalar geograficamente o percurso da migraccedilatildeo bantu e a consequente povoaccedilatildeo da Aacutefrica subsariana
52 Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu
rsaquo Conteuacutedo e consequecircncias das migraccedilotildees bantu
4 1
rsaquo Definir os conceitos islamismo monarquia absoluta realeza sagrada heacutegira
rsaquo Demostrar a influecircncia do Islatildeo em Aacutefrica
rsaquo Relacionar o calendaacuterio muccedilulmano com a fuga de Maomeacute para Meca
53 Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica
rsaquo Penetraccedilatildeo e expansatildeo do Islatildeo em Aacutefrica
4 1
Tema 5
A Aacutefrica no periacuteodo MedievalObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas dos Estados africanos na Idade Meacutedia rsaquo Analisar o contexto histoacuterico de Aacutefrica na Idade Meacutedia rsaquo Compreender as diferentes mudanccedilas ocorridas em Aacutefrica na Idade Meacutedia
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20
rsaquo Demonstrar que foi no periacuteodo da Idade Meacutedia do seacuteculo XI ao seacuteculo XVI que surgiram as grandes formaccedilotildees de Estados centralizados
rsaquo Destacar os casos do Congo e do Monomotapa como modelos de Estados organizados na Aacutefrica Austral antes da chegada dos Europeus
rsaquo Demonstrar atitudes de orgulho admiraccedilatildeo e respeito pelas culturas tradicionais africanas
54 As principais formaccedilotildees estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica
rsaquo As principais formas estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica
2 1
Programade Histoacuteria
8ordf Classe
23
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe
O ensino da Histoacuteria neste niacutevel (ou classe) desempenha um papel muito importante na formaccedilatildeo da personalidade dos alunos Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a Histoacuteria do seu paiacutes com a do continente Africano e a dos demais continentes
A disciplina de Histoacuteria oferece a possibilidade de pocircr os alunos em contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais
O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensatildeo por parte dos alunos dos problemas actuais que se fazem sentir tanto a niacutevel nacional como internacional e veicular uma concepccedilatildeo cientiacutefica do Mundo
Agora na 8ordf classe os alunos iratildeo verificar ou analisar a expansatildeo europeia e a sua fase mercantil e industrial que originaram a colonizaccedilatildeo dos diferentes povos
Ver-se-aacute a natureza da intervenccedilatildeo europeia nos vaacuterios continentes e o desenvolvimento do capitalismo na Europa bem como a resposta dos povos colonizados temas que satildeo de grande importacircncia para o desenvolvimento da consciecircncia nacional
As Revoluccedilotildees Liberais e sua importacircncia bem como o surgimento dos movimentos nacionalistas e das doutrinas socialistas satildeo outros temas importantes que constam tambeacutem do programa
Foi concedido um realce especial agrave Histoacuteria de Aacutefrica e agrave nossa proacutepria Histoacuteria por se relacionar com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua constante transformaccedilatildeo e mudanccedila Justifica-se deste modo a importacircncia dos temas que abordam o traacutefico de escravos e os vaacuterios aspectos com eles relacionados os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades africanas afectadas pelo traacutefico de escravos a partir do seacutec XV a presenccedila europeia no periacuteodo compreendido entre os seacuteculos XV e XX
Devem analisar-se as consequecircncias do traacutefico de escravos em todo o continente africano e em particular no nosso paiacutes a par da resistecircncia contra a ocupaccedilatildeo colonial
Pensa-se que com esta abordagem tornar-se-aacute mais faacutecil ao aluno compreender o fenoacutemeno de ldquosubdesenvolvimentordquo que afecta o nosso continente
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe
rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial
rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas
rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos
rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola
rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos
rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos
rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI
rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII
rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental
rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
1ordm20
2 1 39
2 A Era do traacutefico de escravos negros 16
3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
2ordm
15
2 1 36
4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18
5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo
11 O Contributo
do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico
1 2 1
rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV
rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico
rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas
12 As grandes viagens e as grandes rotas
rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas
3 1
rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga
rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais
13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga
rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos
3 1
Tema 1
A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus
rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial
14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo Uma economia agrave escala mundial
rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII
rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa
1 2 1
rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam
rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana
rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas
15 O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
21 As origens do traacutefico negreiro
rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1
rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)
rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico
22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
2 1
rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos
rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos
23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
2 1
rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
2 1
Tema 2
A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola
rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa
rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos
25 Consequecircncias do traacutefico de escravos
rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola
rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas
rsaquo Na Europa
rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais
2 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu
rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista
rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa
31 O Renascimento e o Humanismo na Europa
rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1
rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas
rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos
rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo
32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
3 1
rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa
rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
2 1
rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa
rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1
Tema 3
O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo
rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico
rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica
41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana
rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra
rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica
3 1
rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas
rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII
42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
3 1
rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX
43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa
rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1
Tema 4
As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32
rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo
rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas
rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas
44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
2 1
rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX
rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo
rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica
45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico
rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo
rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias
rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa
rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade
rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades
rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia
51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
1 6 2
rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte
rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias
52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
1 6 2
rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais
53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado
rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado
1 6 2
Tema 5
A Era IndustrialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa
34
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais
rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica
rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial
54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
1 6 2
Programade Histoacuteria
9ordf Classe
37
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe
O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo
Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes
O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas
A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes
A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias
Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo
Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas
rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras
rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica
rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios
rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas
rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica
rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica
rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a
Opccedilotildees poliacuteticas tomadas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
Plano Temaacutetico
Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural
Ao papel da OUA
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas
rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm
202 1 39
2 A 1ordf Guerra Mundial 16
3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
2ordm18
2 1 36
4 A 2ordf Guerra Mundial 15
5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
3ordm17
2 1 39
6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial
rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica
rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial
11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
1 5 1
rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia
rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu
rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos
12 Factores da expansatildeo europeia
rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1
rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano
rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim
rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano
rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica
rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola
13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva
rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica
rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias
1 5 1
Tema 1
A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais
rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo
21 Factores de desencadeamento
rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2
rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial
22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA
rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Nascimento do pan-africanismo
1 5 2
Tema 2
A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico
rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas
rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular
31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
1 4 1
rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932
rsaquo Explicar as consequecircncias da crise
rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)
32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
1 4 1
Tema 3
A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista
rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo
rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia
33 Outras consequecircncias no Mundo
rsaquo O fascismo e o nazismo
rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas
1 4 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes20
rsaquo Demonstrar que foi no periacuteodo da Idade Meacutedia do seacuteculo XI ao seacuteculo XVI que surgiram as grandes formaccedilotildees de Estados centralizados
rsaquo Destacar os casos do Congo e do Monomotapa como modelos de Estados organizados na Aacutefrica Austral antes da chegada dos Europeus
rsaquo Demonstrar atitudes de orgulho admiraccedilatildeo e respeito pelas culturas tradicionais africanas
54 As principais formaccedilotildees estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica
rsaquo As principais formas estatais da Idade Meacutedia em Aacutefrica
2 1
Programade Histoacuteria
8ordf Classe
23
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe
O ensino da Histoacuteria neste niacutevel (ou classe) desempenha um papel muito importante na formaccedilatildeo da personalidade dos alunos Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a Histoacuteria do seu paiacutes com a do continente Africano e a dos demais continentes
A disciplina de Histoacuteria oferece a possibilidade de pocircr os alunos em contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais
O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensatildeo por parte dos alunos dos problemas actuais que se fazem sentir tanto a niacutevel nacional como internacional e veicular uma concepccedilatildeo cientiacutefica do Mundo
Agora na 8ordf classe os alunos iratildeo verificar ou analisar a expansatildeo europeia e a sua fase mercantil e industrial que originaram a colonizaccedilatildeo dos diferentes povos
Ver-se-aacute a natureza da intervenccedilatildeo europeia nos vaacuterios continentes e o desenvolvimento do capitalismo na Europa bem como a resposta dos povos colonizados temas que satildeo de grande importacircncia para o desenvolvimento da consciecircncia nacional
As Revoluccedilotildees Liberais e sua importacircncia bem como o surgimento dos movimentos nacionalistas e das doutrinas socialistas satildeo outros temas importantes que constam tambeacutem do programa
Foi concedido um realce especial agrave Histoacuteria de Aacutefrica e agrave nossa proacutepria Histoacuteria por se relacionar com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua constante transformaccedilatildeo e mudanccedila Justifica-se deste modo a importacircncia dos temas que abordam o traacutefico de escravos e os vaacuterios aspectos com eles relacionados os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades africanas afectadas pelo traacutefico de escravos a partir do seacutec XV a presenccedila europeia no periacuteodo compreendido entre os seacuteculos XV e XX
Devem analisar-se as consequecircncias do traacutefico de escravos em todo o continente africano e em particular no nosso paiacutes a par da resistecircncia contra a ocupaccedilatildeo colonial
Pensa-se que com esta abordagem tornar-se-aacute mais faacutecil ao aluno compreender o fenoacutemeno de ldquosubdesenvolvimentordquo que afecta o nosso continente
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe
rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial
rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas
rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos
rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola
rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos
rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos
rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI
rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII
rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental
rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
1ordm20
2 1 39
2 A Era do traacutefico de escravos negros 16
3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
2ordm
15
2 1 36
4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18
5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo
11 O Contributo
do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico
1 2 1
rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV
rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico
rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas
12 As grandes viagens e as grandes rotas
rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas
3 1
rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga
rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais
13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga
rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos
3 1
Tema 1
A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus
rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial
14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo Uma economia agrave escala mundial
rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII
rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa
1 2 1
rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam
rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana
rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas
15 O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
21 As origens do traacutefico negreiro
rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1
rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)
rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico
22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
2 1
rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos
rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos
23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
2 1
rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
2 1
Tema 2
A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola
rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa
rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos
25 Consequecircncias do traacutefico de escravos
rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola
rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas
rsaquo Na Europa
rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais
2 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu
rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista
rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa
31 O Renascimento e o Humanismo na Europa
rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1
rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas
rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos
rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo
32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
3 1
rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa
rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
2 1
rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa
rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1
Tema 3
O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo
rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico
rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica
41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana
rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra
rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica
3 1
rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas
rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII
42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
3 1
rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX
43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa
rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1
Tema 4
As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32
rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo
rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas
rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas
44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
2 1
rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX
rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo
rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica
45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico
rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo
rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias
rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa
rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade
rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades
rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia
51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
1 6 2
rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte
rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias
52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
1 6 2
rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais
53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado
rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado
1 6 2
Tema 5
A Era IndustrialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa
34
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais
rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica
rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial
54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
1 6 2
Programade Histoacuteria
9ordf Classe
37
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe
O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo
Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes
O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas
A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes
A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias
Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo
Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas
rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras
rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica
rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios
rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas
rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica
rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica
rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a
Opccedilotildees poliacuteticas tomadas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
Plano Temaacutetico
Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural
Ao papel da OUA
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas
rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm
202 1 39
2 A 1ordf Guerra Mundial 16
3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
2ordm18
2 1 36
4 A 2ordf Guerra Mundial 15
5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
3ordm17
2 1 39
6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial
rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica
rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial
11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
1 5 1
rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia
rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu
rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos
12 Factores da expansatildeo europeia
rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1
rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano
rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim
rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano
rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica
rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola
13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva
rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica
rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias
1 5 1
Tema 1
A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais
rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo
21 Factores de desencadeamento
rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2
rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial
22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA
rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Nascimento do pan-africanismo
1 5 2
Tema 2
A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico
rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas
rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular
31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
1 4 1
rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932
rsaquo Explicar as consequecircncias da crise
rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)
32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
1 4 1
Tema 3
A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista
rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo
rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia
33 Outras consequecircncias no Mundo
rsaquo O fascismo e o nazismo
rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas
1 4 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
Programade Histoacuteria
8ordf Classe
23
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe
O ensino da Histoacuteria neste niacutevel (ou classe) desempenha um papel muito importante na formaccedilatildeo da personalidade dos alunos Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a Histoacuteria do seu paiacutes com a do continente Africano e a dos demais continentes
A disciplina de Histoacuteria oferece a possibilidade de pocircr os alunos em contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais
O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensatildeo por parte dos alunos dos problemas actuais que se fazem sentir tanto a niacutevel nacional como internacional e veicular uma concepccedilatildeo cientiacutefica do Mundo
Agora na 8ordf classe os alunos iratildeo verificar ou analisar a expansatildeo europeia e a sua fase mercantil e industrial que originaram a colonizaccedilatildeo dos diferentes povos
Ver-se-aacute a natureza da intervenccedilatildeo europeia nos vaacuterios continentes e o desenvolvimento do capitalismo na Europa bem como a resposta dos povos colonizados temas que satildeo de grande importacircncia para o desenvolvimento da consciecircncia nacional
As Revoluccedilotildees Liberais e sua importacircncia bem como o surgimento dos movimentos nacionalistas e das doutrinas socialistas satildeo outros temas importantes que constam tambeacutem do programa
Foi concedido um realce especial agrave Histoacuteria de Aacutefrica e agrave nossa proacutepria Histoacuteria por se relacionar com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua constante transformaccedilatildeo e mudanccedila Justifica-se deste modo a importacircncia dos temas que abordam o traacutefico de escravos e os vaacuterios aspectos com eles relacionados os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades africanas afectadas pelo traacutefico de escravos a partir do seacutec XV a presenccedila europeia no periacuteodo compreendido entre os seacuteculos XV e XX
Devem analisar-se as consequecircncias do traacutefico de escravos em todo o continente africano e em particular no nosso paiacutes a par da resistecircncia contra a ocupaccedilatildeo colonial
Pensa-se que com esta abordagem tornar-se-aacute mais faacutecil ao aluno compreender o fenoacutemeno de ldquosubdesenvolvimentordquo que afecta o nosso continente
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe
rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial
rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas
rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos
rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola
rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos
rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos
rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI
rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII
rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental
rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
1ordm20
2 1 39
2 A Era do traacutefico de escravos negros 16
3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
2ordm
15
2 1 36
4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18
5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo
11 O Contributo
do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico
1 2 1
rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV
rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico
rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas
12 As grandes viagens e as grandes rotas
rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas
3 1
rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga
rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais
13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga
rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos
3 1
Tema 1
A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus
rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial
14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo Uma economia agrave escala mundial
rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII
rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa
1 2 1
rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam
rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana
rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas
15 O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
21 As origens do traacutefico negreiro
rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1
rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)
rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico
22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
2 1
rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos
rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos
23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
2 1
rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
2 1
Tema 2
A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola
rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa
rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos
25 Consequecircncias do traacutefico de escravos
rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola
rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas
rsaquo Na Europa
rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais
2 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu
rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista
rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa
31 O Renascimento e o Humanismo na Europa
rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1
rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas
rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos
rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo
32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
3 1
rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa
rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
2 1
rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa
rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1
Tema 3
O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo
rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico
rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica
41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana
rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra
rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica
3 1
rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas
rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII
42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
3 1
rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX
43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa
rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1
Tema 4
As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32
rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo
rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas
rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas
44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
2 1
rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX
rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo
rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica
45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico
rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo
rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias
rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa
rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade
rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades
rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia
51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
1 6 2
rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte
rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias
52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
1 6 2
rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais
53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado
rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado
1 6 2
Tema 5
A Era IndustrialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa
34
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais
rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica
rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial
54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
1 6 2
Programade Histoacuteria
9ordf Classe
37
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe
O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo
Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes
O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas
A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes
A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias
Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo
Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas
rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras
rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica
rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios
rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas
rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica
rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica
rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a
Opccedilotildees poliacuteticas tomadas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
Plano Temaacutetico
Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural
Ao papel da OUA
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas
rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm
202 1 39
2 A 1ordf Guerra Mundial 16
3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
2ordm18
2 1 36
4 A 2ordf Guerra Mundial 15
5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
3ordm17
2 1 39
6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial
rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica
rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial
11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
1 5 1
rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia
rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu
rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos
12 Factores da expansatildeo europeia
rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1
rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano
rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim
rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano
rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica
rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola
13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva
rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica
rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias
1 5 1
Tema 1
A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais
rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo
21 Factores de desencadeamento
rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2
rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial
22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA
rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Nascimento do pan-africanismo
1 5 2
Tema 2
A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico
rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas
rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular
31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
1 4 1
rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932
rsaquo Explicar as consequecircncias da crise
rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)
32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
1 4 1
Tema 3
A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista
rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo
rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia
33 Outras consequecircncias no Mundo
rsaquo O fascismo e o nazismo
rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas
1 4 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
23
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 8ordf Classe
O ensino da Histoacuteria neste niacutevel (ou classe) desempenha um papel muito importante na formaccedilatildeo da personalidade dos alunos Ela deve despertar sentimentos de solidariedade e respeito para com todos os povos do mundo e levar o aluno a relacionar a Histoacuteria do seu paiacutes com a do continente Africano e a dos demais continentes
A disciplina de Histoacuteria oferece a possibilidade de pocircr os alunos em contacto com a evoluccedilatildeo da sociedade humana com a luta dos povos contra a opressatildeo e a exploraccedilatildeo atraveacutes dos tempos com os problemas poliacuteticos econoacutemicos e sociais
O estudo desta disciplina deve contribuir para a compreensatildeo por parte dos alunos dos problemas actuais que se fazem sentir tanto a niacutevel nacional como internacional e veicular uma concepccedilatildeo cientiacutefica do Mundo
Agora na 8ordf classe os alunos iratildeo verificar ou analisar a expansatildeo europeia e a sua fase mercantil e industrial que originaram a colonizaccedilatildeo dos diferentes povos
Ver-se-aacute a natureza da intervenccedilatildeo europeia nos vaacuterios continentes e o desenvolvimento do capitalismo na Europa bem como a resposta dos povos colonizados temas que satildeo de grande importacircncia para o desenvolvimento da consciecircncia nacional
As Revoluccedilotildees Liberais e sua importacircncia bem como o surgimento dos movimentos nacionalistas e das doutrinas socialistas satildeo outros temas importantes que constam tambeacutem do programa
Foi concedido um realce especial agrave Histoacuteria de Aacutefrica e agrave nossa proacutepria Histoacuteria por se relacionar com a realidade em que o aluno estaacute inserido e que ele poderaacute comparar e compreender melhor contribuindo assim para a sua constante transformaccedilatildeo e mudanccedila Justifica-se deste modo a importacircncia dos temas que abordam o traacutefico de escravos e os vaacuterios aspectos com eles relacionados os seus efeitos sobre o continente africano e as sociedades africanas afectadas pelo traacutefico de escravos a partir do seacutec XV a presenccedila europeia no periacuteodo compreendido entre os seacuteculos XV e XX
Devem analisar-se as consequecircncias do traacutefico de escravos em todo o continente africano e em particular no nosso paiacutes a par da resistecircncia contra a ocupaccedilatildeo colonial
Pensa-se que com esta abordagem tornar-se-aacute mais faacutecil ao aluno compreender o fenoacutemeno de ldquosubdesenvolvimentordquo que afecta o nosso continente
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe
rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial
rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas
rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos
rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola
rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos
rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos
rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI
rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII
rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental
rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
1ordm20
2 1 39
2 A Era do traacutefico de escravos negros 16
3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
2ordm
15
2 1 36
4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18
5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo
11 O Contributo
do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico
1 2 1
rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV
rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico
rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas
12 As grandes viagens e as grandes rotas
rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas
3 1
rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga
rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais
13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga
rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos
3 1
Tema 1
A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus
rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial
14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo Uma economia agrave escala mundial
rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII
rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa
1 2 1
rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam
rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana
rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas
15 O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
21 As origens do traacutefico negreiro
rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1
rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)
rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico
22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
2 1
rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos
rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos
23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
2 1
rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
2 1
Tema 2
A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola
rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa
rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos
25 Consequecircncias do traacutefico de escravos
rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola
rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas
rsaquo Na Europa
rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais
2 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu
rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista
rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa
31 O Renascimento e o Humanismo na Europa
rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1
rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas
rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos
rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo
32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
3 1
rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa
rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
2 1
rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa
rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1
Tema 3
O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo
rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico
rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica
41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana
rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra
rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica
3 1
rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas
rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII
42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
3 1
rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX
43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa
rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1
Tema 4
As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32
rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo
rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas
rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas
44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
2 1
rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX
rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo
rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica
45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico
rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo
rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias
rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa
rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade
rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades
rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia
51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
1 6 2
rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte
rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias
52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
1 6 2
rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais
53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado
rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado
1 6 2
Tema 5
A Era IndustrialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa
34
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais
rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica
rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial
54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
1 6 2
Programade Histoacuteria
9ordf Classe
37
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe
O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo
Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes
O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas
A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes
A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias
Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo
Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas
rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras
rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica
rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios
rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas
rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica
rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica
rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a
Opccedilotildees poliacuteticas tomadas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
Plano Temaacutetico
Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural
Ao papel da OUA
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas
rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm
202 1 39
2 A 1ordf Guerra Mundial 16
3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
2ordm18
2 1 36
4 A 2ordf Guerra Mundial 15
5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
3ordm17
2 1 39
6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial
rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica
rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial
11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
1 5 1
rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia
rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu
rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos
12 Factores da expansatildeo europeia
rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1
rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano
rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim
rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano
rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica
rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola
13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva
rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica
rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias
1 5 1
Tema 1
A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais
rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo
21 Factores de desencadeamento
rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2
rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial
22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA
rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Nascimento do pan-africanismo
1 5 2
Tema 2
A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico
rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas
rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular
31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
1 4 1
rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932
rsaquo Explicar as consequecircncias da crise
rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)
32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
1 4 1
Tema 3
A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista
rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo
rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia
33 Outras consequecircncias no Mundo
rsaquo O fascismo e o nazismo
rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas
1 4 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 8ordf Classe
rsaquo Compreender o impacto da expansatildeo europeia na acumulaccedilatildeo de capitais e na criaccedilatildeo do mercado mundial
rsaquo Compreender que a expansatildeo propiciou o intercacircmbio de culturas
rsaquo Analisar a emergecircncia dos grandes impeacuterios coloniais suas divergecircncias e o iniacutecio da colonizaccedilatildeo dos povos
rsaquo Analisar o traacutefico de escravos transportados para a Ameacuterica e Europa e suas consequecircncias para o Continente Africano em particular para Angola
rsaquo Analisar a resistecircncia africana contra o traacutefico de escravos
rsaquo Compreender as sociedades africanas natildeo afectadas pela presenccedila europeia nem pelo traacutefico de escravos
rsaquo Avaliar a capacidade de anaacutelise e siacutentese sobre a formaccedilatildeo da mentalidade moderna nos seacuteculos XV e XVI
rsaquo Conhecer as causas e as consequecircncias da Reforma Religiosa nos seacutec XVI e XVII
rsaquo Compreender a industrializaccedilatildeo europeia agrave luz do domiacutenio das coloacutenias e a formaccedilatildeo dos impeacuterios coloniais da Europa Ocidental
rsaquo Analisar o traacutefico transatlacircntico de escravos entre Aacutefrica Ameacuterica e Europa
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
rsaquo Compreender o Movimento Renascentista e Humanista
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
1ordm20
2 1 39
2 A Era do traacutefico de escravos negros 16
3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
2ordm
15
2 1 36
4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18
5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo
11 O Contributo
do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico
1 2 1
rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV
rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico
rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas
12 As grandes viagens e as grandes rotas
rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas
3 1
rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga
rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais
13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga
rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos
3 1
Tema 1
A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus
rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial
14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo Uma economia agrave escala mundial
rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII
rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa
1 2 1
rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam
rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana
rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas
15 O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
21 As origens do traacutefico negreiro
rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1
rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)
rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico
22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
2 1
rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos
rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos
23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
2 1
rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
2 1
Tema 2
A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola
rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa
rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos
25 Consequecircncias do traacutefico de escravos
rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola
rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas
rsaquo Na Europa
rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais
2 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu
rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista
rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa
31 O Renascimento e o Humanismo na Europa
rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1
rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas
rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos
rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo
32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
3 1
rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa
rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
2 1
rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa
rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1
Tema 3
O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo
rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico
rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica
41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana
rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra
rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica
3 1
rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas
rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII
42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
3 1
rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX
43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa
rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1
Tema 4
As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32
rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo
rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas
rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas
44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
2 1
rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX
rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo
rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica
45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico
rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo
rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias
rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa
rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade
rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades
rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia
51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
1 6 2
rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte
rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias
52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
1 6 2
rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais
53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado
rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado
1 6 2
Tema 5
A Era IndustrialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa
34
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais
rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica
rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial
54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
1 6 2
Programade Histoacuteria
9ordf Classe
37
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe
O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo
Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes
O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas
A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes
A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias
Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo
Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas
rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras
rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica
rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios
rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas
rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica
rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica
rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a
Opccedilotildees poliacuteticas tomadas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
Plano Temaacutetico
Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural
Ao papel da OUA
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas
rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm
202 1 39
2 A 1ordf Guerra Mundial 16
3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
2ordm18
2 1 36
4 A 2ordf Guerra Mundial 15
5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
3ordm17
2 1 39
6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial
rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica
rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial
11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
1 5 1
rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia
rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu
rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos
12 Factores da expansatildeo europeia
rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1
rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano
rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim
rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano
rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica
rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola
13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva
rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica
rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias
1 5 1
Tema 1
A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais
rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo
21 Factores de desencadeamento
rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2
rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial
22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA
rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Nascimento do pan-africanismo
1 5 2
Tema 2
A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico
rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas
rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular
31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
1 4 1
rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932
rsaquo Explicar as consequecircncias da crise
rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)
32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
1 4 1
Tema 3
A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista
rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo
rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia
33 Outras consequecircncias no Mundo
rsaquo O fascismo e o nazismo
rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas
1 4 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
1ordm20
2 1 39
2 A Era do traacutefico de escravos negros 16
3 O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
2ordm
15
2 1 36
4 As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX 18
5 A Era Industrial 3ordm 36 2 1 39
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo
11 O Contributo
do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico
1 2 1
rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV
rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico
rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas
12 As grandes viagens e as grandes rotas
rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas
3 1
rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga
rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais
13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga
rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos
3 1
Tema 1
A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus
rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial
14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo Uma economia agrave escala mundial
rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII
rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa
1 2 1
rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam
rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana
rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas
15 O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
21 As origens do traacutefico negreiro
rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1
rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)
rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico
22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
2 1
rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos
rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos
23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
2 1
rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
2 1
Tema 2
A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola
rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa
rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos
25 Consequecircncias do traacutefico de escravos
rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola
rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas
rsaquo Na Europa
rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais
2 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu
rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista
rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa
31 O Renascimento e o Humanismo na Europa
rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1
rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas
rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos
rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo
32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
3 1
rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa
rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
2 1
rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa
rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1
Tema 3
O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo
rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico
rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica
41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana
rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra
rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica
3 1
rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas
rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII
42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
3 1
rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX
43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa
rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1
Tema 4
As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32
rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo
rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas
rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas
44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
2 1
rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX
rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo
rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica
45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico
rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo
rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias
rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa
rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade
rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades
rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia
51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
1 6 2
rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte
rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias
52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
1 6 2
rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais
53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado
rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado
1 6 2
Tema 5
A Era IndustrialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa
34
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais
rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica
rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial
54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
1 6 2
Programade Histoacuteria
9ordf Classe
37
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe
O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo
Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes
O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas
A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes
A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias
Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo
Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas
rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras
rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica
rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios
rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas
rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica
rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica
rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a
Opccedilotildees poliacuteticas tomadas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
Plano Temaacutetico
Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural
Ao papel da OUA
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas
rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm
202 1 39
2 A 1ordf Guerra Mundial 16
3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
2ordm18
2 1 36
4 A 2ordf Guerra Mundial 15
5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
3ordm17
2 1 39
6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial
rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica
rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial
11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
1 5 1
rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia
rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu
rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos
12 Factores da expansatildeo europeia
rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1
rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano
rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim
rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano
rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica
rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola
13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva
rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica
rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias
1 5 1
Tema 1
A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais
rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo
21 Factores de desencadeamento
rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2
rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial
22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA
rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Nascimento do pan-africanismo
1 5 2
Tema 2
A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico
rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas
rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular
31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
1 4 1
rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932
rsaquo Explicar as consequecircncias da crise
rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)
32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
1 4 1
Tema 3
A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista
rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo
rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia
33 Outras consequecircncias no Mundo
rsaquo O fascismo e o nazismo
rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas
1 4 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever a contribuiccedilatildeo do mundo aacuterabe no desenvolvimento das ciecircncias no seacutec XV (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Identificar algumas invenccedilotildees aacuterabes que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia naquele periacuteodo
11 O Contributo
do mundo aacuterabe (Matemaacutetica Astronomia Filosofia e Navegaccedilatildeo)
rsaquo Factores e condiccedilotildees da expansatildeo mariacutetima do mundo ibeacuterico
1 2 1
rsaquo Argumentar sobre os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia a partir do Seacutec XV
rsaquo Descrever alguns factores que explicam o pioneirismo ibeacuterico
rsaquo Mapear as grandes viagens e as novas rotas
12 As grandes viagens e as grandes rotas
rsaquo As grandes viagens e as grandes rotas
3 1
rsaquo Descrever algumas condiccedilotildees do surgimento dos impeacuterios coloniais holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e Belga
rsaquo Reconhecer que as rivalidades europeias em Aacutefrica provocaram a divisatildeo do continente em territoacuterios coloniais
13 A Emergecircncia de novos impeacuterios coloniais europeus holandecircs inglecircs francecircs alematildeo e belga
rsaquo A rivalidade europeia na Conferecircncia de Berlim e a soluccedilatildeo das lutas pela ocupaccedilatildeo dos territoacuterios africanos
3 1
Tema 1
A expansatildeo europeia e o comeacutercio agrave escala mundial
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o movimento expansionista europeu no seacuteculo XV rsaquo Compreender as causas da expansatildeo europeia no mundo rsaquo Analisar os efeitos da expansatildeo europeia e do comeacutercio agrave escala mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus
rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial
14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo Uma economia agrave escala mundial
rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII
rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa
1 2 1
rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam
rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana
rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas
15 O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
21 As origens do traacutefico negreiro
rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1
rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)
rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico
22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
2 1
rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos
rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos
23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
2 1
rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
2 1
Tema 2
A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola
rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa
rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos
25 Consequecircncias do traacutefico de escravos
rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola
rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas
rsaquo Na Europa
rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais
2 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu
rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista
rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa
31 O Renascimento e o Humanismo na Europa
rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1
rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas
rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos
rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo
32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
3 1
rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa
rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
2 1
rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa
rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1
Tema 3
O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo
rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico
rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica
41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana
rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra
rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica
3 1
rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas
rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII
42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
3 1
rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX
43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa
rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1
Tema 4
As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32
rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo
rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas
rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas
44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
2 1
rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX
rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo
rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica
45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico
rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo
rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias
rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa
rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade
rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades
rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia
51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
1 6 2
rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte
rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias
52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
1 6 2
rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais
53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado
rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado
1 6 2
Tema 5
A Era IndustrialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa
34
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais
rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica
rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial
54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
1 6 2
Programade Histoacuteria
9ordf Classe
37
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe
O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo
Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes
O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas
A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes
A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias
Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo
Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas
rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras
rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica
rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios
rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas
rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica
rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica
rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a
Opccedilotildees poliacuteticas tomadas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
Plano Temaacutetico
Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural
Ao papel da OUA
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas
rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm
202 1 39
2 A 1ordf Guerra Mundial 16
3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
2ordm18
2 1 36
4 A 2ordf Guerra Mundial 15
5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
3ordm17
2 1 39
6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial
rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica
rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial
11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
1 5 1
rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia
rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu
rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos
12 Factores da expansatildeo europeia
rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1
rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano
rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim
rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano
rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica
rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola
13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva
rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica
rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias
1 5 1
Tema 1
A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais
rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo
21 Factores de desencadeamento
rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2
rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial
22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA
rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Nascimento do pan-africanismo
1 5 2
Tema 2
A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico
rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas
rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular
31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
1 4 1
rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932
rsaquo Explicar as consequecircncias da crise
rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)
32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
1 4 1
Tema 3
A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista
rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo
rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia
33 Outras consequecircncias no Mundo
rsaquo O fascismo e o nazismo
rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas
1 4 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
rsaquo Explicar que a expansatildeo europeia e a exploraccedilatildeo dos trecircs continentes (Africa Ameacuterica e Aacutesia) contribuiacuteram para a acumulaccedilatildeo de capitais pela burguesia e pelos estados europeus
rsaquo Justificar como a conquista e a colonizaccedilatildeo graduais destes trecircs continentes contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do mercado mundial
14 Consequecircncias econoacutemicas da expansatildeo mariacutetima
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo Uma economia agrave escala mundial
rsaquo Transformaccedilotildees na Europa nos seacuteculos XVII e XVIII
rsaquo Acumulaccedilatildeo capitalista nos diferentes paiacuteses da Europa
1 2 1
rsaquo Descrever aspectos praacuteticos da mundializaccedilatildeo da economia nas ligaccedilotildees intercontinentais na troca de produtos no contacto entre povos que entatildeo se desconheciam
rsaquo Referir alguns aspectos culturais adoptados pela cultura africana
rsaquo Indicar alguns produtos de origem africana emprestados a outras culturas
15 O reflexo do encontro mundial de culturas
rsaquo O reflexo do encontro mundial de culturas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
21 As origens do traacutefico negreiro
rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1
rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)
rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico
22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
2 1
rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos
rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos
23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
2 1
rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
2 1
Tema 2
A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola
rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa
rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos
25 Consequecircncias do traacutefico de escravos
rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola
rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas
rsaquo Na Europa
rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais
2 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu
rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista
rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa
31 O Renascimento e o Humanismo na Europa
rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1
rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas
rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos
rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo
32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
3 1
rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa
rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
2 1
rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa
rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1
Tema 3
O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo
rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico
rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica
41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana
rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra
rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica
3 1
rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas
rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII
42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
3 1
rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX
43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa
rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1
Tema 4
As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32
rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo
rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas
rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas
44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
2 1
rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX
rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo
rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica
45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico
rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo
rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias
rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa
rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade
rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades
rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia
51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
1 6 2
rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte
rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias
52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
1 6 2
rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais
53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado
rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado
1 6 2
Tema 5
A Era IndustrialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa
34
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais
rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica
rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial
54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
1 6 2
Programade Histoacuteria
9ordf Classe
37
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe
O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo
Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes
O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas
A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes
A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias
Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo
Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas
rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras
rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica
rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios
rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas
rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica
rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica
rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a
Opccedilotildees poliacuteticas tomadas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
Plano Temaacutetico
Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural
Ao papel da OUA
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas
rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm
202 1 39
2 A 1ordf Guerra Mundial 16
3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
2ordm18
2 1 36
4 A 2ordf Guerra Mundial 15
5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
3ordm17
2 1 39
6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial
rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica
rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial
11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
1 5 1
rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia
rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu
rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos
12 Factores da expansatildeo europeia
rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1
rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano
rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim
rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano
rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica
rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola
13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva
rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica
rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias
1 5 1
Tema 1
A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais
rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo
21 Factores de desencadeamento
rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2
rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial
22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA
rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Nascimento do pan-africanismo
1 5 2
Tema 2
A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico
rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas
rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular
31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
1 4 1
rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932
rsaquo Explicar as consequecircncias da crise
rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)
32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
1 4 1
Tema 3
A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista
rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo
rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia
33 Outras consequecircncias no Mundo
rsaquo O fascismo e o nazismo
rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas
1 4 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Assinalar as causas do traacutefico negreiro em Aacutefrica
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute a chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
21 As origens do traacutefico negreiro
rsaquo As origens do traacutefico negreiro 1 3 1
rsaquo Descrever as condiccedilotildees em que se processava o traacutefico de escravos (caccedila compra armazenamento transporte e venda)
rsaquo Relatar o papel desempenhado pelas feitorias e pelas companhias e concessionaacuterias a serviccedilo ou natildeo dos Estados implicados no traacutefico
22 Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
rsaquo Os protagonistas e as condiccedilotildees do traacutefico negreiro
2 1
rsaquo Avaliar o papel de alguns chefes tradicionais e de soberanos africanos no traacutefico de escravos
rsaquo Justificar a resistecircncia africana ao traacutefico de escravos
23 O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
rsaquo O desenvolvimento do traacutefico e a resistecircncia africana
2 1
rsaquo Comparar a escravatura praticada entre os povos africanos e a que foi promovida atraveacutes do traacutefico de escravos ou traacutefico transatlacircntico
rsaquo Descrever as condiccedilotildees desumanas dos escravos desde a captura ateacute agrave chegada ao continente americano e sua instalaccedilatildeo ou colocaccedilatildeo nas plantaccedilotildees
24 Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
rsaquo Caraacutecter exclusivo e racista do traacutefico que a partir do seacuteculo XV foi praticado pelos Europeus
2 1
Tema 2
A Era do traacutefico de escravosObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o fenoacutemeno histoacutericosocial denominado ldquoTraacutefico de Escravos Negrosrdquo rsaquo Compreender o traacutefico de escravos negros no contexto histoacuterico mundial rsaquo Analisar o impacto do traacutefico de escravos a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola
rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa
rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos
25 Consequecircncias do traacutefico de escravos
rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola
rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas
rsaquo Na Europa
rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais
2 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu
rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista
rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa
31 O Renascimento e o Humanismo na Europa
rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1
rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas
rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos
rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo
32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
3 1
rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa
rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
2 1
rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa
rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1
Tema 3
O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo
rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico
rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica
41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana
rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra
rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica
3 1
rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas
rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII
42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
3 1
rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX
43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa
rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1
Tema 4
As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32
rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo
rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas
rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas
44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
2 1
rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX
rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo
rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica
45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico
rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo
rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias
rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa
rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade
rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades
rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia
51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
1 6 2
rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte
rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias
52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
1 6 2
rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais
53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado
rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado
1 6 2
Tema 5
A Era IndustrialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa
34
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais
rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica
rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial
54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
1 6 2
Programade Histoacuteria
9ordf Classe
37
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe
O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo
Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes
O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas
A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes
A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias
Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo
Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas
rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras
rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica
rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios
rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas
rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica
rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica
rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a
Opccedilotildees poliacuteticas tomadas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
Plano Temaacutetico
Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural
Ao papel da OUA
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas
rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm
202 1 39
2 A 1ordf Guerra Mundial 16
3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
2ordm18
2 1 36
4 A 2ordf Guerra Mundial 15
5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
3ordm17
2 1 39
6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial
rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica
rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial
11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
1 5 1
rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia
rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu
rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos
12 Factores da expansatildeo europeia
rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1
rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano
rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim
rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano
rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica
rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola
13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva
rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica
rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias
1 5 1
Tema 1
A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais
rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo
21 Factores de desencadeamento
rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2
rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial
22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA
rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Nascimento do pan-africanismo
1 5 2
Tema 2
A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico
rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas
rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular
31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
1 4 1
rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932
rsaquo Explicar as consequecircncias da crise
rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)
32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
1 4 1
Tema 3
A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista
rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo
rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia
33 Outras consequecircncias no Mundo
rsaquo O fascismo e o nazismo
rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas
1 4 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
rsaquo Avaliar as consequecircncias demograacuteficas econoacutemicas sociais e culturais do traacutefico de escravos em Aacutefrica e especialmente em Angola
rsaquo Avaliar o impacto econoacutemico social e cultural do traacutefico de escravos na Ameacuterica do Norte e do Sul nas Caraiacutebas e na Europa
rsaquo Valorizar a necessidade de humanizaccedilatildeo toleracircncia e respeito entre os povos
25 Consequecircncias do traacutefico de escravos
rsaquo Em Aacutefrica o caso concreto de Angola
rsaquo Na Ameacuterica e nas Caraiacutebas
rsaquo Na Europa
rsaquo Criaccedilatildeo de novos espaccedilos sociais no mundo raciais e culturais
2 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu
rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista
rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa
31 O Renascimento e o Humanismo na Europa
rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1
rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas
rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos
rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo
32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
3 1
rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa
rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
2 1
rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa
rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1
Tema 3
O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo
rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico
rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica
41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana
rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra
rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica
3 1
rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas
rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII
42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
3 1
rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX
43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa
rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1
Tema 4
As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32
rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo
rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas
rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas
44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
2 1
rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX
rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo
rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica
45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico
rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo
rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias
rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa
rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade
rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades
rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia
51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
1 6 2
rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte
rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias
52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
1 6 2
rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais
53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado
rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado
1 6 2
Tema 5
A Era IndustrialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa
34
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais
rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica
rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial
54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
1 6 2
Programade Histoacuteria
9ordf Classe
37
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe
O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo
Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes
O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas
A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes
A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias
Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo
Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas
rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras
rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica
rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios
rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas
rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica
rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica
rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a
Opccedilotildees poliacuteticas tomadas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
Plano Temaacutetico
Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural
Ao papel da OUA
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas
rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm
202 1 39
2 A 1ordf Guerra Mundial 16
3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
2ordm18
2 1 36
4 A 2ordf Guerra Mundial 15
5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
3ordm17
2 1 39
6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial
rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica
rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial
11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
1 5 1
rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia
rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu
rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos
12 Factores da expansatildeo europeia
rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1
rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano
rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim
rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano
rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica
rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola
13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva
rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica
rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias
1 5 1
Tema 1
A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais
rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo
21 Factores de desencadeamento
rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2
rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial
22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA
rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Nascimento do pan-africanismo
1 5 2
Tema 2
A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico
rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas
rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular
31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
1 4 1
rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932
rsaquo Explicar as consequecircncias da crise
rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)
32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
1 4 1
Tema 3
A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista
rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo
rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia
33 Outras consequecircncias no Mundo
rsaquo O fascismo e o nazismo
rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas
1 4 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar genericamente o Renascimento Europeu
rsaquo Caracterizar genericamente o Movimento Humanista
rsaquo Caracterizar a arte do Renascimento na Europa
31 O Renascimento e o Humanismo na Europa
rsaquo A arte do Renascimento 1 3 1
rsaquo Identificar as principais inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas
rsaquo Relacionar a prosperidade material de algumas regiotildees europeias e o novo ciclo de contactos com outros povos
rsaquo Reconhecer o Renascimento as suas fontes e Humanismo
32 Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
rsaquo Os novos caminhos do conhecimento racional e cientiacutefico
3 1
rsaquo Relacionar o novo ambiente cultural e mental do Renascimento com a crescente insatisfaccedilatildeo na Europa
rsaquo Distinguir os aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
33 Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
rsaquo Os Conflitos religiosos europeus as Reformas Religiosas Protestantes Calvinistas
2 1
rsaquo Adquirir atitudes de toleracircncia e de respeito pela diversidade e pela liberdade religiosa
rsaquo Distinguir aspectos essenciais da Reforma Protestante e o tradicionalismo Catoacutelico
34 A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica rsaquo A reacccedilatildeo da Igreja Catoacutelica 2 1
Tema 3
O mundo na Idade Moderna e a formaccedilatildeo de mentalidades
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o Movimento Renascentista e Humanista na Europa na Idade Moderna rsaquo Compreender o Renascimento e o Humanismo na Europa rsaquo Analisar as caracteriacutesticas do Renascimento e Humanismo na Europa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo
rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico
rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica
41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana
rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra
rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica
3 1
rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas
rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII
42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
3 1
rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX
43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa
rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1
Tema 4
As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32
rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo
rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas
rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas
44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
2 1
rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX
rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo
rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica
45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico
rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo
rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias
rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa
rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade
rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades
rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia
51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
1 6 2
rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte
rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias
52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
1 6 2
rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais
53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado
rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado
1 6 2
Tema 5
A Era IndustrialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa
34
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais
rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica
rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial
54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
1 6 2
Programade Histoacuteria
9ordf Classe
37
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe
O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo
Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes
O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas
A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes
A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias
Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo
Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas
rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras
rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica
rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios
rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas
rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica
rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica
rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a
Opccedilotildees poliacuteticas tomadas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
Plano Temaacutetico
Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural
Ao papel da OUA
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas
rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm
202 1 39
2 A 1ordf Guerra Mundial 16
3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
2ordm18
2 1 36
4 A 2ordf Guerra Mundial 15
5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
3ordm17
2 1 39
6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial
rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica
rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial
11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
1 5 1
rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia
rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu
rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos
12 Factores da expansatildeo europeia
rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1
rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano
rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim
rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano
rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica
rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola
13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva
rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica
rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias
1 5 1
Tema 1
A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais
rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo
21 Factores de desencadeamento
rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2
rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial
22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA
rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Nascimento do pan-africanismo
1 5 2
Tema 2
A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico
rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas
rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular
31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
1 4 1
rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932
rsaquo Explicar as consequecircncias da crise
rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)
32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
1 4 1
Tema 3
A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista
rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo
rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia
33 Outras consequecircncias no Mundo
rsaquo O fascismo e o nazismo
rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas
1 4 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever de forma sucinta a situaccedilatildeo poliacutetica social e econoacutemica das coloacutenias inglesas da Ameacuterica na veacutespera da Revoluccedilatildeo
rsaquo Indicar os principais factores de divergecircncia entre os colonos e o poder central britacircnico
rsaquo Caracterizar as principais ideias da declaraccedilatildeo da Independecircncia das coloacutenias britacircnicas da Ameacuterica
41 A Revoluccedilatildeo Liberal Americana
rsaquo As coloacutenias inglesas rotura com a Inglaterra
rsaquo A independecircncia das coloacutenias e a proclamaccedilatildeo dos Estados Unidos da Ameacuterica
3 1
rsaquo Identificar as principais causas da Revoluccedilatildeo Francesa crise econoacutemica e social ambiccedilotildees poliacuteticas da burguesia e avanccedilo das ideias iluministas
rsaquo Avaliar o impacto da Revoluccedilatildeo Francesa na Europa no seacuteculo XVIII
42 Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
rsaquo Revoluccedilatildeo Francesa causas consequecircncias e importacircncia histoacuterica
3 1
rsaquo Reconhecer o legado histoacuterico da Revoluccedilatildeo Liberal Francesa nos sistemas poliacuteticos e sociais actuais liberdade igualdade e fraternidade Nova concepccedilatildeo histoacuterica de Naccedilatildeo
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Francesa com as diferentes manifestaccedilotildees de nacionalismo que surgiram na Europa nos seacuteculos XIX e XX
43 A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa
rsaquo A siacutentese da revoluccedilatildeo Francesa 3 1
Tema 4
As revoluccedilotildees liberais a cultura e a ideologia dos seacuteculos XVIII e XIX
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo rsaquo Compreender as revoluccedilotildees liberais na Europa rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais das revoluccedilotildees liberais que surgiram no mundo nos seacuteculos XVIII e XIX
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32
rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo
rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas
rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas
44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
2 1
rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX
rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo
rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica
45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico
rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo
rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias
rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa
rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade
rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades
rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia
51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
1 6 2
rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte
rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias
52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
1 6 2
rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais
53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado
rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado
1 6 2
Tema 5
A Era IndustrialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa
34
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais
rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica
rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial
54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
1 6 2
Programade Histoacuteria
9ordf Classe
37
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe
O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo
Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes
O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas
A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes
A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias
Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo
Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas
rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras
rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica
rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios
rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas
rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica
rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica
rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a
Opccedilotildees poliacuteticas tomadas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
Plano Temaacutetico
Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural
Ao papel da OUA
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas
rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm
202 1 39
2 A 1ordf Guerra Mundial 16
3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
2ordm18
2 1 36
4 A 2ordf Guerra Mundial 15
5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
3ordm17
2 1 39
6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial
rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica
rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial
11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
1 5 1
rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia
rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu
rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos
12 Factores da expansatildeo europeia
rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1
rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano
rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim
rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano
rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica
rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola
13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva
rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica
rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias
1 5 1
Tema 1
A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais
rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo
21 Factores de desencadeamento
rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2
rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial
22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA
rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Nascimento do pan-africanismo
1 5 2
Tema 2
A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico
rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas
rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular
31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
1 4 1
rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932
rsaquo Explicar as consequecircncias da crise
rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)
32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
1 4 1
Tema 3
A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista
rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo
rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia
33 Outras consequecircncias no Mundo
rsaquo O fascismo e o nazismo
rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas
1 4 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32
rsaquo Reconhecer as diferentes manifestaccedilotildees do nacionalismo
rsaquo Relacionar a exploraccedilatildeo capitalista industrial com o aparecimento das doutrinas socialistas
rsaquo Avaliar as reivindicaccedilotildees fundamentais dos movimentos socialistas
44 Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
rsaquo Os primeiros movimentos nacionalistas do seacuteculo XIX
2 1
rsaquo Caracterizar o surgimento do sistema escolar no seacuteculo XIX
rsaquo Relacionar as inovaccedilotildees cientiacuteficas e tecnoloacutegicas com o processo de industrializaccedilatildeo
rsaquo Reconhecer o papel do ensino e da imprensa na formaccedilatildeo da opiniatildeo puacuteblica
45 Desenvolvimento cultural e cientiacutefico
rsaquo O ensino e a sua laicizaccedilatildeo
rsaquo As ciecircncias exactas humanas e tecnologias
rsaquo As correntes literaacuterias e artiacutesticas Romantismo Realismo e Impressionismo
2 1
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa
rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade
rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades
rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia
51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
1 6 2
rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte
rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias
52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
1 6 2
rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais
53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado
rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado
1 6 2
Tema 5
A Era IndustrialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa
34
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais
rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica
rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial
54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
1 6 2
Programade Histoacuteria
9ordf Classe
37
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe
O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo
Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes
O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas
A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes
A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias
Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo
Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas
rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras
rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica
rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios
rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas
rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica
rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica
rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a
Opccedilotildees poliacuteticas tomadas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
Plano Temaacutetico
Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural
Ao papel da OUA
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas
rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm
202 1 39
2 A 1ordf Guerra Mundial 16
3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
2ordm18
2 1 36
4 A 2ordf Guerra Mundial 15
5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
3ordm17
2 1 39
6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial
rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica
rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial
11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
1 5 1
rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia
rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu
rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos
12 Factores da expansatildeo europeia
rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1
rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano
rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim
rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano
rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica
rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola
13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva
rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica
rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias
1 5 1
Tema 1
A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais
rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo
21 Factores de desencadeamento
rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2
rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial
22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA
rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Nascimento do pan-africanismo
1 5 2
Tema 2
A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico
rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas
rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular
31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
1 4 1
rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932
rsaquo Explicar as consequecircncias da crise
rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)
32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
1 4 1
Tema 3
A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista
rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo
rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia
33 Outras consequecircncias no Mundo
rsaquo O fascismo e o nazismo
rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas
1 4 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as caracteriacutesticas da sociedade tradicional inglesa
rsaquo Descrever os principais factores da mudanccedila que conduziram agrave revoluccedilatildeo agriacutecola e parcelamento da propriedade
rsaquo Argumentar a inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e suas consequecircncias para as cidades
rsaquo Avaliar os sectores de arranque industrial britacircnico tecircxteis transportes e metalurgia
51A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
rsaquo A Revoluccedilatildeo Industrial inglesa e o contributo dos escravos negros
1 6 2
rsaquo Reconhecer a extensatildeo da industrializaccedilatildeo pela Europa Ocidental e Central e pela Ameacuterica do Norte
rsaquo Relacionar a industrializaccedilatildeo Europeia com o domiacutenio de coloacutenias
52 Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
rsaquo Industrializaccedilatildeo europeia e americana no seacuteculo XIX
1 6 2
rsaquo Reconhecer as consequecircncias sociais da industrializaccedilatildeo a duriacutessima vida do proletariado o domiacutenio da burguesia a substituiccedilatildeo do homem pela maacutequina
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com o aumento do desniacutevel social e econoacutemico entre as classes fundamentais
53 A sociedade industrial a burguesia e o operariado
rsaquo A sociedade industrial a burguesia e o operariado
1 6 2
Tema 5
A Era IndustrialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas da Era Industrial na Europa rsaquo Compreender as transformaccedilotildees teacutecnicas e econoacutemicas da Era Industrial rsaquo Analisar as condiccedilotildees que permitiram o surgimento da Era Industrial na Europa
34
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais
rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica
rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial
54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
1 6 2
Programade Histoacuteria
9ordf Classe
37
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe
O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo
Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes
O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas
A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes
A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias
Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo
Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas
rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras
rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica
rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios
rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas
rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica
rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica
rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a
Opccedilotildees poliacuteticas tomadas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
Plano Temaacutetico
Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural
Ao papel da OUA
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas
rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm
202 1 39
2 A 1ordf Guerra Mundial 16
3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
2ordm18
2 1 36
4 A 2ordf Guerra Mundial 15
5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
3ordm17
2 1 39
6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial
rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica
rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial
11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
1 5 1
rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia
rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu
rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos
12 Factores da expansatildeo europeia
rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1
rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano
rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim
rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano
rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica
rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola
13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva
rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica
rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias
1 5 1
Tema 1
A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais
rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo
21 Factores de desencadeamento
rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2
rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial
22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA
rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Nascimento do pan-africanismo
1 5 2
Tema 2
A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico
rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas
rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular
31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
1 4 1
rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932
rsaquo Explicar as consequecircncias da crise
rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)
32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
1 4 1
Tema 3
A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista
rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo
rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia
33 Outras consequecircncias no Mundo
rsaquo O fascismo e o nazismo
rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas
1 4 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
34
rsaquo Relacionar a Revoluccedilatildeo Industrial com as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas por classes sociais
rsaquo Explicar a essecircncia da explosatildeo demograacutefica europeia e americana da urbanizaccedilatildeo e dos movimentos migratoacuterios do campo para a cidade da Europa para a Ameacuterica
rsaquo Descrever as transformaccedilotildees socioeconoacutemicas da Era Industrial
54 Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
rsaquo Transformaccedilotildees socioeconoacutemicas (a urbanizaccedilatildeo a natalidade a fecundaccedilatildeo e as migraccedilotildees)
1 6 2
Programade Histoacuteria
9ordf Classe
37
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe
O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo
Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes
O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas
A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes
A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias
Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo
Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas
rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras
rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica
rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios
rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas
rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica
rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica
rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a
Opccedilotildees poliacuteticas tomadas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
Plano Temaacutetico
Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural
Ao papel da OUA
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas
rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm
202 1 39
2 A 1ordf Guerra Mundial 16
3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
2ordm18
2 1 36
4 A 2ordf Guerra Mundial 15
5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
3ordm17
2 1 39
6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial
rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica
rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial
11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
1 5 1
rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia
rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu
rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos
12 Factores da expansatildeo europeia
rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1
rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano
rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim
rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano
rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica
rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola
13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva
rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica
rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias
1 5 1
Tema 1
A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais
rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo
21 Factores de desencadeamento
rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2
rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial
22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA
rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Nascimento do pan-africanismo
1 5 2
Tema 2
A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico
rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas
rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular
31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
1 4 1
rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932
rsaquo Explicar as consequecircncias da crise
rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)
32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
1 4 1
Tema 3
A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista
rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo
rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia
33 Outras consequecircncias no Mundo
rsaquo O fascismo e o nazismo
rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas
1 4 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
Programade Histoacuteria
9ordf Classe
37
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe
O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo
Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes
O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas
A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes
A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias
Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo
Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas
rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras
rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica
rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios
rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas
rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica
rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica
rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a
Opccedilotildees poliacuteticas tomadas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
Plano Temaacutetico
Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural
Ao papel da OUA
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas
rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm
202 1 39
2 A 1ordf Guerra Mundial 16
3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
2ordm18
2 1 36
4 A 2ordf Guerra Mundial 15
5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
3ordm17
2 1 39
6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial
rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica
rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial
11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
1 5 1
rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia
rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu
rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos
12 Factores da expansatildeo europeia
rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1
rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano
rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim
rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano
rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica
rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola
13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva
rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica
rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias
1 5 1
Tema 1
A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais
rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo
21 Factores de desencadeamento
rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2
rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial
22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA
rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Nascimento do pan-africanismo
1 5 2
Tema 2
A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico
rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas
rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular
31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
1 4 1
rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932
rsaquo Explicar as consequecircncias da crise
rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)
32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
1 4 1
Tema 3
A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista
rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo
rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia
33 Outras consequecircncias no Mundo
rsaquo O fascismo e o nazismo
rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas
1 4 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
37
Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria na 9ordf Classe
O programa que se apresenta fecha o ciclo de formaccedilatildeo geral isto eacute termina o ciclo em que todos os alunos tecircm Histoacuteria como disciplina curricular obrigatoacuteria Neste sentido tentou-se conceber um programa que conseguisse absorver no seu interior temaacuteticas da realidade histoacuterica contemporacircnea que mais marcaram o mundo tentando sempre que possiacutevel referenciar Aacutefrica e Angola neste processo
Tal como nos programas anteriores privilegiou-se a abordagem temaacutetica dos conteuacutedos pelas prerrogativas que ela daacute pois permite num soacute tema articular de forma harmoniosa aspectos de vaacuterias regiotildees em contextos diferentes
O programa estaacute dividido em trecircs grandes temaacuteticas
A primeira aacuterea relaciona-se com a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica Esta comeccedila por uma panoracircmica geral sobre Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo efectiva referindo- se em seguida aos factores que desencadearam a ocupaccedilatildeo os mecanismos e os efeitos da ocupaccedilatildeo A nota dominante deste tema eacute o estudo com certa profundidade da instalaccedilatildeo do sistema colonial em Angola e as consequecircncias decorrentes dessa ocupaccedilatildeo tanto na coloacutenia como nos estados independentes
A segunda aacuterea refere-se agrave caracterizaccedilatildeo do mundo entre as duas guerras mundiais Satildeo passados em revista os principais factos que marcaram este periacuteodo Inicia-se com o estudo da 1ordf Guerra Mundial com o culminar das contradiccedilotildees entre as potecircncias imperialistas Segue-se a Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro como o iniacutecio de um processo de mudanccedilas profundas na ordem mundial entatildeo estabelecida A seguir dar-se-aacute a crise do sistema capitalista internacional e o aspecto de um segundo confronto armado na Europa que arrastou quase o mundo inteiro a 2ordf Guerra Mundial e as suas consequecircncias
Atendendo aos aspectos mais marcantes das consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial inicia-se a terceira aacuterea cujos conteuacutedos essenciais referem-se ao movimento independentista na Aacutesia e em Aacutefrica provocado pelo cimentar da consciecircncia nacionalista a Guerra Fria a poliacutetica de blocos e suas consequecircncias e por fim a desintegraccedilatildeo do bloco socialista que iraacute anunciar o fim da Guerra Fria As implicaccedilotildees desse processo fecham o ciclo
Satildeo temas ligados agrave actualidade que exigem do(a) professor(a) a definiccedilatildeo de estrateacutegias que possibilitem a aprendizagem Ao longo do programa nas unidades de estudo satildeo feitas algumas sugestotildees metodoloacutegicas que o(a) professor(a) poderaacute seguir ou natildeo pois as estrateacutegias dependem das condiccedilotildees reais de trabalho do(a) professor(a) (os recursos didaacutecticos disponiacuteveis o contexto sociocultural e as caracteriacutesticas individuais dos alunos com quem trabalha)
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas
rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras
rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica
rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios
rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas
rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica
rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica
rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a
Opccedilotildees poliacuteticas tomadas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
Plano Temaacutetico
Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural
Ao papel da OUA
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas
rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm
202 1 39
2 A 1ordf Guerra Mundial 16
3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
2ordm18
2 1 36
4 A 2ordf Guerra Mundial 15
5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
3ordm17
2 1 39
6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial
rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica
rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial
11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
1 5 1
rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia
rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu
rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos
12 Factores da expansatildeo europeia
rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1
rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano
rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim
rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano
rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica
rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola
13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva
rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica
rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias
1 5 1
Tema 1
A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais
rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo
21 Factores de desencadeamento
rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2
rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial
22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA
rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Nascimento do pan-africanismo
1 5 2
Tema 2
A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico
rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas
rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular
31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
1 4 1
rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932
rsaquo Explicar as consequecircncias da crise
rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)
32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
1 4 1
Tema 3
A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista
rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo
rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia
33 Outras consequecircncias no Mundo
rsaquo O fascismo e o nazismo
rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas
1 4 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes38
Objectivos Gerais da Histoacuteria na 9ordf Classe
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e Aacutesia
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Compreender a poliacutetica das potecircncias europeias em relaccedilatildeo agrave partilha de Aacutefrica
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas
rsaquo Integrar a 1ordf Guerra Mundial no quadro geral das caracteriacutesticas do imperialismo
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do desenvolvimento socioeconoacutemico e poliacutetico do mundo entre as duas guerras
rsaquo Conhecer as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender o alcance das mudanccedilas surgidas a niacutevel mundial com a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico ndash particularmente as operadas na regiatildeo austral de Aacutefrica
rsaquo Analisar as contradiccedilotildees do sistema capitalista mundial imperante no processo histoacuterico da humanidade como uma forccedila que promove a tentativa de emancipaccedilatildeo dos povos em todos os domiacutenios
rsaquo Compreender a essecircncia econoacutemica e poliacutetica do imperialismo na anaacutelise da poliacutetica e do caraacutecter dos estados fascistas
rsaquo Conhecer as causas que levaram agrave desintegraccedilatildeo do sistema colonial no mundo particularmente em Aacutefrica
rsaquo Avaliar a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo em Aacutefrica
rsaquo Analisar de forma criacutetica os anos das independecircncias em Aacutefrica quanto a
Opccedilotildees poliacuteticas tomadas
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
Plano Temaacutetico
Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural
Ao papel da OUA
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas
rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm
202 1 39
2 A 1ordf Guerra Mundial 16
3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
2ordm18
2 1 36
4 A 2ordf Guerra Mundial 15
5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
3ordm17
2 1 39
6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial
rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica
rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial
11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
1 5 1
rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia
rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu
rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos
12 Factores da expansatildeo europeia
rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1
rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano
rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim
rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano
rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica
rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola
13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva
rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica
rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias
1 5 1
Tema 1
A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais
rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo
21 Factores de desencadeamento
rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2
rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial
22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA
rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Nascimento do pan-africanismo
1 5 2
Tema 2
A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico
rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas
rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular
31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
1 4 1
rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932
rsaquo Explicar as consequecircncias da crise
rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)
32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
1 4 1
Tema 3
A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista
rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo
rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia
33 Outras consequecircncias no Mundo
rsaquo O fascismo e o nazismo
rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas
1 4 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 39
Plano Temaacutetico
Projectos de desenvolvimento econoacutemico-social e cultural
Ao papel da OUA
rsaquo Promover atitudes de toleracircncia face a ideias crenccedilas culturas e valores diferentes dos seus atraveacutes da praacutetica do debate nas aulas
rsaquo Desenvolver atitudes de apreciaccedilatildeo e respeito pelo patrimoacutenio histoacuterico-cultural nacional e universal atraveacutes da participaccedilatildeo em visitas de estudo e outras actividades organizadas tanto pela escola como pela proacutepria comunidade
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 A ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica1ordm
202 1 39
2 A 1ordf Guerra Mundial 16
3 A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
2ordm18
2 1 36
4 A 2ordf Guerra Mundial 15
5 A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do Mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
3ordm17
2 1 39
6 A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica 19
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial
rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica
rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial
11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
1 5 1
rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia
rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu
rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos
12 Factores da expansatildeo europeia
rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1
rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano
rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim
rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano
rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica
rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola
13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva
rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica
rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias
1 5 1
Tema 1
A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais
rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo
21 Factores de desencadeamento
rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2
rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial
22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA
rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Nascimento do pan-africanismo
1 5 2
Tema 2
A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico
rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas
rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular
31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
1 4 1
rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932
rsaquo Explicar as consequecircncias da crise
rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)
32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
1 4 1
Tema 3
A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista
rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo
rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia
33 Outras consequecircncias no Mundo
rsaquo O fascismo e o nazismo
rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas
1 4 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes40
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Caracterizar as sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo colonial
rsaquo Relacionar a decadecircncia da Europa e o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial em Aacutefrica
rsaquo Reconhecer a situaccedilatildeo geograacutefica de Aacutefrica antes da ocupaccedilatildeo colonial
11 Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
rsaquo Panoracircmica geral das sociedades africanas nas veacutesperas da ocupaccedilatildeo
1 5 1
rsaquo Referir os factores que contribuiacuteram para a expansatildeo europeia
rsaquo Caracterizar o novo contexto socioeconoacutemico europeu
rsaquo Relacionar o desenvolvimento do capitalismo com processo da aboliccedilatildeo do traacutefico de escravos
12 Factores da expansatildeo europeia
rsaquo Factores da expansatildeo europeia 1 4 1
rsaquo Avaliar o impacto da conferecircncia de Berlim sobre o continente africano
rsaquo Reconhecer que as actuais fronteiras de Aacutefrica satildeo produtos da Conferecircncia de Berlim
rsaquo Assinalar os principais exploradores geograacuteficos que escalaram o continente africano
rsaquo Reconhecer a importacircncia das exploraccedilotildees geograacuteficas para a ocupaccedilatildeo efectiva da Aacutefrica
rsaquo Descrever os aspectos essenciais dos primeiros contactos entre os europeus e Angola
13 As exploraccedilotildees geograacuteficas em Aacutefrica e a ocupaccedilatildeo efectiva
rsaquo Os primeiros contactos europeus com Aacutefrica
rsaquo A Conferecircncia de Berlim e as suas consequecircncias
1 5 1
Tema 1
A ocupaccedilatildeo colonial de AacutefricaObjectivos Gerais
rsaquo Analisar o contexto histoacuterico da ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do imperialismo agressividade expansionismo exploraccedilatildeo
rsaquo Conhecer as caracteriacutesticas principais do periacuteodo histoacuterico compreendido entre a ocupaccedilatildeo colonial de Aacutefrica e o iniacutecio dos movimentos independentistas na Ameacuterica e na Aacutesia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo
21 Factores de desencadeamento
rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2
rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial
22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA
rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Nascimento do pan-africanismo
1 5 2
Tema 2
A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico
rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas
rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular
31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
1 4 1
rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932
rsaquo Explicar as consequecircncias da crise
rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)
32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
1 4 1
Tema 3
A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista
rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo
rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia
33 Outras consequecircncias no Mundo
rsaquo O fascismo e o nazismo
rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas
1 4 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 41
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Enumerar os factores de desenvolvimento da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar a essecircncia da competiccedilatildeo imperialista na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a 1ordf Guerra Mundial e o despertar do nacionalismo africano neste periacuteodo
21 Factores de desencadeamento
rsaquo Factores de desencadeamento 1 5 2
rsaquo Descrever as principais consequecircncias da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Relacionar a crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Explica a criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Fundamentar o reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Demostrar o nascimento do pan-africanismo como uma consequecircncia da 1ordf Guerra Mundial
22 Consequecircncias rsaquo A Crise da Europa e a ascensatildeo internacional dos EUA
rsaquo Criaccedilatildeo da Sociedade das Naccedilotildees e seus objectivos
rsaquo Reforccedilo da exploraccedilatildeo colonial e o movimento anticolonial em Aacutefrica
rsaquo Nascimento do pan-africanismo
1 5 2
Tema 2
A 1ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as motivaccedilotildees poliacuteticas que causaram a 1ordf Guerra Mundial rsaquo Analisar as causas do agravamento das contradiccedilotildees e das rivalidades entre as potecircncias imperialistas nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Compreender a essecircncia da 1ordf Guerra Mundial e os principais beligerantes
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico
rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas
rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular
31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
1 4 1
rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932
rsaquo Explicar as consequecircncias da crise
rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)
32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
1 4 1
Tema 3
A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista
rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo
rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia
33 Outras consequecircncias no Mundo
rsaquo O fascismo e o nazismo
rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas
1 4 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes42
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar os antagonismos sociais e poliacuteticos que dominavam a sociedade russa no iniacutecio do seacuteculo XIX agravados pela participaccedilatildeo da Ruacutessia na 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Caracterizar o Impeacuterio Russo nos finais do seacuteculo XIX sob o ponto de vista social poliacutetico e econoacutemico
rsaquo Reconhecer na revoluccedilatildeo bolchevique a tentativa de concretizaccedilatildeo das doutrinas socialistas
rsaquo Demostrar a importacircncia do impacto histoacuterico da Revoluccedilatildeo e o surgimento da URSS no mundo em geral e em Aacutefrica em particular
31 A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
rsaquo A Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do primeiro estado proletaacuterio causas e importacircncia histoacuterica
1 4 1
rsaquo Descrever os antecedentes da crise mundial de 1929 a 1932
rsaquo Explicar as consequecircncias da crise
rsaquo Inferir sobre as tentativas de superaccedilatildeo da crise ndash as experiecircncias democraacuteticas e as ditaduras (o fascismo e o nazismo)
32 A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
rsaquo A crise econoacutemica internacional de 1929 a 1932 da Ameacuterica agrave Europa
1 4 1
Tema 3
A revoluccedilatildeo socialista e a crise do sistema capitalista internacional
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer o alcance histoacuterico da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro rsaquo Analisar as causas da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917 rsaquo Compreender a essecircncia da Revoluccedilatildeo Socialista de Outubro de 1917
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista
rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo
rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia
33 Outras consequecircncias no Mundo
rsaquo O fascismo e o nazismo
rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas
1 4 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 43
rsaquo Reconhecer as consequecircncias mundiais da crise do sistema capitalista
rsaquo Comparar o fascismo e o nazismo
rsaquo Caracterizar as ditaduras que surgiram na Europa depois da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Argumentar sobre o conceito de democracia
33 Outras consequecircncias no Mundo
rsaquo O fascismo e o nazismo
rsaquo As coloacutenias africanas e asiaacuteticas
1 4 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes44
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Relacionar a crise econoacutemica dos anos 30 com o desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Descrever o contexto soacutecio-histoacuterico e poliacutetico da Europa nas veacutesperas da 1ordf Guerra Mundial
rsaquo Comparar geograficamente a Europa antes e depois da 2ordf Guerra Mundial
41 A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial
3 1
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees entre a Alemanha e o resto da Europa nas veacutesperas da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Inferir sobre as causas que levaram ao desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Explicar as implicaccedilotildees sociopoliacuteticas das ditaduras na Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
42 Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
rsaquo Factores de desencadeamento as contradiccedilotildees entre a Alemanha e seus vizinhos a emergecircncia do nazismo e do fascismo
3 1
rsaquo Identificar as principais ideologias que dominavam a Europa durante a 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Reconhecer que a diferenccedila ideoloacutegica marcou o posicionamento das partes em conflito
rsaquo Debater sobre as consequecircncias da intoleracircncia racial cultural e poliacutetica nas sociedades
43 As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
rsaquo As ideologias a perseguiccedilatildeo racial e a experiecircncia do genociacutedio
2 1
Tema 4
A 2ordf Guerra MundialObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer a situaccedilatildeo geral da Europa antes da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Conhecer as consequecircncias do desencadeamento da 2ordf Guerra Mundial rsaquo Avaliar as consequecircncias da intoleracircncia racial perseguiccedilatildeo e genociacutedio rsaquo Compreender que o surgimento das superpotecircncias deu origem agrave divisatildeo do mundo em dois blocos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 45
rsaquo Demonstrar que o surgimento das superpotecircncias permitiu a divisatildeo do mundo em dois blocos hostis
rsaquo Explicar a importacircncia da entrada dos EUA na 2ordf Guerra Mundial
rsaquo Debater a importacircncia histoacuterica da criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Reconhecer a importacircncia da ONU no esforccedilo da manutenccedilatildeo da paz e na promoccedilatildeo da cooperaccedilatildeo entre os povos
rsaquo Inferir de forma histoacuterica e criacutetica a participaccedilatildeo dos africanos nesse conflito inter-europeu
44 As consequecircncias da 2ordf Guerra Mundial
rsaquo A crise europeia e a ascensatildeo das duas superpotecircncias (EUA e URSS)
rsaquo Recuperaccedilatildeo econoacutemica da Europa Plano Marshall
rsaquo A criaccedilatildeo da ONU
rsaquo Aacutefrica na 2ordf Guerra Mundial consequecircncias econoacutemicas sociais e poliacuteticas
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes46
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Explicar o contexto em que surgiram os dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo Caracterizar os dois blocos militares
rsaquo Argumentar sobre a actuaccedilatildeo dos dois blocos durante a Guerra Fria
51 A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
rsaquo A criaccedilatildeo de dois grandes blocos poliacutetico-militares NATO e Pacto de Varsoacutevia
1 3 1
rsaquo Definir os conceitos de Guerra Fria e coexistecircncia paciacutefica
rsaquo Caracterizar as relaccedilotildees internacionais no periacuteodo da Guerra Fria
rsaquo Argumentar sobre o impacto da Guerra Fria no contexto histoacuterico de Angola
rsaquo Descrever a poliacutetica de coexistecircncia paciacutefica seus objectivos e a consequecircncia da corrida aos armamentos
52 A Guerra Fria rsaquo A Guerra Fria 3 1
rsaquo Demostrar a razatildeo do aparecimento do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Descrever os objectivos do Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Identificar os paiacuteses integrantes do Movimento dos Natildeo-Alinhados
53 Movimento dos Natildeo-Alinhados
rsaquo Movimento dos Natildeo-Alinhados 3 1
Tema 5
A Guerra Fria a evoluccedilatildeo do mundo e a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer em traccedilos gerais as caracteriacutesticas da Guerra Fria rsaquo Analisar a evoluccedilatildeo do mundo no contexto da Guerra Fria rsaquo Avaliar o impacto da desintegraccedilatildeo do bloco socialista a niacutevel mundial
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 47
rsaquo Demonstrar as causas da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico e o desmoronamento do sistema socialista mundial
rsaquo Argumentar de forma criacutetica as consequecircncias da desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico para o terceiro mundo e o Movimento dos Natildeo-Alinhados (particularmente para a Aacutefrica)
rsaquo Explicar as consequecircncias geograacuteficas na Europa apoacutes a desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico
54 A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
rsaquo A desintegraccedilatildeo do bloco sovieacutetico causas e consequecircncias
3 1
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes48
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Descrever as diversas raiacutezes e formas de nacionalismo anticolonial na Aacutefrica e na Aacutesia
rsaquo Caracterizar as diferentes formas de nacionalismo anticolonial
rsaquo Distinguir as vaacuterias origens do nacionalismo anticolonial
61 O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
rsaquo O nacionalismo anticolonial origens formas e avaliaccedilatildeo
1 4 2
rsaquo Explicar o processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia
rsaquo Diferenciar os processos de independecircncia da Iacutendia da Indoneacutesia e da Indochina
rsaquo Destacar o papel dos liacutederes asiaacuteticos que lutaram pelas independecircncias
62 As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
rsaquo As independecircncias asiaacuteticas (Iacutendia e Indoneacutesia e Indochina)
4 2
rsaquo Reconhecer os motivos que levaram agrave descolonizaccedilatildeo das coloacutenias portuguesas em Aacutefrica
rsaquo Demonstrar comparativamente como se efectuou a descolonizaccedilatildeo sob domiacutenios inglecircs francecircs e belga
rsaquo Explicar as razotildees da revolta de 25 de Abril de 1974
rsaquo Ordenar cronologicamente o processo independentista de Angola
63 A descolonizaccedilatildeo de Aacutefrica rsaquo O pan-africanismo
rsaquo As descolonizaccedilatildeo dos territoacuterios ingleses franceses e belgas
4 2
Tema 6
A descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os conceitos de colonizaccedilatildeo e de descolonizaccedilatildeo rsaquo Compreender a importacircncia histoacuterica do processo de descolonizaccedilatildeo da Aacutesia e da Aacutefrica rsaquo Avaliar o impacto da descolonizaccedilatildeo dos paiacuteses africanos
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 49
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes50
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (i) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (ii) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (i) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (ii) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (iii) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 51
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes52
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 53
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes54
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 55
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes56
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 57
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes58
Bibliografia
rsaquo BARREIRA A MOREIRA M (1999) Paacuteginas do Tempo Histoacuteria 8ordm ano Lisboa Ediccedilotildees ASA
rsaquo BENOT Yves (1981) Ideologias das Independecircncias Africanas Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo BAUER Eddy (1967) Histoacuteria Poleacutemica da Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo CAPELO H amp IVENS R (1978) De Angola agrave Contracosta Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo CARREIRA Antoacutenio (1983) Notas sobre o Traacutefico Portuguecircs de Escravos Lisboa Universidade Nova de Lisboa
rsaquo CURTO Joseacute (2002) Aacutelcool e escravos o comeacutercio luso-brasileiro do aacutelcool em Mpinda Luanda e Benguela durante o traacutefico atlacircntico de escravos (c 1480-1830) e o seu impacto nas sociedades da Aacutefrica Central Ocidental Lisboa Editora Vulgata
rsaquo CRISANTO Nateacutercia RODRIGUES A Simotildees MENDES J Amado (2001) Histoacuteria 8 - 8ordm ano de escolaridade 1ordf ed 3ordf reimp Porto Porto Editora
rsaquo DAVIDSON Basil (1981) Agrave Descoberta do Passado de Aacutefrica Lisboa Saacute da Costa Editora
rsaquo DESCHAMPS Hubert (1971) Histoire Geacuteneacuterale de LrsquoAfrique Noire 2 de 1800 agrave nous jours Paris POUF
rsaquo DROZ Bernard et al (1988) Histoacuteria do Seacuteculo XX Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote 1ordm ao 4ordm volumes
rsaquo FERRO Marc (1996) Histoacuteria das Civilizaccedilotildees das Conquistas agraves Independecircncias Seacuteculos XIII a XX Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo GILBERT Martin (1989) A Segunda Guerra Mundial Lisboa Publicaccedilotildees Dom Quixote
rsaquo HOBSBAWM Eric (1995) Era dos Extremos Satildeo Paulo Companhia das Letras
rsaquo INFORSATO e C Robson A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacuteticageral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1946) Histoacuteria da Aacutefrica Negra Paris Hatier 2ordm volume Lisboa Livraria Saacute da Costa
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 59
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1968) Le Monde African Noir Paris Hatier
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1979) Histoacuteria da Aacutefrica Negra I Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KI-ZERBO Joseph (1991) Histoacuteria da Aacutefrica Negra II Lisboa Publicaccedilotildees Europa-Ameacuterica
rsaquo KEMP Tom (1985) A Revoluccedilatildeo Industrial na Europa do Seacuteculo XIX Lisboa Ediccedilotildees 70
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo MATOSO Antoacutenio G (1946) Compecircndio de Histoacuteria Universal Lisboa Livraria Saacute da Costa
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia (2003) Aacutefrica Negra - Histoacuteria e Civilizaccedilotildees Tomo I - ateacute ao Seacuteculo XVIII Lisboa Vulgata
rsaquo MrsquoBOKOLO Elikia - Afrique Noir Histoire et Civilizations Tome I et II Paris Hatier-Aupelf
rsaquo MED (1976) Histoacuteria de Angola Luanda Plaacutetano Editora
rsaquo MED (CIPIE) (1979) Histoacuteria Ensino de Base 8ordf classe 1ordm volume Luanda
rsaquo MED (INIDE) (1996) Histoacuteria Universal Ensino de Base 8ordf classe Luanda Litotip Lda
rsaquo MEDINA Joatildeo HENRIQUE Isabel C (1996) A Rota dos Escravos Angola e a Rede do Comeacutercio Negreiro Lisboa CEGIA
rsaquo NADAI Elza NEVES Joana (1989) Histoacuteria Geral Moderna e Contemporacircnea 6ordf ed Satildeo Paulo Saraiva
rsaquo NEVES Pedro Almiro (1978) Histoacuteria 8ordm ano de escolaridade Porto Porto Editora
rsaquo OBENGA Theacuteophile (1974) Afrique Centrale Preacute-coloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presenccedila Africana
rsaquo OLIVEIRA Ana Rodrigues CATARINO Isabel e outros (2003) Histoacuteria 8ordm ano (caderno de apoio) Lisboa Texto Editora
rsaquo OLIVER Roland (1994) A experiecircncia Africana da preacute-histoacuteria aos dias actuais Rio de Janeiro Zahar
rsaquo PROENCcedilA Maria Cacircndida (1989) Didaacutectica de Histoacuteria Lisboa Universidade Aberta
rsaquo REMOND Reneacute (1994) Introduccedilatildeo agrave Histoacuteria do nosso tempo Do antigo regime aos nossos dias Lisboa Gradiva
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire LrsquoEre Coloniale 1900-1945 Paris Editions Socialies
rsaquo SURET-CANALE Jean (1972) Afrique Noire De la Colonisation aux Independences 1945-1960 Paris Editions Socialies
rsaquo THEOPHILE Obenga (1974) Afrique centrale preacutecoloniale Documents drsquohistoire vivante Paris Presence Africaine
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC
Programas de Histoacuteria | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes60
rsaquo UNESCO - O Mundo Moderno - Histoacuteria Universal Ilustrada Lisboa Editora Verbo
rsaquo UNESCO (1979) O Traacutefico de Escravos Negros Seacuteculos XV-XIX Lisboa Ediccedilotildees 70 Biblioteca de Estudos Africanos
rsaquo UNESCO (1985) LrsquoAacutefrique et la Seconde Guerre Mondiale Paris UNESCO
rsaquo UNESCO (1995) Histoacuteria Geral da Aacutefrica (1995) Volume V a VIII Satildeo Paulo UNESCO
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo ZUBOK Efimov e Galkine (1947) Histoacuteria Moderna (1646-1948) volume I Lisboa Editorial Estampa
Referecircncias bibliograacuteficas sobre avaliaccedilatildeo
rsaquo BLOOM B (1956) Taxonomia de Objectivos Educacionais Domiacutenio Cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo BLOOM B Hastings J E Madaus G (1974) Taxionomia de Objectivos educacionais 2 domiacutenio afectivo Porto Alegre Editora Globo
rsaquo BLOOM BS et al (1973) Taxonomia de objectivos educacionais - domiacutenio cognitivo Porto Alegre Globo
rsaquo HOFFMAN J (1993) Avaliaccedilatildeo Mediadora Editora Educaccedilatildeo e Liberdade
rsaquo LUKESI C C (2005) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar estudos e proposiccedilotildees 22ordf Ediccedilatildeo Satildeo Paulo Cortes Editora
rsaquo MEacuteNDEZ J M A (2002) Avaliar para conhecer examinar para excluir (Magda Schwartzhaupt Chaves) (Trad) Porto Alegre Atmed Editora
rsaquo NEacuteRICI I G (1977) Metodologia do ensino Satildeo Paulo
rsaquo SCRIVEN M (1967) laquoThe methodology of evaluationraquo in Tyler RW Gagne R M e Scriven M Perspectives of curriculum evaluation AERA monographseries on curriculum evaluation Chicago Rand Mac Hally
rsaquo STUFFBEAM D amp SHINKFIELD A (1993) Evaluacioacuten Sistemaacutetica guia teoacuterica y praacutetica Barcelona Ed PaidoacutesMEC