Post on 26-Jan-2020
Professor Márcio
HISTÓR IA DO HANDEBOL NO BRAS I L
O Handebol é praticado no Brasil desde o início do século XX, mas ele só foi reconhecido
quando o esporte começou a ser difundido na Europa. Com a criação da Federação Paulista em
1940, vários outros estados começaram a estudar a criação de federações estaduais para
representar o esporte e difundi-lo nas cidades do interior e também nas capitais.
O estado de São Paulo permaneceu por anos como sendo o principal foco do esporte nacional
e basicamente tudo no Handebol girava em torno do estado. Até que em 1978, outros estados
começaram a se organizar melhor no esporte e tiraram os paulistas “do poder”. Isso fez com
que, no ano de 1979, fosse criada a Confederação Brasileira de Handebol. Isso fez com que a
organização do Handebol brasileiro fosse tirada das mãos da Confederação Brasileira de
Desportos, que na época, gerenciava todos os esportes brasileiros.
Depois da criação da CBHb, o esporte teve crescimento exponencial no Brasil, fazendo com
que fosse criado um campeonato brasileiro para as mulheres e para os homens. O
acontecimento de um campeonato brasileiro fez com que o país tivesse uma seleção brasileira
forte, tanto no masculino, quanto no feminino.
Títulos conquistados Masculino
Campeonato Pan-Americano (2 vezes): 2006 e 2008
Jogos Pan-Americanos (2 vezes): 2003 e 2007
Jogos Sul-Americanos: 2010 e 2014
]
Títulos conquistados Fminino
Campeonato Mundial: 2013[2]
Campeonato Pan-
Americano (9 vezes): 1997, 1999, 2000, 2003, 2005, 2007, 2011, 2013 e 2015
Jogos Pan-Americanos (5 vezes): 1999, 2003, 2007, 2011 e 2015
Jogos Sul-Americanos: 2002 e 2014
Regras Handebol
REGRAS BÁSICAS DO HANDEBOL
ÁREA DO GOL
Fica entre a linha de fundo e a linha de 6m. Somente o goleiro
pode permanecer na área de gol. O atacante que penetra essa
área é castigado com um tiro livre; se for propositadamente e
não tiver a posse da bola, será dado tiro livre. O jogador que
invadir a área de gol, depois de ter lançado a bola, não está
sujeito a qualquer punição, desde que isso não resulte em
prejuízo para a ação do adversário.
GOLEIRO / GOL
O goleiro é o único jogador que pode se deslocar para qualquer
posição da quadra; é o único que pode parar ou rebater a bola
com os pés (mas isso apenas na sua área), fora dela deve jogar
como qualquer jogador de linha. Só será considerado gol a bola
que lançada regularmente ultrapasse inteiramente a linha de gol
por, dentro da baliza.
MANEJO DA BOLA
É PERMITIDO, lançar, bater, empurrar, socar, parar e pegar a
bola, não importa de que maneira, com a ajuda das mãos,
braços, cabeça, tronco, coxas e joelhos. É PROIBIDO, segurar a
bola durante o máxio de três segundos, mesmo ela estando no
chão. Fazer o máximo de três passos com a bola na mão. É
proibido conduzir ou manejar a bola com os pés.
COMPORTAMENTO
É PERMITINO, para com o adversário - Utilizar os braços ou as
mãos para se apoderar da bola. Tirar a bola da mão do
adversário com as mãos abertas, não importa de que lado.
Bloquear o caminho ao adversário com o corpo.
É PROIBIDO, arrancar a bola do adversário com uma ou duas
mãos, assim como bater com o punho na bola que o mesmo tem
as mãos.
TIRO DE META
O tiro de meta é ordenado nos seguintes casos: quando, antes de
ultrapassar a linha de fundo, a bola tenha sido tocada por um
jogador da equipe atacante ou pelo goleiro da equipe defensora,
estando este dentro da sua área de gol. O tiro de meta deve ser
cobrado dentro da área do goleiro, e só ele poderá colocar a bola
em jogo.
TIRO LATERAL
O tiro lateral é ordenado desde que a bola tenha ultrapassado
totalmente a linha lateral. Ao ser cobrado o jogador deverá
manter um pé sobre a linha lateral e o outro fora da quadra, caso
isto seja desrespeitado o árbitro poderá ordenar nova cobrança
de lateral ou aplicar reversão, dando o direito da cobrança a
equipe adversária.
TIRO DE 7 METROS
Este tiro apenas é ordenado com a execução de uma falta grave
sobre o adversário; no momento da cobrança os jogadores da
defesa e ataque deverão permanecer atrás da linha de 9m. O
jogador que for cobrar deverá manter um pé fixo perante a linha
de 7m, não podendo evadi-la ou mover este pé.
TIRO LIVRE
É ordenado tiro livre nos seguintes casos: entrada ou saída
irregular de um jogador; mau comportamento; faltas cometidas
pelos jogadores na área de gol; lançamento intencional da bola
para sua área de gol; faltas do goleiro; execução ou conduta
irregular nos tiros de lateral, escanteio, livre, tiro de meta e 7m;
atitude antidesportiva.
O TIRO DE ÁRBITRO
Um tiro de árbitro é ordenado nos seguintes casos:
A) Quando os jogadores das duas equipes cometem ações anti-
regulamentares ao mesmo tempo, na quadra.
B) Quando a bola toca o teto ou objeto fixado sobre a quadra
(11.2, 12.3, 13.2, 18.7c)
C) Quando o jogo é interrompido sem que tenha havido qualquer
infração, e a bola não esteja em poder de nenhuma equipe.
Sem apitar o árbitro central lança a bola verticalmente para cima
no local onde ela se encontrava no momento da interrupção do
jogo.
Se este local está situado entre as linhas de área de gol e de tiro
livre, o tiro de árbitro é executado do local mais próximo fora da
linha de tiro livre.
Na execução de um tiro de árbitro, todos os jogadores, salvo um
de cada equipe, devem estar pelo menos 3m do árbitro (13.1o).
Os dois jogadores devem estar um de cada lado do árbitro, cada
um do lado de seu próprio gol. A bola somente poderá ser jogada
quando atingir o seu ponto mais alto.
Obs: Os jogadores poderão tocar, ou dominar a bola para si
mesmo.
EXECUÇÃO DOS TIROS
Antes da execução de todos os tiros citados acima a bola deverá
pousar na mão do lançador e todos os jogadors deverão ter
tomado a posição regularmente. Apenas o lançador pode tocar
na bola e este não deve ficar batendo-a contra o chão, pois o
árbitro pode considerar o tiro como cobrado e aplicar reversão
da jogada.
TÁTICA DO HANDEBOL
TÁTICA DO HANDEBOL
É a distribuição dos jogadores na quadra de jogo, em determinadas posições
específicas, de maior rendimento do jogador, podendo assumir os seguintes
posicionamentos táticos:
ARMADORES (CENTRAL, DIREITO E ESQUERDO)
São os jogadores que ocupam a posição central da zona de ataque, colocados
próximos aos nove metros.
ALA (meia) OU PONTA (DIREITA OU ESQUERDA) São jogadores que ocupam as
laterais e linha de fundo da quadra.
PIVÔS
São os jogadores que ocupam a zona central ou lateral (entre os dois últimos
defensores) da quadra, próximo à linha de seis metros.
ATAQUE
FASES DO ATAQUE
A - CONTRA ATAQUE É a passagem rápida da defesa para o ataque, com o
envolvimento de um ou mais jogadores, para obter a marcação de um gol. É a
ação de passar rapidamente da defesa para o ataque.
B - ORGANIZAÇÃO Após o contra ataque frustrado (em função da defesa
conseguir organizar-se), a equipe deverá passar a bola ou driblar (reter a
bola) até a ocupação, pelos atacantes, de suas posições específicas
predeterminada. C - ATAQUE EM SISTEMA Cada atacante deverá colocar-se em
sua posição específica com base na qualidade e característica individual, e de
acordo com a proposta de jogo ofensivo que será aplicada no momento.
SISTEMAS DE ATAQUE
A forma como os jogadores se organizam na quadra podem variar de acordo
com a tática da equipe, o principal sistema de ataque é o
5 X 1.
DEFESA
FASES DA DEFESA
A - RETORNO - Após a equipe perder a posse da bola no ataque, os jogadores
deverão retornar para a defesa o mais rápido possível, e pelo caminho mais
curto (linha reta). A corrida deverá ser de frente até o centro da quadra, e de
costas após ultrapassar o centro até a linha dos seis metros (para observar um
possível lançamento do contra-ataque). Após perder a posse da bola, os
atacantes não devem ficar se lamentando do erro e sim, retornar para evitar
surpresa.
B - DEFESA TEMPORÁRIA - é o prolongamento da situação anterior. O defensor
deverá, em razão do retorno ter sido em linha reta, às vezes atuar fora de sua
posição ideal ou de maior rendimento, estabelecida no inicio do jogo.
C - ORGANIZAÇÃO DA DEFESA - Os defensores que ao retornar estão atuando
em defesa temporária, após todos estarem posicionados e, surgindo uma
oportunidade, deverão retornar para sua posição ideal.
D - DEFESA EM SISTEMAS - Aplicação da proposta de jogo estabelecido no
momento, de acordo com o ataque adversário.
SISTEMA DE DEFESA
O sistema de defesa no handebol tem os objetos de: Dar sentido de
responsabilidade coletiva; possibilitar a ajuda a um companheiro (cobertura e
ajuda recíproca); reduzir as possibilidades dos arremessos a gol; e, dificultar a
movimentação dos adversários na linha de seis metros.
Um dos sistemas de defesa mais usados é o 6 X 0.
O GOLEIRO NO HANDEBOL
Ainda temos o Goleiro, que no handebol, é de primordial importância não só
na defesa mais também no ataque, pois quase sempre é por ele que inicia-se
a jogada.
9°s anos
LESÕES FRENQUENTES NO HANDEBOL
O ombro, o joelho, o tornozelo são os principais locais lesionados dos praticantes desse esporte. As mãos e os dedos também são bastante afetados visto que o handebol, assim como o basquete, é um esporte de altíssimo contato físico.
Atletas dessa modalidade realizam cerca de 48.000 arremessos por temporada, com velocidade média de 130km/h. A energia envolvida nesse fundamento básico do esporte é elevada, afetando e ultrapassando o limite fisiológico dos ombros.
Os mecanismos de lesões no ombro do atleta ocorrem por meio traumático. Os movimentos repetitivos, principalmente dos atletas arremessadores, são responsáveis por grande número de lesões traumáticas.
Os atletas, muitas vezes, apresentam clínica de dor anterolateral sugestiva de síndrome do impacto.
Estudos junto aos atletas de handebol afirmam que as lesões nos ombros são as mais graves e persistentes, mas que lesões nos joelhos, nos
tornozelos e nas mãos são as mais frequentes.
Localização das Lesões (% de lesões):
Joelho - 18,9%;
Tornozelo - 17,9%;
Mão - 17,4 %;
Ombro - 8,1%;
Coluna - 7%.
Em relação aos tipos de lesão:
Entorse - 35,3%;
Contusão: 12.5%;
Rótula Muscular - 11%.
LESÕES NO JOELHO NO HANDEBOL
https://youtu.be/KD448p_Z-rE
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https://www.youtube.com/watch?v=KD448p_Z-rE