Programação cultural e mediação de leitura em bibliotecas públicas

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Discussão sobre a importância da biblioteca como ponto de encontro e promoção de cultura. Apresentação de ações de mediação de leitura desenvolvidas pelas bibliotecas públicas da cidade de São Paulo e programas de formação.

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PROGRAMAÇÃO CULTURAL E MEDIAÇÃO DE LEITURA

EM BIBLIOTECAS PÚBLICAS

A REDE, CONTEXTO, MISSÕES

PONTO DE ENCONTRO

INVESTIMENTOS

2005 - R$ 168.000,00

2006 - R$ 305.000,00

2007 - R$ 900.000,00

2008 - R$ 1.300.000,00

2009 - R$ 750.000,00

2010 - R$ 2.000.000,00 (estimativa)

BP Hans C. Andersen

BP Clarice Lispector

BP Milton Santos

BP Paulo Setúbal

BP Alceu Amoroso Lima

BP Viriato Corrêa

BP Raul Bopp

BP Cassiano Ricardo

BP Roberto Santos

Oficina de Xilogravura

da BP Belmonte,

exposta na BP Alceu

Amoroso Lima

PRINCIPAIS PROGRAMAS E PROJETOS 2010

-Contação de histórias e leitura em voz alta.

-Festival "A Arte de Contar Histórias".

-Programa de Formação de Contadores de Histórias.

-Projeto "A Hora e Vez do Vestibular“

-Projeto Fanzines nas Zonas de Sampa, de oficinas de HQ.

-Projeto Viaj&Ação

-Oficinas, palestras e cursos

-Encontros e bate-papo com escritores, diretores, músicos, especialistas etc.

-Show musicais e lítero-musicais.

-Exposições

-Jornadas e Seminários

PROGRAMAÇÃO

• Eixos de Orientação: LEITURA, INFORMAÇÃO E MEMÓRIA

• Competências de: Divisão de planejamento e das Unidades.

• Instrumentos oferecidos: - Contratação de profissionais para a realização das

atividades propostas pelo Planejamento; - Cursos e oficinas de formação para os

funcionários da rede, como o Projeto UniVersus de Leitura em Voz Alta e o Curso

Básico de Formação para Contadores de Histórias, entre outros.

• Objetivos:

Promover e Mediar a Leitura

Promover as diversas manifestações culturais;

Instrumentalizar e proporcionar autonomia às unidades para que possam

criar e desenvolver projetos;

Promover ações que tenham constância e continuidade no intuito de formar

grupos e transformar a biblioteca num ponto de encontro, proporcionando a

esses usuários a possibilidade de sugerir e desenvolver novas ações,

tornando a biblioteca significativa na vida dessas pessoas.

PROGRAMAS DE FORMAÇÃO

1. Projeto Universus – Leitura em Voz Alta (2009)

Curso Básico de Formação para Contadores de Histórias

INICIATIVAS DAS UNIDADES

Alguns exemplos

Biblioteca Gilberto Freyre - Sapopemba

Responsável: Raquel da S. Vianna de Andrade

Projeto de Leitura em Voz Alta

Objetivo: Através da mediação de leitura, introduzir o livro como rotina no incentivo ao hábito

de ler, permitindo ao leitor amplo acesso ao material impresso;

Oportunidade de falar e expor suas opiniões sobre o texto, sem nenhuma cobrança;

Estabelecer apenas uma relação de prazer com o que é lido, de forma agradável e menos

teórica.

Público alvo: Espontâneo da biblioteca

Divulgação: cartazes, correio eletrônico e divulgação boca a boca.

Periodicidade: Uma vez por mês com duração de uma hora e meia por encontro.Em 2010, a

pedido dos participantes, os encontros serão aos sábados.

Conteúdo:Textos de Clarice Lispector (eleita a madrinha do grupo); Rubem Braga e

Machado de Assis.

Biblioteca Gilberto Freyre - Sapopemba

Resultados:

• Todos os participantes haviam sido convidados pelos funcionários;

• Parceria com participantes do Teatro Vocacional que gerou um sarau;

• Uma das leitoras mobilizou seu Grupo de Poesia do Bairro interesse de vários

leitores que escrevem e lêem poesia;

• Formação de outro grupo com foco na Poesia;

• Proposta para 2010 formatada pelo próprio grupo com coordenação da

responsável pela biblioteca.

Biblioteca Raimundo de Menezes – São Miguel Paulista

Responsável: Eliza Ishii

Entre na Roda: Leitura na Biblioteca e na Comunidade

Desenvolvido por: Joselita de Oliveira Barreto –, contadora de histórias participante de um dos

cursos de formação da Biblioteca Hans Christian Andersen – Temática em Contos de Fadas e

MEDIADORA. Função: Agente de Apoio Nível II

Objetivos:

• Fomentar uma cultura de valorização da leitura nas bibliotecas, em parceria com as escolas

e outras instituições e espaços públicos da comunidade;

• Por meio de atividades diversificadas, estimular em crianças, jovens e adultos o gosto pela

leitura;

• Despertar nos participantes o interesse pelos livros, melhorando seus conhecimentos e suas

competências enquanto leitor.

Metodologia:

- Tem como atividade central as rodas de leitura, em que as pessoas se reunem para ler e

comentar o que leram sob a coordenação de um orientador.

- Narração de histórias.

Biblioteca Raimundo de Menezes – São Miguel Paulista

Público Alvo: crianças jovens e adultos

Parceria: Associação Maria Auxiliadora – Casa Abrigo Irmã Leontina (AMA – São

Miguel.

Período: Seis meses com encontros mensais de duas horas.

Biblioteca Camilla Cerqueira César – Butantã

Responsável: Ana Maria de Campos Lamim

Projeto “LEITURA EM VOZ ALTA” – Roda de Leitura

Objetivos Gerais :

• Oferecer a oportunidade adequada ao estímulo e prática da leitura

compartilhada;

• Possibilitar o encontro e a comunicação entre as pessoas da comunidade para

que possam interagir, trocar e “publicar” (no sentido de tornar público”) suas

leituras;

• Entrecruzar o mundo pessoal de cada um e o espaço social em que circulam;

• Possibilitar o exercício da cidadania;

• Produção de cultura;

• Apropriação do espaço público como espaço de convivência, organização,

possibilidade de conhecimento, troca de informação, e também das demandas

internas de cada participante presentes na escolha pessoal do texto;

Biblioteca Camilla Cerqueira Cesar - Butantã

Objetivo Específico

Criar um grupo aberto e dinâmico de leitura, permitindo a presença da diversidade,

representada por diferentes faixas etárias, pessoas e cidadãos, diferentes autores e textos.

A prática deve tecer a própria história do grupo e seus indivíduos, de forma linear, circular,

ou qualquer outra presente no desejo do grupo e entendida como possível pela biblioteca.

Metodologia

- Divulgação da proposta através do convite pessoal na biblioteca e, fora dela, nos espaços

onde a comunidade está presente.

- A biblioteca será a primeira responsável pela disponibilização das obras ou textos aos

participantes e também na organização do grupo e seu funcionamento.

- Grupos de no mínimo 6 pessoas com participação de 3 funcionários, promovendo a

valorização destes e a inserção cultural.

- Será desenvolvido no saguão da biblioteca, visando a divulgação do projeto e o convite

aos que circulam neste espaço.

Biblioteca Camilla Cerqueira César – Butantã

Metodologia

-Textos de literatura brasileira do acervo da biblioteca, com extensão adequada

para a leitura, num mesmo encontro.

- Informações sobre os autores ou outras que possam enriquecer a prática e

contribuir para o entendimento da leitura.

- A leitura poderá ser individual ou coletiva, conforme a dinâmica estabelecida.

Periodicidade: Uma vez por semana com duração de uma hora.

BIBLIOTECA ALVARO GUERRA – Pinheiros

Responsável: Jamile Salibe R. de Faria

PROJETO: CAMINHANDO PARA A LEITURA (desde 2003).

Envolvidos: Marlene Takatohi – bibliotecária; Neide Russo – assistente social e Cristina

Boucault – usuária da biblioteca, arquiteta e artista plástica.

Parceria: Lar Escola Cairbar Schutel (desde 2003)

Público alvo:crianças de 02 a 12 anos.

Periodicidade: 1 vez por semana, com duração de 1 e 2 horas, conforme a faixa etária.

Metodologia:

- Seleção dos livros de acordo com faixa etária e assuntos de interesse do grupo;

- Acolhimento das crianças

- Roda de conversa

- Apresentação do livro comentando autor, ilustrador e título

- Leitura mostrando as ilustrações, com espaço para interação das crianças;

- Leitura com recontação pelas crianças

- Comentários respostas sobre questões inerentes ao livro.

Biblioteca Alvaro Guerra - Pinheiros

Metodologia: Leitura Livre

- Exposição de quantidade significativa de livros para livre escolha das crianças;

- Artes Plásticas com participação da artista plástica usuária da biblioteca, com noções de

artes-plásticas, pintura e desenho, para crianças de 7 a 12 anos.

Resultados

-Continuidade é ponto positivo;

- Atividades proporcionaram desenvoltura e desinibição nítida nas crianças de 2 a 6 anos que

passaram a escolher os livros, virar a página com cuidado, contando histórias uma para as

outras, como se estivessem lendo.

- Grupo passou a identificar a biblioteca como local acolhedor e atraente, apropriando-se do

espaço e do acervo.

Oficina de Informação

Envolvidos: Jamile Faria - bibliotecária

Objetivos:

Incluir a comunidade na rede da informação cultural;

Possibilitar o acesso e a apropriação do acervo da biblioteca

Viabilizar a troca de informações e de experiências em grupo;

Tornar a biblioteca mais conhecida

Público alvo: Idosos (2008/2009) e público em geral (2010)

Periodicidade: segundas quintas-feiras de cada mês com duração de 2 horas.

Biblioteca Alvaro Guerra – Pinheiros

Metodologia:

• Acolhimento e apresentação da proposta de trabalho;

• Grupo escolhe um dos temas propostos pela coordenação da oficina;

• Informação sobre redes de informação e cultura;

• Busca e recuperação da informação;

• Início de trabalho temático com editorial, espaço em que os participantes são estimulados a

contar sobre alguma notícia, leitura ou programa cultural, filmes que assistiram, durante o

período entre as oficinas;

• Busca em dicionários sobre significados dos termos que envolvem a temática proposta;

• Leitura de crônica ou conto referente ao tema escolhido;

• Pesquisa sobre o tema baseadas nas orientações sobre busca e recuperação a serem

apresentadas no encontro seguinte;

• Apresentação de um filme sobre o tema, quando possível;

• Discussão e reflexão

•,Confecção de um produto do grupo sobre o tema .

Biblioteca Álvaro Guerra – Pinheiros

Resultados

-Pessoas que não tinham espaços de troca de experiências e informações

passaram a usufruir desse fórum, trazendo artigos de jornais, propostas de temas

atuais para discussão e reflexão, como por exemplo o meio ambiente.;

- Todos os participantes fizeram cadastro na biblioteca;

- A continuidade é um indício de que o programa está atendendo a expectativa dos

envolvidos.

Biblioteca Álvaro Guerra – Pinheiros

Sarau Poético (desde 2005)(inicialmente coordenado pela Profa. Antonia de Souza Verdini, ECA/USP)

Envolvidos: Jamile Faria e Silvana Maria Clivati

Objetivos:

-Incentivar a leitura e as criações poéticas;

- Estimular a expressão poética;

- Ser espaço de expressão com a declamação dos próprios poemas e de diversos autores;

- Ampliar o conhecimento;

-Intensificar o uso da biblioteca e seu acervo.

Público alvo: idosos, adultos e jovens

Periodicidade: Quartas quintas-feiras de cada mês, com duração de 2 horas.

Metodologia:

- Acolhimento; - Contextualização;

- Leitura e declamação de poesias; - Avaliação do sarau;

- Definição do tema para o próximo encontro.

Biblioteca Álvaro Guerra – Pinheiros

Resultados:

- Houve assiduidade na frequência;

- A busca contínua e crescente tem sido muito positiva;

- Aumento do número de interessados

- A escuta atenta à leitura dos participantes e a participação espontânea e

interessada têm sido observadas durante os saraus.

-Observação: Além das funcionárias envolvidas diretamente nas ações do projeto, a

biblioteca conta também com a participação das funcionárias Rosária Costa e

Terezina Daumas cuja importância no acolhimento dos usuários é fundamental.

Biblioteca Álvaro Guerra – Sarau

BIBLIOTECA MARIO SCHENBERG – Lapa

Responsável: Patrícia Marçal Frias

PROJETO “ DESCOBRINDO OS ENCANTOS DA BIBLIOTECA PÚBLICA

MÁRIO SCHENBERG”

Envolvidos: Patrícia Marçal Frias – coordenadora

Funcionários da biblioteca

Objetivo Geral – Fazer do primeiro encontro na biblioteca um momento

surpreendente e inesquecível, deixando uma ótima impressão e vontade de

regressar.

Objetivos Específicos

-Apresentar a biblioteca, com todo seu potencial, através de uma visita

monitorada;

- Promover uma experiência prazerosa no espaço público;

- Criar um vínculo de amizade entre usuários e funcionários;

- Permitir ao visitante ter a certeza de pertencimento ao espaço;

- Facilitar o cadastro na biblioteca a fim de proporcionar sua utilização.

Biblioteca Mário Schenberg – Lapa

Público alvo: Professores e alunos do Ensino Infantil ao Médio.

Local: Na biblioteca e nas escolas interessadas.

Etapas:

1. Dois encontros na escola interessada;

2. Dois encontros na biblioteca.

Metodologia:

- Envio de carta, pelo correio, expondo o projeto e disponibilizando-se para explaná-lo

pessoalmente em reunião com os professores;

- Agendas e visitar a escola e, havendo interesse, entregar ficha prévia de inscrição na

biblioteca para que os alunos a preencham e, menores de 16 anos levem ao responsável

para assinar, cabendo ao professor a confirmação do endereço;

- Visita da(s) classe(s) à biblioteca para uma visita monitorada, finalizando a visita com

escolha de livros para empréstimo;

- Retorno após duas semanas para entrega dos livros emprestados;

- Avaliações no 4º encontro com conversas e 5º. Encontro através de relato escrito;

Biblioteca Mário Schenberg – Lapa

PROJETO “LENDO LITERATURA LITERALMENTE”

“Cada leitor é, quando lê, o leitor de si mesmo. A obra do escritor não é senão

uma espécie de instrumento óptico que ele oferece ao leitor a fim de lhe

permitir discernir aquilo que, sem aquele livro, ele talvez não pudesse ver

sozinho”

PROUST

Envolvidos: Patrícia Marçal Frias – bibliotecária

Objetivo: Descobrir-se através dos clássicos e refletir sobre as mais diversas

questões.

Objetivos específicos

- Envolver todos os funcionários da unidade, inclusive os terceirizados em

comunidade em torno de um propósito comum – o fomento a leitura;

- Compreender o processo do trabalho em equipe, valorizar a individualidade e as

diferenças;

-

Biblioteca Mário Schenberg – Lapa

Objetivos específicos:

- Inserir os participantes no projeto, como protagonistas elevando a auto-estima;

- Compreender o processo de leitura;

- Estimular o discurso oral;

- Criar espaço de integração entre os participantes;

- Constituir um momento de reflexão para cada integrante;

- Promover a diversidade no ambiente de trabalho;-

- Munir o atendente de subsídios para maior interação junto aos usuários da

biblioteca.

Público alvo: Funcionários da unidade, prestadores de serviços terceirizados,

colaboradores e comunidade local.

Periodicidade: 5 meses a partir de agosto/2009 e continuidade em 2010.

Eixo norteador das ações: Diversas formas de leitura, a importância da mediação,

da troca de experiências e a necessidade de integração do grupo.

Biblioteca Mário Schenberg – Lapa

PROJETO DE TRABALHO: JOVENS DO PROGRAMA EDUCAÇÃO PARA O

TRABALHO (2009)

Envolvidos: Patrícia Marçal Frias – bibliotecária.

Objetivos

• Sensibilizar a importância da leitura e escrita;

• Estimular as várias formas de comunicação;

• Estimular a criatividade;

• Incentivar os jovens para a participação social.

Parceria: Jovens do Programa Educação para o Trabalho – Novas Conexões do

Senac Lapa Faustolo.

Biblioteca Mário Schenberg – Lapa

Ações

• Oficina “Somos, todos, contadores de histórias”, com Patrícia Marçal Frias,

que envolve a apresentação da biblioteca, resgate da memória individual com

as primeiras histórias e/ou brincadeiras infantis; sensibilização para a

importância da leitura e da mediação; promover a troca de experiências

estimulando o discurso oral, entre outros objetivos.

• Oficinas de Confecção de Livros em Tecido, com a voluntária Vera Lúcia

Pavão. Neste caso os jovens trarão suas próprias produções e também livros de

poesias e contos de autores diversos.

• Plano de Ação na Comunidade a ser elaborado pelos próprios jovens, a partir

das oficinas e que deverá ter registro, inclusive para a avaliação.

• Monitoramento e avaliação. Todas as atividades serão acompanhadas pelos

docentes do PET que deverão fazer os registros das dificuldades observadas.

Biblioteca Mário Schenberg - Lapa

Alguns depoimentos de alunos do SENAC que têm participado

“A visita a essa biblioteca me fez lembrar que bibliotecas não são lugares

“chatos” onde temos de ficar bem calados. Podemos sim, conversar e trocar

experiências sobre todos os assuntos” (Fabiana Cavalcante).

“ A visita foi espetacular, nunca fui a outra biblioteca melhor. Aprendi que a

biblioteca não é só para fazer trabalhos e ficar em silêncio, não. Existe

histórias infantis e todas as histórias passam uma moral que vai servir para

você e para sua vida. Foi uma das melhores visitas que já fomos. Lá fomos

bem atendidos e a recepção foi ótima. Todos são bem legais”. (Cléber dos

Santos)

“Foi muito bom e aprendemos muitas coisas novas. Se você pensa que ler é

muito chato você está muito errado. É muito ótimo (sic) ler é cultura e faz

bem para pensar”. (Jacqueline)

Biblioteca Pedro da Silva Nava – Mandaqui

Responsável: Salete Cordeiro

Leituras Filosóficas

Desenvolvido por: usuária voluntária, antropóloga, licenciada em Ciências Sociais.

Objetivo: Inserir na leitura de textos filosóficos, questões cotidianas, que possibilitem

aos participantes obter ferramentas para que, a partir delas, cada um possa construir

seu próprio entendimento da realidade, assim como apresentar o mundo

contemporâneo através das palavras e dos livros.

Público alvo: adultos acima de 18 anos

jovens de 12 a 17 anos

Metodologia: 5 encontros, um a cada 15 dias, sendo apresentado temas diferentes.

Ex. Harry Potter: o que há por trás da saga desse jovem bruxo e o que nós temos em

comum com ele.

Estamos perdendo nossos ídolos? A reedificação das identidades e do

imaginário.

BIBLIOTECA BELMONTE – Temática em Cultura Popular

Santo Amaro

Responsável:

PROJETO “ESPAÇO GOURMET – AS DELÍCIAS DA LITERATURA ORAL”

Início: 2008 e em continuidade

Envolvidos: Antonia Andréa de Sousa e Iracy Vivan Cardoso.

Objetivos

• Estimular a auto valorização mediante o ato de ler;

• Despertar aas doces memórias infantis;

• Propor a interação a partir de leituras compartilhadas;

• Fomentar a auto estima através dos saberes populares;

• Valorizar e aguçar o apetite pela cultura popular;

• Aliar conceitos de alimentação para o corpo e para a mente.

Público alvo: adultos dos projetos EJA e CIEJAS.

Biblioteca Belmonte – Santo Amaro

Periodicidade: últimas quintas-feiras do mês com duração de uma hora e meia.

CARDÁPIO

• Entrada: Cantigas de Roda e Versos. Recepcionados pela equipe que usa

avental, chapéu gourmet e segurando uma colher de pau, os participantes são

estimulados a cantar e a recitar versos enquanto se acomodam. Lotação: 32

lugares.

• Salada: Salpicão de trava-línguas e parlendas;

• Prato Principal: Medalhão de histórias recheados de causos, anedotas,

acompanhados de declamação de cordel bem passado.

• Sobremesa: Sorvete de adivinhas, com cobertura de charadas.

Biblioteca Belmonte – Santo Amaro

Pagamento da refeição: É feita uma provocação “aos comensais” para irem até o

aparador onde cestas estão com livros cujos títulos referem-se à refeição, e são

convidados a contar/criar uma história utilizando-se dos títulos da cesta.

Hora da Merenda: acontece no final, quando servem bolos, sucos, chás e,

quando possível, sopa de letrinhas.

Ambientação: mesas cobertas com toalhas xadrez vermelho e branco; pratos

são livros com os títulos pertinentes; talheres são marcadores de páginas e os

guardanapos são papéis reciclados contendo provérbios, adágios.

Biblioteca Belmonte – Santo Amaro

Repercussão

• Aumento do interesse pela Sala de Leitura logo após as atividades;

• Informação passada pelos professores de comentários favoráveis em sala de aula;

• O município de Carapicuíba, em especial o Supervisor de Ensino pediu licença pra

“reproduzir” o projeto e convidaram as funcionárias para realizar uma “Sessão

Especial” para os representantes do MEC.

• Convite da Secretaria da Educação do Município – NAE 6, para apresentar e

divulgar a proposta.

• Convite para inscrever o projeto no PNLL (Plano Nacional do Livro e da Leitura).

Conclusões Gerais

1. Formação provoca a criatividade;

2. Formação entre os funcionários da unidade promove a integração;

3. Ações sistematizadas – dias da semana/mês determinados,

comprometimento e persistência acabam por despertar o interesse do

frequentador espontâneo às atividades;

4. Continuidade é fundamental para gerar produtos e avaliar o

desenvolvimento.

5. Ousadia e criatividade, com objetivos bem traçados, pertinência e

profissionais qualificados para a atividade que se quer propor , geram

curiosidade e vontade de “experimentar” por parte dos usuários/clientes

das bibliotecas.

6. Parcerias são bem vindas e colaboram na promoção da biblioteca;

7. A informação sobre o funcionamento das bibliotecas é fundamental

para que a comunidade passe a senti-la como sua.

Marlon Florian

mflorian@prefeitura.sp.gov.br

Alice Bandini

abandini@prefeitura.sp.gov.br

Equipe de Programação Cultural

Divisão de Planejamento

Coordenadoria do Sistema Municipal de Bibliotecas

Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo

Abril/2010

www.bibliotecas.sp.gov.br