Post on 18-Apr-2015
Professoras:
Marlene Campos
Claudia Rosas
Em homenagem ao Centenário de Vinícius de Moraes, os alunos do Colégio Cruzeiro elaboraram este trabalho com o objetivo de pesquisar e conhecer a vida e obras do poeta e músico que foi tão importante para a nossa literatura, mostrando o Brasil ao mundo.
Através da Internet, os alunos tiveram a oportunidade de ter acesso ao universo literário de Vinícius de Moraes, assim como à sua trajetória de vida. Criaram cartoons e elaboraram diversas fotomontagens .
Os alunos, mobilizados pela música, descobriram a importância da poesia como forma de expressão e comunicação.
Dessa forma, refinamos o gosto literário e estimulamos a leitura de todos os alunos do 3º ANO.
Vinícius de Moraes
Marcus Vinícius de Moraes nasceu no dia 19 de outubro de 1913. Estudou no colégio jesuíta Santo Inácio. Lá, participou do coral da igreja, onde desenvolveu suas habilidades musicais. Formou-se em Direito, mas não exerceu a advocacia. Prestou concurso para Diplomata e foi para os Estados Unidos. Antes disso, viveu em Londres, onde estudou inglês.
Quando voltou ao Brasil, dedicou-se à poesia e à música popular brasileira. Fez parceria com grandes músicos, tais como: Toquinho, Tom Jobim, Chico Buarque.
Entre suas músicas, destacam-se: “Garota de Ipanema”, “Aquarela”, “A casa”, “Eu sei que vou te amar”, “Arrastão”. Essa última música lhe rendeu o prêmio do Primeiro Festival Nacional de Música Popular Brasileira. Também atuou no cinema, onde conquistou prêmios. Foi um grande observador dos problemas sociais.
Morreu no Rio de Janeiro, no dia 9 de julho de 1980.
Alessandro e Guilherme
A CASA
Era uma casa muito engraçada
Não tinha teto, não tinha nada
Ninguém podia entrar nela, não
Porque na casa não tinha chão
Ninguém podia dormir na rede
Porque na casa não tinha parede
Ninguém podia fazer pipi
Porque penico não tinha ali
Mas era feita com muito esmero
na Rua dos Bobos, número zero
Alessandro e Guilherme
Catherine e Daniela
A Porta
Sou feita de madeiraMadeira, matéria mortaNão há nada no mundoMais viva que uma porta
Eu abro devagarinhoPra passar o menininhoEu abro bem com cuidadoPra passar o namorado
Eu abro bem prazenteiraPra passar a cozinheiraEu abro de supetãoPra passar o capitão
Eu fecho a frente da casaFecho a frente do quartelEu fecho tudo no mundoSó vivo aberta no céu!
Catherine e Daniela
Gabriel e Mateus
O peru
Glu! Glu! Glu! Abram alas pro peru!
O peru foi a passeioPensando que era pavãoTico-tico riu-se tantoQue morreu de congestão
O peru dança de rodaNuma roda de carvãoQuando acaba fica tontoDe quase cair no chão
O peru se viu um diaNas águas do ribeirãoFoi-se olhando, foi dizendoQue beleza de pavão
Foi dormir e teve um sonhoLogo que o sol se escondeuQue sua cauda tinha coresComo a desse amigo seu
Mateus e Gabriel
João Gabriel
A FOCA
Quer ver a foca Ficar feliz? É por uma bola No seu nariz.
Quer ver a foca Bater palminha? É dar a ela Uma sardinha.
Quer ver a foca Comprar uma briga? É espetar ela Na barriga!
Lá vai a foca Toda arrumada Dançar no circo Pra garotada.
Lá vai a foca Subindo a escada Depois descendo Desengonçada.
Quanto trabalha A coitadinha Pra garantir Sua sardinha.
João Gabriel
Lara e Maria Fernanda
Elefantinho
Onde vais, elefantinhoCorrendo pelo caminhoAssim tão desconsolado?Andas perdido, bichinhoEspetaste o pé no espinhoQue sentes, pobre coitado?— Estou com um medo danadoEncontrei um passarinho!
Maria Fernanda T. e Lara
LIVIA E CLARA
O pintinho
Pintinho novo Pintinho tonto Não estás no ponto Volta pro ovo Eu não me calo Falo de novo Não banque o galo Volta pro ovo A tia raposa Não marca touca Tá só te olhando Com água na boca E se ligeiro Você escapar Tem um granjeiro Que vai te adotar O meu ovo tá estreitinho Já me sinto um galetinho Já posso sair sozinho Eu já sou dono de mim Vou ciscar pela cidade Grão-de-bico em quantidade Muito milho e liberdade
LIVIA E CLARA
Por fim Pintinho raro Pintinho novo Tá tudo caro Volta pro ovo E o tempo inteiro Terás, pintinho, Um cozinheiro No seu caminho Por isso digo E falo de novo Pintinho amigo Então volta pro ovo Se de repente Você escapar Num forno quente Você vai parar Gosto muito dessa vida Ensopada ou cozida Até assada é divertida Com salada e aipim Tudo é lindo e a vida é bela Mesmo sendo à cabidela Pois será numa panela Meu fim
Por isso eu digo E falo de novo Pintinho amigo Então volta pro ovo E se ligeiro Você escapar Tem um granjeiro Que vai te adotar
LIVIA E CLARA
Livia e Clara
Amanda e Gabriella
Eu sei que vou te amar Eu sei que vou te amarPor toda a minha vida eu vou te amarEm cada despedida eu vou te amarDesesperadamenteEu sei que vou te amar
E cada verso meu será pra te dizerQue eu sei que vou te amarPor toda a minha vida
Eu sei que vou chorarA cada ausência tua eu vou chorar,Mas cada volta tua há de apagarO que essa ausência tua me causou
Eu sei que vou sofrerA eterna desventura de viver a esperaDe viver ao lado teuPor toda a minha vida.
Gabriella e Amanda
Tiago e João Pedro
JOÃO PEDRO E TIAGO
As Abelhas A abelha mestrae as abelhinhasTão todas prontinhasPara ir para festa
Num zune-que-zuneLá vão para o jardimBrincar com a cravinaValsar com o jasmimDa rosa para o cravoDo cravo para a rosaDa rosa pro favoE de volta para a rosa
Venham ver como dão mel ( 4 vezes )
As abelhas do céu.
A abelha rainhaestá sempre cansadaEngorda a pancinhaE não faz mais nada
Num zune-que-zuneLá vão para o jardimBrincar com a cravinaValsar com o jasmimDa rosa para o cravoDo cravo para a rosaDa rosa pro favoE de volta para a rosa
Venham ver como dão mel ( 4 vezes )
As abelhas do céu.
Maria Fernanda S. e Maria Manuella
Estou vivo mas não tenho corpoPor isso é que não tenho formaPeso eu também não tenho, Não tenho cor.
Estou vivo mas não tenho corpoPor isso é que não tenho formaPeso eu também não tenho, Não tenho cor.
Quando sou fraco, me chamo brisaE se assobio, isso é comum.Quando sou forte, me chamo ventoQuando sou cheiro, me chamo pum.
Estou vivo mas não tenho corpoPor isso é que não tenho formaPeso eu também não tenho, Não tenho cor.
Estou vivo mas não tenho corpoPor isso é que não tenho formaPeso eu também não tenho, Não tenho cor.
Quando sou fraco, me chamo brisaE se assobio, isso é comum.Quando sou forte, me chamo ventoQuando sou cheiro, me chamo pum.
O vento
Maria Fernanda S. e Maria Manuella
Henrique e Davi
A cachorrinha
Mas que amor de cachorrinha!Mas que amor de cachorrinha!
Pode haver coisa no mundoMais branca, mais bonitinhaDo que a tua barriguinhaCrivada de mamiquinha?Pode haver coisa no mundoMais travessa, mais tontinhaQue esse amor de cachorrinhaQuando vem fazer festinhaRemexendo a traseirinha?Uau, uau, uau, uau!Uau, uau, uau, uau!
Henrique e Davi
Laura e Letícia
O GATOBucalov, Toquinho & Vinicius De Moraes
Com um lindo saltoLesto e seguroO gato passaDo chão ao muroLogo mudandoDe opiniãoPassa de novoDo muro ao chão
E pisa e passaCuidadoso, de mansinhoPega e corre, silenciosoAtrás de um pobre passarinhoE logo paraComo assombradoDepois disparaPula de lado
Laura e Letícia
Se num noveloFica enroscadoOuriça o peloMal humoradoUm preguiçosoÉ o que ele éE gosta muitoDe cafuné
E quando à noiteVem a fadigaToma seu banhoPassando a língua pela barriga
Laura
Laura e Letícia
Luiza e Nina
O PINGUIM
Bom dia, pinguimOnde vai assimCom ar apressado?Eu não sou malvadoNão fique assustadoCom medo de mimEu só gostariaDe dar um tapinhaNo seu chapéu jacaOu bem de levinhoPuxar o rabinhoDa sua casaca
Quando você caminhaParece o ChacrinhaLelé da caixolaE um velho senhorQue foi meu professorNo meu tempo de escolaPinguim, meu amigoNão zangue comigoNem perca a estribeiraNão pergunte por quêMas todos põem vocêEm cima da geladeira
Nina e Luiza