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27/05/2010
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Programa Nacional de Controle da DengueCGPNCD/DEVEP
• Controle vetorial da Dengue (duas operações básicas)
1. Operações de rotina
2. Operações de emergência
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• Controle da Dengue (duas operações básicas)
1. Operações de Rotina:
a) Envolvimento da população, buscar a participação, eliminando e evitando a proliferação de criadouros, produzidos no ambiente doméstico > mudança de comportamento
b) Tratamento Focal, visita “casa a casa”, com aplicação seletiva de larvicida nos criadouros, cobertura de toda a área infestada em ciclos bimestrais
Objetivo: eliminar o mosquito, ou baixar sua densidade a níveis toleráveis, evitando surtos
Imprescindível: visitas domiciliares com cobertura, regularidade e qualidade
2. Operações de Emergência: (parte mais visível do programa, não a mais importante)
Interromper surtos epidêmicos de doenças veiculadas por vetores com uso de aplicação espacial - UBV
Significa: deixou-se de usar outros meios de controle mais eficazes e duradouros – fragilidades nas atividades de rotina
Aplicações UBV: caráter estritamente transitório,
Sucesso em situação de emergência: dispor com antecedência de recursos (estrutura física, pessoal equipamentos, inseticidas, solventes, veículos)
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(Operações de rotina)População mobilizada, qualidade do trabalho dos agentes, ações intersetoriais para apoio(limpeza urbana, redução de pendências, sustentabilidade técnica e política)
Não será necessário o uso deinseticidas (Operações de emergência)
Estruturação do Programa Municipal de Controle da Dengue - PMCD
Documentos bases (2001): deram origem ao PNCD
Conhecer contexto e o porque da reestruturação dos programas pelo países membros da OPAS/OMS
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Estruturação do Programa Municipal de Controle da Dengue - PMCD
Resolução 43 - OPAS/OMS 2000Dengue: não existe uma única medida que resolva
o problema > são necessárias adoção de várias medidas simultâneas
Conhecer as fundamentações do PNCD, objetivos, metas e componentes de ação:
1. Vigilância epidemiológica2. Combate ao vetor (uso de inseticidas?)3. Assistência aos pacientes4. Integração com atenção Básica (PAC/PSF)5. Ações de saneamento ambiental6. Ações integradas de Ed. em Saúde,
comunicação e mobilização social7. Capacitação de Recursos Humanos8. Legislação de apoio (Parceria CEPEDISA-USP)9. Sustentação político-social10. Acompanhamento/avaliação do PNCD
Dois documentos básicos: PNCD e as DNPCED
Dengue: transcende (em muito), o setor saúde
WHOPES: Comitê de Avaliação de Pesticidas para uso em saúde pública
Missão: parcerias para buscar novos praguicidas que sejam seguros à saúde humana e ambiental, para uso em controle de vetores
Poucos princípios ativos são disponíveis para uso em saúde pública
Inseticidas: indicados pelo WHOPES
Global Colaboration for Development of Pesticides for Public Health (GCDPPH).(Colaboração Global para Desenvolvimento de Pesticidas para Uso em Saúde Pública)
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Ministério da Saúde: considera estas instituições como referência –Segurança química e toxicologia
Intox Databank / Inchem
Aqueles i.a. usados em água de consumo humano: avaliação do IPCS
Inseticidas: indicados pelo WHOPES
Indicação OMS: Revisão periódica daliteratura
(Riscos químicos: água deConsumo humano - temefós)
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2.2.5 Óbitos relatados - Não informado. Envenenamento em humanos por temefós não tem sido reportado.
SVS/PNCDProgramas Municipais
de Controle da Dengue - PMCD
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Estruturação do Programa Municipal de Controle da Dengue - PMCD
Estruturação:Busca de sustentabilidade política: responsabilidade do gerente
e Secretários de Saúde
Determinados problemas: resolução somente com ações intersetoriais(Dengue: problema de todos, não só do setor saúde)
Estruturação do Programa Municipal de Controle da Dengue - PMCD
Estruturação:
1. AdministraçãoInstalações físicas adequadasEquipe de apoio (técnico / administrativo)Equipamentos (computadores, impressoras, etc.)Manter arquivo/biblioteca com informações administrativas, técnicas e operacionais
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Estruturação do Programa Municipal de Controle da Dengue - PMCD
2. Estruturação da Vigilância Epidemiológica
Manter SINAN em funcionamentoNotificações atualizadasVerificação de inconsistênciaRotina de investigaçãoFechamento de casosAnálise regular dos indicadores epidemiológicos
Estruturação do Programa Municipal de Controle da Dengue - PMCD
2. Estruturação da Vigilância EpidemiológicaLaboratório
Estabelecimento de fluxo em parceria com LACENEnvio regular de amostras de sorologia/isolamento
AssistênciaArticulação com PACS/PSFLevantar demandas para capacitação (méd. / enfermeiros)Estruturar Plano de contingência (atualizado/validado)
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Estruturação do Programa Municipal de Controle da Dengue - PMCD
2. Estruturação da Vigilância EpidemiológicaAtividades essenciais:
Manter articulação constante com o serviço de controleProduzir informes periódicos para subsidiar informaçõesao Secretário Municipal de Saúde
Estruturação do Programa Municipal de Controle da Dengue - PMCD
3. Estruturação da Vigilância Entomológica / ControleVisitas domiciliares (Visitas: cobertura, regularidade, qualidade)
Manter número ideal de agentes (1:800 a 1.000 imóveis)Fornecimento regular de material de campo (rotina)Regime de trabalho em horário integral (casa a casa)
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Estruturação do Programa Municipal de Controle da Dengue - PMCD
3. Estruturação da Vigilância Entomológica / Controle
Veículos e equipamentosVeículos para apoio (motos/carros/camionetes)Equipamentos em número suficienteEstrutura para guarda de inseticidas e equipamentos e manutenção
Estruturação do Programa Municipal de Controle da Dengue - PMCD
3. Estruturação da Vigilância Entomológica / Controle
Apoio às ações de controleServiço de controle de vetores/entomologia estruturadoComitê de mobilização para controle estruturado e funcionalLaboratório próprio para exames de larvas
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Estruturação do Programa Municipal de Controle da Dengue - PMCD
3. Estruturação da Vigilância Entomológica / ControleApoio às ações de controle
Equipe para trabalho de rotina em PEEquipe / estratégia para visitas em depósitos de difícil acessoServiço articulado de recolhimento de pneus
Estruturação do Programa Municipal de Controle da Dengue - PMCD
3. Estruturação da Vigilância Entomológica / Controle
Sistemas operacionaisUso do SISFAD para acompanhar e orientar açõesAnálise dos indicadores e produção de informesAlimentar regular do DIAGDENGUEUso regular do DIAGDENGUE para avaliar implantação
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Estruturação do Programa Municipal de Controle da Dengue - PMCD
3. Estruturação da Vigilância Entomológica / ControleOperações de campo
Fechamento dos ciclos / acompanhamentoRotina e avaliação das supervisões aos agentesIntegração com a Vig. Epid. e atenção básica (PACS/PSF)Equipe de mobilização atuante
Estruturação do Programa Municipal de Controle da Dengue - PMCD
3. Estruturação da Vigilância Entomológica / Controle
Operações de campoRotina de envio de exames de larvas/recebimento de resultadosRotina de bloqueio de casos (período não epidêmico)Integração com limpeza urbana / abastecimento de água
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Atenção às “novidades”:
1. Equipamentos e operações não indicadas pelo programa como rotina (flambadores de ovos, produtos alternativos: vinagre, sal, borra de café, etc.);
2. Emprego de armadilhas de oviposição com finalidade de “controle”
- sequestro de ovos: não existem evidências de sua efetividade(importante estratégia para monitoramento)
Estruturação do Programa Municipal de Controle da Dengue - PMCD
Existem várias substâncias que podemeliminar larvas: (vinagre, água sanitária, borra de café), porém, a residualidade éfundamentalMétodos tradicionais não devem ser substituídos
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“Um bom gestor salva mais vidas que um
bom clínico”
(Erick Martinez)
SVS/PNCDIniciativas importantes
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Aumento progressivo dos recursos para financiamento das ações de vigilância em saúde
Capítulo VII – Das Disposições Transitórias(Portaria MS 3252 de 22/12/09)
• Estados e municípios que aderiram ao Pacto pela Saúde: se constatado, em 31/12/2009, saldo bancário superior ao valor correspondente a seis meses de repasse do Bloco de VS:
– Deverão apresentar na CIB, no prazo de três meses após a divulgação do saldo, um formulário de aplicação dos recursos acumulados, que deverão ser executados até o final do ano de 2010.
– A CIB fica responsável por informar ao MS o consolidado da situação identificada.
– A comprovação da aplicação dos recursos se dará, por meio do Relatório Anual de Gestão aprovado pelo respectivo Conselho de Saúde
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PNCD – Duas importantes iniciativas
Protocolo para Unidades Sentinela de Protocolo para Unidades Sentinela de monitoramento viral de denguemonitoramento viral de dengue
• Aprimorar o sistema de vigilância local na detecção
precoce da circulação viral
• Aumentar percentual de positividade do isolamento
em cultura de células C6/36
• Garantir monitoramento viral mais efetivo
Instituição de protocolo para investigação de óbitos suspeitos por dengue
• Identificar fatores relacionados à assistência do
paciente com dengue que evoluíram para o óbito;
• Determinar o grau de evitabilidade dos óbitos por
dengue
• Subsidiar a adequação imediata dos processos de
trabalho envolvidos no atendimento do paciente com
dengue
PNCD – Duas importantes iniciativas
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SVS/PNCDExperiência bem sucedida do Município de
Belo Hozizonte / MG
1806 2310
86893
4578 4140 1555 406 6685236
129118091
274222
68
12638
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
70000
80000
90000
100000
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
FONTE: SISVE/GEEPI/SMSA
Série histórica de casos confirmados em Belo Horizonte, 1996 a 2010
Cas
os
Ano
Den1 e 2
Den3
Den3, 2 e 1
Den1
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Caracterização do município
Área Geográfica:
331 KM 2
Região Metropolitana de BH: composto por mais nove municípios (cerca de 5 milhões de habitantes)População BH: 2.434.642
Organização Territorial:9 Distritos Sanitários
146 Unidades de Saúde
Saneamento Básico:Abastecimento de água - 99,7%
Coleta de lixo - 100% Rede de esgoto - 93,0%
(IBGE 2005)
Setores censitários em aglomerados subnormais: 12,2%
População estimada nestas áreas: 292.157
Aglomerados Subnormais
Caracterização do município
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85 Técnicos/Coordenadores de Zoonoses
1370 Agentes de Endemias I / 207 Agentes de Endemias II
805.897 imóveis (813 Pontos Estratégicos)
Unidade Secundária de Apoio: Laboratório de Zoonoses
83 Veículos
Estrutura do ProgramaVigilâncias:
Visita casa a casa : 5 visitas ano Resgate de pendências
Monitoramento de pontos estratégicos : quinzenal
Monitoramento com ovitrampas : quinzenal
Bloqueio de transmissão (período não epidêmico)
Integração permanente com as vigilâncias Epidemiológica, Sanitária, Zoonoses e Assistência
Mutirões de limpeza em áreas críticas - Limpeza Urbana
Abertura de casas abandonadas –Uso de ações legais: Polícia Militar, chaveiro, Vigilância Sanitária, Zoonoses, Limpeza Urbana
• Georeferenciamento: em toda área do município
Ações de rotina para o controle vetorial
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Ações de rotina para o controle vetorial
PerifocalVigilância quinzenal dos pontos estratégicos
Tratamento FocalAções programadas de vistorias em todos os imóveis 5 vezes por
ano
UBVControle químico espacial: aplicação de inseticida a Ultra Baixo Volume portátil
ArmadilhasOvitrampas
Levantamento Rápido de Índice Larvário (LIRAa)
Ações de rotina para o controle vetorial
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Densidade de ovos semanas19/20, 21/22 e 23/24 de 2009.
Acompanhamento e análises semanais
Casos confirmados *Casos descartados *Casos pendentes *
Densidade de ovos semanas 19/20,21/22, 23/24 e casos de denguenotificados, junho/09
Acompanhamento e análises semanais
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0,6
1,9
3,9
2,2 2,2
4,23,9
2,3
0,3
3,2 3
1 0,9
3,4
1,9
0,4
1,8
4,7
1,8
3,5
1,6
0,6
2,51,9
0,3
2,9
0,3
1,8
2,6
10,6
2,32,31,8
3,2
0,00,51,01,52,02,53,03,54,04,55,0
1999
/fev
1999
/abr
1999
/nov
2000
/jan
2000
/abr
2000
/out
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/jan
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/mar
2001
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2001
/dez
2002
/mai
2002
/nov
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/jan
2003
/mar
2003
/nov
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/jan
2004
/mar
2004
/out
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2005
/out
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/jan
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2006
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2008
/mar
2008
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/jan
2009
/mar
2009
/out
2010
/jan
2010
/mar
FONTE-GECOZ/SMSA
Índices de Infestação Predial nas pesquisas larváriasrealizadas entre 1999 a 2010, Belo Horizonte
Histórico - Levantamentos de Índices
Quadro Geral RH - 2010
Incremento RH 2009ACE I ACE II
BARREIRO 154 25 ACE I ACE IICENTRO SUL 108 15 196 12LESTE 157 23 Chamamento Seleção Pública - OUT 2010NORDESTE 176 28 ACE I ACE IINOROESTE 194 28 76 28NORTE 142 24OESTE 136 21 Incremento RH 2010PAMPULHA 96 15 Chamamento Seleção Pública - FEVVENDA NOVA 154 23 Equipe VolanteCCZ 53 5 ACE I ACE IITOTAL 1370 207 187 16
TOTAL AGENTES NO CAMPO + EQ. VOLANTEDISTRITOS
Contrato temporário - MAR a JUL
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Zoneamento: desde 1999, e recentemente temos buscado a unificação dos territórios dos ACE e ACS
Ações de rotina para o controle vetorial
SVS/DEVEP/PNCD