Prof. J. Oliveira São Luis 2010

Post on 15-Mar-2016

67 views 3 download

description

Universidade Federal do Maranhão Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Departamento de Patologia Imunologia Medicina 3° Período. Prof. J. Oliveira São Luis 2010. Rejeição de Transplantes. Transplante. - PowerPoint PPT Presentation

Transcript of Prof. J. Oliveira São Luis 2010

Universidade Federal do MaranhãoCentro de Ciências Biológicas e da Saúde

Departamento de PatologiaImunologia

Medicina 3° Período

Prof. J. Oliveira

São Luis2010

Rejeição de Transplantes

Transplante Processo de retirada de células, tecidos ou órgãos

(enxerto) de um indivíduo e sua inserção em outro

Doador Receptor ou hospedeiro

Transfusão: células sanguíneas circulantes ou plasma

Transplante Suprir um déficit funcional ou anatômico no receptor

Rim, coração, pulmão, fígado, pâncreas, medula óssea

Limitação resposta imunológica do receptor ao tecido doado reação inflamatória (rejeição)

Rejeição = resposta imunológica adquirida

7 a 10 dias

Células T naïves

Memória imunológica

Células T sensibilizadas

MHC idêntico e sobrevida do enxerto

Termos comuns Enxerto

Autólogo Singênico – identidade genética Alogênico ou aloenxerto – diferença genética

Aloantígenos Linfócitos alorreativos

Xenogênico ou xenoenxerto -espécies diferentes Xenoantígenos Linfócitos xenorreativos

MHC Genes do MHC determinam o reconhecimento de

células transplantadas como próprias ou estranhas Co-dominância + polimorfismo Moléculas MHC são responsáveis por quase todas

as reações de rejeição rápida (forte) Células T reconhecem MHC alogênicas (reação

cruzada) Aloantígenos são mais imunogênicos que Ags

estranhos convencionais

Alorreconhecimento

Reconhecimento de aloantígenos Via direta

Células T (receptor) reconhecem MHC alogênicas na superfície de APCs (residentes no enxerto)

2% das células T respondem diretamente a uma única MHC alogência forte resposta imunológica

Reconhecimento de aloantígenos Via indireta

APCs do hospedeiro coletam aloantígenos e os apresentam a células T (hospedeiro) MHC alogênica CD4 Apresentação cruzada

Outros aloantígenos APC CD8 Outros Ags polimórficos

Ags de histocompatibilidade secundária

Papel dos linfócitos CD4 e CD8 APCs enxerto linfonodos apresentação

CD8 citotóxicos (CTL) enxerto (células nucleadas) Rejeição aguda

DCs enxerto Aloantígenos linfonodos

Linfócitos CD4 auxiliares produzem citocinas que lesam os enxertos

Rejeição crônica

Mecanismos de rejeição Hiperaguda (minutos a horas)

Acs IgM preexistentes (naturais) causam trombose de grandes vasos

Ex. sistema ABO

Aguda (após 1ª semana) Células T (CD8+CD4) e Acs (alorreativos) causam

lesão da parede dos vasos sanguíneos e morte de células parenquimatosas

Mecanismos de rejeição Crônica (> 6 mêses)

Fibrose Anormalidade vasculares (aterosclerose acelerada) Hipersensibilidade retardada na parede das artérias quimiocinas e fatores de crescimento Acúmulo de células musculares lisas no lúmen do

vaso Principal causa atual de rejeição

Prevenção Minimizar a imunogenicidade do enxerto Limitar diferenças alélicas do MHC

Verificar compatibilidade HLA ABO Presença de Acs pré-existentes (anti-HLA) Compatibilidade cruzada (anti-linfócitos)

Tx renal rins são estocados em bancos de órgãos

Tx fígado, coração Não considera HLA Difícil conservação Estado crítico dos receptores Compatibilidade ABO Compatibilidade anatômica

Tratamento Imunossupressão

Fármacos citotóxicos contra células T Imunossupressores específicos Acs anti-células T Corticosteróides (inibem a síntese de

citocinas)

Transplante xenogênico Limitado

Acs naturais Ags carboidratos rejeição hiperaguda Rejeição vascular (2 a 3 dias)

Forte resposta de células T contra MHC xenogênicas Pesquisas

indução de tolerância específica

Transfusão sanguínea Ags ABO – carboidratos (bactérias intestinais) Acs IgM naturais Reações transfusionais

Lise de hemácias, anemia, sobrecarga hepática, icterícia

Politransfusões Ag Rh

Eritroblastose fetal

Medula óssea É suscetível à rejeição

Compatibilidade HLA Intensa imunossupressão preparatória

Quimio e radioterapia Rejeição direta e indireta Rejeição por células NK (receptor) Enxerto bem sucedido

Imunodeficiência GVHD

Doença Enxerto-vs-Hospedeiro (GVHD) Linfócitos T maduros (m.o.) reconhecem aloantígenos

do hospedeiro Decorre de imunocomprometimento Resposta contra Ags de compatibilidade menor GVHD

Aguda – pele (morte epitelial), TGI e fígado (fatal) Crônica – fibrose e atrofia, pulmões (fatal)

Imunodeficiência pós-transplante de M.O. É mais grave em comparação aos transplantados de órgãos

sólidos Quimio e radioterapia

Esgotam as células de memória e células plasmáticas de vida longa

A regeneração leva tempo Suscetibilidade aumentada

Infecções virais (CMV) Linfomas de células B (EBV) Bactérias encapsuladas (pneumococos)