Post on 12-Apr-2020
1ordm CICLO DO ENSINO SECUNDAacuteRIO
Programasde Educaccedilatildeo
Visual e Plaacutestica7ordf 8ordf e 9ordf Classes
Tiacutetulo
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica 7ordf 8ordf e 9ordf Classes
Autor
INIDEMED
Coordenaccedilatildeo Geral
Manuel Afonso | Joseacute Amacircndio Francisco Gomes | Joatildeo Adatildeo Manuel
Coordenaccedilatildeo Teacutecnica
Pedro Fernandes
Coordenaccedilatildeo do Iordm Ciclo
Maria Antoacutenio Joaquim | Rita Francisco Manuel Neto
Equipa de Trabalho
Grupo Multidisciplinar do INIDE
Editora
Editora Moderna
Preacute-impressatildeo Impressatildeo e Acabamento
GestGraacutefica SA
Ano Ediccedilatildeo Tiragem
2019 1ordf Ediccedilatildeo 4000 exemplares
Ficha Teacutecnica
E-mail geraleditoramodernacom
copy 2019 EDITORA MODERNAReservados todos os direitos Eacute proibida a reproduccedilatildeo desta obra por qualquer meio (fotocoacutepia offset fotografia etc) sem o consentimento escrito da editora abrangendo esta proibiccedilatildeo o texto as ilustraccedilotildees e o arranjo graacutefico A violaccedilatildeo destas regras seraacute passiacutevel de procedimento judicial de acordo com o estipulado no coacutedigo dos direitos de autor
Iacutendice
Apresentaccedilatildeo 05
Introduccedilatildeo 06
Objectivos Gerais da Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 07
Programa de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf Classe
Plano Temaacutetico 10
Programa de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 8ordf Classe
Plano Temaacutetico 16
Programa de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 9ordf Classe
Objectivos Gerais da Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica na 9ordf Classe 22
Plano Temaacutetico 23
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem 27
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem 32
Bibliografia 36
5
Apresentaccedilatildeo
A Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica eacute uma disciplina que tal como o resto das disciplinas que fazem parte do curriacuteculo vai contribuir para a formaccedilatildeo integral da personalidade do aluno Eacute de recordar que o aluno que se pretende formar tem necessidade de desenvolver um conjunto de capacidades e habilidades a aplicar no dia-a-dia
A partir deste niacutevel a Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica como disciplina teoacuterico-praacutetica deve permitir o desenvolvimento paralelo de componentes essenciais para a formaccedilatildeo do indiviacuteduo que satildeo a visualidade e a plaacutesticidade
Eacute necessaacuterio educar as novas geraccedilotildees numa concepccedilatildeo artistiacuteca para que possam efectivamente inserir-se no mundo da beleza e em funccedilatildeo disto transformar o meio circundante servindo-se em grande escala das facilidades que nos daacute a ciecircncia e a tecnologia das possibilidades oferecidas pela matildee natureza
Este programa comporta trecircs partes onde se aborda temas que permitem compreender com facilidade as estruturas de formaccedilatildeo na aacuterea da construccedilatildeo visual e plaacutestica
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes6
Introduccedilatildeo
A Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica como disciplina articuladora e integradora de diferentes conteuacutedos relaciona-se perfeitamente com outras disciplinas do curriacuteculo estabelecendo de facto uma sequecircncia loacutegica entre elas Neste sentido estes mecanismos com os seus diferentes componentes de acccedilatildeo contribui para o desenvolvimento intelectual do aluno No contexto praacutetico da acccedilatildeo por parte do professor em conjunto com o aluno resulta um novo olhar sobre a Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica assumindo-a como disciplina capaz de envolver todas as outras (disciplinas) num todo Este meacutetodo de trabalho por si soacute proporciona outras actividades que incentiva a compreensatildeo das aprendizagens importantes por parte do aluno
A educaccedilatildeo artiacutestica eacute o meacutetodo de ensino que ajuda a pessoa (aluno) a canalizar as suas emoccedilotildees atraveacutes da expressatildeo artiacutestica Neste sentido este tipo de educaccedilatildeo contribui para o desenvolvimento cultural do homem e o seu objectivo natildeo deve ser a coacutepia nem a imitaccedilatildeo mas o desenvolvimento da individualidade do aluno
A Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica sendo uma aacuterea de educaccedilatildeo artiacutestica tem de fornecer as ferramentas necessaacuterias para que o aluno trabalhe com elas e possa explorar o seu potencial Ela contribui para uma aprendizagem significativa eacute um meio de desenvolver a inteligecircncia atraveacutes da criatividade desenvolve a capacidade de adaptaccedilatildeo capacidade de resoluccedilatildeo de problemas o sentido criacutetico a sensibilidade aperfeiccediloa a habilidade manual e estimula a imaginaccedilatildeo Desta forma o aluno torna-se capaz de compreender a si proacuteprio compreender o mundo que o rodeia e torna-se cidadatildeo responsaacutevel e participante activo na sociedade Transforma-se em adulto criativo e capaz de fazer face agraves dificuldades econoacutemicas de uma forma inovadora (contorno ou contexto onde estaacute inserida a escola) Deste modo temos de pensar a Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica em termos do que queremos que o aluno seja e natildeo do que queremos que ele aprenda Desejamos que o nosso aluno seja aluno de sucesso indiviacuteduo confiante contributivo e cidadatildeo responsaacutevel
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 7
Objectivos Gerais da Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio
rsaquo Aplicar a capacidade de comunicaccedilatildeo graacutefica natildeo-verbal usada a fenoacutemenos e actividades concretas do quotidiano
rsaquo Sintetizar num espaccedilo determinado com economia de recursos uma estrutura formal capaz de ser percebida
rsaquo Conhecer os cinco factores da capacidade produtiva que intervecircm na criactividade artiacutestisca e humana tal como sensibilidade fluecircncia flexibilidade elaboraccedilatildeo e originalidade
rsaquo Conhecer elementos formais e siacutembolos das culturas autoacutectones no processo de produccedilatildeo artiacutestica
rsaquo Aplicar dentro do processo de produccedilatildeo artiacutestica as distintas posturas de uma identidade cultural nacional
rsaquo Avaliar criteacuterios empregando termos e elementos de visual sobre obras realizadas pelos proacuteprios alunos por artistas locais e da cultura universal
rsaquo Sintetizar dentro do processo criativo atitudes a favor da integraccedilatildeo dos valores das culturas autoacutectones enquanto cultura nacional
Programade Educaccedilatildeo
Visual e Plaacutestica
7ordf Classe
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes10
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Composiccedilatildeo no desenho 1 23 2 1 26
2 Composiccedilatildeo na pintura 2 21 2 1 24
3 Construccedilotildees geomeacutetricas 3 23 2 1 26
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 11
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito organizaccedilatildeo de espaccedilo 11 A composiccedilatildeo no desenho rsaquo Definiccedilatildeo do desenho
rsaquo Tipo de desenho
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos
3 2
rsaquo Reconhecer os elementos de composiccedilatildeo no desenho
12 Os elementos de composiccedilatildeo no desenho
rsaquo Enquadramento do desenho dentro da folha (superfiacutecie)
rsaquo Desenho de objectos usuais
2 4
rsaquo Definir o conceito de organizaccedilatildeo do espaccedilo 13 A organizaccedilatildeo do espaccedilo rsaquo Desenho de um conjunto de elementos
2 4
rsaquo Definir o conceito de selecccedilatildeo das formas (figuras abstractas e realistas)
14 Selecccedilatildeo das formas no desenho
rsaquo Agrupamento de elementos num espaccedilo limitado
1 2
rsaquo Coleccionar os diversos tipos de formas 15 Tipos de organizaccedilatildeo de espaccedilo no desenho
rsaquo Projecto (desenho) de embelezamento do espaccedilo escolar
1 2
Tema 1
Composiccedilatildeo no desenhoObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os elementos da composiccedilatildeo no desenho rsaquo Compreender os elementos da composiccedilatildeo no desenho rsaquo Aplicar os elementos de composiccedilatildeo no desenho rsaquo Sintetizar os elementos de composiccedilatildeo no desenho
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de composiccedilatildeo na pintura 21 A composiccedilatildeo na pintura rsaquo Definiccedilatildeo da pintura artiacutestica
rsaquo Materiais e tipos de pintura
rsaquo Teoria e praacutetica das cores
rsaquo Formas de representaccedilatildeo na pintura
3 2
rsaquo Representar os elementos de composiccedilatildeo na pintura
22 Os elementos de composiccedilatildeo na pintura
rsaquo Tipos de materiais e as suas utilizaccedilotildees
2 3
rsaquo Argumentar sobre a organizaccedilatildeo do espaccedilo pictoacuterico
23 A organizaccedilatildeo do espaccedilo pictoacuterico
rsaquo Criaccedilatildeo de uma composiccedilatildeo com elementos figurativos ou abstractos
3 3
rsaquo Interpretar os princiacutepios de organizaccedilatildeo de espaccedilo
24 A interpretaccedilatildeo dos princiacutepios de organizaccedilatildeo do espaccedilo
rsaquo Realizaccedilatildeo e anaacutelise dos trabalhos (individual ou em grupo)
2 3
Tema 2
A composiccedilatildeo na pinturaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os elementos da composiccedilatildeo na pintura rsaquo Compreender os elementos da composiccedilatildeo na pintura rsaquo Aplicar os elementos de composiccedilatildeo na pintura rsaquo Sintetizar os elementos de composiccedilatildeo na pintura
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer os traccedilados 31 Traccedilados rsaquo Traccedilados nas artes visuais e plaacutesticas
rsaquo Traccedilados geomeacutetricos
2 3
rsaquo Representar as figuras geomeacutetricas planas 32 Construccedilatildeo de figuras geomeacutetricas planas
rsaquo Utilizaccedilatildeo dos instrumentos para a construccedilatildeo de figuras geomeacutetricas
2 4
rsaquo Construir circunferecircncias e poliacutegonos circunscritos
33 Circunferecircncias e poliacutegonos circunscritos
rsaquo Divisatildeo da circunferecircncia
rsaquo Construccedilatildeo de poliacutegonos regulares
2 4
rsaquo Reestruturar os poliacutegonos regulares 34 Construccedilatildeo de poliacutegonos regulares estrelados
rsaquo Construccedilatildeo de poliacutegonos regulares estrelados
1 2
rsaquo Experimentar a construccedilatildeo dos soacutelidos 35 Os soacutelidos rsaquo Conhecimento do mundo tridimensional
rsaquo Construccedilatildeo de soacutelidos
rsaquo Composiccedilatildeo com soacutelidos
1 2
Tema 3
Construccedilotildees geomeacutetricasObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as figuras geomeacutetricas rsaquo Compreender a construccedilatildeo de figuras bi e tridimensionais rsaquo Aplicar as figuras bi e tridimensionais na praacutetica diaacuteria
Programade Educaccedilatildeo
Visual e Plaacutestica
8ordf Classe
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Traccedilado de tangente de circunferecircncias e espiral 1 23 2 1 26
2 Traccedilado de concordacircncia 2 21 2 1 24
3 As leis de organizaccedilatildeo plaacutestica 3 23 2 1 26
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de traccedilado de tangente 11 Traccedilados de tangente por um ponto
Traccedilado de tangente a circunferecircncia por um ponto exterior
Traccedilado de circunferecircncia por um ponto de tangente paralela a um recta
rsaquo Conceito teoacuterico do traccedilado de tangente a duas circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de tangente a circunferecircncia por um ponto exterior
rsaquo Traccedilado de circunferecircncia por um ponto de tangente paralela a uma recta
3 3
rsaquo Reconhecer os elementos que fazem parte do traccedilado da tangente
12 Traccedilado de tangente interior comum a duas circunferecircncias
Traccedilado de tangente exterior comum a duas circunferecircncias
Traccedilado de circunferecircncia de tangente a outras
rsaquo Teoria para os procedimentos de traccedilado de tangentes de duas circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de tangente exterior comum a duas circunferecircncias
rsaquo Traccedilado de circunferecircncia de tangentes a outras
3 3
rsaquo Demonstrar os elementos de construccedilatildeo do traccedilado da tangente
13 Traccedilados de circunferecircncias tangentes a outras duas circunferecircncias
rsaquo Exerciacutecios de traccedilados de tangentes de duas circunferecircncias iguais
2 2
rsaquo Ordenar os elementos de construccedilatildeo da tangente
14 Traccedilado de uma circunferecircncia tangente a duas circunferecircncias secantes com um raio
rsaquo As diversas formas de construccedilatildeo de tangente de circunferecircncias iguais
2 2
Tema 1
Traccedilado de tangente de circunferecircncias e espiral
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Compreender os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Aplicar os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Sintetizar os traccedilados de tangentes a duas circunferecircncias iguais
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18
rsaquo Classificar os diversos tipos de traccedilados da tangente
15 Traccedilado de uma circunferecircncias tangente a duas circunferecircncias secantes sendo conhecido um dos pontos de tangecircncia
Traccedilado de uma espiral de dois e trecircs centros
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre as construccedilotildees de tangentes de circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de uma espiral de dois e trecircs centros
1 2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de concordacircncia 21 Traccedilado de duas linhas rectas concorrentes
Exerciacutecios praacuteticos sobre o traccedilado de concordacircncia
rsaquo Conceito de concordacircncia
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre o traccedilado de concordacircncia
3 3
rsaquo Representar os elementos de traccedilado de concordacircncia
22 Concordacircncia de duas rectas paralelas
rsaquo Conceito de linha
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre os diferentes tipos de linhas
2 3
rsaquo Classificar os diferentes tipos de concordacircncias 23 Concordacircncias de dois arcos de circunferecircncia de raio
rsaquo Traccedilado de concordacircncia de linhas paralelas
3 3
rsaquo Aprofundar o estudo do traccedilado de concordacircncia
24 Concordacircncia interior e exterior
rsaquo Exerciacutecio de aplicaccedilatildeo 2 3
Tema 2
Traccedilado de concordacircnciaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os elementos de uma concordacircncia rsaquo Compreender o traccedilado de uma concordacircncia rsaquo Aplicar o traccedilado de uma circunferecircncia rsaquo Sintetizar o traccedilado da concordacircncia
20
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica 31 Introduccedilatildeo agraves leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
rsaquo Conceito de leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
4 2
rsaquo Definir o conceito de design 32 Conceito de design
Diferentes tipos de design
rsaquo Conceito de design
rsaquo Diferentes tipos de design
4 2
rsaquo Ilustrar os elementos do design 33 Procedimento sobre o design
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos 4 2
rsaquo Comparar os elementos do design 34 Exerciacutecio praacutetico rsaquo Exerciacutecio praacutetico sobre o design 2 3
Tema 3
As leis de organizaccedilatildeo plaacutesticaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica rsaquo Compreender a essecircncia das leis de organizaccedilatildeo plastica rsaquo Aplicar as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
Programade Educaccedilatildeo
Visual e Plaacutestica
9ordf Classe
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Gerais da Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica na 9ordf Classe
rsaquo Aplicar os conhecimentos adquiridos nas classes anteriores
rsaquo Conhecer os diferentes elementos que concorrem no traccedilado geomeacutetrico
rsaquo Compreender a importacircncia dos fenoacutemenos que ocorrem no universo das expressotildees visual e plaacutesticas
rsaquo Aplicar as normas correctas na comunicaccedilatildeo visual
rsaquo Analisar os elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Conhecer as outras formas de expressatildeo plaacutestica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Processo de design 1 23 2 1 26
2 A mensagem na comunicaccedilatildeo visual 2 21 2 1 24
3 Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas 3 23 2 1 26
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de design 11 Introduccedilatildeo ao design
111 Ramos de design
rsaquo Conceito de design
rsaquo Design graacutefico design tecircxtil design decorativo design mobiacuteliaacuterio design industrial e design mecacircnico
8 5
rsaquo Reconhecer os diferentes princiacutepios de design 12 Diferentes principios de design
rsaquo Simplicidade
rsaquo Continuidade
rsaquo Cerramento
rsaquo Tensatildeo
rsaquo Contacto
6 4
Tema 1
Processo de designObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o processo para a resoluccedilatildeo de problemas rsaquo Compreender a importacircncia do processo para a resoluccedilatildeo de problemas do quotidiano rsaquo Aplicar as diferentes fases do processo de design rsaquo Avaliar o resultado final do processo de design
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer os componentes da teoria da comunicaccedilatildeo e os seus elementos de influecircncia
21 Formas de comunicaccedilatildeo
211 Componentes da teoria da comunicaccedilatildeo
212 Elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Oral visual gestual
rsaquo Emissor receptor mensagem codificaccedilatildeo descodificaccedilatildeo canal retroalimentaccedilatildeo e ruiacutedo
rsaquo Intensidade cores contraste novidade surpresa redundacircncia contexto em si experiecircncia do sujeito motivaccedilatildeo convicccedilotildees preconceitos persuasatildeo sugestatildeo
8 5
rsaquo Fundamentar as artes plaacutesticas como meio de comunicaccedilatildeo
22 As artes plaacutesticas como meios de comunicaccedilatildeo
rsaquo Percepccedilatildeo do espaccedilo
rsaquo Elementos da linguagem visual e plaacutestica
rsaquo Anaacutelise conceitual e plaacutestica de uma obra plaacutestica
4 4
Tema 2
A mensagem na comunicaccedilatildeo visual
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer de forma teoacuterica o que aluno jaacute maneja rsaquo Compreender de forma teoacuterica o que o aluno jaacute maneja rsaquo Conhecer as diferecircncias fundamentais na concepccedilatildeo de uma messagem em obras bi eou tridimensionais
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as outras formas de expressotildees plaacutesticas
31 Outras formas de expressotildees plaacutesticas
rsaquo Outras formas e teacutecnicas de representaccedilotildees fotografia gravura ceracircmica escultura cestaria macrameacute
rsaquo Obras monumentais
14 9
Tema 3
Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diversas expressotildees plaacutesticas rsaquo Compreender a maneira de vincular e integrar a obra de arte no meio
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (I) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (II) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (I) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (II) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (III) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
36
Bibliografia
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo INFORSATO e C ROBSON A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacutetica geral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (1994) Didaacutetica 6 Reimpr Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
Tiacutetulo
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica 7ordf 8ordf e 9ordf Classes
Autor
INIDEMED
Coordenaccedilatildeo Geral
Manuel Afonso | Joseacute Amacircndio Francisco Gomes | Joatildeo Adatildeo Manuel
Coordenaccedilatildeo Teacutecnica
Pedro Fernandes
Coordenaccedilatildeo do Iordm Ciclo
Maria Antoacutenio Joaquim | Rita Francisco Manuel Neto
Equipa de Trabalho
Grupo Multidisciplinar do INIDE
Editora
Editora Moderna
Preacute-impressatildeo Impressatildeo e Acabamento
GestGraacutefica SA
Ano Ediccedilatildeo Tiragem
2019 1ordf Ediccedilatildeo 4000 exemplares
Ficha Teacutecnica
E-mail geraleditoramodernacom
copy 2019 EDITORA MODERNAReservados todos os direitos Eacute proibida a reproduccedilatildeo desta obra por qualquer meio (fotocoacutepia offset fotografia etc) sem o consentimento escrito da editora abrangendo esta proibiccedilatildeo o texto as ilustraccedilotildees e o arranjo graacutefico A violaccedilatildeo destas regras seraacute passiacutevel de procedimento judicial de acordo com o estipulado no coacutedigo dos direitos de autor
Iacutendice
Apresentaccedilatildeo 05
Introduccedilatildeo 06
Objectivos Gerais da Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 07
Programa de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf Classe
Plano Temaacutetico 10
Programa de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 8ordf Classe
Plano Temaacutetico 16
Programa de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 9ordf Classe
Objectivos Gerais da Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica na 9ordf Classe 22
Plano Temaacutetico 23
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem 27
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem 32
Bibliografia 36
5
Apresentaccedilatildeo
A Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica eacute uma disciplina que tal como o resto das disciplinas que fazem parte do curriacuteculo vai contribuir para a formaccedilatildeo integral da personalidade do aluno Eacute de recordar que o aluno que se pretende formar tem necessidade de desenvolver um conjunto de capacidades e habilidades a aplicar no dia-a-dia
A partir deste niacutevel a Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica como disciplina teoacuterico-praacutetica deve permitir o desenvolvimento paralelo de componentes essenciais para a formaccedilatildeo do indiviacuteduo que satildeo a visualidade e a plaacutesticidade
Eacute necessaacuterio educar as novas geraccedilotildees numa concepccedilatildeo artistiacuteca para que possam efectivamente inserir-se no mundo da beleza e em funccedilatildeo disto transformar o meio circundante servindo-se em grande escala das facilidades que nos daacute a ciecircncia e a tecnologia das possibilidades oferecidas pela matildee natureza
Este programa comporta trecircs partes onde se aborda temas que permitem compreender com facilidade as estruturas de formaccedilatildeo na aacuterea da construccedilatildeo visual e plaacutestica
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes6
Introduccedilatildeo
A Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica como disciplina articuladora e integradora de diferentes conteuacutedos relaciona-se perfeitamente com outras disciplinas do curriacuteculo estabelecendo de facto uma sequecircncia loacutegica entre elas Neste sentido estes mecanismos com os seus diferentes componentes de acccedilatildeo contribui para o desenvolvimento intelectual do aluno No contexto praacutetico da acccedilatildeo por parte do professor em conjunto com o aluno resulta um novo olhar sobre a Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica assumindo-a como disciplina capaz de envolver todas as outras (disciplinas) num todo Este meacutetodo de trabalho por si soacute proporciona outras actividades que incentiva a compreensatildeo das aprendizagens importantes por parte do aluno
A educaccedilatildeo artiacutestica eacute o meacutetodo de ensino que ajuda a pessoa (aluno) a canalizar as suas emoccedilotildees atraveacutes da expressatildeo artiacutestica Neste sentido este tipo de educaccedilatildeo contribui para o desenvolvimento cultural do homem e o seu objectivo natildeo deve ser a coacutepia nem a imitaccedilatildeo mas o desenvolvimento da individualidade do aluno
A Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica sendo uma aacuterea de educaccedilatildeo artiacutestica tem de fornecer as ferramentas necessaacuterias para que o aluno trabalhe com elas e possa explorar o seu potencial Ela contribui para uma aprendizagem significativa eacute um meio de desenvolver a inteligecircncia atraveacutes da criatividade desenvolve a capacidade de adaptaccedilatildeo capacidade de resoluccedilatildeo de problemas o sentido criacutetico a sensibilidade aperfeiccediloa a habilidade manual e estimula a imaginaccedilatildeo Desta forma o aluno torna-se capaz de compreender a si proacuteprio compreender o mundo que o rodeia e torna-se cidadatildeo responsaacutevel e participante activo na sociedade Transforma-se em adulto criativo e capaz de fazer face agraves dificuldades econoacutemicas de uma forma inovadora (contorno ou contexto onde estaacute inserida a escola) Deste modo temos de pensar a Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica em termos do que queremos que o aluno seja e natildeo do que queremos que ele aprenda Desejamos que o nosso aluno seja aluno de sucesso indiviacuteduo confiante contributivo e cidadatildeo responsaacutevel
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 7
Objectivos Gerais da Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio
rsaquo Aplicar a capacidade de comunicaccedilatildeo graacutefica natildeo-verbal usada a fenoacutemenos e actividades concretas do quotidiano
rsaquo Sintetizar num espaccedilo determinado com economia de recursos uma estrutura formal capaz de ser percebida
rsaquo Conhecer os cinco factores da capacidade produtiva que intervecircm na criactividade artiacutestisca e humana tal como sensibilidade fluecircncia flexibilidade elaboraccedilatildeo e originalidade
rsaquo Conhecer elementos formais e siacutembolos das culturas autoacutectones no processo de produccedilatildeo artiacutestica
rsaquo Aplicar dentro do processo de produccedilatildeo artiacutestica as distintas posturas de uma identidade cultural nacional
rsaquo Avaliar criteacuterios empregando termos e elementos de visual sobre obras realizadas pelos proacuteprios alunos por artistas locais e da cultura universal
rsaquo Sintetizar dentro do processo criativo atitudes a favor da integraccedilatildeo dos valores das culturas autoacutectones enquanto cultura nacional
Programade Educaccedilatildeo
Visual e Plaacutestica
7ordf Classe
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Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Composiccedilatildeo no desenho 1 23 2 1 26
2 Composiccedilatildeo na pintura 2 21 2 1 24
3 Construccedilotildees geomeacutetricas 3 23 2 1 26
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 11
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito organizaccedilatildeo de espaccedilo 11 A composiccedilatildeo no desenho rsaquo Definiccedilatildeo do desenho
rsaquo Tipo de desenho
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos
3 2
rsaquo Reconhecer os elementos de composiccedilatildeo no desenho
12 Os elementos de composiccedilatildeo no desenho
rsaquo Enquadramento do desenho dentro da folha (superfiacutecie)
rsaquo Desenho de objectos usuais
2 4
rsaquo Definir o conceito de organizaccedilatildeo do espaccedilo 13 A organizaccedilatildeo do espaccedilo rsaquo Desenho de um conjunto de elementos
2 4
rsaquo Definir o conceito de selecccedilatildeo das formas (figuras abstractas e realistas)
14 Selecccedilatildeo das formas no desenho
rsaquo Agrupamento de elementos num espaccedilo limitado
1 2
rsaquo Coleccionar os diversos tipos de formas 15 Tipos de organizaccedilatildeo de espaccedilo no desenho
rsaquo Projecto (desenho) de embelezamento do espaccedilo escolar
1 2
Tema 1
Composiccedilatildeo no desenhoObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os elementos da composiccedilatildeo no desenho rsaquo Compreender os elementos da composiccedilatildeo no desenho rsaquo Aplicar os elementos de composiccedilatildeo no desenho rsaquo Sintetizar os elementos de composiccedilatildeo no desenho
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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de composiccedilatildeo na pintura 21 A composiccedilatildeo na pintura rsaquo Definiccedilatildeo da pintura artiacutestica
rsaquo Materiais e tipos de pintura
rsaquo Teoria e praacutetica das cores
rsaquo Formas de representaccedilatildeo na pintura
3 2
rsaquo Representar os elementos de composiccedilatildeo na pintura
22 Os elementos de composiccedilatildeo na pintura
rsaquo Tipos de materiais e as suas utilizaccedilotildees
2 3
rsaquo Argumentar sobre a organizaccedilatildeo do espaccedilo pictoacuterico
23 A organizaccedilatildeo do espaccedilo pictoacuterico
rsaquo Criaccedilatildeo de uma composiccedilatildeo com elementos figurativos ou abstractos
3 3
rsaquo Interpretar os princiacutepios de organizaccedilatildeo de espaccedilo
24 A interpretaccedilatildeo dos princiacutepios de organizaccedilatildeo do espaccedilo
rsaquo Realizaccedilatildeo e anaacutelise dos trabalhos (individual ou em grupo)
2 3
Tema 2
A composiccedilatildeo na pinturaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os elementos da composiccedilatildeo na pintura rsaquo Compreender os elementos da composiccedilatildeo na pintura rsaquo Aplicar os elementos de composiccedilatildeo na pintura rsaquo Sintetizar os elementos de composiccedilatildeo na pintura
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer os traccedilados 31 Traccedilados rsaquo Traccedilados nas artes visuais e plaacutesticas
rsaquo Traccedilados geomeacutetricos
2 3
rsaquo Representar as figuras geomeacutetricas planas 32 Construccedilatildeo de figuras geomeacutetricas planas
rsaquo Utilizaccedilatildeo dos instrumentos para a construccedilatildeo de figuras geomeacutetricas
2 4
rsaquo Construir circunferecircncias e poliacutegonos circunscritos
33 Circunferecircncias e poliacutegonos circunscritos
rsaquo Divisatildeo da circunferecircncia
rsaquo Construccedilatildeo de poliacutegonos regulares
2 4
rsaquo Reestruturar os poliacutegonos regulares 34 Construccedilatildeo de poliacutegonos regulares estrelados
rsaquo Construccedilatildeo de poliacutegonos regulares estrelados
1 2
rsaquo Experimentar a construccedilatildeo dos soacutelidos 35 Os soacutelidos rsaquo Conhecimento do mundo tridimensional
rsaquo Construccedilatildeo de soacutelidos
rsaquo Composiccedilatildeo com soacutelidos
1 2
Tema 3
Construccedilotildees geomeacutetricasObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as figuras geomeacutetricas rsaquo Compreender a construccedilatildeo de figuras bi e tridimensionais rsaquo Aplicar as figuras bi e tridimensionais na praacutetica diaacuteria
Programade Educaccedilatildeo
Visual e Plaacutestica
8ordf Classe
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Traccedilado de tangente de circunferecircncias e espiral 1 23 2 1 26
2 Traccedilado de concordacircncia 2 21 2 1 24
3 As leis de organizaccedilatildeo plaacutestica 3 23 2 1 26
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de traccedilado de tangente 11 Traccedilados de tangente por um ponto
Traccedilado de tangente a circunferecircncia por um ponto exterior
Traccedilado de circunferecircncia por um ponto de tangente paralela a um recta
rsaquo Conceito teoacuterico do traccedilado de tangente a duas circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de tangente a circunferecircncia por um ponto exterior
rsaquo Traccedilado de circunferecircncia por um ponto de tangente paralela a uma recta
3 3
rsaquo Reconhecer os elementos que fazem parte do traccedilado da tangente
12 Traccedilado de tangente interior comum a duas circunferecircncias
Traccedilado de tangente exterior comum a duas circunferecircncias
Traccedilado de circunferecircncia de tangente a outras
rsaquo Teoria para os procedimentos de traccedilado de tangentes de duas circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de tangente exterior comum a duas circunferecircncias
rsaquo Traccedilado de circunferecircncia de tangentes a outras
3 3
rsaquo Demonstrar os elementos de construccedilatildeo do traccedilado da tangente
13 Traccedilados de circunferecircncias tangentes a outras duas circunferecircncias
rsaquo Exerciacutecios de traccedilados de tangentes de duas circunferecircncias iguais
2 2
rsaquo Ordenar os elementos de construccedilatildeo da tangente
14 Traccedilado de uma circunferecircncia tangente a duas circunferecircncias secantes com um raio
rsaquo As diversas formas de construccedilatildeo de tangente de circunferecircncias iguais
2 2
Tema 1
Traccedilado de tangente de circunferecircncias e espiral
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Compreender os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Aplicar os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Sintetizar os traccedilados de tangentes a duas circunferecircncias iguais
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18
rsaquo Classificar os diversos tipos de traccedilados da tangente
15 Traccedilado de uma circunferecircncias tangente a duas circunferecircncias secantes sendo conhecido um dos pontos de tangecircncia
Traccedilado de uma espiral de dois e trecircs centros
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre as construccedilotildees de tangentes de circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de uma espiral de dois e trecircs centros
1 2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de concordacircncia 21 Traccedilado de duas linhas rectas concorrentes
Exerciacutecios praacuteticos sobre o traccedilado de concordacircncia
rsaquo Conceito de concordacircncia
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre o traccedilado de concordacircncia
3 3
rsaquo Representar os elementos de traccedilado de concordacircncia
22 Concordacircncia de duas rectas paralelas
rsaquo Conceito de linha
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre os diferentes tipos de linhas
2 3
rsaquo Classificar os diferentes tipos de concordacircncias 23 Concordacircncias de dois arcos de circunferecircncia de raio
rsaquo Traccedilado de concordacircncia de linhas paralelas
3 3
rsaquo Aprofundar o estudo do traccedilado de concordacircncia
24 Concordacircncia interior e exterior
rsaquo Exerciacutecio de aplicaccedilatildeo 2 3
Tema 2
Traccedilado de concordacircnciaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os elementos de uma concordacircncia rsaquo Compreender o traccedilado de uma concordacircncia rsaquo Aplicar o traccedilado de uma circunferecircncia rsaquo Sintetizar o traccedilado da concordacircncia
20
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica 31 Introduccedilatildeo agraves leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
rsaquo Conceito de leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
4 2
rsaquo Definir o conceito de design 32 Conceito de design
Diferentes tipos de design
rsaquo Conceito de design
rsaquo Diferentes tipos de design
4 2
rsaquo Ilustrar os elementos do design 33 Procedimento sobre o design
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos 4 2
rsaquo Comparar os elementos do design 34 Exerciacutecio praacutetico rsaquo Exerciacutecio praacutetico sobre o design 2 3
Tema 3
As leis de organizaccedilatildeo plaacutesticaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica rsaquo Compreender a essecircncia das leis de organizaccedilatildeo plastica rsaquo Aplicar as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
Programade Educaccedilatildeo
Visual e Plaacutestica
9ordf Classe
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Gerais da Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica na 9ordf Classe
rsaquo Aplicar os conhecimentos adquiridos nas classes anteriores
rsaquo Conhecer os diferentes elementos que concorrem no traccedilado geomeacutetrico
rsaquo Compreender a importacircncia dos fenoacutemenos que ocorrem no universo das expressotildees visual e plaacutesticas
rsaquo Aplicar as normas correctas na comunicaccedilatildeo visual
rsaquo Analisar os elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Conhecer as outras formas de expressatildeo plaacutestica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Processo de design 1 23 2 1 26
2 A mensagem na comunicaccedilatildeo visual 2 21 2 1 24
3 Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas 3 23 2 1 26
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de design 11 Introduccedilatildeo ao design
111 Ramos de design
rsaquo Conceito de design
rsaquo Design graacutefico design tecircxtil design decorativo design mobiacuteliaacuterio design industrial e design mecacircnico
8 5
rsaquo Reconhecer os diferentes princiacutepios de design 12 Diferentes principios de design
rsaquo Simplicidade
rsaquo Continuidade
rsaquo Cerramento
rsaquo Tensatildeo
rsaquo Contacto
6 4
Tema 1
Processo de designObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o processo para a resoluccedilatildeo de problemas rsaquo Compreender a importacircncia do processo para a resoluccedilatildeo de problemas do quotidiano rsaquo Aplicar as diferentes fases do processo de design rsaquo Avaliar o resultado final do processo de design
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer os componentes da teoria da comunicaccedilatildeo e os seus elementos de influecircncia
21 Formas de comunicaccedilatildeo
211 Componentes da teoria da comunicaccedilatildeo
212 Elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Oral visual gestual
rsaquo Emissor receptor mensagem codificaccedilatildeo descodificaccedilatildeo canal retroalimentaccedilatildeo e ruiacutedo
rsaquo Intensidade cores contraste novidade surpresa redundacircncia contexto em si experiecircncia do sujeito motivaccedilatildeo convicccedilotildees preconceitos persuasatildeo sugestatildeo
8 5
rsaquo Fundamentar as artes plaacutesticas como meio de comunicaccedilatildeo
22 As artes plaacutesticas como meios de comunicaccedilatildeo
rsaquo Percepccedilatildeo do espaccedilo
rsaquo Elementos da linguagem visual e plaacutestica
rsaquo Anaacutelise conceitual e plaacutestica de uma obra plaacutestica
4 4
Tema 2
A mensagem na comunicaccedilatildeo visual
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer de forma teoacuterica o que aluno jaacute maneja rsaquo Compreender de forma teoacuterica o que o aluno jaacute maneja rsaquo Conhecer as diferecircncias fundamentais na concepccedilatildeo de uma messagem em obras bi eou tridimensionais
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as outras formas de expressotildees plaacutesticas
31 Outras formas de expressotildees plaacutesticas
rsaquo Outras formas e teacutecnicas de representaccedilotildees fotografia gravura ceracircmica escultura cestaria macrameacute
rsaquo Obras monumentais
14 9
Tema 3
Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diversas expressotildees plaacutesticas rsaquo Compreender a maneira de vincular e integrar a obra de arte no meio
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (I) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (II) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (I) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (II) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (III) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
36
Bibliografia
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo INFORSATO e C ROBSON A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacutetica geral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (1994) Didaacutetica 6 Reimpr Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
Iacutendice
Apresentaccedilatildeo 05
Introduccedilatildeo 06
Objectivos Gerais da Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 07
Programa de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf Classe
Plano Temaacutetico 10
Programa de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 8ordf Classe
Plano Temaacutetico 16
Programa de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 9ordf Classe
Objectivos Gerais da Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica na 9ordf Classe 22
Plano Temaacutetico 23
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem 27
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem 32
Bibliografia 36
5
Apresentaccedilatildeo
A Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica eacute uma disciplina que tal como o resto das disciplinas que fazem parte do curriacuteculo vai contribuir para a formaccedilatildeo integral da personalidade do aluno Eacute de recordar que o aluno que se pretende formar tem necessidade de desenvolver um conjunto de capacidades e habilidades a aplicar no dia-a-dia
A partir deste niacutevel a Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica como disciplina teoacuterico-praacutetica deve permitir o desenvolvimento paralelo de componentes essenciais para a formaccedilatildeo do indiviacuteduo que satildeo a visualidade e a plaacutesticidade
Eacute necessaacuterio educar as novas geraccedilotildees numa concepccedilatildeo artistiacuteca para que possam efectivamente inserir-se no mundo da beleza e em funccedilatildeo disto transformar o meio circundante servindo-se em grande escala das facilidades que nos daacute a ciecircncia e a tecnologia das possibilidades oferecidas pela matildee natureza
Este programa comporta trecircs partes onde se aborda temas que permitem compreender com facilidade as estruturas de formaccedilatildeo na aacuterea da construccedilatildeo visual e plaacutestica
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes6
Introduccedilatildeo
A Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica como disciplina articuladora e integradora de diferentes conteuacutedos relaciona-se perfeitamente com outras disciplinas do curriacuteculo estabelecendo de facto uma sequecircncia loacutegica entre elas Neste sentido estes mecanismos com os seus diferentes componentes de acccedilatildeo contribui para o desenvolvimento intelectual do aluno No contexto praacutetico da acccedilatildeo por parte do professor em conjunto com o aluno resulta um novo olhar sobre a Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica assumindo-a como disciplina capaz de envolver todas as outras (disciplinas) num todo Este meacutetodo de trabalho por si soacute proporciona outras actividades que incentiva a compreensatildeo das aprendizagens importantes por parte do aluno
A educaccedilatildeo artiacutestica eacute o meacutetodo de ensino que ajuda a pessoa (aluno) a canalizar as suas emoccedilotildees atraveacutes da expressatildeo artiacutestica Neste sentido este tipo de educaccedilatildeo contribui para o desenvolvimento cultural do homem e o seu objectivo natildeo deve ser a coacutepia nem a imitaccedilatildeo mas o desenvolvimento da individualidade do aluno
A Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica sendo uma aacuterea de educaccedilatildeo artiacutestica tem de fornecer as ferramentas necessaacuterias para que o aluno trabalhe com elas e possa explorar o seu potencial Ela contribui para uma aprendizagem significativa eacute um meio de desenvolver a inteligecircncia atraveacutes da criatividade desenvolve a capacidade de adaptaccedilatildeo capacidade de resoluccedilatildeo de problemas o sentido criacutetico a sensibilidade aperfeiccediloa a habilidade manual e estimula a imaginaccedilatildeo Desta forma o aluno torna-se capaz de compreender a si proacuteprio compreender o mundo que o rodeia e torna-se cidadatildeo responsaacutevel e participante activo na sociedade Transforma-se em adulto criativo e capaz de fazer face agraves dificuldades econoacutemicas de uma forma inovadora (contorno ou contexto onde estaacute inserida a escola) Deste modo temos de pensar a Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica em termos do que queremos que o aluno seja e natildeo do que queremos que ele aprenda Desejamos que o nosso aluno seja aluno de sucesso indiviacuteduo confiante contributivo e cidadatildeo responsaacutevel
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 7
Objectivos Gerais da Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio
rsaquo Aplicar a capacidade de comunicaccedilatildeo graacutefica natildeo-verbal usada a fenoacutemenos e actividades concretas do quotidiano
rsaquo Sintetizar num espaccedilo determinado com economia de recursos uma estrutura formal capaz de ser percebida
rsaquo Conhecer os cinco factores da capacidade produtiva que intervecircm na criactividade artiacutestisca e humana tal como sensibilidade fluecircncia flexibilidade elaboraccedilatildeo e originalidade
rsaquo Conhecer elementos formais e siacutembolos das culturas autoacutectones no processo de produccedilatildeo artiacutestica
rsaquo Aplicar dentro do processo de produccedilatildeo artiacutestica as distintas posturas de uma identidade cultural nacional
rsaquo Avaliar criteacuterios empregando termos e elementos de visual sobre obras realizadas pelos proacuteprios alunos por artistas locais e da cultura universal
rsaquo Sintetizar dentro do processo criativo atitudes a favor da integraccedilatildeo dos valores das culturas autoacutectones enquanto cultura nacional
Programade Educaccedilatildeo
Visual e Plaacutestica
7ordf Classe
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes10
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Composiccedilatildeo no desenho 1 23 2 1 26
2 Composiccedilatildeo na pintura 2 21 2 1 24
3 Construccedilotildees geomeacutetricas 3 23 2 1 26
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 11
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito organizaccedilatildeo de espaccedilo 11 A composiccedilatildeo no desenho rsaquo Definiccedilatildeo do desenho
rsaquo Tipo de desenho
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos
3 2
rsaquo Reconhecer os elementos de composiccedilatildeo no desenho
12 Os elementos de composiccedilatildeo no desenho
rsaquo Enquadramento do desenho dentro da folha (superfiacutecie)
rsaquo Desenho de objectos usuais
2 4
rsaquo Definir o conceito de organizaccedilatildeo do espaccedilo 13 A organizaccedilatildeo do espaccedilo rsaquo Desenho de um conjunto de elementos
2 4
rsaquo Definir o conceito de selecccedilatildeo das formas (figuras abstractas e realistas)
14 Selecccedilatildeo das formas no desenho
rsaquo Agrupamento de elementos num espaccedilo limitado
1 2
rsaquo Coleccionar os diversos tipos de formas 15 Tipos de organizaccedilatildeo de espaccedilo no desenho
rsaquo Projecto (desenho) de embelezamento do espaccedilo escolar
1 2
Tema 1
Composiccedilatildeo no desenhoObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os elementos da composiccedilatildeo no desenho rsaquo Compreender os elementos da composiccedilatildeo no desenho rsaquo Aplicar os elementos de composiccedilatildeo no desenho rsaquo Sintetizar os elementos de composiccedilatildeo no desenho
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de composiccedilatildeo na pintura 21 A composiccedilatildeo na pintura rsaquo Definiccedilatildeo da pintura artiacutestica
rsaquo Materiais e tipos de pintura
rsaquo Teoria e praacutetica das cores
rsaquo Formas de representaccedilatildeo na pintura
3 2
rsaquo Representar os elementos de composiccedilatildeo na pintura
22 Os elementos de composiccedilatildeo na pintura
rsaquo Tipos de materiais e as suas utilizaccedilotildees
2 3
rsaquo Argumentar sobre a organizaccedilatildeo do espaccedilo pictoacuterico
23 A organizaccedilatildeo do espaccedilo pictoacuterico
rsaquo Criaccedilatildeo de uma composiccedilatildeo com elementos figurativos ou abstractos
3 3
rsaquo Interpretar os princiacutepios de organizaccedilatildeo de espaccedilo
24 A interpretaccedilatildeo dos princiacutepios de organizaccedilatildeo do espaccedilo
rsaquo Realizaccedilatildeo e anaacutelise dos trabalhos (individual ou em grupo)
2 3
Tema 2
A composiccedilatildeo na pinturaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os elementos da composiccedilatildeo na pintura rsaquo Compreender os elementos da composiccedilatildeo na pintura rsaquo Aplicar os elementos de composiccedilatildeo na pintura rsaquo Sintetizar os elementos de composiccedilatildeo na pintura
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer os traccedilados 31 Traccedilados rsaquo Traccedilados nas artes visuais e plaacutesticas
rsaquo Traccedilados geomeacutetricos
2 3
rsaquo Representar as figuras geomeacutetricas planas 32 Construccedilatildeo de figuras geomeacutetricas planas
rsaquo Utilizaccedilatildeo dos instrumentos para a construccedilatildeo de figuras geomeacutetricas
2 4
rsaquo Construir circunferecircncias e poliacutegonos circunscritos
33 Circunferecircncias e poliacutegonos circunscritos
rsaquo Divisatildeo da circunferecircncia
rsaquo Construccedilatildeo de poliacutegonos regulares
2 4
rsaquo Reestruturar os poliacutegonos regulares 34 Construccedilatildeo de poliacutegonos regulares estrelados
rsaquo Construccedilatildeo de poliacutegonos regulares estrelados
1 2
rsaquo Experimentar a construccedilatildeo dos soacutelidos 35 Os soacutelidos rsaquo Conhecimento do mundo tridimensional
rsaquo Construccedilatildeo de soacutelidos
rsaquo Composiccedilatildeo com soacutelidos
1 2
Tema 3
Construccedilotildees geomeacutetricasObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as figuras geomeacutetricas rsaquo Compreender a construccedilatildeo de figuras bi e tridimensionais rsaquo Aplicar as figuras bi e tridimensionais na praacutetica diaacuteria
Programade Educaccedilatildeo
Visual e Plaacutestica
8ordf Classe
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Traccedilado de tangente de circunferecircncias e espiral 1 23 2 1 26
2 Traccedilado de concordacircncia 2 21 2 1 24
3 As leis de organizaccedilatildeo plaacutestica 3 23 2 1 26
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de traccedilado de tangente 11 Traccedilados de tangente por um ponto
Traccedilado de tangente a circunferecircncia por um ponto exterior
Traccedilado de circunferecircncia por um ponto de tangente paralela a um recta
rsaquo Conceito teoacuterico do traccedilado de tangente a duas circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de tangente a circunferecircncia por um ponto exterior
rsaquo Traccedilado de circunferecircncia por um ponto de tangente paralela a uma recta
3 3
rsaquo Reconhecer os elementos que fazem parte do traccedilado da tangente
12 Traccedilado de tangente interior comum a duas circunferecircncias
Traccedilado de tangente exterior comum a duas circunferecircncias
Traccedilado de circunferecircncia de tangente a outras
rsaquo Teoria para os procedimentos de traccedilado de tangentes de duas circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de tangente exterior comum a duas circunferecircncias
rsaquo Traccedilado de circunferecircncia de tangentes a outras
3 3
rsaquo Demonstrar os elementos de construccedilatildeo do traccedilado da tangente
13 Traccedilados de circunferecircncias tangentes a outras duas circunferecircncias
rsaquo Exerciacutecios de traccedilados de tangentes de duas circunferecircncias iguais
2 2
rsaquo Ordenar os elementos de construccedilatildeo da tangente
14 Traccedilado de uma circunferecircncia tangente a duas circunferecircncias secantes com um raio
rsaquo As diversas formas de construccedilatildeo de tangente de circunferecircncias iguais
2 2
Tema 1
Traccedilado de tangente de circunferecircncias e espiral
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Compreender os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Aplicar os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Sintetizar os traccedilados de tangentes a duas circunferecircncias iguais
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18
rsaquo Classificar os diversos tipos de traccedilados da tangente
15 Traccedilado de uma circunferecircncias tangente a duas circunferecircncias secantes sendo conhecido um dos pontos de tangecircncia
Traccedilado de uma espiral de dois e trecircs centros
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre as construccedilotildees de tangentes de circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de uma espiral de dois e trecircs centros
1 2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de concordacircncia 21 Traccedilado de duas linhas rectas concorrentes
Exerciacutecios praacuteticos sobre o traccedilado de concordacircncia
rsaquo Conceito de concordacircncia
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre o traccedilado de concordacircncia
3 3
rsaquo Representar os elementos de traccedilado de concordacircncia
22 Concordacircncia de duas rectas paralelas
rsaquo Conceito de linha
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre os diferentes tipos de linhas
2 3
rsaquo Classificar os diferentes tipos de concordacircncias 23 Concordacircncias de dois arcos de circunferecircncia de raio
rsaquo Traccedilado de concordacircncia de linhas paralelas
3 3
rsaquo Aprofundar o estudo do traccedilado de concordacircncia
24 Concordacircncia interior e exterior
rsaquo Exerciacutecio de aplicaccedilatildeo 2 3
Tema 2
Traccedilado de concordacircnciaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os elementos de uma concordacircncia rsaquo Compreender o traccedilado de uma concordacircncia rsaquo Aplicar o traccedilado de uma circunferecircncia rsaquo Sintetizar o traccedilado da concordacircncia
20
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica 31 Introduccedilatildeo agraves leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
rsaquo Conceito de leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
4 2
rsaquo Definir o conceito de design 32 Conceito de design
Diferentes tipos de design
rsaquo Conceito de design
rsaquo Diferentes tipos de design
4 2
rsaquo Ilustrar os elementos do design 33 Procedimento sobre o design
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos 4 2
rsaquo Comparar os elementos do design 34 Exerciacutecio praacutetico rsaquo Exerciacutecio praacutetico sobre o design 2 3
Tema 3
As leis de organizaccedilatildeo plaacutesticaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica rsaquo Compreender a essecircncia das leis de organizaccedilatildeo plastica rsaquo Aplicar as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
Programade Educaccedilatildeo
Visual e Plaacutestica
9ordf Classe
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Gerais da Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica na 9ordf Classe
rsaquo Aplicar os conhecimentos adquiridos nas classes anteriores
rsaquo Conhecer os diferentes elementos que concorrem no traccedilado geomeacutetrico
rsaquo Compreender a importacircncia dos fenoacutemenos que ocorrem no universo das expressotildees visual e plaacutesticas
rsaquo Aplicar as normas correctas na comunicaccedilatildeo visual
rsaquo Analisar os elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Conhecer as outras formas de expressatildeo plaacutestica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Processo de design 1 23 2 1 26
2 A mensagem na comunicaccedilatildeo visual 2 21 2 1 24
3 Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas 3 23 2 1 26
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de design 11 Introduccedilatildeo ao design
111 Ramos de design
rsaquo Conceito de design
rsaquo Design graacutefico design tecircxtil design decorativo design mobiacuteliaacuterio design industrial e design mecacircnico
8 5
rsaquo Reconhecer os diferentes princiacutepios de design 12 Diferentes principios de design
rsaquo Simplicidade
rsaquo Continuidade
rsaquo Cerramento
rsaquo Tensatildeo
rsaquo Contacto
6 4
Tema 1
Processo de designObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o processo para a resoluccedilatildeo de problemas rsaquo Compreender a importacircncia do processo para a resoluccedilatildeo de problemas do quotidiano rsaquo Aplicar as diferentes fases do processo de design rsaquo Avaliar o resultado final do processo de design
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer os componentes da teoria da comunicaccedilatildeo e os seus elementos de influecircncia
21 Formas de comunicaccedilatildeo
211 Componentes da teoria da comunicaccedilatildeo
212 Elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Oral visual gestual
rsaquo Emissor receptor mensagem codificaccedilatildeo descodificaccedilatildeo canal retroalimentaccedilatildeo e ruiacutedo
rsaquo Intensidade cores contraste novidade surpresa redundacircncia contexto em si experiecircncia do sujeito motivaccedilatildeo convicccedilotildees preconceitos persuasatildeo sugestatildeo
8 5
rsaquo Fundamentar as artes plaacutesticas como meio de comunicaccedilatildeo
22 As artes plaacutesticas como meios de comunicaccedilatildeo
rsaquo Percepccedilatildeo do espaccedilo
rsaquo Elementos da linguagem visual e plaacutestica
rsaquo Anaacutelise conceitual e plaacutestica de uma obra plaacutestica
4 4
Tema 2
A mensagem na comunicaccedilatildeo visual
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer de forma teoacuterica o que aluno jaacute maneja rsaquo Compreender de forma teoacuterica o que o aluno jaacute maneja rsaquo Conhecer as diferecircncias fundamentais na concepccedilatildeo de uma messagem em obras bi eou tridimensionais
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as outras formas de expressotildees plaacutesticas
31 Outras formas de expressotildees plaacutesticas
rsaquo Outras formas e teacutecnicas de representaccedilotildees fotografia gravura ceracircmica escultura cestaria macrameacute
rsaquo Obras monumentais
14 9
Tema 3
Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diversas expressotildees plaacutesticas rsaquo Compreender a maneira de vincular e integrar a obra de arte no meio
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
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2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (I) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (II) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (I) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (II) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (III) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
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3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Bibliografia
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Apresentaccedilatildeo
A Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica eacute uma disciplina que tal como o resto das disciplinas que fazem parte do curriacuteculo vai contribuir para a formaccedilatildeo integral da personalidade do aluno Eacute de recordar que o aluno que se pretende formar tem necessidade de desenvolver um conjunto de capacidades e habilidades a aplicar no dia-a-dia
A partir deste niacutevel a Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica como disciplina teoacuterico-praacutetica deve permitir o desenvolvimento paralelo de componentes essenciais para a formaccedilatildeo do indiviacuteduo que satildeo a visualidade e a plaacutesticidade
Eacute necessaacuterio educar as novas geraccedilotildees numa concepccedilatildeo artistiacuteca para que possam efectivamente inserir-se no mundo da beleza e em funccedilatildeo disto transformar o meio circundante servindo-se em grande escala das facilidades que nos daacute a ciecircncia e a tecnologia das possibilidades oferecidas pela matildee natureza
Este programa comporta trecircs partes onde se aborda temas que permitem compreender com facilidade as estruturas de formaccedilatildeo na aacuterea da construccedilatildeo visual e plaacutestica
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Introduccedilatildeo
A Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica como disciplina articuladora e integradora de diferentes conteuacutedos relaciona-se perfeitamente com outras disciplinas do curriacuteculo estabelecendo de facto uma sequecircncia loacutegica entre elas Neste sentido estes mecanismos com os seus diferentes componentes de acccedilatildeo contribui para o desenvolvimento intelectual do aluno No contexto praacutetico da acccedilatildeo por parte do professor em conjunto com o aluno resulta um novo olhar sobre a Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica assumindo-a como disciplina capaz de envolver todas as outras (disciplinas) num todo Este meacutetodo de trabalho por si soacute proporciona outras actividades que incentiva a compreensatildeo das aprendizagens importantes por parte do aluno
A educaccedilatildeo artiacutestica eacute o meacutetodo de ensino que ajuda a pessoa (aluno) a canalizar as suas emoccedilotildees atraveacutes da expressatildeo artiacutestica Neste sentido este tipo de educaccedilatildeo contribui para o desenvolvimento cultural do homem e o seu objectivo natildeo deve ser a coacutepia nem a imitaccedilatildeo mas o desenvolvimento da individualidade do aluno
A Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica sendo uma aacuterea de educaccedilatildeo artiacutestica tem de fornecer as ferramentas necessaacuterias para que o aluno trabalhe com elas e possa explorar o seu potencial Ela contribui para uma aprendizagem significativa eacute um meio de desenvolver a inteligecircncia atraveacutes da criatividade desenvolve a capacidade de adaptaccedilatildeo capacidade de resoluccedilatildeo de problemas o sentido criacutetico a sensibilidade aperfeiccediloa a habilidade manual e estimula a imaginaccedilatildeo Desta forma o aluno torna-se capaz de compreender a si proacuteprio compreender o mundo que o rodeia e torna-se cidadatildeo responsaacutevel e participante activo na sociedade Transforma-se em adulto criativo e capaz de fazer face agraves dificuldades econoacutemicas de uma forma inovadora (contorno ou contexto onde estaacute inserida a escola) Deste modo temos de pensar a Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica em termos do que queremos que o aluno seja e natildeo do que queremos que ele aprenda Desejamos que o nosso aluno seja aluno de sucesso indiviacuteduo confiante contributivo e cidadatildeo responsaacutevel
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Objectivos Gerais da Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio
rsaquo Aplicar a capacidade de comunicaccedilatildeo graacutefica natildeo-verbal usada a fenoacutemenos e actividades concretas do quotidiano
rsaquo Sintetizar num espaccedilo determinado com economia de recursos uma estrutura formal capaz de ser percebida
rsaquo Conhecer os cinco factores da capacidade produtiva que intervecircm na criactividade artiacutestisca e humana tal como sensibilidade fluecircncia flexibilidade elaboraccedilatildeo e originalidade
rsaquo Conhecer elementos formais e siacutembolos das culturas autoacutectones no processo de produccedilatildeo artiacutestica
rsaquo Aplicar dentro do processo de produccedilatildeo artiacutestica as distintas posturas de uma identidade cultural nacional
rsaquo Avaliar criteacuterios empregando termos e elementos de visual sobre obras realizadas pelos proacuteprios alunos por artistas locais e da cultura universal
rsaquo Sintetizar dentro do processo criativo atitudes a favor da integraccedilatildeo dos valores das culturas autoacutectones enquanto cultura nacional
Programade Educaccedilatildeo
Visual e Plaacutestica
7ordf Classe
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes10
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Composiccedilatildeo no desenho 1 23 2 1 26
2 Composiccedilatildeo na pintura 2 21 2 1 24
3 Construccedilotildees geomeacutetricas 3 23 2 1 26
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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito organizaccedilatildeo de espaccedilo 11 A composiccedilatildeo no desenho rsaquo Definiccedilatildeo do desenho
rsaquo Tipo de desenho
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos
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rsaquo Reconhecer os elementos de composiccedilatildeo no desenho
12 Os elementos de composiccedilatildeo no desenho
rsaquo Enquadramento do desenho dentro da folha (superfiacutecie)
rsaquo Desenho de objectos usuais
2 4
rsaquo Definir o conceito de organizaccedilatildeo do espaccedilo 13 A organizaccedilatildeo do espaccedilo rsaquo Desenho de um conjunto de elementos
2 4
rsaquo Definir o conceito de selecccedilatildeo das formas (figuras abstractas e realistas)
14 Selecccedilatildeo das formas no desenho
rsaquo Agrupamento de elementos num espaccedilo limitado
1 2
rsaquo Coleccionar os diversos tipos de formas 15 Tipos de organizaccedilatildeo de espaccedilo no desenho
rsaquo Projecto (desenho) de embelezamento do espaccedilo escolar
1 2
Tema 1
Composiccedilatildeo no desenhoObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os elementos da composiccedilatildeo no desenho rsaquo Compreender os elementos da composiccedilatildeo no desenho rsaquo Aplicar os elementos de composiccedilatildeo no desenho rsaquo Sintetizar os elementos de composiccedilatildeo no desenho
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de composiccedilatildeo na pintura 21 A composiccedilatildeo na pintura rsaquo Definiccedilatildeo da pintura artiacutestica
rsaquo Materiais e tipos de pintura
rsaquo Teoria e praacutetica das cores
rsaquo Formas de representaccedilatildeo na pintura
3 2
rsaquo Representar os elementos de composiccedilatildeo na pintura
22 Os elementos de composiccedilatildeo na pintura
rsaquo Tipos de materiais e as suas utilizaccedilotildees
2 3
rsaquo Argumentar sobre a organizaccedilatildeo do espaccedilo pictoacuterico
23 A organizaccedilatildeo do espaccedilo pictoacuterico
rsaquo Criaccedilatildeo de uma composiccedilatildeo com elementos figurativos ou abstractos
3 3
rsaquo Interpretar os princiacutepios de organizaccedilatildeo de espaccedilo
24 A interpretaccedilatildeo dos princiacutepios de organizaccedilatildeo do espaccedilo
rsaquo Realizaccedilatildeo e anaacutelise dos trabalhos (individual ou em grupo)
2 3
Tema 2
A composiccedilatildeo na pinturaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os elementos da composiccedilatildeo na pintura rsaquo Compreender os elementos da composiccedilatildeo na pintura rsaquo Aplicar os elementos de composiccedilatildeo na pintura rsaquo Sintetizar os elementos de composiccedilatildeo na pintura
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer os traccedilados 31 Traccedilados rsaquo Traccedilados nas artes visuais e plaacutesticas
rsaquo Traccedilados geomeacutetricos
2 3
rsaquo Representar as figuras geomeacutetricas planas 32 Construccedilatildeo de figuras geomeacutetricas planas
rsaquo Utilizaccedilatildeo dos instrumentos para a construccedilatildeo de figuras geomeacutetricas
2 4
rsaquo Construir circunferecircncias e poliacutegonos circunscritos
33 Circunferecircncias e poliacutegonos circunscritos
rsaquo Divisatildeo da circunferecircncia
rsaquo Construccedilatildeo de poliacutegonos regulares
2 4
rsaquo Reestruturar os poliacutegonos regulares 34 Construccedilatildeo de poliacutegonos regulares estrelados
rsaquo Construccedilatildeo de poliacutegonos regulares estrelados
1 2
rsaquo Experimentar a construccedilatildeo dos soacutelidos 35 Os soacutelidos rsaquo Conhecimento do mundo tridimensional
rsaquo Construccedilatildeo de soacutelidos
rsaquo Composiccedilatildeo com soacutelidos
1 2
Tema 3
Construccedilotildees geomeacutetricasObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as figuras geomeacutetricas rsaquo Compreender a construccedilatildeo de figuras bi e tridimensionais rsaquo Aplicar as figuras bi e tridimensionais na praacutetica diaacuteria
Programade Educaccedilatildeo
Visual e Plaacutestica
8ordf Classe
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Traccedilado de tangente de circunferecircncias e espiral 1 23 2 1 26
2 Traccedilado de concordacircncia 2 21 2 1 24
3 As leis de organizaccedilatildeo plaacutestica 3 23 2 1 26
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de traccedilado de tangente 11 Traccedilados de tangente por um ponto
Traccedilado de tangente a circunferecircncia por um ponto exterior
Traccedilado de circunferecircncia por um ponto de tangente paralela a um recta
rsaquo Conceito teoacuterico do traccedilado de tangente a duas circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de tangente a circunferecircncia por um ponto exterior
rsaquo Traccedilado de circunferecircncia por um ponto de tangente paralela a uma recta
3 3
rsaquo Reconhecer os elementos que fazem parte do traccedilado da tangente
12 Traccedilado de tangente interior comum a duas circunferecircncias
Traccedilado de tangente exterior comum a duas circunferecircncias
Traccedilado de circunferecircncia de tangente a outras
rsaquo Teoria para os procedimentos de traccedilado de tangentes de duas circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de tangente exterior comum a duas circunferecircncias
rsaquo Traccedilado de circunferecircncia de tangentes a outras
3 3
rsaquo Demonstrar os elementos de construccedilatildeo do traccedilado da tangente
13 Traccedilados de circunferecircncias tangentes a outras duas circunferecircncias
rsaquo Exerciacutecios de traccedilados de tangentes de duas circunferecircncias iguais
2 2
rsaquo Ordenar os elementos de construccedilatildeo da tangente
14 Traccedilado de uma circunferecircncia tangente a duas circunferecircncias secantes com um raio
rsaquo As diversas formas de construccedilatildeo de tangente de circunferecircncias iguais
2 2
Tema 1
Traccedilado de tangente de circunferecircncias e espiral
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Compreender os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Aplicar os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Sintetizar os traccedilados de tangentes a duas circunferecircncias iguais
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18
rsaquo Classificar os diversos tipos de traccedilados da tangente
15 Traccedilado de uma circunferecircncias tangente a duas circunferecircncias secantes sendo conhecido um dos pontos de tangecircncia
Traccedilado de uma espiral de dois e trecircs centros
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre as construccedilotildees de tangentes de circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de uma espiral de dois e trecircs centros
1 2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de concordacircncia 21 Traccedilado de duas linhas rectas concorrentes
Exerciacutecios praacuteticos sobre o traccedilado de concordacircncia
rsaquo Conceito de concordacircncia
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre o traccedilado de concordacircncia
3 3
rsaquo Representar os elementos de traccedilado de concordacircncia
22 Concordacircncia de duas rectas paralelas
rsaquo Conceito de linha
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre os diferentes tipos de linhas
2 3
rsaquo Classificar os diferentes tipos de concordacircncias 23 Concordacircncias de dois arcos de circunferecircncia de raio
rsaquo Traccedilado de concordacircncia de linhas paralelas
3 3
rsaquo Aprofundar o estudo do traccedilado de concordacircncia
24 Concordacircncia interior e exterior
rsaquo Exerciacutecio de aplicaccedilatildeo 2 3
Tema 2
Traccedilado de concordacircnciaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os elementos de uma concordacircncia rsaquo Compreender o traccedilado de uma concordacircncia rsaquo Aplicar o traccedilado de uma circunferecircncia rsaquo Sintetizar o traccedilado da concordacircncia
20
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica 31 Introduccedilatildeo agraves leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
rsaquo Conceito de leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
4 2
rsaquo Definir o conceito de design 32 Conceito de design
Diferentes tipos de design
rsaquo Conceito de design
rsaquo Diferentes tipos de design
4 2
rsaquo Ilustrar os elementos do design 33 Procedimento sobre o design
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos 4 2
rsaquo Comparar os elementos do design 34 Exerciacutecio praacutetico rsaquo Exerciacutecio praacutetico sobre o design 2 3
Tema 3
As leis de organizaccedilatildeo plaacutesticaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica rsaquo Compreender a essecircncia das leis de organizaccedilatildeo plastica rsaquo Aplicar as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
Programade Educaccedilatildeo
Visual e Plaacutestica
9ordf Classe
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Gerais da Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica na 9ordf Classe
rsaquo Aplicar os conhecimentos adquiridos nas classes anteriores
rsaquo Conhecer os diferentes elementos que concorrem no traccedilado geomeacutetrico
rsaquo Compreender a importacircncia dos fenoacutemenos que ocorrem no universo das expressotildees visual e plaacutesticas
rsaquo Aplicar as normas correctas na comunicaccedilatildeo visual
rsaquo Analisar os elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Conhecer as outras formas de expressatildeo plaacutestica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Processo de design 1 23 2 1 26
2 A mensagem na comunicaccedilatildeo visual 2 21 2 1 24
3 Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas 3 23 2 1 26
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de design 11 Introduccedilatildeo ao design
111 Ramos de design
rsaquo Conceito de design
rsaquo Design graacutefico design tecircxtil design decorativo design mobiacuteliaacuterio design industrial e design mecacircnico
8 5
rsaquo Reconhecer os diferentes princiacutepios de design 12 Diferentes principios de design
rsaquo Simplicidade
rsaquo Continuidade
rsaquo Cerramento
rsaquo Tensatildeo
rsaquo Contacto
6 4
Tema 1
Processo de designObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o processo para a resoluccedilatildeo de problemas rsaquo Compreender a importacircncia do processo para a resoluccedilatildeo de problemas do quotidiano rsaquo Aplicar as diferentes fases do processo de design rsaquo Avaliar o resultado final do processo de design
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer os componentes da teoria da comunicaccedilatildeo e os seus elementos de influecircncia
21 Formas de comunicaccedilatildeo
211 Componentes da teoria da comunicaccedilatildeo
212 Elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Oral visual gestual
rsaquo Emissor receptor mensagem codificaccedilatildeo descodificaccedilatildeo canal retroalimentaccedilatildeo e ruiacutedo
rsaquo Intensidade cores contraste novidade surpresa redundacircncia contexto em si experiecircncia do sujeito motivaccedilatildeo convicccedilotildees preconceitos persuasatildeo sugestatildeo
8 5
rsaquo Fundamentar as artes plaacutesticas como meio de comunicaccedilatildeo
22 As artes plaacutesticas como meios de comunicaccedilatildeo
rsaquo Percepccedilatildeo do espaccedilo
rsaquo Elementos da linguagem visual e plaacutestica
rsaquo Anaacutelise conceitual e plaacutestica de uma obra plaacutestica
4 4
Tema 2
A mensagem na comunicaccedilatildeo visual
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer de forma teoacuterica o que aluno jaacute maneja rsaquo Compreender de forma teoacuterica o que o aluno jaacute maneja rsaquo Conhecer as diferecircncias fundamentais na concepccedilatildeo de uma messagem em obras bi eou tridimensionais
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as outras formas de expressotildees plaacutesticas
31 Outras formas de expressotildees plaacutesticas
rsaquo Outras formas e teacutecnicas de representaccedilotildees fotografia gravura ceracircmica escultura cestaria macrameacute
rsaquo Obras monumentais
14 9
Tema 3
Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diversas expressotildees plaacutesticas rsaquo Compreender a maneira de vincular e integrar a obra de arte no meio
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (I) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (II) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (I) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (II) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (III) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
36
Bibliografia
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo INFORSATO e C ROBSON A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacutetica geral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (1994) Didaacutetica 6 Reimpr Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes6
Introduccedilatildeo
A Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica como disciplina articuladora e integradora de diferentes conteuacutedos relaciona-se perfeitamente com outras disciplinas do curriacuteculo estabelecendo de facto uma sequecircncia loacutegica entre elas Neste sentido estes mecanismos com os seus diferentes componentes de acccedilatildeo contribui para o desenvolvimento intelectual do aluno No contexto praacutetico da acccedilatildeo por parte do professor em conjunto com o aluno resulta um novo olhar sobre a Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica assumindo-a como disciplina capaz de envolver todas as outras (disciplinas) num todo Este meacutetodo de trabalho por si soacute proporciona outras actividades que incentiva a compreensatildeo das aprendizagens importantes por parte do aluno
A educaccedilatildeo artiacutestica eacute o meacutetodo de ensino que ajuda a pessoa (aluno) a canalizar as suas emoccedilotildees atraveacutes da expressatildeo artiacutestica Neste sentido este tipo de educaccedilatildeo contribui para o desenvolvimento cultural do homem e o seu objectivo natildeo deve ser a coacutepia nem a imitaccedilatildeo mas o desenvolvimento da individualidade do aluno
A Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica sendo uma aacuterea de educaccedilatildeo artiacutestica tem de fornecer as ferramentas necessaacuterias para que o aluno trabalhe com elas e possa explorar o seu potencial Ela contribui para uma aprendizagem significativa eacute um meio de desenvolver a inteligecircncia atraveacutes da criatividade desenvolve a capacidade de adaptaccedilatildeo capacidade de resoluccedilatildeo de problemas o sentido criacutetico a sensibilidade aperfeiccediloa a habilidade manual e estimula a imaginaccedilatildeo Desta forma o aluno torna-se capaz de compreender a si proacuteprio compreender o mundo que o rodeia e torna-se cidadatildeo responsaacutevel e participante activo na sociedade Transforma-se em adulto criativo e capaz de fazer face agraves dificuldades econoacutemicas de uma forma inovadora (contorno ou contexto onde estaacute inserida a escola) Deste modo temos de pensar a Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica em termos do que queremos que o aluno seja e natildeo do que queremos que ele aprenda Desejamos que o nosso aluno seja aluno de sucesso indiviacuteduo confiante contributivo e cidadatildeo responsaacutevel
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 7
Objectivos Gerais da Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio
rsaquo Aplicar a capacidade de comunicaccedilatildeo graacutefica natildeo-verbal usada a fenoacutemenos e actividades concretas do quotidiano
rsaquo Sintetizar num espaccedilo determinado com economia de recursos uma estrutura formal capaz de ser percebida
rsaquo Conhecer os cinco factores da capacidade produtiva que intervecircm na criactividade artiacutestisca e humana tal como sensibilidade fluecircncia flexibilidade elaboraccedilatildeo e originalidade
rsaquo Conhecer elementos formais e siacutembolos das culturas autoacutectones no processo de produccedilatildeo artiacutestica
rsaquo Aplicar dentro do processo de produccedilatildeo artiacutestica as distintas posturas de uma identidade cultural nacional
rsaquo Avaliar criteacuterios empregando termos e elementos de visual sobre obras realizadas pelos proacuteprios alunos por artistas locais e da cultura universal
rsaquo Sintetizar dentro do processo criativo atitudes a favor da integraccedilatildeo dos valores das culturas autoacutectones enquanto cultura nacional
Programade Educaccedilatildeo
Visual e Plaacutestica
7ordf Classe
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes10
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Composiccedilatildeo no desenho 1 23 2 1 26
2 Composiccedilatildeo na pintura 2 21 2 1 24
3 Construccedilotildees geomeacutetricas 3 23 2 1 26
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 11
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito organizaccedilatildeo de espaccedilo 11 A composiccedilatildeo no desenho rsaquo Definiccedilatildeo do desenho
rsaquo Tipo de desenho
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos
3 2
rsaquo Reconhecer os elementos de composiccedilatildeo no desenho
12 Os elementos de composiccedilatildeo no desenho
rsaquo Enquadramento do desenho dentro da folha (superfiacutecie)
rsaquo Desenho de objectos usuais
2 4
rsaquo Definir o conceito de organizaccedilatildeo do espaccedilo 13 A organizaccedilatildeo do espaccedilo rsaquo Desenho de um conjunto de elementos
2 4
rsaquo Definir o conceito de selecccedilatildeo das formas (figuras abstractas e realistas)
14 Selecccedilatildeo das formas no desenho
rsaquo Agrupamento de elementos num espaccedilo limitado
1 2
rsaquo Coleccionar os diversos tipos de formas 15 Tipos de organizaccedilatildeo de espaccedilo no desenho
rsaquo Projecto (desenho) de embelezamento do espaccedilo escolar
1 2
Tema 1
Composiccedilatildeo no desenhoObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os elementos da composiccedilatildeo no desenho rsaquo Compreender os elementos da composiccedilatildeo no desenho rsaquo Aplicar os elementos de composiccedilatildeo no desenho rsaquo Sintetizar os elementos de composiccedilatildeo no desenho
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de composiccedilatildeo na pintura 21 A composiccedilatildeo na pintura rsaquo Definiccedilatildeo da pintura artiacutestica
rsaquo Materiais e tipos de pintura
rsaquo Teoria e praacutetica das cores
rsaquo Formas de representaccedilatildeo na pintura
3 2
rsaquo Representar os elementos de composiccedilatildeo na pintura
22 Os elementos de composiccedilatildeo na pintura
rsaquo Tipos de materiais e as suas utilizaccedilotildees
2 3
rsaquo Argumentar sobre a organizaccedilatildeo do espaccedilo pictoacuterico
23 A organizaccedilatildeo do espaccedilo pictoacuterico
rsaquo Criaccedilatildeo de uma composiccedilatildeo com elementos figurativos ou abstractos
3 3
rsaquo Interpretar os princiacutepios de organizaccedilatildeo de espaccedilo
24 A interpretaccedilatildeo dos princiacutepios de organizaccedilatildeo do espaccedilo
rsaquo Realizaccedilatildeo e anaacutelise dos trabalhos (individual ou em grupo)
2 3
Tema 2
A composiccedilatildeo na pinturaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os elementos da composiccedilatildeo na pintura rsaquo Compreender os elementos da composiccedilatildeo na pintura rsaquo Aplicar os elementos de composiccedilatildeo na pintura rsaquo Sintetizar os elementos de composiccedilatildeo na pintura
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer os traccedilados 31 Traccedilados rsaquo Traccedilados nas artes visuais e plaacutesticas
rsaquo Traccedilados geomeacutetricos
2 3
rsaquo Representar as figuras geomeacutetricas planas 32 Construccedilatildeo de figuras geomeacutetricas planas
rsaquo Utilizaccedilatildeo dos instrumentos para a construccedilatildeo de figuras geomeacutetricas
2 4
rsaquo Construir circunferecircncias e poliacutegonos circunscritos
33 Circunferecircncias e poliacutegonos circunscritos
rsaquo Divisatildeo da circunferecircncia
rsaquo Construccedilatildeo de poliacutegonos regulares
2 4
rsaquo Reestruturar os poliacutegonos regulares 34 Construccedilatildeo de poliacutegonos regulares estrelados
rsaquo Construccedilatildeo de poliacutegonos regulares estrelados
1 2
rsaquo Experimentar a construccedilatildeo dos soacutelidos 35 Os soacutelidos rsaquo Conhecimento do mundo tridimensional
rsaquo Construccedilatildeo de soacutelidos
rsaquo Composiccedilatildeo com soacutelidos
1 2
Tema 3
Construccedilotildees geomeacutetricasObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as figuras geomeacutetricas rsaquo Compreender a construccedilatildeo de figuras bi e tridimensionais rsaquo Aplicar as figuras bi e tridimensionais na praacutetica diaacuteria
Programade Educaccedilatildeo
Visual e Plaacutestica
8ordf Classe
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Traccedilado de tangente de circunferecircncias e espiral 1 23 2 1 26
2 Traccedilado de concordacircncia 2 21 2 1 24
3 As leis de organizaccedilatildeo plaacutestica 3 23 2 1 26
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de traccedilado de tangente 11 Traccedilados de tangente por um ponto
Traccedilado de tangente a circunferecircncia por um ponto exterior
Traccedilado de circunferecircncia por um ponto de tangente paralela a um recta
rsaquo Conceito teoacuterico do traccedilado de tangente a duas circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de tangente a circunferecircncia por um ponto exterior
rsaquo Traccedilado de circunferecircncia por um ponto de tangente paralela a uma recta
3 3
rsaquo Reconhecer os elementos que fazem parte do traccedilado da tangente
12 Traccedilado de tangente interior comum a duas circunferecircncias
Traccedilado de tangente exterior comum a duas circunferecircncias
Traccedilado de circunferecircncia de tangente a outras
rsaquo Teoria para os procedimentos de traccedilado de tangentes de duas circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de tangente exterior comum a duas circunferecircncias
rsaquo Traccedilado de circunferecircncia de tangentes a outras
3 3
rsaquo Demonstrar os elementos de construccedilatildeo do traccedilado da tangente
13 Traccedilados de circunferecircncias tangentes a outras duas circunferecircncias
rsaquo Exerciacutecios de traccedilados de tangentes de duas circunferecircncias iguais
2 2
rsaquo Ordenar os elementos de construccedilatildeo da tangente
14 Traccedilado de uma circunferecircncia tangente a duas circunferecircncias secantes com um raio
rsaquo As diversas formas de construccedilatildeo de tangente de circunferecircncias iguais
2 2
Tema 1
Traccedilado de tangente de circunferecircncias e espiral
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Compreender os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Aplicar os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Sintetizar os traccedilados de tangentes a duas circunferecircncias iguais
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18
rsaquo Classificar os diversos tipos de traccedilados da tangente
15 Traccedilado de uma circunferecircncias tangente a duas circunferecircncias secantes sendo conhecido um dos pontos de tangecircncia
Traccedilado de uma espiral de dois e trecircs centros
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre as construccedilotildees de tangentes de circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de uma espiral de dois e trecircs centros
1 2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de concordacircncia 21 Traccedilado de duas linhas rectas concorrentes
Exerciacutecios praacuteticos sobre o traccedilado de concordacircncia
rsaquo Conceito de concordacircncia
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre o traccedilado de concordacircncia
3 3
rsaquo Representar os elementos de traccedilado de concordacircncia
22 Concordacircncia de duas rectas paralelas
rsaquo Conceito de linha
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre os diferentes tipos de linhas
2 3
rsaquo Classificar os diferentes tipos de concordacircncias 23 Concordacircncias de dois arcos de circunferecircncia de raio
rsaquo Traccedilado de concordacircncia de linhas paralelas
3 3
rsaquo Aprofundar o estudo do traccedilado de concordacircncia
24 Concordacircncia interior e exterior
rsaquo Exerciacutecio de aplicaccedilatildeo 2 3
Tema 2
Traccedilado de concordacircnciaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os elementos de uma concordacircncia rsaquo Compreender o traccedilado de uma concordacircncia rsaquo Aplicar o traccedilado de uma circunferecircncia rsaquo Sintetizar o traccedilado da concordacircncia
20
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica 31 Introduccedilatildeo agraves leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
rsaquo Conceito de leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
4 2
rsaquo Definir o conceito de design 32 Conceito de design
Diferentes tipos de design
rsaquo Conceito de design
rsaquo Diferentes tipos de design
4 2
rsaquo Ilustrar os elementos do design 33 Procedimento sobre o design
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos 4 2
rsaquo Comparar os elementos do design 34 Exerciacutecio praacutetico rsaquo Exerciacutecio praacutetico sobre o design 2 3
Tema 3
As leis de organizaccedilatildeo plaacutesticaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica rsaquo Compreender a essecircncia das leis de organizaccedilatildeo plastica rsaquo Aplicar as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
Programade Educaccedilatildeo
Visual e Plaacutestica
9ordf Classe
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Gerais da Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica na 9ordf Classe
rsaquo Aplicar os conhecimentos adquiridos nas classes anteriores
rsaquo Conhecer os diferentes elementos que concorrem no traccedilado geomeacutetrico
rsaquo Compreender a importacircncia dos fenoacutemenos que ocorrem no universo das expressotildees visual e plaacutesticas
rsaquo Aplicar as normas correctas na comunicaccedilatildeo visual
rsaquo Analisar os elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Conhecer as outras formas de expressatildeo plaacutestica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Processo de design 1 23 2 1 26
2 A mensagem na comunicaccedilatildeo visual 2 21 2 1 24
3 Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas 3 23 2 1 26
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de design 11 Introduccedilatildeo ao design
111 Ramos de design
rsaquo Conceito de design
rsaquo Design graacutefico design tecircxtil design decorativo design mobiacuteliaacuterio design industrial e design mecacircnico
8 5
rsaquo Reconhecer os diferentes princiacutepios de design 12 Diferentes principios de design
rsaquo Simplicidade
rsaquo Continuidade
rsaquo Cerramento
rsaquo Tensatildeo
rsaquo Contacto
6 4
Tema 1
Processo de designObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o processo para a resoluccedilatildeo de problemas rsaquo Compreender a importacircncia do processo para a resoluccedilatildeo de problemas do quotidiano rsaquo Aplicar as diferentes fases do processo de design rsaquo Avaliar o resultado final do processo de design
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer os componentes da teoria da comunicaccedilatildeo e os seus elementos de influecircncia
21 Formas de comunicaccedilatildeo
211 Componentes da teoria da comunicaccedilatildeo
212 Elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Oral visual gestual
rsaquo Emissor receptor mensagem codificaccedilatildeo descodificaccedilatildeo canal retroalimentaccedilatildeo e ruiacutedo
rsaquo Intensidade cores contraste novidade surpresa redundacircncia contexto em si experiecircncia do sujeito motivaccedilatildeo convicccedilotildees preconceitos persuasatildeo sugestatildeo
8 5
rsaquo Fundamentar as artes plaacutesticas como meio de comunicaccedilatildeo
22 As artes plaacutesticas como meios de comunicaccedilatildeo
rsaquo Percepccedilatildeo do espaccedilo
rsaquo Elementos da linguagem visual e plaacutestica
rsaquo Anaacutelise conceitual e plaacutestica de uma obra plaacutestica
4 4
Tema 2
A mensagem na comunicaccedilatildeo visual
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer de forma teoacuterica o que aluno jaacute maneja rsaquo Compreender de forma teoacuterica o que o aluno jaacute maneja rsaquo Conhecer as diferecircncias fundamentais na concepccedilatildeo de uma messagem em obras bi eou tridimensionais
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as outras formas de expressotildees plaacutesticas
31 Outras formas de expressotildees plaacutesticas
rsaquo Outras formas e teacutecnicas de representaccedilotildees fotografia gravura ceracircmica escultura cestaria macrameacute
rsaquo Obras monumentais
14 9
Tema 3
Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diversas expressotildees plaacutesticas rsaquo Compreender a maneira de vincular e integrar a obra de arte no meio
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
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2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (I) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (II) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (I) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (II) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (III) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
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3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Bibliografia
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo INFORSATO e C ROBSON A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacutetica geral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (1994) Didaacutetica 6 Reimpr Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
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Objectivos Gerais da Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica no 1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio
rsaquo Aplicar a capacidade de comunicaccedilatildeo graacutefica natildeo-verbal usada a fenoacutemenos e actividades concretas do quotidiano
rsaquo Sintetizar num espaccedilo determinado com economia de recursos uma estrutura formal capaz de ser percebida
rsaquo Conhecer os cinco factores da capacidade produtiva que intervecircm na criactividade artiacutestisca e humana tal como sensibilidade fluecircncia flexibilidade elaboraccedilatildeo e originalidade
rsaquo Conhecer elementos formais e siacutembolos das culturas autoacutectones no processo de produccedilatildeo artiacutestica
rsaquo Aplicar dentro do processo de produccedilatildeo artiacutestica as distintas posturas de uma identidade cultural nacional
rsaquo Avaliar criteacuterios empregando termos e elementos de visual sobre obras realizadas pelos proacuteprios alunos por artistas locais e da cultura universal
rsaquo Sintetizar dentro do processo criativo atitudes a favor da integraccedilatildeo dos valores das culturas autoacutectones enquanto cultura nacional
Programade Educaccedilatildeo
Visual e Plaacutestica
7ordf Classe
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Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Composiccedilatildeo no desenho 1 23 2 1 26
2 Composiccedilatildeo na pintura 2 21 2 1 24
3 Construccedilotildees geomeacutetricas 3 23 2 1 26
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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito organizaccedilatildeo de espaccedilo 11 A composiccedilatildeo no desenho rsaquo Definiccedilatildeo do desenho
rsaquo Tipo de desenho
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos
3 2
rsaquo Reconhecer os elementos de composiccedilatildeo no desenho
12 Os elementos de composiccedilatildeo no desenho
rsaquo Enquadramento do desenho dentro da folha (superfiacutecie)
rsaquo Desenho de objectos usuais
2 4
rsaquo Definir o conceito de organizaccedilatildeo do espaccedilo 13 A organizaccedilatildeo do espaccedilo rsaquo Desenho de um conjunto de elementos
2 4
rsaquo Definir o conceito de selecccedilatildeo das formas (figuras abstractas e realistas)
14 Selecccedilatildeo das formas no desenho
rsaquo Agrupamento de elementos num espaccedilo limitado
1 2
rsaquo Coleccionar os diversos tipos de formas 15 Tipos de organizaccedilatildeo de espaccedilo no desenho
rsaquo Projecto (desenho) de embelezamento do espaccedilo escolar
1 2
Tema 1
Composiccedilatildeo no desenhoObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os elementos da composiccedilatildeo no desenho rsaquo Compreender os elementos da composiccedilatildeo no desenho rsaquo Aplicar os elementos de composiccedilatildeo no desenho rsaquo Sintetizar os elementos de composiccedilatildeo no desenho
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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de composiccedilatildeo na pintura 21 A composiccedilatildeo na pintura rsaquo Definiccedilatildeo da pintura artiacutestica
rsaquo Materiais e tipos de pintura
rsaquo Teoria e praacutetica das cores
rsaquo Formas de representaccedilatildeo na pintura
3 2
rsaquo Representar os elementos de composiccedilatildeo na pintura
22 Os elementos de composiccedilatildeo na pintura
rsaquo Tipos de materiais e as suas utilizaccedilotildees
2 3
rsaquo Argumentar sobre a organizaccedilatildeo do espaccedilo pictoacuterico
23 A organizaccedilatildeo do espaccedilo pictoacuterico
rsaquo Criaccedilatildeo de uma composiccedilatildeo com elementos figurativos ou abstractos
3 3
rsaquo Interpretar os princiacutepios de organizaccedilatildeo de espaccedilo
24 A interpretaccedilatildeo dos princiacutepios de organizaccedilatildeo do espaccedilo
rsaquo Realizaccedilatildeo e anaacutelise dos trabalhos (individual ou em grupo)
2 3
Tema 2
A composiccedilatildeo na pinturaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os elementos da composiccedilatildeo na pintura rsaquo Compreender os elementos da composiccedilatildeo na pintura rsaquo Aplicar os elementos de composiccedilatildeo na pintura rsaquo Sintetizar os elementos de composiccedilatildeo na pintura
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer os traccedilados 31 Traccedilados rsaquo Traccedilados nas artes visuais e plaacutesticas
rsaquo Traccedilados geomeacutetricos
2 3
rsaquo Representar as figuras geomeacutetricas planas 32 Construccedilatildeo de figuras geomeacutetricas planas
rsaquo Utilizaccedilatildeo dos instrumentos para a construccedilatildeo de figuras geomeacutetricas
2 4
rsaquo Construir circunferecircncias e poliacutegonos circunscritos
33 Circunferecircncias e poliacutegonos circunscritos
rsaquo Divisatildeo da circunferecircncia
rsaquo Construccedilatildeo de poliacutegonos regulares
2 4
rsaquo Reestruturar os poliacutegonos regulares 34 Construccedilatildeo de poliacutegonos regulares estrelados
rsaquo Construccedilatildeo de poliacutegonos regulares estrelados
1 2
rsaquo Experimentar a construccedilatildeo dos soacutelidos 35 Os soacutelidos rsaquo Conhecimento do mundo tridimensional
rsaquo Construccedilatildeo de soacutelidos
rsaquo Composiccedilatildeo com soacutelidos
1 2
Tema 3
Construccedilotildees geomeacutetricasObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as figuras geomeacutetricas rsaquo Compreender a construccedilatildeo de figuras bi e tridimensionais rsaquo Aplicar as figuras bi e tridimensionais na praacutetica diaacuteria
Programade Educaccedilatildeo
Visual e Plaacutestica
8ordf Classe
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Traccedilado de tangente de circunferecircncias e espiral 1 23 2 1 26
2 Traccedilado de concordacircncia 2 21 2 1 24
3 As leis de organizaccedilatildeo plaacutestica 3 23 2 1 26
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de traccedilado de tangente 11 Traccedilados de tangente por um ponto
Traccedilado de tangente a circunferecircncia por um ponto exterior
Traccedilado de circunferecircncia por um ponto de tangente paralela a um recta
rsaquo Conceito teoacuterico do traccedilado de tangente a duas circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de tangente a circunferecircncia por um ponto exterior
rsaquo Traccedilado de circunferecircncia por um ponto de tangente paralela a uma recta
3 3
rsaquo Reconhecer os elementos que fazem parte do traccedilado da tangente
12 Traccedilado de tangente interior comum a duas circunferecircncias
Traccedilado de tangente exterior comum a duas circunferecircncias
Traccedilado de circunferecircncia de tangente a outras
rsaquo Teoria para os procedimentos de traccedilado de tangentes de duas circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de tangente exterior comum a duas circunferecircncias
rsaquo Traccedilado de circunferecircncia de tangentes a outras
3 3
rsaquo Demonstrar os elementos de construccedilatildeo do traccedilado da tangente
13 Traccedilados de circunferecircncias tangentes a outras duas circunferecircncias
rsaquo Exerciacutecios de traccedilados de tangentes de duas circunferecircncias iguais
2 2
rsaquo Ordenar os elementos de construccedilatildeo da tangente
14 Traccedilado de uma circunferecircncia tangente a duas circunferecircncias secantes com um raio
rsaquo As diversas formas de construccedilatildeo de tangente de circunferecircncias iguais
2 2
Tema 1
Traccedilado de tangente de circunferecircncias e espiral
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Compreender os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Aplicar os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Sintetizar os traccedilados de tangentes a duas circunferecircncias iguais
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18
rsaquo Classificar os diversos tipos de traccedilados da tangente
15 Traccedilado de uma circunferecircncias tangente a duas circunferecircncias secantes sendo conhecido um dos pontos de tangecircncia
Traccedilado de uma espiral de dois e trecircs centros
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre as construccedilotildees de tangentes de circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de uma espiral de dois e trecircs centros
1 2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de concordacircncia 21 Traccedilado de duas linhas rectas concorrentes
Exerciacutecios praacuteticos sobre o traccedilado de concordacircncia
rsaquo Conceito de concordacircncia
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre o traccedilado de concordacircncia
3 3
rsaquo Representar os elementos de traccedilado de concordacircncia
22 Concordacircncia de duas rectas paralelas
rsaquo Conceito de linha
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre os diferentes tipos de linhas
2 3
rsaquo Classificar os diferentes tipos de concordacircncias 23 Concordacircncias de dois arcos de circunferecircncia de raio
rsaquo Traccedilado de concordacircncia de linhas paralelas
3 3
rsaquo Aprofundar o estudo do traccedilado de concordacircncia
24 Concordacircncia interior e exterior
rsaquo Exerciacutecio de aplicaccedilatildeo 2 3
Tema 2
Traccedilado de concordacircnciaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os elementos de uma concordacircncia rsaquo Compreender o traccedilado de uma concordacircncia rsaquo Aplicar o traccedilado de uma circunferecircncia rsaquo Sintetizar o traccedilado da concordacircncia
20
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica 31 Introduccedilatildeo agraves leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
rsaquo Conceito de leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
4 2
rsaquo Definir o conceito de design 32 Conceito de design
Diferentes tipos de design
rsaquo Conceito de design
rsaquo Diferentes tipos de design
4 2
rsaquo Ilustrar os elementos do design 33 Procedimento sobre o design
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos 4 2
rsaquo Comparar os elementos do design 34 Exerciacutecio praacutetico rsaquo Exerciacutecio praacutetico sobre o design 2 3
Tema 3
As leis de organizaccedilatildeo plaacutesticaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica rsaquo Compreender a essecircncia das leis de organizaccedilatildeo plastica rsaquo Aplicar as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
Programade Educaccedilatildeo
Visual e Plaacutestica
9ordf Classe
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Gerais da Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica na 9ordf Classe
rsaquo Aplicar os conhecimentos adquiridos nas classes anteriores
rsaquo Conhecer os diferentes elementos que concorrem no traccedilado geomeacutetrico
rsaquo Compreender a importacircncia dos fenoacutemenos que ocorrem no universo das expressotildees visual e plaacutesticas
rsaquo Aplicar as normas correctas na comunicaccedilatildeo visual
rsaquo Analisar os elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Conhecer as outras formas de expressatildeo plaacutestica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Processo de design 1 23 2 1 26
2 A mensagem na comunicaccedilatildeo visual 2 21 2 1 24
3 Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas 3 23 2 1 26
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de design 11 Introduccedilatildeo ao design
111 Ramos de design
rsaquo Conceito de design
rsaquo Design graacutefico design tecircxtil design decorativo design mobiacuteliaacuterio design industrial e design mecacircnico
8 5
rsaquo Reconhecer os diferentes princiacutepios de design 12 Diferentes principios de design
rsaquo Simplicidade
rsaquo Continuidade
rsaquo Cerramento
rsaquo Tensatildeo
rsaquo Contacto
6 4
Tema 1
Processo de designObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o processo para a resoluccedilatildeo de problemas rsaquo Compreender a importacircncia do processo para a resoluccedilatildeo de problemas do quotidiano rsaquo Aplicar as diferentes fases do processo de design rsaquo Avaliar o resultado final do processo de design
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer os componentes da teoria da comunicaccedilatildeo e os seus elementos de influecircncia
21 Formas de comunicaccedilatildeo
211 Componentes da teoria da comunicaccedilatildeo
212 Elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Oral visual gestual
rsaquo Emissor receptor mensagem codificaccedilatildeo descodificaccedilatildeo canal retroalimentaccedilatildeo e ruiacutedo
rsaquo Intensidade cores contraste novidade surpresa redundacircncia contexto em si experiecircncia do sujeito motivaccedilatildeo convicccedilotildees preconceitos persuasatildeo sugestatildeo
8 5
rsaquo Fundamentar as artes plaacutesticas como meio de comunicaccedilatildeo
22 As artes plaacutesticas como meios de comunicaccedilatildeo
rsaquo Percepccedilatildeo do espaccedilo
rsaquo Elementos da linguagem visual e plaacutestica
rsaquo Anaacutelise conceitual e plaacutestica de uma obra plaacutestica
4 4
Tema 2
A mensagem na comunicaccedilatildeo visual
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer de forma teoacuterica o que aluno jaacute maneja rsaquo Compreender de forma teoacuterica o que o aluno jaacute maneja rsaquo Conhecer as diferecircncias fundamentais na concepccedilatildeo de uma messagem em obras bi eou tridimensionais
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as outras formas de expressotildees plaacutesticas
31 Outras formas de expressotildees plaacutesticas
rsaquo Outras formas e teacutecnicas de representaccedilotildees fotografia gravura ceracircmica escultura cestaria macrameacute
rsaquo Obras monumentais
14 9
Tema 3
Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diversas expressotildees plaacutesticas rsaquo Compreender a maneira de vincular e integrar a obra de arte no meio
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (I) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (II) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (I) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (II) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (III) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
36
Bibliografia
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo INFORSATO e C ROBSON A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacutetica geral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (1994) Didaacutetica 6 Reimpr Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
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rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
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Programade Educaccedilatildeo
Visual e Plaacutestica
7ordf Classe
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes10
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Composiccedilatildeo no desenho 1 23 2 1 26
2 Composiccedilatildeo na pintura 2 21 2 1 24
3 Construccedilotildees geomeacutetricas 3 23 2 1 26
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 11
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito organizaccedilatildeo de espaccedilo 11 A composiccedilatildeo no desenho rsaquo Definiccedilatildeo do desenho
rsaquo Tipo de desenho
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos
3 2
rsaquo Reconhecer os elementos de composiccedilatildeo no desenho
12 Os elementos de composiccedilatildeo no desenho
rsaquo Enquadramento do desenho dentro da folha (superfiacutecie)
rsaquo Desenho de objectos usuais
2 4
rsaquo Definir o conceito de organizaccedilatildeo do espaccedilo 13 A organizaccedilatildeo do espaccedilo rsaquo Desenho de um conjunto de elementos
2 4
rsaquo Definir o conceito de selecccedilatildeo das formas (figuras abstractas e realistas)
14 Selecccedilatildeo das formas no desenho
rsaquo Agrupamento de elementos num espaccedilo limitado
1 2
rsaquo Coleccionar os diversos tipos de formas 15 Tipos de organizaccedilatildeo de espaccedilo no desenho
rsaquo Projecto (desenho) de embelezamento do espaccedilo escolar
1 2
Tema 1
Composiccedilatildeo no desenhoObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os elementos da composiccedilatildeo no desenho rsaquo Compreender os elementos da composiccedilatildeo no desenho rsaquo Aplicar os elementos de composiccedilatildeo no desenho rsaquo Sintetizar os elementos de composiccedilatildeo no desenho
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de composiccedilatildeo na pintura 21 A composiccedilatildeo na pintura rsaquo Definiccedilatildeo da pintura artiacutestica
rsaquo Materiais e tipos de pintura
rsaquo Teoria e praacutetica das cores
rsaquo Formas de representaccedilatildeo na pintura
3 2
rsaquo Representar os elementos de composiccedilatildeo na pintura
22 Os elementos de composiccedilatildeo na pintura
rsaquo Tipos de materiais e as suas utilizaccedilotildees
2 3
rsaquo Argumentar sobre a organizaccedilatildeo do espaccedilo pictoacuterico
23 A organizaccedilatildeo do espaccedilo pictoacuterico
rsaquo Criaccedilatildeo de uma composiccedilatildeo com elementos figurativos ou abstractos
3 3
rsaquo Interpretar os princiacutepios de organizaccedilatildeo de espaccedilo
24 A interpretaccedilatildeo dos princiacutepios de organizaccedilatildeo do espaccedilo
rsaquo Realizaccedilatildeo e anaacutelise dos trabalhos (individual ou em grupo)
2 3
Tema 2
A composiccedilatildeo na pinturaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os elementos da composiccedilatildeo na pintura rsaquo Compreender os elementos da composiccedilatildeo na pintura rsaquo Aplicar os elementos de composiccedilatildeo na pintura rsaquo Sintetizar os elementos de composiccedilatildeo na pintura
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer os traccedilados 31 Traccedilados rsaquo Traccedilados nas artes visuais e plaacutesticas
rsaquo Traccedilados geomeacutetricos
2 3
rsaquo Representar as figuras geomeacutetricas planas 32 Construccedilatildeo de figuras geomeacutetricas planas
rsaquo Utilizaccedilatildeo dos instrumentos para a construccedilatildeo de figuras geomeacutetricas
2 4
rsaquo Construir circunferecircncias e poliacutegonos circunscritos
33 Circunferecircncias e poliacutegonos circunscritos
rsaquo Divisatildeo da circunferecircncia
rsaquo Construccedilatildeo de poliacutegonos regulares
2 4
rsaquo Reestruturar os poliacutegonos regulares 34 Construccedilatildeo de poliacutegonos regulares estrelados
rsaquo Construccedilatildeo de poliacutegonos regulares estrelados
1 2
rsaquo Experimentar a construccedilatildeo dos soacutelidos 35 Os soacutelidos rsaquo Conhecimento do mundo tridimensional
rsaquo Construccedilatildeo de soacutelidos
rsaquo Composiccedilatildeo com soacutelidos
1 2
Tema 3
Construccedilotildees geomeacutetricasObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as figuras geomeacutetricas rsaquo Compreender a construccedilatildeo de figuras bi e tridimensionais rsaquo Aplicar as figuras bi e tridimensionais na praacutetica diaacuteria
Programade Educaccedilatildeo
Visual e Plaacutestica
8ordf Classe
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Traccedilado de tangente de circunferecircncias e espiral 1 23 2 1 26
2 Traccedilado de concordacircncia 2 21 2 1 24
3 As leis de organizaccedilatildeo plaacutestica 3 23 2 1 26
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de traccedilado de tangente 11 Traccedilados de tangente por um ponto
Traccedilado de tangente a circunferecircncia por um ponto exterior
Traccedilado de circunferecircncia por um ponto de tangente paralela a um recta
rsaquo Conceito teoacuterico do traccedilado de tangente a duas circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de tangente a circunferecircncia por um ponto exterior
rsaquo Traccedilado de circunferecircncia por um ponto de tangente paralela a uma recta
3 3
rsaquo Reconhecer os elementos que fazem parte do traccedilado da tangente
12 Traccedilado de tangente interior comum a duas circunferecircncias
Traccedilado de tangente exterior comum a duas circunferecircncias
Traccedilado de circunferecircncia de tangente a outras
rsaquo Teoria para os procedimentos de traccedilado de tangentes de duas circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de tangente exterior comum a duas circunferecircncias
rsaquo Traccedilado de circunferecircncia de tangentes a outras
3 3
rsaquo Demonstrar os elementos de construccedilatildeo do traccedilado da tangente
13 Traccedilados de circunferecircncias tangentes a outras duas circunferecircncias
rsaquo Exerciacutecios de traccedilados de tangentes de duas circunferecircncias iguais
2 2
rsaquo Ordenar os elementos de construccedilatildeo da tangente
14 Traccedilado de uma circunferecircncia tangente a duas circunferecircncias secantes com um raio
rsaquo As diversas formas de construccedilatildeo de tangente de circunferecircncias iguais
2 2
Tema 1
Traccedilado de tangente de circunferecircncias e espiral
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Compreender os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Aplicar os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Sintetizar os traccedilados de tangentes a duas circunferecircncias iguais
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18
rsaquo Classificar os diversos tipos de traccedilados da tangente
15 Traccedilado de uma circunferecircncias tangente a duas circunferecircncias secantes sendo conhecido um dos pontos de tangecircncia
Traccedilado de uma espiral de dois e trecircs centros
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre as construccedilotildees de tangentes de circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de uma espiral de dois e trecircs centros
1 2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de concordacircncia 21 Traccedilado de duas linhas rectas concorrentes
Exerciacutecios praacuteticos sobre o traccedilado de concordacircncia
rsaquo Conceito de concordacircncia
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre o traccedilado de concordacircncia
3 3
rsaquo Representar os elementos de traccedilado de concordacircncia
22 Concordacircncia de duas rectas paralelas
rsaquo Conceito de linha
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre os diferentes tipos de linhas
2 3
rsaquo Classificar os diferentes tipos de concordacircncias 23 Concordacircncias de dois arcos de circunferecircncia de raio
rsaquo Traccedilado de concordacircncia de linhas paralelas
3 3
rsaquo Aprofundar o estudo do traccedilado de concordacircncia
24 Concordacircncia interior e exterior
rsaquo Exerciacutecio de aplicaccedilatildeo 2 3
Tema 2
Traccedilado de concordacircnciaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os elementos de uma concordacircncia rsaquo Compreender o traccedilado de uma concordacircncia rsaquo Aplicar o traccedilado de uma circunferecircncia rsaquo Sintetizar o traccedilado da concordacircncia
20
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica 31 Introduccedilatildeo agraves leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
rsaquo Conceito de leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
4 2
rsaquo Definir o conceito de design 32 Conceito de design
Diferentes tipos de design
rsaquo Conceito de design
rsaquo Diferentes tipos de design
4 2
rsaquo Ilustrar os elementos do design 33 Procedimento sobre o design
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos 4 2
rsaquo Comparar os elementos do design 34 Exerciacutecio praacutetico rsaquo Exerciacutecio praacutetico sobre o design 2 3
Tema 3
As leis de organizaccedilatildeo plaacutesticaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica rsaquo Compreender a essecircncia das leis de organizaccedilatildeo plastica rsaquo Aplicar as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
Programade Educaccedilatildeo
Visual e Plaacutestica
9ordf Classe
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Gerais da Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica na 9ordf Classe
rsaquo Aplicar os conhecimentos adquiridos nas classes anteriores
rsaquo Conhecer os diferentes elementos que concorrem no traccedilado geomeacutetrico
rsaquo Compreender a importacircncia dos fenoacutemenos que ocorrem no universo das expressotildees visual e plaacutesticas
rsaquo Aplicar as normas correctas na comunicaccedilatildeo visual
rsaquo Analisar os elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Conhecer as outras formas de expressatildeo plaacutestica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Processo de design 1 23 2 1 26
2 A mensagem na comunicaccedilatildeo visual 2 21 2 1 24
3 Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas 3 23 2 1 26
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de design 11 Introduccedilatildeo ao design
111 Ramos de design
rsaquo Conceito de design
rsaquo Design graacutefico design tecircxtil design decorativo design mobiacuteliaacuterio design industrial e design mecacircnico
8 5
rsaquo Reconhecer os diferentes princiacutepios de design 12 Diferentes principios de design
rsaquo Simplicidade
rsaquo Continuidade
rsaquo Cerramento
rsaquo Tensatildeo
rsaquo Contacto
6 4
Tema 1
Processo de designObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o processo para a resoluccedilatildeo de problemas rsaquo Compreender a importacircncia do processo para a resoluccedilatildeo de problemas do quotidiano rsaquo Aplicar as diferentes fases do processo de design rsaquo Avaliar o resultado final do processo de design
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer os componentes da teoria da comunicaccedilatildeo e os seus elementos de influecircncia
21 Formas de comunicaccedilatildeo
211 Componentes da teoria da comunicaccedilatildeo
212 Elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Oral visual gestual
rsaquo Emissor receptor mensagem codificaccedilatildeo descodificaccedilatildeo canal retroalimentaccedilatildeo e ruiacutedo
rsaquo Intensidade cores contraste novidade surpresa redundacircncia contexto em si experiecircncia do sujeito motivaccedilatildeo convicccedilotildees preconceitos persuasatildeo sugestatildeo
8 5
rsaquo Fundamentar as artes plaacutesticas como meio de comunicaccedilatildeo
22 As artes plaacutesticas como meios de comunicaccedilatildeo
rsaquo Percepccedilatildeo do espaccedilo
rsaquo Elementos da linguagem visual e plaacutestica
rsaquo Anaacutelise conceitual e plaacutestica de uma obra plaacutestica
4 4
Tema 2
A mensagem na comunicaccedilatildeo visual
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer de forma teoacuterica o que aluno jaacute maneja rsaquo Compreender de forma teoacuterica o que o aluno jaacute maneja rsaquo Conhecer as diferecircncias fundamentais na concepccedilatildeo de uma messagem em obras bi eou tridimensionais
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as outras formas de expressotildees plaacutesticas
31 Outras formas de expressotildees plaacutesticas
rsaquo Outras formas e teacutecnicas de representaccedilotildees fotografia gravura ceracircmica escultura cestaria macrameacute
rsaquo Obras monumentais
14 9
Tema 3
Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diversas expressotildees plaacutesticas rsaquo Compreender a maneira de vincular e integrar a obra de arte no meio
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (I) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (II) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (I) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (II) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (III) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Bibliografia
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Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Composiccedilatildeo no desenho 1 23 2 1 26
2 Composiccedilatildeo na pintura 2 21 2 1 24
3 Construccedilotildees geomeacutetricas 3 23 2 1 26
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 11
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito organizaccedilatildeo de espaccedilo 11 A composiccedilatildeo no desenho rsaquo Definiccedilatildeo do desenho
rsaquo Tipo de desenho
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos
3 2
rsaquo Reconhecer os elementos de composiccedilatildeo no desenho
12 Os elementos de composiccedilatildeo no desenho
rsaquo Enquadramento do desenho dentro da folha (superfiacutecie)
rsaquo Desenho de objectos usuais
2 4
rsaquo Definir o conceito de organizaccedilatildeo do espaccedilo 13 A organizaccedilatildeo do espaccedilo rsaquo Desenho de um conjunto de elementos
2 4
rsaquo Definir o conceito de selecccedilatildeo das formas (figuras abstractas e realistas)
14 Selecccedilatildeo das formas no desenho
rsaquo Agrupamento de elementos num espaccedilo limitado
1 2
rsaquo Coleccionar os diversos tipos de formas 15 Tipos de organizaccedilatildeo de espaccedilo no desenho
rsaquo Projecto (desenho) de embelezamento do espaccedilo escolar
1 2
Tema 1
Composiccedilatildeo no desenhoObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os elementos da composiccedilatildeo no desenho rsaquo Compreender os elementos da composiccedilatildeo no desenho rsaquo Aplicar os elementos de composiccedilatildeo no desenho rsaquo Sintetizar os elementos de composiccedilatildeo no desenho
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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de composiccedilatildeo na pintura 21 A composiccedilatildeo na pintura rsaquo Definiccedilatildeo da pintura artiacutestica
rsaquo Materiais e tipos de pintura
rsaquo Teoria e praacutetica das cores
rsaquo Formas de representaccedilatildeo na pintura
3 2
rsaquo Representar os elementos de composiccedilatildeo na pintura
22 Os elementos de composiccedilatildeo na pintura
rsaquo Tipos de materiais e as suas utilizaccedilotildees
2 3
rsaquo Argumentar sobre a organizaccedilatildeo do espaccedilo pictoacuterico
23 A organizaccedilatildeo do espaccedilo pictoacuterico
rsaquo Criaccedilatildeo de uma composiccedilatildeo com elementos figurativos ou abstractos
3 3
rsaquo Interpretar os princiacutepios de organizaccedilatildeo de espaccedilo
24 A interpretaccedilatildeo dos princiacutepios de organizaccedilatildeo do espaccedilo
rsaquo Realizaccedilatildeo e anaacutelise dos trabalhos (individual ou em grupo)
2 3
Tema 2
A composiccedilatildeo na pinturaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os elementos da composiccedilatildeo na pintura rsaquo Compreender os elementos da composiccedilatildeo na pintura rsaquo Aplicar os elementos de composiccedilatildeo na pintura rsaquo Sintetizar os elementos de composiccedilatildeo na pintura
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer os traccedilados 31 Traccedilados rsaquo Traccedilados nas artes visuais e plaacutesticas
rsaquo Traccedilados geomeacutetricos
2 3
rsaquo Representar as figuras geomeacutetricas planas 32 Construccedilatildeo de figuras geomeacutetricas planas
rsaquo Utilizaccedilatildeo dos instrumentos para a construccedilatildeo de figuras geomeacutetricas
2 4
rsaquo Construir circunferecircncias e poliacutegonos circunscritos
33 Circunferecircncias e poliacutegonos circunscritos
rsaquo Divisatildeo da circunferecircncia
rsaquo Construccedilatildeo de poliacutegonos regulares
2 4
rsaquo Reestruturar os poliacutegonos regulares 34 Construccedilatildeo de poliacutegonos regulares estrelados
rsaquo Construccedilatildeo de poliacutegonos regulares estrelados
1 2
rsaquo Experimentar a construccedilatildeo dos soacutelidos 35 Os soacutelidos rsaquo Conhecimento do mundo tridimensional
rsaquo Construccedilatildeo de soacutelidos
rsaquo Composiccedilatildeo com soacutelidos
1 2
Tema 3
Construccedilotildees geomeacutetricasObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as figuras geomeacutetricas rsaquo Compreender a construccedilatildeo de figuras bi e tridimensionais rsaquo Aplicar as figuras bi e tridimensionais na praacutetica diaacuteria
Programade Educaccedilatildeo
Visual e Plaacutestica
8ordf Classe
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Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Traccedilado de tangente de circunferecircncias e espiral 1 23 2 1 26
2 Traccedilado de concordacircncia 2 21 2 1 24
3 As leis de organizaccedilatildeo plaacutestica 3 23 2 1 26
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de traccedilado de tangente 11 Traccedilados de tangente por um ponto
Traccedilado de tangente a circunferecircncia por um ponto exterior
Traccedilado de circunferecircncia por um ponto de tangente paralela a um recta
rsaquo Conceito teoacuterico do traccedilado de tangente a duas circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de tangente a circunferecircncia por um ponto exterior
rsaquo Traccedilado de circunferecircncia por um ponto de tangente paralela a uma recta
3 3
rsaquo Reconhecer os elementos que fazem parte do traccedilado da tangente
12 Traccedilado de tangente interior comum a duas circunferecircncias
Traccedilado de tangente exterior comum a duas circunferecircncias
Traccedilado de circunferecircncia de tangente a outras
rsaquo Teoria para os procedimentos de traccedilado de tangentes de duas circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de tangente exterior comum a duas circunferecircncias
rsaquo Traccedilado de circunferecircncia de tangentes a outras
3 3
rsaquo Demonstrar os elementos de construccedilatildeo do traccedilado da tangente
13 Traccedilados de circunferecircncias tangentes a outras duas circunferecircncias
rsaquo Exerciacutecios de traccedilados de tangentes de duas circunferecircncias iguais
2 2
rsaquo Ordenar os elementos de construccedilatildeo da tangente
14 Traccedilado de uma circunferecircncia tangente a duas circunferecircncias secantes com um raio
rsaquo As diversas formas de construccedilatildeo de tangente de circunferecircncias iguais
2 2
Tema 1
Traccedilado de tangente de circunferecircncias e espiral
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Compreender os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Aplicar os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Sintetizar os traccedilados de tangentes a duas circunferecircncias iguais
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rsaquo Classificar os diversos tipos de traccedilados da tangente
15 Traccedilado de uma circunferecircncias tangente a duas circunferecircncias secantes sendo conhecido um dos pontos de tangecircncia
Traccedilado de uma espiral de dois e trecircs centros
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre as construccedilotildees de tangentes de circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de uma espiral de dois e trecircs centros
1 2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de concordacircncia 21 Traccedilado de duas linhas rectas concorrentes
Exerciacutecios praacuteticos sobre o traccedilado de concordacircncia
rsaquo Conceito de concordacircncia
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre o traccedilado de concordacircncia
3 3
rsaquo Representar os elementos de traccedilado de concordacircncia
22 Concordacircncia de duas rectas paralelas
rsaquo Conceito de linha
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre os diferentes tipos de linhas
2 3
rsaquo Classificar os diferentes tipos de concordacircncias 23 Concordacircncias de dois arcos de circunferecircncia de raio
rsaquo Traccedilado de concordacircncia de linhas paralelas
3 3
rsaquo Aprofundar o estudo do traccedilado de concordacircncia
24 Concordacircncia interior e exterior
rsaquo Exerciacutecio de aplicaccedilatildeo 2 3
Tema 2
Traccedilado de concordacircnciaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os elementos de uma concordacircncia rsaquo Compreender o traccedilado de uma concordacircncia rsaquo Aplicar o traccedilado de uma circunferecircncia rsaquo Sintetizar o traccedilado da concordacircncia
20
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica 31 Introduccedilatildeo agraves leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
rsaquo Conceito de leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
4 2
rsaquo Definir o conceito de design 32 Conceito de design
Diferentes tipos de design
rsaquo Conceito de design
rsaquo Diferentes tipos de design
4 2
rsaquo Ilustrar os elementos do design 33 Procedimento sobre o design
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos 4 2
rsaquo Comparar os elementos do design 34 Exerciacutecio praacutetico rsaquo Exerciacutecio praacutetico sobre o design 2 3
Tema 3
As leis de organizaccedilatildeo plaacutesticaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica rsaquo Compreender a essecircncia das leis de organizaccedilatildeo plastica rsaquo Aplicar as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
Programade Educaccedilatildeo
Visual e Plaacutestica
9ordf Classe
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Gerais da Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica na 9ordf Classe
rsaquo Aplicar os conhecimentos adquiridos nas classes anteriores
rsaquo Conhecer os diferentes elementos que concorrem no traccedilado geomeacutetrico
rsaquo Compreender a importacircncia dos fenoacutemenos que ocorrem no universo das expressotildees visual e plaacutesticas
rsaquo Aplicar as normas correctas na comunicaccedilatildeo visual
rsaquo Analisar os elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Conhecer as outras formas de expressatildeo plaacutestica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Processo de design 1 23 2 1 26
2 A mensagem na comunicaccedilatildeo visual 2 21 2 1 24
3 Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas 3 23 2 1 26
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de design 11 Introduccedilatildeo ao design
111 Ramos de design
rsaquo Conceito de design
rsaquo Design graacutefico design tecircxtil design decorativo design mobiacuteliaacuterio design industrial e design mecacircnico
8 5
rsaquo Reconhecer os diferentes princiacutepios de design 12 Diferentes principios de design
rsaquo Simplicidade
rsaquo Continuidade
rsaquo Cerramento
rsaquo Tensatildeo
rsaquo Contacto
6 4
Tema 1
Processo de designObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o processo para a resoluccedilatildeo de problemas rsaquo Compreender a importacircncia do processo para a resoluccedilatildeo de problemas do quotidiano rsaquo Aplicar as diferentes fases do processo de design rsaquo Avaliar o resultado final do processo de design
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer os componentes da teoria da comunicaccedilatildeo e os seus elementos de influecircncia
21 Formas de comunicaccedilatildeo
211 Componentes da teoria da comunicaccedilatildeo
212 Elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Oral visual gestual
rsaquo Emissor receptor mensagem codificaccedilatildeo descodificaccedilatildeo canal retroalimentaccedilatildeo e ruiacutedo
rsaquo Intensidade cores contraste novidade surpresa redundacircncia contexto em si experiecircncia do sujeito motivaccedilatildeo convicccedilotildees preconceitos persuasatildeo sugestatildeo
8 5
rsaquo Fundamentar as artes plaacutesticas como meio de comunicaccedilatildeo
22 As artes plaacutesticas como meios de comunicaccedilatildeo
rsaquo Percepccedilatildeo do espaccedilo
rsaquo Elementos da linguagem visual e plaacutestica
rsaquo Anaacutelise conceitual e plaacutestica de uma obra plaacutestica
4 4
Tema 2
A mensagem na comunicaccedilatildeo visual
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer de forma teoacuterica o que aluno jaacute maneja rsaquo Compreender de forma teoacuterica o que o aluno jaacute maneja rsaquo Conhecer as diferecircncias fundamentais na concepccedilatildeo de uma messagem em obras bi eou tridimensionais
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as outras formas de expressotildees plaacutesticas
31 Outras formas de expressotildees plaacutesticas
rsaquo Outras formas e teacutecnicas de representaccedilotildees fotografia gravura ceracircmica escultura cestaria macrameacute
rsaquo Obras monumentais
14 9
Tema 3
Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diversas expressotildees plaacutesticas rsaquo Compreender a maneira de vincular e integrar a obra de arte no meio
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
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2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (I) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (II) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (I) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (II) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (III) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Bibliografia
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
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rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
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1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 11
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito organizaccedilatildeo de espaccedilo 11 A composiccedilatildeo no desenho rsaquo Definiccedilatildeo do desenho
rsaquo Tipo de desenho
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos
3 2
rsaquo Reconhecer os elementos de composiccedilatildeo no desenho
12 Os elementos de composiccedilatildeo no desenho
rsaquo Enquadramento do desenho dentro da folha (superfiacutecie)
rsaquo Desenho de objectos usuais
2 4
rsaquo Definir o conceito de organizaccedilatildeo do espaccedilo 13 A organizaccedilatildeo do espaccedilo rsaquo Desenho de um conjunto de elementos
2 4
rsaquo Definir o conceito de selecccedilatildeo das formas (figuras abstractas e realistas)
14 Selecccedilatildeo das formas no desenho
rsaquo Agrupamento de elementos num espaccedilo limitado
1 2
rsaquo Coleccionar os diversos tipos de formas 15 Tipos de organizaccedilatildeo de espaccedilo no desenho
rsaquo Projecto (desenho) de embelezamento do espaccedilo escolar
1 2
Tema 1
Composiccedilatildeo no desenhoObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os elementos da composiccedilatildeo no desenho rsaquo Compreender os elementos da composiccedilatildeo no desenho rsaquo Aplicar os elementos de composiccedilatildeo no desenho rsaquo Sintetizar os elementos de composiccedilatildeo no desenho
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes12
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de composiccedilatildeo na pintura 21 A composiccedilatildeo na pintura rsaquo Definiccedilatildeo da pintura artiacutestica
rsaquo Materiais e tipos de pintura
rsaquo Teoria e praacutetica das cores
rsaquo Formas de representaccedilatildeo na pintura
3 2
rsaquo Representar os elementos de composiccedilatildeo na pintura
22 Os elementos de composiccedilatildeo na pintura
rsaquo Tipos de materiais e as suas utilizaccedilotildees
2 3
rsaquo Argumentar sobre a organizaccedilatildeo do espaccedilo pictoacuterico
23 A organizaccedilatildeo do espaccedilo pictoacuterico
rsaquo Criaccedilatildeo de uma composiccedilatildeo com elementos figurativos ou abstractos
3 3
rsaquo Interpretar os princiacutepios de organizaccedilatildeo de espaccedilo
24 A interpretaccedilatildeo dos princiacutepios de organizaccedilatildeo do espaccedilo
rsaquo Realizaccedilatildeo e anaacutelise dos trabalhos (individual ou em grupo)
2 3
Tema 2
A composiccedilatildeo na pinturaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os elementos da composiccedilatildeo na pintura rsaquo Compreender os elementos da composiccedilatildeo na pintura rsaquo Aplicar os elementos de composiccedilatildeo na pintura rsaquo Sintetizar os elementos de composiccedilatildeo na pintura
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer os traccedilados 31 Traccedilados rsaquo Traccedilados nas artes visuais e plaacutesticas
rsaquo Traccedilados geomeacutetricos
2 3
rsaquo Representar as figuras geomeacutetricas planas 32 Construccedilatildeo de figuras geomeacutetricas planas
rsaquo Utilizaccedilatildeo dos instrumentos para a construccedilatildeo de figuras geomeacutetricas
2 4
rsaquo Construir circunferecircncias e poliacutegonos circunscritos
33 Circunferecircncias e poliacutegonos circunscritos
rsaquo Divisatildeo da circunferecircncia
rsaquo Construccedilatildeo de poliacutegonos regulares
2 4
rsaquo Reestruturar os poliacutegonos regulares 34 Construccedilatildeo de poliacutegonos regulares estrelados
rsaquo Construccedilatildeo de poliacutegonos regulares estrelados
1 2
rsaquo Experimentar a construccedilatildeo dos soacutelidos 35 Os soacutelidos rsaquo Conhecimento do mundo tridimensional
rsaquo Construccedilatildeo de soacutelidos
rsaquo Composiccedilatildeo com soacutelidos
1 2
Tema 3
Construccedilotildees geomeacutetricasObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as figuras geomeacutetricas rsaquo Compreender a construccedilatildeo de figuras bi e tridimensionais rsaquo Aplicar as figuras bi e tridimensionais na praacutetica diaacuteria
Programade Educaccedilatildeo
Visual e Plaacutestica
8ordf Classe
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Traccedilado de tangente de circunferecircncias e espiral 1 23 2 1 26
2 Traccedilado de concordacircncia 2 21 2 1 24
3 As leis de organizaccedilatildeo plaacutestica 3 23 2 1 26
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de traccedilado de tangente 11 Traccedilados de tangente por um ponto
Traccedilado de tangente a circunferecircncia por um ponto exterior
Traccedilado de circunferecircncia por um ponto de tangente paralela a um recta
rsaquo Conceito teoacuterico do traccedilado de tangente a duas circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de tangente a circunferecircncia por um ponto exterior
rsaquo Traccedilado de circunferecircncia por um ponto de tangente paralela a uma recta
3 3
rsaquo Reconhecer os elementos que fazem parte do traccedilado da tangente
12 Traccedilado de tangente interior comum a duas circunferecircncias
Traccedilado de tangente exterior comum a duas circunferecircncias
Traccedilado de circunferecircncia de tangente a outras
rsaquo Teoria para os procedimentos de traccedilado de tangentes de duas circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de tangente exterior comum a duas circunferecircncias
rsaquo Traccedilado de circunferecircncia de tangentes a outras
3 3
rsaquo Demonstrar os elementos de construccedilatildeo do traccedilado da tangente
13 Traccedilados de circunferecircncias tangentes a outras duas circunferecircncias
rsaquo Exerciacutecios de traccedilados de tangentes de duas circunferecircncias iguais
2 2
rsaquo Ordenar os elementos de construccedilatildeo da tangente
14 Traccedilado de uma circunferecircncia tangente a duas circunferecircncias secantes com um raio
rsaquo As diversas formas de construccedilatildeo de tangente de circunferecircncias iguais
2 2
Tema 1
Traccedilado de tangente de circunferecircncias e espiral
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Compreender os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Aplicar os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Sintetizar os traccedilados de tangentes a duas circunferecircncias iguais
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18
rsaquo Classificar os diversos tipos de traccedilados da tangente
15 Traccedilado de uma circunferecircncias tangente a duas circunferecircncias secantes sendo conhecido um dos pontos de tangecircncia
Traccedilado de uma espiral de dois e trecircs centros
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre as construccedilotildees de tangentes de circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de uma espiral de dois e trecircs centros
1 2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de concordacircncia 21 Traccedilado de duas linhas rectas concorrentes
Exerciacutecios praacuteticos sobre o traccedilado de concordacircncia
rsaquo Conceito de concordacircncia
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre o traccedilado de concordacircncia
3 3
rsaquo Representar os elementos de traccedilado de concordacircncia
22 Concordacircncia de duas rectas paralelas
rsaquo Conceito de linha
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre os diferentes tipos de linhas
2 3
rsaquo Classificar os diferentes tipos de concordacircncias 23 Concordacircncias de dois arcos de circunferecircncia de raio
rsaquo Traccedilado de concordacircncia de linhas paralelas
3 3
rsaquo Aprofundar o estudo do traccedilado de concordacircncia
24 Concordacircncia interior e exterior
rsaquo Exerciacutecio de aplicaccedilatildeo 2 3
Tema 2
Traccedilado de concordacircnciaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os elementos de uma concordacircncia rsaquo Compreender o traccedilado de uma concordacircncia rsaquo Aplicar o traccedilado de uma circunferecircncia rsaquo Sintetizar o traccedilado da concordacircncia
20
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica 31 Introduccedilatildeo agraves leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
rsaquo Conceito de leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
4 2
rsaquo Definir o conceito de design 32 Conceito de design
Diferentes tipos de design
rsaquo Conceito de design
rsaquo Diferentes tipos de design
4 2
rsaquo Ilustrar os elementos do design 33 Procedimento sobre o design
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos 4 2
rsaquo Comparar os elementos do design 34 Exerciacutecio praacutetico rsaquo Exerciacutecio praacutetico sobre o design 2 3
Tema 3
As leis de organizaccedilatildeo plaacutesticaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica rsaquo Compreender a essecircncia das leis de organizaccedilatildeo plastica rsaquo Aplicar as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
Programade Educaccedilatildeo
Visual e Plaacutestica
9ordf Classe
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Gerais da Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica na 9ordf Classe
rsaquo Aplicar os conhecimentos adquiridos nas classes anteriores
rsaquo Conhecer os diferentes elementos que concorrem no traccedilado geomeacutetrico
rsaquo Compreender a importacircncia dos fenoacutemenos que ocorrem no universo das expressotildees visual e plaacutesticas
rsaquo Aplicar as normas correctas na comunicaccedilatildeo visual
rsaquo Analisar os elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Conhecer as outras formas de expressatildeo plaacutestica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Processo de design 1 23 2 1 26
2 A mensagem na comunicaccedilatildeo visual 2 21 2 1 24
3 Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas 3 23 2 1 26
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de design 11 Introduccedilatildeo ao design
111 Ramos de design
rsaquo Conceito de design
rsaquo Design graacutefico design tecircxtil design decorativo design mobiacuteliaacuterio design industrial e design mecacircnico
8 5
rsaquo Reconhecer os diferentes princiacutepios de design 12 Diferentes principios de design
rsaquo Simplicidade
rsaquo Continuidade
rsaquo Cerramento
rsaquo Tensatildeo
rsaquo Contacto
6 4
Tema 1
Processo de designObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o processo para a resoluccedilatildeo de problemas rsaquo Compreender a importacircncia do processo para a resoluccedilatildeo de problemas do quotidiano rsaquo Aplicar as diferentes fases do processo de design rsaquo Avaliar o resultado final do processo de design
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer os componentes da teoria da comunicaccedilatildeo e os seus elementos de influecircncia
21 Formas de comunicaccedilatildeo
211 Componentes da teoria da comunicaccedilatildeo
212 Elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Oral visual gestual
rsaquo Emissor receptor mensagem codificaccedilatildeo descodificaccedilatildeo canal retroalimentaccedilatildeo e ruiacutedo
rsaquo Intensidade cores contraste novidade surpresa redundacircncia contexto em si experiecircncia do sujeito motivaccedilatildeo convicccedilotildees preconceitos persuasatildeo sugestatildeo
8 5
rsaquo Fundamentar as artes plaacutesticas como meio de comunicaccedilatildeo
22 As artes plaacutesticas como meios de comunicaccedilatildeo
rsaquo Percepccedilatildeo do espaccedilo
rsaquo Elementos da linguagem visual e plaacutestica
rsaquo Anaacutelise conceitual e plaacutestica de uma obra plaacutestica
4 4
Tema 2
A mensagem na comunicaccedilatildeo visual
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer de forma teoacuterica o que aluno jaacute maneja rsaquo Compreender de forma teoacuterica o que o aluno jaacute maneja rsaquo Conhecer as diferecircncias fundamentais na concepccedilatildeo de uma messagem em obras bi eou tridimensionais
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as outras formas de expressotildees plaacutesticas
31 Outras formas de expressotildees plaacutesticas
rsaquo Outras formas e teacutecnicas de representaccedilotildees fotografia gravura ceracircmica escultura cestaria macrameacute
rsaquo Obras monumentais
14 9
Tema 3
Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diversas expressotildees plaacutesticas rsaquo Compreender a maneira de vincular e integrar a obra de arte no meio
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (I) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (II) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (I) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (II) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (III) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Bibliografia
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo INFORSATO e C ROBSON A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacutetica geral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (1994) Didaacutetica 6 Reimpr Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de composiccedilatildeo na pintura 21 A composiccedilatildeo na pintura rsaquo Definiccedilatildeo da pintura artiacutestica
rsaquo Materiais e tipos de pintura
rsaquo Teoria e praacutetica das cores
rsaquo Formas de representaccedilatildeo na pintura
3 2
rsaquo Representar os elementos de composiccedilatildeo na pintura
22 Os elementos de composiccedilatildeo na pintura
rsaquo Tipos de materiais e as suas utilizaccedilotildees
2 3
rsaquo Argumentar sobre a organizaccedilatildeo do espaccedilo pictoacuterico
23 A organizaccedilatildeo do espaccedilo pictoacuterico
rsaquo Criaccedilatildeo de uma composiccedilatildeo com elementos figurativos ou abstractos
3 3
rsaquo Interpretar os princiacutepios de organizaccedilatildeo de espaccedilo
24 A interpretaccedilatildeo dos princiacutepios de organizaccedilatildeo do espaccedilo
rsaquo Realizaccedilatildeo e anaacutelise dos trabalhos (individual ou em grupo)
2 3
Tema 2
A composiccedilatildeo na pinturaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os elementos da composiccedilatildeo na pintura rsaquo Compreender os elementos da composiccedilatildeo na pintura rsaquo Aplicar os elementos de composiccedilatildeo na pintura rsaquo Sintetizar os elementos de composiccedilatildeo na pintura
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer os traccedilados 31 Traccedilados rsaquo Traccedilados nas artes visuais e plaacutesticas
rsaquo Traccedilados geomeacutetricos
2 3
rsaquo Representar as figuras geomeacutetricas planas 32 Construccedilatildeo de figuras geomeacutetricas planas
rsaquo Utilizaccedilatildeo dos instrumentos para a construccedilatildeo de figuras geomeacutetricas
2 4
rsaquo Construir circunferecircncias e poliacutegonos circunscritos
33 Circunferecircncias e poliacutegonos circunscritos
rsaquo Divisatildeo da circunferecircncia
rsaquo Construccedilatildeo de poliacutegonos regulares
2 4
rsaquo Reestruturar os poliacutegonos regulares 34 Construccedilatildeo de poliacutegonos regulares estrelados
rsaquo Construccedilatildeo de poliacutegonos regulares estrelados
1 2
rsaquo Experimentar a construccedilatildeo dos soacutelidos 35 Os soacutelidos rsaquo Conhecimento do mundo tridimensional
rsaquo Construccedilatildeo de soacutelidos
rsaquo Composiccedilatildeo com soacutelidos
1 2
Tema 3
Construccedilotildees geomeacutetricasObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as figuras geomeacutetricas rsaquo Compreender a construccedilatildeo de figuras bi e tridimensionais rsaquo Aplicar as figuras bi e tridimensionais na praacutetica diaacuteria
Programade Educaccedilatildeo
Visual e Plaacutestica
8ordf Classe
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Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Traccedilado de tangente de circunferecircncias e espiral 1 23 2 1 26
2 Traccedilado de concordacircncia 2 21 2 1 24
3 As leis de organizaccedilatildeo plaacutestica 3 23 2 1 26
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de traccedilado de tangente 11 Traccedilados de tangente por um ponto
Traccedilado de tangente a circunferecircncia por um ponto exterior
Traccedilado de circunferecircncia por um ponto de tangente paralela a um recta
rsaquo Conceito teoacuterico do traccedilado de tangente a duas circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de tangente a circunferecircncia por um ponto exterior
rsaquo Traccedilado de circunferecircncia por um ponto de tangente paralela a uma recta
3 3
rsaquo Reconhecer os elementos que fazem parte do traccedilado da tangente
12 Traccedilado de tangente interior comum a duas circunferecircncias
Traccedilado de tangente exterior comum a duas circunferecircncias
Traccedilado de circunferecircncia de tangente a outras
rsaquo Teoria para os procedimentos de traccedilado de tangentes de duas circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de tangente exterior comum a duas circunferecircncias
rsaquo Traccedilado de circunferecircncia de tangentes a outras
3 3
rsaquo Demonstrar os elementos de construccedilatildeo do traccedilado da tangente
13 Traccedilados de circunferecircncias tangentes a outras duas circunferecircncias
rsaquo Exerciacutecios de traccedilados de tangentes de duas circunferecircncias iguais
2 2
rsaquo Ordenar os elementos de construccedilatildeo da tangente
14 Traccedilado de uma circunferecircncia tangente a duas circunferecircncias secantes com um raio
rsaquo As diversas formas de construccedilatildeo de tangente de circunferecircncias iguais
2 2
Tema 1
Traccedilado de tangente de circunferecircncias e espiral
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Compreender os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Aplicar os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Sintetizar os traccedilados de tangentes a duas circunferecircncias iguais
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rsaquo Classificar os diversos tipos de traccedilados da tangente
15 Traccedilado de uma circunferecircncias tangente a duas circunferecircncias secantes sendo conhecido um dos pontos de tangecircncia
Traccedilado de uma espiral de dois e trecircs centros
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre as construccedilotildees de tangentes de circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de uma espiral de dois e trecircs centros
1 2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de concordacircncia 21 Traccedilado de duas linhas rectas concorrentes
Exerciacutecios praacuteticos sobre o traccedilado de concordacircncia
rsaquo Conceito de concordacircncia
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre o traccedilado de concordacircncia
3 3
rsaquo Representar os elementos de traccedilado de concordacircncia
22 Concordacircncia de duas rectas paralelas
rsaquo Conceito de linha
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre os diferentes tipos de linhas
2 3
rsaquo Classificar os diferentes tipos de concordacircncias 23 Concordacircncias de dois arcos de circunferecircncia de raio
rsaquo Traccedilado de concordacircncia de linhas paralelas
3 3
rsaquo Aprofundar o estudo do traccedilado de concordacircncia
24 Concordacircncia interior e exterior
rsaquo Exerciacutecio de aplicaccedilatildeo 2 3
Tema 2
Traccedilado de concordacircnciaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os elementos de uma concordacircncia rsaquo Compreender o traccedilado de uma concordacircncia rsaquo Aplicar o traccedilado de uma circunferecircncia rsaquo Sintetizar o traccedilado da concordacircncia
20
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica 31 Introduccedilatildeo agraves leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
rsaquo Conceito de leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
4 2
rsaquo Definir o conceito de design 32 Conceito de design
Diferentes tipos de design
rsaquo Conceito de design
rsaquo Diferentes tipos de design
4 2
rsaquo Ilustrar os elementos do design 33 Procedimento sobre o design
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos 4 2
rsaquo Comparar os elementos do design 34 Exerciacutecio praacutetico rsaquo Exerciacutecio praacutetico sobre o design 2 3
Tema 3
As leis de organizaccedilatildeo plaacutesticaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica rsaquo Compreender a essecircncia das leis de organizaccedilatildeo plastica rsaquo Aplicar as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
Programade Educaccedilatildeo
Visual e Plaacutestica
9ordf Classe
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Gerais da Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica na 9ordf Classe
rsaquo Aplicar os conhecimentos adquiridos nas classes anteriores
rsaquo Conhecer os diferentes elementos que concorrem no traccedilado geomeacutetrico
rsaquo Compreender a importacircncia dos fenoacutemenos que ocorrem no universo das expressotildees visual e plaacutesticas
rsaquo Aplicar as normas correctas na comunicaccedilatildeo visual
rsaquo Analisar os elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Conhecer as outras formas de expressatildeo plaacutestica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Processo de design 1 23 2 1 26
2 A mensagem na comunicaccedilatildeo visual 2 21 2 1 24
3 Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas 3 23 2 1 26
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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de design 11 Introduccedilatildeo ao design
111 Ramos de design
rsaquo Conceito de design
rsaquo Design graacutefico design tecircxtil design decorativo design mobiacuteliaacuterio design industrial e design mecacircnico
8 5
rsaquo Reconhecer os diferentes princiacutepios de design 12 Diferentes principios de design
rsaquo Simplicidade
rsaquo Continuidade
rsaquo Cerramento
rsaquo Tensatildeo
rsaquo Contacto
6 4
Tema 1
Processo de designObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o processo para a resoluccedilatildeo de problemas rsaquo Compreender a importacircncia do processo para a resoluccedilatildeo de problemas do quotidiano rsaquo Aplicar as diferentes fases do processo de design rsaquo Avaliar o resultado final do processo de design
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer os componentes da teoria da comunicaccedilatildeo e os seus elementos de influecircncia
21 Formas de comunicaccedilatildeo
211 Componentes da teoria da comunicaccedilatildeo
212 Elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Oral visual gestual
rsaquo Emissor receptor mensagem codificaccedilatildeo descodificaccedilatildeo canal retroalimentaccedilatildeo e ruiacutedo
rsaquo Intensidade cores contraste novidade surpresa redundacircncia contexto em si experiecircncia do sujeito motivaccedilatildeo convicccedilotildees preconceitos persuasatildeo sugestatildeo
8 5
rsaquo Fundamentar as artes plaacutesticas como meio de comunicaccedilatildeo
22 As artes plaacutesticas como meios de comunicaccedilatildeo
rsaquo Percepccedilatildeo do espaccedilo
rsaquo Elementos da linguagem visual e plaacutestica
rsaquo Anaacutelise conceitual e plaacutestica de uma obra plaacutestica
4 4
Tema 2
A mensagem na comunicaccedilatildeo visual
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer de forma teoacuterica o que aluno jaacute maneja rsaquo Compreender de forma teoacuterica o que o aluno jaacute maneja rsaquo Conhecer as diferecircncias fundamentais na concepccedilatildeo de uma messagem em obras bi eou tridimensionais
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as outras formas de expressotildees plaacutesticas
31 Outras formas de expressotildees plaacutesticas
rsaquo Outras formas e teacutecnicas de representaccedilotildees fotografia gravura ceracircmica escultura cestaria macrameacute
rsaquo Obras monumentais
14 9
Tema 3
Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diversas expressotildees plaacutesticas rsaquo Compreender a maneira de vincular e integrar a obra de arte no meio
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
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2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (I) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (II) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (I) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (II) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (III) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
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3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Bibliografia
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1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 13
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer os traccedilados 31 Traccedilados rsaquo Traccedilados nas artes visuais e plaacutesticas
rsaquo Traccedilados geomeacutetricos
2 3
rsaquo Representar as figuras geomeacutetricas planas 32 Construccedilatildeo de figuras geomeacutetricas planas
rsaquo Utilizaccedilatildeo dos instrumentos para a construccedilatildeo de figuras geomeacutetricas
2 4
rsaquo Construir circunferecircncias e poliacutegonos circunscritos
33 Circunferecircncias e poliacutegonos circunscritos
rsaquo Divisatildeo da circunferecircncia
rsaquo Construccedilatildeo de poliacutegonos regulares
2 4
rsaquo Reestruturar os poliacutegonos regulares 34 Construccedilatildeo de poliacutegonos regulares estrelados
rsaquo Construccedilatildeo de poliacutegonos regulares estrelados
1 2
rsaquo Experimentar a construccedilatildeo dos soacutelidos 35 Os soacutelidos rsaquo Conhecimento do mundo tridimensional
rsaquo Construccedilatildeo de soacutelidos
rsaquo Composiccedilatildeo com soacutelidos
1 2
Tema 3
Construccedilotildees geomeacutetricasObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as figuras geomeacutetricas rsaquo Compreender a construccedilatildeo de figuras bi e tridimensionais rsaquo Aplicar as figuras bi e tridimensionais na praacutetica diaacuteria
Programade Educaccedilatildeo
Visual e Plaacutestica
8ordf Classe
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Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Traccedilado de tangente de circunferecircncias e espiral 1 23 2 1 26
2 Traccedilado de concordacircncia 2 21 2 1 24
3 As leis de organizaccedilatildeo plaacutestica 3 23 2 1 26
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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de traccedilado de tangente 11 Traccedilados de tangente por um ponto
Traccedilado de tangente a circunferecircncia por um ponto exterior
Traccedilado de circunferecircncia por um ponto de tangente paralela a um recta
rsaquo Conceito teoacuterico do traccedilado de tangente a duas circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de tangente a circunferecircncia por um ponto exterior
rsaquo Traccedilado de circunferecircncia por um ponto de tangente paralela a uma recta
3 3
rsaquo Reconhecer os elementos que fazem parte do traccedilado da tangente
12 Traccedilado de tangente interior comum a duas circunferecircncias
Traccedilado de tangente exterior comum a duas circunferecircncias
Traccedilado de circunferecircncia de tangente a outras
rsaquo Teoria para os procedimentos de traccedilado de tangentes de duas circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de tangente exterior comum a duas circunferecircncias
rsaquo Traccedilado de circunferecircncia de tangentes a outras
3 3
rsaquo Demonstrar os elementos de construccedilatildeo do traccedilado da tangente
13 Traccedilados de circunferecircncias tangentes a outras duas circunferecircncias
rsaquo Exerciacutecios de traccedilados de tangentes de duas circunferecircncias iguais
2 2
rsaquo Ordenar os elementos de construccedilatildeo da tangente
14 Traccedilado de uma circunferecircncia tangente a duas circunferecircncias secantes com um raio
rsaquo As diversas formas de construccedilatildeo de tangente de circunferecircncias iguais
2 2
Tema 1
Traccedilado de tangente de circunferecircncias e espiral
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Compreender os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Aplicar os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Sintetizar os traccedilados de tangentes a duas circunferecircncias iguais
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18
rsaquo Classificar os diversos tipos de traccedilados da tangente
15 Traccedilado de uma circunferecircncias tangente a duas circunferecircncias secantes sendo conhecido um dos pontos de tangecircncia
Traccedilado de uma espiral de dois e trecircs centros
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre as construccedilotildees de tangentes de circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de uma espiral de dois e trecircs centros
1 2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de concordacircncia 21 Traccedilado de duas linhas rectas concorrentes
Exerciacutecios praacuteticos sobre o traccedilado de concordacircncia
rsaquo Conceito de concordacircncia
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre o traccedilado de concordacircncia
3 3
rsaquo Representar os elementos de traccedilado de concordacircncia
22 Concordacircncia de duas rectas paralelas
rsaquo Conceito de linha
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre os diferentes tipos de linhas
2 3
rsaquo Classificar os diferentes tipos de concordacircncias 23 Concordacircncias de dois arcos de circunferecircncia de raio
rsaquo Traccedilado de concordacircncia de linhas paralelas
3 3
rsaquo Aprofundar o estudo do traccedilado de concordacircncia
24 Concordacircncia interior e exterior
rsaquo Exerciacutecio de aplicaccedilatildeo 2 3
Tema 2
Traccedilado de concordacircnciaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os elementos de uma concordacircncia rsaquo Compreender o traccedilado de uma concordacircncia rsaquo Aplicar o traccedilado de uma circunferecircncia rsaquo Sintetizar o traccedilado da concordacircncia
20
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica 31 Introduccedilatildeo agraves leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
rsaquo Conceito de leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
4 2
rsaquo Definir o conceito de design 32 Conceito de design
Diferentes tipos de design
rsaquo Conceito de design
rsaquo Diferentes tipos de design
4 2
rsaquo Ilustrar os elementos do design 33 Procedimento sobre o design
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos 4 2
rsaquo Comparar os elementos do design 34 Exerciacutecio praacutetico rsaquo Exerciacutecio praacutetico sobre o design 2 3
Tema 3
As leis de organizaccedilatildeo plaacutesticaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica rsaquo Compreender a essecircncia das leis de organizaccedilatildeo plastica rsaquo Aplicar as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
Programade Educaccedilatildeo
Visual e Plaacutestica
9ordf Classe
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Gerais da Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica na 9ordf Classe
rsaquo Aplicar os conhecimentos adquiridos nas classes anteriores
rsaquo Conhecer os diferentes elementos que concorrem no traccedilado geomeacutetrico
rsaquo Compreender a importacircncia dos fenoacutemenos que ocorrem no universo das expressotildees visual e plaacutesticas
rsaquo Aplicar as normas correctas na comunicaccedilatildeo visual
rsaquo Analisar os elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Conhecer as outras formas de expressatildeo plaacutestica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Processo de design 1 23 2 1 26
2 A mensagem na comunicaccedilatildeo visual 2 21 2 1 24
3 Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas 3 23 2 1 26
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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de design 11 Introduccedilatildeo ao design
111 Ramos de design
rsaquo Conceito de design
rsaquo Design graacutefico design tecircxtil design decorativo design mobiacuteliaacuterio design industrial e design mecacircnico
8 5
rsaquo Reconhecer os diferentes princiacutepios de design 12 Diferentes principios de design
rsaquo Simplicidade
rsaquo Continuidade
rsaquo Cerramento
rsaquo Tensatildeo
rsaquo Contacto
6 4
Tema 1
Processo de designObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o processo para a resoluccedilatildeo de problemas rsaquo Compreender a importacircncia do processo para a resoluccedilatildeo de problemas do quotidiano rsaquo Aplicar as diferentes fases do processo de design rsaquo Avaliar o resultado final do processo de design
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer os componentes da teoria da comunicaccedilatildeo e os seus elementos de influecircncia
21 Formas de comunicaccedilatildeo
211 Componentes da teoria da comunicaccedilatildeo
212 Elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Oral visual gestual
rsaquo Emissor receptor mensagem codificaccedilatildeo descodificaccedilatildeo canal retroalimentaccedilatildeo e ruiacutedo
rsaquo Intensidade cores contraste novidade surpresa redundacircncia contexto em si experiecircncia do sujeito motivaccedilatildeo convicccedilotildees preconceitos persuasatildeo sugestatildeo
8 5
rsaquo Fundamentar as artes plaacutesticas como meio de comunicaccedilatildeo
22 As artes plaacutesticas como meios de comunicaccedilatildeo
rsaquo Percepccedilatildeo do espaccedilo
rsaquo Elementos da linguagem visual e plaacutestica
rsaquo Anaacutelise conceitual e plaacutestica de uma obra plaacutestica
4 4
Tema 2
A mensagem na comunicaccedilatildeo visual
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer de forma teoacuterica o que aluno jaacute maneja rsaquo Compreender de forma teoacuterica o que o aluno jaacute maneja rsaquo Conhecer as diferecircncias fundamentais na concepccedilatildeo de uma messagem em obras bi eou tridimensionais
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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as outras formas de expressotildees plaacutesticas
31 Outras formas de expressotildees plaacutesticas
rsaquo Outras formas e teacutecnicas de representaccedilotildees fotografia gravura ceracircmica escultura cestaria macrameacute
rsaquo Obras monumentais
14 9
Tema 3
Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diversas expressotildees plaacutesticas rsaquo Compreender a maneira de vincular e integrar a obra de arte no meio
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Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
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2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (I) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (II) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (I) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (II) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (III) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
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3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Bibliografia
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rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
Programade Educaccedilatildeo
Visual e Plaacutestica
8ordf Classe
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes16
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Traccedilado de tangente de circunferecircncias e espiral 1 23 2 1 26
2 Traccedilado de concordacircncia 2 21 2 1 24
3 As leis de organizaccedilatildeo plaacutestica 3 23 2 1 26
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de traccedilado de tangente 11 Traccedilados de tangente por um ponto
Traccedilado de tangente a circunferecircncia por um ponto exterior
Traccedilado de circunferecircncia por um ponto de tangente paralela a um recta
rsaquo Conceito teoacuterico do traccedilado de tangente a duas circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de tangente a circunferecircncia por um ponto exterior
rsaquo Traccedilado de circunferecircncia por um ponto de tangente paralela a uma recta
3 3
rsaquo Reconhecer os elementos que fazem parte do traccedilado da tangente
12 Traccedilado de tangente interior comum a duas circunferecircncias
Traccedilado de tangente exterior comum a duas circunferecircncias
Traccedilado de circunferecircncia de tangente a outras
rsaquo Teoria para os procedimentos de traccedilado de tangentes de duas circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de tangente exterior comum a duas circunferecircncias
rsaquo Traccedilado de circunferecircncia de tangentes a outras
3 3
rsaquo Demonstrar os elementos de construccedilatildeo do traccedilado da tangente
13 Traccedilados de circunferecircncias tangentes a outras duas circunferecircncias
rsaquo Exerciacutecios de traccedilados de tangentes de duas circunferecircncias iguais
2 2
rsaquo Ordenar os elementos de construccedilatildeo da tangente
14 Traccedilado de uma circunferecircncia tangente a duas circunferecircncias secantes com um raio
rsaquo As diversas formas de construccedilatildeo de tangente de circunferecircncias iguais
2 2
Tema 1
Traccedilado de tangente de circunferecircncias e espiral
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Compreender os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Aplicar os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Sintetizar os traccedilados de tangentes a duas circunferecircncias iguais
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes18
rsaquo Classificar os diversos tipos de traccedilados da tangente
15 Traccedilado de uma circunferecircncias tangente a duas circunferecircncias secantes sendo conhecido um dos pontos de tangecircncia
Traccedilado de uma espiral de dois e trecircs centros
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre as construccedilotildees de tangentes de circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de uma espiral de dois e trecircs centros
1 2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de concordacircncia 21 Traccedilado de duas linhas rectas concorrentes
Exerciacutecios praacuteticos sobre o traccedilado de concordacircncia
rsaquo Conceito de concordacircncia
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre o traccedilado de concordacircncia
3 3
rsaquo Representar os elementos de traccedilado de concordacircncia
22 Concordacircncia de duas rectas paralelas
rsaquo Conceito de linha
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre os diferentes tipos de linhas
2 3
rsaquo Classificar os diferentes tipos de concordacircncias 23 Concordacircncias de dois arcos de circunferecircncia de raio
rsaquo Traccedilado de concordacircncia de linhas paralelas
3 3
rsaquo Aprofundar o estudo do traccedilado de concordacircncia
24 Concordacircncia interior e exterior
rsaquo Exerciacutecio de aplicaccedilatildeo 2 3
Tema 2
Traccedilado de concordacircnciaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os elementos de uma concordacircncia rsaquo Compreender o traccedilado de uma concordacircncia rsaquo Aplicar o traccedilado de uma circunferecircncia rsaquo Sintetizar o traccedilado da concordacircncia
20
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica 31 Introduccedilatildeo agraves leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
rsaquo Conceito de leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
4 2
rsaquo Definir o conceito de design 32 Conceito de design
Diferentes tipos de design
rsaquo Conceito de design
rsaquo Diferentes tipos de design
4 2
rsaquo Ilustrar os elementos do design 33 Procedimento sobre o design
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos 4 2
rsaquo Comparar os elementos do design 34 Exerciacutecio praacutetico rsaquo Exerciacutecio praacutetico sobre o design 2 3
Tema 3
As leis de organizaccedilatildeo plaacutesticaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica rsaquo Compreender a essecircncia das leis de organizaccedilatildeo plastica rsaquo Aplicar as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
Programade Educaccedilatildeo
Visual e Plaacutestica
9ordf Classe
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Gerais da Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica na 9ordf Classe
rsaquo Aplicar os conhecimentos adquiridos nas classes anteriores
rsaquo Conhecer os diferentes elementos que concorrem no traccedilado geomeacutetrico
rsaquo Compreender a importacircncia dos fenoacutemenos que ocorrem no universo das expressotildees visual e plaacutesticas
rsaquo Aplicar as normas correctas na comunicaccedilatildeo visual
rsaquo Analisar os elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Conhecer as outras formas de expressatildeo plaacutestica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Processo de design 1 23 2 1 26
2 A mensagem na comunicaccedilatildeo visual 2 21 2 1 24
3 Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas 3 23 2 1 26
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de design 11 Introduccedilatildeo ao design
111 Ramos de design
rsaquo Conceito de design
rsaquo Design graacutefico design tecircxtil design decorativo design mobiacuteliaacuterio design industrial e design mecacircnico
8 5
rsaquo Reconhecer os diferentes princiacutepios de design 12 Diferentes principios de design
rsaquo Simplicidade
rsaquo Continuidade
rsaquo Cerramento
rsaquo Tensatildeo
rsaquo Contacto
6 4
Tema 1
Processo de designObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o processo para a resoluccedilatildeo de problemas rsaquo Compreender a importacircncia do processo para a resoluccedilatildeo de problemas do quotidiano rsaquo Aplicar as diferentes fases do processo de design rsaquo Avaliar o resultado final do processo de design
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer os componentes da teoria da comunicaccedilatildeo e os seus elementos de influecircncia
21 Formas de comunicaccedilatildeo
211 Componentes da teoria da comunicaccedilatildeo
212 Elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Oral visual gestual
rsaquo Emissor receptor mensagem codificaccedilatildeo descodificaccedilatildeo canal retroalimentaccedilatildeo e ruiacutedo
rsaquo Intensidade cores contraste novidade surpresa redundacircncia contexto em si experiecircncia do sujeito motivaccedilatildeo convicccedilotildees preconceitos persuasatildeo sugestatildeo
8 5
rsaquo Fundamentar as artes plaacutesticas como meio de comunicaccedilatildeo
22 As artes plaacutesticas como meios de comunicaccedilatildeo
rsaquo Percepccedilatildeo do espaccedilo
rsaquo Elementos da linguagem visual e plaacutestica
rsaquo Anaacutelise conceitual e plaacutestica de uma obra plaacutestica
4 4
Tema 2
A mensagem na comunicaccedilatildeo visual
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer de forma teoacuterica o que aluno jaacute maneja rsaquo Compreender de forma teoacuterica o que o aluno jaacute maneja rsaquo Conhecer as diferecircncias fundamentais na concepccedilatildeo de uma messagem em obras bi eou tridimensionais
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as outras formas de expressotildees plaacutesticas
31 Outras formas de expressotildees plaacutesticas
rsaquo Outras formas e teacutecnicas de representaccedilotildees fotografia gravura ceracircmica escultura cestaria macrameacute
rsaquo Obras monumentais
14 9
Tema 3
Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diversas expressotildees plaacutesticas rsaquo Compreender a maneira de vincular e integrar a obra de arte no meio
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes28
2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (I) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (II) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (I) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (II) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (III) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Bibliografia
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo INFORSATO e C ROBSON A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacutetica geral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (1994) Didaacutetica 6 Reimpr Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
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Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Traccedilado de tangente de circunferecircncias e espiral 1 23 2 1 26
2 Traccedilado de concordacircncia 2 21 2 1 24
3 As leis de organizaccedilatildeo plaacutestica 3 23 2 1 26
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de traccedilado de tangente 11 Traccedilados de tangente por um ponto
Traccedilado de tangente a circunferecircncia por um ponto exterior
Traccedilado de circunferecircncia por um ponto de tangente paralela a um recta
rsaquo Conceito teoacuterico do traccedilado de tangente a duas circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de tangente a circunferecircncia por um ponto exterior
rsaquo Traccedilado de circunferecircncia por um ponto de tangente paralela a uma recta
3 3
rsaquo Reconhecer os elementos que fazem parte do traccedilado da tangente
12 Traccedilado de tangente interior comum a duas circunferecircncias
Traccedilado de tangente exterior comum a duas circunferecircncias
Traccedilado de circunferecircncia de tangente a outras
rsaquo Teoria para os procedimentos de traccedilado de tangentes de duas circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de tangente exterior comum a duas circunferecircncias
rsaquo Traccedilado de circunferecircncia de tangentes a outras
3 3
rsaquo Demonstrar os elementos de construccedilatildeo do traccedilado da tangente
13 Traccedilados de circunferecircncias tangentes a outras duas circunferecircncias
rsaquo Exerciacutecios de traccedilados de tangentes de duas circunferecircncias iguais
2 2
rsaquo Ordenar os elementos de construccedilatildeo da tangente
14 Traccedilado de uma circunferecircncia tangente a duas circunferecircncias secantes com um raio
rsaquo As diversas formas de construccedilatildeo de tangente de circunferecircncias iguais
2 2
Tema 1
Traccedilado de tangente de circunferecircncias e espiral
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Compreender os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Aplicar os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Sintetizar os traccedilados de tangentes a duas circunferecircncias iguais
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rsaquo Classificar os diversos tipos de traccedilados da tangente
15 Traccedilado de uma circunferecircncias tangente a duas circunferecircncias secantes sendo conhecido um dos pontos de tangecircncia
Traccedilado de uma espiral de dois e trecircs centros
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre as construccedilotildees de tangentes de circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de uma espiral de dois e trecircs centros
1 2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de concordacircncia 21 Traccedilado de duas linhas rectas concorrentes
Exerciacutecios praacuteticos sobre o traccedilado de concordacircncia
rsaquo Conceito de concordacircncia
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre o traccedilado de concordacircncia
3 3
rsaquo Representar os elementos de traccedilado de concordacircncia
22 Concordacircncia de duas rectas paralelas
rsaquo Conceito de linha
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre os diferentes tipos de linhas
2 3
rsaquo Classificar os diferentes tipos de concordacircncias 23 Concordacircncias de dois arcos de circunferecircncia de raio
rsaquo Traccedilado de concordacircncia de linhas paralelas
3 3
rsaquo Aprofundar o estudo do traccedilado de concordacircncia
24 Concordacircncia interior e exterior
rsaquo Exerciacutecio de aplicaccedilatildeo 2 3
Tema 2
Traccedilado de concordacircnciaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os elementos de uma concordacircncia rsaquo Compreender o traccedilado de uma concordacircncia rsaquo Aplicar o traccedilado de uma circunferecircncia rsaquo Sintetizar o traccedilado da concordacircncia
20
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica 31 Introduccedilatildeo agraves leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
rsaquo Conceito de leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
4 2
rsaquo Definir o conceito de design 32 Conceito de design
Diferentes tipos de design
rsaquo Conceito de design
rsaquo Diferentes tipos de design
4 2
rsaquo Ilustrar os elementos do design 33 Procedimento sobre o design
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos 4 2
rsaquo Comparar os elementos do design 34 Exerciacutecio praacutetico rsaquo Exerciacutecio praacutetico sobre o design 2 3
Tema 3
As leis de organizaccedilatildeo plaacutesticaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica rsaquo Compreender a essecircncia das leis de organizaccedilatildeo plastica rsaquo Aplicar as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
Programade Educaccedilatildeo
Visual e Plaacutestica
9ordf Classe
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Gerais da Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica na 9ordf Classe
rsaquo Aplicar os conhecimentos adquiridos nas classes anteriores
rsaquo Conhecer os diferentes elementos que concorrem no traccedilado geomeacutetrico
rsaquo Compreender a importacircncia dos fenoacutemenos que ocorrem no universo das expressotildees visual e plaacutesticas
rsaquo Aplicar as normas correctas na comunicaccedilatildeo visual
rsaquo Analisar os elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Conhecer as outras formas de expressatildeo plaacutestica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Processo de design 1 23 2 1 26
2 A mensagem na comunicaccedilatildeo visual 2 21 2 1 24
3 Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas 3 23 2 1 26
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de design 11 Introduccedilatildeo ao design
111 Ramos de design
rsaquo Conceito de design
rsaquo Design graacutefico design tecircxtil design decorativo design mobiacuteliaacuterio design industrial e design mecacircnico
8 5
rsaquo Reconhecer os diferentes princiacutepios de design 12 Diferentes principios de design
rsaquo Simplicidade
rsaquo Continuidade
rsaquo Cerramento
rsaquo Tensatildeo
rsaquo Contacto
6 4
Tema 1
Processo de designObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o processo para a resoluccedilatildeo de problemas rsaquo Compreender a importacircncia do processo para a resoluccedilatildeo de problemas do quotidiano rsaquo Aplicar as diferentes fases do processo de design rsaquo Avaliar o resultado final do processo de design
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer os componentes da teoria da comunicaccedilatildeo e os seus elementos de influecircncia
21 Formas de comunicaccedilatildeo
211 Componentes da teoria da comunicaccedilatildeo
212 Elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Oral visual gestual
rsaquo Emissor receptor mensagem codificaccedilatildeo descodificaccedilatildeo canal retroalimentaccedilatildeo e ruiacutedo
rsaquo Intensidade cores contraste novidade surpresa redundacircncia contexto em si experiecircncia do sujeito motivaccedilatildeo convicccedilotildees preconceitos persuasatildeo sugestatildeo
8 5
rsaquo Fundamentar as artes plaacutesticas como meio de comunicaccedilatildeo
22 As artes plaacutesticas como meios de comunicaccedilatildeo
rsaquo Percepccedilatildeo do espaccedilo
rsaquo Elementos da linguagem visual e plaacutestica
rsaquo Anaacutelise conceitual e plaacutestica de uma obra plaacutestica
4 4
Tema 2
A mensagem na comunicaccedilatildeo visual
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer de forma teoacuterica o que aluno jaacute maneja rsaquo Compreender de forma teoacuterica o que o aluno jaacute maneja rsaquo Conhecer as diferecircncias fundamentais na concepccedilatildeo de uma messagem em obras bi eou tridimensionais
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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as outras formas de expressotildees plaacutesticas
31 Outras formas de expressotildees plaacutesticas
rsaquo Outras formas e teacutecnicas de representaccedilotildees fotografia gravura ceracircmica escultura cestaria macrameacute
rsaquo Obras monumentais
14 9
Tema 3
Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diversas expressotildees plaacutesticas rsaquo Compreender a maneira de vincular e integrar a obra de arte no meio
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
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2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (I) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (II) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (I) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (II) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (III) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
36
Bibliografia
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1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 17
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de traccedilado de tangente 11 Traccedilados de tangente por um ponto
Traccedilado de tangente a circunferecircncia por um ponto exterior
Traccedilado de circunferecircncia por um ponto de tangente paralela a um recta
rsaquo Conceito teoacuterico do traccedilado de tangente a duas circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de tangente a circunferecircncia por um ponto exterior
rsaquo Traccedilado de circunferecircncia por um ponto de tangente paralela a uma recta
3 3
rsaquo Reconhecer os elementos que fazem parte do traccedilado da tangente
12 Traccedilado de tangente interior comum a duas circunferecircncias
Traccedilado de tangente exterior comum a duas circunferecircncias
Traccedilado de circunferecircncia de tangente a outras
rsaquo Teoria para os procedimentos de traccedilado de tangentes de duas circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de tangente exterior comum a duas circunferecircncias
rsaquo Traccedilado de circunferecircncia de tangentes a outras
3 3
rsaquo Demonstrar os elementos de construccedilatildeo do traccedilado da tangente
13 Traccedilados de circunferecircncias tangentes a outras duas circunferecircncias
rsaquo Exerciacutecios de traccedilados de tangentes de duas circunferecircncias iguais
2 2
rsaquo Ordenar os elementos de construccedilatildeo da tangente
14 Traccedilado de uma circunferecircncia tangente a duas circunferecircncias secantes com um raio
rsaquo As diversas formas de construccedilatildeo de tangente de circunferecircncias iguais
2 2
Tema 1
Traccedilado de tangente de circunferecircncias e espiral
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Compreender os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Aplicar os traccedilados de tangente a duas circunferecircncias iguais rsaquo Sintetizar os traccedilados de tangentes a duas circunferecircncias iguais
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rsaquo Classificar os diversos tipos de traccedilados da tangente
15 Traccedilado de uma circunferecircncias tangente a duas circunferecircncias secantes sendo conhecido um dos pontos de tangecircncia
Traccedilado de uma espiral de dois e trecircs centros
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre as construccedilotildees de tangentes de circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de uma espiral de dois e trecircs centros
1 2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de concordacircncia 21 Traccedilado de duas linhas rectas concorrentes
Exerciacutecios praacuteticos sobre o traccedilado de concordacircncia
rsaquo Conceito de concordacircncia
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre o traccedilado de concordacircncia
3 3
rsaquo Representar os elementos de traccedilado de concordacircncia
22 Concordacircncia de duas rectas paralelas
rsaquo Conceito de linha
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre os diferentes tipos de linhas
2 3
rsaquo Classificar os diferentes tipos de concordacircncias 23 Concordacircncias de dois arcos de circunferecircncia de raio
rsaquo Traccedilado de concordacircncia de linhas paralelas
3 3
rsaquo Aprofundar o estudo do traccedilado de concordacircncia
24 Concordacircncia interior e exterior
rsaquo Exerciacutecio de aplicaccedilatildeo 2 3
Tema 2
Traccedilado de concordacircnciaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os elementos de uma concordacircncia rsaquo Compreender o traccedilado de uma concordacircncia rsaquo Aplicar o traccedilado de uma circunferecircncia rsaquo Sintetizar o traccedilado da concordacircncia
20
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica 31 Introduccedilatildeo agraves leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
rsaquo Conceito de leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
4 2
rsaquo Definir o conceito de design 32 Conceito de design
Diferentes tipos de design
rsaquo Conceito de design
rsaquo Diferentes tipos de design
4 2
rsaquo Ilustrar os elementos do design 33 Procedimento sobre o design
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos 4 2
rsaquo Comparar os elementos do design 34 Exerciacutecio praacutetico rsaquo Exerciacutecio praacutetico sobre o design 2 3
Tema 3
As leis de organizaccedilatildeo plaacutesticaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica rsaquo Compreender a essecircncia das leis de organizaccedilatildeo plastica rsaquo Aplicar as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
Programade Educaccedilatildeo
Visual e Plaacutestica
9ordf Classe
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Gerais da Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica na 9ordf Classe
rsaquo Aplicar os conhecimentos adquiridos nas classes anteriores
rsaquo Conhecer os diferentes elementos que concorrem no traccedilado geomeacutetrico
rsaquo Compreender a importacircncia dos fenoacutemenos que ocorrem no universo das expressotildees visual e plaacutesticas
rsaquo Aplicar as normas correctas na comunicaccedilatildeo visual
rsaquo Analisar os elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Conhecer as outras formas de expressatildeo plaacutestica
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Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Processo de design 1 23 2 1 26
2 A mensagem na comunicaccedilatildeo visual 2 21 2 1 24
3 Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas 3 23 2 1 26
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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de design 11 Introduccedilatildeo ao design
111 Ramos de design
rsaquo Conceito de design
rsaquo Design graacutefico design tecircxtil design decorativo design mobiacuteliaacuterio design industrial e design mecacircnico
8 5
rsaquo Reconhecer os diferentes princiacutepios de design 12 Diferentes principios de design
rsaquo Simplicidade
rsaquo Continuidade
rsaquo Cerramento
rsaquo Tensatildeo
rsaquo Contacto
6 4
Tema 1
Processo de designObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o processo para a resoluccedilatildeo de problemas rsaquo Compreender a importacircncia do processo para a resoluccedilatildeo de problemas do quotidiano rsaquo Aplicar as diferentes fases do processo de design rsaquo Avaliar o resultado final do processo de design
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer os componentes da teoria da comunicaccedilatildeo e os seus elementos de influecircncia
21 Formas de comunicaccedilatildeo
211 Componentes da teoria da comunicaccedilatildeo
212 Elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Oral visual gestual
rsaquo Emissor receptor mensagem codificaccedilatildeo descodificaccedilatildeo canal retroalimentaccedilatildeo e ruiacutedo
rsaquo Intensidade cores contraste novidade surpresa redundacircncia contexto em si experiecircncia do sujeito motivaccedilatildeo convicccedilotildees preconceitos persuasatildeo sugestatildeo
8 5
rsaquo Fundamentar as artes plaacutesticas como meio de comunicaccedilatildeo
22 As artes plaacutesticas como meios de comunicaccedilatildeo
rsaquo Percepccedilatildeo do espaccedilo
rsaquo Elementos da linguagem visual e plaacutestica
rsaquo Anaacutelise conceitual e plaacutestica de uma obra plaacutestica
4 4
Tema 2
A mensagem na comunicaccedilatildeo visual
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer de forma teoacuterica o que aluno jaacute maneja rsaquo Compreender de forma teoacuterica o que o aluno jaacute maneja rsaquo Conhecer as diferecircncias fundamentais na concepccedilatildeo de uma messagem em obras bi eou tridimensionais
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as outras formas de expressotildees plaacutesticas
31 Outras formas de expressotildees plaacutesticas
rsaquo Outras formas e teacutecnicas de representaccedilotildees fotografia gravura ceracircmica escultura cestaria macrameacute
rsaquo Obras monumentais
14 9
Tema 3
Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diversas expressotildees plaacutesticas rsaquo Compreender a maneira de vincular e integrar a obra de arte no meio
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
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2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (I) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (II) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (I) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (II) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (III) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 29
3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
36
Bibliografia
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rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (1994) Didaacutetica 6 Reimpr Satildeo Paulo Cortez
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rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
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rsaquo Classificar os diversos tipos de traccedilados da tangente
15 Traccedilado de uma circunferecircncias tangente a duas circunferecircncias secantes sendo conhecido um dos pontos de tangecircncia
Traccedilado de uma espiral de dois e trecircs centros
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre as construccedilotildees de tangentes de circunferecircncias iguais
rsaquo Traccedilado de uma espiral de dois e trecircs centros
1 2
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 19
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de concordacircncia 21 Traccedilado de duas linhas rectas concorrentes
Exerciacutecios praacuteticos sobre o traccedilado de concordacircncia
rsaquo Conceito de concordacircncia
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre o traccedilado de concordacircncia
3 3
rsaquo Representar os elementos de traccedilado de concordacircncia
22 Concordacircncia de duas rectas paralelas
rsaquo Conceito de linha
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre os diferentes tipos de linhas
2 3
rsaquo Classificar os diferentes tipos de concordacircncias 23 Concordacircncias de dois arcos de circunferecircncia de raio
rsaquo Traccedilado de concordacircncia de linhas paralelas
3 3
rsaquo Aprofundar o estudo do traccedilado de concordacircncia
24 Concordacircncia interior e exterior
rsaquo Exerciacutecio de aplicaccedilatildeo 2 3
Tema 2
Traccedilado de concordacircnciaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os elementos de uma concordacircncia rsaquo Compreender o traccedilado de uma concordacircncia rsaquo Aplicar o traccedilado de uma circunferecircncia rsaquo Sintetizar o traccedilado da concordacircncia
20
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica 31 Introduccedilatildeo agraves leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
rsaquo Conceito de leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
4 2
rsaquo Definir o conceito de design 32 Conceito de design
Diferentes tipos de design
rsaquo Conceito de design
rsaquo Diferentes tipos de design
4 2
rsaquo Ilustrar os elementos do design 33 Procedimento sobre o design
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos 4 2
rsaquo Comparar os elementos do design 34 Exerciacutecio praacutetico rsaquo Exerciacutecio praacutetico sobre o design 2 3
Tema 3
As leis de organizaccedilatildeo plaacutesticaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica rsaquo Compreender a essecircncia das leis de organizaccedilatildeo plastica rsaquo Aplicar as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
Programade Educaccedilatildeo
Visual e Plaacutestica
9ordf Classe
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Objectivos Gerais da Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica na 9ordf Classe
rsaquo Aplicar os conhecimentos adquiridos nas classes anteriores
rsaquo Conhecer os diferentes elementos que concorrem no traccedilado geomeacutetrico
rsaquo Compreender a importacircncia dos fenoacutemenos que ocorrem no universo das expressotildees visual e plaacutesticas
rsaquo Aplicar as normas correctas na comunicaccedilatildeo visual
rsaquo Analisar os elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Conhecer as outras formas de expressatildeo plaacutestica
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Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Processo de design 1 23 2 1 26
2 A mensagem na comunicaccedilatildeo visual 2 21 2 1 24
3 Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas 3 23 2 1 26
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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de design 11 Introduccedilatildeo ao design
111 Ramos de design
rsaquo Conceito de design
rsaquo Design graacutefico design tecircxtil design decorativo design mobiacuteliaacuterio design industrial e design mecacircnico
8 5
rsaquo Reconhecer os diferentes princiacutepios de design 12 Diferentes principios de design
rsaquo Simplicidade
rsaquo Continuidade
rsaquo Cerramento
rsaquo Tensatildeo
rsaquo Contacto
6 4
Tema 1
Processo de designObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o processo para a resoluccedilatildeo de problemas rsaquo Compreender a importacircncia do processo para a resoluccedilatildeo de problemas do quotidiano rsaquo Aplicar as diferentes fases do processo de design rsaquo Avaliar o resultado final do processo de design
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer os componentes da teoria da comunicaccedilatildeo e os seus elementos de influecircncia
21 Formas de comunicaccedilatildeo
211 Componentes da teoria da comunicaccedilatildeo
212 Elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Oral visual gestual
rsaquo Emissor receptor mensagem codificaccedilatildeo descodificaccedilatildeo canal retroalimentaccedilatildeo e ruiacutedo
rsaquo Intensidade cores contraste novidade surpresa redundacircncia contexto em si experiecircncia do sujeito motivaccedilatildeo convicccedilotildees preconceitos persuasatildeo sugestatildeo
8 5
rsaquo Fundamentar as artes plaacutesticas como meio de comunicaccedilatildeo
22 As artes plaacutesticas como meios de comunicaccedilatildeo
rsaquo Percepccedilatildeo do espaccedilo
rsaquo Elementos da linguagem visual e plaacutestica
rsaquo Anaacutelise conceitual e plaacutestica de uma obra plaacutestica
4 4
Tema 2
A mensagem na comunicaccedilatildeo visual
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer de forma teoacuterica o que aluno jaacute maneja rsaquo Compreender de forma teoacuterica o que o aluno jaacute maneja rsaquo Conhecer as diferecircncias fundamentais na concepccedilatildeo de uma messagem em obras bi eou tridimensionais
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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as outras formas de expressotildees plaacutesticas
31 Outras formas de expressotildees plaacutesticas
rsaquo Outras formas e teacutecnicas de representaccedilotildees fotografia gravura ceracircmica escultura cestaria macrameacute
rsaquo Obras monumentais
14 9
Tema 3
Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diversas expressotildees plaacutesticas rsaquo Compreender a maneira de vincular e integrar a obra de arte no meio
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Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
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2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (I) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (II) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (I) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (II) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (III) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
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3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Bibliografia
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rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
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rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de concordacircncia 21 Traccedilado de duas linhas rectas concorrentes
Exerciacutecios praacuteticos sobre o traccedilado de concordacircncia
rsaquo Conceito de concordacircncia
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre o traccedilado de concordacircncia
3 3
rsaquo Representar os elementos de traccedilado de concordacircncia
22 Concordacircncia de duas rectas paralelas
rsaquo Conceito de linha
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos sobre os diferentes tipos de linhas
2 3
rsaquo Classificar os diferentes tipos de concordacircncias 23 Concordacircncias de dois arcos de circunferecircncia de raio
rsaquo Traccedilado de concordacircncia de linhas paralelas
3 3
rsaquo Aprofundar o estudo do traccedilado de concordacircncia
24 Concordacircncia interior e exterior
rsaquo Exerciacutecio de aplicaccedilatildeo 2 3
Tema 2
Traccedilado de concordacircnciaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer os elementos de uma concordacircncia rsaquo Compreender o traccedilado de uma concordacircncia rsaquo Aplicar o traccedilado de uma circunferecircncia rsaquo Sintetizar o traccedilado da concordacircncia
20
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica 31 Introduccedilatildeo agraves leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
rsaquo Conceito de leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
4 2
rsaquo Definir o conceito de design 32 Conceito de design
Diferentes tipos de design
rsaquo Conceito de design
rsaquo Diferentes tipos de design
4 2
rsaquo Ilustrar os elementos do design 33 Procedimento sobre o design
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos 4 2
rsaquo Comparar os elementos do design 34 Exerciacutecio praacutetico rsaquo Exerciacutecio praacutetico sobre o design 2 3
Tema 3
As leis de organizaccedilatildeo plaacutesticaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica rsaquo Compreender a essecircncia das leis de organizaccedilatildeo plastica rsaquo Aplicar as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
Programade Educaccedilatildeo
Visual e Plaacutestica
9ordf Classe
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Gerais da Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica na 9ordf Classe
rsaquo Aplicar os conhecimentos adquiridos nas classes anteriores
rsaquo Conhecer os diferentes elementos que concorrem no traccedilado geomeacutetrico
rsaquo Compreender a importacircncia dos fenoacutemenos que ocorrem no universo das expressotildees visual e plaacutesticas
rsaquo Aplicar as normas correctas na comunicaccedilatildeo visual
rsaquo Analisar os elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Conhecer as outras formas de expressatildeo plaacutestica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Processo de design 1 23 2 1 26
2 A mensagem na comunicaccedilatildeo visual 2 21 2 1 24
3 Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas 3 23 2 1 26
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de design 11 Introduccedilatildeo ao design
111 Ramos de design
rsaquo Conceito de design
rsaquo Design graacutefico design tecircxtil design decorativo design mobiacuteliaacuterio design industrial e design mecacircnico
8 5
rsaquo Reconhecer os diferentes princiacutepios de design 12 Diferentes principios de design
rsaquo Simplicidade
rsaquo Continuidade
rsaquo Cerramento
rsaquo Tensatildeo
rsaquo Contacto
6 4
Tema 1
Processo de designObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o processo para a resoluccedilatildeo de problemas rsaquo Compreender a importacircncia do processo para a resoluccedilatildeo de problemas do quotidiano rsaquo Aplicar as diferentes fases do processo de design rsaquo Avaliar o resultado final do processo de design
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer os componentes da teoria da comunicaccedilatildeo e os seus elementos de influecircncia
21 Formas de comunicaccedilatildeo
211 Componentes da teoria da comunicaccedilatildeo
212 Elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Oral visual gestual
rsaquo Emissor receptor mensagem codificaccedilatildeo descodificaccedilatildeo canal retroalimentaccedilatildeo e ruiacutedo
rsaquo Intensidade cores contraste novidade surpresa redundacircncia contexto em si experiecircncia do sujeito motivaccedilatildeo convicccedilotildees preconceitos persuasatildeo sugestatildeo
8 5
rsaquo Fundamentar as artes plaacutesticas como meio de comunicaccedilatildeo
22 As artes plaacutesticas como meios de comunicaccedilatildeo
rsaquo Percepccedilatildeo do espaccedilo
rsaquo Elementos da linguagem visual e plaacutestica
rsaquo Anaacutelise conceitual e plaacutestica de uma obra plaacutestica
4 4
Tema 2
A mensagem na comunicaccedilatildeo visual
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer de forma teoacuterica o que aluno jaacute maneja rsaquo Compreender de forma teoacuterica o que o aluno jaacute maneja rsaquo Conhecer as diferecircncias fundamentais na concepccedilatildeo de uma messagem em obras bi eou tridimensionais
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as outras formas de expressotildees plaacutesticas
31 Outras formas de expressotildees plaacutesticas
rsaquo Outras formas e teacutecnicas de representaccedilotildees fotografia gravura ceracircmica escultura cestaria macrameacute
rsaquo Obras monumentais
14 9
Tema 3
Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diversas expressotildees plaacutesticas rsaquo Compreender a maneira de vincular e integrar a obra de arte no meio
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
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2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (I) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (II) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (I) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (II) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (III) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
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3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Bibliografia
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo INFORSATO e C ROBSON A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacutetica geral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (1994) Didaacutetica 6 Reimpr Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica 31 Introduccedilatildeo agraves leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
rsaquo Conceito de leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
4 2
rsaquo Definir o conceito de design 32 Conceito de design
Diferentes tipos de design
rsaquo Conceito de design
rsaquo Diferentes tipos de design
4 2
rsaquo Ilustrar os elementos do design 33 Procedimento sobre o design
rsaquo Exerciacutecios praacuteticos 4 2
rsaquo Comparar os elementos do design 34 Exerciacutecio praacutetico rsaquo Exerciacutecio praacutetico sobre o design 2 3
Tema 3
As leis de organizaccedilatildeo plaacutesticaObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica rsaquo Compreender a essecircncia das leis de organizaccedilatildeo plastica rsaquo Aplicar as leis de organizaccedilatildeo plaacutestica
Programade Educaccedilatildeo
Visual e Plaacutestica
9ordf Classe
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Gerais da Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica na 9ordf Classe
rsaquo Aplicar os conhecimentos adquiridos nas classes anteriores
rsaquo Conhecer os diferentes elementos que concorrem no traccedilado geomeacutetrico
rsaquo Compreender a importacircncia dos fenoacutemenos que ocorrem no universo das expressotildees visual e plaacutesticas
rsaquo Aplicar as normas correctas na comunicaccedilatildeo visual
rsaquo Analisar os elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Conhecer as outras formas de expressatildeo plaacutestica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Processo de design 1 23 2 1 26
2 A mensagem na comunicaccedilatildeo visual 2 21 2 1 24
3 Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas 3 23 2 1 26
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de design 11 Introduccedilatildeo ao design
111 Ramos de design
rsaquo Conceito de design
rsaquo Design graacutefico design tecircxtil design decorativo design mobiacuteliaacuterio design industrial e design mecacircnico
8 5
rsaquo Reconhecer os diferentes princiacutepios de design 12 Diferentes principios de design
rsaquo Simplicidade
rsaquo Continuidade
rsaquo Cerramento
rsaquo Tensatildeo
rsaquo Contacto
6 4
Tema 1
Processo de designObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o processo para a resoluccedilatildeo de problemas rsaquo Compreender a importacircncia do processo para a resoluccedilatildeo de problemas do quotidiano rsaquo Aplicar as diferentes fases do processo de design rsaquo Avaliar o resultado final do processo de design
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer os componentes da teoria da comunicaccedilatildeo e os seus elementos de influecircncia
21 Formas de comunicaccedilatildeo
211 Componentes da teoria da comunicaccedilatildeo
212 Elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Oral visual gestual
rsaquo Emissor receptor mensagem codificaccedilatildeo descodificaccedilatildeo canal retroalimentaccedilatildeo e ruiacutedo
rsaquo Intensidade cores contraste novidade surpresa redundacircncia contexto em si experiecircncia do sujeito motivaccedilatildeo convicccedilotildees preconceitos persuasatildeo sugestatildeo
8 5
rsaquo Fundamentar as artes plaacutesticas como meio de comunicaccedilatildeo
22 As artes plaacutesticas como meios de comunicaccedilatildeo
rsaquo Percepccedilatildeo do espaccedilo
rsaquo Elementos da linguagem visual e plaacutestica
rsaquo Anaacutelise conceitual e plaacutestica de uma obra plaacutestica
4 4
Tema 2
A mensagem na comunicaccedilatildeo visual
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer de forma teoacuterica o que aluno jaacute maneja rsaquo Compreender de forma teoacuterica o que o aluno jaacute maneja rsaquo Conhecer as diferecircncias fundamentais na concepccedilatildeo de uma messagem em obras bi eou tridimensionais
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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as outras formas de expressotildees plaacutesticas
31 Outras formas de expressotildees plaacutesticas
rsaquo Outras formas e teacutecnicas de representaccedilotildees fotografia gravura ceracircmica escultura cestaria macrameacute
rsaquo Obras monumentais
14 9
Tema 3
Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diversas expressotildees plaacutesticas rsaquo Compreender a maneira de vincular e integrar a obra de arte no meio
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Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
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2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (I) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (II) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (I) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (II) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (III) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
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3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Bibliografia
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo INFORSATO e C ROBSON A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacutetica geral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (1994) Didaacutetica 6 Reimpr Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
Programade Educaccedilatildeo
Visual e Plaacutestica
9ordf Classe
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Gerais da Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica na 9ordf Classe
rsaquo Aplicar os conhecimentos adquiridos nas classes anteriores
rsaquo Conhecer os diferentes elementos que concorrem no traccedilado geomeacutetrico
rsaquo Compreender a importacircncia dos fenoacutemenos que ocorrem no universo das expressotildees visual e plaacutesticas
rsaquo Aplicar as normas correctas na comunicaccedilatildeo visual
rsaquo Analisar os elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Conhecer as outras formas de expressatildeo plaacutestica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Processo de design 1 23 2 1 26
2 A mensagem na comunicaccedilatildeo visual 2 21 2 1 24
3 Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas 3 23 2 1 26
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de design 11 Introduccedilatildeo ao design
111 Ramos de design
rsaquo Conceito de design
rsaquo Design graacutefico design tecircxtil design decorativo design mobiacuteliaacuterio design industrial e design mecacircnico
8 5
rsaquo Reconhecer os diferentes princiacutepios de design 12 Diferentes principios de design
rsaquo Simplicidade
rsaquo Continuidade
rsaquo Cerramento
rsaquo Tensatildeo
rsaquo Contacto
6 4
Tema 1
Processo de designObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o processo para a resoluccedilatildeo de problemas rsaquo Compreender a importacircncia do processo para a resoluccedilatildeo de problemas do quotidiano rsaquo Aplicar as diferentes fases do processo de design rsaquo Avaliar o resultado final do processo de design
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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer os componentes da teoria da comunicaccedilatildeo e os seus elementos de influecircncia
21 Formas de comunicaccedilatildeo
211 Componentes da teoria da comunicaccedilatildeo
212 Elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Oral visual gestual
rsaquo Emissor receptor mensagem codificaccedilatildeo descodificaccedilatildeo canal retroalimentaccedilatildeo e ruiacutedo
rsaquo Intensidade cores contraste novidade surpresa redundacircncia contexto em si experiecircncia do sujeito motivaccedilatildeo convicccedilotildees preconceitos persuasatildeo sugestatildeo
8 5
rsaquo Fundamentar as artes plaacutesticas como meio de comunicaccedilatildeo
22 As artes plaacutesticas como meios de comunicaccedilatildeo
rsaquo Percepccedilatildeo do espaccedilo
rsaquo Elementos da linguagem visual e plaacutestica
rsaquo Anaacutelise conceitual e plaacutestica de uma obra plaacutestica
4 4
Tema 2
A mensagem na comunicaccedilatildeo visual
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer de forma teoacuterica o que aluno jaacute maneja rsaquo Compreender de forma teoacuterica o que o aluno jaacute maneja rsaquo Conhecer as diferecircncias fundamentais na concepccedilatildeo de uma messagem em obras bi eou tridimensionais
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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as outras formas de expressotildees plaacutesticas
31 Outras formas de expressotildees plaacutesticas
rsaquo Outras formas e teacutecnicas de representaccedilotildees fotografia gravura ceracircmica escultura cestaria macrameacute
rsaquo Obras monumentais
14 9
Tema 3
Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diversas expressotildees plaacutesticas rsaquo Compreender a maneira de vincular e integrar a obra de arte no meio
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 27
Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
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2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (I) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (II) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (I) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (II) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (III) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
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3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Bibliografia
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo INFORSATO e C ROBSON A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacutetica geral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (1994) Didaacutetica 6 Reimpr Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes22
Objectivos Gerais da Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica na 9ordf Classe
rsaquo Aplicar os conhecimentos adquiridos nas classes anteriores
rsaquo Conhecer os diferentes elementos que concorrem no traccedilado geomeacutetrico
rsaquo Compreender a importacircncia dos fenoacutemenos que ocorrem no universo das expressotildees visual e plaacutesticas
rsaquo Aplicar as normas correctas na comunicaccedilatildeo visual
rsaquo Analisar os elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Conhecer as outras formas de expressatildeo plaacutestica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Processo de design 1 23 2 1 26
2 A mensagem na comunicaccedilatildeo visual 2 21 2 1 24
3 Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas 3 23 2 1 26
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de design 11 Introduccedilatildeo ao design
111 Ramos de design
rsaquo Conceito de design
rsaquo Design graacutefico design tecircxtil design decorativo design mobiacuteliaacuterio design industrial e design mecacircnico
8 5
rsaquo Reconhecer os diferentes princiacutepios de design 12 Diferentes principios de design
rsaquo Simplicidade
rsaquo Continuidade
rsaquo Cerramento
rsaquo Tensatildeo
rsaquo Contacto
6 4
Tema 1
Processo de designObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o processo para a resoluccedilatildeo de problemas rsaquo Compreender a importacircncia do processo para a resoluccedilatildeo de problemas do quotidiano rsaquo Aplicar as diferentes fases do processo de design rsaquo Avaliar o resultado final do processo de design
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer os componentes da teoria da comunicaccedilatildeo e os seus elementos de influecircncia
21 Formas de comunicaccedilatildeo
211 Componentes da teoria da comunicaccedilatildeo
212 Elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Oral visual gestual
rsaquo Emissor receptor mensagem codificaccedilatildeo descodificaccedilatildeo canal retroalimentaccedilatildeo e ruiacutedo
rsaquo Intensidade cores contraste novidade surpresa redundacircncia contexto em si experiecircncia do sujeito motivaccedilatildeo convicccedilotildees preconceitos persuasatildeo sugestatildeo
8 5
rsaquo Fundamentar as artes plaacutesticas como meio de comunicaccedilatildeo
22 As artes plaacutesticas como meios de comunicaccedilatildeo
rsaquo Percepccedilatildeo do espaccedilo
rsaquo Elementos da linguagem visual e plaacutestica
rsaquo Anaacutelise conceitual e plaacutestica de uma obra plaacutestica
4 4
Tema 2
A mensagem na comunicaccedilatildeo visual
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer de forma teoacuterica o que aluno jaacute maneja rsaquo Compreender de forma teoacuterica o que o aluno jaacute maneja rsaquo Conhecer as diferecircncias fundamentais na concepccedilatildeo de uma messagem em obras bi eou tridimensionais
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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as outras formas de expressotildees plaacutesticas
31 Outras formas de expressotildees plaacutesticas
rsaquo Outras formas e teacutecnicas de representaccedilotildees fotografia gravura ceracircmica escultura cestaria macrameacute
rsaquo Obras monumentais
14 9
Tema 3
Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diversas expressotildees plaacutesticas rsaquo Compreender a maneira de vincular e integrar a obra de arte no meio
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Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
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2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (I) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (II) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (I) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (II) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (III) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
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3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
36
Bibliografia
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo INFORSATO e C ROBSON A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacutetica geral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (1994) Didaacutetica 6 Reimpr Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 23
Plano Temaacutetico
Tema TrimestreHoras Lectivas
Aula Avaliaccedilatildeo Reserva Total
1 Processo de design 1 23 2 1 26
2 A mensagem na comunicaccedilatildeo visual 2 21 2 1 24
3 Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas 3 23 2 1 26
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes24
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de design 11 Introduccedilatildeo ao design
111 Ramos de design
rsaquo Conceito de design
rsaquo Design graacutefico design tecircxtil design decorativo design mobiacuteliaacuterio design industrial e design mecacircnico
8 5
rsaquo Reconhecer os diferentes princiacutepios de design 12 Diferentes principios de design
rsaquo Simplicidade
rsaquo Continuidade
rsaquo Cerramento
rsaquo Tensatildeo
rsaquo Contacto
6 4
Tema 1
Processo de designObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o processo para a resoluccedilatildeo de problemas rsaquo Compreender a importacircncia do processo para a resoluccedilatildeo de problemas do quotidiano rsaquo Aplicar as diferentes fases do processo de design rsaquo Avaliar o resultado final do processo de design
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer os componentes da teoria da comunicaccedilatildeo e os seus elementos de influecircncia
21 Formas de comunicaccedilatildeo
211 Componentes da teoria da comunicaccedilatildeo
212 Elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Oral visual gestual
rsaquo Emissor receptor mensagem codificaccedilatildeo descodificaccedilatildeo canal retroalimentaccedilatildeo e ruiacutedo
rsaquo Intensidade cores contraste novidade surpresa redundacircncia contexto em si experiecircncia do sujeito motivaccedilatildeo convicccedilotildees preconceitos persuasatildeo sugestatildeo
8 5
rsaquo Fundamentar as artes plaacutesticas como meio de comunicaccedilatildeo
22 As artes plaacutesticas como meios de comunicaccedilatildeo
rsaquo Percepccedilatildeo do espaccedilo
rsaquo Elementos da linguagem visual e plaacutestica
rsaquo Anaacutelise conceitual e plaacutestica de uma obra plaacutestica
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Tema 2
A mensagem na comunicaccedilatildeo visual
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer de forma teoacuterica o que aluno jaacute maneja rsaquo Compreender de forma teoacuterica o que o aluno jaacute maneja rsaquo Conhecer as diferecircncias fundamentais na concepccedilatildeo de uma messagem em obras bi eou tridimensionais
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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as outras formas de expressotildees plaacutesticas
31 Outras formas de expressotildees plaacutesticas
rsaquo Outras formas e teacutecnicas de representaccedilotildees fotografia gravura ceracircmica escultura cestaria macrameacute
rsaquo Obras monumentais
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Tema 3
Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diversas expressotildees plaacutesticas rsaquo Compreender a maneira de vincular e integrar a obra de arte no meio
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Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
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2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (I) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (II) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (I) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (II) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (III) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
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3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Bibliografia
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo INFORSATO e C ROBSON A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacutetica geral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (1994) Didaacutetica 6 Reimpr Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Definir o conceito de design 11 Introduccedilatildeo ao design
111 Ramos de design
rsaquo Conceito de design
rsaquo Design graacutefico design tecircxtil design decorativo design mobiacuteliaacuterio design industrial e design mecacircnico
8 5
rsaquo Reconhecer os diferentes princiacutepios de design 12 Diferentes principios de design
rsaquo Simplicidade
rsaquo Continuidade
rsaquo Cerramento
rsaquo Tensatildeo
rsaquo Contacto
6 4
Tema 1
Processo de designObjectivos Gerais
rsaquo Conhecer o processo para a resoluccedilatildeo de problemas rsaquo Compreender a importacircncia do processo para a resoluccedilatildeo de problemas do quotidiano rsaquo Aplicar as diferentes fases do processo de design rsaquo Avaliar o resultado final do processo de design
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 25
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer os componentes da teoria da comunicaccedilatildeo e os seus elementos de influecircncia
21 Formas de comunicaccedilatildeo
211 Componentes da teoria da comunicaccedilatildeo
212 Elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Oral visual gestual
rsaquo Emissor receptor mensagem codificaccedilatildeo descodificaccedilatildeo canal retroalimentaccedilatildeo e ruiacutedo
rsaquo Intensidade cores contraste novidade surpresa redundacircncia contexto em si experiecircncia do sujeito motivaccedilatildeo convicccedilotildees preconceitos persuasatildeo sugestatildeo
8 5
rsaquo Fundamentar as artes plaacutesticas como meio de comunicaccedilatildeo
22 As artes plaacutesticas como meios de comunicaccedilatildeo
rsaquo Percepccedilatildeo do espaccedilo
rsaquo Elementos da linguagem visual e plaacutestica
rsaquo Anaacutelise conceitual e plaacutestica de uma obra plaacutestica
4 4
Tema 2
A mensagem na comunicaccedilatildeo visual
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer de forma teoacuterica o que aluno jaacute maneja rsaquo Compreender de forma teoacuterica o que o aluno jaacute maneja rsaquo Conhecer as diferecircncias fundamentais na concepccedilatildeo de uma messagem em obras bi eou tridimensionais
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes26
Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as outras formas de expressotildees plaacutesticas
31 Outras formas de expressotildees plaacutesticas
rsaquo Outras formas e teacutecnicas de representaccedilotildees fotografia gravura ceracircmica escultura cestaria macrameacute
rsaquo Obras monumentais
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Tema 3
Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diversas expressotildees plaacutesticas rsaquo Compreender a maneira de vincular e integrar a obra de arte no meio
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Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
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2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (I) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (II) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (I) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (II) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (III) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
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3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Bibliografia
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo INFORSATO e C ROBSON A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacutetica geral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (1994) Didaacutetica 6 Reimpr Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Reconhecer os componentes da teoria da comunicaccedilatildeo e os seus elementos de influecircncia
21 Formas de comunicaccedilatildeo
211 Componentes da teoria da comunicaccedilatildeo
212 Elementos que influem na efectividade da comunicaccedilatildeo
rsaquo Oral visual gestual
rsaquo Emissor receptor mensagem codificaccedilatildeo descodificaccedilatildeo canal retroalimentaccedilatildeo e ruiacutedo
rsaquo Intensidade cores contraste novidade surpresa redundacircncia contexto em si experiecircncia do sujeito motivaccedilatildeo convicccedilotildees preconceitos persuasatildeo sugestatildeo
8 5
rsaquo Fundamentar as artes plaacutesticas como meio de comunicaccedilatildeo
22 As artes plaacutesticas como meios de comunicaccedilatildeo
rsaquo Percepccedilatildeo do espaccedilo
rsaquo Elementos da linguagem visual e plaacutestica
rsaquo Anaacutelise conceitual e plaacutestica de uma obra plaacutestica
4 4
Tema 2
A mensagem na comunicaccedilatildeo visual
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer de forma teoacuterica o que aluno jaacute maneja rsaquo Compreender de forma teoacuterica o que o aluno jaacute maneja rsaquo Conhecer as diferecircncias fundamentais na concepccedilatildeo de uma messagem em obras bi eou tridimensionais
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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as outras formas de expressotildees plaacutesticas
31 Outras formas de expressotildees plaacutesticas
rsaquo Outras formas e teacutecnicas de representaccedilotildees fotografia gravura ceracircmica escultura cestaria macrameacute
rsaquo Obras monumentais
14 9
Tema 3
Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diversas expressotildees plaacutesticas rsaquo Compreender a maneira de vincular e integrar a obra de arte no meio
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Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
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2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (I) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (II) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (I) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (II) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (III) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
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3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Bibliografia
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
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rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
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Objectivos Especiacuteficos Subtemas ConteuacutedosCarga Horaacuteria
Teoacuterica Teoacuterico-praacutetica Praacutetica
rsaquo Conhecer as outras formas de expressotildees plaacutesticas
31 Outras formas de expressotildees plaacutesticas
rsaquo Outras formas e teacutecnicas de representaccedilotildees fotografia gravura ceracircmica escultura cestaria macrameacute
rsaquo Obras monumentais
14 9
Tema 3
Projectos utilitaacuterios nas artes plaacutesticas
Objectivos Gerais
rsaquo Conhecer as diversas expressotildees plaacutesticas rsaquo Compreender a maneira de vincular e integrar a obra de arte no meio
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Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
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2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (I) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (II) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (I) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (II) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (III) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
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3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Bibliografia
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Estrateacutegias Gerais de Organizaccedilatildeo e de Gestatildeo de Processos de Ensino e de Aprendizagem
A organizaccedilatildeo e a gestatildeo dos processos de ensino e de aprendizagem no geral consubstanciam na preparaccedilatildeo da aula aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem Eacute o grande trunfo para que os alunos possam aproveitaacute-la ao maacuteximo mantendo uma relaccedilatildeo eficaz com os conteuacutedos para poderem apreender aquilo que o professor propocircs como objectivos de ensino Neste sentido a aula eacute uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisiccedilatildeo de conhecimentos o desenvolvimento de habilidades e a formaccedilatildeo de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos mediante a realizaccedilatildeo de actividades de caraacutecter essencialmente acadeacutemico a aplicaccedilatildeo dos princiacutepios didaacutecticos e a utilizaccedilatildeo dos meacutetodos e meios de ensino Partindo deste princiacutepio epistemoloacutegico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova mateacuteria seguindo a) consolidaccedilatildeo dos conhecimentos b) verificaccedilatildeo dos conhecimentos c) aulas combinadas (YAKOLIEV 2007)
Na visatildeo de Inforsato e C Robson A S (2011) a planificaccedilatildeo eacute uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestatildeo da sala de aula Na planificaccedilatildeo do ensino o propoacutesito diz respeito agravequilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possiacutevel afinal estamos a falar de educaccedilatildeo Assim como toda planificaccedilatildeo o ensino pensa-se em etapas que a seguir explicitaremos
1 Diagnoacutestico
A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar que seraacute objecto das acccedilotildees a serem planificadas Nesta perspectiva Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber tatildeo bem quanto possiacutevel as caracteriacutesticas principais dessa realidade Esse diagnoacutestico eacute executado pelo aproveitamento das vaacuterias ocasiotildees e oportunidades para se manter contactos com a realidade Essa visatildeo de diagnoacutestico em processo eacute fundamental para a vitalidade da planificaccedilatildeo pois por ele se obteacutem os dados necessaacuterios para que se tenha a retroalimentaccedilatildeo daquilo que foi planificado de iniacutecio A tiacutetulo de exemplo agrave medida que um professor de um ano de escolaridade obteacutem dados dos seus alunos quanto agraves facilidades ou dificuldades de aprendizagem ele pode reordenar as suas acccedilotildees seus meacutetodos adequando-os ao ritmo e agraves necessidades dos seus alunos
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2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (I) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (II) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (I) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (II) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (III) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
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3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Bibliografia
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo INFORSATO e C ROBSON A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacutetica geral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (1994) Didaacutetica 6 Reimpr Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
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2 Objectivos
Objectivos satildeo metas estabelecidas ou entatildeo os resultados previamente estabelecidos que se almeje alcanccedilar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino Representam as expectativas de modificaccedilotildees nos alunos apoacutes a intervenccedilatildeo do ensino ndash habilidades conhecimentos atitudes e valores
A partir da escolha dos objectivos o professor eacute capaz de seleccionar conteuacutedos aplicar estrateacutegias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliaccedilatildeo para a verificaccedilatildeo da efectividade daquele meacutetodo utilizando diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo como perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demostraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis etc as quais favorecem a identificaccedilatildeo das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possiacuteveis causas Sendo assim os objectivos constituem o ponto de partida da planificaccedilatildeo pelo que eacute necessaacuterio que observemos a existecircncia de dois tipos de objectivos (I) Objectivos gerais ndash satildeo mais amplos e complexos Espera-se alcanccedilaacute-los a longo prazo como por exemplo no final do ciclo de ensino incluindo o crescimento desejado nas diversas aacutereas de aprendizagem A sua elaboraccedilatildeo deve ser directa e sucinta para que natildeo haja confusatildeo na sua interpretaccedilatildeo ou acabem transformando-se em objectivos especiacuteficos (II) Objectivos especiacuteficos ndash estatildeo relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcanccedilados em menos tempo Os objectivos especiacuteficos satildeo aqueles que esperamos alcanccedilar no final de um tema ou assunto que pode ocupar uma aula ou vaacuterias
Para dar resposta aos objectivos eacute importante que o professor considere trecircs categorias de objectivos (I) Objectivos de conhecimento ndash consistem nos conhecimentos que o aluno adquiriraacute ao longo do processo ensino-aprendizagem (informaccedilotildees factos conceitos princiacutepios etc) (II) Objectivos de habilidades ndash referem-se a tudo que o aluno aprenderaacute a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais afectivas psicomotoras sociais e culturais (III) Objectivos de atitudes ndash satildeo aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural
Essa estratificaccedilatildeo natildeo precisa ser explicitada ao niacutevel do plano de aula mas eacute importante natildeo se perder de vista que quando se trata de educaccedilatildeo de crianccedilas ou de jovens todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importacircncia
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3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Bibliografia
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3 Conteuacutedos
Os conteuacutedos satildeo as mateacuterias do ensino-aprendizagem Eles satildeo os meios com os quais se pretende atingir os objectivos
No contexto de uma visatildeo mais promissora sobre os conteuacutedos Coll (1997) propotildee que os conteuacutedos sejam classificados em trecircs tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber Fazer e Ser Ele definiu-os como conteuacutedos ldquoconceituais procedimentais e atitudinaisrdquo A maneira de ensinaacute-los e a maneira de aprendecirc-los partilham muitas semelhanccedilas pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total utilizando a cogniccedilatildeo os movimentos do corpo e as emoccedilotildees Por isso essa forma de abordar os conteuacutedos tira a carga da associaccedilatildeo dos conteuacutedos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles (i) os conteuacutedos conceituais estatildeo relacionados com factos conceitos e princiacutepios Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem agrave reproduccedilatildeo da informaccedilatildeo tal como ela foi transmitida (ii) os conteuacutedos procedimentais referem-se ao conjunto de acccedilotildees ordenadas destinadas agrave obtenccedilatildeo de um fim para que se atinja um objectivo Eles satildeo a leitura o desenho a observaccedilatildeo o caacutelculo a classificaccedilatildeo a traduccedilatildeo enfim acccedilotildees ou conjunto de acccedilotildees que demonstrem o domiacutenio de habilidades do fazer (iii) os conteuacutedos atitudinais envolvem os valores atitudes e normas que influem nas relaccedilotildees e nas interacccedilotildees do ambiente ou do contexto escolar Valores satildeo conteuacutedos que se expressam pelos princiacutepios e pelas ideias eacuteticas que temos a respeito da conduta humana Nestes encontra-se a solidariedade o respeito ao outro a responsabilidade a liberdade a igualdade etc Atitudes satildeo expressotildees soacutelidas de conduta fundamentadas em valores Nas atitudes temos a cooperaccedilatildeo o coleguismo o civismo a participaccedilatildeo a firmeza de propoacutesitos etc
4 Teacutecnicas e Procedimentos Didaacutecticos
Partindo-se da concepccedilatildeo de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se agravequilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteuacutedo e que a natureza dessas actividades de preferecircncia deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo cabe ao professor escolher desse modo as teacutecnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos Se a limitaccedilatildeo do professor eacute grande na escolha dos conteuacutedos a ensinar a sua liberdade quanto aos meacutetodos a aplicar eacute significativa Decidir por um meacutetodo ou outro portanto eacute quase que exclusivamente da alccedilada do professor
A caracterizaccedilatildeo da didaacutectica como mediaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem natildeo abandona a claacutessica metaacutefora do triacircngulo didaacutectico mas amplia-a jaacute que a relaccedilatildeo de mediaccedilatildeo faz explicitar o papel do professor na orientaccedilatildeo da
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actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Bibliografia
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo INFORSATO e C ROBSON A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacutetica geral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (1994) Didaacutetica 6 Reimpr Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes30
actividade de aprendizagem do aluno considerado o contexto e as condiccedilotildees do ensino e da aprendizagem Com isso a relaccedilatildeo dinacircmica entre trecircs elementos constitutivos do acto didaacutectico ndash o professor o aluno o conteuacutedo ndash formam as categorias da didaacutectica tanto de ordem epistemoloacutegica como metodoloacutegica (I) O quecirc (II) Como (III) Quando (IV) Onde (V) Porquecirc (VI) Com quecirc (VII) Para quecirc (VIII) Sob que condiccedilotildees se ensina e se aprende (LIBAcircNEO 1994) Tais categorias formam por sua vez o conteuacutedo da didaacutectica
O ldquopara quecirc ensinarrdquo potildee o problema dos objectivos da educaccedilatildeo geral o que se espera da escola e do ensino em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo da nova geraccedilatildeo que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais econoacutemicas culturais em que os grupos sociais dominantes exercem influecircncia determinante sobre objectivos e conteuacutedos da educaccedilatildeo escolar ldquoO que ensinarrdquo remete para a selecccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos conteuacutedos decorrentes de exigecircncias sociais culturais poliacuteticas eacuteticas acccedilatildeo essa intimamente ligada aos objectivos os quais expressam a dimensatildeo de intencionalidade da acccedilatildeo do professor ou seja as intenccedilotildees sociais e poliacuteticas do ensino A selecccedilatildeo dos conteuacutedos implica ao menos os conceitos baacutesicos das mateacuterias e respectivos meacutetodos de investigaccedilatildeo a adequaccedilatildeo agraves idades e ao niacutevel de desenvolvimento mental dos alunos aos processos internos de interiorizaccedilatildeo aos processos comunicativos na sala de aula aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas ldquoQuem ensinardquo remete aos agentes educativos presentes na famiacutelia no trabalho nos meacutedia Na escola o professor potildee-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relaccedilatildeo de estudo ldquoComo ensinarrdquo corresponde aos meacutetodos procedimentos e formas de organizaccedilatildeo do ensino em estreita relaccedilatildeo com objectivos e conteuacutedos estando presentes tambeacutem no processo de constituiccedilatildeo dos objectos de conhecimento
Auxiliar praacuteticas pedagoacutegicas com novas teorias acerca da avaliaccedilatildeo pode constituir-se numa ferramenta valiosa pois eacute na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemaacutetica racional intencional criacutetica colectiva e mediada pela avaliaccedilatildeo Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teoacutericas que natildeo destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente mas buscam compreender como se daacute a relaccedilatildeo entre ambos e se centre na acccedilatildeo problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciecircncia social criacutetica e liberdade de superar a educaccedilatildeo riacutegida e formal Considerando que o aluno como sujeito em construccedilatildeo social tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio ele necessita apenas de meios com caraacutecter cientiacutefico que lhe permitam ampliaacute-los no sentido da construccedilatildeo de novas relaccedilotildees e novas visotildees acerca do mundo Segundo Libacircneo (2014) um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educaccedilatildeo problematizadora pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acccedilatildeo pedagoacutegica
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 31
A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Bibliografia
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo INFORSATO e C ROBSON A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacutetica geral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
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rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
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A inclusatildeo da avaliaccedilatildeo como processo de intermediaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem e determinadas praacuteticas educativas eacute vista como actividade cooperativa baseada no diaacutelogo em que professores e alunos interagem no processo permanente de construccedilatildeo de conhecimentos O que implica que a praacutetica da avaliaccedilatildeo pressupotildee a relaccedilatildeo entre professor conhecimento e sujeito do conhecimento Por outras palavras a avaliaccedilatildeo deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento vaacutelido uacutetil desejaacutevel ao processo de construccedilatildeo do mesmo A perspectiva actual (Silva J F da Hoffmann J Esteban M T2003) eacute a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo tambeacutem aprendendo Essa modalidade tendencialmente produz aulas mais favoraacuteveis agrave aprendizagem Tambeacutem imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefiniccedilatildeo das acccedilotildees relacionadas com o ensinar e o aprender Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didaacutecticas inclusivas gerando deste modo natildeo soacute novas praacuteticas de ensino mas tambeacutem da avaliaccedilatildeo Isto pressupotildee a organizaccedilatildeo e realizaccedilatildeo de actividades escolares mais dinacircmicas interactivas criativas inovadoras e motivacionais envolvendo todos os alunos na potenciaccedilatildeo de resultados satisfatoacuterios da relaccedilatildeo entre o ensino e a aprendizagem
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Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
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Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
36
Bibliografia
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo INFORSATO e C ROBSON A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacutetica geral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (1994) Didaacutetica 6 Reimpr Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes32
Avaliaccedilatildeo ao Serviccedilo da Aprendizagem
A avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem eacute espaccedilo de mediaccedilatildeo aproximaccedilatildeo diaacutelogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didaacutectico Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciaacute-lo natildeo dependem exclusivamente da atitude do professor pois satildeo condicionados pela cultura institucional (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 13) Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanccedilas na praacutetica da avaliaccedilatildeo e rompimento com a cultura da memorizaccedilatildeo classificaccedilatildeo selecccedilatildeo e exclusatildeo tatildeo presente no sistema de ensino Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questotildees do fazer da avaliaccedilatildeo Satildeo elas para que avaliar O que eacute avaliar O que avaliar Quando avaliar Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliaccedilatildeo Estas questotildees representam as duacutevidas dos professores no momento do seu trabalho pedagoacutegico A reflexatildeo sobre essas perguntas colabora para a autonomia didaacutectica dos professores levando a uma soacutelida fundamentaccedilatildeo teoacuterica (SILVA HOFFMANN ESTEBAN 2003 p 16) Neste sentido a avaliaccedilatildeo eacute definida segundo Lukesi (2005 p42) como um acto que implica dois processos articulados e indissociaacuteveis diagnosticar e decidir O acto de avaliar parte do presente da investigaccedilatildeo da pesquisa do diagnoacutestico para posteriormente propor soluccedilotildees ndash decidir o que fazer
Objectivos da avaliaccedilatildeo
Na visatildeo de Miras e Soleacute (1996 p 375) os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo traccedilados em torno de duas possibilidades emissatildeo de ldquoum juiacutezo sobre uma pessoa um fenoacutemeno uma situaccedilatildeo ou um objecto em funccedilatildeo de distintos criteacuteriosrdquo e ldquoobtenccedilatildeo de informaccedilotildees uacuteteis para tomar alguma decisatildeordquo
Para Neacuterici (1977) a avaliaccedilatildeo eacute uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificaccedilatildeo preacutevia A avaliaccedilatildeo para este autor eacute o processo de ajuizamento apreciaccedilatildeo julgamento ou valorizaccedilatildeo do que o educando revelou ter aprendido durante um periacuteodo de estudo ou de desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem
Segundo Bloom Hastings e Madaus (1974) a avaliaccedilatildeo pode ser considerada como um meacutetodo de adquirir e processar evidecircncias necessaacuterias para melhorar o ensino e a aprendizagem incluindo uma grande variedade de evidecircncias que vatildeo aleacutem do exame usual de lsquopapel e laacutepisrsquo
Eacute ainda um auxiacutelio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais um processo para determinar em que medida os alunos estatildeo corresponder da forma esperada e desejada Eacute assim um sistema de controlo da
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 33
qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
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Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Bibliografia
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo INFORSATO e C ROBSON A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacutetica geral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (1994) Didaacutetica 6 Reimpr Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
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qualidade a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem verificando a efectividade ou natildeo do processo e em caso negativo que mudanccedilas devem ser feitas para garantir o seu cumprimento
Na avaliaccedilatildeo como acto educativo o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar eacute planificar a sua intervenccedilatildeo pedagoacutegica visando facilitar a aprendizagem ldquoEssa planificaccedilatildeo leva em conta quatro factores principais as suas qualidades pessoais as caracteriacutesticas dos seus alunos as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponiacuteveis na escolardquo (MORETO 2008 p 68) O aluno eacute um elemento activo no processo ensino-aprendizagem como eacute tambeacutem o professor Portanto a relaccedilatildeo entre ambos deve ser de constante interacccedilatildeo para a produccedilatildeo do conhecimento
Tipificaccedilatildeo de actos avaliativos
Daniel Stufflebeam na deacutecada de 1960 tipificou os actos avaliativos em educaccedilatildeo como avaliaccedilatildeo de contexto avaliaccedilatildeo de entrada avaliaccedilatildeo de processo e avaliaccedilatildeo de produto Contexto entrada processo e produto satildeo quatro momentos de qualquer projecto de acccedilatildeo nos quais ou durante os quais poder-se-aacute praticar actos avaliativos
No caso avalia-se o ldquocontextordquo de uma acccedilatildeo tendo em vista estabelecer o seu diagnoacutestico factor que subsidia decisotildees de como agir para modificar essa circunstacircncia se esse for o desejo certamente para melhor
Avalia-se as ldquoentradasrdquo para a execuccedilatildeo do projecto tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados
Avalia-se o ldquoprocessordquo tendo em vista verificar se os resultados sucessivos obtidos no percurso da acccedilatildeo respondem agraves expectativas dos propositores e gestores do projecto ou natildeo em caso negativo a depender da decisatildeo do gestor da acccedilatildeo haacute a possibilidade de tomar novas decisotildees e desse modo corrigir os rumos da acccedilatildeo
Por fim avalia-se o ldquoprodutordquo tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execuccedilatildeo Os resultados obtidos pela acccedilatildeo respondem positivamente ao desejado
Os actos avaliativos nesse caso tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo caso utilizaacutessemos o conectivo ldquodordquo (definido) indicando a incidecircncia do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigaccedilatildeo Entatildeo as denominaccedilotildees no contexto desse autor passariam a ser avaliaccedilatildeo ldquodordquo contexto ldquodasrdquo entradas do projecto de acccedilatildeo ldquodosrdquo resultados parciais e sucessivos da acccedilatildeo em execuccedilatildeo (processo) ldquodordquo resultado final ao inveacutes de ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo contextordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo entradardquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo processordquo ldquoavaliaccedilatildeo lsquodersquo produtordquo
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Bibliografia
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo INFORSATO e C ROBSON A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacutetica geral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (1994) Didaacutetica 6 Reimpr Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
Programas de Educaccedilatildeo Visual e Plaacutestica | 7ordf 8ordf e 9ordf Classes34
Dessa forma permaneceria preservado o conceito epistemoloacutegico do acto de avaliar que eacute universal e vaacutelido para todos e quaisquer actos avaliativos e no caso a especificaccedilatildeo dar-se-ia pela indicaccedilatildeo definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliaccedilatildeo
Noutra perspectiva Luckesi considera que existe um outro foco de tipificaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem que estaacute vinculado ao sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo caracterizando as denominaccedilotildees de hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo avaliaccedilatildeo atraveacutes da opiniatildeo dos participantes de uma actividade
A ldquohetero-avaliaccedilatildeordquo como o termo bem diz eacute praticada por outro que natildeo pelo proacuteprio executor da acccedilatildeo No caso do ensino-aprendizagem pelo professor em relaccedilatildeo ao estudante No caso de outras actividades que natildeo o ensino por um avaliador especiacutefico que actua sobre o modo de algueacutem ou de uma instituiccedilatildeo agir e produzir
A ldquoauto-avaliaccedilatildeordquo como tambeacutem a expressatildeo linguiacutestica revela eacute praticada pelo proacuteprio sujeito da acccedilatildeo sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto
A ldquoavaliaccedilatildeo com base na opiniatildeo dos participantes de uma actividaderdquo tambeacutem se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo Os participantes opinam com base nas suas percepccedilotildees da realidade e produzem a sua opiniatildeo ambos com caracteriacutesticas subjectivas
Aqui tambeacutem se pode observar que essa tipificaccedilatildeo em hetero-avaliaccedilatildeo auto-avaliaccedilatildeo e a avaliaccedilatildeo por opiniatildeo natildeo estaacute comprometida em si com o conceito do acto de avaliar mas sim com o sujeito que pratica a avaliaccedilatildeo
Na avaliaccedilatildeo dos alunos deve ser tomada em consideraccedilatildeo o desenvolvimento do processo de aprendizagem o seu contexto bem como a socializaccedilatildeo e instruccedilatildeo obtida sem esquecer a funccedilatildeo de estiacutemulo da avaliaccedilatildeo
A avaliaccedilatildeo eacute um elemento integrante e regulador da praacutetica educativa permitindo uma recolha sistemaacutetica de informaccedilotildees que uma vez analisadas apoiam a tomada de decisotildees adequadas agrave promoccedilatildeo da qualidade das aprendizagens Assim a avaliaccedilatildeo deve informar valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contiacutenuos
Nos trecircs tipos de avaliaccedilatildeo propostos por Bloom (1956) a diagnoacutestica a formativa e a sumativa encontramos trecircs funccedilotildees especiacuteficas para cada uma que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo da aprendizagem de maneira mais racional e uacutetil
Para a avaliaccedilatildeo diagnoacutestica a funccedilatildeo eacute de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introduccedilatildeo a uma unidade ou tema de estudo e natildeo somente no iniacutecio do ano
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
36
Bibliografia
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo INFORSATO e C ROBSON A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacutetica geral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (1994) Didaacutetica 6 Reimpr Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
1ordm Ciclo do Ensino Secundaacuterio 35
Para a avaliaccedilatildeo formativa a funccedilatildeo eacute de controlo ndash controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evoluccedilatildeo do aluno e principalmente a funccedilatildeo de informaccedilatildeo aos sujeitos de como anda esse processo
Na visatildeo de Scriven (1967) a avaliaccedilatildeo sumativa eacute considerada a somatoacuteria do estudo o resultado do que foi uacutetil dentro do curriacuteculo o que poderia ser utilizado ou descartado Jaacute para Bloom seria o momento de classificaccedilatildeo do aluno jaacute que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em niacuteveis e que promove o avanccedilo ou a retenccedilatildeo do aluno mediante o alcance ou natildeo dos objectivos propostos Assim a avaliaccedilatildeo ao serviccedilo da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades estimular o sucesso educativo dos alunos certificar os saberes adquiridos promover a qualidade do sistema educativo sempre na concepccedilatildeo da interacccedilatildeo social para permitir a aprendizagem significativa
Instrumentos de Avaliaccedilatildeo
Instrumento de avaliaccedilatildeo eacute entendido como os recursos utilizados para recolha e anaacutelise de dados no processo ensino-aprendizagem visando promover a aprendizagem dos alunos
Segundo Meacutendez (2002 p98) ldquomais que o instrumento importa o tipo de conhecimento que potildee agrave prova o tipo de perguntas que se formula o tipo de qualidade (mental ou praacutetica) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteuacutedo das perguntas ou problemas que satildeo formuladosrdquo
Neste sentido se tomamos a praacutetica de avaliaccedilatildeo como um processo natildeo eacute possiacutevel conceber e valorizar a adopccedilatildeo de um uacutenico instrumento avaliativo priorizando uma soacute oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna Implica tambeacutem encarar a avaliaccedilatildeo teoacuterica e praacutetica como um verdadeiro processo Assim o professor na sua praacutetica pedagoacutegica deve diversificar as actividades avaliativas como tarefa para casa perguntas orais perguntas escritas observaccedilatildeo trabalhos em grupos e individuais debates demonstraccedilotildees relatoacuterios chuva de ideias jogos de papeacuteis situaccedilatildeondashproblema Estas actividades permitem a tomada de decisotildees pontuais que favoreccedilam a relaccedilatildeo destes processos procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula De lembrar que o valor da avaliaccedilatildeo natildeo estaacute no instrumento em si mas no uso que se faccedila dele
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Bibliografia
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo INFORSATO e C ROBSON A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacutetica geral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (1994) Didaacutetica 6 Reimpr Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
rsaquo YAKOLIEV N (2007) Metodologia e teacutecnica de la classe Primera reimpresioacuten de la 3ordf Ed Ciudad de la Habana Editorial Pueblo y Educacioacuten
rsaquo SILVA J F da HOFFMANN J ESTEBAN M T (2003) Praacuteticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes aacutereas do curriacuteculo Porto Alegre Mediaccedilatildeo
rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)
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Bibliografia
rsaquo COLL C et al (1997) O construtivismo na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Aacutetica
rsaquo INFORSATO e C ROBSON A S (2011) A preparaccedilatildeo das aulas In Universidade Estadual Paulista Prograd Caderno de Formaccedilatildeo formaccedilatildeo de professores didaacutetica geral Satildeo Paulo Cultura Acadecircmica
rsaquo LIBAcircNEO J C (1990) Didaacutetica Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (1994) Didaacutetica 6 Reimpr Satildeo Paulo Cortez
rsaquo LIBAcircNEO J C (2014) A didaacutetica e a aprendizagem do pensar e do aprender a teoria histoacuterico-cultural da atividade e a contribuiccedilatildeo de Vasily Daviacutedov In Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro
rsaquo LUCKESI C C (2002) Avaliaccedilatildeo da aprendizagem escolar Satildeo Paulo Cortez
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rsaquo VASCONCELLOS C dos S (1995) Planejamento plano de ensino-aprendizagem e projecto educativo ndash elementos metodoloacutegicos para elaboraccedilatildeo e realizaccedilatildeo Satildeo Paulo Libertad (Cadernos Pedagoacutegicos do Libertad v 1)