Processos de criação e construção da forma€¦ · Na coluna Forma define-se a modelagem Na...

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Processos de criação e construção da forma

Mônica de Queiroz Neder

práticas experimentais 2

matriz conceitual 3

handstorm 4

contexto 1

referências 5

Processos de criação e construção da forma

“ensinar exige alegria e esperança e aprender é uma atividade criadora que envolve risco – o risco de aprender a decidir e de arcar com as

consequências de nossas decisões; risco de aceitar que aprender envolve construir,

destruir e reconstruir o caminho até então percorrido” *

*Paulo Afonso Rheingantz in MARQUES, Sonia, at all. Projetar: desafios e conquistas da pesquisa e do ensino de projeto. Rio de Janeiro: Editora Virtual Científica, 2003, p.109.

no percurso de construir, destruir e reconstruir, os questionamentos surgem,

principalmente em relação ao método

contexto 1

o professor acaba lidando com inúmeras crises. Como transformar conceito em

produto é uma delas

*SNYDERS, Georges. Alunos Felizes: reflexão sobre a alegria na escola a partir de textos literários. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993

lidar com alunos impregnados com imagens torna o aprendizado lúdico e,

inspirado por Snyders*, concluímos que a sala de aula deve ser um lugar alegre

mas como incentivar o aluno em seu aprendizado diante das incertezas do projeto?

contexto 1

Práticas Experimentais

objetivos

liberar a criação da definição técnica

focar na exploração das formas, materiais e cores

o porquê

derrubar receios

quebrar bloqueios

misturar diferentes áreas

resultados

propostas inovadoras

uso diferenciado dos materiais

aplicação das cores para evidenciar a forma

aprendizado

entendimento da relação materiais e forma

a criação se dá ao longo do processo

certo X errado

2

Práticas Experimentais

método

seleção de imagens da fauna ou flora

análise das imagens fundamentada na Teoria da Gestalt (moda e natureza) ou de

Kevin Linch (moda e arquitetura)

execução do projeto após análise

2

Práticas Experimentais

resultados | moda & natureza 2

Práticas Experimentais 2 resultados | moda & natureza

Práticas Experimentais

resultados 2

Práticas Experimentais 2 resultados | moda & natureza

Práticas Experimentais 2 resultados | moda & natureza

Práticas Experimentais 2

Clóvis Alvim

Gabriel Villas Boas

Larissa Simão

resultados | moda & arte

Práticas Experimentais 2

Samara Danelon

resultados | moda & arte

Práticas Experimentais 2

Lívia Bandeira

Olívia Frazão

Luiz Guilherme L.

resultados | moda & arte

Práticas Experimentais 2

Raphaela Malta Mattos

resultados | moda & arte

Práticas Experimentais 2

Lívia Bandeira

Olívia Frazão

Luiz Guilherme de Lima Leônidas

resultados | moda & arquitetura

Práticas Experimentais 2

Samara Danelon

resultados | moda & arquitetura

Práticas Experimentais 2

Letícia Vilela

Luiza Brun

Nivea Ferreira

resultados | moda & arquitetura

Práticas Experimentais 2

Marina Estorani

Ruan Esteves

Thaís Mariquito

resultados | moda & arquitetura

Matriz Conceitual

o porquê

superar as incertezas projetuais

transformar do conceito em produtos inovadores

objetivos

alinhar o conhecimento técnico com a criação

organizar as ideias

transformar o intangível (conceito) em tangível (produto)

resultados

direcionamento para a pesquisa sobre cores, formas e

matérias-primas

uso de signos mais próximos do usuário

o entendimento imediato do sujeito com o significado do

objeto

aprendizado

o entendimento de que forma, cor e matéria-prima têm o

mesmo peso na criação do objeto

a união de diferentes atributos para a criação de objetos

3

Matriz Conceitual

método

colagem iconográfica sobre o conceito do

projeto, inspiração ou usuário

brainstorm para concretizar as

características intangíveis da colagem

Turma de Pós-graduação em Design de Moda, Faculdade SENAI/CETIQT - RJ, 2006

montar uma matriz

3

Tangível

Intangível

Liberdade

Cor

Forma

Matéria Prima

Feminilidade

Romantismo

Tradição

Não existe a obrigatoriedade de preencher todos os espaços da matriz

Pode ser colocada mais de uma opção nos espaços

Na coluna Forma define-se a modelagem

Na coluna Matéria Prima define-se tecido, lavagem, estampa, bordados

e outros insumos

Matriz Conceitual

método 3

a matriz é feita em grupo, onde

todos opinam sobre os

conceitos por trás da pesquisa

iconográfica em forma de

colagem

Tangível

Intangível

Liberdade

Cor

Forma

Matéria Prima

Feminilidade

Romantismo

Tradição

Matriz Conceitual

Método | preenchimento 3

cor? Qual?

ao olhar para a colagem ...

liberdade tem ...

forma? Qual?

superfície? Qual?

signos para uso no projeto

referência | representação do conceito

Matriz Conceitual 3

Tangível

Intangível

Liberdade

Cor

Forma

Matéria Prima

Feminilidade

Romantismo

Tradição

pesquisa de cores e

combinações

pesquisa de estruturas

e modelagem

pesquisa de tecidos,

enobrecimento e aviamentos

“A Matriz conceitual contribuiu na elaboração das

estampas principalmente no que se refere ao que eu

gostaria de passar (intangível) através da inserção

das cores que tirei da ambiência.” Daniela Brum Moreira

Matriz Conceitual

“A matriz me forneceu conceitos que me facilitaram

transmitir a sensação que eu estava querendo

passar nas estampas. Além disso, organizou meus

pensamentos e traçou um caminho projetual

interessante e objetivo.” Leticia Antoniazzi

3

“A Matriz Conceitual me direcionou para quais formas se

destacavam e se identificavam mais com o tema, .... e

também na escolha da combinação de cores afins a essas

definições.” Vivian Moraes Machado

Matriz Conceitual

“A Matriz Conceitual me ajudou muito na organização de ideias para o desenvolvimento das minhas

estampas. Possibilitando uma visão clara de qual caminho seguir na hora da criação e da escolha de

cores, obtendo um ótimo resultado, estampas que atendem o público alvo e são inovadoras.” Claudia Cicala

3

Resultados | Taissa Sterim

Matriz Conceitual 3

Matriz Conceitual

Resultados | Carolina Barra 3

Handstorm 4

objetivos

o porquê

resultados

aprendizado

instrumento descrito por Gassel

(2012) como parte do processo em

um design colaborativo, onde uma

equipe multidisciplinar desenvolve um

determinado projeto

conseguir a ligação entre os signos encontrados

na matriz conceitual e a construção dos

protótipos

esclarecer dúvidas de projeto

iniciar a construção de protótipos

criação de produto origem

teste de formas e materiais

entender que criação vai além do desenho ou

rascunho

manipular os materiais durante a construção da

forma

aqui estudamos a viabilidade

construtiva

a partir de diferentes referências em

um objeto, podemos desenvolver

várias opções

as descobertas durante o processo

criativo são o maior ganho na prática

pedagógica

Handstorm 4 método

escolher uma dúvida de produto

criar diferentes tipos de draping, modelagem sobre um

manequim, para exercitar a forma do produto em escala

real

utilizar diferentes materiais para simular os signos

surgidos na matriz conceitual em relação à matéria-

prima e aos estudos da relação forma/cor

fazer e refazer* o draping na busca de novas soluções,

até chegar a um protótipo denominado de “produto

origem”

*cada proposta é fotografada

para registro e posterior uso no

desenvolvimento de novos

produtos

Handstorm 4 resultados

dúvida de projeto: drapeados em malha | valorização do busto na pré-adolescente

dúvida de projeto: novas cava e acabamentos de decotes | estruturas de sustentação

Handstorm 4 resultados

dúvida de projeto: simulação de cores e texturas | percepção de detalhes

dúvida de projeto: interferências em jeans e sarjas | estudos de texturas e viabilidade

técnica

Handstorm 4

dúvida de projeto: alfaiataria | percepção das estruturas

ARAÚJO, Mônica; QUEIROZ, Mônica. Conceptual matrix: incorporating colour into fashion design lessons. Stockholm, Sweden: AIC, 2008

referências 5

MONTEIRO, G.; QUEIROZ, M.. Handstorm: uma prática para o design de moda. REDIGE, Rio de Janeiro, v.4, n.4, apr. 2013. Disponível em: <http://www.cetiqt.senai.br/ead/redige/index.php/redige/article/view/172/230>. Acesso em: 09 oct. 2013

GASSEL, Frans van. Experiences with colaborative design by constructing metaphoric objects. Faculty of Architecture, Building and Planning, Eindhoven University of Technology the Netherland. Disponível em: <http://www.bdt.org/bdt/avifauna/aves>. Acesso em: 11 out. 2012

QUEIROZ, Mônica; ABREU, Liliane. Forma e cor: uma experiência didática. In: SABRÁ, Flávio. Inovação, estudos e pesquisas: reflexões para o universo têxtil e de confecção. Rio de Janeiro: SENAI/CETIQT; São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2012. v. 2

acorsimplificada.com.br

Mônica de Queiroz Neder

monicaqueiroz.neder@ufjf.edu.org