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PONTI FÍ CI A UNI VERSI DADE CATÓLI CA DE MI NAS GERAI S �
&20,662�&(175$/�'(�$9$/,$d2�,167,78&,21$/�
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PROCESSO DE ELABORAÇÃO
E I MPLANTAÇÃO
DO PROGRAMA PERMANENTE
DE AVALIAÇÃO I NSTITUCI ONAL
Belo Horizonte, 2004
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS COMISSÃO CENTRAL DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
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Processo de Elaboração e I mplementação do Programa Permanente
de Avaliação I nst itucional - PROPAV
Ela b ora çã o: Ma t ild e de Sou za
Belo Horizonte, 2004
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FICHA CATALOGRÁFICA
Elaborada pela Biblioteca da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Comissão Central de
P816p
Avaliação Institucional.
Processo de elaboração e implantação do programa permanente de
Avaliação institucional / Elaboração e redação Matilde de Souza. Belo
Horizonte: PUC Minas, 2004.
77p.
1. Universidades e faculdades – Administração –
Minas Gerais. 2. Ensino superior – Avaliação. I. Souza, Matilde
de. II. Título. CDU: 378.4(815.1)
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$GPLQLVWUDomR�6XSHULRU�GD�38&�0LQDV� Grão-Chanceler: Dom Walmor Oliveira de Azevedo Reitor em exercício: Prof. Eustáquio Afonso Araújo Assessor Especial da Reitoria: Prof. José Tarcísio Amorim Chefe de Gabinete do Reitor: Prof. Osvaldo Rocha Torres Pró-reitor de Planejamento: Prof. Carlos Francisco Gomes Pró-reitora de Graduação: Profª. Maria Inês Martins Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação: Prof.João Francisco de Abreu Pró-reitora de Extensão: Profª. Vera Maria Neves Victer Ananias Pró-reitor de Gestão Financeira: Prof. Paulo Sérgio Gontijo do Carmo Pró-reitor de Recursos Humanos: Prof. Alexandre Rezende Guimarães Pró-reitor de Logística e Operações: Prof. Sérgio de Morais Hanriot Pró-reitor de Infra-estrutura: Prof. Rômulo Albertini Rigueira Secretário Geral: Prof. Flávio Augusto Barros Secretário de Ação Comunitária: Prof. José Chequer Neto Consultor Jurídico: Prof. Oscar Vieira da Silva Secretário de Comunicação: Prof. Maurício Lara Camargos Diretora Interina de Relações Internacionais: Profa. Rita de Cássia Barbosa Louback Diretor de Relações Institucionais: Prof. Djalma Francisco Carvalho. Ouvidora da PUC Minas: Profa. Miryam Weimberg
3523$9�±�3URJUDPD�3HUPDQHQWH�GH�$YDOLDomR�,QVWLWXFLRQDO�&2&(1$,��Aurélio Alves Ferreira Cristiana Leite Carvalho/Cláudia de Vilhena Schayer Sabino1 Eugênio Batista Leite Filomena Maria Avelina Bonfim/ Lúcia Regina Corrêa Paim2 Guilherme Monteiro de Menezes Jonas Lachini José Márcio de Moura Barros Júlio Pinto Marcelo Pereira de Mendonça Maria Inês Martins3 Maria da Consolação Gomes de Castro Matilde de Souza Cláudia Ferreira Galvão Paulo Luiz Moreaux Lavigne Esteves Robson dos Santos Marques Rosely Maria Veloso Campos Tânia Correa Carl Terezinha Taborda Moreira 1 A profª. Cristiana Leite Carvalho contribuiu com o processo de elaboração e implementação do PROPAV até julho/2003, sendo substituída pela profª.Cláudia de Vilhena Schayer Sabino. 2 A profª. Filomena Maria Avelino Bonfim contribuiu com o processo de elaboração e implementação do PROPAV até julho/2003, sendo substituída pela profª. Lúcia Regina Corrêa Paim. 3 A profª. Maria Inês Martins, Pró-reitora de Graduação, ocupou a presidência da comissão até dezembro/2003, sendo substituída pelo Prof. Eugenio Batista Leite.
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68%&20,66®(6�� &RPLVVmR�����,38&��)tVLFD�4XtPLFD��0DWHPiWLFD�(VWDWtVWLFD��Cláudia de Vilhena Sabino Fausto Maretti Junior Rosemary Antonia Lopes Faraco Sandra Maria de Freitas &RPLVVmR������,&(*�H�7XULVPR�Celso Martins Almeida Fagioli Elton de Mattos Silva Márcio Antônio de Paiva &RPLVVmR�������,QVWLWXWR�GH�,QIRUPiWLFD��)DFXOGDGH�GH�&RPXQLFDomR�Douglas Cabral Dantas Theldo Franqueira Cruz Adalberto Gonçalves Pereira &RPLVVmR������,&%6�H�3VLFRORJLD�Márcia de Mendonça Jorge Miguel Ângelo Andrade Poliana Renata Cardoso Renato César Ferreira &RPLVVmR������,&+�José Leão Marinho Falcão Filho Suzana dos Santos Gomes &RPLVVmR������5HODo}HV�,QWHUQDFLRQDLV��&LrQFLDV�6RFLDLV��6HUYLoR�6RFLDO��$UTXLWHWXUD�H�8UEDQLVPR�H�)DFXOGDGH�0LQHLUD�GH�'LUHLWR��Carlos Alberto Sá Resin Maria Emilia Naves Nunes Roberto Eustáquio dos Santos &RPLVVmR����±�38&�0LQDV�$UFRV�João Sebastião Hess Geny Frayha Delany Ronaldo Carvalho Garcia &RPLVVmR����±�38&�0LQDV�6mR�*DEULHO�Fernando Gonzaga Jayme Guilherme de Souza Dabul Maurício Tannus Dias Sara Pimenta Resende &RPLVVmR������38&�0LQDV�&RQWDJHP�Nesley Jesus Daher de Oliveira Gilmar de Abreu Cunha Harley Francisco de Araújo José Antônio Carlos Pimenta
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&RPLVVmR����±�38&�0LQDV�%HWLP�Carlos Antônio de Souza Andréia dos Santos Euzimar Marcelo Leite Maria José Moraes Antunes &RPLVVmR����±�38&�0LQDV�3RoRV�GH�&DOGDV��Alex Moreira Cláudia Ferreira Galvão João Benedito dos Santos Junior Márcio Siqueira &RPLVVmR������38&�0LQDV�6HUUR��Aurélio Alves Ferreira &RPLVVmR������38&�0LQDV�%DUUHLUR�Antônia Maria da R. Montenegro Mariana Garabini Cornelissen Hoyos &RPLVVmR������3URJUDPDV�GH�3yV�JUDGXDomR��3HVTXLVD��35(3(6�H�,(&�Hiram Jackson Ferreira Sartori Teresinha Maria de Carvalho Cruz Pires &RPLVVmR�������3URJUDPDV�H�3URMHWRV�GH�([WHQVmR�H�0XVHX�GH�&LrQFLDV�1DWXUDLV�Célio Caetano Batista Elenice de Souza Lodron Zuin Luiz Carlos Castello Branco Rena Margaret Teixeira L. Fernandes Rebeca dos Santos Duarte Rosa &RPLVVmR������$GPLQLVWUDomR�*HUDO��2XYLGRULD��'$7$38&��%LEOLRWHFD��&5$�H�6HFUHWDULD�GH�$omR�&RPXQLWiULD��Paulo Luiz Moreaux Lavigne Esteves Pedro Sergio Zuchi Renato Augusto Moreira &RPLVVmR������3URJ��(VSHFLDLV���,QVW��-DFTXHV�0DULWDLQ��/XPHP��3URPHU��,57��1~FOHR�(VWXGRV�7HRORJLD��(GLWRUD�3XF0LQDV��2ILFLQD�GH�7HDWURV��38&�79��38&�9LUWXDO�H�RXWURV��José Xisto da Silva Barros Marcos de Azevedo Reis Maria José Scassiotti de Souza Silvia Maria de Contaldo
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&20,662�7e&1,&$�'(�5('$d2� Elaboração e redação: Matilde de Souza Colaboração: Jonas Lachini Júlio Pinto Terezinha Taborda Moreira Equipe de Apoio: Olívia Bulla Mariana Euclides da Silva 5(9,62� Júlio Pinto
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SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 9 INTRODUÇÃO 11 I . A ELABORAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DO PROPAV 13 I .1. Passos iniciais 13 I .1.a. Legados de processos anter iores de avaliação inst itucional 14 I .1.b. O Processo de elaboração dos pr incípios do PROPAV 21
I .2. A implantação do PROPAV
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I I . DESENVOLVIMENTO DA PRIMEIRA FASE DO PROPAV 35 I I .1. Produção da metodologia de avaliação do ensino de graduação 35 I I .2. A produção dos inst rumentos de coleta de informações 40 I I .2.a. Quadro de Leitura do Projeto Pedagógico 44 I I .2.b. Quest ionários 46 I I .3. Tecnologia
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I I I . PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ACADÊMICA 52 I I I .1. Sensibilização da comunidade acadêm ica 52 I I I .1.a. At ividades de sensibilização 52 I I I .1.b. Formas de divulgação 54 I I I .2. Aplicação-piloto dos inst rumentos
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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BIBLIOGRAFIA
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ANEXOS 61 Anexo 1 61 Anexo 2 62 Anexo 3 68 Anexo 4 74
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APRESENTAÇÃO
�� �Devo afirmar de pronto: não foi fácil criar, sustentar, instalar (e nem será tão
fácil desenvolvê-los e aprofundá-los) a política, o programa e a comissão de
avaliação na PUC Minas. Digo logo a razão: é porque em nossa cultura, não só
acadêmica, no regime de convívio, de troca, de análise, de discussão, que é o
nosso, na forma como, no Brasil, saímos do privado e nos relacionamos com o
público, pesa contra a exigência e a experiência da avaliação de um modo geral um
rol nada pequeno de restrições, de interditos, de embaraços.
É como se houvesse uma espécie de mal estar da civilização brasileira diante
do conceito e da prática da avaliação – essa forma de superação do mau
personalismo, tão arraigado em nossa cultura, e de demanda e exigência do
universal. Assim, submeter uma experiência, uma realização, um curso, um projeto
ao ir e vir da discussão, ao circuito multiplamente constituído da avaliação e da
análise, sempre pareceu, por cá, no Brasil de um modo geral, gesto suspeito,
impregnado de sentimentos pouco mencionáveis: inveja, despeito, preconceito,
competição.
Ora, com o programa e, mais recentemente, com a instalação da comissão de
avaliação, decidimos, aqui na PUC Minas, enfrentar esse verdadeiro fantasma da
cultura e do mundo brasileiros. Era inadiável: a discussão que demanda e leva à
esfera pública o exame permanente do que se vai fazendo, a abertura para o
interesse mais amplo, a incorporação de pontos de vista que transcendem o privado
são para nós fatores de universalidade e de existência da Universidade. Não havia
protelamento aceitável. O programa de avaliação passou a ser uma palavra de
ordem.
Claro que nos organizamos diante do “fantasma”. O PROPAV está aí, vivo e
capaz. O convite para participar da comissão a três membros fora da Universidade,
fora da PUC Minas, sem nenhum interesse “caseiro”, foi decisivo e tem mesmo se
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revelado articulação básica para essa busca de incorporação de um ponto de vista,
de uma voz e de um sujeito outro.
A exigência de um absoluto de ética na avaliação e no juízo, e de um absoluto
de compromisso com a Universidade, sua relação com o conhecimento, um
conhecimento-ativo e universalizante, a ruptura, na experiência de avaliação, com
qualquer resquício de atitude preconceituosa, com qualquer “paixão triste” (inveja,
despeito), tornaram-se todo um clima na comissão, no programa e na PUC Minas. O
exercício da ética será o segredo do trabalho. Ética dos avaliados, mas
principalmente dos avaliadores.
Estou convencido que assim conseguimos encarar e vencer as astúcias do
fantasma do mau personalismo e do vezo anti-avaliação. A Universidade e a PUC
Minas em especial não o comportam. Não é ele, esse fantasma, o único. Vamos a
eles. Viver é um pouco isso, enfrentá-los, em nome do interesse mais amplo e
público.
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PROF. EUSTÁQUIO AFONSO ARAÚJO
REITOR EM EXERCÍCIO
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I NTRODUÇÃO
A Comissão Central de Avaliação Institucional da PUC Minas, COCENAI,
instituída pela Portaria da Reitoria, Nº 36/2002, apresenta à comunidade acadêmica
uma descrição e ao mesmo tempo uma reflexão sobre o processo de construção do
Programa Permanente de Avaliação Institucional, PROPAV, relativa à avaliação
específica do ensino de graduação. Cumprida uma primeira fase de sua
implantação, o PROPAV encontra-se avançando na elaboração de suas demais
etapas, no sentido de produzir a metodologia adequada para aferir a qualidade das
atividades do ensino de pós-graduação, pesquisa, extensão e gestão.
O PROPAV é um Programa que pretende realizar uma avaliação integrada
das atividades-fins da Universidade e suas linhas gerais estão definidas no
Documento “Programa Permanente de Avaliação Institucional” (PUC Minas, 2002).
Trata-se de aferir a qualidade da prática educativa desenvolvida pela Instituição,
cujas referências básicas são os objetivos da própria Universidade, os desafios
contemporâneos da construção do saber e da cultura e as demandas do mercado.
Na perspectiva de uma filosofia de avaliação, o PROPAV alinha-se com o
pensamento contemporâneo de conhecer para promover a melhoria, na medida em
que se afasta da visão epistemológica convencional que pressupõe ilhamentos por
área de saber, ou mesmo por pensamentos mais ou menos monolíticos dentro de
uma área do conhecimento, para se aproximar de uma visão global das instituições
em sua dinâmica diacrônica através da percepção de uma série histórica de
sincronias. Dessa forma, os retratos dos diversos setores em momentos diferentes
da instituição compõem o painel de tendências que podem revelar novos rumos a
tomar ou rumos estabelecidos a confirmar.
Nesse sentido, o PROPAV antecipa a nova estrutura de Avaliação da
Educação Superior criada pela Lei 10.861, de 14 de abril de 2004, o Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). A antecipação não fica
apenas na estrutura – já que o PROPAV é responsabilidade da Comissão Central de
Avaliação Institucional, a COCENAI, assim como o SINAES é regulamentado pela
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CONAES, a Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior-, mas,
principalmente, nos objetivos e na abrangência do escopo.
Diz a Lei N0. 10.861 em seu artigo 3o. que a avaliação deverá contemplar
diferentes dimensões institucionais, dentre as quais figuram obrigatoriamente as
seguintes: a política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as
respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo
à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades;
a responsabilidade social da instituição; a comunicação com a sociedade; as
políticas de pessoal e as carreiras do corpo docente e técnico-administrativo; a
organização e a gestão da instituição, especialmente o funcionamento e
representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com
a mantenedora e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos
processos decisórios; infra-estrutura física; planejamento e avaliação.
Fica evidente, assim, que o esforço de pensar a avaliação interna da nossa
instituição converge, de forma significativa, com o PDLQVWUHDP do que vem se
pensando nacionalmente, o que garante para a PUC Minas um lugar na dianteira em
seriedade e excelência acadêmica.
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I . A ELABORAÇÃO DOS PRI NCÍ PI OS DO PROPAV �I .1. Passos iniciais
O processo de elaboração do PROPAV é uma experiência coletiva. Ele
resulta do trabalho de um grupo de quinze professores, posteriormente ampliado
para aproximadamente setenta componentes, ao estudar a política brasileira para a
educação superior e seus mecanismos de avaliação, identificar os objetivos
institucionais para a auto-avaliação, identificar princípios norteadores de um
processo avaliativo, articulá-los aos objetivos da instituição, sistematizá-los numa
proposta de programa, traduzi-los em ações que levassem aos princípios e objetivos
propostos, coordenar a realização dessas ações, tudo isto em sintonia com a
comunidade acadêmica. Como experiência coletiva, o PROPAV foi se aprimorando
no debate que se estabeleceu entre a comissão responsável pela sua coordenação
e a comunidade acadêmica, através de diversas situações criadas para promover o
diálogo entre a COCENAI, as Subcomissões e os diversos setores da Universidade.
Este Relatório pretende explicitar o desenvolvimento de uma metodologia de
avaliação que toma a participação como aspecto central, numa tentativa de
estabelecer, ao mesmo tempo, procedimentos de mensuração de aspectos
considerados relevantes do trabalho com o conhecimento, realizado através do
ensino de graduação, e procedimentos de auto-reflexão dos agentes em torno dessa
atividade. Essa confluência de procedimentos deve-se ao fato de que o PROPAV
tenciona provocar nos atores que fazem da PUC Minas uma instituição educativa,
um processo de auto-reflexão sobre a maneira como a Universidade pensa a si
mesma, o que confere ao Programa um inegável caráter pedagógico.
Ao sistematizar essa experiência, esta reflexão pretende explicitar aspectos
importantes da construção desse processo, na expectativa de que o debate a ser
estabelecido com a comunidade acadêmica possa contribuir, tanto para o
aprimoramento do trabalho com o conhecimento, como para adequações no próprio
processo de auto-avaliação.
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I .1.a. Legados de processos anteriores de avaliação inst itucional na PUC Minas
Diversas foram as fontes de inspiração para a formulação do PROPAV, mas,
sem dúvida, legados de experiências internas e externas à Instituição constituíram-
se matéria prima para a reflexão dos responsáveis pelo desenho do programa de
auto-avaliação da PUC Minas. Importam aqui as experiências vivenciadas pela
própria Instituição, porque consideradas aprendizado acumulado e que contribuiu
para pensar os desafios atuais. Ao estudar essas experiências, ouvir relatos de
professores da Casa que se envolveram mais diretamente na sua elaboração e
implementação, procurou-se identificar as principais dificuldades e limitações
interpostas na sua viabilização, com o objetivo de, ao aprender com a experiência,
responder adequadamente às atuais demandas do Ministério da Educação quanto à
avaliação institucional, responder aos desafios identificados internamente e prover a
Universidade de instrumentos que pudessem ser úteis para informar a elaboração ou
re-elaboração de diretrizes internas.
Para efeito das reflexões compreendidas como necessárias ao
desenvolvimento do PROPAV, foram priorizadas as experiências desenvolvidas a
partir de meados da década de 90, através do Programa de Avaliação das
Universidades Brasileiras, PAIUB, no qual o PROPAV também se inspira. Essas
experiências contribuíram para reforçar o entendimento quanto à necessidade de se
desenvolver um programa de avaliação que tivesse caráter permanente e que
permitisse à Universidade incorporar a avaliação em suas atividades de gestão
acadêmica, como instrumento que instruísse a crescente melhoria qualitativa de
seus processos e dos resultados alcançados. Pretende-se que esse instrumento se
aperfeiçoe no sentido de permitir, no futuro, aferir o valor e o impacto social do
trabalho com o conhecimento desenvolvido pela PUC Minas.
O PAIUB foi implantado na PUC Minas entre janeiro de 1995 a dezembro de
1998. Seu objetivo foi definido em sintonia com o explicitado no Documento Básico
de Avaliação das Universidades Brasileiras, divulgado pelo MEC, qual seja: “rever e
aperfeiçoar o projeto acadêmico e sócio-político da instituição, promovendo a
permanente melhoria da qualidade e pertinência das atividades desenvolvidas”
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(Brasil, 1998). Esse objetivo se fundamentava no pressuposto de que a utilização
eficiente, ética e relevante dos recursos humanos e materiais da universidade,
traduzida em compromissos científicos e sociais, asseguraria a qualidade dos
produtos, garantiria a relevância dos serviços e legitimaria a universidade junto à
sociedade, enquanto formadora de profissionais com competência técnica e política.
Importante observar que, dentre seus fundamentos, o PAIUB se apoiava numa
percepção do conhecimento como algo pronto e passível de ser transmitido. Além
disso, uma vez que tomava como referência as disciplinas ofertadas em cada curso,
parecia adotar uma certa concepção fordista do trabalho com o conhecimento, que
se revelava na visão da formação de pessoas como um processo fragmentado em
conteúdos disciplinares, justapostos numa “grade curricular”.
Ao buscar cumprir os objetivos da avaliação, a Universidade entendia que
deveria:
a) repensar seus compromissos com a comunidade e com os princípios
que deram origem à Universidade, na perspectiva de seu aprofundamento e de
maior adequação ao momento histórico;
b) estimular a comunidade acadêmica a engajar-se em atividades que
atendessem às demandas científicas e sociais da sociedade;
c) desencadear um processo avaliativo que, tendo como ponto de partida
a graduação, pudesse vir a se estender, de forma sistemática e permanente, para as
demais atividades-fins da universidade;
d) possibilitar uma compreensão mais objetiva do quadro institucional
para favorecer maior racionalidade nas decisões políticas e administrativas;
e) proporcionar à comunidade acadêmica elementos para sua autocrítica
e seu autoconhecimento.
As escolhas metodológicas do PAIUB pretendiam: garantir um clima de
acolhimento ao projeto pelos segmentos da comunidade, para promover sua
participação na decisão de empreendê-lo, na sua operacionalização e na utilização
de seus resultados; desvincular do projeto qualquer perspectiva punitiva; conjugar
uma avaliação interna e uma avaliação externa, como partes indissociáveis de um
mesmo processo; empregar técnicas quantitativas e qualitativas na coleta de dados;
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garantir o compromisso da administração da universidade com a implementação das
medidas apontadas no processo avaliativo.
A Reitoria constituiu uma Comissão Central de Avaliação, formada pelo Pró-
reitor de Graduação, pelos coordenadores de cursos e por representantes dos
professores e dos alunos. Tal comissão definiu as primeiras estratégias de
implantação do projeto, cuidando de iniciar contatos junto às várias unidades para
promover a adesão dos setores envolvidos. Em Seminário realizado em março de
1995, foram discutidas experiências de avaliação feitas por outras instituições de
ensino superior, delas resultando a seleção de estratégias consideradas adequadas
para se proceder à avaliação pretendida na PUC Minas.
Foram aplicados, de maneira presencial, 17.847 questionários a alunos
matriculados e formandos no segundo semestre de 1995; a 871 professores; a 473
funcionários e a 21 colegiados de curso que atuavam na universidade no 2o.
semestre de 1995. Esses números revelam o desejo da PUC Minas de ouvir a
totalidade dos professores, alunos e funcionários.
Os dados obtidos através desses questionários foram agrupados em dois
grandes conjuntos: (a) dados relativos a um cadastro geral da universidade; e (b)
dados relativos às opiniões dos diferentes grupos de respondentes – alunos,
formandos, professores, funcionários e colegiados. Organizados em forma de
gráficos e de tabelas, os dados foram entregues aos colegiados de coordenação
didática de cada curso de graduação, que elaborou relatórios explicitando os pontos
positivos e negativos da qualidade dos currículos, das disciplinas, do corpo docente,
dos alunos, do corpo administrativo, da infra-estrutura. Com esses relatórios, a
Comissão de Avaliação pretendia obter uma descrição da situação da universidade
no tocante às condições, aos processos e aos resultados das atividades acadêmicas
e administrativas.
Ao encerrar essa etapa, denominada de Avaliação Interna, a comissão havia
conseguido um conjunto de relatórios que retratava as especificidades de cada
curso, desenhava um panorama global da instituição e possibilitava correlacionar
informações de fontes e de natureza diversas.
A Avaliação Externa, realizada de janeiro a junho de 1997, representou um
momento de abertura da Universidade às críticas da comunidade na qual está
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inserida, uma atitude de diálogo e de disponibilidade para repensar a própria prática,
com vistas à implementação de mudanças compreendidas como necessárias.
Para a Avaliação Externa foram formados comitês, cada um deles
constituídos de dois membros por curso, cuja escolha tomou como critério a
competência técnica e a postura ética dos representantes de entidades
reconhecidas por sua competência científica. A esses comitês foram entregues os
relatórios contendo os dados coletados na avaliação interna, para que fossem
analisados.
Com base nos relatórios das comissões externas, bem como a partir das
análises e recomendações feitas pelos colegiados e por consultores, a Comissão de
Avaliação preparou um documento-síntese para cada curso. De posse desse
documento, cada colegiado de curso, em reuniões com professores e
representantes de alunos, destacou as prioridades e propôs as ações consideradas
relevantes e adequadas, que deveriam ser desenvolvidas para o aprimoramento do
curso.
Adotando como critérios: a) a viabilidade, b) os recursos da Universidade, c) a
necessidade de oferecer um curso de qualidade e d) a adequação do curso ao
contexto de demanda social, a Comissão de Avaliação analisou as propostas
apresentadas pelos diferentes cursos. Derivaram dessa análise projetos gerais e
específicos para cada curso, alicerçados no produto final do processo avaliativo e
tendo como objetivo a melhoria da qualidade do ensino de graduação.
No período de novembro de 1997 a dezembro de 1998, foi realizada uma
reavaliação final, destinada a apreender os primeiros reflexos do processo de
avaliação implementado. Repetiram-se os procedimentos de sensibilização e de
coleta de dados realizados em 1995. Dentre os objetivos, encontram-se:
a) o redimensionamento, quando necessário, de propostas de melhoria
de cursos, sugeridas pela comparação entre os resultados obtidos nessa reavaliação
e os dados levantados em etapas anteriores;
b) a elaboração de um documento final, a ser divulgado nas comunidades
interna e externa e a ser enviado para a SESU/MEC, concretizando-se assim um
dos objetivos do Programa de Avaliação dos Cursos de Graduação, qual seja: a
prestação de contas das atividades, dos problemas, das potencialidades, das
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tendências e dos projetos da PUC Minas, especificamente no que se refere à missão
de formar profissionais de nível superior.
A realização do PAIUB possibilitou que a PUC Minas, como comunidade que
se dedica à formação humana, refletisse a respeito de suas finalidades, dos
processos que implementa e dos resultados a que chega; foi voltando-se sobre si
mesma e contando com a ajuda de um olhar externo que a instituição, ao entender
os efeitos de como se vem fazendo universidade, conseguiu estender seus
horizontes.
Como, em maio de 1999, o PAIUB sofreu descontinuidade no que se refere à
política de avaliação adotada pelo MEC, a Pró-reitoria de Graduação apresentou
nova proposta, o Programa de Acompanhamento das Atividades Acadêmicas,
através do qual se pretendia formular uma política acadêmica pautada nos
parâmetros para a educação superior definidos pelos órgãos governamentais e
atenta às demandas da sociedade. Tal programa expressava amadurecimento da
instituição com relação à avaliação como estratégia adequada para se alcançar uma
educação de qualidade.
A proposta do Programa de Acompanhamento das Atividades Acadêmicas foi
elaborada entre novembro de 1998 e abril de 1999, por uma comissão coordenada
pela Pró-reitoria de Graduação. Nesse período, a comissão definiu e executou as
seguintes ações: (a) estudo de uma política de acompanhamento pedagógico dos
cursos de graduação; (b) reflexão crítica sobre os objetivos, metodologia e os
resultados do projeto PAIUB, buscando entender os fatores responsáveis pelas
falhas e acertos percebidos ao longo do processo.
O Programa de Acompanhamento das Atividades Acadêmicas admitia, como
pressupostos básicos:
1. todos os setores ligados, direta e indiretamente, ao ensino, devem
contribuir para o redimensionamento do sistema de educação, em busca de um
modelo educacional próprio para a situação e as aspirações do País;
2. o trabalho na graduação deve ser colocado no centro do planejamento
estratégico da PUC Minas, uma vez que representa a atividade fundamental da
Universidade;
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3. os professores, alunos, funcionários e dirigentes universitários, em
todos os níveis, devem atuar como eixos definidores do sucesso ou não das
orientações e ações estabelecidas para a graduação, interna e externamente;
4. a avaliação constitui valioso instrumento de diagnóstico e fonte de
referências básicas para a condução da gestão universitária, em seus vários níveis;
5. a coordenação dos cursos de graduação, bem como a Pró-Reitoria de
Graduação, são os responsáveis diretos pela percepção das demandas relativas à
graduação e pela proposição e gerenciamento das ações delas decorrentes.
O Programa de Acompanhamento das Atividades Acadêmicas estabelecia,
como objetivo geral, favorecer a eficiência e a qualidade da graduação da PUC
Minas, observando as diretrizes da política educacional brasileira e os fins
específicos estabelecidos pela Universidade, quando de sua criação. Nele
apontavam-se, como objetivos específicos:
a) consolidar a avaliação como instrumento de diagnóstico e fonte básica
de indicações quanto aos pontos a exigirem intervenção;
b) levar aos colegiados/coordenadores de curso instrumentos que os
auxiliassem na reflexão sobre o Projeto Pedagógico do curso, visando ao
enquadramento do currículo nas Diretrizes Curriculares estabelecidas e à construção
de respostas adequadas aos desafios impostos à graduação pelas transformações
sociais recentes;
c) criar instrumentos que possibilitassem à universidade o conhecimento
das concepções e demandas dos corpos discente e docente, no que se referia ao
cenário acadêmico;
d) fortalecer os colegiados/coordenações de curso no que concernia a
suas atribuições pedagógicas;
e) refletir, com a comunidade acadêmica, acerca das metas da
universidade com relação ao ensino, à pesquisa e à extensão;
f) estabelecer novas parcerias entre colegiados/ coordenações de curso
e Pró-reitoria de Graduação.
Essa segunda experiência de avaliação abordou, dentre outras dimensões, “o
estudante inserido no KDELWXV contemporâneo e enfocou a manifestação desse
KDELWXV através da expectativa dos alunos quanto ao desempenho institucional”
20
(PUC Minas, 2002). Ambas experiências de avaliação permitiram evidenciar a
importância de um instrumento avaliativo para a melhoria do desempenho
acadêmico, a possibilidade e a importância da participação da comunidade na
gestão universitária e a relevância de se informar adequadamente os diversos
sujeitos envolvidos no trabalho com o conhecimento e o público externo sobre seus
resultados.
Acertos e equívocos decorreram dessas experiências. Observando seus
resultados, pode-se admitir que, apesar dos sobressaltos iniciais, o saldo positivo é
bem mais expressivo, principalmente pelo fato de a experiência ter produzido
amadurecimento, ter contribuído para o desenvolvimento de uma metodologia de
avaliação e ter propiciado o início de um percurso rumo à constituição de uma
cultura institucional na qual a avaliação pode ser compreendida como aspecto
primordial do fazer acadêmico e prática imprescindível para a produção de políticas
institucionais.
De fato, revendo objetivos e práticas estabelecidas por essas experiências,
percebe-se que o PROPAV a elas se filia. Dimensões de continuidade estão
presentes em objetivos e em aspectos das metodologias anteriormente e atualmente
adotadas. As mudanças que o PROPAV inaugura não rompem elos da vida
institucional, mas buscam atender ao novo perfil da PUC Minas, bem como às
mudanças de natureza política, econômica, social e cultural vivenciadas pela
sociedade brasileira nos últimos tempos.
Em decorrência desse novo perfil da PUC Minas, o PROPAV, de fato,
pretende fortalecer o diálogo entre as diversas unidades e FDPSL, entre as diversas
áreas do saber, entre as atividades fundamentais do trabalho com o conhecimento e
entre essas e a dimensão administrativa, tão necessária ao sucesso do
empreendimento. Sobretudo, pretende estar em sintonia com o pensamento
contemporâneo a respeito da avaliação como atividade pedagógica, cujo esforço de
realização procura promover e valorizar, buscando, na crítica, respostas e caminhos
alternativos para os desafios da Instituição nestes tempos.
Embora as experiências desenvolvidas nos anos 90 tenham buscado
participação mais efetiva da comunidade acadêmica, considera-se que as inovações
do PROPAV se localizam: no conteúdo conferido ao conceito participação, cuja
21
dimensão de co-responsabilidade na condução do trabalho com o conhecimento
retira o professor do centro do processo e o considera um sujeito juntamente com os
demais responsáveis pela realização da atividade-fim da Universidade; no tomar o
Projeto Pedagógico como peça orientadora tanto do trabalho com o conhecimento
como do processo avaliativo; no considerar todos os envolvidos em sua efetiva
realização como co-autores do seu sucesso e co-responsáveis pelas suas possíveis
falhas, pela formulação de propostas para ajustes necessários e pela sua
implementação.
Considera-se que o PROPAV, para atender mais adequadamente ao
conteúdo do conceito de participação que adota, precisa avançar na sua própria
institucionalidade, abrir-se mais à participação de professores, alunos e funcionários
e estabelecer diálogo mais sistemático e permanente com a comunidade acadêmica.
� I .1.b. O processo de elaboração dos princípios do PROPAV
A partir desse legado e das reflexões elaboradas, e tendo em vista que um
programa de avaliação pode ser fonte geradora de prioridades que, por sua vez,
informam decisões políticas da Instituição, admite-se que os princípios que o regem
devem se fundamentar na liberdade, na participação, na democracia. Além disso, ele
deve possuir um conteúdo pedagógico, no sentido de que o fazer da avaliação pode
levar à reflexão dos atores a respeito de seu próprio engajamento no trabalho com o
conhecimento, das metodologias que adotam, dos princípios a partir dos quais
orientam sua ação educativa, dos resultados dos seus esforços, de seus anseios e
perspectivas.
Desse modo, a referência de qualidade que o PROPAV adota encontra-se na
auto-reflexão da Instituição - aqui compreendida como o conjunto de atores que a
realizam no cotidiano como instituição incumbida da formação de pessoas, suas
normas e estruturas organizativas - acerca dos objetivos institucionais. Esses
objetivos devem constituir idéias-força geradoras de ações concretas, tendo em vista
o trabalho com o conhecimento, no sentido de permitir o cumprimento adequado de
seu papel social na promoção do saber e da cultura, aí considerada a
responsabilidade política das instituições educacionais. Assim, a avaliação deve
22
articular os desafios contemporâneos apresentados à ciência, tanto no campo do
conhecimento propriamente dito quanto no campo da ética, as demandas da
sociedade e do mercado e a vocação humanista da própria Instituição.
A participação da comunidade acadêmica torna imprescindível a observância,
também, do conceito de DFFRXQWDELOLW\. Esse conceito, adotado por cientistas
políticos, sugere um sistema de mútua responsabilidade, transparência, condições
igualitárias de inserção, igual liberdade de opinião e de expressão. Sua realização
concreta supõe alocação adequada de recursos humanos, recursos materiais e de
poder para o cumprimento das responsabilidades específicas de cada ator
envolvido, bem como a participação democrática nos processos decisórios. Daí o
caráter eminentemente político da avaliação, cujo objetivo central é produzir um
processo de auto-reflexão e autoconhecimento, tendo em vista a produção de
prioridades para adequações e correções necessárias.
Entende-se que esse alcance torna-se possível em função dos princípios que
se adotam como referência para a avaliação institucional. A partir desse
entendimento, o primeiro passo rumo ao PROPAV foi dado através da reflexão sobre
experiências anteriores, sistematizadas acima; do estudo teórico sobre avaliação e
avaliação institucional, que procurou reunir aspectos do debate acadêmico, aspectos
do debate em torno das políticas de educação, preocupações quanto à
operacionalização de uma proposta que fosse abrangente o suficiente e que
atendesse às especificidades da PUC Minas; da procura de informações sobre a
Instituição, através do estudo sistemático de documentos oficiais da sua
Administração Superior4. Desse trabalho, foram reunidos alguns princípios mais ou
menos comuns às experiências, ao debate acadêmico e ao debate político, bem
como aos objetivos institucionais, tendo como eixo central a atividade fim da
Universidade, que se denominou: formação de pessoas, com capacitação formal e
política. Essa denominação já procurava expressar aspectos da especificidade
institucional, tanto pelo seu caráter educativo como pela sua concepção humanista
de educação.
Para a reunião desses princípios, foi considerada, inicialmente, a insistência
com a qual as diretrizes curriculares apontam para a necessidade de as propostas 4 . Esses documentos foram, basicamente, as definições de Pró-Reitorias a respeito de suas atribuições e competências bem como, em alguns casos, o planejamento de suas atividades.
23
pedagógicas para o ensino de graduação serem feitas em torno da idéia de
educação orientada para o desenvolvimento de competências e centrada em
problemas. Considerou-se que o caráter inovador dessas� diretrizes manifesta-se,�entre outros fatores, na prerrogativa da inserção de atividades de extensão e de
pesquisa no ensino de graduação. Quanto à inserção da pesquisa, esta tem sido
denominada de práticas investigativas, aspecto pedagógico do trabalho com o
conhecimento que a Instituição, através da Pró-Reitoria de Graduação em parceria
com a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, tem adotado como dimensão
importante da política do ensino de graduação.
A educação superior, por um bom tempo, não tem sido orientada para o
desenvolvimento de competências e habilidades, mas, sim, para a absorção de uma
grande quantidade de conteúdos informacionais: fatos, conceitos e procedimentos.
Com base nessa percepção, os currículos utilizados são centrados em disciplinas.
Essas se assemelham a depósitos dos conteúdos informacionais mencionados e,
em geral, são apresentadas aos alunos como coisa pronta, muitas vezes
seqüenciados num mínimo para um máximo de complexidade e dificuldade, cuja
absorção é posteriormente testada, desvinculadas dos problemas fundamentais da
realidade humana mais imediata. Por sua vez, a aprendizagem do aluno é
caracterizada pela absorção dos conteúdos das várias disciplinas que compõem o
currículo. Essa aprendizagem afigura-se como o resultado mais ou menos
automático de um ensino que, muitas vezes, não vai além da exposição de parte dos
conteúdos - a outra parte fica por conta dos livros didáticos, cuja leitura, espera-se,
garanta a absorção dos conteúdos ali apresentados.
No quadro atual traçado pela legislação sobre a educação superior, o
PROPAV comunga com as idéias de alguns teóricos da educação sobre a
necessidade de a graduação encontrar novas formas de ensino e aprendizagem.
Não se trata, apenas, de aperfeiçoar as formas convencionais utilizadas por
professores e alunos, mas de promover uma reforma em profundidade, uma
mudança na forma de pensar. De acordo com Morim (2001), por exemplo, trata-se
de uma mudança paradigmática e não de uma mudança programática, uma vez que
se refere a nossa aptidão para organizar o conhecimento, a questão fundamental da
educação.
24
Diante desse quadro, considerou-se, como um dos princípios do processo de
elaboração do PROPAV, a finalidade da PUC Minas e a finalidade da graduação
como horizontes a serem buscados, entendendo serem essas as finalidades�indicadoras do rumo a seguir e das ações favorecedoras das atividades já
implementadas e daquelas a serem implementadas nos diferentes cursos de
graduação da PUC Minas, no trabalho com o conhecimento.
Conforme postulado no documento ,GHQWLGDGH� H� 0LVVmR� GD� 8QLYHUVLGDGH�&DWyOLFD (PUC Minas, 2001), a missão da PUC Minas é a formação de profissionais
que tenham competência formal e política. Sua finalidade é, pois, implementar um
processo de educação de face formal, mais ligada ao termo conhecimento em seu
aspecto cognitivo, e de face política, que inclui uma dimensão ética com vistas ao
objetivo essencial da cidadania. Na busca dessa finalidade, a PUC Minas adota uma
política baseada nos princípios da educação de qualidade, conceito que inclui
dimensões formais do conhecimento e uma dimensão ética que se expressa através
da noção de que o conhecimento deve se fundamentar em conteúdos, na formação
humanista e na perspectiva da inclusão social.
A matéria prima com a qual a PUC Minas trabalha para formar profissionais é
o conhecimento. E nesse trabalhar, professores e alunos educam e se educam. É
para trabalhar com o conhecimento que a Universidade desenvolve competências
de ensino, de pesquisa e de extensão. O trabalho com o conhecimento é, pois, o
meio que a PUC Minas utiliza para cumprir sua finalidade que é o desenvolvimento
do próprio conhecimento, de acordo com a noção acima explicitada.
Para a graduação, o trabalho com o conhecimento é, a um só tempo, seu
objeto e sua finalidade. Essa especificidade serve de moldura para se (re)pensar o
trabalho desenvolvido e a ser desenvolvido na graduação, efetivado por meio das
ações de produzir e de divulgar conhecimento, de modo a preparar quadros
profissionais capazes de interagir com a sociedade.
Na graduação, o trabalho com o conhecimento é organizado em cursos,
condição que faz com que a proposta de autoconhecimento trazida pelo PROPAV
esteja intrinsecamente ligada ao conhecimento dos cursos, aqui considerados, na
perspectiva de Demo, como sendo “uma proposta construtiva durante a qual
aparece o processo formativo de competências por meio da pesquisa, da
25
elaboração, da teorização das práticas, da atualização constante, tendo em vista
intervenção inovadora na sociedade” (Demo, 2000: 60).
Pensando o curso sob esse prisma, o PROPAV julga importante observar de
que maneira os atores envolvidos no trabalho com o conhecimento lidam com
questões tais como a necessidade de:
a) incluir, nos cursos, processos do aprender-a-aprender, e não apenas
métodos profissionalizantes do como-fazer;
b) os ministrantes de um curso serem pesquisadores (capazes de
construir), com produção própria, ou capazes de teorizar práticas com
autonomia crítica;
c) um curso dispor de ambiente organizado com vistas a facilitar a
pesquisa (a prática investigativa), a discussão coletiva e a produção
própria;
d) um curso incluir uso de instrumental eletrônico, menos por uma
questão de motivação do que para resgatar espaço e tempo para a
pesquisa.
�Ressalte-se que essas questões apontam para a necessidade de se construir
um novo modelo de ensinar e de aprender na universidade, o qual incorpore os
princípios da tarefa investigativa, que se ancora tanto nos fundamentos das diversas
áreas de conhecimento como na aprendizagem e aplicação de métodos de leitura,
compreensão e explicação de fenômenos, para que o ensino seja efetivado de modo
indissociável com a pesquisa e a extensão.
No que se refere à relação professor-aluno, as questões propostas apontam
para a necessidade de discutir maneiras de romper com algumas formas de
entender o conhecimento e criar mecanismos que permitam a alunos e professores
tornarem-se agentes principais desse trabalho, para que neles aconteça o processo
de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
A partir daí, entendeu-se o Projeto Pedagógico como instrumento balizador
para o fazer pedagógico, concebido coletivamente, orientado para um curso de
graduação cujos pressupostos teóricos e metodológicos realcem tanto a formação
26
técnico-científica quanto a formação político-humanista. Nessa perspectiva, o Projeto
Pedagógico é entendido como o documento definidor dos princípios orientadores
que expressam o sentido do processo de formação de profissionais de nível
superior, agregam intencionalidade e dirigem as ações e os processos. Ele consiste
numa proposta de formação profissional caracterizada como um conjunto de ações e
estratégias que expressam as diretrizes políticas, pedagógicas e técnicas de um
curso de graduação.
A formação desse profissional se concretiza por meio do trabalho com o
conhecimento. Ela deve ancorar-se em “... habilidades e aptidões de apreensão,
compreensão, análise e transformação, tanto no âmbito do conhecimento
tecnológico, que se dissemina velozmente, quanto no âmbito da competência
política, social, ética e humanista” (FORGRAD, 1999). Para garantir a formação
dessas habilidades e aptidões, o PROPAV, acompanhando uma tendência já
expressa pela Pró-Reitoria de Graduação que, por sua vez, ampara-se nas
orientações do Ministério da Educação, considerou necessária a adoção dos
seguintes parâmetros:
1. I ndissociabilidade ent re ensino, pesquisa e extensão
Considera-se que essa indissociabilidade é traduzida como um princípio
educativo e uma metodologia que deve contemplar o processo de produção do
conhecimento por meio da dimensão investigativa (pesquisa) e do contato com o
real (extensão). Para ser realizado com pesquisa, o ensino necessita incorporar os
princípios da tarefa investigativa, ou seja, assumir os processos metodológicos da
pesquisa, tendo a dúvida como ponto de partida da aprendizagem. Para ser
realizado como extensão, o ensino necessita garantir que professores e alunos se
debrucem sobre os problemas da prática social, levando em conta as perspectivas
de futuro e os desafios de pensar oportunidades de inclusão social.
Entender e praticar a indissociabilidade ou a unidade vai além de envolver
professores e alunos nas diversas atividades – ensino, pesquisa e extensão. Essa
indissociabilidade deve se manifestar na própria concepção de prática educativa.
Esta, por sua vez, deve compreender uma mudança de atitude por parte dos atores
envolvidos no processo ensino/aprendizagem, no interior do Curso.
27
Com a adoção desse parâmetro sugere-se a necessidade de, no trabalho
com o conhecimento, se passar de um processo com ênfase na transmissão e na
reprodução para um processo com ênfase na construção do conhecimento, tendo a
pesquisa como princípio educativo.
2. Art iculação ent re teoria e prát ica
Entende-se que ambas, teoria e prática, embora preservem autonomia, têm
uma relação de dependência essencial, condição que revela a possibilidade de
mediação entre as formulações teóricas e as práticas de sujeitos sociais, estas
afetas às condições sociais, históricas e naturais nas quais se estabelecem as ações
e as interações entre os seres humanos. A articulação entre teoria e prática se
fundamenta na perspectiva de que o homem é um sujeito histórico e de que toda
sua produção é construída tendo o contexto de tempo e de espaço e o contexto
sócio-cultural como referências, porque voltada para a inteligibilidade desses
contextos e para informar as práticas sociais, culturais e políticas de atores sociais.
Assim, o conhecimento, objeto do ensino de graduação, não se produz ao acaso e
sim a partir de necessidades e contradições humanas, sociais e políticas. Por serem
históricos, os conhecimentos produzidos são sempre parciais no sentido de não
totalizantes nem incorporadores de uma verdade sobre o real, uma vez que são
partes de um processo, inclusive do diálogo que se estabelece entre a própria
comunidade acadêmica em suas diversas áreas de conhecimento e entre elas.
Admite-se que a produção e a apropriação do conhecimento é feita através da
reflexão e discussão de problemas teóricos elaboradas pela imersão dos agentes
nas condições sociais, históricas e naturais das ações e interações humanas. A
prática é exigência essencial, não no sentido de profissionalização, mas no de não
se distanciar do mundo como se antes viesse a teoria e somente depois a prática.
Com a adoção desse parâmetro, sugere-se a necessidade de se passar de
um processo linear e mecânico de trabalho com o conhecimento para um processo
no qual se considere a complexidade da condição humana.
28
3. Interdisciplinar idade e t ransversalidade
Esses são conceitos inseparáveis, pois se alimentam mutuamente. A
interdisciplinaridade refere-se a uma abordagem epistemológica dos objetos de
conhecimento, questionando a sua fragmentação e linearidade. Leva-se em conta o
fato de que a escola se construiu sob a segmentação entre as diferentes áreas do
saber, produzida por uma visão disciplinar ou compartimentada dos objetos próprios
das ciências. Porém, não se pode desqualificar a importância das áreas do
conhecimento como áreas estruturadas em corpos teóricos próprios, nos quais os
conteúdos devem encontrar sua sustentação e a partir dos quais se torna possível o
diálogo na própria área e com as demais. Implica dizer que as áreas do
conhecimento constroem seus objetos, métodos, teorias e leis e esses elementos é
que permitem o avanço do conhecimento teórico tanto dentro de cada área
específica como no diálogo entre elas, sobretudo naquelas situações nas quais
existem fronteiras pouco tênues entre objetos, métodos e teorias. Realizar a
interdisciplinaridade não implica perder de vista os corpos teóricos próprios das
grandes áreas do conhecimento, mas elaborar e re-elaborar o diálogo entre eles,
tendo em vista que a interdisciplinaridade se faz a partir de problemas em torno dos
quais a prática pedagógica se constitui, e não da diluição dos conteúdos
disciplinares. Como a orientação das Diretrizes Curriculares define a constituição de
competências como aspecto do perfil do egresso, é em torno da perspectiva da
formação dessas competências que a interdisciplinaridade deve se constituir.
A transversalidade questiona a alienação e o individualismo no conhecimento.
Essa construção é, por definição, processual. Ambas, interdisciplinaridade e
transversalidade, só podem ser postas em prática por meio do trabalho coletivo, que
considera a perspectiva sócio-histórica como seu impulsionador.
Com a adoção desse parâmetro, sugere-se a necessidade de se mudar de
uma prática com ênfase na segmentação, para um processo de trabalho com ênfase
na complexidade própria da interdisciplinaridade; mudança da visão de ponto para a
visão de processo.
29
4. Formação humanista
Considera-se como formação humanista a formação do sujeito, em sentido
lato, que cuida do desenvolvimento integral do ser humano de modo a garantir sua
inclusão na sociedade por meio do exercício da cidadania. Pretende-se um cidadão
que tenha competência formal e política. Todas as ações desenvolvidas nos
diferentes espaços da universidade têm como finalidade essa formação que não
pode aparecer como apêndice no conjunto de conteúdos do curso e nem se
restringir ao discurso institucional dos quais se ocupam disciplinas tidas como das
ciências humanas e sociais – filosofia, sociologia, cultura religiosa.
A formação humanista é construída no espaço das relações educativas pela
mediação do professor (ou do coordenador) e com a autoria e protagonismo dos
alunos (ou dos coordenados). É um processo de construção de cidadania e de
subjetividade, porque trata da vida e do trabalho do homem. É um processo de
construção de conhecimento que não prescinde do conhecimento científico; nutre-se
dele, mas também de saberes cotidianos de domínio comum. É uma outra forma de
conhecer e aprender o mundo: ela se organiza, objetiva-se, constrói-se para as
necessidades do homem no seu existir humano – estético, ético, ecológico, político -,
no seu existir como capacidade transformadora do mundo por meio do trabalho e da
cultura. Nela o afetivo e o emocional acompanham o cognitivo e o instrumental. É ela
que abre espaço para que se acolha a diferença e se trabalhe com a diversidade,
com a complexidade e com a incerteza.
Com a adoção desse parâmetro, sugere-se a necessidade de, no trabalho
com o conhecimento, superar um processo com ênfase na doutrinação e com base
em conteúdos definidos de maneira segmentada, para um processo que sublinhe a
instituição de sujeitos autônomos.
A definição desses quatro princípios atendeu ao objetivo de construir uma
avaliação que respeite o caráter pedagógico e que tire de foco o professor e
evidencie o projeto de formação do acadêmico, proposto pela Instituição.
30
I .2. A im plantação do PROPAV
Para a implantação do PROPAV, optou-se pela formação de uma Comissão
Central de Avaliação Institucional – COCENAI, cujo objetivo inicial era definir as
diretrizes e as atividades do PROPAV.
A COCENAI foi composta por um grupo de assessores da PROGRAD, por
representantes das diversas unidades da PUC Minas, por representantes das pró-
reitorias de Extensão e de Pesquisa e Pós-graduação, e ainda, por um
representante dos setores responsáveis pela gestão da Universidade.
Os membros da COCENAI encarregaram-se de estruturar as propostas de
diretrizes e atividades do Programa. Sob sua responsabilidade ficou, também, a
implementação das atividades definidas nas reuniões; a produção do material da
Avaliação Institucional, incluindo a elaboração dos instrumentos de coleta de dados;
a redação de relatórios parciais e finais sobre o processo; a coordenação dos
trabalhos de apresentação do Programa à comunidade acadêmica e de
sensibilização dessa mesma comunidade.
No processo de transformar os princípios orientadores do PROPAV em ações
concretas de avaliação, a COCENAI, diante da complexidade do trabalho aí
envolvido, decidiu desenvolver primeiramente uma metodologia de avaliação que
focasse o ensino de graduação, tomando aqueles quatro parâmetros anteriormente
descritos como eixos articuladores das atividades de ensino nesse nível. A idéia
geral foi a de que, ao desenvolver os processos concretos de avaliação, tendo
aqueles parâmetros como norteadores, se focasse prioritariamente cada aspecto da
atividade fim, cada um em sua especificidade, mas articulados entre si. Dessa
maneira, ao focar o ensino de graduação e se tomar o Projeto Pedagógico como
elemento estruturador dessa atividade, pesquisa ou práticas investigativas, extensão
e gestão deveriam estar articuladas como atividades que dão vida ao Projeto.
A partir dessa decisão, e tomando a complexidade da tarefa que se
apresentava como verdadeiro desafio, a COCENAI decidiu organizar um conjunto de
subcomissões que, juntamente com ela, se responsabilizasse pelo processo de
31
implantação do Programa de Avaliação. Inicialmente foram criadas dezessete
subcomissões, compostas por representantes dos vários segmentos da
Universidade:
1 IPUC - Física/Química; Matemática/Estatística
2 ICEG e Turismo
3 Instituto de Informática; Faculdade de Comunicação; PUC TV e PUC
Virtual
4 ICBS; Museu de Ciências Naturais e Psicologia
5 ICH
6 Relações Internacionais; Ciências Sociais; Serviço Social; Arquitetura e
Urbanismo e Faculdade Mineira de Direito
7 PUC Minas Arcos
8 PUC Minas São Gabriel
9 PUC Minas Contagem / PUC Minas Barreiro
10 PUC Minas Betim
11 PUC Minas Poços de Caldas
12 PUC Minas Serro
13 PUC Minas Barreiro
14 Programas de Pós-graduação; Pesquisa; PREPES e IEC
15 Programas e Projetos de Extensão e Museu de Ciências Naturais
16 Administração Geral; Ouvidoria; DATAPUC; Biblioteca; CRA e
Secretaria de Ação Comunitária
17 Programas Especiais – Instituto Jacques Maritain; Lumem; Promer;
IRT; Núcleo de Estudos em Teologia; Editora PUC Minas; Oficina de
Teatro e outros
A formação das subcomissões procurou atender, principalmente, aos critérios
de afinidade de área de conhecimento, facilidade de diálogo entre os espaços
envolvidos e integração dos membros da COCENAI nas subcomissões, de acordo
com as ligações institucionais e/ ou acadêmicas da cada um.
O processo de inserção de professores nas subcomissões se deu através da
abertura de um cadastro, via Internet, no qual o professor interessado poderia se
32
inscrever como avaliador. Esse cadastro foi vinculado ao Sistema de Gestão
Acadêmica e acessível, a todos os professores interessados, durante um mês, no
segundo semestre de 2002. Contou-se com a adesão voluntária de quase duzentos
professores que se inscreveram, interessados em participar do PROPAV. A partir
desse cadastro e em função do número de inscritos, a COCENAI selecionou
aproximadamente setenta professores para integrar as dezessete subcomissões que
estavam em formação. Estabeleceu-se, como composição das subcomissões, o
mínimo de três e o máximo de cinco integrantes. Foram adotados como critérios
para essa seleção, baseados em informações prestadas pelos inscritos, a
disponibilidade de tempo e experiência anterior com avaliação, do ponto de vista
teórico e/ou prático.
A fim de garantir o máximo de isenção nas ações a serem realizadas pelas
subcomissões, a COCENAI deliberou que a base de atuação da subcomissão seria
dissociada de sua composição. Isso significava que uma subcomissão poderia
contar, em sua composição, com membros cuja origem, na Universidade, não
correspondia ao espaço de atuação que lhe fora destinado. A título de exemplo, a
Subcomissão 10, que cuidaria do processo de avaliação dos cursos de graduação
da Unidade Betim da PUC Minas, poderia ser composta por dois professores de
quaisquer dos cursos da PUC Minas/Betim e por um membro externo, oriundo de
qualquer outra das unidades da PUC Minas.
Atuando junto a COCENAI, no sentido de mobilizar a comunidade acadêmica
e promover sua participação no PROPAV, as subcomissões planejaram a
implementação do Programa em sua base de atuação. Como suporte, assessores
da Pró-Reitoria de Graduação desenvolveram um Diário de Campo, disponibilizado
RQ� OLQH�� ferramenta computacional que deveria proporcionar maior agilidade na
programação e registro das atividades, bem como permitir o acompanhamento pela
COCENAI, dos trabalhos de cada subcomissão. Esse acompanhamento tinha por
objetivo a colaboração em esclarecimentos e fornecimento de material necessário,
bem como a participação pontual de membros da COCENAI em atividades
específicas das subcomissões e que estas julgassem importante. Para isso, foram
definidas ações de esclarecimento e mobilização do PROPAV, direcionadas para
coordenações de cursos, professores, alunos e funcionários; foram feitas visitas aos
33
coordenadores de cursos e aos colegiados de sua base de atuação, para
apresentação e explicitação de seu papel dentro do PROPAV; foi discutido com os
coordenadores de cursos um cronograma de implantação do PROPAV; foram
implementados procedimentos que objetivavam esclarecer dúvidas sobre o
Programa, direcionadas para coordenações de cursos, professores, alunos e
funcionários. A seguir, exemplo de uma página do Diário de Campo.
Figura 1 – Página do Diár io de Campo
Essa ferramenta foi de extrema utilidade para a gestão do PROPAV e
também para o registro das atividades, tendo em vista a composição de uma
memória do processo.
A organização da implantação do PROPAV por meio da constituição da
COCENAI e da organização das dezessete subcomissões atendeu ao objetivo de
transformar a avaliação em um processo pedagógico. Periodicamente a COCENAI
34
se reúne com as subcomissões para discussões, treinamentos e avaliação, visando
garantir a qualidade de todo o processo, bem como a progressiva capacitação
teórica e prática desses professores no que se refere à avaliação institucional.
A dimensão pedagógica do PROPAV encontra-se no fato de que a avaliação
do trabalho com o conhecimento se ancora na auto-reflexão dos agentes a respeito
de suas atividades, tendo em vista as intenções que as regem; nas atividades de
capacitação realizadas com diversos agentes; na abertura do diálogo institucional
para a discussão da proposta e da metodologia da avaliação, momento no qual a
dimensão pedagógica aparece imbricada com a participação democrática. A
dimensão democrática envolve a abertura de possibilidade para que os agentes
manifestem suas opiniões e participem, em diversos momentos, de atividades que
visam produzir reflexões coletivas sobre a própria avaliação.
O diálogo institucional tem sido estimulado através da realização de diversas
reuniões nas várias unidades e FDPSL da PUC, envolvendo alunos, professores e
funcionários. Esse envolvimento tem garantido a observância da participação e
engajamento desses atores no processo da avaliação. Segundo opiniões coletadas
junto a professores, alunos e coordenadores de curso, o PROPAV revela o desejo,
por parte da comunidade acadêmica, quanto à abertura de espaços plurais de
diálogo interno, além de propiciar a avaliação como aspecto relevante da cultura
institucional.
35
I I DESENVOLVI MENTO DA PRI MEI RA FASE DO PROPAV I I .1 A produção da metodologia de avaliação do ensino de graduação
O PROPAV se propõe elaborar um diagnóstico a respeito da qualidade do
trabalho com o conhecimento que se realiza na PUC Minas. Para diagnosticar essa
qualidade, a COCENAI entendeu que se devia observar os processos através dos
quais esse trabalho se realiza. Não que a qualidade esteja nos processos em si
mesmos, mas porque se entende que os processos revelam as concepções em
torno das quais as atividades de formar pessoas se fundamentam.
A avaliação institucional se baseia nos cinco pressupostos explicitados a
seguir:
a) que a formação de pessoas se concretiza por meio do trabalho com o
conhecimento e deve se ancorar em “habilidades e aptidões de
apreensão, compreensão, análise e transformação, tanto no âmbito do
conhecimento tecnológico... quanto no âmbito da competência política,
social, ética e humanista” (FORGRAD, 1999: 9);
b) que o trabalho com o conhecimento deve promover a articulação e
complementaridade entre ensino, pesquisa e extensão;
c) que o trabalho com o conhecimento deve promover a articulação entre
teoria e prática;
d) que o trabalho com o conhecimento deve se fundamentar na perspectiva
interdisciplinar e na transversalidade, no sentido de se superar a
compartimentalização do conhecimento e concebê-lo como construção
sócio-histórica;
e) que o trabalho com o conhecimento, na PUC Minas, deve promover a
formação do sujeito integral, através do cultivo da formação humanista –
formação para a cidadania.
Esses pressupostos foram considerados ideais a serem buscados. Como
ideais, eles foram considerados balizas, tipos ideais ou padrões, servindo como
instrumento de comparação entre o que se pretende realizar e a prática concreta. O
36
exercício comparativo visa, através da análise de tendências, perceber a distância
entre o que se almeja e o que se realiza, no intuito de gerar diretrizes para maior
aproximação entre o ideal e o fato.
Desse modo, para o desenvolvimento do processo de avaliação, foram
propostas as seguintes hipóteses de trabalho:
1) que essa qualidade deve estar ancorada num Projeto Pedagógico, este
sim fundamentado em concepções a respeito do trabalho com o
conhecimento - esse Projeto prevê o perfil do egresso e as ações /
metodologia / recursos humanos e materiais para viabilizá-lo;
2) que as ações / metodologia se assentam na concepção de que a
qualidade do ensino se produz a partir de uma adequada articulação entre
os quatro parâmetros anteriormente apresentados, quais sejam: a) ensino,
pesquisa e extensão; b) teoria e prática; c) interdisciplinaridade e
transversalidade; d) formação humanista;
3) que as condições institucionais interferem na adequação da articulação
prevista pela hipótese anterior.
A partir dessas hipóteses, foram elaborados questionários respondidos,
respectivamente, por professores, alunos e coordenadores de cursos. Nesses
questionários objetivou-se coletar informações dos agentes envolvidos diretamente
com o trabalho com o conhecimento, tendo em vista a produção do diagnóstico
pretendido. Almejava-se que os questionários produzissem informações dos
diretamente envolvidos, tomando como quadro de referência o Projeto Pedagógico
do Curso. Entendeu-se que as variáveis institucionais são de fundamental
importância para se elaborar o diagnóstico pretendido, porque se admitiu, por
hipótese, que essas variáveis interferem na qualidade do trabalho com o
conhecimento, no sentido de melhorar ou dificultar a sua obtenção. Essas variáveis
institucionais serão mais amplamente contempladas na avaliação que se fará da
gestão e que exigirá uma outra metodologia, em função de que se entende que a
avaliação da gestão deve, necessariamente, abordar tecnologias aplicadas e
37
resultados alcançados, diferentemente da avaliação da atividade fim, que se ancora
nos processos que se estabelecem para a sua realização.
A produção do diagnóstico prevê: uma avaliação específica para as atividades
mais diretamente relacionadas ao ensino de graduação; uma avaliação específica
para as atividades mais diretamente relacionadas à extensão; uma avaliação
específica para as atividades mais diretamente relacionadas às práticas
investigativas e à pesquisa institucional, bem como do ensino de pós-graduação5. A
observância dessas especificidades tem como objetivo apreender o que é próprio a
cada uma dessas atividades, em seu campo de atuação. Porém, considerando-se
que uma boa qualidade do trabalho com o conhecimento se obtém com a articulação
dessas especificidades e sua imbricação em atividades determinadas, a metodologia
da avaliação dessas inserções da Universidade deve estar ancorada na articulação
entre elas. Considera-se que uma boa qualidade do trabalho com o conhecimento se
manifesta na integralidade, imbricação e complementaridade dessas três inserções –
o ensino, a pesquisa e a extensão.
Num primeiro momento, a análise dos dados coletados, seja através da leitura
de documentos, dos questionários ou entrevistas que por ventura venham a ser
realizadas, é feita a partir dos indicativos acima. A análise procura discutir as três
hipóteses anteriormente explicitadas, não no sentido taxativo de refutá-las ou
confirmá-las, como é o procedimento que se adota em modelos explicativos
clássicos. A análise busca apreender tendências, ou a distância entre o que se tem
como ideal e o fato, que são as ações realizadas tendo em vista a produção
daqueles ideais. Note-se que, nesse primeiro momento, o trabalho de análise deverá
realizar uma leitura mais descritiva dos dados, em relação aos ideais propostos.
No processo dessa leitura descritiva, admite-se que se pode começar a
produzir algumas explicações para as perguntas: quais são os fatores que interferem
numa tendência mais próxima do ideal? Quais são os fatores que interferem numa
5 . Tem-se adotado a estratégia de viabilizar uma metodologia de avaliação para o ensino que não incorpora as dimensões do ensino tanto de graduação como de pós-graduação, em função de um conjunto de questões de natureza institucional e que dificultaram a viabilização dessa dimensão da avaliação como unificada. Essas questões dizem respeito ao desenvolvimento da pós-graduação na PUC Minas, cuja trajetória é bastante específica. O que dificulta essa unificação é a separação real entre o ensino de graduação e de pós-graduação, o que comprometeria, no nascedouro, a seriedade de um processo que pensasse essas modalidades de ensino de modo unificado, desconhecendo, portanto, sua trajetória, ou considerando-a irrelevante para a auto-avaliação.
38
tendência mais distante do ideal? Nessa segunda etapa de tratamento dos dados,
são outras as hipóteses que devem nortear a leitura dos mesmos:
a) um Projeto Pedagógico que se aproxima mais do ideal define uma
tendência a que o trabalho com o conhecimento, articulado a partir dos
cinco pressupostos anteriormente explicitados, esteja também mais
próximo do ideal; em outras palavras: Projeto Pedagógico bem
estruturado, de acordo com a idealização feita dessa estruturação e que
se encontra no Quadro de Leitura do Projeto Pedagógico, tende a produzir
ações do trabalho com o conhecimento mais próximas do ideal proposto;
b) um corpo docente bem titulado, com carga horária para orientação de
alunos, e com um bom desempenho na produção acadêmica interfere
positivamente na adoção de ações do trabalho com o conhecimento mais
próximas do ideal proposto;
c) um corpo discente dotado de pré-requisitos que o capacitem melhor ao
trabalho acadêmico interfere positivamente para que as ações propostas
pelos professores sejam bem sucedidas em seus propósitos;
d) uma coordenação de curso atuante interfere positivamente para que as
ações adotadas no trabalho com o conhecimento sejam bem sucedidas
em seus propósitos;
e) uma relação interpessoal saudável interfere positivamente para que as
ações adotadas no trabalho com o conhecimento sejam bem sucedidas
em seus propósitos;
f) infra-estrutura adequada e Biblioteca com um bom acervo disponível são
condições institucionais necessárias, embora não suficientes, para a
viabilização das ações adotadas no trabalho com o conhecimento;
g) a formação humanista decorre da observância das hipóteses “a”, “b”, “c” e
“e”.
Como procedimento geral, definiu-se que os dados fossem analisados,
primeiramente, por cursos e, posteriormente, para os cursos que integram a base de
39
atuação da subcomissão específica. A COCENAI deverá, posteriormente, elaborar
um relatório geral, seguindo os mesmos passos descritos.
Finalmente, definiu-se que a produção do relatório, por curso e por grupo de
cursos, deveria ser feita observando-se os itens e a seqüência sugerida abaixo:
1) o trabalho com o conhecimento é desenvolvido por agentes – professores,
alunos, coordenadores, funcionários (descrição do perfil);
2) esses agentes encontram-se inseridos de uma determinada maneira no
processo de trabalho (bloco de perguntas sobre inserção);
3) para realizar essa inserção é necessário estar capacitado para o
desempenho das funções (bloco sobre capacitação);
4) esse trabalho é feito a partir de um Projeto Pedagógico – elementos da
leitura do Projeto Pedagógico;
5) esse Projeto Pedagógico é viabilizado na prática por ações / metodologias
utilizadas por professores e alunos na realização do ensino/aprendizagem;
6) essas ações / metodologias devem observar os cinco pressupostos
evidenciados anteriormente;
7) o Projeto Pedagógico, as ações educativas e as metodologias são
efetivados num contexto institucional composto de coordenação e gestão
acadêmica, infra-estrutura, Biblioteca, secretaria, regras de procedimento
acadêmicas, etc.
A partir dessa orientação geral, definiu-se que o relatório tome as três
hipóteses iniciais, descritivas de tendências, para discuti-las. Posteriormente,
deverão ser trabalhadas as hipóteses que permitem visão mais analítica das
tendências observadas. A partir da descrição e do exercício analítico, as conclusões
deverão produzir uma sistematização das tendências e das possíveis razões pelas
quais elas se manifestam.
Para viabilizar essa proposta metodológica, foram desenvolvidos os
instrumentos de coleta de informações. Em sua elaboração, a COCENAI observou,
rigorosamente, a perspectiva da participação, ouvindo diversas instâncias da
Universidade no processo de discussão cujas contribuições foram, em sua grande
40
maioria, incorporadas pela COCENAI. A seguir, explicita-se a produção dos
instrumentos de coleta de informações.
I I .2. A produção dos inst rumentos de coleta de informações
Como já foi dito, a avaliação institucional proposta pela COCENAI tem como
objetivo realizar um diagnóstico sobre o trabalho com o conhecimento desenvolvido
na PUC Minas. A partir da decisão de iniciar sua implantação com a realização da
auto-avaliação do ensino de graduação, o PROPAV levou em consideração que o
INEP já realiza uma avaliação das condições de ensino que observa a organização
didático-pedagógica, o corpo docente e a estrutura física e que nessas dimensões, a
PUC Minas tem conseguido uma avaliação com tendência a ser cada vez mais
positiva.
Embora se registrassem alguns resultados não muito positivos por parte de
alunos de alguns cursos no 3URYmR, verificavam-se iniciativas da Instituição no
sentido de superar alguns problemas já identificados e que influenciavam nesses
resultados. Por exemplo, o esforço realizado pela Universidade, através
principalmente de sua Pró-Reitoria de Graduação, na apreciação das propostas de
coordenações e colegiados de cursos quanto a modificações nos projetos
pedagógicos, que estivessem em sintonia com as diretrizes da Pró-Reitoria que, por
sua vez, refletem as exigências do Ministério da Educação e recomendam que se
levem em consideração as demandas da sociedade e o desenvolvimento científico
da área específica, os quais deveriam contemplar, entre outras dimensões
relevantes, a pesquisa e/ou prática investigativa e a extensão como atividades
relacionadas ao ensino e a ele complementares.
Desse modo, compreendeu-se que a peça chave da auto-avaliação deveria
ser o projeto pedagógico dos cursos. Como a Pró-reitoria de Graduação já havia
desenvolvido um conjunto de diretrizes para orientar a elaboração desses projetos e
já havia publicado um documento cujo objetivo era fornecer subsídios para a
elaboração de uma política para o ensino de graduação, a COCENAI entendeu que
sua matéria prima já estava elaborada. Tomaram-se, então, os quatro parâmetros
que os documentos acima adotavam como eixos para se pensar o processo ensino-
41
aprendizagem, quais sejam, a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;
a articulação entre teoria e prática; a interdisciplinaridade e a transversalidade; a
formação humanista. Tomando o projeto pedagógico como eixo estruturador da
auto-avaliação, coordenações, professores, alunos e funcionários das secretarias
acadêmicas dos diversos cursos ministrados nas várias unidades e FDPSL da PUC
Minas são os atores co-responsáveis pela sua implementação, considerando-se que
os projetos são analisados e aprovados pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão, o que lhes garante sintonia com as diretrizes adotadas pela Universidade.
Partindo-se desses supostos, a COCENAI compreendeu que produzir informações a
respeito do trabalho com o conhecimento na PUC Minas significava:
a) determinar em que medida esses quatro parâmetros são adotados
pelos projetos pedagógicos como eixos estruturadores do conjunto
de conteúdos, práticas e processos de avaliação que formam a
perspectiva pedagógica do curso;
b) identificar o perfil de professores, alunos e coordenadores, sua
produção científica, os processos de avaliação adotados e o
relacionamento interpessoal que se estabelece entre esses sujeitos
no processo ensino-aprendizagem;
c) observar em que medida o trabalho efetivamente realizado por
professores, alunos e coordenadores viabiliza o prescrito como
intenção no Projeto Pedagógico, no sentido da realização objetiva
daqueles quatro parâmetros.
Do ponto de vista especificamente pedagógico, esses projetos têm sido
elaborados a partir de orientações da Pró-reitoria de Graduação, bastante bem
explicitadas no documento “Projeto Pedagógico: construção e avaliação” e
ancoradas na LDB e nas Diretrizes Curriculares definidas pelo MEC para cada
curso/área.
Assim, o PROPAV se propõe elaborar um diagnóstico a respeito de como é
desenvolvido o trabalho com o conhecimento na PUC Minas, expresso em suas
atividades-fim, considerando-se em que grau as ações realizadas pelos atores
42
envolvidos no processo ensino/aprendizagem tendem a efetivar as intenções
contidas no Projeto Pedagógico de cada curso. A garantia da não fragmentação da
avaliação institucional, que poderia parecer compartimentada em cada curso, está
no fato de que as orientações para a elaboração dos projetos pedagógicos dos
cursos é unificada nas políticas para o ensino de graduação elaboradas pela Pró-
Reitoria de Graduação. Os parâmetros são, portanto, os mesmos e, em tese,
estruturam os projetos de cursos de graduação em toda a Universidade.
Vale explicitar que o próprio esforço de elaboração desses elementos
implicaram grande investimento intelectual por parte dos membros da COCENAI,
bem como um conhecimento cada vez maior da Instituição. Isso equivale a dizer que
esse processo tem sido, para a COCENAI e os membros das subcomissões, uma
oportunidade extremamente rica de autocapacitação, que tem incluído desde o
aprendizado da convivência democrática entre pessoas com formação acadêmica
diferenciada, perspectivas pedagógicas variadas, posições políticas plurais,
passando pelo aprofundamento de um campo do conhecimento próprio da educação
e mais especificamente da educação superior, até um aprendizado técnico de como
traduzir princípios e diretrizes, muitas vezes calcados em conceitos extremamente
abstratos, em práticas concretas de avaliação, o que envolve decisões quanto à
organização propriamente dita dos processos e procedimentos, até a implementação
de ações muito pontuais e cotidianas. Essa é uma das razões básicas pelas quais se
afirma que o Programa Permanente de Avaliação Institucional da PUC Minas é, em
si mesmo, um recurso pedagógico. Além disso, o pensar sistemático sobre o projeto
pedagógico leva seus realizadores, necessariamente, a uma reflexão tanto sobre os
princípios que o inspiram quanto sobre as ações tendentes a realizá-los. Sugere-se
que essa práxis, com o tempo, tende a traduzir-se em aprendizado, o que, por
hipótese, poderá gerar um movimento de reflexão e melhoria da prática educativa,
estimulando o enfrentamento de novos desafios no sentido da qualidade da
educação superior realizada pela PUC Minas.
Além disso, chegou-se à compreensão de que, como processo pedagógico, a
etapa de elaboração dos instrumentos de coleta de informações, por si só,
constituiria uma importante atividade de auto-aprendizagem. Por isso, a construção
dos indicadores e dos instrumentos de coleta de dados procurou tomar por base os
43
documentos norteadores do pensamento sobre o ensino de graduação no país. O
estudo crítico desses documentos, pela COCENAI, procurou cotejar as
características identitárias da PUC Minas e as diretrizes gerais definidas pelos
documentos consultados. Promoveu, assim, modificações, acréscimos e cortes, de
acordo com as decisões do grupo, em torno do seu entendimento quanto o que são
as prioridades da PUC Minas. Dentre esses documentos, destacam-se os manuais
de Avaliação do próprio MEC; indicadores de avaliação utilizados pela CAPES;
elementos do Currículo Lattes; formulário de avaliação das condições e ensino e
manual de avaliação dos centros universitários, do MEC; o material da avaliação
institucional desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Maria; a proposta de
avaliação docente desenvolvida por comissão interna da PUC Minas.
A partir do estudo desse material, foi elaborada proposta de questionário
específico a ser aplicado a professores, alunos e funcionários; foi elaborada uma
proposta que orientaria a leitura do projeto pedagógico dos cursos por parte das
subcomissões. Esse material foi amplamente discutido primeiramente no âmbito da
COCENAI, posteriormente pela COCENAI e os integrantes das subcomissões;
posteriormente a discussão envolveu professores, alunos e alguns funcionários.
Esse processo consumiu seis meses de trabalho, nos quais diversas reuniões e
discussões foram realizadas com a finalidade de ir produzindo os ajustes nos
instrumentos de coleta de informações.
Durante esse processo, também foi elaborado o questionário do coordenador
de curso, o que envolveu uma interação entre COCENAI e coordenações de curso,
em função do reconhecimento de ambas as partes de que esse instrumento
mereceria redobrada atenção em função dos cuidados que se deveria ter para não
criar condições que pudessem tornar vulnerável a figura do coordenador, seja
perante professores e alunos do curso, seja perante a administração superior da
Universidade. Desse modo, compreendeu-se que o coordenador é o gestor de um
projeto que é aprovado por instâncias superiores da Universidade e efetivado por
professores, alunos e funcionários diretamente nele envolvidos.
Além dessas ferramentas de coleta de informações junto à comunidade
acadêmica, alguns membros da COCENAI passaram por um treinamento para o uso
do VRIWZDUH�SPSS a ser utilizado no tratamento estatístico dos dados. Foi preparado
44
um roteiro para a elaboração dos relatórios descritivos que pudesse orientar os
membros das subcomissões no registro sistemático das informações coletadas e
produzido o relatório estatístico dos dados coletados que subsidiam as
subcomissões na elaboração dos relatórios descritivos. A cada procedimento, a
COCENAI realizou treinamentos e discussões com os membros das subcomissões,
no sentido de orientar e coordenar seu trabalho.
I I .2.a. O Quadro de Leitura do Projeto Pedagógico �
Compreendeu-se o ensino de graduação como uma conjunção de atividades
de ensino, práticas investigativas e extensão, articuladas num Projeto Pedagógico.
Este é formulado segundo orientações da Instituição e da Legislação pertinente, de
acordo com demandas da sociedade e do mercado. O Projeto Pedagógico é
apreciado pela Assessoria de Projetos Pedagógicos da Pró-Reitoria de Graduação,
em conjunto com a Pró-reitoria de Extensão, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós
Graduação e Pró-Reitoria de Recursos Humanos. Posteriormente, é encaminhado
para consideração e aprovação pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.
O Projeto Pedagógico deve levar em consideração as diretrizes curriculares
nacionais, bem como as diretrizes institucionais. Diretrizes sinalizam o rumo a ser
seguido, mas apesar dos limites impostos por elas, a autonomia na elaboração do
projeto precisa ser exercida pelos seus construtores, no sentido de repensar o atual
modelo de trabalho com o conhecimento, de ousar propor experiências criativas e
inovadoras, e de usar a flexibilização que sugere a seleção de conteúdos
significativos e necessários à formação do aluno, em oposição à grade curricular, na
grande maioria das vezes caracterizada pela rigidez, pela fragmentação, pela
desarticulação e pela desatualização dos conteúdos.
Considera-se que o Projeto Pedagógico deve adotar o conceito de educação
como bem público, o que envolve uma compreensão do contexto social e político no
qual é idealizado e efetivado. Assim, o Projeto Pedagógico tem raízes na realidade e
não é algo aposto ou oposto a essa mesma realidade; sua construção deve ser
pensada processualmente e deve resultar do envolvimento dos agentes
educacionais e sociais.
45
Em seu caráter de planejamento de ações intencionadas, o Projeto
Pedagógico deve compreender três momentos interligados. O primeiro se relaciona
ao perfil desejado do egresso, às competências que compõem esse perfil, aos
objetivos do curso de modo a dirigir as ações e os processos tendo esse desenho
em vista. O segundo momento diz respeito à proposta curricular: matérias e
disciplinas são definidas com base nas diretrizes estabelecidas anteriormente. O
terceiro momento refere-se à definição dos procedimentos a serem executados de
modo a garantir a implantação da proposta e a prover as condições infra-estruturais
para a mesma.
A ação pedagógica deve ser pautada em uma dinâmica própria à construção
de competências, qual seja uma dinâmica que articule ensino, pesquisa e extensão.
É preciso levar em consideração que o ato educativo compreende a apropriação,
pelo aluno, dos conhecimentos historicamente produzidos, assim como o
desenvolvimento de hábitos, atitudes e valores éticos e estéticos. Isso implica na
articulação adequada entre conhecimentos científicos e tecnológicos e o
desenvolvimento do aluno como cidadão.
As atividades curriculares devem permitir, desde cedo, a interação de alunos
e professores com a realidade social. Também, enquanto balizador das ações e dos
processos, o Projeto Pedagógico precisa ser construído, reconstruído e evidenciado
em todos os momentos e por todos os envolvidos na formação do educando,
implicando, dessa maneira, em avaliação e aperfeiçoamento permanentes.
Possivelmente seja esta a condição que exige, de modo mais agudo, um completo
redimensionamento do modelo atual de gestão acadêmica e administrativa na
universidade.
Assim concebido, o Projeto Pedagógico, como dito, foi adotado como a peça
chave da avaliação, a partir da qual todos os instrumentos de coleta de dados foram
elaborados, porque se compreendeu que os dados a serem coletados deveriam se
referir ao projeto em si mesmo, enquanto conjunto de intenções articuladas em
conteúdos e ações, e à sua efetiva implementação. Salienta-se que o trabalho das
subcomissões, de leitura e sistematização das informações coletadas no Projeto
Pedagógico, configurou, ao mesmo tempo uma preparação para a avaliação
institucional e a constituição de sua base fundamental.
46
Ao estudar os projetos pedagógicos dos cursos (ver Anexo 1), as
subcomissões verificaram como e em que medida eles contemplam os parâmetros,
contidos nas diretrizes às quais se aludiu anteriormente: 1) indissociabilidade entre
ensino, pesquisa e extensão; 2) articulação entre teoria e prática; 3)
interdisciplinaridade e transversalidade; 4) formação humanista. O quadro para
estudo dos projetos pedagógicos foi elaborado pela COCENAI, no sentido de
permitir essa verificação.
� O trabalho de estudo do Projeto Pedagógico, bem como a sistematização das
informações, a partir do Quadro elaborado para tal finalidade, deveria ser feito em
conjunto com a Coordenação e os Colegiados dos cursos. Compreendeu-se que as
coordenações/colegiados têm conhecimento privilegiado do Projeto Pedagógico do
curso sob sua responsabilidade, o que contribuiu para que as subcomissões
obtivessem as informações necessárias e suficientes para a atividade de avaliação
do trabalho com o conhecimento que iria se desenvolver.
O Quadro proposto deveria ser preenchido para cada Curso e, neste, para
cada Projeto em andamento, caso se constatasse a existência de mais de um
Projeto. Uma cópia do Quadro preenchido deveria ser enviada para a COCENAI,
que trataria posteriormente, da sistematização geral das informações coletadas, a
fim de permitir às Subcomissões a utilização dessas informações para efeito da
compreensão de como é pensado e efetivado o trabalho com o conhecimento na
PUC Minas, e investigar as tendências verificadas a partir da leitura do Projeto,
conjuntamente com os dados que seriam coletados através de questionários, junto a
professores, alunos e coordenadores de curso.
I I .2.b. Os quest ionários
Como já explicitado anteriormente, os questionários para coleta de
informações junto a professores, alunos, funcionários e coordenadores foram
demoradamente discutidos com diversos setores da comunidade acadêmica. No
sentido de produzir as informações adequadas à perspectiva teórico-metodológica
da avaliação institucional, da qual esta reflexão pretende ser uma explicitação mais
sistemática, para que da metodologia adotada, seja apropriada por toda a
47
Universidade, os questionários se pautaram pela perspectiva do Projeto Pedagógico
e trataram esses atores como seus realizadores.
Dessa maneira, os questionários (ver Anexos 2, 3 e 4) foram elaborados a
partir de seis blocos temáticos:
1. perfil do ator;
2. inserção nas atividades específicas – desempenho;
3. capacitação para as funções que lhe compete exercer face ao projeto
pedagógico;
4. opinião sobre a gestão acadêmica do projeto;
5. metodologia utilizada no trabalho com o conhecimento : a) articulação
ensino, pesquisa, extensão; b) articulação teoria/prática; c)
interdisciplinaridade / transversalidade; c) formação humanista;
6. percepção quanto à infra-estrutura.
Tomou-se o conjunto das atividades e não apenas o ensino; focou-se o
período e não as disciplinas; partiu-se da inserção de professores, alunos e
coordenações em suas respectivas atividades e não na observância de aspectos
não articulados do processo de implementar o projeto pedagógico. A COCENAI tem
consciência de um conjunto de limitações que os instrumentos de coleta de
informações possuem e considera que essas limitações poderão ir sendo superadas
na medida em que o PROPAV tornar-se um programa maduro e se implantar na
complexidade com a qual foi pensado.
Abaixo, reproduzem-se os questionários respondidos por alunos, professores
e coordenações. Como o PROPAV pretende abrir-se às contribuições da
comunidade acadêmica, entende-se que tornar esses instrumentos conhecidos pela
comunidade facilita a comunicação, a elaboração de críticas e sugestões, abre
novas perspectivas de diálogo entre a COCENAI e a comunidade acadêmica.
48
I I .3. Tecnologia
Um dos desafios enfrentados pela COCENAI foi o de dar respostas para
alguns problemas de natureza técnica: como resolver o problema do cadastro de
professores interessados em ingressar nas Subcomissões; como registrar
informações do trabalho das Subcomissões em menos tempo e de maneira mais
efetiva e que pudessem ser disponibilizadas para a COCENAI; como disponibilizar
os questionários para o conjunto de alunos, professores, coordenadores, permitindo
o acesso e, ao mesmo tempo, garantindo o sigilo da informação? Esses foram os
desafios maiores. Outros de menor complexidade foram surgindo no processo, e se
relacionavam a questões de interface gráfica dos questionários; agilidade das
informações; capacidade do suporte da área de informática em atender ao número
de acessos, dentre outros.
Esses desafios foram sendo enfrentados e superados na medida em que
foram surgindo como dificuldades, às vezes quase impedimentos para a efetivação
de decisões tomadas pela COCENAI. Em diversas circunstâncias, interessante
debate se registrou entre os membros da COCENAI, no sentido tanto de produzir
ajustes para permitir a viabilização técnica, como desafiar a área técnica para dar
respostas mais ágeis a problemas que, sabia-se, eram bastante complexos e
exigiam dispêndio de energia intelectual e física, além de investimentos de recursos
financeiros.
Desse modo, a primeira tarefa de natureza eminentemente técnica foi a de
produzir o cadastro dos professores que, voluntariamente se inscreveriam para
participar das Subcomissões. Como a PUC Minas dispõe de sofisticado Sistema de
Gestão Acadêmica, SGA, decidiu-se que todos os processos seriam feitos RQ� OLQH,
através desse Sistema. Garantir-se-ia o acesso apenas a usuários, havendo,
portanto, a garantia de que todos os que teriam acesso seriam ou professores, ou
alunos, ou coordenadores. Em negociação com o Datapuc, órgão interno
responsável pelo processamento de dados, o cadastro eletrônico foi produzido pela
COCENAI e operacionalizado pela equipe do SGA. Ao ser respondido, o cadastro
não aparecia mais na tela do professor que havia se inscrito; havia a opção de não
preencher, por parte daqueles que não tivessem interesse em faze-lo.
49
Como a observância da participação dos atores foi considerada de alta
relevância pela COCENAI, tendo em vista sua compreensão quanto à natureza
pedagógica do PROPAV, a COCENAI insistiu que os questionários não fossem
respondidos de modo voluntário, recusando a perspectiva de trabalhar com
amostragem. Obviamente a escolha privilegiava a participação em detrimento das
condições de generalização dos dados coletados. Contudo, a COCENAI tem plena
consciência dos aspectos positivos e negativos dessa escolha.
Para viabilizar o preenchimento voluntário dos questionários foi necessário,
como será melhor explicitado posteriormente, todo um trabalho de divulgação do
PROPAV, seus objetivos, atividades, etc. Além disso, a COCENAI, em função de
mudanças na política de avaliação das universidades brasileiras, implementadas
pelo MEC, viu-se na necessidade de discutir e encaminhar sua institucionalização de
modo mais explícito. Esse processo também gerou a necessidade de incorpora o
Programa de Avaliação Institucional no Portal da Universidade. Foi estabelecida uma
linha de diálogo extremamente produtivo com a Secretaria de Comunicação, cujo
apoio foi fundamental para que diversas ações fossem realizadas no sentido de
promover ampla participação da comunidade. Desse modo, a COCENAI e a
Secretaria de Comunicação negociaram a disponibilização da Logomarca do
PROPAV no Portal da PUC. A Secretaria ainda contribuiu para o desenvolvimento
da Página do PROPAV, que atualmente está disponível para consulta interna e
externa, com um conjunto bastante rico de informações.
O desenvolvimento do Diário de Campo envolveu técnicos, componentes da
Assessoria de Informática da PROGRAD6. Foi desenvolvida uma ferramenta na
forma eletrônica de Banco de Dados, contendo todos os itens necessários ao
registro das atividades de campo realizadas pelas Subcomissões. Esse Diário foi
produzido em diálogo com os membros das Subcomissões, que tinham maior
conhecimento quanto aos detalhes das atividades que de fato estavam realizando, o
que permitiu maior sistematização, tendo em vista a simplificação da ferramenta. O
Diário de Campo foi disponibilizado através de ORJLQ e senha apenas para os
membros das Comissões e da COCENAI.
6 . Nesta época, a COCENAI estava ligada institucionalmente à PROGRAD, período no qual a Pró-Reitoria disponibilizou um conjunto de recurso necessários à viabilização das atividades do PROPAV.
50
Talvez o maior desafio tenha sido o de formatar os questionários para
sua disponibilização RQ�OLQH. Concebidos de forma bastante complexa e completa, os
questionários deveriam guardar uma interface amigável com o usuário, permitir ao
usuário iniciar o preenchimento e não concluir, podendo voltar, posteriormente;
preservar a identidade do respondente, que o acessaria via ORJLQ e senha utilizados
para acesso ao SGA; permitir que as informações coletadas pudessem ser
armazenadas em arquivo que posteriormente seria transportado para um Banco de
Dados do SPSS. Além disso, os questionários supunham mobilizar um conjunto de
informações já disponíveis na Instituição e que se encontravam em outros Bancos
de Dados.
Novamente, o diálogo entre a equipe de informática, a COCENAI e a
PROGRAD foi extremamente enriquecedor do ponto de vista do aprendizado desses
atores. As soluções encontradas foram relativamente simples e envolveram:
a) uma formatação na qual o questionário aparece na tela em blocos de quatro
perguntas, com uma cor suave de fundo e com a Logomarca do PROPAV no
cabeçalho de todas as páginas. A dificuldade desse formato era o número de
páginas o que, parece, causou desânimo em alguns professores e alunos quanto a
responder ao grande número de perguntas.
b) abriu-se a possibilidade de o respondente salvar as respostas já dadas e poder
retornar posteriormente para finalizar. O questionário só desapareceria da tela do
SGA quando o respondente voluntariamente o fechasse definitivamente. Desse
modo, todos os professores e alunos, sem exceção, tiveram acesso ao questionário.
Responde-lo ou não era uma escolha permitida ao usuário. Nos casos em que a
escolha era pela não resposta, a solução encontrada foi uma opção GHIDXOW, que
seria incorporada ao Banco de Dados, mas descartada posteriormente como
resposta válida, nos casos em que todas as perguntas do questionário tivessem sido
respondidas através dessa opção;
c) a partir das respostas, embora acessando o questionário com seu ORJLQ e senha, o
sistema transformava o respondente em um número gerado pelo próprio sistema, o
que permitiu preservar a identidade dos respondentes. Uma vez preenchido o
questionário, os dados eram exportados para um Banco de Dados do Excel, sendo,
posteriormente, importados para o SPSS. Esse Banco de Dados foi elaborado pelo
51
Datapuc e, após o término do prazo de preenchimento dos questionários, foram
disponibilizados para a COCENAI já em formato de Banco de Dados.
Finalmente, a PROGRAD patrocinou um curso de capacitação para membros
da COCENAI para uso do sRIWZDUH SPSS e convidou para fazer parte dos trabalhos
do tratamento dos dados um professor H[SHUW em Estatística. Os desafios de
natureza técnica e metodológica nessa fase foram os ajustes que tiveram de ser
realizados no Banco de Dados, o que foi superado.
Chama-se a atenção para esses aspectos porque a disponibilização do
questionário RQ� OLQH, embora crie dificuldades no sentido de garantir a validade da
amostra, permite redução de custos e de tempo, bem como agiliza a fase de
tratamento dos dados. Considera-se que houve grande aprendizado nesse
processo, principalmente quanto à capacidade de se ajustar expectativas a
limitações reais da tecnologia existente, embora sem que esse ajuste tenha frustrado
projetos e concepções mais arrojadas.
52
I I I A PARTI CI PAÇÃO DA COMUNI DADE ACADÊMI CA Durante todo processo de construção do PROPAV, a principal orientação da
COCENAI era agregar o máximo possível a comunidade acadêmica no apoio ao
programa. Desse modo, um elemento que sempre norteou o trabalho da COCENAI
e das Subcomissões foi a preocupação de que o processo de avaliação pudesse
produzir informações relevantes para possíveis adequações e melhorias do trabalho
com o conhecimento. Mas a avaliação institucional deveria criar todas as
possibilidades para frustrar qualquer iniciativa de punição a quaisquer agentes
envolvidos no processo ensino-aprendizagem, por possíveis resultados negativos
que a avaliação pudesse revelar. Desse modo, o PROPAV adotou a adesão
voluntária ao programa, que funcionou, tecnicamente, conforme descrito no item
anterior. Em função dessa adesão voluntária é que a COCENAI se preocupou em
sensibilizar a comunidade.
Como a COCENAI optou por uma amostra auto-seletiva, ela não permite
generalização dos resultados. Porém, fornece preciosas informações para um
diagnóstico, o que informará ajustes no próprio PROPAV e em seus instrumentos,
conseqüência esperada de um processo que deseja ser permanente.
A partir dessa perspectiva, o PROPAV desenvolveu várias atividades que
visavam envolver a comunidade acadêmica na produção do próprio programa. A
seguir, explicita-se, em linhas gerais, os procedimentos adotados para estimular a
participação e garantir o sucesso do Programa de Avaliação.
I I I .1 A sensibilização da comunidade acadêmica I I I .1.a. At iv idades de sensibilização
Conforme anteriormente exposto, assessores da Pró-reitoria de Graduação
desenvolveram uma ferramenta computacional – o Diário de Campo – para registro
das atividades realizadas junto à comunidade acadêmica. Além das reuniões
periódicas com a COCENAI, essa foi a principal ferramenta de gestão dessa etapa
de implantação do PROPAV. Pode-se dizer que a sensibilização da comunidade
acadêmica teve início com a apresentação, para discussão, da proposta geral do
53
PROPAV, documento que explicita a política de auto-avaliação da Instituição.
Esse documento foi também construído coletivamente, dele participando, num
primeiro momento, membros da COCENAI, pró-reitores, alguns professores que
haviam participado de experiências anteriores de avaliação. As contribuições foram
sendo incorporadas ao documento, resultando numa redação que estabelece
diretrizes e princípios muito gerais, mas que orientaram os passos posteriores, sobre
os quais se reflete aqui.
Após a redação de uma primeira versão, o documento foi discutido em
diversas instâncias da PUC Minas, passando por diversas alterações e
modificações. Além de incorporar contribuições substantivas e pertinentes à política
de auto-avaliação, pretendia-se estimular a participação da comunidade acadêmica,
uma vez que se compreendia que a auto-avaliação deveria ser processo de
produção de condições para o exercício da co-responsabilidade em toda a sua
trajetória. Desse modo, o documento final, após um conjunto de reuniões e
discussões internas e externas à COCENAI, foi apresentado à comunidade
acadêmica em setembro de 2001, ainda em seu formato de diretrizes gerais.
Inicialmente essa apresentação priorizou os setores ligados à gestão acadêmica e
administrativa da PUC Minas e, posteriormente, envolveu professores e alunos. O
PROPAV se ressente de não ter conseguido ainda maior divulgação entre os
funcionários da Instituição, embora esteja em seu planejamento maior incorporação
e estímulos à participação desse segmento da Universidade.
As diversas reuniões realizadas em todas as unidades e FDPSL� da
Universidade, para uma primeira divulgação do PROPAV contaram com a
participação de mais de centenas de professores. Num segundo momento, os
membros das subcomissões discutiram o documento com representantes de alunos
de sua base de atuação.
Nessas atividades, as subcomissões atuaram intensamente junto aos
professores, alunos e coordenações de cursos. Foram realizadas reuniões, estudo
do projeto pedagógico e sua discussão com a coordenação e o colegiado dos
cursos, atividades de sensibilização. Abaixo, apresenta-se uma sistematização geral
das atividades realizadas pelas diversas subcomissões nas várias unidades e FDPSL da PUC Minas.
54
Dentre as várias ações desenvolvidas e utilizando-se de vários recursos
para dimensionar a complexidade e a grandeza do Programa, podemos explicitar
principalmente: estudo sistemático do PROPAV, compreendendo as suas diretrizes
gerais e os documentos parciais que foram sendo produzidos pela COCENAI para
orientar a implantação do Programa de Avaliação como, por exemplo, a
fundamentação teórica do Quadro de Leitura do Projeto Pedagógico, aspectos da
metodologia da avaliação institucional, dentre outros; realização de visitas e
reuniões com professores e alunos, coordenadores de cursos, membros do
colegiado, diretores e pró-reitores de unidades e FDPSL; realização de eventos e
palestras para sensibilizar os corpos docente e discente; produção de relatórios das
ações desenvolvidas; estudo detalhado do Projeto Pedagógico de todos os cursos
de graduação da PUC Minas, feito com a participação direta dos colegiados e as
coordenações de curso; análise dos dados dos questionários preenchidos
voluntariamente por professores e alunos de toda a PUC Minas; redação do relatório
preliminar parcial por curso, divulgado em cada unidade e FDPSL da Universidade.
I I I .1.b. Formas de divulgação
Como suporte das atividades de sensibilização, a COCENAI produziu
diversos materiais de divulgação, que tinham como objetivo desde tornar o PROPAV
um programa mais conhecido pela comunidade acadêmica, explicitar melhor suas
etapas, divulgar suas realizações. Como estratégia, a COCENAI adotou estar
sempre em sintonia com a comunidade acadêmica, comunicando os procedimentos
de elaboração do programa, os avanços alcançados, as etapas em realização e
aquelas programadas para serem implementadas. Abaixo, apresenta-se uma síntese
geral do material divulgado para o público interno.
Os meses de agosto e setembro de 2003 foram primordiais para a
implementação do PROPAV junto a comunidade acadêmica, uma vez que foram
realizadas diversas ações de sensibilização de alunos e professores, convocando-os
a participarem em torno dos objetivos do programa e assumirem a postura de co-
autores no processo de avaliação da PUC Minas, conforme explicitado no item
anterior. Além das ações presenciais realizadas tanto pela COCENAI como pelas
55
Subcomissões, houve um esforço realizado em parceria com a Secretaria de
Comunicação da Universidade, no sentido de divulgar, através de vários meios,
impressos ou não, as idéias centrais do PROPAV.
� As 13 subcomissões dos cursos de graduação das diversas unidades e
campi da PUC Minas atuaram, cada uma, em sua área de representação,
desenvolvendo ações que engajassem o corpo docente e discente da Universidade
na fase de coleta de dados através dos questionários eletrônicos disponibilizados no
SGA (Sistema de Gestão Acadêmica).
Para essa divulgação, IROGHUV e IO\HUV�foram criados e distribuídos aos alunos
e professores, EDQQHUV e cartazes foram afixados nos espaços físicos de toda a
Instituição, com frases atrativas que despertavam o interesse de quem as lesse.
Foram enviadas semanalmente mensagens por via eletrônica, através dos
endereços pessoais de professores e alunos, como forma de lembrete para o
preenchimento do questionário. Diversas matérias foram publicadas nos informativos
internos e no portal da Universidade, como maneira de ir informando a comunidade
acadêmica a respeito de todo o processo de implantação do PROPAV, além da
publicação de entrevistas com os responsáveis pelo Programa, com a Pró-Reitora
de Graduação, alunos e professores que participaram do pré-teste realizado na
Faculdade de Comunicação e Artes.
Em setembro, o resultado dessas ações concretizou-se na participação de
31% dos alunos e 56% dos professores de toda PUC Minas. Dos 46 cursos de
graduação da Universidade, apenas um ficou com representatividade inferior a 20%
do corpo docente.
Além desse material de divulgação, a COCENAI produziu material didático-
pedagógico com informações relevantes sobre o PROPAV, que foi utilizado em
diversas ocasiões, principalmente nas atividades de sensibilização da comunidade
acadêmica. Destaca-se, dentre esses recursos, um folder produzido para tornar mais
acessível ao público interno o documento base “Programa Permanente de Avaliação
Institucional”.
O PROPAV foi tema da programação da PROGRAD que, em seu Terceiro
Seminário, realizado em dezembro de 2003, contou com a participação de
professores e pesquisadores da casa e convidados, especialistas em Avaliação
56
Institucional. Nesse Seminário, do qual participou o Professor José Dias
Sobrinho, foi realizado um esforço no sentido de comunicar aos participantes
aspectos da metodologia do Programa, que se projetou como procedimentos
adotados para transformar princípios e diretrizes de avaliação em ações de
avaliação. Objeto de reflexão de professores da COCENAI, o PROPAV foi ainda
divulgado como experiência através da apresentação do artigo “Programa
Permanente de Avaliação da PUC Minas: um processo de construção e participação
coletivas”, de autoria de três membros da COCENAI, publicado no XXI Simpósio
Brasileiro e III Congresso Luso-Brasileiro de Política e Administração da Educação,
realizado em Recife em novembro de 2003.
Ao abrir o processo de coleta de dados, novos materiais de divulgação foram
produzidos, principalmente com o objetivo de divulgar o período no qual os
questionários estariam disponíveis para professores e alunos responderem via
Internet, bem como formas de contato da comunidade acadêmica com os
responsáveis pelo Programa, para o encaminhamento de sugestões, reclamações e
outras comunicações pertinentes.
I I I .2. Aplicação-piloto dos inst rumentos
Com a perspectiva de testar os instrumentos de coleta de dados, a COCENAI,
juntamente com a direção da Faculdade de Comunicação e Artes e a Subcomissão
3, realizaram um pré-teste envolvendo alunos, professores e funcionários da referida
Faculdade, bem como a leitura do projeto pedagógico dos cursos aí oferecido.
Organizou-se o pré-teste de forma bastante próxima ao que seria a realização
efetiva da auto-avaliação: houve sensibilização de professores, alunos e
funcionários; os questionários foram disponibilizados RQ� OLQH e a leitura dos projetos
pedagógicos dos três cursos envolvidos contaram com a participação ativa dos
colegiados e da direção da Faculdade. O processo foi um pouco diferenciado para
os funcionários, que responderam a uma proposta de questionário de forma
presencial e a quem se pediu sugestões para melhoria e adequações no instrumento
em teste.
O resultado do pré-teste foi determinante para:
57
a) a produção de ajustes no Quadro de Leitura do Projeto
Pedagógico, no sentido de se produzir ajustes que tornassem o quadro
proposto mais claro e objetivo, bem como propiciasse contemplar
situações específicas que não se ajustavam completamente a um
padrão tido como mais ou menos observável;
b) a produção de alterações nos questionários de professores e alunos e
que pudessem torna-los mais convergentes e complementares do
ponto de vista das perguntas dirigidas a ambos setores, tornassem
algumas questões mais claras e objetivas, eliminassem perguntas
desnecessárias, etc.
c) ao adiamento da aplicação do questionário dos funcionários, por se
entender que, nesse caso, seria necessário equacionar algumas
questões, cujo desafio maior era o de produzir, como se entendia
àquele momento, um único questionário para todos os funcionários e
que pudesse dar conta da grande diversidade quanto ao grau de
escolaridade, quanto às funções e às atividades, quanto à capacitação
profissional, quanto às rotinas e tecnologias envolvidas, dentre outros
muitos desafios.
A efetiva participação da Faculdade de Comunicação e Artes, através do
empenho de sua direção e das coordenações de curso, de alunos, professores e
funcionários, trouxe para a COCENAI uma certa garantia de que a escolha quanto à
participação como aspecto base do PROPAV manifestava-se como uma escolha
adequada em função da possibilidade de diminuir bases de conflito, tratar de modo
mais adequado possíveis divergências políticas que pudessem surgir no processo
de auto-avaliação, tornar mais claras limitações dos instrumentos e que, se não
pudessem ser eliminadas, pelo menos poderiam despertar cuidado especial por
parte da COCENAI e das Subcomissões.
Após a realização do pré-teste, a COCENAI e as Subcomissões ainda
trabalharam no ajuste dos instrumentos e, em agosto de 2003 se iniciou o processo
de leitura dos projetos pedagógicos dos diversos cursos de graduação da
Universidade, com a coleta de informações preciosas para o trabalho posterior de
leitura, análise e interpretação dos questionários respondidos por professores e
58
alunos. Durante o mês de outubro de 2003, os questionários estiveram
disponíveis para serem respondidos por professores e alunos. Durante esse período,
as Subcomissões concluíam o trabalho de leitura dos projetos e a COCENAI já
encaminhava um conjunto de outras iniciativas tendo em vista complementar as
atividades previstas pelo PROPAV, no que se refere às demais atividades da
Universidade que o programa pretende avaliar.
59
CONSI DERAÇÕES FI NAI S
Espera-se, com este primeiro relato sistematizado da experiência abrangente
de avaliação institucional na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, não
apenas destacar o caráter de pioneirismo do empreendimento avaliativo encetado
pela Instituição, mas também fornecer um substrato de informações que possam
ajudar a orientar outras instituições de ensino no enfrentamento de tarefa tão
complexa. Tais informações, como foi possível observar no decorrer da leitura deste
documento, não se prenderam somente ao aspecto do NQRZ�KRZ adquirido pela
PUC Minas, que, de resto, foi visivelmente grande. Prenderam-se, mais fortemente,
a uma filosofia de avaliação que vem sendo implementada de forma séria, coerente
e segura, resultando em um processo que, espera-se, pode-se multiplicar e, assim,
ser implementado em outros contextos, constituindo mais uma importante
contribuição da PUC Minas ao ensino em nosso país.
60
BI BLI OGRAFI A �BRASIL, Ministério da Educação e Cultura�� 3URJUDPD� GH� $YDOLDomR� ,QVWLWXFLRQDO�
3$,8%. Brasília: MEC, 1998. Disponível http://www.mec.gov.br/Sesu/patpai.shtm. Acesso em 01/12/2003.
DEMO, Pedro. 3HVTXLVD�H�FRQVWUXomR�GH�FRQKHFLPHQWR���PHWRGRORJLD�FLHQWtILFD�QRV�FDPLQKRV�GH�+DEHUPDV. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2000.
FORGRAD, Fórum de Pró-Reitores de Graduação. 'RFXPHQWRV� GR� )25*5$'� ������. Disponível http://prograd.ufpr.br/forgrad/. Acesso em 2004.
MORIN, Edgar. 2V� VHWH� VDEHUHV� QHFHVViULRV� j� HGXFDomR� GR� IXWXUR. São Paulo: Cortez, 2002.
PUC Minas. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. ,GHQWLGDGH�H�PLVVmR�GD� 8QLYHUVLGDGH� &DWyOLFD. Belo Horizonte: Reitoria da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Junho/2001.
PUC Minas. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. 3URJUDPD�3HUPDQHQWH� GH� $YDOLDomR� ,QVWLWXFLRQDO. Belo Horizonte: Pró-Reitoria de Graduação / PUC Minas, 2002.
61
ANEXOS ANEXO 1- Quadro de leitura do Projeto Pedagógico Identificação do Curso: _______________________________________________
1. Em qual das situações descritas no item 2.2 está o Curso.
2. Descreva de modo sucinto como foi elaborado o projeto/a proposta de curso indicado na
questão 1.
Nas questões de 03 a 36, utilize o critério:
A – atende / contempla plenamente. B – atende / contempla parcialmente. C – não atende / não contempla. D – não foi possível observar.
Proposição A B C D
3. A proposta curricular foi produzida a partir de informações sobre as necessidades do contexto local/regional/ nacional.
4. O Projeto faz referência às Diretrizes Curriculares definidas para a área/curso.
5. O projeto faz uma descrição do perfil do egresso.
6. Esse perfil é estabelecido a partir de problemas e necessidades detectados, atuais e prospectivos.
7. Há coerência entre os objetivos do curso e o perfil do profissional a ser formado.
8. O projeto descreve os grupos de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores éticos e estéticos, fundamentais à formação do profissional.
9. Os conteúdos curriculares ou as áreas de estudo são definidos de forma coerente com o perfil e os objetivos do curso.
10. O projeto contempla a possibilidade de se realizar atividades com conteúdos flexíveis, complementares à formação dos alunos.
11. O projeto pedagógico prevê um conjunto de ações relativas ao desenvolvimento de práticas investigativas e ao desenvolvimento da pesquisa (atividades de formação acadêmica, de pesquisa, participação em congressos, viagens, participação em seminários, estágios, monografia).
12. As ações referidas na questão 11 são articuladas com as demais atividades de ensino.
13. O projeto prevê um conjunto de ações relativas ao desenvolvimento de atividades de extensão.
14. As ações previstas na questão 15 são vinculadas a demais atividades de ensino.
15. São previstas atividades curriculares complementares à formação do egresso, tais como: monitoria, estágio, disciplinas eletivas; disciplinas optativas, seminários.
16. É previsto o aproveitamento de atividades extracurriculares realizadas pelos alunos.
17. Está explicitado no projeto o conjunto de ações necessárias à sua realização.
18. Essas ações promovem a vinculação entre ensino, pesquisa e extensão no âmbito do próprio projeto.
19.Essas ações atendem ao objetivo de uma formação integral, que contemple o equilíbrio entre a aquisição de informações, a produção de conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades, atitudes e valores por parte dos egressos.
20. São estabelecidos os princípios gerais de avaliação da aprendizagem, concebida em sua integralidade.
62
21. Esses princípios estão em concordância com os objetivos do curso.
22. Na estrutura organizativa do curso são previstas atividades orientadas de avaliação e acompanhamento do projeto pedagógico.
23. Essas atividades de avaliação e acompanhamento possibilitam a participação de docentes, discentes e do corpo funcional.
24. As ações de avaliação e acompanhamento produzem indicativos de ajustes e adequações no projeto.
25. O projeto explicita que esses indicativos (da questão 24) são orientadores de ações no sentido de viabilizar os ajustes e adequações, sugeridos pelas ações de avaliação e acompanhamento.
26. O projeto explicita os recursos humanos necessários a sua implementação.
27. O projeto define a infra-estrutura física necessária a sua implementação.
28. O projeto define quais e quantos equipamentos são necessários para a viabilização de atividades previstas.
29. O projeto define quantos laboratórios são necessários para viabilizar atividades práticas, ou outras previstas.
As questões 30 a 35, não necessariamente contempladas no Projeto Pedagógico, deverão ser respondidas através de entrevistas com a coordenação/colegiado do curso. 30. O projeto do curso tem sido discuto com os professores responsáveis pela sua execução.
31. O projeto do curso tem sido apresentado e/ou discutido com os alunos.
32. O projeto define as instâncias decisórias quanto a questões acadêmicas ou administrativas relativas ao curso.
33. As atribuições dessas instâncias, no que se refere ao projeto pedagógico, estão claramente definidas.
34. O projeto prevê algum tipo de participação dos alunos nas decisões a ele relativas.
35. O projeto prevê a participação do corpo docente nas decisões a ele relativas. ANEXO 2 - Questionário respondido pelos Alunos PUC Minas - PROPAV – Programa Permanente de Avaliação Institucional INSTRUMENTO 01 – QUESTIONÁRIO ELETRÔNICO PARA PESQUISA 1) Sexo F M 2) Faixa etária:
A. Menos de 20 anos. B. De 20 a 24 anos. C. De 25 a 29 anos. D. De 30 a 34 anos E. De 35 a 39 anos. F. 40 ou mais anos.
3) Há quanto tempo estuda na PUC Minas? A. Menos de 04 semestres. B. De 04 a 06 semestres. C. De 07 a 09 semestres. D. De 10 a 12 semestres. E. 13 ou mais semestres.
4) Em quantas disciplinas você está matriculado neste semestre letivo? A. Uma ou duas. B. Três ou quatro. C. Cinco ou seis. D. Sete ou oito. E. Nove ou mais
63
5) Você é portador de diploma de curso superior?
( ) sim ( ) não
6) Quantas horas de atividade remunerada (não contar estágio remunerado) que você cumpre? A. Não exerço atividade remunerada. B. Trabalho eventualmente, sem vínculo trabalhista. C. Trabalho até 20 horas semanais. D. Trabalho mais de 20 horas e menos de 40 horas semanais. E. Trabalho 40 ou mais horas semanais. F. Não sabe.
7) Que tipo de bolsa ou de financiamento você recebe para custeio das despesas do curso?
A. Bolsa integral da PUC Minas. B. Bolsa parcial da PUC Minas. C. Bolsa integral oferecida por entidades externas à PUC Minas. D. Bolsa parcial oferecida por entidades externas à PUC Minas. E. Nenhum.
8) Número de horas semanais que você dedica aos estudos, excetuando-se as horas de aula: A. Nenhuma, apenas assisto às aulas. B. Uma a duas horas por semana. C. Três a cinco horas por semana. D. Seis a oito horas por semana. E. Mais de oito horas por semana. F. Não sabe.
9) Freqüência com que você se atualiza a respeito dos acontecimentos do mundo contemporâneo:
A. Nunca. B. Raramente. C. Uma vez por semana. D. Duas vezes por semana. E. Três vezes por semana. F. Quatro ou mais vezes por semana. G. Não sabe.
10) Freqüência com que você participa de atividades culturais (cinema, teatro, concertos, exposição de artes, etc.):
A. Nunca. B. Raramente. C. Uma ou duas vezes por mês. D. Três ou quatro vezes por mês. E. Mais de quatro vezes por mês. F. Não sabe.
11) Domínio de idiomas: Idioma (seta c /opções)
FALA (opções abaixo nas três células, com setas para serem escolhidas)
LÊ ESCREVE
12) Como você avalia a sua preparação atual para acompanhar as atividades das disciplinas que está cursando?
A. Excelente. B. Boa. C. Razoável. D. Ruim. E. Péssima. F. Não sabe.
64
13) Você considera que suas atividades como estudante têm proporcionado em você o desenvolvimento de: ��� � �����
Não sabe
6 5 4 3 2 1
Valores compreendidos como fundamentados em ideais de fraternidade e justiça
Atitude cidadã frente aos desafios da sociedade brasileira atual Disposição para contribuir com a comunidade na qual vive Solidariedade e respeito
14) A freqüência com a qual a coordenação do curso apresenta e discute com os alunos o Projeto do curso:
A. Excelente. B. Boa. C. Razoável. D. Ruim. E. Péssima. F. Não sabe.
15) O interesse da coordenação do curso em propor medidas para melhorar as condições de ensino-aprendizagem é: (mesmo gabarito da questão 14) 16) A freqüência com que a coordenação do curso promove atividades e/ou eventos de apoio e complementação visando a melhoria do ensino-aprendizagem: (mesmo gabarito da questão 14) 17) A freqüência com que a coordenação promove intercâmbio do curso com outras instituições é: (mesmo gabarito da questão 14) 18) A freqüência com que você é ou foi incentivado pelo curso a participar de reuniões técnicas, congressos e outras atividades: (mesmo gabarito da questão 14) 19) A freqüência com que você é ou foi incentivado pelo curso na realização de estágio e/ou de projetos de capacitação: (mesmo gabarito da questão 14) 20) A divulgação de projetos de extensão, bolsas, iniciação científica, estágios e outras atividades extra curriculares dirigidas aos alunos é: (mesmo gabarito da questão 14) 21) A freqüência com que você é ou foi incentivado pelo curso a aprender uma língua estrangeira é: (mesmo gabarito da questão 14) 22) A freqüência com que você é levado a usar tecnologia eletrônica – computador, calculadora, internet – para realizar atividades escolares é: (mesmo gabarito da questão 14) 23) Como você avalia o atendimento da secretaria em relação à prestação de informações a respeito do curso que você está fazendo? (mesmo gabarito da questão 14) 24) Atividades acadêmicas das quais participa ou participou no segundo semestre de 2002 e/ou no primeiro semestre de 2003 na PUC Minas: Sim Não Iniciação científica ou tecnológica Atividades de monitoria Estágio (voluntário ou remunerado) Projetos de pesquisa conduzidos por professores da PUC Minas Projetos de extensão promovidos pela PUC Minas Visitas técnicas/ trabalho de campo Oficinas
65
25) Outras atividades que você desenvolve ou já desenvolveu como aluno da PUC Minas: Sim Não Atividades acadêmico-culturais (seminários, palestras, conferências, etc.) Atividades artístico-culturais (teatro, música, etc.) Atividades desportivas Estudo de línguas estrangeiras 26) Eventos dos quais participou no último semestre: Sim Não Seminário Encontros ou congressos estudantis Encontros ou congressos acadêmicos Palestras 27) Produção acadêmica Sim Não Apresentação de trabalho em encontros ou congressos Publicação de artigo em revista científica Publicação de capítulo de livro Publicação de livro 28) Você considera que o seu curso tem contribuído para desenvolver nos alunos: ��� � ����
Não sabe
6 5 4 3 2 1
Valores compreendidos como fundamentados em ideais de fraternidade e justiça Atitude cidadã frente aos desafios da sociedade brasileira atual Disposição para contribuir com a comunidade na qual vive Solidariedade e respeito
29) No início do semestre letivo, o professor fornece aos alunos informações sobre o plano de ensino de sua disciplina, contendo objetivos, metodologia, critérios de avaliação, cronograma e bibliografia?
A. Isso acontece em todas as disciplinas. B. Isso acontece em mais da metade das disciplinas. C. Isso acontece na metade das disciplinas. D. Isso acontece em menos da metade das disciplinas. E. Isso não acontece em nenhuma disciplina. F. Não sabe.
30) Você considera que a carga horária das disciplinas é adequada para uma efetiva aprendizagem? (mesmo gabarito da 29) 31) Você considera que possui os conhecimentos básicos necessários a um bom desempenho nas disciplinas que você está cursando? (mesmo gabarito da 29) 32) Os objetivos das disciplinas estão sendo atingidos de modo satisfatório? (mesmo gabarito da questão 29) 33) Você considera que os alunos são estimulados ao estudo de textos clássicos da área do conhecimento no qual o seu curso se insere? (mesmo gabarito da questão 29)
66
34) Você considera que os alunos são estimulados ao estudo das inovações específicas da área? (mesmo gabarito da questão 29) 35) Você considera que a Bibliografia indicada pelos professores é atualizada? (mesmo gabarito da questão 29) 36) Os alunos desenvolvem trabalhos integrados entre duas ou mais disciplinas do currículo do curso? (mesmo gabarito da 29) 37) Os professores das disciplinas que você cursou no último semestre adotaram práticas de trabalhar a inter-relação entre os conteúdos das disciplinas do período? (mesmo gabarito da 29) 38) Você considera que os professores das disciplinas que você cursou no último semestre trabalham em equipe? (mesmo gabarito da 29) 39) Você considera que os alunos são estimulados a desenvolver atividades de investigação relacionadas aos conteúdos vistos em sala de aula? (mesmo gabarito da 29) 40) Os professores estimulam a curiosidade e a criatividade dos alunos, incentivando-os a formular perguntas e a procurar novas soluções para problemas relacionados ao conhecimento? (mesmo gabarito da 29) 41) Você considera que os alunos são estimulados a se integrar em projetos ou atividades de extensão? (mesmo gabarito da 29) 42)Você considera que o número de alunos em sala de aula é adequado às atividades desenvolvidas nas disciplinas que está cursando? (mesmo gabarito da 29) 43) Os professores adotam a realização de atividades práticas como método de ensino para desenvolver conteúdos das disciplinas que lecionam? (mesmo gabarito da 29) 44) Você considera que as disciplinas que está cursando têm contribuído para desenvolver nos alunos: ��� � �����
Não sabe
6 5 4 3 2 1
Valores compreendidos como fundamentados em ideais de fraternidade e justiça
Atitude cidadã frente aos desafios da sociedade brasileira atual
Disposição para contribuir com a comunidade na qual vive
Solidariedade e respeito
45) Para apresentar o conteúdo de sua disciplina, o professor utiliza: 45.a) aula expositiva?
A. Isso acontece com todos os professores. B. Isso acontece com mais da metade dos professores. C. Isso acontece com a metade dos professores. D. Isso acontece com menos da metade dos professores. E. Isso não acontece com nenhum dos professores. F. Não sabe.
45. b) aula dialogada? (mesmo gabarito da questão 45 a) 45.c) seminários? (mesmo gabarito da questão 45 a) 45. d) atividades de investigação individuais e/ou coletivas? (mesmo gabarito da questão 45 a)
67
46) Habilidades que você considera estar desenvolvendo por meio do estudo das disciplinas do seu curso: 46.a) Capacidade de comunicação (ler, falar, escrever). (mesmo gabarito da questão 29) 46.b) Capacidade de trabalhar em grupo. (mesmo gabarito da questão 29) 46.c) Capacidade de raciocínio lógico e de análise crítica. (mesmo gabarito da questão 29) 46.d) Capacidade de tomar iniciativa e de aplicar o conhecimento em novas situações. (mesmo gabarito da questão 29) 47) Os professores informam aos alunos a sistemática de avaliação a ser adotada nas disciplinas do curso? (mesmo gabarito da questão 45.a) 48) Os instrumentos de avaliação aplicados pelos professores nas disciplinas do curso são elaborados de forma clara e objetiva? (mesmo gabarito da questão 29) 49) O nível de conhecimento exigido pelos professores nas avaliações das disciplinas do curso é compatível com o conteúdo estudado? (mesmo gabarito da questão 45.a) 50) Os professores comentam com os alunos os resultados obtidos nas provas de sua disciplina? (mesmo gabarito da questão 45 a) 51) Você está satisfeito(a) com o curso que está fazendo?
A. Bastante satisfeito (a). B. Satisfeito (a). C. Parcialmente satisfeito (a). D. Insatisfeito (a). E. Bastante insatisfeito. F. Não sabe.
52) Você considera que o espaço físico da sala de aula é:
A. Muito adequado. B. Adequado. C. Parcialmente adequado. D. Inadequado. E. Muito inadequado. F. Não sabe.
53) Você considera que a quantidade de equipamentos disponíveis para os alunos realizarem atividades exigidas nas disciplinas é: (mesmo gabarito da 52) 54) Você considera que a quantidade de laboratórios disponíveis para realização de suas atividades acadêmicas é: (mesmo gabarito da 52) 55) Considerando que uma ótima relação entre sujeitos, no processo de ensino aprendizagem, supõe respeito mútuo, amizade, compreensão e profissionalismo, atribua um conceito para: 55.a) Relação aluno-professor: (mesmo gabarito da questão 14) 55.b) Relação aluno-aluno: (mesmo gabarito da questão 14) 55.c) Relação aluno-coordenação: (mesmo gabarito da questão 14) 55.d) Relação aluno-funcionário: (mesmo gabarito da questão 14) �
68
56) Considerando-se que a formação humanista supõe, entre outros, o estímulo à incorporação de valores e visão de mundo compatíveis com os ideais de fraternidade e justiça, você considera que, no seu curso de graduação, é estimulada a formação de: ��� � �����
Não sabe
6 5 4 3 2 1
Valores tais como: liberdade, fraternidade, justiça e igualdade Atitude crítica em relação à realidade de exclusão social que se verifica na sociedade brasileira
Respeito às diferenças entre indivíduos, grupos, culturas e outras Disposição para participar de associações civis, sem fins lucrativos, que desenvolvam ações sociais e/ou comunitárias
Sensibilidade e sentimento de co-responsabilidade para com o patrimônio da humanidade
Sensibilidade e sentimento de co-responsabilidade para com o futuro dos povos e do planeta
ANEXO 3. Questionário respondido pelos professores 1. Sexo F M 2. Faixa etária:
A. Menos de 30 anos. B. Entre 30 e 39 anos. C. Entre 40 e 49 anos. D. Entre 50 e 59 anos. E. 60 ou mais anos.
3) Titulação máxima:
A. Graduado. B. Especializado. C. Mestre. D. Doutor.
4) Posição na carreira docente
A. Auxiliar B. Assistente I C. Assistente II D. Assistente III E. Adjunto I F. Adjunto II G. Adjunto III H. Titular
5) Regime de trabalho:
A. Aulista B. Aulista e contrato aditivo C. Regime – 20 horas D. Regime – 30 horas E. Regime – 40 horas F. Regime - outros
6) Tempo de trabalho na PUC Minas A. Menos de 05 anos. B. De 05 a 10 anos. C. De 11 a 20 anos. D. De 21 a 30 anos. E. Mais de 30 anos.
69
7) Número de horas semanais trabalhadas em sala de aula ou em laboratórios na PUC Minas: A. Menos de 10 horas. B. De 11 a 20 horas. C. De 21 a 30 horas. D. Mais de 30 horas
8) Número de horas semanais dedicadas à orientação de alunos de graduação, fora da sala de aula, na PUC Minas:
A. Nenhum. B. De 1 a 3 horas. C. De 4 a 6 horas. D. De 7 a 9 horas. E. 10 ou mais horas.
9) Número de horas semanais dedicadas a atividades administrativas na PUC Minas:
A. Nenhum B. Até 05 horas C. De 06 a 10 horas D. De 11 a 20 horas E. Mais de 20 horas
10) Freqüência com que você se atualiza a respeito dos acontecimentos do mundo contemporâneo:
A. Nunca. B. Raramente. C. Uma vez por semana. D. Duas vezes por semana. E. Três vezes por semana. F. Quatro ou mais vezes por semana. G. Não sabe.
11) Freqüência com você participa de atividades culturais (cinema, teatro, concertos, exposição de artes, etc.):
A. Nunca. B. Raramente C. Uma ou duas vezes por mês. D. Três ou quatro vezes por mês. E. Cinco ou seis vezes por mês. F. Mais de seis vezes por mês. G. Não sabe.
12) Domínio de idiomas, inclusive o Português: Idioma (seta c /opções) FALA (opções abaixo nas três células,
com setas para serem escolhidas) LÊ ESCREVE
13) Número de horas semanais extraclasse dedicadas a atividades relacionadas à docência:
A. Nenhum B. Até 05 horas C. De 06 a 10 horas D. De 11 a 15 horas E. Mais de 15 horas F. Não sabe
14) Nível de preparo atual em termos de uso de tecnologia – computador, multimídia - nas atividades de ensino-aprendizagem:
A. Excelente. B. Bom. C. Razoável. D. Ruim. E. Péssimo. F. Não sabe.
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15) Nível de preparo atual em termos de metodologia de ensino superior: (mesmo gabarito da 14) 16) Você realizou e/ou participou de projetos de pesquisa na PUC Minas no último ano? Sim Não 17) Considerando o último ano letivo, marque, dentre as atividades abaixo, aquelas que você desenvolveu na PUC Minas:
Sim Não Orientação de Monografia/TCC Orientação de estágio curricular e/ ou voluntário Orientação / acompanhamento de monitores Orientação de projetos de pesquisa no nível de iniciação científica Orientação de alunos em práticas de investigação e / ou projetos de extensão Coordenação de atividades/projetos de extensão Membro de equipe em atividades/projetos de extensão
18) Participação em Bancas na PUC Minas ou em outras IES, no último ano:
Sim Não Participação em Banca para exame de Monografia Participação em Banca de defesa de Dissertação ou Tese Participação em Banca para seleção interna de docentes Participação em Banca para seleção externa de docentes
19) Participação em eventos científicos, no último ano:
Sim Não
Participação em Seminários Participação em Congressos Participação em Encontros
20) Produção intelectual realizada por você no último ano: Sim Não Material didático-pedagógico publicado ou não Resumos Resenhas Artigos de jornal Artigos publicados em anais e/ou revistas técnico-científicas da área Capítulo de livro Livro 21) Participação em atividades de autocapacitação no último ano, exceto mestrado e doutorado, voltadas para seu aperfeiçoamento profissional e acadêmico: Sim Não Participação em cursos de aperfeiçoamento de curta ou média duração
Participação em cursos de extensão Participação em cursos/atividades de capacitação profissional 22) Marque, dentre as atividades abaixo, as que você desenvolve ou já desenvolveu com alunos da PUC Minas: Sim Não Atividades culturais (seminários, palestras,conferências, etc.) Atividades artísticas (teatro, música, etc.) Atividades desportivas Estudo de línguas estrangeiras
71
23) Você considera que seu trabalho com o conhecimento contribui para desenvolver nos alunos: ��� � ����
Não sabe
6 5 4 3 2 1
Valores compreendidos como fundamentados em ideais de fraternidade e justiça Atitude cidadã frente aos desafios da sociedade brasileira atual Disposição para contribuir com a comunidade na qual vive Solidariedade e respeito
24) Seu grau de conhecimento sobre o Projeto Pedagógico dos Cursos nos quais leciona é: (mesmo gabarito da 14) 25) A freqüência com a qual as coordenações dos cursos apresentam e discutem com o corpo docente o Projeto do Curso é: (mesmo gabarito da 14) 26) O interesse das coordenações dos Cursos em propor medidas para melhorar as condições de ensino-aprendizagem é: (mesmo gabarito da 14) 27) Freqüência com que as coordenações dos cursos promovem atividades e/ou eventos de apoio e complementação visando a melhoria do ensino-aprendizagem: (mesmo gabarito da 14) 28) Freqüência com que você é ou foi incentivado pela instituição a participar de reuniões técnicas, congressos e outras atividades: (mesmo gabarito da 14) 29) Freqüência com que você é ou foi incentivado pela instituição à realização de projetos de pesquisa ou de estudos temáticos: (mesmo gabarito da 14) 30) Freqüência com que você é ou foi incentivado pelas coordenações dos cursos a adotar novas metodologias de trabalho com o conhecimento em suas atividades docentes: (mesmo gabarito da 14) 31) A qualidade do atendimento das secretarias em relação ao apoio de suas atividades docentes nos cursos é: (mesmo gabarito da 14) 32) Você considera que as práticas de trabalho com o conhecimento, definidas a partir do projeto pedagógico, contribuem para desenvolver nos alunos: ��� � ����
Não sabe
6 5 4 3 2 1
Valores compreendidos como fundamentados em ideais de fraternidade e justiça
Atitude cidadã frente aos desafios da sociedade brasileira atual Disposição para contribuir com a comunidade na qual vive Solidariedade e respeito
33) Você fornece informações aos alunos sobre o plano de ensino das disciplinas, contendo objetivos, metodologia, critérios de avaliação, cronograma e bibliografia?
A. Essa questão é atendida em todas as disciplinas que leciono. B. Essa questão é atendida em mais da metade das disciplinas que leciono. C. Essa questão é atendida na metade das disciplinas que leciono. D. Essa questão é atendida em menos da metade das disciplinas que leciono. E. Essa questão não é atendida em nenhuma das disciplinas que leciono. F. Não sabe.
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34) Você considera que a carga horária das disciplinas que você leciona é adequada para uma efetiva aprendizagem? (mesmo gabarito da 33) 35) Em geral os alunos demonstram possuir os conhecimentos básicos necessários para as atividades acadêmicas? (mesmo gabarito da 33) 36) Os objetivos das disciplinas que você leciona estão sendo atingidos de modo satisfatório? (mesmo gabarito da 33) 37) Você considera que o seu trabalho nas disciplinas promove a iniciação dos estudantes ao estudo dos textos clássicos da área? (mesmo gabarito da 33) 38) Você considera que o seu trabalho nas disciplinas que você leciona no curso trata das inovações específicas da área? (mesmo gabarito da 33) 39) Você considera que a bibliografia indicada aos alunos é atualizada? (mesmo gabarito da 33) 40) Você estimula os alunos ao uso da Biblioteca? (mesmo gabarito da 33) 41) O seu trabalho nas disciplinas do curso é integrado com o trabalho de outros docentes do mesmo curso? (mesmo gabarito da 33) 42) Existem iniciativas no sentido de se trabalhar a inter-relação entre os conteúdos das disciplinas nos aspectos e dimensões em que ela é possível? (mesmo gabarito da 33) 43) No trabalho com as disciplinas, você utiliza a prática da investigação como recurso pedagógico? (mesmo gabarito da 33) 44) Você estimula a curiosidade e a criatividade dos alunos, incentivando-os à formulação de perguntas e à busca de soluções para problemas? (mesmo gabarito da 33) 45) No trabalho com as disciplinas, você utiliza atividades de extensão como recurso pedagógico? (mesmo gabarito da 33) 46) Você utiliza atividades práticas como método de ensino nas disciplinas que você leciona? (mesmo gabarito da 33) 47) Você considera que os conteúdos e/ou a metodologia de trabalho desenvolvidos nas disciplinas que leciona contribuem para desenvolver nos alunos: ��� � �����
Não sabe
6 5 4 3 2 1 Valores compreendidos como fundamentados em ideais de fraternidade e justiça Atitude cidadã frente aos desafios da sociedade brasileira atual Disposição para contribuir com a comunidade na qual vive Solidariedade e respeito
48) No trabalho com as disciplinas você utiliza: 48.a) Aula expositiva?
A. Utilizo em todas as aulas. B. Utilizo em mais da metade das aulas. C. Utilizo na metade das aulas. D. Utilizo em menos da metade das aulas. E. Não utilizo em nenhuma das aulas. F. Não sabe.
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48.b) Aula dialogada? (mesmo gabarito da 48.a ) 48.c) Seminários? (mesmo gabarito da 48.a ) 48.d) Atividades individuais ou coletivas. (mesmo gabarito da 48.a ) 49) Habilidades que você considera desenvolver nos alunos, através das disciplinas que você leciona no curso: 49.a) Habilidade de comunicação. (mesmo gabarito da 33) 49.b) Habilidade de trabalhar em grupo. (mesmo gabarito da 33) 49.c) Habilidade de raciocínio lógico e de análise crítica. (mesmo gabarito da 33) 49.d) Habilidade de tomar iniciativa e de aplicar o conhecimento em novas situações. (mesmo gabarito da 33) 50) O nível de conhecimento que você exige nas avaliações das disciplinas que você leciona é compatível com o conteúdo estudado? (mesmo gabarito da 33) 51) Você comenta com os alunos os resultados obtidos nas atividades de avaliação que realiza em suas disciplinas? (mesmo gabarito da 33) 52) Você considera que o espaço da sala de aula é adequado às atividades que você desenvolve nas disciplinas?
A. Muito adequado. B. Adequado. C. Parcialmente adequado. D. Inadequado. E. Muito inadequado. F. Não sabe. G. Não se aplica
53) Você considera que os equipamentos disponíveis para o seu trabalho nas disciplinas são adequados às suas necessidades? (mesmo gabarito da 52) 54) Você considera que os laboratórios disponíveis são adequados às exigências das atividades de sua disciplinas? (mesmo gabarito da 52) 55) Você considera que o número de alunos em sala de aula é adequado às atividades desenvolvidas nas suas disciplinas? (mesmo gabarito da 52) 56) Você está satisfeito(a) com o trabalho pedagógico que desenvolve na PUC Minas?
A. Bastante satisfeito(a). B. Satisfeito(a). C. Parcialmente satisfeito(a). D. Insatisfeito(a). E. Bastante insatisfeito(a). F. Não sabe.
57) Considerando que uma ótima relação entre sujeitos, no processo de ensino aprendizagem, supõe respeito mútuo, amizade, compreensão e profissionalismo, atribua um conceito para: 57.a) relação professor-aluno: (mesmo gabarito da 14) 57.b) relação professor-professor: (mesmo gabarito da 14) 57.c) relação professor-coordenação: (mesmo gabarito da 14) 57.d) relação professor-funcionário: (mesmo gabarito da 14)
74
58) Considerando-se que a formação humanista supõe, entre outros, o estímulo à incorporação de valores e visão de mundo compatíveis com os ideais de fraternidade e justiça, você considera que o seu trabalho pedagógico estimula a formação de: ��� � �����
Não sabe
6 5 4 3 2 1
Valores tais como: liberdade, fraternidade, justiça e igualdade Atitude crítica em relação à realidade de exclusão social que se verifica na sociedade brasileira
Respeito às diferenças entre indivíduos, grupos, culturas e outras Disposição para participar de associações civis, sem fins lucrativos, que desenvolvam ações sociais e/ou comunitárias
Sensibilidade e sentimento de co-responsabilidade para com o patrimônio da humanidade
Sensibilidade e sentimento de co-responsabilidade para com o futuro dos povos e do planeta
ANEXO 4. Questionário respondido pelos coordenadores 1) Sexo F M 2) Faixa etária:
A. Menos de 30 anos. B. Entre 30 e 39 anos. C. Entre 40 e 49 anos. D. Entre 50 e 59 anos. E. Mais de 60 anos
3) Titulação máxima:
A. Graduado. B. Especialista. C. Mestre. D. Doutor
4) Qual é a área de conhecimento de sua titulação ?____________________________ 5) Posição na carreira docente:
A. Auxiliar B. Assistente I C. Assistente II D. Assistente III E. Adjunto I F. Adjunto II G. Adjunto III H. Titular
6) Regime de trabalho: A Aulista B. Regime – 20 horas C. Regime – 30 horas D. Regime – 40 horas
7) Tempo de trabalho na PUC Minas:
A Menos de 05 anos. C. De 05 a 10 anos. D. De 11 a 20 anos. E. De 21 a 30 anos. F. Mais de 30 anos.
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8) Número de horas semanais efetivamente dedicadas à coordenação do curso: A. Até 15 horas B. De 16 a 20 horas. C. De 21 a 25 horas. D. De 26 a 30 horas. E. De 31 a 35 horas. F. De 36 a 40 horas.
9) Das horas dedicadas à coordenação, qual a porcentagem é destinada a atividades administrativas? A. Até 25% B. De 26 a 50% C. De 51 a 75% D. De 76 a 100% E. Não sabe/ não respondeu
10) Você é professor do curso que coordena? � Sim � Não
11) Ano em que foi formulado o atual Projeto Pedagógico do Curso: __________________ 12) Qual foi o processo de elaboração do Projeto Pedagógico do Curso? ( ) comissão de professores do Departamento/Instituição, sem apoio de consultoria externa ( ) comissão de professores do Departamento/Instituição, com apoio de consultoria externa ( ) comissão de especialistas da Instituição ( ) consultoria externa, com acompanhamento da Instituição ( ) consultoria externa, com validação interna. ( ) Outros: Especificar ____________________________ 13) Você participou da elaboração do atual Projeto Pedagógico do curso que coordena? (se você responder não, vá para a pergunta 14)
� Sim � Não 14) Sua participação na elaboração do atual Projeto Pedagógico do Curso que coordena se deu:
A. Como integrante da comissão B. Como integrante e coordenador da comissão C. Somente como coordenador da comissão D. Outros: Especificar__________________________________________
15) O Projeto Pedagógico foi aprovado por Assembléia de professores do Curso/Departamento responsável pela sua elaboração?
� Sim � Não 16) A estrutura de coordenação do curso é:
( ) colegiada, com membros eleitos pelos professores e alunos (proporcionalmente) do curso ( ) colegiada, com membros eleitos pelos professores do curso ( ) colegiada, nomeada pela Reitoria/ Pró-reitoria de Unidade/Campus ( ) coordenação e coordenação adjunta, eleitas pelos professores e alunos (proporcionalmente) do curso ( ) coordenação e coordenação adjunta, nomeadas pela Reitoria / Pró-reitoria de Unidade/Campus ( ) coordenação, eleita pelos professores e alunos (proporcionalmente) do curso ( ) coordenação, eleita pelos professores do curso ( ) coordenação, indicada pela Reitoria / Pró-reitoria de Unidade/Campus
17) Participação em outros órgãos colegiados da Universidade:
( ) CTAs ( ) CCPD ( ) CEPE ( ) CONSUNI ( ) CTCs ( ) Outros. Especificar: _________________________________________________
18) A Freqüência com que você realiza reuniões periódicas com os docentes do curso é: A. Uma vez por semestre.
B. Duas vezes por semestre. C. Três vezes ou mais por semestre.
D. Nunca.
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19) A Freqüência com que você realiza reuniões periódicas com a representação discente do curso é: A. Uma vez por semestre. B. Duas vezes por semestre. C. Três vezes ou mais por semestre. D. Nunca.
20) No curso existe a instância decisória da Assembléia ? � Sim � Não
21) Considerando as instâncias decisórias da PUC Minas o Projeto Pedagógico do curso em execução:
( ) foi aprovado pelo CEP antes de ser implementado ( ) iniciou a implantação e foi posteriormente aprovado pelo CEP ( ) foi aprovado ad referendum e ainda não foi apreciado pelo CEP ( ) Outros: Especificar___________________________________
22) A freqüência com a qual você apresenta e/ou discute aspectos relativos ao Projeto Pedagógico com os docentes que ministram aulas no Curso é:
A. Excelente. B. Bom. C. Razoável. D. Ruim. E. Não sabe.
23) Cite, do mais importante para o menos importante, até três elementos que contribuem/facilitam a implementação de medidas visando a melhoria das condições de ensino/aprendizagem: 24) Cite, do mais importante para o menos importante, até cinco elementos que dificultam a implementação de medidas visando a melhoria das condições de ensino/aprendizagem: 25) Considerando-se as atividades previstas no Projeto Pedagógico, a promoção de atividades e/ou eventos de apoio e complementação, visando a melhoria do ensino/aprendizagem é:
a. Excelente. b. Bom. c. Razoável. d. Ruim. e. Não sabe
26) Especifique até cinco ações da Coordenação para estimular os docentes a participar de reuniões técnicas, congressos e outras atividades: 27) Cite, do mais importante para o menos importante, até cinco elementos que dificultam a efetivação de estímulos à participação de docentes em reuniões técnicas, congressos e outras atividades:
1) 2) 3) 4) 5)
1) 2) 3) 4) 5)
1) 2) 3) 4) 5)
1) 2) 3) 4) 5)
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28) Especifique até cinco ações da Coordenação para estimular os docentes à elaboração de projetos de pesquisa ou de estudos temáticos: 29) Cite, do mais importante para o menos importante, até cinco elementos que dificultam efetivar estímulos à elaboração de projetos de pesquisa ou de estudos temáticos: 30) Freqüência com a qual você estimula os docentes ao uso de novas metodologias de trabalho com o conhecimento:
A. Excelente. B. Bom. C. Razoável. D. Ruim. E. Não sabe
31) Cite, do mais importante para o menos importante, até cinco elementos que dificultam efetivar estímulos ao uso de novas metodologias de trabalho com o conhecimento: 32) Freqüência com a qual você discute aspectos do Projeto Pedagógico com os alunos:
A. Excelente. B. Bom. C. Razoável. D. Ruim. E. Não sabe
33) Você considera que a disposição dos alunos à discussão de questões relativas ao Projeto Pedagógico é:
A. Excelente. B. Bom. C. Razoável. D. Ruim. E. Não sabe
34) Cite até cinco ações a Coordenação para promover o intercâmbio do curso com outras instituições de Ensino e Pesquisa:
1) 2) 3) 4) 5)
1) 2) 3) 4) 5)
1) 2) 3) 4) 5)
1) 2) 3) 4) 5)
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35) Cite até cinco ações da Coordenação para incentivar os discentes a participar de reuniões técnicas, congressos e outras atividades é: 36) Cite, do mais importante para o menos importante, até cinco elementos que dificultam efetivar a participação de discentes em reuniões técnicas, congressos e outras atividades: 37) Cite até cinco ações da Coordenação para estimular os discentes à realização de estágios e/ou projetos de capacitação: 38) Você considera que a disposição dos alunos à realização de estágios e/ou projetos de capacitação é:
A. Excelente. B. Bom. C. Razoável. D. Ruim. E. Não sabe
39) Tomando-se como referência os demais colegas coordenadores e os seus colegas, professores de curso, você se considera: Sim Não Não
resp 6 5 4 3 2 1 a) Líder na área de conhecimento do curso
b) Incentivador de professores e alunos no que diz respeito a viabilização do trabalho com o conhecimento no curso
c)Porta voz adequado dos interesses do curso na instituição
d) Principal promotor das iniciativas para a efetiva instalação do Projeto Pedagógico
e) Porta voz adequado das políticas, diretrizes e/ou objetivos institucionais junto ao curso
40) A freqüência com que o curso consegue promover a integração dos docentes no que diz respeito ao trabalho com o conhecimento é:
A. Excelente B. Bom C. Razoável D. Ruim E. Nenhum
1) 2) 3) 4) 5)
1) 2) 3) 4) 5)
1) 2) 3) 4) 5)
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41) Você considera que a disposição dos docentes em participar de forma integrada do trabalho com o conhecimento é:
A. Excelente B. Bom C. Razoável D. Ruim E. Nenhum
42) Você considera que a disposição dos docentes em trabalhar a inter-relação entre os conteúdos das disciplinas nos aspectos e dimensões em que ela é possível é:
A. Excelente B. Bom C. Razoável D. Ruim F. Nenhum
43) Você considera que os docentes estimulam os alunos à prática da investigação é: A. Excelente B. Bom C. Razoável D. Ruim E. Nenhum
44) A freqüência que o curso estimula docentes e/ou discentes à realização de atividades extensionistas é:
A. Excelente B. Bom C. Razoável D. Ruim G. Nenhum
45) Cite, do mais importante para o menos importante, até cinco elementos que dificultam efetivar estímulos à participação dos docentes/discentes em atividades de extensão: Nas questões de 46 a 62, use os critérios a seguir indicados:
A. Excelente. Situação excelente. Quesito caracteriza um dos pontos fortes do curso. B. Bom. Situação boa, embora não seja a melhor possível. C. Satisfatório. Situação satisfatória, embora não seja a melhor ou a mais desejável. D. Não satisfatório. Situação não satisfatória. Precisa de solução a médio prazo. É ponto
fraco do curso. E. Crítico. Problema grande. Precisa de solução imediata. É ponto fraquíssimo e compromete a
efetividade do curso.
PROPOSIÇÃO A B C D E 46) Os coordenadores de curso trabalham com autonomia acadêmica.
47) A PROGRAD oferece consultoria permanente para assessorar o trabalho de proposição, reformulação e implantação de cursos.
48) A PUC Minas investe na formação continuada de professores.
49) Existem condições efetivas – de recursos humanos, de estrutura física – para que o projeto pedagógico do curso seja resultado de construção coletiva.
50) O curso tem definida uma política de estágio, com o objetivo de que essa prática seja significativa na formação dos alunos.
51) Existe no curso uma política de extensão que possibilita a articulação entre teoria e prática: a prática dirige a teoria que, por sua vez, inova a prática.
1) 2) 3) 4) 5)
80
52) A PUC Minas investe no estabelecimento de vínculos efetivos entre graduação e pós-graduação.
53) O curso dispõe de um banco de horas destinado à implementação de pesquisas, de atividades interdisciplinares e de outros expedientes de seu interesse.
54) O curso prevê práticas de nivelamento (propedêuticas) de modo a incluir os alunos no processo de trabalho com o conhecimento.
55) As concepções que orientam os critérios e formas de avaliação da aprendizagem têm por base a idéia de construção de competências pelos alunos.
56) Os professores do curso têm preparo suficiente para implementar projetos inovadores.
57) Os professores do curso produzem material didático para as atividades que desenvolvem com os alunos.
58) Os alunos têm preparo suficiente para cumprir a proposta curricular do curso.
59) O número de alunos em sala de aula é adequado à boa qualidade das atividades ali desenvolvidas.
60) A rotatividade de professores é baixa, o que favorece o desenvolvimento do projeto pedagógico.
61) O curso tem veículos periódicos para publicação de trabalhos dos docentes e dos discentes.
62) A existência de espaço físico disponível para que o professor exerça algumas de suas atividades (atendimento a alunos, pesquisa, orientação de trabalhos) é:
63) Considerando que uma ótima relação entre sujeitos, na gestão acadêmica / administrativa, supõe respeito mútuo, compreensão e profissionalismo, atribua, para a sua gestão, uma nota de acordo com o gabarito abaixo (Sim = excelente – Não = péssimo): Sim Não Não
resp 6 5 4 3 2 1 a) Relação coordenador-aluno b) Relação coordenador-professor c) Relação coordenador-coordenador d) Relação coordenador-funcionário 64) Considerando-se que a formação humanista supõe o estímulo à incorporação de valores e visa de mundo compatíveis com os ideais de fraternidade e justiça, avalie a Intensidade com que você considera que a sua gestão acadêmico / administrativa estimula a formação de (Sim = muito excelente – Não = péssimo): Sim Não Não
resp 6 5 4 3 2 1 a) valores tais como: liberdade, fraternidade, justiça e igualdade?
b) atitude crítica em relação à realidade de exclusão social que se verifica na sociedade brasileira?
c) disposição para participar de associações civis, sem fins lucrativos, que desenvolvam ações sociais e/ou comunitárias ?
d) sensibilidade e sentimento de co-responsabilidade para com o patrimônio da humanidade ?
e) sensibilidade e sentimento de co-responsabilidade para com o futuro dos povos e do planeta ?