Post on 21-Apr-2015
Prof. Silvio Jamil F. GuimarãesPUC Minas – São Gabriel
Programa Modular em TI (Gerência de Projetos de Software e Arquitetura de Sistemas Distribuídos)
Silvio Jamil F. Guimarães 2
Ementa
“Métodos e técnicas de pesquisa. Adequação das técnicas
de pesquisa a diferentes tipos de projetos. Pesquisa
bibliográfica. Estrutura e normalização do trabalho técnico
científico. Etapas de elaboração de monografia. Processo
de orientação. Elaboração de um anteprojeto de
monografia.”
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Cronograma
19:00
ÀS 22:30
Semana 1 09/03
Semana 2 16/04
Semana 3 23/04
Semana 4 ??/12
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Critério de Avaliação
Valor
Tecnologias 10%
Resenhas 10%
Esboço 20%
Anteprojeto 60%
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Roteiro
• Filosofia da Ciência
• Processo de Produção do Conhecimento
• Apresentação e Organização de Trabalhos
Científicos
• Plágio
• Pesquisa na Área de Gerência de Projetos de
Software
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Filosofia da Ciência
• Tipos de Conhecimento
• Ciência
• Ciência aplicada (área tecnológica)
• Método Científico
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Tipos de Conhecimento
• O conhecimento pode ser classificado em quatro tipos:
–Popular ou empírico ou senso comum
–Filosófico
–Religioso ou teológico
–Científico
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Tipos de Conhecimento
1. Conhecimento Popular: • conjunto de crenças e opiniões, utilizadas em geral para
objetivos práticos
• é o modo como vemos e entendemos o mundo, sem a aplicação de nenhum método e sem reflexão. Segundo Ander-Egg (1978, 13-14) é, por definição: superficial, sensitivo, subjetivo, assistemático e acrítico.
Ex: Folclore e cultura popular.
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Tipos de Conhecimento
2. Conhecimento Filosófico: É um tipo de conhecimento que emerge da experiência, sendo filosoficamente estabelecido. Parte de hipóteses que não podem ser confirmadas nem refutadas, sendo no entanto aceito como verdade. É, por definição: não verificável, racional, sistemático, infalível e exato.
Ex: Conceitos estéticos, morais e éticos.
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Tipos de Conhecimento
3. Conhecimento Religioso (Teológico): Apóia-se em dogmas, doutrinas e valores sobrenaturais. Baseia-se em verdades eternas, imutáveis, a que se tem acesso através da fé num (ou mais) Deus(es) e na sua ação sobre o universo. Não é verificável nem provado. Obtido através da experiência individual ou coletiva, na busca pela revelação divina.
Ex: Visão de um milagre, fé na imortalidade da alma e na salvação.
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Tipos de Conhecimento
4. Conhecimento Científico: • Noções de experiência e verificação são fundamentais• É difícil de definir, embora real. Baseia-se em hipóteses que têm
sua veracidade ou falsidade conhecidas por meio da experimentação, num determinado estágio de evolução da humanidade. Suas principais características são: Sistemático, verificável, falível e, até que se prove o contrário, exato.
Ex: Conhecimentos nas áreas de Computação, Informática, Matemática, Física, Biotecnologias etc.
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Popular X Científico
1. Privilégio de especialistas
2. Programado, sistemática, metódico e orgânico
3. Crítico, rigoroso, objetivo
4. Nasce da dúvida
5. Procura relações entre os fatos
6. Justifica e demonstra os motivos
7. Estabelece leis válidas
1. Possível de todo ser humano
2. Ocasional, ametódico, assistemático
3. Não questiona, não analisa, não procede com vigor de método
4. Gera certezas desde o nascimento
5. Atinge o fato, o fenômeno
6. Gera certezas intuitivas
7. Associa analogias globais
(RUIZ, 2002)
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Teológico X Científico
1. Admite o que foi provado
2. Não cogita a existência ou necessidade de um dom divino
3. Estuda fenômenos experimentalmente controláveis (a natureza é a fonte e objeto de pesquisa)
4. Pede entendimento a partir de fatos
1. Supõe a existência de autoridade divina
2. Fala da existência e da necessidade de uma iluminação
3. Deveria conservar sempre as mesmas doutrinas (fonte e objeto de estudo são os livros sagrados)
4. Exige fé a partir da autoridade magisterial
(RUIZ, 2002)
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Filosófico X Científico
1. Objeto diferenteFatos concretos, positivos, perceptíveis
2. Método diferenteExperimental
3. Análise e sínteseCircunscreve, delimita, fragmenta, analisa
4. Objetivo diferenteDescoberta de relações positivas
5. Ciência avança
1. Objeto diferente
Idéias, relações conceituais
2. Método diferente
Racional
3. Análise e síntese
A procura do mais geral
4. Objetivo diferente
Questionar as conclusões da própria ciência
5. Filosofia indaga(RUIZ, 2002)
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Tipos de Conhecimento
• “Pensam os sábios, com razão, que os homens de todas as épocas imaginavam saber o que era bom ou mau, louvável ou condenável. Mas é um preconceito dos sábios acreditar que hoje o sabem melhor que em qualquer outra época.“
Nietzsche
• "O pensamento que na duração humana se realiza é assim o grande demolidor e o grande construtor."
Manuel Antunes
• “Eu sei que nada sei, mas desconfio de muita coisa” Guimarães Rosa
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O conhecimento científico deve ter como características obrigatórias:
• Ser racional e objetivo. • Ater-se aos fatos / transcender aos fatos. • Ser analítico. • Ter exatidão e clareza. • Ser comunicável. • Ser verificável. • Depender de investigação metódica. • Buscar e aplicar leis. • Ser explicativo. • Permitir fazer predições. • Ser aberto. • Ser útil
(GALLIANO, 1979, p. 24-30)
Conhecimento Científico
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“ Ciência é uma sistematização de conhecimentos, um conjunto de proposições logicamente correlacionadas sobre o comportamento de certos fenômenos que se decide estudar. Um conjunto de atitudes e atividades racionais dirigidas ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação.”
Trujillo Ferrari
Ciência
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Ciência
• Toda ciência pretende entender o mundo ao redor, assim os cientistas– Observam e descrevem objetos e eventos
• Medição de velocidade, comprimento de onda
– Procuram descobrir regularidades e ordem no caos• Pressão atmosférica se correlaciona com a altitude
– Tentam formalizar e generalizar as regularidades descobertas em teorias e leis
• Lei da gravidade de Newton
• Exercício: encontre semelhanças nas formulações abaixo que prova que cientistas e não-cientistas podem entender o mundo usando os mesmos critérios.– Cientista observa que membros de tribo gozam de saúde bucal ruim
– Racista observa que um lojista chinês trapaceou numa transação comercial
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INTUIÇÃO
EXPERIÊNCIA
RACIONALIZAÇÃO
Criatividade e Idéias sobre um Novo Produto ou Processo
+
+
Projetar, Experimentar, Montar,Testar, ConstruirDescrever Matematicamente, Explicar porque Funciona Fisicamente
=
=
=
Elementos da Ciência
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“Medir o que for mensurável e tornar mensurável o que ainda não pode ser medido."
Galileu Galilei
“Conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente, sistematizados e verificáveis, que fazem referência a objetos de uma mesma natureza”.
Ander-Egg, 1978, p.15
Ciência
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Ciência
•Caso: Um pesquisador estudando o efeito das drogas (álcool, maconha, cocaína etc) no organismo humano.•Objetivo: através do estudo sistemático avaliar os efeitos das drogas sobre o organismo humano.
• Caso: Um dependente de drogas (álcool, maconha, cocaína etc), fazendo uso de uma dessas substâncias.
• Objetivo: satisfazer sua necessidade pessoal.
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Ciência
•Caso: Darwin, quando propôs a teoria do evolucionismo, desafiou a Igreja Católica.•Objetivo: Oferecer ao mundo uma explicação científica para o aparecimento do homem na Terra.
• Caso: Um religioso, convicto de sua fé, tenta provar, pela lógica, que Deus existe.
• Objetivo: Chegar a uma religião “objetiva”, que não dependa da crença individual mas que possa ser provada.
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Ciência
– Conhecimentos sistemáticos acumulados;– Se propõe demonstrar a verdade de fatos
experimentais;– Conhecimento das causas dos fenômenos;– Métodos:
• observação• investigação• raciocínio• experimentação;
– A natureza é o objeto;– Método científico;– Pensamento objetivo.
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Ciência
• Lógica– Atividade racional e explicações científicas devem fazer sentido– Impossível um objeto ter duas qualidades mutuamente excludentes
• Determinística– Baseia no suposto de que todos os eventos têm causas
antecedentes sujeitas à identificação e ao entendimento lógico
• Geral– Entendimento geral mais do que explicação de eventos individuais
• Parcimoniosa– Descobrir fatores determinantes ao tipo de evento, ao mesmo tempo
que procuram descobrir fatores não determinantes
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Ciência
• Específica– Mesmo sendo geral, a maioria dos conceitos são sujeitos
à diversidade de interpretações• Empiricamente verificável• Intersubjetiva
– Mesmo sendo objetiva, as motivações pessoais dos cientistas dão um certo grau de subjetividade
• Aberta a modificações
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Ciência
– Difere de dogmas (não é religião);
– Difícil de definir (sistematizar);
– Falta “coesão” ao pensamento científico;
– Pragmatismo X Teoria;
– Não imune às “Paixões” humanas;
– Como evolui? A que custo?
– Quem é o cientista?
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Não Ciência
– Crenças, superstição, dogmas (religião), opiniões, poesia, literatura de ficção;
– Fácil de definir;
– Diferentes correntes de pensamento e opinião;
– Não há Experimentalismo X Teoria;
– “Paixões” humanas sobressaem;
– O pensamento evolui?
– Quem é o “pensador”?
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FormaisCiências Puras
FactuaisCiências Aplicadas
Filosofia
Matemática
Naturais
Sociais
Biologia
Química
Física
Medicina, Enfermagem,
Botânica, Zoologia,
Veterinária, Agricultura,
Ecologia, Etc.
Geologia, Astronomia,
Engenharia, Informática, Etc.
Bioquímica, Farmácia,
Físico-Química, Etc.
Sociologia, Psicologia,
Antropologia, Comunicação,
Administração, Economia, Etc
(OLIVEIRA, 2000, p. 51) Classificação proposta por Bunge, 1974.
Classificação das ciências
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Classificação das Ciências
(Nérice, 1978)– Matemáticas;
– Físico-químicas;
– Biológicas;
– Morais;
– Metafísicas.
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Ciência – Classificação Moderna
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Tecnologia
Tecnologia é a aplicação da intuição, do empirismo e da razão às propriedades da matéria e da energia, de forma a reduzir o esforço humano
Produção de tecnologia
Transferência de tecnologia
Difusão tecnológica
Inovação tecnológica
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Matéria Energia
+ +
Conhecimento
Novos Produtos e Processos
(métodos, metodologias e técnicas) Processo
Elementos básicos
http://paginas.faccat.br/jung/moodle/course/view.php?id=9
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Matéria
Conhecimento
Energia
Intuição
Empirismo
Razão
+
+
Ciência
+
+
(Criatividade) Gerar idéias sobre um novo produto ou
processo
Projetar, construir, montar, testar, experimentar,
ensaiar, simular, medir,
Explicar fisicamente porque funciona, descrever
matematicamente, gerar modelos científicos
=
Através de Novos
Produtos, Processos, Métodos,
Metodologias, Técnicas
Redução do Esforço Humano
Tecnologia
=
Elementos ciência e tecnologia
http://paginas.faccat.br/jung/moodle/course/view.php?id=9
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Apertar o Botão
Início da EscritaT=0
Quebra do
Grafite
Retomada da Escrita
Término da EscritaT=120
Início da Escrita
T=0
Quebra do Grafite
Utilizar o Apontador
Retomada da Escrita
Término da EscritaT=150
Desvantagem do Sistema:Maior Esforço
Humano,é necessário mais
força para a operação e, deve-se usar as duas
mãos para executar o
movimento rotacional
Desvantagem do Sistema:
Dificuldade progressiva de
manuseio devido a redução do material
ao apontar-se o lápis
Resultado :
Otimização do Tempo de Retomada do Processo de Escrita
Tempo Previsto para o Término da Escrita
T=100
Exemplo de tecnologia
http://paginas.faccat.br/jung/moodle/course/view.php?id=9
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Projeto
Execução
Problema
Solução Modelo
Necessidade
Processo
ProtótipoAvaliação
Otimização
Objetivos, Justificativa, Metas, Metodologia, Cronograma, Orçamento
Relatório Técnico-Científico
Construção / Montagem do Sistema Físico RealAplicação de Técnicas
Processo para produção de tecnologia
(JUNG,2004)
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Pesquisador no Brasil Produziu X
Pesquisador na Argentina Produziu Y
Pesquisador no Chile Produziu Z
Pesquisador na Coréia Desenvolveu o Produto
com X + Y + Z + Tecnologia de Processo + Conhecimento Tecnológico
Todos os Pesquisadores quando adquirem o Produto Estão Pagando pelo Próprio Conhecimento
Pesquisas Básicas
Pesquisa Tecnológica
Divulgadas Através de Artigos
Pesquisa tecnológica
http://paginas.faccat.br/jung/moodle/course/view.php?id=9
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Produtor de Tecnologia
Detém o conhecimento de como fazer e a
patente
Empresário, Industrial ou
Usuário
Necessita o conhecimento de como fazer ou a licença para
fazer
Te ensino como fazer e/ou deixo fabricar
Te pago para saber como fazer. Para eu poder fabricar
ou usar
A transferência de tecnologia é definida como aquisição, utilização e/ou adaptação de conhecimento tecnológico por uma
organização ou indivíduo mediante pagamento ou compensação àquela(e) que gerou o conhecimento.
Transferência tecnológica
http://paginas.faccat.br/jung/moodle/course/view.php?id=9
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SISTEMA CARACTERÍSTICAS ORIGEM PRESSUPOSTOS ETAPAS
Pesquisa &
Desenvolvimento
Sistema
Fechado
Exige elevados investimentos em instrumental e estrutura física de laboratórios;
Pode alterar as condições e hábitos humanos mundiais relacionados a saúde, educação, segurança, habitação etc.
Necessidades originadas por conflitos ou disputas internacionais;
Necessidades relacionadas à saúde pública
Unilateralidade do agente inovador ao consumidor da inovação;
Depende da aceitação da inovação
Necessidade
Pesquisa
Projeto
Produção
Difusão
Aquisição
Utilização
Pesquisa & Desenvolvimento
Sistema Aberto
Adequação ao uso;
Avaliação do produto pela usabilidade com uma determinada amostra do mercado;
Existe propriedade intelectual
Problemas exclusivamente de mercado;
Concepção baseada nos itens de demanda do usuário
Bilateralidade;
Do agente inovador ao consumidor da inovação e vice-versa
Problema
Pesquisa
Projeto
Produção
Difusão
Aquisição
Avaliação
Otimização
Nova Aquisição
Pesquisa & Desenvolvimento
Sistema Livre e Cooperativo
Readequação ao uso;
Os itens de demanda são originados a partir de informações geradas em cadeia;
Avaliação do produto pela usabilidade com uma amostra livre do mercado;
Não existe propriedade intelectual
Produtos e processos já adquiridos;
Problemas não solucionados por tentativas anteriores;
Concepção baseada em redes interpessoais de informação
Interatividade ativa;
Existe um processo interativo entre o agente inovador e o usuário;
Existe troca de dúvidas e experiências;
Contínuo aperfeiçoamento e desenvolvimento
Consciência
Problema
Reprojeto
Produção
Difusão
Utilização
Avaliação
Otimização
Difusão
Realimentação
Pesquisa & Desenvolvimento
(JUNG,2004)
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Produto
Os bens destinados ao consumo humano que foram submetidos a algum processo são considerados produtos. Os bens que ainda não foram processados podem ser considerados “produtos em potencial”
Dimensões do produto
Produto criativo
Produto industrial
Desenvolvimento de produto
Tecnologia de processo
Produção industrial
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Modelo Científico
Os modelos são utilizados para representar os conhecimentos científicos obtidos através da experimentação ou observação dos fenômenos da natureza
Modelos científicos nas áreas tecnológicas
Modelagem
Tipos de modelos científicos
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Dinâmicos
Estáticos
Quantitativos
Qualitativos
Sistêmicos
Icônico Bidimensional
Icônico Tridimensional
Icônico
Diagramático ou Esquemático
Matemático
Gráfico
Classificação dos modelos
http://paginas.faccat.br/jung/moodle/course/view.php?id=9
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Produto ou Processo
Parâmetros+
Relações
Estímulo Inicial (Variável Independente)
Resultado (Variável dependente)
Descrição Qualitativa e Quantitativa
do Resultado
Descrição Qualitativa
da Expectativa
Resultado Esperado a partir do
Estímulo Inicial Idealizado
Variáveis Espúrias
Modelo Sistêmico
http://paginas.faccat.br/jung/moodle/course/view.php?id=9
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O Modelo Sistêmico considera as variáveis, parâmetros e os efeitos das relações internas do
produto ou processo, e os recursos humanos, materiais e financeiros envolvidos
Modelo Sistêmico
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Entrada do Sistema = X
Matéria Prima = Variável Independente
Saída do Sistema = Y
f = Parâmetros + Relações Internas da Máquina = Variável
Interveniente
Produto = Variável Dependente
Baixo Teor de Impurezas na Matéria Prima = Variável Moderadora
Pedido do Cliente = Variável Antecedente
Temperatura Ambiente = Variável de Controle
Modelo Sistêmico de um setor produtivo
http://paginas.faccat.br/jung/moodle/course/view.php?id=9
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Modelo Equivalente
Sistema Físico Real
Modelo Científico
http://paginas.faccat.br/jung/moodle/course/view.php?id=9
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Modelo Icônico Modelo Icônico
Tridimensional
Modelo Icônico Bidimensional
Modelo Diagramático ou Esquemático
Modelo Gráfico
Modelo Matemático
Modelos científicos
(JUNG,2004)
Silvio Jamil F. Guimarães 47
O processo de modelagem consiste na construção de um sistema simplificado que represente o sistema físico real.
Modelagem
http://paginas.faccat.br/jung/moodle/course/view.php?id=9
Silvio Jamil F. Guimarães 48
O domínio de um modelo é definido pelo sistema que está sendo representado com suas variáveis internas e externas
minimizadas
MODELO CIENTÍFICO
Parâmetros +Relacionamentos
Sistema = zVariável Independente = x
Variável dependente = y
Entrada do Sistema
Saída do Sistema
Domínio do Modelo
http://paginas.faccat.br/jung/moodle/course/view.php?id=9
Silvio Jamil F. Guimarães 49
1. Percepção da idéia conceitual;
2. Visualização da natureza do sistema e funcionamento;
3. Comunicação do projetos àqueles que vão construir e operar;
4. Previsão na solução de problemas projetuais e de manutenção;
5. Controle da execução do projeto, manutenção das características;
6. Ensino;
7. Treinamento de equipes para a execução de serviços técnicos;
8. Simulação do funcionamento: detecção de problemas, testagem;
9. Otimização das características e parâmetros, aperfeiçoamento;
10. Predição para o desenvolvimento de novos modelos;
Modelos nas engenharias e computação
Finalidade da modelagem
Silvio Jamil F. Guimarães 50
Simulação
Simular é submeter modelos científicos a ensaios sob diversas condições para se observar o comportamento físico-químico
Simulação icônica
Simulação analógica
Simulação matemática
Silvio Jamil F. Guimarães 51
Otimização
Otimização é a busca da condição ótima. É o processo que tem por finalidade alcançar uma solução que forneça máximo benefício segundo determinado critério
Modelos de otimização
Técnicas de otimização
Otimização em tempo real
Recursos naturais aplicados a processos de otimização
Silvio Jamil F. Guimarães 52
Método Científico
• Método na antiga Grécia, methodos (“metha” + “odon”) significava “caminho para chegar a um fim”.
• Método é um conjunto de etapas, ordenadamente dispostas, a serem vencidas na investigação da verdade, no estudo de uma ciência, ou para alcançar determinado fim.
• Metodologia descreve os métodos e as técnicas utilizados numa pesquisa.
Silvio Jamil F. Guimarães 53
Método Científico
Importância
• Permite definir a viabilidade de uma pesquisa;• Referência para comprovar os resultados;• Ajuda a entender a pesquisa;• Explicita o trabalho realizado;• Poderá ser utilizada para:
Aprofundar as pesquisa; Questionar a pesquisa.
Silvio Jamil F. Guimarães 54
Método Científico
• Análise: Decomposição do todo em partes, para melhor estudá-las;
• Síntese: Reconstituição do todo, no qual as partes foram divididas, permitindo assim uma abordagem global do problema.
OBS: Todo pesquisador precisa ter estas capacidades.
Silvio Jamil F. Guimarães 55
Método Indutivo
• Parte do estabelecimento de hipóteses sobre determinados experimentos, que se confirmadas são generalizadas.
Ex: Cobre conduz energia; Zinco conduz energia; Cobalto conduz energia. Cobre, Zinco e Cobalto são metais. Logo, (todo) metal conduz energia.
Silvio Jamil F. Guimarães 56
Método Indutivo
• Fases do método indutivo: – Observação de fenômenos;– Descoberta da relação entre eles;– Generalização da relação.
• Críticas:– Generalizações são sempre perigosas;– Não tem uma justificativa “geral”;– Necessita de uma verdade inicial (hipótese);– Sujeita a probabilidades;– Subjetividade.
Silvio Jamil F. Guimarães 57
Método Indutivo
• Espécies de Indução– Indução Vulgar
• Conheço três universitários que não levam a sério seus estudos, portanto, os universitários não levam a sério seus estudos
– Indução Formal• Esta primeira laranja está madura. Esta segunda e esta terceira
laranja estão maduras. Logo, estas três laranjas estão maduras– Indução Científica
• Observa, experimenta, descobre a relação causal entre dois fenômenos e generaliza.
• Indução estatística– Todas as unidades das cem peças estão de acordo com as
especificações técnicas. As dez mil peças provavelmente estão dentro das especificações técnicas.
– Neste lote de dez mil peças, cem foram apanhadas ao acaso. As cem unidades estão de acordo com as especificação. Pode-se afirmar que a centésima primeira estará de acordo?
Silvio Jamil F. Guimarães 58
Método Dedutivo
• Parte de uma generalização para uma particularidade. É necessário que a generalização seja verdadeira para que a hipótese também o seja.
Ex: Todo mamífero tem coração. Todos os cães são mamíferos. Portanto, todos os cães têm coração.
Silvio Jamil F. Guimarães 59
Método Dedutivo• Fases do método dedutivo:
– A conclusão só será falsa se uma das premissas for falsa (diferentemente do método indutivo);
– Diferentemente do caso da indução, a conclusão não valida as hipóteses, nem acrescenta nada a elas, por ser uma particularidade do todo.
• Críticas ao método dedutivo:– Falta ênfase na explicação dos fenômenos;
– Dificuldades para estabelecimento de “leis universais”;
– Existência de exceções (explicações que não têm uma lei como premissa);
– Problema da negação (“paradoxo de Hempel”).
Silvio Jamil F. Guimarães 60
Indução e Dedução
• Pontos gerais:– Utiliza-se, ao mesmo tempo, indução e dedução;
– Importância da formulação de hipóteses;
– Dialética: Tese; antítese; síntese;
• Contra as críticas apresentadas, surgiu o falsificacionismo, proposto por Popper (1975).
Silvio Jamil F. Guimarães 61
Falseamento (Falsificacionismo)
– Proposto por K. Popper, em 1953;
– Prega que um enunciado científico só tem valor se for falseável (negável);
– Baseia-se na sequência de etapas: Problema solução proposta testes de falseamento;
– Problema: mesmo após conclusivamente falseadas, hipóteses não podem ser consideradas confirmadas (verdadeiras).
Silvio Jamil F. Guimarães 62
Abordagem contemporânea
– Visão anarquista (Feyerabend, 1924-1994): A ciência não se desenvolve segundo um único método organizado, mas por uma combinação de vários métodos, de forma anárquica e desordenada;
– Paradigma X ciência normal (Kuhn, 1922-1996): A ciência evolui através da solução de problemas científicos chamados paradigmas;
– Programas de Investigação (Lakatos 1922-1972): A evolução científica se dá através da competição entre programas / projetos de pesquisa.
Silvio Jamil F. Guimarães 63
Aspectos comuns entre métodos
– Problema como ponto de partida;
– Hipóteses formuladas;
– Modelo teórico;
– Confirmação / negação das hipóteses;
– Análise dos resultados obtidos.
Silvio Jamil F. Guimarães 64
Método Científico
• Concluindo, o que vem a ser o método científico?
• Conjunto específico de regras, conceitos e procedimentos criados para auxiliar o raciocínio no julgamento da verdade ou da falsidade das afirmações sobre os fatos do mundo.
Silvio Jamil F. Guimarães 65
Processo de Produção do Conhecimento
• Etapas de uma Pesquisa• Metodologia• Formas de Investigação Científica• Pesquisa Acadêmica
Silvio Jamil F. Guimarães 66
Processo de Produção do Conhecimento
Investigação
HipóteseProvada / negada
Silvio Jamil F. Guimarães 67
Atitudes Críticas
– Entender corretamente o objeto da pesquisa (problema);
– Estabelecer hipóteses adequadas;
– Construir um bom modelo teórico;
– Confirmar / negar as hipóteses com base nos fatos;
– Analisar os resultados obtidos com rigor e precisão.
Silvio Jamil F. Guimarães 68
Pesquisa X Desenvolvimento
– Pesquisa• Utilizada como instrumento ou ferramenta para a
descoberta de novos conhecimentos• Responder a um questionamento; resolver um ou mais
problemas; satisfazer uma necessidade, criar e inventar
– Desenvolvimento• É aplicação, através de processos, destes
conhecimentos para se obter resultados práticos
Silvio Jamil F. Guimarães 69
Tipos de Pesquisa
Silvio Jamil F. Guimarães 70
Pesquisa Quanto aos Objetivos
– Pesquisa exploratória• Visa a descoberta, o achado, a elucidação de
fenômenos ou a explicação daqueles que não eram aceitos apesar de evidentes
– Pesquisa descritiva• Visa a identificação, registro e análise das
características, fatores ou variáveis que se relacionam com o fenômeno ou processo
– Pesquisa explicativa• Exige maior investimento em síntese, teorização e
reflexão a partir do objeto em estudo
Silvio Jamil F. Guimarães 71
Pesquisa
1. Encontrar um “problema”;
2. Estudo teórico inicial;
3. Formular hipótese;
4. Estudo teórico (revisão de literatura);
5. Experimento;
6. Compilar resultados;
7. Validar dados obtidos;
8. Confirmar / negar a hipótese;
9. Análise final / conclusões.
Silvio Jamil F. Guimarães 72
Pesquisa
– “Problemas” não faltam, mas deve-se escolher algo que tenha interesse científico;
– Problemas já resolvidos são de pequena importância;
– Estudar algo adequado ao nível da pesquisa e ao tempo disponível;
– Avaliar sempre diversas abordagens para um mesmo problema.
Silvio Jamil F. Guimarães 73
Pesquisa
– Referências bibliográficas iniciais (estudo exploratório);
– Discutir com orientador;
– Fazer primeira leitura, anotando as referências;
– Fichamento ajuda a não esquecer nada.
Deve permitir explorar o problema, avaliando sua importância científica.
Silvio Jamil F. Guimarães 74
Características das Hipóteses
– Consistência lógica;
– Verificabilidade;
– Simplicidade;
– Relevância;
– Apoio teórico;
– Especificidade;
– Plausibilidade e clareza;
– Profundidade, fertilidade e originalidade.
Silvio Jamil F. Guimarães 75
Características das Hipóteses
– Referências bibliográficas sólidas;
– Número de referências suficiente (em qualidade e quantidade) para o trabalho;
– Leitura atenta, quantas vezes seja necessário;
– Resenhas para sedimentar o conhecimento;
– Elaborar versão inicial da revisão de literatura.
Deve permitir explicar o contexto no qual o problema ocorre, justificando seu interesse científico.
Silvio Jamil F. Guimarães 76
Problemas da Investigação Científica
– Evitar “senso comum”;
– Sentidos enganam;
– Instrumentos de medida (margem de erro);
– Métodos utilizados;
– Probabilidades;
– Precipitação;
– Confiabilidade dos dados;
– Estatística.
Silvio Jamil F. Guimarães 77
Investigação Científica
• Compilar significa organizar logicamente, estruturar os resultados;
• Resultados devem ser encarados sempre com visão crítica;• Verificar relações de causa e efeito
– variáveis independente (X) / dependente (Y);• Repetir (confirmar) mais de uma vez um experimento;• Trabalhar com estatística, sempre que possível.• Validar significa consistir os dados, de modo a embasar as
conclusões;• Pensar sempre nas possibilidades de erro, engano ou ilusão
dos sentidos;
Silvio Jamil F. Guimarães 78
Investigação Científica• Sem “bons” dados não se chega a conclusões confiáveis;• Não descartar a possibilidade de fracasso.• Pensar na possibilidade de falso positivo;• Somente a correta seleção de dados e o rigor metodológico
podem permitir que se conclua algo;• Não se confirma ou nega nada em caráter definitivo (não
existe a “verdade absoluta”).• Preferir a expressão “considerações finais”;• A análise deve ser feita de forma “fria”, sem passionalismo;• Estabelecer os próprios limites, deixando brechas para
trabalhos futuros;• Concluir somente o que puder ser concluído.
Silvio Jamil F. Guimarães 79
Metodologia
Conjunto de métodos que, através de técnicas adequadas, podem ser empregados para se chegar ao conhecimento em um determinado campo científico. Pode-se também conceituá-la como o caminho percorrido para chegar ao objetivo.
Ex: descrição das etapas de um estudo realizado em empresas de TI da área de BH para determinar sua maturidade em processo de desenvolvimento de software.
Silvio Jamil F. Guimarães 80
Formas de Investigação Científica
• Como proceder a uma investigação científica? • Para começar, é preciso descrever com precisão os fatos
sobre os quais se deseja desenvolver um conhecimento. • Observar sistemática e criteriosamente, adotando uma das
abordagens: – QUANTITATIVA: é quando deve ser feito um grande número de
observações da realidade;– QUALITATIVA: é quando se privilegia a qualidade em relação à
quantidade de observações;
• A observação pode se dar em uma situação de:– Ocorrência natural, ou seja, observando-se os fatos tal como ocorrem na
natureza ou na sociedade;– Experimentação, mediante o controle obtido por intervenção planejada
sobre a sua ocorrência (em laboratório).
Silvio Jamil F. Guimarães 81
Formas de Investigação Científica
• Partindo de hipóteses, afirmações sobre fatos do mundo, chega-se, através da demonstração, a novas afirmações sobre esses mesmos fatos.
• O resultado desse processo é a construção de um argumento. O argumento construído precisa conseguir reunir adequadamente a descrição dos fatos com a demonstração da verdade das afirmações feitas sobre estes mesmos fatos.
• Esta demonstração chama-se argumento de prova das afirmações em questão (teses).
Silvio Jamil F. Guimarães 82
Formas de Investigação Científica
• Quando um pensamento é científico?• Como pensar cientificamente?• Como obter credibilidade?• A quem se dirigir?• Por que a comunidade científica é tão
“fechada”?• Como passar do pensamento à escrita?
Silvio Jamil F. Guimarães 83
Formas de Investigação Científica
• Não pode ser “contaminado” por juízos de valor: Eu acho que isto acontece porque...; todos sabemos que existe uma tendência...
• Deve ser claro, conciso e preciso: No experimento, realizado sob as condições descritas, foram utilizados computadores com tal configuração, rodando apenas o sistema operacional Linux e o SGBD.
Silvio Jamil F. Guimarães 84
Formas de Investigação Científica
• Exemplo e contra-exemplo:– Verificou-se, observando a amostra após o
segundo dia, que houve desenvolvimento de uma colônia de bactérias inesperada, aparentemente incapaz de afetar o experimento; desta forma, deu-se prosseguimento aos testes;
– Observando a amostra após o segundo dia, foi possível detectar que houve o desenvolvimento de uma colônia de bactérias estranha, de características desconhecidas pela equipe, que ainda está sendo estudada para saber que consequências pode trazer para os resultados do experimento.
Silvio Jamil F. Guimarães 85
Formas de Investigação Científica
• Pode-se debruçar sobre qualquer questão (matéria), mas deve-se focar no conhecimento do objeto em estudo;
• Deve ser exposto de forma adequada:– Linguagem direta, sem enfeites literários;
– Tudo deve ser justificado e provado;
– Referências bibliográficas e metodologia são determinantes para a credibilidade do trabalho;
– Senso crítico é essencial;
Silvio Jamil F. Guimarães 86
Formas de Investigação Científica
• A credibilidade do pensamento científico é limitada à robustez da teoria considerada e deve ser, a todo momento, questionada.
• Os trabalhos científicos se dirigem, diretamente, à comunidade científica, que precisa aceitá-los antes de serem divulgados popularmente.
• Ex: um cientista testando uma nova droga, capaz de curar uma doença grave.
Silvio Jamil F. Guimarães 87
Formas de Investigação Científica
• A comunidade científica é “fechada” porque:– As pesquisas não são abertas ao público leigo;
– “Mística” da ciência;
– Auto-proteção;
– Credibilidade deve ser posta à prova;
– Conhecimentos complexos envolvidos.
Silvio Jamil F. Guimarães 88
Formas de Investigação Científica
• Nos próximos slides são citados alguns exemplos de cuidados que se deve ter para passar do pensamento à escrita.
• Expressões consideradas proibidas deverão ser banidas do trabalho científico;
• Expressões desaconselhadas não deverão ser utilizadas, a não ser em caso de impossibilidade de sua substituição.
Silvio Jamil F. Guimarães 89
Formas de Investigação Científica
• Linguagem diferente da literária para expressar, de maneira objetiva, o pensamento científico.
• Todo trabalho científico deve obedecer a padrões formais:– Ser organizado segundo uma sequência lógica –
introdução, desenvolvimento, considerações finais;– Apoiar-se no conhecimento existente, respaldado por
boas bibliografias;– Apresentar a metodologia utilizada no experimento;– Conter um resumo em língua pátria (Português) e
universal (Inglês).
Silvio Jamil F. Guimarães 90
Expressões “proibidas” e substitutas
1. Acho, penso;
2. Todos, tudo, nada, nenhum, nunca, sempre;
3. A literatura cita...
4. É de conhecimento geral...
5. Os dados comprovam que...
6. Concluindo...
7. Com certeza...
1. Não exprimir opiniões;
2. Não generalizar;
3. Não atribuir vida a seres inanimados;
4. Não utilizar o conhecimento geral como argumento;
5. Os dados sugerem que...
6. Não existe pesquisa conclusiva.
7. Jamais utilizar esta expressão!
Silvio Jamil F. Guimarães 91
Expressões “proibidas” e substitutas
1. A nível (de), ao nível;
2. Face a, frente a;
3. Onde, quando não expressa lugar;
4. Como sendo;
5. Em função de;
6. Através de (não significando atravessar);
1. Em nível, no nível; suprimir
2. Ante, diante de, em vista de, perante;
3. Em que, no qual;
4. Suprimir a expressão;
5. Em virtude de, por causa de, em razão de;
6. Por meio de, mediante;
Silvio Jamil F. Guimarães 92
Expressões desaconselhadas e substitutas
1. A partir de (a não ser com valor temporal);
2. Devido a;3. Dito;4. Enquanto;5. Fazer com que;6. Inclusive (quando não significar
inclusão);7. No sentido de, com vistas a;8. Pois (no início da oração);9. Principalmente;10. Sendo que;
1. Com base em, tomando por base;2. Em razão de, em virtude de, graças
a;3. Citado, mencionado;4. Ao passo que;5. Fazer que, constranger, compelir;6. Até, mesmo, também, igualmente;7. A fim de, para, com o intuito;8. Já que, visto que, posto que;9. Especialmente, notadamente,
sobretudo, em especial;10. E.
Silvio Jamil F. Guimarães 93
Pesquisa Científica
• Questões básicas:– Ineditismo: Cada trabalho acadêmico deve ser um novo trabalho.
São terminantemente proibidas cópias e reedições de trabalhos;– Ética: Adotar sempre posturas profissionais, morais e éticas em
relação aos objetos e fatos estudados;– Direito autoral: Na academia direito autoral é coisa séria. Nunca se
pode fazer uma citação bibliográfica sem citar a fonte;– Respeito: É preciso que haja respeito aos outros pesquisadores
que se esteja estudando, ainda que eles estejam errados. Deve-se vencer pela argumentação;
– “Cada macaco no seu galho”: não se deve opinar sobre assuntos que não façam parte da sua área de conhecimento e / ou especialização;
– Cientificismo: A pesquisa tem de obedecer aos princípios mundialmente aceitos nas ciências.
Silvio Jamil F. Guimarães 94
Pesquisa CientíficaPrincipais tipos de pesquisa
– Pesquisa teórica (bibliográfica): • Trata-se de uma abordagem somente voltada ao conhecimento de um
tema, buscando alcançar o “estado da arte”;– Estudo de caso:
• É o tipo de abordagem em que se parte do referencial teórico para estudar um caso específico e tirar conclusões a respeito;
– Pesquisa-ação (M. Thiollent): • Forma de pesquisa baseada na realização de ações sobre a realidade,
no sentido de entendê-la. O pesquisador envolve-se com o objeto pesquisado e tenta transformar essa realidade.
– Survey (pesquisa em empresas): • É quando se faz um estudo de algum segmento de mercado, com vistas
a observar comportamentos e tendências;
– Experimento: • Pode-se realizar uma implementação de software, uma mudança de
processos, etc.
Silvio Jamil F. Guimarães 95
Problema
– Determinar o problema é o primeiro passo para a pesquisa acadêmica;
– Exemplos de problema:• Por que, em empresas de informática, ocorre tanto
problema de cancelamento e atraso em projetos?• Qual é a situação atual em relação ao uso de SGBD
semânticos (baseados em XML)?• Em que grau a falta de informatização em
microempresas tem afetado seu crescimento e lucratividade?
• Comparação entre as características das principais normas de qualidade de software.
Silvio Jamil F. Guimarães 96
Objetivo
– O objetivo de uma pesquisa vai ditar a abordagem a ser usada, o esforço necessário, os recursos e a metodologia a ser empregada;
– A definição de objetivo deve ser feita após a identificação do problema e deve ser conjugada com a delimitação de escopo, ou seja, de abrangência.
Silvio Jamil F. Guimarães 97
Exemplos de objetivos
– Estudar a modelagem do Sistema de Gestão Acadêmica da PUC (SGA) e propor melhorias voltadas ao uso móvel;
– Desenvolver um framework j2ee adequado ao desenvolvimento de aplicações para computação móvel;
– Avaliar a situação das empresas de informática da região metropolitana de BH, no que diz respeito ao uso de técnicas de Gerência de Projetos.
Silvio Jamil F. Guimarães 98
Técnicas de pesquisa
– Levantamento de dados: • Direto (melhor)• Indireto (através de terceiros).
– Entrevista: • Permite contato direto com o profissional objeto de estudo.
– Tipos:» Estruturada: somente perguntas fechadas;» Semi-estruturada: perguntas fechadas e abertas (livres, sem
roteiro preliminar);» Desestruturada: somente perguntas abertas.
– Questionário• Técnica mais comum de abordagem. Possui os mesmos três
tipos da entrevista.
Silvio Jamil F. Guimarães 99
Programas de pesquisa
– Monografia de fim de curso (TD);
– Programas institucionais (FIP, PROBIC);
– Iniciação científica;
– Publicação de artigo (paper);
– Participação em eventos (congressos, simpósios, encontros, workshops etc);
– Trabalhos ad hoc (isolados).
Silvio Jamil F. Guimarães 100
Linha e área de pesquisa
– São áreas de conhecimento que estão disponíveis para a realização de trabalhos acadêmicos, numa instituição. As áreas se subdividem em linhas;
– Estão relacionadas ao conhecimento do corpo docente e da especialização da escola / instituição;
– Acompanham a dinâmica da evolução do pensamento científico.
Silvio Jamil F. Guimarães 101
Etapas do trabalho científico
• Definição do assunto:– Deve ser de interesse do autor;– A motivação é fator de sucesso;– Acesso à documentação científica.
• Título:– Deve dar indicação do assunto e ser “chamativo”;– Não deve ser desnecessariamente extenso, mas ter precisão,
consistência, clareza;– Recomenda-se titular o trabalho somente após ter domínio do
conteúdo e delimitar bem o tema.– Evitar:
• Palavras inúteis: "Estudos em...", "Investigações...", Pesquisas sobre problemas em...“
• Palavras pretensiosas: “Definição de padrões gerais...”
Silvio Jamil F. Guimarães 102
Todo trabalho científico deve
• Explorar as fronteiras do conhecimento sobre o assunto pesquisado estado da arte.
• Propor uma nova abordagem, descobrir ou explorar o inexplorado, para poder acrescentar novas luzes ao conhecimento científico pré-existente.
Silvio Jamil F. Guimarães 103
Alguns tipos de trabalhos científicos
– Resenha: • Trabalho feito por um autor sobre um texto, analisando-o
cientificamente, criticando-o e concluindo algo.
– Monografia: • Trabalho desenvolvido sobre um tema único, sem muita
profundidade e sem apresentar abordagem inovadora. Requerido em cursos de graduação e pós-graduação (lato senso);
– Dissertação: • Trabalho requerido para conclusão de pós-graduação strictu
senso em nível de mestrado (MsC). Mais aprofundado que o anterior;
– Tese: • Trabalho requerido para obtenção do título de doutor (PhD).
Requer, necessariamente, grande profundidade e inovação.
Silvio Jamil F. Guimarães 104
Resenha
• A ABNT denominou a resenha de “resumo crítico”.
• Para Lakatos e Marconi ( 1996, p.243), “a resenha crítica, consiste na leitura, no resumo,na crítica e na formulação de um conceito de valor do livro feitos pelo resenhista”
• Segundo Salomon (1991, p.168), a elaboração de resenhas não só é importante, mas imprescindível para desenvolver a mentalidade científica, constituindo-se no primeiro passo para introduzir o iniciante na pesquisa e na elaboração de trabalhos monográficos.”
Silvio Jamil F. Guimarães 105
A resenha crítica apresenta as seguintes exigências
1. Conhecimento completo da obra. Não deve se limitar à leitura do índice, prefácio e de um ou outro capítulo.
2. Competência na matéria exposta no livro, bem como a respeito dos métodos empregados na obra.
3. Capacidade de juízo crítico para distinguir claramente o que é essencial.
4. Independência de juízo; o que importa não é saber se as conclusões do autor coincidem com as nossas opiniões, mas se foram deduzidas corretamente.
5. Correção e urbanidade; respeitando sempre a pessoa do autor e suas intenções.
6. Fidelidade ao pensamento do autor, não falsificando suas opiniões, mas assimilando com exatidão suas idéias, para examinar cuidadosamente e com acerto sua posição
Silvio Jamil F. Guimarães 106
Uma resenha deve conter a seguinte estrutura
1. Referências bibliográficas ( Normas da ABNT)2. Apresentação do texto: Qual é o texto? Quem é o autor? Com que propósito foi escrito? Que tipo de texto é esse? Para que leitor foi escrito?3. Resumo: Uma exposição sucinta das idéias que você considera
as mais relevantes do texto.4. Crítica: O autor atingiu seus objetivos? Quais sim, como ou por quê? Quais não, como ou porque? Análise tanto da forma quanto do significado.5. Conselhos para o leitor: Quem deve ler? Quem não deve ler? Porque?6. Anexos
Silvio Jamil F. Guimarães 107
O que é plágio?
• Plágio = rapto de crianças, em latim– Crianças = abstração de idéias
• Qualquer citação (textos ou idéias) feita incorretamente (sem dar os créditos devidos) pode ser considerada um plágio.
Deve-se distinguir minhas idéias das idéias dos
outros.
Silvio Jamil F. Guimarães 108
Casos possíveis de plágio
1. Cópia de trabalho inteiro ou mais de 50% de um trabalho
2. Cópia de parte extensa de um trabalho, sem os devidos créditos
3. Cópia de elementos de um texto (ex: parágrafos, frases, figuras), sem os devidos créditos
4. Citação indireta, sem os devidos créditos
5. Cópia, com referência, mas sem usar aspas.
Fonte: Identifying Plagiarism - Portal da IEEE
Silvio Jamil F. Guimarães 109
Exemplo 1
• Cross-sectional research data about 22 instances of business processes was collected and analyzed in the sociotechnical environments of three organizations: a Brazilian plant of Westaflex, an international car parts manufacturer; University pseudonym), a New Zealand university; and MAF Quality Management (MQM), a semiautonomous branch of the New Zealand Ministry of Agriculture and Fisheries.
• Cross-sectional research data about 20 instances of business processes was collected and analyzed in the sociotechnical environments of three organizations in the U.S. apparel industry: a major apparel retail chain, a large apparel manufacturer, and a large yarn producer.
• Fonte do exemplo: KOCK, Ned. A Case of Academic Plagiarism. Communications of the ACM. v. 42, n. 7, p. 96-104, Jul. 1999.
Silvio Jamil F. Guimarães 110
Exemplo 2:
• The concept of systems is really quite simple. The basic idea is that a system has parts that fit together to make a whole; but where it gets complicated -- and interesting -- is how those parts are connected or related to each other.
Source: Frick, T. (1991). Restructuring education through technology. Bloomington, IN: Phi
Delta Kappa Educational Foundation. • Plágio: A system has parts that fit together to make a
whole, but the important aspect of systems is how those parts are connected or related to each other (Frick, 1991).
• Correto: Frick (1991) states that "... a system has parts that fit together to make a whole ..." but the important aspect of systems is "... how those parts are connected or related to each other" (p. 17).
Fonte do exemplo: http://www.indiana.edu/%7Eistd/example3word.html
Silvio Jamil F. Guimarães 111
Alunos sabem o que é plágio?
• Pesquisa da Universidade de Nevada, 1999:– SIMON et al. On the evaluation of Academic Dishonesty: a
survey of students and faculty at the University of Nevada, Reno. In: FRONTIERS IN EDUCATION CONFERENCE, 31. Proceedings ... October, 2001. IEEE. p. F4A1-F4A6.
– 85% dos alunos têm uma noção do que seja plágio
– Somente 23% dos alunos apresentaram uma definição correta.
Silvio Jamil F. Guimarães 112
Alunos sabem o que é plágio?
Em % Não é um problema
Problema pequeno
Problema sério
Não sei
Entregar trabalhos baixados da Internet 26,7 15,9 5,4 52,0
Entregar trabalhos de colegas 25,8 28,1 10,0 36,1
Plagiar 30,6 26,9 7,1 35,4
Silvio Jamil F. Guimarães 113
Qual é o problema do plágio?
• Quando se plagia:– Fica a mensagem implícita de que o texto lido não foi
bem compreendido.
– Não ficam explícitas as bases teóricas de um trabalho.
– Dificulta ao leitor do trabalho ter acesso a outras fontes do tema.
Silvio Jamil F. Guimarães 114
Como evitar o plágio
• Não deixe para escrever na última hora.
• Não utilize como fonte um único arquivo.
• Ao fazer anotações:– Marque com aspas o que for cópia;
– Anote o autor, o título e a página do artigo fonte;
– Seja crítico e ativo, ou seja, anote também suas reflexões e questionamentos.
Silvio Jamil F. Guimarães 115
Como evitar o plágio
• Ao escrever, procure organizar primeiro suas idéias para somente depois buscar outras fontes.
• Sempre que possível, prefira escrever uma idéia com suas próprias palavras.
• Não se esqueça de colocar a referência.
Silvio Jamil F. Guimarães 116
Conhecimento Comum
• Não é necessário referenciar conhecimento comum.
• Como decidir se uma informação é conhecimento comum:– Eu já conhecia essa informação?
– Essa informação/idéia existe na minha própria cabeça?
• Ex: Temperatura em que a água ferve ou congela.• Obs: na dúvida, inclua uma referência.
Silvio Jamil F. Guimarães 117
Código de ética da ACM
Disponível em: http://www.acm.org/constitution/code.html
1. Contribuir para uma melhoria da sociedade e das condições de vida do ser humano;
2. Evitar prejudicar outros;
3. Ser honesto e confiável;
4. Ser justo e não discriminar ninguém;
Silvio Jamil F. Guimarães 118
Código de ética da ACM (cont.)
5. Respeitar direitos autorais, incluindo copyright e patentes;
6. Dar o crédito devido à propriedade intelectual;
• Mesmo no caso em que a propriedade intelectual não estiver explicitamente protegida
7. Respeitar a privacidade de outros.
Silvio Jamil F. Guimarães 119
Código de ética da IEEE
Disponível em: http://www.ieee.org/portal/site/mainsite/menuitem.818c0c39e85ef176fb2275875bac26c8/index.jsp?&pName=corp_level1&path=about/whatis&file=code.xml&xsl=generic.xsl
7. Pesquisar, aceitar e oferecer críticas honestas a trabalhos técnicos, corrigir erros e dar o devido crédito a contribuições de terceiros;
8. ...;9. Evitar prejudicar terceiros, em sua propriedade
ou reputação;10. Ajudar colegas nas atividades profissionais e no
cumprimento deste código de ética.
Silvio Jamil F. Guimarães 120
Auto-plágio
• O que é?– Reutilização de partes de trabalho próprio em novos
textos.
• Exigência da ACM: no mínimo 25% de um novo artigo deve constituir de material não publicado previamente.
Silvio Jamil F. Guimarães 121
Problemas do auto-plágio
• Pode gerar a idéia de que o dinheiro da pesquisa é mal-aplicado.
• Sempre que um auto-plágio é publicado, algum artigo deixou de sê-lo.
Silvio Jamil F. Guimarães 122
Trabalho de conclusão de curso
• Monografia– Trabalho desenvolvido sobre um tema único, sem
muita profundidade e sem apresentar abordagem inovadora. Requerido em cursos de graduação e pós-graduação (lato senso);
• Relatório Técnico– Relatório sobre o desenvolvimento ou implantação
de um sistema, deixando claro o processo usado
• Artigo científico– Texto nos moldes da SBC, limitado à 8 páginas.
Silvio Jamil F. Guimarães 123
Monografia
– Limitada em tamanho e profundidade;
– Discorre sobre um único tema (mono);
– Pode ter um ou mais autores (a critério da instituição);
– Não precisa apresentar inovação, embora isto seja desejável;
– Elaborada num curto espaço de tempo.
Silvio Jamil F. Guimarães 124
Monografia
– Deve contemplar o conhecimento adquirido ao longo do curso;
– Escolher tema e objetivo adequados ao tempo e recursos disponíveis;
– Deve ser objetiva e focada;
– Buscar orientação sempre que necessário;
– Não pretender esgotar o assunto.
Silvio Jamil F. Guimarães 125
Pesquisa na Área
• Áreas e linhas de pesquisa
• Normas gerais de trabalhos científicos
• Normas de trabalhos científicos da PUC Minas
• Professores orientadores por área
Silvio Jamil F. Guimarães 126
Áreas de Pesquisa em Ciência da Computação (SBC)
• Matemática Computacional
• Teoria da Computação
• Modelagem e Avaliação de Sistemas de Computação
• Inteligência Artificial
• Linguagens de Programação
• Engenharia de Software
• Interação Homem-Máquina
• Bancos de Dados
• Computação e o Meio
• Informática em Saúde e Ciências Biológicas
• Informática na Educação
• Automação e Robótica
• Sensoriamento Remoto
• Computação Gráfica e Processamento de Imagens
• Sistemas Multimídia e Hipermídia
• Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos
• Software Básico
• Sistemas Eletrônicos Computacionais
• Arquitetura e Organização de Computadores
• Processamento Paralelo
Silvio Jamil F. Guimarães 127
• Inteligência Artificial Agentes Autônomos e Sistemas
Multiagentes Raciocínio e Representação de
Conhecimento Aprendizado de Máquina Redes Neurais Engenharia de Conhecimento e
Sistemas Especialistas Tutores Inteligentes Processamento de Linguagem Natural Percepção Computacional e
Reconhecimento de Padrão Robótica Computação Evolutiva e Vida
Artificial
• Linguagens de Programação
Compiladores e Interpretadores
Programação Funcional
Programação Lógica
Programação Distribuída
Orientação a Objetos
Semântica de Linguagens
Computação e o MeioInformática e SociedadeAspectos Legais da ComputaçãoRepercussões da Computação
Áreas e Linhas de Pesquisa
Silvio Jamil F. Guimarães 128
• Informática em Saúde e Ciências Biológicas
Sistemas Hipermídia
• Tutores Inteligentes
Imagens Médicas
Biologia Computacional
Sistemas de Informação Médica e Hospitalar
• Informática na Educação
Sistemas Hipermídia
Tutores Inteligentes
Educação à Distância
• Automação e Robótica
Visão Computacional
Sistemas de Tempo Real
Sistemas Tolerantes a Falhas
Controle de Processos
Controle Inteligente de Sistemas Dinâmicos
• Sensoriamento Remoto
Processamento de imagens
Reconhecimento de padrões
Sistemas de Informação (SIG, etc.)
Instrumentação
Áreas e Linhas de Pesquisa
Silvio Jamil F. Guimarães 129
• Computação Gráfica e Processamento de Imagens
Modelagem Geométrica
Geometria Computacional
Ambientes Virtuais ( Realidade Virtual)
CAD
Sistemas de Informações Geográficas
Síntese e Processamento de imagens
Animação por Computador
Interface Gráfica
Visualização Científica
• Sistemas Multimídia e Hipermídia
Modelos Conceituais
Especificação de Documentos
Ferramentas para Autoria e Formatação de Documentos
Servidores e Objetos Multimídia Distribuídos
Engenharia de Documentos
Análise e Reconhecimento de Documentos
Processamento de Sinais
Computação musical
QoS em Sistemas Multimídia
Aplicações
Áreas e Linhas de Pesquisa
Silvio Jamil F. Guimarães 130
• Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos
Dimensionamento de Redes
Protocolos e Serviços
Gerência de Redes
Segurança
Interconexão de Redes
Métodos Formais
Avaliação de Desempenho e Confiabilidade
Tolerância a Falhas
Configuração de Sistemas
Algoritmos Distribuídos
Sistemas de Tempo Real
Comunicação Móvel
Aplicações Distribuídas
• Software Básico
Sistemas Operacionais
Sistemas Operacionais de Rede
Sistemas Operacionais Distribuídos
Qos em S.O.
Segurança em S.O.
Tolerância a Falhas
Balanceamento de Carga
Áreas e Linhas de Pesquisa
Silvio Jamil F. Guimarães 131
• Sistemas Eletrônicos Computacionais
Processamento Digital de Sinais
Síntese de Alto Nível e Co-Projeto de Hardware e Software
Circuitos Integrados (projeto lógico, emulação, projeto físico e prototipação)
Teste de Sistemas Eletrônicos
Verificação e Simulação de Sistemas Eletrônicos
Sistemas de Baixa Potência
Sistemas Embutidos
• Arquitetura e Organização de Computadores
Arquitetura de Processadores
Arquiteturas Paralelas
Tolerância a Falhas
Sistemas de Memória
Computação Reconfigurável
Áreas e Linhas de Pesquisa
Silvio Jamil F. Guimarães 132
• Processamento Paralelo Teoria e Algoritmos
Programação Paralela
Arquitetura de Computadores
Computação de Alto Desempenho
• Engenharia de Software Arquitetura de Software
Projeto de Sistemas
Engenharia de Requisitos
Especificação Formal e Verificação de Sistemas
Processos de Software
Qualidade e Avaliação de Software
Ferramentas CASE
CSCW
Sistemas de Tempo Real
Testes
Áreas e Linhas de Pesquisa
Silvio Jamil F. Guimarães 133
Classificação dos Sistemas de Informação
• Sistemas de gestão de bases de dados• Sistemas de gestão de fluxos de trabalho – workflow• Sistemas de apoio à decisão• Sistemas multimidia• Sistemas inteligentes• Sistemas distribuídos• Sistemas de Informação Geográficos (SIG)• Sistemas ERP • Sistemas EIS• Sistemas Data Mining• Sistemas Data Warehouse• Etc...
Silvio Jamil F. Guimarães 134
Trabalho Científico
• Todo trabalho científico deve ter um responsável, que deve ter maturidade científica e conhecimento na área sob investigação. A este professor se chama orientador;
• Tipos de orientação:– Orientador: Professor que traça os rumos de uma
pesquisa e faz a supervisão do(s) aluno(s);
– Co-orientador: Professor que atua como coadjuvante, atuando em situações nas quais o orientador não está disponível ou não domina.
Silvio Jamil F. Guimarães 135
Trabalho Científico
• Todo trabalho científico deve passar pelo exame de avaliadores qualificados, que irão examinar o trabalho sob o ponto de vista da qualidade científica, aceitando-o ou rejeitando-o.
• Tipos de avaliação:– Leitura, por uma equipe de relatores;– Apresentação para o professor da disciplina;– Apresentação para uma banca de
professores;– Combinação de mais de um desses métodos.
Silvio Jamil F. Guimarães 136
Papel do aluno
– Definir, em conjunto com o orientador, tema e escopo do trabalho;
– Desenvolver, em cada etapa, os documentos necessários ao desenvolvimento do trabalho: Pré-proposta, proposta, monografia, nos prazos definidos;
– Redigir a monografia;– Fazer, sempre que solicitado pelo orientador, as
correções necessárias;– Apresentar o trabalho à banca (defesa), se requerido;– Responder às questões levantadas pela banca e
justificá-las;– Fazer as correções pedidas pela banca, entregando o
trabalho revisado em versão final.
Silvio Jamil F. Guimarães 137
Elaboração de uma pesquisa
• Pré-proposta: – É o primeiro passo para realização de uma pesquisa.
Define, em linhas gerais, os pontos básicos;
• Proposta: – É um detalhamento maior da pré-proposta, servindo de
base para o desenvolvimento do trabalho. Deve conter, necessariamente, um cronograma de desenvolvimento;
• Pesquisa: – É a execução da pesquisa propriamente dita, seguida da
redação do documento científico (paper, relatório, monografia, tese).
Silvio Jamil F. Guimarães 138
Tópicos de um trabalho de pesquisa
• Identificação • Introdução • Justificativa • Objetivos • Metodologia• Cronograma • Referências
Silvio Jamil F. Guimarães 139
Tópicos de um trabalho de pesquisa
1 TÍTULO
2 PROBLEMATIZAÇÃO
3 JUSTIFICATIVA
4 OBJETIVOS
5 METAS
6 RESULTADOS ESPERADOS
7 METODOLOGIA
8 ORÇAMENTO
9 CRONOGRAMA
10 REFERÊNCIAS
4.1 OBJETIVO GERAL
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
8.1 MATERIAIS PERMANENTES
8.2 DESPESAS E MAT DE CONSUMO
8.3 SERVIÇOS DE TERCEIROS
8.4 DESPESAS COM PESSOAL
8.5 QUADRO RESUMO DO ORÇAMENTO
http://paginas.faccat.br/jung/moodle/course/view.php?id=9
Silvio Jamil F. Guimarães 140
Tópicos de um trabalho de pesquisa - exemplo
1 TÍTULO
Um modelo curricular alternativo para a aprendizagem de metodologia científica e tecnológica.
2 PROBLEMATIZAÇÃO
Para suscitar no aluno o desejo pelo conhecimento, é necessária uma abordagem que privilegie o processo de descoberta. Então, para que os engenheiros elaborem, produzam e divulguem pesquisas tecnológicas, naturalizando o comportamento intelectual, qual modelo pedagógico é adequado para uma disciplina de metodologia científica e tecnológica...
3 JUSTIFICATIVA
Esta proposta pretende apresentar uma alternativa curricular para a aprendizagem de metodologia científica e tecnológica, possibilitando ao aluno a formação do pensamento crítico e reflexivo sobre a ciência, a capacitação científica e tecnológica pelos conhecimentos construídos e, a motivação pelo ideal de tornar o país independente tecnologicamente.
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Silvio Jamil F. Guimarães 141
Tópicos de um trabalho de pesquisa - exemplo
4 OBJETIVOS
4.1 OBJETIVO GERAL
Desenvolver um modelo curricular alternativo destinado a aprendizagem de metodologia científica e tecnológica, que, possibilite ao educando a formação do pensamento crítico e reflexivo sobre a ciência, e potencialize a capacidade intelectual para o desenvolvimento de novas tecnologias.
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a) Pesquisar, desenvolver e propor um método didático-pedagógico aplicado ao ensino de metodologia científica e tecnológica em cursos de graduação em engenharia;
b) Elaborar, redigir e formatar um conjunto de conteúdos científicos, destinados a produção e publicação de um livro, com a finalidade de propor uma metodologia para pesquisa tecnológica.
5 METAS
a) Estudar e analisar a história da ciência, com foco nos métodos científicos, identificando as principais metodologias utilizadas ao longo da história e as inter-relações e efeitos no desenvolvimento científico e tecnológico do País;
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Que dificuldades estão sendo enfrentadas pela não satisfação da necessidade identificada?
Deve-se ter em mente que o leitor pode não conhecer todos os aspectos que envolvem o problema
Há necessidade de ser contextualizado e caracterizado o problema (com base em dados) e na seqüência demonstrar-se
a necessidade de ser solucionado
Escrever sobre
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Problematização
Silvio Jamil F. Guimarães 143
Na justificativa é que se “vende o projeto”, ou seja, nesta seção que deve ser explicado
“Por que Fazer”
“Por que é importante o que estou propondo fazer”
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Justificativa
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• O objetivo geral deverá delimitar e expressar a finalidade principal da pesquisa (projeto)
• Os objetivos específicos podem ser elaborados a partir do objetivo geral, devem ser atingidos durante a execução da pesquisa.
• O resultado da pesquisa é medido pelo cumprimento do objetivo geral
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Objetivos
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• Quando se tem o objetivo de conhecer:
Apontar, Citar, Classificar, Conhecer, Definir, Descrever, Identificar, Reconhecer
• Quando se tem o objetivo de compreender:
Compreender, Concluir, Deduzir, Demonstrar, Determinar, Diferenciar, Discutir
• Quando se tem o objetivo de aplicar:
Desenvolver, Empregar, Estruturar, Operar, Organizar, Praticar, Selecionar, Otimizar
• Quando se tem o objetivo de analisar:
Comparar, Criticar, Debater, Discriminar, Examinar, Investigar, Provar, Ensaiar, Medir
• Quando se tem o objetivo de sintetizar:
Compor, Construir, Especificar, Esquematizar, Formular, Produzir, Propor, Reunir
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Como iniciar um objetivo
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Desenvolver um sistema de apoio à decisão aplicado a projetos de produtos calçadistas, consistindo em um conjunto de metodologias e informações suportadas por um software.
Utilizar: Efetuar, Estudar, Analisar, Prever, Dimensionar etc...
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Objetivo geral - exemplo
Silvio Jamil F. Guimarães 147
Objetivo Geral Desenvolver um Modelo
Objetivo Específico a) Formular uma base de dados documental(para auxiliar na formulação de futuros modelos)
Objetivo Específico b) Propor uma metodologia com base no modelo proposto para futuros desenvolvimentos
(já que será necessária para a concepção do modelo atual)
Objetivo Específico c) Avaliar a aplicação do teste de usabilidade (já que será necessário uma avaliação para a otimização do modelo)
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Derivar o objetivo geral
Silvio Jamil F. Guimarães 148
A partir deste objetivo geral se pode elaborar os seguintes objetivos específicos:
a)formular a partir de um estudo analítico um referencial teórico-prático sobre as características estruturais, funcionais, morfológicas, diacrônicas e sincrônicas do produto similar;
b)propor uma metodologia aplicada ao desenvolvimento do produto X;
c)avaliar ergonomicamente o design do modelo em relação a usabilidade no local de trabalho do usuário.
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Objetivos específicos
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As metas são formuladas com base nos objetivos propostos e, se diz que uma meta é a quantificação de
um objetivo geral e/ou específicos.
a) realizar uma pesquisa sobre as melhores práticas e metodologias aplicadas à gerência de projetos, segundo o padrão internacionalmente aceito do PMI – Project Management Institute, e a adaptabilidade para a realidade e necessidade do setor calçadista da região do Vale do Paranhana;
b) realizar um estudo bibliográfico sobre o estado da arte das tecnologias necessárias para a construção de uma ferramenta apoiada por software capaz de apoiar os processos de gerência de projeto de produto.
Indicador do Cumprimento das Metas:Entregar os resultados da pesquisa (modelos diagramáticos e gráficos) anexos ao
primeiro relatório trimestral da SCT/RS
Desenvolver um software para gerência de projeto de produtos calçadistas
Objetivo geral:
Metas:
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Metas
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O enunciado de uma meta deve quantificar as ações previstas ou, conter elementos que
racionalizem os objetivos tornando-os passíveis de avaliação e verificação
comprobatória dos resultados alcançados.
As metas devem conter indicadores para viabilizar uma análise em relação ao
cumprimento ou não daquilo que foi proposto.
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Metas
Silvio Jamil F. Guimarães 151
Não existe um modelo pré-determinado de enunciado para a elaboração da seção de
resultados esperados, porém, a idéia central consiste em o pesquisador
prognosticar os efeitos, sempre visando à obtenção de melhorias em relação à
situação anterior a pesquisa.
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Resultados esperados
Silvio Jamil F. Guimarães 152
A metodologia é um conjunto de técnicas e procedimentos que tem por
finalidade viabilizar a execução da pesquisa, obtendo-se como resultado
um novo produto, processo ou conhecimento.
Somente posso propor como fazer em função daquilo que sei fazer
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Metodologia
Silvio Jamil F. Guimarães 153
Mês /
Atividade
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Projeto X X X
Coleta de Dados X X X X X
Análise de
DadosX X X
Relatório Técnico-Científico
X X
Envio para Registro de Patentes
X
Difusão dos
ResultadosX
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Cronograma - exemplo
Silvio Jamil F. Guimarães 154
Pontos essenciais
1. Respeite os padrões e normas estabelecidos pela instituição e / ou pelo prof. Orientador;
2. Explicite a metodologia É ela que dá credibilidade ao trabalho;
3. Receba bem as críticas, esteja sempre pronto a melhorar, aprimorar seu texto, não importa quantas vezes tenha de fazê-lo. Saiba que um bom texto é como um diamante burilado, que dá origem a um lido brilhante;
4. Defina claramente o caráter do trabalho, os objetivos e o escopo, tanto no aspecto teórico quanto no prático (experimento);
Silvio Jamil F. Guimarães 155
Pontos essenciais
5. Trate seu texto / artigo / trabalho / monografia, como se fosse um filho. Afinal, ele é mesmo fruto de um parto. Deve ser gerado com carinho e muito cuidado, para não se voltar contra seu próprio criador.
6. Embase CIENTIFICAMENTE todas as suas considerações, afirmações, etc. Para isto, utilize a literatura consultada (bons títulos de autores renomados) e verdades universalmente aceitas. NÃO AFIRME NADA QUE NÃO POSSA PROVAR!
7. Seu texto deve ter coerência e coesão. “A FERRAMENTA CERTA NO LUGAR CERTO”. Precisão no uso dos termos, imagine as palavras como sendo ferramentas para expressar seus pensamentos.
8. Demonstre as duas capacidades exigidas de um pesquisador: 1. Poder de síntese : é a capacidade de resumir textos e idéias,
captando-lhes a essência; escreva todas as linhas que sejam necessárias, mas nunca uma só linha a mais.
2. Poder de análise: é a capacidade de desenvolver, de dissertar sobre um tópico de modo a apresentar as principais questões a ele relacionadas.
Silvio Jamil F. Guimarães 156
Pontos essenciais
9. Não emita juízo de valor: eu acho; penso que; as pessoas julgam importante, etc. Também não use superlativos (maior, melhor, mais importante, ...), nem comparativos (tão bom quanto, tão importante como, ...).
10. Na elaboração do texto nunca esqueça que além de um trabalho cientifico, é também uma literatura, e assim não baixe guarda nos seguintes pontos:
1. Correção Ortográfica: Não se esqueça de ligar o corretor ortográfico de seu processador de textos e de recorre ao dicionário, se necessário.
2. Correção gramatical: Do mesmo modo, tenha cuidado com aspectos como: Concordância verbal e nominal.Bom uso das palavras, gênero e número das palavras.Pronomes - utilize sempre frases na voz passiva. (Ex. Nota-se; Pode-se observar; Tem sido dito na literatura, etc.).
3. Correção Sintática: Tenha cuidado, com a função sintática das palavras. Verbo é verbo, substantivo é substantivo, adjetivo é adjetivo.Evite ao máximo o uso de adjetivos.
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Informações
• Disponíveis no site da biblioteca;• Aderentes aos padrões ABNT;• Valem para todos os cursos da PUC;• Podem ser classificadas sob dois aspectos:
– Forma: Organização e apresentação do trabalho, padrões de texto, bibliografia etc;
– Conteúdo: O trabalho em si, com sua análise da realidade, experimentos, metodologia, conclusões etc.
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Referências Bibliográficas
• “Conjunto de elementos que permitem a identificação, no todo ou em parte, de documentos impressos ou registrados em diversos tipos de material”. (NBR 6023, 2000)
• Siga o padrão PUC Minas, aderente às normas ABNT.• Seja consistente.• Cada referência deve permitir ao leitor encontrar o trabalho
citado.• Deve conter todos e somente os trabalhos citados no
texto.• Siga a ordem cronológica ao citar várias referências no texto.• Siga a ordem alfabética ou cronológica ao listar as
referências.
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Orientadores - IEC
• Pedro Alves de Oliveira• Rodrigo Baroni• Rodrigo Neto Lacerda• Rommel Carneiro• Tadeu dos Reis Faria • Maria Augusta Vieira Nelson • Tatiane Barleto C. Guimarães • Taciana de Lemos Dias • Rosilane Ribeiro da Mota • Marconi Eugênio• Rogério Baldini • Carlos Barreto Ribas• Silvio Jamil F. Guimarães• César Ávila
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Bibliografia
• CERVO, A. L. Metodologia do trabalho científico. 5 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000• CERVO. A. L., BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 4.ed. São Paulo: Makron
Books,1996• COSTA, S. F. Método Científico: Os Caminhos da Investigação. São Paulo: Harbra, 2001• CHALMERS, A. F. O Que É Ciência Afinal? São Paulo: Brasiliense, 1982• DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000• ECO, Umberto – Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 15a. reimpressão,1999• FEYERABEND, Paul - Contra o Método. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1977• KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodolocia científica: teoria da ciência e prática
da pesquisa. 14.ed. rev. ampl. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997• JUNG, Carlo Fernando. Metodologia para Pesquisa & Desenvolvimento: Aplicada a novas
tecnologias, produtos e processos. Rio de Janeiro, Axcel Books, 2004.• LAKATOS, E.M., MARCONI, M. de A. Técnicas de Pesquisa. 3.ed. São Paulo: Atlas,
1991• LAKATOS, E.M., MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. 3.ed. São
Paulo: Atlas, 1991• LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. A.. Metodologia do trabalho científico: procedimentos
básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 5 ed. revisada e ampliada. São Paulo: Atlas, 2001
• LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. A.. Metodologia Científica: Ciência e conhecimento científico, Métodos científicos, Teoria, hipóteses e variáveis, Metodologia Jurídica. São Paulo: Atlas, 2000
Silvio Jamil F. Guimarães 161
Bibliografia
• MÁTTAR NETO, João A. Metodologia Científica na Era da Informática. São Paulo: Saraiva, 2002
• OLIVEIRA, Sílvio L. Tratado de Metodologia Científica. São Paulo: Pioneira, 1997• PUC Minas. Padrão PUC Minas de Normalização: Normas da ABNT para apresentação
de trabalhos científicos, teses, dissertações e monografias. Belo Horizonte, 2006. Disponível em www.pucminas.br, acessado em 01/08/2006
• RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: Guia para eficiência nos estudos. São Paulo, Atlas, 2002
• SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 9.ed. São Paulo: Martins Fonseca, 1999• SANTOS, Antônio R. Metodologia Científica: a construção do conhecimento. Rio de
Janeiro: DP&A, 2001• SILVA, Cassandra R. O. Metodologia do Trabalho Científico. Disponível em:
http://www.etfce.br/Pesquisa/dippg/metodologia/pesquisa_pos.html, acessado em 03/08/2006
• SOARES, Edvaldo. Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2001• THIOLLENT, Michel - Crítica Metodológica. Investigação Social e Enquete Operária. São
Paulo, Polis, 1980• THIOLLENT, Michel. Pesquisa-ação nas organizações. São Paulo: Atlas, 1997• TRUJILLO FERRARI, A.. Metodologia da Ciência. 3 ed. Rio de Janeiro: Kennedy, 1974.• VERA, Asti. Metodologia da Pesquisa Científica. São Paulo: Globo, 1972
ANEXOS
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Glossário
• Agradecimento: É a manifestação de gratidão do autor da pesquisa às pessoas que colaboraram no seu trabalho. Deve ter a característica de ser curto e objetivo.
• Amostra: É uma parcela significativa do universo pesquisado ou de coleta de dados.
• Análise: É o trabalho de avaliação dos dados recolhidos. Sem ela não há relatório de pesquisa.
• Anexo: É uma parte opcional de um relatório de pesquisa. Nela deve constar o material que contribui para melhor esclarecer o texto do relatório de pesquisa, mas não é absolutamente essencial.
• Apêndice: O mesmo que Anexo.
• Bibliografia: É a lista de obras utilizadas ou sugeridas pelo autor do trabalho de pesquisa.
• Capa: Serve para proteger o trabalho e dela deve constar o nome do autor, o título do trabalho, a data e a instituição onde a pesquisa foi realizada.
• Capítulo: É uma das partes da divisão do relatório de pesquisa. Lembrar que o primeiro capítulo contém a Introdução e o último as Conclusões do autor. Entre eles fica o texto da pesquisa.
• Ciência: É um conjunto organizado de conhecimentos relativos a um determinado objeto, conquistados através de métodos próprios de coleta de informação.
• Citação: É quando se transcreve ou se refere ao que um outro autor escreveu.
• Coleta de Dados: É a fase da pesquisa em que se reúnem dados através de técnicas específicas.
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Glossário
• Conclusão: É a parte final do trabalho, na qual o autor se coloca com liberdade científica, avaliando os resultados obtidos, propondo soluções e aplicações práticas. Não deve conter citações.
• Conhecimento Empírico (ou conhecimento vulgar): É o conhecimento obtido ao acaso, após inúmeras tentativas, ou seja, o conhecimento adquirido através de ações não planejadas.
• Conhecimento Filosófico: É fruto do raciocínio e da reflexão humana. É o conhecimento especulativo sobre fenômenos, gerando conceitos subjetivos. Busca dar sentido aos fenômenos gerais do universo, ultrapassando os limites formais da ciência.
• Conhecimento Teológico: Conhecimento revelado pela fé divina ou crença religiosa. Não pode, por sua origem, ser confirmado ou negado. Depende da formação moral e das crenças de cada indivíduo.
• Corpo do Texto: É o desenvolvimento do tema pesquisado, dividido em partes, capítulos ou itens, excluindo-se a Introdução e a Conclusão.
• Cronograma: É o planejamento das atividades da pesquisa, descrito na metodologia, dentro de um espaço pré-determinado de tempo. Normalmente é apresentado através de uma planilha.
• Dedicatória: Parte opcional que abre o trabalho homenageando afetivamente algum indivíduo, grupos de pessoas ou outras instâncias.
• Dedução: Conclusão baseada em algumas proposições ou resultados de experiências.
• Despesas de Pessoal: É a descrição das despesas decorrentes de pagamento de pessoal, seja ela por contratação temporária ou regida pela CLT.
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• Dissertação: É um trabalho de pesquisa, com aprofundamento superior a uma monografia, para obtenção do grau de Mestre, por exigência do Parecer 977/65 do então Conselho Federal de Educação.
• Entrevista: É um instrumento de pesquisa utilizado na fase de coleta de dados.
• Experimento: Situação provocada com o objetivo de observar a reação de determinado fenômeno.
• Fichamento: São as anotações de coletas de dados registradas em fichas para posterior consulta.
• Folha de Rosto: É a folha seguinte a capa e deve conter as mesmas informações contidas na Capa e as informações essenciais da origem do trabalho.
• Dedicatória: Parte opcional que abre o trabalho homenageando afetivamente algum indivíduo, grupos de pessoas ou outras instâncias.
• Dedução: Conclusão baseada em algumas proposições ou resultados de experiências.
• Despesas de Pessoal: É a descrição das despesas decorrentes de pagamento de pessoal, seja ela por contratação temporária ou regida pela CLT.
• Dissertação: É um trabalho de pesquisa, com aprofundamento superior a uma monografia, para obtenção do grau de Mestre, por exigência do Parecer 977/65 do então Conselho Federal de Educação.
• Entrevista: É um instrumento de pesquisa utilizado na fase de coleta de dados.
Glossário
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• Experimento: Situação provocada com o objetivo de observar a reação de determinado fenômeno.
• Fichamento: São as anotações de coletas de dados registradas em fichas para posterior consulta.
• Folha de Rosto: É a folha seguinte a capa e deve conter as mesmas informações contidas na Capa e as informações essenciais da origem do trabalho.
• Glossário: São as palavras de uso restrito ao trabalho de pesquisa ou pouco conhecidas pelo virtual leitor, acompanhadas de definição.
• Gráfico: É a representação gráfica das escalas quantitativas recolhidas durante o trabalho de pesquisa.
• Hipótese: É a suposição de uma resposta para o problema formulado em relação ao tema. A Hipótese pode ser confirmada ou negada.
• Índice (ou Índice Remissivo): É uma lista que pode ser de assuntos, de nomes de pessoas citadas, com a indicação da(s) página(s) no texto onde aparecem. Alguns autores referem-se a Índice como o mesmo que Sumário.
• Indução: "Processo mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não contida nas partes examinadas" (Lakatos, Marconi, 1991: 47).
• Instrumento de Pesquisa: Material utilizado pelo pesquisador para colher dados para a pesquisa.
• Introdução: É o primeiro capítulo de um relatório de pesquisa, onde o pesquisador irá apresentar, em linhas gerais, o que o leitor encontrará no corpo do texto. Por isso, apesar do nome Introdução, é a última parte a ser escrita pelo autor.
Glossário
Silvio Jamil F. Guimarães 167
• Justificativa: É a parte mais importante de um projeto de pesquisa já que é nesta parte que se formularão todas as intenções do autor da pesquisa.
– A justificativa num projeto de pesquisa, como o próprio nome indica, é o convencimento de que o trabalho de pesquisa é fundamental de ser efetivado. O tema escolhido pelo pesquisador e a hipótese levantada são de suma importância, para a sociedade ou para alguns indivíduos, de ser comprovada.
– Deve-se tomar o cuidado, na elaboração da justificativa, de não se tentar justificar a hipótese levantada, ou seja: tentar responder ou concluir o que vai ser buscado no trabalho de pesquisa. A justificativa exalta a importância do tema a ser estudado, ou justifica a necessidade imperiosa de se levar a efeito tal empreendimento.
• Material Permanente: É a descrição de todo capital necessário para aquisição de materiais que têm duração contínua. São aqueles materiais que se deterioram com mais dificuldade como automóveis, materiais áudio-visuais (projetores, retroprojetores, máquinas fotográficas, filmadoras etc.), mesas, cadeiras, armários, geladeiras, computadores etc.
• Material de Consumo: É a descrição de todo capital necessário para aquisição de materiais que têm duração limitada. São aqueles materiais que se deterioram como giz, filmes fotográficos, fitas de vídeo, gasolina, material de limpeza (sabão, detergentes, vassouras etc)
• Método: A palavra método deriva do grego e quer dizer caminho. Método então, no nosso caso, é a ordenação de um conjunto de etapas a serem cumprias no estudo de uma ciência, na busca de uma verdade ou para se chegar a um determinado conhecimento.
• Metodologia: "Methodo" significa caminho; "logia" significa estudo. É o estudo dos caminhos a serem seguidos para se fazer ciência.
Glossário
Silvio Jamil F. Guimarães 168
• Monografia: "Mono" significa um, "grafia" significa escrita, ou seja, escrito por um. É um estudo científico, com tratamento escrito individual, de um tema bem determinado e limitado, que venha contribuir com relevância à ciência.
• Objetivos: A definição dos objetivos determina o que o pesquisador quer atingir com a realização do trabalho de pesquisa. Objetivo é sinônimo de meta, fim. Os objetivos podem ser separados em Objetivos Gerais e Objetivos Específicos.
• Paráfrase: É a citação de um texto, escrito por um outro autor, sem alterar as idéias originais. Ou, eu reproduzo, com minhas próprias palavras, as idéias desenvolvidas por um outro autor.
• Pesquisa: É a ação metódica para se buscar uma resposta; busca; investigação.
• Premissas: São proposições que vão servir de base para uma conclusão.
• Problema: É o marco referencial inicial de uma pesquisa. É a dúvida inicial que lança o pesquisador ao seu trabalho de pesquisa.
• Recursos Financeiros: É a descrição minuciosa de todo o dinheiro necessário para a realização da pesquisa. Costuma ser dividido em Material Permanente, de Consumo e Pessoal.
• Resenha: É uma descrição minuciosa de um livro, de um capítulo de um livro ou de parte deste livro, de um artigo, de uma apostila ou qualquer outro documento.
Glossário
Silvio Jamil F. Guimarães 169
• Revisão de Literatura: A Revisão ou Levantamento de Literatura é a localização e obtenção de documentos para avaliar a disponibilidade de material que subsidiará o tema do trabalho de pesquisa. Este levantamento é realizado junto às bibliotecas ou serviços de informações existentes.
• Técnica: É a forma mais segura e ágil para se cumprir algum tipo de atividade, utilizando-se de um instrumental apropriado.
• Teoria: "É um conjunto de princípios e definições que servem para dar organização lógica a aspectos selecionados da realidade empírica. As proposições de uma teoria são consideradas leis se já foram suficientemente comprovadas e hipóteses se constituem ainda problema de investigação" (Goldenberg, 1998: 106-107)
• Tese: É um trabalho semelhante a Dissertação, distinguindo-se pela efetiva contribuição na solução de problemas, e para o avanço científico na área em que o tema for tratado.
• Tópico: É a subdivisão do assunto ou do tema.
• Universo: É o conjunto de fenômenos a serem trabalhados, definido como critério global da pesquisa.
Glossário
Silvio Jamil F. Guimarães 170
Palavras e Expressões Latinas Utilizadas em Pesquisa
– apud: Significa "citado por". Nas citações é utilizada para informar que o que foi transcrito de uma obra de um determinado autor na verdade pertence a um outro.
• Ex.: (Napoleão apud Loi) ou seja, Napoleão "citado por" Loi
– et al. (et alli): Significa "e outros". Utilizado quando a obra foi executada por muitos autores.
• Ex.: Numa obra escrita por Helena Schirm, Maria Cecília Rubinger de Ottoni e Rosana Velloso Montanari escreve-se: SCHIRM, Helena et al.
– ibid ou ibdem: Significa "na mesma obra".
– idem ou id: Significa "igual a anterior".
– In: Significa "em".
– ipsis litteris: Significa "pelas mesmas letras", "literalmente". Utiliza-se para expressar que o texto foi transcrito com fidelidade, mesmo que possa parecer estranho ou esteja reconhecidamente escrita com erros de linguagem.
Silvio Jamil F. Guimarães 171
Dialética– Diálogo (Grécia antiga);
– Apogeu: Hegel e Marx;
– Leis:• Ação recíproca – tudo se relaciona;• Mudança dialética – tudo se transforma;• Mudança qualitativa – passagem da quantidade para a
qualidade;• Contradição – luta entre contrários, gerando inovação.
– Críticas• dualidade questionada; • autodinamismo do sistema; • passagem do quantitativo para o qualitativo.
Silvio Jamil F. Guimarães 172
As experiências visuais não são determinadas apenas pelo objeto visto
(Fonte: Chalmers, 1993)
Silvio Jamil F. Guimarães 173
Tipos de Pesquisa